mps br final - mps

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O MODELO mps.Br Edvaldo Brito Cruz José Roberto

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Page 1: Mps br final - mps

O MODELO mps.Br

Edvaldo Brito Cruz

José Roberto

Page 2: Mps br final - mps

Agenda

Objetivo;

Processo;

MPS.Br – O Programa;

MPS.Br – O Modelo;

MPS.Br – Níveis de Maturidade e Processos;

MPS.Br – Vantagens;

MPS.Br – Informações Complementares;

MPS.Br – Estudo de Caso

MPS.Br – Desafios para implementar

Page 3: Mps br final - mps

Objetivo

Apresentar o modelo mps.Br e como ele pode

colaborar com a melhoria dos processos de software

em nossas empresas.

Page 4: Mps br final - mps

Processo

Page 5: Mps br final - mps

Processo

Definição:

“Um conjunto de atividades interrelacionadas ou

interativas, que transforma insumos (entradas) em

produtos (saídas) [ABNT, 2001].”

Page 6: Mps br final - mps

Processo

Quadrado mágico...

Page 7: Mps br final - mps

Processo

Porque ele é tão importante?

Triângulo mágico...

Escalável: reproduzir repetidamente em grande quantidade com

grande ganho de PRODUTIVIDADE

Page 8: Mps br final - mps

Processo

Serve para:

CONHECER e institucionalizar o fluxo de trabalho;

Identificar oportunidade de melhoria;

Definir papéis e responsabilidades;

“Unir” pessoas e tecnologia;

Colocar a casa em ordem.

Page 9: Mps br final - mps

Processo

E as empresas que não possuem processos

definidos?

As coisas simplesmente

acontecem;

Sucesso ocorre por acaso;

Estouro de prazo;

Caos;

Dependência de pessoas

Page 10: Mps br final - mps

Processo

Jack Bauer. O herói das empresas que não possuem

processos.

Está sempre sob pressão;

Nunca tira férias;

Anda sempre estressado;

Nunca tem tempo para os

amigos;

Nunca se diverte;

Sempre tem que trabalhar 24

horas direto;

Até consegue terminar o

projeto, mas...

Page 11: Mps br final - mps

Processo

Como definir um processo para o desenvolvimento

de software?

É possível com o MPS.BR.

Page 12: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Page 13: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software

Brasileiro, é simultaneamente um movimento para a

melhoria e um modelo de qualidade de processo

voltada para a realidade do mercado de pequenas e

médias empresas de desenvolvimento de software

no Brasil.

Ele é baseado no CMMI, nas normas ISO/IEC 12207

e ISO/IEC 15504 e na realidade do mercado

brasileiro.

Page 14: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Diagrama

Page 15: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Motivação para o modelo

Níveis de Maturidade;

Custos da Avaliação alto (CMMI);

Custos adequados a realidade brasileira (MPS.BR);

Mudanças no Ambientes de Trabalho;

Necessidade de Padronização;

Foco no Cliente;

Motivação.

Page 16: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Motivação para o modelo

1997 1999 2001 2003

Certificação

ISO 9000 102 206 167 214

Avaliação CMM

(total) 1 2 6 30

Nível 5 - - - -

Nível 4 - - - 1

Nível 3 1 1 4 5

Nível 2 - 1 2 24

Page 17: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

SOFTEX (www.softex.br)

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

que visa aumentar a competitividade da indústria de

software brasileira por meio de ações em três áreas:

Capacitação e Inovação

Mercado

Qualidade e Competitividade

Coordena as ações de 22 Agentes SOFTEX, em 15

UF, com mais de 1.000 empresas associadas (cerca

de 70% são micro e pequenas empresas).

Page 18: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Estruturas de apoio:

FCC (Fórum de Credenciamento e Controle)

Atua sobre Instituições Implementadoras (IIs) e

avaliadoras (IAs);

Avaliar e atuar sobre o controle dos resultados

obtidos pelo MPS.BR.

ETM (Equipe Técnica do Modelo)

Atua sobre os aspectos técnicos do MR-MPS e

MA-MPS

Page 19: Mps br final - mps

MPS.BR

O Programa

Evolução

2003-2007

IMPLANTAÇÃO

DO MPS.BR

2008-2011

CONSOLIDAÇÃO

DO MPS.BR

2012-2015

INTERNACIONALIZAÇÃO

DO MPS.BR

Page 20: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Page 21: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

O modelo tem o foco em processo como já

mencionado e qualidade que podemos classicar:

Estabilidade

Funcionalidade

Interface intuitiva

Eficiência

Manutenção

Portabilidade

Page 22: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

O programa MPS.BR está dividido em três (3)

Modelos:

Modelo de Referência (MR-MPS),

Método de Avaliação (MA-MPS)

Modelo de Negócio (MN-MPS).

