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Lina Bo Bardi na Casa de Vidro painel Ano XI nº 156 Março/2008 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto MULHERES Elas começaram como “engenheiro” e hoje contam histórias de sucesso 60 anos - AEAARP apresenta selo comemorativo e programação de atividades para comemorar seu aniversário. Terceira idade - Seminário sobre empreendedorismo será na AEAARP. Tecnologia - Ponte estaiada reproduz “estado da arte” da engenharia. 2008 anos

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painelAno XI nº 156 Março/2008 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

MulheresElas começaram como “engenheiro” e hoje contam histórias de sucesso

60 anos - AEAARP apresenta selo comemorativo e programação de atividades para comemorar seu aniversário.

Terceira idade - Seminário sobre empreendedorismo será na AEAARP.

Tecnologia - Ponte estaiada reproduz “estado da arte” da engenharia.

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Conforme é da nossa tradição na AEAARP, homens e mulheres são parceiros e aliados das mesmas causas e objetivos, sempre. Tanto é que cultivamos o princípio de que a união é essencial para o sucesso de nossos propósitos. Entretanto, temos consciência de que é necessário avançar, para que as nossas colegas de profissão recebam a devida valorização.

Esta edição da Painel traz uma informação importante: somente em 2081 homens e mulheres alcançarão as mesmas condições salariais. O levantamento refere-se a todo o mercado de trabalho, em todas as áreas. Nas profissões tecnológicas, o sucesso alcançado por elas é evidente: quebram tabus desde as primeiras que ocuparam os bancos das universidades, dedicam suas carreiras em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e trabalham com competência para conquistar o seu espaço.

Todos nós sabemos que ainda há muito a ser feito. Somos parceiros nesta luta e contamos, nesta edição, histórias de sucesso que ilustram as dificuldades e satisfações vividas por nossas colegas.

A Painel traz também uma reportagem sobre empreendedorismo na terceira idade. A redação da revista usa o termo “terceira idade” por sugestão do engenheiro e ex-presidente da AEAARP, Juarez Correa Barros. Ele considera que a “melhor idade” é aquela que vivemos. O seminário que acontecerá na Associação vai refletir exatamente sobre esta questão: como fazer com que a idade, ou a experiência e a sabedoria, trabalhem a nosso favor. Consideramos o tema de extrema relevância, uma vez que vai proporcionar a abordagem, o debate e a discussão desta problemática cada vez mais atual e freqüente no Brasil, até agora um país de jovens, se tornando cada vez mais um país maduro.

A direção da Associação deu o start na programação que vai comemorar os 60 anos da entidade. A Painel traz a programação completa e o pedido para que todos aqueles que possuam documentos históricos os cedam temporariamente para a entidade para que possamos copiá-los, tornando-os assim visíveis a todos. Desta forma, poderemos formatar um arquivo histórico e deixar para as futuras gerações a memória daquilo que somos e o que construímos, podendo nos orgulhar de ter colaborado para a valorização das mulheres e dos homens na área tecnológica, transformando a terceira naquela que é a melhor idade para se viver e estar sempre à frente de nosso tempo.

Editorial

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1700 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Roberto Maestrello José Roberto Hortêncio Romero Presidente Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONALDiretor-administrativo: Pedro Ailton GhideliDiretor-financeiro: João Lemos Teixeira da SilvaDiretor-financeiro Adjunto: Antônio Rounei JacomettiDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Aníbal Laguna

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Francisco Carlos FagionatoDiretora Comunicação e Cultura: Maria Inês CavalcantiDiretora Social: Luci Aparecida Silva

DIRETORIA TÉCNICAEngenharia, Agrimensura e Afins: Argemiro GonçalvesAgronomia, Alimentos e Afins: José Roberto ScarpelliniArquitetura, Urbanismo e Afins: Marcia de Paula Santos SantiagoEngenharia Civil, Saneamento e Afins: Luiz Umberto MenegucciEngenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Edson Luís DarcieGeologia e Minas: Caetano Dallora NetoEngenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Júlio Tadashi TanakaEngenharia Química e Afins: Denisse Reynals BerdalaEngenharia de Segurança e Afins: Edson BimComputação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio Roberto Azevedo PradoEngenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Evandra Bussolo Barbin

DIRETORIA ESPECIALUniversitária: Onésimo Carvalho LimaDa Mulher: Camila Garcia AguileraDe Ouvidoria: Geraldo Geraldi Junior

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Wilson Luiz Laguna João Paulo de S. C. FigueiredoCarlos Alberto Palladini Filho Luiz Eduardo Lacerda dos SantosCecílio Fraguas Junior Luiz Fernando CozacDílson Rodrigues Cáceres Luiz Gustavo Leonel de CastroEdes Junqueira Manoel Garcia FilhoEdgard Cury Marcos A. Spínola de CastroEricson Dias Mello Marcos Villela LemosHideo Kumasaka Maria Cristina SalomãoHugo Sérgio Barros Riccioppo Ronaldo Martins TrigoInamar Ferraciolli de Carvalho Sylvio Xavier Teixeira Júnior

CONSELHEIRO TITULAR DO CREA-SP REPRESENTANTE DA AEAARPCâmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias Mello

REVISTA PAINELConselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Ericson Dias Mello e Hugo Sérgio Barros Riccioppo

Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Paschoal Bardaro, 269, cj 03, Ribeirão Preto-SP, Fone (16) 3916.2840, [email protected]

Editores: Blanche Amâncio – MTb 20907 e Daniela Antunes MTb 25679

Publicidade: Promix Representações - (16) 3931.1555 - [email protected] Pajolla Júnior / Jóice Alves / Lucimara Zaparolli

Tiragem: 5.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader - [email protected] Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Fotos: Carlos Bolfarini e Texto & Cia.

Capa: Lina Bo Bardi, 2a ed., São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1996. Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Engº CivilRoberto Maestrello

EXPEDIENTE

AssociAçãode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

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AEAARP4

REPORTAGEM

Em setembro de 2007 uma mulher engenheira quebrou um tabu em uma das maiores empresas do país: Maria das Graças Silva Foster foi empossada no cargo de Diretora de Gás e Energia da Petrobras e tornou-se a primeira mulher a ocupar um cargo na Diretoria Executiva da companhia. Engenheira química, ela ingressou na empresa em 1978, como estagiária. Sua posse na diretoria foi comemorada pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e festejada pela ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Política para Mulheres da Presidência da República.

“O auge do movimento pela igualdade de gênero aconteceu nos anos de 1970, e mais de 30 anos depois ainda comemoramos a inserção das mulheres em postos de trabalho tradicionalmente masculinos”, observa a engenheira Maria Inês Cavalcanti, primeira mulher a ocupar a Diretoria da Mulher da AEAARP, criada na alteração estatutária de 2005. Nos anos em que as feministas saíram às ruas, Maria Inês cursava Engenharia no Centro Universitário Moura Lacerda. Ela ingressou na faculdade com outras quatro mulheres, mas terminaram em três, uma vez que a profissão era

MULHERESe suas

ainda novidade entre “elas”.Em sua avaliação, as diferenças

de gênero são predominantes neste mercado de trabalho. “Os anúncios de emprego especificam a preferência por homens e quando a vaga é para trabalho no campo, a mulher não tem quase nenhuma chance”, observa. Há perspectivas de mudança, “quando as mulheres começarem a falar”, alfineta a engenheira, atualmente diretora de Comunicação da Associação.

O Lacerda foi a primeira instituição de ensino superior de Ribeirão a oferecer cursos na área tecnológica. Hoje 49% de seus alunos são mulheres, mas não foi sempre assim. A primeira turma do curso de Engenharia Civil, por exemplo, saiu da faculdade em 1972. Dois

anos mais tarde Maria Cristina da Cruz tornou-se a primeira

engenheira graduada pela instituição.

