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ANNO XII RIO DE JANEIRO, 9 DE OUTUBRO DE 1909

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NUM, 1173

Periódico liumorlNtico '

Illustrailo. l'l>Nciii..tmiI

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RkdacçIo b Escriptorio:

183 — Rua da Hlfandega —183

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— Folgo de vel-a, D. Anna ISeja bem apparecida 1Se a memória não me engana,Anda a senhora fugida...

Ha, talvez, uns quatro mezesQue não tenho essa alegriaDe eucontral-a; que revezesSua vida soffreria ?...

— Arredia andei, de facto,Mas agora, separadaDo meu marido, o Torquato,Passo a vida regalada...

Coso p'ra fora, e ainda mais :Sou professora de cárte ;Este dá lucros... reaes, l*Pois no corte ê que eu sou forte !...

i;iíxír.de^o^ueira DO Phaemacbunco b Chimico JOÃO DA SII.VA SILVEIRA

Grande Depurativo do Sangue J^ Único que cura a Syphilis!

Vende-se em todas as Pharmacias e Drogarias eSHSs Fabrica — PELOTAS — Rio Grande do Sul

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O RIO NU—9 DE OUTUBRO DE 1909

:.»¦,¦.

CONCURSO_DAS ZONAS

Qual a melhor mulher ?

SemanatograplqoCamillo 6 muito amigo de Vicente,E mais amigo ainda da mulherDeste amigo fiol, condescendente,De quem Camillo faz o que hera quer.

Vicente, de bom gênio natural,Moigo, manso, inda nüo desconfiouQue o tal Camillo ha muito lhe roubou

A honra conjugai.De facto, do Vicente n bella esposa(Que ú, tara elle, um lindo cherubim,TJm poço de virtudes, carinhosa,Uma esposa modelo, um anjo emfim),

E' do Camillo a amaute.E ello iti vive oomo em casa sua,Emquanto quo o Vicente anda na rua

Em labutar constantePara que nada falte & Gutlhermina,

A esposa modelai'Que gosta de gastarSuppmido que uma mina,TJm thesouro notável,

O marido possue, inexgotavel...# —

Ha dias, d Camillo, que sonhara,Num pesadelo horrível, pavoroBO,Que a mulher do Vicente ello encontrara,

Num idyllio dengoso,Nos braços de um sujeito que a mordia,Que a beijava, abraçava, e que ella, louca,Em deliquio de amor correspondiaE á bocea do sujeito a sua bocea

Juntava ein phrenesi,Ficou fora de si

E ao Vicente dispoz-se a relatarO sonho pavoroso que tivera...

Escuta aqui, Vicente, ê com pezarQue um coração de amigo dilacera,

Que vou contar-te um sonhoTenebroso, medonho...

Conta, Camillo, conta isso depressa,Vejamos se se pôde algum palpiteAproveitar desse teu sonho...—Hom'essa!

O caso nem sequer mesmo permitteUma leve pilhéria IGaranto-te, Vicente,Que a coisa ê muito séria 1

Pois fala, meu amigo, incontinenti.Vou falar com franqueza. Ora, imagina

Que esta noite sonheiQue Dona Guilhermina...

Ai, Vicente, coutal-o nem eu sei 1- — Basta, amigo Camillo. Então sonhaute

Co' a minha idolatrada mulherzinha?NSo digas nada mais ; uma fézinha

: Era mim já despertaste...Ella é modelo do fidelidade,

Jogo tudo nao c&o I

El logo se tocou para a cidadeA aproveitar a grande oceasião.

** *Camillo, que ficara apalermadoAnte aquelle marido genial,Besolveu aguardar o resultado

Do seu sonho fatal.

A' tarde, estando em casa do Vioente,Viu que este regressava da cidadeCabisbaixo, triatooho, claramenteDesapontado co' a fidelidadeDa sua Guilhermina virtuosa,.,

E logo o interrogou:—Então, amigo,Foi-Js a chance infeliz ou veuturosa?

Ai,"meu Camillo, respondeu Vicente,Eu, que tive sempre sorte em tudo,

Levei hoje ura canudoDesses que aleijam para sempre a gente IImagina: joguei tudo o que tinha

Nesse cílo malfadadoE fiquei liquidado IVC tu que soi-lo a minha,Que terrível macaca,Quo caiporismo o meu !

— Mas, afinal, Viconte, quo 6 que deu ?— Camillo, deu a vacca!

PaTetA.

/f_» 8 viva a fenhaiNÓS NO ARRAIAL

A. BAEEEACA IDO "ZÉ5

Suecesso maluco I

'Ao podia ser mais estrondoso o suecessocausado pela rapaziada ca d' O Pio Ar«,por oceasião da tradicional fesla no ar-

. ' raiai da Penha !O nosso companheiro Barriguinha de Macaco,

que havia feito uma promessa ft milagrosa Santa, aqual consistia em lovar-llie uma tocha, subindo aescadaria de ' gatinhou, lcmbrou-se.de convidar opessoal'ca de casa para fazer-lhe companhia até láe ja se vê, o convite foi aceito, formando-se orespectivo ranoho no dia oprazado, que foi domingo

.ultimo.NCs, que somos almas muito religiosas, tra-

tamos logo de arranjar umas religiosas bestas quenos conduzissem ao arraial, e Iii chegamos, mu-nidos e equipados para a batalha da troça, as 10horas da manha.

O Escaravelho, que fora montado num burrolamparao e que durante a viagem bebera todo oparaty que levava num garrafao, ao saltar do lombodo burro foi dar um beijo na terra, exclamando:

— O' grandíssima besta ! Ate pareoe que estísmais bebeda que eu I...

Apus esse incidente, amarramos os burros auma arvore e lã fomos para o outelro, indo nafrente o DeirO Júnior, o Barriguinha de gatinhaslevando a tocha, atraz, em seguida o Zé Fideliscom um barrete encarnado, depois o Erasmo to-cando berimbâo e fechando o rancho ia o Esoara-velho, com três garrafas de cachaça uo bolso dasceroulas.

Paga a promessa do Barriguinha e feitas asorações, voltamos ao arraial, onde fomos entrar nogrude, na barraca do «Zé», muilo nosso oonhecido,que nos offereceu tudo de graça ; por cujo motivo,num forte abraço que lhe deu de contentamento, oErasmo quasi esmagou a cabeça do Zé !...

Terminado o gravanço, o Deirõ que ê cabra rosopor roscas, atirou se fis roscas de quanto pequenopor ali havia, escapando por isso, de levar umasporretadas pelo fio do lombo, o que foi evitado,graças a cavallaria de marinha que rondava o logar.

De repente, o Zé Fidelis scismou de entrarnum samba com umas mulatas gostosas que aliestavam e entramos todos, sem pedir licença.

Ahi é que foi o xôdô t O Zô Fidelis puxou afieira e sahiu-se com esta quadra:

Mulata nao encavacaNem commigo te desdobra,Vocô tem cara de vaccaMas amanha da a cobra!

