missionario com santa paulina

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Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 2 | Edição 13 | Junho de 2010 Amigo missionário! Em junho temos as come- morações das tradicionais festas juninas, tão presen- tes na nossa fé e em nossa cultura religiosa e popular. Mas este é também o mês do coração. O coração de Jesus. Força inflamada de um amor que não se can- sa de se doar, pulsando no coração de tantas mulheres generosas e servidoras na Igreja do Brasil, pelo Apos- tolado da Oração. Repartimos com você, a riqueza da homilia proferi- da por Dom Tomé, bispo da região Pastoral do Ipiranga em São Paulo, onde ele fala do significado do nome e da missão de Santa Paulina. Dentre tantas riquezas não podemos deixar de citar o testemunho da Mariana. Uma jovem de 16 anos, que nos surpreende pela sua fé, esperança e luta pela cura, mas acima de tudo, a certe- za da presença de Deus em sua vida. Assim, lutam os bem-aventurados da fé. É também mês em que a Igreja lembra o ‘Migrante’. De propósito trazemos para você, a contribuição de Irmã Terezinha Negri, falando so- bre Amábile, a emigrante. Boa leitura! O Santuário Numa homilia de profundidade e riqueza teológica, o bispo da região Ipiranga da cidade de São Paulo, fala da importância do nome e obra de Santa Paulina Homilia de Dom Tomé Fer- reira da Silva: “No dia 9 de julho celebramos a festa de Santa Paulina, que viveu no bairro Ipiranga e hoje aco- lhe os seus restos mortais em um memorial na Capela Sagrada Família, na Aveni- da Nazaré, na capital São Paulo. Foi neste local que a partir de 1903, Santa Pau- lina se ocupou por vários anos no cuidado às crian- ças órfãs e de ex-escravos abandonados. Santa Paulina nasceu como Amabile Lucia Visin- tainer, no norte da Itália, em 1865. Emigrou para o Brasil com os pais em 1875 e foi morar em Santa Catarina, na cidade de Nova Trento. Já em 1895 torna-se religio- sa e escolhe para si o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Morre em 1942. Fico pensando no signi- ficado do nome que Santa Paulina escolheu. Alterar o nome era prática comum na Igreja, adotada pelos con- sagrados para demonstrar a nova identidade religiosa após os votos de pobre- za, obediência e castidade. Hoje, algumas poucas con- gregações religiosas con- servam esta tradição. Irmã é o nome com o qual se identificam as mulheres que se consagram a Deus em uma congregação reli- giosa. Irmã de quem? Irmã de Jesus Cristo, antes de tudo, pois é filha de Deus. Irmã de toda pessoa huma- na na comum humanidade. Irmã de todo cristão, pois com ele compartilha a fé, a esperança e a caridade. Paulina remete à pessoa de São Paulo Apóstolo, ao escolher seu novo nome. Tem em mente o amor apai- xonado por Jesus Cristo, a consciência de sua fragili- dade e o desejo da missão para fazer de todos, discí- pulos do Mestre. Paulina do Sagrado Cora- ção. Uma das mais ternas e ricas invocações de Je- sus Cristo é a recordação do seu Sagrado Coração. O coração de Jesus é a ex- pressão da bondade miseri- cordiosa de Deus e de seu amor pela pessoa humana, a quem deseja como filho e participante de sua herança e de sua vida de amor. Ao coração de Jesus, San- ta Paulina acrescenta um adjetivo: agonizante. A ago- nia de Jesus situa-se na noi- te que sucede a última ceia, em que Ele experimenta a sagrada solidão e reforça a sua decisão de fazer uni- camente a vontade do Pai, ainda que esta seja a morte de cruz. É a hora de agudo sofrimento e da oferta de si. Santa Irmã Paulina do Co- ração Agonizante de Jesus nos mostra no próprio nome que, como filhos de Deus, somos irmãos. Por amor a Jesus Cristo devemos ser missionários, conduzindo as pessoas à fé, como fez São Paulo. Não devemos temer as agruras da missão, somos amados por Deus, como mostra o Coração de Jesus. No amor a Jesus Cristo devemos priorizar os que, à semelhança d’Ele, vi- vem em contínua agonia. FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected] Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus nos mostra no próprio nome que, como filhos de Deus, somos irmãos. Fonte: Homilia de Dom Tomé Ferreira da Silva – festa de Santa Paulina – julho/2009 - Ipiranga – São Paulo (SP)

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Informativo do Santuario Santa Paulina, edicao de junho de 2010

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Page 1: Missionario com Santa Paulina

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano 2 | Edição 13 | Junho de 2010

Amigo missionário!Em junho temos as come-

morações das tradicionais festas juninas, tão presen-tes na nossa fé e em nossa cultura religiosa e popular. Mas este é também o mês do coração. O coração de Jesus. Força infl amada de um amor que não se can-sa de se doar, pulsando no coração de tantas mulheres generosas e servidoras na Igreja do Brasil, pelo Apos-tolado da Oração.

