mulher virtuosa, quem a achará? o seu valor muito excede ... · de fé e de prática. e esta con -...

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 10 Domingo, 06.03.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis” ( Pv 31.10) 1 o domingo de março - Dia da Esposa do Pastor 08 - Dia Internacional da Mulher Cristolândia Rio de Janeiro celebra inauguração de sua nova sede Dia de Oração por Missões Mundiais Inauguração contou com a presença de pastores Batistas e líderes de Missões Nacionais, além da par- ticipação especial do Coro da Cristolândia. Projeto dará continuidade ao trabalho de recuperação de dependentes químicos, agora também na região de Madureira. (Página 07) No segundo domingo de março, celebramos o Dia de Oração por Missões Mundiais. Este ano, o foco das nossas orações é o Irã. Reserve o dia 13 de março! (Página 11)

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Page 1: Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ... · de fé e de prática. E esta con - dição deve ser uma escolha não deles, mas sim de Deus, ... O hino é ode comunitária,

1o jornal batista – domingo, 06/03/16?????ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 10Domingo, 06.03.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

“Mulher virtuosa, quem a achará?

O seu valor muito excede ao de rubis”

( Pv 31.10)

1o domingo de março - Dia da Esposa do Pastor08 - Dia Internacional da Mulher

Cristolândia Rio de Janeiro celebra inauguração

de sua nova sede

Dia de Oração por Missões Mundiais

Inauguração contou com a presença de pastores Batistas e líderes de Missões Nacionais, além da par-ticipação especial do Coro da Cristolândia. Projeto dará continuidade ao trabalho de recuperação de dependentes químicos, agora também na região de Madureira. (Página 07)

No segundo domingo de março, celebramos o Dia de Oração por Missões Mundiais. Este ano, o foco das nossas orações é o Irã. Reserve o dia 13 de março! (Página 11)

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2 o jornal batista – domingo, 06/03/16 reflexão

E D I T O R I A L

Mulher sem

nome

É chamada de mulher sem nome a esposa do pastor, porque dizem: “A esposa

do pastor isso, a esposa do pastor aquilo”, logo, ela parece não ter nome pró-prio, como, por exemplo: Rosana, e a questão não é somente esta, a questão é que as pessoas tendem a pensar que a esposa do pastor não é uma mulher co-mum, uma mulher normal, como todas as demais, com suas necessidades, fragilida-des, carências, fraquezas, debilidades, dores, angús-tias, e tantas outras coisinhas mais, pensando que ela é ou deveria ser a: Mulher Ma-ravilha, dotada de superpo-deres, que além de ser uma excelente esposa, mulher, mãe, amiga, conselheira, líder de vários departamen-tos da Igreja local, tais como: Regente do coral, presidente da União Feminina, pianis-ta da Igreja, professora das crianças, adolescentes e das moças, e sua família têm que ser e estar sempre impecá-vel, os filhos não podem ser crianças normais, porque

isso é um horror, é inadmis-sível aos olhos dos membros. O marido deve também ser e estar impecável sempre, de modo que no caminho até a Igreja não pode acontecer nenhum imprevisto ou a es-posa levará a culpa. E quanto a ela mesma, deve sempre estar bem-vestida com rou-pas bonitas, da moda e va-riada, cabelos impecáveis, sempre escovados ou com penteados elegantes, unhas sempre feitas e tudo mais perfeitamente bem combi-nado. Ela deve ser a? mo-delo? da Igreja em todos os quesitos, quanto a sua espi-ritualidade, conhecimentos bíblicos, eclesiásticos, se-cular e tudo mais, deve ser exemplo no amor, na alegria, na paz, na longanimidade, na bondade, na benignidade, na fidelidade, na mansidão e no domínio próprio.

Esse relato parece uma si-tuação tempestuosa, confli-tante, desconfortável e de constantes invasão de priva-cidade para com a esposa do pastor, mas tais enfados não lhes são pesados quando ela ama e esta unida com seu

marido no mesmo propósito de servirem ao Senhor juntos em família com amor, prazer, satisfação, dedicação e enca-ram sua condição como um privilégio dado a ela por Deus, porque ela é uma pes-soa muito importante, de grande peso, de grande in-fluência no ministério do seu marido escolhido, capaz e habilitado para toda boa obra em Deus e de Deus. Logo, ambos serão ou deverão ser uma família bem-sucedida no âmbito espiritual de modo que usem a Palavra do Se-nhor como sua única regra de fé e de prática. E esta con-dição deve ser uma escolha não deles, mas sim de Deus, e tal situação passa a ser um louvor constante da família e, consequentemente, tudo que a sociedade e os mem-bros querem e esperam desta família serão evidenciados em suas vidas para a Glória de Deus. Em meio a isso existem também diversos ti-pos de mulheres de pastores. Aquelas que são esposas de pastores e aquelas que estão esposas de pastores.

Ser a esposa do pastor

pode ser uma opção deseja-da da jovem que ao escolher seu cônjuge pediu ao Senhor um servo dedicado ou até mesmo um pastor. Com o cuidado de que não fosse está escolher por mero e simples status, mas porque ela é uma jovem dedicada ao serviço do Senhor e só se vê casada com alguém tão envolvido na Obra de Deus quanto ela. E Isso é uma ben-ção. Estar esposa de pastor é como se ela estivesse obriga-da a ser a esposa do pastor, por imposição e não por escolha. A esposa que todos almejam para aquele jovem tão dedicado, que justamen-te atraiu a sua cônjuge pela sua tão grande dedicação, mas que, no entanto, ela não esperava. E como resultado, temos tantos vários tipos de esposas de pastores. Desde a aquela mulher que é uma benção para sua família e para todos ao seu redor, até mesmo a também famosa mulher rixosa.

Nancy Gonçalves Dusilek(Extraído do seu Livro “Mulher Sem Nome”)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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(Dedicado ao leitor Fábio de Souza Pereira - Brasília - DF)

Hino rel igioso é poema ou cântico de veneração, ou ode de louvor à

Divindade; é cântico aceito pela liturgia cristã.

As Igrejas, durante os seus primórdios e nos tempos apostólicos, cantavam sal-mos. No século III da Era Cristã, passaram a cantar hinos, mas as heresias fize-ram com que voltassem à salmodia.

No século XVI, o protes-tantismo luterano prestigiou a hinodia, mas o calvinista apegou-se à salmodia, até que, no século XVIII, adota-se finalmente a hinodia.

A Igreja Romana deu lugar privilegiado aos salmos em sua severa liturgia, sendo hostil aos hinos, por causa da heresia agnóstica (século III) ou ariana (século IV); de-

pois, deixou-os na periferia do culto.

Desde a década 50 do sé-culo XX, a hinodia vem sen-do assediada pelos cânticos contemporâneos.

Neste século XXI, os hi-nários estão sendo cada vez mais abandonados pelas con-gregações cristãs.

O hino é ode comunitária, apropriada para ser cantada por uma congregação, duran-te um culto. Caracteriza-se por sua objetividade e ex-pressão doutrinária; usa har-monia tradicional, melodia fácil, ritmo comedido, texto com verso rimado, objetivo conversionista ou piedoso.

A música do hino deve estar imune de conotação profana ou mundana, mesmo que tenha estrutura erudita. Deve haver acordo entre o estilo da melodia e o caráter da letra, coerência entre as palavras e a índole da mú-sica.

É indispensável que o hino seja apropriado ao culto, parte integrante do culto, encaixando-se facilmente na “Ordem-de-Culto”, adaptan-do-se o canto congregacional ao culto divino e dando ênfa-se à participação da congre-gação; para isso, a música deve ser acessível ao canto.

O texto do hino deve ser baseado na Bíblia e na teolo-gia, ajustando-se à declara-ção doutrinária da Igreja, sem afirmações fantasiosas.

