modelo português de auto avaliação das bibliotecas escolares

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Modelo Português de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

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Page 1: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

É nos países com maior investimento no desenvolvimento das

bibliotecas “que os hábitos de leitura da população se encontram

mais enraizados, sendo também esses países que registam níveis

mais elevados de desenvolvimento cultural.

O relatório Mundial para o desenvolvimento humano, ONU – 1994, revela:

Page 2: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Crescer a Aprender, Aprender a Crescer

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É um importante contributo para o sucesso educativo

Disponibiliza recursos para todos os utilizadores e induz metodologias construtivas da aprendizagem.

Para de potenciar a aquisição de conteúdos, fomenta ainda o desenvolvimento das competências

necessárias para a auto-formação e a aprendizagem ao longo da vida.

está ao serviço de toda a comunidade, potenciando múltiplas situações de apoio a práticas de

desenvolvimento curricular, de acesso à informação, de enriquecimento curricular e de âmbito

recreativo.

orienta a sua acção para o desenvolvimento do currículo, das literacias, para a descoberta do

prazer de ler/escrever e para o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.

concentra diversos projectos, funcionando como pólos aglutinador e impulsionador, ao promover

práticas pedagógicas e organizacionais inovadoras, destinadas a todos os ciclos de ensino.

Page 3: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Os desafios impostos pela sociedade do séc. XXI - sociedade em rápida mudança;

Realidades a ter em conta no processo

Objectivo: Procura da Qualidade

A necessidade de formar cidadãos conscientes e autónomos;

A Escola como meio para o sucesso;

A Biblioteca Escolar como pólo dinamizador de aquisição de competências.

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Page 4: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Como avaliar o contributo e a importância da Biblioteca Escolar nas aprendizagens e na eficiência dos serviços?

Recolha de evidências, da análise da informação recolhida e da divulgação dos resultados da acção da BE.

Através da implementação de um processo de auto-avaliação.

Page 5: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

A melhoria através da acção colectiva de toda a comunidade;

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:Conhecer o desempenho para perspectivar o futuro;

Determinar o grau de consecução da missão e dos objectivos;

Aferir a Qualidade e a eficácia dos serviços e a satisfação dos utilizadores;

Identificar pontos fortes e pontos fracos com vista à melhoria dos resultados;

Page 6: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Os domínios seleccionados representam as áreas essenciais para que a BE cumpra,

de forma efectiva, os pressupostos e objectivos que suportam a sua acção no

processo educativo. Alguns dos aspectos incluídos são mais significativos tendo como

referência o contexto organizacional da escola portuguesa, mas todos apontam para

as áreas nucleares em que se deverá processar o trabalho da/com a BE e que têm

sido identificados como elementos determinantes e com um impacto positivo no

ensino e na aprendizagem. Os vários elementos a analisar foram assim agrupados em

quatro domínios e respectivos subdomínios:

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Page 7: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica e os Docentes

A. 2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

B. Leitura e Literacia

C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.2 Projectos e parcerias

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de abertura à comunidade

D. Gestão da Biblioteca Escolar

D.1 Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE

D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D.3 Gestão da colecção/da informação

Page 8: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro que

inclui um conjunto de indicadores temáticos que se concretizam

em diversos factores críticos de sucesso. Os indicadores

apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada

domínio e permitem a aplicação de elementos de medição

que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.

Na caracterização dos perfis de desempenho optou-se por uma

escala de quatro níveis que caracterizam o tipo de Desempenho

da BE em relação a cada domínio/ subdomínio.

Page 9: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Nível Descrição

A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é

de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

4

A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio

mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.3

A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário

melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.2

A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu

impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.1

Perfis de desempenho

Page 10: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

A avaliação da BE deve apoiar-se em evidências, cuja leitura nos mostra os

aspectos positivos que devemos realçar e fazer sobressair comunicando os

resultados, ou aspectos menos positivos que nos podem obrigar a repensar

formas de gestão e maneiras de funcionamento. Essas evidências incidem,

entre outros aspectos, sobre as condições de funcionamento da BE, os

serviços que a BE presta à escola/agrupamento, a utilização que é feita da

BE pelos seus vários utilizadores e os impactos no ensino e na aprendizagem.

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Page 11: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Selecção do domínio a avaliar – um domínio por ano lectivo;

Adequação do modelo à realidade da Escola/Agrupamento;

Divulgação da aplicação do modelo à comunidade;

Calendarização do processo;

Escolha da amostra;

Recolha de evidências;

Análise dos dados recolhidos;

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Perspectivação de acções de melhoria;

Page 12: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Elaboração do relatório de auto-avaliação;

Análise do relatório em Conselho Pedagógico;

Delineação de um plano de melhoria;

Estabelecimento de ligações com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da Biblioteca deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-o no relatório final de avaliação da escola

Divulgação dos resultados da avaliação à comunidade, em diferentes canais de comunicação da Biblioteca;

Page 13: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

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oQuestionários – 20% do número total de professores e 10% do número de alunos em cada nível de ensino;

Grelhas de observação – Aplicação a 10% do número de turmas em cada nível de escolaridade;

Critérios – Abranger a diversidade de alunos da escola: vários níveis de escolaridade, origens, meninos e meninas, alunos com necessidades educativas especiais, cursos Educativos Profissionalizantes, ...;

Abranger os diferentes Departamentos nos domínios em que se justifique;

Recolher em diferentes momentos do ano lectivo para verificar seexistem evidências de progressos.

Page 14: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Os estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico,

em especial, terão também a necessidade de, em vários casos, simplificar/

eliminar alguns itens e/ou de haver um adulto que faça a mediação do questionário,

lendo e adequando a linguagem à idade das crianças, de maneira a facilitar a

compreensão das perguntas.

No caso das observações, estas podem efectuar-se também noutros locais onde se

realizem actividades relacionadas com a biblioteca.

Page 15: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Produza mudanças concretas na prática;

Contribua para a elaboração de um plano de desenvolvimento com vista à melhoria;

Melhore o desempenho da Biblioteca Escolar;

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A acção da Biblioteca escolar passe a ser desenvolvida em articulação não só com toda a Escola,

com os Departamentos curriculares, Directores de Turma, docentes das áreas curriculares não

disciplinares e professores em geral, como também com as várias escolas, espaços de leitura do

Agrupamento e ainda com a Biblioteca Municipal;

Seja integrada nas práticas da Biblioteca de forma sistemática;

Page 16: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

As acções de melhoria se reflictam nos resultados escolares.

Melhor conhecimento e, consequentemente, uma maior rentabilização dos recursos da

Biblioteca Escolar;

Estreita a cooperação entre os docentes e a Biblioteca Escolar, sendo reconhecida como

promotora das competências à sociedade de informação e ao paradigma educacional

humanista, baseado em metodologias construtivistas da aprendizagem;

Haja uma tomada de consciência da importância da Biblioteca Escolar nos resultados da

aprendizagem por parte de alunos e professores, reconhecendo-se que coordena a gestão e

utilização dos recursos informativos e de conhecimento, essenciais ao desenvolvimento curricular

e não curricular, bem como à formação integral do indivíduo;

Page 17: Modelo PortuguêS De Auto AvaliaçãO Das Bibliotecas Escolares

Bibliografia

Crescer a Aprender, Aprender a Crescer

Texto da sessão

Johnson, Doug (2005) “Gettin the Most from Your School Library Media Program”,

Principal. Jan/Fev 2005

Todd, Ross (2002) “Schoo librarian as teachers: learnig outcomes and evidences-

based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.

F o r m a n d a : E l s a F e r r e i r a