mps.br - guia geral v1.2

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  • 8/8/2019 MPS.BR - Guia Geral v1.2

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    MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro

    Guia Geral

    (Verso 1.2)

    Este guia contm a descrio geraldo MPS.BR e detalha o Modelo deReferncia (MR-MPS) e asdefinies comuns necessrias paraseu entendimento e aplicao.

    VIGNCIA E TRANSIO: O Guia Geral 1.2 entra em vigor em 30 de junho de2007. Assim, a partir desta data podem ser realizadas avaliaes MPS usando omodelo de referncia MR-MPS 1.2. Entretanto, fica definido um perodo detransio, de 30 de junho a 31 de dezembro de 2007, durante o qual podem serrealizadas avaliaes MPS usando o modelo de referncia MR-MPS 1.2 ou a versoanterior MR-MPS 1.1. A partir de 1. de janeiro de 2008 s sero vlidas avaliaesMPS usando o modelo de referncia MR-MPS 1.2.

    Junho de 2007

    Copyright 2007 - SOFTEXDireitos desta edio reservados pela Sociedade SOFTEXA distribuio ilimitada desse documento est sujeita a copyrightISBN 978-85-99334-08-9

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 2/52

    Sumrio

    1 Prefcio ............................................................................................................... 4

    2 Introduo ........................................................................................................... 5

    3 Objetivo ............................................................................................................... 7

    4 Termos e definies ............................................................................................ 7

    5 Smbolos e abreviaturas.....................................................................................11

    6 Descrio geral do MPS.BR...............................................................................12

    7 Base tcnica para a definio do MPS.BR.........................................................147.1 ISO/IEC 12207 e suas emendas 1 e 2............................................................147.2 ISO/IEC 15504................................................................................................147.3 CMMI-DEVSM ..................................................................................................15

    8 Descrio do MR-MPS.......................................................................................158.1 Nveis de maturidade......................................................................................168.2 Processo.........................................................................................................16 8.3 Capacidade do processo ................................................................................16

    9 Descrio detalhada dos processos...................................................................229.1 Nvel G Parcialmente Gerenciado................................................................239.1.1 Processo: Gerncia de Projetos GPR......................................................239.1.2 Processo: Gerncia de Requisitos GRE ..................................................269.2 Nvel F Gerenciado......................................................................................279.2.1 Processo: Aquisio AQU ........................................................................279.2.2 Processo: Gerncia de Configurao GCO .............................................28

    9.2.3 Processo: Garantia da Qualidade GQA ...................................................299.2.4 Processo: Medio MED..........................................................................309.3 Nivel E Parcialmente Definido .....................................................................319.3.1 Processo: Avaliao e Melhoria do Processo Organizacional AMP.........319.3.2 Processo: Definio do Processo Organizacional DFP............................339.3.3 Processo: Gerncia de Recursos Humanos GRH....................................349.3.4 Processo: Gerncia de Reutilizao GRU ...............................................359.4 Nvel D Largamente Definido.......................................................................369.4.1 Processo: Desenvolvimento de Requisitos DRE......................................369.4.2 Processo: Integrao do Produto ITP ......................................................379.4.3 Processo: Projeto e Construo do Produto PCP....................................389.4.4 Processo: Validao VAL.........................................................................39

    9.4.5 Processo: Verificao VER ......................................................................409.5 Nvel C Definido...........................................................................................419.5.1 Processo: Anlise de Deciso e Resoluo ADR ....................................419.5.2 Processo: Desenvolvimento para Reutilizao DRU................................429.5.3 Processo: Gerncia de Riscos GRI..........................................................439.6 Nvel B Gerenciado Quantitativamente........................................................449.7 Nvel A Em Otimizao................................................................................459.7.1 Processo: Anlise de Causas de Problemas e Resoluo ACP ..............45

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    10 Instituies Implementadoras (II)....................................................................46

    Referncias bibliogrficas..........................................................................................47

    Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.2 Junho/2007...............................49

    Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.1 Maio/2006.................................50Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.0 Maio/2005.................................51

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 4/52

    1 Prefcio

    O MPS.BR1 um programa para Melhoria de Processo do Software Brasileiro

    coordenado pela Associao para Promoo da Excelncia do Software Brasileiro(SOFTEX), contando com apoio do Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT), daFinanciadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID).

    A coordenao do Programa MPS.BR conta com duas estruturas de apoio para odesenvolvimento de suas atividades, o Frum de Credenciamento e Controle (FCC)e a Equipe Tcnica do Modelo (ETM). Por meio destas estruturas, o MPS.BR obtma participao de representantes de universidades, instituies governamentais,centros de pesquisa e de organizaes privadas, os quais contribuem com suasvises complementares que agregam qualidade ao empreendimento.

    O FCC tem como principais objetivos assegurar que as Instituies Implementadoras

    (II) e Instituies Avaliadoras (IA) sejam submetidas a um processo adequado decredenciamento e que suas atuaes no se afastem dos limites ticos e dequalidade esperados, alm de avaliar e atuar sobre o controle dos resultados obtidospelo MPS.BR.

    Por outro lado, cabe ETM atuar sobre os aspectos tcnicos relacionados aoModelo de Referncia (MR-MPS) e Mtodo de Avaliao (MA-MPS), tais como aconcepo e evoluo do modelo, elaborao e atualizao dos guias do MPS.BR,preparao de material e definio da forma de treinamento e de aplicao deprovas, publicao de relatrios tcnicos e interao com a comunidade visando aidentificao e aplicao de melhores prticas.

    A criao e o aprimoramento deste Guia Geral so atribuies da ETM, sendo que

    este guia faz parte do seguinte conjunto de documentos de apoio ao MPS.BR: Guia Geral v 1.2;

    Guia de Avaliao v 1.1 [MPS.BR, 2007a];

    Guia de Aquisio v 1.2 [MPS.BR, 2007b];

    Guia de Implementao Parte 1 v 1.1 [MPS.BR, 2007c];

    Guia de Implementao Parte 2 v 1.1 [MPS.BR, 2007d];

    Guia de Implementao Parte 3 v 1.1 [MPS.BR, 2007e];

    Guia de Implementao Parte 4 v 1.1 [MPS.BR, 2007f];

    Guia de Implementao Parte 5 v 1.1 [MPS.BR, 2007g]; Guia de Implementao Parte 6 v 1.0 [MPS.BR, 2007h]; e

    Guia de Implementao Parte 7 v 1.0 [MPS.BR, 2007i].

    1 MPS.BR, MR-MPS, MA-MPS e MN-MPS so marcas da SOFTEX.

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    Este Guia Geral do MPS.BR descreve de forma detalhada o Modelo de RefernciaMR-MPS e fornece uma viso geral sobre os demais guias que apiam aimplementao dos diversos nveis do MR-MPS e os processos de avaliao e deaquisio. Este guia tem como referncia a Norma Internacional ISO/IEC

    12207:1995/Amd 1:2002 e Amd 2:2004 [ISO/IEC 12207:1995] [ISO/IEC12207:1995/Amd 1:2002] [ISO/IEC 12207:1995/Amd 2:2004], a ISO/IEC 15504[ISO/IEC 15504-2, 2003] e o modelo CMMI-DEVSM 2 (Capability Maturity ModelIntegration for Development) [SEI, 2006]. O detalhamento do Guia Geral envolve adefinio dos nveis de maturidade, seus processos e capacidade, alm dosresultados esperados provendo uma estrutura de trabalho para uma instituio quedeseje implementar o MR-MPS.

    Esta verso do Guia Geral contempla as seguintes modificaes em relao verso 1.1:

    correo da ortografia e reestruturao do documento;

    incluso e atualizao de termos e definies;

    adequao das referncias bibliogrficas;

    incluso dos atributos de processo AP 4.1, AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2;

    integrao dos processos Adaptao do Processo para Gerncia do Projeto eGerncia Quantitativa do Projeto ao processo Gerncia de Projetos;

    excluso do processo Desempenho do Processo Organizacional, cujo contedopassa a ser tratado pelos atributos de processo AP 4.1 e AP 4.2;

    excluso do processo Implantao de Inovaes na Organizao, cujo contedopassa a ser tratado pelos atributos de processo AP 5.1 e AP 5.2;

    incluso dos processos Gerncia de Reutilizao e Desenvolvimento para

    Reutilizao; substituio do processo Treinamento pelo processo Gerncia de Recursos

    Humanos, incluindo resultados relacionados gerncia do conhecimento;

    alteraes nos nomes de alguns processos, melhoria da definio de algunsresultados de processo e resultados de atributos de processo, com o intuito defacilitar o entendimento e aplicabilidade do MR-MPS;

    alteraes para compatibilidade com o CMMI-DEV verso 1.2.

    2 Introduo

    As mudanas que esto ocorrendo nos ambientes de negcios tm motivado asempresas a modificar estruturas organizacionais e processos produtivos, saindo daviso tradicional baseada em reas funcionais em direo a redes de processoscentrados no cliente. A competitividade depende, cada vez mais, do estabelecimentode conexes nestas redes, criando elos essenciais nas cadeias produtivas. Alcanar

    2SM CMMI-DEV marca da Carnegie Mellon University.

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    competitividade pela qualidade, para as empresas de software, implica tanto namelhoria da qualidade dos produtos de software e servios correlatos, como dosprocessos de produo e distribuio de software.

    Desta forma, assim como para outros setores, qualidade fator crtico de sucesso

    para a indstria de software. Para que o Brasil tenha um setor de softwarecompetitivo, nacional e internacionalmente, essencial que os empreendedores dosetor coloquem a eficincia e a eficcia dos seus processos em foco nas empresas,visando a oferta de produtos de software e servios correlatos conforme padresinternacionais de qualidade.

    Busca-se que o MPS.BR seja adequado ao perfil de empresas com diferentestamanhos e caractersticas, pblicas e privadas, embora com especial ateno smicro, pequenas e mdias empresas. Tambm se espera que o MPS.BR sejacompatvel com os padres de qualidade aceitos internacionalmente e que tenhacomo pressuposto o aproveitamento de toda a competncia existente nos padres emodelos de melhoria de processo j disponveis. Dessa forma, ele tem como base

    os requisitos de processos definidos nos modelos de melhoria de processo e atendea necessidade de implantar os princpios de engenharia de software de formaadequada ao contexto das empresas brasileiras, estando em consonncia com asprincipais abordagens internacionais para definio, avaliao e melhoria deprocessos de software.