“Entramos em duas mulheres, mas após o segundo mês a outra colega desistiu, trancou

matrícula. Desta forma, eu freqüentei todo o

primeiro ano em meio a quase 250 homens”, lembra. O

gosto por cálculos e matemática a inspiraram a deixar a faculdade de

Odontologia na USP-Universidade de São Paulo e optar pela Engenharia.

Ela trabalhou por mais de 20 anos como engenheira, em

Maria Cristina

obras particulares e de conjuntos habitacionais. Hoje vive na Austrália e trabalha com decoração de interiores. Quando questionada sobre os motivos que a fizeram deixar o Brasil, Cristina faz coro com outras mulheres: “trabalho nunca me faltou, mas sempre o meu salário era inferior aos dos homens e, em muitos casos, com menos capacidade do que eu”. Trinta anos depois, em 2004, um encontro reuniu os formandos: 30 homens e ela.

O curso de Engenharia Agronômica da mesma instituição, criado em 1998, formou apenas nove mulheres até o final de 2007. Apesar do cenário aparentemente pessimista, Luiz Eduardo Lacerda dos Santos, diretor executivo do Moura Lacerda, vê com otimismo a inserção no mercado de trabalho.

“Cada vez mais as mulheres ocupam lugares de destaque no setor produtivo nacional, especialmente em cargos executivos. Isso ocorre por conta das mudanças da sociedade nas relações interpessoais. As mulheres têm buscado sua realização profissional e independência pessoal. O cenário mudou, o núcleo familiar passou da dona-de-casa e mãe também para a profissional e empreendedora”, afirma.

“O auge do movimento pela

igualdade de gênero aconteceu nos anos

de 1970.”

Regina Foresti

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histórias de sucessoprojeções, no entanto, podem ser atropeladas pela constatação de que, em razão das dificuldades decorrentes da realidade do mercado, as mulheres vêm buscando maior grau de especialização. Grau este que poderá lhes dar maior capacidade de competição em um mercado ainda favorável, em nível salarial, ao sexo masculino.

A primeira diretoraAs primeiras mulheres a

freqüentarem a AEAARP eram levadas por seus maridos, e não exerciam profissões da área tecnológica. A primeira a se associar foi a engenheira civil Maria de Fátima Ferreira, em junho de 1980. Um cargo de direção ocupado por uma mulher foi conquistado quatro anos mais tarde, quando Regina Helena De Machi Foresti assumiu a Diretoria de Comunicação e Assuntos Sociais, desmembrada anos depois. Ela tinha como missão atrair o público feminino.

Regina arregaçou as mangas e trabalhou com determinação na organização de eventos e ações que colaboraram na arrecadação de recursos para a construção da sede da entidade. Até 1999 ela exerceu a engenharia. A partir daquele ano, passou a dedicar-se exclusivamente à música e há 13 anos é regente do coral “Som Geométrico”.

PesquisaUma pesquisa realizada em uma

universidade na Espanha apontou que há um grande desequilíbrio nas áreas de ensino tecnológico também naquele país, demonstrando que a desigualdade não se restringe ao território brasileiro. Segundo dados da pesquisadora Marilia Gomes de Carvalho, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero e Tecnologia da UTFPR-Universidade Tecnológica Federal do Paraná, os homens compõem a maioria dos profissionais desta área na Espanha – 81,2% de homens e 18,8% de mulheres. Entretanto, o número de mulheres com trabalhos premiados – de 26,9% de mulheres matriculadas em cursos de tecnologia, 25,4% obtiveram prêmios – revela que “as mulheres que atuam no ensino tecnológico possuem melhores iniciativas e um superior nível de qualificação”, segundo a conclusão de Marília.

As perspectivas para a equiparação salarial entre homens e mulheres, entretanto, são pessimistas. Segundo estudo, somente em 2081, mantida a evolução dos últimos dez anos, as mulheres deverão passar a receber salários iguais aos dos homens. A informação consta da publicação “Visão do Desenvolvimento”, divulgada em 2006 pelo BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social.

A s

Mônica Bergamaschi

Apesar dos avanços no mercado de trabalho e da inserção cada vez maior de mulheres nos cursos das áreas tecnológicas, ainda são poucas as que participam da Associação. De acordo com o cadastro da AEAARP, 604 mulheres são associadas. “Assim como o mercado mudou, a Associação acompanhou a evolução. Queremos as mulheres como parceiras, e quem ganha somos todos nós, uma vez que homens e mulheres, trabalhando juntos, são capazes de compor trabalhos mais eficientes e construir um mundo melhor”, afirma Roberto Maestrello, presidente da entidade.

Em 2006, Márcia Santiago foi a primeira mulher a conquistar o prêmio Profissionais do Ano da AEAARP. A segunda premiação feminina foi no ano passado, quando Mônica Bergamaschi, diretora executiva da ABAG-RP, teve seu trabalho reconhecido.

EngenheirosUm detalhe no diploma de

graduação de muitas dessas mulheres é a nomenclatura: no diploma de Maria Inês, e de tantas outras, a profissão é grafada no gênero masculino. Maria Inês é, portanto, engenheiro civil. São detalhes que incomodam tanto quanto a diferença salarial entre homens e mulheres, mas que talvez uma correção gráfica possa solucionar.

Segundo estudo, só em 2081, mantida

a evolução dos últimos dez anos, as mulheres

poderão receber salários iguais aos

dos homens.

Márcia Santiago

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REPORTAGEM

AEAARP6

“Saia, saltos altos e gravidez não nos tira a competência”Maria Inês Cavalcanti, engenheira civil

“Quando o homem descobriu que para poder ter poder precisava de força, que significava número de pessoas, a mulher passou a ser a coisa mais importante das sociedades em formação. Não demorou a descobrirem que esta vantagem era perigosa. Ao longo da história da humanidade a mulher foi perseguida de várias formas em épocas diferentes. Ainda hoje, países de todos os continentes mutilam, sobrecarregam, exploram e denigrem as suas mulheres. Entretanto, a relação numérica entre os gêneros masculino e feminino mostra um número cada vez maior de mulheres no mundo. Somos sobreviventes por natureza. Talvez, quem sabe um dia, seremos sábias também para nos darmos a devida importância.”

Lina Bo Bardi, arquiteta que fez história

A arquiteta italiana, naturalizada brasileira, projetou e fez história no país a partir da metade do século XX. Mais de dez anos depois de sua morte, ainda inspira polêmicas. O MASP-Museu de Arte de São Paulo, o mais importante da América Latina, é uma das suas célebres realizações. O vão livre, reverenciado e palco de manifestações históricas na região da Avenida Paulista, é também alvo de críticos, como as de Marcelo Coelho, colunista do jornal Folha de S. Paulo, que escreveu: “para que o vão livre possa existir, o museu tem de ficar pairando no alto, acessível apenas por elevador. Não há melhor metáfora de uma cultura preservada do contato com a rua, com o pedestre, com o público”.

A sede do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, que reúne cerca de 10 mil itens de arquivos seus e do marido Pietro Maria Bardi, é também aquela que foi a primeira casa erguida no bairro Morumbi, um dos mais tradicionais da cidade de São Paulo. Na época de sua construção, início da década de 1950, a capital ainda dava os primeiros passos na ocupação da outra margem do Rio Pinheiros. Tombada pelo patrimônio histórico e cultural, a “Casa de Vidro”, como é conhecida, tem no seu parecer técnico do Iphan-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a seguinte descrição: “sua singularidade estaria na modernidade da relação com o ambiente e na inserção na paisagem”.

