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CENTRO DE ARTE URBANA

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Page 1: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA
Page 2: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................ 7

1. A CIDADE COMO ESPAÇO DE MANIFESTAÇÃO DA

CULTURA................................................................................ 9

1.1A PRAÇA ........................................................................... 9

1.2 ARTE URBANA .............................................................. 12

1.1.1TÉCNICAS DE ARTE URBANA................................. 13

1.2GRAFITTI ......................................................................... 16

1.3.1 HISTÓRIA DO GRAFITTI ........................................... 16

1.3ESPORTES DE RUA ...................................................... 18

2.0 A ARTE URBANA E OS ESPORTES DE RUA EM

RIBEIRÃO PRETO ............................................................... 21

2.1 A ARTE URBANA EM RIBEIRÃO PRETO ................. 22

2.2 ESPORTES DE RUA EM RIBEIRÃO PRETO ............ 24

3.0 O PROJETO ................................................................... 26

3.1 CENTRO DE ARTE URBANA ...................................... 27

3.2 LEITURAS PROJETUAIS ............................................. 28

3.2.1 PAS HOUSE ................................................................ 30

3.2.2 UNIVERSIDADE FEMININA EWHA ......................... 38

3.2.3 CENTRO CULTURAL SÃO PAULO ......................... 49

3.3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DA ÁREA ................ 59

3.4 PARTIDO ARQUITETÔNICO........................................ 64

3.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES.............................. 65

3.6 FLUXOGRAMA .............................................................. 66

3.7 ESTUDOS PRELIMINARES ......................................... 67

LISTA DE FIGURAS............................................................. 70

BIBLIOGRAFIA ..................................................................... 72

WEBSITES ............................................................................ 73

Page 3: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

7

INTRODUÇÃO

Como todos nós sabemos o grafite e outros

tipos de intervenção urbana, muitas vezes são

confundidos pela sociedade como vandalismo, nesse

contexto encaixa-se também a prática de esportes

radicais.

Tendo em vista este grupo de pessoas, foi

idealizado um projeto que procura atender os

praticantes de esportes radicais juntamente com os

artistas de rua, em um espaço que integraria estas

atividades, que têm sua origem no espaço urbano, em

um só espaço.

Espaço este que serviria para a prática dessas

atividades, com infraestrutura adequada para o ensino

e a busca de informação sobre a arte urbana, espaço

com mobiliário adequado para a prática de esportes

radicais, sendo também um ponto de encontro para

os praticantes de tais atividades trocarem

informações, experiências e etc...

No primeiro capítulo abordaremos as

considerações gerais do tema. Falando um pouco

sobre espaços públicos, o grafite, as artes urbanas e

alguns esportes radicais praticados na cidade. No

segundo capítulo abordaremos sobre o cenário

dessas atividades na cidade de Ribeirão Preto. E por

fim o terceiro capítulo, que coloca em prática os

estudos feitos para a criação do espaço.

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CENTRO DE ARTE URBANA

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A CIDADE COMO ESPAÇO DE MANIFESTAÇÃO

DA CULTURA

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CENTRO DE ARTE URBANA

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1. A CIDADE COMO ESPAÇO DE

MANIFESTAÇÃO DA CULTURA

“Conhece-se mal, a bem da verdade, os mecanismos

pelos quais uma cultura popular, eventualmente uma

contracultura, modifica os objetos urbanos

constituídos ou os modela. Essa reflexão convida

simplesmente a pensar que os modos de habitar não

são simples reflexo das desigualdades ou mesmo de

conflitos sociais enquanto tal; seria preciso procurar,

através da grelha urbana, as manifestações de

liberdade, as reivindicações de autonomia, a

construção do coletivo ou a defesa do privado à

margem das hierarquias sociais reconhecidas. Seria

preciso criticar de novo a lógica do lugar muito

frequentemente admitida pelos urbanistas e

questionar, ao contrário, como os grupos sociais, nos

atos e pensamentos produzem seu meio.

(Roncayolo, 1990:179)

Tendo a cidade como espaço onde a arte

urbana se manifesta, podemos observar os diferentes

modos de expressão e alcance de espectadores que

este tipo de arte pode alcançar. Este modo de se

fazer arte se encaixa nos lugares mais inesperados,

como bueiros, bocas de lobo, lixeiras, muros,

paredes, arvores, enfim, se manifesta por toda a

cidade. Como também seus espectadores, a arte

urbana é capaz de atingir espectadores de todas as

classes sociais e idades, devido a essa capacidade

de poder se manifestar dentro de estabelecimentos,

museus e galerias de artes ou cidade afora.

1.1 A PRAÇA

A sociedade, bem como seus costumes, está em

constante mudança, mesmo que pequenas essas

mudanças devem ser acompanhadas também pelos

espaços de vivência onde esta sociedade está

inserida. Desse modo, as praças também devem

acompanhar essas mudanças a fim de propiciar o

bem estar da população.

A cidade não pode ser vista meramente como um mecanismo físico e uma construção artificial. Esta é envolvida nos processos vitais das pessoas que a

compõe; é um produto da natureza e particularmente da natureza humana.

(Robert Ezra Park, 1973, p. 26)

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CENTRO DE ARTE URBANA

10

Antigamente, era comum as pessoas utilizarem as

praças como ponto de encontro, lugar para a prática

do lazer, festas públicas, cerimônias oficiais, etc... As

praças tinham como conotação a noção de “espaços

em que se vivenciava a infância, a adolescência”,

eventos que hoje podemos observar em apenas

algumas cidades pequenas.

“a praça é o lugar intencional do encontro, da permanência, dos acontecimentos, de práticas

sociais, de manifestações da vida urbana e comunitária e, consequentemente, de funções

estruturantes e arquiteturas significativas”. (LAMAS apud DEANGELIS, 2005, p.2).