No que refere-se ao com-portamento litúrgico, os hi-nos devem ser cantados com postura formal e senso de reverência.

Além de desprezar a santi-dade da letra e da melodia, os músicos populares, aí in-cluídos os que exploram o ro-que santeiro, agora agridem a etimologia do hino.

Pelo letrista Kele Okereke, que estava em sua “inspirada fase devocional”, foi dado o

título “HYMNS” (Hinos) ao quinto álbum do quarteto inglês “Bloc Party”, fundado em 2005.

Lançado em janeiro de 2016, este disco já foi vendi-do a mais de três milhões de aficionados do “rock”. Esta façanha do roque santeiro demonstra que ele pretende que o povo evangélico acei-te o rótulo de “hino” dado a uma composição profana (Ver: OJB, 07 fev 2016, p.3).

Esse roqueiro, que se faz de pregador, em uma letra cheia de lugares-comuns, à manei-ra do “gospel-rock”, na faixa “The Love Within”, quer que a sua dança seja uma oração.

Para ilustrá-la por meio de um vídeo promocional, vários dançarinos, dentro de um “shopping center”, dançam como se estivessem saindo de vitrines à espera de consu-midores. A canção, e o espe-táculo, em tudo deturpam o significado da palavra “hino”.

Para conhecimento dos nossos leitores, traduzimos a parte inicial da letra inglesa, como segue: “Senhor, dá-me graça e pés para dançar, a fim de que eu domine toda a ansiedade. O anjo me disse para não temer o poder que existe dentro de mim, porque aprendi a maneira de orar”.

Saudado pela mídia profa-na como “Uma das melhores novidades do ‘rock’ inde-pendente na década”, esse “hino” é uma contrafação (Ver: Revista “VEJA”, 10 fev 2016, p. 97).

Alguns ministros de mú-sica conferem ao cântico contemporâneo o “status” do hino; será que alguém reconhecerá a canção de Okereke, apesar da coreo-grafia e estranha “maneira de orar”, como um novo tipo de hino? A mistificação foi apresentada em dezembro de 2015 em uma igreja pro-testante de Londres.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

O “hino” do “Bloc Party”

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Mulheres O serviam

reflexão

“E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que O serviam com seus bens” (Lc 8.3).

Há coisas, na bio-grafia de Jesus, que nos surpreen-dem. Uma delas

é o papel que o gênero femi-nino desempenhou no seu ministério: “Essas mulheres ajudavam a sustentá-lo com os seus bens” (Lc 8.3). A longa lista incluía Joana, Su-sana e, a mais famosa, Maria Madalena.

A biografia da maioria dos líderes religiosos somente registra o papel do gênero masculino. Este fato não é es-tranho a um número conside-rável de ministros religiosos contemporâneos, que nunca

admitem depender da ajuda feminina.

O ministério de Jesus, entre-tanto, demonstrou seu caráter inclusivo, já a partir da sua genealogia, onde constam cinco mulheres, incluindo uma meretriz e uma estran-geira. A qualidade inclusiva da missão redentora de Jesus abrange, além das mulheres, as crianças, os estrangeiros, os humilhados, os injustiça-dos, os pobres, os ignorantes, os ricos, os poderosos, os ero-ditos. Se queremos, de fato, seguir a Cristo, nossa visão de ministério deve incluir todo o gênero humano, indistinta-mente. Aquela que recebeu o amor e a restauração de Cristo aprende a receber as pessoas, sem julgamento. Da mesma maneira como foi recebido.

Cássia Virginia Guimarães Cavalcanti, professora, presidente da UEPBB

“Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20).

No primeiro do-mingo de março comemora-se o Dia da Esposa de

Pastor. Nem todas tem o privilégio de serem home-nageadas por suas Igrejas, mas, com certeza, são reco-nhecidas pelo nosso Deus e recebem a gratidão de seus maridos pelo que realizam no Reino de Deus.

Antes de ser esposa de pas-tor, cada uma é uma mulher transformada porque recebeu Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. Ao aceitar a Cristo fomos trans-formadas em nova criatura

para servir ao Senhor, inde-pendente de qualquer pessoa que esteja ao nosso redor e das circunstâncias que vive-mos.

Somos transformadas para servir ao Senhor através dos nossos dons e talentos. Somos transformadas para testemunhar da nossa fé a outras pessoas, para educar nossos filhos no caminho que conduz a vida eterna, para perdoar aqueles que insistem em nos magoar e para amar até os nossos inimigos.

Somos transformadas para vivermos o Evangelho não somente em palavras, mas em poder. Sim, sendo pra-ticantes da Palavra, nossas vidas refletirão o poder de Deus e as virtudes que vem dEle. Por isso, nossa vida será sempre cheia de poder, não por falar, mas no que se é capaz de fazer.

Como esposa de pastor vi-vemos sempre em uma vitrine ao lado do nosso esposo e filhos, por isso temos a res-ponsabilidade de ser exemplo para outras mulheres. Sabe-mos, porém, que não somos perfeitas, somos falhas como qualquer ser humano, carece-mos da Glória de Deus. Por isso, neste dia especial, con-vocamos todas as esposas de pastor a viver na dependência de Deus e deixar que Ele aja em nossas vidas, transforman-do nossa mente, atitudes, o falar e o sentir.

Que o Reino de Deus es-teja presente em nosso lar, no ambiente de trabalho, em nossas Igrejas e que, por onde formos, que Ele nos use. Neste primeiro domin-go de março, Dia da Esposa de Pastor, parabenizamos a todas pela passagem do nosso dia!

Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista e diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo – RJ, colaborador de OJB

A mulher foi criada para que “O ho-mem não estivesse só neste mundo” e

para ser sua “ajudadora”, de acordo com o texto de Gê-nesis 2.18. Mas será sempre

uma bênção em sua vida ou algumas vezes pode ser uma maldição?

Provérbios 14.1 diz que “Toda mulher sábia edifi-ca a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”. E não é uma grande verdade? Quantas mulheres por aí afora que em vez de ser ajudadora, como diz a Bíblia, mais parece uma “atrapalhadora” que o co-

loca para baixo dos outros que conhece e puxa seu tapete para derrubá-lo?

Tem um ditado que diz “Antes só do que mal acom-panhado”, ou em uma va-riação de cinema “Antes só do que mal acompanhado”. Uma realidade em muitos casos em que o amor e a feli-cidade são substituídos pela crueldade e ódio, o que pro-voca briga mais que carinhos.

Provérbios 31.10-12 diz: “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O co-ração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida”. A mulher que promove a paz e sabe buscar fazer o bem é virtuosa e só traz benefícios.

Perfeição não existe, mas

Deus pode fazer com que o homem escolha bem quem deve estar ao seu lado em sua vida e buscarem juntos, homem e mulher, o caminho em que ambos vivam desa-fios, alegrias e tristezas, um ajudando o outro.

Que Deus abençoe as mu-lheres em seu dia para que tenham mais atitudes sábias e bem menos atitudes tolas na vida.

Esposa de Pastor, transformada pelo

poder de Deus!

Mulher sábia ou mulher tola?

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Mulher Original

Neste gesto curioso de analisar,Olhando com simpatia à interpretá-la,

Pela beleza e de valor real,Esta figura da mulher original.

Feita em uma forma comum e especial,Que traz no íntimo a expressãoEm seu rosto sem nada artificial,

A arte do Criador e o amor no coração.Sem me cansar de olhar e ver,Em sua moderna vida ocupada,

Buscando a sobrevivência no dever,No lar a esposa fiel e dedicada.

Nela o que mais pude ver,O grande mistério divinal,

Não para, nem um minuto sequer,Foi no passado e ainda é a mesma mulher.