Ao que a mulata respondeu:Vá sahindo, meu amigoPara as profundas do inferno !Eu s6 jogo pelo antigo...Nfto vae nada no moderno..,

O ZS Fidelis ficou murcho com a resposta eentregou a pasta ao Esoaravelho, que apezar demammado a valer, sahlu-se com esta:

' Pois, n&s todos que aqui 'atamos,Até eu, que estou chumbadoDo moderno nao gostamos...SOmente do reservado..,

Depois entrou o Deirfi. que cantou o seguinte:Embora eu entre na lenhaOu morra como uma moscaHoje eu hei de aqui na PenhaComer uma boa rosca!,.,

Nesta voz, um camarada sacudido que estavano samba, entrou na dansa e, com uma cara dequem comeu e nao gostou... respondeu:

Come rosca ? Qua, seu moço 1Isto aqui nunca se viu.Vi come as suas roscaLa p'ra... o largo do Booio 1...

Fechou-se o tempo. O páo roncou a valor o emtres tempos o arraial estava quasi deserto. Tra.tamos du montar os nossos burros o voltamos paraa cidade, ondo demos por falta do Escaravelho.Na manha de segunda feira nppareeeu-noà ellocom a cura amarrotada, dizondo-nos quo havia

ficado na Penha, apreciando o panorama de umamulata que cahirn ua oceasião do barulho, o quepagftra com o lombo delle tudo quanto haviiimo*feito.

Emfim, foi um suecesso mesmo maluco, anossa ida fl Penha I

CommentariosVir Ministério da Agricultura vae se mudar'•' para u Praia Vermelha. Para a praia do

Copacabaua 6 que elle deviu ir, para oI Leme, por exemplo, que <5 um logar já

popular como propicio a plantações.Se aquellas areias do Leme falassem, haviam

de contar como 6 que se planta por todos os syste-mas — antigo e moderno.

E por falar nisso, consla que se fòr eleito omarechal Hermes, o ministério do sr. Cândido Ro-drigues ficara extineto. Dizem que o marechal Her-mes nao quer saber de culturas.

Pois é pena; a cultura é muito necessária paramelhorar tudo.

Ainda ha bem pouco tempo tive uma provadisso. Uma senhora viuva, minha visinha, tinhauma pequena matta que cobria uma eollitia, logoabaixo de um grande planalto liso. Nessa coluna,semi-oceulto pelo matto, havia um rego. Pois porfalta de quem a cultivasse, a vegetação da collina.estava ficando murcha, rala e triste. Felizmente eucompreheudi a situação e quiz auxiliar a visinha,fazendo uns roçados ua sua matta. Beguei a collina,metti-lhe a picareta, depositei lá a minha sementee nao lhes digo nada: a collina agora vae tao bem,que até o planalto esta florescendo e augmeutandoa olhos vistos.

Aununoia-se nova batalha de flores. Eu a falare o pessoal a dar-lhe. Desta vez a batalha é reser-vada a senhoritas.

Ora essa! Então o melhor ê dizer logo que 5uma batalha de flores brancas.

Consta que por causa de todos os ombrulhospolíticos que tem havido nestes últimos dias, o sr.Wenceslâu está disposto a abandonar a vida pu-blica.

Faz elle muito bem.Eu sempre extrauhei que um rapaz serio como

s. ex. fosse um homem publico. Lá que uma mu-lher seja publica, comprehende-se porque com issopode fazer bem a muita gente ; mas um homem!...Que mania I

Emfim I Ha gosto para tudo.

Está pegando a moda de offerecer casa aosantigos propagandistas da Eepublica. Agora andapor ahi uma subsoripçao para offerecer uma casaao general Quintino Bocayuva.

Por um lado a idéia parece muito boa. O gene-ral Quintino já está velho, cansado e nao tem umacasa, uma casinha qualquer onde se metia.

E' triste. Mas pensando bem, verifica-se queexactamente por já ser idoso S que elle ntto devesentir muito sua falta. Para um homem moço 6 queé muito triste nao ter um buraco onde se mettei.

Zá Frosus.

Jtforfos-vívos*** ( Mansão fmwea da spitaphips alBgrea)

PRÍNCIPE ALC1BIÁDES

Eil-o enterrado num pucaroDe pú de arroz do mais finoCom aplombpctrolêttino,Dernier cri presidenlismo...Por Beu desejo foi victimaDa epidemia reinante;P'ra aqui rodou num instantePor abuso de smartismo.

JEBHMIAB.

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O RIO NU—9 m. OUTUBRO DE 1909¦ - ..ri.-,

Çarífbiarras\m estrondoso o successo do «Vendedor de

, Pássaros», representado cm allemfio pelacompanhia Galhardo.

j Da carnificina apenas escapou o ba-charel Cilistrino, por ser um urubu il'alto

quilatei •«*'"¦''

Tem Bido muito apreciada a maneira originalporque o Carlos Vianna pentea ugora o seu chino.

Nao 6 exacto que a Assumpçao prepare/rei-suras com a Cremilda.

15' precisamente ao contrario que ee dá !

Na pelle do Mnrquez de Imari, o Olympio, porintermédio do príncipe Tsi-Fu, deu ti Medlna otitulo de baroneza do Holophote.

Baroneza d'01iu C que lhe assentava a matar !

Boa massa renderam á Piedade as cadeiras quelhe tocaram para o beneficio !

Nao admira, porque as suas cadeiras semprelhe renderam muito !...

Entrou desde já em uso do Elixir de Nogueira,do chimico Silveira, o cavalheiro Florestan, um dosfuturos indigitados assassinos da pobre Verônica.

5SsrTerrível pesadelo teve o Nascimento Fernandes

numa noite destas !O pobre rapaz sonhou que estava sendo visi-

tado per uma porç&o de cadáveres... dos quaes nfiopodia desquitar-se nem mesmo aos saltos.

SéTem andado muito aborrecida a mama Car-

men, por nfto ter ainda arranjado outras cem librasem ouro, via Therezinha.

O Chico pol-a com a bocea doce !'". ^Por ordem superior, a Cremilda dispensou os

serviços do seu guarda... marinha.Quem foi rei...

O Villas adquiriu um Cuati por 20$. Ao vel-o,exclamou o Filho a gaguejar:— O'... 6... Villas, quem... quem... tedeu.., o eua,., o cuati... por esse preço ?.,.

¦as--

Para imitar em tudo o seu patrão Cilistrino, oMesquita Barbante esta também a fazer uso daA Saúde da Mulher.

as-O Grijô deixou de estender a mangueira uma

noite destas.Salvaram-se mil almas do purgatório !

Pelo anniversario da Augusta, a Cândida Mo-

Uma \7ida Amorosa («)

(Confissões galantes de «ma filha de Eva)

IIIAlguns progressos...

Soror Margarida tem umas fôrmas lindas e asua carne alva como o leite e maoia como o velludoproduz ondas de volúpia capazes de reanimar umdefunto;.. Oheguei-me para ella, muito de manso,e pousei-lhe os lábios quentes na curva dos seios...Estremeceu, despertou, sorriu, enlaçou-me com osbraços e chamou-me a si..,

Nem quero me lembrar! concluiu minhaprima; vamos dormir, senão eu nao garanto adiminuição das nossas olheiras...Nao ! Contintia ; estou gostando.Mas eu é que nao estou gostando nadu, jáestou sentindo os effeitos dessa lembrança e... 6melhor dormirmos.,.

Nao quiz contrarial-a o dentro em pouco,convenientemente afastadas, cabíamos nos braçosde Morpheu, ja quo • contra o meu gosto naopodíamos cahir nos braços uma da outra...