São oito mil metros quadrados de vegetação de mata atlântica, cenário que proporciona à natureza ser protagonista do projeto arquitetônico, daí a intenção da arquiteta de suspender a casa, conservando o perfil natural do terreno. A casa possui sua estrutura vertical constituída por tubos de aço, com as lajes e demais componentes estruturais realizados em concreto armado. Lina morreu a 20 de março de 1992, de embolia pulmonar, aos 77 anos, e suas cinzas foram depositadas numa das paredes da Casa de Vidro.

Maria Inês

Foto: www.institutobardi.com.br

Para visitar o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi: De segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h. Não abre aos finais de semana, nem feriados. Para pesquisas, é necessário agendar previamente. Telefones: (11) 3744-9902 e 3744-9830 E-mail: [email protected]. Endereço: Rua Bandeirante Sampaio Soares, 420, Morumbi, São Paulo. Na internet: www.institutobardi.com.br.

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FEVEREIRO

Coquetel de apresentação da programação dos 60 anos, selo e logotipo comemorativo.

MARÇO

Ciclo de palestras sobre segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho.

ABRIL

Semana comemorativa dos 60 anos AEAARP com atividades científicas e culturais.Abertura de exposição Fotográfica Histórica da AEAARP.

Posse dos novos conselheiros. Festa de Aniversário dos 60 anos.Distribuição da edição comemorativa da revista Painel.

JUNHO

Semana do meio ambiente.Aniversário de Ribeirão Preto e homenagem aos profissionais que fazem parte da história da AEAARP.

AGOSTO

Semana Tecnológica.Fórum de debates com participação das Universidades.

OUTUBRO

Semana Agronômica.Almoço dos Agrônomos.

DEZEMBRO

Jantar Profissionais do Ano 2008.Solenidade de entrega do Prêmio aos Profissionais do Ano.Lançamento do Livro “60 anos AEAARP”.

AGENDE-SE

Revista Painel 7

60 ANOS

AEAARP TERÁ PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

DE ANIVERSÁRIO

A diretoria da AEAARP reuniu convidados, no dia 28 de fevereiro, para apresentar, o calendário das atividades que vão comemorar os 60 anos de fundação da Associação. O coquetel de apresentação foi a primeira programação de um ano que terá eventos sociais, técnicos e culturais, para toda a comunidade.

Em março, acontecerá o Seminário Trabalho Empreendedor e a Qualidade de Vida na Terceira Idade, entre os dias 12 e 14 de março (veja matéria completa na página 16).

No mês de abril, que é o da fundação da AEAARP, uma semana inteira de atividades científicas e culturais vai celebrar a data. Os palestrantes estão sendo definidos pela Comissão Organizadora. No dia 11 de abril, os novos conselheiros tomarão posse e a solenidade será seguida de uma festa de aniversário, que acontecerá na sede da Associação. Neste mesmo mês, a Painel vai circular com uma edição especial de aniversário.

Em junho, acontecerá a Semana do Meio Ambiente, com um ciclo de palestras e debates que reunirá especialistas para falarem sobre o tema. O aniversário de Ribeirão Preto, no dia 19 de junho, será comemorado na AEAARP com uma homenagem especial aos profissionais que fazem parte da história da Associação. Os nomes estão sendo definidos pela Comissão de Homenagens.

Uma semana tecnológica, que qcontecerá em agosto, vai explorar em profundidade os temas relevantes para a engenharia, arquitetura e agronomia, incluindo um fórum de debates com a participação das universidades locais.

Em outubro, a tradicional Semana Agronômica e o Almoço dos Agrônomos, realizados anualmente pela entidade, serão voltados para a celebração dos 60 anos da AEAARP.

Finalmente, no dia 6 de dezembro, acontecerá a solenidade de entrega do prêmio Profissionais do Ano, com um jantar para convidados, e também haverá o lançamento do livro sobre 60 anos de história da AEAARP.

DIA 28

DIA 6

DIA 11

2008

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AEAARP8

LEGISLAÇÃO

A AEAARP apresentou no dia 28 de fevereiro o selo comemorativo dos seus 60 anos. A partir de agora, e durante todo o ano de 2008, os impressos da Associação estamparão a logomarca criada especialmente para a data. Além disso, os Correios lançaram um selo próprio alusivo ao aniversário, para uso em postagens, com tiragem limitada.

No evento de lançamento da programação oficial de comemoração, os convidados conheceram o logotipo comemorativo, criado pelo publicitário Jonathan Celestino dos Santos, que acrescenta a informação “60 anos”.

A logomarca da AEAARP foi criada pelo publicitário em 1997 para ser usada no ano de 1998, no cinquentenário da entidade. Mas ao completar uma década de vida, continua moderna. “A

marca surgiu a partir do desenho de um quadrado, tem uma forma geométrica estrutural que remete à engenharia, apresenta uma forma graciosa que evoca a arquitetura e, dependendo de como se olha, tem o verde que lembra uma planta e representa a agronomia”, explica Jonathan.

No trabalho de reapresentação da marca, feito dez anos após a criação dela, cada área profissional mantém sua identidade própria - o logotipo dá a possibilidade de uso com destaque para cada uma das áreas abrangidas pela AEAARP em eventos, documentos ou situações específicas (de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo ou Agronomia).

O selo dos 60 anos que foi agregado à marca não interfere na configuração

dela, podendo ser suprimido, sem c o m p r o m e t ê - l a , após o período comemorativo.

Além dos três banners – referentes a cada uma das profissões atendidas pela AEAARP – o publicitário criou outro relativo ao aniversário, que será usado em todas as ocasiões oficiais, sociais e festivas do ano.

AEAARP APRESENTA SELO

Jonathan Celestino dos Santospublicitário

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COMEMORATIVO DOS 60 ANOS

Selo da AEAARP traz ipê amarelo e bandeira nacional

A AEAARP também apresentou o selo dos Correios, que estampa a bandeira do Brasil e o ipê amarelo ou Tabebuia alba. Trata-se de uma árvore nativa do Brasil, de beleza inquestionável e, atualmente, presente em todas as regiões brasileiras. A espécie é natural do semi-árido alagoano e, por meio de Decreto, o ipê amarelo é a árvore símbolo do Estado de Alagoas. Por este motivo, ele não pode mais ser suprimido dos habitats naturais alagoanos.

Saiba sobre a emissão de selos comemorativos pelos Correios

O Brasil lançou seu primeiro selo

em 1843. A emissão de selos é definida pela Comissão Filatélica Nacional, a partir de propostas da população. A emissão temática registra fatos, datas, eventos de destaque e homenageia personalidades, em âmbito nacional e internacional. Em 2007, os Correios lançaram selos com temas como zoológicos do Brasil, bicentenário de Nascimento de Teófilo Otoni, de Giuseppe Garibaldi (este, emissão comemorativa, conjunta com o Uruguai), 100 anos do escotismo, e vários outros.

ServiçoPara conhecer os selos comemorativos

emitidos pelos Correios nos últimos tempos, acesse o site www.

correios.com.br. No endereço, também é possível saber como proceder para sugerir novos selos.

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HISTÓRIA

AEAARP10

Em 1948, um grupo de engenheiros fundou o embrião do que é hoje a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto. Desde então, a AEAARP tem atuado como protagonista da construção da cidade. “Para contar esta história com exatidão e reunir os registros de cada época, precisamos da colaboração de todos os associados”, afirma Roberto Maestrello, presidente da entidade.

A partir deste mês de março, a Associação lança uma campanha de doação de documentos históricos. Maestrello pede que os associados que tiverem fotos, exemplares de livros, revistas ou documentos e quiserem doá-los, devem levá-los até

AOS 60 ANOS, AEAARP REúNE DOCUMENTOS HISTÓRICOS

a sede da AEAARP, onde será feito um termo de doação, que constará nos arquivos da entidade. “O ato de doação já é uma ação que merece registro”, ressalta.