Da mais simples, a mais alta posição,É, em todas as áreas, a luz do saber,

Enfrenta com ousadia,Sem perder a singeleza do coração.

Mesmo quando os anos se passaram,Ainda tem forças para mostrar,

Que na liderança familiar, Ainda é a rainha do lar.

Jovem, adulta, mãe, ou avó,Sabe vencer as dificuldades,

Batalhando neste mundo cruel,Foi o que analisei no retrato da mulher.

Ela será sempre amada,Como joia preciosa que o homem quer,Como namorada, esposa, mãe, e avó,

Porque Deus a fez mulher.

que se escusam dos seus deveres de pais e sacerdotes do Lar. Sem diminuir o papel masculino, elas assumem a liderança do lar, na escola, na sociedade e na Igreja. Sem reclamar ou questionar o peso das responsabilida-des, a mulher cristã é uma heroína.

Estimulante vê-las chegan-do ao templo acompanhadas dos filhos. Trabalham a sal-vação da prole convicta que o Evangelho faz diferença na vida daqueles que têm Jesus Cristo como Salvador pessoal.

Buscando oferecer melhor preparo as que sentem-se vocacionadas para ministé-rio específico na Igreja e no mundo, a Convenção Batista Brasileira (CBB) mantém duas Instituições para atendê-las.

No nordeste temos o SEC, Seminário de Educação Cris-

tã, que realiza admirável tra-balho na preparação cultural, social e espiritual das jovens que ali buscam preparo para servir.

No Sul temos o CIEM, Cen-tro Integrado de Educação e Missões, que oferece pre-paro especial aos candida-tos aos campos de Missões. Gera satisfação ver as mu-lheres empenhadas na obra missionária e na edificação das Igrejas.

Hoje, cada pastor pode re-petir com alegria a recomen-dação de Paulo aos Filipen-ses: “Ajude essas mulheres que tem atuado de forma di-nâmica na causa do Senhor” (Fp 4.1-3).

Como Igreja, somos gratos a Deus pelas mulheres que servem ao Senhor com ale-gria e desprendimento. Sem essas mulheres, a Igreja de Cristo não seria o que é.

Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB

Ao analisar o retrato de uma mulher, eu pude ver nessa cria-tura a sua beleza,

seu carinho, seu amor, seu desprendimento no seu pa-pel para qual o Criador, com o esmero de Suas mãos, fez a nossa companheira.

Recordei nosso tempo de namoro, tudo girava em tor-no da namorada, traje, ca-belo, aparência, e lá ia eu esperá-la para nos dirigirmos ao culto, em qualquer dis-tância.

Após 50 anos de vida con-jugal, entendi um pouco mais porque o Criador a colocou ao meu lado. Será que todos os homens entendem sua companheira, como aquela mulher especial que Deus coloca ao lado para realizar a Sua vontade?

Como o homem comum entenderá essa criatura, cha-mada mulher, por ser ela tão diferente, será que foi um capricho de Deus criar o ho-mem com uma necessidade insaciável para algo que nem sempre ela está interessada? Creio que não, apesar de ser diferente, a verdade é que a intimidade cresce na compre-ensão e na aceitação dessas

Julio Sanches, pastor, colunista de OJB

Ao escrever aos fili-penses, a carta ale-gre, Paulo solicita ao líder da Igreja

prover ajuda as mulheres que trabalharam com o apóstolo na propagação do Evangelho. Não temos os nomes que atuaram na disseminação do Evangelho de Cristo. O primeiro nome que aparece na cidade de Filipos é o de Lídia, vendedora de púrpu-ra. Converteu-se à beira do rio ao ouvir Paulo e Silas. Transformada pela Graça de Cristo, abre as portas do seu lar para a Igreja que nasceu à beira do rio, de acordo com o que diz Atos 16.15. Ao oferecer o lar para dissemi-nação do Evangelho, Lidia dá prova de verdadeira con-versão. O verdadeiro salvo

diferenças. O conceito chave para as

mulheres é a afeição, que é absolutamente essencial e satisfatória, quer nas relações íntimas, na bondade e no amor.

Esses atos não só de na-tureza íntima, mas trazem elementos de carinho e pro-ximidade, incluindo alguns aspectos como andar de mãos dadas, abraços, flores, bilhetes para serem encon-trados.

Uma coisa que aprendi com anos de vida conjugal, que um simples abraço, ou frases como “Eu te amo”, “Estou orgulhoso de você”, ou mesmo “Como você ficou linda com esse corte de cabe-lo”, tudo isso vai compor o ar essencial que ela respira no casamento.

Se faltar isso, ela sentir-se insegura, mal amada, a vida conjugal esta próxima ao fra-casso, ou podendo até durar anos - como dizia os antigos - aos trancos e barrancos.

Ela precisa estar ao seu lado, e você ao lado dela, es-pecialmente durante os anos de criação dos filhos. Nas relações íntimas para manter a proximidade física, em uma relação agradável, crescente e prazerosa, mesmo nos anos da criação dos filhos.

tudo faz para que Cristo seja conhecido.

Ao nome de Lídia somam--se muitos outros nomes. Al-guns citados, outros não. Mas todos revelando uma história de amor a Jesus Cristo.

No belo capítulo 16 aos Romanos, Paulo elenca vá-rios nomes de mulheres com a qualificação “Que muito trabalhou no Senhor” (Rm 16.12.) A mãe de Rufo, o apóstolo, considera como sua própria mãe (Rm 16.13.) Tais sentimentos de afeto e gratidão revelam quão pre-cioso tem sido o trabalho feminino na Igreja ao longo da História do Cristianismo. Mulheres anônimas que ins-creveram seus nomes no Livro da Vida como vidas dedicadas a Cristo. O que dizer do grupo de mulheres que servia a Cristo com os seus bens, relato descrito em

Segundo a doutora Debbie Chrry, ela diz que ouviu di-zer que em matéria de sexo, o homem é igual ao micro--ondas e a mulher é um pote de barro que leva tempo para cozinhar os alimentos.

Creio que essa analogia não é verdadeira, pois a in-timidade sexual tem um pre-paro para uma realização de ambos, uma coisa é impor-tante, estar consciente do que se faz; uma relação sexual sem afetividade anterior não vai além de uma obrigação.

O casamento está degene-rado no mundo secular devi-do a decadência moral que o mundo pós-moderno ensi-nou, devido a transformação cultural através da rapidez com que as coisas aconte-cem. Lembro-me da nossa viagem nupcial. Embora de primeira classe, levamos seis horas para percorrer 400 Km. Hoje, o mesmo trajeto é feito em 40 minutos, mas foi uma boa viagem.

O que quero destacar é a vida conjugal, a compre-ensão, e a fineza com que Deus fez a nossa adjutora. Outro sim que sejamos mais cuidadosos, mais gentis, mais amorosos, e que possamos ver na mulher a expressão do Amor de Deus em nosso favor.

Lucas 8.1-3. Motivadas pela gratidão, serviam com amor sem aguardar recompensa para suas ações.

Hoje não é diferente. O elemento feminino atua na Igreja em proporção superior ao masculino. A maioria dos membros da grei pertence ao sexo feminino. Elas estão presentes em todos os seg-mentos da Igreja. Vamos en-contrá-las à frente das classes de EBD, nas reuniões de oração, orando pelos filhos, na recepção, na liderança da Igreja, na música, sempre servindo com dedicação ex-clusiva. Algumas enfrentam dificuldades com cônjuges não salvos, mas nada as im-pedem de servir a grei do Senhor. Conduzem os filhos aos cultos e zelam por seu crescimento espiritual. As-sumem com dinamismo o papel confiado aos homens,

Essas mulheres

Retrato de mulher

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 06/03/16 reflexão

“Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor “ (Jó 1.21).

