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^m^kWÊ^^^jZ ' -¦'¦¦"¦'•'--¦••-¦¦-'TO 'IB" j TODO DIA °0» O minisirp do Guerra contra a Parahyba ¦& 0 GOVERNO da Parahyba telegraphou novamente ao ministro da Guerra, pe- lIilldl,..lhc um official, que tives- Z ii o «-urso de aperfeiçoamento, i,ara commahdar a policia nrta- i' \\ e* «'«a. formalidade inútil, i aue promptamehte quer satis- fazer o dr. João Pessoa para neutralizar os sophismas com (inc o ministro da Guerra se vem esauivando a permittir que a força militar da Parahyba se municie devidamente. Mas o ge- neral Sezefredo, tão apressado sempre cm tclegraphar para as jegiões militares, narrando-lhes (rica'- politicas c scientifican- ac-a** d*, coisas inteiramente es- travagantes, ainda não encon- írõu tempo para responder aos telegramiãas do governo da Pa- tsbyba- Estranhando o silencio ministerial, o sr. João Pessoa leva essa íacto á conta dc iude- jicadezs. Nesse ponto, o presi- âenis parahybano não tem ra- tio. E' que elle não conhece os contratempos, que ultimamente sem tido o general ministro da Guerra. Ha íactos que tiram ao (lonitüi mais ponderado a calma e fazem que elle se esqueça dos ijevcre- mais elementares do seu «r^o. 0 general Sezefredo atra- vessa uma dessas phases som- brias, em que o homem, esgotado rela actividade, ou sob a depres- são de tuu nada, a que elle attribue e-.eepcional importância, teme n todo instante que lhe sueceda alguma coisa anormal. üizem que o nífavel ministro precisa uni pouco dc repouso em nualquer estação longínqua, onde iogre rcatlqnirr a serenidade cos- tumeira, que dia a dia lhe vae escasseaudo. A publicidade irre- verente torna-se-lhe um espan- talho acabrunhádor. B' por me liever chegado aos ouvidos qual- ouer coisa a respeito, que eu me apresso :_ defender o ministro, uara que aquelles que o não co- nheceui lhe não lancem em rosto a secusação de indelicado. Mas, posto á margem esse pon- Io, vejamos ainda porque o ge- n.cral Sezefredo íaz questão dc .que s Parahyba, tenha á frente da sua policia um official cum o curso tle aperfeiçoamento. * * * /*-* -. DR. <!uãü Pessoa solicitou { 1 autorização ao governo - Dará importar inanições de guerra, afim dc que a. sua força militar, devidamente apparelha- da, possa definitivamente des- troçar os bandoleiros de Princeza í restabelecer a ordem, no único ponto do Estado em que ella, de íacto, está alterada. O ministro, na sua meia lingua, respondeu que a força militar parahybana, iiãc havendo cumprido o accordo mie fizera com o Governo Fe- tleral, não-constituía, tropa.auxi- iiar do Exercito. De modo que, para a lógica de cabo de esqua- dra. do general, as forças au- Xliiares do Exercito é que podem comprar armamento e munição. As outras, não. Embora ellas te- liham que arsegurar a ordem in- terna, não Ihss assiste o direito de comprar um cartucho. O Go- verno Federai vê, assim, nas mi licias estaduaes, organizadas den- íi'.i da lei, para urna missão con- stitucional, um agrupamento pe- ligoso, ao qua! c irriscado for- necer recursos de guerra. Nega- .U'os terminantemente. Toda gente reconhece a da re- tusa e o propósito politico, que a ditou, O ministro não c uma criança; cllc sabe, tão bem como qualquer leigo, que está violando as leis com esse recurso injusti- ficavei, Mas, como está sendo um jo- inicio da politica rancorosa do tíattete, não vacilla, um in- -taníe, em affrontar a opinião ptii.ficu, á espera de uma futura compensação, Será a dc conti- nuar uo ministério? Talvez. O sr, Julio Prestes, porém, deve ter aggravcs tio ministro, do tempo cm que, ainda não candidato de- durado á presidência, lhe fazia pedidos dc transferencia. Não nutra, pois, o general essa illu- são. Ao menos, para alhnental-a, cão sacrifique o seu presente, nem destrua u passado, que lhe abriu as portas do ministério. v; EJAMOS) porém, qual vae sei a resposta do general Sezefredo ao governo da Parahyba. Este, para remover o único obstáculo que se lhe oppõe a compra dc munições, está dis- posto a entregar o commando da policia - um official com o curso de aperfeiçoamento. Que lhe irá 'lizcr o ministro? Talvez, que não aa official que queira ir para a Parahyba. K vc, assim, o publico as manobras indecentes com que t> Governo Federal está alimen- tando o cangaço dc José Pereira, lie queima, nas trincheiras eni 'l«e se açoitam os seus sequa- «s, cartuchos fabricados este anno uo Realengo. Cumplido de SANTANNA NOTICIAS DP PQRTUGAI LISBOA, 1. - (Havas) O mi- jii-tro do Interior, coronel Antônio Wpes Mathcus, visitou, hontem, na companhia do director geral da As- astencla, o Asylo Nun'AIvares, cuja «•ministração lhe fez calorosa aco- Irada. . O titular do Interior percorreu de- «aamente as Installações do Asylo -e.JJJjas necessidades so informou. Llt-BOA. 14 (Havas) O mi- lustro de Franca nesta capital e a -.o ora Euçóne Pralon offereceram sede da lei-ação. grande banquete «m honra da Infanta Eulalia, de Hesianha. viam-se entre os convivas mui- «s membros do corpo dlplomati.o Su' acreditado, como o embaixador ?,„ líespanha, o ministro da Argen- :"•' e senhoras, e figuras de desta- !_¦_ V? Sociedade, como as condes- ^ G°nçalyes Pereira e Portugal |í)f?,7r^*^g,»^|f?5T!)ÍJi^:**yj^^*^7f^;j7',,'??'«W I ¦ IU mmWa^âT** m "w ? r* 9 3 mw a Ttt »BB'«rT7yÃTBB^nf^.l*,^y.^MI^-^r^ll^r^^r*^Sí^^^ 1 *J 3 9 Âmmfk A V*^ 7 Z I m>4 ¦ » M J_ O ÉmWQ Ê í § X ZJPzXLt^ ~3 m++* ZwL^Í *».?_* _? I _T * WmW fl «K?*** T Àt" ffl Tm^mmWm Y^^^mm^F^W^W9M9^^a^^&^^L^*1m^ml^Fl^BS»^^^^m^^,aV^^^^m^^^^^ % rfíiiflBi ii Jiíi^éSàmwàuãmÂl CTM HAÍJ^ hiiiiwm-mwmwwtmmmmwmmmmwb mmmamW/KawHWWJmHMmBSOS&mWmWSmWBm^ ¦Ji53SSS5^.*^F.Tii)r^ DIÁRIO DA NOITE ¦* ¦ --"——¦-'¦ ..-..—i, '.,. .„ .—ii,U*** EDIÇÃO ANNO II NUMERO 186 ffiESS_Í-££ RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1930 "DIÁRIO DA NOITE" TOMOU A SEü CARGO A TRASLADAÇÃO DOS RESTOS MORTAES DE SIQUEIRA CAMPOS PARA O BRASIL João Alberto tomou em Montevidéo as pri- meiras providencias para o embalsamamento oor conta desta folha - Os despojos do heróe dc Copacabana deverão ser sepultados em S. Paulo NUMERO AVULSO 100 RS. A quarenta minutos da Avenida FLAGRANTES DE REPORTAGEM EM SÂO MO DE MERITY Um commissario de policia "barman", outro, "mata-mosquitos" e algu- mas curiosidades do mesmo vulto Depoimento de duas testemunhas e uma documentação photographica Anecdotario da civilização local Como era natural, tratando- se de uma iniciativa que vinha coincidir tão rigorosamente com o desejo logo brotado no espiri- to de quantos leram commovidos e inconsolavelü os telegrammas noticiando a morte de Siqueira Campos, a resolução do DiARIO DA NOITE, de incumbir-se do repatriamento dos despojos do heróico revolucionário teve a repecussão mais sympathicá etn l todos os meios. Desde que hor.-j tem circulou a nossa primeira i edição, em que dávamos publici- j dade aquella iniciativa, estato- pando os telegrammas que transmittimos ao general Lui_* Carlos Prestes e João Alberto, o companheiro de revolução e de viagem de Siqueira Campos e a resposta do chefe revolucionário, temos recebido as mais lnequi- vocas manifestações de applau- sos e solidariedade aquella ini- ciativa. A trasladação dos restos nior- taes do famoso commandante dos ''*18 de Copacabana" éra realmente uma determinação im*-**riosa da consciência pubti- ca, qup no seu instiiict.vo espiri- to de justiça, assim como sem- pre acompanhou fascinada as proezas do bravo na defesa dos seus ideaes, não poderia agora dispensar esta homenagem pos- thuma com a qual demonstrasse aos que o odeiam mesmo depois de morto o influxo prestigioso da sua personalidade sobre as multidões que Siqueira Campos vilhoso do seu primeiro e immor- \ tal lance de heroísmo, tínhamos ; reconhecido intimamente a jus- ; tiça de serem depostos na capital j rebelde de ,1924 os seus despojos, quando o Rio da Prata os devol- ver á veneração dos seus compa- triotas. Mas não podiamot; evi- dentemente deliberar por arbi- trio próprio o projecto de um ponto tão delicado do assumpto sem entrar em contacto com" os seus amigos, os seus companhei- ros de lutas, de ..offrimentos e de gloria, aquelles que á beira do Prata sondam angustiosamente as águas cm busca do corpo que- rido. A elles sem duvida teria cie caber essa resolução com o co- nhecimento que deveriam ter das predilecções do próprio Si- queira. Agora, entretanto, podemos considerar assentado que o corpo do commandante do 3" Destaca- ménto da Columna Prestes será depositado em S. Paulo, louva- dos na declaração feita por João Alberto em Montevidéo, da qual a "United Press" nos noticia em um despacho hontem trans-1 mi.tidc para esta capital.: JA' ESTÃO TOMADAS AS .'KI- MEIRAS FftOVIDENCIAS, EM NOME DO "DIAIUO DA NOITE" E' o seguinte o telegramma cia "United Press": MONTEVIDÉO, 13 (U. T.) O sr. Nelson Barros, único so- brevivente do "Late 28", adiou a •¦»"> oe u.ntIBO- n«0 IMU.O kont.vioüo *•«**¦• il8_-ã» Í.RHUJO, CAMPOS & Cia. ";CaM_aip!II5.C0H5ICSaC10!rt5 Y 8r?RE.**RT_>i*I_H.S tf CAUE ZABALA, 139-1 A FUGA OE DHES 00 IN* FTFMRRO STITUTO SETE DE S O DIARIO DA NOITE ouve o director da- quelle estabelecimento e o Juiz de Menores Pessoas de destaque em S. João. de Méxiiy, entre as quaes, o juiz de paz Valerio Villas Bôàà, o commissario Thcodoro Dias, c alguns negociantes locaes, posando par'à o DIARIO DA NOITE lodo, a imprensa noticiou as oceurrencias a que deu moti- vo, ha dias. a fuga de alguns me- nores, do Instituto Sete de Se- ternbro, á rua Francisco ffiuge- nio, e nas quaes era aceusado, como aggressor de um dos fugi- tivos, o inspector do mesmo es- tabelecimento sr. Paulo Barbosa. A respeito desse facto, tão lar- gamente noticiado, procurámos ouvir o director do Instituto Sete de Setembro. O QÜE NOS DISSE O Dlt. AMA- RAL PIMENTA Kecebendo-nos attenciosámeii- te e nos facilitando a visita a todas as dependências do reco- lhimento de menores sob sua direcção, disse-nos o dr. Amaral Pimenta, a respeito da fuga dos internados: "Quando se procedia á cere- monia da descida da bandeira nacional, no primeiro dia do mez, ás 18 horas, os guardas do Instituto presentiram quatro menores que acabavam de pu- lar o muro para a rua Dr. Ma- ciei. Dado o alarma, como é natu- ral, sairam no encalço dos fu- gitivos o sub-inspector Paulo Barbosa e alguns policiaes. O que se passou na rua é do seu conhecimento. Do facto tive sciencia, como posso provar, á noite, avisado por um outro menor. Este rtdeantou que o me- nor aggredido pelo inspector Pau- bllidade do inspector Barbosa, indispensável exame de corpo t- delicto no menor Pedro Biam.'*.; E' ainda da, mesma data o o' VsACAUPSÜ ^ Cabeçalho dos papeis de carta da cana commercial dc Si- queira Campos, antes dc 1924 sna viagem para amanha. Ja deu ordens precisas ao dr. Gas- que para embalsamav o cotpo dc Siqueira Campos, caso seja cn- contrado, para, em seguida, s«r conduzido pára São Paulo, onde lhe será dada sepultura. Ac- crescentou qne o DIARIO DA NOITE, do Rio de Janeiro, pa- garâ as despesas. mantinha suspensas das suas façanhas. OS DESPOJOS DE SIQUEIRA CAMPOS SERÃO TRASLA- DADOS PARA S. PAULO Desde o começo, tendo em vis- ta a terra natal de Siqueira Campos, que é S. Paulo, embora o Rio tenha sido o theatro mara- Quando se disser aqui, sem nc- nhum exagero, que a quarenta minutos d;t avenida, dc automo- vel, numa localidade que não c um subúrbio carioca porque uma ponte rústica divide ali o Districto Federal t* o Estado tio íiio, o leitor encontrará aspecius qüe parecem copiados, cm gran- dc parte, ás "charges" que con- stituiram o "argumento" dos an- tigos fihns americanos em que o propósito át i^itjriziu* costumes .suUáva nu" apre- i próxima Ap do "H Zeppelin OS DIRECTORES DA SYNDICATO CONDOR ESTIVERAM NO CAMPO DOS AFEON- SOS DISTINCTIVOS OUE VÃO SER VEN- DIDOS - SELLOS COMMEMORATIVOS "RFCOPO" DE GÒÍPF-SP.O.N'^PNC!À Commandante Hugo Ecknet Dentro de pou.os dias, estará evo- luindo sobre esta capital o gigan- tesco diriglvel allemão "Graf Zep- iielin", que tem cortado o céo de innumer.*-s palzes, .ra viagens ma- avilhosas. e que ait.da Ultimamente .mpolgou o mundo com a sua vlcto- liosa viagem de clrcumnavegação aérea- O intrépido commandante Eckner, o glorioso timoneiro da gl gantesca aeronavp, trará ao Brasi o "Graf Zeppelin" que é aqui es- perado ó. primeiras horts da ma- nhã do dia 23 do corrente. Hoje, pela manhã, estiveram v Campo dos Affonsos os srs. Alfredo Mahrste;' da firo a Tt-eodor willt J* *. (Continua na 8* pag.) do Var sentação de typo;. e costumes a um tempo bárbaros e risíveis, haverá quem nos attribua, lacul- riades dc imaginativa que, em verdade, tião possuímos. O nosso contingente par:'. 1 impressão entre o pittoresco c o tenebrosso que o leitor recolhera destas notas, não será outro que o relato fiel c.o que observámos na visita imarovisada iiontçni a São João tle Merity pcios nossos reporteis. Depoimento testemunhas dc vista, uma (ias quaes não incor- reria. ainda que o quizesse, em qualquer "parti-pris" derivado dc uni modo de ver todo pcssoa!,pur isso que a sua visão era a dos reporters-phqtographos, aquelles dos reporters mais convincentes, pois, ao invés da própria relcn- tiva, confiam na objectiva das lentes photographicas, oc fia- grantes que constituem a presen- te reportagem assumem o cura- cter de subsídios preciosos para a historia ancedotica da civili- zação policial fluminense. UM POSTO E UMA AUTORIBA- DE POlLlCAfiS DE PITA CÔMICA São João de Merity tem o seu posto policial loculiüiaclo entre uma barbearia e uma vendola. cerca de cento e cincoenta me* tros da estação da estrada dc ferro. E* um "prédio" cujo telha- do se alcança com a ponta tia mão estendida. E, no seu inte- rior que evoca uma tapera, o "xa- drez" é uma "cafua" que não of- ferece a menor hygiene e muito menos qualquer segurança ainda hontem de fugiu um preso! Mas, o mais curioso naquella "organização" é um representan- te da policia ali em exercício e conhecido na localidade pelo appellido de "Presunto". Esse funecionario é em tudo um "sherif" de film americano. Até pelo detalhe de ser conhecido pe- los naturaes como "Presunto", allusão á mascara rubicunda e ao vulto rotundo da autoridade. Não é porém o seu feitio anafa- do de ventripotente que o cara- cteriza visivelmente. (Afinal os maiores pensadores, Renan, Bal- sac e outros, foram gordissimos). "Presunto", ou o commissario Theodoro Dias, assemelha um "sherif" cinematographico prin- cipalmente no seu perfil subjec- tivo. A' maneira de certas auto- ridades caricaturadas nos primi- tivos films americanos, o com- missario popularissimo em Sáo João de Merity como "Presunto", desfruta uma reputação de anti- go valente, não sendo estranho ao seu activo de bravo, ao qu. é voz corrente na localidade, - dois casos de morte, sendo qu-. um de que foi victima o naciona de côr preta cuja prisão o com missario "Presunto" effectuára nu S. Joáo cie Merity vae ouvindo as mais extravagantes passagens de uma biographia de. "autorida- de", reparando em que toda gen- te referindo-se ao commissario Dias nomeia-o sempre de "Pre- sunto". Com as aventuras do "sherif" de S. João de Merity. o repórter encheria uma bobina do papèl-sem-fim e esgotaria um oceano de tinta! Identificada a personalidade do commissario Dias ou "Presunto", e como o nosso dever era ouvir também a autoridade, dirigímo-nps ao pos-' to policial, onde, seja dito de passagem, encontramos o "prom- ¦ptlcU.o" solando ao-violão. ²'-.O commissario está no bo- ter;iiin.", informòü-nós o solda- do. ²Em que botequim? ²"Uai! No delle!" O corrihiissario Dias è proprie. i-ario de um botequim na estra- da Automóvel Club, próximo a ponte que separa o Districto Fe- deral do Estudo do Rio. Encarregamos Um portador tíe que nos autorizava agora o pro- prio commissario. CUMPRINDO O QUE ACOf.SE- LHAR A O COMMISSARIO DIAS Certo era nossa permanência em S. João de Merity não era possivel, nem teria cabimento, a organização de um plebiscito pa- ra ajuizar da personalidade do sr. Dias como commissario e me- nos ainda como cidadão parti- cular. Comtudò- viemos a saber em seguida que hontem mesmo o commissario effectuára a prisão de tres bicheiros em S. João de Merity, sendo que um dos contra- ventores era da localidade, ou melhor, da jurisdição do commis- sario, emquanto os dois outros eram do Districto Federal. Para nâo autuar o bicheiro na- tural de sua jurisdicção, o com- missario deixou de autuar os dois outros. Esse episódio era o assumpto do dia, hontem, em Sáo João de Merity, e á propósito des- se incidente, ouvimos então de- clara ções suggestivas a diversos í.íí yy'jj^^vyy'.-yyy^-yy:-: «- <*-T- ,;:*: :.-... :yu,yyyy^y^> sés. O commissario Vidal, armado de espingarda, effectuando a prisão de Nepomuceno Pereira de Almeida, hontem, em S. João de Merity procurar o commissario. e em- quanto aguardávamos a chegada da autoridade ouvimos de um preso a aceusação de que o com- missario o aggredira e lhe pro- duzira um ferimento na cabeça. O sü. Theodoro não se fez es- perar muito- E, convidou-nos a passar a uma pequena sala do posto policial, onde ao ser in- formado, lealmente, da nossa condição de reporters, teve esta phrase: "Se os senhores dese- populares e locaes. a alguns negociantes fazenda de São Bento e que veiv 1 Jam saber quem sou, e qual é a a fallecer no posto policial, dc j minha condueta como autorida- que a viuva da victima apresen tou queixa ás autoridades supe- riores da policia fluminense. Emflm, quem desce do trem em de, o meihor é ção". ouvir a popula- o havíamos feito cm parte, ainda que sem esse propósito a Ao que nos disseram- o com- missario "Presunto" realiza uma campanha de repressão ao jogo do bicho originalíssima. Por exemplo: diz-se em São de Merity, que o verdadeiro ani- mador da campanha feita pelo commissario a certos bicheiros, é o sr. Virgilio Alves Simões, tam- bem bicheiro domiciliado á rua do Engenho de Dentro, e que cn- via a S. João de Merity os seus agenciadores do jogo do bicho. Claro que esta opinião, em ver- dade generalizada na localidade, nao a endossamos e mesmo re- (Continua ua 2* pagina) Dr. Amaral Pimenta, dire- ctor do Instituto Sete de Setembro 10 Barbosa se vira impossibilita- tio de me.apresentar queixa, de- vido ás ameaças do alludldo íun- acionário. Isso fez com que eu descesse immediatamente á ss- cção do menino Pedro Bianchi o menor offendido e o trou xesse a este gabinete, sendo, en- tão, posto ao corrente dos factos pela própria victima. Quiz tara- bem ouvir o inspector aceusado, porém, desde aquelle momento, não foi elle mais visto no in stituto. Deliberei, ent&o, mandar o me nor aos necessários curativos e aguardar o dia seguinte para as demais providencias, uma vez que, aquella hora. nada mais po- dia fazer. No dia seguinte, como se pôde verificar pela cópia, expedi o oi- íicio n. 749 ao juiz de menores, pondo-o ao par dos acontecimen- tos e pedindo, além da abertura de um rigoroso inquérito, no qual ficaria provada ou não a culpa- Dr. Ary Franco, <: Menores ficio ao niirüstro da _ u o mesmo assumpto. Tres dias depois, einr.- apresentou-se-me .0 sub-ir..-. •; Paulo, cujas declarações mana-, reduzir a termo. Allegava elle pi "o menor Bianchi se contund na òccasião em que preter embarcar em um bonde vimento. para melhor sue";•- fuga, cairá ao solo c pe*-i-- dentes. A esse respeito, tivu '_es*,emu- nhas em contrario. Inquirido & bre a ecchymose que apresenta- va na mão direita, declarou _tuc "se ferira num ferro da cama, quando procurava subjugar o mesmo menor, no dormitório"-. Sobre esse ponto, informaram-me as testemunhas que elle se co.:- tundira na cama, mas devido at; soco que tentara defií^rir j.j menor. Encerradas as declãiaçósS do inspector aceusado concluiu o dr. Pimenta communiquei-as. immediatamente, ás autoridades competentes no caso." A MORTE DO MJENOR JOSÉ' FERREIRA Sobre a morte do menor José Ferreira, caso em que o dr. Pi- menta era aceusado de haver procedido com negligencia, teve s. s. ensejo de nos mostrar um Içofficio, datado do dia 5, em que o dr. Israel França, facultativo do Instituto, communicava uo director que "o menor João Ferreira está atacado de bron- cho-pneumonia, e é pr<_eiso, por isso ser internado em um hospital, afim de ter tratamen- to conveniente; é necessário que seja removido hoje mesmo", e no qual constava este despacho do director: "Remova-se com ur- gencia" com a mesma data. O QUE DISSE AO "DIARIO DA NOITE" O JUIZ DE ME- NORES Tendo ouvido o director do in- stituto Sete de Setembro, resol- vemos ouvir também o dr. Ary Franco, digno juiz de menores, que se prestou amavelmente a nos dar os seguintes esclareci- mentos sobre os institutos que lhe são subordinados: (Continua na 2" pagina) A agitação nacionalista na índia Novamente atacado o deposito de sal de Chiroda Prisões em massa de voluntários da des- obediência i-HOLAPUR, 14 (U. P.) _. Segun- do os termos da proclamaçáo da lei marcial, inaugurcu-<-e o regimen do i.colhiniento íorçadr dos habltí.nte<* nas suas residências, en.re 7 horas cia noitii e 6 da manhã seguinte Nao será permlttido o hasteament- da bandeira do Congresso na cida de. As reuniões de mais de quatro pessoas foram probibidas. Toda a populaçfo foi convidada a ler apro- elamação e executai-a. A proclama- •*ão declara "que a lei marcial virA preservar e auxiliar os cidadãos pa- cificos que obed.cpm ás leis. Não ha razões para temores. Todos de- vem cuidar dos seus negócios em paz." Acredita-se que a maioria dos ar- mazens e fabricas abrirá amanhã. BOMBAIM, 14 (H) Os volun- tarios da desobediência, em uumer. de duzentos, approxlmadamente, ata taram novamente o deposito de sai de Chirofia, onflp travaram sério cnnflicto com a policia. Houve dp : arte a parte 16 feridos, um dos mães se encontri em estado grave A policia acabou senhora da situa- cão e effectuou a prisão de 158 amo 'lnados. que fora_n desarmados een- carceradíis.' Peculatario o juiz que pre- sidiu a Junta ParaMma! Um trecho da mensagem do se- nhor Juvenal Lamartine, de 1928» dedicado ao sr. Eugênio Monteiro PARAHYBA, 14 (Do corres- pondente) O presidente da Junta que diplomou os cândida- tos derrotados no ultimo pleito no Estado da Parahyba íoi, como se sabe, o dr. Eugênio Carneiro Monteiro, supplente do substitu- to do juiz federal, naquelle Esta- do. Sobre esse juiz, o dr. Juvenal Lamartine, presidente do Rio Grande do Norte, assim se exter nou em sua mensagem apresen- tada ao Congresso Estadual, em 1928. conforme acaba a "União" de divulgar aqui: "Além desses feitos, o procura- dor emittiu parecer verbal em 15 "habeas-corpus" e em 9 aggravos. cartas testemunhavels avocato- rias, e apresentou uma denuncia ao exmo. sr. desembargador presidente do Superior Tribunal de Justiça, co-.**.* o bacharel Eu- gênio Raul Monteiro (nesse tem- po chamava-se Raul), como in- curso no crime de peculato, pre- visto no art. 1", letra A, do De- creto n. 4.780, de 27 de dezem-. bro de 1923, ao tempo em que aquelle bacharel exercia as func- ções de juiz de direito interino da Comarca de Caicó. denuncia esta que segue o seu curso nor- ¦mal".

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DIA °0»O minisirp do Guerra

contra a Parahyba ¦&

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GOVERNO da Parahybatelegraphou novamente aoministro da Guerra, pe-

lIilldl,..lhc um official, que tives-Z ii o «-urso de aperfeiçoamento,i,ara commahdar a policia nrta-i' \\ e* «'«a. formalidade inútil,i aue promptamehte quer satis-fazer o dr. João Pessoa só paraneutralizar os sophismas com(inc o ministro da Guerra se vemesauivando a permittir que aforça militar da Parahyba semunicie devidamente. Mas o ge-neral Sezefredo, tão apressadosempre cm tclegraphar para asjegiões militares, narrando-lhes(rica'- politicas c scientifican-ac-a** d*, coisas inteiramente es-travagantes, ainda não encon-írõu tempo para responder aostelegramiãas do governo da Pa-tsbyba- Estranhando o silencioministerial, o sr. João • Pessoaleva essa íacto á conta dc iude-jicadezs. Nesse ponto, o presi-âenis parahybano não tem ra-tio. E' que elle não conhece oscontratempos, que ultimamentesem tido o general ministro daGuerra. Ha íactos que tiram ao(lonitüi mais ponderado a calmae fazem que elle se esqueça dosijevcre- mais elementares do seu«r^o. 0 general Sezefredo atra-vessa uma dessas phases som-brias, em que o homem, esgotadorela actividade, ou sob a depres-são de tuu nada, a que só elleattribue e-.eepcional importância,teme n todo instante que lhesueceda alguma coisa anormal.üizem que o nífavel ministroprecisa uni pouco dc repouso emnualquer estação longínqua, ondeiogre rcatlqnirr a serenidade cos-tumeira, que dia a dia lhe vaeescasseaudo. A publicidade irre-verente torna-se-lhe um espan-talho acabrunhádor. B' por meliever chegado aos ouvidos qual-ouer coisa a respeito, que eu meapresso :_ defender o ministro,uara que aquelles que o não co-nheceui lhe não lancem em rostoa secusação de indelicado.

Mas, posto á margem esse pon-Io, vejamos ainda porque o ge-n.cral Sezefredo íaz questão dc.que s Parahyba, tenha á frenteda sua policia um official cumo curso tle aperfeiçoamento.* * */*-* -. DR. <!uãü Pessoa solicitou{ 1 autorização ao governo- Dará importar inanições deguerra, afim dc que a. sua forçamilitar, devidamente apparelha-da, possa definitivamente des-troçar os bandoleiros de Princezaí restabelecer a ordem, no únicoponto do Estado em que ella, deíacto, está alterada. O ministro,na sua meia lingua, respondeuque a força militar parahybana,iiãc havendo cumprido o accordomie fizera com o Governo Fe-tleral, não-constituía, tropa.auxi-iiar do Exercito. De modo que,para a lógica de cabo de esqua-dra. do general, só as forças au-Xliiares do Exercito é que podemcomprar armamento e munição.As outras, não. Embora ellas te-liham que arsegurar a ordem in-terna, não Ihss assiste o direitode comprar um cartucho. O Go-verno Federai vê, assim, nas mi •licias estaduaes, organizadas den-íi'.i da lei, para urna missão con-stitucional, um agrupamento pe-ligoso, ao qua! c irriscado for-necer recursos de guerra. Nega-.U'os terminantemente. Todagente reconhece a má fé da re-tusa e o propósito politico, que aditou, O ministro não c umacriança; cllc sabe, tão bem comoqualquer leigo, que está violandoas leis com esse recurso injusti-ficavei,

Mas, como está sendo um jo-inicio da politica rancorosa dotíattete, não vacilla, um só in--taníe, em affrontar a opiniãoptii.ficu, á espera de uma futuracompensação, Será a dc conti-nuar uo ministério? Talvez. Osr, Julio Prestes, porém, deve teraggravcs tio ministro, do tempocm que, ainda não candidato de-durado á presidência, lhe faziapedidos dc transferencia. Nãonutra, pois, o general essa illu-são. Ao menos, para alhnental-a,cão sacrifique o seu presente,nem destrua u passado, que lheabriu as portas do ministério.

v;EJAMOS) porém, qual vaesei a resposta do generalSezefredo ao governo da

Parahyba. Este, para remover oúnico obstáculo que se lhe oppõea compra dc munições, está dis-posto a entregar o commando dapolicia - um official com o cursode aperfeiçoamento. Que lhe irá'lizcr o ministro? Talvez, que nãoaa official que queira ir para aParahyba. K vc, assim, o publicoas manobras indecentes com quet> Governo Federal está alimen-tando o cangaço dc José Pereira,lie já queima, nas trincheiraseni 'l«e se açoitam os seus sequa-«s, cartuchos fabricados esteanno uo Realengo.

Cumplido de SANTANNA

NOTICIAS DP PQRTUGAILISBOA, 1. - (Havas) — O mi-

jii-tro do Interior, coronel AntônioWpes Mathcus, visitou, hontem, nacompanhia do director geral da As-astencla, o Asylo Nun'AIvares, cuja«•ministração lhe fez calorosa aco-Irada.. O titular do Interior percorreu de-«aamente as Installações do Asylo-e.JJJjas necessidades so informou.Llt-BOA. 14 — (Havas) — O mi-lustro de Franca nesta capital e a-.o ora Euçóne Pralon offereceram™ sede da lei-ação. grande banquete«m honra da Infanta Eulalia, deHesianha.

viam-se entre os convivas mui-«s membros do corpo dlplomati.oSu' acreditado, como o embaixador?,„ líespanha, o ministro da Argen-:"•' e senhoras, e figuras de desta-!_¦_ V? Sociedade, como as condes-^

G°nçalyes Pereira e Portugal

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I ¦ IU mmWa^âT** m "w ? r* 9 3 mw a Ttt »BB'«rT7yÃTBB^nf^.l*,^y.^MI^-^r^ll^r^^r*^Sí^^^1 *J 3 9 Âmmfk A V*^ 7 Z I m>4 J» ¦ » M J_ O ÉmWQ Ê í § X ZJPzXLt^ ~3 m++* ZwL^Í *».?_* _? _» I _T * WmW fl «K?*** T Àt" ffl Tm^mmWm Y^^^mm^F^W^W9M9^^a^^&^^L^*1m^ml^Fl^BS»^^^^m^^,aV^^^^m^^^^^% rfíiiflBi ii Jiíi^éSàmwàuãmÂl CTM HAÍJ^hiiiiwm-mwmwwtmmmmwmmmmwb mmmamW/KawHWWJmHMmBSOS&mWmWSmWBm^

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DIÁRIO DA NOITE¦* ¦ --"——¦-'¦ ..-..— i,

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EDIÇÃOANNO II — NUMERO 186

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RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1930"DIÁRIO DA NOITE" TOMOU A SEü CARGOA TRASLADAÇÃO DOS RESTOS MORTAESDE SIQUEIRA CAMPOS PARA O BRASILJoão Alberto já tomou em Montevidéo as pri-meiras providencias para o embalsamamentooor conta desta folha - Os despojos do heróe dcCopacabana deverão ser sepultados em S. Paulo

NUMERO AVULSO 100 RS.

A quarenta minutos da AvenidaFLAGRANTES DE REPORTAGEM EM SÂO MO DE MERITY

Um commissario de policia "barman", outro, "mata-mosquitos" e algu-

mas curiosidades do mesmo vulto — Depoimento de duas testemunhase uma documentação photographica — Anecdotario da civilização local

Como era natural, tratando-se de uma iniciativa que vinhacoincidir tão rigorosamente como desejo logo brotado no espiri-to de quantos leram commovidose inconsolavelü os telegrammasnoticiando a morte de SiqueiraCampos, a resolução do DiARIODA NOITE, de incumbir-se dorepatriamento dos despojos doheróico revolucionário teve a

repecussão mais sympathicá etn ltodos os meios. Desde que hor.-jtem circulou a nossa primeira iedição, em que dávamos publici- jdade aquella iniciativa, estato-pando os telegrammas quetransmittimos ao general Lui_*Carlos Prestes e João Alberto, ocompanheiro de revolução e deviagem de Siqueira Campos e aresposta do chefe revolucionário,temos recebido as mais lnequi-vocas manifestações de applau-sos e solidariedade aquella ini-ciativa.

A trasladação dos restos nior-taes do famoso commandantedos ''*18 de Copacabana" érarealmente uma determinaçãoim*-**riosa da consciência pubti-ca, qup no seu instiiict.vo espiri-to de justiça, assim como sem-pre acompanhou fascinada asproezas do bravo na defesa dosseus ideaes, não poderia agoradispensar esta homenagem pos-thuma com a qual demonstrasseaos que o odeiam mesmo depoisde morto o influxo prestigiosoda sua personalidade sobre asmultidões que Siqueira Campos

vilhoso do seu primeiro e immor- \tal lance de heroísmo, tínhamos ;reconhecido intimamente a jus- ;tiça de serem depostos na capital jrebelde de ,1924 os seus despojos,quando o Rio da Prata os devol-ver á veneração dos seus compa-triotas. Mas não podiamot; evi-dentemente deliberar por arbi-trio próprio o projecto de umponto tão delicado do assumptosem entrar em contacto com" osseus amigos, os seus companhei-ros de lutas, de ..offrimentos e degloria, aquelles que lá á beira doPrata sondam angustiosamenteas águas cm busca do corpo que-rido. A elles sem duvida teria ciecaber essa resolução com o co-nhecimento que deveriam terdas predilecções do próprio Si-queira.

Agora, entretanto, já podemosconsiderar assentado que o corpodo commandante do 3" Destaca-ménto da Columna Prestes serádepositado em S. Paulo, louva-dos na declaração feita por JoãoAlberto em Montevidéo, da quala "United Press" nos dá noticiaem um despacho hontem trans-1mi.tidc para esta capital. :JA' ESTÃO TOMADAS AS .'KI-MEIRAS FftOVIDENCIAS, EM

NOME DO "DIAIUODA NOITE"

E' o seguinte o telegramma cia"United Press":MONTEVIDÉO, 13 (U. T.) —

O sr. Nelson Barros, único so-brevivente do "Late 28", adiou a

•¦»"> oe u.ntIBO-n«0 IMU.O

kont.vioüo*•«**¦• il8_-ã»

Í.RHUJO, CAMPOS & Cia.";CaM_aip!II5.C0H5ICSaC10!rt5

Y 8r?RE.**RT_>i*I_H.S tf

CAUE ZABALA, 139-1

A FUGA OE DHES 00 IN*FTFMRROSTITUTO SETE DE S

O DIARIO DA NOITE ouve o director da-quelle estabelecimento e o Juiz de Menores

Pessoas de destaque em S. João. de Méxiiy, entre as quaes, o juiz de paz Valerio VillasBôàà, o commissario Thcodoro Dias, c alguns negociantes locaes, posando par'à o DIARIO

DA NOITE

lodo, a imprensa noticiou asoceurrencias a que deu moti-vo, ha dias. a fuga de alguns me-nores, do Instituto Sete de Se-ternbro, á rua Francisco ffiuge-nio, e nas quaes era aceusado,como aggressor de um dos fugi-tivos, o inspector do mesmo es-tabelecimento sr. Paulo Barbosa.

A respeito desse facto, tão lar-gamente noticiado, procurámosouvir o director do InstitutoSete de Setembro.O QÜE NOS DISSE O Dlt. AMA-

RAL PIMENTAKecebendo-nos attenciosámeii-

te e nos facilitando a visita atodas as dependências do reco-lhimento de menores sob suadirecção, disse-nos o dr. AmaralPimenta, a respeito da fuga dosinternados:"Quando se procedia á cere-monia da descida da bandeiranacional, no primeiro dia domez, ás 18 horas, os guardas doInstituto presentiram quatromenores que acabavam de pu-lar o muro para a rua Dr. Ma-ciei.

Dado o alarma, como é natu-ral, sairam no encalço dos fu-gitivos o sub-inspector PauloBarbosa e alguns policiaes.

O que se passou na rua já é doseu conhecimento. Do facto sótive sciencia, como posso provar,á noite, avisado por um outromenor. Este rtdeantou que o me-nor aggredido pelo inspector Pau-

bllidade do inspector Barbosa, •indispensável exame de corpo t-delicto no menor Pedro Biam.'*.;

E' ainda da, mesma data o o'

VsACAUPSÜ ^

Cabeçalho dos papeis de carta da cana commercial dc Si-queira Campos, antes dc 1924

sna viagem para amanha. Jadeu ordens precisas ao dr. Gas-que para embalsamav o cotpo dcSiqueira Campos, caso seja cn-contrado, para, em seguida, s«rconduzido pára São Paulo, ondelhe será dada sepultura. Ac-crescentou qne o DIARIO DANOITE, do Rio de Janeiro, pa-garâ as despesas.

mantinha suspensas das suasfaçanhas.OS DESPOJOS DE SIQUEIRA

CAMPOS SERÃO TRASLA-DADOS PARA S. PAULO

Desde o começo, tendo em vis-ta a terra natal de SiqueiraCampos, que é S. Paulo, emborao Rio tenha sido o theatro mara-

Quando se disser aqui, sem nc-nhum exagero, que a quarentaminutos d;t avenida, dc automo-vel, numa localidade que sô nãoc um subúrbio carioca porqueuma ponte rústica divide ali oDistricto Federal t* o Estado tioíiio, o leitor encontrará aspeciusqüe parecem copiados, cm gran-dc parte, ás "charges" que con-stituiram o "argumento" dos an-tigos fihns americanos em que opropósito át i^itjriziu* costumes

.suUáva nu" apre-

i próxima Ap do "H ZeppelinOS DIRECTORES DA SYNDICATO CONDORESTIVERAM NO CAMPO DOS AFEON-SOS — DISTINCTIVOS OUE VÃO SER VEN-DIDOS - SELLOS COMMEMORATIVOS— "RFCOPO" DE GÒÍPF-SP.O.N'^PNC!À

Commandante Hugo Ecknet

Dentro de pou.os dias, estará evo-luindo sobre esta capital o gigan-tesco diriglvel allemão "Graf Zep-iielin", que tem cortado o céo deinnumer.*-s palzes, .ra viagens ma-avilhosas. e que ait.da Ultimamente

.mpolgou o mundo com a sua vlcto-liosa viagem de clrcumnavegaçãoaérea- O intrépido commandante

Eckner, o glorioso timoneiro da glgantesca aeronavp, trará ao Brasio "Graf Zeppelin" que é aqui es-perado ó. primeiras horts da ma-nhã do dia 23 do corrente.

Hoje, pela manhã, estiveram vCampo dos Affonsos os srs. AlfredoMahrste;' da firo a Tt-eodor willtJ* *. (Continua na 8* pag.)

do Varsentação de typo;. e costumes aum tempo bárbaros e risíveis,haverá quem nos attribua, lacul-riades dc imaginativa que, emverdade, tião possuímos.

O nosso contingente par:'. 1impressão entre o pittoresco c otenebrosso que o leitor recolheradestas notas, não será outro queo relato fiel c.o que observámosna visita imarovisada iiontçni aSão João tle Merity pcios nossosreporteis.

Depoimento dç testemunhas dcvista, uma (ias quaes não incor-reria. ainda que o quizesse, emqualquer "parti-pris" derivado dcuni modo de ver todo pcssoa!,purisso que a sua visão era a dosreporters-phqtographos, aquellesdos reporters mais convincentes,pois, ao invés da própria relcn-tiva, confiam na objectiva daslentes photographicas, oc fia-grantes que constituem a presen-te reportagem assumem o cura-cter de subsídios preciosos paraa historia ancedotica da civili-zação policial fluminense.UM POSTO E UMA AUTORIBA-DE POlLlCAfiS DE PITA CÔMICA

São João de Merity tem o seuposto policial loculiüiaclo entreuma barbearia e uma vendola.cerca de cento e cincoenta me*tros da estação da estrada dcferro. E* um "prédio" cujo telha-do se alcança com a ponta tiamão estendida. E, no seu inte-rior que evoca uma tapera, o "xa-drez" é uma "cafua" que não of-ferece a menor hygiene e muitomenos qualquer segurança —ainda hontem de lá fugiu umpreso!