Os documentos doados e aqueles que já constam no arquivo da entidade serão usados ainda neste ano na pesquisa que está em andamento para a produção de um livro em comemoração ao aniversário da Associação, cujo lançamento está previsto para o mês de dezembro.

“Esta campanha de arrecadação de documentos de importância histórica será permanente. Conhecendo a nossa história e trabalhando por sua preservação, valorizamos

Ata de fundação da AEAARP

AGRONEGÓCIO

CENÁRIO PROjETA CRESCIMENTO DA ÁREA CULTIVADA COM GRÃOS

Soja deve superar o milho, também valorizado para a produção de etanol

Sustentada pelos altos preços internacionais e a retomada da utilização de insumos de alta tecnologia, a área plantada com grãos, fibras e cereais deverá crescer 2,3 milhões de ha na safra 2007/08, de acordo com projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para 48,5 milhões de ha. Mantidas as condições climáticas e os atuais níveis de produtividade da lavoura, a safra que começará a ser colhida em janeiro poderá atingir 138 milhões de toneladas.

A nova safra deve ser marcada pela retomada de participação da soja em relação ao milho. A Conab projeta

expansão de 20,7 milhões para 23,3 milhões de ha na área plantada com soja no País. A produção poderá superar 60,0 milhões de toneladas, comparativamente a 58,4 milhões de toneladas na safra 2006/07. Esse cenário para a soja deverá durar mais meia década.

Segundo o analista de investimento, Régis Chinchila, algumas empresas do setor agrícola listadas na Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo, como Fosfertil, Fertilizantes Heringer, Rasip Agro, Brasil Agro, Cosan, Renar, SLC Agrícola e São Martinho, devem mostrar bom desempenho

neste ano de 2008 tendo pontos importantes como o crescimento nas vendas de fertilizantes que persistirá em função da alta do preço de grãos e o crescimento de economias emergentes, urbanização e consumo de milho para produção de etanol que manterão os preços dos grãos em patamares elevados.

O analista destaca que um modelo de matriz energética no Brasil que venha a priorizar o uso de combustível verde (etanol e biodiesel) representará uma possibilidade de reduzir o excesso de estoques de produtos agrícolas, além de promover investimentos maiores no setor.

nossa entidade e os profissionais representados por ela”, finaliza Maestrello.

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Revista Painel 11

O nível de emprego da indústria da construção civil fechou 2007 com alta de 13,3%, a maior desde 1995, segundo levantamento do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos, com base nos dados do Ministério do Trabalho. Em Ribeirão Preto a variação foi superior ao índice nacional, 20,30%, que representa 4.697 novas vagas.

Apesar de praticamente todos os estados terem apresentado variação negativa em dezembro, devido a sazonalidade do setor – a maioria das obras é concluída em dezembro e também é o início do período de chuvas, o que diminui o ritmo de contratações –, o bom desempenho ao longo do ano foi suficiente para a construção civil liderar os índices de geração de empregos dentre todos os setores da economia brasileira. No mês, o nível de emprego caiu 1,5% no setor, comparado a novembro.

No entanto, no fechamento de 2007, o resultado é totalmente positivo. Em números absolutos, em todo o país, foram criados 206,6 mil empregos formais, formando um estoque de 1,7 milhão de trabalhadores na

RIbEIRÃO REGISTRA ALTO íNDICE DE EMPREGAbILIDADE NA

CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2007

ECONOMIA

construção civil. A maior parte da mão-de-obra continua em São Paulo, que detém 507,1 mil dos contratados. O Estado que apresentou a maior alta foi Tocantins, que teve variação anual positiva de 61,7%, em relação a 2006.

“São números que mostram o aquecimento do setor, especialmente no Estado e no município de São Paulo, e confirmam nossa expectativa de um desempenho bastante acima do PIB”, comenta João Claudio Robusti, presidente do SindusCon-SP.

O Estado de São Paulo continua uma locomotiva. Fechou o ano com alta de 18,2%. Nem mesmo a variação negativa de dezembro (-0,5%) abalou o desempenho conquistado durante todo o ano. Foram mais de 78,3 mil contratações em 2007.

Na capital paulista, o desempenho também comprova o otimismo dos empresários do setor. Em 2007, a cidade contratou 44,9 mil trabalhadores para atuar na construção civil, uma alta de 23% em relação ao ano anterior.

Veja essa e outras regiões na tabela abaixo:

Emprego por regiões do Estado de São Paulo (dezembro de 2007)

Variação Número anual (%) de vagas

São Paulo - Capital (sede) 23,05 44.974

Santo André 11,14 2.401

Campinas 12,30 6.428

Ribeirão Preto 20,30 4.697

Santos 5,91 1.146

Sorocaba 15,56 7.973

São José dos Campos 14,99 5.207

Bauru 32,69 4.809

São José do Rio Preto 6,73 752

Presidente Prudente 0,15 8

Fonte: Setor de Economia do SindusCon-SP

Região

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A ser concluída em abril de 2008, uma nova alternativa ao tráfego de veículos em região nobre paulistana apresenta so-lução inédita no mundo: a ponte estaiada “Octavio Frias de Olivei-ra”, que interligará a Marginal Pinheiros com a Av. Jornalista Roberto Marinho, nos sentidos Interlagos e Pinheiros. E futura-mente permitirá o acesso à Ro-dovia dos Imigrantes, via alças complementares.

“É um projeto diferente. São duas pontes em curva que se cruzam em um único mastro, de 138 metros de altura. São segu-ras por 144 estais, 72 de cada lado”, explica o gerente de obras da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Norberto Duran. O engenheiro res-ponsável pela concepção da obra, Catão Francisco Ribeiro, da empresa Enescil, destaca que, além do mastro em forma de “x”, o que a distingue são curvas acentuadas e extensas. Cada um dos dois tabuleiros, em con-creto armado e protendido, tem 290 metros de comprimento. “O que levou a isso foi a necessidade de equilibrar a estrutura e de buscar a melhor so-lução ao usuário para a travessia do rio”, esclarece. Para se ter uma idéia, visou-se, informa Ribeiro, alcançar a chamada “curva ótima”, o que permi-

PONTE ESTAIADA REPRODUz

tirá que se trafegue sobre a ponte a velocidade de 90km/h. Esses resulta-dos demandaram, diz, as mais sofis-ticadas tecnologias, com ganhos em modernidade, estética e economia. “O ‘estado da arte’ é colocado no pro-jeto e construção, das fundações ao topo do mastro.”

Por sua complexidade, incluiu, por exemplo, análise em túnel de vento na Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul, afirma o gerente de obras da Emurb. “Fez-se maquete da ponte em escala reduzida para verificar seu comportamento na incidência de ven-tos fortes. Em São Paulo, o previsto é que não ultrapassem os 140km/h. O ensaio foi feito com até 200km/h e não houve nenhum problema de

ENGENHARIA

AEAARP12

A CIDADE EM NúMEROS

Área total 1.............................................................. 1.509km2

Orçamento (2008) 1................................................ R$ 25,284 bilhões

População (2006)2.................................................. 10,789.058

Analfabetismo (acima de 15 anos/2000) 2.............. 4,89%

Saneamento básico 3............................................. 100% de abastecimento de água,

96% de esgoto coletado e 65% tratado

Mortalidade infantil (por mil/2006) 2........................ 12,86

IDH-M (2000) 2....................................................... 0,841

Rendimento médio (2005) 2.................................... R$ 1.655,29

balanço”, garante Ribeiro. Con-forme ele, os materiais usados são de primeira qualidade e de longa duração – o tempo de vida útil estimado para a ponte é de 100 anos, “com manutenção mí-nima”. “Os cabos de aço (usados como estais) são de tripla prote-ção contra corrosão e ação de raios ultravioletas”, complemen-ta. E, ressalta, todos os insumos têm fabricação nacional.

