modulo metodologia da pesquisa .orientacao aceb 2014 com plano de aula
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modulo para orientação e pesquisa de metodologia de pesquisa sientificaTRANSCRIPT
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COLETANEA DE TEXTOS SOBRE PESQUISA CIENTFICA/PROJETO DE
PESQUISA
Salvador - Ba
2014
CURSO DE PS-GRADUCAO/ ESPECIALIZAO
DISCIPLINA/Modulo: Introduo ao Trabalho Cientifico
PROFESSORA: Msc Ana Cristina da Purificao
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SUMARIO
1. A IMPORTNCIA DO ATO DE LER ............................................................................. 03
2. O QUE ABNT .................................................................................................................. 03
2.2 Tipos e modalidades de Trabalhos Cientficos .................................................................. 04
3. DOCUMENTOS CIENTIFICOS ...................................................................................... 05
4. O QUE PESQUISA ......................................................................................................... 06
4.1 Tipos de pesquisa ............................................................................................................... 07
4.2 Etapas da pesquisa ............................................................................................................. 10
5.ELABORAO DO PROJETO DE PESQUISA ............................................................ 12
5.1 Introduo ......................................................................................................................... 13
5.2 Delimitao do tema e problema ........................................................................................ 13
5.3 Justificativa ......................................................................................................................... 15
5.4 Objetivos ............................................................................................................................ 15
5.5 Questes Norteadoras ......................................................................................................... 15
5.6 Fundamentao Terica/Reviso de Literatura .................................................................. 16
5.7 Metodologia ........................................................................................................................ 17
5.7.1 Definio dos instrumentos e procedimentos para analise dos dados .......................... 17
5.8 Cronograma......................................................................................................................... 19
5.9 Oramento ........................................................................................................................... 19
5.10 Referencias ........................................................................................................................ 19
6. NORMAS GRAFICAS-NBR 14724/2002 ......................................................................... 20
6.1 Papel e margens ................................................................................................................. 20
6.2 Tipo e tamanho de letra....................................................................................................... 20
6.3 Espaos de entrelinhas ........................................................................................................ 20
6.4 Pargrafos ........................................................................................................................... 20
6.5 Numerao das paginas ....................................................................................................... 20
7. COMO REFERENCIAR NBR 6023/02 ............................................................................ 20
7.1 Referncias em meio eletrnico ........................................................................................ 22
8. CITAOES ABNT NBR 10520/02 .................................................................................... 24
8.1 Citao direta ..................................................................................................................... 24
8.2 Citao indireta ................................................................................................................... 24
8.3 Citao de Citao .............................................................................................................. 24
9. SUGESTOES DE EXPRESSOES PARA APRESENTAR CITAOES ...................... 28
9.1 Apresentar .......................................................................................................................... 28
9.2 Reforar............................................................................................................................... 28
9.3 Citar assunto........................................................................................................................ 28
10. ASPECTOS NORMATIVOS E GRAFICOS NBR 14724 ............................................ 29
REFERENCIAS ...................................................................................................................... 32
ANEXO: Orientaes Bsicas para elaborao de Artigo Cientifico ....................................... 34
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1. A IMPORTNCIA DO ATO DE LER
Os alunos por vezes deparam-se com a leitura de textos filosficos e tcnicos e sentem uma
certa dificuldade de compreenso. Acredita-se que por falta de hbito de leitura, estas
dificuldades se agravam, porm so obstculos superveis.
O estudante s compreender o que leu se conseguiu decodificar a mensagem do texto ou
livro e, em seguida, aplic-la. Para que se tenha maior apropriao das idias do autor,
necessrio que se estabelea um dilogo direto com ele, transformando-se at em co-autor,
participando ativamente das idias que estejam sendo exploradas, reescrevendo o mundo.
Quando lemos sem o devido comprometimento com o texto, no nos apropriamos do
conhecimento; apenas memorizamos a palavra escrita.
A comunicao ocorre quando h transmisso entre um emissor e um receptor e sem rudo
na comunicao. Quando o autor escreve um texto, codifica uma mensagem que, por certo,
foi anteriormente pensada e concebida. O leitor, ao fazer a leitura, decodifica a mensagem
do autor e completa a comunicao.
A importncia da comunicao traduz melhor percepo do ato de ler que, por certo,
implica crtica, interpretao e uma reescrita do que foi lido, associando a construo do
meio ambiente do leitor ao mundo das palavras do autor.
O leitor, ao fazer uma leitura analtica e reflexiva, deve observar o contexto em que o texto
est inserido, pois isso facilita a compreenso da abordagem feita. Algumas dicas para que
se realize uma leitura eficaz:
1. Tenha sempre um objetivo definido. Para que est lendo? Qual o propsito da sua leitura?
2. Respeite seu ritmo de leitura. Com o tempo e prtica ganhar velocidade. 3. Caso haja palavras desconhecidas no texto, recorra ao dicionrio. 4. Procure saber um pouco da biografia do autor, para perceber a viso dele. 5. Analise as partes do texto e faa a juno deles. 6. Saiba fazer uma triagem do que esteja lendo e perceba sua aplicabilidade no momento.
7. Evite sublinhar o texto na primeira leitura. Faa primeiramente uma leitura de reconhecimento e, em seguida, realize uma leitura reflexiva.
2. O QUE A ABNT
Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, fundada em 1940, entidade privada sem fins lucrativos o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a
base necessria ao desenvolvimento tecnolgico brasileiro. A ABNT membro fundador
da ISSO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso
Panamericana de Normas Tcnicas) e do CMN (Comit Mercosul de Normalizao).
A ABNT tem como principal objetivo promover a elaborao de normas tcnicas e
fomentar seu uso nos campos cientfico, tcnico, industrial, comercial, agrcola e
correlatos, mantendo-as atualizadas, aprovando-se para tanto na experincia tcnica e em
trabalhos de laboratrio.
2.1. A Normalizao
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o processo de formulao e aplicao de regras para um tratamento ordenado de uma
atividade especfica, levando em conta as condies funcionais e requisitos de segurana.
Os trabalhos acadmicos devem seguir uma normalizao, os parmetros para elaborao
de uma referncia bibliogrfica, h muitas divergncias entre os autores. No entanto, a
tendncia atual tomar como referncia fundamental as normas estabelecidas pela ABNT,
que, atravs do Projeto NBR 6023, estabelece os critrios oficiais da referenciaro
bibliogrfica.
NBR 6021: Publicao peridica cientfica NBR 6022: Artigo (*) NBR 6023: Referncias, Regras gerais, Informao e documentao- Elaborao NBR 6024: Numerao progressiva das sesses de um documento cientfico NBR 6027: Sumrio NBR 6028: Resumo (*) NBR 6029: Livros e folhetos NBR 6034: Preparao de ndices de publicao NBR 10520: Informao e documentao - Apresentao de citaes em documentos NBR 10719: Relatrios tcnico-cientficos (*) NBR 12225: Lombada NBR 14724: Trabalhos acadmicos Informao e documentao Trabalhos acadmicos Apresentao (Informaes pr-textuais, textuais, ps-textuais e formas de apresentao)
2.2 .TIPOS/MODALIDADES DE TRABALHOS CIENTFICOS
O conhecimento cientfico surge dos diferentes modos de produo do conhecimento e do
uso que se faz dele. O progresso cientfico est atrelado circulao e ao uso efetivo das
idias, j que a informao constitui a um s tempo insumo e produto de toda atividade
cientfica.
A apresentao grfica dos textos cientficos segue as orientaes da Associao
Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), especificamente as NBRs 6.023:2002
(Referencias) e 14724:2005 ( Trabalhos acadmicos ) . O objetivo das normas, alm da
padronizao grfica dos textos, tambm resguardar qualidade lgica atravs da
apresentao obrigatria de alguns elementos informativos. Estabelece, por exemplo,
padres grficos para margens e entrelinhamento, tipos grficos e paginao, citaes e
referencias bibliogrficas, sumrios, tabelas, listas etc.
Escrever uma decorrncia natural do estudo e da pesquisa e requer metodologias
relacionadas elaborao e apresentao dos processos organizacionais e tcnicos. Os
Trabalhos Acadmico-cientficos (TACs) so documentos que apresentam o resultado
formal de um estudo ou investigao cientfica. So elaborados observando os mesmos
princpios, porm diferem quanto natureza e aos objetivos.So considerados TACs:
Trabalho de Graduao Interdisciplinar (TCI), Trabalho de Concluso de Cursos, de
aperfeioamento e especializao (TCC), Dissertao e Tese.
Para a redao devem ser observadas as caractersticas da linguagem cientfica como:
Exatido = preciso conceitual e terminolgica.
Clareza = idias expressas sem ambigidade, uso vocabulrio adequado, frases curtas.
Simplicidade e Objetividade = assuntos tratados de maneira direta e simples.
Coerncia = seqncia lgica e ordenada na apresentao das idias.
Impessoalidade = evitar o uso da primeira pessoa do singular e plural.
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Recomenda-se o uso do verbo na terceira pessoa, evitando-se pronomes da primeira pessoa
tanto no plural quanto no singular (Adotar ...procurou-se analisar os resultados ... e no
...procuramos analisar os resultados). importante lembrar que o uso do vocabulrio
adequado e de frases, sem verbosidade, facilita a leitura e prende a ateno do leitor.Alguns
exemplos de Trabalhos Acadmico-cientficos (TACs).Importante lembrar que os textos
cientficos so utilizados como instrumentos para avaliao de rendimento acadmico. a
escola interessada em verificar se o aprendiz capaz de levantar, desenvolver e fechar um
problema de sua rea de estudos de maneira competente (graduaes/especializaes),
profunda (mestrados) e indita (doutorados). Os textos escritos utilizados para tais eventos
acadmicos recebem respectivamente os nomes de monografia, dissertao e tese,
independentemente da forma tcnica com que se apresentam.