    O MPS.BR baseia-se nos conceitos de maturidade e capacidade de processo para aavaliao e melhoria da qualidade e produtividade de produtos de software eservios correlatos. Dentro desse contexto, o MPS.BR possui trs componentes:Modelo de Referncia (MR-MPS3), Mtodo de Avaliao (MA-MPS4) e Modelo deNegcio (MN-MPS4) descritos na seo 6 - Descrio geral do MPS.BR.

    O MPS.BR est descrito por meio de documentos em formato de guias:

    Guia Geral: contm a descrio geral do MPS.BR e detalha o Modelo deReferncia (MR-MPS), seus componentes e as definies comuns necessriaspara seu entendimento e aplicao;

    Guia de Aquisio: descreve um processo de aquisio de software e servioscorrelatos. descrito como forma de apoiar as instituies que queiram adquirirprodutos de software e servios correlatos apoiando-se no MR-MPS;

    Guia de Avaliao: descreve o processo e o mtodo de avaliao MA-MPS, osrequisitos para avaliadores lderes, avaliadores adjuntos e InstituiesAvaliadoras (IA); e

    Guia de Implementao: composto de 7 partes, cada uma delas descrevendo

    como implementar um determinado nvel do MR-MPS.

    3 MPS.BR, MR-MPS, MA-MPS e MN-MPS so marcas da SOFTEX.

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    3 Objetivo

    Este Guia Geral descreve de forma detalhada o MR-MPS. Neste guia tambm estocontidas as definies comuns aos diversos documentos que compem o MPS.BR.

    Este documento destinado, mas no est limitado, a organizaes interessadasem utilizar o MR-MPS para melhoria de seus processos de software, InstituiesImplementadoras (II), Instituies Avaliadoras (IA) e outros interessados emprocessos de software e que pretendam conhecer e utilizar o MR-MPS comoreferncia tcnica.

    4 Termos e definies

    Ativo reutilizvel: Um item, como, por exemplo, projeto, especificao, cdigo-fonte, documentao, casos de teste, manuais, procedimentos, etc., que foiprojetado para utilizao em mltiplos contextos.

    Ativo de domnio: Ativo reutilizvel produzido a partir da engenharia de domnio.Ativo de processo: Qualquer coisa que a organizao considere til para atingir osobjetivos do processo, por exemplo, polticas, processos definidos, liesaprendidas, templatesde documentos, padres, material de treinamento [SEI, 2006].

    Atributo de processo: Uma caracterstica mensurvel da capacidade do processoaplicvel a qualquer processo [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Avaliao: Uma determinao sistemtica do grau de atendimento de uma entidadeem relao aos critrios para ela estabelecidos [ABNT, 1998].

    Avaliao de processo: Uma avaliao disciplinada dos processos da organizaoem relao a um modelo de avaliao de processo [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Avaliador lder: Uma pessoa que tem uma autorizao formal da SOFTEX paraexecutar uma avaliao MPS, como lder da equipe de avaliao, utilizando oMtodo de Avaliao MA-MPS.

    Avaliador adjunto: Uma pessoa que tem uma autorizao formal da SOFTEX paraexecutar uma avaliao MPS como avaliador adjunto. O avaliador adjunto apia oavaliador lder e a equipe de avaliao na execuo da avaliao.

    Avaliar / auditar objetivamente: Rever atividades e produtos de trabalho por umgrupo que no esteve envolvido diretamente na execuo dessas atividades e naelaborao desses produtos de trabalho com base em critrios que minimizem asubjetividade e o vis do revisor. Um exemplo de avaliao objetiva uma auditoriade requisitos, padres ou procedimentos por um grupo de garantia da qualidadeindependente [SEI, 2006].Baseline: Uma verso formalmente aprovada de um item de configurao,independente de mdia, formalmente definida e fixada em um determinado momentodurante o ciclo de vida do item de configurao [ABNT, 1998].

    Capacidade do processo: Uma caracterizao da habilidade do processo atingiraos objetivos de negcio atuais ou futuros [ISO/IEC 15504-1, 2004].

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    Configurao de software: Conjunto e documentos e outros tipos de artefatos, emverses correspondentes a determinado estgio do software, e pelas entidades queafetam este desenvolvimento.

    Componente do produto: uma parte do produto final ou algo usado no seu

    desenvolvimento (p. ex. um subproduto, um processo, uma ferramenta) que fazparte da entrega. Os componentes so integrados em sucessivos nveis paracompor o produto final [SEI, 2006].

    Coordenador local: Responsvel por apoiar o planejamento e coordenar asatividades locais da avaliao. Essa pessoa ajuda o avaliador lder a escolher aequipe de avaliao e assegura que todos os entrevistados estejam disponveis nomomento agendado. Ele tambm responsvel pela logstica requerida para bomandamento da avaliao e assegura que a documentao necessria estejadisponvel, comprometendo-se com a devoluo dessa documentao aodestinatrio devido.

    Engenharia de domnio: Uma abordagem baseada em reutilizao para definir o

    escopo, especificar a estrutura e construir ativos (por exemplo, requisitos, projeto,cdigo-fonte, documentao) para uma classe de sistemas, sub-sistemas ouaplicaes. A engenharia de domnio pode incluir as seguintes atividades: definiode domnio, anlise de domnio, desenvolvimento da arquitetura de domnio eimplementao de domnio.

    Equipe Tcnica do Modelo (ETM): Equipe tcnica responsvel pela definio eaprimoramento do MR-MPS, MA-MPS e guias especficos. Tambm responsvelpelo programa anual de treinamento MPS.BR, composto por cursos, provas eworkshops.

    Escopo da avaliao: Uma definio dos limites organizacionais da avaliao, osprocessos que esto includos e o contexto no qual os processos a serem avaliados

    so executados [ISO/IEC 15504-1, 2004].Evidncia objetiva: Dados que demonstram a existncia ou veracidade de algumacoisa [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    NOTA: Evidncia objetiva pode ser obtida por observao, medio, teste ou outros meios.

    Frum de Credenciamento e Controle (FCC): Frum com representantes daindstria (SOFTEX), academia e governo, responsvel pela anlise e parecer quesubsidiam deciso sobre credenciamento e descredenciamento de InstituiesImplementadoras (II) e Instituies Avaliadoras (IA).

    Instituio Avaliadora (IA): Instituio autorizada, mediante convnio com aSOFTEX, como avaliadora seguindo o MA-MPS.

    Instituio Implementadora (II): Instituio autorizada, mediante convnio com aSOFTEX, como implementadora do MR-MPS.

    Instituio Organizadora de Grupo de Empresas (IOGE): Instituio autorizada,mediante convnio com a SOFTEX, como organizadora de grupo de empresas paraimplementao do MR-MPS e avaliao seguindo o MA-MPS.

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    Interessados (stakeholders): Um indivduo ou um grupo que responsvel ouafetado pelo produto de uma tarefa, atividade ou processo. Pode incluir a equipe doprojeto, fornecedores, clientes e usurios do produto, entre outros [SEI, 2006].

    Item de configurao: Uma entidade dentro de uma configurao que satisfaz uma

    funo de uso final e que pode ser identificada de forma nica em um determinadobaseline. Um item de configurao pode agregar vrios produtos de trabalho, masdeve ser tratado como uma entidade singular pelo processo Gerncia deConfigurao. Todas as alteraes nos produtos de trabalho identificados comosendo itens de configurao devem ser controladas pelo processo Gerncia deConfigurao [ABNT, 1998] [SEI, 2006].

    Medida: A varivel para qual o valor atribudo como resultado de uma medio[ISO/IEC 15939, 2002].

    Medio: Conjunto de operaes com o objetivo de determinar um valor de umamedida [ISO/IEC 15939, 2002].

    Mtodo de avaliao MA-MPS: Mtodo que orienta a execuo de uma avaliaode conformidade ao MR-MPS. O MA-MPS est em conformidade com a NormaInternacional ISO/IEC 15504.

    Miniequipe: Subconjunto da equipe de avaliao responsvel por avaliar algunsprocessos que lhe so atribudos pelo avaliador lder.

    Modelo de domnio: Um produto da anlise de domnio que prov umarepresentao dos requisitos de um domnio. O modelo de domnio identifica edescreve a estrutura dos dados, fluxo de informao, funes e restries que estoincludos em aplicaes pertencentes ao domnio. O modelo de domnio descreve assimilaridades e variabilidades entre os requisitos de aplicaes pertencentes aodomnio.

    Modelo de referncia de processo: Um modelo, que compreende definies deprocessos no ciclo de vida, descrito em termos de propsitos e resultados, junto comuma arquitetura que descreve as relaes entre os processos [ISO/IEC 15504-1,2004].

    Nvel de maturidade: Grau de melhoria de processo para um predeterminadoconjunto de processos no qual todos os resultados esperados do processo e dosatributos dos processos so atendidos.

    Observador: Responsvel por observar a conduo de uma avaliao por umavaliador lder em processo de formao. O observador no participa da avaliao,salvo se ocorrer algum problema grave durante a avaliao.

    Oportunidade de melhoria: Uma implementao de um resultado de processo quepode ser melhorada, mas que atende aos requisitos mnimos de um resultadorequerido por algum processo do nvel MR-MPS que foi avaliado.

    Participante da avaliao: Um indivduo que tem responsabilidades dentro doescopo da avaliao [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    NOTA: Exemplos incluem, mas no se limita aos avaliadores lder e adjunto, patrocinador,membros da unidade organizacional, membros da equipe de avaliao, coordenador local.

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    Patrocinador da avaliao: Um indivduo, interno ou externo unidadeorganizacional que ser avaliada, que solicita a avaliao e prov recursosfinanceiros ou outros para que a avaliao seja executada para a unidadeorganizacional [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Perfil do processo: Um conjunto de pontuao de atributos de processo para umprocesso avaliado [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Pontos fortes: Uma implementao excepcionalmente boa de um resultado deprocesso ou de algo acima do requerido pelo MR-MPS no nvel que foi avaliado.

