mpv 671

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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA Nº 671, DE 19 DE MARÇO DE 2015. Exposição de Motivos Institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das entidades desportivas profissionais, e outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Art. 1º Esta Medida Provisória institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro e dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das entidades desportivas profissionais. CAPÍTULO I DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO E DE RESPONSABILIDADE FISCAL DO FUTEBOL BRASILEIRO PROFUT Seção I Disposições Gerais Art. 2º Fica criado o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro PROFUT, com o objetivo de promover a gestão transparente e democrática e o equilíbrio financeiro das entidades desportivas profissionais de futebol. Parágrafo único. Para os fins desta Medida Provisória, considerase entidade desportiva profissional de futebol a entidade de prática desportiva envolvida em competições de atletas profissionais, nos termos dos art. 26 e art. 28 da Lei n º 9.615, de 24 de março de 1998 , as ligas em que se organizarem e as respectivas entidades de administração de desporto profissional. Art. 3º A adesão ao PROFUT se dará com o requerimento das entidades desportivas profissionais de futebol ao parcelamento de que trata a Seção II deste Capítulo. Parágrafo único. Para aderir ao PROFUT, as entidades desportivas profissionais de futebol deverão apresentar os seguintes documentos: I estatuto social e atos de designação e responsabilidade de seus gestores; II demonstrações financeiras e contábeis, nos termos da legislação aplicável; III relação das operações de antecipação de receitas realizadas, assinado pelos dirigentes e pelo conselho fiscal. Art. 4º Para que as entidades desportivas profissionais de futebol mantenhamse no PROFUT, serão exigidas as seguintes condições: I regularidade das obrigações trabalhistas e tributárias federais correntes, vencidas a partir da data de publicação desta Medida Provisória, inclusive as retenções legais, na condição de responsável tributário, na forma da lei; II fixação do período do mandato de seu presidente ou dirigente máximo e demais cargos eletivos em até quatro anos, permitida uma única recondução; III comprovação da existência e a autonomia do seu conselho fiscal;

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MPV 671.

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  • PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    MEDIDAPROVISRIAN671,DE19DEMARODE2015.

    ExposiodeMotivos

    Institui o Programa deModernizao da Gesto ede Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro,dispe sobre a gesto temerria no mbito dasentidades desportivas profissionais, e d outrasprovidncias.

    APRESIDENTADAREPBLICA,nousodaatribuioquelheconfereoart.62daConstituio,adotaaseguinteMedidaProvisria,comforadelei:

    Art.1 EstaMedida Provisria institui o Programa deModernizao daGesto e de ResponsabilidadeFiscaldoFutebolBrasileiroedispesobreagestotemerrianombitodasentidadesdesportivasprofissionais.

    CAPTULOI

    DOPROGRAMADEMODERNIZAODAGESTOEDERESPONSABILIDADEFISCALDOFUTEBOLBRASILEIROPROFUT

    SeoI

    DisposiesGerais

    Art. 2 Fica criado o Programa de Modernizao da Gesto e de Responsabilidade Fiscal do FutebolBrasileiroPROFUT,comoobjetivodepromoveragesto transparenteedemocrticaeoequilbrio financeirodasentidadesdesportivasprofissionaisdefutebol.

    Pargrafonico. Paraos finsdestaMedidaProvisria,consideraseentidadedesportiva profissional defutebolaentidadedeprticadesportivaenvolvidaemcompetiesdeatletasprofissionais,nostermosdosart.26 e art. 28 da Lei n 9.615, de 24 de maro de 1998, as ligas em que se organizarem e as respectivasentidadesdeadministraodedesportoprofissional.

    Art. 3 A adeso ao PROFUT se dar com o requerimento das entidades desportivas profissionais defutebolaoparcelamentodequetrataaSeoIIdesteCaptulo.

    Pargrafo nico. Para aderir ao PROFUT, as entidades desportivas profissionais de futebol deveroapresentarosseguintesdocumentos:

    Iestatutosocialeatosdedesignaoeresponsabilidadedeseusgestores

    IIdemonstraesfinanceirasecontbeis,nostermosdalegislaoaplicvel

    III relao das operaes de antecipao de receitas realizadas, assinado pelos dirigentes e peloconselhofiscal.

    Art. 4 Para que as entidades desportivas profissionais de futebol mantenhamse no PROFUT, seroexigidasasseguintescondies:

    I regularidadedasobrigaes trabalhistase tributrias federais correntes, vencidasapartir dadatadepublicao desta Medida Provisria, inclusive as retenes legais, na condio de responsvel tributrio, naformadalei

    II fixaodoperododomandatodeseupresidenteoudirigentemximoedemais cargoseletivosematquatroanos,permitidaumanicareconduo

