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Modelação da inundação em estuários. Da avaliação da perigosidade à gestão crítica. Paula Freire e equipa MOLINES [email protected] Laboratório Nacional de Engenharia Civil

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Modelação da inundação em estuários. Da avaliação da perigosidade à gestão crítica.

Paula Freire e equipa MOLINES [email protected] Laboratório Nacional de Engenharia Civil

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• Enquadramento

• Instituições e equipa

• Objetivos

• Zona de estudo – estuário do Tejo

• Abordagem metodológica

• Síntese

Resumo da apresentação

Page 3: MOLINES: Modelação da inundação em estuários. Da avaliação ...€¦ · Espaço Verde 8,1 6 Espaço Urbano 44,5 34 Espaço Portuário 3,4 3 Espaço Natural 1,7 1 Espaço Industrial

Filipinas, Tufão Haiyan Nov. 2013

EUA, Furacão Sandy out. 2012

França, tempestade Xynthia Fev. 2010

mundogeo.com

www.metronews.fr

darkroom.baltimoresun.com

news.nationalpost.com

www.ouest-france.fr

www.citizenside.com

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zonas densamente povoadas,

apresentando um risco elevado à

inundação

níveis de maré elevados

caudais fluviais intensos

sobrelevações de origem

meteorológica

drenagem urbana insuficiente e

cheias rápidas em pequenas bacias

hidrográficas afluentes

suscetibilidade à inundação das

zonas marginais de estuários

tenderá a aumentar

Inundação em estuários

o risco de inundação em áreas adjacentes a ambientes estuarinos deverá considerar os diferentes perigos de uma forma integrada (EU/EXIMAP - European exchange circle on flood mapping)

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Projeto MOLINES Modelação da inundação em estuários.

Da avaliação da perigosidade à gestão crítica.

PTDC/AAG-MAA/2811/2012

Área científica:

Ambiente e Alterações Globais – Modelação e Avaliação Ambiental

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Instituições participantes

- Laboratório Nacional de Engenharia Civil

- Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra

- Autoridade Nacional de Proteção Civil

Início do projeto: 1 julho 2013

Duração: 24 meses (+12 meses)

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LNEC – Dep. Hidráulica e Ambiente Núcleo de Estuários e Zonas Costeiras

Paula Freire

André Fortunato

Ana Rilo (bolseira a partir de 30 de setembro)

Bolseiro (concurso em fase de finalização)

Núcleo de Engenharia Sanitária

Sérgio Teixeira Coelho

Maria Adriana Cardoso

Bolseiro

Grupo de Tecnologias de Informação em Água e Ambiente

Anabela Oliveira

João Palha Fernandes

João Gomes

Gonçalo de Jesus

Consultor Xavier Bertin, Universidade de La Rochelle (França)

EQUIPA

CES Alexandre Tavares Pedro Santos (bolseiro do projeto)

ANPC Patrícia Pires Luís Sá Jorge Dias Giuseppe Cornaglia

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- melhoria do conhecimento científico sobre os processos de inundação em margens estuarinas (processos de sobrelevação meteorológica conjugados com o efeito da maré, e a drenagem urbana) para diferentes cenários climáticos

- avaliação do risco de inundação de zonas com diferentes tipologias (urbana, interface)

- criação de uma estratégia coordenada de gestão do risco, que contribua para promover ações preventivas de ordenamento do território, implementar formas de mitigação do risco, e otimizar o sistema de alerta e aviso

INOVAÇÃO

Modelos integrados de avaliação do risco a diferentes escalas espaciais >>> escala global do sistema estuarino e escala urbana

OBJETIVOS

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engloba 11 concelhos da AML

fortes contrastes de ocupação do território ao longo das suas margens

localização e exposição de infraestruturas críticas e sensíveis

potencial a inundações de diferentes origens

informação disponível resultante de estudos anteriores / sistema de previsão em tempo real

http://olhares.sapo.pt

CASO DE ESTUDO – Estuário do Tejo

RDFS: Sistema de Previsão em Tempo Real para a Costa Portuguesa http://ariel.lnec.pt

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ESTUÁRIO DO TEJO - geometria