Figura 1 - Programa de TV que mostra a movimentação nas praças antigamente

Fonte: http://www.sbt.com.br/apraca/fotos_20anos.asp?chave=patropi-

e-ca&legenda=Patropi

Acessado em: 04/06/2012

Com o desenvolvimento da tecnologia, surgem

outras formas de diversão como os videogames e

outros aparelhos eletrônicos, a internet, e a vinda dos

shoppings centers (que tem como vantagem a ideia

de segurança) e parques de diversão, fazendo com

que as praças perdessem cada vez mais seu valor

como opção de lazer, tornando-se apenas local de

passagem onde as pessoas param apenas para

pegar ônibus, estacionar o carro, comprar artesanatos

ou cortar caminho. Assim, algumas praças

começaram a se tornar locais onde se encontram

desocupados, prostitutas, traficantes e usuários de

drogas. Para expressar o desinteresse aos espaços

coletivos, Pereira Leite (1997, p.141) escreve que:

A renúncia ao espaço público da cidade fica

caracterizada por uma série de procedimentos

diferentes: nas camadas mais altas de renda, pelo

desenvolvimento privado de atividades culturais e de

lazer; nas de baixo poder aquisitivo pela

impossibilidade de participar de atividades públicas ou

culturais, seja pelo temor de sair de casa após o

anoitecer. Pois não há garantia de segurança. Seja

por sua marginalização do processo de

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desenvolvimento cultural; a atuação do poder público

agrava essa situação pelos procedimentos

intimidatórios dos espaços públicos de uso coletivo,

visando atender as alegações de caráter

essencialmente discriminatórias: falta de segurança

gerada pela permanência, nas praças, parques e

jardins de desocupados ou suspeitos, falta de

condições intelectuais para a participação em

atividades culturais. A cidade responde a essa

rejeição recíproca entre as classes sociais e o poder

público, exibindo uma paisagem fragmentada e

desorganizada: espaços privados fortemente

defendidos e espaços públicos abandonados e

deteriorados.

Em virtude da falta de espaços de lazer na periferia, a rua passa a exercer a função de tal: na rua, as

pessoas param, conversam, brincam e, no meio dela, tecem a trama da convivência, criam um outro

espaço. Carrinhos de rolimã, feitos de improviso pelas próprias crianças que as utilizam, descem as ruas esburacadas; em outro canto, meninos empinam pipas de materiais sucateados; rodas e correrias

infantis coexistem com grupos de adultos que também fazem da rua um espaço de socialização.

(MARQUES, 2001, p. 53)

Esta “desvalorização” da praça como opção para lazer pode estar vinculada ao fato de as praças

em geral não terem infraestrutura como boa iluminação, banheiros, etc... , falta de policiamento, bem como espaço adequado para a prática de esportes (principalmente para a prática de esportes radicais), como podemos observar estudos feitos em algumas cidades1.

Figura 2 - Crianças jogando futebol na rua

Fonte: http://www.andressoares.com/blog/wp-

content/uploads/2011/06/fad_val.jpg

Acessado em: 04/06/2012

1 Sarriera, J. C., Tatim, D. C., Coelho, R. P. S. & Bücker, J. (2007). Uso do Tempo Livre por Adolescentes de Classe Popular. REVSBAU, Piracicaba – SP, v.6, n.3, p.22-42, 2011 OLIVEIRA,Sérgio. Os adolescentes e o espaço público. 2006. Dissertação (Mestrado em Desenho Urbano) – Universitat de Barcelona, Barcelona, 2006.

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“Com a evolução das cidades, o significado do papel da praça no contexto urbano sofreu modificações, no

entanto, sua vocação social ainda permanece...”. (MACEDO; ROBBA, 2002)

(...) Quando o espaço é inteiramente familiar, torna-se lugar. (...) “O espaço se transforma em lugar à medida

que adquire definição e significado”. (Tuan, 1983, p.37, 83, 151)

Figura 3 - Praça CWB em Curitiba-PR (praça com mobiliário para a prática de esportes radicais)

Fonte: http://www.fotolog.com.br/pracadeskatecwb/21814044/

Acessado em: 04/06/2012

Assim, as cidades vêm se tornando cada vez

mais um meio artificial, onde as pessoas se

identificam cada vez menos com o espaço, agravando

o empobrecimento da paisagem urbana, bem como a

sociedade, que perde espaços gratuitos de lazer e

área verde.

1.2 ARTE URBANA

Originada do grafitti, a arte urbana é uma forma de arte que dispensa galerias, museus e reconhecimento do público em geral, necessitando apenas do espaço urbano. Pode acontecer em espaços inesperados como bueiros, bocas de lobo, postes de iluminação, paredes estragadas, e até mesmo arvores, não sendo necessariamente apenas a pintura.

A arte urbana tem como objetivo retratar com bom humor o contexto social, político, ambiental e algumas vezes sem pretensão alguma, modificando lugares muitas vezes marginalizados pela sociedade.

Apesar de não necessitar de locais como museus e galerias, esse tipo de arte vem ganhando espaço até mesmo nesses locais, com exposições em murais e quadros, mostrando o reconhecimento do público em geral. No ano de 2011, a cidade de São Paulo cria

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o primeiro museu a céu aberto de Arte Urbana do mundo, composta de 33 colunas com quatro metros de altura, esse museu encontra-se na zona norte de São Paulo embaixo dos trilhos do metrô.

Figura 4 -Foto do Museu de Arte Urbana a céu aberto

Fonte: http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/

Acessado em: 06/06/2012

1.1.1 TÉCNICAS DE ARTE URBANA

Como já citado anteriormente, a arte urbana

tem outras técnicas além das pinturas, sendo elas:

Mosaico: é uma arte que se baseia em um

conjunto de pequenos pedaços de vidro colorido,

pedra ou outros materiais. Esta arte é usada para

criar fotos ou imagens.

Murais: A obra de arte pintada diretamente em

uma parede, teto ou outra superfície. É uma imagem

muito grande, tal como uma fotografia pintada.

