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Mode d’emploi Instruções operacionais Martelo de teste de concreto N / L NR / LR

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Mode d’emploi

Instruções operacionaisMartelo de teste de concreto

N / L

NR / LR

Proceq SARingstrasse 2CH-8603 SchwerzenbachSuíça

Tel.: + 41 (0)43 355 38 00Fax: + 41 (0)43 355 38 12E-mail: [email protected]: www.proceq.com

Sujeito a alterações!

Copyright © 2017 by Proceq SA 820.310 01 P ver 11 2017

Port

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© 2017 Proceq SA Conteúdo 1

Conteúdo

1 Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Informação geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Responsabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Regulamentações de segurança . . . . . . . . . . . . . 3 Normas e regulamentações aplicadas. . . . . . . . . 3

2 Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Princípio de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Procedimento de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Exibição e avaliação dos dados. . . . . . . . . . . . . . 5 Curvas de conversão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Fatores que afetam os valores . . . . . . . . . . . . . . 11

3 Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Verificação de desempenho. . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Limpeza após o uso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Colocar novo rolo de papel para registros. . . . . . 15 Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Procedimento de manutenção . . . . . . . . . . . . . . . 16

4 Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Forma de fornecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Dados técnicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2 Segurança © 2017 Proceq SA

1 Segurança1 .1 Informação geral1 .1 .1 Informação básicaO martelo para teste de concreto foi desenvolvido de acordo com tecnologia de ponta e regulamentações de segurança reconhecidos. Leia estas instruções opera-cionais cuidadosamente antes de operar o aparelho pela primeira vez. Elas contém informações importantes rela-tivas à segurança, uso e manutenção do martelo para teste de concreto.

1 .1 .2 Especificação de usoO martelo para teste de concreto é um dispositivo mecâ-nico usado para realizar testes de qualidade rápidos e não destrutivos em materiais de acordo com as especi-ficações do cliente. Na maioria dos casos, no entanto, o material envolvido é o concreto.O dispositivo deve ser usado exclusivamente em super-fícies a serem testadas e com a bigorna de teste.

1 .2 ResponsabilidadeNossos "Termos e condições gerais de venda e forneci-mento" aplicam-se em todos os casos. Reivindicações de garantia ou responsabilidade em consequência de lesões pessoais ou danos materiais não se sustentam quando decorrerem de uma ou mais das seguintes causas:

- Falha ao utilizar o martelo para teste em concreto e seus componentes conforme sua especificação

- Verificação de desempenho incorreto, operação e manutenção do martelo para teste de concreto

- Não efetuar operações conforme descritas no manual de instruções quanto à verificação de performance, ope-ração e manutenção do martelo para teste de concreto.

- Modificações estruturais não autorizadas do martelo para teste de concreto

- Dano sério resultante de corpos externos, acidentes, vandalismo e força maior

1 .3 Regulamentações de segurança1 .3 .1 Informação geral- Efetue as manutenções recomendadas periodicamente - Sempre execute uma verificação de performance após

cada manutenção.- Manuseie e descarte lubrificantes e agentes de limpe-

za de forma responsável.

1 .3 .2 Operadores não autorizadosO martelo para teste de concreto não deve ser operado por crianças e qualquer pessoa sob influência de álcool, drogas ou preparados farmacêuticos.Qualquer pessoa que não estiver familiarizada com as instruções de operação deve ser supervisionada quando utilizar o martelo para teste de concreto.

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© 2017 Proceq SA Segurança 3

1 .3 .3 Símbolos de segurançaEstes símbolos estão presentes em todas as observa-ções de segurança importantes deste manual.

Perigo! Esta nota indica um risco de ferimento

grave ou fatal, caso certas normas de comportamento não sejam cumpridas.

Advertência! Esta nota adverte do risco de dano de

material, prejuízo financeiro e penas da lei (p.ex. perda do direito à garantia, casos de responsabilidade civil, etc.).

Isso indica uma informação importante.