Extensão até ao termo da propagação da maré dinâmica (Muge)

80 km

Extensão até ao limite montante da intrusão salina (VFX)

50 km

Área total (até VFX) 320 km2 Área entre-marés 43% da área total Largura máxima 15 km Largura média 4 km Profundidade máxima 46 m Profundidade média 11 m Comprimento da margem estuarina 360 km

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ESTUÁRIO DO TEJO – propagação da maré

• constituintes semi-diurnas da maré são significativamente amplificadas no interior do estuário entre Cacilhas e Vila Franca de Xira (Fortunato et al., 1999)

• forte dominância de vazante até à zona dos mouchões

Guerreiro et al., 2012. 2as Jornadas de Engenharia Hidrográfica, IH

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Diferença entre as durações da vazante e da enchente ao longo do canal mais profundo do estuário para vários cenários de subida do NMM

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ESTUÁRIO DO TEJO – caudal fluvial do rio Tejo

• A jusante de Alhandra os níveis máximos atingidos dependem pouco do caudal fluvial do rio Tejo

Níveis máximos para simulações forçadas por caudais em Ómnias com vários períodos de retorno

Rocha et al., 2007 - Estudo Hidráulico E Hidrológico Do Concelho De Vila Franca De Xira. Carta de Delimitação da Zona de Cheia

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Average annual wind regime (Oliveira and Vargas, 2009)

Praia do Alfeite

29 Janeiro 2006 Intensidade máx. do vento: 40 km/h (NE)

Hmax: 0,84 m

ESTUÁRIO DO TEJO – ondas de geração local

Freire et al., 2013. Journal of Coastal Research, 65: 482-487 Oliveira et al.,2013. 2ª Conferência sobre Morfodinâmica Estuarina e Costeira

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raso de maré ~ 28%

sapal ~ 6%

o. antrópicas ~ 7%

praias ~ 0,3%

ESTUÁRIO DO TEJO - leito

Nogueira Mendes et al., 2011 2as Jornadas de Engenharia Hidrográfica; MEC 2013: 2ª Conferência sobre Morfodinâmica Estuarina e Costeira

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Nome da classe Área (km2) %

Espaço Verde 8,1 6

Espaço Urbano 44,5 34

Espaço Portuário 3,4 3

Espaço Natural 1,7 1

Espaço Industrial 19,8 15

Espaço Agrícola 44,8 35

Espaço Aeroportuário 7,4 6

Total 129,6 100

ESTUÁRIO DO TEJO – orla estuarina

Rilo et al., 2012. Geophysical Research Abstracts Freire et al., 2012. 2as Jornadas de Engenharia Hidrográfica

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Algés and Cruz Quebrada beach. 1950 decade. Oeiras Municipal Archives. Author: unknown

Algés

Panoramic view of the industrial complex Siderurgia Nacional. Author / date: unknown

Seixal

Rilo et al., 2012. Geophysical Research Abstracts

ESTUÁRIO DO TEJO – impacto da ação humana

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ESTUÁRIO DO TEJO – vulnerabilidade da faixa marginal

Seixal, 21/01/1996

Praia do Alfeite, 26/01/2006 Praia do Alfeite, 09/06/2007

Alcochete, 27/02/2010 http://www.youtube.com/watch?v=txvwoxcpEco

Seixal, 02/2010 http://www.youtube.com/watch?v=UifbCuukVuc

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Nível médio do mar: atual Actual+0,5 m Actual+1,5 m

5.6

6.6

5.1

ESTUÁRIO DO TEJO – condições futuras

Mapas de inundação para os vários cenários de subida do NMM e períodos de retorno de 100 anos

Guerreiro et al., 2013. 11º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Expressão Portuguesa

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• Cerca de 16% da orla estuarina será potencialmente inundada no cenário de 2050, havendo um incremento de 8% de área inundada em 2100

• As zonas industriais e urbanas serão das mais afetadas

2050 2100

Flood areas by occupation type for two SLR scenarios considering the marginal fringe of 22.7 km 2