Stencil: é feito com stencils, formas que

normalmente são feitas de papel ou papelão; você

desenha a imagem e depois cortá-lo. Depois que você

usar tinta spray ou rolo de pintura para criar o

desenho que você quiser sobre a superfície.

Adesivos: uma imagem ou mensagem é

exibida publicamente usando adesivos.

Wheatpaste: é um líquido adesivo feito a partir

de amido vegetal e água, e é usada para colar

cartazes de papel de paredes e outras superfícies.

Woodblocking: Obra de arte pintada em uma

pequena porção de madeira ou material semelhante

barato e anexado a mensagens sinal de rua com

parafusos. Muitas vezes, os parafusos são dobrados

na parte de trás para impedir a remoção.

Yarn bombing: é um tipo de arte de rua que

utiliza telas coloridas de tecido de malha ou crochê.

Estes pedaços de pano são colocados sobre outros

objetos, de modo a decorá-los.

LED art: É uma forma de arte baseada em

diodos emissores de luz. Você pode comprá-los de

uma forma barata.

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Projeções: quando uma parede ou prédio têm

imagens projetadas em sua fachada.

Figura 5 - Exemplo de intervenção urbana por projeções

Fonte: http://blogs.walkerart.org/offcenter/files/2007/11/yorkminsterevoke.jpglog

s.walkerart.org/offcenter/files/2007/11/yorkminsterevoke.jpg

Acessado em: 06/06/2012

Figura 6 - Exemplo de intervenção urbana por projeções

Fonte: http://blocs.xtec.cat/streetart/definition-of-street-art/street-art-

definition-and-techniques/

Acessado em: 06/06/2012

Page 11: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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Figura 7 - Exemplo de intervenção urbana com material reciclável

Fonte: http://www.hypeness.com.br/2012/05/transformando-garrafas-

pet-em-arte-urbana/

Acessado em: 06/06/2012

1.2 GRAFITTI

Originado do termo italiano graffiare, que

significa algo como riscar, grafitti, corresponde ao

plural de grafito, que significa marca ou inscrição

feita num muro ou parede. Esta é a denominação

dada às inscrições feitas em paredes desde o

império romano. Este tipo de arte, que no início

era visto como vandalismo e hoje ocupa posição

na arte urbana, nas artes visuais e nas artes

públicas, é algo inseparável da ideia de cidade,

visto que suas origens estão nos subúrbios de

Nova York, onde as gangues marcavam a cidade

com seus grafittis, com o intuito de marcar seus

territórios, Silva Tellez explica este ato humano:

Em todas as cidades, os seus habitantes têm

maneiras de marcar os seus territórios. Não existe

cidade, cinzenta ou branca, que não anuncie, de

alguma forma, que os seus espaços são percorridos e

denominados por seus cidadãos (...) O território alude,

mais propriamente, a uma complicada elaboração

simbólica que não se cansa de apropriar-se das

coisas e tornar a nomeá-las, num característico

exercício existencial-linguístico: aquilo que eu vivo eu

nomeio.

(Silva Tellez, 2001, p. 21)

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Figura 8 - Grafitti sendo feito por Os Gêmeos na cidade de Lisboa

Fonte: http://www.viverlisboa.org/wp-

content/uploads/2010/05/Cronos-G%C3%A9meos.jpg

Acessado em: 06/06/2012

1.3.1 HISTÓRIA DO GRAFITTI

O grafitti que nós conhecemos atualmente tem

origem na cidade de Nova York, juntamente com a

cultura Hip-Hop que começava a aparecer pelas ruas

da cidade. Cultura essa que é composta pelos

seguintes elementos, o break (dança), o rap (música)

e o grafitti (arte), sendo que o ultimo elemento tem

sua história relatada abaixo:

“O graffiti como arte e com os contornos que hoje

reconhecemos, ressurge nos anos 60/70 na cidade de

Nova Iorque em associação com o bairro do South

Bronx e a cultura hip-hop emergente nas ruas – num

primeiro momento, o tag e o graffiti são neste contexto

uma marca territorial dos gangs nesta cidade. No

limite, o Modernismo do pós-guerra é o “pai” do graffiti

como o são Le Corbusier e Frank Lloyd Wright nos

EUA – “the ideal of modernism was the design of

social architecture, such as the productions of the

Bauhaus, aiming for the perfect living space in the

post-war reconstruction” (Lewisohn 2007:87). O apelo

de Corbusier, “kill the street” unido ao ideal “Usonian”

de Lloyd Wright geraram uma arquitectura social

modernista nos núcleos urbanos abandonados e

substituídos pelas periferias não edificadas e

imobiliariamente interessantes e especuladas e

portanto, a morte dos centros urbanos abandonados

para o sector terciário, rodeados pela habitação social

da nova arquitectura e ligando as malhas centrais e

periféricas por amplos e complexos sistemas de

circulação e mobilidade de infra-estruturas urbanas –

comboios, metro, túneis. Para as comunidades

residentes nestas áreas, sobretudo os jovens, os

grupos e gangs eram a nova família, a rua e os

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comboios, uma nova casa. O espaço público da

cidade abandonada tornou-se o seu território a ser

disputado como numa guerra: a própria terminologia

do movimento é extremamente agressiva. As brancas

paredes, as formas rectas ou cinzentas de um

brutalismo arquitectónico renovado e modernista ou

os comboios parados nas estações, foram os

suportes inicialmente escolhidos para receberem os

primeiros tags, assinaturas rápidas de grupos de

jovens ou crews na demarcação de território urbano.