    Pontos fracos: Uma implementao inadequada ou que no atende aos requisitosde um resultado requerido por algum processo do nvel de maturidade que foiavaliado.

    Processo: Um conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas, quetransforma insumos (entradas) em produtos (sadas) [ABNT, 2001].

    Processo definido: Um processo que gerenciado (planejado, monitorado e

    ajustado) e adaptado de um conjunto de processos-padro de acordo com os guiasde adaptao da organizao [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Processo de avaliao: Determinao da extenso com que o processo padro daorganizao contribui para alcanar seus objetivos de negcio e para ajudar aorganizao a focar a necessidade de melhoria de processo contnua [ISO/IEC15504-1, 2004].

    Processo-padro: Um conjunto de definies de processos bsicos que guiamtodos os processos na organizao [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    NOTA 1: Essas definies de processos cobrem os elementos de processo fundamentais (eos seus inter-relacionamentos) que devem ser incorporados dentro dos processos definidosque so implementados nos projetos pela organizao. Um processo-padro estabelece

    consistncia entre as atividades atravs da organizao e desejvel para estabilidade emelhoria de longo prazo.

    NOTA 2: O conjunto de processos-padro da organizao descreve os elementos deprocesso fundamentais que ser parte dos processos definidos para o projeto. Tambmdescreve os relacionamentos (por exemplo: seqncia e interfaces) entre esses elementos doprocesso.

    Processo de qualificao: Processo para demonstrar a capacidade para atenderaos requisitos especificados [ABNT, 2001].

    NOTA 1: O termo qualificado usado para designar uma situao correspondente.

    NOTA 2: Qualificao pode ser aplicada a pessoas, produtos, processos ou sistemas.

    Produto de trabalho: Um artefato associado execuo de um processo [ISO/IEC

    15504-1, 2004].NOTA: Um produto de trabalho pode ser usado, produzido ou alterado por um processo.

    Programa de reutilizao: Um mecanismo utilizado pela organizao queestabelece as metas, escopo e estratgias para o tratamento de questesrelacionadas ao negcio, pessoas, processo e tecnologia envolvidos na adoo dareutilizao de software.

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    Projeto: Um empreendimento realizado para criar um produto ou servio nico. Oprojeto se caracteriza por temporalidade e resultado, servio ou produto nico eelaborao progressiva [PMI, 2004].

    Propsito do processo: O objetivo geral da execuo do processo. Convm que a

    implementao do processo fornea benefcios tangveis aos envolvidos [ISO/IEC12207:1995/Amd 1:2002].

    Registro da avaliao: Coleo ordenada e documentada daquela informao que pertinente avaliao e contribui para o entendimento e verificao dos perfis deprocesso gerados por ela [ISO/IEC 15504-1, 2004].

    Resultado esperado do processo: Um resultado observvel do sucesso doalcance do propsito do processo [ISO/IEC 12207:1995/Amd 1:2002].

    NOTA 1: Um resultado pode ser: um artefato produzido, uma mudana significativa de estadoe o atendimento das especificaes, como por exemplo: requisitos, metas etc.

    NOTA 2: Uma lista com os principais resultados do processo faz parte da descrio de cadaprocesso no Modelo de Referncia.

    Software: Entende-se software como sinnimo de produto de software que oconjunto de programas de computador, procedimentos e possvel documentao edados associados [ABNT, 1998].

    Servio correlato de software: Execuo de atividades, trabalho ou obrigaesrelacionados ao produto de software, tais como, seu desenvolvimento, manutenoe operao [ABNT, 1998].

    Unidade organizacional: Parte de uma organizao que ser avaliada [ISO/IEC15504-1, 2004].

    NOTA 1: Uma unidade organizacional utiliza um ou mais processos que tem um contexto deprocesso coerente e opera dentro de um conjunto coerente de objetivos de negcio.

    NOTA 2: Uma unidade organizacional tipicamente parte de uma grande organizao,embora, em uma pequena organizao, a unidade organizacional pode ser toda aorganizao. Uma unidade organizacional pode ser, por exemplo:

    - um projeto especfico ou um conjunto (relacionados) de projetos;

    - uma unidade dentro da organizao focada em uma fase (ou fases) especfica dociclo de vida, tais como, aquisio, desenvolvimento, manuteno ou suporte;

    - uma parte de uma organizao responsvel por todos os aspectos de um produtoparticular ou conjunto de produtos.

    5 Smbolos e abreviaturas

    AP:Atributo de Processo.CMMI-DEVSM: Capability Maturity Model Integration for Development Integrao deModelos de Maturidade da Capacidade para Desenvolvimento.

    CMMISM: Capability Maturity Model Integration Integrao de Modelos deMaturidade da Capacidade.

    IA: Instituio Avaliadora, autorizada pela SOFTEX.

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    II: Instituio Implementadora, autorizada pela SOFTEX.

    IOGE: Instituio Organizadora de Grupo de Empresas, autorizada pela SOFTEX.

    MA-MPS: Mtodo de Avaliao para Melhoria de Processo de Software.

    MN-MPS: Modelo de Negcio para Melhoria de Processo de Software.MPS.BR: Melhoria de Processo do Software Brasileiro.

    MR-MPS: Modelo de Referncia para Melhoria de Processo de Software.

    RAP:Resultado do Atributo de Processo.

    SCAMPI SM 4: Standard CMMI Appraisal Method for Process Improvement MtodoPadro de Avaliao do CMMI para Melhoria de Processo.

    SOFTEX: Associao para Promoo da Excelncia do Software Brasileiro.

    6 Descrio geral do MPS.BR

    Uma das metas do MPS.BR definir e aprimorar um modelo de melhoria e avaliaode processo de software, visando preferencialmente as micro, pequenas e mdiasempresas, de forma a atender as suas necessidades de negcio e ser reconhecidonacional e internacionalmente como um modelo aplicvel indstria de software. OMPS.BR estabelece um modelo de processos de software e um processo e ummtodo de avaliao de processos que d sustentao e garante que o MPS.BRest sendo empregado de forma coerente com as suas definies. O MPS.BRestabelece tambm um modelo de negcio para apoiar a sua adoo pelasempresas brasileiras desenvolvedoras de software.

    A base tcnica para a construo e aprimoramento deste modelo de melhoria eavaliao de processo de software composta pelas normas NBR ISO/IEC 12207

    Processo de Ciclo de Vida de Software, pelas emendas 1 e 2 da norma internacionalISO/IEC 12207 e pela ISO/IEC 15504 Avaliao de Processo. Uma avaliaoMPS.BR realizada utilizando o processo e mtodo de avaliao MA-MPS descritosno guia de avaliao. Uma avaliao MPS.BR verifica a conformidade de umaorganizao/unidade organizacional aos processos do MR-MPS. O MPS.BR definido em consonncia com a norma internacional ISO/IEC 12207, adaptando-a snecessidades da comunidade de interesse. O MR-MPS foi definido em conformidadeao CMMI-DEV. Para definio e reviso do modelo de referncia feita uma amplaconsulta comunidade de implementadores e avaliadores MPS.BR. A elaboraofinal responsabilidade da ETM. A base tcnica do MPS.BR apresentada emmaiores detalhes na seo 7 deste documento.

    O MPS.BR est dividido em trs (3) componentes (Figura 1): Modelo de Referncia(MR-MPS), Mtodo de Avaliao (MA-MPS) e Modelo de Negcio (MN-MPS). Cadacomponente descrito por meio de guias e/ou de documentos do MPS.BR.

    4 SCAMPI SM marca da Carnegie Mellon University.

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    Figura 1 Componentes do MPS.BR

    O Modelo de Referncia MR-MPS contm os requisitos que os processos dasunidades organizacionais devem atender para estar em conformidade com o MR-MPS. Ele contm as definies dos nveis de maturidade, processos e atributos doprocesso, e est descrito neste Guia Geral, nas sees 8 e 9. O MR-MPS est emconformidade com os requisitos de modelos de referncia de processo da normaISO/IEC 15504-2 [ISO/IEC 15504-2, 2003].

    O Guia de Aquisio um documento complementar destinado a organizaes quepretendam adquirir software e servios correlatos. O Guia de Aquisio no contm

    requisitos do MR-MPS, mas boas prticas para a aquisio de software e servioscorrelatos.

    O Guia de Implementao, composto de 7 partes descreve como implementar cadaum dos nveis do MR-MPS.

    O Guia de Avaliao contm o processo e o mtodo de avaliao MA-MPS, osrequisitos para os avaliadores lderes, avaliadores adjuntos e InstituiesAvaliadoras (IA). O processo e o mtodo de avaliao MA-MPS esto emconformidade com a norma ISO/IEC 15504-2 [ISO/IEC 15504-2, 2003].

    O Modelo de Negcio MN-MPS descreve regras de negcio para implementao doMR-MPS pelas Instituies Implementadoras (II), avaliao seguindo o MA-MPSpelas Instituies Avaliadoras (IA), organizao de grupos de empresas para

    implementao do MR-MPS e avaliao MA-MPS pelas Instituies Organizadorasde Grupos de Empresas (IOGE), certificao de consultores de aquisio eprogramas anuais de treinamento por meio de cursos, provas e workshopsMPS.BR.Um resumo executivo dessas regras de negcio est disponvel no Portal SOFTEX(www.softex.br/mpsbr/).

    ProgramaMPS.BR

    Modelo de Referncia(MR-MPS)

    Mtodo de Avaliao(MA-MPS)

    Modelo de Negcio(MN-MPS)

    Guia de Aquisio

    Guia de Implementao

    Guia Geral Guia de Avaliao Documentos do Programa

    ISO/IEC12207

    ISO/IEC15504

    CMMI-DEV

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    7 Base tcnica para a definio do MPS.BR

    7.1 ISO/IEC 12207 e suas emendas 1 e 2

    A Norma ISO/IEC 12207 foi criada pela ISO International Organization forStandardization e o IEC - International Electrotechnical Commission dentro de umesforo conjunto dessas organizaes.