Na vida acadmica, a metodologia cientifica portanto, o estudo e desenvolvimento de
ferramentas facilitadoras da produo e apresentao de conhecimento. Ocupa-se tanto do
processo lgico (a construo de conhecimentos), quando do processo grfico (a
apresentao escrita dos processos e resultados). Consta de trs fases bsicas:
planejamento, execuo e apresentao grfica.
O planejamento de pesquisas cientificas consiste na transformao de um tema ( uma
necessidade humana) em problema a ser racionalmente tratado. Pr-projeto o processo de
transformar um tema em hiptese (a convico pessoal do pesquisador).Projeto
transformar tal hiptese em objetivos (propostas concretas de desenvolvimento de
raciocnios).
A execuo da pesquisa consiste na criao e na organizao originais de idias para os
raciocnios propostos. A coleta de dados a geradora de conhecimentos para o cientista. ,
de fato, a busca da matria-prima (dados, informaes, idias alheias ) que, confrontada
com cada um dos objetivos planejados gera inevitavelmente idias que comporo o texto pensado pelo pesquisador.
A redao o momento de transformao de um texto pensado em um texto escrito , ou seja, o conjunto lgico transformar-se em um conjunto grfico. Tipicamente
desorganizado, o texto pensado passa primeiro por um tratamento de seleo e ordenao de idias, quando o pesquisador-escritor lhes atribuir status de subttulos ou idias
principais de pargrafos escritos. Subttulos ganharo pargrafos que os expliquem. Pargrafos sero idias importantes assessoradas por idias secundrias que as deixem mais detalhadas e claras.
3. DOCUMENTOS CIENTIFICOS
Documento
Caracterizao
Artigo Texto com autoria declarada que apresenta e discute idias, mtodos,
tcnicas, procesos e resultados nas diversas reas do conhecimento, destinado
divulgao, atravs de peridicos.
Artigo
Cientfico
Trata de determinado assunto resultante de pesquisa cientfica, destinado
divulgao atravs de uma publicao cientfica, sujeita sua aceitao por
julgamento (referee).
Crtica Documento no qual apreciado o mrito de uma obra literria, arttica,
cientfica, etc.
Dissertao Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposio de um estudo cientfico recapitulativo, de tema e bem delimitado
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em sua extenso, com o objetivo de reunir e interpretar informaes. Deve
evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a
capacidade de sistematizao do candidato. feito sob a orientao de um
pesquisador, visando obteno do ttulo de Mestre.
Ensaio Documento relatando estudo sobre determinado assunto, porm menos
aprofundado e/ou menor que um tratado formal e acabado, expondo idias e
opinies sem base em pesquisa emprica.
Livros e
Folhetos
Livros e folhetos so publicaes avulsas, formadas por um conjunto
seqenciado de folhas impressas e revestidas por capas. O folheto distingue-
se do livro pelo nmero de pginas, deve ter, no mnimo 5 e, no mximo 48
pginas.
Monografi
a
Documento que descreve um estudo minucioso sobre tema relativamente
restrito. Freqentemente solicitado como trabalho de formatura ou trabalho de concluso em cursos de graduao ou de ps-graduao latu-senso.
Paper Pequeno artigo cientfico, texto elaborado sobre determinado tema ou
resultados de um projeto de pesquisa para comunicaes em congressos e
reunies cientficas, sujeitos sua aceitao por julgamento (referee).
Projeto de
Pesquisa
Documento que descreve os plano, fases e procedimentos de um processo de
investigao cientfica a ser realizado.
Publicaes Publicaes peridicas so editadas em intervalos prefixados, por tempo
indeterminado, com a colaborao de diversos autores, sob a
responsabilidade de um editor e/ou comisso editorial. Inclui assuntos
diversos, segundo um plano definido.
Relatrio
Tcnico
-Cientfico
Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em
investigao de pesquisa e desenvolvimento, ou que descreve a situao de
uma questo tcnica ou cientfica.
Resenha uma comunicao de pequeno porte relatando o resultado da avaliao
sobre uma nova publicao (livro ou revista).
Sinopse Apresentao concisa de um artigo, obra ou documento.
4.O QUE PESQUISA
A pesquisa cientfica a realizao de um estudo planejado, sendo o mtodo de abordagem
do problema o que caracteriza o aspecto cientfico da investigao. Sua finalidade
descobrir respostas para questes mediante a aplicao do mtodo cientfico. A pesquisa
sempre parte de um problema, de urna interrogao, uma situao para a qual o repertrio
de conhecimento disponvel no gera resposta adequada. Para solucionar esse problema so
levantadas hipteses que podem ser confirmadas ou refutadas pela pesquisa. Portanto, toda
pesquisa baseia-se em uma teoria que serve como ponto de partida para a investigao. No
entanto, lembre-se de que esta uma avenida de mo dupla: a pesquisa pode, algumas
vezes, gerar insumos para o surgimento de novas teorias, que, para serem vlidas, devem
apoiar-se em fatos observados e provados. Alm disso, at mesmo a investigao surgida
da necessidade de resolver problemas prticos pode levar descoberta de princpios
bsicos.
Os critrios para a classificao dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque
dado, os interesses, campos, metodologias, situaes e objetos de estudo.
a) QUANDO FAZER PESQUISA
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"A pesquisa necessria quando no se dispe de informao suficiente para responder ao
problema, ou ento quanto informao disponvel se encontra em tal estado de desordem
que no possa ser adequadamente relacionada com o problema". (GIL, 1996).
4.1 TIPOS DE PESQUISA
O pesquisador deve ter: curiosidade, criatividade, perseverana, pacincia, confiana,
MUITA RESPONSABILIDADE, conhecimento do assunto. Os recursos humanos,
materiais (equipamentos) e financeiros devem estar disponveis. A pesquisa bsica: gera
conhecimento sem finalidades imediatas a ser utilizado em pesquisas aplicadas ou
tecnolgicas. EXEMPLO: mecnica esttica e cinemtica, fsica dos materiais, qumica
dos metais.
A pesquisa aplicada (ou tecnolgica): consiste na utilizao do conhecimento da
pesquisa bsica e da tecnologia existente para se obter aplicaes prticas. EXEMPLO:
construo de pontes
O planejamento da pesquisa confere maior grau de eficincia investigao para em
determinado prazo alcanar o conjunto de metas estabelecidas.
a)Pesquisa quanto forma de abordagem, a pesquisa pode ser qualitativa ou
quantitativa.
Pesquisa qualitativa
Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos dados. O
pesquisador mantm contato direto com o ambiente e objeto de estudo em questo
necessitando um trabalho mais intensivo de campo. Neste caso, as questes so estudadas
no ambiente em que eles se apresentam sem qualquer manipulao intencional do
pesquisador. A utilizao deste tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo
fato de no utilizar dados estatsticos como o centro do processo de anlise de um
problema, no tendo, portanto, a prioridade de numerar ou medir unidades. Os dados
coletados nessas pesquisas so descritivos, retratando o maior nmero possvel de
elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com o processo do que
com o produto. Na anlise dos dados coletados no h preocupao em comprovar
hipteses previamente estabelecidas, porm no eliminam a existncia de um quadro
terico que direcione a coleta, a anlise e interpretao dos dados.
Pesquisa quantitativa
Este tipo de abordagem est relacionado ao emprego de recursos e tcnicas estatsticas que
visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza
quantitativa devem-se formular hipteses e classificar a relao entre as variveis para
garantir a preciso dos resultados, evitando contradies no processo de anlise e
interpretao.
b) Pesquisa quanto aos seus objetivos
A Pesquisa Cientfica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado
assunto. Para tanto deve ser sistemtica, metdica e crtica. O produto da pesquisa
cientfica deve contribuir para o avano do conhecimento humano. Na vida acadmica, a
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pesquisa um exerccio que permite despertar o esprito de investigao diante dos
trabalhos e problemas sugeridos ou propostos pelos professores e orientadores.
a) Pesquisa bibliogrfica
Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipteses acerca do problema
evidenciado, aprimorando as idias, fundamentando o assunto em questo abordado na
pesquisa. Para tanto, esse tipo de pesquisa envolve um levantamento bibliogrfico, o qual
dever ser feito em diversas fontes, buscando consultar obras respeitveis e atualizadas.
A pesquisa bibliogrfica desenvolvida atravs de livros, publicaes em peridicos e
artigos cientficos. Nesta pesquisa importante que o pesquisador verifique a veracidade
dos dados obtidos, observando as possveis incoerncias ou contradies que as obras
possam apresentar.
Os demais tipos de pesquisa tambm envolvem o estudo bibliogrfico, pois todas as
pesquisas necessitam de um referencial terico. Para a pesquisa bibliogrfica interessante
utilizar as fichas de leitura que facilitam a organizao das informaes obtidas.
b) Pesquisa de campo
A pesquisa de campo uma forma de coleta que permite a obteno de dados sobre um
fenmeno de interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste,
portanto, na coleta de dados e no registro de variveis presumivelmente relevantes,
diretamente da realidade, para ulteriores anlises.
A pesquisa de campo abrange:
a) pesquisa bibliogrfica; b) determinao das tcnicas de coleta de dados e determinao da amostra; c) registro dos dados e de anlises.
Podemos citar os seguintes tipos de pesquisa de campo:
- QUANTITATIVO-DESCRITIVO: pesquisa emprica cuja principal finalidade o
delineamento ou anlise das caractersticas ; de fatos ou fenmenos, a avaliao de
programas ou o isolamento de variveis principais ou chave;
- EXPLORATRIO: pesquisa emprica cujo objetivo a formulao de questes ou de
um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipteses, aumentar a familiaridade do
pesquisador com um ambiente, fato ou fenmeno, para realizao de uma pesquisa
futura mais precisa, ou modificar e clarificar conceitos;
- EXPERIMENTAL: pesquisa emprica cujo objetivo principal o teste de hiptese que
diz respeito a relaes causa e efeito.
A grande vantagem da pesquisa de campo a obteno de dados diretamente na realidade.