ValorizaçãoResponsável pelo projeto ar-

quitetônico, João Valente, da empresa Valente, Valente: Ar-

quitetos, lembra que essa foi ainda a melhor solução urbanística para a região. “Resultou numa concordância vertical de melhor ajuste paisagístico e redução considerável da área de in-tervenção da cidade.”

Em andamento desde 2003, o em-preendimento vem sendo executado pela Construtora OAS e envolve cerca de 450 trabalhadores, sendo aproxi-madamente 15 engenheiros. Custará R$ 230 milhões – já tendo sido gastos até o momento, de acordo com Duran, cerca de R$ 150 milhões. Segundo Ribeiro, por volta de 25% provêm do orçamento da Prefeitura e o restante da venda dos chamados Cepacs (Cer-tificados de Potencial Adicional de

Fontes:1 Prefeitura Municipal de São Paulo2 Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados)3 Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo)

Foto: Wilma Gonçalves

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“ESTADO DA ARTE” DA ENGENHARIA

Revista Painel 13Revista Painel 1116 [email protected]

- Estacas moldadas “in loco”: •tiporaizemsoloerocha. •tipoStrauss. •escavadascomperfuratriz hidráulica. •escavadasdegrandediâmetro (estacões). •hélicecontínuamonitoradas.

- Estacas pré-moldadas de concreto.

- Estacas metálicas (perfis e trilhos).

- Tubulões escavados à céu aberto.

- Sondagens à percussão SPT-T.

- Poços de monitoramento ambiental.

- Ensaios geotécnicos.

QuASE 6.000 obRAS dE fundAçõES Em

27 AnoS dE AtiVidAdES.

Construção) a investidores que dese-jam realizar empreendimentos imo-biliários acima do gabarito permitido nas áreas de influência da ponte. A obra seria uma espécie de contrapar-tida a eles, acredita.

De fato, como aponta Duran, entre os benefícios, está valorização muito grande da região, com o desafogo no trânsito. Assim que for liberada ao tráfego, a ponte deve ser utilizada, conforme a assessoria de imprensa da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), no horário de pico, por 2.200 veículos/hora, no sentido Av. Jornalista Roberto Marinho, e 2.800, em direção à Marginal.

Soraya Misleh

Artigo enviado por José Roberto H. Romero

vice-presidente da AEAARP

Foto: Wilma Gonçalves Foto: Wilma Gonçalves

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LIVRO

AEAARP14

ENGENHEIRO LANÇA LIVRO SObRE ILUMINAÇÃO

Destinado a profissionais e es-tudantes das áreas de Engenharia e Arquitetura, o livro destaca os temas essenciais da iluminação, com uma linguagem simples e objetiva. Conceitua luz e es-pectro eletromagnético, visão e iluminação para, em seguida, trazer uma abordagem da cor, incluindo sua temperatura e o índice de reprodução, definin-do a física da luz. São apre-sentadas, também, as fontes artificiais da luz com as últi-

mas inovações, como indução magnética e LEDs, além de diagramas foto-

métricos. O autor discorre, ainda, sobre iluminação pública

e por projetores, bem como a iluminação a partir de lâmpa-das de quartzo halógenas, entre outros assuntos.

Sobre o autorFormado em Engenharia Mecânica pela Escola de Enge-

nharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Délio Pereira Guerrini é doutor e professor titular em Engenharia Elétrica. Autor de diversos livros, o especialis-ta foi um dos fundadores do curso de Engenharia Elétrica da EESC-USP, onde também já presidiu as comissões de graduação e pós-graduação e chefiou o Departamento de Engenharia Elétrica.

Ficha técnica Título: “Iluminação - Teoria e Projeto”Editora: Érica Nº de páginas: 136 Formato: 17 x 24 cm Preço: R$ 37,00

“Iluminação - Teoria e Projeto” é o título da mais nova obra do engenheiro Délio Pereira Guerrini, recém-lançada pela Editora Érica.

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mulheres nos espaços de poder.Haverá apresentação de trabalhos,

pesquisas, exposições, estudos e práticas efetivas de programas de sucesso de inserção da mulher engenheira no contexto mundial, em busca de um mundo melhor.

O Fórum quer atrair engenheiras e estudantes de Engenharia, bem como outras mulheres que atuam na área tecnológica, que tratarão dos assuntos mundialmente relevantes às mulheres e à tecnologia, dos 90 países membros da WFEO/FMOI.

WEC 2008 é O PRIMEIRO EVENTO bRASILEIRO DA ÁREA TECNOLÓGICA

NO SECOND LIfE

Revista Painel 15

WEC 2008

O Congresso Mundial de Engenheiros de 2008 (WEC – World Engineering Convention) será o primeiro evento da área tecnológica do Brasil a ter réplica no simulador da vida real Second Life. A partir da decisão de inclusão da WEC no Second Life, cadastrados poderão, de qualquer lugar do mundo, “entrar” no Centro de Convenções Ulysses Guimarães – onde será realizada a WEC – e visualizar em ambiente virtual as preparações para o evento e os estandes disponíveis para locação, além de acessar balcões de informações turísticas de Brasília, entre outros recursos.

Será uma réplica virtual do evento, em que os profissionais poderão assistir a vídeos institucionais e publicitários em telões virtuais e participar de chats. A WEC 2008 estará disponível no simulador a partir de julho. O Congresso Mundial acontecerá de 2 a 6 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O Second Life é um ambiente virtual online tridimensional que simula aspectos da vida real. Pode ser usado como jogo, rede social, comércio e, no caso da WEC, como ambiente de divulgação de eventos. O Second Life, ou Segunda Vida em português, tem recebido muita atenção da mídia, pelo aumento do número de cadastros. Hoje, há entre 12 e 13 milhões de cadastrados em todo mundo.

fórum da mulherO Congresso terá o Fórum da Mulher

que pretende verificar o modo como a mulher engenheira está inserida no contexto mundial, observando pontos como política, economia, cultura, responsabilidade social, aliados aos desafios enfrentados para a construção da igualdade de gênero. Além disso, um dos pontos a serem observados é a participação das

O tema básico definido para WEC2008, Engenharia: Inovação com Responsabilidade Social, foi articulado com os desafios sociais pelos quais passa a sociedade contemporânea. Dentre eles, se destaca o desafio da sustentabilidade como estabelecido pela ONU (WEHAB – Joanesburgo 2002) e com a percepção de que o modelo centrado no conhecimento – uma Sociedade do Conhecimento – é algo de extrema relevância e precisa ser convenientemente entendido e equacionado pela comunidade de engenharia.

Com a consciência de que os limites da forma com que o homem explora o meio ambiente estão sendo atingidos e que uma sociedade do conhecimento que distribua os dividendos prometidos exige a revisão de certos axiomas que estão por trás do modelo em vigor, foram tomados como referência seis princípios:

• Os recursos do planeta podem ser esgotáveis.

• O profissional de engenharia moderno precisa transcender fronteiras.

• A Engenharia tem de estar comprometida com uma responsabilidade social sem restrições.

• Inovação significa produzir sem degradar.

• Acesso à informação significa conectividade com capacidade de interpretação universal.

• A Engenharia tem de ser capaz de visualizar o futuro e, de modo antecipado, seus próprios limites sistêmicos.