    Em 1988, foi proposto o desenvolvimento da norma e em agosto de 1995 ela foipublicada como norma internacional. Em 1998, foi publicada a sua verso brasileiraque tem o mesmo nome que a internacional, somente acrescida das iniciais NBR.

    Em outubro de 2002 e 2004, foram feitas atualizaes na norma ISO/IEC 12207,chamadas de emendas 1 e 2 respectivamente, onde foram inseridas algumasmelhorias. Essas melhorias criaram novos ou expandiram escopo de algunsprocessos, inseriram para cada processo o seu propsito e resultados e para osnovos processos definiram suas atividades e tarefas. Essas modificaes tm oobjetivo de representar a evoluo da Engenharia de Software, as necessidadesvivenciadas pelos usurios da norma e a harmonizao com a srie ISO/IEC 15504 -Avaliao de Processo.

    A norma ISO/IEC 12207 e suas emendas 1 e 2 estabelecem uma arquitetura comumpara o ciclo de vida de processos de software com uma terminologia bem definida.Contm processos, atividades e tarefas a serem aplicadas durante o fornecimento,aquisio, desenvolvimento, operao e manuteno de produtos de software eservios correlatos.

    Os processos definidos na NBR ISO/IEC 122075 devem ser utilizados comoreferncia na implementao do MR-MPS e avaliao seguindo o MA-MPS. possvel realizar incluses de novos processos ou excluses e alteraes de

    processos que no sejam pertinentes ao negcio, seguindo o processo deadaptao da NBR ISO/IEC 12207.

    7.2 ISO/IEC 15504

    Em setembro de 1992, a ISO realizou um estudo chamado Necessidades eExigncias para uma Norma de Avaliao de Processos de Software. O trabalhoconcluiu que era pertinente a elaborao de uma norma que fosse aplicvel melhoria de processos e determinao da capacidade. Este padro deveriaconsiderar os mtodos e normas j existentes (como por exemplo, o SW-CMM e aISO 9001), abranger todos os processos de software e ser construdo pelosespecialistas que j desenvolviam e trabalhavam com os mtodos e normasexistentes poca. Como resultado desse primeiro trabalho, a ISO iniciou em janeiro de 1993 o projeto SPICE (Software Process Improvement and CapabilitydEtermination) com o objetivo de produzir inicialmente um relatrio tcnico quefosse, ao mesmo tempo, mais geral e abrangente que os modelos existentes e maisespecfico que a norma ISO 9001 originando assim a srie de normas ISO/IEC

    5 A NBR ISO/IEC 12207 a traduo publicada da ISO/IEC 12207 pela ABNT.

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    15504 [ISO/IEC 15504-1, 2004] [ISO/IEC 15504-2, 2003] [ISO/IEC 15504-3, 2004][ISO/IEC 15504-4, 2004] [ISO/IEC 15504-5, 2006]

    A ISO/IEC 15504 presta-se realizao de avaliaes de processos de softwarecom dois objetivos: a melhoria de processos e a determinao da capacidade de

    processos de uma unidade organizacional. Se o objetivo for a melhoria deprocessos, a unidade organizacional pode realizar uma avaliao com o objetivo degerar um perfil dos processos que ser usado para a elaborao de um plano demelhorias. A anlise dos resultados identifica os pontos fortes, os pontos fracos e osriscos inerentes aos processos. No segundo caso, a organizao tem o objetivo deavaliar um fornecedor em potencial, obtendo o seu perfil de capacidade. O perfil decapacidade permite ao contratante estimar o risco associado contratao daquelefornecedor em potencial para auxiliar na tomada de deciso de contrat-lo ou no.

    7.3 CMMI-DEVSM

    O modelo SW-CMM (Software Capability Maturity Model) foi definido no SEI

    (Software Engineering Institute) a pedido do Departamento de Defesa dos EstadosUnidos. A partir de 1991, foram desenvolvidos CMMs para vrias disciplinas(Engenharia de Sistemas, Engenharia de Software, Aquisio de Software, Gernciae Desenvolvimento da Fora de Trabalho, Desenvolvimento Integrado do Processo edo Produto). Embora estes modelos tenham mostrado sua utilidade, o uso demltiplos modelos se mostrou problemtico. O CMMISM surgiu para resolver oproblema de se usar vrios modelos e o resultado da evoluo do SW-CMM,SECM (System Engineering Capability Model) e IPD-CMM (Integrated ProductDevelopment Capability Maturity Model). , portanto, o sucessor destes modelos.Alm disso, o frameworkCMMISM foi desenvolvido para ser consistente e compatvelcom a ISO/IEC 15504. Em 2006 foi publicada a verso 1.2 do CMMI, o CMMI-DEV(CMMI for Development) [SEI, 2006].

    8 Descrio do MR-MPS

    O Modelo de Referncia MR-MPS define nveis de maturidade que so umacombinao entre processos e sua capacidade.

    A definio dos processos segue os requisitos para um modelo de referncia deprocesso apresentados na ISO/IEC 15504-2, declarando o propsito e os resultadosesperados de sua execuo. Isso permite avaliar e atribuir graus de efetividade naexecuo dos processos. As atividades e tarefas necessrias para atender aopropsito e aos resultados esperados no so definidas neste guia, devendo ficar acargo dos usurios do MR-MPS.

    A capacidade do processo a caracterizao da habilidade do processo paraalcanar os objetivos de negcio, atuais e futuros; estando relacionada com oatendimento aos atributos de processo associados aos processos de cada nvel dematuridade.

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    8.1 Nveis de maturidade

    Os nveis de maturidade estabelecem patamares de evoluo de processos,caracterizando estgios de melhoria da implementao de processos naorganizao. O nvel de maturidade em que se encontra uma organizao permiteprever o seu desempenho futuro ao executar um ou mais processos. O MR-MPSdefine sete nveis de maturidade: A (Em Otimizao), B (GerenciadoQuantitativamente), C (Definido), D (Largamente Definido), E (ParcialmenteDefinido), F (Gerenciado) e G (Parcialmente Gerenciado). A escala de maturidade seinicia no nvel G e progride at o nvel A. Para cada um destes sete nveis dematuridade atribudo um perfil de processos que indicam onde a organizao devecolocar o esforo de melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nvel dematuridade do MR-MPS se obtm quando so atendidos os propsitos e todos osresultados esperados dos respectivos processos e dos atributos de processoestabelecidos para aquele nvel.

    A diviso em estgios, embora baseada nos nveis de maturidade do CMMI-DEVSM

    tem uma graduao diferente, com o objetivo de possibilitar uma implementao eavaliao mais adequada s micros, pequenas e mdias empresas. A possibilidadede se realizar avaliaes considerando mais nveis tambm permite uma visibilidadedos resultados de melhoria de processos em prazos mais curtos.

    8.2 Processo

    Os processos no MR-MPS so descritos em termos de propsito e resultados eesto detalhados na seo 9.

    O propsito descreve o objetivo geral a ser atingido durante a execuo doprocesso.

    Os resultados esperados do processo estabelecem os resultados a serem obtidoscom a efetiva implementao do processo. Estes resultados podem serevidenciados por um artefato produzido ou uma mudana significativa de estado aose executar o processo.

    8.3 Capacidade do processo

    A capacidade do processo representada por um conjunto de atributos de processodescrito em termos de resultados esperados. A capacidade do processo expressa ograu de refinamento e institucionalizao com que o processo executado naorganizao/unidade organizacional. No MPS, medida que a organizao/unidadeorganizacional evolui nos nveis de maturidade, um maior nvel de capacidade paradesempenhar o processo deve ser atingido pela organizao.

    O atendimento aos atributos do processo (AP), pelo atendimento aos resultadosesperados dos atributos do processo (RAP) requerido para todos os processos nonvel correspondente ao nvel de maturidade, embora eles no sejam detalhadosdentro de cada processo. Os nveis so acumulativos, ou seja, se a organizaoest no nvel F, esta possui o nvel de capacidade do nvel F que inclui os atributosde processo dos nveis G e F para todos os processos relacionados no nvel dematuridade F (que tambm inclui os processos de nvel G). Isto significa que, ao

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    passar do nvel G para o nvel F, os processos do nvel de maturidade G passam aser executados no nvel de capacidade correspondente ao nvel F.

    A capacidade do processo no MPS possui nove (9) atributos de processos (AP) queso: AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1, AP 3.2, AP 4.1, AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2. Cada

    AP est detalhado em termos de resultados esperados do atributo de processo(RAP) para alcance completo do atributo de processo, conforme definido a seguir:

    AP 1.1 O processo executado

    Este atributo uma medida do quanto o processo atinge o seu propsito.

    Resultado esperado:

    RAP 1. O processo atinge seus resultados definidos.

    AP 2.1 O processo gerenciado

    Este atributo uma medida do quanto a execuo do processo gerenciada.Resultados esperados:

    RAP 2. Existe uma poltica organizacional estabelecida e mantida para oprocesso;

    RAP 3. A execuo do processo planejada;

    RAP 4 (Para o Nvel G)6. A execuo do processo monitorada e ajustes sorealizados para atender aos planos;

    RAP 4 (A partir do Nvel F). Medidas so planejadas e coletadas paramonitorao da execuo do processo;

    RAP 5. Os recursos necessrios para a execuo do processo so identificadose disponibilizados;

    RAP 6. As pessoas que executam o processo so competentes em termos deformao, treinamento e experincia;

    RAP 7. A comunicao entre as partes interessadas no processo gerenciadade forma a garantir o seu envolvimento no projeto;

    RAP 8. Mtodos adequados para monitorar a eficcia e adequao do processoso determinados.

    RAP 9 (A partir do Nvel F) A aderncia dos processos executados sdescries de processo, padres e procedimentos avaliada objetivamente e

    so tratadas as no conformidades.

    AP 2.2 Os produtos de trabalho do processo so gerenciados

    6 O RAP 4 tem exigncias diferentes para o Nvel G e para os nveis posteriores.

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    Este atributo uma medida do quanto os produtos de trabalho produzidos peloprocesso so gerenciados apropriadamente.