Repartimos com você, a riqueza da homilia proferi-da por Dom Tomé, bispo da região Pastoral do Ipiranga em São Paulo, onde ele fala do signifi cado do nome e da missão de Santa Paulina.

Dentre tantas riquezas não podemos deixar de citar o testemunho da Mariana. Uma jovem de 16 anos, que nos surpreende pela sua fé, esperança e luta pela cura, mas acima de tudo, a certe-za da presença de Deus em sua vida. Assim, lutam os bem-aventurados da fé.

É também mês em que a Igreja lembra o ‘Migrante’. De propósito trazemos para você, a contribuição de Irmã Terezinha Negri, falando so-bre Amábile, a emigrante. Boa leitura!

O Santuário

Numa homilia de profundidade e riqueza teológica, o bispo da região Ipiranga da cidade de São Paulo,

fala da importância do nome e obra de Santa Paulina Homilia de Dom Tomé Fer-

reira da Silva: “No dia 9 de julho celebramos a festa de Santa Paulina, que viveu no bairro Ipiranga e hoje aco-lhe os seus restos mortais em um memorial na Capela Sagrada Família, na Aveni-da Nazaré, na capital São Paulo. Foi neste local que a partir de 1903, Santa Pau-lina se ocupou por vários anos no cuidado às crian-ças órfãs e de ex-escravos abandonados.

Santa Paulina nasceu como Amabile Lucia Visin-tainer, no norte da Itália, em 1865. Emigrou para o Brasil com os pais em 1875 e foi morar em Santa Catarina, na cidade de Nova Trento. Já em 1895 torna-se religio-sa e escolhe para si o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Morre em 1942.

Fico pensando no signi-ficado do nome que Santa Paulina escolheu. Alterar o nome era prática comum na Igreja, adotada pelos con-sagrados para demonstrar a nova identidade religiosa após os votos de pobre-za, obediência e castidade. Hoje, algumas poucas con-gregações religiosas con-servam esta tradição.

Irmã é o nome com o qual se identificam as mulheres que se consagram a Deus em uma congregação reli-giosa. Irmã de quem? Irmã de Jesus Cristo, antes de tudo, pois é filha de Deus. Irmã de toda pessoa huma-na na comum humanidade. Irmã de todo cristão, pois com ele compartilha a fé, a esperança e a caridade.

Paulina remete à pessoa

de São Paulo Apóstolo, ao escolher seu novo nome. Tem em mente o amor apai-xonado por Jesus Cristo, a consciência de sua fragili-dade e o desejo da missão para fazer de todos, discí-pulos do Mestre.

Paulina do Sagrado Cora-ção. Uma das mais ternas e ricas invocações de Je-sus Cristo é a recordação do seu Sagrado Coração. O coração de Jesus é a ex-pressão da bondade miseri-cordiosa de Deus e de seu amor pela pessoa humana, a quem deseja como filho e participante de sua herança

e de sua vida de amor.Ao coração de Jesus, San-

ta Paulina acrescenta um adjetivo: agonizante. A ago-nia de Jesus situa-se na noi-te que sucede a última ceia, em que Ele experimenta a sagrada solidão e reforça a sua decisão de fazer uni-camente a vontade do Pai, ainda que esta seja a morte de cruz. É a hora de agudo sofrimento e da oferta de si.

Santa Irmã Paulina do Co-ração Agonizante de Jesus nos mostra no próprio nome que, como filhos de Deus, somos irmãos. Por amor a Jesus Cristo devemos ser missionários, conduzindo as pessoas à fé, como fez São Paulo. Não devemos temer as agruras da missão, somos amados por Deus, como mostra o Coração de Jesus. No amor a Jesus Cristo devemos priorizar os que, à semelhança d’Ele, vi-vem em contínua agonia.

FALE CONOSCO: Esperamos sua cartinha, dê sugestões, opine como você gostaria que fosse “O Missionário”. Se preferir, mande um e-mail para: [email protected]

Santa Paulina do Coração

Agonizante de Jesus nos mostra no próprio nome que, como fi lhos de Deus, somos

irmãos.