    IIIcomprovaodaexistnciaeaautonomiadoseuconselhofiscal

  • IV proibio de antecipao ou comprometimento de receitas referentes a perodos posteriores aotrminodagestooudomandato,salvo:

    a)opercentualdeattrintaporcentodasreceitasreferentesaoprimeiroanodomandatosubsequentee

    b)emsubstituioapassivosonerosos,desdequeimpliquereduodonveldeendividamento

    Vreduododficitouprejuzo,nosseguintesprazos:

    a)apartirde1dejaneirode2017,paraatdezporcentodesuareceitabrutaapuradanoanoanterior

    b)apartirde1dejaneirode2019,paraatcincoporcentodesuareceitabrutaapuradanoanoanteriore

    c)apartirde1dejaneirode2021,semdficitouprejuzo

    VI publicao das demonstraes contbeis padronizadas, separadamente por atividade econmica epormodalidadeesportiva,demododistintodasatividadesrecreativasesociais,aps teremsidosubmetidasaauditoriaindependente

    VII cumprimento dos contratos e regular pagamento dos encargos relativos a todos os profissionaiscontratados, referentesaverbasatinentesasalrios,deFundodeGarantiadoTempodeServio FGTS,decontribuies previdencirias, de pagamento das obrigaes contratuais e outras havidas com os atletas edemaisfuncionrios,inclusivedireitodeimagem,aindaquenoguardemrelaodiretacomosalrio

    VIIIpreviso,emseuestatutooucontratosocial,doafastamentoimediatoeinelegibilidade,peloperododecincoanos,dedirigenteouadministradorquepraticaratodegestoirregularoutemerria

    IX demonstrao de que os custos com folha de pagamento e direitos de imagem de atletasprofissionaisdefutebolnosuperamsetentaporcentodareceitabrutaanuale

    Xmanutenodeinvestimentomnimonaformaodeatletasenofutebolfeminino.

    1Semprejuzo do disposto nos incisos I aVIII docaput, no caso de entidade de administrao dodesporto,seroexigidas:

    Iaparticipaodeatletasnoscolegiadosdedireoenaeleioparaoscargosdaentidadee

    II a representao da categoria de atletas no mbito dos rgos e conselhos tcnicos incumbidos daaprovaoderegulamentosdascompeties.

    2Asentidadesdeveropublicar,emstioeletrnicoprprio,documentosqueatestemocumprimentodo disposto nos incisos I a X do caput, garantido o sigilo acerca dos valores pagos a atletas e demaisprofissionaiscontratados.

    3 Para os fins do disposto no inciso III docaput, ser considerado autnomo o conselho fiscal quetenhaasseguradascondiesde instalao, funcionamento e independncia, garantidas, nomnimo, pormeiodasseguintesmedidas:

    Iescolhadeseusmembrosmediantevotoououtrosistemaestabelecidopreviamenteescolha

    II exerccio de mandato de seus membros, do qual s possam ser destitudos nas condiesestabelecidaspreviamenteaoseuincioedeterminadaporrgodistintodaquelesobasuafiscalizaoe

    IIIexistnciaderegimentointernoquereguleoseufuncionamento.

    4 As entidades desportivas profissionais com faturamento anual inferior a R$ 5.000.000,00 (cincomilhesdereais)ficamdispensadasdocumprimentododispostonosincisosIV,VeIXdocaput.

    5Noconstitui descumprimentodacondioprevistano incisoVIIdocaput a existncia de dbitosemdiscussojudicial.

    Art. 5 As entidades desportivas profissionais de futebol que aderirem ao PROFUT somente poderodisputarcompetiesorganizadasporentidadedeadministraododesportoouligaque:

  • I publique, em stio eletrnico prprio, sua prestao de contas e demonstraes contbeispadronizadas,apsteremsidosubmetidasaauditoriaindependente

    II garanta a representao da categoria de atletas no mbito dos rgos e conselhos tcnicosincumbidosdaaprovaoderegulamentosdascompeties

    IIIassegureaexistnciaeaautonomiadoseuconselhofiscal

    IVestabeleaemseuestatuto:

    a) mandato de at quatro anos para seu presidente ou dirigente mximo e demais cargos eletivos,permitidaumanicareconduoe

    b)aparticipaodeatletasnoscolegiadosdedireoenaeleioparaoscargosdaentidade

    V preveja, em seu regulamento geral de competies, a exigncia, como condio de inscrio, quetodososparticipantes:

    a)observemodispostoIaXdocaputdoart.4e

    b) tenham regularidade fiscal, atestada por meio de apresentao de Certido Negativa de Dbitos eCertificadodeRegularidadedoFGTSe

    VI preveja, em seu regulamento geral de competies, no mnimo, as seguintes sanes para odescumprimentodascondiesprevistasnosincisosIaXdocaputdoart.4:

    a)advertncia

    b)proibioderegistrodecontratoespecialdetrabalhodesportivo,paraosfinsdo5doart.28daLein9.615,de1998e

    c)descensoparaadivisoimediatamenteinferioroueliminaodocampeonatodoanoseguinte.

    Pargrafonico. Aaplicaodaspenalidadesdeque tratamasalneas aa cdo incisoVIdocaputnotmnaturezadesportivaoudisciplinareprescindemdedecisoprviadaJustiaDesportiva.

