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Motivação
MOTIVAÇÃO
Uma motivação é uma condição que guia e incentiva
um comportamento
Eles têm duas origens: fatores de motivação internos e
fatores de incentivo externos.
Incentivos
Reforço primário – podem agir como recompensas independentemente de uma aprendizagem anterior
Reforço secundário – alcança seu status de recompensa,
pelo menos parcialmente, por meio da aprendizagem de sua relação com outros eventos.
IMPULSOS E HOMEOSTASE
Nós temos controle ativo sobre os processos para
manter a homeostase, um estado interno constante
Homeostase envolve:
um ponto de equilíbrio ou valor alvo para o estado
interno ideal
um sinal sensorial que mede o estado interno atual
uma comparação entre o ponto de equilíbrio e o sinal
sensorial
uma resposta que aproxima o estado interno atual do
ponto de equilíbrio.
IMPULSOS E HOMEOSTASE
Temperatura do corpo e homeostase
Controle de processos para manter a temperatura
inclui respostas fisiológicas (por exemplo, sudorese e
tremores), e respostas psicológicas (por exemplo, na
sombra, remova as roupas, bebida fresca)
Neurônios em várias partes do cérebro (em especial
no hipotálamo) detectam mudanças de temperatura
e provocam respostas fisiológicas e sensações que
levam a soluções comportamentais
IMPULSOS E HOMEOSTASE
Sede como um processo homeostático
Dois tipos de reservatórios de líquidos no corpo -
reservatório intracelular e reservatório extracelular
A perda de fluido extracelular é detectada pelos
sensores de pressão sanguínea, receptores nos
principais vasos sanguíneos e órgãos que respondem a
uma queda de pressão.
A perda de fluido intracelular é detectada pelos
sensores osmóticos, neurônios no hipotálamo que
respondem à desidratação
MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA
Motivação à base de incentivo
A motivação à base de incentivos (querer algo) é tipicamente associada com um efeito agradável (gostar daquele mesmo algo).
Embora alguns incentivos – como doces quando estamos com fome – sejam poderosos motivadores por si só, a maioria dos incentivos são estabelecidos por meio da aprendizagem.
Querer, em particular, parece ter evoluído como um meio de o cérebro guiar ações no futuro acompanhando as consequências boas ou ruins de ações passadas.
O sistema dopaminérgico do cérebro é ativado por muitos tipos de recompensas naturais ou instrumentos de reforço primário
MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA
Vício e recompensa
O vício é uma motivação poderosa para algumas
pessoas.
O vício acontece apenas quando um padrão de
comportamento compulsivo e destrutivo de consumo de
drogas emerge.
Algumas drogas são especialmente potentes em sua
habilidade de produzir o vício – a habilidade da maioria das drogas em ativar excessivamente os sistemas de
incentivo no cérebro, desagradáveis crises de abstinência
e alterações permanentes nos sistemas de incentivo do cérebro
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Fome
Comer é muito mais complexo do que beber – nósprecisamos balancear o que comemos para nosmantermos saudáveis
Temos tanto preferências alimentares básicas com as quais nascemos como as preferências e aversões adquiridas através de mecanismos de aprendizagem
Interações entre homeostase e incentivos
A homeostase é o princípio dominante operando no controle da fome mas fatores de incentivo são igualmente importantes.
A estimulação oral e a aprendizagem são também é uma parte importante da interação entre os sinais de fome psicológica e os estímulos de incentivo de alimentação.
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Sinais de fome psicológica
Relacionada aos níveis de glicose e outros nutrientes no organismo
Neurônios no cérebro (especialmente do tronco cerebral e
hipotálamo) são sensíveis aos níveis de glicoseSinais periféricos – nutrientes no fígado, estômago e
intestinos enviam sinais de saciedade para o cérebro
Integração de sinais de fome
Os sinais enviados pelos receptores no próprio cérebro
e os sinais de saciedade transmitidos pelo estômago e
fígado são reconhecidos pelo tronco cerebral para
detectar o nível geral de necessidade
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
... Integração de sinais de fome
Hipotálamo - duas áreas-chaves relacionadas à fome
Hipotálamo lateral – sua destruição produz uma total falta
de fome
Hipotálamo ventromedial – sua destruição produz apetite
excessivo
Os conceitos de “centro da fome” no hipotálamo são
muito simplistas por diversas razões
Pesquisas sobre lesões no hipotálamo lateral e ventromedial sugerem que estas questões são mais complexas
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Obesidade
Definição – 30% a mais que o peso adequado.