1 .4 Normas e regulamentações aplicadas- ISO/DIS 8045 Internacional

- EN 12504-2 Europa

- ENV 206 Europa

- DIN 1048, parte 2 Alemanha

- ASTM C 805 EUA

- ASTM D 5873 ( Rock ) EUA

- JGJ/ T 23-2001 China

- JJG 817-1993 China

4 Medição © 2017 Proceq SA

2 Medição2 .1 Princípio de mediçãoO dispositivo mede o valor de rebote R. Há uma relação específica entre esse valor e a dureza e resistência do concreto.Os seguintes fatores devem ser considerados quando os valores de rebote R forem determinados:- Direção do impacto: horizontal, vertical para cima e

para baixo- Idade do concreto- Tamanho e formato da amostra para comparação

( cubo, cilindro )Os modelos N e NR podem ser usados para testar:- Ítens de concreto com 100 mm ou mais de espessura- Concreto com tamanho máximo de partícula ≤ 32 mmOs modelos L e LR podem ser usados para testar:- Ítens com dimensões pequenas ( p. ex. ítens com

paredes finas com espessura de 50 a 100 mm ) Se necessário, prenda os ítens a serem testados antes da medição a fim de prevenir que o material saia do lugar.- Os ítens de pedra artificial que são sensíveis a

impactos Preferencialmente apenas realize medições a

temperaturas entre 10°C e 50°C.

2 .2 Procedimento de mediçãoOs ítens ( em parênteses ) encontram-se ilustrados nas figuras 2.4 na pág. 5. Realize alguns impactos de teste com o martelo para teste de concreto numa superfície poli-da e dura antes de fazer alguma medição que vá avaliar.

• Use a pedra esmeril para alisar a superfície de teste.

Fig. 2.1 Preparando a superfície do teste

Advertência! O êmbolo de impacto (1) gera um recuo quan-

do dispara. Sempre segure o martelo para teste de concreto com as duas mãos!

• Posicione o martelo para teste de concreto perpendicular-mente à superfície de teste.

• Dispare o êmbolo de impacto (1) empurrando o martelo de

teste do concreto contra a superfície de teste até que o botão salte para fora.Fig. 2.2 Disparo do êmbolo de impacto (1) (modelo NR)

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© 2017 Proceq SA Medição 5

Perigo! Sempre segure o martelo para teste de

concreto com ambas as mãos, perpendi-cular à superfície de teste, antes de efetuar o disparo do impacto!

Cada superfície de teste deve ser testada com no mínimo 8 a 10 impactos.

Os pontos individuais de medição devem estar distanciados no mínimo 20 mm entre si.

• Posicione o martelo para teste de concreto perpendicu-larmente e contra a superfície de teste. Empurre o martelo de teste para concreto contra a superfície de teste em

velocidade moderada até que a medição seja efetuada.

Fig 2.3 Realização do teste (ilustração mostra o modelo NR)

• Se estiver usando os modelos N e L, pressione o botão de empurrar (6) para travar o êmbolo de impacto (1) após cada impacto. Em seguida leia e anote o valor de rebote R exibido pelo ponteiro (4) na escala (19).

• Se estiver usando os modelos NR e LR, o valor de rebo-te R é automaticamente impresso no papel de registro. Somente é necessário travar o êmbolo de impacto (1) usando o botão (6) após o último impacto.

Fig. 2.4 Leitura do resultado do teste da escala (19) nos modelos N e L

2 .3 Exibição e avaliação dos dados2 .3 .1 ExibiçãoModelos N e LApós cada impacto, o valor de rebote R é exibido pelo ponteiro (4) na escala (19) do dispositivo.Modelos NR e LRO valor do rebote R é automaticamente registrado no papel de registro.Podem ser registrados aprox. 4000 impactos de teste em cada rolo.

2 .3 .2 AvaliaçãoUse os 8 – 10 valores de rebote médios medidos. No seu cálculo do valor médio, não inclua

valores que sejam altos demais ou baixos demais.

1

4 19

6

6 Medição © 2017 Proceq SA

• Determine qual a curva de conversão mais apropriada para o formato selecionado (veja fig. 2.5 a fig. 2.10, página 7 à página 9). Então, usando o valor de rebote R médiom e a curva de conversão selecionada, faça a leitura da resistência à compressão média.

Verifique a direção do impacto!

A resistência à compressão média é sujeita à dispersão (±4,5 N/mm2 a ±8 N/mm2).