Occupation type Area (km2) %

2050 SLR scenario

Agriculture parcel 0.1 0.5

Industrial facilities 1.1 4.6

Natural areas 0.7 3.2

Urban areas 0.9 4.0

Ports and harbours 0.5 2.3

Non-urban areas, green spaces and leisure facilities

0.3 1.5

Potencial flood prone area 3.7 16.1

2100 SLR scenario

Agriculture parcel 0.2 0.7

Industrial facilities 1.8 7.8

Natural areas 0.7 3.3

Urban areas 1.4 6.0

Ports and harbours 0.8 3.7

Non-urban areas, green spaces and leisure facilities

0.5 2.2

Potential flood prone area 5.4 23.7

Seixal

Rilo et al., 2013. Journal of Coastal Research, 65: 820-825

ESTUÁRIO DO TEJO – condições futuras

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ESTUÁRIO DO TEJO

- Escala global

SEIXAL/?

- Escala urbana

ABORDAGEM METODOLÓGICA

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modelo de ocupação do

território

cenários climáticos definidos por

trabalhos nacionais e internacionais

análise a duas escalas espaciais (estuário e local)

duas tipologias territoriais (zona

urbana e de interface)

modelação numérica integrada da hidrodinâmica do estuário e da

drenagem urbana

orientações, recomendações e

normas de suporte de instrumentos de gestão, prevenção, mitigação e alerta

do risco

avaliação do risco de inundação

mapas de perigosidade e vulnerabilidade

ABORDAGEM METODOLÓGICA

INTEGRADA E MULTIDISCIPLINAR

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

6:

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ão

ESTRUTURA DO PROJETO

Escala do estuário

Escala urbana

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

6:

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ESTRUTURA DO PROJETO

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MOLINES WP1 – Modelação da inundação estuarina

T1 -Recolha de informação e dados históricos

T2 – Modelação numérica - Base de dados de eventos

históricos

- Caracterização da hidrodinâmica do estuário

- Mapas de perigosidade à inundação para diferentes PR e cenários de subida do NMM

- Avaliação crítica dos resultados da inundação estuarina à escala do estuário

Créditos de imagem: Blog Restos de Coleção

T3 – Mapas de perigosidade (à escala do estuário)

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

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ESTRUTURA DO PROJETO

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WP2 – Elementos expostos e análise de vulnerabilidade

T4 – População T5 – Infraestruturas e

equipamento T6 – Recursos ambientais

- Seleção dos principais indicadores de vulnerabilidade e sua representação cartográfica

- Índice de vulnerabilidade à inundação para o estuário do Tejo e sua representação cartográfica

Créditos de imagem: dreamstime; projeto BERNA

T6 – Mapeamento da vulnerabilidade

(à escala do estuário)

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

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ESTRUTURA DO PROJETO

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WP3 – Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

T8 – Seleção da zona de estudo à escala urbana

T9 – Modelação integrada da inundação

₋ Identificação da zona de estudo em pormenor e escala de análise

₋ Estratégia integrada de modelação numérica da inundação

₋ Parâmetros do processo de inundação (níveis, velocidade, extensão)

₋ Guia metodológico para a seleção da escala e tipologia de dados necessários à modelação do processo de inundação

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

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ESTRUTURA DO PROJETO

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WP4 – Análise de risco

T10 – Impacto da dimensão do perigo para a área de estudo

Créditos de imagem: Radio Renascença Online, TVI24 online, revista Visão

T11 – Avaliação do risco

- Representação cartográfica, seleção e validação dos parâmetros mais significativos no processo de inundação

- Índice de avaliação de estragos, tendo em conta a vulnerabilidade dos elementos expostos

- Representação cartográfica e avaliação do risco de inundação

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WP1: Modelação da inundação estuarina

WP2: Caracterização dos elementos expostos e

análise de vulnerabilidade

WP3: Modelação integrada da inundação estuarina e urbana

WP4: Análise de risco

WP5: Gestão da inundação estuarina

WP

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ESTRUTURA DO PROJETO

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WP5 – Gestão da inundação estuarina

Orientações integradas de gestão do risco de inundação em estuários, tendo em conta a Diretiva Europeia de Inundações

• Proposta de medidas preventivas para

ordenamento e planeamento do território • Proposta de medidas estruturais e não

estruturais de redução e mitigação do risco de inundação

• Melhoria do sistema de alerta e aviso baseado na extensão do sistema de previsão em tempo real existente (ET)