Entretanto, ja eu sabia mais alguma coisa, jfltinha feito alguns progressos;..

rnos preparou um prato do fressuras com a pretacriada.Coisas do champagno l..,

é ^Enchonteiíjjpbro enchentes, sao as que so

contara no Conèerto Avenida, graças íí excellentetronpe quo ali trabalha.

Passar umas horas no Avenida, é a molhor. prova de gosto que so pode dar.

Consta que a Sopbia Santos vae prohibir oGomes de reger a orchestra, na ausência do AssisPacheco, pela figura ratona cjüe faz, com a batutasempre cabida...

A Cândida é que e culpada disso !...

Escreve-nos o Galhardo:—«Obrigado pela reclame com que v. exs. me

honraram. Juro, sob palavra (.Vhonra, que farei porembrulhar o publico da melhor maneira possível.»Isso sabíamos nós ha muito.

3S°rDiz o Queiroz que se tem dado muito bem

cora a Lugolina, do Dr. Eduardo França.Por certo! Náo ha nada melhor para as em-

pingens... *-£

Por emquanto uao tem desafinado mais a gui-iarra de praia.

Por isso é que a Bertba, está toda pimpona !O FüRA.

Au Bijou de Ia Mode-^*-*£dos, por atacado e a varejo. Calçado nacional e es-trangeiro para homeus, senhoras e crianças. Pie;osbaratissimos, rua da Carioca n. 30,

POSTAL SECRETO...Talvez hojo eu nao va, meu bem-amado,Comer comtigo o frueto prohibido,So mio puder, te mandarei recado

Por meu marido.Eu,

literatura Xro

-^xS

Scenas intimasMulher. — Parece que houve um terremoto no

Bio de Janeiro I Nao ha dia em que a malditaLight rifio faça um novo buraco e náo atravanqueas ruas com esses enormes canos. Jfl uma sra. naopôde quasi andar, eom-êsses malditos buracos !

Marido.— Oi'a,querida,'ieíübra-te de que quan-do nos casamos viste,' também, um grande cano enem por isso te queixaate...

Babbiguiniia de Macaco.

Cinema Theatro — Apôs haver pas-sado por uma completa reforma, acaba de serfranqueado ao publico este excellente centro dediversões, sito a rua Visconde do Rio Branco, 53,de propriedade dos srs. Correia & Cí Agora fi que oCorieia vae passar a perna a todos os coliegaa como seu Cinema, que 6 sem duvida o mais vasto e oque melhores acommodnçOes offerece ao publico.

Gratos pelo convite qne nos enviou.

Juuhta Cesario — «Confereiiciiiuril'03^ticas»— Olliuinas do Instituto dos SimíoiMudos, impressiomulora. Anno escorrentec mez audante.

obra máscula da Bra. Julieta Cesarioencheu-nos os pesos e nos esvasiou aymedidas!

Realmente, para uma sonhora, o utra-balhon 6 grosso, comprido e por demais esfulfante-,Eu (confesso a minha franqueza c fraqueza) nàoseria mulher pura uguental-o!...

A eoíifereiieiul poetisa nao mette os pés pelasmãos, muito ao contrario. Se nao vae li das pernas,é por... so achar a braços com a misoria.,. dosditos... Ainda assim, dá abundantíssimas provasde ¦infecundidade estral, como os amáveis leitoresreconhecerão pelos fragmentos abortlvos que voupôr para fora, gostosamente:

Oa homens fazem conferências ;Fazer as podem, muito bem, .Mulheres, que têm a prudênciaDe nfto dizer:— Vera cá, mou bem.»

Pois eu eomsigo, d. Julieta, nfio cS...hia,mus... lá ia.

Outro, bem-bom:—«Quero falar, ila vezes, mas nfio posso..,— Parece que uma espinhaDe bagre, um grande nervo crú, sem osso,Se me atravessa (!) na garganta rainha !...Na garganta, no nô-gôrdio?... Qual!..,.A.

varda conferencitifieia, a apostar como sentiu outra. 'eenB.açfto opposta no... seu — ja" so sabe, lá delia enao meu.,. Aceito a aposta: —Um pâa por tres,som tirar fora,.. a quarta prova de pagina.

Ahi vae mais um fecho «confereneial», quedeve cahir no gotto dos amadores de bom versos;' '-'¦"'

Nas Conferências Feminis, prefiro -¦*O masculino pessoal que adkêre (?)

Exclama um: — confirmo IResponde outro: — confere ! i>

Parece-me bastante, para dar uma ideiasinhado idiotismo da poetisica e da obra delia. .-,

Para um exame maia aprofundado, tornar-se-iamister... uma operação cesariana...

J. dos Diabos.

Na cidade do ParaFugiu um sentenciado...Apezar de nao ser visto,Fedia como um damnado I

IVO ocas a meu to» ile Elisa

Como era natural, levantámo-nos maia bemdispostas, o que evitou da parte de meus paeB oreparo da véspera.

A' noite, Elisa continuou a sua narração, queeu ouvia num silencio religioso:

Passou-se o dia no eollegio, disse ella, semnovidade alguma ; tudo seguiu o seu curso direitosem a menor novidade. AJs dez horas da noiteapresentei-me, conforme ordem recebida, na cellade soror Margarida. Ja lá se aohavam todas asalumnas e irmãs que haviam passado pela ini-ciaçao e que ja eram casadas... Ainda um tantoenvergonhada, pude percorrer o grupo com os olhosá prooura de Dulce e nao a vi. Senti grande pezar,porque eu já sympathisava muito com ella. SororMargarida percebeu o movimento dos meus olhos echegou-se para mira dizendo:

— Já sei a quem procura... Mas nao fiquetriste por nao vel-a aqni. NOs ê que vamos ter comella neste instante...

Effeetivamente, aquelle grupo extranho dentroem pouco poz-sc a caminho pelos corredores solita-rios e sombrios do eollegio em direeçao a cella deDulce. Eu e soror Margarida fechávamos o pres-tito. Comqnanto nao soubesse o que ia sueceder,nEo me sentia amedrontada ; pelo contrario estavaanciosa por saber o resultado daquella pândega...

Nfto me demorarei em descripcOes estéreispara nao to fadigar o espirito. Basta que saibasque, uma vez na oella de Dulce, soror Margaridatomou a palavra e fez uma rápida prelecçao dosdeveres conjugues e declarou que lhe era muitíssimoagradável ver-me reunida á sua boa amiga Dulce,que havia já cinco mezes estava viuva por ter sahidodo eollegio a sua cara metade. Depois fez-me muitoselogios, gabou a minha intelligencia e os meusdotes physicos que ella tivera accasifto de apreciarna véspera, quando me iniciara.

Terminada a allocuçao de aoror Margarida, aspessoas presentes sentaram-se em semi-circulo e oue Duloe despimo-noa e metterao-nos na cama.

Eu devia demonstrar ali, perante aqtiellescasaes, que a lição de soror Margarida, me tinhaaproveitado..,

E nfto tiveste vergonha? perguntei eu aElisa,

Vergonha ? I De que ?Nfto sei; mas eu oreio que nfto me poria

nua fi vista de pessoas extranhas...Mas essas pessoas eram do nosso sexo,

bobinha!Ainda assim...Oral E's muito ingênua! 9e fosses para o

eollegio, perderias esse séstro.Bem. E depois?...

' ;\» -... {Contintia.)

VERSINHOS...A Light, lâ na Bahia,Na terra do vatapá,Causou medonha arrelia !.., ¦'¦ '}•%

Quem, como nós, nfio dirá:—«Cft e Ifi' m9s fadas ha ?..,. *»

Bi Madoií. ;'?'

