mosquitos e vetores basf
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CONTROLE DE MOSQUITOSCONTROLE DE MOSQUITOSCONTROLE DE MOSQUITOSCONTROLE DE MOSQUITOS
Febre Amarela ceifando foliões. "O carnaval de 1876."Revista Ilustrada, 04.03.1876, ano 1, n° 10, p. 7. FIOCRUZ.
Doenças e Vetores
Desenho de J. Carlos representando Oswaldo Cruz sob a forma de mosquito, montado numa seringa, em alusão à vacina antivariólica, com o olhar posto em Cuba, de onde
provinha a "teoria havanesa", de Carlos Juan Finlay, sobre a transmissão da febre amarela pelo Stegomyia fasciata, que passou a chamar▪se depois Aedes aegypti.
Revista Tagarela, 1903.
Histórico
� Os mosquitos são insetos da Família Culicidae, conhecidos também como pernilongos, muriçocas ou carapanãs.
� São insetos voadores.
� Em parte das espécies as fêmeas são hematófagas.
� Estima▪se que existam mais de 3.000 espécies conhecidas, em todo mundo.
� São encontrados no mundo inteiro e podem transmitir inúmeras e sérias doenças ao homem e aos animais domésticos.
� Os mosquitos causa incomodo as pessoas (trabalho, casa e lazer•.
� No Brasil, o combate à febre amarela e malária, nos anos 30 e 40, contribuíram muito para o maior conhecimento dos mosquitos brasileiros.
� As 3 primeiras espécies de foram descritas em no século XVIII, e alguns aspectos gerais de seu ciclo biológico também foram então conhecidos.
Desenho da fêmea do mosquito
Aedes aegypti.COC/FIOCRUZ.
Distribuição no Mundo
� O intercâmbio de espécies de mosquitos e de diferentes tipos de arboviroses se inicia com as navegações.
� O avanço do homem sobre as florestas também é outro fator (urbanização dos mosquitos•.
� Nas cidades do mundo moderno os mosquitos de encontraram condições muito favoráveis para uma rápida expansão.
Condições Favoráveis a Urbanização dos Mosquitos
� A urbanização acelerada criou cidades com:
� Deficiências de abastecimento de água e de limpeza urbana;
� Utilização intensa de materiais não▪biodegradáveis, como recipientes descartáveis de plástico e vidro;
� E, pelas mudanças climáticas.
� Reino: Animalia� Filo: Arthropoda� Classe: Insecta� Ordem: Diptera� Subordem: Nematocera� Família: Culicidae:Subfamília: Culicinae: Aedes spp; Culex spp; Subfamília: Anophelinae: Anopheles spp;
Família:Psychodidae ▪ Subfamília: Phlebotominae:Phlebotomus spp. e Lutzomya spp.
Família: Simuliidae Simulium spp.
Família: Ceratopogonidae Culicoides spp.
Principais Espécies com Importância Médica
Mosquitos Vetores e doenças transmitidas
DOENÇA MOSQUITO HÁBITOS/OBS
1 ▪ Malária Anopheles darlingi Rios de águas limpas
2 ▪ Febre amarela urbana Aedes aegypti Domésticos, diurnos, águas limpas
3 ▪ Febre amarela silvestre Haemagoguscapricornii Amazônia e Centro Oeste
4 ▪ Leishmaniose visceral Lutzomyia longipalpis Nordeste brasileiro
5 ▪ Leishmaniose cutânea Lutzomyia intermedia Em quase todo o Brasil
6 ▪ Filariose Culex quinquefasciatus Domésticos, noturnos, águas sujas
7 ▪ dengue Aedes aegypti Águas paradas de vasos, pneus, etc.
8 ▪ Encefalite Aedes scapularis No litoral de São Paulo
9 ▪ Úlcera brava Phlebotomus spp Úlcera de Bauru
10 ▪ Manzonelose Simulium amazonicum Comum na Amazônia
11 ▪ Oncocercose Simulium damnosum Roraima e África
Ciclo de Vida dos Mosquitos
� Aparelho bucal picador▪sugador.
� 1ª Fase do Desenvolvimento Aquática.
� Crescem através de ecdises.
Possuem 4 fases de desenvolvimento: (holometabólicos•
ovo, larva, pupa e adulto.
Hematofagia?Qual a importância disso?Qual a importância disso?Qual a importância disso?Qual a importância disso?