    Art. 6 Na hiptese de a entidade de administrao do desporto no observar o disposto no art. 5, aentidade desportiva profissional de futebol poder manterse no parcelamento de que trata a Seo II desteCaptulo se, no prazo de trezentos e sessenta dias, aderir a uma liga que cumpra as condies contidas noreferidoartigo.

    1 Na hiptese prevista no caput, a liga poder comunicar a sua criao entidade nacional deadministrao do desporto e optar por integrar seu sistema, desde que suas competies sejam includas nocalendrioanualdeeventosoficiaisdamodalidade.

    2 A liga equiparase entidade de administrao do desporto para fins de cumprimento do dispostonestaMedidaProvisriaenaLein9.615,de1998.

    3 vedada qualquer interveno das entidade de administrao do desporto nas ligas que semantiveremindependentes.

    4Aentidadenacionaldeadministraododesportoea ligasero responsveispelaorganizaodocalendrioanualdeeventosoficiaisdamodalidade.

    SeoII

    DoparcelamentoespecialdedbitosdasentidadesdesportivasprofissionaisdefutebolperanteaUnio

    SubseoI

    Disposiesgerais

    Art. 7 As entidades desportivas profissionais de futebol que aderirem ao PROFUT podero parcelar osdbitosjuntoSecretariadaReceitaFederaldoBrasildoMinistriodaFazenda,ProcuradoriaGeraldaFazendaNacionaleaoBancoCentraldoBrasil, eosdbitosprevistosnaSubseo II, juntoaoMinistriodoTrabalhoe

  • Emprego.

    1 O disposto neste artigo se aplica aos dbitos tributrios ou no tributrios, cujos fatos geradorestenhamocorridoat31dedezembrode2014,constitudosouno,inscritosounocomoDvidaAtiva,mesmoqueemfasedeexecuofiscalajuizada,ouquetenhamsidoobjetodeparcelamentoanterior,nointegralmentequitado,aindaquecanceladoporfaltadepagamento.

    2O requerimentodeparcelamento implica confisso irrevogvele irretratvel dosdbitosabrangidospeloparcelamentoeconfiguraconfissoextrajudicial.

    3ParainclusonoparcelamentodequetrataesteCaptulodedbitosqueseencontremvinculadosadiscusso administrativa ou judicial, submetidos ou no a hiptese legal de suspenso, o devedor deverdesistir de forma irrevogvel, at o prazo final para adeso, de impugnaes ou recursos administrativos, deaes judiciais propostasoudequalquerdefesaemsededeexecuo fiscal e, cumulativamente, renunciar aquaisqueralegaesdedireitosobreasquaissefundamosprocessosadministrativoseasaesjudiciais.

    4Odevedorpoderserintimado,aqualquertempo,pelorgoouautoridadecompetente,acomprovarqueprotocolourequerimentodeextinodosprocessos,comresoluodomrito.

    Art.8Oparcelamentodeque trataestaSeo ficacondicionado indicao, pelaentidadedesportivaprofissional de futebol, de instituio financeira que centralizar todas suas receitas e movimentaesfinanceiras, inclusive relativas a direitos creditcios decorrentes de contratos celebrados com patrocinadores,comveculosdecomunicaoouprovenientesdedireitodearena.

    1No caso de alterao da instituio financeira centralizadora, a entidade desportiva profissional defuteboldevercomunicarofatoaosrgosreferidosnocaputdoart.7noprazomximodetrintadias.

    2Osdepsitosdevalores referentesaosdireitos creditcios referidos nocaput e a quaisquer outrasreceitasdosclubesdefuteboldeveroserrealizadosexclusivamentenainstituiocentralizadora.

    3 No momento da adeso ao parcelamento, a entidade desportiva profissional de futebol deveroutorgarpoderesparaqueainstituiofinanceiracentralizadoradebite,emsuaconta,ovalordaparceladevidamensalmenteepromovaoseurecolhimento,emnomedaentidadedesportivaprofissional,pormeiodocumentodearrecadaodetributosfederais,ou,nocasodoBancoCentraldoBrasil,pormeiodetransfernciabancriaparaacontacorrenteindicadanotermodeparcelamento.

    4 Na hiptese de os recursos disponveis na conta corrente da entidade desportiva profissional defutebolnoseremsuficientesparaopagamentodaparceladevidanoms,aentidadedesportivaprofissionaldefuteboldeverrealizar,novencimento,opagamentodosaldodaparcelapormeiodedocumentodearrecadaode tributos federaisou, no caso do BancoCentral do Brasil, pormeio de transferncia bancria para a contacorrenteindicadanotermodeparcelamento.

    Art. 9 A dvida objeto do parcelamento ser consolidada, no mbito de cada rgo responsvel pelacobrana,nadatadopedido,edeverserpaga:

    I ematcentoevinteparcelas,comreduodesetentaporcentodasmultas,de trintaporcentodosjurosedecemporcentodosencargoslegaisou

    IIematduzentasequatroparcelas,comreduodesessentaporcentodasmultas,devinteecincoporcentodosjurosedecemporcentodosencargoslegais.