Sem em nenhum momento desmerecer a pesquisa terica, em uma cincia factual, na
pesquisa de campo que as teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com
a utilizao de tcnicas de amostragem estatstica, a pesquisa de campo permite o acmulo
de conhecimento sobre determinado aspecto da realidade, conhecimento esse que pode ser
comprovado e utilizado por outros pesquisadores.
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A principal desvantagem da pesquisa de campo o pequeno grau de controle sobre a coleta
de dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam
interferir nos resultados. No caso de pesquisas baseada em questionrios, formulrios e
entrevistas, outro limitador seria o procedimento apresentar menor grau de confiabilidade
pela possibilidade de os indivduos falsearem as respostas. H, entretanto, vrios recursos
que podem ser utilizados para aumentar as vantagens (e diminuir as desvantagens) desse
mtodo, como lanar mo dos pr-testes, utilizar instrumental mais completo etc.
c) Pesquisa experimental
Este tipo de pesquisa mais utilizado nas cincias naturais, por utilizarem o mtodo
experimental. Requer uso de equipamentos, laboratrios, tcnicas e instrumentos que
possam indicar um resultado concreto. Porm, so utilizadas em estudos de grupos
selecionados, assim como, possibilita o levantamento de situaes econmicas de uma
determinada faixa do mercado consumidor.
A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variveis relacionadas com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulao das variveis
proporciona o estudo da relao entre as causas e efeitos de um determinado fenmeno.
Atravs da criao de situaes de controle, procura-se evitar a interferncia de variveis
intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a varivel
independente a fim de observar o que acontece com a dependente. (CERVO & BERVIAN, 2004, p.68).
A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as
variveis que seriam capazes de influenci-lo, definir as formas de controle e de
observao dos efeitos que a varivel produz no objeto. O objeto de estudo podem ser
lquidos, bactrias, ratos ou grupos sociais, estudo de comportamento, aprendizagem e
produtividade.
d) Pesquisa documental
Pesquisa documental a forma de coleta de dados em relao a documentos, escritos ou
no, denominados fontes primrias. Livros, revistas jornais, publicaes avulsas e teses so
fontes secundrias. Assim, documento uma fonte de dados, fixada materialmente e
suscetvel de ser utilizada para consulta, estudo ou prova. Quanto forma, os documentos
podem ser classificados como (a) manuscritos; b) impressos sem periodicidade: livros,
folhetos, catlogos, processos, pareceres, enfim, uma vasta gama de fontes; (c) peridicos:
revistas, boletins, jornais. anurios e demais documentos de divulgao peridica; (d)
microfilmes e vdeos que reproduzem outros documentos; e (e) mapas, planos, documentos
fotogrficos, documentos magnticos, informatizados.
Fontes de documentos
Os arquivos pblicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofcios, relatrios,
publicaes parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos jurdicos, oriundos
de cartrios: registros de nascimentos e mortes, desquites e divrcios, escrituras de compra
e venda, falncias e concordatas e outros.
Os arquivos particulares correspondem aos domiclios particulares: memrias,
autobiografias, dirios etc.; instituies de ordem privadas, tais como bancos, empresas,
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partidos polticos, igrejas, associaes, em que se encontram: atas, registros, memrias,
comunicados, etc.
H ainda outras fontes, por exemplo, as instituies pblicas. como delegacias e postos
voltados ao trabalho, registros ou alistamentos.
Fontes estatsticas
As fontes estatsticas so efetuadas por rgos especficos e especializados, como IBGE, o
Instituto Gallup, o Instituto Brasileiro de Opinio Pblica e Estatstica (Ibope). Devemos
considerar tambm rgos especficos que mantm banco de dados especializados, como a
Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa), Juntas Comerciais e outras, como os Conselhos
federal e regionais de atividades profissionais regulamentadas e as Universidades.
Fontes bibliogrficas
As fontes bibliogrficas fornecem ao pesquisador diversos dados, exigindo manipulao e
anlises diferenciadas. Caracterizam-se como fontes desse tipo:
- imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser independente, ter contedo e
orientao sem tendncia, bem como difuso e influncia a anlise deve ser feita de forma independente e, por fim, deve-se verificar se h grupo de interesse envolvido;
- meios audiovisuais: esta mdia deve ser analisada com base nos mesmos itens
especificados para a imprensa escrita;
- material cartogrfico: estes meios bibliogrficos so especficos, de acordo com a linha
de pesquisa e atualizao no projeto, no havendo grandes restries quanto a seu emprego;
- publicaes: livros, teses, dissertaes, monografias, publicaes avulsas, pesquisas,
entre outros, formam o conjunto de publicaes bsicas para pesquisas cientficas.
e) Pesquisa ex-post-facto
A pesquisa ex-post-facto analisa situaes que se desenvolvero naturalmente aps algum
acontecimento. muito utilizada nas cincias sociais, pois permite a investigao de
determinantes econmicos e sociais do comportamento da sociedade em geral. Estuda-se
um fenmeno j ocorrido, tenta-se explic-lo e entend-lo.
f) Estudo de caso
O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O
estudo de caso pode permitir novas descobertas de aspectos que no foram previstos
inicialmente. Restringe-se o estudo a um objeto que pode ser um indivduo, famlia, grupo.
Por lidar com fatos/fenmenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do
pesquisador grande equilbrio intelectual e capacidade de observao (olho clnico), alm de parcimnia (moderao) quanto generalizao dos resultados.
g) Pesquisa-ao
A pesquisa ao acontece quando h interesse coletivo na resoluo de um problema ou suprimento de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em
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pesquisas bibliogrficas, experimentos, etc., interagindo em funo de um resultado
esperado.
Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de
forma cooperativa. A pesquisa-ao no se refere a um simples levantamento de dados ou
de relatrios a serem arquivados. Com a pesquisa-ao os pesquisadores pretendem
desempenhar um papel ativo na prpria realidade dos fatos observados.
4.2 Etapas da Pesquisa
"A elaborao de um projeto de pesquisa um processo em que, a partir de uma
necessidade, se escolhe um tema e, gradativamente, define-se um problema e as formas
de solucion-lo". (JUNG, 2003).Com base nesta analise, o pesquisador deve seguir os
seguintes passos:
a) escolha do tema:
_ o que ser pesquisado/investigado?
_ qual a idia geral?
Aps a escolha do tema. O estudo da literatura ajudar na organizao do trabalho e
servir de suporte no momento do direcionamento e planificao da pesquisa,
possibilitando que o pesquisador faa um recorte do que ser importante ou no nas etapas
do trabalho, como tambm no levantamento da hiptese da pesquisa. Isso permite a
definio do mtodo a ser utilizado e, conseqentemente, dos procedimentos e
instrumentos para a investigao cientfica.
Compilao das obras e trabalhos sobre o tema: Essa a fase em que o pesquisador
procura se apropriar dos textos que abordam o assunto que pretende pesquisar; assim, deve
adquirir livros e revistas cientficas, fotocopiar teses e dissertaes e materiais necessrios
pesquisa, como leis, documentos e fotos.
Fichamento do assuntos do tema: Nesse momento, aps a leitura dos textos relacionados
rea temtica investigada, o pesquisador dever elaborar fichas no computador ou mesmo
mo, anotando a sntese dos conceitos e pressupostos sobre o tema abordado, que so
apresentados pelos autores estudados. O fichamento uma forma de investigar que se
caracteriza pelo ato de fichar (registrar em fichas) todo o material necessrio
compreenso de um texto ou tema. uma parte importante na organizao da pesquisa de
documentos, permitindo um fcil acesso aos dados fundamentais para a concluso do
trabalho.
O fichamento facilitar a procura do pesquisador, que ter ao seu alcance as informaes
coletadas nas bibliotecas pblicas ou privadas, na Internet, ou mesmo em acervo prprio ou
de amigos, evitando que consulte mais de uma vez a respeito de um determinado tema, uma
vez que no consegue guardar em sua memria todos os dados aos quais teve acesso. O
importante que eles estejam bem organizados e de acesso fcil para que os dados no se
percam. A ficha composta com cabealho, referncia bibliogrfica, corpo ou texto-
contedo, indicao da obra (quem deve l-la) e o local (onde a obra se encontra).
b) formulao do problema:
_ o que ser pesquisado/investigado?
c) elaborao dos objetivos:
_ para que e para quem ser pesquisado/investigado? _ o que ser feito?
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d) especificao das justificativas e contribuies:
_ por que ser pesquisado/investigado?
_ qual a necessidade da pesquisa?
e) fundamentao terica:
_ em quais conhecimentos est fundamentado?
f) procedimentos metodolgicos:
_ como se pretende chegar soluo do problema? como se atingir o que se deseja?
Quando sero realizadas as atividades? Qual o tempo dedicado para cada atividade? Que
recursos sero utilizados?
Escolha do tema
E necessrio verificar na escolha do tema:
a) O que fazer
Buscar pesquisar o que me interessa? o que me instiga? por qual rea tenho
preferncia? de tudo o que venho lendo e estudando, em que tenho vontade de me
aprofundar? qual o conhecimento que tenho sobre o assunto que tenho vontade de me
aprofundar? quais as pesquisas que esto sendo desenvolvidas sobre o assunto? quais
as necessidades do mercado?
b) O que no fazer?
Trabalhar com um tema por imposio ou falta de opo. "Pesquisar algo pelo que se
tem pouco ou nenhum interesse pode torna-se frustrante ou mesmo insuportvel" (MOURA
et al, 1998).
c) O que pode acontecer quando da escolha de um tema?