Em algum momento na vida ela chega. Às ve-zes, sorrateira; às vezes, abrupta. Como um alí-

vio em meio a tanta dor, como um golpe ligeiro e cabal, como uma amiga traiçoeira ou como uma implacável injustiça.

De uma maneira ou de outra, não importa, ela é sempre dolo-rida e durante muito tempo irá doer e teimar em trazer muitas lágrimas. E então a saudade fará morada em nossa casa e família, mostrando sempre o vazio que nunca poderá ser preenchido por mais ninguém. O ente querido que partiu será sempre único em nossas vidas e jamais poderemos querer co-locar outro em seu lugar. Não vai dar certo.

A morte faz parte da vida. Fato! Muito cedo ou mais tar-de, a morte chega, implacável! Como lidar com ela?

1. Encarar a morte. É preciso passar todo o tempo possível velando o morto, chorando, ouvindo as palavras de confor-to, sendo abraçado e abraçan-do. É hora de chorar mesmo! Hoje em dia preocupa-me as pessoas fechando as portas dos velórios durante a noite toda. “Ah, o morto está morto, de que adianta ficar ali?”. Adianta sim, adianta para o processo de despedida do ente querido.

2. É preciso chorar. Já vi tan-tas pessoas evitando as lágrimas diante da morte. Até parece que é pecado chorar. Já vi pessoas evitando chorar perto dos filhos, e pessoas que, para consolar o outro, dizem para não chorar. Jesus chorou quando Lázaro morreu, relata João 11.33-35.

3. É preciso falar sobre a pessoa que se foi. Isso ajuda na elaboração do luto. Deixemos falar. Dar atenção confortará a pessoa enlutada.

4. Não desfazer-se rapida-mente dos pertences da pes-soa que se foi. Não é preciso colocar coisas a frente para se martirizar, mas, sim, guardar e esperar o momento certo de olhar tudo com calma, chorar mais uma vez e depois doar os pertences. Desfazer logo de tudo pode ser uma fuga, uma maneira de não lidar com a realidade.

5. Guardar algum objeto de recordação. Algo que faça lembrar com carinho da pessoa que se foi. Presentear também os parentes e amigos. Certa-mente muitos receberão com

muito amor uma recordação da pessoa querida.

6. Compartilhar os sentimen-tos de saudade e tristeza com as crianças. Muitas vezes as crianças não expressam seus sentimentos porque lhes parece ser proibido. Crianças são mui-to sensíveis, encaram a morte de maneira bem diferente dos adultos, mas elas sofrem tam-bém, e muito; sentem saudade. Falar sobre a pessoa querida com a criança, deixar que ela fale, que faça perguntas, que chore; chorar junto é impor-tante. É não tentar fingir que não dói.

7. Não pensar que pode es-conder de Deus os questiona-mentos, a mágoa, a revolta, o medo, o desconsolo. Deus sabe, Ele vê o coração e sonda os pensamentos. É muito me-lhor derramar diante dEle todo o pesar, todo a revolta e dor, de acordo com Jeremias 17.10. Isso trará um grande alívio.

8. Lembre-se: “Se” não exis-te. Se tivesse levado ao médico antes, se tivesse sido mais pre-sente, se eu tivesse tido mais paciência. São pensamentos tolos, torturantes e não farão mudar a difícil realidade, como diz Jó 14.5.

E depois…1. Se já não o fez, é preciso

“entregar” a pessoa saudosa a Deus. Ele deu, Ele levou. Per-tence a Ele.

2. Ao seu tempo, “Deus en-xugará dos seus olhos toda lágrima” (Ap 7.17). Se este tempo não chegar depois de alguns anos, é preciso procurar ajuda profissional. A depressão é comum em processos de luto. As fases do luto são: Negação, raiva, negociação, depressão, aceitação. Algumas duram mais, outras menos, e podem se sobrepor à outra ou retornar.

3. A vida segue em frente. Cada pessoa tem sua missão enquanto viver neste mundo e é preciso cumpri-la (Lucas 9.60).

4. Manter a fé inabalável. Raiva e revolta podem até fa-zer parte, devido à fragilidade humana, mas manter a fé na soberania e presença de Deus é fundamental para a cura da fe-rida da alma, como está escrito em Romanos 11.36.

(Elizabete Bifano, psicóloga que lidou com os mais variados processos de luto e pessoa que aprendeu preciosas lições lidan-do de perto com a perda. Sauda-des para sempre dos meus pais, irmãos, avós, tios e amigos que estão na eternidade. Dói mais ainda a perda daqueles que não sabemos se foram levados pelo anjo do Senhor).

Caminhos da Mulher de DeusZENILDA REGGIANI CINTRA,

pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

“Ora, enquanto ele dizia es-tas coisas, certa mulher den-tre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentas-te. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ou-vem a Palavra de Deus, e a observam” (Lc 11.27-28).

Esse texto nos mostra uma mulher que elo-giou a Jesus. Ele não desprezou o elogio,

mas aproveitou a oportuni-dade para desafiá-la a uma fé mais profunda. Jesus deu a entender que havia uma di-mensão maior para a vida das mulheres do que a materni-dade: Bem aventuradas “São os que ouvem a Palavra de Deus e lhe obedecem”. Sua própria mãe, Maria, iniciou a sua obediência como mãe com a declaração da iden-tidade de serva do Senhor: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra--se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). Desse modo, Jesus estava convi-dando todas as mulheres a encontrarem sua identidade no relacionamento com o seu Deus e a sua missão na obediência ao Senhor.

Vivemos um momento em que as mulheres gravi-tam entre dois polos: Do tradicionalismo, que quer limitar a mulher a determi-nados papéis, e daqueles que querem que a mulher encontre sua identidade em alguma vocação secular im-

portante ou defendendo al-guma ideologia. Então, um diz: “O lugar da mulher é o lar. E o outro, “O lugar da mulher é nas universidades, em empresas, no governo ou em alguma organização social”. Mas como fica o interior da mulher, o seu eu mais profundo, em que ela vai firmar a sua identidade e o seu senso de valor?

Jesus veio trazer a solução para todos na liberdade que ele oferece. É por isso que no início do seu ministério ele leu Isaías 61: “O Espí-rito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor “(Lc 4.18-19).

Incontáveis mulheres ao longo dos séculos se apro-priaram dessa libertação em Cristo Jesus e nEle encon-traram sua identidade como discípulas e deixaram fluir essa identidade em seus pa-péis. Esse é o terceiro cami-nho que Cristo nos oferece, não do tradicionalismo ou do secularismo, mas o ca-minho do relacionamento com Ele, de discípulas de Je-sus. A Bíblia está repleta de histórias de mulheres cujos papéis fluíam da identidade de discípulas amadas.

Quando se pensa em dis-cípulos de Jesus, sempre nos lembramos de homens como

Pedro, Tiago e João, abando-nando as redes. Mas há outra parte da história. Em Lucas 8.1-3, encontramos Joana, Susana, Maria Madalena e vá-rias outras que deixaram tudo para trás e seguiram a Jesus para divulgar o Evangelho. Maria Madalena anunciou a ressurreição aos discípulos homens. Antes disso, Jesus a aceitara como pessoa, dando--lhe a nova identidade de discípula. Ao fazer isso, Jesus podia desenvolver a base da personalidade corajosa dela, o que seria muito útil quando teve que enfrentar a rejeição dos discípulos que não acre-ditaram na sua mensagem. Para Jesus, a identidade de discípula leal de Maria Ma-dalena possibilitou seu papel de proclamadora das Boas Novas.

Quando respondemos ao Amor de Jesus de todo o coração, caminharemos confiantes, seremos libertas do tormento da baixa au-toestima e dos medos que nos impedem de falar do Evangelho. Então poderemos ministrar o amor ao próxi-mo como agente de cura para os feridos, catalisadoras de mudanças onde houver necessidade de corrigir o erro e como voz profética onde houver necessidade de proclamação da Palavra de Deus.