Mas, o mais curioso naquella"organização" é um representan-te da policia ali em exercício econhecido na localidade peloappellido de "Presunto". Essefunecionario é em tudo um"sherif" de film americano. Atépelo detalhe de ser conhecido pe-los naturaes como "Presunto",allusão á mascara rubicunda eao vulto rotundo da autoridade.Não é porém o seu feitio anafa-do de ventripotente que o cara-cteriza visivelmente. (Afinal osmaiores pensadores, Renan, Bal-sac e outros, foram gordissimos)."Presunto", ou o commissarioTheodoro Dias, assemelha um"sherif" cinematographico prin-cipalmente no seu perfil subjec-tivo. A' maneira de certas auto-ridades caricaturadas nos primi-tivos films americanos, o com-missario popularissimo em SáoJoão de Merity como "Presunto",desfruta uma reputação de anti-go valente, não sendo estranhoao seu activo de bravo, — ao qu.é voz corrente na localidade, -dois casos de morte, sendo qu-.um de que foi victima o nacionade côr preta cuja prisão o commissario "Presunto" effectuára nu

S. Joáo cie Merity vae ouvindoas mais extravagantes passagensde uma biographia de. "autorida-de", reparando em que toda gen-te referindo-se ao commissarioDias nomeia-o sempre de "Pre-sunto". Com as aventuras do"sherif" de S. João de Merity. orepórter encheria uma bobina dopapèl-sem-fim e esgotaria umoceano de tinta! Identificada apersonalidade do commissarioDias ou "Presunto", e como onosso dever era ouvir também aautoridade, dirigímo-nps ao pos-'to policial, — onde, seja dito depassagem, encontramos o "prom-¦ptlcU.o" solando ao-violão.

'-.O commissario está no bo-ter;iiin.", informòü-nós o solda-do.

Em que botequim?"Uai! No delle!"

O corrihiissario Dias è proprie.i-ario de um botequim na estra-da Automóvel Club, próximo aponte que separa o Districto Fe-deral do Estudo do Rio.

Encarregamos Um portador tíe

que nos autorizava agora o pro-prio commissario.CUMPRINDO O QUE ACOf.SE-

LHAR A O COMMISSARIODIAS

Certo era nossa permanênciaem S. João de Merity não erapossivel, nem teria cabimento, aorganização de um plebiscito pa-ra ajuizar da personalidade dosr. Dias como commissario e me-nos ainda como cidadão parti-cular.

Comtudò- viemos a saber emseguida que hontem mesmo ocommissario effectuára a prisãode tres bicheiros em S. João deMerity, sendo que um dos contra-ventores era da localidade, oumelhor, da jurisdição do commis-sario, emquanto os dois outroseram do Districto Federal.

Para nâo autuar o bicheiro na-tural de sua jurisdicção, o com-missario deixou de autuar osdois outros. Esse episódio era oassumpto do dia, hontem, em SáoJoão de Merity, e á propósito des-se incidente, ouvimos então de-clara ções suggestivas a diversos

í.íí

yy'jj^^vyy'.-yyy^-yy:-:«- <*-T- ,;:*::.-... :yu,yyyy^y^>sés.

O commissario Vidal, armado de espingarda, effectuandoa prisão de Nepomuceno Pereira de Almeida, hontem, em

S. João de Merityprocurar o commissario. e em-quanto aguardávamos a chegadada autoridade ouvimos de umpreso a aceusação de que o com-missario o aggredira e lhe pro-duzira um ferimento na cabeça.

O sü. Theodoro não se fez es-perar muito- E, convidou-nos apassar a uma pequena sala doposto policial, onde ao ser in-formado, lealmente, da nossacondição de reporters, teve estaphrase: "Se os senhores dese-

populares elocaes.

a alguns negociantes

fazenda de São Bento e que veiv 1 Jam saber quem sou, e qual é aa fallecer no posto policial, dc j minha condueta como autorida-que a viuva da victima apresentou queixa ás autoridades supe-riores da policia fluminense.Emflm, quem desce do trem em

de, o meihor éção".

ouvir a popula-

Já o havíamos feito cm parte,ainda que sem esse propósito a

Ao que nos disseram- o com-missario "Presunto" realiza umacampanha de repressão ao jogodo bicho originalíssima.

Por exemplo: diz-se em Sãode Merity, que o verdadeiro ani-mador da campanha feita pelocommissario a certos bicheiros, éo sr. Virgilio Alves Simões, tam-bem bicheiro domiciliado á ruado Engenho de Dentro, e que cn-via a S. João de Merity os seusagenciadores do jogo do bicho.Claro que esta opinião, em ver-dade generalizada na localidade,nao a endossamos e mesmo re-

(Continua ua 2* pagina)

Dr. Amaral Pimenta, dire-ctor do Instituto Sete

de Setembro

10 Barbosa se vira impossibilita-tio de me.apresentar queixa, de-vido ás ameaças do alludldo íun-acionário. Isso fez com que eudescesse immediatamente á ss-cção do menino Pedro Bianchi —o menor offendido — e o trouxesse a este gabinete, sendo, en-tão, posto ao corrente dos factospela própria victima. Quiz tara-bem ouvir o inspector aceusado,porém, desde aquelle momento,não foi elle mais visto no instituto.

Deliberei, ent&o, mandar o menor aos necessários curativos eaguardar o dia seguinte para asdemais providencias, uma vezque, aquella hora. nada mais po-dia fazer.

No dia seguinte, como se pôdeverificar pela cópia, expedi o oi-íicio n. 749 ao juiz de menores,pondo-o ao par dos acontecimen-tos e pedindo, além da aberturade um rigoroso inquérito, no qualficaria provada ou não a culpa-

Dr. Ary Franco, <:Menores

ficio ao niirüstro da _ uo mesmo assumpto.

Tres dias depois, einr.-apresentou-se-me .0 sub-ir..-. •;

Paulo, cujas declarações mana-,reduzir a termo. Allegava elle pi"o menor Bianchi se contundna òccasião em que preterembarcar em um bondevimento. para melhor sue ";•-fuga, cairá ao solo c pe* -i--dentes.

A esse respeito, tivu '_es*,emu-nhas em contrario. Inquirido &bre a ecchymose que apresenta-va na mão direita, declarou _tuc"se ferira num ferro da cama,quando procurava subjugar omesmo menor, no dormitório"-.Sobre esse ponto, informaram-meas testemunhas que elle se co.:-tundira na cama, mas devido at;soco que tentara defií^rir j.jmenor.

Encerradas as declãiaçósS doinspector aceusado — concluiu odr. Pimenta — communiquei-as.immediatamente, ás autoridadescompetentes no caso."

A MORTE DO MJENOR JOSÉ'FERREIRA

Sobre a morte do menor JoséFerreira, caso em que o dr. Pi-menta era aceusado de haverprocedido com negligencia, teves. s. ensejo de nos mostrar um

Içofficio, datado do dia 5, em queo dr. Israel França, facultativodo Instituto, communicava uodirector que "o menor JoãoFerreira está atacado de bron-cho-pneumonia, e é pr<_eiso,por isso ser internado em umhospital, afim de ter tratamen-to conveniente; é necessário queseja removido hoje mesmo", e noqual constava este despacho dodirector: "Remova-se com ur-gencia" — com a mesma data.O QUE DISSE AO "DIARIO DA

NOITE" O JUIZ DE ME-NORES

Tendo ouvido o director do in-stituto Sete de Setembro, resol-vemos ouvir também o dr. AryFranco, digno juiz de menores,que se prestou amavelmente anos dar os seguintes esclareci-mentos sobre os institutos quelhe são subordinados:

(Continua na 2" pagina)

A agitação nacionalista naíndia

Novamente atacado o deposito desal de Chiroda — Prisões emmassa de voluntários da des-

obediênciai-HOLAPUR, 14 (U. P.) _. Segun-do os termos da proclamaçáo da leimarcial, inaugurcu-<-e o regimen doi.colhiniento íorçadr dos habltí.nte<*nas suas residências, en.re 7 horascia noitii e 6 da manhã seguinteNao será permlttido o hasteament-da bandeira do Congresso na cidade. As reuniões de mais de quatropessoas foram probibidas. Toda apopulaçfo foi convidada a ler apro-elamação e executai-a. A proclama-•*ão declara "que a lei marcial virApreservar e auxiliar os cidadãos pa-cificos que obed.cpm ás leis. Nãoha razões para temores. Todos de-vem cuidar dos seus negócios em

paz."Acredita-se que a maioria dos ar-mazens e fabricas abrirá amanhã.BOMBAIM, 14 (H) — Os volun-tarios da desobediência, em uumer.de duzentos, approxlmadamente, atataram novamente o deposito de saide Chirofia, onflp travaram sériocnnflicto com a policia. Houve dp

: arte a parte 16 feridos, um dosmães se encontri em estado graveA policia acabou senhora da situa-cão e effectuou a prisão de 158 amo'lnados. que fora_n desarmados een-carceradíis. '

Peculatario o juiz que pre-sidiu a Junta ParaMma!Um trecho da mensagem do se-nhor Juvenal Lamartine, de 1928»dedicado ao sr. Eugênio Monteiro

PARAHYBA, 14 (Do corres-pondente) — O presidente daJunta que diplomou os cândida-tos derrotados no ultimo pleitono Estado da Parahyba íoi, comose sabe, o dr. Eugênio CarneiroMonteiro, supplente do substitu-to do juiz federal, naquelle Esta-do.

Sobre esse juiz, o dr. JuvenalLamartine, presidente do RioGrande do Norte, assim se externou em sua mensagem apresen-tada ao Congresso Estadual, em1928. conforme acaba a "União"de divulgar aqui:"Além desses feitos, o procura-dor emittiu parecer verbal em 15"habeas-corpus" e em 9 aggravos.cartas testemunhavels avocato-rias, e apresentou uma denunciaao exmo. sr. desembargadorpresidente do Superior Tribunalde Justiça, co-.**.* o bacharel Eu-gênio Raul Monteiro (nesse tem-po chamava-se Raul), como in-curso no crime de peculato, pre-visto no art. 1", letra A, do De-creto n. 4.780, de 27 de dezem-.bro de 1923, ao tempo em queaquelle bacharel exercia as func-ções de juiz de direito interinoda Comarca de Caicó. denunciaesta que segue o seu curso nor-¦mal".

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00186.pdf · ^m^kWÊ^^^jZ ' -¦'¦¦"¦'•'--¦••-¦¦-'TO 'IB" j TODO DIA °0» O minisirp do Guerra contra a Parahyba

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DIÁRIO DA NOITE,: •¦•¦¦-" '•" •''^pp^il

x4-5-1930

leiceito congiesso sul-amei /cano de tutismo

A QUARENTA MINUTOS DA AVENIDA

As "demarches" do Touring Club no sen»tido da organização do grande certamenque terá logar este anno? no Rio de Janeiro

PALAVRAS DO SENHOR CHRISTOVAMDE CAMARGO AO "DIÁRIO DA NOITE"

Em audiência previamentemarcada, o sr. presidente daRepublica recebeu ante-hontemuma commissão do Touring Clubdo Brasil que foi a palácio tra-tar de combinar com o sr. Was-hington Luis providencias" a se-rem tomadas para a realizaçãodo 3" Congresso sul-americano

r-

Dr. Christovão de Camargo

de turismo que se reunirá nes-ta capital cm setembro do cor-rente anno.

Entrevistando-se com o elicíedo governo, essa commissão,composta pelos srs. OctavioGuinle, Christovam de Camargoe Chagas Doria, directores doTouring Club obteve o compro-moderna.misso de officiallzaçãO do certa-men de turismo sul-americano;bem como tio auxilio nccsssarlupara o congresso.

A respeito DIÁRIO DA NOI-TE ouviu do sr. Christovam deCamargo as seguintes palavras:— O Touring procurou o sr.presidente cia Republica paiapedir a s. excia. o apoio do go-verno, moral e material iic Con-gresso. Aliás não se tra ai cie ia-cto excepcional. Compvt.nendiclaa alta c patriótica finalidade doturismo sob todos os seus aspe-ctos, os Estados sul americanosvêm assiduamente amparandoesses congressos.

O Rio foi escolhido, num ges-to honroso das delégaçõeh pre-sentes ao ultimo congresso tu-ristico, realizado no Peru', partisede da reunião deste anno eque provavelmente aqui será lns-tallada em setembro. S, nessecaso, de aceordo com o precedeu-te nobillissimo aberto pe-.as na-ções que hospedaram <j eongxcs-so, era justo que o hoseo gover-no amparasse a iniciativa detanto alcance nacional e inter-nacional. Foi iaso que obrigou oTouring a solicitar o favor dochefe do governo c do ministrodo Exterior, dr. Octavio Manga-beira que, aliás, louvaram osnossos esforços e prometteramcercar o 3" Congresso de turis-mo de todas as providencias dealcance official.

E que pretendem do go-verno?Os favores que pleiteámoscom êxito, aliás esperado da par-te do sr. Washington Luis quetanto se interessa pelo turismo

e do chanceller Mangabeira quedeu á politica sul americana tâtaltas expressijes de intensa cot-dialidade, os favores que obtive-mos. continua o sr. Christovamde Camargo são muito simplesQuizemos, desde logo, a officla-lização do Congresso que au-gmentasse a sua significação.Depois, pretendemos pequenoauxilio de verba para os traba-lhos, auxilio este que deixamosao inteiro arbítrio do gevernoNão iremos hospedar as delega-coes e, portanto essa verha nãoserá, em confronto com a uti-lidade do Congresso, uma despe-sa nem vultosa, nem desbarata-da.

E a justificação de despe-za?Despeza official, natural-

mente será feita por intermédio

da Fazenda e do Exterior. Sàoesses os departamentos admi-nistrativos a que naturalmentecumpre o custeio de um congrés-so que directamente lntetessa áeconomia e á politica Interna-cional.

Sobre a collaboração doItamaraty?

O sr. Octavio Mangabeiratem sido de uma solicitude in-telligente e confortadora paracom as pretensões do Touring.Caberá a esse Ministério o con-vite official, para o certamendesde já official, ás nações sulamericanas.

Acredito nos melhores resnl-tados possíveis da reunião tu-ristica de setembro.

O congresso de turismo teráuma bella tradição de efficienciacollaboradora nos grandes pro-blemas sul-americanos e regio-naes. Sua repercursão tem slaoenorme e, de resto, bem inter-pretado os seus fins pelo go-verno e pelas populações quecomprehendem o turismo nassuas formas de desenvolvimentoeconômico e politico necessárias1e imprescindíveis á civilizaçãomoderna.

(Conclusão da 1* pagina)ferlmol-a para attender ao quenos aconselhara o commissarioDias. Ha, entretanto, quem af-firme em S. Jo&o de Merlty queo commissario "Presunto" é ln-transigente com os bicheiros,tanto que as perseguições de queainda ha dias fez menção ummatutino carioca, movidas con-tra o sr. Domingos de Farias-pessoa bastante conhecida no lo-cal, derivam da circumstancia dehá annós passados haver o hojenegociante e proprietário emquestão "bancado o bicho" cm6- João dé Merlty.

Houve multo quem confirmas-se algumas irregularidades leva-das a effeito em S. João dé Me-rlty, arbitrariedades como a daprisão do sr. Ermillo Francisco,residente á rua DesembargadorMontenegro n. 187, estação daPavuna, e ainda, igual violênciainjustificável soffrida pelo sr.Roberto Nunes, aceusando diver-sas pessoas o commissario Diasde haver apprehendido e nãomais feito a devolução de quan-tias encontradas em poder da-quelles dois cavalheiros. Mandaa verdade que se diga que o com-missario Dias é porém principal-mente aceusado de atrabiliário

nhas acima. Aquelle cavalheirodisse-nos que já constituirá seuadvogado o dr. Saturnino deCastro, com quem Irá á presençado chefe de policia do Estado doRio, protestar contra as perse-guições que vem soffrendò porparte dos commissarloa Theodo-ro Dias e Vidal da Silva Faria,"mata-mosquitos" exercendo asfuneções de commissario em S.João de Merity e de outros ele-mentos da policia local. O sr.Domingos, que reside na estaçãode Pavuna, é ali bastante concei-tuado e vem sendo desrespeitadoaté ás portas de sua residência,tudo conforme ouvimos hontemde pessoas que nos apontaramem São João de Merity como bas-tante idôneas.TESTEMUNHANDO UMA PRI-

SAO EM S. JOÃO DE MERITYA' hora em que estivemos em

São João de Merity, recolhendoas notas dessa reportagem, obti-vemos o flagrante photographi-co de prisão de um ebrio, Nepo-muceno Ferreira de Almeida,que se vê na gravura ladeado pe-Io "commissario" Vidal, o "mata-mosquitos" a que se referem osmoradores do logar, também co-mo uma autoridade "sui-generls".

METRO-GOLDYVyK-MAYERe aCia. Brasil Cinematoirra-phicaapresentarãoAMANHAno

"DEUSES ÜEÜGIDOo"Sonóro-tcchnicolorldoe

STAN LAURELQLVEfi HARDYcm"LEITG RESERVADO"

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A antiga bailarina é agora peri-gosa inimiga das dansas

Em nossa primeira edição de hon-teru sob o titulo acima, noticiámosum caso occorriclo á rua Voluntáriosda Pátria n. 268, entre a sra. YaraJordão e uma sua ex-empregada cienome Edna Nascimento.

"Hoje pela manhã, em companhia

cie sua progenitora esteve em nossaredacção a senhorita Yara Jordãode Oliveira, professora da piano dt-plomáda pelo Instituto Nacional deMusica c residente á rua de «Copa-cabana, que nos veiu solicitar tor-liássemos publico não se referir asua pessoa a, local em questão.Cümquanto a photographla publi-«v.cla da sra. Yara nao desse mar-gens a confusões, nao nos recusamosa satisfazer o pedido da senhoritaJordão de Oliveira.

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ne«Ifift ~\ m>®^&fflS£m#*?£«m BPff^Mffs^K ií: ^víKft-.JIÊB RMHHPMIR HSK<ram,s!^H^«^iã>»lwflil H^^^^Eii&^HFxK *¦ ífnfiff ir*â^r^mk^^m^wm^^^^ímr^^^

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O "promptidão" violonista, quando falava ao repórter doDIÁRIO DA, NOITE, â porta do posto policia! de São

João de Merity

GRANDE DATAPARAGUAY

DO

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PALÁCIOCompnnh]» IHiixil Cinemnto-

;;ra[ihlca)3 U.1! WJNICO PNiicctnrnlii OI«'ri-

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ifeiiiiiiroSrnlifTltn MARINA TOBKE

soh o (tnlroclnh, d* "A NOITE"CuBiimreiiérflo toilnx n.i "mia.

ses" ünrlòepN « fluml»en*v —i.vhüilriw du film dn Ilutcllii,Film. l.ttlii., «presf-nlitmln um"mKv.-r," carUluilN, nx puullstnxo fliniih-eiis.- — AnillçHn druniu uitrtc lltero-muxlcnl, por

; -elementos fHcolhldox,

1I0J13 — A7< 1) hora» dn nolto

Vae ser construída uma passa-gem superior na linha de Que-

a Palmeira dos índiosbranguloO ministro da Viação resolveu ap-

provar o projecto e respectivo or-çamento, na importância de réis13:6185300, pnra construcção de umapassagem superior, na estaca 93-3.da linha de Quebrangulo a Palmeirados índios, n carero da Great Wes-tern.

«O JORNAL»NA SUA NOVA SECÇÃO DIÁRIA SOBUE A

VIDA PORTUGUEZAA SENSACIONAL REPORTAGEM TELEGRAPH1CA DO

JULGAMENTO DO CELEBRE CASO DO

Banco angola e Metrópoleem serviço expressamente contrariado em Lisboa e enviadopor um correspondei)í«j especial, que acompanhará todos osepisódios até ao desfecho do maior escândalo havido

até hoje em Portugal.

Le iam O «JORNAL

pelo seu íuror cynegetico, e quena caça ao "bicho" tem origemas suas violências, no geral, masque a autoridade é pessoa de re-conhecida honorabilidade, sendoincapaz de se apossar indébita-mente do

'dinheiro de quem quer

que seja.Entre as pessoas que em Sao

João de Merlty fazem juizo re-commendavel da pessoa do com-missario Dias, estão os srs. cel.Rodolpho Anncckine, proprieta-rio de seis aço«tgues e moradorha quatro annos em S. João dsMerlty; Domingos Fernandes daSilva, proprietário do Café e Bi-lhares Fluminense; Júlio Césarde Andrade, morador ha quator-ze.*nnos na localidade; e aindaduas ou tres pessoas cujos nomesnos escapam no momento.A CAMPANHA CONTRA O M-CHO EM S. JOÃO DE MERITY

Foram presos hontem, em SãoJoão de Merity, á ordem do com-missario Dias, os bicheiros Silva,Silva Velho e um menor de no-me Guimarães, o ultimo, moradorna Pavuna e os deanals da pro-pria localidade, todos encontra-dos com "listas" nos bolsos, nãohavendo entretanto sido autua-dos tres, pela razão de que doisdos contraventores eram de SãoJoão de Merity e o commissarionão quiz praticar urna injustiça.autuando apenas o "estrangei-ro". Em linhas geraes, estavaapurado o que se passa em SãoJoão de Merity quanto a actua-ção do commissario de quem sequeixam ultimamente tantaspessoas, dlrlglndo-nos, e a outrosJornaes cariocas as suas recla-mações nesse sentido.O QUE NOS DISSE O SR. DO-

M1NGOS DE FARIAProcuramos ouvir o sr. Do-

mingos de Faria, de cujo casonos oecupamos rapidamente li-

E ahi está o que a nossa repor-tagem verificou hontem em duashoras de permanência em SãoJoão de Merity.

PARATodts os preces

ROUPAS BRANCASPERFUMARiAS FINASARTIGOS DE HOMEM

INDESPENSAVELVER OS UlVn.MOS l'KE-ÇOS MAU CA DOS NAS SUAS

VJTRIXES

is mm i i.Rua da Quitanda, 91

(Esquina de Uosario)

Dr. José P. Guggiari, pre-sidente do Paraguay

A prospera republica paraguayaregistra hoje a sua ephemeridé na-cional máxima, como seja a da suaindependência, que é também umadas paginas mais fulgentes daemancipação americana.

Paiz rico e activo, laborioso eculto, o Paraguay acompanha ,orythmo do progresso universal,acompanhando toda a evolução quetorna as nações grandes e tortespelo desenvolvimento material epelas conquistas soclaes.

Acompanhando com o maior in-teresse as conquistas da republicado Paraguay, com quem estreitacada vez as suas relações, cimen-tando assim a solidariedade conti-nental, o Brasil vê passar com im-menso júbilo a memorável data davalorosa nação amiga, a cujo re-presentante, o dr. Pulgenclo R. Mo-reno, seu illustre ministro plenipo-tenciario, o DIÁRIO DA NOITEfelicita.

UM GRANDE FESTIVAL NOCENTRO GALLEOO

Em commemoração a data doParaguay realtza-se hoje, às 21 lio-ras, nos salões do Centro Galiego,ria rua do Rezende n. 65, um gran-de festival de arte, promovido pelotenor lyrico hespanhol sr. MartinFoiit e pelo poeta liespanhold. Franciscp Villaespesa, da sopra-no Venusta Carlottl, do violinistaparaguayo sr. Agustin Barrios o doprofessor de piano sr. Alberto Bar-nabé.

O festival é dedicado ás auto-ridades diplomáticas e consularestio Paraguay e da Hespanha e res-pectivas colônias, tendo sido orga-nlzado o seguinte programma:

1» parte —' Hymnos Brasileiro,Paraguayo e Hespanhol, pela or-chestra dirigida pelo professor Bar-nabé; — Duas palavras pelo poe-tu paraguayo d. Francisco M. Bar-rios.

. 2» parte — Trechos do canto pelotenor Martins Font e pelo sopranoVenusta Carlotti, com acompanha-mento polo professor Barnabé.•3«. parte — Poesia ao Paraguay,pelo poeta Vllláespesa; Trechos de

. guitarra, pelo professor A. Barrios.4" parte — Poesias pelo sr. Bar-

rios, com interpretação musical aguitarra; Alvorada Historiada Pa-ragüayá; pelo sr. Agustin Barrios.

5a parte — Grande baile familiar.Os ingressos podem ser adquiri-

aos no Centro Galiego, no Caíé SâoPaulo (Av. Rio Branco, 129), nasofficinas de "La Raza". rua do Se-nado n. 8e nas principnes cases dsmusica.

S DESTIT1IT0 SETE - DE

; DO IN-SETEMBRO

A NDEGA

¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦MMBaaH*::PHILATEUSTAS

Aproveitem n e.vcepeloiial oc-«•«xlfio ile coraiirnr «elli»expecIncH do

Prlmiim m eomnertla]"ifiir ISPPEblR"DHAS1I, _ Kl.n0P.<l

ellUAMl. _ |T. Si. X.

Vitloren i õknlio — lufOOO áogojio

s

m WMMtàRepartição Geralasslgnou hoje os

O director dados Telegraphos,seguintes actos:

Fechando: a estação telephonicade Regência, provisoriamente, nodistricto de Espirito Santo e a esta-ção teiegraphica de Marianno Pro-copio no primeiro districto de Ml-nas Geraes; é removendo; o tele-graphista de 3* Avelino Cândidodos Santos do encargo da estaçãoteiegraphica de Barra de Itapemi-rim para o da est. de Pluma; o te-legraphista de 5', 'Newton Armond.da est. Pau dos Ferros, para auxi-liar da est. de Juiz de Fora, o prat.diplomado Antônio Guimarães Pe-relra Dias, da estação de SepcMbapara encarregado de Colônia deDois Rios e desta para ene. da-quella o pratioante diplomado Ma-ria da Gloria Soeiro do Amorim, omachinista João Ellas Cajazeiras.da estação radio de Floriano Pei-xoto para a do Riu Branco e destapara servir como machinista da-quella, o íoguista Álvaro Nogueirade Mello.

Hoje, pela manha, o dr. Amarlli-.da Noronha, guorda-mór, coritèren-«.'ou coir o iroiKCtcr, rir. Ltadòlptic ICaman- .:ub«-fi o 'miiiuncuto tios sor-viços t|ü'.- estSo 'ieuao realizados t}0Sestaleiros da ilhu de Santa BarbaraO gu'\>da-mór raériu-se também\ lanclw "Honortc Gurgel", vòlhuembarcação que tem prestado grahdf auxili. no servirc dt- fiscalizaçãoaduaneira, e oue lavada oar,i aquel"es estaleiros fo' sujeita t. rigoroso.-.«.paros. incluslv un seu maohinis-mo, que soffreu todos of, cuidados.Ainda esta semaua, o !?uarda-mr,;? alguns dos seus auxiliares, assis-•rão, fórn da b*\ii!r,, â experiênciague os trríbplhos i que fó' sujeita hreferida embarcação, determinaiu eurgem, pela importância de cad;ium delles

De tui^o isso Co! inteirada a lns-pectoria.Respondendo ai officio da lns-pw.toria da Alfândega de Santos, eindita do hoje o dr. Lindolpho Camara informou que u Commissão deTarifa cm sua rrm.lão ds 7 do cor-rente, proferiu a decisão de que amercadoria representada pela amostia endereçida á aduana foi ciasslficada como ve.ludo do fios de a)cc-dão ua trama e urdldura e ve<'do de seda suhita, assim. 6. taxide 25S000 por kilogramma.Ao director ds Receita Publicao inspector, instruído de todos os nertssarlos donumer.tov par* o estudo«lirirtlu < recursf da firma Martinblbcrato & C, interposto pela Al-(tiridegn; mandando c!assilicav«?onic«rodueto chimico. -:i?jeito a dirsito-"ad-valorem" r''?,!o d.- 50o!o, nniercariuia "sub-wltad de bismutlnue foi pela rerr.rrnnte d«ispachad:i-t. tnxa de 5S0fW por kilo^rammi'orno stib-nitratn de blsr.mth,

BiGARANTIDAS

TODAS AS ÓOItESApoinpmiluimlo ^c«ln |;:;iíi

»ei'/.li' cm <;iila pai'

(Conclusão da 1' pagina)"—- Folgo muito de ver neste

Juizo um redactor do DIÁRIODÁ NOITE, porque assim poderáavaliar o trabalho insano quetem o juiz de menores na capitalda Republica. ¦

B' tal o numero de pessoas queo procuram, e attendendo a quetem elle que se oecupar da parteadministrativa e da criminal, re-servo as terças e sextas-feiraspara as audiências publicas, occupando-me, nos demais dias,com o serviço criminal e com oscasos administrativos de caracterurgente, pois que, actualmente.lia. em andamento cerca de 200processos crlmlnaes.

Aliás, quando assumi o exer-cicio do Juízo, o seu digno titu-lar effectivo, o eminente dr. Mel-lo Mattos, solicltou-me especialattenção para a parte criminal.

E, realmente, dentro de pou-cos dias, verifiquei que essa ob-servação era de todo justa e pro-cedente, por isso que, em relaçãoá parte administrativa, haviaelle attingido o máximo, dentrodas possibilidades de que dispõeo Juizo.A SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA

DOS RECOLHIMENTOSDE MENORES

Basta dizer, prosegulu o dou-tor Ary Franco, que os estabele-cimentos destinados ao recolhi-mento de menores, por ordem dojuiz, estão todos elles, não ape-nas superlotados, mas superlota-dissimos, não comportando maisinternação alguma.

A d m in i st rados directamentepelo governo, ha a Escola 15 deNovembro, o Instituto 7 de Se-tembro e a Escola João LuizAlves.

No corrente anno foram ad-mittidos á Escola 15 de Novem-bro 74 alumnos, e, por officio de15 de março ultimo, o seu dire-ctor communicava ao Juizo nãohaver mais vaga alguma.

A Escola João Luiz Alves é decaracter todo especial, destinadasomente aos menores condemna-dos.

O Instituto 7 de Setembro, cujasecção feminina é para 150, ha:ali 270 meninas e a secção mas-culina, que é destinada a 350 me-hinos, tem actualmente 583.

Entretanto, o dr. Mello Mattos,como presidente da AssociaçãoTutelar de Menores ainda mán-tem o Recolhimento Infantil Ar-thur Bernardes e a Casa Mater-nal.com tres secções, além do queo Patronato de Menores, de queé • presidente o desembargadorNabuco de Abreu, auxilia-nos. re-cebendo menores na Escola Al-fredo Pinto e na Casa de Pre-servação de Therezopolis.

Todavia, estão todos esses es-tabelecimentos repletos, e, se ospoderes, públicos ou a iniciativaparticular não cuidarem da fim-;dação de novos estabelecimentospara receberem os menoresencaminhados pelo Juizo, ficar-se-ã em situação de não se poderattender aos menores,que carece-rem de internação.

O INSTITUTO SETE DE SE-'"TEMBRO

^ Em relação ao Instituto 7 deSetembro, de que se tem oecupa-do a imprensa, nestes últimoscua«j devo dizer-lhe que tem elleâ sua frente o dr. Amaral Pimen-ta que, manda á' justiça se díga.«5 um es;.'oi'çado e de grande de-dicação.

Poderão oocorrer ali factosdesagradáveis, mas basta que seattente para o numero dè me-nores que ali se acham recolhi-dos, para que se veja, desde logo,a impossibilidade manifesta deperfeita ordem e disciplina, tan-to mais quanto são todos elleemenores sem educação alguma.

OS MENORES DESLIGADOSNo tocante aos menores que

desliguei do Instituto, na quinta-feira ultima assim procedi por-que, nas duas visitas que naquel-le dia ali fiz, verifiquei que setratava de crianças que nãooram necessitadas, com pae emãe, e que deviam abrir vagapara os verdadeiramente neces-sitados.

Entre elles havia, realmente,um filho de um medico e o deum negociante estabelecido comdrogaria.

Devo dizer-lhe que ha pãesque não sabem educar os filhose pensam que o Instituto é es-cola correccional...

A ACTUAÇÃO DO JUIZODE MENORES

A actuação'do Juiz de menores émultiíorme e, ainda agora, estoua braços com a questão dascrianças dadas á soldada, 1........do baixado um edital, que o seujjornal publicou, para que todos ios que têm crianças á soldada |apresentem, até 15 do corrente, a!caderneta da Caixa Econômica,!em que devem depositar o di-1nheiro das crianças que lhes fo-1ram confiadas.. |

Estamos a 10 e até agora não |compareceu a Juizo nem a per-icetttagem de 60 "|° dessas pes-jsoas, p que irá obrigar-me a agir,com energia para com os que ]não acudirem ao edital. ,OS CERTIFICADOS DE APTI-

DAO PHYSICA IOutro problema importante é o

dos certificados de aptidão phy- jsica dos menores que trabalham | Londresna industria Ainda no dia 2 docorrente tive que prorogar por90 dias o prazo para a apresen-tação desses certificados.

Tenho que procurar o directorda Saude Publica para, com elle,procurar o meio mais fácil desolucionar o problema, de vezque, até agora, e isso somenteeiri relação á industria dos teci-dos, dos 3.064 menores que nellatrabalham, só 1.052 foram exa-minados, faltando, pois, 2.012.A QUESTÃO DOS COMMISSA-

RIOS GRATUITOSEspero ainda, dentro de dois

ou tres dias; solucionar a quês-tão dos commissarios gratuitos,que attingem a algumas cente-nas e que têm dado aborrecimen-tos diários ao juiz."

UMA SOLICITAÇÃO¦ -E o dr. Ary-Franco concluiu:"—- Resta-me agora solicitar-lhe que ajude a acautelar os in-teresses da infância.

Por que o seu jornal não pro-move, com os demais, uma cam-panha no sentido de fundar umestabelecimento para recolhermenores, que se poderia denonii-nar — Instituto Guttenberg —custeado pela imprensa?

Acredito que assim teria a im-prensa carioca prestado um ser-v.ico .Inestimável á cidade."

Obteve auxilio para aluguel fj5casa

Na forma do Regulamento re.-veu hoje o director geral elevar «»ra 3:200$, annuaes, o auxilio cSncedido ao. agente do Correio de sína Madureira, no Território " tAcre, para aluguel de casa e ilína mesma agencia.

Vae gozar férias um official kcorreios de São Paulo

O terceiro official da Adminis.tração dos Correios do Sí.o pau -Marcos da Queiroz, foi pelo diretorgeral autorizado a gozar no corre,;'te anno as féria?- que nâo foramaproveitadas no anno anterior '"'

ÜRíFZEPPf.Correio Aéreo pam

U. S. A. e EUROIMSellox cNJíVcliicK (1 vcmtm

HEItM. STOI.T7, & CIA.Av. Rio Brimvo «1(1171

JOItNAI. Il0 IIHASII,Av. nlo Rninrn 110

THEOnOIl WIL1.I3 * CIAAv. Rio IlriMifu 7Í»

SYNDICATO CONDOn f.tila.nun AHnniIcBii r, — a--

23N1B?.

BOLETIMCOMMERCIALMERCADO DE CAMBIO

O mercado cambial abrin ho.ie, es-tavel, com sncadores a 5 5T/B4, 30d./v. e 5 27/32 á vista, com o dollara 8S450 e franco a $382.

O Banco do Brasil não modificousuas taxas, continuando a operar ¦¦>ra cobranças estrangeiras a 5 59/54,90 d./v. e 5 55/64 á vista, com o dol-lar a 8S440 e franco a S333.

O dinheiro para o particular fi-cou cotado na base de 5 59/G4 e 8Ç3Wpara o dollar.

As taxas mais accesslveiíj qne ob.servamos no mercado foram as «•guintes:

Tclirr,5 53/64

8S4S0S334

A vista5 81 fl

1ÍS4ÚUÒ333

1SQ51)$4'4

1S63S':,""iú

2S013S361

7S9CS353(13

S22ii

Londres . .Nova York.Paris . . .

90 dias5 57'64 a

8S370 a$330 a

t i«o du, liar

y$;«j(i13580(1

COMPREíi eu i(RAINHA DAS LOTERIAS)

AMANHA

HilMORfíHOlDASTratamento racionai e aintiuiauiritdas acmvrrhoKlns o varue», sem opera-cto 6 eem dor. Dn. LAUHQ qoriíEh

(«.-.JUKtite 00 DR. LIHZ SOORE ). toa-suiiaa diárias — Uurlvea 8, toD. Teie(Ibono 3-801 fc.

POR 25ÇCC0 ! ! J

ELEVADAS DE CATEGORIAO ministro da Viaçaò, resolveu r.irtorirar a Companhia Ferroviária

ICrte Brasileiro, a elevar & oatcuo-ria de estação, as paradas de £*«¦;-sugem, Massuuy, Maraucangalha ePouco Ponto, da E. de Perro Cen-tro Oeste.

TOSCAliIXilTl.H.AS

¦Íj-1 de seda, par ....Toda «Io sctliii liar . .

CASA STEPHAN12, UOA UHUÜUAYÁNA, 127. n*OA OONÇAtVES DIAS, 2

1'rccos sfiii compelonclu

À DESFORRA DE MADAMECortou o cabello tia rival "á

escovinha",A policia do 16° districto está

ás voltas com um caso pitto-resco.

Em suas linhas geraes, trata-se do seguinte:

Mme. X., residente á rua Jav-dim Zoológico n. 41, descobriuque tinha uma rival na casa den. 21 da mesma via publica.

Hontem, mme. X., para tirarum desforço contra a rival, foiá casa de n 21, em companhiade dois dos seus cunhados.

Ahi, com o auxilio dos dois ho-mens, summariamente, amarroua rival, cortando-lhe, em segui-da, a bellissima cabelleira, comuma machina de barbeiro n. 0

Feita a operação, mme. X. li-bertou a rival dos cordas, dizen-do-lhe:

— Tens ahi a lição! Apresenta-té assim ao teu marido e diz-lhea razão por que o fi3...

Dito isto, mme. X., muito agi-tada, em companhia dos doishomens, retirou-se para o n. 41,sua residência.

A moradora do n. 21 levou ofacto ao conhecimento da policiado 16° districto, que está ás vol-tas com as duas, guardando so-bre as diligencias o mais abso-luto sigillo.

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NAO SE ESQUEÇAMijm>, (oniprnndo sen bilhete nu

"CASA GUIMARÃES"i'i rim <1» HnKnrln 71 <e»qulnn liollcero «Iiih C'iiti<>i'lliiH), bHo nA uu-«im-iilnril,, ,i„ as »|" n vnlor do.pic-mio do Nen hllhete, cnmo ilo dobroiih nium iMi.HHllilllilnilCM dl! tlrnr n

sorte fcrnndc.

CüMPLiDÜ Dt SAM'ANNAAilvoKiido

lluiniiN Alre». b. ua -i. a« «nilarriione — S.-IKM

Aéreo para.e E ü 11.0 P A

» ú venitu:niouii. sTor/r/. ,v cia.• Av. Kio Ximnrn «Ml,7)JOH.VAI, OO 1!HA.«|1,

Av Uiu lli-iiiii-ii tlllTIIKOHOlt W1I,I,E * CIA.

Av. H!<; llr.ii,.-,> 70sy.vmuATo condor x.tdn.Klln Alfnnile^ii S — :to

UM CONDEMNADO PRESO NOENCANTADO

Pela turma d« capturas cia 4r- de-legada ¦. auxiliar foi proso na maFlorentino no Encantado, José Ra-mos. condemnado a seis mezes daprisão pelo juiz cia 8" Vara Crinn-nal, como incurso no artigo 331,

.combinado com o 330, paíagrapho4", do Código Penal.Conduzido para aquella delegaciafoi enviado para a Casa de Detén-

çào, a disposição cio referido juiz.

Nova York.ParisHespanha . . .ItáliaSuissaHollanda. . . .Allemanha . . .Portugal . . . •Uruguay (ouro).Argentina (pap.)Bélgica (papel) .

VALES OÍJUOContinua cotado o ISOflO ouro, ¦>.

4S567.

MERCADO DE CAFÉ1O mercado disponível abri'; tirma

e com o typo 7 sustentado na bai5de 21S&00 por arroba.

Apesar de muitos lotes expostos.o movimento de vendas foi dimlnu-to, tendo slao realizados negocieide 1.499 saccas, atéé 10,30.

O mercado a termo no primeiropregão, íuncclonou estável e aemvendas registradas. As opções A".maio e junho, ficaram inalterada»,tendo as demais coffrido bslxa, >qual osclllou entre S025/S075.

As cotações geraes para otre foram as seguintes:

Maio. . .Junho . .Julho . ,Agosto . .Setembro. .Outubro .

ALGODÃO EM RAMAestável

semee-

Venü. Com»,14Í500 US4Ó0144300 14SH514S10Ü 14-51 íO14S150 13SS00145100 13S80014S000 13$65n

O mercado algodociro abriue com cotações inalteradas.

Os negócios nao se modificaramcontinuam escassos.O movimento estatístico, foi c se-

guinte:Fnrd'i5

Entradas I.li-ÍSaídas 2V)Stock 3.S.M

ESTA SEMANADEFINITIVAMENTE _

ESPECTACULOSl/i

OE.TI «OS

BLACAN/IN

Ingeriu iodo, mas foi posta forade perigo

A's primeiras horas da mariiâ,uma ambulância da Assistência Pu-Wica, soacorreu a rua das Marrecasnumero 19, Maria Ourriel, de nacio-nalidade franceza, de 34 annoe deidade, domiciliada à mesma rua nu-mero 34, e que attentara contra aprópria existência, Ingerindo umapcqusna dose de lodo. Ijevada a rc-ceber medicação no Posto Centralde Assistência, e posta fora de pe-rigo, Maria Ourdel demorou-se emrepouso naquelle Posto.

A policia do 5°'districto registroua oceorrencia. »

fítírnodelaçõBs no trecho da Es-trada de Ferro Santa Catharina

O ministro da Viação, resolveu ap-provar o orçamento para installaçãodo ssrviço talegraplilco c remodela-çiic no trecho em trafego da E. f.Santa Catharina, beiri como para aconstrucção da unha teiegraphica,entro as eStaçoes de Subida e VictorKonder.

e nen* trorn, Ncrpvntrn e crornihlok.Hoje — A»s 8 e IO hnmx iln noit<>no

THEATRO rHENrXDoniliiHo, n aeilldo,

ULTIMA VESI«13n.VL

Concurso para carteiros na admi-nístração postal de Theophifo

Ottoni• O director geral des Correios auto-«WW-hoje, o administrador de Th-o-pnllo Ottoni, a abrir inscripção doconcurso para provimento das vagasde carteiros da mosmn repartição.'