    1Parafinsdeconsolidaodosparcelamentosprevistosnocaput,ocontribuintedeverrecolhertrintaeseisparcelasmensaisantecipadas,equivalentesa:

    a)doisporcentodamdiamensaldareceitatotaldosltimosdozemesesanterioresaodopagamento,casoarelaoentreadvidatotalincludanoparcelamentoeareceitatotaldoanocalendrioanteriorsejaigualouinferioraquarentaporcento

    b)quatroporcentodamdiamensaldareceitatotaldosltimosdozemesesanterioresaodopagamento,caso a relao entre a dvida total includa no parcelamento e a receita total do anocalendrio anterior sejasuperioraquarentaporcentoeigualouinferiorasessentaporcentoou

    c)seisporcentodamdiamensaldareceitatotaldosltimosdozemesesanterioresaodopagamento,caso a relao entre a dvida total includa no parcelamento e a receita total do anocalendrio anterior sejasuperiorasessentaporcentoe

  • 2Noatodaconsolidaoseroconsideradosospagamentosantecipadosna formado1eosaldoremanescenteserdivididopelonmerodeparcelasprevistonosincisosIouIIdocaput.

    3Ovalordasantecipaesreferidasno1estarlimitadoa:

    Iumcentoevinteavosdovalortotalconsolidadodadvida,nocasoreferidonoincisoIdocaputou

    II um duzentos e quatro avos do valor total consolidado da dvida, no caso referido no inciso II docaput.

    4ParaefeitosdestaMedidaProvisria,considerasereceitatotalosomatrio:

    a)dareceitabrutamensal,inclusiveosdireitoscreditciosdequetrataocaputdoart.8

    b)dasdemaisreceitaseganhosdecapital

    c)dosganhoslquidosobtidosemoperaesrealizadasnosmercadosderendavarivele

    d)dosrendimentosnominaisproduzidosporaplicaesfinanceirasderendafixa.

    5OspercentuaisdequetrataoincisoIdo1serodivididosdemaneiraproporcionalentreosrgosparaosquaisexistaparcelamentodeferido.

    6OvalordasparcelasdequetrataesteartigonopoderserinferioraR$10.000,00(dezmilreais).

    7Asreduesprevistasnocaputnoserocumulativascomoutrasreduesadmitidasemlei.

    8Nahiptesedeanterior concessode reduodemultasoude jurosempercentuaisdiversosdosestabelecidosnocaput,prevaleceroospercentuaisnelereferidos,aplicadossobreosaldooriginaldasmultasoudosjuros.

    9Enquantonoconsolidadaadvidapelorgoresponsvel,ocontribuintedevecalculareindicarparaa instituio financeira centralizadora o valor da antecipao e da parcela devida a cada rgo a ser paga naformado3doart.8.

    10 O valor de cada uma das parcelas, determinado na forma deste artigo, ser acrescido de jurosobtidospelaaplicaodataxareferencialdoSistemaEspecialdeLiquidaoedeCustdiaSelicparattulosfederais, acumulada mensalmente, calculados a partir do ms subsequente ao da consolidao at o msanterior ao do pagamento, e de um por cento relativamente ao ms em que o pagamento estiver sendoefetuado.

    11.Asprestaesvenceronoltimodiatildecadams,sendoque:

    Iaprimeiraparceladaantecipaodeverserpagaatoltimodiatildomsdeadeso:e

    IIIIaprestaodoparcelamentodeverserpagaatoltimodiatildomsseguinteaodotrminodopagamentodasantecipaesprevistasno1.

    12. Porocasiodaconsolidao, serexigidaa regularidadede todasas antecipaes e prestaesdevidasdesdeomsdeadesoatomsanterioraodaconclusodaconsolidaodosdbitosparceladosnostermosdodispostonesteartigo.

    Art.10.Nahiptesedeosdbitosaseremparceladosestaremvinculadosadepsitosadministrativosoujudiciais, os percentuais de reduo previstos no caput do art. 9 sero aplicados sobre o valor do dbitoatualizadopocadodepsitoesomente incidirosobreovalordasmultasdemoraedeofcio, dasmultasisoladas,dosjurosdemoraedoencargolegalefetivamentedepositados.

    Art. 11. O requerimento de parcelamento dever ser apresentado at o ltimo dia til do terceiromssubsequenteaodapublicaodestaMedidaProvisria.

    1Odeferimentodoparcelamentonoautorizao levantamentodegarantiaseventualmenteexistentes,asquaisspoderoserliberadasapsaquitaodoparcelamentoaoqualodbitogarantidoestejavinculado.

    2 Nos casos de penhora de direitos creditcios de recebimento parcelado, ficar suspensa aobrigatoriedadededepsitojudicialdosrecebveisduranteavignciadoparcelamentoeinalteradaapenhorado

  • contratoataquitaodoparcelamentodequetrataestaSeo.