Contudo o movimento desde o tag à escrita do graffiti

foi efervescente e extremamente rápido: num período

desde os finais dos anos 70 até ao início dos anos 80,

eram vários os jovens que demonstrando a sua

frustração com a sociedade escolhiam a arte pública e

visual para se expressarem e comunicarem sem o

estigma do gang estar associado à prática. O graffiti

evoluiu rapidamente do tag de gangs para o tag de

writers para a escrita do graffiti – toda a prática

artística era espontânea, não financiada por nenhum

organismo oficial ou privado, os writers não tinham

qualquer formação artística e as fontes de inspiração

emergiam da cultura pop onde as referências eram

facilmente captadas, interpretadas e misturadas

criando um movimento artístico único no século XX.

Apesar de o graffiti basear-se no desenho de

letras os primeiros trabalhos eram de difícil leitura

dada a complexidade do desenho das letras de

“wildstyle” cujo objectivo era exactamente de serem

indecifráveis e incompreensíveis para o público em

geral associando-se à sub-cultura do hip-hop. Num

movimento de alteração de suporte igualmente veloz,

o graffiti em Nova Iorque rapidamente evolui na

escolha de suporte passando de paredes exteriores

para comboios, primeiro parados em estações, com

tags simples, para a invasão de propriedade – os

yards - de forma a pintá-los parados e portanto em

dimensão e qualidade artística muito superior. Esta

alteração do medium que passava a ser móvel e em

circulação por toda a cidade, abriu o campo estético e

formal do graffiti. Os desenhos das letras tornaram-se

legíveis e compreensíveis fora do círculo dos writers e

crews e acessíveis logo, reconhecíveis, por todos. O

graffiti passa a estar associado à juventude (Campos

2010), à cultura pop e das massas, aos vídeo-clips

assim como às actividades ilegais, irreverentes e

socialmente inaceitáveis (...) contudo e apesar de na

cidade de Nova Iorque eficazes políticas de

prevenção e repressão contra o graffiti terem surtido

efeito (como a não-circulação de comboios grafitados

até serem limpos) a arte já se tinha espalhado pelo

país, pelo Atlântico até à Europa e com

características muito particulares no Brasil, em

particular, São Paulo. A popularidade e disseminação

do graffiti surge apartir dos anos 80 com a

popularidade atingida pelo hip hop e posteriormente o

rap, catapultando a música e a arte pelo Mundo.”

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(SIMÕES, 2011, p.5)

1.3 ESPORTES DE RUA

Assim como na arte, a cultura urbana também se

expressa nos esportes praticados em meio urbano.

Neste capítulo iremos abordar apenas algumas

modalidades de esportes urbanos, sendo eles:

-Skate: Surge no início dos anos 60 na Califórnia,

inventado por surfistas. Nos anos 70 houve um

racionamento de água nos EUA, que obrigou vários

americanos a esvaziarem suas piscinas, com as

piscinas das casas vazias, os skatistas viram um

ótimo local para andar de skate surgindo assim a

modalidade do skate vertical.

No final da década de 70 e início dos anos 80

surge também nos EUA a modalidade street,

modalidade essa com a maior quantidade de adeptos

atualmente (95% aproximadamente), que consiste na

prática do skate em mobiliários e elementos urbanos

como: monumentos, bancos, canteiros, guarda-

corpos, corrimãos, escadas, rampas, entre outros. No

Brasil há mais de 300 competidores profissionais e

mais de 10 mil competidores amadores atualmente.

Figura 9 - Prática de skate pelas ruas da cidade

Fonte:

http://campeonatosdeskate.blogspot.com.br/2012/02/pela-rua-

episodio-11.html

Acessado em: 06/06/2012

-Patins inline (“agressive inline ou roller inline”):

Começa a ser praticado no Brasil em 1993, sua

modalidade “street” assim como no skate, usa

elementos urbanos como obstáculos. Atualmente tem-

se a estimativa de 2.000 atletas no Brasil, divididos

Page 15: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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nas categorias profissional, amador , iniciante e

feminino.

Figura 10 - Prática de patins inline pelas ruas da cidade

Fonte:

http://xinline.files.wordpress.com/2011/08/2347094998_d29bd

e2a60.jpg

Acessado em: 06/06/2012

-BMX: O Bicycle (B) Moto (M) Cross (X), surge

na década de 70 também nos EUA, quando as

crianças imitavam seus ídolos do motocross com suas

bicicletas aro 20”. Este esporte surge no Brasil em

1978 e ainda é praticado em bicicletas aro 20”. Bem

como o skate e o patins inline, tem na sua modalidade

“street” o uso de elementos urbanos como obstáculos.

Figura 11 - Prática do BMX street

Fonte:

http://ruggerjay.typepad.com/photos/uncategorized/2008/08/2

5/bike_2.jpg

Acessado em: 06/06/2012

-Le Parkour: Atividade onde a ideia principal é

traçar um percurso ou objetivo, e correndo, pulando,

rastejando, suspendendo-se sem a ajuda de qualquer

outro indivíduo ou ferramenta, chegar ao final do

Page 16: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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percurso independente dos obstáculos que forem

encontrados no caminho. Esse esporte recebeu o

nome em 1998, quando seus primeiros praticantes

trouxeram para o ambiente urbano das cidades

francesas as técnicas de salvamento e resgate

utilizadas em seus treinos militares.

Figura 12 - Imagem em série de um praticante de Parkour

Fonte:

http://interef2011online.files.wordpress.com/2011/04/le_parko

ur_3.jpg

Acessado em: 06/06/2012

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2.0 A ARTE URBANA E OS ESPORTES DE RUA EM RIBEIRÃO PRETO

Page 18: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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2.1 A ARTE URBANA EM RIBEIRÃO PRETO

A arte urbana vem se expandindo na cidade de

Ribeirão Preto principalmente através do grafitti e de

algumas intervenções urbanas feitas também através

de pinturas. Na cidade há também instituições que

fornecem de tempos em tempos espaço para

workshops, oficinas e mostras de grafitti com

grafiteiros locais, trazendo informação à população,

explicando a história e desmitificando a ideia de que

esta arte seja vandalismo.