*K

":"2mSr

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O RIO NU— 9 DE OUTUBRO DE 1909

ÊM a%iiwji & V|/

1 mmm/ 7 "lllllll ^/

Modinhas Brazileiras

Olha, minha filha: se algum sujeito te dirigir um gracejodentro d'agua, vira-lhe as costas.

Mesmo que seja o Gouveia, mamãe ?...

¦X-onico Japonez — Para perfumar o cabello e destruir os

parasitas, evitando con o seu uso diário todas as enfermidades da ca-beca, não ha como o Tônico Japonez. — Rua dos Andradas n, 95.

' * *Na delegacia de policia:

E' verdade ter o senhor quebrado um chaplo de chuva nascostas d'este cavalheiro ?...

E\ sim, senhor dr.; mas não foi grande ."o prejuiso porque octiapéo tinha-me custado só cinco mil reis.

*& ?fe .

A PRIMAVERA(Musica do Maestro Arthur Camillo)

Tu perdeste a calma,llluso c pobre coração 1

Não me batas n'alma,ai, não uie mates,

não 1...Cala o soffrimento,meu pensamento I...Vae u'um lamento,os lábios seus

beijar I

MínlTalma sincerate venerano agro florir

cruento das minhas dores |...Porque não véus mostrar

& primaveraas meigas floresdos sorrisos teus l ?...

Minha dor cansadac em soledadequer te offerecer

na hora extrematodo o grande poema

da orphandadedas minhas lagrimas,

dos prantos meus.

i"

Que contar á triste,á meiga e solitária

flor,quando, ao cahir

da noite,perguntar

por minhador?

Que dizer,meu anjo,

íí!;., .? da ausência tua,se á noite,

a luame falarde amor 7

Catowj da PaixIo CbaeBNSB.

Entre amigos:Cá por mira, podes ter a certeua que

não casarei senão com uma mulher imbecil,para poder enganal-a a minha vontade.

Ah 1 eraquanto a isso, fica descansado— conclue o outro, apreciando um deliciosocigarro FoNTH IíIMPA - z mulher que uasarcomtigo ha de ser imbecil por forca»

•fe ífeDialog-o

Se te casares commigoPodes crer que vaes gostar,,,- Nada disso meu amigo;Tu queres é me enterrar 1,,.

& «Os bons cigarros Oaetellões

de S. Paulo, vendem-se nesta Ca-pitai na Confeitaria Castetlões, Cha-rutaria Paris, Tabacaria de Londres eCharutaria do Bar da Brahtna.

í& s&

% S&

& ífe

t& *-&

GS^Er,w. — Anda dahi. Helena ! Estou sô á tua espera para metter

a cara n'agua.Ei«ifA. — Não podes metter sem mim 7.. •

ConselhoToma lá este conselhoQue te dou, de coração :Vae mirar-te a um espelhoPara veres teu carão I

Chico.

$ *

|i Í^r&\^% ¦

Furiosa, exclama, a Rosita,Levando as mãos á cabeça:— Não vejo quem me appareca,Afim de abaixar-me a dita !...

Agencia de Revistas e JornaesFigurinos^ Romances e Cartões Postaes

Acceita e dá prompta execução a qualquerencoiumenda, assim como acceita assignaturase vende avulsos. — Novidades por todos osvapores.

BRAZ LAÜRIA

181 — Rua do Ouvidor — 181RIO DE JANEIRO

<£. 4fe

Olhe que eu já tive a honra dejogar a bisca com um rei.

Ora que grande honrai Pois eujá a tenho jogado com tres reis eum conde 1

Tenho que te confiar uma cousa;mas com a condição de que has deguardai a para ti.

Se for dinheiro,, podes ficar des-cansado.

Água Japoneaa — Não haoutra què torne a pelle mais macia.Dá ao cabello a côr que se deseja.E* tônico, faz crescer o cabello eextirpa a caspa. — Rua dos Andra-das n. 95. A patrôasinha sente alguma coisa 7

Sinto, sim, Maria; sinto uma dor terri-vel no peito I Imagina que o Arthur comeuhontem ao jantar uma salada de lagosta comcamarões e... deu-me esta noite um trabalhodos diabos.,,

Olhe, patroa, tome umas colheres doPeitoral de Angico Pelotense que essa dor do

peito desapparece...

t§yL

qll

m

D1«, per),Ora meu tde uni ianoctate

Elixir.principiei a tomceutico Btnjami,Tendo obtido 10|depurativo, comradicalmente eue até esta dataquer parte do <Rio Grande, 1 (

Encontra*em Pelotas-BAndradas n, 95,

Minha qmesma maneira!

Que perjestimaria I,,.

Entre mãe lhaPorquePorque

deitados: — ü}'

Licor"mendado

Dizia umaTenho

ou quatro diaioM.ee,Um galant^"

Se fosse]vatorio !.*<

FomadSeccura toda e qualM-ricomo a erysipelijirlidos Andrad» *

qn

— Deitoutroso:B«de!elM,!

Ste';'

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comate eudata i

s do

mtia-

O RIO NU— 9 DE OUTUBRO DE 1909

perl traem ê esse rapazote que sahiu d'aqui agora mesmo ?i ae», jeka-te de lérias I Dar-se-í o caso que tenhas ciúmesMente ide vinte e dois annos?...

* *ixlr i rnrnbi Composto — « Por indicação medica,a tom BÜxií de Turubi Composto, formula do sr, pharma-njatnt «Heis (Depositário Eduardo C. Sequeira, Pelotas).

Mo lo| elhoras, resolvi continuar a fazer uao deste remédio" "" iai, depois de algum tempo, tive a satisfação de ficar

Sáo passados dous annos que obtive este resultadomais senti, nem mesmo dores rheumaticas em qual-achandeme forte e gozando de melhor saúde. » —

tef 1 t Ltubro de 1900. — Joaquim Baptista de Oliveira. »anda em todas aa pharmacia» e drogarias. Deposito:

lo C, Sequeira. Rio — Drogaria Pacheco, Rua dosn. 95,

inhatneira:ne per Al Quanto mais longe de mim estivesses, mais eu te

etnaearque>rque

E'

rido

i umaenhoodias d-jalant

e qnalojysipelídai».

* *pa, se eu estivesse longe, continuarias a amar-me da

¦fe &

itudaste a tua lição de Historia Antiga ?araamã dizer hontem á noite ao papá, quando estavamisario esquecer o passado I...»

|n|«n DB GRANADO & C. é o depura.UllIU tivo mais efficasc o reeom.Primeiro de Março n. 14.

ota formosa em extremo :¦vostão delicados, que adivinho o mau tempo com tres-cedencia.que a ouvia retruca- lhe :irei, como eu gostava de ser o director d'esse Obser-

madtBeccatira de São Lazaro-A unioa quefirida sem prejudicar o sangue ; allivia qualquer dor' iheumatismo. Conhecida em todo o universo. — Rua

& &

nas".*]de s«

Ko et1Passai,"'38 me úizs'a 1ue eu hei de ter um fim desas-Waim POr .uma «Pida! Que grande novidade 1 Essei "^e mus veses por dia I...

Sete Mulheres ,Os Mkus Pkccados

IIIA ligação não foi mui duradouraPorquanto, á folhas tantas, eu cortei-a —Com Laura, a quem chamavam de Tetéa:« Pallida c quente e muito quente e loura..