(Texto com base no Livro “A Identidade Feminina Se-gundo Jesus”, Kari T. Mal-colm, Ed. Vida).

Morte na família Dia Internacional da Mulher

A maravilha de ser discípula de Jesus

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7o jornal batista – domingo, 06/03/16missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Líderes de Missões Na-cionais celebraram a conclusão do mestra-do em Teologia, com

ênfase em Missiologia, em parceria com o Southeastern

Redação de Missões Nacionais

Marcada por um culto de gratidão a Deus, realizado na Primeira Igreja Ba-

tista de Madureira - RJ, a inaugu-ração da nova sede da Cristolân-dia Rio de Janeiro contou com a presença de pastores Batistas e líderes de Missões Nacionais, além da participação especial do Coro da Cristolândia.

“Agradecemos ao Senhor pelas parcerias que nos pos-sibilitaram realizar esta ação”, declara Anair Bragança, geren-te executiva de Ação Social da JMN, explicando ainda que o principal motivo da mudança foi a necessidade de ampliar a estrutura física para a realiza-ção dos atendimentos.

Baptist Theological Seminary (SEBTS).

O culto de celebração foi realizado na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, e con-tou com professores do curso e também com a presença do reitor do SEBTS, Daniel L. Akin, que também foi o paraninfo.

Situada na Rua Andrade Pinto, 28 – Praça Patriarca – Madureira – Rio de Janeiro, a nova sede foi cedida por comodato pela PIB de Ma-dureira. A Cristolândia dará continuidade ao trabalho de recuperação de dependentes químicos, agora também na região de Madureira.

O novo local também re-ceberá as novas turmas de Radicais Cristolândia, que atu-

Doutor David Bledsoe veio ao Brasil especialmente para a cerimônia, uma vez que foi o patrono da turma. Pastor Fernando Brandão, diretor exe-cutivo da JMN, foi o orador.

O mestrado em Teologia, com ênfase em Missiolo-gia, foi uma parceria firmada

arão de forma prática e mais efetivamente durante o curso de preparação.

“Agora teremos muito mais trabalho, mas também vere-mos mais vidas sendo transfor-madas”, garante pastor Fernan-do Brandão, diretor executivo da JMN, também agradecendo a PIB de Madureira pela parce-ria, bem como a todos os Ba-tistas brasileiros que sustentam o Projeto.

entre as Juntas de Missões Nacionais e Mundiais, e o SEBTS. A iniciativa, que teve como principal objetivo a ca-pacitação da equipe, contou com o envolvimento da lide-rança de Missões Nacionais no planejamento do curso aqui no Brasil.

O pastor Marcos Gaudard Corrêa, pastor da PIB de Madureira, fez a importan-te menção de que em 1916 a propriedade foi adquirida pela Primeira Igreja Batista de Madureira, e agora, 100 anos depois da aquisição do local, passará a ser usada por Mis-sões Nacionais para a Glória de Deus e para a salvação de muitas vidas.

Estamos felizes porque a

Aproveitando a presença no Rio de Janeiro, Daniel Akin também esteve na sede de Missões Nacionais, falan-do à liderança da Instituição, em função da parceria do se-minário dos EUA com a JMN na formação e capacitação de líderes.

inauguração da Cristolândia marca o centenário desta Igreja que tem sido tão relevante. Louvamos a Deus por este mo-mento e desafiamos as Igrejas Batistas a serem parceiras do Projeto que tem transformado as cracolândias em Cristolân-dias para Glória de Deus.

Acesse o site: www.misso-esnacionais.com.br e saiba como fazer parte de obra missionária.

Alunos celebram conclusão do mestrado em Teologia do SEBTS

Cristolândia Rio de Janeiro celebra inauguração de sua nova sede

Foto oficial dos formandos Pastor Fernando e Daniel Akin Convidados durante o culto de celebração

Pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB

Pastor Marcos Corrêa e pastor Fernando Brandão oficializam a inauguração da nova sede

Participação do Coral Cristolândia Novo prédio da Cristolândia Rio

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8 o jornal batista – domingo, 06/03/16

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9o jornal batista – domingo, 06/03/16notícias do brasil batista

Os registros apon-tados nos anos de 1871 em Santa Barbara do Oes-

te; em 1879 em São Paulo, e em 1882 na Bahia, assim como em 1891 em Valença, interior baiano, identifica o início e o cumprimento da profecia que o Evangelho chegaria aos mais distantes lugares da terra, como tam-bém a expressão no site da CBB que qualifica os Batistas brasileiros: “Somos um povo que vem de longe, com mui-tos nomes, de muitas perse-guições, de muitas lutas, mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princí-pios. Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos em Deus Pai,

Herbert Soares, historiador, membro da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire -ES

Stael de Assis Soa-r e s n a s c e u e m 19/04/1925, em Mu-niz Freire - ES. For-

mada em Ciências e Letras, seu currículo contemplava também a Licenciatura em Português, Literatura e Pe-dagogia. Com um bom cur-rículo, aliado ao amor pela profissão, Stael tornou-se uma professora competente e dedicada e lecionou nos municípios de Muniz Freire, Castelo e Iúna, ambos no

santo, justo, criador, e sus-tentador de todas as coisas. Cremos no Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor de nossas vidas e almas e no Deus Espirito Santo, o Con-solador que nos guia em tudo quanto Jesus ensinou”.

Sob estes princípios, a Pri-meira Igreja Batista de Valen-ça - BA celebrou alegremente seus 125 anos de organiza-ção, edificada com a sublime missão de anunciar o Reino de Deus.

Especialmente convida-do para as ministrações da palavra, recebemos o pas-tor, 2º vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), Josué Mello Salgado, da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF, que com

estado do Espírito Santo.Stael também dedicava-se

com afinco a Primeira Igre-ja Batista de Muniz Freire, onde foi membro fundador e ativa por décadas, fazendo parte da primeira diretoria da Igreja, quando esta foi organizada em 29/08/1946, ocupando o cargo de segun-da secretária arquivista. Até onde a saúde permitiu, sem-pre esteve presente nos cul-tos e nas demais atividades da Igreja. Stael, em 1996, publicou o Livro “Sal e Luz – O Reflexo do Pioneirismo Batista no Estado do Espírito Santo”, obra relevante sobre a trajetória dos Batistas do

autoridade revelou-nos a de-pendência no Deus da Bíblia. As celebrações de aniversá-rio iniciaram no domingo, dia 03, com batismos pela manhã de novos irmãos das Congregações; e à noite mais batismos de novos irmãos da Igreja mãe. Na segunda-feira, dia 04, todas as Congrega-ções em uníssono estavam no reconhecimento do favor de Deus pela expressa liber-dade na continuidade de escrevermos a história dos Batistas e a edificação de no-vas Igrejas oriundas do ardor missionário na expansão do Evangelho do Reino. Já na terça-feira, dia 05, o próprio dia do aniversario, estiveram presentes as Igrejas organi-zadas, que receberam uma

Espírito Santo. Mesmo com a saúde de-

teriorada, o desejo de estar

placa de reconhecimento pela preservação e expan-são do Evangelho. São elas: Primeira Igreja Batista de Itu-berá; Primeira Igreja Batista de Taperoá; Primeira Igreja Batista de Boipeba; Igreja Batista Nova Aliança; Igreja Batista Nova Galileia; e Igreja Batista de Uma Mirim. Todas unindo vozes, sentimentos e emoções na celebração de gratidão a Deus.

