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Monismo de Triplo Aspecto: uma Filosofia Interdisciplinar para o Século XXI
Alfredo Pereira JúniorDepartamento de Educação, Instituto de
Biociências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu
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Posição da Filosofia no Panorama Contemporâneo do Conhecimento
- Com o espetacular progresso científico e tecnológico dos séculos XX e XXI, abre-se para a filosofia um novo campo, que consiste na análise dos conceitos fundamentais implícitos nas ciências e tecnologias, e busca de vínculos interdisciplinares, no intuito de compreender os princípios que regem a realidade abordada pelas ciências e pelas tecnologias que delas resultam.
- O cientista desenvolve conceitos e o tecnólogo aplica tais idéias para o desenvolvimento de novos produtos para uso humano, mas estes profissionais não se dedicam a uma análise sistemática dos mesmos. Esta tarefa cabe ao filósofo interdisciplinar.
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Objetivo deste Trabalho• Construção de um conceito integrado de realidade
(isto é, uma ontologia) que aborde três aspectos considerados fundamentais: a) o aspecto físico-químico-biológico, b) o aspecto informacional (incluindo os processos mentais não conscientes) e c) o aspecto mental consciente.
• O Monismo de Triplo Aspecto (MTA) é uma concepção filosófica que sustenta que os três aspectos acima citados são irredutíveis uns aos outros, se manifestando de modo progressivo no tempo: primeiramente, o aspecto físico-químico-biológico, em seguida o aspecto informacional e então - havendo condições propícias - o aspecto mental consciente.
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Auto-Organização e Emergência- Em sistemas abertos, as estruturas ensejam funções
que vem a modificar estas mesmas estruturas. A interação entre sub-sistemas estatisticamente independentes entre si (ou seja, com graus de liberdade) amplia o espaço de estados do universo de estudo, uma vez que o sistema resultante não é a soma, mas o produto dos estados possíveis dos sub-sistemas.
- Deste modo, da interação entre sistemas físicos emerge o fenômeno informacional, e da interação entre sistemas físico-informacionais emerge o fenômeno da consciência. Esta idéia é básica para se conceber o processo de desdobramento de possibilidades naturais que constitui o vir-a-ser da realidade.
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Reducionismo/Separacionismo1) Fisicalismo, Materialismo: Toda a realidade é física,
ou advém de processos físicos (químicos, biológicos);2) “It from Bit”: Toda a realidade é informacional, ou
advém de processos informacionais/computacionais;3) Idealismo Subjetivo: Toda a realidade se situa no
domínio da consciência, ou resulta de um processo consciente;
4) Idealismo Teocêntrico: Toda a realidade se situa na mente de Deus, ou resulta de um ato de criação divina;
5) Descartes, Popper: Dualismo ou Trialismo de substâncias ou mundos separados
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Origens do Monismo em Aristóteles • Com o Hilemorfismo, a idéia de que os seres da natureza (ou seja,
o “mundo sublunar”) seriam compostos de forma e matéria, Aristóteles introduz o princípio monista, que lhe possibilitava superar o dilema entre o materialismo dos pré-socráticos e o idealismo de Sócrates-Platão.
• Além dessa contribuição, para superar o problema de se conceber o movimento e a transformação na natureza a partir de uma lógica que assume o Princípio da Identidade, Aristóteles sintetizou as principais - e opostas – ideias centrais de Parmênides e Heráclito, em sua teoria da Potência e do Ato. A tese central do estagirita, a este respeito, seria a de que os estados potenciais da natureza são tão reais quanto os estados atuais e constituem pressuposto necessário para se entender o movimento e as transformações da natureza (vide Aristotle, 2012: Physics, Book 1, Section 1; Metaphysics, Book Z, Section 9).
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Necessidade e Contingência- Como apontado por Aubenque (1960), para
Aristóteles os estados potenciais constituem um repertório fixo, e, além disso, inexoravelmente se atualizam;
- Tal concepção de “fechamento causal” dos processos naturais, que chegaria a seu extremo no determinismo laplaciano, começa a ser desfeita em Hume, que criticou a idéia de conexão necessária entre causas e efeitos;
- Em Leibniz se explicitaria uma visão alternativa, possivelmente precursora da física estatística, de que existem mundos possíveis que não se atualizam.