2 .3 .3 Valor médioNo capítulo 7 do padrão EN 12504-2:2001 "Resultados dos testes", o valor médio é especificado em vez do valor médio clássico.Ao aplicar este método, todos os valores medidos devem ser considerados (não são permitidas exceções).O valor médio deve ser determinado da seguinte forma: • Os valores medidos são colocados em sequência de

acordo com seu tamanho.• Para um número ímpar de impactos, o valor situado no

meio da sequência deve ser usado como valor médio.• Para um número par de impactos, o valor médio será

a média dos dois valores situados no centro da sequência.

• Se mais de 20% dos valores estiverem com espa-çamento superior a 6 unidades, a série de medições deverá ser rejeitada conforme mencionado no padrão.

2 .4 Curvas de conversão2 .4 .1 Derivação das curvas de conversãoAs curvas de conversão (fig. 2.5 a fig. 2.10) para o mar-telo para teste de concreto são baseadas nas medições feitas em muitos corpos de prova cúbicos. Os valores de rebote R dos corpos de prova cúbicos foram medidos usando o martelo para teste de concreto. Então a resis-tência à compressão foi apurada numa prensa. Em cada teste, foram realizados no mínimo 10 impactos com o martelo de teste em um dos lados do corpo de prova ligeiramente fixo na prensa.

2 .4 .2 Validade das curvas de conversão- Concreto padrão feito com cimento Portland ou

cimento de escória de alto forno com saibro ( dimensão diâmetro máx. partícula ≤ 32 mm )

- Superfície polida e seca- Idade: 14 – 56 dias

Valores empíricos:A curva de conversão praticamente independe de:- teor de cimento no concreto,- gradação das partículas,- diâmetro da maior partícula na mistura de cascalho

fino, contanto que o diâmetro da partícula máxima seja ≤ 32 mm,

- teor de água / cimento

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Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo L/L RForça de compressão do concreto de um cilindro após 14 – 56 dias

Valor de rebote R

Fig. 2,6 Modelo L/LR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cilindro e o valor de rebote R

Limites da dispersão fckcil.: Os valores máx. e mín. encontram-se determi-

nados de forma que 80% de todos os resulta-dos de teste sejam incluídos.

© 2017 Proceq SA Medição 7

Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo N/NRForça de compressão do concreto de um cilindro após 14 – 56 dias

Valor de rebote R

Fig. 2.5 modelo N/NR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cilindro e o valor de rebote R

fckcil.m: Resistência à compressão média de um cilindro (valor provável)

Os martelos para teste em concreto exibidos nas fig. 2.5 e 2.6 indicam a direção do impacto.

8 Medição © 2017 Proceq SA

Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo N/NRForça de compressão do concreto de um cubo após 14 – 56 dias

Dis

pers

ão [k

g/cm

2 ]

Fig.2.7 modelo N/NR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cubo e o valor de rebote R

fckcubom: Resistência à compressão média de um cubo (valor provável)

Os martelos para teste em concreto exibidos nas fig. 2,7 e 2,8 indicam a direção do impacto.

Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo L/LRForça de compressão do concreto de um cubo após 14 – 56 dias

Fig. 2.8 Modelo L/LR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cubo e o valor de rebote R

Limites de dispersãofckcuboe: Os valores máx. e mín. encontram-se determi-

nados de forma que 80% de todos os resulta-dos de teste sejam incluídos.

Dis

pers

ão [k

g/cm

2 ]

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Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo L/LRForça de compressão do concreto de um cilindro após 14 – 56 dias

Dis

pers

ão [p

si]

Fig. 2,10 Modelo L/LR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cilindro e o valor de rebote R

Limites de dispersãofckcuboe: Os valores máx. e mín. encontram-se determi-

nados de forma que 80% de todos os resultados de teste sejam incluídos.

© 2017 Proceq SA Medição 9

Curvas de conversão, martelo para teste de concreto modelo N/NRForça de compressão do concreto de um cilindro após 14 – 56 dias

Dis

pers

ão [p

si]

Fig. 2,9 modelo N/NR: Curvas de conversão baseadas na resistência à compressão média de um cilindro e o valor de rebote R

fckcil.m: Resistência à compressão média de um cilindro (valor provável)

Os martelos para teste em concreto exibidos nas fig. 2.9 e 2.10 indicam a direção do impacto.