    3 O disposto no 2 aplicase tambm aos acordos judiciais firmados entre a Unio e a entidadedesportivaprofissional.

    Art. 12. No sero devidos honorrios advocatcios ou qualquer verba de sucumbncia nas aesjudiciaisque,diretaouindiretamente,vieremaserextintasemdecorrnciadeadesoaoparcelamentodequetrataestaSeo.

    Art.13. AoparcelamentodequetrataestaSeo,noseaplicaodispostono1doart.3daLein9.964,de10deabrilde2000,eno10doart.1daLein10.684,de30demaiode2003.

    SubseoII

    DascondiesespecficasparaoparcelamentodedbitosrelativosaoFGTSescontribuiesinstitudaspelaLeiComplementarn110,de29dejunhode2001

    Art. 14. As dvidas das entidades desportivas profissionais de futebol relativas ao FGTS e scontribuiesinstitudaspelaLeiComplementarn110,de29dejunhode2001,poderoserparceladasematcentoeoitentaprestaesmensais,observadasascondiesestabelecidasnestaSubseo.

    1OdeferimentodosparcelamentosdedbitosserfeitopeloMinistriodoTrabalhoeEmpregooupelaProcuradoriaGeraldaFazendaNacional,diretamenteoupor intermdiodaCaixaEconmicaFederal,medianteautorizao.

    2Asreduesprevistasnocaputdoart.9noseaplicamaosdbitosrelativosaoFGTSdestinadoscoberturadeimportnciasdevidasaostrabalhadores.

    3NashiptesesemqueotrabalhadorfizerjusutilizaodevaloresdesuacontavinculadaaoFGTSdurante o perodo de vigncia do parcelamento, a entidade dever, sob pena de resciso, antecipar osrecolhimentos relativos ao trabalhador, podendo observar o valor da parcela vigente para realizar asantecipaes.

    4Ovalordodbito,para finsdequitaodaparcelaedosaldoremanescentedoparcelamento,seratualizadoconformeaLein8.036,de11demaiode1990.

    Art. 15. Osdepsitosexistentes vinculadosaosdbitosa seremparceladosnos termosdestaMedidaProvisria sero automaticamente convertidos em renda para o FGTS aps aplicao das redues parapagamentoouparcelado.

    Pargrafo nico. No caso previsto no caput, deve o juiz determinar Caixa Econmica Federal queprocedaemissodaguiaprpriaeprovidenciesuaquitaocomosvaloresdepositados.

    Art.16.OpedidodeparcelamentodeferidoconstituiconfissodedvidaeinstrumentohbilesuficienteparaaexignciadocrditodevidoaoFGTS.

    Art.17. Aoparcelamentodosdbitosdeque trataestaSubseo,aplicaseodispostonaSubseo I,excetoodispostonoart.10,cabendoaoConselhoCuradordoFGTS,nostermosdoincisoIXdoart.5daLei8.036,de1990,adeterminaodosdemaiscritriosaseremaplicadosaoparcelamento.

    SubseoIII

    Darescisodoparcelamento

    Art.18.Implicarimediatarescisodoparcelamento,comcancelamentodosbenefciosconcedidos:

    Iodescumprimentododispostonosart.4eart.5,observadoodispostonosart.22aart.25

    IIafaltadepagamentodetrsantecipaesoudeparcelasconsecutivasou

    III a falta de pagamento de at duas prestaes, se extintas todas as demais ou vencida a ltimaprestaodoparcelamento.

    Pargrafonico.consideradainadimplidaaantecipaoeaparcelaparcialmentepaga.

  • Art.19.Rescindidooparcelamento:

    Iserefetuadaaapuraodovalororiginaldodbito,restabelecendoseosacrscimoslegaisnaformadalegislaoaplicvelpocadaocorrnciadosfatosgeradorese

    II ser deduzido do valor referido no inciso I o valor correspondente s antecipaes e prestaesextintas.

    Art.20.Nahiptesederescisodoparcelamento,aentidadedesportivadequetrataopargrafonicodoart.2nopodersebeneficiardeincentivooubenefciofiscalprevistonalegislaofederalnempoderreceberrepassesderecursospblicosfederaisdaadministraodiretaou indiretapeloprazodedoisanos,contadodadatadaresciso.

    CAPTULOII

    DAAUTORIDADEPBLICADEGOVERNANADOFUTEBOLAPFUT

    SeoI

    Disposiesgerais

    Art.21.Ficacriado,nombitodoMinistriodoEsporte,oAutoridadePblicadeGovernanadoFutebolAPFUT,comasseguintescompetncias:

    I fiscalizarasobrigaesprevistasnosart.4eart.5e, emcaso de descumprimento, comunicar aorgofederalresponsvelparafinsdeexclusodoPROFUT

    IIexpedirregulamentaosobre:

    a)ascondiesprevistasnosincisosIIaXdocaputdoart.4

    b)osdocumentosreferidosno2doart.4

    c)osparmetrosmnimosdeparticipaoaqueserefereoincisoIIdocaputdoart.5.

    IIIrequisitarinformaesedocumentossentidadesdesportivasprofissionaise

    IVelaborareaprovaroseuregimentointerno.