Fonte: Homilia de Dom Tomé Ferreira da Silva – festa de Santa Paulina – julho/2009 - Ipiranga – São Paulo (SP)

Page 2: Missionario com Santa Paulina

Missionário com Santa Paulina

Missa da Saúde no Santuário

Todo dia 09 de cada MÊS Com Bênção e imposição

de mãos2

Santa Paulina - Migrante

Conheça o Santuário

Graças alcançadasGraças alcançadasMariana, testemunho de fé e coragem na luta pela vida

“A força que eu tive e tenho até hoje,

é graças a Deus, à minha família, meus amigos e todas as pessoas que estão

comigo”

Meu nome é Mariana Felippe Fancelli, tenho 16 anos e moro em Balneário Camboriú. Em fevereiro deste ano, notei inchaço e rigidez no meu abdômen. Imaginei que fosse devido à minha intolerância à lactose.

Outro dia, tomando banho de sol e estando debruçada, tive a sensa-ção de que estava sobre uma bola. Mais tarde fui com minha mãe até o hospital, mas sem noção do que poderia ser. Logo o médico achou

que eu pudesse estar grávida. Desconfi ado do que acontece com muitas adolescentes solicitou exames que pudessem compro-var a gravidez. Mas eu pensava como seria possível se nunca tive relações sexuais. Ele me deixou tomando soro até que o resultado saísse. Logo minha mãe chegou e me disse: “deu positivo fi lha”. En-tão ela pediu uma ultra-sonografi a, para ver o que re-almente eu tinha. O médico insistia na gravidez e che-gou a dar palpites de quantas sema-nas eu poderia es-tar. Minha mãe e eu fomos ridicula-rizadas e humilha-das. Saí daquele hospital de cabeça baixa.

No dia seguinte bem cedo sa-ímos para fazer o ultra-som e lá a médica disse o que eu já sa-bia: “gravidez não é”. Enquanto fui me arrumar, a médica falou à minha mãe que era algo muito grande e era bom procurar um especialista.

Quando saímos eu estava cal-ma, mas minha mãe estava de-sesperada. Nunca tinha visto ela naquele estado. Fomos então para Curitiba e um médico me examinou

e disse que já estava com metásta-se (tudo espalhado). Eu não estava entendendo muito bem, mas vi que era algo grave, porque minha mãe estava desesperada. Tentava acal-má-la e pedia a Deus por ela, pois é muito triste ver a pessoa que mais amamos sofrer por nós.

Mais tarde, fi nalmente apare-ceu um médico que nem era da-quele hospital e senti que poderia

confi ar. Logo depois

do carnaval fui submetida à ci-rurgia com a re-tirada do tumor de quase quatro quilos. Minha recuperação foi ótima. Dez dias depois fui infor-

mada de que por precaução, deve-ria fazer quimioterapia. No começo foi um susto, mas depois tudo fi ca mais tranquilo. Tenho sido forte. Já fi z 14 sessões de quimioterapia. O cabelo começou a cair e eu o ras-pei. A força que eu tive e tenho até hoje é graças a Deus, à minha fa-mília, aos meus amigos e a todas as pessoas que estão comigo.

Deus tem me mostrado e me ensinado muitas coisas, que hoje dou muito mais valor.

Permaneço na quimioterapia,

para destruir as células ruins que ainda restam. Tenho fé em Deus que logo isto vai terminar”.

“Deus começou seu milagre nos trazendo o melhor médico nesta especialidade. Momentos antes dela entrar no centro cirúrgico co-meçamos uma oração muito forte. Pedi a Santa Paulina que interce-desse pela minha fi lha e que Deus a abençoasse. Entreguei minha fi -lha nas suas mãos e sempre invo-co o seu nome e o de Santa Pau-lina. Acredito e tenho fé em Deus, que em menos de um mês minha fi lha termine o tratamento. Por isso irmãos e irmãs, seja qual for o seu problema fale com D e u s , e n t r e -gue seu p rob le -ma nas mãos do Pai, pois Ele sabe o que fa-zer. Deus seja lou-vado.”

Viviane Felippe

(*mãe de Mariana)

Recanto Bom Pastor – Foi em outubro de 1997 que a ide-alizadora, Irmã Ilze Mees, com um grupo de operários iniciou à construção do Recanto do

À procura de vida mais dig-na, a família Visintainer migrou para o Brasil e se fi xou no esta-do de Santa Catarina, na cida-de de Nova Trento, no lugarejo de Vígolo. Era o ano de 1875. Construíram uma capelinha em honra a São Jorge e pela força da fé se mantinham unidos nas inúmeras difi culdades no sertão catarinense, onde tudo faltava. A realidade era dura, muitas pes-soas morriam devido às doenças tropicais, a subnutrição, o ataque

das nações indígenas expulsas de suas terras, a saudade da ter-ra natal e a falta de notícias dos parentes deixados. Eram torturas indescritíveis.