Esta arte também aparece em festivais de

música como o João Rock, que acontecem todos os

anos em Ribeirão Preto, bem como no Se vira

Ribeirão, evento independente que aconteceu neste

ano em protesto contra a prefeitura que não liberou

verba para a vinda de Virada Cultural para a cidade.

Nos últimos meses, nos semáforos de Ribeirão

Preto, vêm se multiplicando os artistas de rua, que se

apresentam enquanto o semáforo está vermelho.

Figura 13 - Grafitti feito por Bro da Silva

Fonte: http://www.fotolog.com.br/bro_nexo/

Acessado em: 06/06/2012

Page 19: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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Figura 14 - Intervenção urbana por João Naccarato

Fonte: http://joaonaccarato.blogspot.com.br/

Acessado em: 06/06/2012

Figura 15 - Intervenção urbana por João Naccarato

Fonte: http://joaonaccarato.blogspot.com.br/

Acessado em: 06/06/2012

Page 20: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

24

2.2 ESPORTES DE RUA EM RIBEIRÃO PRETO

A maioria dos praticantes de esportes de rua

em Ribeirão Preto praticam o skate, que já trouxe

para a cidade um campeonato profissional do circuito

brasileiro de skate, realizado na cava do bosque, e

alguns campeonatos amadores. A cidade conta com

alguns locais com obstáculos feitos para a prática de

esportes radicais, sendo alguns deles o Parque

Ecológico Maurílio Biagi e o Switch skate park

(particular).

Na cidade havia um grupo de Parkour o “Do

chão não passa”, que praticavam o esporte nas ruas

do centro.

Figura 16 - Mini ramp do Parque Ecológico Maurílio Biagi

Fonte: http://cemporcentoskate.uol.com.br

Acessado em: 06/06/2012

Page 21: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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Figura 17 - Foto da Switch skate Park

Fonte: http://cemporcentoskate.uol.com.br

Acessado em: 06/06/2012

Figura 18 - Praticante de Le Parkour na Cava do bosque em Ribeirão Preto

Fonte: http://my.opera.com/JPK/blog/show.dml/276101

Acessado em: 06/06/2012

Page 22: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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26

3.0 O PROJETO

OBS: DEU ERRO NESTA IMAGEM, ERA PRA SER AZUL

Page 23: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

27

3.1 CENTRO DE ARTE URBANA

Com base nos estudos e análises feitas até o

momento, surge a proposta de um centro de arte

urbana, integrado a uma praça com mobiliário

adaptado para a prática de esportes de rua no centro

da cidade de Ribeirão Preto. O objetivo de tal

proposta é atrair o público interessado por estes tipos

de atividades, que se caracterizam por se espalharem

pela cidade, para a troca de experiências, a

socialização e a prática de esportes, ajudando na

revitalização da área.

O projeto busca mostrar o que realmente é a

arte urbana, trazendo esta arte conhecida por poucos

para um espaço onde pessoas que nunca tiveram a

oportunidade de vivenciar esta cultura, entrem em

contato com este tipo de arte, que nos últimos anos

vem ganhando espaço na mídia.

Além disso, o mobiliário a ser criado para a

praça, tende à ser mais resistente, visto que o próprio

é construído com o intuito da prática de esportes

radicais, além de servir como espaço para descanso,

contemplação, e etc...

Page 24: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

28

3.2 LEITURAS PROJETUAIS

Para o auxílio do desenvolvimento do projeto,

foram feitas três leituras projetuais, sendo que o

objeto analisado é diferente em cada leitura.

A primeira leitura projetual é sobre a PAS

House, projetada para um terreno em Malibu, EUA e

foi encomendada por Pierre Andre Senizergues

(PAS), dono de uma empresa a qual obtém a única

tecnologia usada em calçados para a prática de skate.

Este projeto ainda não foi executado, porém foi

construído um protótipo de um ambiente em tamanho

real para exposição e demonstração de skatistas em

comemoração ao aniversário da empresa da qual

PAS é o dono.

O autor do projeto é Francois Perrin, arquiteto

francês que desde o ano 2000 mora e trabalha em

Los Angeles.

Figura 19 - Foto interna do protótipo da PAS house

Fonte: http://www.saltoaltoemamadeiras.com.br/

Acessado em: 06/06/2012

Page 25: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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A segunda leitura é a Universidade Feminina Ewha,

localizada em Seul, Coréia do Sul. O projeto trata de

um campus universitário onde a arquitetura da obra

se integra com a paisagem.

O autor do projeto é o francês Dominique

Perrault.

Figura 20 - Imagem do campus da Universidade Feminina Ewha

Fonte: http://www.perraultarchitecte.com/

Acessado em: 06/06/2012

O terceiro projeto analisado é o Centro Cultural

de São Paulo, localizado na cidade de São Paulo,

cujos autores do projeto são os arquitetos Luiz

Benedito de Castro Telles e Eurico Prado Lopes.

Figura 21 - Foto aérea do Centro Cultural São Paulo

Fonte: http://www.facebook.com/pages/Centro-Cultural-

S%C3%A3o-Paulo/320942385642

Acessado em: 06/06/2012

Page 26: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

30

3.2.1 PAS HOUSE

O projeto foi pensado em 2011, de uma

maneira que o usuário pudesse andar de skate de

fora para dentro da residência, e uma vez dentro dela,

continuasse a andar de skate.

Com seu terreno em Malibu, Califórnia a casa

terá vista para o oceano Pacífico, os materiais

previstos para a estrutura da obra são o concreto, o

vidro e o aço e a residência está dividida em três

partes. A primeira contém a parte social da residência

com a sala de estar, jantar e cozinha. A parte do meio

conta com o dormitório e um banheiro. E finalmente a

terceira parte que é um local para a prática de skate.

Na implantação do projeto, foi pensada a

melhor forma para que se pudesse utilizar de melhor

forma os elementos naturais como a iluminação

natural e ventilação.