    1NoqueserefereaodispostonaalneaadoincisoIIdocaput,oAPFUTpoderaindaestabelecer:

    Icritriosparaqueasdespesasrealizadascomoplanejamentoeaexecuodeobrasdeinfraestrutura,tais como estdios e centro de treinamento, no sejam contabilizadas no clculo do dficit, do nvel deendividamentoedalimitaodeantecipaodereceitas

    IIcondieselimitesquantoantecipaodereceitasdepassivosonerosose

    IIIpadresdeinvestimentoemformaodeatletasenofutebolfeminino,conformeporteeestruturadaentidadedesportivaprofissional.

    2OAPFUTcontarcomaparticipaoderepresentantesdoPoderExecutivo federaledasociedadecivil,naformadoregulamento.

    3Na fiscalizaodocumprimentodasobrigaesdeque tratao inciso Idocaput, oAPFUT poderfixarprazosparaquesejamsanadasirregularidades.

    4OapoioeassessoramentotcnicoaoAPFUTserprestadopeloMinistriodoEsporte.

    5DecretodoPoderExecutivofederaldisporsobreaorganizaoeofuncionamentodoAPFUT.

    SeoII

    Daapuraodeeventualdescumprimentodascondiesprevistasnosart.4eart.5

    Art. 22. Paraapurar eventual descumprimento das condiesprevistasnosart. 4 e art. 5, oAPFUT

  • agirdeofcioouquandoprovocadamediantedennciafundamentada.

    1Solegitimadosparaapresentaradennciareferidanocaput:

    Iaentidadenacionalouregionaldeadministraododesporto

    IIaentidadedesportivaprofissional

    IIIoatletaprofissionalvinculadoentidadedesportivaprofissionaldenunciada

    IVaassociaodeatletasprofissionais

    Vaassociaodeempregadosdeentidadedesportivaprofissionale

    VIoMinistriodoTrabalhoeEmprego.

    Art.23.Nocasodedennciarecebida,relacionadaaeventualdescumprimentodascondiesprevistasnosarts.4e5,oAPFUTdever,nostermosdoregulamento:

    Inotificaraentidadebeneficiriadoparcelamentoparaapresentarsuadefesanoprazodequinzedias

    IIsolicitar,noprazodequinzedias,informaesentidadedeadministraododesportoouligasobreaexistnciadeprocedimentoparaapuraodeirregularidadeobjetodadennciaemseumbitoe

    III disponibilizar, emseustioeletrnico, as informaessobredenncias recebidas e as informaesencaminhadaspelasentidadesnacionaisdeadministraododesporto,naformadoincisoII.

    1Casoadenncia tenhasidoencaminhadapelaentidadedeadministraododesportoou ligadequefaaparteaentidadebeneficiriadoparcelamento,noseaplicaodispostonoincisoIIdocaput.

    2 OAPFUT poder sobrestar o andamento do processo para aguardar a definio da apurao nombitodaentidadedeadministraododesportoouliga.

    3AdivulgaoprevistanoincisoIIIdocaputdeverpreservaraidentidadedodenunciante.

    Art. 24. Esgotado o prazo para apresentao da defesa e recebimento das informaes, a APFUTdecidirmotivadamenteacercadodescumprimentododispostonosart.4eart.5podendo:

    Iarquivaradenncia

    IIadvertiraentidadedesportivaprofissional

    IIIadvertiraentidadedesportivaprofissionalefixarprazodeatcentoeoitentadiasparaqueregularizeasituaoobjetodadennciaou

    IV comunicar o fato ao rgo federal responsvel pelo parcelamento para que este proceda efetivaexclusodoparcelamento.

    Art.25.OAPFUTpoderdeixarderealizaracomunicaoaqueserefereoincisoIVdocaputdoart.24caso:

    Iaentidadedesportivaprofissional,quandocabvel:

    a) adotemecanismosde responsabilizaopessoal dos dirigentes emembrosde conselho que tiveremdadocausasirregularidadese

    b)regularizesituaoquetenhamotivadoaadvertnciae

    IIaentidadedeadministraododesportoouligaapliqueumadassanesprevistasnasalneasbecdoincisoVIdocaputdoart.5.

    1Paraos finsdodispostonocaput,oAPFUTsomentedeixarderealizaracomunicaoaosrgosfazendriosfederaisresponsveispeloparcelamentoseassanesreferidasnasalneasbecdoincisoVIdocaputdoart.5:

  • Iforemaplicadasporrgoespecficodaentidadenacionaldeadministraododesportoouliganoqualsejaasseguradaaparticipaoderepresentantesdeatletaseentidadesdesportivasprofissionaise

    II sejamcomunicadaspelaentidadedeadministraododesportoaoAPFUTnoprazomximodecincodias.

    2 Caso a entidade de prtica desportiva profissional seja reincidente, oAPFUT somente deixar derealizar a comunicao a que se refere o inciso IV do caput do art. 24 caso a entidade de administrao dodesportoouligaapliqueasanoprevistanaalneacdoincisoVIdocaputdoart.5.