2 .4 .3 Curvas de conversão adicionaisAdicionalmente as duas curvas já muito conhecidas da Proceq SA, fornecemos ainda curvas novas desenvolvi-das no Japão, baseadas em testes exaustivos.

Portland Cement J para concreto com cimento Portland (similar à curva B-Proceq) Early Strength J para concreto de resistência rápida feito de cimento Portland Blast Furnace J para concreto feito de cimento de escória de alto forno Average Curve J é a curva média das curvas 6, 7 e 8

Obs.: No Japão apenas é usada a curva "Média".

Nós recomendamos que sejam usadas as curvas individuais caso a qualidade do concreto

correspondente seja conhecida.

As quatro curvas são exibidas na fig. 2.7 junto com a curva B-Proceq.

As curvas são válidas para impactos horizontais e para a conversão em uma resistência à compressão em N/mm2 avaliada com cubos de concreto 150/150/150 mm. Para outras direções de impacto e tamanho e formato de amostras, os respectivos fatores devem ser considerados, adicionalmente.

Para o usuário das curvas de conversão, cada curva do "Japão" é exibida individualmente junto com a curva B-Proceq na fig. 2.8 a 2.10.

B-ProceqCimento PortlandResistência rápidaAlto-fornoCurva média

20 25 30 35 40 45 50

60

50

40

30

20

10

fc e

n N

/mm

2 (cu

bo 1

50/1

50/1

50 m

m)

Valor do rebote RFig 2.7 Todas as curvas J com a curva Proceq-B

B-ProceqCimento Portland

20 25 30 35 40 45 50

60

50

40

30

20

10

fc e

n N

/mm

2 (cu

bo 1

50/1

50/1

50 m

m)

Valor do rebote R

Fig. 2.8 Curva J "Cimento Portland"

10 Medição © 2017 Proceq SA

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B-ProceqResistência rãpida

20 25 30 35 40 45 50

60

50

40

30

20

10

fc e

n N

/mm

2 (cu

bo 1

50/1

50/1

50 m

m)

Valor do rebote RFig. 2.9 Curva J "Resistência rápida"

B-ProceqAlto-forno

20 25 30 35 40 45 50

60

50

40

30

20

10

fc e

n N

/mm

2 (cu

bo 1

50/1

50/1

50 m

m)

Valor do rebote RFig 2.10 Curva J "Alto forno"

2 .5 Fatores que afetam os valores2 .5 .1 Direção do impactoO valor do rebote medido depende da direção do impacto.

2 .5 .2 Coeficiente do formatoA resistência à compressão medida numa prensa depende do formato e do tamanho da amostra.

As amostras prescritas para uso no país em particular devem ser consideradas quando o valor de rebote R for convertido na resistência à compressão.

Nas curvas de conversão na página 7 à página 11, os valores para a resistência à compressão encontram-se especificadas para cilindros (Ø 150 x 300 ou Ø 6" x 12") ou para cubos (comprimento do lado 15 cm). Os coefi-cientes de forma a seguir são conhecidas da literatura:

Cubo 150 mm 200 mm 300 mmFormatocoeficiente

1 .001.25

0.951.19

0.851.06

Cilindro Ø 150x300 mmØ 6“x12“

Ø 100x200 mm Ø 200x200 mm

Formatocoeficiente

0.801.00

0.851.06

0.951.19

extraídos de estrutura

Ø 50x56 mm Ø 100x100 mm Ø 150x150 mm

Formatocoeficiente

1.041.30

1.021.28

1.001.25

Exemplo:

© 2017 Proceq SA Medição 11

Um cubo com lado com 200 mm de comprimento é usado para determinar a resistência à compressão com uma prensa. Nesse caso, os valores de resistência exibidos nas curvas de conversão nas fig. 2.9 e fig. 2.10 na pág. 9 (para cilindros com Ø 6"x12") devem ser multiplicados pelo coeficiente de forma de 1,19.