"Um problema comum, decorrente da falta de experincia ou de conhecimento da literatura
na rea, [...] a escolha de temas amplos, de grande complexidade, que envolvem a
realizao de uma srie de pesquisas e no um trabalho apenas" (MOURA et al,
1998).Outro problema a escolha de temas simples, com pouca complexidade._ nessa
etapa, como nas demais, o orientador(a) de extrema importncia.
d) Escolha do tema e do orientador
Voc tem assunto e orientador: caso ideal durante o curso voc se interessou por um domnio de trabalho e se integrou a uma equipe de pesquisa ou desenvolveu projetos de
pesquisa sob a orientao de um professor. E, com esse professor, voc escolheu uma linha de pesquisa pela qual ambos so atrados e que se inscreve em seu campo de
interesse. (BEAUD, 1996).
Voc no tem assunto, mas tem orientador: se voc decidiu trabalhar sob a orientao de um professor e se ele est disposto a orientar seu trabalho, vocs devem marcar um
encontro para discutir a escolha do assunto (BEAUD, 1996).CUIDADO com os temas propostos.
4.3 voc tem assunto, mas no tem orientador: voc precisa consultar os professores que
conhece, informando-se e escolhendo um ou dois professores que possam orient-lo. SEJA
PACIENTE: alguns professores so muito requisitados, alguns professores podem recusar
o assunto que voc escolheu ou desaconselhar o desenvolvimento, alguns professores
podem criticar, sugerir ou alterar o tema
5. ELABORAO DO PROJETO DE PESQUISA
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Para a elaborao de uma pesquisa cientfica imprescindvel conhecer os procedimentos e
percursos a serem realizados, desde o incio at sua finalizao e a divulgao dos novos
conhecimentos desenvolvidos. Assim, entende-se que urna pesquisa pode ser dividida em
quatro grandes fases:
1) antecede a realizao da pesquisa, denominada fase da formulao e do planejamento
da pesquisa;
2) momento da realizao propriamente dita da pesquisa, com a coleta de dados e busca
de informaes sobre o tema escolhido, chama-se fase de desenvolvimento e execuo da
pesquisa;
3) formulao da redao do texto final da pesquisa, identificada como fase de redao
do texto final do estudo;
4) o pesquisador divulga os resultados conseguidos com o estudo praticado para a
comunidade cientfica e aos profissionais de sua rea de atuao, intitula-se de fase de
exposio do trabalho final.
Cada uma dessas fases formada por procedimentos e passos, que devem ser seguidos
sistematicamente para o bom andamento da pesquisa. Veja agora quais so eles.
O PROJETO DE PESQUISA um trabalho cientfico em que se organizam as diversas
etapas de uma proposta terica, a ser formulada a respeito de um determinado assunto.
(evitar o uso da 1 pessoa (singular ou plural), utilizando a impessoalidade no texto 3 p .singular),considerando as etapas seguintes:
5.1 INTRODUO
5.2 DELIMITAO DO TEMA E FORMULAO DO PROBLEMA
5.3 JUSTIFICATIVA
5.4 OBJETIVOS
5.1.1 Geral
5.1.2Especficos
5.5.QUESTES NORTEADORAS
5.6.FUNDAMENTAO TEORICA/MARCO TEORICO
5.7.METODOLOGIA
5. 7.1 Instrumentos
5.8.CRONOGRAMA
5. 9. ORAMENTO
5.10.REFERENCIAS
5.1 INTRODUO
(O QUE SER ESCRITO? Inicie dizendo qual o seu objeto de estudo, o seu tema. O
tema j deve trazer, em sua descrio, o problema. Apresente genericamente a gnese do
problema, o contexto do problema, sob o ponto de vista scio-cultural, da histria, do
Direito, ou de outro aspecto que permita situar o problema que pretende investigar em sua
inter-relao com a sociedade. O pesquisador no se posiciona sobre o tema, apenas
reproduz sua realidade.).
5.2 DELIMITAO DO TEMA E FORMULAO DO PROBLEMA
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A escolha do tema , e a indicao da rea de pesquisa [campo de investigao amplo e
vago] de fundamental importncia.
Aps a delimitao dos objetos de estudo da pesquisa, o pesquisador iniciar a fase de
levantamento dos materiais existentes sobre o tema ou das questes que determinam os
objetos de estudo. O levantamento bibliogrfico um apanhado geral sobre os principais
documentos e trabalhos realizados a respeito do tema escolhido, abordados anteriormente
por outros pesquisadores, para a obteno de dados para a pesquisa. Essa bibliografia deve
ser capaz de fornecer informaes e contribuir com a pesquisa.
O levantamento realizado de acordo com um dos dois tipos de pesquisa, dependendo do
tema escolhido: o mtodo de pesquisa documental e o mtodo de pesquisa bibliogrfico. As
fontes mais apropriadas e que devem ser consultadas em primeiro lugar so:
- revistas cientficas;
- monografias, dissertaes e teses de autores que estudaram assuntos
que se aproximem de seu tema de pesquisa;
- livros e publicaes avulsas;
- documentos, arquivos pblicos e particulares, fotos, imagens;
- revistas, jornais, apostilas, resenhas, artigos etc.
O pesquisador deve sempre consultar o ano de publicao dos materiais. Aconselha-se que
o prazo no seja superior a dez anos de publicao. Por exemplo, se o trabalho est sendo
realizado em 2007, deve-se utilizar documentos que foram publicados a partir de 1997,
mesmo assim, dependendo do tipo de pesquisa, analisar se esse perodo no muito longo .
O pesquisador, no momento de selecionar e catalogar o material bibliogrfico a estudar,
no deve ler, do incio ao fim, todos os documentos e obras que cheguem s suas mos.
Quando se encontra um livro ou artigo que pode contribuir com a pesquisa, deve-se iniciar
o processo de localizao e busca dos assuntos referentes aos objetos de estudo pelo ndice
e resumo, se houver, para verificar o que se fala a respeito do tema na obra ou documento
consultado e que captulos versam sobre o tema do estudo.
Aps essa consulta o pesquisador dever consultar as pginas de referncias bibliogrficas
para verificar que fontes bibliogrficas o autor do documento original consultou, o que
permitir o levantamento de mais fontes de consulta sobre a rea temtica investigada no
estudo, possibilitando a verificao e anlise de vrias premissas, conceitos e pensamentos
sobre os objetos estudados no trabalho.
O estudo da literatura ajudar na organizao do trabalho e servir de suporte no momento
do direcionamento e planificao da pesquisa, possibilitando que o pesquisador faa um
recorte do que ser importante ou no nas etapas do trabalho, como tambm no
levantamento da hiptese da pesquisa. Isso permite a definio do mtodo a ser utilizado e,
conseqentemente, dos procedimentos e instrumentos para a investigao cientfica.
a) DELIMITAO DO TEMA. PROBLEMA DA PESQUISA E A FORMULAO DESSE PROBLEMA?
"A delimitao do problema [...] no se executa em um momento especfico e isolado dos
outros. Ela decorrente e vai se efetuando medida que se desenvolve a reviso da
literatura e se estende at o trmino da elaborao do projeto" (KCHE, 2001).
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"O processo de identificao de problemas [...] envolve um questionamento constante,
um dilogo interno do aluno e dilogos externos com seus colegas e com o orientador.
Desta maneira, se pode restringir um foco por demais amplo, esclarecer idias vagas e
confusas, transformar impresses em idias sistematizadas e abrir mo de algumas idias
mesmo que provisoriamente, para poder realizar um bom trabalho" (MOURA et al, 1998).
Problema a questo que a pesquisa pretende responder, verificando:
"Problema qualquer questo no solvida e que objeto de discusso, em qualquer
domnio do conhecimento" (GIL, 1996). E necessrio verificar se o problema relevante?
tenho capacidade e formao para solucionar o problema? qual a
complexidade do problema e qual o tempo disponvel para investig-lo? quais os
recursos necessrios? existe bibliografia suficiente e disponvel sobre o assunto?
QUAIS AS QUESTES A SEREM RESOLVIDAS?. (significa selecionar alguns
aspectos ou problemas. Informe como voc ir circunscrever o tema, objeto de estudo, o tpico especfico que voc ir pesquisar, a rea jurdica em que se insere. Alm da
abrangncia da sua pesquisa, o que significa que voc ir demarc-lo do ponto de vista
terico - marco terico/histrico-, delimite-o geograficamente).
A formulao mais freqente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa
ocorre, de maneira geral, em forma de uma questo de pesquisa ou interrogao.
Por exemplo:
- Como melhorar o nvel de vida na regio industrial de Contagem sob o enfoque
ambiental?
- Quais as solues de preservao do meio ambiente adotadas pelas empresas da
regio
industrial de Contagem?
- Quais benefcios e incentivos seriam recomendados para reduzir o turnover (ndice
de
rotatividade) da alta administrao das empresas da regio industrial de Contagem?
Obs.: PROBLEMA uma interrogao que o pesquisador faz diante da realidade.
Assim, uma vez formulado o problema de pesquisa, o pesquisador tem mais claro os
caminhos que deve percorrer, pois j delimitou o ponto de partida e de chegada do seu
estudo.
Este item deve apresentar as questes especficas, isto , os problemas a que voc pretende
responder, ou apontar solues, com a pesquisa. a problematizao do tema abordado na
pesquisa. ou so a(s) questo(es) a ser(em) solucionada(s). Que questionamentos foram
levantados acerca do tema, ao fazer a leitura sobre o assunto tratado? Que crticas podem
ser feitas ao se examinar a questo? O tempo verbal deve ser, preferencialmente, o
condicional futuro do pretrito, porque so conjecturas, revelam dvidas.)
5.3 JUSTIFICATIVA
(POR QUE FAZER? PARA QUE FAZER? Demonstrar a relevncia do estudo em questo
social e jurdica, terica e prtica. Que contribuies a pesquisa trar para a compreenso, a interveno ou a soluo do problema no universo social a que se destina?).
Segundo Kche (2001), atravs da justificativa, demonstra-se a relevncia de se investigar o problema proposto, tendo em vista uma situao prtica ou uma situao terica. Deve-se:
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relacionar e justificar os argumentos que determinam que a proposta significativa;
apresentar as contribuies que o trabalho pode proporcionar.