O primeiro pastor funda-dor, Antônio Marques da Silva (1891), um dos pri-meiros pastores Batistas do Brasil, compõe a galeria de 20 pastores, assim como o missionário americano Za-carias Clay Taylor (funda-dor 1891), até o atual pastor Abimael Ribeiro Putumujum

sempre aprimorando-se a fez continuar estudando até os últimos anos de sua vida. Em 24/04/2004, aos 79 anos, concluiu o curso de Psicanálise da “Escola Superior de Psicanálise e Orientação”. Na ocasião, fez questão de realizar um culto em sua Igreja, mo-mento em que proferiu as seguintes palavras: “Sou gra-ta a Deus porque me conce-deu vida, saúde, coragem, amigos, firmeza, disposição e condições para aceitar e realizar as mais difíceis tarefas do curso e, assim, concluí-lo em dois anos, prazo real. Depois de agra-

(2012), homenageado, repre-sentando todos os homens de Deus que, com fé e coragem souberam manter a Igreja viva, e na condução de uma Igreja forte, vibrante e bíbli-ca. Além da comunidade, au-toridades, o secretário Geral da Convenção Batista Baia-na (CBBA), Erivaldo Barros de Oliveira, manifestou sua gratidão a Deus pela ótima oportunidade de participar de tão rica celebração de aniversário.

As celebrações dos 125 anos continuarão durante o ano de 2016, quando a Igreja hospedará a Conven-ção Batista Baiana em julho, oportunidade do lançamento de um livro contando uma história bem contada!

decer a Deus e render-lhe toda honra e glória, tenho a agradecer minha Igreja, amigos que aqui compare-ceram a este culto e, meus familiares. Nesses longos anos de vida e persistência em estudar, cobrei muito de Deus, por isso devo-lhe este culto para que eu possa falar algo do amor e poder de nosso poderoso Deus”.

Falecida em 05/05/2008, Stael de Assis Soares foi homenageada pela Prefei-tura de Muniz Freire no dia 15/05/2015, em agra-decimento aos relevantes serviços prestados por ela ao município.

Stael de Assis Soares: Personagem ímpar na história dos Batistas do Espírito Santo

125 anos da PIB de Valença - BA: Uma história bem contada!

Novo Templo

Templo antigo

Celebração dos 125 anos da Igreja Pastores Erivaldo Barros de Oliveira, Abimael Putumujum Ribeiro e Josué Mello Salgado

Pastores das Igrejas filhas recebendo placa de reconhecimento

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10 o jornal batista – domingo, 06/03/16 ponto de vista

“Bem-aventurados os pacifi-cadores” (Mt 5.9)

Presenciamos clara-mente o aumento das animosidades e das expressões de vio-

lência em nosso país. Fenô-meno que atinge todos os segmentos sociais: Não há distinção de classe social, ní-vel educacional, nem mesmo religião. As falas e posturas estão muito, muito violentas.

Se alguém tem alguma dú-vida, basta ler as postagens em redes sociais, observar o tratamento dispensado aos idosos, acompanhar o cotidiano de um negro, ou submeter-se ao trânsito das grandes cidades. Sem falar nos inumeráveis assaltos e atos de corrupção. Muita, muita violência.

Poderíamos pensar em pos-síveis causas (crítica cotidiana

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Você vive para a Glória de Deus? Você ora para a Glória de Deus?

Você contribui para a Gló-ria de Deus? Você traba-lha para a Glória de Deus? Você estuda para a Glória de Deus? Você alimenta-se para a Glória de Deus? Qual

ao Estado, o que enfraquece sua capacidade de monopo-lizar a violência; o aumento da ideologia de consumo, fomentando a indiferença so-cial e a insatisfação pessoal; o grito destemperado de seg-mentos sociais que até pou-co tempo não conseguiam expressar suas indignações: Mulheres, negros, etc.). Essa análise constitui uma neces-sidade e está sendo feita por alguns.

Como Igreja de Cristo, pre-cisamos olhar para nós e analisar como vivemos, pois temos uma imensa respon-sabilidade. Ele afirmou em Mateus 5.13-16 que nós se-ríamos o sal da terra e a luz do mundo, ou seja, teríamos a nobre tarefa de iluminar caminhos, impedir que a sociedade se estragasse (Lem-bre-se que o sal era um meio de evitar o apodrecimento

a sua motivação? Por que você faz o que faz?

Em Coríntios diz: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31).

Quando falamos da Glória de Deus, estamos referindo a Sua presença entre nós através da Pessoa de Jesus Cristo, Sua majestade, Seu esplendor.

de alimentos) e dar sabor às relações sociais.

Ao olharmos para nós, se-jamos honestos, não estamos vivendo o que Jesus dese-jou que fôssemos. Podemos pensar no povo cristão, na denominação batista e em nossa Igreja local.

Temos ignorado a nossa imensa força de transfor-mação social, nosso papel de abençoar o Brasil. Reco-nheçamos que temos uma possibilidade real de fo-mentar a paz social e temos nos omitido. Darei alguns exemplos.

Tememos a violência que vem das favelas, mas não investimos dinheiro, tempo e nossos afetos em abençoar as pessoas que moram lá.

Nossos discursos são vio-lentos e distantes da rea-lidade social. Há pastores falando com agressividade

Somos desafiados a cons-tantemente deixar de viver em função de nós mesmos, a Bíblia diz que o homem foi criado para o louvor da Glória de Deus. Não esta-mos aqui neste mundo para sermos felizes, estamos aqui neste mundo para glorificar a Cristo. Minhas atitudes, meus atos, meus gestos, enfim, tudo o que faço deve refletir a Glória de Deus.

sobre homossexualidade, desconsiderando o acolhi-mento que a graça produz, e mesmo sem nunca ter con-versado com um membro de Igreja que vive as lutas de seus desejos sexuais. Nos-sas falas precisam expressar Jesus. Sempre.

Nossos sonhos eclesiásti-cos envolvem mais ganhos institucionais (Número de membros, aquisição de pro-priedades, implantação de ministérios) que abençoar aqueles que sofrem. Claro desvio doutrinário do Evan-gelho de Jesus.

Negamos nossa possibili-dade de combater a corrup-ção e a incompetência do Estado, ao distanciar nossos membros e atividades eclesi-ásticas das políticas públicas. Afinal, quem pensa em seu ministério infantil levando em consideração as creches

Quando afirmo que vivo para a Glória de Deus, significa que tudo o que faço não é para auto-promoção, não é para massage-ar o meu ego. Não é para exal-tar-me. Pelo contrário, quando digo que vivo para a Glória de Deus significa que nada é mais precioso do que Ele.

Não é necessário preocu-pação, não é necessário ficar agitado de um lado para o outro, pois Deus está cuidan-

públicas? Ou desafia seu con-selho fiscal a analisar alguma conta pública? Qual Igreja considera a participação na associação de moradores um ministério da Igreja?

E para não nos sentirmos incoerentes, desenvolvemos uma teologia que afirma que basta orarmos. Para acalmar a alma, “acreditamos” que nos-sa missão envolve somente a evangelização, desenvolven-do a convicção que se muitos se converterem, a sociedade será melhor. Isso já aconte-ceu e a sociedade piorou.

Nós, como Igreja de Cristo, precisamos assumir nosso papel na construção de uma sociedade onde a paz social não seja um sonho cada vez mais distante. E não se es-queça: A força do inferno não tem poder para vencer a Igreja, como está escrito em Mateus 16.18.

do de nós. Quando eu faço a opção de viver para a Glória de Deus, tenho a certeza que já morri para o meu desejo e para as minhas vontades.

Não é fácil viver para a Glória de Deus, somos egoís-tas, buscamos a satisfação em coisas passageiras, com isso temos dificuldade de fazer a entrega total. Façamos a nossa parte, vivamos sempre para a Glória de Deus!

Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão

Evangelho da paz

Viva para a Glória de Deus

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11o jornal batista – domingo, 06/03/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

No segundo do-mingo de março, celebramos o Dia de Oração por

Missões Mundiais. Este ano, o foco das nossas orações é o Irã. Reserve o dia 13 de março para orar sozinho, com sua Igreja, amigos e familiares por, pelo menos, 24 motivos que afligem este país, um para cada hora. Mas ore também pelas nos-sas ações ao redor do pla-neta.

Motivos não faltam para você conversar com Deus sobre Missões Mundiais. Temos mais de 1.500 mis-sionários distribuídos por cerca de 85 países em cinco continentes desenvolven-do projetos em áreas como educação, saúde e esportes. Todos com o objetivo prin-cipal de levar esperança às nações.

Queremos cobrir a po-pulação do Irã com nossas orações durante estas 24

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A implantação do PEPE em um novo país é um proces-so que se inicia a

partir do interesse dos locais e da necessidade do progra-ma socioeducativo no novo contexto. No Timor-Leste isso não foi diferente. Após três anos de muito trabalho e orações, no dia 26 de janeiro a liderança do PEPE Interna-cional e nossos missionários neste país asiático finalmen-te oficializaram a abertura da unidade.

A primeira unidade do PEPE no Timor-Leste funcio-na na capital, Díli, e recebeu o nome de Labarik Hakso-lok, que em tétum (idioma local) quer dizer “criança feliz”.

“Inicialmente, são dez cr ianças, mas há muito potencial para crescer. À medida que a comunidade entende o programa socio-educativo e vê os resultados na vida dos pequeninos, muitas outras virão”, expli-ca a missionária Terezinha Candieiro, coordenadora

horas. Compartilhe esta ne-cessidade com a sua Igreja. Estejamos todos de joelhos dobrados pelo Irã, em um ato de submissão a Deus pela salvação desta Nação para Cristo.

Compartilhe com a gente através de textos, fotos e vídeos a participação da sua Igreja neste Dia de Oração por Missões Mundiais.

O que a Bíblia diz sobre a oração:

1. Devemos ser perseve-rantes: “Perseverai em ora-ção, velando nela com ação de graças” (Cl 4.2);

2. Orar é um privilégio: “Cheguemo-nos, pois, con-fiadamente ao trono da gra-ça, para que recebamos mi-sericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno” (Hb 4.16);

3. É preciso ter fé: “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão” (Mt 21.22);

4. Deus se alegra com nos-sas orações: “O sacrifício dos ímpios é abominável ao

do PEPE Internacional. “Na maioria dos países, inicia-mos um projeto piloto para que, enquanto os objetivos vão sendo alcançados e ga-nhamos a credibilidade da comunidade, novas crianças vão sendo matriculadas”, destaca.

Desde 2013 que Missões Mundiais vem trabalhando para levar o PEPE ao Timor-

Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8);

5. Devemos trocar a an-siedade pela oração: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas pe-tições sejam em tudo conhe-cidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp 4.6);

6. Precisamos orar uns pelos outros: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16);

7. Oração cura: “E aconte-ceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou” (At 28.8).

Em seu Livro “Os Cânticos do Apocalipse”, o pastor Anand Jones, colaborador de Missões Mundiais desde 1992, demonstra algo im-portante para nossa reflexão sobre a importância da ora-ção. O autor percebeu que

-Leste; o programa socioedu-cativo já estava presente em mais de 20 países na Améri-ca Latina e na África. Naque-la época, a missionária Vane-te Teixeira iniciou algumas ações nesse sentido, e com a chegada das missionárias Lucimar de Souza e Lúcia Godinho, os planos foram se concretizando. Além das brasileiras, também está na

o livro de Apocalipse mos-tra intercalações de visões, orações e cânticos de louvor e conclui que Deus inter-vém na história, em meio às dificuldades da vida hu-mana, a partir das orações dos santos. Mediante elas

coordenação local a obreira timorense Madalena.

“Estamos animadas, pois Deus nos abençoou e fez ou-tras pessoas abençoarem este tão grande Projeto”, afirma Lucimar de Souza, que coor-dena o PEPE no Timor-Leste.

Segundo Terezinha, o desafio é fortalecer o PEPE no Timor-Leste, fazer a for-mação e a capacitação de

foi que Deus escolheu atuar livrando, salvando com mão poderosa. Isso tem tudo a ver com Missões. Não se pode salvar vidas sem a intervenção divina.

Não se pode fazer missões sem oração.

mais obreiros locais para que eles próprios e a Igreja local deem prosseguimen-to ao ministério. Ainda de acordo com a missionária, chegar a mais um país sig-nifica “Alargar o espaço da tenda”, como está escrito em Isaías 54.2.

“É a oportunidade que Deus nos dá de compartilhar do Seu amor com mais crian-ças, famílias e comunidades, levando a verdadeira espe-rança de Jesus, que restaura a dignidade humana, garante os direitos e dá salvação”, enfatiza.

Terezinha conclui pedindo oração por mais este novo de campo de atuação do PEPE Internacional, pelas crianças e pelo sustento e manutenção do programa socioeducativo no Timor--Leste, que enfrenta desafios econômicos e sociais.

“As crianças precisam de Jesus e de educação, as famí-lias precisam de esperança e restauração, as comunidades precisam do amor em ação. Ore, participe, contribua e se envolva com este novo projeto do PEPE”, conclui Terezinha.

Dia de Oração por Missões Mundiais

PEPE chega ao Timor-Leste

Primeira unidade do PEPE no Timor-Leste começou a funcionar em janeiro

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14 o jornal batista – domingo, 06/03/16 ponto de vista

Joílton Oliveira, membro da Igreja Batista do Méier - RJ, colaborador de OJB

A Bíblia nos torna conscientes da falta de tempo e da fragi-lidade da existência

humana. No meio de todas as mensagens que recebemos daqueles que querem o nos-so dinheiro e nossa atenção, ao desviar-nos, a Bíblia fala--nos com calma e majestade clara sobre as coisas que realmente importam. Veja, por exemplo, o Salmo 90. O envelhecimento é inevitável, a vida é curta, o tempo é curto e, na mesma medida, longo. Como podemos lidar com essa parte da nossa vida com a dignidade que vem da graça?

Creio que muita gente hoje vive mais de 80 anos e com muita saúde e vitalidade, temos algumas pessoas da Bíblia que também viveram mais de 80 anos, como o caso de Calebe, de acordo com o texto de Josué 14. 6-12.

Todo o problema está em isolar do contexto o texto: “Os anos de nossa vida che-gam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofr imento,

pois a vida passa depressa, e nós voamos!” (Sl 90.10 - NVI).

Se formos analisar o versí-culo anterior a esse, veremos que esse tempo (70 a 80 anos) e tipo de vida (canseira e enfado) é reservado para aqueles que estão debaixo do descontentamento de Deus. O salmista fala de in-dignação, ira, furor de Deus por causa das iniquidades e pecados ocultos dessas pessoas.

Alguém certa vez pergun-tou a Billy Graham, “Qual foi a maior surpresa da sua vida?”. Ele respondeu: “A brevidade da mesma”. Isso é tão verdadeiro. É por isso que a cada dia precisamos contar. O tempo está passando, e nós não queremos desperdi-çar esta coisa preciosa que Deus nos deu chamada vida. Não é o suficiente para fazer o bem para os primeiros cin-co anos ou nos próximos 20 anos nesta corrida da vida. Temos que terminar bem também.

Em seu discurso de partida para os anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo disse: “To-davia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mes-mo, se tão somente puder ter-minar a corrida e completar o

ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus” (At 20.24 – NVI). Essa é a mesma meta que todos nós devemos ter. Este não é o momento de abrandar. Este é o momento para pegar o ritmo.

É a graça e, somente a gra-ça, que irá nos capacitar a su-perar o pecado. O caminho para a vitória sobre o pecado é pavimentado com graça.