T12 – Guia para a gestão do risco de inundação

prevenção

preparação proteção

Créditos de imagem: RTP

Plataforma WebSIG de suporte à emergência

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₋ O projeto MOLINES visa o melhor conhecimento do perigo de inundação em estuários, a avaliação do risco e contribuir para estratégias e medidas de prevenção e redução do risco

₋ Os principais resultados esperados são:

- Base de dados de eventos históricos de inundação no ET

- Estratégia de modelação numérica integrada para previsão de inundações de

origem natural e urbana

- Representação cartográfica da perigosidade e da vulnerabilidade à inundação

- Orientações integradas de gestão do risco de inundação em estuários

- Plataforma WebSIG de suporte à emergência

SÍNTESE

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MUITO OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO

http://www.chrismadden.co.uk

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LNEC Simulação da inundação no Estuário do

Tejo Sistema de previsão e alerta em tempo real de inundações

Anabela Oliveira, André B. Fortunato

[email protected], [email protected]

SIMARSUL - 2 de novembro de 2013

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Estuário do Tejo: trabalhos em curso

LNEC | 40

• Projeto PREPARED – Enabling Change (7FP)

• Projeto SI-GeA - Sistema Inteligente de Apoio à Gestão Avançada de Sistemas Urbanos de Águas Residuais (QREN)

• Previsão em tempo real da qualidade microbiológica de águas estuarinas e costeiras no contexto da incerteza dos modelos e dos forçamentos (Pós-doutoramento – FCT)

• Projeto RealQual - Towards real-time high-resolution monitoring and prediction of water quality in estuaries and coastal areas (FLAD)

• Projeto Níveis extremos no Atlântico NE (FCT, Région d’Aquitaine)

• Projeto SPRES – Oil spill prevention and response at local scales (Interreg)

APL – 24 outubro 2013

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Task 3 Flood hazard mapping

Starting date: M6 (01/12/2013)

Duration (months): 3

The expected results are:

1. flood hazard maps for Tagus estuary for different return periods and for present and future scenarios of mean sea level;

2. critical assessment of the inundation modeling results

Task1. Historical accounts and data survey

Starting date: M1 (01/07/2013)

Duration (months): 5

Expected results:

1. morphological characterization of the study system;

2. database of historical records of flood impacts in Tagus estuarine margins;

3. accurate and robust DTM of the Tagus estuary margins;

4. statistically screened rainfall data of high resolution.

Task 2 Hydrodynamic numerical modeling

Starting date: month M2 (01/08/2013)

Duration (months): 16

Sub-tasks:

2.1 – Local model

2.2 – Regional / local model

Expected results:

1. hydrodynamic characterization of the Tagus estuary (towards Milestone 1);

2. inundation levels considering different return periods, and for present and future scenarios of mean sea level, that will support hazard mapping at T3;

3. boundary conditions for the urban flood model that will be developed in T9;

4. tide + storm surge hydrodynamic model that will support the alert system (T12).

WP1 – Estuarine Flood Model Simulation

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Tarefa 2.1/2.2 - Modelo local e regional

• 2.1 – Modelo local – Desenvolver um modelo local do

estuário, forçado pelos resultados de uma análise estatística dos dados do marégrafo de Cascais

• 2.2 – Modelo regional e local – Desenvolver um modelo da

plataforma continental Portuguesa e do estuário do Tejo, forçado pela maré, vento, pressão atmosférica. O modelo deverá idealmente incluir a agitação marítima e os seus efeitos nos níveis

42

Modelo local

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Tarefa 2.2 – resultados • Malha de 200.000 nós desenvolvida para o

Atlântico NE

• Precisão do modelo de maré é excelente (1 cm em Cascais)

• Erros totais um pouco maiores (6 cm em Cascais)

43

Modelo regional

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RDFS-PT: Rapid Deployment Forecast System

LNEC | 44

http://ariel.lnec.pt

APL – 24 outubro 2013

> Plataforma acessível por internet, com níveis de detalhe diferenciados

> webSIG – detalhada

> Imagens – acesso rápido

> Produção automática de previsões (e sua aferição com dados on-line)