Pez-me, ella, andar em louca dobadoura ;Sarilho enorme, indesmanchavcl téa.Talves, julgando eu ser — Que triste idéa iUm grande, grosso e bom páo... de vassoura.

Não pude... poder mais (valha a verdade.)Ao seu furor, fugir ; á extranha fúria,Incompatível ja, na minha idade I

No Amor, eu revelava alguma incúria :Era um modelo vil da Castidade,Ella : — o modelo — vivo da Luxaria.

Xotertas da Capital federalSabbado 9 do corrente

100:000$000-for e$aooSabbado 33 do corrente

100:000$000 - por 4$sooBilhetes á venda em todas as casas lotericas

T '" m

— Não achas que está um. sol de rachar ?

ELLA-. — Então, o senhor tem a pouca vergonhade entrar em casa de uma typa d'aquellas, hein I.,,

Eli/S. — O' filha 1 eu não cheguei a entrar.,,EliLA. —Isso é que eu não seil... Agora por

seu desaforo, ha de entrar mas é em uso do Elixir deNogueira, do chimico Silveira, para não me pregaralguma sobra..

&.. 3&¦—- -jr- -r do JOr. Eduardo França1 Adoptado na Europa e noH i| hospital de marinha.

-*¦—¦¦»—•" _. BEMEDI0 SEMGOBDUBAPREÇO m 1 ã fc Cura oíBcais das molostlaa da

3&00Ü B -n- fi m Pe,le> t*tarldaBt frleiras, suor dottBEPOSITO VX \J pé"" M80dura". "i»°°"«. «"í«.i

no Brazil & B sarim, lirotouja,,A. FREITAS & COMP. | g gom>rTti<iaB,.t«

114—Ourives—114 ..B--J.¦ Na Europa,S. Pedro, 90-

Cajuo Ekba — Milão NA4 &

"¦preferencia

Menina, não sejas tolaNem faças tanto arreganho.Dá-me antes a pomba rola...Que tu tens... e eu vi no banho I.

Asto.

AO-BNCIA FREITASFreitas <& Comp.

Aprimeira no gênero em Mandos e Estado do Amazonas

RIU-SE E 1SS0AK-SE TODOS OS JOHHAES DO OTIBl

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I

Tens razão ; não se pode affrontar os raios solare»;abramos as sombrinhas.,.

& &Peitoral de Angico Pelotense

Remédio infallivel para a cura da tísica, bronchir.es rebelcfsw*anginas do peito e para exterminar por completo a tosse, 00»mais tenaz que ella seja — taes são as prodigiosas virtudes destesoreparado que todos os doentes devem experimentar.

Depositários 1 Eduardo C. Sbqubira, Pelotas — Dkogama.Pachsco, Rio de Janeiro — Bardbi, & C„ São Paulo e DhogakiéColombo, Santos,

¦¦-¦ t^-SãHí

¦'- -i0wM.... s -5. «í

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¦ *¦/¦¦

O RIO NU—9 DE OUTUBRO DE 1909

(--..^¦ulieta era bOa rapariga, multo capaz doyVt sor generosa, de dar a um necessitado até

mesmo a sua própria camisa — mesmo por-que nílo fazia questão do so despir.

Jj'icava nua com o maior desembaraço o simpli-cidade (Peste mundo, nfto s6 porque era absoluta-mente desprovida d'esso tolo preconceito, que sochama pudor, como porque tinha a certeza de quosua plástica perfeita era muito digna de ser vista,nfto a podia envergonhar.

Mas, como ia dizendo — Julieta era compas-eiva, caridosa, capa/, de auxiliar todos oa infelizes,dando-lhes quanto precisavam, mesmo dinheiroquando estava folgada, mas havia um ponto sobreo qual a gentil creatura era intratável — era noamor.

E afiliai tinha razlío. Um sapateiro pode darpresentes do tudo, monos de sapatos, porque essiesobjectos silo a base de seu negocio. Julieta nego-ciava em amor, vendia o seu corpo, cru esse o seumeio de vida e nesse ponlo cila nfto transigiu. Po-dia ser muito camarada, muito gentil, mas quanton ilur um momento de nmor de graça... nunca.Nfto fazia essas cousas por amizade. Tudo quantoquizessem, menos isso!

O seu corpo era o seu capital, o seu instrumentode trabalho, a mercadoria do seu negocio... s6 oentregava por dinheiro. Pnrecin-lhe que dal-o porfavor, gratuitamente, seria desmoralisal-o, preju-dicar o com£££rcio.

P"> -Soiíu a Julieta, tíío methodica e séria nes-«Ü§Pousas, que até marcara uma tabeliã fixa paraos dias e fazia uma escripturuçao meu tal rigorosis-fiima. Se ao deitar-se verificava que o dia nao ren-

- -dera tanto quanto ella calculara, tomava nota dodéficit, e nao descansava no dia seguinte, emquantonflo ganhasse o prejuízo da véspera.

Também se tinha sorte, se chegava a" quantiacalculada ainda oedo, fechava o expediente e naotmbulhavamuis nesse dia. Nfto era gananciosa. Eraapenas pratica e methodica.

Ora, um dia Julieta viu-se em grave difficul-dade para resistir aos impulsos de sen bom coraçãoe manter seus princípios rígidos. Ella estava ajanella, como de costume, tentando os que passa-vam com o fulgor de seus olhos negros, a alvura desua pelle delicada e a graça sensual de sua bocea,quando notou um rapaz que, enoostado â esquinapróxima, disfarçando desageitado, contemplava-aembevecido.

Jí mais de uma vez, naquella semana, ellanotara aquelle rapaz a rondar por alli, a íitu.-a como olhar ingênuo do um apaixonado.

Era quasi um rapazola, typo de estudante depreparatórios, com o corpo esbelto e frágil, alto,porém ainda pouco formado, uma sombra de bigodenascente sobre o lábio e gestos tímidos.

Porém o mais interessante era o seu olhar —olhar inimitável de adolescente, em que haviadesejo ardente, maB sublime, elevado até â paixão,cheio de volúpia, mas ao mesmo tempo tímido,caloroso, porém humilde; olhar, que procuravaesquivar-se, disfarçar, mas era toda uma supplicadolorosa, intensa.

Era evidente que aquelle rapaz adorava-a,desejava-a loucamente, vivia ralado de paixão e dedesejos, a sonhar com ella, a contemplal-a comardor devorante e como elle nao podia ter duvidas«obre a profissão de Julieta, era claro que soífriaassim e desejava d'aquelle modo —de longe — pormiséria, por nao ter o dinheiro necessário para pro-cural-n.

CANCROCIDA MOURA. Cura cancros venereos, molles e duros. Cura' feridas syphiliticas. antigas e recentes. Cura feridas

aa língua, cortes, arranhões, etc. etc. Pião épomada. IS ão tem cheiro. EJm todas aspharmacias e drogarias. Depositários: BragançaCid & Cf, ma do Hospício n. 9 ; Godoy, Fernandes& Paiva, rua de S. Pedro n. 82 e J. M. Pacheco,Andradas a. 95. Em S. Paulo, L. Queiroz & Cf

Receituario do "0 Rio Nu"(PAKA OS PSauBNOS MAI.RS, CHANDES KBM8DI03)

Jbanete — E' um defeito physico e... pedicuro,muito eommum, principalmente nos commenda-dores e vendeiros ojaatacados, que se dfto aoduxode usar elegantes botinas de pellica amarella — 44por 6 — ponta romba e salto chato.