Tema

Internautas de todo o mundo

poderão“entrar” no Centro de Convenções, onde será realizada a WEC, e visualizar em ambiente virtual as preparações para

o evento.

mulheres premiadasCom o objetivo de reconhecer o

trabalho de mulheres engenheiras e alunas de Engenharia em busca de uma sociedade melhor, o WEC 2008 terá uma premiação exclusiva para elas. Cinco mulheres receberão o prêmio.

Serão escolhidas as mulheres que fazem a diferença na vida das pessoas de todo o mundo e que contam com determinação, ousadia, coragem, inteligência e força de vontade para construir um mundo melhor.

http://www.wec2008.org.br

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que o programa atua, orientando pes-soas na terceira idade a investirem seu patrimônio de forma adequada.

Aqueles que participarem do semi-nário, e tiverem interesse em se apro-fundar no tema, poderão se inscrever no curso de empreendedorismo ofe-recido pelo Sebrae. “O importante, sempre, é ser feliz”, diz Juarez.

TERCEIRA IDADE

AEAARP16

A AEAARP será palco da primeira agenda, no interior do país, do se-minário “Trabalho empreendedor e a qualidade de vida na terceira ida-de”, entre os dias 12 e 14 de março. O programa, que inclui palestras so-bre empreendedorismo, bem estar e lazer, já percorreu 22 capitais do país (veja programação completa).

“É desinteressante fazer a mesma coisa a vida inteira”, analisa Juarez Correa Barros, auditor fiscal da Su-perintendência Estadual do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho. Ele está à frente de um projeto da Fun-dação de Seguridade Social em par-ceria com o Sebrae-Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Em maio de 2006, as pessoas com 50 anos de idade, ou mais, represen-tavam 18,1% das pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas in-vestigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego, elaborada pelo IBGE-Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Esta-tística. Este é o último levantamento disponibilizado pelo instituto e mos-tra também que cada vez mais pes-soas acima de 50 anos investem em ações empreendedoras.

Juarez avalia que essas pessoas se mantêm no mercado de traba-lho para garantir um padrão de vida que a aposentadoria não é capaz de proporcionar. “Nesta fase da vida as atividades são associadas às artes, como música e pintura, e ao volunta-riado, ou ao cuidado de pessoas ido-sas”, afirma.

O projeto do Sebrae propõe a in-serção deste público em atividades produtivas, mas sem romantismo. “Todos têm sonhos que acreditam que podem se transformar em fonte de renda e, ao mesmo tempo, lazer, como conquistar a aposentadoria e abrir uma pousada no litoral. Não é possível se aventurar sem um plano de negócios”, afirma Juarez. É exa-tamente entre o sonho e a realidade

AEAARP RECEbE O PRIMEIRO EMPREENDEDORISMO

De acordo com a Pesquisa Mensal de Empregos, os

empregadores com 50 anos ou mais correspondiam a

29,5% do total em 2002, e 33,6%,

em 2006.

O primeiro playground para idosos foi inaugurado no início de 2008 na cidade de Blackley, na região de Manchester, ao noroeste da Inglaterra. Criado a partir de uma idéia dos moradores do conjunto habitacional de Dam Head, o parque tem o objetivo de incentivar a prática de exercício entre os idosos. O Older’s People Play Area (Área de Brincadeira para Idosos, em tradução livre) tem seis equipamentos especiais de exercícios leves para pessoas com mais de 60 anos. Localizado entre o parquinho para crianças e um centro de esportes, o novo espaço tem equipamentos para exercitar a parte superior do corpo, as pernas, quadris e o abdômen. O espaço custou 15 mil libras (R$ 52 mil) e foi financiado pelo governo local. A iniciativa partiu de uma idéia similar realizada na Alemanha.

Juarez afirma que para ser um empreendedor é necessário ter os

pés no chao

PARA NãO FICAR PARADO

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8h30 Apresentação Coral da Terceira Idade

9h Mesa de abertura

“A visão da Delegacia Regional do Trabalho” Paulo Cristino da Silva Gerente Regional do Trabalho/SP

“Educação empreendedora” Rodrigo Matos do Carmo Gerente do SEBRAE/RP

“Apoio às pessoas da terceira idade” Susana Lopes Barrios Superintendente da GEAP/SP-Fundação de Seguridade Social

“Comércio, serviços e turismo: uma oportunidade para empreender” Francisco Carlos Julio Pinghera Presidente da Associação Comercial Industrial de Ribeirão Preto/ RP

Coordenação de Mesa

“Os profissionais liberais e o empreendedorismo na terceira idade” Roberto Maestrello Presidente da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP)

10h “A assistência à saúde e a qualidade de vida na terceira idade” Dra. Regina Parizi Diretora Executiva da GEAP-Fundação de Seguridade Social

10h45 coffee break

11h “Quero montar o meu negócio – o que fazer, o que não fazer” João Batista Pereira da Costa Consultor SEBRAE/RP

12h30 A universidade e o trabalho na terceira idade” Maria Cândida Soares Del-Masso Vice-Diretora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP-Campus de Marília

SEMINÁRIO DO INTERIOR SObRENA TERCEIRA IDADE

13h Intervalo livre para almoço

14h Apresentação de Tai Chi Chuan Felicio Bombonato Professor e Terapeuta em Medicina Chinesa

14h15 Dinâmica de Grupo “Sacudir a poeira e mudar para melhor” Ana Fraiman Psicoterapeuta e Mestre em Psicologia Social e do Trabalho pela USP

15h30 “As empresas e o futuro de seus recursos humanos” Jan Weigerinck Diretor da Gelre Trabalhos Temporários

16h coffee break

16h15 “O SESC e o trabalho na terceira idade” Regina Célia Sodré Ribeiro Assessora da Gerência de Estudos e Programas da Terceira Idade-SESC

17h Encerramento

Revista Painel 17

SEMINáRIO TRABALHO EMPREENDEDOR E A QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE

Realização GEAP - Fundação de Seguridade Social

OperacionalizaçãoInstituto de Promoção do Trabalho Empreendedor - Trabalho &Vida, através da empresa Espanha Aqui.

Apoios InstitucionaisOIT-Escritório BrasilSebrae NacionalConfederação Nacional do ComércioSociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

Apoio técnico Clínica Fraiman & Consultoria

PatrocíniosGEAP - Fundação de Seguridade SocialGelre Trabalho Temporário

14/03

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TECNOLOGIA

A Escola Politécnica da Universi-dade de São Paulo (Poli/USP) conse-guiu obter do entulho de construção civil dois produtos de alto valor agre-gado: areia e brita para aplicações em concreto armado, com caracte-rísticas superiores ao agregado re-ciclado atualmente empregado para pavimentação. O próximo passo, já em andamento, é a obtenção de uma areia reciclada para utilização em argamassas aplicadas em acaba-mentos finos, tema do doutorado da pesquisadora Carina Ulsen, do Labo-ratório de Caracterização Tecnológi-ca da Poli.

Essa conquista, inédita no mundo, é resultado de um projeto multidis-ciplinar entre pesquisadores dos de-partamentos de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI) e de Engenharia de Construção Civil (PCC) da Poli, envol-vendo outras instituições de pesqui-sa, tais como o Centro de Tecnologia Mineral e a Universidade Federal de Alagoas. Bancado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), o projeto possibilitará a expansão do mercado de reciclagem dos resíduos de construção civil e demolição no Brasil e, conseqüente-mente, contribuirá para a sustentabi-lidade do setor.

Atualmente, a maioria das usinas de reciclagem de produtos da cons-trução civil se limita a britar todo o material do entulho (telhas, tijolos, rochas, metais, madeira, concreto, plástico, gesso etc.) e peneirá-lo con-forme a granulometria desejada. O resultado desse processo, chamado de ‘agregado reciclado’, é um pro-duto de baixo valor, geralmente utili-zado como base para preparação de terrenos, na pavimentação de ruas e estradas e na fabricação de blocos, entre outras aplicações que não exi-gem alto desempenho mecânico.