2 .5 .3 Coeficiente de tempoA idade do concreto e a profundidade da penetração de carbonato podem aumentar significativamente os valores de rebote R medidos. É possível obter valores precisos para a força de compressão ao remover a camada da superfície dura e impregnada de carbonato usando uma máquina de polimento manual numa área de superfície de aprox. Ø 120 mm e realizando a medição no concreto não impregnado com carbonato. O coeficiente tempo, ou seja, o número dos valores de rebote R aumenta-dos, pode ser obtido fazendo-se medições adicionais na superfície impregnada de carbonato. Rm carb. Rm carb.Coeficiente tempo Zf = ⇒ Rm n.c. = Rm n.c. Zf

Rm carb.: Valor médio de rebote R, medido na superfície de concreto impregnada de carbonato

Rm n.c.: Valor médio de rebote R, medido na superfície de concreto não impregnada de carbonato

Uma outra possibilidade de se considerar a profundida-de da carbonatação é através do padrão chinês JGJ/T 23-2001.

Na tabela A do padrão JGJ/T 23-2001, são exibidas resistências à compressão para valores de rebote entre 20 e 60 (em passos de 0,2 R) e profundidades de carbonatação entre 0 e 6 mm (em passos de 0,5 mm). Para profundidades de carbonatação superiores a 6 mm, aplicam-se valores para 6 mm (sem mais alterações). Os valores na tabela são baseados em testes extensos realizados em concretos de diferentes locais de origem e de diferentes idades.

Baseado na tabela A, a Proceq desenvolveu curvas de redução como uma função do valor de rebote e da pro-fundidade de carbonatação. Estes fatores podem então ser aplicados às curvas Proceq e às curvas do capítulo 2.4.3.Os valores de rebote podem ser reduzidos em até 40%.

As curvas exibidas na fig. 2.11 valem exclusivamente para os martelos para teste em concreto ORIGINAL SCHMIDT e DIGI-SCHMIDT da Proceq SA.

12 Medição © 2017 Proceq SA

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s

23 - 2828 - 3434 - 3939 - 4545 - 50

0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0100

90

80

70

60

Fig. 2.11 Redução dos valores de rebote em função da carbonatação

© 2017 Proceq SA Medição 13

Profundidade da carbonatação (em mm)Va

lor R

redu

zido

(em

%)

14 Medição © 2017 Proceq SA

2 .5 .4 Casos especiaisA experiência mostrou que ocorrem desvios das curvas de conversão normais nas seguintes circunstâncias:- Produtos de pedra artificial com composição incomum

de concreto e dimensões reduzidas. Recomenda-se uma série de testes à parte para cada produto, para determinar a relação entre o valor de rebote R e a resistência à com-pressão.

- Agregados feitos com rocha de baixa resistência, baixo peso ou segmentável (p. ex. pedra pomes, gnaisse, etc.) resultam num valor de resistência inferior ao exibido na curva de conversão.

- Pedregulhos com superfícies muito lisas e polidas e formato esférico resultam em valores para resistência à compressão inferiores àqueles apurados nas medidas de rebote.

- Um concreto forte, misturado seco (p. ex. com baixo teor de areia) que não tenha sido armazenado apropriadamen-te pode conter pedregulhos aglutinados não visíveis a par-tir da superfície. Esses afetam a resistência do concreto, sem influenciar os valores de rebote R.

- O martelo para teste de concreto dá valores de rebote R incorretos em concreto cuja forma tenha acabado de ser removida, que esteja úmido ou tenha endurecido sob água. O concreto deve estar seco antes do teste.

- Podem ser obtidos valores muito altos para a resistência à compressão (> 70 N/mm2) adicionando cinzas de combus-tível pulverizado ou fumaça de sílica. Estas resistências não podem ser apuradas de forma confiável com o valor de rebote R medido pelo martelo para teste de concreto.

2 .5 .5 Curvas de conversão para casos especiaisA ação recomendada em casos especiais é preparar uma curva de conversão separada.• Prenda o corpo de prova na prensa e aplique uma

pré-carga de aprox. 40 kN verticalmente na direção na qual o concreto foi jogado.

• Meça a dureza por rebote ao aplicar tantos impactos de teste quanto forem possíveis nas laterais.

A única maneira de obter um resultado representativo é medindo os valores de rebote R e a resistência à com-pressão de diversas amostras. O concreto é um material não homogêneo.

As amostras feitas a partir do mesmo lote de concreto e armazenadas juntas podem revelar discrepâncias de ±15% quando testadas na prensa.

• Descarte os valores mais baixos e mais altos e calcule o Rm médio.