Além de incommodativo 6 anti-smarlisla, por-quanto obriga o grave e respeitável cidadão a fazer,involuntariamente, de pé-espalhado».

O J{ollandez JYlodernoJulieta Jí estava acostumada ilijucllns cousas,

jil muitas vezes Unha sentido no coraçfto um fre-mito de piedade, uo sentir sobre seu corpo o olharfaminto de uns tantos Infelizes, muito miseráveis,incapazes de pugur-ibe uma hora de amor.

Mas ainda nfto so embotara em seu espirito asensibilidade o isso Bempro lhe causava um certopeznr. Agora entfto, com aquelle rapaz, ainda sentiamais pena.

Coitado ! Como 6 triste nfto ter dinheiro 1 Na-quolla idade os homens sfto tilo sensíveis, dedi-cam a mulher que os impressiona um carinho taoardente, sentem no sangue tanto calor!...

Como devia soflrer aquelle rapaz desejuudo-ao sem poder approxiinur-se (1'ella, apenas por faltadre alguns mil réis, e vendo que outros, de certomenos apaixonados, chegavam, entravam, podiamtel-a facilmente...

Aquillo fazia uma Impressão profunda emJulieta. Mas nem um instante ella pensava emrecebel-o apenas para lhe dnr aquella alegria. Lu-montava nao poder dal-a... mas que fazer? A suaproiissao era aquella, o seu corpo nao llie pertencia,estava a disposição dos que pagavam.

Julieta, então, poz de novo o collete, ctm um risinhode escarneo

Aquelle rapaz nao podia pagar,.. paciência.Ella sentia muito, mas nfto podia sahir de seusmethodos...

Entretanto a pertinácia humilde do rapaz apie-dava-o dia a dia, mais profundamente. Observava-odissimulada e chamava-o em segredo — « o meu na-morado».

Pouco a pouco a lembrança d"aquelle rapazfoi se tornando para ella uma obcessao. A' noite,oansada, sosinba no leito, pensava nelle, desejandosinceramente que elle arranjasse dinheiro para virvhntal-a, nao pelo lucro que isso lhe traria, maapára que ella pudesse dar-lhe a felicidade, que elleparecia desejar tanto.

Um dia, o rapaz chegou a inquietal-a com oaspecto abatido de suas feições, o olhar allucinado,as faces éncovadas, as olheiras — todos os stygmasde um desespero profundo. Passou duas vezes. Via-se que elle jí estava envergonhado de tanto passarpor alli, que tinha medo de ser notado... mas naopodia resistir, vinha para ter ao menos o dolorosoprazer de vel-a. Foi se collocar a esquina, sob oingênuo disfarce de um poste de parada.

Esse «objecto extranho... no corpo alheio»pôde desapparecer, do dia para a noite, ou antes —emquanto o Diabo esfrega um olho... de perdiz —da seguinte maneira:

Odefeiluoso pede ao açougueiro, seu fornecedor,para cortar-lhe o pé esquerdo, quando o direito sejao affectado dos joanetes e vice-versa. Volta para casacom uma perna de porco as costas e mais o péamputado, do qual manda fazer um mocotó &bahiaua. Manda a sogra engulir o seu pé do meio—digo, de meia — e nunca mais soffrerá de joanetesno... cujo da mBe Joànria.

Juizo (falta de) — Enfermidade primitiva, istoé, que se manifestou quando nosso pae Adãoperdeu a cabeça no matto virgem de nossa maeEva. Por isso, é moléstia interminavelraente conta-giosa, que só terfi fim no dia do Juizo Final.

O desenganado pelos especialistas mais ma-lueos, mais doidos da Scienoia infusa, deve dar umtiro nos miolos, quando nfto tenha um sim-senhor...de juizo...

Dn. Theqkand.

JuHetn evitou-lho o olhar, pura ovltar aquellaimpressfto o procurou pensar em outra «ousa.Exactumente nesse instante passou na calçada

opposta um cavalheiro de aspecto tjzudo, typo denegociante forte e maduro. Fitou-a um instante oatravessou a rua...Julieta recolheu-se da janella o ouvindo 0s

passos do sujeito na escada dirigiu-se no quartopara recebel-o.

A scena nada tinha de extraordinário. Ellaestava acostumada a repetil-a varias vezes por diamas naquelle momento sentia uma espécie de ver-gonba, de piedade, pelo rapaz quo estava lí foraobservando e sentia ao mesmo tempo raiva dosujeito, que entrara, mesmo diante do pobre rapaze que ella era forçada a receber.

O resultado d'essu coufusilo de sentimentos foiquo ella nílo executou paru eoin o negociante acomedia fácil com quo uma coco/te caprichosa sabereceber um freguez. Despiu-se com gestos automa-ticos, sem olhar para elle, sem dizer palavra e ficouà sua disposição, immovel, calada... Isso, ao queparece, perturbou muito o homem*/,inho de aspectosiziuio, que ficou assim como quem nfio sabe o queha de fazer.

Então Julieta disse-lhe com mau modo:Vamos 1 Entfto 1 Que C que estfi esperando?

O homem olhou-a com ar humilde e vexado.Era evidente que aquelles modos tiravam-lhe todosos recursos ja falhos. Tentou ainda beijat-a, masJulieta desviou os lábios com repulsão. O homemenlaçou-a, ficou um instante a espera e quando arapariga, com um gesto rápido, verificou que ellenao estava disposto a ir adiante,.. elle desanimou.

Levantou-se, apanhou aa bothias e voltou-se decostas, humilhado, ridículo...

Julieta ergtieu.se também e começou a pOr ocollete, com um risinho de escarneo.

O homem vestia-se, de cabeça baixa, rubro devergonha. Em geral Julieta tinha pena dos infelizesprivados do melhor bem d?este mundo, mas d'a-quelle nao teve compaixão e cruzando o peignoirsobre o corpo, que eile nao podia gozar, disse bru-talmente: ¦

Mas o senhor tem que me pagar. Eu perditempo e nao tenho culpa de que o senhor...

O homem apressou-se a depositar sobre a mesade cabeceira uma nota- nova, quantia superior até &que Julieta esperava. E sahiu cabisbaixo.

Julieta ficou um instante no quarto. Depoisteve uma idéia original, que lhe abriu os olhosnum lampejo febril. Sim 1 Ella jâ ganhara o dia,ganhara até mais do que calculara para aquelledia... e esse homemzinho de aspecto serio, afinal,nada fizera... portanto ella podia perfeitamentefazer de conta que elle pagara por outro... Ellarecebera dinheiro e nfto prestara serviço, podiaprestar a outro, ja estava paga por aquelle quesatura... Era uma bella solução.

E sem mais reflectir, radiante por ter encon-trado um pretexto para justificar os impulsos doseu coração, Julieta correu a janella. Lá estava oestudante na esquina. Com um gesto rápido, auto-ritario, a rapariga chamou-o. Elle duvidou ainda...Porém ella repetiu o gesto. Elle veiu, entrou, Ire-mulo, hesitante, sem comprehender ainda. Julieta,rindo, feliz, puxou-o para o quarto.