30EHÇ1S SEXUAEb m *mi-,iR lOSHf |>R ALBUQUERQUE

ityjnaallca t iratamcntr -ia, dhei»&«;«TO«M e «ftjíçSiíí «MUuoi, n„ honre» • ti«POTEIlOttn^SírSV^,

O mercado assucareiro abri» firmeaceusando uma pequena alta para otjTio Mascavo, os demais ficaramcom cs cotações inalteradas.

Os negócios nãc se modificaramcontinuam muito escassos.O movimento estatístico, fui o se-guintes:

SaccasEntradas 8 500Saldns 8 542Stock 271 083

Viftoram para hole os cotações se-Buint.es:

PREÇOS PAR/» (50 RII.OSBranco crvsta] . . Tísoon a S1S00CBranen 3* sorteBranco 2" iactn .Maseavlnho . .Çrystaes amarellc3" iarto ....Mascavo . . .

O morcaioeclonou.

naf naniV na'MS000 a ?6SO00

2r>S0nn n 26SOO0não ha

21S000 a 2.'ií0?tía termo nao

DIÁRIO DA NOITE

Suppressãn e substituição de li-nha postal no Esiado de Minas

Por ado do director geral dos Cor-reios, íoi feupprlmida hoje n linhapostal de Januaria a J^cvinopolb.custeacia por 7iW?ooo annuaes. sendoem-substituição cwada outra de Ja-«uaria a Brejo do Amparo, custea-cia por 3601000 e subordinada a Ad-mlnlstrasúo de Diamantina

Rftiacvu \(Jirinl«iirae5o -- vcuicJü lüo liranou 111 Edifl-'•I PottBilsOffidnns - iCu «icdrisn Sil

.-a i 12Rédf pr.rtioular ie tflephon?^iT^ndo riepeiiiJenciaí: 4—7900

l—79«>1"*vti1>c:p . HU ri!»

Asslgnalura- no int.-rinrV-tuu ......... ., J55M'-"¦í^rnestre .. ,. 18SOO0í'rim.^tre 8S«0'

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I ;

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As cotações para hoJe sao as se- ISuiutes: I

PREÇOS PARA 10 Ktl.OS [Fibra longa — Seridô: Il>po — 38*501 I

T5-P0 .... assooa IFibra média — Scrttki; 1^

Typo — 38SOO0 mmTypo _ 33$000 ICeará: I

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Fibra curta — fliatías: ITypo _ 345000 ITypo _ ;;üSCOr; {Paulista: |

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O mercado a termo não fun- piíccionou. [

MERCADO DE ASSUCAR 1

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Ijppprw'**'*.^'^DIARIO DA NOITE

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0 mais votado em S, Paulo e que tudo indicaseja o homem do milhão e meio de votos^—m — - t-__ - , .... _ _, _

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To be or not to be... eis o "pé" da quesíFI_LO' OU FRIEIBEIWREIC

QUAL O POSSUIDOR DE UM E MEIO MILHÃO DE VOTOS ? - SACCOS E MAIS SACCOS NUM ARMAZÉM DE CAFÉ, MASQUE NÃO CONTÊM, POSITIVAMENTE, A PRECIOSA RUBIACEA... — VOTOS ENSACCADOS NUM ARRABALDE PAULISTA— UMA ENTREVISTA COM O SENHOR JOÃO DE CANAU, GERENTE DA COMPANHIA VEADO, AUTOR DO CA-BOGRAMMA SENSACIONAL SOBRE O PLEBISCITO QUE VISA ESCOLHER O "LEADER" DOS FOOTBALLERS DO BRASIL

Fiíô, talvez, o candidato que conseguiu áccumúlát mais dcum milhão e meio de carteiras de cigarros da CompanhiaVeado. Será o candidato corinthiano o possuidor da ava-

lanche de votos do armazém de café ?

COIPROMETTENDO A"NOBRE ARTE" '

0 "boxsnv" foi preso ar-mado de navalha

Seduzido pela fama que os seuspatrícios Tavares Crespo o José San-ia, gozam na arte cie esmurrar, Ma-noel Joaquim Teixeira e AntônioÁlvaro tle Souza, resolveram dedi-car-ss de corpo e alma ao box.

Porém, desde o principio, tiveramos dois que lutar sem trocadilho,com enermes difficuldades. Falta-ram as luvas, o sacco de areia e oprincipal, um espaço, para o "ring".

Depois de grandes esforços, os"futuros campeões" conseguiramarranjar as luvas e o sacco de areia.

Mas, continuava o problema do"ring", para resolver, e isso estava¦¦laudo muito o que fazer aos dois pu-dlistas para resolverem, quando umdelles, gritou "Eureka".

E' que havia descoberto um bomlocal para treinar; e em seguidacommunicou ao seu amigo o auspi-cioso encontro.

Postas á margem todas as diffi-culdades, os "boxeurs" rumarampara a praça 7 de Março, onde apóscalçarem as luvas, começaram a tro-car violentos golpes.

Uma assistência, já numerosa, a-preclava o desenrolar do combate,quando ali appareceu o commissarioijyrio, do 16" districto, que vende osdois em um violento corpo-a-corpo,como conhecedor da arte de esmur-rar, resolveu intervir, segurando-os;e como os "boxeurs" se mostrassemlatigados, levou-os para a delegacia,afim de descansarem um pouco.Ali, quando elles deram os nomesao commissario de dia, o prompti-dâo notou que Manoel havia in-fringido o Código, que rege as leis dobox, pois estava armado de navalha,communicou o caso ao commissario,que fez autuar o contraventor erccolhel-o ao xadrez.

Pequenos contrabandosNa manhã de hoje, & bordo dovapor francez "Kergulen", em lo-

gar oceulto, o ajudante do guarda-mor, Nunes Pires apprehendeu umembrulho no qual se achavam a»seguintes mercadorias: tres dúzias depares de meias de seda; oito dúziascie pares de meias de lá; um tapeteromano; duas sombrinhas de algo-aao e seis cache-cols de seda.Auxiliaram a diligencia o guar iaFructuoso Mendes, motorista, Olym-Pio Paulino de Britto e José Raposo.ii. finalmente, o marinheiro Lindo-nor Pereira Ramos.O sr. Pires trouxe os ditos obje-.nes para a GuardarMorla, onde, porordem do dr. Amarilio de Noronhaíoiam guardados no cofre forte atéque o leilão regulamentar venhauar fim ao processo da apprehensão.

FALLEGIMENTO EM NICTHEROYEm sua residência _, rua da Con-oeiçao n. 158, em Nictheroy, talle-ceu, hontem, á noite, a exma. se-«nora Maria da Conceição SantiagoAlves, esposa do capitão José AlvesPereira Sobrinho escrevente auto-rizado do cartório do 5" officio da

,ms:iça nlctheroyense e sogra donosso collega de imprensa Vital deMenezes, da redacção do "O Esta-5'°" e funecionario do Estado doi-íio.

A extineta exerceu o professora-uo fluminense durante trinta annos,quando se jubilou, era mãe das se-nhoritas Aracy, Carlota, Adalcy eAUza e do sr. Araken Alves e irmãuo coronel Antônio Santiago, tercei-ro coücc.or federal de Nictheroy.

O seu enterramento realizar-se a» hora em que estiver circulando oMARIO DA NOITE.

Iíití irmão de fíuiz lie Alda grave-mente ferido num desastre de

aviãoMADRID, 14 íH.. — Dizem de

Carthagrna que nas imm .diações da-.uella cl-.lade, caiu ao solo, destro-eando-se por ccmpleto, um avifio'/•ilotado por um irmão do capitão

Ruiz de Alda, companheiro de Ra-mon Franco no "raid" á America.

Tanto o piloto como o observadorque o acompanhava, ha.iam soffrl-do graves ferimentos na queda.

Instituto Benjamin ConstantAs solemnidades de hontem e o

prêmio de um cego estudiosoRealizou-se, hontem, no Instituto

Benjamin Constant, a solemnidadepromovida pela Escola Remington,em homenagem ao cego Horacio daCosta Lima, recentemente diploma-dc professor em dactylograplüa.

Essa homenagem, teve origem nofacto de ter sido o cego alludidocontractado pelo governo para, du-rnnte o anno lectivo de 1930, exer-cer as funcçóes de professor da re-ferida especialidade, junto aos alu-mnos daquelle Instituto.

Assistida por todos os protegidosda casa dos cegos, a ceremonia tran-scorreu com brilhantismo, não sópelo admirável ambiente de simpli-cidade, como pelo encanto de seuprogramma.

Aberta a sessão pelo dr. Eduar-do de Vasconcellos, director do Ins-tituto, íoi lida a copia do termo decontracto entre a mesma institui-ção e o cego Horacio Lima, tendo oreferido director pronunciado umdiscurso.

Em seguida, o sr. Frederico Fer-reira Lima, director da Escola Re-mington, pronunciando brilhanteoração explicou os fins da solemni-dade, enaltecendo a causa dos ce-gos no Brasil e se congratulando coma victoria do cego homenageado.

E, para incentivo, entre os ali re-colhidos, o dr. Ferreira Lima insti-tuiu um prêmio para aquelle que pri-metro alcançar o diploma de dacty-lographo, pelo Instituto BenjaminConstant.

Succedeu-lhe na oração o sr. Fer-nando Bastos, representante da Ca-sa Pratt. Proferindo palavras de ca-rinho para com os cegos, o sr. Bas-tos exprimiu a sua alegria por vel-os ali reunidos em agradável cordia-lidade, fazendo entrega, então, aocego Horacio de Castro Lima, deuma machina de escrever, como of-ferta do referido estabelecimentocommercial.

Falaram, ainda, o dr. Agostinhode Almeida, presidente da União dosCegos do Brasil; o cego aspiranteJosé Miguel Bastos Filho e o ho-menageado, em brilhante Improvl-so, agradecendo.

Depois, o director Eduardo de Vas-concellos, conferiu uma linda meda-lha a um alumno que melhor se dis-tinguir nos exames para o 7o anno,no curso do Instituto.

Terminada a festa, teve logar ocanto, acompanhado ao piano, doshymnos Nacional e dos Cegos doBrasil, levados a effeito por todos ospresentes.

O Grande Concurso NacionalMonroe continua mantendo orecord de "explotation", sendoque, de vez em quando, melhora,com factos ainda mais sensaciu-naes que os já registrados, ba-tendo, periodicamente, os seuspróprios records!

A cidade do Rio de Janeiro eo Estado de São Paulo vibram,neste momento, cada qual inte-ressado pelos seus grandes can-didatos a leader dos footballersdo Brasil, acompanha com en-thusiasmo a marcha triumphaldo formidável plebiscito patroci-nado pelo DIARIO DA NOITL.em coliaboração com a GrandeManufactura de Fumos e Cigar-ros Veado, e é com ansiedadeque as populações dos dois gran-des centros sportivos precuraesta folha, logo que entra emcirculação, para vêr qual a no-vidade do dia. Isso porque, nassuas interessantes phases, cadadia que passa é uma nova sur-presa que apparece!

A ULTIMA NOVIDADEVihha o grande certamen spor-

tivo na sua rota maravilhosa-mente bella, quando, ha quatrodias, o sr. João de Canaii, ope-roso gerente da Companhia Vea-do, resolveu ir á Faulicéda daras ultimas instrucções sobre aterminação do concurso na fi-liai da fabrica ali e observar oque se passava no grande Es-tado sulino.

Acostumados já ás surpresasdo Concurso Monroe, não jul-

j ga vamos pudesse vir ainda, nes-ta phase final, alguma eoisa quenos causasse assombro, quando,segunda-feira ultima, nos chegaum cabogramma, lacônico, comotoda a correspondência telegr..-phica, annunciando uma novasensacional!

O QUE ERA A NOVALemos e relemos o despacho

que dizia, simplesmente, isso:"GERENTE "DIARIO DA

NOITE" — RIO — CONSE-GUI UM FURO DE REPOR-TAGEM PHOTOGRAPHAN-DO PE' DO JOGADOR QUETEM MAIS CHANCE DEVENCER O CONCURSOMONROE PONTO. PO'DE|DECLARAR QUE SOMENTECOM MILHÃO E MEIO DEVOTOS SE PO'DE SER LEA-DER. ABRAÇOS — CANA-LI".

Era a novidade, era uma no-va de sensação. Um candidato

Uma shooteira mysteriosa I..

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Morreu aos 110 annos, nmveterano do Paragnay

MANAOS, 14 (D.T.M.) — Faile-ceu no município de Urucurltuba,deste Estado, o veterano do Para-guay Fellclano Carvalho.

O sr. Feliciano Carvalho contava110 annos de idade e deixa numero-sos descendentes.

Sr. João de Canalil,o homem que descobriu a

surpresa paulista

com um e meio milhão de vo-tos ! ! !

Ficámos, como todo mundo,quasi aterrados! Seria possi-vel que os cariocas viessem aperder o titulo que para todosque acompanham o concurso

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mos de a dinheiro.

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Um pé .'... Uma shooteira /... Pé e shooteira de um grandejogador e, sobretudo, grande concurrente do ConcursoMonroe. Este o pé com a respectiva shooteira do homemque possue em stock, depositados num armazém de café,um milhão e 600 mil votos /.'.' De quem será esse mimosopé ? E' de um paulista e os dois candidatos da Paulicéa sãoFilo e Friedenreich. Será de Filo ? Será de "El Tigre" ?

já o tinham como liquido paraRussinho ou Fortes?

EM ESPECTATIVAO sr. João de Canaii, que nos

transmittira a nova, chegariapouco depois, isto é, hontem.

MOBÍLIA(sala de jantar)

Vende-se uma com 15 peças, novaPreço de òccasião. Rua GeneralDion.-_.lo, 23, Largo dos Leões.

Das 11 ás 3 horas da tarde.

Sr, Lauro de Souza CarvalhoJá se encontra nesta capital, de

regresso de sua viagem de negóciosá Europa, onde permaneceu uppro-ximadamente um anno, o sr. Laurode Souza Carvalho, sócio da firma ,S. Carvalho & Cia., da "A Capi-tal". Seu regresso effectuou-se pelo"Giulio César", tendo o referidocommerciante eífectuado nas pra-ças européas, grandes compras dasultimas novidades em todos os ar-tigos da especialidade desse conhe-cido "magazin"* de modas, e cujasvendas serão iniciadas por estespróximos dias.

REUNE-SE HOJE A GAMARA DENICTHEROY

Vae falar o sr. Norival de FreitasEstá Convocada para reunir-se

hoje, á noite, a Câmara Municipalde Nictheroy, estando inscripto parafalar o sr, Norival de Freitas, quevae referir-se ao incidente tido naultima sessão com o sr. Arino deMattos, "leader'- da maioria.

Ansiosos por um maior escia-recimento, ficámos cm especta-tiva, aguardando a chegada doactivo gerente da CompanhiaVeado, para entrevistal-o e, en-tão, divulgar o que, de facto, sepassava.

A CHEGADA DO GERENTEDA COMPANHIA VEADO

Aguardámos os quatro diasque o sr. João de Canaii pas-sou na Paulicéa, verdadeiramen-te ansiosos pela grande novi-dade.

Finalmente, raiou o dia dehontem. em que sabíamos estaro homem que nos interessava de

volta da capital paulista, via San-tos.

Assim, sabendo que o sr. Joãode Canaii tomara passagem nopaquete "Andalucia", esperámos,hontem, a chegada dessa nave,afim de ouvirmos os esclareci-mentos sobre o grande "furo"annunciado.PALESTRANDO COM O SENHOR

CANALIMal o navio atracou ao Cáes do

Porto, subimos a escada que davaaccesso, afim de não perdermostempo, e entrevistar immediata-mente, o gerente da FabricaVeado.

O que se passou na sua reccn-te visita a São Paulo vão vêr osnossos leitores, nas linhas que seseguem:

UMA VIAGEM LONGA A UMARMAZÉM DE CAFÉ' DIS-

TANtE DA CIDADEVocês não imaginam o sueces-

so desta minha viagem, disse-noso sr. Canaii, logo ao primeirocontacto comnosco.

Esperava tudo, esperava novi-dades na Paulicéa, mas, con-fesso, nunca pensei em tal sur-presa!

Olhem! Sei que vocês devemestar em eólicas para saber o queé a sensacional novidade, mas,devo dizer-lhes que contarei tudoque puder, até um certo limite,guardando, naturalmente, com-promissos que assumi. Como vo-cês sabem, ninguém mais inte-ressado em divulgar tudo do queeu, mas, deante das ameaças queme fizeram alguns paredros dascandidaturas paulistas, terei queguardar alguma reserva sobrefactos que me foram revelados.

A NARRATIVA DO SR. JOÃOCANALI

Principiemos a narração:Tomei o trem, aqui, sexta-feira

ultima. Sabbado achava-me naPaulicéa com amigos, cabos egrandes eleitores de Filo e Frie-denreich. Tive, em palestra comesses cabos, seiencia de que umdos candidatos paulistas estavaaccumulando grande votação.'

Fiz força para saber a quanti-dade dc votos e para quem eram.

A resposta foi um convite parair ver com os meus própriosolhos, os numerosos suffragiosque estavam sendo reservados.

Assim, sem perda de tempo,metícmo-nos, eu c mais quatrocavalheiros, que não poderei ci-tar os nomes, para não dizer in-directamente a quem pertencemos votos, num taxi, e rumámospara um arrabalde distante, indoo nosso vehiculo parar numgrande armazém de café.

UMA PILHA DE SACCOS QUENÃO ERAM DE CAFÉ'

Chegados ao referido armazém,levaram-me a um canto, ondeme foram mostrados saccos que,pela conformação, demonstra-vam que não eram como os ou-tros que se enfileiravam deantede nós.

O seu conteúdo não era, positi-vãmente, café.

São esses os saccos de vo-tos?PODE APALPAR MAS NAO PO-' DE ABRIR

Votos, sim, responderam osquatro ao mesmo tempo.

Posso verificar, perguntei,já um tanto desconfiado de queera, apenas, uma brincadeira...Apalpar, pode.

De facto, por esse exame, pudeconstatar que se tratavam decartões, coisas parecidas comcarteiras de cigarros, disse-nos osr. Canaii, mas, a minha curió-sidade, ainda assim, não estavasatisfeita. Seriam carteiras decigarros ou, simplesmente, car-toes?

Posso abrir um desses sac-cos? — perguntei.Somos seus amigos, trouxe-mol-o até aqui e o senhor estávendo: são saccos de votos. Pa-ra que havemos de abrii-os? Osr. não confia em nós; nem apal-pando o conteúdo?

Tive que renunciar, seria umadesconsideração aos meus ami-gos insistir.

OUTRO DILEMMAVi tudo, apalpei e sei quemé o candidato. Como era natu-

ral, afim de pôr os cariocas ao

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ão!|

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corrente do que se passava, dis-se-lhes que viria annunciar comretumbancia o suecesso do tra- |balho dos cabos paulistas, que,não desmentindo a reconhecidaoperosidade dos homens da terrado café, iam dar o cheque-maternos cabos de Russinho e Fortes»

Annunciado o meu desejo, ou-vi como resposta sérios protestos.

Não. Não nos convém. Mos-tramos, apenas, para que o sr.visse que não somos "gargantas",como se diz lá no Rio, mas nãoautorizamos o amigo a divulgar.

Fic.uei em situação difficil. Co-ma resolver o caso? Appellei. en-tão, para um meio que me pare-ceu hábil para demover a resis- 'tencia dos arautos do candidatopaulista que tem toda a chancede vencer o concurso. Está bem,disse. Vou propor-me apenas,noticiar que um candidato pau-lista tem esse grande numero d3votos.

Pôde dizer a quantidade,mas não diga de quem é, ouviu?

Pois não. Vou, ainda, pho-tographar o portador, mas, co-mo os senhores não desejam queno Rio se saiba quem é. publi-carei. apenas, o pé. Está cer-to?

Certíssimo, porém, fiquesabendo, disseram em tom im-perativo, que se esclarecei maisalguma coisa, a Companhia Vea-do soffrerá as conseqüências.Está feito?

Feito, prometto.O CONCURSO MONROE CON-

FIRMANDO TODASAS PREVISÕES

O sr. João Canaii, conciuintíoa entrevista, acerescentou:

Pôde dizer que estou satii.-feito.

Que o Concurso Monroe con-firmou tudo que nós pensávamos,'embera as directorias dos clubsnão declarem, representa muitomais, que um tri-campeonato demar e terra, pois que o mesmo euma verdadeira demonstraçãode força.

Que c club que o ganhar terú,as maiores glorias até hoje pos-si veis em conquistas de honro s,dacio c ponto a que attingiu õconcurso.

Só ha um nome verdadeira-»-mente nacional no football —iFried.

Todos os outros são apenassymbolos, que escondem is pa-vilhões dos clubs que se degla-diam na conquista da victoria.

Que, finalmente, o record déexplotation ainda será mais umavez melhorado.

Esperemos o grande final daempolgante peleja...

este o possuidordos 1.600.000 votos?

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Friedenreich, o famoso campeão paulista, brasileiro c sul-americano, uma verdadeira gloria do football nacional e,verdadeiramente, o player que tem maior publico no Brasil.Elle, apesar de não se achar na frente no Grande ConcursoMonroe, bem pôde ser o candidato que tem armazenado ummilhão e seiscentos mil votos. Quem sabe ss não estaremos

fitando, nesta photographia, o vencedor do concurso ?

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BAZARUin Juntar no Lido. A' mesa, o

grupo "leader" da elegância, ogrupo feito de mocidade, de ale-griu c de espirito, o grupo quevae sei c já está sendo o grandeexilo da estação.

Conversava-se sobre vários as-súmptos.

A sra. A. R. falava com enthu-slasino sobre a personalidade deGuilherme de Almeida, seus ver-sos e suas ohronicas.

E' uni prazer ouvir a senhoraA. R. "sportwónian" consagrada,"grande danie" da sociedade deSão Paulo. Alguém se lembra dedar os nomes das peças do reper-torio de Brulé a pessoas conheci-das no "grand monde".

Se esía idéa não é "trouvaiHe"é pelo menos muito divertida.

Assim o joven casal F. N. de A,pelo seu ar de eterna lua de melé "Notrc amour".

Mlle. D. li. de quem um jovende uma das republicas do Pra-ta está esperando noticias, cheiode ansiedade é "La lcttre".O "gentlcman" M. de C. B. pelasua fldalgltiu é "Tardou, mada-me!"

Mlle. V. H. pelo seu coraçãozi-nho terno e sentimental recebeuo titulo de "Coeur de lilás".

O joven diplomata D. M. cujacarreira já se desenha brilhante,recém-chegado de uma das re-publicas sul-americanas, onde seuexlto social foi immenso é"L'homme de joie", que passapela vida das mulheres como umperfume...

O notável artista G. T. pela suagrande nervosidade é "Le ver-tige".

J. P. um dos grandes amorososdó Rio, tem o direito de escolherentre "L'cpervler", "Amants" ou"La trousiéme chambre"..."Volpone", "La dame aux ca-mellas", "Le danseur inconni","Le Prlncc Jcan" c outros sãotitulos que talvez encontrem coi-locação, hoje, á noite, no Muni-cipal...

MARCOS ANDRÉ'

I

ANNIVERSARIANTESFazem annos hoje:As sras.: Conceição Arroxellas

Galvão, Amélia Machado de Ollvcl-ra, Judith Brandão e Julia de OU-.veira.As senhoritas: Cannen Corrêa,Alice de Abreu, Maria José dos San-tos e Julieta de Oliveira.

Os srs.: tenente Oscar Kduar-do Martins, dr. Jullo Zamith, Ma-rio Vicente da Costa, dr, DomingosSegreto, dr. Nobre de Lacerda eCustodio Manoel Rodrigues,

Faz annos hoje o sr. AugustoMalta.

Transcorre hoje a data natall-cia do nosso companheiro Victor doEspirito Santo.

Faz annos hoje o dr, PedroHercllio Luz, capltão-lcnente medi-co da Armada e clinico nesta capl-tal.

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NYRBA DO BRASILS.A—-' AV. Rlp BRANCO.I7r ¦ ,.'TEL-

2-4576.-; ~'

NASCIMENTOSO sr. e a sra. José Nery Gua-

: rabyra participam o nascimento de' sua filha Maria Augusta.CASAMENTOS

': Realizar-se-á amanhã, o enlace: matrimonial do sr. Tlto Bezerra de, Menezes, com a a senhorita Nadlr' Lívia de Castro.

O acto civil será realizado as lohoras, á rua dos Bandeirantes, 40 eo religioso, as 16 horas, na matrizdo Engenho Velho.

ar 1:liMlJOEM 48 HORAS?

peça prospecto. elucidativo, emnosso escriptorio. Bolsa de Ou-ro, rua Acre, 2G-1" — A. P.Mauá.

FESTASPassa hoje o anniversario natall-

cio da senhorita Maria José da Ro-cha Lima. Em sua residência deVilla Isabel, a senhorita Maria Joséofíerecerá á noite uma festa ás suasamiguinhas.

— Em commemoração ao primeiroanniversario da Legião Tricolor, rea-liza-se no próximo dia 17 do corren-te uma grande "soirée" dansante,nos salões do Club dos Bandelran-tes.

HOMENAGENSOs artistas brasileiros prestarão,

hoje, ás 16 lj2 horas, no TheatroCasino, uma carinhosa homenagem,a Graça Aranha, o grande escrlptorda "Esthetlca da Vida"; de "Charnaan" c da "Viagem maravilhosa".RECEPÇÕES

A sra. Octavio Mangabeira, esposado ministro das Relações Exteriores,não dará recepção hoje-CONCERTOS

Na noite de 19 do corrente, Ilárae Iberé Gomes Grosso darão no In-stituto Nacional do Musica, um con-certo de plano e vloloncello com urnprogramma interessantíssimo.

ícssn fiüfiü;Fiamos distribuindo

calçadas

Quédc de bonde na Avenida PassosNo Posto Central da Assistência

foi soçcorrido, Estevam Moreira, bra-sileiro, de 22 annos, solteiro, fun-eclonario publico, residente 4 ruaAffonso Cavalcante, numero 102, quefora victima de uma queda de bonie,á Avenida Passos, esquina de Senhoidos Passos.

Estevam que soffreu na queda con-tusões e escoriações generalizadas, re-tirou-se após os necessários curatl-vos.

Estava armado de navalha,isso foi preso

Quando pretendia saltar um muro. <que da para i campo do Club deRegatas Vasco da Oama, foi presopelo dr. Calazans, delegado do 10'districto. que em companhia :1oguarda-civil 778, rondava a sua lu-rlsdicção, o nacional Pedro Ivo.

Conduzido para a delegacia, foiencontrado em poder do assaltanteuma navalha, pelo que foi autuaune recolhido ao xadrez.

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nhã, para Buenos Aires, enhia de sua esposa, o sr.Fonseca Hermes Junior,secretario da nossa Embaixada noChile.

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LEIAM, QUE LHES INTERESSA !A fabrica do inegualavel .

Aarveüoavisa os consumidores desteseu magnífico artigo — quenem todos os collarinhos MO-LES, SEM FORRO, á vendanesta capital e nos Estados —são MARVELLO. Para terema certeza, portanto, de que nãosão enganados, exijam sempredos seus fornecedores a marcaMARVELLO impressa noscollarinhos.

CHÃSEm sua residência, por motivo üe

seu anniversario nataliclo, o casalFrederico Luiz Pereira offerecerahoje, urn chá ás pessoas de suas re-lações.ALMOÇOS

No próximo domingo, ás 12 horas,os amigos e admiradores do dr. Coi-lamar Natal e Silva, vão lhe offere-cer um almoço por motivo de suaestadia nesta capital.

Falleceu na ambulância queo conduziu para um hospital

A's primeiras horas da manhã, uma.ambulância da Assistência Policialfoi buscar á rua Castro Menezesnumero 20, afim de ser internado nohospital de Nossa Senhora do Soe-corro, Pedro Serafim, brasileiro, de38 annos, ali domiciliado. No regres-so, quando a ambulância passavapela praia de São Christovão, PedroSerafini veiu a fallecer, sendo o seucorpo transportado na mesma am-bulancla c com guia fornecida pelocommissario Ferreira, de dia no 10°districto policial, para o Necrotérioda Saude Publica.

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SABOROSO XÍR0PI1010 PH2SPHOCUCIC0

UMA NOVA UNHA DE NAVEGA-ÇÃO HESPANHOLA PARA A

AMERICA DO SULA viagem inaugural do paquete"Cabo San Antônio"

Procedente de Gênova com escalasem Sevilha, Barcelona e Bahia, de-verá aportar, depois de amanhã, <te8 horas, na Guanabara, o paquetehespanhol" Cabo San Antônio", quevem inaugurar uma nova linha denavegação, entre os paizes europeu?e sul-americanos.

Essa unidade da marinha mer-cante hespanhola, pertence á Com-panhia de Navegação Ybarra, S. Ae se encontra consignado a firmade nossa praça Wilson & Compa-nhia.

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R. BUENOS AIRES, 79-3°

UMA RUA QUE A PREFEITURAESQUECEU

Ha tempos a Prefeitura reconhe-cendo que a rua Cruz e Souza noEncantado, por ser de grande tran-sito, necessitava ser seriamente me-lhorada emprehendeu o seu calça-mento.

Entretanto, quando os trabilhosiam em meio por motivo signoradosíoram interrompidos e em conse-quencia toda a terra revolvida, compequenos montes de paralleleplpedosficou peor do que estava.

Toda a vez que chove a água per-manece por longo tempo estagnadae a rua transforma-se em um perfei-to lamaçal.

Ainda ha dias, uma ambulânciada Assistência precisando passar porali ficou atolada por mais de treshoras!

Como tal situação não pôde per-manecer, var-os dos moradores daíua Cruz e Souza appellam por in-termedio do DIÁRIO DA NOITE aoprefeito, para que o caso seja resol-vido.

PROBAK/i'lamina garantida

^E~y jú \fnats pesadaHfe»*^ jfíâo quebra

___\_EA__m___l/l(,,s durável

'_______£Na igreja de Santo Antônio, será

rezada no dia 10 do corrente, ás «horas, missa por alma de Luiz Ca-taldo.

— Foi celebrada, hoje, ãs 10 ho-ras, no altar-mór da igreja de SaoFrancisco de Paula, missa de sétimodia pelo repouso da alma da senho-rita Judith de Souza Laurlndo.

QkjametipâeoséOSSK meus primeirosijaBELlOSBRIlllCliSja <nm.

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*- C4i rtf rOASco DcsTine a Corrtosrm » .iiwu «. cr-n^A TiOAOinns.n-sio

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Centro Politico e de Melhoramen-tos da Tijuca

Realizou-se ha dias, a, assembléade fundação do Centro Político e deMelhoramentos da Tijuca. Foi eleitaa seguinte directoria: presidente dehonra, dr. Maurício Joppert da SU-va; presidente, dr. Luiz Sobral Pin-to; vice-presidente, dr. Silvlno üeFaria; Io secretario, dr. João Baptls-ta Salema G. Ribeiro Junior; 2" se-cretario, dr. Alceu Fayáo de AbreuGomes; thesoureiro, engenheiroThcodorlco Tourinho; consultor Ju-ridlco, dr. Manoel Caldeira de Al-varenga.

Por proposta do professor doutorMaurício Joppert da Silva, íoi accla-mado presidente de honra o depu-tado dr. Cesario de Mello e por pro-posta do dr. Alceu de Abreu Gomesfoi acclamado, também preSIdentsde honra o senador dr. Paulo d:Frontin.

Foram scientificados da fundaç:,do Centro, por telegramma, o pre-sidente e presidente eleito da Repu-blica.

Também ficou resolvido que se of-ficlasse ao prefeito da Capital Fe-deral, ministro da Justiça e depu-

tados pelo 2" districto.

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m ¦¦ mm i iffluffFl ü 5 30 oe 311 ilKilometros percorridos; .Tonelaeens transportadasapfjurop eífcçtuádos: Temos «nVi serviço:Ocupamos um total de:'¦rara .«ransponatíora Ltr':

300.160 kilometros2.707.000 kilosil.S68:700§000,30 caminhões'85 eiapiejados

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A. BÉLLIGOTT1

Movimento do portoWESTERN WORLD — Amanhece

amanha no porto, . procedente deNova York.

MASSILIA — »E' esperado ama-nhã, ás 12 horas, vindo de Bor-deaux e escalas de costume, atra-cará ao armazém 17 do Cáes do Por-to.

Com destino ao Rio da Prata, par-te amanha, mesmo, A tarde.

CABO SAN tNTONIO — Aporta-rá na Guanabara, amanhã, ás 8 ho-ras, inaugurando a-nova linha Ge-nova-Buenos Aires.

ITABERA' — E' esperado ama-nhã, pela manhã, de regresso dosportos do sul.

COM. CAPELLÁ — Levantaraferros amanhã, ás 10 noras, das do-cas do Lloyd, com destino aos por-tos do sul, até Porto Alegre.

RUY, BARBOSA — Tem sua par-tida marcada para amanha, ás 10horas, do armazém 15 do Cáes doPorto, para Hamburgo e escalas.

ALM. ALEXANDRINO — Zarpaamanha, ás 16 horas, pnra Santos.

ASP. NASCIMENTO - Com des-tino a Laguna e escalas, parte ama-nhã, ás 10 horas, das docas doLloyd.

>0,|Na Central do Brasi!!QUEDA DE UMA PEDRA NO

KH.OMETRO 103 — A directoriateve sciencia de que no kllometro103, próximo á estação de Ibicuhy.ramal de Mangaratiba, caiu umagrande pedra, impedindo a Unhadurante algumas horas.

O trem S. I. 3, ficou ali retido.Os passageiros foram obrigados abaldearem para o trem S. I, 4, quese destinava á esta capital,

Uma turma de trabalhadores dalinha, foi para o local, afim de des-obstruir a linha, serviço esse queterminou na madrugada de hoje.

O trafego para aquelle ramal, fo!restabelecido^ correndo os trens comgrande atrazo.

A directoria teve sclencia do oc-corridú.

PASSAGENS GRÁTIS — A esta-ção D. Pedro II, forneceu hontem,por conta de vários ministérios eoutras repartições publicas, 37 pas-sagens na Importância de l:020?5OO.

PARA EVITAR ROUBOS... —No pateo do deposito de São Dio-go, foram installados dois mastrosda General Electric, destinados áiliuminação e vigilância daquelledepartamento ferroviário.

FOI DESIGNADO — Para servirprovisoriamente na estação radio-teiegraphica de Norte, em S. Pau-Io, foi designado o praticante deconferente Joaquim de. Paiva Men-des.

A VIAGEM DO SR. KONDER —Chegou hoje, a Porto Murtlnho, emMatto Grosso o ministro da Viaçãoacompanhado de sua comitiva.

Hoje mesmo s. ex. prosegulu via-gem para a íóz do Rio Apa.

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A caixa de phosphoros explodiue o menino soffreu queimaduras

No Posto Central da Assistênciafoi medicado pela manha o meninoJosé, de 3 annos, filho de José Ro-sas, morador á rua Chaves Parla n95, que ao brincar com uma caixade phosphoros, o "ia explodiu, quni-mando-o em varias partes do corpo

As queimaduras recebidas pela in-feliz criança foram de 1° grão.

CLINICA OR. MOURA BRASILMoléstias dos olhos. Dr. Moura

Brasil do Amara) — Rua (jrufrua.va-na. 23 - 1" - de t As 5.

Aggredida a pauladas por umdesconhecido

A Assistência do Meyer, soecorreuá rua Aurella Paula Guimarães, pai-da de 29 annos, viuva, que fora a;r-gredida á pauladas na mesma ruapor um desconhecido.

Francisca, que apresentava feridacontusa na região superciliar esquer-da, e contusões generalizadas, reti-rou-se para a sua residência após serconvenientemente medicada.

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UM MILAGRE .A nova N. S, do Carmo da Igreja

da LapaEm nossa edição àc 10 do corren-

*e noticiámos detaHiaciarr.ente o fa-cto que nos foi trazido ao conheci-mento por d Aurora Alves de Al-buquerque, que sr refere f cura ml-lagrosa do seu espero, sr José An-tonlo de Albuquerque, após uma pro-messa q«;e aquella senhora fizera aM, S. do Carmo

Rectlficamos agora, que fomos me-il:or informados, que a imagem quoíoi offerecida por aquella senhora àigreja d<i Lapa *oi feita em Braga,Portugal, pela firma Domingos Pan-feres, teido sido arenas fabricada*na Allemanha, as suas estampas,que serão distribuídas, em numero demil. no ala 16 da julho do correnter-.nno, data apraxid.n para a enthro-nlzação solemne daquella Imagem, naipreja de N. S. do Carmo.

Associação dos Empregados no Commercio do Rio

de JaneiroPRECISA DE EMPREGADOS?Correspondentes, da cty lo gra phos,

stcno-dactylngraphos, correntlstas, fa-cturistas, guarda-livros, viajantes, co-bradores e baleio, com as melhoresreferencias e attestados. Peçam in-formações ao "OFFICIO DO TRA-BALHO COMMERCIAL", mantidopela Associação dos Empregados noCommercio do Rio de Janeiro. Ser-viço gratuito. Rua Gonçalves Dias,40-1°. — Phone 2-0076.

UM ATTENTADO ANTI-FASCISTAEM TRIESTE

Foram assassinados o presidentedo Fascio local e sua esposaROMA, 14 (H.) — Telegrapham

de Trleste: "Um grupo de desconhe-cidos invadiu de surpresa um res-taurante do bairro de 3. Dorllng c,depois de assassinar a tiros o donoda casa, que era o presidente doFascio local, abateu a machadadas aesposa deste c feriu gravemente umcliente que interveiu em favor dasvictimas. Perpetrado o dellcto, oscriminosos fugiram. A policia abriuinquérito e iniciou actlvas dlllgen-cias que Já acarretaram a prisão deInnumeras pessoas suspeitas. Parecetratar-se de um attentado anti-fas-cista".

FMU!Ci.Gn DE AflUIRR & CIR.RUA LI'!/ ÜE CAMÕES, 36

Perdeu-se a cautela n". <«10,335lie-la «asa

RADIOPROGRAMMÂS DE HOJE

RADIO FDUCADORA DO BRASILOnda de 350 m, — Potência, 500 w.

Das 11 ás 18,45 horas: discos es-peclaes; das 20 ác 20,15: boletim no-liclcso s notas de interesse geral:tias 20,15 ás 20,30; discos especiaes;das 2050 ás 20,45: o quarto de horaíJhllips; das 20,45 ás 22: discos es-!<eciáes.RADIO SOCIEDADE DO RIO DE

JANEIRO(Onda de 400 metros)

17 horas: Hera Certa, Jornal daTarde, Supplemento musical; 17 ho-res: Infoiinações commerciaes, espe-cialmentt para o interior do paiz:18,50 hoias: Transmissão em radie-telegraphia, do progrnmma a serexecutado amanha, no studio daRa-«lio Sociedade do Rio de Janeiro,18 horas: Hora Certa, Jornal daNoi-te, Supplempnto musical, Discos; 21horas: Jornal do Governo do Esta-do do Rio (Serviço de InformaçõesOíflciaesl; 21,15 horas: Ephemerlder,brasileiras do barão do Rio Branco;Notas ds sclencH, r-.rte a literatura;Lição da Historia do Brasil, peleprofessor dr. Mr.rcos Baotista dosSantos. Recital de violino da se-nhorita Yolarida Peixoto, acompa-Tihada ao piano por Yvone Peixoto.A segunda parte do programma épreenchida oelo recital de plano deUario de Azevedo.

RADIO CLUB DO BRASIL(Onda de 320 metros)

Das 16 ás 17 horas: Boletim com-merclal o noticioso para o interiordo Paiz, notas de interesse geral,previsão do tempo e musica de dis-cos; das 19 <ls 20 heras: Concerto daorchestra do Hctel Avenida e dis-cos; das 20 ás 21: Programma espe-ciai de discos, di casa Edison; das?i ás 21,15: Palestra da Federaçãoarasilelra pelo Fiogresso Feminino;das 21,15 em deante: Programma demusicas ligeiras do studio do RadioClub do Brasil, com o concurso danonhorita Yolanda França, srs. Adac-to Filho, saxophonlsta Ratinha epianista «lo Radln Club do Brasil. —O Radio Club do Brasil está trans-mittindo também em onda curta de31,75 cs„ por intermédio de uma es-?ação Tolefunken, para experiênciaí propagação no território brasileiro.

- CATHOLICISMO

ÓPTICA BRASILRua Republica do Peru, 54

Tendo visitado a "Óptica Brasil",casa fundada em 1918 e sempredirigida pelo conceituado profis-slonal sr. José Barbosa Madurei-ra, verificamos que ella acaba deInaugurar uma filial com todosos artigos necessários à sua espe-cialidade: óculos, pince-nez, lor-gnons, binóculos e grande varie-dade de machina* photographl-cas e accessorios dos mais repu-tados fabricantes. Saímos da"Óptica Brasil" convencidos qur:essa deve ser a casa preferida portodos os interessados na acqui-

alçâo dos artigos de sua¦" especialidade ————

O caíholicismona AllemanhaA Allemanha, paiz da origem

do lutheranlsmo, é entretanto,em grande parte cathollco; prln-elpalmcnte a Bavlera, os Estadosrhenanos, a Westphalla e a Slle-sta que tem uma accentuada pro-porção de catholicos entre os seushabitantes. Isto explica a adver-sldnde do regimen cccleslasticoentre as províncias allemãs, umasorganizadas cm florescentes dio-ceses, outras formando vigarlatosapostólicos como os paizes demissões. Entre cilas, certos bispostem o governo da minoria catho-lica de vastos territórios.

Sabe-se qne perseguidos porBlsmarck nos tempos de Kultur-Kasupf, os catholicos saíram ven-cedores da luta e constituíramum dos partidos importantes doEstado. Actualmente vivem sobuma legislação que lhes asseguraplena liberdade.

Foi criada em 1920 uma nun-ciatura em Berlim, sem prejuizoda nunciatura de Munlch, maisantiga, junto do governo bávaro.A Bavlera, por sua vez, assignouem 1924 uma nova concordatacom a Santa Sé.