Lembre-se, a graça que você recebeu não te inspira a querer guardar a Lei de Deus, essa graça não é graça, por-que a graça do Antigo Testa-mento, da Lei de Moisés, foi dada aos israelitas e os pro-sélitos do judaísmo para que eles desejassem a manifes-tação da graça. Depois que chegou o tempo previamente determinado pelo Pai, a graça manifestou-se para que pu-déssemos cumprir o coração da lei, Deus não é contrário as Suas ordens, Suas regras, as Suas regulamentações, e a lei que cumpriu-se em Cristo é lei de Moisés .

Entendendo o que é a Graça de Deus e as diversas maneiras pelas quais ela se manifesta, teremos em mãos uma poderosa arma contra as astutas ciladas do diabo, que tem interesse que fiquemos

ignorantes acerca de quem somos e o que temos, por intermédio de Cristo, nas regiões celestiais.

Semelhantemente, pela gra-ça, a misericórdia de Deus manifesta-se em nossas vidas, por isso nos acheguemos com confiança ao Trono da Graça sem nunca esquecermos de que, apesar de não sermos merecedores, o Senhor nos honrou com Sua graça e, me-lhor ainda: De graça!

A vida é muito agitada, e você acabará exausto se ten-tar fazer tudo sozinho. Cor-rer e lutar para fazer todas as coisas com sua própria força o esgotará física, men-tal, emocional e espiritual-mente. Mas você pode fazer algumas mudanças. Primei-ramente, examine todas suas atividades e permita que o Espírito Santo lhe mostre as coisas que tiram sua energia e não produzem qualquer fruto. Então, resolva desistir delas. Talvez você tenha que escolher entre o bom e o melhor. Em segundo lu-gar, aprenda a receber mais da Graça de Deus. Graça é poder. Isso significa Deus envolvendo-se em sua vida e fazendo por Seu intermédio o que você nunca poderia fazer sozinho. O poder de Deus pode ajudá-lo a reali-

zar mais do que você pode imaginar; assim, aceite a aju-da dEle e comece a desfrutar a vida.

Deus nos chama para uma renovação no espírito, na alma e no corpo, para que venhamos testemunhar de Sua grandeza, de Seu amor e glória.

“A ordenar acerca dos tris-tes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado” (Is 61.3).

Deus te chama hoje para viver o ciclo de renovação que Ele tem para você: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subi-rão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatiga-rão” (Is 40.31). Ouça a voz do Senhor e escolha atender ao Seu chamado.

Aqui está uma chave es-sencial para a longevidade espiritual: Você está sempre se movendo para frente, bus-cando sempre a crescer es-piritualmente, e nunca olhar para trás. Vamos seguir em frente espiritualmente nesta corrida da vida.

Longevidade com graça

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15o jornal batista – domingo, 06/03/16ponto de vista

Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

Existem coisas que demoram um pouco para serem esclare-cidas. Ninguém tem

nada a ver com a vida de ninguém. No entanto, Deus tem. Não almejo ser indiscre-to, mas não poderia deixar de citar essa passagem aqui por um detalhe. É fato! Costumo sair à tarde para caminhar por Presidente Venceslau. Ando sem trajeto definido. Em uma destas andanças, por acaso, encontrei um co-nhecido em um bairro de periferia, em uma residência, bem à vontade. Notei que ele encontrava-se longe de casa. E pasmem, esse cidadão es-tava em uma janela, sem camisas. Pensei até que havia mudado-se, porém, quando percebeu minha presença, assustou-se. Mistério! Quatro anos depois, fiquei sabendo, também por acaso, em uma conversa despretensiosa com um amigo, que o sujeito es-tava mesmo é na casa “da outra”. Descobri, perplexo, que a sua esposa aceita essa relação. O detalhe é que ela é da membresia de uma Igre-ja evangélica. Pode?!

Em nenhum outro tempo da história, o adultério é tão intenso quanto agora. O sé-culo XXI, o chamado período “Pós-Moderno”, recheado pelas redes sociais e pela fácil comunicação, tornou--se o período em que mais a família está sendo destruí-da. Da mesma forma, nove-las, cinemas e músicas são um prato cheio para quem quer alimentar-se do que não presta. Leis estrambóli-cas estão sendo aprovadas, confabulando de maneira muito forte, a insaciabilida-de do homem. Há três anos, aproximadamente, ouvi uma pregação muito impactante que, em princípio, achei exa-gerada. Depois, um pastor muito bem conceituado no Rio de Janeiro disse qualquer coisa assim em uma prega-ção: “Que não tardará o dia em que será permitido ao homem (e a mulher) casar-

-se com um animal”. Quem, olhando atentamente a socie-dade hoje, pode negar que tal coisa possa acontecer? E tem mais: Se alguém levan-tar-se contra será, por certo, taxado de “preconceituoso”.

Buscando inteirar-me deste assunto, descobri que nos Estados Unidos, em pesqui-sas recentes, quase 80% dos homens admitiram que, em algum momento, já traíram suas parceiras. Entre as mu-lheres, mais de 65% disseram a mesma coisa. No Brasil, os índices parecem que são mais modestos, mas ainda assim, assustadores. Fala-se que 21% dos homens em relações estáveis com seus cônjuges mantêm relações sexuais esporádicas ou con-tínuas com outras parcei-ras. E 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros manten-do relação sexual paralela”. Quando você relembra que as separações, os divórcios produzem grande sofrimento e quase sempre traumatizam os filhos, pode-se afirmar, sem medo de errar, que isso é uma gigantesca tragédia, uma desgraça. Conheço algumas crianças de pais separados que passam por grandes do-res emocionais. Privações de todos os tipos. De certo modo, até humilhações. Vi-vem com os avós, que já não têm tanta paciência e tanto vigor para cuidar de netos como deveriam. Isso nos faz chorar.

A questão é: Onde começa o adultério? Há os que afir-mam que isso tem início nos ouvidos para as mulheres e nos olhos para os homens. Atinge a alma, passa pelo corpo e, de acordo com um pensador modesto da in-ternet, Helgir Girodo, “Se paga no espírito por toda a eternidade”. Mas qual é a nossa conduta para evitar es-sas coisas? Embora vivamos em um tempo de liberdade e liberalidade sexual desme-dida, descarada, devemos evitar a todo custo algumas situações com o sexo opos-to, entre elas: Nunca visitar a sós ou demonstrar atos

exagerados de afeição, não expor dificuldades parti-culares ou ‘de cama’, não almoçar, jantar ou trabalhar sozinho, principalmente de madrugada com essa pessoa, nas conversas nunca utilize colocações maliciosas ou com duplo sentido, pense no que tem falado e no tempo que “tecla” nas redes sociais. A maior ratoeira para estas coisas hoje, sem sombra de dúvidas, são os celulares com internet. Não dê ne-nhuma brecha para colocar

em risco não apenas o seu casamento, mas tudo o que você construiu até agora. Você ama seus filhos? Ama?! Então, pare com essas coisas.

Entendo que a infidelidade começa mesmo é na cobiça; a gente sempre pensa que as coisas dos outros são me-lhores. Aí ocorre a tentação. Esquecemos das leis divinas. Há os que imaginam que estão imunes a isso e podem cair do cavalo. Se acham inatingíveis; a última bolacha do pacote.

Sem a ajuda de Deus, qual-quer um de nós é presa fácil nesta circunstância. Diria mais: Olhar arranca peda-ço, sim. Se arranca! Flertar, se insinuar, querer ser en-graçadinho é baixaria para quem já é comprometido. É um pecado, uma viola-ção gravíssima perante o Senhor. Reflitamos em Efé-sios, capítulo 5: “Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela” (Ef 5.25).

Onde começa a infidelidade?

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