E quando delirava loucamente, tendo afinalnos braços a mulher tfto desejada, o rapaz nftopodia imaginar que devia aquella ventura aohomem sizudo, que foi como que um hollandez denova espécie, pagando o bem que nao teve.

D. VmuAFiiOB.

LICOR TIBAINAO melhor purificador ao sangue

GRANADO & C. — Rua l? de Marco, 14

De uma feita fui & China( Sonhando, jí bem se vê )Junto e'uma preta minaMais um «sacy-saperê».Vi ehinezas bem bonitas,Vi coisas mesmo assombrosas,Pois eram lindas, catitas,Coisinhas appetitosas...Entrei num bosque formoso,Passei depois por um becco..,Lí 'stava o uNhoiihO Gostoso»A's voltas co'um «china secco».

K. D. T;

Castellões, os mais afamados cigarros deS. Paulo, estão & venda no Rio nu Confeitaria Cas-tellOea, Charutaria Paris, Tabacaria de Londres eCharutaria do Bar da Brahma.

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_0J__ro_NU_9tíE OUTUBRO DEROUPAS

-- 1909 7_

BRANCAS?A' GLORIA DO BRASIL

nua da Carioca 3BOM E BARATO =

JYas zonas...XrYfflVV Gallinha Boxa tem-se visto atrapalhadofl(_2|' «om ns protuberancias da Therezu.ij \§7q Pudera I com aquella barca,.,__2_í«3 — Nao anda Ia muito bem manejadopelo seu D. Juan o guidão da Mariazinhu...

Será o osso do Baptistinha ?_ Desde que anda com o P... a Fifl começou

a eimnagrocer.Tudéra 1...• — No «Higk-Life», a portugueza Cândida,

vulgo Pao d'Agua, queixou-ae a certo medico deque sentia umas borbulhasiuhas em certas parles docorpo.

Depois de um exame, o esculapio declarou quea joven alfaeiulia estava com verdadeiros «purossangue»...

E' o caso de fazer uso do Elixir de Nogueira,do euimico Silveira.

O Joaquim do Espelho, da zona D. Manoel,deve deixar de andar por certos logares.

Se a namorada quo esta nas «Üropas» sabedisso, que fiasco, seu moço t

Como estii ficando condescendente o Eoge-rio 1 Pois nSo é que o gajo sae pela manha e deixao sou (amigo ?) Damaso afagando as «protuberan-cias» da Eisoleta?...

E' o que diz o pessoal da «Gruta do Morcego».Espalha a Lulü Pombinho que, niais diasmenos dias, o Eoso cahirS para o sou lado.

Doidintio por isso anda elle, moça !«Isto nao pôde continuar! Nem mais uratostão I...» E assim procura o Sinha livrar-se dasua mais cara ovelha Agneda Divisa.

Quanta ingenuidade IA Dois de Prata pediu a certo gajo paraconvencer ao Guidao que do Baptistinha só querconversações de língua... pois o menino nao serve

para maia,..Seria melhor que a rapariga pedisse uns vidros

da A Saúde da Mulher, porque, ao menos, tratava outero que, segundo diz o rouxinol, anda bem ava-riado... —

Afflrmam a Odette Bengalinha e a AlziraNabo Podre que a Caolha do «ohopp» da zona Espi-rito Santo, com uma parte de casada, faz o seu «péde alferes» oom um agaloado...

Que gente indiscreta!...Diz a Sente Ventos que, se a Suzana Casaca

Branca nao der uma folga no ultimo mulambo,acabais perdendo a... freguezia.

E' o diabo ter-se um sô vestidinho IAppareceu, no ultimo baile do «Castello», aOallinha do Regimento & procura do seu Bastinhos»

Jaê rabicho!... .O Herm-Amado do «Castello» anda amando

a Erme-lindS.Breve teremos grande misturada.Toda a vez que a Julia Onça Pintada enoon»

tra o Luizinho na tolerância da Alice Dinheiro,tem um/aniquilo.

Safa, que mania 1A Bosa Pivete atracou-se com a Cabocla

por causa de umas toalhinhas. Se nSo fosse o bocõdo Almeida, o revolver do Quininho teria entradoem scena.

Que scisma de valentia têm as duas gajas.Dizem que depois de certos cultivos, as inae-paraveis Esmeralda e Tlburtina usam a Lugolinado dr. Eduardo França.

E ellas sabem o motivo porque-fazem isso...Segundo disse a Eosa Frango d'Agua, no«Chopp», o Eoso e a Jandyra fervidos no fundo deum tacho, nao davam nem para o azeite.

Mas se nós disséssemos umas coisas que sabe-mos, a gaja nSo falaria tanto.Porque será que o Antônio (barbeiro) temtantos ciúmes de um «divisa» com a Dalila MamãeNao Quer ?

feíísará o barbeiro que o «divisa» lhe vá tirarachupeta?...

O Juvenal nao dará mesmo uma folga naRita f Para nao dar tanto na vista, no ultimo bailedo «Castello» o camarada dansou algumas vezescom a Gallinha do Begimento.

O Bastinhos e a Bita faraó o mesmo em oasa ?

nara r^lrL?*' L- F' que na° vota n» Mariota,S°.. "' i)0rque elln uao ° la «aiti

E a Marieta consente quo se diga isso ?v

""í" ÍUKla<1° de sorte o Carvalho do «BÍjou».íonder tanió 2 ,"'Tada flca aiud" m"ia rl°° * *>vuicter tanto calçado ao pessoal chie.

«ue culpa tem o Carvalho do ser bonito?rlnAlVn r i" Sl-Ufoaíor* naose uavil>m batido emmiello o feliz titular da Xexeo com racuitico Jockey.Om que massada "'

LlNGÜA DE PRATA.

CONCURSOQueremos que os leitores desta apreciada seoçaoconcorram com o seu voto para proclamar qual dasmulheres do demi-monde 6 a melhor mulherPara isso deverão preencher, o coupon qúe vaeem outro logar desta folha e remettel-ò para anossa redacçao, com o seguinte endereço: «Conoursodas Zonas».A vencedora do conourso terá o seu estratoestampado uesta secçao o uma medalha de ourocom a respectiva inscripçso.Cada leitor pôde enviar a quantidade de votos

que quizer, corntanto que cada voto venha acom-pannado do competente coupon.

Eecebemos os votos ate o dia 15 do corrente.Votos recebidos até terça-feira:

filaria da Luz 1 148Esmeralda '.'.', ",'.' j g2TEosalina Bedelho... !'."'!!!v'.'Í!!!"¦!'; 850Maria «500 réis».. ,..!..!';!.•!'! 718Ambrosina Tres Gostos ...".'.!-!.'!'.'!!'! 818

Zina Pescoço de Ganso, 105; Sarah Gata, 95 :Olinda Bastinhos, 85; Laura do Mangue, 82; MariaAmejia, 81; Luiza Lyrio Negro, 80 ; Tiburtina, 62;Maria Canavete, 55; Eugenia Marmita, 52; EmmaMadre Abbadessa, 41. ¦¦•

Temos ainda grande quantidade de votos paraoutras'eoneurrentes, mas que, conforme preveni-mos, só serBo apurados ao encerrar-se o Concurso,por serem menos de 30 votos para cada uma.