A Allemanha nos seus limitesactuaes, comprehende 22 dioce-tes. A Bavlera tem duas provin-cias, a de Munlch e Frelslnç,com as dioceses suffraganeas deAugsbourg, Passau e Ratisbonne.

Em conclusão, sobre a popula-çâo total da Allemanha existem20.514.217 catholicos.

ASSOCIAÇÕESA SOCIEDADE DE UNIÃO DOS

FOGUISTAS, realiza hoje, ás 19 ho-ras, uma assembléa geral extraordi-narla, para a qual são convidadostodos os associados. Conta a ordemdo dia, da leitura da acta anterior,e acclamaçSo dos membros para aCommissão de Conta.

PUBLICAÇÕES"CONTABILIDADE DOS HO-

TEIS". — Sobre esse titulo os edl-tores Salles Oliveira Rocha & Cia.,de S. Paulo, acabam de publicar uminteressante trabalho contábil dosr. Vicente Vanetti. O aperfeiçoa-mento e especialização que a conta-bilidade dia a dia alcança, justifica,por si, a utilidade do livro, no qualse encontram observações e ensina-mentos muito curiosos sobre essamodalidade da escrlpturaçâo mer-cantil.

"JORNAL DA MANHA". — Re-cebemos um exemplar do "Jornalda Manhã", de Bauru, S. Paulo, queacaba reiniciar a sua publicação,apresentando sensíveis melhoramen-tos quer no seu aspecto materialquer Jor;:alistico."O TICO-TICO". — "O Tico-Tico" acaba de pôr em circulaç&omais um magnifico numero, que vaeser recebido com a mais viva ale-gria pelos seus muitos milhares deleltorzlnhos."CINEARTE". — A edição <rue aencantadora revista clnematogra-phlca "Clnearte" faz circular nestasemana está uma maravilha de artee de bom gosto.

AMANHA, DIA DE SANTO ISI-DORO, O LAVRADOR — Nasceuem 1110, em Madrid, pobre, applt-cado ao trabalho dos campos, lns-truldo pelo Espirito Santo, deanteda pureza dos seus sentimentos eda caridade que conjuntamentecom a esposa praticava. Ambos fo-ram considerados santos.

Santo Isidoro é o padroeiro deMadrid.

Epístola tirada do Livro da Sa-plencia. Cap. 31 — Evangelho deS. Lucas. Cap. 12.

AS MISSAS QUE SERÃO «V.LE-BRADAS — A's 5.30 hora? - Xgre-ja de Santo Ignacio; ás 5.45 horas

Mosteiro de São Bento; ás lihoras — Convento de Santo Anto-riio e igreja de Santo Ignacio; ás6.15 horas — Mosteiro de Sao Ben-to; ás 6.30 horas — Igreja de San-to Ignacio; ás 7 horas — Igreja doDivino Salvador, convento de San-to Antônio, matriz do Coração deJesus e igreja de Santo Ignacio; ás7.15 horas — Mosteiro de S. Ben-to; ás 7.30 horas — Igreja de San-to Ignacio; ás 7.45 horas — Igrejade S. Pedro; ús 8 horas — Matrizde Santa Rita, convento do S. S.Sacramento, convento de Santo An-tonio e matriz do Coração de Je-sus; ás 9 horas — Matriz de SãoJosí e matriz do Coração de Jesus;

MATRIZ DA PAZ — Haveráamanhã nesta matriz aula de ca-thecismo das 15 ás 16 horas.

MATRIZ DE SANTA RITA — AIrmandade do S. S. Sacramento,desta matriz, fará celebrar, ama-nhã, ás 8 horas missa em louvor doseu grande Orago.

IGREJA DO S. S. SACRAMEN-TO — Celebra-se amanhã, ás 8 ho-ras, na igreja do Curato do S. S.Sacramento, missa em louvor dogrande padroeiro.

SOCIEDADE JURÍDICA SANTOIVO — A festa do padroeiro — ASociedade Jurídica Santo Ivo, farárealizar na manhã e na noite dodia 21 do corrente, imponentes ies-tas em homenagem ao seu excelsopatrono, as quaes obedecerão ao se-guinte programma:

A's 8.30 horas, na Cathedral Me-tropolltana. s. ex. revma. o sr. ar-cebispo d. Sebastião Leme, celebra-rá missa em louvor ao Santo Pa-drosiro, havendo communhão geral.Ao terminar a missa fará brevepredica o revmo. conego dr. Alei-díno Pereira, seguindo-se a consa-gração dos juristas catholicos, re-citada pelo conde de Affonso Cel-so e acompanhada por todos os pre-sentes.

Tocará uma orchestra sob a di-recção do maestro Ricardo Galli.

A's 20.30 horas, no salão da As-sociação dos Empregados no Com-mercio, á avenida Rio Branco, 120,haverá sessão solemne litero-musi-cal em que será empossada a novf.directoria Jurídica Santo Ivo. eleitana assembléa geral de 10 do cor-rente, sendo executada a seguinteparte do programma:

I — Palavras pelo desembarga-dor Alfredo Russell: II — Planopelo sr. Egydio de Castro e Silva;a) Villa Lobos — Lenda do cabo-cio; b) Schumann — Novelle; c)Salla — Dansa ritual do jogo; III

Relatório dos trabalhos effectua-dos pela Sociedade — Dr. Joãc E.Peixoto Fortuna; IV — Posse danova directoria; V — Violino pelasra. Odette Menezes de Oliveira: aiValsa Cluette, transcrlpta por Leo-

pold Auer; bi Liebesíreuri — Tiw-Kreuler; VI — Allocução pulo pa-ore Leonel Franca S. J.; vil ~Canto, pela sra. Maria de LourclwV. Baltnazar da Silveira: a) Fran-cisco Braga — Prece; b) Donlzelti

Favorita <0' mio Fernando;.Os acompanhamento serão felles

pela professora Julieta Gomes dsMenezes. VIII — Encerramento clãsessão pelo conde .de Afofnso Cclío

MATRIZ DE S. JOSli' — Emhonra do S. S. Sacramento, serácelebrado amanhã, na respectiva"

càpèlla, ás 9 horas, o Santo üfíi-cio da rnlssa.

ASTLO ISABEL — Na capeUa rioAsylo Isabel, desta capital, eslàsendo celebrada a devoção do Mcde Maria, diariamente, ns 19 lio-ras, com praticas doutrinárias, bf.n-ção do S. S. Sacrnmciito e can-ticos pelos irmãos da Congregaçãodo Santa Isabel e suas educandas,

No encerramento do mez, haveráadmissão do aspirantes c Filhas tieMaria, na respectiva Associação ecoroaçáo de Nossa Senhora.

EXÉQUIAS DO CARDEAL AR-COVERDE NA MATRIZ DA LA-GOA — Amanhã, ás 8 horas, tcrf.ologar nesta matriz as solemnes ex':-quias do Eminentíssimo senhor chi-deal Arcoverde feitas pela, parochla.Deverão comparecer todas as asa-clações parochiaes.

DEVOÇÃO DE N. S. DA CON-CEIÇAO DO MARACANÃ — Comgrande concurrenciá de fieis devotos de N. S. da Conceição da igrejado Divino Espirito Santo c S. JoãoBaptista de Maracanã, continuamtodas as noites os exercícios cioMez de Maria. A's 19.30 horas, auo?a predica do revmo. Emiliano Ma-ry, faz-se a solemne ladainha comcânticos acompanhados ao órgãopelo sr. José Lopes.

As senhoritas Isaura Pereira Pci-xoto, procuradora; Henrlqueta dr.Oliveira, procuradora, e NathallnaMoreira, secretaria daquella Devo-ção, pedem-nos tornemos publico cseu reconhecimento ás senhora.-; nsenhoritas que com grande brilhese fazem ouvir nos coros. São ei-Ias: Maria Augusta de CastilhoFreire, Esther Braga, DurvalinaLoureiro de Barros, Iná. Inacy eDulce Braga, Anninda Freitas, Ca-cilda Loureiro, Edlth Oliveira Lei-t&o e Carolina Mattos.

CATHEDRAL METROPOLITAN.»,Estão correndo na Cathedral

Metropolitana os seguintes procla-mas de casamento: Domingos Luizde Mello e Nair Pinto da RochaBenedicto Ribeiro de Almeida .-Jandyra de Souza, Américo deAraújo Bastos e Iracema de OactroNogueira, Antônio cios Santos Al-meida e Iracema Rlzzo, EvaristoMoreira e Juracy Vasques MaceióAntônio Cordoso e Maria do Car-mo, Gildar.o Fontes e Sylvia Ma-chado, João Pedro Miguel Loren-zato e Zermira de Lucca. Basüi!.Constantino Amendola e GenovevsVomero. Alpheu de Almeida Reis cMaria Luiza Dias, Danton de Frei-tas da Costa Porto 8 Marietta diScixas, Silvino Alves Pereira e Ade-laide de Souza, Antônio Marinhoda Cunha e Esther Peres dei RioMario Carneiro Barros e Azevedoe L. de Lima Feieir-i Pimenta, Eu-clvcles Siqueira, da Boa Morte eAliigail de Leme Costa, Leo MaurJe Eleonora Colangelo.

TRANSFERENCIA DE VIGÁRIOSegundo corre nos meios catho-

llcos, será brevemente transferidopara a fregúezia de Olaria, o pa-dre Manoel Gomes, que se o chi.anualmente na Gávea, e para «-'substituir será nomeado o padreJoão Bezerril.

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Aludam-se no Edifício Oae-tano Segreto, á praça Tiraden-tes, duas amplas lojas e um cs-plendido salão, este no Io an-dar e próprio pata escriptoriude grande companhia commer-ciai, empreza de seguros ri»casa bancaria. Trata-se :¦ 'n-do, á rua Pedro I, 11, s\>' ¦¦¦¦¦¦

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Uma comedia húngara no Trianon¦pro-oplo Peixeira, que tem no seu

repertório peças de varias naclona-lidBdes, vae, pela primeira vez, re-prcsentar aqui no Rio um originaliiungaro. E assigna-o nome de pres-tiffio no theatro europeu. A peça, daautoria de Nlcolau Foller, intitula-se "Cheguei na Hora". Traduziu-aHené de Castro, nosso collega do"Diário de 8. Paulo". "Cheguei naHora", que teve a sua primeira re-presentação em portuguez na ca-pitai paulista, por Procopio Ferrei-ra, mereceu da critica boas referen-cias. Ha, nos meios theatraes ca-riocas, curiosidade em torno da pe-ça húngara por constituir o traba-lho absoluta novidade para o Rio.l|*A^^<^^AAA*»»»^*A^^<^^^V'*^WWW*-iiiM*»

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VATAPÁ'!A RUIDOSA REVISTA

dc CARDOSO MENEZESHiLA COMPANHIA MARGA

RIDA MAX

Sexta-frlra- "OS S-ETEi PEC-CADOS», de Ahbndie Farln

RoHti

Artistas cinen.atograpl.icos quese divorciam

LOS ANGELES, 14 (U. P.) — Aactrii cinematographica ColeenMoore obteve uma sentença de dl-vorclo contra o seu marido John M.MacCormlck aceusado de intempe-rança chronica e uso de drogas in-loxicanteg.

suecesso da revista "PauBrasil"

A espiriluosa revista "Pau Bra-su", de Marques Porto e Luiz Pel-xoto, continua fazendo as delicias<JO_ freqüentadores do Recreio, ondet todas as noites representada com"rande suecesso. Ha números trlza-aos e outros que são cantados qua-tro e cinco vezes como o samba'Por que?", de autoria do Mesqul-'irmã e cantado por Zalra Cavai-«nte, a "D. Alieç«r-íeito* em "tra-vesti» pelo Palitos, a parodia daCasa do caboclo", que Mesqultl-una canta sob um ambiente de gar-.amadas. Os "sketches" são igual-mente irresistíveis, estando nestesmesmos casos os números de rua,«mo o dos "Coros craneanos", oa9 systema de ganhar na certa, ima-í-jnado peio Mesquitlnha. e o damenina que tinha a fortuna nasmãos, dito com a malícia de Olga«avarro, Além disso: bailados porNernaiiof. e Valery com suas

girls".

Petróleo Lamber!I ÚNICO CONTRA QU-DA Dl OA-

BELLO E CA8PA

A POLICIA E OS CAMBISTASTHEATRAES

Ha problemas no nosso theatroque se eternizam á espera dc umasolução. Esse, dos cambistas detheatro, é um dos que mais se vemconstituindo "problema eterno". Ocambista theatral é hoje uma pro-fissão das mais honestas. E' essa,pelo menos, a opinião da Prefeituraquando aceita a importância dosrespectivos impostos. Agora, porém,volta s. policia a persegull-os semque haja para isso uma razão acei-tavel.

N&o quer a policia discutir o as-sumpto on suggerlr medidas capazesde cohlblr eite ou aquelle abuso,Antes, ella a-rgrava a situação doscambistas, chegando á perfeição dcdeterminar o fechamento dós pe-quenos estabelecimentos, tirando,assim, st chefes de familia, um meiode vida, absolutamente honesto.

E assim, um problema que, pare-ce, já tinha sido solucionado a con-tento do publico, das empresas eda Prefeitura, volta a ser, graças áattitude incomprehensivel da poli-cia, um problema insoluvel como opróprio theatro.

O QUE NOS DISSE UMCAMBISTA

Conseguimos, hontem, ouvir umdos cambistas visados pela resoluçãopolicial.

E' elle um dos mais velhos pro-fisslonaes e que nos disse com certaamargura, pedlndo-nos selenciasse-mos sobre o seu nome afim de evi-tar maiores perseguições:Não sei a que attribuir a me-dida da policia contra a nossa cias-se. Pagamos os nossos impostos le-gitimamente ao fisco municipal, oque prova, portanto, estar perfeita-mente legalizada a nossa situação.Dahi a nossa surpresa ante a at-titude da policia determinado o fe-chamento das nossas "portas".

E não vejo quaes as vantagensque possam advir dessa determina-ção que prejudica mais ao publicoque a nós vendedores.Qual a attitude da classe emface da prohibição policial?Estamos agindo, é certo, paraque a policia revogue a ordem ab-surda. Mos precisamos agir commuita calma.

Umavcz reunidos todos os ele-mentos capazes de destruir os argu-mentos das autoridades — e issosem ferir susceptibtlidades — pro-curaremos, então, a autoridadecompetente a quem entregaremos anossa defesa.

iTkealro Serio

IREMOS TER, DENTRO EM BREVE,0 6RAND GÜIGNOL

s-?n,.anizad0 pelo actor AntônioS* Ia actriz S1-a- Lucllia Peres,iif._ brevemente estrear em umnhí. ?SS0;! theatros, uma compa-farv, e "erand-guignol", da qual'"«•parte alguns elementos daS» Companhia dos Artistasdramáticos Reunidos.a<__Sa Companhia trabalhará emhom. çao' mas somente para ostini l ' 5°í-undo nos informou um» nossos primeiros galãs, detalheortoln t Msante e cie certa formaBinai em associações theatraes..,

HOJE — A's . 3'4 e 9 -|4 — HOJEContinuação do inexcedlvcl esi-

to verificado ainda hontem com *.srepresentações da notável revistados azes MARQUES PORTO tLUIZ PEIXOTO.

PAU BRASILque a imprensa considera o mi*-lhor trabalho dos populares escri-ptores.

Brilhante Intervenção dos me-lhores artistas dt gênero: Mesquitinha. Palitos. J. Figueiredo, Joãode D.us, Nemanoff, Zaira Cavai-cante, Lyrlla Campos, Tina de Jarque, Oiga Navarro, Edith Falcão,Augusta Guimarães, Lulza Fonsc-ca e Valery

A peça mais engraçada que temsido representada no Brasil! —Nnnc?. se tem rWo em theatro co-mo agora em "PAU BRASIL".

SEMPRE:

PAU BRASILUMA FESTA NO LYRICO

No dia 22 do corrente, será rea-lizado no theatro Lyrico, um gran-dioso festival, em beneficio da Po-lyclinica 28 de Setembro, institui-ção beneficente de Villa Isabel. Oprogramma dessa festa, está sendoorganizado pelo actor Raul Roulien,o que basta para ss prever um esplendido espectaculc.

Espectaculo em homenagem ásmisses no Palácio Theatro

Hoje, no Palácio Theatro, reali-za-se um grande espectaculo emhomenagem ás senhoritas MarinaTorre, "miss Rio de Janeiro", eMaria Nazareth Lamego Viggiani,"miss Estado do RioV, e a todas as"misses" cariocas.As homenageadas foram convi-dadas para o festival no qual to-marão parte, enfcre outros artistas,os seguinte: Rogério Guimarães,Josué Barros, Thamar Moema, Eu-

genla Álvaro Moreyra, Carmen Mi-randa, Breno Ferreira, Olga Pra-guer, Sylvio Vieira, Elisa- CoelhoIgla Macedo Soares e Lelia Simões.Os poetas: Olegario Marianno, oÁlvaro Moreyra, também empres-tam ao espectaculo o seu concurso,recitando poesia., por elles assigna-das.

As "misses" serão saudadas pelojornalista Prado Kelly.Um lindo e attrahente pro-gramma.

JÁ ESTÁ ORGANIZADA A "TROU-PE REGIONAL BRASILEIRA" QÜE

IRA' AO PLATAContorne noticiamos, ha dias, oactor Henrique Chaves deverá se-

guir, ainda este mez, para o Uru-guay, com uma troupe de musicis-tas brasileiros, afim de realizar notheatro Urquiza, de Montevidéo,uma série de espectaculos de mu-sica e canções brasileiras.

Essa troupe,, que se denomina —Troupe Regional Brasileira" foi or-ganizada com os seguintes elemen-tos, sob a direcção de HenriqueChaves:

Benicio Barbosa, cantor; SeverinoRangel (Ratinho), saxophone; Pe-ry Cunha, bandola e violão; JacyPereira, violão e banjo; RubensBergman, violão-baixo e BènedictoLacerda, flauta e saxophone.

Fará parte ainda da Troupe Re-gional Brasileira, o duo "Os Aymo-rés".

Os ensaios desse conjunto come-çarão hoje no salão do Palace Club.

0 ANNIVERSARIO DE DOMINGOSSEGRETO

O anniversario, hoje, do dr. Do-mingos Segreto, director da Empre-sa Paschoal Segreto, constitue umadata jubllosa para os que o conhe-cem e admiram as suas qualidadesde amigo e empresário consciencio-so e honesto.

Com effeito, á frente de uma dasorganizações theatraes mais fortesdo Brasil, o dr. Domingos Segretose tem valido dessa situação paraaugmentar ainda mais o seu núcleode amizades, a. que o dlstincto an-nlversariante faz jús, repetimos, pe-los seus dotes de intelligencía ecoração.

BRÜLE' E MADELEINE LELY EN-CANTADOS COM A ARTE DE

ZAIRA CAVALCANTEFoi ante-hontem, no Casino Bei-

ra-Mar.Uma mesa distlncta e amiga:

Brulé, Madeleine Lely e o dr. Al-berto Queiroz, critico theatral do"O Jornal" e o nosso collega Victorde Carvalho.

Surge então a actriz Zaira Cavai-cante.

O dr. Alberto de Queiroz apresen-ta a "estrella" do Recreio, a BruleZalra canta "Caboclo apaixonado"uma das nossas mais lindas canções regionaes. Brulé enthusiasmase por Zaira Cavalcante. Apresenta-a a Madeleine Lely que, con-,Brulé énthusiasma-se também pe-ia joven actriz brasileira... ,

E naquella mesa uniram-se a re- jvista nacional — o samba nacio- |nal — e a alta comedia franceza,

Estão de parabéns, portanto, aactriz Zaira Cavalcante, em parti-cular e o theatro do largo do Rocioem geral...

Um film natural sobre São PauloEm sessão especial, no Cinema

Capitólio, amanhã, ás 10 horas, paraa qual não ha necessidade de convi-tes especiaes, será exhlbldo interes-sante film confeccionado no Estadode S. Paulo, mostrando o desenvoi-vimento actual da pecuária, avícul-tura, apicultura e piscicultura na-quella prospera unidade da Federa-ção. A entrada é gratuita, ficandocònvldadadàs as esoolas, collegios e

i pessoas interessadas.

0 próximo cartaz da CompanhiaRoulien

Depois de amanhã temos novapeça no Lyrico. "Príncipe Chocola-te" é o seu titulo. Nessa comediatomam parto todos os artistas doelenco de Roulien, sendo que estegalã. fará o protagonista.

As ultimas representações de"Como so castiga um marido", rea-lizam-se amanhã.

A estréa de BrallowskyO publico apreciador da boa mu-

sica terá, amanhã, òccasião de pas-sar horas agradáveis no Lyrico.Nesse theatro estréa o grande pianis-to, Alexandre Brallowsky qüe vaerealizar ali uma ~<;rle de vesperaes,As 16 hora.,

O programma ria primeira vespe-ral é o seguinte:

Ia parte — Tocata e Fuga em remenor — Bach — Bussoni; Duassonatas — Ré menor e lá maior —Scarlattl; Estudos Symphonlcos emfôrma de variações — Schumann.

2" parte — Chopin — Impromptu,iá sustenldo; Valsa, lá bemol; Tresestudos, fá menor, si menor, soioe-mol; Nocturno, sol maior; Balada,lá bemol.

3" parte — L'Isle Joyeuse — De-bussy; Berceuse — Rimsky Korsa-koff; A Costureira, Moussorgsky; ís-laney, "Fantasia Oriental", Balaki-refí

VARIAS NOTICIASOS BAILADOS DE LOU E JANOTNA NOVA PEÇA DO CASINOE' depois de amanhã, sexta-feira,

que teremos no Casino em primei-ras representações a fantasia comi-co-choreographica, "Os sete pecca-dos", original de Abbadie FariaRosa.

Lou e Janot apresentarão comsuas "girls" dois lindos bailados —"Luxuria" e a "Inveja". Margari-da Max, a sympathlca "estrella" in-terpretará brilhantes papeis.— De hoje a domingo, Blacamandará os seus últimos e definitivosespectaculos entre nós. De segundaa quarta-feira, Blacaman dará tresúnicos espectaculos no Cine Thea-tro Imperial de Nictheroy, seguin-do depois para S. Paulo, onde es-treará no Theatro Apollo.

0 DR, PADUA SALLES NO RIOUma conferência entre o presi-dente do P. R, P, e o chefe da

NaçãoO dr. Padua Salles, membro In-

fluente do situacionismo paulista,está nesta capital.O presidente do P. R. p. chegouesta manhã do vizinho Estado, pelotrem "Cruzeiro do Sul". A' esta-

ção Pedro II, esperavam-no repre-sentantes de S. Paulo no CongressoNacional e outras personalidades dedestaque. O sr. Romero Zander, di-rector da Estrada de Ferro Centraldo Brasil fez-se representar por umdos seus auxlliares.

O dr. Padua Salles, segundo sou-bemo3, tem como objectivo principalde sua viagem a esta capital, confe-rendar com o presidente da Repu-blica sobre assumpto de caracter po-liüco.

UMA "ESTRELU" QUE BRILHOU EM LONDRES, ADMIROU PARIS E FICOU NO BRASILA VIDA ANECDOTICA DE MARISKA

Marlska temuma vida algocomplicada: nas-ceu em Paris,bailou em Lon-dres e cantouno Brasil...

Cantou e íi-cou no Brasil.,.

Como e por-que?

Foi á fiobre-mesa, entre unslindos bagos deuva e um discode Pinto Filhoque Marlska noscontou que foibailarina emLondres...— Bailarina"para Inglez

ver?".,. Não, bai-larlna authentl-ca... Vocação...Caso legitimo devocação...

Plntô Filho pi-lherla:— Você fez

bem.., Se haviade íicar troean-do pernas porahi...

Marlska, p o-rém, não gostoude Londres.,, tu-do em Londres

MARISKA, a estrella que brilhou em Londres cinzento cGmo o„,..„,,, céo e o fumo dosmais íift0s-í«madai-c___iiagleze6. .„Depois, ent&o, Paris...Oh! Mas não quero falar em Paris... Paris já me conhe-ce de sobra e eu a elle, também de sobra... Falemos de nós doBrasil, do Rio, do seu theatro...Já sei que quer dizer mal... do theatro...Não, nada disso. Marlska não diz mal de ninguém. E do nós-so theatro, muito menos. Pois se ella gostou do nosso theatro. &recorda com enlevo a sua estréa no São José... Direcção artisti-ca de Luiz Peixoto...

Um grande espirito de cordialidade a reinar na pemienlnacaixa... Foi ali onde eu aprendi a falar o portuguez...E com quem?Marisira sorri... Não, nâo vale a pena... Pois se eu ar-rasto ainda a língua... Podem julgar depois que a culpa foi doprofessor... r...1.,.MJirlflk«coníes3a- eJ?íao> **iue ^ve desejo de cantar em por-rogues... Mas... o publico suppottatla? Os outros, collegas, Jor-nalistas, críticos, forneceram o estimulo.i.andaUm

dlE' qW m SÍgnRl em de n°'te' Marlska feZ a Fer*O' Fernanda

FernandaFernandaFernanda

Deixa ver de qualquer banda "'¦Uma coisinha quando anda!™.T2ãtt£~°g?gj& M»« °»-

o vaSS^^Blíí^^c^S6^ francez'e a <»E quando ultimamente estive em Paris, já parecia uma ftran-de actriz brasileira que estivesse, como o Froes; em^vSiaturapela Europa. Apertando as saudades do Brasil! voltei

coisarsob^^rtroTrLSo^^ "** ***%'- ^A França onde eu nasci e a Inglaterra onde as minhas ner-wIL1Tm^SS^.ptím nã0 hft ™«"? P

Não é máo...Não é máo, não; é muito bom... Tão bom em* .in»... M.aqui mesmo, cantando ou nâo cantando - ™----^Ue fiauel por

mV -*WÊm\j::'3SNÊÈmmA K¦f-EV* l^^^^*<ÉÉfJ_» ¦Bi*

jK HülgB m%mm m%i Jf?: -' '¦^tk'Í_ K.

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Por combinação feita com O JORNAL reproduzimos, dia-rtamentê esto secção daquelle matutino oom o que ae asse-Oura para os annuncioo nella apresentados, um mínimo,certo e indtseutivel de CENTO E C1NCOÈNTA MIL LEITORES.

**^*AmA+A*******AA***0A* ....««.-.-.-.¦.¦¦ ¦ ¦--|-i-,-|-|-u-u-_Tji_nj-u-un__uJ

A LÚCIA QUEIMOU-SEFoi medicada no Prompto Soccor-

ro de Nictheroy, Lúcia da Ooncel-ção, de 48 annos de idade, preta,lavadeira e residente á rua 8. Joãoh. 179, a qual apresentava queima-duras em primeiro e segundo gr&os' no terço inferior do braço direito,

• em conseqüência de um accidenteI quando fazia café numa vasilha, em

sua residência,

a Fernanda.

Um tilflgramma do intendente deUniguayana ao sr. João NetosCACHOEIRA, 14 — (Do corres-

pondente do DIARIO DA NOITE) —Entre os innumeros telegrammaspassados ao dr. João Neves da Fon-toura, antes da aua partida para estacapital, figura o seguinte, dlripldopelo dr. João Fagundes, intendentedo município de Uruguayana: Levacomvoseo os nossos corações com aluz de nossas melhores esperançasque vosso talento, vossa combativi-dade, vossa indesmentida bravuracívica souberam sempre galharda-mente defender.,mWmm\—l_i_l_l_lll_i_i_l_i_M-M-»-t»M-^-»-^-—_^_^_—_-_

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4 Casa de Saude e Maternidadel Paulo e o seu l,° anniversario

A Cosa de Saude e Maternidade. Paulo é, rua AVenceslau n. 53, noteyer, e que vem prestando os seuservlços á população suburbana,lommemorou hontem solemnementeseu pr/melro anniversario de íun-Ifição.Dirigida pelos facultativos drs.Jayme de Araújo, Humberto deMello e Paulo Sodre, o rcíerido es--abeleclüiento hospitalar está mon-lado com todas as exigências mo-

.Oernas rle uma case de saude mo-(Jelar.Além dos directeres, fazem partec'o seu curpo medico os drs, FellppiCardoso, YVaiter Moreira, Oscar de'""arvalho. Armando Nogueira e As-.lis Ribeiro, tendo como auxiliareirinco enfermeiras.A Casa de Saude e Maternidade

G Paulo disuõe de 3 enfermarias, 10quartos f 2 apartamenios.

Festejando o reu anniversario, oicferido estabelncimento lio.-rpitaiai*cffereceu uma festa a que compare-eeram numerosa*, famílias que per-corroíam todas as suas dependen-'•ias. recolhendo a meilior impressão

OS CONCERTOS DE RAMAES DEABASTECIMENTO DAOÜA NA ILHA

DO GOVERNADORAs queixas dos proprietários i asexplicações do inspector da águas

Temos recebido varias queixas re-inuvamente a edntas de concertosde ramaes de abastecimento dágua,na Ilha do Governador, processada»sem aviso prévio aos responaaveisque dellas só começam a ter conhe-cimento na phaeo èxeoutlva final,de sorte a serem por isso sujeitos,além doe vexames a despesas mui-to maiores de custas judíciaes.A respeito dessas queixas, fomosouvir o dr. Belfort Roxo, Inspectorde Águas, que nos disse o seguinte:— Trata-se do artigo 11, do regu-lamento de 1898, contra o qual sftoas vezes formuladas reclamaçõesque, embora Justas, se esboroamdeante da lei. Por tal artigo oe pro-prietarios s&o responsáveis pelaconservação dos ramaes de seusprédios e a própria água, podendouar logar a rupturas, os pode obrl-gar a despesas capazes de assumirvulto com as reposições onerosas decalçamentos aperfeiçoados.

A praxe vem a ser a publlcaçftode edital no "Diário Official" eaviso ao morador do prédio.

flha do Governador|O POSTO DE PROPHYLAXIA RU*-!RAL AGGRAVANDO INDIRECTA-3

MENTE A FALTA D*AGUA \A acção desenvolvida pelo Posto dei jProphylaxia Rural, que o Departa-Jmento da Saude mantém na Ilha,-atem provocado alguns protestos, a-1Hás justos, pois não é comprehen-4sivel que se exija rigorosamente, eníi;curtos prazos, o cumprimento de dis-positivos, quo mesmo no Rio, onde)!as condições são outras, são applica-1dos com tolerância. Nem todas asmedidas que o Posto de Prophyla-xia determina que sejam executa-':das, podem ser acceitas. A que dizrespeito 4s águas collocadas em va-stlhas diversas, para o gasto diario;nas residências que não dispõem dedepósitos, nfio pude ser tomada emconsideração. Dada a falta constan-'te de água, é comprehenslvel que.sempre que haja opportunidade, osmoradores procurem encher o maioi-ínumero posivel de vasilhas. Feitoisso, com sacrifício de tempo o de'dinheiro, logo depois de ficar cheio-jum barril, surge, como por encanto,'um empregado do Posto e sem di-Jzer água vae, despeja todo o liquido'S??.eíft_.0_m*;nutos antes- com tanta,dlfíiculdade, para o consumo do dia. _Esse acto só seria justificado, se mágua despojada pelo zeloso empre-gado, permanecesse ou tivesse di»permanecer na vasilha nor alguns.dias. )

O chefe do Posto, para não aggra-1var maia a situação, podia tolerar- JSÜL* agl.a «on8esuMa tão penosa-mente, não bastante para oceorreras necessidades domesticas, ficasse'eni paz nos improvisados depósitos. <Essa água, que para pouco che-1ga, n&o iria produzir moléstias que 1Posto de Prophylaxia Rural da Ilha,!do Governador. 1

Os que viajam a bordo do"Aratimbó"

«.A hotio do P«iuete "Aratímbó",embarcaram nesta capital, com des-«no aos portos do sul, as seguintespessoas: Don Oamillo Lifton e se-nhora, Olara Fontoura, Narcízo Fi-

S?"í_. de-. Sft p&I«neira Fontoura,peodor Eggens Jumor e familia,

Uma bella tarde de aviaçãoA Sociedade Aeronáutica de Paris, empresa que ee destina ao fa-brico de aviões rápidos e resistentes

apropriados aos palzes da Americado Sul, fez hontem, no campo dosAffonsos, perante as nossas autori-dades militares, a demonstração

Alfredo Paul ottoTníIIcs ZdSud dí Ü£nS cíneSa.va,n» *W*üe campoBastos e outros. ' dg<T *Jí?*5?0'.0 7»nlstro da Ouerra, o-4 representante do ministro da Mwt-S_£=aS_S_aS_aSXSS&aSSa_S S.*' niembr<» da Missão Militar

I Jtanceza, altas figuras do Exercito eÍS conhecimento da conta por nld fl*«<*8 outras de destaque, sendoKL?» ma'Tio' ou "Io receber do *°t*o apresentados os dois aviões daÍS?ÍMÍ^.a<,u_: e a_rfro- Trint» dl*» *mPiesa. um do typo de guerra, w-MM o^£2?™a^.a/oatí-8e«ue L^ «"«MwoW. o» quaes pUotadosnama^SS^mx S^JJ?**0 í6i _*Ii.alador Botn^à> «*»ram evo-

wn #.«1Srr— .In*Pect«ri«. i Wções diversas.xes ver^n^hií6^88 !_* ^eIl í1^ nossa EMola de Aviação, voa-isVísTe*.^ SSWKr ^ Umbem p,Iotando os ™s™

Cachoeira é, hoje, o melhorobservatório politico do Rio

Grande do Sul0 ESTADO SOLIDÁRIO COM 0SR. BORDES EM FACE DO CASO

PARAHYBANOCACHOEIRA, 14 (Do correspon-dente do DIARIO DA NOITE) —¦

Continua enorme a affluencia de po-litlcos situacionistas a esta cidadeafim de conferenciarem com o se-nhor Borges de Medeiros, em Ira-puazinho, cuja localidade dista ds-qut oito léguas. Póde-se dizer que-;diariamente chegam pessoas que sedirigem á residência do chefe do 'Partido Republicano, para trocaremlcléas sobre assumptos de ordem par-tidaria. Essa é uma peculiaridade-gaúcha, pois, desde Julio de Casti-jlhos, o governo não abstrae a pes-soa do chefe do partido. Isso fazcom que Cachoeira seja o melhorobservatório politico do Estado,actualmente.

O sr. Borges de Medeiros contl-núa recebendo de todos os pontos-do território riograndense, grande |numero de telegrammas de solidarie- •dade pela sua attitude em face do>.'caso da Parahyba. j

administração anteriorpilotando os mesmos

. , aviões, o capitão Adherbal de Oli-Encbntíãnd'í.'-"se"noC'Thesouro de^ Veira e ° ^nente Mell°- os *Juaes "'aquelles annos, estão te muito _oh Beram varlas ««--bacias, merecendojurisdicção diversa desta InsMcta- aPPlau*>s de quantos estavam pre-ria. Só o mesmo Thesouro Dode |8euteK- ° sr- L*0" Rossignol. repre-responder se esgotou todos os meios 8e"tante da Aeronáutica, fez servir

Possivel assim o proprietário não _f?Üs.«?.e ^W* müo da cobrança em i&gulda uma taça de champaBAecUblVfti " tíiie.ene.

ESCOLAS PROFISSIONAES DAARMADA

Uma irregularidade que é precisasanar

Uma commiseáo de funecionariosdas Escolas Profissionaes da Armadaprocurou-nos hoje pela manhã, af.nde que vehiculassemos a quem dedireito, uma reclamação sobre o atra-zo de pagamentos. Aliegam os at-tingidos por essa incúria as difficul-dades de vida que ella lhes cria,Isso sem falar no damno moral, obrl-gados que se vêm a formular des-culpas deante dos seus credores for-çados que, na sua quasi maioria ss-trangeiros, entram assim, no conhe-cimento de coisas Intimas e de fa-lhas da nossa administração publicae federal que bem podem ter re-percussão fura das nossa,, fronteiras,

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MARIO DA NOITEligjlggii^^

lObOS osESPORTES

PORQUE RUSSINHO BATEU PARA IFURA U "CAUBli1 PE UESTUR |

¦¦"...—'¦'^'^^^mmmtiiXíà&ttssx&^mu-' .-...„ ^JRussinho

Como Barthô formaria o scratch nacionalBarthô, o veterano zagueiro da

Paulicéa, ainda é um back ãerespeito, que conhece como pou-cos, os segredos de sua posição,falou sobre nossas possibilidadesno próximo campeonato mun-dial.

E em sua palestra, Barthô as-sim se referiu aos nossos:

— "Acho que o Brasil está emcondições de poder formar um"onze" de respeito e em condi-ções de brilhar em Montevidéo.

Que nos falta para tal conse-guir?

E após ligeira pausa, Barthôproseguiu: absolutamente nada.

Temos keepers á altura; backsdos mais valorosos; mediõs --co-mo poucos poderão apresentar e

atacantes difficilmente serãoigualados.

Fortanto, a única coisa que nosfalta, è organizar um sélecciona-ão com os melhores elementosque dispomos, e, isso, creio eu-não será nada ãiffícil.

Mas você acha que só ospaulistas devem formar o scra-tch?

Não; esse não é meu pensa-mento, pois pelo menos Amado,Fausto e Russinho, são, innega-

Prosegue hoje o torneio debasketball do Grupo dos 50

O juiz ãa pugna üe hontem entre o São'Pauta c o «mui/, sr.Carlos Martins da Rocha, marcou um legitimo "càrring" ãe Nes-ior, o optimo guardião paulista.

Russo, batendo a falta, fel-o propositalmente para fora. Is-to, á primeira, vista, causou reparos; mos não houve, na realida-de motivos para isso.

Russo, o grande forwarã carioca, deu-nos interessantes de-talhes sobre o assumpto:

"Era meu desejo procurar oDIÁRIO DA NOITE para esclare-cer o facto de eu ter batido paraíóra o "carring" de Nestor. PorIsso, registro com muita satisia-ção a opportunidade que o seubrilhante jornal vem offereccr-me para desfazer, de publico,qualquer má impressão resultantedo meu gesto.

O que houve Xol o seguinte:Nestor, defendendo um tiro da

extrema, agarrou-se á bola e,com grande energia, investe con-tra a nossa turma^ procurandopassagem, mas sempre com apelota nas mãos. O juiz, aceita-damente, apitou o "carring", em-bora sob o protesto dos paulis-tas, que vieram a mim, peaUndoobtivesse do juiz a revogação daperigosa penalidade. Prompta-mente pedi a Carlito Rocha tor-nasse sem effeito a sua decisão.Não fui attendido; mas o juiz Jis-se-me poder bater o tiro comoentendesse: o indispensável eraque o seu acto íosse mantido. As-sim, ficando ao meu livre arbi-trio a fôrma do pontapé, e emhomenagem aos nossos valorososvisitantes, shootei. propositada-mente, a bola para íóra, sem quehouvesse nesse meu gesto nenhu-ma intenção de melindrar ao in-tegro e competente juiz, sr. Car-3os Martins da Rocha."

Multo bem. E o segundo goaltio Vasco.""Pil-o eu, de lado, após Nes-

tor rebater mal o tiro que lhe:mandou SanfAnna."

RIVER F, CLUBA direcção sportiva do River P. C.«•hama os seus amadores do l.° e 2."

teams, para o treini individual quea* realiEa amanha, quinta-feira, as39 horas, em seu campo.

A revelação do SyrioGentil c director de sports do Sy-

Tio, tem sempre umas surprezas0'uardadas para j publico A do jogo<:om o Bomsuecesso, no festival doSlackenzie, foi o Modcratinho, um;:aroto de 15 annos. descoberto porelle e collocado lá na extrema deemb da camisa branco-encarnada e¦ireta.

O gur\ é bom mesmo.

:1

0 PALPITE DELLES,.,Antes do iogo entre o Syrio e o

Bomsuecesso, conversavam, lá numcanto, o Gentil, o l*>)ó e o Aragão

Apprcxlmá-mo-ncs e fomos per-.guntando:Então, quem vence domingo V

O Gentil, muito rápido, foi logodizendo

NÓS; ora essa! Vencemos, e, fi->jue cert ¦, por 4x2

Eu estou de aceordo com o Gen-• ill — disse o ij«vló.

Só o dragão esoprou que lhe per-«juntássemos dlrectamentp.

Nã.. sei meu velho O Jogo e.legado. f?ó depoi- delle terminado équé se pôde dizer. Antes, não. ..

Está satisfeito?—"Inteiramente. Vencemos um

team poderosíssimo, onde bri-lham os maiores astros do foot-bali paulista. A nossa linha mediajogou muito.no segundo tempo.Fausto e Molla confirmaram ialto conceito que delles faço, jul-gando-os indispensáveis na for-mação do seleccionado brasi-leiro."

E Friedenreich?"Admirável. E' ainda uma

legitima gloria do momento spor-tivo nacional. Seus passes sáomathematicos e seus remates agoal perfeitos."E o seu joelho?"Vae indo muito bem, obri-gado. Não sinto nada cie mais.Não estou inteiramente bom, masnão estou muito longe disto."

Deixámos Russo contente coma victoria do seu club, o gloriosoVasco da Gama.

No "ring"do America, á rua Cam-pos Sabes, prosegue, hoje. ás 21,15i-oras, o torneio de basket do Grupodos 50.

Defroni.ar-se-ão os quadros "RaulReis" e "Belfort Di.arte". cuja con-ttituição será a seguinte:

Team "Raul Reic" — Madrinha,senhorita Elza Marques Corrêa. Jo-íyadores: Carlos Lopes Brito (cap.)juel do Oliveira Monteiro, Oriot Be-nites de Carvalho L.ma, Mario Cam-pello Mfiiiricio de Abreu, Mauricio deMoraes Jardim e Rubens Camões doValle.

Team "Belfort Duarte" -- Madri-nha, senhoria Clélia Ferreira. Joga-dores: Aloysio Camões do Valle«.cap.), Afictor Guí;herme BarretoGabriel Machado, Sylvio Lopes Car-doso. Fritz Repsold, Waldemar Ma-galhães e Rubens Azevedo.

0 Confiança treina com o SyrioNo campo da rua Silva Telles se-

ráo realizados, amanhã e depois, ri-gorosos treinos entre os segundos eprimeiros teams do Confiança, comos segundos e primeiros quadros doSyrio Lifcanez.