A água da chuva será armazenada e utilizada

para a manutenção dos jardins, e os materiais que

serão utilizados na construção das rampas e

mobiliários da casa virão de fontes locais.

Figura 22 - Planta de cobertura

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-

francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

Rampa da entrada da residência

Residência

Rampa de skate

Page 27: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

31

Figura 23 - Planta baixa (PAS house)

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

LEGENDA:

A – Rampa de acesso B – Cozinha / Estar / Jantar C – Banho

D – Dormitório E –Área para prática de skate F – Rampa de skate

B

C

E

A

D

F

Page 28: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

32

Figura 24 - Elevação frontal (PAS house)

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

COZINHA / ESTAR / JANTAR

DORMITÓRIO / BANHO

PRÁTICA DE SKATE

Page 29: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

33

Figura 25 - Elevação fundos (PAS house)

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

COZINHA / ESTAR / JANTAR

DORMITÓRIO / BANHO PRÁTICA DE SKATE

Page 30: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

34

Figura 26 - Foto maquete

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

Page 31: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 27 - Foto maquete

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

Page 32: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 28 - Foto protótipo em tamanho real

Fonte: http://www.dezeen.com/2012/05/23/the-pas-house-by-francois-perrin-and-gil-lebon-delapoint/

Acessado em: 06/06/2012

Page 33: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

37

Figura 29 - Foto protótipo em tamanho real

Fonte: http://www.dezeen.com/

Acessado em: 06/06/2012

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A LEITURA

PROJETUAL

Analisando o projeto, é possível perceber

alguns pontos importantes.

A fluidez da planta, com espaços integrados,

o uso de iluminação natural nos espaços sociais e

a relação das formas da casa com a proposta do

projeto.

Page 34: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

38

3.2.2 UNIVERSIDADE FEMININA EWHA

Com um plano de necessidades que exigia mais salas de aula, bibliotecas, cafeterias, área comercial com

cinemas, teatro, lojas e vagas para estacionamentos relacionados ao contexto histórico do local, em um terreno

de 50.000m², Perrault cria um projeto que se insere na topografia do lugar, à partir da ideia de homenagear as

mulheres coreanas que lutam para vencer a marginalização através dos estudos.

Figura 30 - Foto aérea do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 35: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

39

O prédio é dividido em duas unidades, cortados por um corredor de 25 x 250 metros, que além da

circulação, serve como entrada para a iluminação e ventilação natural do edifício e área para festivais e festas. A

cobertura das duas unidades preserva a natureza do local, formando praças de convivência.

Figura 31 - Corredor que separa as unidades do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 36: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

40

A estrutura dos edifícios se divide de acordo com o nível de iluminação desejado e ruído à ser evitado.

Logo, as salas de aula e bibliotecas estão localizadas nos andares superiores, a área comercial no térreo, e os

estacionamentos no subsolo. A circulação dos prédios pode ser feita tanto pelo corredor que corta os dois prédios

quanto por rampas internas.

A materialidade da obra é praticamente metal e vidro, com sua estrutura em metal.

Figura 32 - Corredor que separa as unidades do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 37: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 33 - Imagem interna do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 38: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 34 - Entrada por elevadores

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 39: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 35 - Pátio interno

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 40: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

44

Figura 36 - Implantação do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

Page 41: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

45

Figura 37 – Planta térreo

Figura 38 – Planta pav. 01

Page 42: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 39 – Planta pav. 02

Figura 40 – Planta pav. 03

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Figura 41 – Cortes

Page 44: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 42 – Imagem aérea do prédio

Fonte: http://concursosdeprojeto.org

Acessado em: 06/06/2012

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A

LEITURA PROJETUAL

Um dos pontos que mais chama

atenção no projeto do Ewha universidade

para mulheres é a sua inserção na

topografia local, e como o prédio fica

“camuflado” por sua cobertura que serve

também como praça.

Page 45: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

49

3.2.3 CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Localizado entre a Avenida 23 de Maio e a Rua Vergueiro, o Centro Cultural São Paulo, teve seu projeto

concebido em 1975, e sua construção foi de 1978 a 1982. Sue terreno tem área de 300.000m² e a obra tem

48.000m² de área construída. O projeto tem como premissa a integração dos espaços, a facilidade de locomoção,

e o encontro de atividades sem a necessidade de comunicação visual.

Figura 43 - Localização do prédio

Fonte: www.googlemaps.com

Acessado em: 01/05/2012

Page 46: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

50

O projeto do prédio visa o respeito pela topografia do local, a ideia do projeto é o convite do usuário para

dentro do edifício.

Figura 44 - Foto aérea do prédio

Fonte: http://www.facebook.com/pages/Centro-Cultural-S%C3%A3o-Paulo/320942385642

Page 47: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

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Acessado em: 01/05/2012

A técnica construtiva usada na obra é de uma estrutura mista de aço e concreto armado, com sua estrutura

aparente e seus fechamentos em vidro e sua cobertura em acrílico. Devido à sua arquitetura inovadora e arrojada

para a época, houve problemas na execução da obra, que foram contornados com a obra em execução.

Figura 45 - Foto interna

Fonte: http://pedrocostaarquiteturaeurbanismo.blogspot.com.br/2011/04/centro-cultural.html

Page 48: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Acessado em: 05/06/2012

O seu programa é dividido entre três pisos onde estão distribuídas a parte de serviços, o piso técnico, a

biblioteca, o vazio central, a rua de distribuição e a pinacoteca.

Figura 46 - Corte

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

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Figura 47 - Planta piso Caio Graco

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

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Figura 48 - Planta piso Flávio de Carvalho

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

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Figura 49 -Praça das Bibliotecas - acesso à Discoteca Oneyda Alvarenga, à Gibiteca Henfil e às bibliotecas Sérgio Milliet, Alfredo Volpi e Louis Braille

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

Page 52: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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Figura 50 - Foyer

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

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Figura 51 - Vista da biblioteca

Fonte: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Acessado em: 01/05/2012

Page 54: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

58

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A LEITURA PROJETUAL

O que mais chama a atenção nesta obra é a integração de espaços internos e como o interno comunica

com o externo através de seu fechamento em vidro.