Os mosquitos fêmea alimentamOs mosquitos fêmea alimentamOs mosquitos fêmea alimentamOs mosquitos fêmea alimentam▪▪▪▪se de sangue humano ou animal se de sangue humano ou animal se de sangue humano ou animal se de sangue humano ou animal para amadurecer seu ovos.para amadurecer seu ovos.para amadurecer seu ovos.para amadurecer seu ovos.
Diversos tipos de vDiversos tipos de vDiversos tipos de vDiversos tipos de víííírus ou rus ou rus ou rus ou parasitos podem infectar as parasitos podem infectar as parasitos podem infectar as parasitos podem infectar as glândulas salivares dos glândulas salivares dos glândulas salivares dos glândulas salivares dos mosquitos, o que possibilita a mosquitos, o que possibilita a mosquitos, o que possibilita a mosquitos, o que possibilita a infecinfecinfecinfecçççção de um outro ão de um outro ão de um outro ão de um outro hospedeiro atravhospedeiro atravhospedeiro atravhospedeiro atravéééés do sangue.s do sangue.s do sangue.s do sangue.
Dimorfismo Sexual
Tipo de Água do Criadouro
Preferência de Criadouro
Horário de Repasto Sanguíneo
Importância médica70% 30%
Culex Vs Aedes(PRINCIPAIS DIFERENÇAS•
Aedes aegyptiCulex quinquefasciatus
AedesAedesAedesAedes aegyptiaegyptiaegyptiaegypti
CulexCulexCulexCulex quinquefasciatusquinquefasciatusquinquefasciatusquinquefasciatus
FeromônioFeromônioFeromônioFeromônio
� Espécie originária do Egito.� Principal vetor de transmissão
do Dengue e Febre Amarela.� São negros com listas brancas
nas patas a abdômen.� Possuem tamanho de 5 a 7 mm.� Pica durante o dia e ao
entardecer, costuma ovopositarnos depósitos perto da casa.
� Sua densidade populacional aumenta na época das chuvas.
� A fêmea do A. aegypti seleciona locais de oviposição influenciada pela luz, cor do recipiente, temperatura, grau de salinidade e outras características favoráveis.
� Colocam ovos nas paredes dos depósitos próximo a água;
� Transmite a DengueDengueDengueDengue e a Febre Febre Febre Febre Amarela.Amarela.Amarela.Amarela.
Depósitos preferenciais:
Água limpa e parada;Acumulam água de chuva;Depósitos artificiais;Paredes escuras e ásperas;Pouca luminosidade;
Aedes aegyptiAedes aegyptiAedes aegyptiAedes aegypti
DENGUE ▪ conceito
Doença infecciosa febril aguda, causada por qualquer um dos quatro sorotipos de um vírus do Gênero Flavivirus que tem como vetor um mosquito.
DENVDENVDENVDENV▪▪▪▪1111DENVDENVDENVDENV▪▪▪▪2222DENVDENVDENVDENV▪▪▪▪3333
. DENV. DENV. DENV. DENV▪▪▪▪4444
Forma Assintomática
Dengue Clássico
Febre Hemorrágica do Dengue
Células infectadas.
Culex quinquefasciatus
Conhecidos como pernilongo;
Pequenos, de cor marrom;
Picam de preferência à noite;
Os ovos são colocados
agregados, em forma de jangada,
em água parada e de preferência
com matéria orgânica;
Transmitem a FILARIOSE e a FEBRE DO a FILARIOSE e a FEBRE DO a FILARIOSE e a FEBRE DO a FILARIOSE e a FEBRE DO OESTE DO NILO.OESTE DO NILO.OESTE DO NILO.OESTE DO NILO.
Filariose� Causada por vermes
nematóides (filárias• que entopem os vasos linfáticos.
� Também conhecida como elefantíase.
� Os edemas, uma vez instalados, não regridem.
DIROFILARIOSEFilariose que ataca os cães
principalmente no coração, onde se concentram os vermes.