> Em produção desde 2007, de acesso livre:

> Agitação marítima no Atlântico Norte e na costa Portuguesa

> Circulação baroclínica da Ria de Aveiro

> Circulação barotrópica do Estuário do Tejo

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LNEC | 45 APL – 24 outubro 2013

RDFS-PT – Plataforma de gestão de informação do projeto PREPARED • Objetivos

Previsão da dinâmica integrada do

caneiro de Alcântara e estuário do Tejo

Previsão e alerta de contaminação

fecal

Emissão de alertas de eventos de

poluição às entidades gestoras

• A plataforma dá acesso:

Previsão a 48 horas da dinâmica do

sistema de drenagem de Alcântara

Previsão a 48 horas da circulação e

evolução da descarga do Caneiro no

estuário do Tejo

Dados em tempo real das estações de

monitorização PREPARED

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APL – 24 outubro 2013 LNEC | 46

R

E

A

L

T

I

M

E

O

B

S

E

R

V

A

T

O

R

Y

SWMM 4S-drainage

Multiple

Model

Ensemble

River Water

Level Forecast

Oceanic Forecast

(Water Levels, S, T)

Urban

Drainage Model

Receiving

Waters Model

Monitoring

Networks

ECO-SELFE

Hydrodynamics

Transport

Decay River Flow

Forecast

Rainfall

Forecast

Atmospheric forecast 1

Atmospheric forecast 2

Atmospheric forecast n

Urban drainage

Receiving Waters

Atmospheric

Forecast

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LNEC | 47

Fronteira Oceânica

Níveis

Temperatura

Salinidade

[FC] = [E.coli] 0 MNP/100 ml

Rio Tejo

Caudal: SNIRH – Almourol

Temperatura: Climatologia - SNIRH

Salinidade: 0

[FC]=[E.coli]: Climatologia - SNIRH

MyOcean

(http:// myocean.eu)

Caneiro de Alcântara

Caudal

Temperatura

Salinidade [FC]

[E.coli]

Modelo de

Drenagem

Urbana

Forçamento Atmosférico

Vento

Temperatura do Ar

Pressão

Humidade Específica

Radiação Solar

Radiação Longo C. Onda

GFS 50 km (http:nomads.ncep.noaa.gov/)

WRF 9 Km (http://www.windguru.cz)

Estuário do Tejo: Modelo Operacional

APL – 24 outubro 2013

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LNEC | 48 APL – 24 outubro 2013

RDFS-Prepared – Previsão em tempo real • Acessível em 2 modos:

Imagem/filme

webGIS:

georeferenciação/zoom

• Comparação automática

com dados em tempo real

VTS APL

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LNEC | 49 6th SCACR – 4-7 June 2013

Monitorização em tempo real

• Equipamento instalado no Cais de Alcântara

• Transmissão de dados em tempo real

• Spectrolyser SCAN: Sólidos Suspensos Totais, Carência Química de Oxigénio, Nitratos

• Ammolyser SCAN: Amónia, Nitratos, pH, Temperatura

• Condulyser SCAN: Condutividade, Salinidade, Temperatura

• Oxilyser SCAN: Oxigénio Dissolvido, Temperatura

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LNEC | 50 APL – 24 outubro 2013

RDFS-Prepared Monitorização em tempo real • Visualizar conjunto

dias à escolha

• Zoom in/out

• Exportação em csv

• Futuro: comparação

automática com

modelo

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LNEC | 51 APL – 24 outubro 2013

RDFS- Plataforma SPRES

Plataforma para apoio à gestão do risco

de derrames de hidrocarbonetos em

zonas costeiras e portuárias (às escalas

locais)

“One-stop-shop”

Previsão em tempo real da

hidrodinâmica e derrames na Ria de

Aveiro • Derrames em locais pré-estabelecido

• On-demand

Gestão de risco baseada em: • Análise de cenários com modelação de

elevada resolução da hidrodinâmica e

de derrames

• Vulnerabilidade detalhada (física,

biológica e socio-económica)

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LNEC | 52 APL – 24 outubro 2013

RDFS- Plataforma SPRES