Outro aspecto importante é a fácil circulação, já que seus ambientes não necessitam de comunicação

visual para o seu reconhecimento, e pela circulação vertical ser por rampas que cruzam o pátio interno.

Page 55: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

59

3.3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DA ÁREA

A área escolhida para a implantação do centro de arte urbana está localizada no centro da cidade de

Ribeirão Preto, na quadra cercada pelas ruas Mariana Junqueira, Visconde do Rio Branco, Alvares Cabral e

Tibiriça, totalizando uma área de 7.214m².

Figura 52 - Foto aérea da área escolhida

Fonte: (Google Earth modificado pelo autor)

Page 56: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

60

Atualmente, esta área é ocupada quase que totalmente por um estacionamento com frente para a Rua

Mariana Junqueira, na Rua Visconde do Rio Branco há residências, estabelecimentos comerciais e de prestação

de serviços, em prédios sem representatividade arquitetônica histórica.

Na região da área escolhida temos o SESC, a praça XV de Novembro, o Quarteirão Paulista, o MARP, a

biblioteca Municipal, o prédio Diederichsen, a residência de Camilo de Matos, entre outros.

Figura 53 - Entorno da área escolhida

Fonte: (Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto modificado pelo autor)

Page 57: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

61

Por ser no centro da cidade, a área escolhida é de fácil acesso, pois todas as linhas de ônibus passam pelo

centro e no seu entorno há vários pontos de ônibus.

Figura 54 - Pontos de ônibus no entorno da área escolhida

Fonte: (Google Mapas modificado pelo autor)

Page 58: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

62

Durante o dia, o entorno da área têm grande circulação de pessoas devido à grande concentração de

estabelecimentos de comércio e prestação de serviços instalados na região. No período noturno, a circulação de

pessoas ocorre no entorno do Quarteirão Paulista, e no SESC, quando ocorre algum evento no local. É também

nesta região que ocorre a Feira do livro, evento que ocorre uma vez por ano na Praça XV de Novembro. Assim,

este projeto pode ajudar na revitalização do centro de Ribeirão Preto, visto que a área escolhida está próximo da

baixada, região que durante o período noturno não é muito segura.

Quanto à topografia da área escolhida, podemos dizer que o terreno tem um desnível não muito

acentuado, já que, da Rua Mariana Junqueira para a Rua Visconde do Rio Branco há um desnível de 3,00m

numa distância de 70,00m.

Figura 55 - Mapa topográfico do terreno escolhido

Fonte: (Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto modificado pelo autor)

Page 59: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

63

Figura 56 - Maquete eletrônica do terreno escolhido

Fonte: (Maquete desenvolvida pelo autor)

Page 60: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

64

3.4 PARTIDO ARQUITETÔNICO

A proposta do projeto é a criação de um

equipamento de cultura e lazer para a

população da cidade de Ribeirão Preto. Uma

praça com mobiliário modificado tanto para o

uso normal, quanto para a prática de esportes

de rua, integrada a um centro de Arte Urbana.

O projeto visa a integração do centro de

Arte Urbana com a praça, para que o usuário

da praça fique à vontade para circular pelo

centro de Arte Urbana e vice-versa.

A localização do projeto foi pensada pela

facilidade de acesso que a obra teria, por estar

no centro da cidade, onde passam todo o tipo

de meios de locomoção urbana.

A proposta para centro de Arte Urbana

são salas de aula, sala de audiovisual, ateliês e

espaço multiuso. Já na parte da praça, além do

mobiliário modificado, teria banheiros e um

palco.

A concepção arquitetônica do conjunto

foi idealizada através de estudo de referências

projetuais, com a ideia de criar um espaço que

se integre ao relevo do terreno.

Internamente, como já foi frisada

anteriormente, a ideia é a integração dos

espaços, e a integração edifício/praça.

Page 61: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

65

3.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES

USO PÚBLICO

ATELIÊ

SALAS DE AULA

SALA DE AUDIOVISUAL

SANITÁRIOS

PALCO

PRAÇA

USO PRIVADO

ADMINISTRAÇÃO

DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA

DEPÓSITO

COPA

ARQUIVO

SALA DE REUNIÃO

Page 62: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

66

3.6 FLUXOGRAMA

PRAÇA

PRAÇA

+

C.ARTE URBANA

ADMINISTRAÇÃO

DEPÓSITO

D.M.L.

COPA

SALA DE REUNIÕES

SANITÁRIOS

PALCO

ATELIÊ

SALAS DE AULA

SALA DE AUDIO VISUAL

SANITÁRIOS

Page 63: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

67

3.7 ESTUDOS PRELIMINARES

Page 64: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

68

Page 65: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

69

Page 66: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

70

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - PROGRAMA DE TV QUE MOSTRA A MOVIMENTAÇÃO NAS PRAÇAS ANTIGAMENTE ...................................................................................... 10

FIGURA 2 - CRIANÇAS JOGANDO FUTEBOL NA RUA ..................................................................................................................................................... 11

FIGURA 3 - PRAÇA CWB EM CURITIBA-PR (PRAÇA COM MOBILIÁRIO PARA A PRÁTICA DE ESPORTES RADICAIS) ........................................................ 12

FIGURA 4 -FOTO DO MUSEU DE ARTE URBANA A CÉU ABERTO .................................................................................................................................. 13

FIGURA 5 - EXEMPLO DE INTERVENÇÃO URBANA POR PROJEÇÕES ............................................................................................................................. 14

FIGURA 6 - EXEMPLO DE INTERVENÇÃO URBANA POR PROJEÇÕES ............................................................................................................................. 14

FIGURA 7 - EXEMPLO DE INTERVENÇÃO URBANA COM MATERIAL RECICLÁVEL ............................................................................................................ 15