• Determine a resistência à compressão da amostra usando a prensa e determinar o valor médio fckm.

O par de valores Rm / fckm aplica-se a uma certa gama valor de rebote R medido.

É necessário testar amostras de teste de qualidades ou idades / diferentes a fim de preparar uma nova curva de conversão para toda a gama de valores de rebote de R = 20 a R = 55.• Determine a curva com o par de valores Rm / fckm

(p.e. EXCEL).

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© 2017 Proceq SA Manutenção 15

3 Manutenção3 .1 Verificação de desempenhoSe possível, execute a verificação de desempenho toda vez antes de usar o equipamento, no entanto, no mínimo a cada 1000 impactos ou a cada 3 meses.

• Coloque a bigorna de teste sobre uma superfície dura e lisa.

( p.ex. piso de pedra ). • Limpe as superfícies de contato da

bigorna e do êmbolo de impacto. • Realize aprox. 10 impactos com o

martelo para teste de concreto e compare o resultado com o valor de calibração especificado na bigorna de teste.

Fig. 3.1 Verificação do desempenho do martelo para teste de concreto ( modeloN/L exibido )

Proceda conforme descrito no "Procedimento de manutenção" na pág. 16 caso os valores

não estejam dentro da faixa de tolerância especificada na bigorna de teste.

3 .2 Limpeza após o uso Advertência! Nunca mergulhe a unidade em água, nem

a limpe sob água corrente. Não use abrasivos ou solventes para a limpeza!

• Dispare o êmbolo de impacto (1) conforme descrito na fig. 3.2 "Procedimento de medição" na pág. 4.

• Limpe o êmbolo de impacto (1) e a carcaça (3) usando um pano limpo.

3 .3 Colocar novo rolo de papel para registros

As instruções à seguir aplicam-se somente aos modelos NR e LR!

31

33

32Fig. 3.2 Colocar novo rolo de papel para registros

16 Manutenção © 2017 Proceq SA

• Gire o parafuso estriado (33) para rebobinar o papel para registro da bobina (31) para a bobina (32).

• Puxe o parafuso estriado (33) para fora antes que trave e então remova a bobina (32).

• Insira um rolo novo com o texto "valor 100" no lado mais próximo do parafuso estriado (33).

• Caso o parafuso estriado (33) não encaixe, gire a bobina (32) até que o parafuso estriado (33) comece a girar junto com ela.

• Corte fora o início da tira de papel em forma de seta e insira-a na ranhura na bobina (31).

• Tensione o papel ao girar a bobina (31).

3 .4 ArmazenamentoAntes de armazenar o martelo na caixa original, libere o impacto como durante uma medição e trave o êmbolo (1) com o botão (6). Adicionalmente, fixe o botão com uma fita adesiva forte.

3 .5 Procedimento de manutençãoRecomendamos que o martelo para teste de concreto seja verificado quanto a desgaste após 2 anos no máxi-mo e seja limpo. Proceda como descrito abaixo.

O martelo para teste de concreto tanto pode ser enviado a um centro de serviço autorizado

pelo vendedor ou poderá receber a manutenção pelo operador de acordo com a descrição a seguir.

Os ítens (em parênteses) estão ilustrados na fig. 3.3, na seção transversal do martelo para teste em concreto na pág. 18.

3 .5 .1 Desmontagem

Advertência! Jamais desmonte, ajuste ou limpe o ponteiro ou a haste do ponteiro (4) (veja fig. 3.3, pág.

18), pois a fricção do ponteiro poderá mudar. Seriam necessárias ferramentas especiais para ajustá-la.

• Posicione o martelo para teste de concreto perpendi-cularmente à superfície.

Perigo! O êmbolo de impacto (1) gera um recuo

quando dispara. Portanto, segure sempre o martelo para teste de concreto com as duas mãos! Sempre direcione o êmbolo de impacto (1) contra uma superfície dura!

• Dispare o êmbolo de impacto (1) empurrando o mar-telo de teste do concreto contra a superfície até que o botão salte para fora.

• Desparafuse a tampa (9) e remova o anel de duas partes (10).

• Desparafuse a cobertura (11) e remova a mola de compressão (12).

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© 2017 Proceq SA Manutenção 17

• Aperte a trava (13) e puxe o sistema verticalmente para cima e para fora da carcaça (3).