Por nosso intermédio, a direcçãodo sports do Confiança solicita ocomparecimento dos seguintes joga-deres:

2.° team (quarta-feira) — Juvenal,Waldemar, Sollco, Beby, Rubens I,Nascimento, Rubens II, Edgard, Zi-zo, Rubens III, Cambira, Osso e de-r.iais res-.rvas.

1." team (quinta-feira) — ErnaniGude, Naya, Cesalmno, Samuel, Gra-dim, Walfredo, Byra, TangC-, Fio-•:iano, "Waltrudes, Toco, Laudellno edemais inscriptos.

APRECIANDO OS VALORESComo têm agido os tennistasdo Fluminense e do Paulistano

tmmwmmmmm&:wmmm m mBarthô

velmente, elementos que não po-dem ser postos á margem.Em taes condições, como

você formaria nossa selecção?Em meu parecer, a melhor

de todas será esta: Amado ouNestor; Clodô e Del Debbio; Pe-pe, Fausto e Serafine; Filo, Hei-tor, Fried, Russinho e De Mana.

Esse quadro, muito treinado,será poderosíssimo e mesmo pou-co treinando terá grande effi-ciência, pois muitos dos homensque o compõem têm jogado in-numeras vezes juntos, já se co-nhecendo bem.

E Barthô assiin terminou:De tal maneira, reajfirmo,

não é bem possível o Brasil vir. asagrar-se campeão do mundo.

Rs propicias de Siriri...

WÊm WÊÊÈ m mm S'y/ :Lmsal S^Slmm wm\

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^9Éiii4HHÉiiiámkKP^^^B6v^WtfM^^^mMKtau WÊtmÊnA^m^^—tSS 1K^sM^y^^mS^'^Si^Êí^íMii^f:f

Antes de ir para campo, Siriri, chamou. um dos nossos com-panheiros para dizer como Araken iria arrazar Jaguaré...Mas a "prophecia" só regulava se Araken fosse o único a es-cutar... Waldemar, porém, chegando-se ao grupo, estragou a"escripta" de Siriri, que depois do jogo estava por conta com

Waldemar...

Os jogos de hontem em disputaá taça Affonso de Castro, vieramtrazer surprezas aquelles que acom-punham o desenvolver do aristocra-tico sport entre nós. Surprezas emtodos os sentidos. Vimos astros emplena decadência e vimos tambémpromessas que, num futuro bem pro-xlmo, collocarão o nosso tcnnis numpé de egualdade com o que é prati-cado na Argentina, onde se encon-tram, inconlestavelmente, os "azes"do continente.

Pernambuco, o antigo jogadorca-rioca c campeão nacional, ,iá não êo mesmo esplendido jogador de haannos aíraz. Está em franca deca-dencia. As suas jogadas de hontein,no singler, em que foi derrotado porNelson Cruz, foram morosas, sem-pre de fundo do "court", apezar deque sempre foi jogador de junto á' rê-de. Perdeu para o jogador paulista,porque jogou menos.

Nelson Crui, o campeão paulista,veiu, este anno, mais technico. Elleque sempre foi jogador do fundo doruinpo, está fazendo optimas jojva-das na frente. No jogo de duplas,com Nino, sempre agiu melhor quan-do collocado junto á rede. Parece-nus, entretanto, estar sentindo já opesn da idade. Cansa-se com muitafacilidade, apezar de quasi não seempregar nas bolas colloeadas a ai-guma distancia de sua "vaquette".

Osório, o joven e futuroso jogadordo Fluminense, a nosso vêr, será,dentro em pouco, o campeão naeio-nal do elegante sport. Tem jogadasmagníficas e de multa intelligen-cia.

Nota-se nelle a falta de jogos deresponsabilidade que venham des-envolver o seu jogo, o que é natural,pois, é quasi um estreante.

Para o anno próximo é possívelque a "leaderança" do tennis passeás suas mãos.

Nino Moraes Barros, do Paulista-no, é outro jogador de muito futuro.Será o substituto de Nelson Cruz, emS. Paulo. Suas jogadas são de gran-de violência e bem collocadas. E',porém, jogador Irregular.

Dos demais jogadores, falaremosem outra oceasião, após a termina-ção da competição entre os dois va-lorosos clubs, o Fluminense e o Pau-listano.

As provas de honra da regata doInternacional

Approxima-se a primeira regatada serie annual costumeira, pois queno mez vindouro vae o Internacionalpromover -a primeira. Como geral-mente acontece em taes circum-stancias, surge logo, no meio naütl-co, essa interrogação de sempre:quaes serão as provas de honra ?

E' o que todos procuram sabercom a maior antecedência possível,afim de estudar as possibilidades dosseus respectivos clubs. Isto porque,vencer a prova de honra de um clubco-irmão, é sempre o grande desejode todas as direcções de regatas.

Na regata vindoura;' uma das pro-vas de honra já está perfeitamentedefinida. Será ella, por certo, emyoles-gigs de dois remos, barco esseeiri que o Internacional possue umbom conjunto, vencedor de innume-ras provas na ultima temporada.Portanto, já todos esperam que aguarnição de Carneiro seja inetim-bida de defender uma das honrasdo Club "Cir". Porém, afirma-seque náo será essa a única prova ciehonra do programma; não é impôs-sivel que appareça uma outra emgigs d3 quatro remos. Mas, como.sempre se faz um grande mysterloem torno dessas provas, é um poucocedo para se fazer uma affirmativaseguia.

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Reune-se o Conselho Deliberativodo Bomsuecesso F, Ciub

Está marcada para amanhã, ás20 horas, uma sessão extraordináriado conselho deliberativo do Bomsuc-cesso F. Club, pelo que, o secretariodesse club pede o comparc(;imento cietodos os conselheiros.

Um aviso do Confiança sobre otorneio interno de basketball

A secretaria rio Confiança communica aos associados do club, achar:em-se abertas as inscripções parao torneio interno de basket, a seiiniciado no próximo dia 22 do cor-icnte.

Á chegada dos paulistas para o treino de hoje

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Pelo nocturno de luxo, chegaram hoje as dez horas os represe ntantes da Apea, convidados pela Confederação Brasileira, puratomar parte no treino desta noite, a ser realizado no staaium d 0 Fluminense, como preparo do seleccionado nacional para otorneio de Montevidéo. A' estação compareceu grande numero d e pessoas entre as quaes destacámos os representantes da C.B. D., drs. Renato Pacheco, Pindaro rle Carvalho e sr. Samuel de Oliveira. Vieram os seguintes jogadores: Bisóca, Pepe. Será-fini, Grane, Del Debbio. Heitor, Petronilho, Ministrinho e Pepe. 0s jogadores foram para o Hotel Riachuelo onde se incor-

poraram. a embaixada ão São Paulo F. C ~

ha d,as, foi lançado ao mar nas águas fronteiras ao Fluminense Y. C. o "Fluctuanie ir-nalão Guinle", o qua foi por nós noticiado.. Hoje estampamos alguns aspectos do mesmo oque vem demonstrar o adiantamento da obra vultosa que está fadada a modificar a vidaassociativa da nossa capital. O "Fluctuanie Arnaldo Guinle" è apenas um pequeno detalheãe uma das secgões do grandioso emprehendi mento. Elle faz paris ão departamento aeaviação, que pelos moldes estudados, virá dar um impulso á aviação sportiva até ano/"mais ou menos ignorada no nosso meio. Para que ella consiga os objébtivos uzadôs o Flumi-nense Y. C. vae criar uma escola de pilotos a mecânicos, para o que já entrou em aceordocom as autoridades¦.militares. Tudo indica que essa iniciativa altamente benéfica consigaresultados verdadeiramente surprehenâentcs, tanto mais que, em virtude desse mesmo accor-do, fornecera ella as reservas para a aviação commercial e militar do nosso pai-

Isidro Sá, o forte pugilista lusitano, en=rentará, hoje, o paulista Narciso de Jesus

Numeroso será o publico que de-verá comparecer ao Pavilhão Bota-fogo, onde Isidro Sá fará seu vige-simo oitavo combate, defrontando-secom o paulista Narciso de Jesus, quefará sua primeira luta entre nós.

E só o facte de Isidro combater ésufficiente para justificar o interes-se que essa pele.ia vem despertando,pois bem conhecido é o seu valor e asua lealdade.

Isso porque, o joven "boxeur" lu-sitano. pela valentia, coragem e te-clinica que emprega em suas lu-tas, agrada sempre, possuindo mes-mo uma respeitável e elithusiasticatorcida.

B Isidro que ainda continua invi-cto, envidará seus maiores esforços,afim de que não interrompa sua bri-lhante série de victorias.

Quanto a Narciso de Jesus, a me-ihor credencial a seu favor, é ser oadversário de Isidro.

Por certo que, se tal incumbênciaelle acceitou, é porque comia plena-mente em seus punhos, não se inti-iniciando do valor de seu adversário.

Alem disso, traz elle de S. Paulo6 Santos, onde lutou, um cartaz com18 lutas, segundo se affirma, contraadversários reconhecidamente for-tes, só tendo sido derrotado duasúnicas vezes, sendo que uma pelonosso conhecido Al Campos.

Deve ser também levado em contaque Narciso está sob a orientação deRaymundo Leite, cuja competênciaé verdadeiramente conhecida, comobem attestam Tobias Biantia e Bal-thazar Cardoso, que sob sua direc-ção têm progredido eiiormemente.

Por isso, pois, tudo indica que hojeteremos uma bella noite de box,completamente differonte da de sab-bado ultimo, na rua do Riachuelo.oue foi um verdadeiro fracasso, eem que foram observadas innume-ras irregularidades, que culminaramquando José Valpé atirou-se ao chãopara simular um Icnouk-out, gestoimmediatamente constatado peloarbitro Tenorio de Albuquerque, quemulto acertadamente o desclassifi-cou.

E a esperança dos que se Interes-sam pelo nosso box, é que a impres-são má deixada em tal reunião, des-appareça, totalmente, com o pro-gramma desta noite.O PROGRAMMA GEBAIi E OSPREÇOS DAS ENTRADAS

Ia luta — Júlio de Souza, purtu-guez x Al Browh, brasileiro.

2a luta — Rubens Santos, brasilei-ro x Edmundo Pires, portuguez.3» luta — Teddy Orimar, brasilei-ro x J. Victorino (Seu Padre).

4» luta — Jack de Oliveira, brasl-leiro x Carriço, portuguez.

5» luta — Jack Reis, portuguez xJosé Bonifácio, brasileiro.

6* luta — Isidro Sá, portuguez xNarciso de Jesus, brasileiro.

Os preços dos ingressos serão co-brados a 10S0OO para as cadeiras e5S000 para as geraes, devendo o es-pectaculo iniciar-se ás 8.45 horas.

Primo Carnera derrotou hontem,por K. 0,, em 5 minutos, nada

menos de tres adversários!!

Primo CarneraNOVA YORK, 14 — (A. A.) -

Os jornaes sportivos desta cidadecommentam elogiosamente a perfor-mance realizada hontem em Ogdenno Estado de Utah, pelo gigantescopugilista franco-itallano Primo Car-nera, o qual em cerca de cinco mi-nutos e meio, derrotou por knock-outnada menos de tres adversários.A multidão que presenciou essa

0 Atiiletico Mineiro venceu oS, Club Brasil por 5 x í

Grande foi o numero de pessoasuiesentes ao encontro de hontem,«alizado no estádio Antônio Carlos,de Bello Horizonte, e <iue forar.apreciar o jogo do AthleUco Minei-ro com ., nosso Sport Clui: Brasil.

Os rapazes cariocas não puderamresistir á pressão «?os mineiro! e cal*:nm vencidos, no .primeiro tempo.r.or 4x1. e ao fiml da luta — phasetranscorrida mais equilibrada, -por 5x1.

Os quadros entraram em campoi'ob as ordens do juiz Euclydes Dias,do Villa Nova, e assim consiituicio.--:

ATHLJTITCO — Armindo; Canadoe Evandro; Cordeiro, Brant e Sar-:cs; Geraldino, Said, Zézinho, Ja!"-'e Cunha.

BRASIL — Joãozinho; Rodrigues eBianco; Zézé, Jorge e Nilo: Jahú.Walter, Modesto, Brilhante e Gor.-çalves.

Marcaram goalg' Jairo, 2; Said, 1:Cunha. 1. e Zézinho 1, de vencedo:

Brilhante obteve o ponto doBraoil,

0 ATHLETISMO NO CONFIANÇADevendo realizar-se no proxlmJ

domingo, 18 do corrente ãs 7 1|2 ho-ras, no campo do Confiança, untfei mpetição-treino dos athletas doclub, em preparação para o proni-mo campeonato, estão chamados o;seguintes amadores:

Alcebiades, Waldemar, RomercMurillo, Plácido, Rubens CarvalhoRubens Pecego, Rubens Sarrato, Jo-sè Ferr?ira, Ary F.statico. LuoianoAntenor, Eduardo, Cl-^War.o, AlMndar e Acrcio.

Desacataram o nariz do WalmorWalmor. o opti-nc archeiro do?!'

rio, estava, hontem. sem soríe.Os tijwleiros do club leopoldinensc

por tres vezes desacataram o sym-pathlco rtrqueiro, e, por lim, até abula ach«iu que devia fazer o mes-mo. Foi ao nari? d«~ Walmor. obrt'«lando-o a dar um oulo até á Asstó"lencia, porá concertar a "fachada

EstavH sem soite r Walmor.

magnífica demonstração do box»-dor europeu acclamou-o enthusiasu-camente.

Primo Carnera poz fora de com-bate. com os seus terríveis direcWda direita, Jack Silver. em dois ml"nutos e vinte segundos. Al Dawso»em dois minutos e cinco segundos •Edwln Wilkcs. em um minuto e dasegundos.

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' iflllfplf14-5-1930 ^^^^^^f^"íS^^^^^^^^^^^^^^^^.j^^ms. *" •¦ i -"" y^fWiWtt ííaf^-^fn^^-^-tvr- -tjsg *¦* Trr-ç'--ríf^^nr^-re^y^^^^y''<:r^^^^^ 5 í*****-** -,••:;-".-¦*:¦ ^pgp^r-^

MâBIOM NOITEB^^^^^^^^^g^^M^^^^^^^^HTODOS 0,fESPORTES

â formação do quadro l_rcsiie.ro prao Campeonato Mundial de Footbai

Regressando, esta manhã, de São Paulo, o teehnlco da C. B. D.fala ao DIARIO DA NOITE - Palavras do dr. Pindaro de Carva-lho — A suspensão dos jogos dos campeonatos da Amea e da Apea

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s&É WísfSÈHzSÉÈ Bi.' fll I^NS -.k^EImI

'.';_^Ci« ini»ii-»ii.ii'iiwÍW<0_I^^PjK^|H|SS-iti^ã^M^_Í^N?ejHe«WK^ff^^--ffS**"' ^jiJ 1 áifti-iiii.ii.»_iiv^ _ük . J^^:i^>^3iwMRa-M>-U.IiwM_..i^_i..^_MÉU_Hi_IÍSn_H_a_i RoH naf' ''- ii"j',*iíi_i<_.Éiri--'--»-Wwww.-gaaf M ¦'y8sfaB~awMjB'Sffi i i n—..

¦ ' -T^ ««-WlflHWiSBfc-ailWÍI^ •,."' rn^Km Wm\\w®^m$m\mtm\$}JÁ^^y^t^^^^^m\ml8X9ÊS^^mW^^mmm\m\^X *¦' <.^Bi^H8HlMy^^MBy ^síL-á-li.íJM-MI-!sB-MwWMÉ-BBE8Bp^^-W»

¦í'Mmt-^^i-i-«»-<^BI S^r- '^jÈam\ SgjLJra ^ÊfÊ&mmmfÈkWÊÊIáSi

-^Èra N lis II9SgÍÍÍ..ÍÍ__I.í.íH-IÍBH!i_JÍ-Í«íí_ííí. ÍH-bwIÍr ^^-^-l£-l-E-NE^9l^-lll.u3--i9fll ...V

¦ '¦íffiwM&SssmSk mWSrÊ HSSbbhH _B&_HB£_^Hb_SSN_I _to-Í^_^&í^^?§^Sww*¦ ÍsS>^IS__IB 3553*1 SSf^Bl - •^l_^P_iÍ_B_l^l_I^^S-_IP®*^^'5

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mara dcO dr. _ •_ Carvalho) o technico da C. B........o da representação br as

> -¦ *'¦• *_'_'

I.. gue ma/a vem trabalhando para o treina-aira. quando era entrevistado

Gare ãa Central — Movimentolíl terno, próprio dos müitôs (|ue an-tecedem a chegada doa trans do in-terior.

Grande br-borinlio e em maiodelle deparámos com á figura sym-pathica do dr. Pindaro de Carvalho,o teclinlco da C. B. D., a quemcoube a espinhosa incumbência deorganizar o seleccionado do Brasil. ... ... ..„

Acercámo-nos delis, e. como gciu- j cia não" sei* sb^ésitl:pre acontece, tivemos agradável aco-Hilda.

35 após nossa ápi:rox_n.ao?.o) '.*¦••-fiemos, então, perguntar:—Que julga da nossa pre-sil*.!*'!-'de no campeonato õo m-iriSò, ',*'.Pindaro?

— O que já e.:tsrnsl lio-cir-. íl-----nato Pacheco: que o Brasil po_su-.'elementos em condições de fermu-um team cue nos ciará c triumplií.'. ,

Par» tal conseguir, porem, .ou d'_*!opinião quo devemos reunir quanto íantes paulistas c cariocas e subrnet-.jtel-os a rigoroso regimen. jSUSPENDENDO O CAMPEONATO

K para que tal se consiga, estouEnvidando esforços prtra que, apôsos jogos do dia 13, os compeonatosda Apea e da Amea sejam suspen-hos, fazendo-se, enfcãc, uma tabeliãcue abranja somente os clubs quenão derem elementos pnra r. forma-r^ão do seleccionado.

T,-so é ds todo .'r'l-._*_:;-.':*.'.U".'*! f;.'.r.'_>jja executado. **

¦JA FOKAM E--ÍVTA30S NOMESNOMES VhJOA A 1'U'A

Teso .'orque ;¦>. enviáinoç vario.•lorne;. -.!:. amadores para n Fifa, que'¦stào sujeites :. modificações tel--graphicas dc ultima hora

E como taes nom.s, o mais tar-_iar, devf-ão cheiíai ao cenhecimen-fo da Federação internacional noii-.a_clmo em 1 de lunho. '"orna-sene-íessarto conhecer, ciesde já, quemclsverâ e merecer*, ficar registradonu Fifa, como r-.ssi«nai.te da nossarepresentação.

E com a suspensão do campeonato,como ha pouco falei. e todos aciulreunidos e treinedo. lá para o diaÍP ou 29 .poderemos fazei uma re-- tl.i-ai;ãi telpçrflpbica dt-finitiva, e-.ue no. trarS grandes beneficlos.VÃO HAVERÁ TEAM EFFECTIVO

E quantos reservas seguirão.i". Pindaro ?

Nenhum, e po? simples razãoguirão dois quadros completos, isto

vinte e dois t.lavers e todos sãonsideradós eff»-?tivos.E no_ .iogos a serem realizados emIntevidéo, aproveitareaios os que•'¦vir nos parr.cerem

\ \r.cEssin-.m. da fichartfFmcA

- Quando começarão a ser feitasfilhas m. dica<; ?Amanhã m^smo, iniciaremos o

''so trabalhoB nes... particular seremo. do ma-no ri.or pois no elemento oirnstatannos qualquer lesão preju"ial á i.rr.fi_-. -Ins snnrtí nâo mais-.Ibrenos d° seu nome.O Bwil iiP',R--.'!Íti er.vinr vinte e

iis exímios in-.o-iore? Á que posuam í-^ttííppvg1! tçiuds¦"ORQUE

HWfriO V.O MAIS FOTtElHBEADO

E, prosepruindo, disse o nosso en--revisr.odo :E a prova de que procuramostudo fazer para sermos eondluna-mente representados. ¦_ que por terHelcio nres-ntemente uma contusa"no loplho, que poderá de uma hor--^ar? outra prejudicar sur.s *)o(*;adas.fui eu o primeiro a aconselhar a de-,-ir.t--pssarmo-nos do seu nome. poir*poderia elle seguir e reseutir-s*. du--"arit:; qualquer jo-*:o, L-omnromettenno a actuaçâo do quadro.FAUSTO TALVEZ NAO TREIN"

HOJEF.' verdade que Fausto não trei-nará hoje ?Sim, talvez elle nio treine, poisa sua *".tuaçao tem sido táo nota-vel, que podemos desde já collocnl-o "liors coneours".

l'or i_f.:j, é pensamento nosso esca-lar Slsocu "(ara um "scrnteli" e Ga-.ia-do paru outro, afim de coníron-çar e melhor ajuizar o jogo de am-'IO.,

AINDA NíiO ESCALADOS OSTEAMS QCE TREINARÃO A'

NOITEQuaes os teams que .treinarão ?Infelizmente, ainda nãó os te-

nho organizados e só poderei fazei-o, logo, á noite, pois necessito 3abirquaes òs elementos que poder&o trei-nar, uma vez que vários joga-lor.. vistado interrornpéndo suas oppor-cio b. Paulo serão nac.c.arics e ain- j tuna. declarações, er.camínhou-sere.tíntiiKio cio j cim.iosaq pçra receber or, ranazes

Dc tal maneira e para não for-mar dois quadros ouo estariam su-jeitos a muitas modificações de ul-timo momento, é que me vejo força-doa só escolhei-os pouco antes doensaio.

Nc___ momento entrou na "gare"o èomüqio Je luxo, e o nosso entre-

A guarniçao vascaina cpiz vencen hontema eliminatória revelou, fora de duvida,uma apreciável superioridade teclinica

j_.;o do hoi-tém. Paulo.

As eliminatórias de remo hon-tem realizadas na Lagoa Rodri-ao de Freitas, offereceram umamagnífica opportunidade paraque a guarniçao de qutríggers dequatro do C. R. Vaéco da Gamadesfizesse as lendas que em tor-no delia eram tecidas. Venceu,demonstrou optima fôrma egrande espirito combativo.

Isto veiu demonstrar que ti-nhamos absoluta razão, quandonos batemos pela conservação doconjunto, na òccasião em qlié sepretendeu âesmembral-o e apro-veitar dois dos seus componen-tes para uma guarniçao mixta.Finalmente foi victorioso o nossoponto de vista, o que redundoucomo ficou hontem demonstrado,no fortalecimento da represen-tação carioca nos campeonatosnacionaes a serem realizados nodia 25 próximo.

A guarniçao vascaina venceu aeliminatória, fazendo uma de-monstração de superioridade ie-chnica e maior resistência.

O coniunto mixto offereceu-lhe umayluta fortíssima, resistin-do elle com grande galhardia.E' que o poderoso conjunto apro-veitou com muito mais technicao esforço empregado. Vejamosesse detalhe, que é bastante si-gnificativo. Ambas as guarni-ções cobriram o percurso comuma media de vinte e nove re-madas por minuto. Entretanto,a guarniçao mixta remava muitomais apressada fora dágua doque a sua adversaria. Logo, ficaevidente que, para igualar o nu-mero. a remada do Vasco corriamais rápida dentro dágua o quedava, certamente, um maior ren-ãimento ao conjunto. Emquantoa guarniçao mixta andava pelavelocidade do movimento, a doVasco adquiria velocidade peloarranco da remada na proa, cer-lamente muito mais vigoroso doque o que empregavam os seuscompetidores. Não ignoram-oimenos experientes na technicado remo que quanto mais lenta ca remada fora dágua, òccasiãoessa em que o esforço é inútil eimproduetivo, mais folgam os re-madores, pois mais normalizadafica a respiração. Em taes con-díções, podem os remadores em-pregar um muito mais vigorosoarranco no inicio da remada, o

que permitte ao remo cortar aágua com maior velocidade. Eisporque, embora remando comum compasso mais lento, o Vas-co igualou o numero de remadasda guarniçao mixta.

Desta forma, os remadores doVasco conseguiram cobrir o per-curso em muito melhores condi-ções physicas, o que se revelounitidamente na altura dos 1 500metros, quando a guarniçao mix-ta foi demonstrando uma gran-de fadiga. Remadores de fibra.

\os seus tripulantes procuraramreagir energicamente; mas oVasco estava em muito melhorascondições physicas. tanto assimque foi dominando a sua adver-saria. Antes de terminado o per-curso, os rapazes da mixta esta-vam completamente abatidos,tanto assim que, quando o Vasco"virou", conseguiu em poucas re-madas abrir uma luz considera-vel.

Não muis podendo reagir, amixta "arvorou" nos últimos me-tros, ,o que permittiu ao Vascotranépôr a s balizas remandomanso. No momento em que aguarniçao vascaina ãimininu aintensidade da remada, trazia omagnífico tempo de 7'4". E ape-sar de ter remado manso, o tem-po de 7'28" com que terminou opercurso, é ainda dos melhores.

A sua victoria foi merecida,pois revelou, fora de duvida, me-lhor preparo technico.

A NOVA DIRECTORIA DC GÜA-F. CLUB

UM VERDADEIRO ASTRO DO FOOTRALLComo Waldemar, Ennts i

formariam o •'scralcr."brasileiro

Paro. dirigir a vida administrativado Guanabara F. C o valente eprestigioso club da rua do Mattoso, ;íoi eleita e empossada a seguintedirectoria:

Presidente, Armando José de Oliveira; viee-presidente, Raul Macha-do; 1" secretario, Domingos da Sil-va Telles: 2" secretario, FranciscoLopes da Silva; 1" thesoureiro.Ariosto Blaso; 2" thesoureiro, Ceei-lio Faustino Ramos; Io procurador,Odilon Claudionor; 2o procurador.Antônio Santoro.

Commissão de Syndicancias: Pau-Io Vieira, Oswaldo Rodrigues e Ma-rio Soares.

Dlrectores sportivos — Apenor F.Ramos c Alberto de Souza Aguiar

StEjE^^^v~*mMy%@8E^£^^^^9^^K y.A^«jyJ^tMy.'*.^E^-JIÍRjtW^^^M^B*^Wl^-W!?*K»fBIb-»«^Jw-lj-i-B-l-»l|BTx''*r;iiMK^-MPr£?$9^^lffòi'W'rffii^^ã^&^^i^^^-^^Sáã^^^^íS^SSvf^BÊmlBÊmmm} WÊl-ffilMlRfMfl-ff-ff^HHwH._iW^™HH!^B(BÍ EilmÊmMamWPy '' ¦' ^sa^SkwS^ÊmÊBkm.

HP&» _áC fSlllSMi ll_Bl:ini_ll^iÍÍ_i ¦

tMwêê. ^m \WÊÈà - - wS Blfií|llPr« PPRWI|..-:: **¦« Umllfe/l' ^*l!ÍÍ__fflPP* ' ''''*Âm '^ -i35* ^ISI^I?®Smm mÊBÊÈfâÊ 'TWaWmmmÊÊamuWÊÊÊiWÊmMM WwMmw' ? ^Pftáí-wH-Bw

Arthur Friedenreich

I M.& SáK .mm«Ci.*- ^m& «Í€5> c^ansam^-o €$** MKaaicE^^ *E;

H ^^M^^M^wm^m^^^m^^^^mí^m^mím^mm^^ \ im;y ¦. - km* ® m ¦ \ »3®^$$m&^®$^^!^®mêK. wmUm director do Olaria, offcrccendo ao capitão do Maekenzie uma corbeillc

«.l..11-. U, '¦¦'¦¦¦ nu. ¦.)...a—m ¦ mim ii.iiiiiniiiatii.it

NAsmrímm¦¦¦¦¦¦¦¦•¦¦¦¦¦¦¦.{¦•«¦¦•¦¦•«¦ii

PRECEDENTE PERIGOSISSIMOE' inuitu difficil organizar-se o

handicap de uma carreira sem recla-mações. Estas recl-tmaçúes muitas ve-zcs são apoiadas apparcntemente ourealmente cm arerumentos fortes es-fabcicccndo dissídios ou aborreci-mentos. Isto é corrente c moente nasnossas duas associaçúes de turf.

O Grande Prendo 13 dc Maio, po-rem, teve a fellciAs:!. dc não en-contrar contra o seu handicap, umaobecção seria. AI«m dc dois pr_>;irie-tarios que queriam cada um maisum Itilo para o cavallo do outro tipe-nas os responsáveis por alg-uns ani-mães que ainda nco haviam cor-rido no Derby qneriam coisa que aletra do código não permittia.

O Derby Ciub estava, pois, dc pa-rajiens com o seu G. P. 13 de Maio,onde o handieapcur se sairá muitobem, não se podendo levar á suaconta a má Interpretação da lei quelevou o presidente a diminuir doisI.i!os dos sessenta que cabiam á éguaItapeva.

Mas parece que em certas ocea-siôcs ha. uma tentação para o erromu» volúpia Ue errar, de criar com-plicações p*_r_. o futuro.

Depois^ de pubüi.-f.do o liinrticap,approvaão sem -eelaniaçõcs \ pro-cnuiima, acto feito, acabado *e dadoá publicidade na imprensa, na ves-pera da corrida apparccc o forfaitda égua a quem cabia o top-weinrht.

Foi o bastante pârá que se alie-russe o peso dc Itapeva de 58 parnSi kilos.

Isto não está. certo e nunca maisdeverá ser repetido. Publicado o pro-frra-um.-. o handicap é Inalterável.NSo se deve criar um precedente

perigoso, mesmo que elle tenha sidopara contentar descontentei- ou des-manchar mal entendidos.

JE' preciso, é necessário que não sedêm armas aos aproveitadores qnerondam em patrulhas pelo nossoturf.

DANTE VIRA' NA PRÓXIMASEMANA

E com elle talvez FiorentinaUltimada a acquislção do cavallo

Dante em São Paulo, pelo treinadorPablo Zabaia, somente na semanapróxima será elie enviado para estacapital, porque ainda domingo terána Moóca um compromisso a atten-der.

E' muito possivel que nesta ocea-nlão acompanhe o cavallo Dante.', égua Fiorentina.

BRINCADOR CHEGA AMANHA. Deve ser embarcado hoje em Sáo

Paulo, com destino ao Rio o potroBrincador.O pensionista de Fernando Aze-

vedo encontra-se bem na Paulicéa.mas tem aqui compromissos a atten-der.

Não houve exercício na gramadaA chuva' que durante a noite dehontem caiu na Gavca tornou lm-

praticavel a pi_ta de gramma, im-pedindo, portanto, os exercidos dehoje.

Seria bom . jc ao meuos aos cou-currenl.es das libras se desse permis-são par., um passeia na grHmmada.

NA PROVA CLÁSSICA DE HONTEM

___&er.o Peijd, jockey de DonSoares, cavallo urugvayo porWíndsor e Pandereta, de pro-priedade do almirante F. Moi-tos. Don Soares obteve hontema sua primeira victoria em pro-va clássica, em pistas brasüelras.

"Se Ginota saísse com elles..."Tendo sua entrada vedada no en-

sllhamento, o sr. Constantino Coe-lho, assistiu a s.gunda carreira ondetinha dois animaes inscrlptos de suapropriedade, junto á archlbancadada imprensa. Ficando parada Oi-nota, o referido proprietário come-çou a reclamar em altas vozes. Masquando ürca na recta do rio, come-çou a se approximar de Itabira, queera a ponteira, o sr. Constant! ioreanimou-se.

Urca não perde maist dizia elleeni.re.anto quando Canace accionadapor M Rapl.ael, na recta final do-minou a pilotada de Ramon, o srConstantino conformado, exclamou:

se Ginota tivesse partido com "elles".o pareô nem tinha graça, pois estadeixa em trabalho Urca, a quasi oi-tenta metros!

Ape.ar de Calepino ter ganho umpareô, o sr. João Roberti não es-

tava satisfaitoPróximo á taboi de apregoação dos

pontas, .ncontramos pensativo o srJofio Roberti.Então, a victoria de Calepinolhe deu satisfação? foi nossa per-gunta.

Nem tanto, antes preferia queMussolini. elevando bem alto seu no-me. tivesse e nho o pareô "Excel-sior". O meu animal, tinha um tra-balho que se confirmasse, difficil-mente seria b .tido. Deixamos o srJoão Roberti, estudando no Dro-gramma o vencedor do "1S de Maio".Teria ganho? Provavelmente que simpois nos falou em Don Soares.

Arthur Friedenreichum grande footballerca, seus recursos do intelligsncia osuas admiráveis reservas physiolo-gleas zombaram, até- hoje, da acçãoviolenta do tempo.

Vendo "hontem Fried. jogar.sob asevera e estupenda vigilância deFausto, temos a retrospecção histo-rica de Hood, o celebre general in-glez, acompanhando Napoleão noexílio de Santa Hslena.

Onde quer que se deslocasse a fi-gura de Fried. ensaiando um lance,a sombra cls fausto seguia-o, impla-cavelmente. infallivelmente...

Pelo facto de ter sobre si esse"controle-infornai" não se infira,porém, haver Fried desmerecido ciasua justa fama. Jogou admirável-mente.

O goal por elle conquistado foiuma demonstração da sua capaci-dade. Alcançando a bola em baixodas traves, e pulando, som "hea-dlng" foi bitolado na justa conta deevitar traiiãpuzesse a bola a trave,por sua parte superior.

Além do mais, Fried. é um sport-man. Não se lhe observa um lancebruto; sua preoccupaç..o máxima éa bola. A pessoa do adversario, só ointeressa para evital-a.

O "El Tigre" é absolutamente in-dispensável na linha brasileira nopróximo oértamén de Montevidéo.Ao lado de Russo, deve ser assom-broso. Sim. porque a verdade é essa.O jogo actual de Friedenreich, cmconfronto com o de Russinho é in-

i landa hoje questionavehnente mais produetivo.Sua techi.i- Não « isso funeção de uma superio-

ridade technica ou individual; masunicamente conseqüência de jogarladeado por dois companheiros declasse.

Actuar entre Araken e Seixas éuma cousa; jogar entre 84 e Ennes,è cousa multo dlfferente.

Esse o grande crack, cuja figurasympathica estampamos neste clichê,graças a uma photographia batidano momento justo em que recebia obronze que lhe foi offerecido no es-tadio de S. Januário, no jogo dehontem, ali realizado.

LUIZ VINHAES E 0 SEGUNDOGOAL DO VASCO DA GAMAA conquista do segundo goal do

Vasco na empolgante luta de hontem com o São Paulo F. C. deu ori-gem a varias opiniões relativamenteao seu autor. E' que o lance foraultra-rapido e houve eireumstanciasque determinaram essa divergênciade opiniões.

Para nós, o ponto foi obtido porSanfAnna, depois de uma defesa in-declsa de Nestor; para outros Russointerviera no lance e fora o autordo ponto.

No intervallo do jogo, procuram.>sLuiz Vinhaes, o competente e pres-tigioso technico do Fluminense.Desejávamos sua opinião so-bre a forma por que foi conquistadoo segundo goal do Vasco.Com muito prazer: SanfAnnashoota da extrema; Nestor intervém,detendo mal a pelota que resvalaa mela altura. Russo entrando, im-mediatamente, aninha de costas, apelota dentro das redes.Sem haver off-slde?Sim, sem haver off-side, pois,além do mais o lance proveiu deuma rebatida do keeper. Foi umgoal absolutamente legitimo e quedemonstra até onde trabalha o :e-rebro de Russinho, o valente commandante vascaino.

Haverá amanhã nova elimina*ioria de doubie-skiíf

Afim de designar definitivamentea representação carioca na provade doubie -skiff do campeonato na-cional. a Federação do Remo pro-cederá amanhã, na Lagoa Rodri-go de Freitas, uma nova elimina-torla nesse typo de barco. Nella to-marâo parte os vencedores das duasséries hontem realizadas. Vão bater-se, portanto, as duplas Marinho-Adamos, Mó-Barreto.

PORQUE LOMBARDÕ FEZ TÃO MÃFIGURA

Lombardo, um dos favoritos noprêmio "Nacional" correu medíocre-mente. Saindo bem o pilotado -ieSuarez, teve na curva do antigo TurfClub, .eus arreios partidos, tendo Doresse motivo ab.ndonado a carreirafcj?i-sta - maneira se explica Lom-nardo não ter ttradr* o seguido Io-gar, coisa que é qunsi certa, nos de-renpo.es da jaqueta encarnada c

Com a approximaçáo do Campeo*nato Mundial e conseqüente organl-z«ç*o do "scratch"

que representa»*nossas cores em tal torneio, crês»cem o» commentario» sobre • mea-mo e «urgem as opiniões sobre a nsmelhor constituição.

E, por sab_rm<s o interesse que talassumpto vem despertando, foi |Houvimos

WALDEMARComo dever* ser constituído Sj

seleccionado nacional, Waldemar? .O substituto de Jaguaré penso»

uns segundos, c disse:Essa questão é deveras dcllca-

da, pois muitos sfto os que poderá*figurar no mesmo.

Mas, forme um "team" ujMmelhor lhe approuver.

Bom, já que deseja minha epl»nlüo, ahi vae ella: Amado; Grane *Del Debbio; Pepe, Fausto e FortéffPaschoal, Heitor, Russinho, feitiço»De Maria.

Julgo que toes elementos fseuM»riam nm quadro respeitável, mm,submettldo a um sério prepara, M»berla defender nossas eores cam Malsuecesso.

Mas, repito, será preciso uWMs.treino, pois tal náo suecedend*, noM»fracasso se desenhará, pois «• UM**guayos e argentinos, tombem Jogaatfseu pedaço... .

Após ouvirmos Waldemar, dêmosa palavra a- .

ENNESE você, Ennes 1Antes dc tudo, devo aeereeeetu

tor que tudo possuímos para poder»mos vir a ser campeões do rawndoibons Jogadores, amor próprio «'.te*nacidade.

Mas...Mas, Ennes?Aqui é que pega o carro) n*M

é necessário que a nossa seleret»seja feita com completo isenção 4*animo, afim de que somente os qu*merecerem façam parte de MW"scratch".

E qual o ^ue deveria ser fer»mado, Ennes?

Em minha opinião, o mrUietque fo-rmarlainos é o seguinte: Ama-do; Grane e Itália; Serafine. Faua»to e Molla; Paschoal, Heitor, Fried*Russo e De Maria.

E colloco Serafine na direito, porse adaptar também esse "plnyer"na posição em apreço.

Após Ennes, damos ensejo a rirmanifestar-se

GALLEGO . |Agora toca a sua vez, GaUego;como formaria a aelecç&o ?

Gente bôa n&o nos falta par»sermos bem representados; por te»o Brasil poderá fazer belllsslma fl«gura no Uruguay.

De maneira que, a meu vêr, 9"scratch" abaixo será o melhor datodos: Jaguaré; Grane e HUdejhur»do; Serafine, Floriano e Fortes; FM»choal, Heitor, Fried., Russinho éDeMaria.

Creio que os homens que escaleisão os que melhores credenciaes re-unem para arcar com as responsa*bilidades de defender as eôres bra*silelras, faltando tfto somente, bas-tante treinos em conjuneto, paras»»todos se comprehendessem, e, asabn,correspondessem ao máximo qae po-derão produzir.

E ahi têm os nossos boas tetta*res, as opiniões de tres vascainos éafacto, e com bastante autorida*»para poderem falar sobre e aanoa*pto em questão.

¦mal l

Cineiandia Bar'EX-TABERNA ANTARCTICAl

Prevenimos ao* nossee amigas *freguezes que esiá funectonande oserviço de café. chá e sorvetes.

1D SENHORAS i Para vossos incommodos, ddraaj

menstruaes, irregularidades, tornem cápsulas-Sevenkraut (Apiol-Sabina-Arruda). j&^-"0&£ft g^f

faíe [(mí-—»¦¦—¦-_—-...—¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦_¦¦¦ -^i—¦

so farol Monroe' i »-—»«««--—¦

AS CONDIÇÕES GERAES DO CONCURSO "MONROE"•n

Na sede do DIARIO DA NOITE ã avenida Rio Branco n 111*_ncontra-se uma urna para recebei os votos do publico que cam*oem podem ser enviaoos peio Correio, o mesmo acontecendo na*reciacções d. ESTADO OE MINAS e DIARIO DE 8 PAULO

Os votos sáo as carteiras vazias de todas as marcas df «Ra*-ros da Compani-ia Veado que deverão sei inteiras e ter o sello déconsumo. Nellas o eleitoi escreverá o nome do seu candidato e doclub a que elle pertence.

No escriptorio centrai da Companhia Veado à rua da Assem»bléa, 94 a 98, e nas suas suecursaes dos Estados, também o pubiteoencontrara "ma*" para coilocar -is seus votos

AS APURAÇÕES PAKCIAES E FINAI DO CONCURSOAs apurações do orande Uonsurso Naciunai "Monroe" ato

feitas todas as segundas-feiras até a apuração finai que terá tosaia 31 de maio A verificação dos votos desta capitai terá logat no»luelles dias às 10 horas na redacção do DIARIO DA NOITE poaen-»do assistir ao acto todas as pessoa» que como votantes oo comovotadas, estejam interessadas no concurso.

OS PRÊMIOS AO VENCEDOK E OS AOS DOIS CANDIDATOSSEGUINTES EM VOTAÇÃO

O vencedor do Orande Concurso Nacional "Monroe" receberá"o titulo de Leader dos Footballers do Brasil e uma rica baratoL.HRYSLER IMPERIAL.

Os candidatos collocados em segundo e terceiro logares nc»*oerãc uma barata CHRYSLER 71 e uma barata CHRYSLER 06 rt*.pertlvamente Aos tres candidatos serão ainda offertadas meidalhas commemorativas da eleição, sendo a primeira de ouro. a ao*;uncia de prata e a terceira de bronze Entre os candidato» coito».ados entre o quarto e d-.r-_n.os logares será sorteado nm UndOrelógio de ouro "Zenitb".

