modelo sir com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

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Marcelo Ferreira da Costa Gomes e Sebastián Gonçalves Instituto de Física – UFRGS Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

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Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico. Marcelo Ferreira da Costa Gomes e Sebastián Gonçalves Instituto de Física – UFRGS. INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

Marcelo Ferreira da Costa Gomes e Sebastián Gonçalves

Instituto de Física – UFRGS

Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

Page 2: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

INTRODUÇÃO

O MODELO SIR – SUSCETÍVEL, INFECTADO, REMOVIDO – É O

MAIS UTILIZADO EM MODELAGEM DE EPIDEMIAS. PORÉM, SEU

MODELO PADRÃO ASSUME UMA DISTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL

PARA O TEMPO DE INFECÇÃO POR SIMPLICIDADE E PELA

CRENÇA DE QUE O FATOR RELEVANTE É O TEMPO DE

INFECÇÃO MÉDIO, COM A DISTRIBUIÇÃO TENDO POUCA

RELEVÂNCIA PARA O PROBLEMA EM QUESTÃO.

Page 3: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

INTRODUÇÃO

EM EDIÇÕES PASSADAS DA MOSTRA DA PG-FÍS, MOSTRAMOS QUE

PARA O MODELO DE POPULAÇÃO CONSTANTE E SEM EFEITOS DE

NASCIMENTO E/OU MORTE – DINÂMICA VITAL – , EMBORA O LIMIAR

EPIDÊMICO DEPENDA APENAS DO VALOR MÉDIO DO TEMPO DE

INFECÇÃO, A EVOLUÇÃO TEMPORAL DO SURTO EPIDÊMICO É

EXTREMAMENTE DEPENDENTE DA DISTRIBUIÇÃO, TENDO ENTÃO

GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO DE CASOS.

Page 4: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

INTRODUÇÃO

MAS AFINAL, O QUE VEM A SER O MODELO SIR E O QUE SIGNIFICA

LEVAR OU NÃO EM CONTA A DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DE

INFECÇÃO???

Page 5: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

MODELO SIRPOPULAÇÃO SUBDIVIDA EM TRÊS CLASSES:

•SUSCETÍVEIS (S)

•INFECTADOS (I)

•REMOVIDOS (R)

INTERAÇÃO DE CAMPO MÉDIO:

CADA INDIVÍDUO POSSUI IGUAL PROBABILIDADE DE INTERAGIR

COM QUALQUER OUTRO DA POPULAÇÃO. É COMO SE NÃO

EXISTISSE UMA REDE DE CONTATOS, OU COMO SE HOUVESSE UMA

REDE TOTALMENTE CONECTADA EM QUE A INTERAÇÃO, A CADA

PASSO DE TEMPO, SE DÁ COM APENAS UM DOS VIZINHOS,

SORTEADO ALEATORIAMENTE.

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MODELO SIR

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dS

• probabilidade de infecção por unidade de tempo;• tempo de infecção médio.

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MODELO SIR- com tempo de infecção distribuído -

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LIMIAR EPIDÊMICO

1PARA OS DOIS CASOS!

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Page 10: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

MODELO SIR- com dinâmica vital -

TAXA DE NATALIDADE/MORTE POR

UNIDADE DE TEMPO

vTEMPO DE VIDA MÉDIO

v

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MODELO SIR- com dinâmica vital -

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MODELO SIR- com dinâmica vital -

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MODELO SIR- com dinâmica vital e tempo de infecção

distribuído -

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probabilidade de sobrevivência:

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MODELO SIR- com dinâmica vital e tempo de infecção

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Page 16: Modelo SIR com tempo de infecção distribuído e dinâmica vital: um novo limiar epidêmico

MODELO SIR- com dinâmica vital e tempo de infecção

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: média com lexponencia ãoDistribuiç

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Conclusões• Mais uma vez, mostramos que o modelo com

atraso – utilizando a distribuição do tempo de infecção – é capaz de reproduzir perfeitamente o que se observa em simulações numéricas de epidemias;

• Ao incorporar dinâmica vital no modelo, vemos que não apenas a evolução temporal como o próprio limiar epidêmico e o estado endêmico dependem explicitamente da distribuição utilizada e não apenas do seu valor médio.