FIGURA 8 - GRAFITTI SENDO FEITO POR OS GÊMEOS NA CIDADE DE LISBOA .............................................................................................................. 16

FIGURA 9 - PRÁTICA DE SKATE PELAS RUAS DA CIDADE ............................................................................................................................................. 18

FIGURA 10 - PRÁTICA DE PATINS INLINE PELAS RUAS DA CIDADE ............................................................................................................................... 19

FIGURA 11 - PRÁTICA DO BMX STREET ..................................................................................................................................................................... 19

FIGURA 12 - IMAGEM EM SÉRIE DE UM PRATICANTE DE PARKOUR .............................................................................................................................. 20

FIGURA 13 - GRAFITTI FEITO POR BRO DA SILVA ....................................................................................................................................................... 22

FIGURA 14 - INTERVENÇÃO URBANA POR JOÃO NACCARATO ..................................................................................................................................... 23

FIGURA 15 - INTERVENÇÃO URBANA POR JOÃO NACCARATO ..................................................................................................................................... 23

FIGURA 16 - MINI RAMP DO PARQUE ECOLÓGICO MAURÍLIO BIAGI ............................................................................................................................ 24

FIGURA 17 - FOTO DA SWITCH SKATE PARK .............................................................................................................................................................. 25

FIGURA 18 - PRATICANTE DE LE PARKOUR NA CAVA DO BOSQUE EM RIBEIRÃO PRETO ............................................................................................. 25

FIGURA 19 - FOTO INTERNA DO PROTÓTIPO DA PAS HOUSE ................................................................................................................................................... 28

FIGURA 20 - IMAGEM DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEMININA EWHA ....................................................................................................................... 29

FIGURA 21 - FOTO AÉREA DO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO.................................................................................................................................. 29

FIGURA 22 - PLANTA DE COBERTURA ......................................................................................................................................................................... 30

FIGURA 23 - PLANTA BAIXA (PAS HOUSE) ................................................................................................................................................................. 31

FIGURA 24 - ELEVAÇÃO FRONTAL (PAS HOUSE) ....................................................................................................................................................... 32

FIGURA 25 - ELEVAÇÃO FUNDOS (PAS HOUSE) ......................................................................................................................................................... 33

FIGURA 26 - FOTO MAQUETE ..................................................................................................................................................................................... 34

FIGURA 27 - FOTO MAQUETE ..................................................................................................................................................................................... 35

FIGURA 28 - FOTO PROTÓTIPO EM TAMANHO REAL .................................................................................................................................................... 36

FIGURA 29 - FOTO PROTÓTIPO EM TAMANHO REAL .................................................................................................................................................... 37

FIGURA 30 - FOTO AÉREA DO PRÉDIO ........................................................................................................................................................................ 38

Page 67: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

71

FIGURA 31 - CORREDOR QUE SEPARA AS UNIDADES DO PRÉDIO ................................................................................................................................ 39

FIGURA 32 - CORREDOR QUE SEPARA AS UNIDADES DO PRÉDIO ................................................................................................................................ 40

FIGURA 33 - IMAGEM INTERNA DO PRÉDIO ................................................................................................................................................................. 41

FIGURA 34 - ENTRADA POR ELEVADORES .................................................................................................................................................................. 42

FIGURA 35 - PÁTIO INTERNO ...................................................................................................................................................................................... 43

FIGURA 36 - IMPLANTAÇÃO DO PRÉDIO ...................................................................................................................................................................... 44

FIGURA 37 – PLANTA TÉRREO ................................................................................................................................................................................... 45

FIGURA 38 – PLANTA PAV. 01 .................................................................................................................................................................................... 45

FIGURA 39 – PLANTA PAV. 02 .................................................................................................................................................................................... 46

FIGURA 40 – PLANTA PAV. 03 .................................................................................................................................................................................... 46

FIGURA 41 – CORTES ................................................................................................................................................................................................ 47

FIGURA 42 – IMAGEM AÉREA DO PRÉDIO.................................................................................................................................................................... 48

FIGURA 43 - LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO ...................................................................................................................................................................... 49

FIGURA 44 - FOTO AÉREA DO PRÉDIO ........................................................................................................................................................................ 50

FIGURA 45 - FOTO INTERNA ....................................................................................................................................................................................... 51

FIGURA 46 - CORTE ................................................................................................................................................................................................... 52

FIGURA 47 - PLANTA PISO CAIO GRACO .................................................................................................................................................................... 53

FIGURA 48 - PLANTA PISO FLÁVIO DE CARVALHO ...................................................................................................................................................... 54

FIGURA 49 -PRAÇA DAS BIBLIOTECAS - ACESSO À DISCOTECA ONEYDA ALVARENGA, À GIBITECA HENFIL E ÀS BIBLIOTECAS SÉRGIO MILLIET,

ALFREDO VOLPI E LOUIS BRAILLE ..................................................................................................................................................................... 55

FIGURA 50 - FOYER ................................................................................................................................................................................................... 56

FIGURA 51 - VISTA DA BIBLIOTECA ............................................................................................................................................................................. 57

FIGURA 52 - FOTO AÉREA DA ÁREA ESCOLHIDA ......................................................................................................................................................... 59

FIGURA 53 - ENTORNO DA ÁREA ESCOLHIDA .............................................................................................................................................................. 60

FIGURA 54 - PONTOS DE ÔNIBUS NO ENTORNO DA ÁREA ESCOLHIDA ......................................................................................................................... 61

FIGURA 55 - MAPA TOPOGRÁFICO DO TERRENO ESCOLHIDO ...................................................................................................................................... 62

FIGURA 56 - MAQUETE ELETRÔNICA DO TERRENO ESCOLHIDO .................................................................................................................................. 63

Page 68: MONOGRAFIA - RODRIGO FUKUDA

CENTRO DE ARTE URBANA

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CENTRO DE ARTE URBANA

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