OS PRÊMIOS CONFFRIDOS AOS VOTANTE»fi titulo de animação o DIARIO DA NOITE resolveu tnstltmt

amüem sete contos de réis de prêmios entre os votantes do Con-'urso "Mnnroe" até 31 de mato quando terminará o interessante•ertameníssp conrurso que será de palpites corre parallelamente 00Grande Concurso Nacional Monroe" e do seguinte mndo:

Diariamente o. tre. lornaes eme patrocinam o Concurso —DIARIO DA NO.TE ESTADO DE MINAS e DIARIO DE S PAULO

nu blica rão este courion:' •^¦¦'••-•¦¦'¦^¦¦N-**1*'*-*'***-''**'^'**''**^^

fraude Umm tfaciona VMM"D.ARIO-DA NOITE"

O FOOTBALLER MAIS VOTADO NA APURAÇÃO DE 31 DEMAIO SERÁ':

4tt.onH.ttra ...(iesidencia ....Cidade ,. listado

O leitor escreverá nelle o nome do jogador que Julgue ser omais votado na ultima apuração do Cunciirso em 31 de mato ea*»viando-o depois á redacção dó DIARIO DA NOITE, á Avenida RJoBranco n. 111.

Os "coupons'' enviados ate aquella data que tiverem o nomecio jogador mais votado na referida apuração ílnal. ou seja o vea-cedor do Concurso, serão sorteados cabendo-lhes o prêmio de tra»contes dc réis. nas mesmas condições em que foram já sorteada»quatro prêmios de um conto de réis cada um.

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m^spwttmmS&^mMÊÊÊÊm/arauto das aspirações cariocas

O velho policial Francisco Palha c um seu colle-ga} baleados durante um meeting communista

A scena de sangue desenrolada.hontem, á noite, no largo de Madu-relra, da, cmal foram protagonistasvários indivíduos, que faziam partede um grupo de communistas que sereuniu naquelle logradouro publi-co, afim de expandir ao publico assuas idéas.

Causou de facto, profunda emoçãoaos moradores daquella localidadesuburbana, quando souberam que avictima da estúpida aggressão ti-aliam sido os investigadores Fran-«isco Palha e seu collega JoaquimTeixeira, ambos do 23° districto po-liclal.

As autoridades policiaes daquelledistricto, ignoravam a realização dareferida reunião, embora tivesse sei-encia o 4° delegado auxiliar, o qualdesignou dois investigadores paraaquelle local, afim de procederem asnecessárias. Investigações referentesaos oradores.

I Mas, os auxiliares do 4o delegado,', inão appareceram no loca! para dar[jpnmprimento ás ordens recebidas.È; AGGItEDIDOS DE SURPREZA

I O investigador Palha, como o seuI collega Teixeira, durante o dia dehontem, estiveram procedendo s va-rias diligencias na descoberta de va-rios roubos.

•A' tarde, regressaram á delegacia'è íoi quando receberam ums tele-pÉònema,

' transmittida pelo-agenteda estação Vicente de Carvalho, daE. F. Êio d'Ouro, communlcando«aue, ali se achava um indivíduo denome Manoel de Lima, conhecidoladrão e autor da morte do investi-gador Alexandre ou Xandico, veri-ficada ha tempos na estação de Ma-gno, em Madureira,

Aquelles policiaes partiram, im-'mediatamente nara o local indica-do.

Porém, infelizmente, não se con-firmou a noticia., isto ê, Manoel LI-ma não foi encontrado.

Voltaram novamente á, delegacia,«B sairam então, para jantar, diri-gindo-se para aquello largo, quandonotaram o grupo.

. Ao se approxlmarem íoram, desurpreza, alvejados a tiros de pistolapor um Indivíduo de côr parda, des-conhecido no logar.

Um dos projectis foi alüngir oinvestigador Palha, que recebeu umferimento transfixante no pescoço.¦Teixeira, vendo seu collega ferido

¦«enfrentou o grupo para effectuar aprisão do aggressor, sendo também.-aggredido a pao e recebendo dois fe-rimemos na cabeça e contusões pe-lo corpo.

A confusão estabelecida no mo-mento do tiroteio multo concorreupara a

FUGA DOS AGGRESSORES: Os aggressores, depois de pratica-

I jfem aquella façanha evadlrain-se: graças á falta de policiamento e da

ausência dos dois investigadoresmandados para ali pelo 4o delegadoauxiliar.OS FERIDOS NA ASSISTÊNCIA

DO MEYERAlguns populares ao verem os dois

policiaes feri«_os, solicitaram os ne-cessarlos soecorros da Assistênciacio Meyer. Pouco depois compareciaao local uma ambulância,, condu-zindo-os para aquelle posto, afim deserem convenientemente medicadosdevido à gravidade dos ferimentos.

Os médicos do Posto da Assisten-cia do Meyer, procederam no invés-tlgador Palha, uma intervenção cl-rurgica, para a extracção da bala, oque, íoi feita com êxito.

COMPARECE AO LOCAL, Oi" DELEGADO AUXILIARO dr. Pedro de Oliveira Hobn-

nho ao ter conhecimento do íacto,se dirigiu á Assistência do Meyer,afim de tomar as necessárias provi-òencias para a internação em umHospital de seus auxiliares e bem as-sim designar vários investigadores aprocederem diligencias para a des-coberta dos aggressores.

OBJECTOS ENCONTRADOSNa íuga, os aggressores abando-

naram uma capa de borracha, doischapéos de palha, uma pistola Mau-ser e um livro sobre o communismo.Esses objectos foram apprehendldospelos auxiliares de Francisco Palha,investigadores Lima e Lauro, sendolevados para a delegacia.

O INQUÉRITONa 4a delegacia auxiliar íoi aberto

inquérito e deverão depor hoje o in-spector da Light, Dantas, e um ga-roto mais«conhecido pelo alcunhade "Malandrlnlio", que conhecem osaggressores.

OUTRAS DILIGENCIASO delegado dr. Cícero Brasileiro

de Mello, do 23° districto policial,em companhia dos investigadoresLauro e Lima, esteve durante a noi-te em diligencias em varias locallda-des dos subúrbios.

Os objectos encontrados foram re-movidos para a 4" delegacia auxl-lias-.

O investigador Francisco Palha,Íoi internado em quarto parr.tcularno Hospital de Prompto Soccorro.

Pela madrugada, ao que consta,foram efíectuadas varias prisões pe-los investigadores da 4» delegadaauxiliar.

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tfv. RK)BB1WCO.(?t VIU. «V-OTtl

g ATRASO DE PAGAMENTO NOSDEPÓSITOS DA CENTRAL

Um requerimento de informações,na Câmara

O sr. Maurício de Lacerda doí-aou sobre a mesa da Câmara o st-guinte requerimento:

¦ "Requebro que, pelo intermédio daMesa, o governo Informe qual o mo-tivo por que ainda não foi paga nosDepósitos da Central do Brasil, prln-cipalinènte os desta capital, como ode Engenho de Dentro, o augmentoao pessoal concedido por lei; emquanto importa esse atrazo e qualo destino ou appllcação das verbasanteriormente concedidas pelo Con-gresso para tal ílm". INSPECTORIA

ei raiEBLOSDIÂRÍO DA NOITE j

'-.facções de hontem

PEíiíHÍO DE PIICIDEDO

Nosso Departamento de Fn-bllolilade ecta habilitado a pro-poroloear ao» Sr*. Annnnclnn-teu, eaipljj siursectâei, prole-etos t íüuatracfie* pnra «nascairipnnhíiK de propneanda.Ptünon! especializado na oon-íeo<;fio e ülusíracflo de .jnnnn-«ciem.

Nosnos cliente» poderá» so-Heltiir. Rem compromisso, pelouteleníioncHt

,; -í-rnoo i> llnmiil 1-1-71)01

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J. Mendesmmn mmmm.A ÊclcctieaEmpr. Americana de

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Empresa Cornmissaría, Ltda.

j . !xa praça do S. Paulo, nonl-E «acer pu!il!t-!dad« dero ser tra-{ tadn cons o mima auvpiir*nl. á• l rau I.Ibero Uadnro, 40, sob..i «alu -, telepb. S-11T9VfcÉ«*JV%AAi/^/V"rfV-*n^JVVtJ%*i*^i<-.«t .'^.•iriwn**vi'

"BAHIANINHO" ESTA5 PRESONOVAMENTE

lia Madrugada de hoje, os investi-ga dores Heitor e Eranchl, que exer-cem severa vigilância contra os la-drões que apparecem na zona do 15"districto, prenderam Francisco Lu-dovico Gomes de Avellar e José deCarvalho Filho, ambos amigos doalheio.

Francisco Avellar, mais conhecidopelo vulgo de "Bahianinho", é uniperigoso ladrão, varias vezes pro-cessado pela 4» delegacia auxiliar.

•'Banlaninho" saiu da Detenção,onde cumpria pena de 15 mezes deprisão, ha cerca de um mez.

Estava elle se preparando parapraticar uma de suas façanhas,quando aquelles activos policiaes lhedeitaram a mão.

José de Carvalho Filho, o outro la-rapio preso, é estreante.

Ambos vão ser processados por va-niagem pela 4' auxiliar, para ondeserão enviados amanhã.

B assim elles vão tomando pavorda zona do 15° districto, incontòsta-velmente a mais saneada da cidadeem matéria de malandragem.

AS EXPULSÕES DE ESTRANGEI-ROS ULTIMAMENTE VERIFICADASInformações solicitadas ao gover-

no, na CâmaraO sr. Maurício de Lacerda dei-

xou sobre a Mesa da Câmara o se-guinte requerimento de Informações:"Requelro que. pelo intermédio daMesa. sejam solicitadas ao ministroda Justiça informações relativas ásexpulsões de estrangeiros ultimamen-te verificadas, nome por nome e mo-tivos da exnn]s»o de cada um, bemcomo a data das mesmas e muitoespecialmente auaes os motivos deordem publica em que se estriba, noprocesso de expulsão instaurado con-tra o vigoroso escriptor Mario Ma-riani, refugiado no paiz por perse-guições que lhe move extra-territo-rialmente a dictadura Italiana".

Desobediência ao slgnul: O. 42 —104 — M. 179 — B. 348 — M. G.136 — R. J. 316 — 1633 — P. 227

288 — 664 — 886 — 1210 — 12271371 — 2033 — 2375 — 2412 --

2605 — 2608 — 2704 — 3381 — 34113541 — 3713 — 4161 — 4174 -

5081 — 5567 — 5652 — 5707 — 59635986 — 6760 — 7617 — 8421 —

8047 - 9741 — 10114 — 10561 — 107J510887 — 11591 — 11730 — 1191712125 — 13022 — 13704 — 13470.

Não diminuir a marcha no cruza-mento: O. 48 — 101 — P. 2478 —5282 — 6212 — 6331.

Excesso de fumaça: C. 117 —127.

Excesso de velocidade: O. 190 —191 — 230 — C. 149 — 6262 -R. J. 116 — S. P. 15068 — P. 88284 — 1633 — 4090 — 4386 -4520 — 4710 — 4724 — 5567 — 62127341 — 7361 — 7611 — 7912 -8233 — 9546 — 10501 — 10716 -10819 — 11028 — 11729 — 11730 -12730 — 12055 — 12132 — 13600 -13615 — 14$200.

Estacionar em logar não permit-tido: S. P. 30.Estacionar contra mão de dire-

cção: P. 423.Descarga aberta: p. 458.Contra m&o: P. 3637 — 6642 —

9315 — 10210 — 10721 — 11120 -11130.

Formar linha dupla: P. 3255 —3398 — 13571.

Descarga livre: P. 4834.Recusar passageiros: P. 6534.Interromper o transito: P. 9094 —

1022C-.

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ANNO II — NUMERO 186 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1930 NUMERO AVULSO 100 RS.

0 VESTIDO DE CASAMEN-ÍO DE MADEMOIS-LUiA policia do 15.° em

aranha por algumas horasMlle. J. C, residente 6, rua Had-

docK Lobo, está em vésperas de rea-llzar o seu consórcio que será aindaesca semana.

Ha dias" mademoiselle procurou amodisía que devia fazer o seu ves-tido para a ceremonia religiosa, re-cainao a escolha na costureira ma-dame C. M., domiciliada á ruaConde de Bomfim.

Noiva e modista, apíis demoradapalestra sobre os figurinos mais emvoga, discutiram o preço do traba-lho, ficando elle ajustado por 900$,pagos 50 por cento no inicio do ser-viço e o restante ao terminar omesmo.

Por estarem de perfeito aceordo,o negocio foi ultimado entre asduas.

Mlle. J. C. entrou com os 450$,fazenda e aviamentos e madame C.M., no mesmo dia, deu inicio á con-íecção.

Tudo ás mil maravilhas!No dia seguinte mademoiselle,

meditando, resolveu que o vestidoüevia levar mais alguns enfeites,mais algumas missangas. .

Telephonou á costureira sclenti-ficando-a da sua resolução.Muito bem, fica lindíssimo,encantador, mademoiselle, respon-ueu-ihe a modista.

E, no dia immedlato aquelle, ma-demoiselle voltou novamente, aquerer mais isto e aquillo com oque concordou a modista, assim semanifestando:

Chiei Lindo! Encantador, ma-demoiselle!

Hontem, finalmente, o vestido foiultimado e mademoiselle, sorriden-te, entrou na casa de madame paraòuscal-o

Vestiu-o, antes.Estava um verdadeiro assombro!Mlle. que incontestavelmeute è

dotada de invulgar belleza ficaralinda.

Commentarios, muitos commen-tarios, emquanto o vestido estavasendo embrulhado pela modista.

Terminado o embrulho mademoi-selle abre a sua elegante bolsa decouro da Rússia e retirando delia450S, entregou á costureira que sor-ridente, lhe diz:

Mlle., ha um pequeno au-gmento de 300$, nas modificaçõesque a amiguinha mandou executar

Não, madame. Trato é trato!E as duas entraram a discutir so-

bre o caso, resultando dahi made-moiselle retirar-se indignada sem ovestido poíjtião querer madame lh'oentregar sgm que pagasse aquelladlfferença. •

Mlle. íula de raiva, dirigiu-separa a delegacia do 15° districto,narrando o facto ao commissario,dr. Ary Leão. Este, por sua vez,mandou Intimar madame a quecomparecesse no momento á dele-gacia.

Veiu madame e coincidiu quechegasse na oceasião o dr. CésarGarcez, respectivo delegado.

Mlle. estava acompanhada de va»rias moças e madame também dei-xando o districto com um perfumeencantador.

Em presença da autoridade, cadaqual queria ter razão.

Discussão e em seguida "chlll-quês".

A attenção dos transeuntes ciarua Haddock Lobo é despertada eforma-se agglomeração em frente adelegacia.

Os drs. Ary, Garcez e outros au-xiliares do districto correm de umpara outro lado, affllctos, attenden-do as senhoras atacadas de fortescrises nervosas.

Serenada a balburdia as autori-clades propuzeram ás partes um ac-cordo que foi aceito.

Mlle. pagaria a mme. mais 150.?pelos acerescimos feitos no vestido,o que era justo.

Ali mesmo ficou saldada a im-portancla do augmento e as lindasdamas se retiraram cada qual paraa sua residência deixando impre-gnadas de perfumes as salas do dis-tricto.

Pagamento? do ThesouroNa primeira pagadoria do Thesou-

ro Nacional serão pagas, amanhã, 15,as seguintes folhas do décimo pri-meiro dia útil: Montepio Civil daFazenda, de F a Z.

CÁES DO PORTOEmbarcações atracadas junto aos

armazéns do Cães d' Porto, em ope-«ações de carga e descarga, até às.-4 horas de hoje:

Armazém 1 — Vaporeí-' "Tupy"cm.b"rc""'.rlo farinha, e "Temes",em serviço de carga e descarga.

Armazém 2 — Vapores "Saver-no",. "Anna" e "Rio Doct", em ope-rações de carga e descarga.

Armazém 3 — Vapor "Laguna"carregando e descarregando gênerosdiversos

Pateo 3|4 — Chatas do "Voltai-re", em serviço ''e descarga.'""¦—•! mu 1 — Pauuete 'AlmiranteAlexandrino", descarregando.

;,.ii>a.-:m 5 — Ciatas do "ThodeJ ¦•*'und" cm serv.ço de descarga.

Armazém S — Vapor "CapoNord'tino

Armarem 7 — Vapor "Rwiston'ces.;airogiindo carvuo.

Armazém 8 — Vauor "San Fran-cisco", embarcando manganez.

Tateo 8 — Chatas diversas, em.-.erviço je inflamriMveis.

Armazém 9 — Vapor ' Kyphlssla"descarregando.

.Pateo 10 — Vapor "M. Enrica"descarregando.

Armarem 10 — Pont&o "Canoé"dfcscarre«.:ando sa».

Pateo 11 — Vapores Gudmundra"¦-• "Gaecia" descarregando trigo, e• George G. Henry", descarregandoóleo; chatas do Hlme & C, embar-cando fruo e do Wlson Sons, des-rarregando carvão.

Armaicm 12 — Vapores "íraty" e'Assú" em servi;o de descarga.Pateo 13 - V-ípor "Fluminense'

descarregando tripoArmarem 13 — Paquet "Itapagé'"

cmbarcpndo vários (jeneros.Armaz»m 14 — Vapor "Alegrete''descarregando.

Armazém 15 — Paquete "RuyBarbosa', carreg indo.

Armazrm 16 — Paquete "SouthernFrlnce", descarregande batatas.

Armazém 17 — Paquete "Darro"im serviço de descarga.

Armazém 18 — Paquete "Kcrgue-len", descarregando

Traça Mauá — Cruz-idor hrltannl-co "Dragon".

Designações de officiaes da Dire-ctoria de Saude da Guerra

Pelo ministro d? Guerra forammandados servir:

No Hospital Militar de Juiz deFora, o tenente-coronel medico drjnão Pln»o RabeUo Pestana; na Es-«ação de Asslstpnc;a e Prophylaxiavlllltar, o major medico dr. CândidoPortella da Costa Soares- no Hosmtal Ml'itar de Santa Maria, o ma-,'ur medico dr Julic Maria de Cas-uo Pinto; no 3 ° R-jglmento de In-itíntaria (Praia Vermelha), o capi-tão medico dr. Carlos Pereira Lima;no Colleglo Militar de Porto Alegre,;,1.° tenente mecbeo dr Fernando

de Moraes Temeu; no 4/ Grupo deArtilharia a Cavallo (Santo Ange-lo), o 1." tenente medico dr. SadiOnhen Fischer; na ía Bateria Inde-pendente de Artilharia de Costa (Vi-Ria), o 1." tenente medico dr. Fir-m(no Gomes Ribeiro; na 6.* Bateriacl 3 Artilharia de Costa (Imbuhy), o!.'' tenente med'co dr. NPlson Gui-'herme de Almeida- na enfermaria-hospital de Victoria, o 1." tenente,yharmaceutlvo Arthur Ribeiro deOliveira: no Hospital Militar de Re-cife, o major medico dr. Oscar deCastro Loureiro: no Hospital Mili-lar da .«r-ahla o 1," tenente dentistaÁlvaro Luiz Vieira Lüna; na enfer-maria-hospltal de Jundiahy, o 1."tenente pharinaceuMco ThemistoclesCavalcat?.ti de Que'.roz; no HospitalMilitar de São Fauío, o 2." tenentepharmaceutico José Porphirlo daPaz; no Hospital Militar de Santaliaria, o 1." tenente medico dr. Al-itrto da Silva Grauim; no 7.° Re-gimento de Infantaria, o 1.° tenentemedico dr. Saluclo Brenner de Mo--aes; na Coudelarla Nuclonal doRaycan, o 1.° tenente medico dr. Da-vid Sacbs; no 8." Regimento de Ca-vallarla Independente, o 1." tenentemedico dr. Humberto Perrettl; nc,Hospital Militar de Camv.o Grande,o 2." tenente phnrtraceutico Rodol-pho Pereira dos Santos; no Hos-Mtal Militar do Cruz Alta. o 1.° te-nente medico d?. Joaquim RibeiroIou-uda Netto; c no 8." Regimentocie Infantaria (Cir Alta) o 1." te-nente medico dr. Elyslo Seixas daSilva Lopes.

Novas instrucções para o despa-ciio de armas e munições

O ministro da Fazenda, em cir-cular baixada hoje aos srs, chelesüas Repartições subordinadas a esteMinistério, communlca que o Mi-nisterio da Guerra alterou o artigo31 das instrucções para o despachocie armas e munições, publicadas no"Diário Official" de 25 de junho de1929, no sentido de se tornar exten-siva a todo o território nacional aexigência constante do citado artigoe relativa á licença pela Policia ePrefeitura locaes para o commerciode armas, munições, explosivos e pre-duetos chimicos aggresslvos,

(íiissãfr do forte de São Marcellps,para um posto fiscal

O ministro cia Fazenda solicitounovamente audiência ao seu collegada Guerra, a respeito da. ce.-;.;áo, aAlfândega da Bahia, do Furte deSão Marcello, para o èstabcleòlmen -to de um posto fiscal;

Classificações e transferenciasna Guerra

Foram classificados: os capitãesintendentes de 2' classe Victor Fa-gundes, no 9« regimento de artilhariamontada (Curityba) e Severino Mon-telro da Silva, no quartel general ü:xcivcumscripção militar (Campo Gran.de), e capitão contador Affonso Ro-drigues Filho, no quartel general doV districto de artilharia de costa(Capital Federal),

Foram transferidos: o 1° tenentecontador Jayme Araújo dos Santos,do Ia batalhão de caçadores (OuroPreto), para o quartel general do 2"grupo de regiões (Capital Federal),a pedido; o capitão contador AntônioSanroa, do 11° regimento de infanta-ria (S. João d'El-Rey), para o quar-tel general da 4» região militar (Jul/.do Fora); os 2™ tenentes contadoresPedro Frederico Guimarães Cosia, do8C regimento de infantaria- (PastoFundo) para o 2" regimento, de ca-vallarla Independente (S. Borja), eReginaldo Silva, commissionado, des-te para aquelle regimento; os 2"" le-nentes veterinários Cyprie.no Alcidesdos Santos, do 15" regimento de ca-vallarla independente (Villa Militar)para o 26" batalhão de caçadores(Belém), e Enéas Pereira Dourado,deste batalhão para aquelle regimen -to; o 2° tenente contador commisslo-nado Flauvino Antônio da Silva, doquartel general do sector de lestepara o 1" grupo de artilharia de cos-ta e fortaleza de Santa Cruz, e o J.'tenente conatdor Lino Leite de Cam-pos, deste grupo para aquelle quar-tel general, a pedido.

0 S, T. FEDERAL REFORMA UMASENTENÇA DO S, T. MILITAR0 soldado assassino foi condem-

nado á pena mínimaHa tempos, no Estado do Paraná

o soldado do exercito de nome Walrdomiro Schiller, admoestado em Ber»viço pelo tenente, official de diateve com este forte altercaçao, de-generando em conflicto pela inter-venção de varias outras praças, ve-sultando no assassinio do referidoofficial pelo soldado causador dodistúrbio.

Submettido a Conselho de Guerrafoi o soldado criminoso condemnadoá-.pena mínima, pela attenuante denão ter sido intencional o crime.lnte*rposto recurso para o. S. T. Ml-

, litar, o mesmo reformou a sentençacondemnando o réo, & pena mediaisto é, 20 annos de cadeia. Recor-rendo o paciente para o S. T. Fe-deral este confirmou a sentença exa-rada pelo S. T. Militar. Embar-gando o paciente da sentença do S.

T. Federal, que o condemnava á penamedia, este em sua sessão de hojereformou aquella sentença, dlmi-tmíndo a pena, para o gráo minimo.Foi relator o ministro Geminiano iaFranca, havendo o Tribunal refor-mado aquella sentença, pelo voto de"Minerva" pois votaram 5 minis-tros a favor e 5 contra.

Artigos de lacticinios considera-dos similares aos estrangeiros

Em circular expedida pelo minis-tro da Fazenda ao inspector das Al-íandegas e administradores das Me-sas de Rendas, foi dado conheci-mento que os srs. Alves, Fraga &Cia., estabelecidos com fabrica deartigos para lacticinios á, rua FreiCaneca ns. 72 e «7, nesta capital,estão considerados em condições delornecer latas para transporte deleite de vários typos, depósitos paraleite, manteiga ou creme, passado-res estanhados, fôrmas para conge-lação de leite, latas e urnas paraconservar a congelaçâo, baldes paraleite, registros e torneiras, similaresaos estrangeiros.

Vae ser adquirida nos EstadosUnidos uma machina de calcular

O ministro da Fazenda communl-cou ao seu collega da Agriculturaque foi emittida pelo Banco do Bra-sil, a cambial de Ç400.00, corres-pondente a, 3:412$, afim de ser ad-quirida rios Estados Unidos daAmerica do Norte uma machina decalcular, destinada a Superinten-ciência do Serviço do Algodão.

E'C0S DO ATTENTADO CONTRA 0PRÍNCIPE HUMBERTO

G processo do italiano De RosaBRUXELLAS, 14 (V. P.) — *A

primeira corte decidiu enviar a côr-le criminal o italiano De Rosa, ac-ousado de haver tentado assassinaro príncipe Humberto di Savoia, her-ttelro da Itália, a 24 de outubro«lo anno passado, nesta capital.

0 dr, Rodrigo Octavio em ParisPARIS, 14 (U. P.) — Chegou aqui

ü jurisconsulto brasileiro, cir. Ro-drigo Octavio, que fará nesta capi-tr.l uma série de conferências.

AS LARANJAS BRASILEIRAS NAARGENTINA

BUENOS AIRES, 1.4 (U. P.) — Oministro do Paraguay, acompanha-do do embaixador brasileiro, con-ferenciou hontem ã tarde com opresidente Irigoyen, relativamente áimportação cias laranjas brasileirase paraguayas paru a Argentina.

Sabe-se que o decreto que cogitado assumpto será publicado hoje.

?a?ià reifivaçlo rios juros de moraO ministro da Fazenda indeferiu

o reciuerimento em que ManoelFrancisco Faria, ex-collector dasrendas fedaraes em Itaborahy, noEstacio de Goyaz, pedida relevaçãodos juros de mora que pagou sobreo alcance verificado em suas con-tan.

Requerimentos despachados peloministro da Guerra

O titular da pasta da Guerra,despachou os seguintes requerimen-tos:

Manoel de SanfAnna Neves,pharmaceutico civil, pedindo matrt-cuia na Escola de Appllcação doServiço de Saude. — Indeferido &vista das informações.

Maria Ernsia Lopes Bindan, pe-dindo íé de officio de seu maridoA requerente deve procurar nocommando da 3" região a fé de of-íiclo pretendida.

Olavo Pinto Vieira, pedindo ca-derneta de reservista — Compare-ça ao quartel general da 2' regiãomilitar afim de receber sua cader-neta,

Pericles da Silva Oliveira, pedin-do matricula na Escola de Aviação.

Sim, opportunamente, se satis-fizer as exigências regulamentarei

Raymundo da Silva Abreu, pe-dindo abatimento na mensalidadedo alumno do Colleglo Militar doCeará Arieldos Reis Abreu. — In-deferido por falta de provas.

Alceblades Dias, primeiro sargen-to amanuense, reformado, pedindotransferencia para a primeira re-glão. — Não ha vaga.

Clemente de Oliveira, communl-cando domicilíar-se em Portugal —Faça-se a annotação para produzirseus effeltos opportunamente.

Mario Costa Campos, segundo te-nente, pedindo vir á Capital Fe-deral — Sim, devendo demorar-sedez dias nesta capital.

Foram designados o presidente esecretario do Concurso de Fazen-da, na delegacia fiscai em

Matto GrossoO ministro da Fazenda designou

o 1" escrlpturario Arthur PortellaMoreira, para presidir os trabalhosdo concurso para provimento doslogares cie agentes fiscaes do Impôs-to de Consumo, a realizar-se na De-legacia Fiscal de Matto' Grosso, ebem assim, o 3" escrlpturario LuizRobertino Ribeiro, para servir de se-creturio do mesmo concurso.

a readmissão no logar queíoi exonerado do "Diário Official"

O ministro da Fazenda indefe-riu o requerimento em que MaurícioCirne de Oliveira pede a sua read-missão no logar de supplente de 11-notypista do "Diário Official". deque foi exonerado, por abandono deemprego, visto haver sido apresen-tado íóra de opportunídade o attes-tado medico com que procurou o pe-tlclonario justificar o seu acto, a-bandonando o mencionado cargo.

Accommetíida de um malsúbito, falleceu na Assis-

tenciaCerca das 14 horas, ao Posto Cen-

trai de Assistência foram solicitadossoecorros para uma senhora que fô-ra atacada de um mal súbito e seencontrava á casa n. 47 da rua San-t"- Christo.

Para lá, seguiu immediatamenteuma ambulanJa. Em chegando arlocal, o medico constatou ser gra-vissimo o estado da enferma, peloqual resolveu tradel-a para o Posta

Na oceasião em que era soecorridana Assistência, veiu a infeliz se-nhora, que se chama Zedina de Bar-ros, a fallecer, sendo o seu cadáverremovido para o necrotério do Hos-pitai Hahnemanniano.

EMQUANTO 0 DIABO ESFREGAUM OLHO,,.

,„ 0 sr, Azeredo abre e fecha umasessão do Congresso

Nem melo minuto durou a sessãode hoje, do Congresso, no PalácioTiradentes.

A acta era curtíssima. Num se-gundo o sr. Pereira Lobo leu-a ln-telrinha.

O sr. Azeredo, com uma llgeirezavertiginosa, deu-a logo por appro-vada.

E, cada vez mais expedito, disse:Nada mais havendo a tra-tar...

Peço a palavra — grita o sr.Moreira da Rocha.Sobre a acta?Sobre a acta.Já- está approvada í.a multotempo...-

E, com isso, foi a sessão levan-tada, perdendo o deputado do Cearáa opportunídade de fazer hoje oque desejava: uma rectlficação, aliássem importância, a apartes que deraante-hontem, ao.sr. Maciel Junior.

POR QUE AINDA NAO FORAM RE-PARADAS AS OFFICINAS DE

S, 01060 ?0 sr, Mauriclo de Lacerda quer

InformaçõesSobre a mesa da Câmara, o se-

nhor Maurício de Lacerda deixou oseguinte requerimento de Informa-ções:

"Requelro que, pelo Intermédioda Mesa, o ministro da Viação in-forme qual o motivo por que, desde1927, não foram reparadas as otfi-cinas de S. Diogo, na Central doBrasil, trabalhando os operários damesma, na parte desabada e demo-lida da antiga rotunda, intelramen-te ao relento".

Na Justificação, o deputado ca-rioca, allude ao que viu hoje navisita feita as officinas de S. Dio-go, onde 1.200 trabalhadores, ex-postos ao sol e á chuva, trabalhamsem qualquer conforto. Finalizamostrando que as obras de uma co-bertura provisória Importariam em300 contos, numa Estrada que acabade despender multo mais com osblocos politicos e as obras que or-denou para aproveitar os encosta-dos destes, em pontes e passagenselevadas, que estão ameaçando ruire não permittem o trafego de ve-hiculos.

A próxima viagem do"Graf Zeppelin"(Conclusão da 1* pagina)

F. W. Hammer, Max Sauer e HeingHilger, que 'oram combn.ar com ogeneral Mariantc, director da Es-êrla de Aviação, «-ertas providenciasidatlvas á chegada do "Graf Zepnelin" a esta capitU.

Entre as med'dns alvtradas, fi-cou assentado, de aceordo comaquelle official, iip os. trens da CenIrai do Brasil pojeráo ir no dia da¦-•negada do grande dirigivei allemão<Hé o Campo dos Affonsoi. utillzan-ele-se, para isso ao ramai que parte'ia estação Marechal Hermes.

O serviço de pcüciamei to ali ser'¦-igoroso e somente será permlttidaa entrada no esmpe a pessoas queestiverem muniria1! de distlnctivos.;ue serão postos á venda dentro deV-ucos ritas, aos preços de 5$000 i508000. Esse ultime preço é bas-

1 ante elevado, quasi prohibitivo, afimdo que não se verifique o gnwidi.".•'cumul> de pessoa? junto do diri-fúvel, o que poderia trazer cons?.-Cjuenciaí- desagradáveis.

O gsnèrál Marlànte deliberoutcvmbem que 300 homens comecem'esúe ja o necessário trenamentolíiin de que este.lárr. aptos para servirem r!iira)HR a aterrissagem dp"Graf Zeppelin". Essas praças doF.riercito ficarão sob o comimindo dot ipitâo Vasco A;ves Socco, e terão¦..orno instruetor o engenheiro e pi-'nto do Syndicato Condor. sr. Frsdi-rlco Hoepken;

A firma Theodor Wllle, já reser-vou "cabines" no "Graf Zeppelin"para tres passageiros que deverãoembarcar nesta capital, sendo doisc<.«m destino a Lakehurst e um paraPernambuco.

Comnicmormido a visita de cir-cumnavegação da grande aeronaveallemã ao nosso paiz, a SyndicaioCondor Ltda. acaba de lançar ossellos "Graf Zeppelin".

Taes sellos, que tiveram uma um-ca edição e são de interesse para osphilatelistas, já se encontram ã ven-da nas agencias da Syndicato Con-dor.

A correspondência destinada ao"Graf Zeppelin" vae ser deveras vo-lumosa e tanto assim que a grandeaeronave conseguirá um "record1-nesse sentido. Dos Estados Unidos,àa Allemanha e de outros paizes temsido enviados milhares de cartas queserão devolvidas aos seus destina-tarios por intermédio do dirigiveiallemão. E' que o maior interesseestá justamente nos colleccionado-res de sellos que desejam obter osnovos sellos commemoratlvos dessaviagem do "Gral Zeppelin", pois,as edições anteriores já foram esgo-tadas e obtiveram elevado preço.Assim é que a Syndicato Condorrecebeu do sr. Heck, da Allemanha,dois mil enveloppes pára serem sei-lados e igual quantidade do senhorF. W. Von Melster, dos Estados Uni-dos.

O Correio Geral da Argentinamandou imprimir sellos especlaespara a correspondência que vae en-viar por intermédio do "Graf Zep-pelin". O Uruguay pretende usar umcarimbo especial com o mesmo ob-Jectivo e a Bolivia já mandou im-prlmlr dez mil sellos de dlííerentesvalores.

Segundo informações que obtive-mos na Syndicato Condor Ltda., essafirma, acaba de receber uma cartado sr. G. Kander, redactor-chefe dojornal "O Tempo", editado na Al-lemanha, que será passageiro do"Graf Zeppelin", pedindo provlden-cias no sentido de desembarcar noRio e daqui partir em avião paraRecife, afim de ali reembarcar hódirigivei germânico com destino aLakehurst.

O sr. G. Kander, pretende assimpiemanecer mais tempo nesta capl-tal, que visita pela primeira vez.

VICTIMA DA PRÓPRIAIMPRUDÊNCIA

Um antigo empregado da Compa-nhia Cantareira colhido pelo car-ro-reboque de um bonde de Neves

Manoe' do La<»o. portuguez, casa-c'o, de 51 annos, recebedoi de fériasda Companhia Contareira e residente & rua General Andrade Neves

Os programmas de boje

THEATROsT

7 W e 9 %"PAO BRASIL"

Revista 'Je Marques Portoe Luiz Peixoto.

mmmmmmmmmmMta

TRIANONSessões á:- 8 o 10 horü

"A MULHER 1)0 JUCÁ"Proconio iaz rir do prin-

ciplo ao fim.

CINEMA <S£

CAPiTOUO2 — ,i_-6 — 8 — 10Maurice Chevalier em

'ALVORADA DO AfllOE'(Paramount)

iMPchIO3 - i, ~ 8 — 10

"O PROCESSO DE M;DUGAN"

(Paramount)Norma Shear. Lewls St

Seleoção de objectos ds arteJóias, Brilhantes, Pralariai, Ue-

lojoaria do mais fino gosto,freços uicoinparaveis.

Manoel do Lago

r>. 57, pela mánnã, quando delxavüo serviço no edii-cio da Ponte Cen-irai, em Nictheroy subiu ao engat»do bonde n. 135 dr> linha de "Ne-ves", dirigido p»'o motorneiro JoãoBaptista Segundo, afim ae através-sar para outro lado

Não mediu o pol'«'e homem a im-•oudenclu que praticava, pois orno-torneiro deu salda, ficando sob ¦ssrodas c!o carro reboque.

Dado o alarme, o vehiculo parou,ias já o infeliz empregado da Can-"areira havia recebido cuversos fe

rlmentos além de fractura commi-nativa do terço. inferior da pernaesquerda

Depoh; de medicado rio PromptoSoccorro, Manoe! Lago í"i removid«para o hospital ie S. Joáo Baptistaonde ficou internado, sendo bastante¦>;rave o seu eslaio.

A policia da l." circumscripçã'reve conhecimento «io fac-to, àpuran-do que o infeliz homem fora vi-ciima d? sui: própria imprudência

Na extraccáo de 300 CONTOS,dia l.'í|5!930,

A DEIS A DA SOPTÈvendeu approximação com Scontos, c amanhã venderá os

150 contosAV. RIO BRANCO, 151

Colhido por um auto,no Encantado

Ao atravessar a rua Manoel Vi-ctorino no Encantado, foi colhidopor um auto o menor Anterior, bra-sileiro, de 6 annos de idade, filho deJoão José Ribeiro, morador á ruaBernardino cie Campos ri. 360.

A victima recebeu contusões e es-coriações generalizadas.

Soçcorrido no Posto de Assistênciacio Meyer, foi ali medicado, retiran-do-se em seguida, para a casa deseus pães.

O chauffeur aceusado, evadiu-se.A policia cio Su" districto regis-

trou o facto.

Principio de incêndio, á travessaMiguel de Frias

A' primeira hora da tarde yeíifl-cou-se um incêndio á travessa Mi-guel de Frias n. 2. onde ha um de-posito de ferros velhos e para ondecorreram, da estação de bombeirosde S. Christovão, um auto-bomba,dirigindo o serviço o tenente DuqueCésar, auxiliado pelo sargento Cam-pos e do quartel Central dos bom-beiros, um carro de manobras, com-mandado pelo tenente Mello. A po-Hcia do 15° districto compareceu aolocal, proniptaihente, representadapelo commissario Abilio Mathias.

O fogo foi extlncto promptairieri-te.

OUVIDOR

Ultima hora sportivaDará entrada na Federação iioRemo, hoje, o projecto de pro-gramma paia a regata do

Internacional

OBITUARIO DA CIDADEFORAM INíMWADOSj HOJlá

No eeiiiiterio São Francisco Xa-vier — Chrispim Francisco de Sou-™, Hospital Geral da Santa Casa; ,leiX), filho de Luif. Vieira Leonardo irua Campinas. 128 Antônio, filhoae Arli.aào Fernandes Gomes ruacio Açu c'n; Luiz Teíxeire de Car-^alho, rua Gravatahy 58; Marir,oilya Mo ta, rua T0ao Ah-es, 10; Ju-yelina, filha de Vprissirôc Júlio du•Silva, rua João Silva, 8. casa 2Assumpção Teixeira do Fundo, ruaSanto Oriristo, 191; Francisco duFonseca Osório. Kospital São Se-oastlao; José Ferreira, idem- Se-bastião, 'ilho de Sebastião Pires dayosta Hospital ir'hur BernardesJosé de Souza Moreira Hospital SãoSebastião; Macia bandida ArantesHospital São Francisco de Assis.

No cemitério Sio João Baptista—£?ossio ,'osé da Silva, Estrada Dona"astorlna, 38; Maria das Dores Alml. V/wa De^imbargqdor Izidro-03, Manoel d'jí= Santos Casa deT,,1i^ecDr Pedro Frnest°: CândidaLuiza Soares, rui Ennlydes da CunhaJl 82.

!>«í£ ce,»J%I° «ão Francisco de^ t,T I£ana fiiheiro Silvares, rua^ao Luiz Gonzaga 156.No cemitério üe Inhaúma — JorgeAntônio Moreira, Necrotério da Põ-

SERÁ INHüí'ADO AMANHANt° cemi'«í-io de 5>ão João Baptisf.- Irene, filha de JJ3é Joaquim No

m 9rahoras de S&° ^ta. 90— Foi inhumado hoje. ás 16 ho-

mUerio da.rnt!-0 ttn»P0rario' no <«•-niteno de Sao João Bantist» ncorpo de d Cândida Luiza Soarei»U™af^vdS1UHd^8w™8,S«n rua Euclydes da Cunha, 82,

Como tem sido annunciado; o lu*ternacional levará a effeito, no dia22 do mez vindouro, a segunda re-gata da temporada oíficia!. Hoje. «Atarde, o Club "Cir" dará entradana instituição aquática do projectode programma, que é o seguinte;

1° pareô — "O Jornal" — Yoles-francês a dois remos — Estreantes

1.000 metros.2° pareô — "Diário Carioca" —

Double-scull — Juniors — 1.00!)metros.

3" pareô — ''O Pais" — Skiíi —Seniors — 2.000 metros.

4o pareô — "A Noite" — Ycte-franches a dois remos — Novíssimos

1.000 metros., 5" pareô — Club Internacional deRegatas — Honra — Yoles-gigs adois remos — Juniors — 1.00U me-tros.

6o pareô — "O Globo" — Yoles-franches a quatro remos — Estre-antes — 1.000 metros.

7" pareô — Prova clássica Come-lho Municipal — Double-skiü —Seniors — 2.000 metros.

8" pareô — Aberto a Lign cioSports da Marinha.

9" pareô — DIÁRIO DA NUlTECanóes — Juniors — 1.000 me-

tros.10" pareô — Prova clássica Paulo

de Frontin — Yoles-franches a qus-tro remos — Novíssimos — i.OiWmetros.

11° pareô — "Jornal do Brasil"Out-riggers a quatro remos —

Seniors — 2.000 metros.12" ppreo — "Correio da Manini

Yoles franches a oito remos —Estreantes — 1.000 metros.

13° parto — "16 cie Setembro áe1900" —- Yoles-gigs a quatro remos

Juniors — 1.000 metros.14° pareô — Abc-rtü á Liga do

Sports da Marinha.15" pareô — "Rio Sportivo"

Out-riggers a dois remos — Seniors1.000 metros.

10" pareô — "Jornal do Cominü:-cio" — Yoles-franches a oito remo--

Estreantes — 1.000 metros.O TREINO DE HOJE PARA A

FORMAÇÃO DO SCRATCHBRASILEIRO

Para o treino de hoje, as 21 horasno stadium do Fluminense, os teamsserão provavelmente, os seguintes;

Team A — Jaguaré; Graué e UclDebbio; Pepe. Goliardo, Serafini; Mi-nist-rinho, Heitor, Frienderelch, Rus-so c Moderalo.