• Golpeie ligeiramente o êmbolo de impacto (1) com a massa do martelo (14) para liberar o êmbolo de impac-to (1) da barra guia do martelo (7). A mola de retenção (15) é liberada.

• Puxe a massa do martelo (14) da barra guia do marte-lo junto com a mola de impacto (16) e a luva (17).

• Remova o anel de feltro (18) da tampa (9).

3 .5 .2 Limpeza• Submerja todas as peças, com exceção da carcaça (3)

em querosene e limpe-as usando uma escova.• Use uma escova redonda ( cerdas de cobre ) para lim-

par bem o furo no êmbolo de impacto (1) e na massa do martelo (14).

• Permita que o fluido pingue das peças e então seque-as com um pano limpo e seco.

• Use um pano seco e limpo para limpar o interior e o exterior da carcaça (3).

3 .5 .3 Montagem• Antes de montar a barra guia do martelo (7), lubrifique-a

ligeiramente com óleo de baixa viscosidade ( uma ou duas gotas são suficientes; viscosidade ISO 22, p.ex. Shell Tellus Oil 22 ).

• Insira um novo anel de feltro (18) na tampa (9).

• Aplique uma pequena quantidade de graxa na cabeça do parafuso (20).

• Passe a barra guia do martelo (7) através da massa do martelo (14).

• Insira a mola de retenção (15) no furo no êmbolo de impacto (1).

• Passe a barra guia do martelo (7) no furo no êmbolo de impacto (1) e empurre-o até que se note resistên-cia.

Antes e durante a instalação do sistema na carcaça (3), assegure-se de que o martelo

(14) não seja preso pela trava (13). Dica: Para isso pressione a trava (13) ligeira-mente.

• Instale o sistema na vertical para baixo na carcaça (3).• Insira a mola de compressão (12) e aparafuse a

cobertura traseira (11) na carcaça (3).• Insira o anel de duas partes (10) no sulco na luva (17)

e aparafuse na tampa (9).• Realize uma verificação de desempenho.

Envie o dispositivo para reparo caso a manutenção realizada por você não resulte no

funcionamento correto e obtenção dos valores de calibração especificados na bigorna de teste.

18 Manutenção © 2017 Proceq SA

3 .5 .4 Martelo para teste de concreto modelo N/L

Fig. 3.3 Seção transversal do martelo para teste de concreto

Tecla: 1 Êmbolo de impacto 2 Superfície de teste 3 Carcaça 4 Contato deslizante com tubo guia 5 Não usado 6 Botão completo 7 Barra guia do martelo 8 Disco guia 9 Tampa 10 Anel de duas partes 11 Cobertura traseira 12 Mola de compressão 13 Trava 14 Massa do martelo: 14.1 modelo N, 14.2 modelo L 15 Anel de retenção 16 Mola de impacto 17 Manga guia 18 Arruela de feltro 19 Visor de acrílico 20 Parafuso sem cabeça 21 Contraporca 22 Pino 23 Mola da trava

Port

uguê

s

© 2017 Proceq SA Dados 19

4 Dados

4 .1 Forma de fornecimento

Martelo para teste de concreto Modelo N Modelo NR Modelo L Modelo LRCódigo do produto 310 01 001 310 02 000 310 03 000 310 04 000Peso total 1,7 kg 2,6 kg 1,4 kg 2,4 kgEstojo para transporte, L x A x P 325 x 125 x 140 mm 325 x 295 x 105 mm 325 x 125 x 140 mm 325 x 295 x 105 mmPedra esmeril 1 unidade 1 unidade 1 unidade 1 unidadePapel para registro – 3 rolos – 3 rolos

4 .2 Acessórios

Martelo para teste de concreto Modelo N Modelo NR Modelo L Modelo LRCódigo do produto

Bigorna de teste 310 09 040 310 09 040 310 09 040 310 09 040Papel para registro, pacote com 5 rolos

– 310 99 072 – 310 99 072

4 .3 Dados técnicos

Martelo para teste de concreto Modelo N Modelo NR Modelo L Modelo LREnergia de impacto 2,207 Nm 0,735 NmFaixa de medição 10 a 70 N/mm2 resistência à compressão 10 a 70 N/mm2 resistência à compressão