Diante disso, o caminho escolhi-do foi o da união, da celebração

da fé em comunidade feita pelos Padres Alberto Gattone, Arcânge-lo Ganarini, de Brusque, a 28 km de Nova Trento e depois dos Pa-dres Jesuítas: Augusto Servanzi, Giovanni Cybeo, Ângelo Sabbati-ni, Marcello Rocchi e outros.

Foi nesse ambiente adverso que entre 1876 e 1878, Amá-bile fez a Primeira Comunhão. Aprendera tanta coisa. Menos a ler. Apesar dos esforços, Amábi-le não conseguia juntar as letras. Confi ante apresentou-se para re-ceber Jesus. E ele atendeu seu pedido. Abrindo o livro leu per-feitamente e prometeu: “Quero ser toda de Jesus.” Aliança feita e assumida entre dois amores: o de um Deus amoroso com sua frágil criatura Amábile.

Bom Pastor. O local fi ca atrás do Cenário Madre Paulina, mostrado na edição anterior. É um espaço de silêncio e mui-to verde com igual riqueza de

água. Um convite irrecusável a contemplação e a meditação. O Recanto fi ca à direita de quem sobe para a Colina Madre Pau-lina. É mais um pedaço do pa-raíso que deixa as pessoas com sensação de plenitude.

Page 3: Missionario com Santa Paulina

Missionário com Santa Paulina

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina - Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição-CIICConselho de Redação: Irmãs Anna Tomelin, Roseli Amorim, Egnalda Rocha Pereira-CIIC, Terezinha Maria Pamplona, Maria Vera Lúcia de Oliveira, Irmã Terezinha Santa Negri | Fotografi a: Serviço de Com. e Marketing do Santuário Santa Paulina e Arquivo da CIIC | Jornalista Resp. Irmã Egnalda Rocha Pereira, CIIC - MTB3585 Diagramação Projeto Gráfi co: Filipe Candido | Impressão: HBL | Tiragem:6 mil | Produção: Dominus Agência de Comunicação Integrada

Porque sou missionário

Porque sou missionário

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Faz quatro anos que contribuo com o Projeto Missionários com Santa Paulina. Iniciei esta atividade quando estava afastado da religião e ouvia falar muito na Santa. Minha esposa e eu íamos várias vezes a Brusque e um dia disse a ela: temos que conhecer o Santuário Santa Paulina.

Chegando ao local me encantei com sua beleza e paz. Quando cheguei ao Santuário ele ainda es-tava em construção. Então, o “nos-so encontro” deu-se na Capelinha. Na ocasião, entre outras coisas, to-mei a liberdade de fazer um pedido muito especial: eu fumava desde os meus sete anos de idade, ou seja, há mais de 50 anos. Fumava em média quatro carteiras de cigarros por dia. Meu temor não era o de pa-rar de fumar, mas sim a recaída, era a “síndrome da abstinência”, aquela vontade quase louca de fumar.

Mas passado alguns dias, por amor e fé à Santa Paulina nunca

mais fumei e já se foram seis anos. Nunca mais tive vontade, pelo con-trário, hoje sinto até uma repulsa em ver alguém fumando. Não precisei de medicamento, de psicoterapia, de terapia de grupo, de análise ou outra coisa mais, bastou-me à fé e o amor a Santa Paulina. Devido a isso (que eu chamo de “milagre”) é que agradeço com muita fé e amor a Santa Paulina.

Desde então costumo vir sempre ao Santuário e passo todo ano meu aniversário aqui. Não perco nenhu-ma Missa transmitida pela TV Sécu-lo 21. Graças a Santa Paulina reen-contrei a religião e estou muito feliz, porque com Santa Paulina foi amor a primeira vista.

O Santuário Santa Paulina contará com o segundo maior empreendimento turístico do Estado de Santa Catarina: o Bondinho Aéreo Parque da Colina. O projeto é uma parceria do Grupo Tedes-co, de Balneário Camboriú, com o apoio logístico do Governo do Estado e da Prefeitura de Nova Trento.