    Resultado esperado:

    RAP 10. Requisitos para documentao e controle dos produtos de trabalho soestabelecidos;

    RAP 11. Os produtos de trabalho so documentados e colocados em nveisapropriados de controle;

    RAP 12. Os produtos de trabalho so avaliados objetivamente com relao aospadres, procedimentos e requisitos aplicveis e so tratadas as noconformidades.

    AP 3.1. O processo definido

    Este atributo uma medida do quanto um processo padro mantido para apoiar aimplementao do processo definido.

    Resultados esperados:

    RAP 13. Um processo padro definido, incluindo diretrizes para sua adaptaopara o processo definido;

    RAP 14. A seqncia e interao do processo padro com outros processos sodeterminadas.

    AP 3.2 O processo est implementado

    Este atributo uma medida do quanto o processo padro efetivamenteimplementado como um processo definido para atingir seus resultados.

    Resultado esperado:RAP 15. Dados apropriados so coletados e analisados, constituindo uma basepara o entendimento do comportamento do processo, para demonstrar aadequao e a eficcia do processo, e avaliar onde pode ser feita a melhoriacontnua do processo.

    AP 4.1 O processo medido

    Este atributo uma medida do quanto os resultados de medio so usados paraassegurar que o desempenho do processo apia o alcance dos objetivos dedesempenho relevantes como apoio aos objetivos de negcio definidos.

    Resultados esperados:RAP 16. As necessidades de informao requeridas para apoiar objetivos denegcio relevantes da organizao e dos projetos so identificadas;

    RAP 17. A partir do conjunto de processos padro da organizao e dasnecessidades de informao so selecionados os processos e/ou elementos doprocesso que sero objeto de anlise de desempenho;

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    RAP 18. Objetivos de medio do processo e/ou sub-processo so derivadosdas necessidades de informao;

    RAP 19. Objetivos quantitativos de qualidade e de desempenho dos processose/ou sub-processos so derivados das necessidades de informao;

    RAP 20. Medidas e a freqncia de realizao das medies so identificadas edefinidas de acordo com os objetivos de medio do processo/sub-processo eos objetivos quantitativos de qualidade e de desempenho do processo;

    RAP 21. Resultados das medies so coletados, analisados e reportados paramonitorar o atendimento dos objetivos quantitativos de qualidade e dedesempenho do processo/sub-processo;

    RAP 22. Resultados de medio so utilizados para caracterizar o desempenhodo processo/sub-processo.

    AP 4.2 O processo controlado

    Este atributo uma medida do quanto o processo controlado estatisticamente paraproduzir um processo estvel, capaz e previsvel dentro de limites estabelecidos.

    Resultados esperados:

    RAP 23. Tcnicas de anlise e de controle de desempenho so identificadas eaplicadas quando necessrio;

    RAP 24. Limites de controle de variao so estabelecidos para o desempenhonormal do processo;

    RAP 25. Dados de medio so analisados com relao a causas especiais devariao;

    RAP 26. Aes corretivas so realizadas para tratar causas especiais de

    variao;RAP 27. Limites de controle so redefinidos, quando necessrio, seguindo asaes corretivas.

    RAP 28. Modelos de desempenho do processo so estabelecidos e mantidos.

    AP 5.1 O processo objeto de inovaes

    Este atributo uma medida do quanto as mudanas no processo so identificadas apartir da anlise de causas comuns de variao do desempenho e da investigaode enfoques inovadores para a definio e implementao do processo.

    Resultados esperados:

    RAP 29. Objetivos de melhoria do processo so definidos de forma a apoiar osobjetivos de negcio relevantes;

    RAP 30. Dados adequados so analisados para identificar causas comuns devariao no desempenho do processo;

    RAP 31. Dados adequados so analisados para identificar oportunidades paraaplicar melhores prticas e inovaes;

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    RAP 32. Oportunidades de melhoria derivadas de novas tecnologias e conceitosde processo so identificadas;

    RAP 33. Uma estratgia de implementao estabelecida para alcanar osobjetivos de melhoria do processo.

    AP 5.2 O processo otimizado continuamente

    Este atributo uma medida do quanto as mudanas na definio, gerncia edesempenho do processo tm impacto efetivo para o alcance dos objetivosrelevantes de melhoria do processo.

    Resultados esperados:

    RAP 34. O impacto de todas as mudanas propostas avaliado com relaoaos objetivos do processo definido e do processo padro;

    RAP 35. A implementao de todas as mudanas acordadas gerenciada paraassegurar que qualquer alterao no desempenho do processo seja entendida esejam tomadas as aes pertinentes;

    RAP 36. A efetividade das mudanas, levando em conta o seu desempenhoresultante, avaliada com relao aos requisitos do produto e objetivos doprocesso, para determinar se os resultados so devidos a causas comuns ou acausas especiais.

    A Tabela 1 apresenta os nveis de maturidade do MR-MPS, os processos e osatributos de processo correspondentes a cada nvel.

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    Tabela 1 - Nveis de maturidade do MR-MPS

    Nvel Processos Atributos de Processo

    A Anlise de Causas de Problemas e Resoluo ACP

    AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2,AP 3.1, AP3.2, AP 4.1,AP 4.2 , AP 5.1 e AP 5.2

    BGerncia de Projetos GPR (evoluo)

    AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2,AP 3.1 e AP3.2, AP 4.1 eAP 4.2

    Gerncia de Riscos GRI

    Desenvolvimento para Reutilizao DRU

    Anlise de Deciso e Resoluo ADR

    AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2,AP 3.1 e AP3.2

    C

    Gerncia de Reutilizao GRU (evoluo)

    Verificao VER

    Validao VAL

    Projeto e Construo do Produto PCP

    Integrao do Produto ITP

    D

    Desenvolvimento de Requisitos DRE

    AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2,AP 3.1 e AP3.2

    Gerncia de Projetos GPR (evoluo)

    Gerncia de Reutilizao GRU

    Gerncia de Recursos Humanos GRH

    Definio do Processo Organizacional DFP

    E

    Avaliao e Melhoria do Processo Organizacional AMP

    AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2,AP 3.1 e AP3.2

    Medio MED

    Garantia da Qualidade GQA

    Gerncia de Configurao GCO

    F

    Aquisio AQU

    AP 1.1, AP 2.1 e AP 2.2

    Gerncia de Requisitos GREG

    Gerncia de Projetos GPR

    AP 1.1 e AP 2.1

    Nota: Os atributos de processo AP 4.1, AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2 somente devem serimplementados para os processos relevantes da organizao/unidade

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    organizacional. Os demais atributos de processo devem ser implementados paratodos os processos.

    9 Descrio detalhada dos processos

    Nessa seo os processos so descritos em termos de propsito e resultadosesperados. Os processos esto descritos ordenados pelo nvel de maturidade deforma crescente, sendo que cada nvel inclui os processos do nvel anterior.

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    9.1 Nvel G Parcialmente Gerenciado

    O nvel de maturidade G composto pelos processos Gerncia de Projetos eGerncia de Requisitos. Neste nvel os processos devem satisfazer os atributos de

    processo AP 1.1 e AP 2.1.

    9.1.1 Processo: Gerncia de Projetos GPR

    Nvel MR-MPS: G Parcialmente Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Projetos estabelecer e manter planos quedefinem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como proverinformaes sobre o andamento do projeto que permitam a realizao de correesquando houver desvios significativos no desempenho do projeto. O propsito desteprocesso evolui medida que a organizao cresce em maturidade. Assim, a partirdo nvel E, alguns resultados evoluem e outros so incorporados, de forma que agerncia de projetos passe a ser realizada com base no processo definido para oprojeto e nos planos integrados. No nvel B, a gerncia de projetos passa a ter umenfoque quantitativo, refletindo a alta maturidade que se espera da organizao.Novamente, alguns resultados evoluem e outros so incorporados.

    Resultados esperados:

    GPR 1. O escopo do trabalho para o projeto definido;

    GPR 2. As tarefas e os produtos de trabalho do projeto so dimensionados

    utilizando mtodos apropriados;GPR 3. O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto so definidas;

    GPR 4. (At o nvel F). O esforo e o custo para a execuo das tarefas e dosprodutos de trabalho so estimados com base em dados histricos oureferncias tcnicas;

    (A partir do nvel E) O planejamento e as estimativas das atividades doprojeto so feitos baseados no repositrio de estimativas e no conjuntode ativos de processo organizacional;

    GPR 5. O oramento e o cronograma do projeto, incluindo marcos e/ou pontosde controle, so estabelecidos e mantidos;

    GPR 6. Os riscos do projeto so identificados e o seu impacto, probabilidadede ocorrncia e prioridade de tratamento so determinados edocumentados;

    GPR 7. Os recursos humanos para o projeto so planejados considerando operfil e o conhecimento necessrios para execut-lo;

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    GPR 8. As tarefas, os recursos e o ambiente de trabalho necessrios paraexecutar o projeto so planejados;

    GPR 9. Os dados relevantes do projeto so identificados e planejados quanto forma de coleta, armazenamento e distribuio. Um mecanismo

    estabelecido para acess-los, incluindo, se pertinente, questes deprivacidade e segurana;

    GPR 10. (At o nvel F). Planos para a execuo do projeto so estabelecidos ereunidos no Plano do Projeto;

    (A partir do nvel E). Um plano geral para a execuo do projeto estabelecido com a integrao de planos especficos;

    GPR 11. A viabilidade de atingir as metas do projeto, considerando asrestries e os recursos disponveis, avaliada. Se necessrio, ajustesso realizados;

    GPR 12. O Plano do Projeto revisado com todos os interessados e o

    compromisso com ele obtido;GPR 13. (At o nvel F). O progresso do projeto monitorado com relao ao

    estabelecido no Plano do Projeto e os resultados so documentados;

    (A partir do nvel E) O projeto gerenciado utilizando-se o Plano doProjeto e outros planos que afetam o projeto. Os resultados sodocumentados;

    GPR 14. O envolvimento das partes interessadas no projeto gerenciado;

    GPR 15. Revises so realizadas em marcos do projeto e conformeestabelecido no planejamento;