5.4 OBJETIVOS
(O QUE FAZER? apresentar o objetivo geral e os objetivos especficos. Relacionam-se s
respostas a serem dadas ao problema formulado. Significa enunciar o que ser feito. Deve
ser explicitado por verbos no infinitivo: Deve-se indicar, clara e exatamente, o que voc vai
estudar o que voc quer fazer e at onde quer chegar. Os objetivos devem estar coerentes
com a justificativa e o problema proposto. Podem ser divididos em gerais e especficos:
41 Objetivo geral _ ao baseada na viso maior do tema/problema a ser estudado, que
indica o resultado a ser alcanado, isto , d resposta ao problema proposto. Deve ser
descrito em uma nica frase.
Ex: Geral Investigar; Analisar; Estudar
4.2 Objetivos especficos _ aes que detalham/delimitam o objetivo geral. Observa-se que
os objetivos devem ser redigidos com o verbo no infinitivo e devem indicar uma ao
passvel de mensurao.
Ex :Especficos Descrever, identificar, analisar, questionar, comparar, estudar, introduzir,
elucidar, explicar, contrastar, discutir, demonstrar, etc.)
5.5.QUESTOES NORTEADORAS
Trata-se de uma resposta provisria ao problema da investigao. Deve(m) ser elaborada(s)
a partir de fontes diversas, tais como a observao, resultados de outras pesquisas, teorias
ou mesmo intuio. Deve(m) ser especfica(s), clara, direta. Deve(m) ter conceitos claros).
A questo norteadora/hiptese uma possvel resposta ao problema da pesquisa e orienta a
busca de outras informaes. A hiptese pode ser definida como uma suposio que
antecede a constatao dos fatos. Sua funo proporcionar explicaes para certos fatos e,
ao mesmo tempo, orientar a busca de outras informaes em relao rea temtica
estudada.
A hiptese pode tambm ser entendida como as relaes entre duas ou mais variveis, e
preciso que pelo menos uma delas j tenha sido fruto de conhecimento cientfico.
Nas hipteses no se busca estabelecer unicamente uma conexo causal (se A, ento B),
mas a probabilidade de haver uma relao entre as variveis estabelecidas (A e B), relao
essa que pode ser de dependncia, de associao e tambm de causalidade.Tal como o
problema, a formulao de hipteses prioriza a clareza e a distino.
preciso no confundir hiptese com pressuposto, com evidncia prvia. Hiptese o que se pretende demonstrar e no o que j se tem demonstrado evidente, desde o ponto de
partida. [...] nesses casos no h mais nada a demonstrar, e no se chegar a nenhuma
conquista e o conhecimento no avana (SEVERINO, 2006, p. 161).
Assim, a elaborao das hipteses servir como um guia na tarefa de investigao e
auxiliar na compreenso e elaborao dos resultados e concluses da pesquisa, atingindo
altos nveis de interpretao.A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hiptese(s)
levantada(s).Questo norteadora/hipteses NO SO PERGUNTAS, mas SIM
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AFIRMAES.Alguns autores utilizam a expresso questes norteadoras em vez de hipteses.
Indicao das variveis da pesquisa (somente para pesquisa direta de campo e
laboratorial)
E o que so variveis? So caractersticas observveis do fenmeno a ser estudado e
existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas
elas so medidas, nas qualitativas elas so descritas ou explicadas. As variveis tm
caractersticas sociais, econmicas, ideolgicas, demogrficas, estatsticas, matemticas,
mercadolgicas etc.
Para Lakatos e Marconi (2007, p. 139), uma varivel pode ser considerada como uma classificao ou medida; uma quantidade que varia; um conceito operacional que contm
ou apresenta valores; ou ainda, um aspecto, propriedade ou fator, discernvel em um objeto
de estudo e passvel de mensurao.
Todas as variveis que interferem no objeto que ser estudado devero ser controladas para
no comprometer ou invalidar a pesquisa. Estudo mais aprofundado deve ser visto em
Lakatos e Marconi (2007, p. 139-155) sobre variveis independentes e dependentes, fixidez
(fixas) ou alterabilidade das variveis, variveis moderadoras e de controle, variveis
extrnsecas e componentes, variveis intervenientes e antecedentes.
5.6. FUNDAMENTAO TEORICA/ REVISO DE LITERATURA
A FUNDAMENTAO TERICA importante porque permite esclarecer e melhorar a
compreenso do tema, bem como a formulao do problema; sinaliza o mtodo mais
adequado para estudar o problema, orienta todo o desenvolvimento do projeto.
A FUNDAMENTAO TERICA base de sustentao da investigao cientfica;
uma apresentao de estudos (fundamentos e conceitos) sobre o tema de pesquisa (reviso
da literatura; estado da arte; contextualizao); pode apresentar discordncias entre
autores, pontos para aprofundamento, lacunas a serem investigadas; deve conter rpida
referncia a trabalhos j desenvolvidos anteriormente
O QUE A FUNDAMENTAO TERICA NO ?
No um resumo das posies tericas dos diferentes autores, mas uma anlise das
mesmas, as quais devem ser interpretadas e, se possvel, analisadas. CUIDADO: no
reescrever a obra dos autores que embasam a teoria escolhida (no apenas COPIAR &
COLAR). O resultado um texto de menor qualidade. Deve-se ser sinttico e objetivo,
estabelecendo um dilogo entre a teoria e o problema a ser investigado.
_ QUE FONTES DEVEM SER USADAS NA ELABORAO DA
FUNDAMENTAO TERICA?
Obras de referncia (clssicas); trabalhos cientficos (livros, artigos de peridicos, etc.);
mdia eletrnica. CUIDADO: usar, tanto quanto possvel, bibliografia recente (ltimos 5
anos).
COMO ELABORAR A FUNDAMENTAO TERICA?
definir claramente os conceitos a serem utilizados;
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argumentar com coerncia, clareza e profundidade;
usar linguagem acessvel e impessoal;
seguir uma seqncia lgica no texto;
evitar pargrafos muito extensos ou excessivamente curtos linguagem telegrfica bem como evitar fazer pargrafos com uma nica frase;
dividir o captulo em sees, cada qual com ttulo prprio;
evitar transcrever citaes em demasia, elas podem ser parafraseadas;
citar sempre a fonte consultada, mesmo quando as idias do autor so parafraseadas.
CUIDADO: com o plgio!
Portanto a fundamentao terica tudo que foi escrito sobre o tema. o embasamento
terico da sua pesquisa, que vai fundamentar. Organizar um captulo em que voc vai
expor e analisar o pensamento dos doutrinadores, dos estudiosos da rea especfica da
pesquisa. Faa uma sntese bem articulada dos elementos tericos (derivados da doutrina
e/ou da legislao e/ou da jurisprudncia) que podem servir de alicerce para a anlise dos
dados de sua pesquisa.) Observe os passos a seguir
1o Passo - Leitura total da obra a ser resenhada;
2o Passo - leitura pormenorizada, fazendo os destaques da partes mais significativas, que serviro de fio condutor para elaborao do texto da resenha;
3o Passo - elaborao de um esquema com as principais etapas a serem desenvolvidas pela resenha;
4o Passo - construo do texto propriamente dito;
5o Passo - reviso do texto, correo e aprimoramento.
5.7 METODOLOGIA
A metodologia refere-se escolha do tipo de pesquisa que conduzir seu trabalho,
caracterizao da pesquisa e os procedimentos para a sua realizao. Envolvem a
descrio das tcnicas e dos instrumentos a serem utilizados; indicam, mais que uma
descrio formal dos mtodos e tcnicas a serem utilizados, as opes e a leitura
operacional que o pesquisador fez do quadro terico.O pesquisador deve se perguntar no
momento de elaborar a metodologia:
(COMO FAZER? COM QU? QUANDO? O QUE? COM QUEM? ONDE? consiste
em dizer o tipo de pesquisa a ser abordada - bibliogrfica, documental, de campo,
descritiva, exploratria, investigativa-, apresentao das fontes de pesquisa, dos
instrumentos de coleta de dados, a coleta de dados, a anlise de dados. Indica as opes e a
leitura operacional que o pesquisador fez do quadro terico.
5.7.1 Definio dos instrumentos e procedimentos para anlise dos dados:
a) definio da amostragem: a pesquisa qualitativa no se baseia em elementos numricos para garantir sua representatividade. Pergunta-se quais indivduos sociais tm uma vinculao mais significativa para o problema a ser investigado?.
b) Coleta de dados: definir as tcnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo -entrevistas, observaes, formulrios, histria de vida - como para a
pesquisa suplementar de dados, caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a
anurios, censos.
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c) Organizao e anlise dos dados deve-se escrever com clareza como os dados sero organizados e analisados. Por exemplo, as anlises de contedo, de discurso,
ou anlise dialtica so procedimentos possveis para anlise e interpretao dos
dados, e cada uma dessas modalidades preconiza um tratamento diferenciado para a
organizao e sistematizao dos dados.
Voc pode subdividir este item em Tipo de pesquisa - descritiva? Comparativa? Exploratria? Documental? Histrica? Estudo de caso?; Fontes da pesquisa bibliografia, pessoas-operadores, documentos, leis, doutrinas; Coleta de dados esclarecer como, quando e onde voc buscar os dados da parte especfica da sua pesquisa; Anlise dos
dados dizer como proceder para analisar os dados que obtiver na parte especfica da sua pesquisa.)
Levantamento das limitaes da pesquisa (somente para pesquisa direta de campo e
laboratorial):
As limitaes de uma pesquisa so possveis influncias que podem ou no ser controladas
pelo pesquisador. Essas limitaes do estudo devem ser explicadas ao leitor, pois uma
informao explcita desse gnero no s fornece um dado importante, como tambm
protege o pesquisador contra crticas bvias e contra a prpria indiscrio. Como o
investigador domina os dados da pesquisa em qualquer projeto, comea-se a perceber
claramente vrias relaes que no podem ser comprovadas com os dados que possui. Se,
porm, afirma que seus dados se referem somente a um conjunto de dados, mais limitados,
indicando que as extrapolaes e generalizaes so indesejveis e impossveis e
limitando-se a objetivos e anlise que as informaes coletadas permitem, evita equvocos
que comprometem, e s vezes, invalidam toda a pesquisa.