Team B —- Nestor; Clodoaldo eI Itália: Benevenuto, Biwxa e Fortes;Paschoal, Nilo, Pelro, Araken e Theo-

j pllilü.

VENDEU POR PREÇOS IRRISÓRIOSPRECIOSIDADES HISTÓRICAS

LISBOA, 14 (H.,' — Os jornaesnoticiam que um alfarrabista destócapital comprou e revendeu, pof P>'e"ços verdadeiramente irrisórios, pc-'-gaminhõs e documentos que datamdos primeiros tempos da nacionsli-dade, assim como livros, cartas reae;e sellos de alto valor histórico.

Pede o parecer do Ministério dsGuerra

O ministro da Fazenda solicitou aüseu collega da Guerra emittir pare-cer sobre o requerimento em 1U,JFrancisco de Oliveira Rodrigues pe-de o aforamento de um terreno ac-crescido de marinha situado na ru;>Dr, Oliveira Botelho, no municípiode São Gonçalo, Estado do Rio ài>Janeiro, com as confrontações dei-criminadas no mesmo requerimento

Idêntico expediente foi feito ae;ministros da Marinha e Viação.

Emittida a cambial de 15:0Ü0$para acquisição, no exterior, tle

anzóesO ministro da Fazenda comniu-

nicou ao seu collega da Marinhaque foi emittida a cambial de .••-£ 362-tí-l, equivalente a 15:000$OOU,destinada a acquisição, no exterior,de anzóes de diverso? números, pa-ra serem distribuídos aos pescadorespor intermédio da Confederação O''ral dos Tescadores do Braclí.

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Page 9: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00186.pdf · ^m^kWÊ^^^jZ ' -¦'¦¦"¦'•'--¦••-¦¦-'TO 'IB" j TODO DIA °0» O minisirp do Guerra contra a Parahyba

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i região semanal da Associação CommercialUMA CONFERÊNCIA SOBRE A. PAZ UNI-VERSAL E A COOPERAÇÃO DO COMMER-CIO NA SOLUÇÃO DO MAGNO PROBLEMA

Dcscute-sc o caso da reducção dc taxas —0 senhor J. Souza faz graves aceusações

Teve logar, hoje, ás 14 horas,-_ reunião semanal da Associa-rs0 Commercial.'

Essa assembléa teve. desusadaconcurréncia, pois estava annun-ciada uma palestra do sr. JoséCustodio Alves de Lima, altofunecionario consular brasileiro epublicista de valor conhecido.

Aberta a sessão, o sr. Ladeirade Viveiros, presidente da A. C,deu a palavra, ao conferencistauue leu

"notável pagina sobre "A

cooperação do commercio intor-nacional para a solução do pro-bienia da paz do mundo".

O trabalho do sr. Alves de Li-ma encara a harmonia políticacomo uma resultante das rela-ções eommerciaés internacionaesè do livre cambio. Depois de re-capitular palavras suas, ditas naUniversidade de Washington em1925, quando estudou, para osestudante americanos, os aspe-ctos práticos do ideal de confra-ternização dos povos, o oradorataca directaménte o seu assum-pio c então discute o erro na-cional das taxaç.ões interesta-duaes e o imposto dc transito, eexamina o proteccionismo indus-trla! cemo um cerceamento deliberdade, uma força de isola-mento, dc discontinuidade social-política e, pois, contrario á pazuniversal.

O sr. Alves de Lima, no de-curso de sua palestra Insere trescitações realmente notáveis. Sãopalavras de Harding quanto áConferência da Paz, de Roose-velt sobre a paridade históricado Brasil e dos Estados Unidos,e de José Bonifácio, o velho, so-bre o virtualismo da indepen-dencia apenas theorica emquantonão condicionasse o nosso paizcemo principal factor de auto-nomia a emancipação commer-dal.

O trabalho do sr.. Alves de Li-ma, vasado em estylo fácil, ondeepisódios familiares põem umanota de pittoresca brasilidade doassumpto, termina por demons-trar que o problema da paz éfuneção do problema do com-mercio internacional, motivo porque compete aos "businessmen",na fixação de providencias eco-nomicas de alcance, laborar pelomais alevantamento econômicointerno e externo das nações, apia entre os povos, o mais altofieignio da humanidade.

PROSEGUIMENTO DA SES-.AO — FALA O SR. COSTA

PIRESProseguindo a sessão, teve a

palavra o sr. Costa Pires, quepassou a- tratar- _-da -„ proposta.-Apresentada na ultima sessão so-bre reducção de taxas de des-contos e explica o seu ponto de

vista sobre o caso. Seguiu-se odr. Randolpho Chagas sobre omesmo assumpto e refere-se ápalestra que manteve com o pre*sidente do Banco do Brasil emque s. ex. declarou que as taxasestão baixando e os motivos des-sas oscillações de taxas.

Ainda falou sobre o mesmo as-sumpto o sr. Bento Dias Pereira,e ao terminar passou o dr. Hei-tor Beltrão, secretario geral, a lero expediente.

O presidente communicouachar-se presente o sr. SeraphimVallandro, representante da Ca-mara de Commercio do Rio Gran-de do Sul, ao qual declarou em-possado.

Falaram congratulando-se compresença do representante docommercio sulino, os srs. Ran-dolpho Chagas e Costa Pires.

O sr. Hannibal Porto, enalte-ceu a obra da Companhia Fordna Amazônia, assim como' asestações experimentaes no Esta-do do Paraná.

O dr. Silva Araújo falou sobrens communicações ferroviáriasentre o Brasil e o Paraguay edeclarou fazei* votos para queasse projecto seja tornado umarealidade dentro de breve tempo.Seguiu-se o dr. Randolpho Cha-gas, sobre as relações e commu-nicações internacionaes e parti-cipa que a Sociedade Nacional deGeographia do Rio de Janeiro,inaugurou um curso de geogra-phia econômica, o qual considera de grande Importância paraos nossos problemas econômicos,termina propondo que a Asso-ciação officie a referida Socie-dade congratularjdo-se com asua útil Iniciação.

O sr. J. Souza pede a palavra,para fazer referencias á sua pro-posta de recorrer ao Banco doBrasil para obtenção das taxasde desconto, que estão. asphy-xiando o commercio. Declara osr. Souza que como elemento dasclasses conservadoras, julga-s<*classes; diz que o habito dessaclasses, diz que é habito desçacasa render homenagens acs go-vernantes e para isso chega mui-tas vezes a esquecer os interessesque deveria defender.

Pergunta porque motivo nãose faz a reclamação ao Banco dcBrasil. Pois, se assim aconteces-se teria a casa dado uma sa-tisf ação ao commercio e demons-trado que não trata só de po-litica.

O dr. Silva Araújo pede a pa-lavra para analysar, o discursodo sr. Souza, o qual considerainsultuoso á casa, diz que comoamigo do st. 8óú_!a<_6mehti?tnie-tenha pronunciado semelhantediscurso e como adversário feli-cita-se a si próprio.

Principio de incêndio átravessa Miguel de FriasComo se origino t_ o fogo - Uma victima de queimaduras

"• Ik^xmmmàwkMr* - maaaaMKÊmWBfà^$è.Aspecto do deposito da firma Alberto Silva, vendo-se os

Bombeiros e a policia no local

Conforme noticiamos em nossaprimeira edição, um carro demanobras do Quartel Central eum auto-bomba da estação debombeiros de S. Christovão, res-,-ectivamente commandado? pelostenentes Mello e Duque César,correram á primeira hora datarde a prestar soecorros no de-posito de material velho da fir-ma Alberto Silva, á travessa Mi-guel de Frias n. 2, onde se ma-nifestara um incêndio.

O fogo foi extineto prompta-mente, como está noticiado.Comparecendo ao local o com-

missario Abilio Mathias, do 15"districto, que apurou cabalmentea origem do fogo. Naquelle de-posito vive, por favor, uma po-°re mulher, Julia Francisca dosSantos, brasileira, viuva, de 30annos de idade e que, accen-flendo um fogareiro, oceasionoua combustão de um monte deestopa, inflammada pelas fagu-mas desprendidas do fogareiroSe carvão.

MBA QUE OS FISCAES DO IM-POSTO DO CONSUMO E OS DOSELLO ADHESIVO PASSEM AMMAR UMA CLASSE ÚNICA

Um projecto na CâmaraO sr. Mauricio de Medeiros reno-'r,u, hoje, na Câmara, o orojecto*e apresentou, o anno passado, aessa casa legislativa, determinandome os agentes fiscaes do impostoc»nsmno e os fiscaes do sello«"lesivo passem a formar uma cias-oc única, com a designação deagente fiscal das rendas federaes"wjjas attribuições serão as mesmasf J'.' actualmente cabem ás duas cias-

fuifflttmmmtmiimmmWffi^fà^&tt^

DIARIO DA NOITE iKçit¦>. '¦ ——— ,—,—

ANNO II — NUMERO 186 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1930 NUMERO AVULSO 100 RS.

A grande data do ParaguaySolemnidades pela confraternização continental ao pé da estatua de Benjamin Constant

;] caracterizou, finalmente, o monu-mento a Benjamin Constant, no dis-curso que proferiu, por òccasião desua inauguração).

Eis por que, cada vez mais, o pro-curam os patriotas para junto delledepor as seus votos mais enthuslas-ticos e mais caros, no serviço da Fa-milia, da Pátria e da Humanidade.

Eis por que ainda ecoam em tor-no de nós as ultimas palavras doappello hontem aqui dirigido por umpunhado de jovens republicanos a

... •¦.-. ¦'¦'¦'¦ ¦™VtJYJWmmYi\ãV^n''mm*tÊt8mmÈm^^ '¦':'-^wff_i_Qr * aí* y&< '"'ÍÍPTO' ^ "*

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mnnnmiiiiiiii iiiiinmiiiiiiiiirrmHiiiiiiiminuiiit. |

Aspecto da ceremonia ao pé da estatua de Benjamin Constant quando falava o senhorAmaro da Silveira.

. A's 16 horas de hoje, na Praça daRepublica, nas escadarias da esta-tua de Benjamin Constant, foi com-memorada a data da independênciado Paraguay com grande brilho enumerosa assistência,

Ausente do Rio o representante danação amiga, ministro Fulgencio R.Moreno, compareceu à solemnidade,acompanhado de madame Amaro daSilveira, a senhora ministra do Pa-raguay, que foi recebida pelo dr.Octavio Brito, representante do Ml-nistro do Exterior. ,

O dr. Amaro da Silveira pronun-ciou então o .bello discurso de sau-daç&o á, Republica amiga, dizendo:

"Minhas senhoras, meus senhores.— Ausente desta capital o sr. mlnis-tro Fulgencio Moreno, somos;* entre-tanto, honrados com a presença desua exma. senhora, neste local, onde,nfaísf ú»a'vèz,~*VMós 'íestèjár^a' .ficíé*-"dendencia politica de nossa queridairmã, a Republica do Paraguay.

Embora muito desejássemos a pre-sença do digno representante do po-vo irmão, sentimo-nos no dever derecordar-vos que é do coração damulher, fonte inesgotável de gene-rosidade de sentimentos, que brotam,de facto, todos os verdadeiros imupl-sos para a fraternidade universal, oque torna extremamente íignificatl-va a honra que recebemos.

Com effeito, basta considerar queí é. sombra da estatua dessa Huma-nldade, para a qual se voltam osmais sublimes anhelos de todas aspátrias, que vos falamos neste mo-mento. E a sua imagem suprema ecommovente ergue-se, aos nossosolhos, personificada naquella quesoube guiar o coração do philosopl.olmmortal, em cujo gênio bebeu a Re-publica Brasileira tudo quanto tezcit realmente eterno. Logo abai.io,commemora-se a obra Irrevogável dopassado, a que se íilia a evolução denossa Pátria, como um prolongamen-to americano do ramo ibérico da ci-Vilização occidental. Vem, depois, oconcurso que os nossos antepassadostroux-eram para o desenvolvimento dafraternidade cívica e universal, paraa conquista das liberdades publicas,

Os prejuízos materiaes recebi-dos pela firma proprietária dodeposito foram de pouca monta,tendo ardido além de uma por-ção de estopa, uma armação decapota de automóvel, recobertade lona, e ficado inutilizadosobjectos sem maior valia.

Com o principio de incêndiorecebeu queimaduras de Io gráoJulia Francisca dos Santos que foisoecorrida por uma ambulânciada Assistência Publica e levadaa receber curativos no PostaCentral, á praça da Republica.Depois de medicada, retirou-se.

DECRETOS ASS1GNAD0SForam assignados pelo presidente

da Republica os seguintes decretos:Na pasta úa Fazenda

Promovendo na Alfândega da ci-dade Rio Grande, no Rio Grande doSul, a chefe de secção o 1° escriptu-rarlo Álvaro Romeu, a 1" escriptura-rio o 2" Paulo da Rocha Teixeira, a2' o 3" Jacintho da Fonseca Lima, e3" o i" João Leopoldino da Silva, no-meando agentes fiscaes do impostode consumo, no interior do Para, osbacharéis José Campos de Góes Tel-les José Antônio de Almeida Per-nambuco.

— Esteve em palácio, o professor

Estornos de verbasAfim de attender ao pagamei\o

dc vencimentos, até 31 de dezembr>vindouro, dos empregados da Super-intendencia da Limpeza Publica, Vi-cente Pericorni, Manoel MachadoBorges, Marcos de Miranda e PedroFrancisco da Silva, titulados de ac-cordo com a lei de 1° de maio, oprefeito, por decreto de hoje, estor-nou a quantia de 13:100$444 da ru-brica 4", para a rubrica 3", da ver-ba 37* da lei orçamentaria em vi-

ii

O que houve, hoje, na PrefeituraO sr. Antônio Prado Júnior assi-

gnou, hoje, os seguintes decretos :nomeando o apontador geral da In-spectorla Agrícola e Florestal, JoséCelestino Soares, para o logar deauxiliar estatístico da mesma Inspe-ctoria e o auxiliar de escripta damesma repartição, Tarcllio Baptista,para o logar de apontador geral damesma Inspectoria; exonerando, porabandono de emprego, o auxiliar es-tatistlco da Inspectoria Agrícola eFlorestal, José d'Almeida Porto;concedendo as seguintes licenças:de seis mezes, sem vencimentos, áadjunta de 3o classe, Alice Costa deAlmeida Gomes; e, em' prorogaç&o,á directora de escola, Laura Abran-tes da Silva Pinto e á adjunta de1» classe, Ada Guimarães Pimen-tel; de quatro mezes, á adjunta de2' classe, Odette de Godoy Toledo;de tres mezes, á esoripturaria de ex-ternato, da Directoria Geral de In-strucçáo Publica, Laura de PaulaCosta Santos e de dois mezes, ás ad-juntas de 2" classe, Hilda Monteirode Barros Nunes, Bertha GuimarãesVallim Cardoso, á de 3", Judlth Ser-ra do Valle Pereira, e, em proroga-ção, á guardiã Ida Leivas; reva-li-dando, o acto de 15 de abril findo,pelo qual foi concedida licença detres mezes, á adjunta de 3" classe,Anna Lourdes Ferreira da Costa;concedendo as seguintes dispensasde ponto : durante seis mezes, emprorogação, ao detalhista da Dire-ctoria de Obras, Lincoln HenriqueDunham; durante tres mezes, emprorogação, com dous terços do quevencem, ao feitor da Superintendeu-cia da Limpeza Publica, Antônio Nu-nes e ao caldeireiro da Directoria deObras, Ellas Paula das Neves; du-rante dois mezes, com dois terços doque vence, ao carroceiro da Super-intendencia da Limpeza Publica, Se-bastião Cornelio; durante quarentae cinco dias, também com dois ter-ços, ao pedreiro da Directoria deObras, Antônio Lourenço Cabral;durante trinta dias, ainda com doisterços, ao trabalhador da Superln-tendência da Limpeza Publica, An-tonio Felippe de Faria, e, durantedois mezes, com dois terços do quevence, ao vigia da Garage e Offlci-na Mecânica, do Almoxarifado Ge-ral da Prefeitura, Claudlno Raymun-do de Menezes.

tres povos*' irmãos, em prol da fra-ternidádé e da republica.... .'. _

Vede, por conseguinte, senhores,que é a fraternidade, a paz e a 11-herdade que aqui se gioriflcam. Afraternidade e a paz são a medidapela qual se acuivatam os maioresserviços sociaes que podem ser pres-tados em nossos dias, e ambas sãoindispensáveis, à liberdade. A frater-nidade e a liberdade, casando-se econsubstanciando-se no poder repu-blicano, para garantir a paz, consti-tuem o signal mais inequívoco dogênio politico, segundo os moldesda dictadura republicana, de que foiprecursor o grande Francia, tão in-justamente apreciado por vários, éverdade, mas tão eminente.

Todas essas aspirações supremasda Republica Brasileira, conformeinvariavelmente vos temos recorda-do desde alguns annos, só puderam

,íer,vnn edificante corpo neste,mor¦numentò^e òórrtii.uarti:õ-- cohí: segu4'rança a ser praticadas pelo povo bra-'slleiro, graças ao concurso do nossocarissimo irmão o generoso povo pa-raguayo, a que estamos, por isto, in-dissoluvelmente ligados por uma ai-liança eterna.

Esta é a razão que nos torna con-vencidos de que os annos virão apósos annos, a posteridade se tornara

para a ordem e para o progresso, emuma palavra, para o advento do regi-men republieno, apontado aos povoscomo consistindo no ascendente doamor universal, de que se tomou di-gno órgão Benjamin Constant Bote-lho de Magalhães, fundador da Re-publica Brasileira, além do mais, pe-Io cavalheiresco culto que votou asua eterna esposa.

Eis, pois, a razão por que estemonumento foi chamado no extre-mo limite da vida objectiva quetanto honrou, pelo grande cidadão,a cuja superioridade coube orien-t_,í-o, de "symbolo sagrado que re-corda todos esses esforços secularesda Humanidade para conseguir em-fim o predomínio do Amor (Pala-vras com que R. Teixeira Mendes

HOMOLOGADA A RECONDUÇÃO

BANCA DA BANCADA GAÚCHANA CÂMARA

O pe ficou assentado, hoje, nareunião dos republicanos

A bancada republicana gau-cha- na Câmara, esteve reuni-da, á tarde, numa das salas do4" pavimento do Palácio Tira-dentes. Presidiu o conclave, naqualidade de decano, o sr. Bar-bosa Gonçalves, que propoz, deaccordo com as suggestões dochefe do P. R. P., a recondu-cção do sr. João Neves na lea-derança da bancada. A propostafoi approvada unanimemente. Aseguir, o sr. João Neves trans-mittiu aos seus collegas de rc-presentação as instrucções quetrazia do sul, coníidas no hep-talogo redigido pelo sr. Borgesde Medeiros e approvado pelosr. Getulio Vargas. Assim, os re-publlcanos gaúchos continuarãoa sustentar os pontos de vistado manifesto de 20 de setembroe da plataforma de 2 de janeiro-combatendo as praticas anti-republicanas do governo federal,sem, comtudo, negar apoio ásmedidas administrativas exigi-das para o bem publico. Foramdebatidas, ao mesmo tempo, ai-gumas questões instantes, as-sentando-se a directrlz que arespeito a bancada deverá se-guir. Coube, por fim, ao sr. Bar-bosa Gonçalves redigir os telo-grammas que aos srs. Getulio OS SUDDlenteS de «VisãO ía ImVargas e Borges de Medeiros ss- rrrão dirigidos, communicando a prensa Nacional estiveram hoje

no gabinete do ministro daFazenda

-miuillliliuifníiiiiiiiiiMUTiiiinuniiin

Posse do sr, Cien.en.ino do Mon-te — Foi reconhecido e procla-mado senador o sr, Olegario Ma-ciei — Desapparecinento Inex.-plicavel do sr, Florentino Ávidos,no dia da estréa — 0 sr, Iri-neu foi a São Paulo queixar-se

A morte do sr. Bernardlno Mon-telro Impunha a convocação deuma sessão no Monroe, para que ossenadores prestassem ao exttnctoas homenagens de praxe. Desse mo-do, o sr. Azeredo marcou para hoje,á. 14.30, a referida sessão, sabendo-se mais que o orador fúnebre seriao sr. Florentino Ávidos, escalado porsi mesmo para o encargo, do qualse aproveitava para a estréa,O SR. CLEMENTINO DO MONTE

TOMOU POSSEAberta a sessão e lido o expedlen-

te, o sr. Costa Rego pediu a indica-ção de tres senadores para introdu-zir o sr. Cleinentino do Monte, re-piesentante de Alagoas, reconheci-do e proclamado. O sr. Azeredo in-dica o requerente e mais os senho-res Euripedes de Aguiar e MendesTavares, os quaes introduzem o se-nhor Monte que, afinal, presta ocompromisso do regimento.RECONHECIDO O SR. OLEGARIO

MACIEL- A requerimento do sr. ArlstldesRocha, o Senado approva o parecerque reconhece senador por Minaso sr. Olegario Maciel, proclamado aseguir.

E O SR. ÁVIDOS?A esse tempo o Senado estava pre-

oecupado com a aif-encia inexpllca-vel do sr. Ávidos que devia fazer onecrológio do sr, Bernardlno Mon-telro. Sabia-se entretanto; qué odiscurso fúnebre do senador capi-chaba jà estava escrlpto, pois s. ex.na véspera, telephonàra aos Jornaesamigos offerecendp-lhe o resumo epedindo uma bôa noticia.CONCEITO DE ANTIGÜIDADE

O sr. Monjardim viu-se atrapa-lhado com o desappareclmento doseu collega. S. ex. não podia fazero necrológio em questão, porque osr. Ávidos entendia ser de sua com-petencla, "por ter mais tempo deSenado", como disse, em explicaçãoao sr. Monjardim que contestara aaffirmativa. O sr. Ávidos, porém,para provar a allegação, esclare-cera:

Mais tempo sim senhor. Você sótem tres annos de senatoria e eu

ití-nho ainda seis!NOVA SESSÃO

O sr. Azeredo annunciou que, op-portunamerite, quando se fizer ne-cessarlo, convocara o Senado paraa nova sessão. .OS QUEIXUMES DO SR. IRINEU

MACHADOO sr. Irineu Machado embarcou

Veiu ao encontro da morte, num jar=dim publico de uma terra estranha

0 suicídio dc uma senhora dc Piracicaba,hoje, á tarde, na Praça da Republica

ecoará no seio do futuro o viva comque os brasileiros resumem a expres-são do seu immenso júbilo, nesta da-ta e neste momento.

Viva a nossa querida e gloriosa ir-mã a Republica do Paraguay I"

Terminado o discurso, uma bandado Corpo de Bombeiros, tocou ohymno do Paraguay sendo em se-gulda ofíertado um ramo de rosasá mlle. Fulgencio Moreno.

Passava das Ia horas, quando ai-fiuhs. populares que atravessavam ojardim da Praça da Republica,: de-pararam junto a uma arvore, proxi-ma do portão que abre para.o lado:io edificio da Prefeitura, uma se-nhora, ainda joven. de côr branca,irajando com distineção e tendoctiida a seus p^s uma chlcara, cmque restavam gotía** de um liquidoque n&o era possivel qualificarpiomptaments A senhora estavii;uasl d^sfalleclda, amparada pelasrvore que lhe sorvW de encosto.

As primeiras pessoas c^ue se appro-limaram da dêsconhecidn. reconhe-ceram entretanto, closde logo, tratar-.e de \m< caso grave, e pediram osroccoitoí da Assistencia-j que nãose fez ¦.-¦morar, recolhendo aquellaienhora e transpertando-a ao PostoCentral, na mesma praça. O que se;.assou em seguida, até á verificaçãodc óbito da infeliz senhora, momen'(.s depoic, no Kos-.íta;. dt- ProraptcSoccorro. esíá relatado pela repor-lagem com os detalhes permittido.spplo adesntado ca hora.

Identificada aquella senhora, apu-rado trarar-se d. um suicídio, pairaentretanto, sobre o caso o mysterioUa origem do j-psto íatal da des-ve-nturac.*. criatura. Hu ainda em.trdade um sesr-vic que as mulhe-res 3abrm guardar, máo grado o con-teito de alguns psychologòs irreve-rf.htès, -- o segrf.o de sua morte.

Cerca das 15 horas, o telephonis-ta do Posto Central de Assistênciarecebeu uma telephon.ma, na qualdiziam que no Campo de SanfAnna,defronte á Prefeitura, encontrava-secalda uma senhora, que necessitava

ser soecorrida.Immediatamente, o teleplwnista

deu signal de alarme, e uma am-bulancia, célere, partiu para o localIndicado.

Em chegando ali, encontrou o me-dico, encostada a uma arvore, umasenhora decentemente trajada, queapresentava symptomas de enven*--namentõ.

Como ficasse perto do posto, o me-dico resolveu transportal-a immedla-tamente para lá, o que íoi feito.

Logo que chegou á Assistência, ícia infelis senhora conduzida para asala de curativos, onde os médicosconstataram ter a iníeliz senhora,ingerido üm violento tóxico, e serseu estado gravíssimo.

Todos os meios-possíveis foramempregados, no emtanto veiu a in-feliz fallecer pouco depois de serinternada no Hospital de PromptoSoccorro". ¦ .

No local esteve o commissarioWaldemar do 14" districto, que en-

controu junto a arvore na qual es-tivera a infeliz senhora encostada,uma chlcara, que continha restos deum liquido amarello e um frasco,também contendo a mesma subs-.anciã.COMO FOt RESTABELECIDA A

IDENTIDADE DA SUICIDAPor duas cartas encontradas em

poder da tresloucada senhora, foipossivel restabelecer-se a sua iden»tidade.

Chama-se Hercllia Cardinall, e re«side á cidade de Piracicaba, no Es«tado de São Paulo.

AS CARTASDeixou a tresloucada senhora duas

cartas: uma dirigida á policia «joutra a seu irmão Antônio Car-dinale e em que estava escrlpto Oseguinte: Raphael Margani, r. Tupyri. 6 — Cidade.

A carta deixada A policia t. ddseguinte teor:"Na minha carteira tem 575200.Faça o favor de entregar ao w.Euzebio, encarregado das encoirimen*das, 1OS00O para elle despachar aiminha encommenda, para Piracica»ba. Srs. drs. da Policia não pro*curem me salvar pois este é o meufim".

Deixo um pouco de dinheiro paraos senhores me despachar para Pi»racicaba a minha roupa, que estáem poder do senhor encarregadoEuzebio Souza Freire, encarregadodas encommedas na estação PedroH, a despachar para Antônio Car-dlnali meu irmão.

Não culpem a ninguém, eu quizassim".

A outra carta:"Illmo. sr. Antônio Cardinall, ruaMarechal Deodoro, 16, Piracicaba.Rio de Janeiro, 14 de 5-1930.

Com muita tristeza escrevo estaalinhas, dando as ultimas noticias,nãoposso viver longe de todos e aculpa é minha. Peço perdôo a to-des, e principalmente aos meus ca-ros e esta noticia tão triste e tãorápida é o meu fim.

Ao meu caro irmão Antônio eudeixo 605S00O na Caixa Econômica,que me custou sacrifícios. Dê 100$a d. Maria Gadolpho que eu devoa ella e o resto á mamãe e a papaee de toda minha roupa que faça oque quizer, mamãe. O que segueaqui do Rio é para Thereza.

Caro irmão a casa arranje para,Clarindo em troco da divida qua eutenho com elle e com isso peço per-dão a todos.

Não quero luto nem lagrimas.Ninguém .tem. culpa do meu fluí

— (a) H-rcilla".Nas costas desta carta está escri-»

pto a lápis "Não deixe perder aminha roupa".

presente innumèras vezes e ainda) p8i-a S. Paulo, afim de se queixar

OS INSPECTORES FEDERAES DEENSINO NO PARANÁ' E RIO GRAN-

DE DO SULFoi-lhes negado augmento de

vencimentosTendo os inspectores federaes

das escolas nos Estados do Pa-raná e Rio Grande do Sul pe-dido augmento de 50 % sobre osrespectivos vencimentos, o dire-ctor geral da Contabilidade dissenão ser possivel ao Ministérioda Justiça attender ao pedido,visto que os vencimentos de 1918daquelles funecionarios, de 600$mensa/;, a partir de 1929 foramelevados a 1:200$000.

reconducção do leader João Ne-ves.

UMA SENHORA ATROPELADA NARUA ARISTIDES LOBO

Quando tentava atravessar a ruaAristides Lobo, defronte do n. 47,foi colhida por um auto de praça,Ermlnia Grisolii, brasileira, casada,com 29 annos de idade, residente árua General Severlano n. 88.

A infeliz senhora, que soffreu con-tusões. generalizadas, teve os soe-corros da Assistência Municipal, re-tirando-se após os curativos, para asua casa.

A policia dc- 15'- districto soubedo oceorrido.

0 relatório das -irregularidadesda Imprensa Nacional

O ministro da Fazenda èncami-nhou ao director geral do Thesour*Nacional, que, por sua vez, passaraas mãos do director da Receita Pu-blica, para os devidos effeitos, o re-latorlo apresentado pela commissãode inquérito incumbida de apuraras irregularidades que se dizia exis-tirem na Imprensa Nacional.

Esteve hoje no gabinete do minis-tro da Fazenda uma commissão desupplentes de revisão da ImprensaNacional e "Diário Official", quepleiteiam a egualdade de "diárias"naquelle serviço.

O commissão entendeu-se com odr. Paulo Martins, secretario do mi-nistro da Fazenda.

FORAM PRESAS DUAS LADRASPela 4." delegicl? auxiliar foram

presas, hoje, Joanm da Silva e Eu-lalia Rosa de Almeida condemns-cias pelo juiz da 4» Pretória Crimi-nal como incursas no art. 330 doCódigo Penai

Ambas foram rVvnljiiüais ao xadrezda Polida Centi.l de onde serãoremovidas, amanhã, paia n, Casa, deDetenção

Retirada de funecionario da Dire-ctoria do Patrimônio NacionalPor determinação do ministro da

Fazenda, o engenheiro Esdras dePrado Seixas, assumiu as funeçõesde sub-dlrector da 2* Sub-Dlrectoriado Patrimônio Nacional, em substi-tuição ao sr. Cypriano Lemos, quepassou a servir na Casa da Moeda.O cargo de sub-director da 3* Sub-directoria, que era exercido pelo dr.Esdras, deverá ser preenchido peloengenheiro Childerico Paranhos Pe-derneiras Filho.

LICENÇAS NA FAZENDAO director geral do Tliesouró Na-

cional concedeu tres mezes de li-cença, em prorogação, ao conferen-te do papei moeda, bacharel Fran-cisco Valeriano da Câmara Coelho;tres mezes ao revisor do "DiárioOfficial", Olegario Coelho; seis me-.es, ao trabalhador das capataziasda Alfândega de Manáos, Antônio deSouz Guimarães e seis mezes, emprorogação, ao escrivão da 2" Colle-ctoria das Rendas Federaes da Tor-re, Carlos de Barros Carvalho.

ao sr. Julio Prestes do que soffreuhontem do sr. Epitacio Pessoa poramor aos principios.

0 julgamento hoje de umaceusado de fabrico de

moeda falsaPerante o juiz federal da 2" Vara,

dr. Octavio Kelly, realizou-se hojeo julgamento de Jorge Naeí, ac-cusado do crime de haver fabrica-do varias moedas de 1000 réis.

O procurador criminal leu o libel-Io aceusatorio e solicita a conde-mnação do aceusado nas penas pre-vistas no mesmo.

Tomou a palavra o advogado doaceusado dr. Arthur Lemos, que du-rante uma hora se alongou em bri-lbante defesa, afíirmando a não esls-tencia do delicto.- Replicou o procurador criminal daRepublica, dr. Alfredo Machado Gul-marães Filho, que sustentou tam-bem de maneira brilhante o liboíioaceusatorio terminando por pedir,a condemnação do réo, levando-seporém, em conta a attenuante dosoptimos precedentes e bôa conduetado aceusado. O advogado de defesatreplicou, reafflrmando o seu pontode vista.

Ultima hora sportivaForam submetíidos a exame me-

dico alguns JogadoresNuma resolução de todo elo-

giavel a C. B. D. resolveu sub-metter todos os elementos querequisitou para o preparo e se-lecção do scratch nacional, a ummeticuloso exame' medico.

E em cumprimento a tal reso-lução, hoje á tarde, entre às 15e 16 horas, já foram examinadosna A. C. de Moços os players:

Bisocii, Friedenreich, Mlnistri-nho, Nestor e Clodoaldo.

Os dois valorosos elementos deS Paulo, Bisoca e Fried, re-gressarão para S. Paulo pelamanhã, pois a tanto exigemos affazeres do primeiro e dosegundo a necessidade de es-tar em São Paulo, pois des-sa cidnde recebeu uma telepho-nada de pessoa de casa, em quelhe foi avisado que um parentede s. exma. esposa se encontrapassando mal.

E até o momento de escrever-mos tal nota, esses eram os uni-cos elementos que seguirão, pelaparte da manhã, ficando cs de-mais para regressarem á noit*..

0 PALESTRA ITÁLIA VAE JOGAREM BELLO HORIZONTE

Segue, amanhã, para BelloHorizonte, afim de enfrentar umdos mais fortes grêmios da capi-tal mineira, o Palestra Itália deSão Paulo.

Cinema falado em portuguezOduvaldo Vianna realizou a sua annun-ciada conferência sob applausos geraes

Teve logar hoie, á tarde, na salar'o Trianon, a confrrencia de Odu-valdo Vianiia, sobre o momentos.i>_sumpto do cinema falado em por-•uguez.

O co-.-fereneist.., abordando com

Oduvaldo Vianna

multa felicidade os .hemas mais in-i(-.ressantes, taes como sejam o Ci-nema como Industria, como Arte ecomo meio de divulgação, expôz ánumerosi assistência os seus planos.ara org.tnizaçâo, nc Brasil, de umacompanhia capaz cp montar film..f ii lados r.o nosso idioma.

A clareza de vistas dc conferen-pista deu-no? a convicção de queseus prejectas, muito em breve, set.rnarão em insophlsmavel reallda-de. assegurando para os nossos mel",artísticos novos rumos t segura ga-íantia -íos intcres.es pf-ssoaes do**•nesmos. que, na divulgação das suas•ictlvidades artísticas terão opportunidades matéria??1, hoje quasi imixissiveis.

Finalizando o rr Oduvaldo Vian-na fez sentir á vlecta assistência aiinportar.cia qne tem para o Brasilo cinema falado, arrematando coraestas palavrr.s:"Na impossibilidade d.** fazer fitasr.a America do Nor-o, eu organizariaum conjuneto de 15 ou 20 artistasrrtra irem à Allemanha facer fitas.rn portuguez Serie mais commodo.

Temo? todos dertro de nós umD. Qulxite e um Sanchc Pansa. Omeu Sancho Pan. a aconselha-me oque acabei de P"pôr, como lei domenor ¦.sforço. O meu D Qulxote.porém, irsupportavel, teimoso, em-jurra-me para a foçueirado pátrio-i.smo, gritando: trabalhe para o bemda sua rfrra: para ,o. bem dos seusnomens; para o b»rii da educação tda cultura populares do. seu paiz.

Trabalha para nivelar a cultura ar-istlcá ne-s sertões 1. nginquos do seu

Brasil bem amado á das grandescidades de todo o mundo. Matto-i.rosso. Goyaz, Amazonas verão 9ouvirão os mesmos luminares daarte ou da sciencla que passarempelo Ric de Janeiro. Vamos calçaro Brasil, vestir o Bralsi!. pôr dentesr.o Brasil acordar o' Brasil.

Vamos salvar a musica e os musl-cos do Frasil; vamos apprcximar Onorte do sul: vamos levar o Bra*,-ü, colossal, enorme, ricu, poderoso,formidável pelo resto do mundo; va«':ios fazt-r o Bra.ll cantar a suamusica r.iaravUho.sa para todos oa«ovos; vamos fazei o Brasil falar l

Se não se fizer u'.da disso, adeuanacionalidade ! Adeus ct^sas typlcasdo Brasil! Adeus arte popular bra-_!ielra ! '.deus mus'ca característicado Brasi:, flor amorosa ae tres rft-ças tristes, no diypr de Pilão ! Por-tugal não terá lirii.ua. O Brasil em-mudecerá. com toda a s_'i> grandezas,com toda a _uf ihtelligencia, comIodas a. co'sas bellas que possue.Então, somente um-i providencia noai estará para íeliciri»de do nossos íl«lhos: prchibir o1 ensino da llngusSuortugueza is nossas crianças e en-sinal-as. des-le -já, 'inglez, hollandeaou tcheco-slovaco."

TRIBUNAL DF CONTA?Em siiit sessão de hoje, o Tribu-

nal de Contas resolveu: ordenar o'egistro do adeantamento de 8:000$a José Pedro Sampaio, porteiro daDirectoria do Povoamento para des*pesas meudas e de prompto paga*mento; de 6*000$. a Milton Ferreira!Campos para transporto de mate-»ria) e pessoal da Directoria de Me»t»orologin; do adeantamento de ....3*500$ a César da Rocha Miranda,para despesas urgentes da Directo-lia de Inspecçáo e Fomento Agri-rola.

Negou provimento ao recursoO ministro da Fazenda negou pro-

vimento ao recurso interposto porJoaquim Antônio de Almeida, do actoda delegacia fiscal em Alagoas man-tendo o da Alfândega da capital quolhe impoz a multa de 600$, por In-fracçâo do art. 53, do regualmentoannexo ao dec. n. 17.464, de 6 de ou-tubro de 1926.

Por falta de apoio legal, foiindeferido

No requerimento em quu __lbiOAmargos solicita isenção de direi-tos de importação e taxa de expe-diente para 5.000.000 de cartuchosde palha destinados a emballagemde cachos de bananas, o ministro daFazenda, por falta de apoio legal,l..deíerlu o pedido.

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(tSTA EDIÇÃO CONCLUE«A PAGINA MINTE)

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A PRÓXIMA CONFEREN-CIA DA E. N. DE GUERRAFoi designado para fazel-a

II o com. Andrade Pintoí" X) ministro da Marinha designou'para fazer a próxima conferência naEscola Naval de Guerra, o capitão«de corveta Sérgio Bizarro de Andra-do Pinto, que serve presentemente nadivisão de communicações do EstadoMaior da Armada.

Essa conferência versará sobre ta-jctlca naval e terá logar no dia ÍT.

¦A Alfândega quer copia sobre um|i j| processo de relógios

|,| O dr. Lindolphc Gamara inspetorha Alfândega, officiou hoje, á tarde,ao dr. juiz da 3.' Vara Federal, pe-dindo providencias co sentido de serremettida cópia do processo relativod apprehensão de 6i3 relógios e deoujo facto é aceusado o sr.. Davld¦Sogossiao.

A Alfí.ndega assim procede por lheter sido informado pela 4.» delega-fia auxil;ar ter ido nara aquelle juteo procesro em causa.

Summarios para amanhã nasVaras CriminaesI'fi l.1 Vara — José Telxera de Sou-

fca, Manoel Siqueira Amezonas, Ma-noel Salles, Manoel Pereira Macha-do, Antônio Martins e B de Vas-concellos, Cypriano ria Silva Janino.Vlctorio Bul W'ifredo RoussoulieresDomingos Brandão Junior, VitalincFirmino de Oliveira e Euclydes An-tonlo dos Santos

2.* Vara — João Cividanes, OlgaÜe Carvalho e Arnald Cloverle.

3.* Vara — Armindo Tavares daCosta, Rozemino ria Silva NunesGuilherme SanfAnna de 8ouza:Emilia de Jesus. Fpliygenla Mendou-pr e José Pinto de Azevedo.

4,» Vai «i — Mario Gaspar de Oli-veira, Orestes Da»id Loi.es e JoãoFerreira Myrro.

, 5." Vaia — Matnias de OliveiraNestor da Costa Velho e ArnaldoPinheiro Guimarães

7." V«ira — A nutrindo Campos.'José An+onlo da Costa, Domingos dnSilva, Mario Ser.iflm de Barros, Izi-dro João Paulo e outros, Romeui.lma de Arruiar, Apolionio S. defSouza, José Francisco de Paula Fí-Üho e G-lberto de Almeida.

8.» Vara — Awiré Francisco deAbreu, João Salles. José de AlmeidaLyrio e Manoel Albuquerque Castro3unlor

ÍNFORM AÇÕES^METEOROLÓGICAS

Previsão do tempo até as 18 ho-Ias de amanhã:

Tempo ameaçador passando a ins-tavel. Temperatura estável & noite,ligeira ascensão de dia. Ventos desul a leste frescos por yezee.

Máxima: 22,5.Mínima: 18,1.

\;0 4 V da dér matança de hoje

?! NO MATADOURO DE SANTAt| CRUZ' No Matadouro de Santa Cruz fo-Iram abatidos: 389 bois, 30 vitellos e5 porcos.

Vendidos para a cidade: 322 1|2íezes, 36 vitellos e 5 porcos.

Vendidos para os subúrbios: 623|4 rezes. Pela junta medica íoramrejeitados: 4 1|8 rezes. No Entrepos-to de São Dlogo vigoraram os seguln-tes preços para os retalhistas:

j. Rezes .... 1$3G0 a 1S440H. Vitellos ... — 1*600S Porcos. . . . 3$000 a 3$100,: Foram recolhidos aos curraes: 511bois, 49 vitellos e 11 porcos.

. Existe nos campos de Santa Cruzb seguintes stock: 1963 bois, 243 vi-tellos e 217 porcos,

j| NO MATADOURO DE MENDESFrigorífico "Anílo"

No mtadouro de Mendes foramabatidos: 107 bois e 3 carneiros. Fo-tam rejeitados 5 1|4 rezes.

Vendidos para a cidade: 24 boisÜ 3 carneiros.

Vendidos para os subúrbios: 33bois. Para os Frigoríficos do Cáesdo Porto: 61 2|4 rezes, 14 vitellos e3 porcos.