O vetor da MalO vetor da MalO vetor da MalO vetor da Malááááriariariaria
AnophelesAnophelesAnophelesAnopheles
São pequenos, medindo um centímetro de comprimento e comumente conhecidos por
carapanã, muriçoca, sovela ou mosquito▪prego;
Colocam os ovos em águas salobra estagnadas em poças, ou em grandes extensões de água;
Transmitem a MALÁRIA;
MalMalMalMalááááriariariaria
MalMalMalMalááááriariariaria ou paludismopaludismopaludismopaludismo, entre outras designações, é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do
gênero Plasmodium. Caracteriza▪se inicialmente por sintomas inespecíficos, como dores de cabeça, fadiga, febre e náuseas. Mais tarde, caracterizam▪se por acessos periódicos de calafrios e febre
intensos que coincidem com a destruição maciça de hemácias
Simulídeos(BORRACHUDOS•
Corpo grosso, escuro e negro, ou castanho▪avermelhado, com asas largas;
Ovos postos sobre vegetação ou pedras
molhadas do fundo do rio;Atacam o homem, com picadas
seguidas de coceira intensa;
Transmitem a ONCOCERCOSEONCOCERCOSEONCOCERCOSEONCOCERCOSE.
Não Não Não Não éééé a mais forte das espa mais forte das espa mais forte das espa mais forte das espéééécies que sobrevive, cies que sobrevive, cies que sobrevive, cies que sobrevive, nem a mais inteligente, somente sobrevive aquela nem a mais inteligente, somente sobrevive aquela nem a mais inteligente, somente sobrevive aquela nem a mais inteligente, somente sobrevive aquela que que que que éééé mais adaptmais adaptmais adaptmais adaptáááável vel vel vel àààà mudanmudanmudanmudançççça!a!a!a!
Charles DarwinCharles DarwinCharles DarwinCharles Darwin
Adaptações
Barreiras FBarreiras FBarreiras FBarreiras FíííísicassicassicassicasEliminaEliminaEliminaEliminaçççção de Criadourosão de Criadourosão de Criadourosão de Criadouros
Armadilhas de CapturaArmadilhas de CapturaArmadilhas de CapturaArmadilhas de Captura
EducaEducaEducaEducaçççção Ambientalão Ambientalão Ambientalão AmbientalProteProteProteProteçççção Individualão Individualão Individualão IndividualMMMMéééétodos Caseirostodos Caseirostodos Caseirostodos Caseiros
(Alternativos•(Alternativos•(Alternativos•(Alternativos•
ReduReduReduReduççççãoãoãoão dos dos dos dos criadouroscriadouroscriadouroscriadouros ((((ououououeliminaeliminaeliminaeliminaççççãoãoãoão dos dos dos dos locaislocaislocaislocais de de de de criacriacriacriaççççãoãoãoão das das das das larvaslarvaslarvaslarvas de de de de mosquitosmosquitosmosquitosmosquitos• • • • éééé consideradoconsideradoconsideradoconsiderado o o o o maismaismaismais efetivoefetivoefetivoefetivo e e e e econômicoeconômicoeconômicoeconômicommmméééétodotodotodotodo de de de de controlecontrolecontrolecontrole de de de de mosquitosmosquitosmosquitosmosquitos a a a a longolongolongolongo prazoprazoprazoprazo."."."."
Controle BiolControle BiolControle BiolControle BiolóóóógicogicogicogicoControle QuControle QuControle QuControle Quíííímicomicomicomico
Controle Hormonal Controle Hormonal Controle Hormonal Controle Hormonal (RHC e ISQ•(RHC e ISQ•(RHC e ISQ•(RHC e ISQ•
Diagrama demonstrativo dos
diversos tipos de calafetos
utilizados em caixas d' água,
segundo as normas do Serviço
Nacional de febre Amarela. O
objetivo da calafetagem das
caixas d' água era garantir a
total segurança contra a
entrada de mosquitos e
permitir o acesso do guarda
para verificação de suas
condições. Década de 1940.
Manual de Instruções Técnicas e
Administrativas do Serviço
Nacional de Febre
Amarela/LAFA/Bio-
Manguinhos/FIOCRUZ
Reportagem documentando a atuação do serviço de Expurgo em
vários estabelecimentos residenciais, comerciais e industriais da cidade do
Rio de Janeiro. A gravidade da epidemia de febre amarela do Rio de
Janeiro em torno do combate àdoença, como se vê na foto superior
direita, na visita do presidente da República, Washington Luiz diretor do
Departamento Nacional de Saúde Pública (o quarto da direita para a esquerda•, ao quartel da Polícia
Militar, Instituição mobilizada para auxiliar os trabalhos de expurgo.