    GPR 16. Registros de problemas identificados e o resultado da anlise dequestes pertinentes, incluindo dependncias crticas, soestabelecidos e tratados com as partes interessadas;

    GPR 17. Aes para corrigir desvios em relao ao planejado e para prevenir arepetio dos problemas identificados so estabelecidas,implementadas e acompanhadas at a sua concluso;

    GPR 18. (Nos nveis E, D e C) Um processo definido para o projeto estabelecido de acordo com a estratgia para adaptao do processoda organizao;

    (Nos nveis A e B) Os sub-processos mais adequados para compor oprocesso definido para o projeto so selecionados com base na

    estabilidade histrica, em dados de capacidade e em outros critriospreviamente estabelecidos;

    GPR 19. (A partir do nvel E) Produtos de trabalho, medidas e experinciasdocumentadas contribuem para os ativos de processo organizacional;

    GPR 20. (A partir do nvel B) Os objetivos para a qualidade e para odesempenho do processo definido para o projeto so estabelecidos emantidos;

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    GPR 21. (A partir do nvel B) Sub-processos do processo definido para oprojeto e que sero gerenciados estatisticamente so escolhidos e soidentificados os atributos por meio dos quais cada sub-processo sergerenciado estatisticamente;

    GPR 22. (A partir do nvel B) O projeto monitorado para determinar se seusobjetivos para qualidade e para o desempenho do processo seroatingidos. Quando necessrio, aes corretivas so identificadas;

    GPR 23. (A partir do nvel B) O entendimento da variao dos sub-processosescolhidos para gerncia quantitativa, utilizando medidas e tcnicas deanlise estatstica previamente selecionadas, estabelecido emantido;

    GPR 24. (A partir do nvel B) O desempenho dos sub-processos escolhidospara gerncia quantitativa monitorado para determinar a suacapacidade de satisfazer os seus objetivos para qualidade e para odesempenho. Aes so identificadas quando for necessrio tratar

    deficincias dos sub-processos;GPR 25. (A partir do nvel B) Dados estatsticos e de gerncia da qualidade so

    incorporados ao repositrio de medidas da organizao.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 26/52

    9.1.2 Processo: Gerncia de Requisitos GRE

    Nvel MR-MPS: G Parcialmente Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Requisitos gerenciar os requisitos dosprodutos e componentes do produto do projeto e identificar inconsistncias entre osrequisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto.

    Resultados esperados:

    GRE 1. O entendimento dos requisitos obtido junto aos fornecedores derequisitos;

    GRE 2. Os requisitos de software so aprovados utilizando critrios objetivos;

    GRE 3. A rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os produtos detrabalho estabelecida e mantida;

    GRE 4. Revises em planos e produtos de trabalho do projeto so realizadasvisando identificar e corrigir inconsistncias em relao aos requisitos;

    GRE 5. Mudanas nos requisitos so gerenciadas ao longo do projeto.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 27/52

    9.2 Nvel F Gerenciado

    O nvel de maturidade F composto pelos processos do nvel de maturidadeanterior (G) acrescidos dos processos Aquisio, Gerncia de Configurao,

    Garantia da Qualidade e Medio. Todos estes processos devem satisfazer osatributos de processo AP 1.1, AP 2.1 e AP 2.2.

    9.2.1 Processo: Aquisio AQU

    Nvel MR-MPS: F - Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Aquisio gerenciar a aquisio de produtos e/ouservios que satisfaam a necessidade expressa pelo adquirente.

    Resultados esperados:

    AQU 1. As necessidades de aquisio, as metas, os critrios de aceitao doproduto e/ou servio, os tipos e a estratgia de aquisio sodefinidos;

    AQU 2. Os critrios de seleo do fornecedor so estabelecidos e usadospara avaliar os potenciais fornecedores;

    AQU 3. O fornecedor selecionado com base na avaliao das propostas edos critrios estabelecidos;

    AQU 4. Um acordo que expresse claramente a expectativa, as

    responsabilidades e as obrigaes de ambas as partes (cliente efornecedor) estabelecido e negociado entre elas;

    AQU 5. Um produto e/ou servio que satisfaa a necessidade expressa pelocliente adquirido baseado na anlise dos potenciais candidatos;

    AQU 6. Os processos do fornecedor que so crticos para o sucesso doprojeto so identificados e monitorados, gerando aes corretivas,quando necessrio;

    AQU 7. A aquisio monitorada de forma que as condies especificadassejam atendidas, tais como custo, cronograma e qualidade, gerandoaes corretivas quando necessrio;

    AQU 8. O produto e/ou servio de software entregue e avaliado em relaoao acordado e os resultados da aceitao so documentados;

    AQU 9. O produto adquirido incorporado ao projeto, caso pertinente.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 28/52

    9.2.2 Processo: Gerncia de Configurao GCO

    Nvel MR-MPS: F - Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Configurao estabelecer e manter aintegridade de todos os produtos de trabalho de um processo ou projeto edisponibiliz-los a todos os envolvidos.

    Resultados esperados:

    GCO 1. Um Sistema de Gerncia de Configurao estabelecido e mantido;

    GCO 2. Os itens de configurao so identificados;

    GCO 3. Os itens de configurao sujeitos a um controle formal so colocadossob baseline;

    GCO 4. A situao dos itens de configurao e das baselines registrada aolongo do tempo e disponibilizada;

    GCO 5. Modificaes em itens de configurao so controladas edisponibilizadas;

    GCO 6. Auditorias de configurao so realizadas objetivamente paraassegurar que as baselines e os itens de configurao estejamntegros, completos e consistentes;

    GCO 7. O armazenamento, o manuseio e a liberao de itens de configurao

    e baselinesso controlados.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 29/52

    9.2.3 Processo: Garantia da Qualidade GQA

    Nvel MR-MPS: F - Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Garantia da Qualidade assegurar que os produtos detrabalho e a execuo dos processos estejam em conformidade com os planos erecursos predefinidos.

    Resultados esperados:

    GQA 1. A aderncia dos produtos de trabalho aos padres, procedimentos erequisitos aplicveis avaliada objetivamente, antes dos produtosserem entregues ao cliente e em marcos predefinidos ao longo do

    ciclo de vida do projeto;GQA 2. A aderncia dos processos executados s descries de processo,

    padres e procedimentos avaliada objetivamente;

    GQA 3. Os problemas e as no-conformidades so identificados, registrados ecomunicados;

    GQA 4. Aes corretivas para no-conformidades so estabelecidas eacompanhadas at as suas efetivas concluses. Quando necessrio,o escalonamento das aes corretivas para nveis superiores realizado, de forma a garantir sua soluo;

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 30/52

    9.2.4 Processo: Medio MED

    Nvel MR-MPS: F - Gerenciado

    Propsito:

    O propsito do processo Medio coletar, analisar e relatar os dados relativos aosprodutos desenvolvidos e aos processos implementados na organizao e em seusprojetos, de forma a apoiar os objetivos organizacionais.

    Resultados esperados:

    MED 1. Objetivos de medio so estabelecidos e mantidos a partir dosobjetivos da organizao e das necessidades de informao deprocessos tcnicos e gerenciais;

    MED 2. Um conjunto adequado de medidas, orientado pelos objetivos demedio, identificado e/ou definido, priorizado, documentado,revisado e atualizado;

    MED 3. Os procedimentos para a coleta e o armazenamento de medidas soespecificados;

    MED 4. Os procedimentos para a anlise da medio realizada soespecificados;

    MED 5. Os dados requeridos so coletados e analisados;

    MED 6. Os dados e os resultados de anlises so armazenados;

    MED 7. As informaes produzidas so usadas para apoiar decises e parafornecer uma base objetiva para comunicao aos interessados.

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    AMP 10. Experincias relacionadas aos processos so incorporadas aos ativosde processo organizacional.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 33/52

    9.3.2 Processo: Definio do Processo Organizacional DFP

    Nvel MR-MPS: E Parcialmente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Definio do Processo Organizacional estabelecer emanter um conjunto de ativos de processo organizacional e padres do ambiente detrabalho usveis e aplicveis s necessidades de negcio da organizao.

    Resultados esperados:

    DFP 1. Um conjunto definido de processos padro estabelecido e mantido,juntamente com a indicao da aplicabilidade de cada processo;

    DFP 2. Uma biblioteca de ativos de processo organizacional estabelecida emantida;

    DFP 3. Tarefas, atividades e produtos de trabalho associados aos processospadro so identificados e detalhados, juntamente com ascaractersticas de desempenho esperadas;

    DFP 4. As descries dos modelos de ciclo de vida a serem utilizados nosprojetos da organizao so estabelecidas e mantidas;

    DFP 5. Uma estratgia para adaptao do processo padro para o produto ouservio desenvolvida considerando as necessidades dos projetos;

    DFP 6. O repositrio de medidas da organizao estabelecido e mantido;

    DFP 7. Os ambientes padro de trabalho da organizao so estabelecidos emantidos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 34/52

    9.3.3 Processo: Gerncia de Recursos Humanos GRH

    Nvel MR-MPS: E Parcialmente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Recursos Humanos prover a organizao eos projetos com os recursos humanos necessrios e manter suas competnciasconsistentes com as necessidades do negcio.

    Resultados esperados:

    GRH 1. Uma reviso das necessidades estratgicas da organizao e dosprojetos conduzida para identificar recursos, conhecimentos ehabilidades requeridos e, de acordo com a necessidade, desenvolv-

    los ou contrat-los;GRH 2. Indivduos com as habilidades e competncias requeridas so

    identificados e recrutados;

    GRH 3. As necessidades de treinamento que so responsabilidade daorganizao so identificadas;

    GRH 4. Uma estratgia de treinamento planejada e implementada com oobjetivo de atender s necessidades de treinamento dos projetos e daorganizao;

    GRH 5. Os treinamentos identificados como sendo responsabilidade daorganizao so conduzidos e registrados;

    GRH 6. A efetividade do treinamento avaliada;GRH 7. Critrios objetivos para avaliao do desempenho de grupos e

    indivduos so definidos e monitorados para prover informaes sobreeste desempenho e melhor-lo;

    GRH 8. Uma estratgia apropriada de gerncia de conhecimento planejada,estabelecida e mantida para compartilhar informaes naorganizao;

    GRH 9. Uma rede de especialistas na organizao estabelecida e ummecanismo de apoio troca de informaes entre os especialistas eos projetos implementado;

    GRH 10. O conhecimento prontamente disponibilizado e compartilhado naorganizao.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 35/52

    9.3.4 Processo: Gerncia de Reutilizao GRU

    Nvel MR-MPS: E Parcialmente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Reutilizao gerenciar o ciclo de vida dosativos reutilizveis.