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Dualismo Cartesiano e Monismo Espinosiano• Encontramos em Descartes o dualismo de res cogitans e
res extensa, concebidas como domínios distintos e em princípio separáveis da realidade, embora de fato interajam por meio de dispositivos como a sugerida glândula pineal. Esta solução dualista inspirou toda uma tradição, dando origem à separação entre ciências naturais e humanas, que marcou profundamente o panorama acadêmico do século XX;
• Em Espinosa, o cartesianismo reflui para o monismo hilemórfico aristotélico, ao se conceber mente e corpo como modos de uma mesma substância. O conceito de Natureza adotado por Espinosa é suficientemente amplo para conter não só o domínio físico, mas também o mental e o divino.
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Filosofia Transcendental e Fenomenologia
- Em Kant a inspiração dualista adquire contorno mais sutil, na distinção entre as formas ‘a priori’ como o espaço e o tempo, que seriam entidades mentais no sentido cartesiano, e a “matéria” oriunda da experiência sensível, que viria a preencher tais formas no ato cognoscitivo;
- Surge assim a Filosofia Transcendental, que viria a inspirar a fenomenologia da consciência de Husserl (1913), a qual desemboca na filosofia existencial de Heidegger (1926) e Merleau-Ponty (1999), em que as dicotomias sujeito-mundo e mente-corpo são, respectivamente, superadas, se retomando uma filosofia de inspiração monista.
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Hegel• Antes da fenomenologia existencial, uma crítica à filosofia
transcendental já havia sido operada no Idealismo Alemão por, entre outros, Hegel, que na Fenomenologia do Espírito partia de uma reconstrução dos caminhos da mente na história ocidental e desenvolvia em seguida uma concepção sistemática na qual a Idéia, a Natureza e o Espírito constituem um processo dialético unitário.
• O processo dialético, na Enciclopédia, segue uma ordem condizente com os pressupostos idealistas do filósofo, se iniciando com as Idéias, possivelmente situadas em um mundo platônico, que se exteriorizam na Natureza, e em seguida, por “negação da negação” (em um processo que pode ser comparado à autopoiese e à auto-organização – vide Pereira Jr., 1994) constituem o Espírito, momento em que se instaura a auto-consciência.
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Marx e Engels- Tal progressão a partir das Idéias foi rejeitada por Marx e
Engels, que reinterpretaram a dialética hegeliana de modo materialista, identificando os processos naturais e históricos como determinantes das formas de consciência desenvolvidas pelos indivíduos e classes sociais;
- A concepção marxista da dialética, objeto de controvérsia de seus intérpretes, ao assumir a continuidade entre natureza e história se colocaria em posição semelhante à proposta do MTA, porém é sabido que os esforços neste sentido, por Engels (1978), devido a diversos fatores limitantes da época, não fez justiça à complexidade da temática, restando um trabalho conceitual a ser feito, como apontado por Prigogine e Stengers (1979).
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Boltzmann e Teoria Quântica• Encontramos em Boltzmann (1896) um aprofundamento da
noção de devir probabilístico da realidade, inclusive se traçando um cenário de mundos possíveis, conceito que veio a se tornar mais conhecido na filosofia da física a partir da interpretação “Many Worlds”, da teoria quântica;
• As múltiplas possibilidades de atualização da realidade podem ocorrer no espaço (mundos paralelos) ou no tempo (diferentes fases temporais no mesmo espaço).
• Tais conceitos também reaparecem em modelos de computação quântica, relacionados ao conceito de superposição e emaranhamento de estados microscópicos.
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Monismo Neutro: duas versões• O Monismo Neutro de Russell constitui uma das tentativas
contemporâneas de se superar o dualismo típico da filosofia moderna. Há duas maneiras de interpretar tal neutralidade. A primeira, que é compatível com estratégias reducionistas, consiste em se postular a existência de uma substância indeterminada, como o ‘ápeiron’ de Anaximandro, a partir da qual se derivaram tanto a realidade física quanto a realidade mental. Esta concepção legitima a investigação de entidades fundamentais, como por exemplo, em fundamentos da física, a Teoria de Cordas subatômicas;
• A segunda versão, que implica em uma postura não reducionista, consiste em se postular dois aspectos fundamentais da realidade, o físico e o mental. No Monismo de Duplo Aspecto de Max Velmans estes aspectos estão relacionados com modalidades do conhecer: o aspecto físico é aquele que aparece na perspectiva de terceira pessoa, enquanto o aspecto mental é aquele que aparece na perspectiva de primeira pessoa.