Segundo Thomas e Nelson (2002, p. 64), "no existe estudo perfeito. O pesquisador dever ter habilidade para contornar algumas situaes que ocorrem no decorrer do estudo,
fazendo que sua pesquisa se torne o mais autntica possvel. Dois fatores podem ser
apontados como meios que favorecem o dimensionamento e o direcionamento da pesquisa:
a elaborao ou construo de hipteses e a indicao das variveis da pesquisa,
explicitados a seguir.
A COLETA DE DADOS
Assim, definidos tema, objeto, problema, tipo e campo de pesquisa, a etapa seguinte a
coleta de dados, que tambm deve ser planejada. Aps definio do mtodo no
planejamento da pesquisa primordial para o desenvolvimento e concluso dos
resultados.O desenvolvimento da pesquisa, depende da coleta de dados e informaes,
devem ser, tecnicamente levantados, analisados e interpretados, para a correta utilizao
conforme o objetivo da pesquisa.
Entenda-se por tcnica o conjunto de preceitos ou processos utilizados por uma cincia ou
arte. No caso de pesquisas de campo, necessrio analisar e interpretar os dados obtidos,
mediante tcnicas estatsticas para a devida elaborao do relatrio de sustentao do
trabalho cientfico. Cabe ainda tcnica o encadeamento lgico do trabalho a ser
apresentado, cuja redao dever ser concisa, clara e objetiva, visando facilitar o
entendimento pelo leitor.
Definidos as fontes de dados e o tipo de pesquisa, devem-se abordar as tcnicas de
pesquisas e a coleta de dados. Normalmente, faz-se urna pesquisa bibliogrfica prvia, de
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acordo com a natureza da pesquisa, passando-se em seguida aos detalhes desta,
determinando-se as tcnicas a serem utilizadas na coleta de dados, a fonte da amostragem,
que dever ser significativa, isto , representativa e suficiente para apoiar concluses, e as
tcnicas de registro desses dados e as de anlise posterior. Dentre as tcnicas de pesquisa e
coleta de dados destacamos as seguintes:
Observao direta intensiva Observao direta extensiva
Observao, Medidas de opinio e de atitudes
Entrevista, Questionrio, testes, pesquisa de mercado
Historia de vida Formulrio
Discusso em grupo Sociometria
Anlise de contedo
5.8 CRONOGRAMA
So as etapas da pesquisa, relacionadas ao tempo utilizado para a realizao da monografia.
Exemplo:
Atividade MS/ANO MS/ANO MS/ANO MS/ANO
Escolha do tema
Justificativa escolha tema
Pesquisa bibliogrfica
(coleta de dados)
Cronograma/Plano de Trabalho
Reviso de Literatura
Delimitao do tema/Formulao
problema
Justificativa
Objetivos
Hipteses
Metodologia
Formatao Referencias
Seminrio Apresentao Projeto
5.9 ORAMENTO
Descrever os custos para elaborao e execuo do Projeto
N Atividades/ Material Quantidade Valor R$
01 Papel
02 Cartucho Colorido
03 Cartucho Preto
04 Impresso
05 Encadernao
06 Transporte Aula Projeto
07 Digitao
TOTAL
5.10 REFERENCIAS
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(Listar todas as obras lidas para fazer sua pesquisa, respeitando as normas da ABNT).
(Colocar o Projeto conforme as normas da ABNT)
importante salientar a diferena entre referncia bibliogrfica e Bibliografia. Referncia
bibliogrfica a relao dos documentos que foram efetivamente utilizados na redao do
trabalho. Todos os documentos listados devem obrigatoriamente estar citados e
Bibliografia a relao dos documentos que foram lidos, porm no foram efetivamente
utilizados na redao do trabalho, pode-se considerar como literatura sugerida ou leitura
complementar
6. NORMAS GRFICAS ABNT - NBR 14724 ago/2002
6.1 PAPEL E MARGENS
O papel deve ser de tamanho Sulfite A4 (21cm x 29,7cm), de boa qualidade, devendo ser
usado apenas uma das faces da folha para impresso. A margem superior do papel deve ter
3 cm; a inferior 2 cm; a margem esquerda 3 cm e a direita 2 cm.
6.2 TIPO E TAMANHO DE LETRA
A ABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Desta forma, deve ser
utilizada a fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do
trabalho, incluindo ttulos e subttulos. Exceo deve ser feita quanto ao tamanho da letra a
ser utilizada em notas de rodap, citaes maiores que trs linhas, legendas das ilustraes
e tabelas e paginao.
O recurso tipogrfico itlico deve ser usado para destacar alguma parte do texto que merea
esse tratamento e para palavras de origem estrangeira. No deve ser utilizado nas citaes e
nem nas referncias.
6.3 ESPAOS DE ENTRELINHAS
O texto deve ser impresso em espaamento um e meio (1,5 cm) entre linhas em todo o
trabalho. A nica exceo est nas citaes maiores que trs linhas, nas notas de rodap,
nas referncias e nas legendas das ilustraes e tabelas, que so impressas em espaamento
simples (1 cm).
6.4 PARGRAFOS
Nomeado como pargrafo americano, o pargrafo inicia-se na margem esquerda, com
alinhamento justificado, espaamento duplo entre linhas e um espao duplo para separ-los.
No existe o recuo da primeira linha ao se iniciar um pargrafo.
6.5 NUMERAO DE PGINAS
A numerao das pginas deve ser contnua, em algarismos arbicos. A contagem das
folhas se d a partir do sumrio. A pgina da capa, sumrio e resumo so contadas, mas
NO NUMERADAS. Assim, o primeiro nmero de pgina que aparece no canto superior
direito deve estar exatamente na segunda pgina da Introduo. A Introduo no deve ser
considerada como pgina 1. A pgina que inicia um novo captulo contada, mas no
numerada, sendo que a paginao continua at o trmino do trabalho, incluindo as
referncias, os apndices e os anexos, quando existirem.
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7.COMO REFERENCIAR NBR 6023:2002
Referncia um conjunto de elementos que permite a identificao, no todo ou em partes,
de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material.
As especificaes a seguir, identificam os elementos (autor, ttulo, edio, local, editora,
data) das referncias bibliogrficas e estabelecem uma ordem ou seqncia padronizada
para sua apresentao.
FONTE MODELO DE REFERNCIA
Anais de
congresso NOME DO EVENTO, Nmero do evento, ano de realizao, Local. Tipo
de documento... Local: Editora, ano de publicao. Nmero de pginas.
SIMPSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 14.,
2000, Joo Pessoa. Anais... Joo Pessoa: CEFET-PB, 2000. 190p.
Artigo de
Jornal Dirio SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.
Ttulo do Jornal, Cidade, data (dia, ms, ano). Suplemento, nmero da
pgina, coluna.
FRANCO, Gustavo H. B. O que aconteceu com as reformas em 1999.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 dez. 1999. Economia, p.4, Caderno 6.
Artigo de
Revista SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.
Nome da Revista, Cidade, volume, nmero, pgina inicial e final, data (dia,
ms, ano).
SIMONS, Robert. Qual o nvel de risco de sua empresa? HSM
Managment, So Paulo, v.3, n. 16, p. 122-130, set./out. 1999.
Artigo de
Revista
institucional
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.
Nome da Revista: Instituio, Cidade, volume, nmero, pgina inicial e
final, data.
MELLO, S; C.; LEO, A. L.M. de S.; SOUZA NETO, A. F. de. Que
valores esto na moda? Achados muito alm do efmero. Revista de Administrao Mackenzie: Revista da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, So Paulo, v.1, n.1, p. 117-134, 2000.
Captulo de
Livro SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do Captulo
do Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do livro.
Edio. Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.
FRIGOTTO, Gaudncio. Os delrios da razo: crise do capital e
metamorfose conceitual no campo educacional. In: GENTILI, A. H.
Pedagogia da excluso: crtica ao neoliberalismo em educao. Petrpolis,
RJ: Vozes, 1995. p.77-108.
Dicionrio SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do Dicionrio. Edio.
Cidade: Editora, ano. Nmero de pginas.
DUCROT, Oswald. Dicionrio enciclopdico das cincias da linguagem.
2.ed. So Paulo: Perspectivca, 1998. 339p.
-
23
23
Entrevistas
no
Publicadas
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Ttulo. Local, data (dia,
ms e ano).
SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antnio Struve.
Recife, 13 set. 2002.
Entrevista
gravada SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Ttulo. Local:
Gravadora, ano. Elementos complementares para melhor identificar o
documento.
FAGNER, R. Revelao. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 cassete sonoro (60
min.), 3 pps, estreo.
Legislao JURISDIO. Ttulo. Dados da publicao, Cidade, data.
BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislao
tributria federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil,
Braslia, DF, 8 dez. 1999.
Livro SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo. Edio. Cidade: Editora,
ano.
SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico.
22.ed.ver. e ampl. So Paulo: Cortez, 2002. ISBN 85-249-0050-4.
Manual ESTADO. Entidade. Ttulo. Cidade, ano, nmero de pginas.
PARAN (Estado). Universidade Estadual de Maring Departamento de Administrao. Manual do Estgio de Administrao da UEM. Maring,
DAD Publicaes, 2002, 158p.
Matria de
Jornal
Assinada
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. Nome do Jornal,
Cidade, data (dia, ms, ano), nome do Suplemento, pgina inicial e final.
NAVESN, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de So Paulo, So
Paulo, 28 jun. 1999, Folha Turismo, Caderno 8, p.13.
Palestra ou
Conferncia
AUTOR. Ttulo do trabalho. Palestra, Local, Data (dia ms. Ano).