Vigoraram os seguintes preços pa-ra os retalhistas:Rezes i$400Vitellos l$600Porcos 3$200Carneiros 3$000

NO MATADOURO DA PENHANo matadouro da Penha foram

| abatidos: 130 bois, 42 vitellos, 21 por-«os, 13 carnelios. Foi rejeitado 1 boi.Vigoraram os seguintes preços pa-I ra retalhistas:Rezes .... 1$460 a 1Í500Vitellos . . . 1$600 a 1$600Porcos. . . . 2$600 a 3$000Carneiros . . — a$500

POR DESGOSTOS ÍNTIMOSUm motorista ingeriu grande

\ quantidade de lysolUma ambulância do Prompto soe-

corro de Nictheroy removeu à tar-de, para aquelle estabelecimento o"chauffeur" Poncio Jorge Vidal, de28 annos de idade, casado, branco eresidente fi rua da Conceição nu-mero 128, naquella cidade, o qual,na própria residência, ingerira fortedose de lysol, com intuito de acabarcom a vida.

O seu estado era gravíssimo, ten-do o dr. Araújo Junior lhe applica-do todos os recursos para salvar otresloucado motorista, que fora ie-vado a tal gesto por desgostos intl-mos, segundo Informações que co-lhemos entre pessoas de sua faml-lia.

Poncio Vidal, que 6 empregado cieuma empresa de auto-omnibus deNictheroy, goza de grandes sympa-thias na classe de "chauffeur", porser um rapaz bem educado e respei-tador, descendente de uma famíliamulto conhecida em Nictheroy.

Depois ae convenientemente me-dicado íoi o infeliz "chauffeur"transportado para a Casa de Sau-de Icarahy, onde ficou internado,em quarto particular, )x>r conta dssua familia. O seu estado à hora emque escrevíamos é, ainda, reputado,gravíssimo.

A FAMÍLIA NÃO SABE N(HTICIASDELE

Veiu hoje á redacção do DIARIUDA NOITE, o sr. Antônio Florianode Souza Nunes, residente ã rua Vis-

EM BENEFICIO DA CASAMARCILIODIAS

Uma festa, no próximo do-mitigo, destinada aos offi-ciaes e chris áa Associação

in-

mn nwp

O cir. Francisco GonçalvesBarroso

conde de Jequitlnhonha 18 e emure-gado à rua da Alfândega, 48, 6"

"an-dar, sala 3, que nos pediu o ajudasse-mos na descoberta do joven Fran-cisco Gonçalves Barrozo. conhecidona intimidade por Chiquinho.

Nascido e residindo com a famíliaem Secretario, na estação de Pe-dró do Rio, no Estacio do Rio, dahiveiu para cá ha 5 annos, aqui em-pregando-se na Luz Stearica Brasi-lelra e não dando mais noticias suas,o que vem inquietando a sua faml-lia.

Para melhor orientação de quemencontrar o joven Francisco Oon-çalves Barrozo, damos o seu "clichê"acima e qualquer noticia a seu res-peito poderá ser dada ao seu ami-go á rua Jequitlnhonha, 16.

PROPOZ UMA CONCORDATA PRE-VENTIVA, MAS, 0 CURADOR

OPINOU PELA FAUiNGIAA. Nunes Porto Sr C, negociantes

estabelecidos á rua da Carioca n. 8,ci>m o ommercio de fazendas, rou~Ivfas de cama e de mesa. propuzwam,perante o juiz da 5.- Vara Civel, umaconcordata preventiva a seus cre-dores, na qual lhes offerecla, poi«>aldo do seus créditos, 60 òjo em iprestações aos 4, 8, 12 e 16 mezesda homologação.

Indo os autos ás mãos do dr.Ma-fra de Laet, 1." Curador das .Massas,tol elle úe parecer que fosse decre-t^da a fallencia desse3 commercian-ies, por não oífereceiem elles garan-uiã suffidente á contordata.

São maiores credores de A. NunesPorto & C.- Abílio Corrêa & C.45:718$; S. A. Ind e Artefactos de&?da, 26.621$: C. Jardim & 2L'-230S- Augusto Vnz & C, 20:258$;ü. Goiano & C, 16:3145; Arp. & C,12:991$; Gaspar 'Silva Arauio & C,12:202$; Carvalhal & C. 11:387*:Oarneiro Pinto -fe 0„ 8:098$; Nigri

«te C, 8-569S000 e outros de menorvulto, attingindo o passivo & impor-.anciã de 270:615*470.

stituição

Nomeação e promoção na JustiçaO ministro da Justiça, por ciespa-

chos de hoje, nomeou o pharmaceu-tico dr. João Coelho do NascimentoBittencourt para exercer as funeçõesde assistente da Cadeira de pharma-cia gallenica da Faculdade de Phar-macia da Universidade do Rio de Jo-neiro, e promoveu o trabalhador dsDirectoria de Saneamento Rural doDepartamento Nacional de SaudePublica, Antônio de Oliveira 2', a ca-pataz da mesma directoria.

A CAMPANHA DO JOGO EMNICTHEROY

Flagrante numa agencia de bichoO delegado de capturas do Esta-

do do Rio, acompanhado de Investi-gadores varejou, esta tarde, a ageii-cia de loterias de Eduardo Henrlcl,installada á rua Visconde de Uru-guay n. 533, em Nictheroy, onde era"bancado" o Jogo do bicho, sendosurprehendidos na contravençãoTheophilo Leutellle, Antônio Perei-ra, Davld Spindola e João Francis-co Martins.

Levados para a Policia Central foilavrado o auto de flagrante pelo es-crlvão Sá Pinto.

O Conselho Deliberativo da CasaMarclllo Dias participa qué domin-go, 18 do corrente, -das 13 ás 18 ho-ras, realizar-se-á na Casa' MarcllloDias rima festa destinada aos offi-ciaes da Marinha e membros civisda Associação Mantenedora da CasaMarclllo Dias, suas famílias e pesLsoas de suas relações qlie desejemconvidar.

Esta festa tem por objecto pro-porcionár aos fundadorer, e mante-nedores da Casa Marclllo Dias a op-portunidade para conhecerem do an-damento dos traimlhos da sua con-strucçfto e do empreso dás contrirbulçôes feitas. Consistirá em diver-s6es e jogos variados ao ar livre;com números especlaes para crlan-ças dos dois sexos e dansas. Paracustear as despesas, foi. fixado, paraa admissão, o preço de 2S000 por per-soa adulta e 1SQ0O para crianças,pagos à entrada, sendo o consumodo "buííet" pago pelos consumido-res.

A Casa Marclllo Dias está situa-da á rua César Zama n. 61, noMeyer. A conaucçfto será feita, alémdos bondes ordinários, em bondes eomnibus extraordinários, a partirdas 13 horas. Os omnibus pertlriodo Thratro Municipal, dé meia emmeia hora e seguirão, quando com-pletada a lot*ç*o; os bondes parti-ráo da Praça 15 de Novembro, ooma placa "Casa Marclllo Dias", ln-tercallados com os da carreira or-dinaria. O itinerário dos omnibus ebondes, que poder&o ser tomados emqualquer ponto, será o seguinte:Mangue, Marlz e Barros, Boulevard28 de Setembro, Jardim Zoológico eUns de Vasconcellos. Os bondes or»dlnarlos sáo os da linha Lins deVasconcellos.

A festa está, sendo orgmnlsada eserá dirigida pelo capitão de mar eguerra Amphlloqulo Reis, 1" vice-presidente, auxiliado por varies of-íiciaes da Armada.

O capitão de mar e guerra Frede-rico Villar, mordomo da Casa Mar-cilio Dias, convida as senhoras, ae-nhorltas e cavalheiros que tomaramparte na representação da "Legendada Marinha", levada á scena noTheatro Municipal em deaembro do.anno passado, a uma reunião quedeverá ter logar segunda-feira, 19 docorrente, ás 16 112 horas, na sala deconferências do Club Naval, afim deser organizada a reprise dessa repre-sentaçáo, no mesmo theatro, em lu-nho próximo.

A Caverna

Seira Mar Casinoparticipa a sua inauguração com

apperitivo e solrée-dansantc, ti 16do corrente, ctos 17 ás 24 liorns.

Contiemnado por faigamiaMarcos Damesceno Filho, cüBudo

om Alagoas, contraiu, perante o Jui-zo da 2" Pretória CiYel, novo casa-mento em 17 de abril passado. Devi-mente processado, foi condemúadcpor sentença de lioje, do jui? da 4"Vara Criminal, á pena íí 1 ásnlo deprisão cellular,

Entrou em casa alheia g foi con-dsmnado

O juia da 4" Vara Criminal conde-iv.nou hoje Antônio Luiz dos Kantosa 3 mezes de prisão, por ter, em 1°de abril ultimo, penetrado no prrtlogr rua Theophilo Ottoni 203, com ointuito de roubar, não o faaendo porter sido preseníido pelos moradores.

Soffria constrangiminto iilegalO juis da 8o Vara Criminal con-

cedeu hoje a ordem de "habeas-cor-PU6", impetrada a favor de Guilher-me Soares, que soffria constrangi-mento iilegal por parte das uutorlüa-cies do tí" districto policial.

Insfallou-se, hoje, a commissãode Saude Publica, da CâmaraReuniu-se, hoje, a Commissão de

Saude Publica, da Câmara. Foramescolhidos os srs. Pinheiro Juniorpara presidente e Antônio Austrege-silo para vice. Nada mais houve.

I apuração do pleito presidencialOs pareceres hoje assignados pelas commis*soes auxiliares e os resultados que consi=gnam sobre as eleições em diversos Estados

As CommisáOes Auxiliares da apu-ração do pleito presidencial já hojeasignaram, no Palácio Tiradentes, osprimeiros pareceres sobre o asaum-ptc.

VA 1» COMMISSÃO.5. 1» Oommissão esteve reunida.

Foram lidos e, sem discussão, assi-Huados, relatórios parclaes: do sr.Adriano Gordilho, referente ao piei-to do Amazonas, dando 5.213 votosao sr. Jullo Prestes e 161 ao sr. Ge-túlio Vargas, para presidente, e«1.93G ao sr. Vital Soares e 152 ao sr.João Pessoa, para vice ; do sr. Car-los Borralho, sobre o Maranhão,dando 34,073 votos ao sr. Jullo Pres-tes e 4.407 ao sr. Getulio Vargas pa-ra presidente, e 34.012 ao sr. VitalSoares e 4.232 ao sr. Jofio Pessoapara vlcè; do sr. Àyres da Silva,sobre o Pará, dando 58. M3 votos aoEr. Jullo Prestes e 2.860 ao sr. Ge-túlio Varcos para presidente, e 58.848ao sr, Vital Soares e 2.838 ao sr.João Pessoa para vice ; do sr. Al-fredo Ruy, sobre o Piauhy, dando10.343 votos ao sr. Jullo Pestes e5.171 ao sr. Getulio Vargas parapresidente, e 13.414 ao sr. Vital Soa-res e 5.172 ao sr. João Pessoa para«ce ; do sr. Lengruber Filho, sobreo Ceará, dando 84.345 votos ao sr.Jullo Prestes e 4.133 ao sr. Getu-Mo Vargas, para pretódente. e 84.271ao sr. Vital Soares e 4.153 ao sr.João Pessoa para vice; do sr. Be-lUario de Souza, sobre o Rio Grandedo Norte, ciando 16.731 votos ao sr.Jullo Prestes e 443 ao sr. GetulioVargas pára presidente, e 16.374 nosr. Vital Soares e 446 aojr, JoáoPesàoa para vice.

O presidente, sr. Gordilho, convo-cou nova reunião para amanhã, ás12.30 horas, afim de ser lido e as-signhdo o relptorio geral.

2" COMMISSÃOA 2* commissão deu pareceres so- ,

bre as eleições dos Estados que lhecompetem, chegando á conclusãode que foram os seguintes os re-sultados do pleito: Sergipe: JulloPrestes, 16.332 votos; Getulio Var-gas, 944; Vital Soares 16.032; JofioPessoa, 801; Alagoas: Jullo Prestes,14.612 votos e 123 em separado;Getulio Vargas, 3.947-79; Vital Soa-res, 14.571-123; João Pessoa, 3.500-79; Espirito Santo: Jullo, 22.947-36;Getulio, 3.517-17; Vital, 22.936;João Pessoa, 3.506. Pernambuco:Júlio, 61.504-259; Getulio, 9.881-138; Vital, 80,747-203; João Pessoa,9,752-138. Parahyba: Jullo, 10.945-7; Getulio. 31.112-30; Vitol, 10.878-7; João Pe3SOE, 31.115-30.

AS 3- E 4' COMMISSÕESOs relatores da 3« commissão

(Bahia, Rio de Janeiro e DistrictoFederal) apresentarão seus parece-res na reunião de amanhã, ás 14horas.

A 4« commissão (Minas Geraes,Goyas e Matto Grosso) também sereunirá amanhã, devendo algunsdos relatom lerem seus pareceres.

5» COMMISSÃOA 5» commissão foi a ultima a se

reunir hoje. O sr. Brasil Caiado leuo relatório parcial sobre o pleito doParaná, dando, 39.638 votos e mais309 em separado ao sr. Júlio Pres-tes e 10.637 e mais 1.128 ao se-nhor Getulio Vargas, para presi-dente e 39.410 e mais 361 ao se-nhor Vital Soares e 10.83(1 e mais318 ao sr. João Pessoa para v;5e-presidente.

Por indicação do sr. Brasil Cala-do, foi eleito relator geral da com-missão o sr. Paulo Maranhão. Opresidente fez um appello no senti-do dos rel&tores apressarem aelaboração dos seus pareceres e, oorfim, marcou nova reunião para de-pois de amanhã.

A viagem de sr.Prestes aos Estados Uni-

dos e i EuropaGrande í s corrioa da officiaesde Marinha fm conseguir coi-locação na Dirisão de Cruzadores

Está por dias a partida do "dei-uhim" da nossa Republica para osEstados Unidos e Europa. Segundobe affirma, o piifrillo do Cattete esua cotn:liva deixarüo ti Guanabara«-¦m demindc dos mares estrangeirosíi 28 d.i corrente, pari o que sei'.pr*í»m os trabalho» no "Almi-rente Jseegway", ne sentido de queesse nw.lo da frota do Uoyd Bra->,í!eiro. titineformaúo em palácio flu-í.uante po.tea conddzir i passageirar.luatre.

O "Almirante .Tacaguay" não se-ji.ulrã. no emtanto, desicompanha-do. OomboiíU-o-fiü dois navios deffue-ra nacionaes. o "Balila" e o'Kio Grande do Sul", que vêm sen-«.'o reparados para esse fim, tendolioje o Sfgunrlo desses navios entra-flo para o dique, onde sofírc Uni-pesa

Trais.-s?, portanto. Ce uma "Di-\isAo de Cruzadores" que «eulrácem o bf-ne?iciado ia fraude. Com-r»ar<da!-a-i o contra-almirante Iíe-laclito Belfort Gomes dr fíoui:a.

Para fazer parte da offlciclidade.'.;:! queller- dois vaso* úe rnierru.. em-hora não esteja cfíirialments deter-minada A partida dos meemos, a cor-ilda de üiíitiaes «lu Marinha temsido enorme. Todoi querem ssompa-nhfcr n. ir;., fíizsr um psssclo áAme-itea e fe 55u*q9i e... ivceber emouro.

O r,lm;rante P!nto da Lu:: temHido ássrtllado e, dizem, o sr. JulloPrestes também

Até scora, povím. só uma uiodlti-cação soffreu a oficialidade da Dl-,':são de Cruzadores- fôi a substitui-r*o do rapitío-íeret te Álvaro Cou-tinho Ferreira Pinto, assistente doalmirante B-ílíort peio official deifjFuttl patente Rutco Oamlnha, quev.nha exercendo c\s funcçfes de aju-cante dí ordens do chefe do Estado-Maior.

Esgs wbtsituic.fio se verificou portpr o ccminanclmiíc Ferreira Pír.toítdoeoiclo tendo a mesmr sido alheieo official bsneílciado.

Mais fraudes eleitoraesUm tabelliáo e mais dois aceusa-dos, denunciados paio procurador

criminal da RepublicaForam denunciados ao juiz da

1* Vara Federal pelo procuradorcriminal da Republica o tabel-lião Heitor Luz e os IndivíduosJanuário Passos e Ernani Gomesde Oliveira e Silva, Implicadosno crime de fraude eleitoral, porhaver o denunciado JanuárioPassos requerido o alistamentoeleitoral por meio de documen-tos íalsificados pelo segundo de-nunciado Oliveira e Silva e ha-ver o tabellião, também denun-ciado, reconhecido as firmas nosdocumentos falsos.

A renda apurada pelas agenciasmunicipaes

Pelas Agencias da Prefeitura io-rum remettldos hoje, á secretaria doGabinete do prefeito, para o regis-tro e verificação, mappas na impor-tancia de 22;138$723 assim discrl-minada:

Candelária, 2:098S692; Santa Rita,248$00:i; Sucramento, 1:5108840: SãoJosé, 3»üM!24: Santo Antônio9345812; Gloria, l:647$400: GavÉa,650992; SanfAnna, 3:844s075; Espi-rito Santo, 2:S13S248; São Christo-vão, S81$400; Engenho Velho, ...245Í592; Andarahy, 470S630; Tijuca,731S8Í0; Engenho Novo, 688S500:Meyer, C36$B00i Inhaúma, 259S200;Irajà, 77215000; Campo Grande, ...807S824; Guaratiba, 165000; SantaCruz, 84S000; Ilhas, 125300; Copsca-buna. 9565070 e Madureira, 1:7U6S500.

Deixaram de remetter mappas aSseguintes Agencias: Stntti Thereza,Gamboa. Lagoa', Jacarépaguá e retü-lengo.

OS BENS FORAM ARRECADADOSE NOMEADO UM CURADOR PARA

OS MESMOSTendo o dr. Oldemar Pachecc. ,

juiz da 1- Vara de Nictheroy, arre-cadado os bens deixados por Anto-nlo Augusto, que falleceu sem dei-xar herdeiros, nomeou para cura-dor da herança, o advogado PedroPinto.

FOI DECRETADA A FALLENCIADE ABRAHÂO & AUDI

O dr. Edgard Co?ta. juia da 2.*Vara Cível, por despacho de ho|e,decretou a falhn.iia dn Abrahãi."A Audi, estnbelecidrs á rua Tenen-te-Coronel Ago3tinho n 26, emcJampò Grande, coni negocio de fa-"sendas e annarii.has, attendendo aorequerimento de Hubid Fayad, ore--./or da importância de 47OS0O0, porduplicata.

O termo legal foi fixaoo a partir)c 2 de março, sendo covicedidos líiü'as paia habilitação e marcada a«sembléa para o cl'a 15 de julho.

Os actos Armados pilo Brasil, naConvenção Postal dt LondresReuniu-se, hoje, a Commlssáo de

Diplomacia da Câmara. O sr. Cio-domir Cardoso apresentou parecer'. favorável á apprOvaç&o dos «ctosfirmados pelo Brasil na 9* Coiiven-ção Universal, reunida em Londres.Tendo sido o mesmo asslgnado.

'OTF.RIA FEDERALResumo da c::tracção da lote-

ria de hoje:

CAIU E FERIU-SEFoi medicado no Posto Central de

Nictheroy, o nacional Pedro Gomesde Lima, branco, casado, de 42 an-nos de Idade, ajudante de caldeirei-ro e domiciliado 6. rua Manoel La-zary n. 27, o qual, numa queda quedera na rua de S. Lourenço, rece-beu escoriações na região frontal,região malar esquerda e dorso donarla,

77801 :>Q:000S0C071457 5:000800073Ü60 3:0008000

5833 ...... 1:000800023153 I:000$0n0¦R. 713 — M. 264 — S. 11

AVISOS FÚNEBRESISMBNiA RODRIGUES DA

FONSECAIracema Rodrigues da Pon-

sew, Esther Fonseca de OU-veira, Mario, Liclâ, Álvaro.Ruth e Vera Rebello d'OUvel»,

íllha, irmã. sobrinhos e demais pa-rentes de ISMENIA RODRIGUESDA FONSECA, communlcam ás pes-soas amigas e conhecidas, que man-dam rezar por alma da finada, missade sétimo dia, ás 10 horas no dialu do corrente, nr. Icrreja da Crurdos Mllltare*.

A familia solicita dispensa de pe-zsmes.

0 caso dos Moinhos Gani-bas de São Paulo

A Sociedade Ailonyma GrandesMoinhos Gambá, comprou grandequantidade do farinha de trigo aThomson & Cia. e como não lheconviesse mais a trans&eção, não osrecebeu, t-mdo dahi sido propostau ttia&cçí.j üe indemnização, no va-lor de ti-is mil contos, contra Gam-ba, na Justiça Federal, como eraJurisprudência do egrégio Tribunalpor serem os litigantes moradoresem Estados dlfferentes.

Na exaeção da sentença que con-detnnou Qamba a indemnizar Thomson & Cia., na quantia referida fo-ram apresentados embargos de ln-compftWnòia, tendo o Tribunal re-jeitadu esta allegação.

Embargado o accordão foi hojenovaihente discutida a matéria ten-do o Egrégio Tribunal despresario osembargos, mantendo assim o seuprimitivo accordão.

Falaram rejeitando os embargosos ministros Firmino Whltaker.Ijeonl Ramos, Cardoso Ribeiro, Ed-mundo Line e Arthur Rlbâlro. Re-jelUram os embargos os ministrosBento de Parla, H. de Barros, G. tiaFranca e Pedro Mlbielli. Tendo lift-vido empate, o presidente do Tribu-tial ministro Godofredo Cunha, vo-tou desempatando, confirmando oaccordão embargado.

0 Juiz da Ia Vara decretou a fal-lenda de Verbena Aranha

Antônio cie íiraiijo, credor peUImportância de i;462«00n, de Ver-befa Ar.inna, estabelecida com oMaravilhoso Hotel, i rua Machadode Assis n. 26, requereu perante ojula da 1., Vara Cível, t decretaçãoda faller.cia dessa negociante.

Por despacho de hoje. esse magls-Irado decretou -lhe a fallencia, flxan-do o tenno legal, a partir de 26 defevwelro, concedendo 15 dias á ha-hilítaçáo e marcando a assembléa• — op ris iunllfl,

Um vôo de "bôa vontade"á America do Sul...

0 manoplano "Radio Pilot", gas-tara seis semanas no trajecto

ROOSKVEI.T S707-D, 14 (U. P.)-O aviadr-r Yancev e seus compa-¦metros, Tímlle Purp..n, piioto, e SenBouck, r'jdlo-operfi«!or, partiram noceu mor..)plano as 8,35 da manhãprera Wauldnpton. realizando a pri-meira etapa do n?u vôo de boa-ventade 4 Amdrrft do Sul.

Voando no "Riok Pilot'-, recen-temente transformnro en: apparelhoierrestre, Geiruirâo o Itinerário Jack-?t«hvlllè Mlainl - Havana - Medi-«ia - Mexicb. indo depois pela costa??tentai da America do Bul.

Esperam eltes 1'nzf.j vinte parada',rv&ndo na viagaT seis ôcmanas.

A SITUAÇÃO KA CHINAForam desbaratadas as forças de

ShantungPEIPIN0..14 (U. P.) - O gene-

ral Yen-Sl-Shan recebeu uma com-municação de Nankln dizendo que aquinta divisão, sob o commando doecneral Yuan Tsao-Ohang, unira-se aos nortistas, hontem, desbara-t&ndo completamente os exércitos deShantung.

Diz-se que o general Ciang-Kal-Shek regressou a Nankin secreta-mente domingo ultimo, afim de pre-parar a defesa da capital se o seuexercito pessoal fosse obrigado a seretirar.

9——mmm--—j....-u*,*-.-.,~-~.**-.. ¦ - . »-«-'»"«»w^l*WwBÍb*«i«h*MU«ti.-^.-^.jwu: i ¦ -,*_______

J SEGUNDA EDIÇÃO!MAM H

BOLETIMCOMMERCIALMERCADO DE CAMBIO

O mercado cambial, encerrou ne-gocios, em posição culma, com ca-cadores a 5 57/64, 90 d./v. e 5 27/32& vista, sem letras oíferecldas e pou-ca procura para remessas.

O dinheiro para o particular ficou |cotado a 5 59/C4. j

M E R C A D O Dt CAFÉ jO mercado disponível trabalhou

firme, no decurso do dia, tendo sidovendidas, mais 4.3G3 saccas. totall-

l sando vendas que attinglram a 6.862saccas.

O mercado a termo íunecionou sa-tavel no segundo pregão, tendo bopção de maio, ficado inalterada^as demais soffrevam baixa, a qualoscillou entre Í050/S150.

Foram registradas vendas de 1.500I saccas. para o mez presente para o

mez presente a 14S400.As cotações geraes paru o

tre foram as seguintes:Yend.

Atirou no que viu e acertou no(jue não viu

Por despacho de hoje, do juiz da6" Vara Criminal, foi pronunciadonas penas do art. 294, paragrapiio3" do Código Criminal, Antônio cieFjeitas, que no dia 24 de dezem-bro ultimo, quando viajava em umautomóvel, encontrou na avenidaMem de Sá, sua esposa Preciosa deFreitas, de quem estava separadoha trea mezes, disparou contra ella,vários tiros de pistola, indo os pro-jectis attingir Augusto Macedo eAntônio VltfJ Vieira, que recebe-tam ferimentos

As conferências no Exter-nato Pedro II

O director do Esiternato Pedro II,dr. Euclydes Roxo, dando execução6, sua louvável Iniciativa, com o In-tulto não só de Instruir como de edu-car, visando ainda um contado so-ciai mais amplo, entre os corpos do-centes e discentes, depois de ouvidosmuitos dos professores, acaba de or-ganizar o programma para a serie deconferências que terão logar na velhae tradiccional casa de ensino.

Houve preoecupação da parte ciosconferenclstas, puva a escolha ciosH63umplos, ne maneira n tornar asconferenolas Interessantes sobre qual-quer ponto de vista.

Já estão lnscrlptos diversos pro-íessores, devendo, no dia 24, ultimosabbado do mez, falar o cathedrati-co Adrien Delpeche sobre o clne-ma. Na conferência seguinte falarao dr. Raja Gabaglla sobre Capis-írano de Abreu. O dr. Francisco Ve-nanclo Filho diEcorrerã sobre Eucly-des da Cunha. O professor Jullo No-Buelra, escolhendo um assumpto lug-gestivo, dlsscrtará sobre "A língua-gem como expressão do valor pes-soai". O conhecido escrlptor Melloe Souza, mestre nos assumptos orien-taes, terá como assumpto de sua con-íerencia, "A mathematlca entra osárabes". O professor Antenor Nasrcentes falará sobre "Os castello.! doLoire", e o dr. Euclydes Roso discor-rerá sobre "A mathemaKca diverti-da e curiosa".

Farão aintiu conferências js pra-íessores Jonathas Serrano, Escra-gnole Doria, Gastão Ruch. NelsonHomero o Delgado de Carvalho, queainda n&u escolheram os '-sua the-mas.A CONFERÊNCIA 1>0 rttOüíÊSílCIBFERNANDO MAGALHÃES SOBRE

NERVAL DE GOUVEIAHoje, ao melo dia, no salO.o üe

honra do Collegio Pedro II, o pro-fessor Fernando Magalhães fez um:;interessante conferência :;obrf: Nar-vai de Gouveia, nome sempre pro*nunciado com respeito è saudado noPedro II.

A conferência do erudito professorfoi em commêmorsçfio co "Dia daEscola", instituído pela Semana daEducação.

A mesu foi presidida volo dv. Ro-so, tomando pattè prafessors,-; docollegio. O salão achava-se repleto,recebendo o professor Fernando Ma-galhães retumbantes appiausos.

sem ?s-

Avançou no cobre, mas vae pas-sor algum tempo na Correcção

Pelo júia da 8" Varn Criminal foicondemnado, hoje, a 6 mezes cio pri-cêc e multa de 12 12 r, Jos6 Ramos,sxcusaao de ter-se apropriado uicle-bltunente, de 4:500S, pertencentes aseu patrão José de Carvalho Ramo3.

(OTMRI0 DA CIDADE

Maic. . .Junho . .Julho . .Agosto . .Setembro.Outubro .

14*45014540014S100143000S./V.

13S750

Como. '

13S75013Í7.!51315000

BOLSA DE TiTULÜíRegularmente activos estiveram os

negócios em bolss.As apólices nominativas e ao por-

tador, foram negociadas em basebastante firme, tendo alcançado u-sprimeiras 740SOOO e 742$000 o as se-gundas de 729S/731ÊO00.

As apólices Municipaes. pouco tra-balhadas e sem alterações de im-portancia, as acções bancarias mo-rimentadas, tendo as do Banco deBrasil soffrldo pequena baixa, fo-ram negociadas a 454SOO0 e 4õ7$000as Docas de Santos, continuam emboas condições, tendo sido cotadas avendidas a 282Í0OO.

Os den-ais papeis em evidenciepouco trabalhados e sem apresen-tarem osclllnções d,e vulto.

FORAM INHUMADOS HOJENo Cemitério São Francisco Xavier

Anna Rosa Rodrigues, Necrotérioda Saude Publica; Severino Ram«isHospital Geral da Santa Casa.

No Cemitério São João Btt.ptisiaRosa Bartello, Hospital São Joãc

Baptista; Ayrec de Carvalho. Bene-flceucla Portuguesa; AbiB»U Garcia

14Í400I Neorotorio da Saude Publica.14S1251 SERÃO INHUMADOS AMANHA14S025 No Cemlteritt Üft. Franelseo Xavier

Maria, filha do Francisco Wichamrua Barão de Iguatemy 114, as 9 .io-ias; Geanne, filha de ürandlna Ma-tarazzo MartllU. rua do Theatro 5ás 9 horas.

Seguiu, hontem âs 4 horaspara Parahyba do Sul, o corpo ded. Maria A'aujo Duarte, fállecldano Instituto Abreu Fialho e trasla-dada para sua residência, 4 rua Ma-jor Avllla 94, de onde saiu o fune-rol com destino i Estação D .Pe-dro II.

GratuitosAdultos, ur.li Menores ds 7 annos

12; Total 13.Diagnostico*

Tuberculose, 5; Clrrhose, 1; Ap-pendlcite, 1; Infecto puerperal, 1;Gastrn enterlte, 1; Arterlo sclerose4; Peritonlte edema do pulmão, 1;Angina, dephlterica. 1; Febre typhoy-de, 1; Câncer do intestino, 1; Gran-í/rena. 1; Pyemla, 1; Fractura docrane«) 1.

Total; 20.

TRIBllNAC DO JURYPresidido pelo dr, Antônio Maga-

rino Torres, juiz da 6' Vara Cri-minai, com a presença do promo-tor dr. Alfredo Loureiro Bernardes,reuniu-se o Tribunal do Jury.

Feita a chamada pelo escrivãoSalles, responderam vinte e dois Ju-rados, sendo sorteado para comple-tar o numero necessário, o doutorEduardo Otto Theller.

Ha vendo numero legal, íoi abertaa sessão, sendo chamado a julga-mento Ezeqúlel da Costa, aceusa-do de homicídio, que pediu adia-mento. por nâo se achar presenteseu advogado dr. Romeiro Netto.

Foi chamado então, o réo Fran-cisco do Nascimento, também porhomicidlo, que compareceu acom-panhado do seu advogado dr, MarioGamelro.

Eorteado o conselho de sentença,ficou constituído dos srs. FranciscoChiafíitelli, Carlos Alves Soares,Pvro Antfto Ferreira da Silva, Francisco Werneck de Castro, CarlosAugusto da Silveira Pinto, Eduar-do Bastos Simas e dr. AlexandreEmilio Sommler.

Prestado o compromisso, for&mdispensados os demais jurados, Int-ciando o escrivão a leitura do pro-cesso, constando do mesmo ter 0réo no dia 4 de maio do anno pas-nado, cerca de uma hora, no morroda Mangueira, desfechado um tirode revolver, contra Antônio de Al-meida que veiu a fallecer, em vlrtu-de cios ferimentos recebidos.

Terminada a leitura falou a ac-c;isação representada pelo promo-tor dr. Alfredo Loureiro Bernardes,que sustentou o llbello e a provados autos.

Falou depois a defesa represen-tada polo advogfcdo dr. Mario Ga-meiro, que pleiteou para o f.ccusa-do a negativa do crime.

Findos os debates, recolheram-ssos jurados á sala secreta, para de-liberar.

Um menor atropelado naavenida Rio Branco

O menor Mario, filho de MarioRusso, de 8 annos de idade, moradorá rua da Misericórdia n. 68, à tar-cio. quando Atravessava a AvenidaRio Branco, defronte ao Palace-Ho-tel, foi colhido pelo auto particularii, 4.176, sendo atirado ao chão, sol-frendo em conseqüência ferimentosgeneralizados pelo que foi soecorrt-de pela Assistência Publica Munici-pai.

O "chauffeur" foi preso pelo ins-pector n. 118 e conduzido ao 5" dis-tricto.

FORMIDÁVEL EXPLOSÃO NUMESTABELECIMENTO FABRIL DE

TURIMDois trabalhadores mortos & do?;

pessoas feridasTURIM, 14 (V. P.) — Registrou-

se hoje terrível explosão na fabricade dynamite üe Avigllana, algunsminutos antes da entrada de qul-nhentos operários, que Irremediável-mente teriam perecido em conse-quencia do desastre. Morreram so-mente dois trabalhadores, ficandodez feridoí;.

Os prejuinos materiaes são cal-culados em um milhão de liras:.

ACCIDENTE OU PROPÓSITO CRI-MINOSO ?

Sim homem colhido por uni auto-caminhão sm Bomsuocesso

Foi internado é, tarde, no Hospi-tal de Prompto Soccorro, ein esta-do graVe, Argemlro Pereira de OU-veira, brasileiro, de 58 annos, casa-do, empregado no commercio, doml-ciliado á rua General Gallani nu-mero 1!3, na estação de Bomsuecesso.apresentando esmagamento comple-to do pê direito. Argemlro de Oll-veira foi trazido ao Posto da Assis-tencia no automóvel a. 7.780, cujo'chauffeur" não quiz dsclarur o rio-me. Ao que declarou o ferido, tra-tk..-se do seguinte:

Caminhava elle peiü Avenida dosDemocráticos, defronte ú, estação üeBomsuecesso, quando surgiu um au-to-caminhão, cujo motorista, no di-áêr da victima, prcpositalmente ma-nobrou o vehlculo de modo a colherArgemlro produzindo-lhe o esmaga-inento do pé direito, tendo o autou. 7.789 que passou em seguida pelolocal se encarregado gentilmente detransportal-o a receber soecorros.

A Câmara não realizou asessão extraordinária

A Câmara n&o realizou a sessâaextraordinária que estava convocadapara a tarde de hoje. A' hora em quedeviam ter inicio os trabalhos 0 srP. Marques assumiu a presidência edeclarou que nâo havia numero,

Para amanhã . foi convocada ou-tra.

O SR. JOÃO NEVES NA CASAO sr. João Neves esteve ã tarde naCâmara, onde recebeu muito;; cuiu-

prlmentos.O "leader" gau'cho, rodeado sem-

prn de numerosos colle'j;as, demorou-se em palestra no Palácio Tiradentes,não se tendo empossado hoje por náoter havido sessão.

ÜMA FESTA A BORDÕDO"DRAGON"

Realizou-se esta tarde uma festabordo do cruzador "Dragon" ora emnosso porto.

Consistiu essa festa, que foi oue-recida á, sociedade brasileira, cm umchá dansante que teve inicio ás 16112horas.

Privar a mãe de visitar o seufilho é um acto de deshiimaniiiatis

O dr. Oldemar Pacheco, juiz da 1'Vara de Nictheroy, tendo determi-nado nos autos de desquite por mu-tuo consentimento, requerido porAdellna Almeida de Azevedo e senmarido Joaquim Lopes de AzevedoJunior, que fosse permlttido â reque-rente visitar a filha do casal, dessadecisão foi interposto aggravo paruo Tribunal da Relação. Dando septil.mento ao aggravo aquelle maglstra-do, em longa e fundamentada sen-tença, mantém a decisão aggravaas,levantando a preliminar de recursofora do prazo e sustenta a doutn-na de que privar a mãe de visita:-o seu filho é um acto de deshumr •«idade.

«flAS DE P9RTUG4ILISBOA, 14 (U. F.) — Foi des-

truida pjlo fogo. nesta capital, uma;'abrica de cerâmica. Os prejuieoísão avaliados em cem contos de réis.Quando corria para o local do slnls-tro, virou uma viatura dos bombei-rns. Causando ferimentos graves emdois soldados.

Dois officiaes sul-americanos as-sistem ás manobras do exíroito

francaPARIS, 14 — (U. P.i 4 Os ma-

jores Agostinho dos Santos, brasl-Iclro e Fantini Pertine, argentinopartiram para a Argélia, afim deassistir segunda-feira ás manobrasdo exercito francei.

Õ TERREMOTO DE~Â2ER8EIJANMais de Gem pessoas mortas

.TCIIEBAM. 14 (U. P.1 — Noti-em proesdentes de Azerbeljan. di-"an que em conseqüência de forteterremoto sentido nesse pais mor-reram mais de cem pessoae, n&o po-deiioo supportar os effeltos do frioa da fome. Acorescentam os des-PEChos que sess-nta aldeias ficaramdestruídas.

0 promotor opinou pela absolvição. Fernando Matheus da Costa, foioenunciado ao juiz da 8» Varu Cri-minai, por ter atropelado com oouto-camlnhao que dirigia Jerom--mo Pinho Teixeira, que falleceu emconseqüência das lesões recebidas.

Attendendo ao parecer do pro-motor publico, o Juia da 8* VaraCruninal, por sentença de hoje, ob-colveu o desastrado motorista.

írãgíco epilobFde uma ou-sada proeza

P5rR^l "MON, CbsU Rica. 14•— (U. P.) —. As pesquisas paru a«sescooerta do corpo de tenentn RI-varosa, ccimpanhelro de infortúniodo coronel Sidar. foram abandona-«Ifts. ao sor arrojado um para-quédas6. praia de Clengulda, perto do localonde ae deu o desastre dcSIdar.

NÃO RESPEITARAM 0E FORAM MULTADOS

Pela fiscalização da Prefeitura niNictheroy, íoram multados os dono:,da quitanda da rua da Conceiçãon. 113 e do armazém de seccos imolhados da rua do Indígena en:frente á Limpeza Publica, por ní-gcciarem no feriado de hontem.tendo, também, sido aonrehendiüo:diversos vendedores ambulantes pe-lo mesmo motivo.

Actos do inspetor mal de ins-truoção publica

Foram assignadas, hoje, as seguia'tes portarias:

Designando vigia cia EícoIe. SouzaAguiar, o sr. Júlio Soares Gouréa.

Transferindo a adjunta. AiitíaThaumáturgo Mendes de Moraes pa-ra a 5" escola mi:;ta do 1" districto,

Tornando sem effeito a transferen-cia das adjuntas Francisca ria SilvaMendonça para a 7" escola mixta fio21a districto e Ámirina Miranda para a 3" mixta cio 16" districto.

Dispensando o vicia da KscowSouza .'.guiar, Rubem Silva.

— Despachos do directoi' gcr.d:AdeliR de Oliveira Miranda, Alice

de Figueiredo Pimenta, lici-.in,; Gon-K&ga, Carmen da Silva SardinliaCarmen Vidal Machado. Célia Ter-naghl Gioffi, Clementina de MoraesSarmento, Consuelo Pinheiro, DulceMonteiro Sondermann, Dulce Vian-íiü, Herondina de Mello MouraoBranco, Ksteíla Wernec!: «le AbreuEsther Ribeiro cie Ribeiro. Irene Ta-veira, Luzia Marina da Cunha Cru''Moura, Margarida Pinheiro (ibeciesNalhason, Maria da Gloria de Mem-ra Dini?, Marietta Martins de Me-elétron e Albuquerque, Ochello Mectei-res Santos, Maria Seb&stiaua Ow-inarães Hennlg — Defertdo.

Albertlna Lime. cie Marls Siumenio— Deferido, de aceordo com a infor-mação.

Acidellt. ele Araújo Duque Ef-.tracin,João Barbosa Vianna rle Castro, Mu-rio. da Penha Soares, Regina de lí-cerda Coutinho, Vlrginln AupustoCoelho Leite, Gllda Ferre'.a Sylvestre, Marianna Cozaoliuo. Noemi eleAzevedo Lsmos e Beatris Corrêa •Indeferido.

Affonso Vasconcrilloj Várzea - í->R-ria da Costa Corrêa Rebello -- Jusfique-se.

Amélia Nunes Porto elo.; SantosJustifique-se uma falta.

Afra Afões Franco Cardoso. Alber-tina de Ivlello, Corina Nunes da Cof-ta Freitas, Isaura Ferreira Alves ¦¦•-¦Valle, Ruth cia Silva Andrade.

0 ESTADOS UNIDOS "ÕA

EüfiOPAPARIS, 14 (U. P.) — O Minis-

terio das Relayões Exterion-s en-viou copias do questionário sobreo projecto de organização de.:Sstados Unidos da Europa s to-das as embaixadas c loguçoes cl"França, com instrucções notido de serem as mesmas 'numdiatamente entregues aos g?"v'erno«! junto aos quaes estooacreditadas c de comrnunlcar soQuai d'Orsay o desempenho des-sa missão aíim de poder o srBriand publicar em Paris o quês ¦tionarío.

A primeira parle desse: docu-mento explica a teoria elo mi*nistro das Relações Exteriores.sr. Briond baseada na approsi-mação econômica das nações eu-ropéas. vlzando, particularineii-te, remoção ou reducçáo cio? obs-taculos aduaneiros.

A segunda parte comprelienaeuma lista realmente Importaiusde quesitos, sobre os quaes oQuai cVOrsay nega-se por or.' udar informações.

0 processo dos cter'Wfalsos do Thesouro N"

' '^Continuou hoje. presidido P°JD

cir. Waldemar Moreira, juiz suostl-tuto c>. y* vara Federal, o sunrnia-rio de culpa, no proccsso-iarime iro-vido contra o escrlptor Joracy V&~margo, Bcousad" de ter c!»eio unidesfalque no í.iesomí Nacionalpor melo de cheques faltos.

O aceusado compaerceu acomps-nhado do seu ad\'Ogado cir. rraaoKelly.

Foram ouvidas; hoje testenw"'ir;sde accusação. demorando-se m*»na presença do juiz a testemuinsAlfredo Borges, coll"«a eio ac udo e que foi longamente relnquen-da pelo advogado de defesa.

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