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Estatuto Ontológico dos Três Aspectos• No MTA (Pereira Jr., 2013), consideramos a existência de
três aspectos irredutíveis da realidade, os quais não se baseiam apenas em modalidades do conhecer;
• Entendemos que todo conhecimento é em última análise dependente da perspectiva de primeira pessoa, ou seja, da experiência consciente do cientista, se estendendo para uma comunidade através de relações inter-subjetivas;
• A distinção dos três aspectos se justifica por meio de uma discussão dos conceitos utilizados em diferentes domínios da filosofia e da ciência, mostrando que os mesmos são necessários para as respectivas especialidades, não se reduzindo uns aos outros (no sentido da redução inter-teórica de E. Nagel).
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MTA e as Leis da Termodinâmica- O MTA assume que todas as possibilidades evolutivas do
universo estão contidas na Natureza, porém nem todas são atualizadas;
- Conforme a Primeira Lei da Termodinâmica (Lei de Conservação da Energia), nas transformações que ocorrem na natureza não há um ganho ou perda de energia absolutos;
- Conforme a Segunda Lei da Termodinâmica (sobre a tendência de aumento espontâneo da entropia) há determinadas condições a serem satisfeitas para a atualização de cada possibilidade, ou seja, podemos considerar a produção espontânea de entropia como indicando restrições à realização de determinadas possibilidades.
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Superposição Quântica e “Ordem por Flutuações”
- A Teoria Quântica nos possibilita entender as possibilidades da natureza como estados superpostos co-existentes, dos quais - a cada momento de observação - apenas um se atualiza macroscopicamente;
- Podemos relacionar tal processo de atualização com a vigência da Segunda Lei em sistemas abertos, distantes do equilíbrio termodinâmico. Em regimes instáveis, haveria uma “flutuação” de estados possíveis (Nicolis e Prigogine, 1989), dos quais pode emergir um padrão organizativo resultante tanto da tendência espontânea de aumento da entropia, quanto dos fluxos de energia útil entre os sistemas, que contrabalançam aquela tendência.
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Progressividade das Atualizações- Como o aspecto físico-químico é o primeiro a ser
atualizado, a ocorrência das demais potencialidades depende da operação de mecanismos físico-químicos, começando no domínio biológico;
- Tanto o segundo quanto o terceiro aspectos da realidade são dependentes de mecanismos físico-químicos, e o terceiro aspecto também é dependente do segundo (i.e., aspectos mentais conscientes são dependentes de mecanismos informacionais inconscientes):
- Logo, para todo estado mental consciente atualizado há a necessidade de concomitante realização de determinados estados físicos e informacionais inconscientes, mas não vice-versa.
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Evolução Combinatorial- Como é possível que o processo evolutivo decorra da
recombinação um número finito de possibilidades da natureza, e ao mesmo tempo seja suscetível de inovações (ou seja, emergência de novas formas estruturais e dinâmicas)?
- Um conceito que pode ser utilizado para um melhor entendimento desta problemática é o de “evolução combinatorial”, pela qual se demonstra que – assim como na linguagem humana – o número de combinações possíveis, para propósitos práticos, tende ao infinito, não sendo portanto raras as atualizações de configurações inéditas;
- Desta ponderação resulta que todas as invenções humanas, incluindo os produtos tecnológicos, seriam atualizações de potencialidades da natureza
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Realidade do Aspecto Informacional
• O debate sobre a natureza dos conceitos se aprofundou no período medieval. Duas posições, ambas compatíveis com interpretações da filosofia aristotélica, se formaram: a Teoria dos Universais, para a qual os conjuntos referidos pelos predicados lógicos teriam existência independente, e a Teoria Nominalista, para a qual tais termos lógicos nada mais seriam que símbolos usados pelo pensamento humano;
• Com a “virada informacional” na filosofia contemporânea, uma nova possibilidade interpretativa se afirma, a saber, a da existência, independente da mente consciente, de processos informacionais, reprodutíveis em máquinas que operam de modo não consciente. Com base na Teoria da Computação, podemos conceber e realizar máquinas as quais, a partir de um conjunto de regras programadas (instanciadas nos seus circuitos eletrônicos), operam com termos lógico-matemáticos fornecidos na entrada da máquina, realizam computações (processamento da informação), e geram resultados.