Page 23: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

MPS.BR

MODELO DE REFERÊNCIA

(MR-MPS)

MÉTODO DE AVALIAÇÃO (MA-MPS)

MODELO DE NEGÓCIO (MN-MPS)

GUIA GERAL

GUIA DE

IMPLEMENTAÇÃO

GUIA DE

AQUISIÇÃO

GUIA DE

AVALIAÇÃO

DOCUMENTOS

DO PROGRAMA

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MPS.BR

O Modelo

MPS.BR

MODELO DE REFERÊNCIA

(MR-MPS)

MÉTODO DE AVALIAÇÃO (MA-MPS)

MODELO DE NEGÓCIO (MN-MPS)

GUIA GERAL

GUIA DE

IMPLEMENTAÇÃO

GUIA DE

AQUISIÇÃO

GUIA DE

AVALIAÇÃO

DOCUMENTOS

DO PROGRAMA

Page 25: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

MR-MPS - Modelo de referência

Contém os requisitos que os processos das

unidades organizacionais devem atender para

estar em conformidade com o MR-MPS;

Contém as definições dos níveis de maturidade,

processos e atributos do processo.

Page 26: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Guia Geral

Contém a descrição geral do MPS.BR e detalha o

Modelo de Referência (MR-MPS), seus

componentes e as definições comuns

necessárias para seu entendimento e aplicação.

Page 27: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Guia de Aquisição

Descreve um processo de aquisição de software

e serviços correlatos. É descrito como forma de

apoiar as instituições que queiram adquirir

produtos de software e serviços correlatos

apoiando-se no MR-MPS.

Page 28: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Guia de Implementação

Composto de 7 partes, cada uma delas

descrevendo como implementar um determinado

nível do MR-MPS.

Page 29: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

MR-MPS – São obtidos os resultados dos processos

analisados, onde cada nível de maturação possui

um número definido de capacidades a serem vistos.

Níveis de Maturação

AP 1.1 O processo é executado;

AP 2.1 O processo é gerenciado;

AP 2.2 Os produtos de trabalho do processo são gerenciados;

AP 3.1 O processo é definido;

AP 3.2 O processo está implementado;

AP 4.1 O processo é medido;

AP 4.2 O processo é controlado;

AP 5.1 O processo é objeto de inovações;

AP 5.2 O processo é otimizado continuamente.

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MPS.BR

O Modelo

MR-MPS – Níveis de Maturidade

Page 31: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

MR-MPS – Níveis de Maturidade

Page 32: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Base técnica para a definição do mps.Br

ISO/IEC 12207;

Ciclo de Vida de processos de software.

ISO/IEC 15504;

Avaliações de processos de software.

CMMI-DEV;

Modelo de maturidade mantido pelo Software

Engineering Institute.

Page 33: Mps br final - mps

MPS.BR

O Modelo

Pequeno comparativo

CMMI MPS.BR

Modelo internacional Modelo brasileiro

Desenvolvido pelo Software

Engineering Institute-SEI em 1992

Desenvolvido pela SOFTEX em

2003

Possui representação por estágios

(5 níveis) e contínua (6 níveis)

Possui representação em níveis

(7 níveis)

Custo mais elevado Custo acessível

Page 34: Mps br final - mps

MPS.BR

Níveis de Maturidade e Processos

Page 35: Mps br final - mps

MPS.BR

Níveis de Maturidade e Processos

Estabelecem patamares de evolução de processos,

caracterizando estágios de melhoria da

implementação de processos na organização.

Page 36: Mps br final - mps

MPS.BR

Níveis de Maturidade e Processos

Page 37: Mps br final - mps

MPS.BR

Níveis de Maturidade e Processos

Nível G – Parcialmente gerenciado

Gerência de Projetos

Estabelecer e manter os planos que definem as

atividades, recursos e responsabilidades dos

projetos

Gerência de Requisitos

Gerenciar os requisitos do produto e dos

componentes do produto do projeto e identificar

inconsistências entre os requisitos, os planos de

projetos e os produtos de trabalho do projeto

Page 38: Mps br final - mps

MPS.BR

Níveis de Maturidade e Processos

Nível A – Em otimização

Não possui processos específicos

Foca em:

Inovação e Implantação na Organização

Análise de Causas e Resolução

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MPS.BR

Vantagens

Modelo brasileiro

A questão do idioma influencia muito;

7 níveis de maturidade

Os resultados podem ser visualizados no “curto prazo”;

Custo baixo

Comparado com o CMMI;

Foca a realidade brasileira

Micros, pequenas e médias empresas;

Participação da comunidade no desenvolvimento

Empresas, Instituições Acadêmicas;

Conformidade com padrões estabelecidos

CMMI, ISO 12207 e ISO 15504

Page 40: Mps br final - mps

MPS.BR

Informações complementares

Empresas certificadas 2006-2008

Nível

Maturidade A B C D E F G

2006 2 0 0 1 1 1 7

2007 1 0 0 0 1 12 41

2008 1 0 0 0 1 8 28

Total 4 0 0 1 3 21 76

Total de 105

Page 41: Mps br final - mps

MPS.BR

Informações complementares

Empresas Brasileiras com avaliação mps.Br

Nível Empresas

A CPM BRAXIS/UNITECH – BA (válido até: 30.set.13)