Revista O Cruzeiro em 23.03.1929 Revista O Cruzeiro em 23.03.1929 Revista O Cruzeiro em 23.03.1929 Revista O Cruzeiro em 23.03.1929
Propaganda do FLIT, mais um dispositivo no combate ao mosquito Aedes aegypti, o
transmissor da febre amarela nas cidades. Publicada durante a grande epidemia que assolou
a cidade do Rio de Janeiro.
Revista da Semana, 15.09.1928Revista da Semana, 15.09.1928Revista da Semana, 15.09.1928Revista da Semana, 15.09.1928
TRATAMENTO FOCALTRATAMENTO FOCALTRATAMENTO FOCALTRATAMENTO FOCAL:Consiste na aplicação de um produto larvicida nos depdepdepdepóóóósitos positivossitos positivossitos positivossitos positivospara formas imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminadosmecanicamente.
TRATAMENTO PERIFOCALTRATAMENTO PERIFOCALTRATAMENTO PERIFOCALTRATAMENTO PERIFOCAL:
Consiste na aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos (borracharias, ferros▪velhos, cemitérios, etc.• por meio de aspersormanual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto que aí pousar na ocasião do repouso ou da desova.
TRATAMENTO ULTRA BAIXO VOLUME TRATAMENTO ULTRA BAIXO VOLUME TRATAMENTO ULTRA BAIXO VOLUME TRATAMENTO ULTRA BAIXO VOLUME ▪▪▪▪ UBVUBVUBVUBV:
Consiste na aplicação espacial de inseticidas a baixíssimo volume. Nesse método as partículas são muito pequenas, geralmente se situando abaixo de 30 micras de diâmetro. O uso deve ser restrito a epidemias, como forma complementar para promover rápida interrupção da transmissão da doença, de preferência associado a mutirão de limpeza e eliminação de depósitos.
TTTTéééécnicas de Controle cnicas de Controle cnicas de Controle cnicas de Controle
Tradicionalmente o Aedes deposita seus ovos um pouco acima da linha D água, fixando▪os a parede do depósito.
Entretanto, caso não exista essa possibilidade, o Aedes pode depositar seus ovos diretamente sobre o espelho D água
Outros depOutros depOutros depOutros depóóóósitos naturaissitos naturaissitos naturaissitos naturais
CRIADOUROS
Guardas do serviço de Febre Amarela durante o trabalho de combate a focos de mosquitos transmissores da doença no Centro da cidade do Rio de Janeiro, em maio de 1934.
Foto: Voltaire de AlvaRockfeller Archive Center
CONTROLE LARVAL URBANO
CONTROLE LARVAL RURAL
Indicado no Controle de Insetos Adultos (Controle Químico•
Controle ComplementarGeralmente são usadas aplicações em
aerossóis para borrifações de superfícies visando atingir o inseto por contato.
Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento PerifocalPerifocalPerifocalPerifocal
� Pode atingir as larvas ou o Pode atingir as larvas ou o Pode atingir as larvas ou o Pode atingir as larvas ou o mosquito adulto.mosquito adulto.mosquito adulto.mosquito adulto.
� É aplicação de inseticida de ação residual em mobílias e paredes externas das edificações situadas em pontos estratégicos.
� Faz▪se por meio de pulverizador manual.
� Tem como objetivo atingir o mosquito adulto no momento em que ele pousa nestes locais para repouso ou desova.
Segundo recomendações do Ministério da Saúde, o UBV deverá
seguir critérios técnicos de aplicação, sendo utilizado com
equipamento para corte de transmissão (bloqueio•.
� U.B.V. (Ultra Baixo Volume•Nebulização de um inseticida apropriado em baixíssima dose, diluído em água, ou uma base oleosa, geralmente óleo mineral/ vegetal.
Tratamentos EspaciaisTratamentos EspaciaisTratamentos EspaciaisTratamentos Espaciais
� Termonebulização ou FOG.
Nebulização de um inseticida apropriado em baixíssima dose, diluído em uma base oleosa, geralmente óleo mineral ou vegetal.
????????????AssistAssistAssistAssist (óleo mineral• BASF.
Desvantagens:Desvantagens:Desvantagens:Desvantagens:Altamente impactante ao meio ambiente
Não possui efeito residualNão possui ação sobre fases imaturas
Age sobre espécies predadoras do vetor
Vantagens:Vantagens:Vantagens:Vantagens:Rápida redução da população de vetores
Corte da transmissão da zoonose