    CAPTULOIII

    DAGESTOTEMERRIANASENTIDADESDESPORTIVASPROFISSIONAISDEFUTEBOL

    Art. 26. Os dirigentes das entidades desportivas profissionais de futebol, independentemente da formajurdicaadotada,devemempregar,noexercciodesuasfunes,ocuidadoeadilignciaquetodohomemativoeprobocostumaempregarnaadministraodosseusprpriosnegcios,sujeitandoseusbensparticularesaodispostonoart.50daLein10.406,de10dejaneirode2002CdigoCivil.

    1ParaosfinsdodispostonestaMedidaProvisria,dirigentetodoaquelequeexera,de fatooudedireito,poderdedecisonagestodaentidade.

    2Osdirigentesdeentidadesdesportivasprofissionaisrespondemsolidriaeilimitadamentepelosatosilcitospraticadosepelosatosdegesto irregularou temerriaoucontrriosaoprevistonocontratosocial ouestatuto.

    3Odirigenteque,tendoconhecimentodonocumprimentodosdeveresestatutriosoucontratuaisporseupredecessoroupeloadministradorcompetente,deixardecomunicarofatoaorgoestatutriocompetente,serresponsabilizadosolidariamente.

    Art. 27. Consideramse atos de gesto irregular ou temerria praticados pelo dirigente aqueles querevelem desvio de finalidade na direo da entidade ou que gerem risco excessivo e irresponsvel para seupatrimnio,taiscomo:

    Iaplicarcrditosoubenssociaisemproveitoprpriooudeterceiros

    IIobter,parasiouparaoutrem,vantagemaquenofazjusedequeresulteoupossaresultarprejuzoparaaentidadedesportivaprofissional

    IIIcelebrarcontratocomempresaquetenhacomodirigenteseucnjugeoucompanheiro,ouparente,emlinhareta,colateralouporafinidade,atoterceirograu

    IV o recebimento de qualquer pagamento, doao ou outra formade repasse de recursos oriundos deterceirosque,noprazodeatumano,antesoudepoisdorepasse, tenhamcelebradocontratocomaentidadedesportivaprofissional

    V antecipar ou comprometer receitas referentes a perodos posteriores ao trmino da gesto ou domandato,salvo:

    a)opercentualdeattrintaporcentodasreceitasreferentesaoprimeiroanodomandatosubsequenteou

    b)emsubstituioapassivosonerosos,desdequeimpliquereduodoendividamentoe

    VIformardficitouprejuzoanualacimadevinteporcentodareceitabrutaapuradanoanoanterior.

    1Emqualquerhiptese,odirigentenoserresponsabilizadocaso:

    Inotenhaagidocomculpagraveoudoloou

    IIcomprovequeagiudeboafequeasmedidasrealizadasvisavamaevitarprejuzomaioraentidade.

    2ParaosfinsdodispostonoincisoIVdocaput,tambmserconsideradoatodegestoirregularoutemerriaorecebimentodequalquerpagamento,doaoououtraformaderepassederecursospor:

    Icnjugeoucompanheirododirigente

  • IIparentesdodirigente,emlinhareta,colateralouporafinidade,atoterceirograue

    III empresaousociedadecivil daqual odirigente, seucnjugeoucompanheiroou parentes, em linhareta,colateralouporafinidade,atoterceirograu,sejamsciosouadministradores.

    3Paraos finsdodispostono incisoVIdocaput,noseroconsideradosatosdegesto irregularoutemerriaoaumentodeendividamentodecorrentededespesasrelativasaoplanejamentoeexecuodeobrasdeinfraestrutura,taiscomoestdiosecentrosdetreinamento.

    Art.28.Osdirigentesquepraticarematosdegestoirregularoutemerriapoderoserresponsabilizadospormeiodemecanismosdecontrolesocialinternosdaentidade.

    1 Na ausncia de disposio especfica, caber assembleia geral da entidade deliberar sobre ainstauraodeprocedimentosdeapuraoderesponsabilidade.

    2Aassembleia geral poder ser convocadapor quinzepor centodosassociados comdireito a votoparadeliberarsobreainstauraodeprocedimentodeapuraoderesponsabilidadedosdirigentes,caso,apstrsmesesdacinciadoatotidocomodegestoirregularoutemerria:

    Inotenhasidoinstauradooreferidoprocedimentoou

    II no tenha sido convocada assembleia geral para deliberar sobre os procedimentos internos deapuraodaresponsabilidade.

    3 Caso constatada a responsabilidade, o dirigente ser considerado inelegvel, por dez anos, paracargoseletivosemqualquerentidadedesportivaprofissional.

    Art. 29. Compete entidade, mediante prvia deliberao da assembleia geral, adotar medida judicialcabvelcontraosdirigentespararessarcimentodosprejuzoscausadosaoseupatrimnio.

    1 Os dirigentes contra os quais deva ser proposta medida judicial ficaro impedidos e devero sersubstitudosnamesmaassembleia.

    2Oimpedimentoprevistono1sersuspensocasoamedidajudicialnotenhasidopropostaapstrsmesesdadeliberaodaassembleiageral.