Salto tecnológico“Conseguimos desenvolver um

método que otimiza a produção de

POLI/USP fAz ENTULHO VIRAR MATERIAL NObRE PARA CONSTRUÇÃO

areia e brita recicladas de baixa poro-sidade”, conta a pesquisadora Carina Ulsen, que tem formação e mestrado em Engenharia Mineral. Ela explica que no entulho da construção civil a rocha geralmente está contaminada por pasta de cimento, que possui alta porosidade e baixa resistência, o que torna o agregado reciclado inade-quado para concreto estrutural. “Já a areia pode ter solo como contami-nantes, tornando-a inapropriada para argamassa.”

Trata-se de um avanço tecnológi-co que nenhuma outra instituição de pesquisa do mundo conseguiu alcançar, tamanha a dificulda-de que é separar os materiais conforme suas características físicas e químicas e atender as exigências de cada apli-cação na construção civil. O processo é realizado de forma eficiente e seguro e atende os requisitos das normas técnicas. “Trabalhamos com amostras bastante diversifi-cadas, obtidas em aterros de São Paulo (SP), Macaé (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Maceió (AL), o que com-provou a eficiência do método independente da origem do resíduo”, acres-centa Carina.

mercado sustentávelA próxima etapa da

pesquisa será o levan-tamento de custos e a adaptação do projeto para implantá-lo em es-cala comercial. Segundo o Departamento Nacio-nal de Produção Mineral (DNPM), o consumo de agregados (matéria-prima de origem mineral) no Brasil é da ordem de 400 milhões t/ano, enquanto que a geração de resíduos da construção civil e demolição (RCD) é de aproximadamente 70 milhões

t/ano. Considerando somente a fra-ção mineral do entulho (75-90% se-gundo a pesquisadora), a reciclagem do RCD como agregados poderia atender até 17% do mercado.

Estima-se que cerca de 20% dos RCD produzidos no Brasil sejam depositados em aterros ilegais, nas margens de rios, córregos, estradas ou em terrenos baldios. “Nossa expectativa é que essa pesquisa contribua para a sustentabilidade do setor de construção civil, de modo a diminuir a extração de bens minerais não renováveis e as áreas de deposição dos resíduos”, prevê Carina.

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MULHERES bUSCAM qUALIDADE DE VIDA PÓS-MENOPAUSA

AEAARP19

* Luiz Alberto Ferriani

As evoluções tecnológicas e da me-dicina proporcionaram um aumento da expectativa de vida da população. Com isso, as mulheres pós-menopausa estão cada vez mais preocupadas com sua qualidade de vida. Preocupação esta que cabe também aos ginecologistas e pes-quisadores que a cada ano trazem novi-dades para o público feminino. Uma de-las é a TH (Terapêutica Hormonal) que consiste em repor, de forma adequada, os hormônios que deixaram de ser pro-duzidos pelo organismo das mulheres durante o climatério – período que se inicia normalmente a partir dos 45 anos –, quando ocorre diminuição da função ovariana. Essa redução provoca sinto-mas como as ondas de calor, insônia, irritabilidade e depressão.

SAúDE

A TH tornou-se uma das alternativas mais utilizadas para amenizar os sinto-mas desconfortáveis do climatério, mas o assunto é polêmico. Ano a ano novas diretrizes são indicadas pelas autorida-des médicas. Na 17ª Jornada de Gine-cologia e Obstetrícia da Maternidade Sinhá Junqueira de Ribeirão Preto, que acontece em março, será apresentado o consenso dos principais profissionais da especialidade que, em resumo, indicam a individualização dos casos.

Não dá para generalizar nenhum tipo de tratamento, principalmente quando estão relacionados a hormônios. É pre-ciso investigar o histórico da paciente para saber se ela tem ou não mais predis-posição a contrair algum tipo de doença ou a sentir algum sintoma desagradável causado por efeitos colaterais deste tipo de tratamento. Enfim, os ginecologistas

são os médicos de confiança da mulher, são seus clínicos gerais, devem ter uma visão global de sua saúde. Só assim po-dem de fato contribuir para o bem-estar de suas pacientes, em qualquer etapa de sua vida.

*Luiz Alberto Ferriani, ginecologista e obstetra, diretor-clínico da Materni-dade Sinhá Junqueira e presidente da 17ª Jornada de GO de Ribeirão Preto

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COM EVENTOS EM RIO PRETO, MARíLIA E SÃO CARLOS, CREA-SP ENfATIzA AÇõES

DE fISCALIzAÇÃO NA REGIÃO

CREA

O Conselho Regional de Engenha-ria, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) realizou reuni-ões do seu Colégio de Inspetores em São José do Rio Preto, Marília e São Carlos, reunindo profissionais de fis-calização das regiões administrativas que abrangem esses municípios.

Em São José do Rio Preto, o Co-légio se reuniu na sexta (dia 15 de fevereiro), das 13h às 17h, no auditório do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Ciesp (Avenida Clóvis Oger, 706).

Em Marília, o evento também foi realizado na sexta (dia 15 de fevereiro), das 18h às 22h, no anfiteatro da Facul-dade de Ciências Agrárias da Univer-sidade de Marília – Unimar (Avenida Higyno Muzzi Filho, 1009, bloco B).

Em São Carlos, aconteceu no dia 16 de fevereiro (sábado), das 9h às 13h, no Anfiteatro de Convenções João Caron (ao lado do Banco do Brasil) da Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos (Avenida Trabalhador São-carlense, 400).

Exercendo função pública, tem-porária e honorífica, o inspetor re-presenta o presidente do Crea-SP no município para o qual foi nomeado, para, junto à sociedade, melhorar a eficiência da ação fiscal em defesa do exercício profissional e da sociedade. Os inspetores especiais são represen-tantes nos municípios onde o Crea-SP não possui inspetoria, como era o caso em algumas cidades dessas regiões.

O Colégio de Inspetores do Crea-SP, órgão consultivo que visa colaborar na organização e desenvolvimento da fiscalização do exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agrono-

mia e demais áreas de atuação tec-nológica no Estado de São Paulo, foi criado em maio de 2006. Desde janeiro daquele ano, a atual administração do Conselho vem tomando uma série de providências para enfatizar suas ações de fiscalização no Estado, como, por exemplo, o aumento substancial do número de profissionais em seu quadro de inspetores especiais. “Es-ses profissionais – vem enfatizando o presidente do Conselho, eng. José Tadeu da Silva – são os representantes do Crea-SP em suas cidades, o que reforça nossos planos de defesa da so-ciedade, por meio de uma fiscalização mais abrangente e forte”.

“Criamos o Colégio de Inspetores, numa atitude inédita, justamente para propiciar aos quadros da nossa fiscalização a atenção que merecem.

Esses profissionais da linha de frente serão adequadamente treinados e se trabalharem conscientes da sua im-portância na sociedade, afinados com os nossos atendentes e as entidades de classe, teremos um Crea-SP forte na fiscalização orientativa e, quando for preciso, corajoso na ação punitiva, coibindo o exercício ilegal das profis-sões do sistema Confea - Crea”, diz o presidente.

Para dar uma idéia dos planos que ainda devem ser postos em prática pela atual administração, o presidente informa que “o Crea-SP vai criar uma escola de fiscalização, que certamente será modelo para outros Regionais; com a nomeação de inspetores es-peciais, o Conselho está criando as Representações municipais que irão operacionalizar, com mais vigor, nos-sas ações de fiscalização em todo o Estado de São Paulo”.