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Informação e Mente Inconsciente- Comprova-se assim a existência de um aspecto
informacional da realidade, que não se situa em um mundo das ideias platônico, nem no domínio do pensamento consciente humano;
- Podemos conceber a existência de processos auto-organizados no domínio informacional, correspondendo a uma mente inconsciente. Em sistemas dinâmicos caóticos, haveria um número praticamente infinito de soluções para determinados sistemas de equações recursivas, cujas curvas conduzem a “atratores estranhos”;
- Tais processos estabelecem uma dinâmica autônoma, que não depende de fatores ou estados de coisas externos, nem depende de uma ação da mente consciente.
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Informação e Consciência- Com o advento das teorias informacionais, muitos autores
se sentiram impelidos a explicar a consciência como sendo um mero processo computacional, resultando na chamada “Teoria Computacional da Mente”;
- Remando contra esta corrente, temos argumentado que embora os processos informacionais constituam um aspecto emergente da realidade que não se reduz ao aspecto físico-químico-biológico, seriam insuficientes para dar conta do aspecto consciente;
- Nosso argumento principal tem sido que os sistemas conscientes não só processam a informação e lhe atribuem significado, mas também apresentam um sentimento (feeling) a respeito do conteúdo da informação.
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Sentimentos• Os sentimentos ocorrem de duas maneiras: primeiro, quando
o conteúdo da informação gera uma reação afetiva no sistema, por exemplo, a notícia da morte de uma pessoa querida produz um sentimento de tristeza e reações emocionais, como o choro; segundo, quando uma lesão ou desconforto no sistema produz uma sensação/sentimento, por exemplo quando um sinal indicador de falta de água no organismo (o aumento de sódio na circulação sanguínea) gera a sensação de sede;
• A existência de sentimentos conscientes dependeria de interações dos aspectos físico-químico-biológicos e informacionais, de modo que o conteúdo da informação afete a estrutura física do sistema, e determinadas alterações da estrutura física alterem o processamento de informação.
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Tipos de Interação com o Ambiente- Uma primeira maneira é puramente física, como na ideia
de um “arco reflexo”, pelo qual estímulos ambientais iniciam um processo causal que resulta em uma resposta, motora ou endócrina;
- Uma segunda maneira é por meio de um processamento de informação inconsciente, que consiste em um processo informacional do tipo “feed-forward”, no qual estímulos ambientais são detectados por neurônios especializados (“feature detectors”), gerando um sinal que é associado com padrões já memorizados (ou seja, é “interpretado” conforme seu significado para o sistema), gerando uma ativação distribuída da rede neuronal, que converge para uma resposta comportamental.
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Feedback Endógeno e Consciência- A terceira modalidade inclui um “feed-back” endógeno
(Carrara-Augustenborg e Pereira Jr., 2012), pelo qual ondas iônicas, instanciadas na rede astrocitária, retroagem sobre o processamento da informação na rede neuronal;
- O feedback endógeno inclui as etapas de reconhecimento de padrões, atribuição de significado e despertar de um sentimento, que modula o modo como o padrão de informação vem a ser processado (aqui intervindo também mecanismos de memória sistêmica);
- Ao se estabelecer o feedback endógeno do sentimento sobre o processamento da informação, é gerada a consciência, que assim estabelece um controle parcial sobre as ações (impropriamente chamado de “causação mental” ou “causação consciente”).
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Comentários Finais- O MTA contempla os três aspectos considerados fundamentais
e irredutíveis da realidade, a saber: a) o aspecto abordado pelas ciências físicas, químicas, biológicas e sociais; b) o aspecto abordado pelas ciências informacionais, linguísticas, computacionais e formais; e c) o aspecto subjetivo, na perspectiva da primeira pessoa, que é relatado na fenomenologia, ética e estética filosóficas; em estudos qualitativos nas ciências humanas; em obras de arte e experiências místicas e religiosas;
- Os três aspectos se complementam para formar uma visão integrada do contínuo psicofísico enquanto processo universal de auto-organização, em que o segundo aspecto atualiza potencialidades implícitas no primeiro, e o terceiro faz o mesmo em relação ao segundo e ao primeiro.