    Resultados esperados:

    GRU 1. Uma estratgia de gerenciamento de ativos documentada,contemplando a definio de ativo reutilizvel, alm dos critrios paraaceitao, certificao, classificao, descontinuidade e avaliao deativos reutilizveis;

    GRU 2. Um mecanismo de armazenamento e recuperao de ativosreutilizveis implantado;

    GRU 3. (Nos nveis E e D) Os dados de utilizao dos ativos reutilizveis soregistrados;

    (A partir do nvel C) Os dados de utilizao dos ativos de domnio soregistrados;

    GRU 4. Os ativos reutilizveis so periodicamente mantidos, segundo oscritrios definidos, e suas modificaes so controladas ao longo doseu ciclo de vida;

    GRU 5. Os usurios de ativos reutilizveis so notificados sobre problemas

    detectados, modificaes realizadas, novas verses disponibilizadas edescontinuidade de ativos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 36/52

    9.4 Nvel D Largamente Definido

    O nvel de maturidade D composto pelos processos dos nveis de maturidadeanteriores (G ao E), acrescidos dos processos Desenvolvimento de Requisitos,

    Integrao do Produto, Projeto e Construo do Produto, Validao, e Verificao.Todos os processos devem satisfazer os atributos de processo AP 1.1, AP 2.1, AP2.2, AP 3.1 e AP 3.2.

    9.4.1 Processo: Desenvolvimento de Requisitos DRE

    Nvel MR-MPS:D Largamente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Desenvolvimento de Requisitos estabelecer os requisitosdos componentes do produto, do produto e do cliente.

    Resultados esperados:

    DRE 1. As necessidades, expectativas e restries do cliente, tanto doproduto quanto de suas interfaces, so identificadas;

    DRE 2. Um conjunto definido de requisitos do cliente especificado a partirdas necessidades, expectativas e restries identificadas;

    DRE 3. Um conjunto de requisitos funcionais e no-funcionais, do produto edos componentes do produto que descrevem a soluo do problema aser resolvido, definido e mantido a partir dos requisitos do cliente;

    DRE 4. Os requisitos funcionais e no-funcionais de cada componente do

    produto so refinados, elaborados e alocados;DRE 5. Interfaces internas e externas do produto e de cada componente do

    produto so definidas;

    DRE 6. Conceitos operacionais e cenrios so desenvolvidos;

    DRE 7. Os requisitos so analisados para assegurar que sejam necessrios,corretos, testveis e suficientes e para balancear as necessidades dosinteressados com as restries existentes;

    DRE 8. Os requisitos so validados.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 37/52

    9.4.2 Processo: Integrao do Produto ITP

    Nvel MR-MPS: D - Largamente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Integrao do Produto compor os componentes doproduto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto, e demonstrarque os requisitos funcionais e no-funcionais so satisfeitos para o ambiente alvo ouequivalente.

    Resultados esperados:

    ITP 1. Uma estratgia de integrao, consistente com o projeto e com osrequisitos do produto, desenvolvida para os componentes doproduto;

    ITP 2. Um ambiente para integrao dos componentes do produto estabelecido e mantido;

    ITP 3. A compatibilidade das interfaces internas e externas dos componentesdo produto assegurada;

    ITP 4. As definies, o projeto e as mudanas nas interfaces internas eexternas so gerenciados para o produto e os componentes doproduto;

    ITP 5. Cada componente do produto verificado, utilizando-se critriosdefinidos, para confirmar que estes esto prontos para a integrao;

    ITP 6. Os componentes do produto so integrados, de acordo com aseqncia determinada e seguindo os procedimentos e critrios paraintegrao;

    ITP 7. Os componentes do produto integrados so avaliados e os resultadosda integrao so registrados;

    ITP 8. Uma estratgia de regresso desenvolvida e aplicada para umanova verificao do produto, caso ocorra uma mudana noscomponentes do produto (incluindo requisitos, projeto e cdigosassociados);

    ITP 9. O produto e a documentao relacionada so preparados e entreguesao cliente.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 38/52

    9.4.3 Processo: Projeto e Construo do Produto PCP

    Nvel MR-MPS: D Largamente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Projeto e Construo do Produto projetar, desenvolver eimplementar solues para atender aos requisitos.

    Resultados esperados:

    PCP 1. Alternativas de soluo e critrios de seleo so desenvolvidos paraatender aos requisitos definidos;

    PCP 2. Solues so selecionadas para o produto ou componentes doproduto, com base em cenrios definidos e em critrios identificados;

    PCP 3. O produto ou componente do produto projetado e documentado;

    PCP 4. As interfaces entre os componentes do produto so projetadas combase em critrios predefinidos;

    PCP 5. Uma anlise dos componentes do produto conduzida para decidirsobre sua construo, compra ou reutilizao;

    PCP 6. Os componentes do produto so implementados e verificados deacordo com o projeto (design);

    PCP 7. A documentao identificada, desenvolvida e disponibilizada deacordo com os padres identificados;

    PCP 8. A documentao mantida de acordo com os critrios definidos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 39/52

    9.4.4 Processo: Validao VAL

    Nvel MR-MPS: D - Largamente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Validao confirmar que um produto ou componente doproduto atender a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foidesenvolvido.

    Resultados esperados:

    VAL 1. Produtos de trabalho a serem validados so identificados;

    VAL 2. Uma estratgia de validao desenvolvida e implementada,estabelecendo cronograma, participantes envolvidos, mtodos paravalidao e qualquer material a ser utilizado na validao;

    VAL 3. Critrios e procedimentos para validao dos produtos de trabalho aserem validados so identificados e um ambiente para validao estabelecido;

    VAL 4. Atividades de validao so executadas para garantir que os produtosde software estejam prontos para uso no ambiente operacionalpretendido;

    VAL 5. Problemas so identificados e registrados;

    VAL 6. Resultados de atividades de validao so analisados edisponibilizados para as partes interessadas;

    VAL 7. Evidncias de que os produtos de software desenvolvidos estoprontos para o uso pretendido so fornecidas.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 40/52

    9.4.5 Processo: Verificao VER

    Nvel MR-MPS: D - Largamente Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Verificao confirmar que cada servio e/ou produto detrabalho do processo ou do projeto atende apropriadamente os requisitosespecificados.

    Resultados esperados:

    VER 1. Produtos de trabalho a serem verificados so identificados;

    VER 2. Uma estratgia de verificao desenvolvida e implementada,estabelecendo cronograma, revisores envolvidos, mtodos paraverificao e qualquer material a ser utilizado na verificao;

    VER 3. Critrios e procedimentos para verificao dos produtos de trabalho aserem verificados so identificados e um ambiente para verificao estabelecido;

    VER 4. Atividades de verificao, incluindo testes e revises por pares, soexecutadas;

    VER 5. Defeitos so identificados e registrados;

    VER 6. Resultados de atividades de verificao so analisados edisponibilizados para as partes interessadas.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 41/52

    9.5 Nvel C Definido

    O nvel de maturidade C composto pelos processos dos nveis - de maturidadeanteriores (G ao D), acrescidos dos processos Anlise de Deciso e Resoluo,

    Desenvolvimento para Reutilizao e Gerncia de Riscos. Neste nvel, o resultadoGRU 3 do processo Gerncia de Reutilizao (GRU) evolui para adequar esseprocesso aos resultados do processo Desenvolvimento para Reutilizao (DRU).Todos os processos devem satisfazer os atributos de processo AP 1.1, AP 2.1, AP2.2, AP 3.1 e AP 3.2.

    9.5.1 Processo: Anlise de Deciso e Resoluo ADR

    Nvel MR-MPS: C - Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Anlise de Deciso e Resoluo analisar possveisdecises usando um processo formal, com critrios estabelecidos, para avaliaodas alternativas identificadas.

    Resultados esperados:

    ADR 1. Guias organizacionais para a anlise de deciso so estabelecidos emantidos;

    ADR 2. O problema ou questo a ser objeto de um processo formal de tomadade deciso definido;

    ADR 3. Critrios para avaliao das alternativas de soluo so estabelecidose mantidos em ordem de importncia, de forma que os critrios maisimportantes exeram mais influncia na avaliao;

    ADR 4. Alternativas de soluo aceitveis para o problema ou questo soidentificadas;

    ADR 5. Os mtodos de avaliao das alternativas de soluo soselecionados de acordo com sua viabilidade de aplicao;

    ADR 6. Solues alternativas so avaliadas usando os critrios e mtodosestabelecidos;

    ADR 7. Decises so baseadas na avaliao das alternativas utilizando oscritrios de avaliao estabelecidos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 42/52

    9.5.2 Processo: Desenvolvimento para Reutilizao DRU

    Nvel MR-MPS: C Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Desenvolvimento para Reutilizao identificaroportunidades de reutilizao sistemtica na organizao e, se possvel, estabelecerum programa de reutilizao para desenvolver ativos a partir de engenharia dedomnios de aplicao.