O Bondinho prevê a ligação do San-tuário Santa Paulina à Colina localiza-da no complexo turístico. O projeto foi apresentado pelo presidente do Grupo Tedesco, Julio Tedesco, juntamente com os diretores do novo empreendimento, Juliana Tedesco dos Santos e Aristides dos Santos Junior. Segundo Júlio Tedesco, “o Santuário de Santa Paulina e a cidade de Nova Trento vão ter um equipamento de ponta, de fabricação Suíça, comprimento de 432 metros e capacidade de transportar 325 pessoas/hora. Serão seis cabines 2x3 e velocidade máxima de 4,5 m/s”. A estimativa de investimento é de R$ 6 milhões de reais.

O empreendimento tem por objetivo auxiliar o transporte de pe-regrinos até o topo do morro da Colina com conforto e seguran-ça, assim como pessoas idosas e portadoras de necessidades especiais.

Rita Maria Carneiro Romão (PR) - Faz três anos que contribuo e partici-po do projeto. Fui motivado a participar após conhecer a história de Santa Paulina, saber de sua origem e difi culdades. Já recebi muitas graças e sempre agradeço a ela por eu e minha família termos saúde.

Origem da Festa Junina

Junho é o mês de São João, San-to Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem são cha-madas de “Festa Joanina”, espe-cialmente em homenagem a São João. O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no sé-culo IV. Quando chegou ao Brasil foi modifi cado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorpo-rada aos costumes dos povos indí-genas e negros.

A infl uência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na ali-mentação, quando foram introdu-zidos os aipins (mandioca), milho, jenipapo e o leite de coco. Também nos costumes como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a in-fl uência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescen-taram à quadrilha, passos e marca-ções inspiradas na dança da nobre-za européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

A dança de fi tas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Por-tugal e da Espanha. Para os católi-cos, a fogueira, que é o maior sím-bolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito

pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tra-dição pagã de celebrar o solstício de verão. Solstício é o momento em que o sol aparece na esfera celeste e atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador, duas vezes ao ano, quando ocorre no verão e o dia se torna o mais longo do ano e marca o início de uma nova estação. No Hemisfério Sul, do qual fazemos parte, este solstício de verão ocorre em dezembro e o de inverno em junho.

A partir do século VI, a Igreja Ca-tólica associou estas celebrações pagãs ao aniversário do santo. No Brasil, as festas juninas são popu-lares desde 1583. O cristianismo apenas converteu tal tradição.

Fonte: www.suapesquisa.com

Santuário terá bondinho aéreo

Osvaldo e Cecília Carmargo Peixoto - São Paulo-SP - Nasci no bairro Ipiranga em São Paulo (SP) e o meu marido Osvaldo foi morar lá ain-da criança. Desde pequeno ele participa das celebrações na Capela. Quando estudava no então Colégio São José, em todas as datas que a Congregação celebrava, eram convidados os alunos das instituições da região: Nossa Senhora Auxiliadora e Maria Imaculada, e o Colégio São José, onde hoje funciona uma Universidade. E ele gostava muito de par-ticipar destes momentos. Bem antes da Beatifi cação de Santa Paulina, já conhecia sua história e sentia muita alegria em vir à capela com as outras crianças. Ficamos tristes quando, por um período, a Capela não estava aberta ao público, pensávamos que seria transformada num auditório da faculdade, como aconteceu em outros lugares do Ipiranga. Mas, graças a Deus, a Capela de Santa Paulina está acolhendo os devotos e cres-ce a participação. Recebemos muitas bênçãos e graças atra-vés de Santa Paulina, por isso temos um carinho muito grande por ela, o que nos ajuda na vi-vência da fé. Estamos dispostos a apoiar nas celebrações e no que for preciso, somos muito gratos a Deus.

Da esq. para dir.: Aristides e Juliana, do Grupo Tedesco; Rubens Spernau, Secretário Estadual de Infraestrutura; Orivan Orsi, prefeito de Nova Trento; e Leonel Pavan, Governador de Santa Catarina

Page 4: Missionario com Santa Paulina

anta Paulina, intercede por nós, junto a Jesus,

a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre,

na conquista de um mundo mais humano, justo e fraternoS

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Santuário Santa PaulinaAvenida Madre Paulina, 3850Bairro Vígolo - Caixa Postal: 12Cep 88270-000Nova Trento - SC

Festa de Santa PaulinaNo próximo dia 11 de julho é a festa da primeira santa do Brasil, Santa Paulina. Você é nosso convidado. Reúna seu grupo, sua peregrinação e venha celebrar com milhares de peregrinos e devotos.