RAMOS, Paulo. A avaliao em Santa Catarina. Palestra Proferida na
Ps-graduao, Papanduva SC, 22 fev. 2002.
Resumo de
Trabalho
Apresentado
em Congresso
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. A expresso In:
NOME DO CONGRESSO, numerao do evento, ano, local. Tipo do
documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.
VENDRAMETTO, M. C.; NETO, C. J. B. F.; VICENTE, J. G.;
CAMPESATTO-MELLA, E. Avaliao do conhecimento e uso de
medicamentos genricos por acadmicos de uma Instituio de Ensino
Superior. In: ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA DO
CESUMAR, 2., 2001, Maring. Livro de resumos... Maring: Centro
Universitrio de Maring, 2001. p.124.
Tese/
Dissertao/
Monografia/
Trabalho de
concluso de
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do trabalho. Ano. Nmero
de folhas. Natureza do trabalho (Tese, dissertao, monografia ou trabalho
acadmico (grau e rea do curso) - Unidade de Ensino, Instituio, local,
data.
FREITAS JNIOR, O. de G. Um modelo de sistema de gesto do
-
24
24
curso conhecimento para grupos de pesquisa e desenvolvimento. 2003. 292f.
Tese (Doutorado em Engenharia de Produo) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2003.
Trabalho
completo
publicado em
Anais de
Congresso
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. A expresso In:
NOME DO CONGRESSO, numerao do evento, ano, local. Tipo do
documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.
SOUZA, L. S.; Borges, A. L..; Rezende, J. Influncia da correo e do
preparo do solo sobre algumas propriedades qumicas do solo cultivado com
bananeiras. In: REUNIO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E
NUTRIO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina:
Embrapa, CPATSA, 1994. p.3-4.
7.1 REFERNCIAS EM MEIO ELETRNICO
FONTE MODELO DE REFERNCIA
Arquivo em
CD-Rom ou
disquete
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft
Corporation, 1995. 1 CD-ROM..
Artigo de
Jornal
Cientfico
KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online journalism. APS
News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponvel em:
. Acesso em: 25 nov. 1998.
Artigo de
Revista SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998.
Seo Ponto de Vista. Disponvel em:
. Acesso em: 28
nov. 1998.
Banco de
Dados DIRDS from Amap: banco de dados. Disponvel em:
. Acesso em: 25 nov. 1998.
Base de Dados UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca de Cincia e
Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em Microisis, verso
3.7.
Brinquedo
Interativo CD-
ROM
ALLIES play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1
CD-ROM. Windows 3.1.
Congresso
Cientfico CONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.
Anais eletrnicos... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em:
. Acesso em: 21 jan. 1997.
E-mail ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem
recebida por em 12 jan. 2002.
Enciclopdia KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopdia e dicionrio digital 98.
Direo geral de Andr Koogan Breikmam. So Paulo: Delta: Estado,
1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimdia.
Homepage
Institucional CIVITAS. Coordenao de Simo Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela
Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta
textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponvel em:
. Acesso em 27 nov. 1998.
Imagem em
Arquivo
Eletrnico
VASO. TIFF. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi 32 BIT
CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponvel em:
. Acesso em: 28 out. 1999.
Lista de
Discusso BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical,
BDT in Brasil. Disponvel em: . Acesso em: 25 nov.
1998.
-
25
25
Material de
Jornal no
Assinada
ARRANJO tributrio. Dirio do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998.
Disponvel em: . Acesso em: 28 nov.
1998
Matria de
Jornal
Assinada
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, So
Paulo, 19 set. 1998. Disponvel em:
. Acesso em:
19 set. 1998.
Matria de
Revista no
Assinada
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualizao. PC World, So Paulo,
n. 75, set. 1998. Disponvel em: . Acesso
em: 10 set. 1998.
Parte de
Monografia SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e
organizaes ambientais em matria de meio ambiente. In:____.
Entendendo o meio ambiente. So Paulo, 1999. Disponvel em:
. Acesso em: 8 mar.
1999.
Programa
(Software) MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning
software.[S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-
ROM.
Software
Educativo CD-
ROM
PAU do gato! Por que? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimdia
Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.
Trabalho de
Congresso SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedaggicos do paradigma da
qualidade total na educao In: CONGRESSO DE INICIAO
CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnicos... Recife,
UFPe, 1996. Disponvel em:
. Acesso em: 21 jan.
1997.
Verbete de
Dicionrio POLTICA. In: DICIONRIO da lngua portuguesa. Lisboa: Priberam
Informtica, 1998. Disponvel em: .
Acesso em: 8 mar. 1999.
8.CITAOES ABNT - NBR 10520 ago/2002
Citaes so pensamentos, conceitos, definies retirados das publicaes consultadas para
a realizao do trabalho.Tem por objetivo esclarecer ou complementar as idias do autor,
informando obrigatoriamente a fonte onde foi retirada a informao. Devem ser indicadas
no texto por um sistema de chamada, que ser mantido ao longo de todo o trabalho.
Todos os trabalhos citados devem, obrigatoriamente, constar da lista de
referncias.sistemas de chamadas no texto.As citaes devem indicadas no texto por um
sistema numrico ou alfabtico.
A partir da leitura da documentao existente sobre o assunto estudado, para dar nfase a
certos aspectos abordados, o estudioso usa citaes ou pontos de vista de outros
pesquisadores ao longo do texto ou em notas de rodap. "Meno de uma informao
extrada de outra fonte. (ABNT, 2002, p.1).
TIPOS DE CITAES
8.1 Citao Direta
-
26
26
Transcrio textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a pgina.
Ex.: "Deve-se indicar sempre, com mtodo e preciso, toda documentao que serve
de base para a pesquisa, assim como idias e sugestes alheias inseridas no trabalho."
(CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).
8.2 Citao Indireta
Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrio no textual
da(s) idia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, no havendo necessidade de
indicao da pgina.
Ex.: Barras (1979) ressalta que, apesar da importncia da arte de escrever para a
cincia, inmeros cientistas no tm recebido treinamento neste sentido.
8.3 Citao de Citao
Transcrio direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso ao original, ou
seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. Indicar o autor da citao,
seguido da data da obra original, a expresso latina "apud", o nome do autor
consultado, a data da obra consultada e a pgina onde consta a citao.
Ex.: "0 homem precisamente o que ainda no . O homem no se define pelo que ,
mas pelo que deseja ser." (ORTEGA Y GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p.
160).
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [ . . . ]
ASPECTOS EXEMPLOS
Um autor - citar o sobrenome e
o ano.
De acordo com Polke (1972), funo do
pesquisador conhecer o que os outros realizaram
anteriormente, a fim de evitar duplicaes,
redescobertas ou acusaes de plgio.
Dois a trs autores - citar os
respectivos sobrenomes
separados por ponto e vrgula
;, data da obra e pgina da citao.
"Documento toda base de conhecimento fixado
materialmente e suscetvel de ser atualizado para
consulta, estudo ou prova." (CERVO; BERVIAN,
1978, p. 52).
Mais de trs autores - citar o
sobrenome do primeiro autor
seguido pela expresso et al.
Quanto ao uso de maisculas ao longo do texto,
segundo Bastos et al. (1979) recomendvel a
adoo das normas provenientes da Academia
Brasileira de Letras.
Sem autoria conhecida - citar
o ttulo e o ano.
Conforme anlise feita em Conservacionistas ...
(1980) os ecologistas nacionais esto empenhados
no tombamento da referida montanha.
No diagnstico das neoplasias utilizou-se a
classificao histolgica internacional de tumores
dos animais domsticos, segundo o Bulletin ...
(1974).
Entidade coletiva - citar o
nome da instituio e ano. Nas
"O resumo deve ressaltar o objetivo, o mtodo, os
resultados e as concluses do trabalho."
-
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citaes subseqentes, usar
apenas a sigla.
(ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS
TCNICAS, 1978, p. 46).
Um autor e mais de uma obra
- citar o sobrenome e os vrios
anos de publicao, em ordem
cronolgica.
Quando o ano tambm for o
mesmo, acrescentar letras
minsculas ao ano, tanto no
texto, quanto nas referncias.
"A hierarquia de dominncia e necessidade dos
sexos alelos do loco p(pigmentao) diferente
nos dois sexos." (HALKKA et al., 1973, 1975a,
1975b).
SISTEMA DE CHAMADA
As citaes devem ser indicadas no texto utilizando os sistemas de chamada
Autor-data ou Numrico. Ao se optar por um sistema de chamada, deve-se
adot-lo at o final, para fins de uniformidade do texto e correlao com as
referncias em notas de rodap ou no final do trabalho.
Ex. de Sistema Numrico:
Na citao por nmeros, segundo Rey, "[ . . . ] facilita-se a leitura, faz-se
economia de espao e de trabalho tipogrfico."11
CITAES AT 3 LINHAS
Deve ser inserida no pargrafo entre aspas duplas. Caso existir citao no interior
de uma citao entre aspas duplas no texto original, substitu-las por aspas
simples. Quando iniciadas com letra maiscula, as citaes devem ser precedidas
por dois pontos (:)
Ex.: Nessa perspectiva, podemos dizer, com que a rebeldia contra a coao
externa das normas se constitui numa maneira de interiorizar os valores que
impem as normas [...] fundamentais da convivncia humana, de atributos essenciais da vida em sociedade, to essenciais que foram desgastados pela
prpria vida em sociedade, que os rebeldes se insurgem .(FORACCHI, 1972, p. 29)
CITAES COM MAIS DE 3 LINHAS
Colocar em pargrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com espao
simples, letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.