    Resultados esperados:

    DRU 1. Domnios de aplicao em que sero investigadas oportunidades dereutilizao ou nos quais se pretende praticar reutilizao so

    identificados, detectando os respectivos potenciais de reutilizao;DRU 2. A capacidade de reutilizao sistemtica da organizao avaliada e

    aes corretivas so tomadas, caso necessrio;

    DRU 3. Um programa de reutilizao, envolvendo propsitos, escopo, metas eobjetivos, planejado com a finalidade de atender s necessidades dereutilizao de domnios;

    DRU 4. O programa de reutilizao implantado, monitorado e avaliado;

    DRU 5. Propostas de reutilizao so avaliadas de forma a garantir que oresultado da reutilizao seja apropriado para a aplicao alvo;

    DRU 6. Formas de representao para modelos de domnio e arquiteturas dedomnio so selecionadas;

    DRU 7. Um modelo de domnio que capture caractersticas, capacidades,conceitos e funes comuns, variantes, opcionais e obrigatrios desenvolvido e seus limites e relaes com outros domnios soestabelecidos e mantidos;

    DRU 8. Uma arquitetura de domnio descrevendo uma famlia de aplicaespara o domnio desenvolvida e mantida por todo seu ciclo de vida;

    DRU 9. Ativos do domnio so especificados; adquiridos ou desenvolvidos, emantidos por todo seu ciclo de vida.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 43/52

    9.5.3 Processo: Gerncia de Riscos GRI

    Nvel MR-MPS: C - Definido

    Propsito:

    O propsito do processo Gerncia de Riscos identificar, analisar, tratar, monitorare reduzir continuamente os riscos em nvel organizacional e de projeto.

    Resultados esperados:

    GRI 1. O escopo da gerncia de riscos determinado;

    GRI 2. As origens e as categorias de riscos so determinadas, e osparmetros usados para analisar riscos, categoriz-los e controlar oesforo da gerncia do risco so definidos;

    GRI 3. As estratgias apropriadas para a gerncia de riscos so definidas eimplementadas;

    GRI 4. Os riscos do projeto so identificados e documentados, incluindo seucontexto, condies e possveis conseqncias para o projeto e aspartes interessadas;

    GRI 5. Os riscos so priorizados, estimados e classificados de acordo com ascategorias e os parmetros definidos;

    GRI 6. Planos para a mitigao de riscos so desenvolvidos;

    GRI 7. Os riscos so analisados e a prioridade de aplicao dos recursos

    para o monitoramento desses riscos determinada;GRI 8. As medies do risco so definidas, aplicadas e avaliadas para

    determinar mudanas na situao do risco e no progresso dasatividades para seu tratamento;

    GRI 9. Aes apropriadas so executadas para corrigir ou evitar o impacto dorisco, baseadas na sua prioridade, probabilidade, conseqncia ououtros parmetros definidos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 44/52

    9.6 Nvel B Gerenciado Quantitativamente

    Este nvel de maturidade composto pelos processos dos nveis de maturidadeanteriores (G ao C), sendo que ao processo Gerncia de Projetos so

    acrescentados novos resultados. Todos os processos devem satisfazer os atributosde processo AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1 e AP 3.2 e os RAP 16 e RAP 17 do AP4.1. Processos selecionados para anlise de desempenho devem satisfazerintegralmente AP 4.1 e AP 4.2.

    Este nvel no possui processos especficos.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 45/52

    9.7 Nvel A Em Otimizao

    Este nvel de maturidade composto pelos processos dos nveis de maturidadeanteriores (G ao B), acrescido do processo Anlise de Causas de Problemas e

    Resoluo. Todos os processos devem satisfazer os atributos de processo AP 1.1,AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1, AP 3.2 e os RAP 16 e RAP 17 do AP 4.1. Processosselecionados para anlise de desempenho devem satisfazer integralmente AP 4.1,AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2

    9.7.1 Processo: Anlise de Causas de Problemas e Resoluo ACP

    Nvel MR-MPS: A Em Otimizao

    Propsito:

    O propsito do processo Anlise de Causas de Problemas e Resoluo identificarcausas de defeitos e de outros problemas e tomar aes para prevenir suasocorrncias no futuro.

    Resultados esperados:

    ACP 1. Defeitos e outros problemas so registrados, identificados, classificadose selecionados para anlise;

    ACP 2. Defeitos e outros problemas so analisados para identificar sua causaraiz e solues aceitveis para evitar sua ocorrncia futura;

    ACP 3. Aes para resoluo do problema so selecionadas e implementadas;

    ACP 4. As aes implementadas para resoluo de problemas soacompanhadas com medies, para verificar se as mudanas noprocesso corrigiram o problema e melhoraram o seu desempenho;

    ACP 5. Dados das aes para anlise de causas de problemas e resoluo soarmazenados para uso em situaes similares.

  • 8/8/2019 MPS.BR - Guia Geral v1.2

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 46/52

    10 Instituies Implementadoras (II)

    Uma implementao do MR-MPS pode ser conduzida por uma Instituio

    Implementadora (II) autorizada, mediante convnio com a SOFTEX, com base emparecer do Frum de Credenciamento e Controle (FCC).

    Para solicitar o seu credenciamento, as instituies proponentes devem cumprir osseguintes requisitos institucionais:

    demonstrar experincia da instituio na rea de processos de software;

    possuir uma estratgia de implementao do Modelo de Referncia MR-MPS;

    possuir uma estratgia de seleo, capacitao e manuteno da competnciados membros da equipe de Implementao do MPS.BR; e,

    ter a ela vinculados, no mnimo, 3 (trs) profissionais que cumpram os seguintesrequisitos, sendo que um deve ser o coordenador da equipe: (i) aprovao na

    prova de Introduo (P1-MPS.BR); (ii) aprovao na prova paraimplementadores (P2-MPS.BR); (iii) graduao completa; (iv) experincia emdesenvolvimento de software e implantao de processos de software.

    Aps anlise do documento e parecer favorvel do Frum de Credenciamento eControle (FCC), a SOFTEX assina um Termo de Convnio com a InstituioImplementadora (II) para seu credenciamento por um perodo de 2 anos.

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    [MPS.BR, 2007a] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Avaliao, verso 1.1,junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007b] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DO

    SOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Aquisio, verso 1.2,junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007c] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte1, verso 1.1, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007d] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte2, verso 1.1, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007e] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte

    3, verso 1.1, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.[MPS.BR, 2007f] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte4, verso 1.1, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007g] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte5, verso 1.1, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007h] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte6, verso 1.0, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [MPS.BR, 2007i] ASSOCIAO PARA PROMOO DA EXCELNCIA DOSOFTWARE BRASILEIRO SOFTEX. MPS.BR Guia de Implementao Parte7, verso 1.0, junho 2007. Disponvel em: www.softex.br.

    [NBR ISO/IEC 12207] - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBRISO/IEC 12207:1998. Tecnologia da Informao Processos de Ciclo de Vidado Software. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.

    [PMI, 2004] - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. A guide to the projectmanagement body of knowledge. Syba: PMI Publishing Division, 2004. Disponvelem: .

    [SEI, 2006] - SEI. SOFTWARE ENGINEERING INSTITUTE. CMMI for Development(CMMI-DEV), Version 1.2, Technical report CMU/SEI-2006-TR-008. Pittsburgh, PA:

    Software Engineering Institute, Carnegie Mellon University, 2006.

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    MPS.BR-Guia Geral V1.2-Junho/2007 49/52

    Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.2 Junho/2007

    Editores:Ana Regina C. Rocha COPPE/UFRJ (Coordenadora da ETM)

    Ana Liddy C. C. Magalhes SwQuality

    Kthia Maral de Oliveira Universidade Catlica de Braslia

    Mariano Montoni COPPE/UFRJ

    Colaboradores

    Ahilton Barreto COPPE/UFRJ

    Alfredo Nozomu Tsukumo CenPRAClaudia Maria Lima Werner COPPE/UFRJ

    Gleison Santos de Souza COPPE/UFRJ

    Leonardo Murta COPPE/UFRJ

    Marco Lopes COPPE/UFRJ

    Marcos Kalinowski COPPE/UFRJ

    Revisores:

    Cristina ngela Filipak Machado CELEPARDanilo Scalet CELEPAR

    Fbio Bianchi Campos Universidade Catlica de Braslia

    Francisco Vasconcellos Marinha do Brasil / COPPE/UFRJ

    Kival Chaves Weber SOFTEX

    Marcio Pecegueiro Amaral RIOSOFT

    Regina M. Thienne Colombo CenPRA

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    Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.1 Maio/2006

    Editoras:Ana Regina C. Rocha COPPE/UFRJ (Coordenadora da ETM)

    Ana Cristina Rouiller Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Kthia Maral de Oliveira Universidade Catlica de Braslia

    Revisores:

    Ana Cervigni Guerra CenPRA

    Christiane Gresse von Wangenheim UNIVALI

    Clnio F. Salviano CenPRACristina ngela Filipak Machado CELEPAR

    Danilo Scalet CELEPAR

    Francisco Vasconcellos Marinha do Brasil / COPPE/UFRJ

    Kival Chaves Weber SOFTEX

    Marcio Pecegueiro Amaral RIOSOFT

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    Lista de colaboradores do Guia Geral verso 1.0 Maio/2005

    Editoras:Ana Regina C. Rocha COPPE/UFRJ

    Cristina ngela Filipak Machado CELEPAR

    Colaboradores:

    Adriano B. de Albuquerque COPPE/UFRJ

    Ana Candida Natali COPPE/UFRJ

    Clnio F. Salviano CenPRA

    Danilo Scalet CELEPAREdson Saraiva de Almeida SCOPUS

    Gleison Santos Souza COPPE/UFRJ

    Marcelo Pessa Fundao Vanzolini/USP

    Mariano Montoni COPPE/UFRJ

    Odisnei Galarraga EsiCenter Unisinos

    Paula Mian COPPE/UFRJ

    Svio Figueiredo COPPE/UFRJ

    Sheila dos S. Reinehr PUC-PRTayana Conte COPPE/UFRJ

    Teresa Maciel CESAR

    Revisores:

    Ana Cervigni Guerra CenPRA

    Ana Cristina Rouiller UFLA

    Andr Villas-Boas CPqD

    Clenio F. Salviano CenPRA

    Danilo Scalet CELEPAR

    Eratstenes Arajo SOFTEX

    Kthia Maral Oliveira UCB

    Kival Chaves Weber SOFTEX

    Jorge Bria Liveware

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    Luiz Carlos de Almeida Oliveira CELEPAR

    Marcelo Pessoa Fundao Vanzolini/USP

    Marcio Pecegueiro Amaral RIOSOFT

    Teresa Maciel CESARViviana L.Rubinstein Liveware