As pessoas se tornam obesas, principalmente devido à predisposição genética ou por comerem em excesso (razões psicológicas)
Fatores genéticos – a obesidade é mais frequente em famílias onde pelo menos um dos pais é obeso
Estudos com gêmeos – a pesquisa sugere que os gêmeos idênticos ganham peso da mesma maneira
A pesquisa sugere que os genes afetam o número e tamanho das células de gordura. taxa metabólica e pontos de equilíbrio
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
...Obesidade
Comer em excesso – Fatores psicológicos que contribuem para o exagero na alimentação incluem a falha no controle consciente (ex. fim da dieta) e na estimulação emocional (ex. ansiedade)
Dieta e controle de peso
Limitações para uma dieta – dietas extremas quase não obtem êxito, pois a privação leva à posterior compulsão alimentar e diminui a taxa metabólica
Programas de controle de peso – Para emagrecer os indivíduos acima do peso precisam estabelecer novos hábitos alimentares e adotar um programa de exercícios físicos
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Anorexia e bulimia
Ambos os transtornos envolvem um medo patológico de engordar e atingem de forma desproporcional as mulheres
Anorexia nervosa – caracterizada pela extrema e autoimposta perda de peso
Bulimia – caracterizada por episódios recorrentes de exagero na ingestão de alimentos seguidos por provocação de vômito e ingestão de laxantes
Existe uma variedade de causas para esses transtornos. Social, fatores biológicos ou familiares, mas é necessária a combinação destes fatores
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
... Anorexia e bulimia
Causas socioculturais
Ênfase da sociedade ocidental na magreza das mulheres.
Teoria da objetificação – auto-objetificação significa que
uma pessoa pensa e valoriza mais seu próprio corpo de
uma perspectiva de terceira pessoa; provoca uma série de reações psicológicas e emocionais – aumento da auto-
consciência, da ansiedade e vergonha, e diminuiu as
emoções positivas e prazer sexual
FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES
... Anorexia e bulimia
Causas biológicas
Vulnerabilidade biológica pode aumentar a tendência a
desenvolver transtornos alimentares, por exemplo, mau funcionamento do hipotálamo (anorexia) ou deficiência da
serotonina nos neurotransmissores (bulimia) ou
funcionamento executivo
Causas familiares
Muitas mulheres jovens com transtornos alimentares vêm de
famílias que exigem “perfeição” e um autocontrole extremo, mas não permitem expressões de carinho ou
conflito
GÊNERO E SEXUALIDADE
Sexo
Os motivos sociais não se prestam a uma análise homeostática
Duas distinções essenciais
Apesar de começarmos a amadurecer sexualmente na puberdade, a base de nossa identidade sexual é estabelecida no útero
Entre os determinantes biológicos e ambientais dos comportamentos e sentimentos sexuais.
Desenvolvimento sexual precoce
Hormônios pré-natal são a chave do desenvolvimento sexual
Se as glândulas sexuais embrionárias produzirem hormônios androgênios suficientes, o embrião terá um padrão masculino de desenvolvimento genital e cerebral. Se os níveis de androgênios forem baixos ou nulos, o embrião terá um padrão feminino de desenvolvimento genital e cerebral.
GÊNERO E SEXUALIDADE
Hormônios versus ambiente
A classificação atribuída e o papel sexual no qual o indivíduo é criado têm uma influência muito maior na identidade sexual do que os genes e os hormônios do indivíduo.
Essa é uma área controversa e a opinião dos especialistas pode mudar à medida que dados adicionais forem acrescentados.
Sexualidade adulta
Mudanças nos sistemas hormonais do corpo ocorrem na puberdade, que geralmente começa entre 11 e 14 anos
GÊNERO E SEXUALIDADE
... Sexualidade adulta
Efeitos dos hormônios no desejo e na excitação
Nos humanos os hormônios desempenham um papel
inferior na excitação sexual
O desejo sexual nas mulheres é ainda menos dependente
dos hormônios – o desejo sexual e excitação são mais afetados por fatores sociais e emocionais
GÊNERO E SEXUALIDADE
... Sexualidade adulta
Controle neural
O cérebro é onde o desejo sexual se origina e onde o comportamento sexual é controlado.
Os hormônios sexuais podem influenciar o funcionamento neural em indivíduos adultos.
O hipotálamo contêm os sistemas neurais que são importantes para aspectos mais complexos do comportamento sexual.
Experiências precoces
O ambiente também influencia a sexualidade adulta.
Experiência inicial de confiança e afeto com a família e colegas estabelece as bases necessárias para a intimidade e relações sexuais entre adultos
GÊNERO E SEXUALIDADE
... Sexualidade adulta
Influências culturais
O comportamento sexual humano é fortemente
influenciado pela cultura
GÊNERO E SEXUALIDADE
... Sexualidade adulta
Diferenças sexuais
As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de
ver o sexo como parte de um relacionamento amoroso
Estudos sobre estímulos - as mulheres foram mais propensas
a responder ao nível de atividade sexual, enquanto os homens mais propensos a responder ao sexo do ator
(feminina se heterossexual, masculino se homossexual)
Orientação sexual
É o grau em que o indivíduo se sente sexualmente
atraído por pessoas do sexo oposto e/ou por pessoas
do mesmo sexo.