Mais de 150 anos depois daquele momento, as diferenas que separam os
jovens de classes mdias e altas dos jovens de classes subalternas se fizeram
mais profundas, convertendo os jovens destas classes em excludos ou
marginalizados sociais, dado que hoje em dia, esses jovens tendem a conviver
com realidades como pobreza, menor escolaridade, menor acesso
oportunidades laborais, maior chance de sofrer explorao no trabalho,
desemprego, alcoolismo, dificuldades na famlia e/ou na escola entre outras
tantas problemticas as quais jovens de classe mdia ou alta dificilmente
atravessam. (RACOVSCHIK, 2006, p. 2)
-
28
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OMISSOES EM CITAO
As omisses de palavras ou frases nas citaes so indicadas pelo uso de
elipses
[ . . . ] entre colchetes.
ACRSCIMO EM CITAO
Acrscimos e/ou comentrios, quando necessrios compreenso de algo
dentro da citao, aparecem entre colchetes [ ].
DESTAQUE EM CITAO
Para se destacar palavras ou frases em uma citao, usa-se o grifo ou negrito
ou itlico seguido da expresso grifo meu ou grifo do autor entre os
parnteses, aps a chamada da citao.Ex. : (FREIRE, 1999, p. 35, grifo
meu)
TRADUO EM CITAO
Quando a citao incluir texto traduzido pelo autor do texto, deve-se incluir
a expresso traduo nossa entre parnteses, logo aps a chamada da citao.
INFORMAO VERBAL
Quando se tratar de dados obtidos atravs de informao verbal (palestras,
debates, comunicaes, etc.), indicar entre parnteses a expresso
"informao verbal", mencionando-se os dados disponveis somente em nota
de rodap.
TRABALHO EM FASE DE ELABORAO
Quando se tratar de dados obtidos em trabalhos em fase de elaborao,
indicar entre parnteses a expresso "em fase de elaborao", mencionando-
se os dados disponveis somente em nota de rodap.
ABREVIATURAS DE EXPRESSES LATINAS
Utiliza-se expresses latinas abreviadas ou no para as subseqentes citaes do
mesmo autor e/ou da mesma obra. Devem ser usadas na mesma pgina ou folha
onde aparece a citao a que se referem.
Ex.:
nicas expresses latinas usadas no texto, no caso do Sistema Autor-Data:
Cf. = confira, confronte. Ex.: Cf. BERNARDES, 1998
Et seq. ou sequentia = Ex.: LOCK, 2000, p. 30 et seq.
seguinte ou que se segue.
Ibid. ou Ibidem = Ex.: GADOTTI, 1992, p. 210
-
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mesma obra. Ibid., 1995, p. 190
Id. ou Idem = Ex.: FREIRE, 1990, p. 7
mesmo autor; igual a anterior. Id., 1995, p. 20
Loc. cit. ou loco citato = Ex.: CASTRO; GOMES, 1997, p. 52-57
no lugar citado. CASTRO; GOMES, 1997, loc. cit.
Op. cit ou opus citatum Ex.: SANTOS, 1996, p. 42
ou opere citato = na obra citada. SILVA, 1990, p. 20-24
SANTOS, op. cit., p. 19
Passim = aqui e ali;
em vrios trechos ou passagens.
Ex.: MORAES, 1991, passim
INFORMAES ADICIONAIS
As citaes textuais devem ser destacadas com aspas (at 3 linhas)
ou graficamente (mais de 3 linhas).
Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel e
pelo ttulo includo na sentena devem ser em letras maisculas e
minsculas.
Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel e
pelo ttulo, quando estiverem entre parnteses, devem ser em letras
maisculas.
A partir dos exemplos de citaes diretas voc pode constatar que:
Regra bsica: Sempre inclumos na citao do texto: o autor, a data e a pgina da obra
citada. O autor sempre citado pelo sobrenome. Quando a entrada da citao pelo autor a
sentena deve ser em letras maisculas e minsculas. Quando estiverem entre parnteses
devem ser em letras maisculas. A data e a pgina da obra consultada devem estar sempre
entre parnteses. Citou o/a autor/a no texto obrigatrio referenciar a fonte consultada nas
Referncias.
Omisso de parte do texto na citao: O smbolo [...] indica que ocorreu uma supresso
da citao (omitiu-se parte do texto).
nfase na citao - Para enfatizar trechos da citao, deve-se destac-los e indicar no final
da citao esta alterao com a expresso: (grifo nosso).
Citao de informao oral - Quando a citao se tratar de dados obtidos por informao
oral - palestras, debates, comunicaes, etc. - indicar entre parnteses a expresso
(informao verbal), mencionando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.
Citaes de um mesmo autor no texto - As citaes de diversos documentos de um
mesmo autor, publicados num mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras
-
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minsculas, aps a data e sem espacejamento. Ex: (REZENDE, 2000a, p.25), (REZENDE,
2000b, p.46).
9. SUGESTES DE EXPRESSES PARA APRESENTAR CITAES EM
TEXTOS
9.1 VERBOS PARA APRESENTAR
- ........ afirma que (afirmar)
- ........ comenta que (comentar)
- ........ aponta que (apontar)
- ........ identifica que (identificar)
- ........ mantm que (manter)
- ........ sustenta que (sutentar)
- ........ nota que (anotar)
- ........ cita as associaes (citar)
- ........ argumenta que (argumentar)
- ........ considera que (considerar)
- ........ identifica que (identificar)
- ........ enumera que (enumerar)
- ........ relata que (relatar)
- ........ menciona que (mencionar)
9.2 VERBOS PARA REFORAR
- ........ enfatiza que (enfatizar)
- ........ destaca que (destacar)
- ........ refora que (reforar)
- ........ assinala que (assinalar)
- ........ salienta que (salientar)
- ........ ressalta que (ressaltar)
- ........ afirma que (afirmar)
- ........ considera que (considerar)
- ........ entende que (entender)
9.3 ASSUNTO
- Ao referir-se a tal assunto, ......... diz que
- Ainda nesta mesma linha de consideraes...
- A despeito disso, .... afirma que ....
9.4 O MESMO AUTOR CONTINUA
- Outro aspecto levantado por...
- Em outro modelo, ..... apresenta
- Para ......... avaliao de desempenho tem elementos ......
- ........ considera que (as principais tarefas de uma avaliador so)...
- Considerando a impossibilidade de .... Fulano afirma que...
- ............ expressa suas dvidas sobre o fato que...
CONTRAPOSIO
- ..... por seu lado, afirma que...
- A outra postura sustenta que...
-
31
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COMEO:
- De incio interessante destacar o artigo em que...
- Fulano, um dos primeiros a se preocupar com a avaliao de desempenho...
INTRODUZINDO OUTRO AUTOR:
- Cabe citar o trabalho de...
- Isto vem ao encontro de ......... que concluiu que...
- Como faz notar...
- Tambm ....... ao analisar a avaliao de desempenho, alude...
- Este aspecto tambm comentado por...
- ............ tambm comenta que...
- Vale notar a contribuio de ...... que diz respeito
A Elaborao do relatrio da pesquisa: elaborao do relatrio para comunicao dos
procedimentos e resultados da pesquisa. O relatrio de pesquisa pode ser:
a) relativo a contratao de pesquisa junto aos institutos especializados;
b) relativo a pesquisa realizada por pesquisadores da prpria empresa;
c) relatrio de estgio supervisionado do curso superior de graduao;
d) monografia para concluso de curso superior de Graduao (ttulo de bacharel);
e) monografia para concluso de curso de ps-graduao lato sensu em nvel de
Especializao (ttulo de especialista);
f) dissertao para concluso de curso de ps-graduao stricto sensu em nvel de
Mestrado (ttulo de mestre);
g) tese para concluso de curso de ps-graduao stricto sensu em nvel de Doutorado
(ttulo de doutor).
10. ASPECTOS NORMATIVOS E GRFICOS ABNT - NBR 14724 ago/2005 2 Edio
O texto deve ser digitado no anverso da folha em papel branco, de boa qualidade
formato A4 (21 cm X 29,7 cm)
impresso na cor preta
fonte tamanho 12 para o texto geral (parte textual) menor que 12 para outras partes. Para a capa e a folha de rosto, fonte 16, conforme modelo
Obs.: Fontes (letras) mais comuns para a impresso do trabalho (semelhante letra de
forma)
Exemplos:
Arial n 12 esta fonte permite boa legibilidade Arial Narrow n 12 esta fonte permite boa legibilidade Book Antiqua n 12 esta fonte permite boa legibilidade Currier New n 12 esta fonte permite boa legibilidade Tahoma n 12 esta fonte permite boa legibilidade Times New Roman n 12 esta fonte permite boa legibilidade Verdana n 12 esta fonte permite boa legibilidade
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Obs.: As fontes aparecem na sua forma original e como ser impressa em folha.O projeto
grfico de responsabilidade do autor do trabalho. O importante manter a
uniformidade em todo o trabalho.
Margens: Esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Espacejamento: Todo o texto deve ser digitado com espao 1,5 linha.
Espao simples para:
- citaes longas,
- notas de rodap,
- entre as linhas de uma referncia,
- legendas das ilustraes e tabelas,
- ficha catalogrfica.
Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituio, e a rea de
concentrao devem ser digitadas em espao simples e alinhadas ao meio da folha para a
margem direita.
Os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por
dois espaos 1,5 linha.
O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda, separado
por um espao (Exemplo: 1 INTRODUO).
A paginao deve ser colocada em evidncia, preferencialmente no ngulo superior, dentro
da margem direita, em algarismos arbicos no se usando nenhum tipo de pontuao ou
sinal antes ou aps o nmero. Todas as pginas so computadas, porm a numerao
aparece efetivamente a partir da estrutura do elemento do textual.
As referncias, ao final do trabalho, devem ser digitadas na margem esquerda usando
espao simples (um) entre as linhas e espao duplo (dois espaos simples) entre os
elementos componentes das referncias (Normas ABNT NBR 6023 ago/2002).
Usam-se letras maisculas para:
Sobrenome de autor,
Primeira palavra da referncia quando a referncia comea pelo ttulo,
Nomes de entidades coletivas,
Entradas de eventos e congressos,
Nomes geogrficos quando se tratar de Instituie