De julho de 2006 a maio de 2007, o Colégio de Inspetores passou por Araçatuba, Ribeirão Preto, São Paulo, Mogi Guaçu, Bertioga, Bauru, Guaru-lhos, Piracicaba, Presidente Pruden-te, São José dos Campos, Santos e Campinas.

Em outubro do ano passado, o Crea-SP realizou em Campos do Jor-dão seu primeiro Colégio Estadual de Inspetores. Além da apresentação do novo regimento que estabelece direitos e deveres de Representações, Inspeto-rias e CAFs-Comissões Auxiliares de Fiscalização, discutido anteriormente nos Colégios Regionais, o encontro es-tadual também trouxe detalhamentos do papel do inspetor, como o principal responsável pela eficiência das ações fiscalizatórias do Crea-SP.

O Colégio de Inspetores do Crea-SP é um

órgão consultivo que visa colaborar na organização e desenvolvimento da fiscalização

do exercício profissional.

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NOTAS - CURSOS

NOTAS

Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu)

Gestão e Tecnologia de Sistemas Construtivos de

Edificações

O Departamento de Engenharia Civil da UFSCar está recebendo inscrições para o curso de Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu) em Gestão e Tecnologia de Sistemas Construtivos de Edificações destinado a engenheiros, tecnólogos e arquitetos.

Nesta quinta turma, são oferecidas disciplinas voltadas à tecnologia da construção e ao gerenciamento do projeto e da execução, ministradas por uma equipe de especialistas da UFSCar, USP, UFRJ, UNESP e de renomadas empresas. Serão 424 horas-aula durante 18 meses, para 30 vagas e as inscrições podem ser feitas até 4 de abril de 2008.

A taxa de inscrição varia entre R$250,00 e R$350,00, dependendo do período de efetivação da inscrição, e o investimento mensal é de 18 parcelas de R$350,00.

A ficha de inscrição e demais documentos, juntamente com comprovante de depósito bancário da taxa de inscrição, poderão ser enviados por e-mail ([email protected]), pelo correio [Departamento de Engenharia Civil; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); A/C: Dr. Simar Vieira de Amorim; Rodovia Washington Luís, km 235; CEP 13565-905 – São Carlos, SP], pelo fax [(16) 3351-8259] ou entregues pessoalmente na Secretaria do Departamento de Engenharia Civil.

Informações: http://www.deciv.ufscar.br/gtsce ou (16) 3351 8262 ramal 207.

CURSOS

Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro

Especialização objetiva dar o passo inicial na criação

de um Centro de Referência Sucroalcooleira em Sertãozinho

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização MTA (Master of Technology Administration) em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro, oferecido pelo Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Centro Nacional das Indústrias do Setor Energético e Sucroalcooleiro (CEISE Br), de Sertãozinho.

O curso visa capacitar engenheiros, administradores de empresas, tecnólogos e demais profissionais que exercem ou pretendem exercer atividades relacionadas ao setor produtivo de açúcar, álcool e energia a atuarem no gerenciamento de atividades dos setores em que atuam.

A especialização integra o primeiro módulo do projeto de criação de um Centro de Referência Sucroalcooleiro (CRS), que terá por finalidade formar centros de estudos e desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias. O CRS é uma evolução da Universidade da Cana e visa contemplar as necessidades de demanda de mão-de-obra especializada e de atualização tecnológica do setor, bem como difundir e divulgar o conhecimento por meio de parcerias com órgãos de pesquisa e ensino.

O curso será composto por uma grade curricular de 360 horas de aulas presenciais, contemplando as diversas etapas de produção de açúcar, álcool e energia, assim como ferramentas de utilidade na gestão, como mercado, logística e recursos humanos.

As aulas serão ministradas em sábados alternados, das 8h30 às 17h30, no auditório do Centro Empresarial Zanini, junto à sede do CEISE Br, na Avenida Marginal João Olézio Marques, 3563, em Sertãozinho, SP. A aula inaugural será no dia 15 de março.

Informações e inscrições: www.ceiseciesp.com.br ou www.cca.ufscar.br/mta.

ARQUITETURA E URBANISMOELAINE CRISTINA DA SILVA JOSE ROBERTO FERREIRA

ENGENHARIA AGRONOMICAMARIA ANGELICA NOVELLA

ENGENHARIA QUÍMICADULCELEIA LONGO LOPES

ENGENHARIA CIVILCARLOS EDUARDO SOARES DE MEDEIROS

JOAO PAULO ZANINLUIZ ANTONIO KROLL MORATTO

VALDEMAR CAVENAGHI MOREIRAENGENHARIA ELÉTRICA

LEANDRO DA SILVA PEREIRAESTUDANTE - AGRONOMIA E AFINS

ALEX APARECIDO RABATINIISABELA DO ESPIRITO SANTO PORTELA

MARCO ANTONIO FERREIRA DE ANDRADE FILHOMARIANA ABDALLA PIGNATAOSCAR BARCELLOS FILHO

RAFAEL APARECIDO FARRA RODRIGUESRAFAEL ARGENTATO NETOSAMIRA CAROLINA DA SILVA

ESTUDANTE - ARQUITETURA E URBANISMOANA RITA BERARDO FIACADORI

DOUGLAS CONSTANTINOHENRIQUE CESAR DUARTE INGRID SOMINAMI LOPES

JULIO RANGEL CURVOLUIZ EDUARDO GODELI PADILHA

MARINA VIEIRA MOROTHAIS MARCHIORI ABUD DE SÁ

THIAGO LIMA TONETOESTUDANTE - ENGENHARIA CIVIL E AFINS

DANIELLE JOAQUIM NELSONEDUARDO CAETANO DE OLIVEIRA

FERNANDO EDUARDO COLAHECTOR SOMINAMI LOPES

ESTUDANTE - ENGENHARIA DE PRODUÇÃOFELIPE RANGEL

NOVOS ASSOCIADOS

Mercado imobiliário

As dez maiores construtoras e incorporadoras do país devem lançar cerca de 140 mil novas unidades habitacionais no segmento econômico, calcula o diretor-executivo do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), Celso Petrucci. “Grande parte desses projetos já está em fase de planejamento. A maior parte dos lançamentos ocorrerá em 2008, porém alguns ficarão para os próximos anos”, explica Petrucci.

De acordo com ele, que também acumula a função de economista-chefe do Secovi-SP, o mercado imobiliário brasilileiro tem espaço para crescer entre 15% e 20% em 2008. Os financiamentos habitacionais devem seguir o mesmo ritmo.

AEAARP22

Pós-Graduação na Barão de Mauá

O Centro Universitário Barão de Mauá abre inscrições para cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização e MBA: Agroecologia e Sistema de Produção Orgânica, Arquitetura Hospitalar, Arquitetura Sustentável, Biotecnologia, Design - Arte Estética e Projeto, Gestão Ambiental, Paisagismo e Planejamento e Gestão do Território Urbano.Informações:www.baraodemaua.br ou 0800 183566.

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painel,painel,Em 2008 a AEAARP completa 60 anos. Várias atividades e comemorações estão planejadas durante o ano. E a Revista Painel dará ampla cobertura aos acontecimentos.

Além disso, depois de 10 anos informando os mais de 3.000 associados da entidade, a Painel continuará trazendo reportagens, debates e opiniões sobre temas de interesse do profissional e da comunidade.

Informação para construir o futuro.

16 3931.1555 [email protected] www.aeaarp.org.br

Destaques das próximas edições:

• Comemoração dos 60 anos.

• Semanas de debates, palestras e workshops.

• Lançamento do livro dos 60 anos e outras ações.

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revistaA s s o c i A ç ã ode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

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