POLITEC – DF (válido até: 27.mai.12)

STEFANINI – SP (válido até: 29.set.12)

B Nenhuma empresa nível B

C Domínio – CE (válido até: 26.mai.14)

E-Governe – PR (válido até: 13.set.14)

FÓTON – DF (válido até: 18.mai.13)

Informal – RJ (válido até: 16.nov.14)

MONTREAL – RJ (validade até 14.dez.13)

D IMA – SP (válido até: 12.mai.12)

Page 42: Mps br final - mps

MPS.BR

Informações complementares

Empresas Brasileiras com avaliação mps.Br

Nível Empresas

E FORMALIS – ES (validade até 14.dez.14)

INFORMAL INFORMÁTICA – RJ (válido até: 19.mai.12)

IVIA – CE (válido até: 19.nov.12)

UNUN (INTEQ) – CE (válido até: 6.out.14)

F Poligrah – SC (válido até: 14.jul.14)

PROCENGE – PE (válido até: 05.fev.12)

PROVIDER – PE (válido até: 26.mar.12)

RCN – CE (válido até: 23.abr.12)

G GESTEC – RN (validade até 03.out.13)

NATALSOFT – RN (validade até 06.out.13)

Nefrodata – MG (válido até: 9.ago.14)

Neo-IT – SP (válido até: 12.set.14)

Page 43: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Nome da empresa: NATALSOFT – RN

Nº de funcionários/colaboradores: ~70

Tipo: Fábrica de software e projetos

Situação: Nenhum dos projetos possui um

cronograma confiável. Além disso, o cliente muda de

idéia toda hora, solicitando alterações direto para os

desenvolvedores. Sem contar outros problemas.

Page 44: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Diagnóstico

Não existe forma de estimar o tamanho, esforço e

nem o custo dos projetos;

O cliente não se compromete com o planejado,

pois nada é planejado, simplesmente realizamos

uma reunião entre desenvolvedor e cliente e

“saímos fazendo”;

Os riscos não são levantados,

consequentemente não temos gestão de riscos.

Page 45: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Diagnóstico

O monitoramento é feito em conversas de

corredor, o humor do cliente conta muito nas ações

que serão tomadas;

Os desenvolvedores trocam muitas idéias entre

si, mas as lições aprendidas não são registradas.

Page 46: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Ou seja, não existe processo

Page 47: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

A empresa não investe em processos de melhoria

e mais da metade dos projetos são entregues

com atraso.

Page 48: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Implementação do nível G foca em:

O Planejamento e o Monitoramento dos Projetos.

Escopo do trabalho para o projeto é definido;

Tarefas e produtos do Projeto são dimensionados

utilizando métodos apropriados.

Contempla a Gerência de Requisitos.

Mudança nos requisitos são gerenciados ao

longo do Projeto;

Os requisitos de software são aprovados

utilizando critérios objetivos.

Page 49: Mps br final - mps

MPS.BR

Estudo de Caso

Resultados da Implementação do nível G

Padronizar Plano de Projeto;

Utilizar dados do mercado para definir esforço,

elaboração, desenvolvimento, implantação.

Realizar reuniões com o cliente para

entendimento e aprovação dos requisitos;

Gerenciar os requisitos durante todo o ciclo de

vida, tratando as mudanças necessárias;

Utilizar ferramenta para tratar a rastreabilidade.

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MPS.BR

Estudo de Caso

Primeiros resultados

88%

12%

% de Projetos Concluídos (prazo e custo)

Dentro

Fora

62%

38%

% de Projetos Concluídos (prazo e custo)

Fora

Dentro

Antes do mps.Br

Depois do mps.Br

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MPS.BR

Estudo de Caso

Itens positivos

Consegue planejar seus projetos;

Tem os recursos definidos, de acordo com o

projeto;

Tempo para analisar novas tecnologias;

Page 52: Mps br final - mps

MPS.BR

Desafios para implementar

O diagnóstico deve ser muito bem feito; Foto da

situação atual

Saiba onde você deseja chegar Quais são as metas?

“Por que estamos iniciando esta empreitada?”

A iniciativa deve estar alinhada com a estratégia

da empresa

Alguém “forte” na organização deve ser o

padrinho do projeto

Normalmente envolve mudança cultural Traga o pessoal de RH para o projeto

TODOS devem participar

Page 53: Mps br final - mps

Reflexão

“Falta de tempo é desculpa

daqueles que perdem tempo

por falta de métodos.”

Albert Einstein

Page 54: Mps br final - mps

Referências

Softex, MPS.BR - Melhoria de Processo do Software

Brasileiro – Guia Geral, Versão 1.2, Junho 2007.

Softex, MPS.BR - Melhoria de Processo do Software

Brasileiro – Guia de Avaliação, Versão 1.1, Junho

2007.

Page 55: Mps br final - mps

MPS.BR

FIM