    CAPTULOIV

    DISPOSIESFINAISETRANSITRIAS

    Art.30.Aplicamseatodasentidadesdesportivasprevistasnopargrafonicodoart.13daLein9.615,de1998,odispostonosart.26aart.29.

    Art.31.Observadasascondiesdeingressoreferidasnopargrafonicodoart.3,poderoaderiraosparcelamentosaquesereferemaseoIIdoCaptuloI:

    I as entidades nacionais e regionais de administrao do desporto referidas nos incisos III e IV dopargrafonicodoart.13daLein9.615,de1998e

    IIasentidadesdeprticadesportivareferidasnoincisoVIdopargrafonicodoart.13daLein9.615,de1998,quenoestejamenvolvidasemcompetiesdeatletasprofissionais,nostermosdosart.26eart.28dareferidaLei.

    1AsentidadesreferidasnoincisoIdocaputdeveroobservarascondiesdemanutenoprevistasnosincisosI,II,III,VI,VIIeVIIIdocaputdoart.4enoincisoIdocaputdoart.5.

    2AsentidadesreferidasnoincisoIIdocaputdeveroobservarascondiesdemanutenoprevistasnosincisosI,II,III,VI,VIIeVIIIdocaputdoart.4.

    3Ascondiesprevistasnos1e2serofiscalizadaspeloMinistriodoEsporte,quecomunicaraos rgos federais responsveis os casos de descumprimento, para fins de excluso do parcelamento eprovidnciascabveisquantoisenofiscal.

    Art.32.ALein10.671,de15demaiode2003,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

  • Art.10.........................................................................

    ..............................................................................................

    5Noconfiguraofensaaodispostonocaputaimposiodesanesdecorrentesdeirregularidades referente a responsabilidade financeira e gesto transparente e democrticaprevistasnaMedidaProvisrian671,de19demarode2015.(NR)

    Art.37........................................................................

    ..............................................................................................

    2AUnio,osEstados,oDistritoFederaleosMunicpiospoderoinstituir,nombitodesuas competncias, multas em razo do descumprimento do disposto nesta Lei, observado ovalormnimodeR$100,00 (cem reais) e o valormximodeR$2.000.000,00 (doismilhesdereais).(NR)

    Art.33.ALein9.615,de24demarode1998,passaavigorarcomasseguintesalteraes:

    Art.18A.....................................................................

    ..............................................................................................

    1................................................................................

    ..............................................................................................

    II na alnea g do incisoVII docaput, no que se refere eleio para os cargos dedireodaentidadee

    ..................................................................................(NR)

    Art.23........................................................................

    ..............................................................................................

    II inelegibilidade, por dez anos, de seus dirigentes para desempenho de cargos efuneseletivasoudelivrenomeaode:

    ..............................................................................................

    IIIagarantiaderepresentao,comdireitoavoto,dacategoriadeatletaseentidadesdeprticaesportivadasrespectivasmodalidades,nombitodosrgoseconselhos tcnicosincumbidosdaaprovaoderegulamentosdascompeties.

    1Independentementedeprevisoestatutria,obrigatriooafastamentopreventivoeimediato dos dirigentes, eleitos ou nomeados, caso incorram em qualquer das hipteses doincisoIIdocaput,asseguradooprocessoregulareaampladefesaparaadestituio.

    2 Os representantes dos atletas de que trata do inciso III do caput devero serescolhidospelovotodestes,emeleiodireta, organizadapelaentidadedeadministraododesporto, em conjunto com as entidades que os representem, observandose, quanto aoprocessoeleitoral,odispostonoart.22.(NR)

    Art.89.......................................................................

    Pargrafonico. No configura ofensa ao disposto nocaput a imposio de sanesdecorrentesdeirregularidadesnaresponsabilidadefinanceiraesportivaenagestotransparenteedemocrticaprevistasnaMedidaProvisrian671,de19demarode2015.(NR)

    Art.34.Seroexigidas:

    I a partir da entrada em vigor destaMedidaProvisria, as condies previstas nos incisos I aVII docaputdoart.4e

  • IIapartirde1dejaneirode2016,ascondiesprevistas:

    a)nosincisosVIIIaXdocaputdoart.4

    b)nopargrafonicodoart.4,e

    c)noart.5.

    Art.35. ASecretariadaReceitaFederaldoBrasildoMinistriodaFazenda,oMinistriodoTrabalhoeEmprego, a ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional e a ProcuradoriaGeral do Banco Central do Brasil, nombito de suas atribuies, editaro as normas necessrias execuo dos parcelamentos previstos nestaMedidaProvisria.

    Art.36.EstaMedidaProvisriaentraemvigornadatadesuapublicao.

    Art.37.FicarevogadaaMedidaProvisrian669,de26defevereirode2015.

    Braslia,19demarode2015194daIndependnciae127daRepblica.

    DILMAROUSSEFFJoaquimVieiraFerreiraLevyGeorgeHiltonLusIncioLucenaAdams

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde19.3.2015erepublicadoem20.3.2015

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