Bravos I Gostamos de ver a cavaçao da Mariada Luz, que estando apenas com 36 votos no nu-mero passado, esta fazendo um ehegadao, como sev<5 da votação de hoje. Que pulo turuna I

A coisa está mesmo roxa, nfio ha duvida, e no -enthusiasmo com que o pessoal está cavando, tere-mos muitas surprezas por final.

Na recta é que queremos ver quem tem garra-fas vasias p'ra vender I í

Candelária.—Nova marca de cigarrosdeliciosos, cada carteira é premiada.

Pouco importa que me chamemDe moleque adulador,Que faz festas aos filhinhos ,Do patrão, belia pessoa....Pois, se me fazem favor,Meus amigos, nao reclamem,Porque eu gozo dos «carinhos»,,.Da minha bella patroa!..,

* _ • GSNTPAPO.

NÃO HA MAIS SYPHILISdepois que o Professor Metchmikoff conseguiu des-cobrir o meio de prevenil-a. Essa humanitária desço-berta, a que denominamos IPropoilina (ouBisnaga de Venus ), evita o contagio do«cancro duro», principal poita por onde entra emnosso organismo a terrível praga—a Syphilio —a maior desgraça da humanidade!

Cuidado, ráocidade I Nos «combates de Venrrs.trazei sempre no bolso, para o que der e vier, umabisnaga de 3?rophilina. Antes,,, serve delubrificante. Depois,.. serve de preventivo. Preço13000. Em todas as pharmacias e drogarias. DeposI-tarios : Bragança, Cid & C?, rua do Hospício n. 9 ;Godoy, Fernandes & Paiva, rua de S. Pedro n. 82e J. M. Pacheco, rua dos Andradas n. 95. Em SãoPaulo, U Queiroz & Cf

Cartas... curtasENDEREÇO:

Do Estado da Praia Grande ( no qualfls ordens estamos) o sen doutor Looniliamos permitia quo esta lhe mande.

ÍTífLrYTOíl P1'ofao "e Polloto da c»P«al Fe-GMJ W?[?f ° Nacional) om nome dos flumi-x^>r?p neuaes, com prazer vos introduzo - meuscumprimentos um fuzo, uma roca o scus^w!

. \°'a ,,UULt0 ardor, muito brio ( podia ser maisPeior) o bello Estado Uo Elo passou a, Estadomaior da... brlgadela geral.No emtanto, vossa exoollencia nao so portoun«ÍS,.Vem

mi ; puí,s teve to(U " Pradenola, anatural «correcçflo» de quem nao quer para a ditamandar; nao tendo... mao, alguma moça bonita!;„,£U'a.ma_ .toda se expande om... Moderno.Antigo e Elo. O jogo da Praia Grande 6 vela IS sompavio; o jogo ua Capital, é uo duro, é pela certa,e, finalmente, afinal, qual mulher de porta aberta..1 ortanto, vossa excellencia se dignara consentirque, nestes próximos dias, eu transfira a minhaAgencia (caso o tempo o permittir ) a Agencia daLoterias Nacionaes e... Bicharada que, nesta terrado jogo, agora nao dâ mais nada, p'ra a Praia deBotatogo, em momento extemporâneo.

De antemão reconhecidoSeu amigo e conterrâneo

BarXo do Eio Comprido.

jf Questão das Fariqhas tDECLAEAÇÃO

Os mais imperterritos veux garçons, os maisincorriglveis solteirões do «O Eio Nu», de mutuodesaccordo, entre si e as suas respectivas mulheres,alheias, resolveram enviar ao Laboratório Muuicí-pai de Analyses a seguinte

DECLARAÇÃO ; ',

Os abaixoassignados, pães incógnitos de umapancadaria de filhos da Pátria, declaram, por esteinstrumento publico e direito, que as supra-ditas-cujas crianças (louras, pardas ou pardavasoas) asquaes nunca viram mais gordas, nem reviram maismagras, passarão a oomor farello, emquanto naoflear irracionalmente provado que — uo ácido salí-cyliconao contem farinha de pfio ou pirão de areia i>Eio Nu, 7 do Marchante. ~ Deirõ Junior —Barri-

guinha de Macaco — Escaravelho.'——— ¦—

Um pensamento oorrecto e;.. âugmentado:« A mulher, esta pérola mimosa da creaçaó-,

lançada das carrancas de Satanaz ao Paraizo Aqua-titerreal, para fazer crescer ao homem a... águana bocea ; a mulher, esta flor tentadora escapadado seio da mae de Belzebuth para entontecer oa«otàrioBii e «marchantes» tem sido e ha de Ber per-petuamente a desavença entre os homens, a cau-sadora de todos os males, principalmente quandoella foge no momento mais acceBO da luta.,, e ohomem fica com a espada fora da bainha, sem teronde descarregar o golpe I

Ah! Se as nossas raaes nao fossem mulheres,quanta coisa feia eu diria I... —B.»

OAVAÇÃGTem cheiro desagradávelMas é bicho bem bonito...Tem enormes «documentos»No comer 6* exquisito.

78-—378 ao—420 64—264

57-587. 82—782Omco Fioha^

íí^£M ..-

Page 8: m^ã^KfiàmW»»*1**1*»1»11 ...memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1909_01173.pdf · Do meu marido, o Torquato, Passo a vida regalada... Coso p'ra fora, e ainda mais : ... E mais

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O RIO NU— 9 DE OUTUBRO DE 1909

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... estava mais tonto'ainda e, procurando o seu chronometrode ouro, não O achou e poz se logo a'berrar :

— Ladrões! I/adrõesJ Roubaram-me o relógio c a corrente IOito centos mil reis de prejuízo í Raios os partam I

Ras isso não fica assim, vou á policia I

¦ ' te .. ...

k*—-Não ha mais justiça nesta terra, não ha, não ha! Em pleno

Carnaval, um grupo ataca um cidadão pacato,rouba-lheorelógioe a corrente de ouro, e a policia não toma a mínima providencialO Brazil, não h» duvida, é um paiz perdido rY "**'

O commendador Bacalháo-Ardido foi, no domingo, 5 Penha'e entrou a valer no vèrdasco, Já ao escurecer, puxou do seu chro- !.nometro de otiro e murmurou : «São horas de voltar...» Estava,porém, tão maiptwdo que os romeiros lhe pareciam. mascarados :a festa era úmCarnaval7... , ..-¦¦-¦

"^

O commendador, sempre a sonhar com mascarados, esbarracom um grupo enorme de romeiros que o obrigam a dansar e porfim o atiram ao chão, em meio de uma tremenda algazarra degritos e vivas estridentes. Quando o pobre Bacalháo Ardido con-seguiu pôr-se de pé...

Sr. Dr. delegado, roubaram-me o relógio.. — Onde ?

Não sei. Foi um grupo de mascarados.Onde está o ladrão ?Não sei, Sr. Dr, delegado, o que sei ê que o patife bifou-

me o relógio. --.Se o senhor não sabe onde está o ladrão, éu'é que hei de

saber ?... Rua 1

lllP|.V-^fc^(Em casa). — Hom'essaí Pois não é que o raio do relógio

está aqui, preso á minhaiica corrente de ouro dò Porto,? I Entãoessa historia de roubo e de mascarado» foi apenas uni sonho. Não,não foi sonho I O relógio appareceu por um milagre de NossaSenhora da Penba 1,;, ? * tá

ODONZEL éf~ Acha-se no prelo e breve será exposta* à venda a

f*- "AA 2?-edição deste sirggestivo' romance'. '-'

afsSAçá