músculos responsáveis pela expansão e retração pulmonarckonrat/sli_res.pdf · preenche as vias...
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URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Curso de Psicologia
Prof. Claudio Alfredo Konrat
Prof. Claudio Konrat
Prof. Claudio Konrat
Ventilação Pulmonar
Circulação Pulmonar; Edema Pulmonar; Líquido
Pleural
Princípios Físicos das Trocas Gasosas
Transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono no
Sangue o nos Líquidos Corporais
Regulação da Respiração
Insuficiência Respiratória
Principais eventos funcionais:
Ventilação Ventilação Ventilação Ventilação Pulmonar Pulmonar Pulmonar Pulmonar ––––
maneira como maneira como maneira como maneira como o ar se o ar se o ar se o ar se
movimenta movimenta movimenta movimenta para dentro e para dentro e para dentro e para dentro e para fora dos para fora dos para fora dos para fora dos alvéolosalvéolosalvéolosalvéolos
Difusão de Difusão de Difusão de Difusão de Oxigênio e Oxigênio e Oxigênio e Oxigênio e dióxido de dióxido de dióxido de dióxido de carbono carbono carbono carbono ––––entre o entre o entre o entre o
sangue e os sangue e os sangue e os sangue e os alvéolosalvéolosalvéolosalvéolos
Transporte de Transporte de Transporte de Transporte de Oxigênio e Oxigênio e Oxigênio e Oxigênio e Dióxido de Dióxido de Dióxido de Dióxido de Carbono para Carbono para Carbono para Carbono para e dos tecidos e dos tecidos e dos tecidos e dos tecidos periféricosperiféricosperiféricosperiféricos
Regulação da Regulação da Regulação da Regulação da RespiraçãoRespiraçãoRespiraçãoRespiração
Músculos responsáveis pela Expansão e Retração Pulmonar
O volume O volume pulmonar pulmonar aumenta e aumenta e
diminui à medida diminui à medida que a cavidade que a cavidade
torácica se torácica se expande e se expande e se
retrairetrai
A elevação e a A elevação e a descida do gradil descida do gradil costal provocam costal provocam a expansão e a a expansão e a
retração dos retração dos pulmõespulmões
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Pressões da movimentação do ar para dentro e para fora dos pulmões
A pressão pleural é
a pressão do
líquido existente no
espaço entre a
pleura visceral e
pleura parietal
A pressão alveolar
é a pressão do ar
no interior dos
alvéolos
pulmonares
A complacência
pulmonar é a
variação do volume
pulmonar para cada
unidade de
variação da pressão
transpulmonar
“Surfactante”, Tensão Superficial e Colapso dos Pulmões
As moléculas de água são atraídas umas pelas outras
O surfactante diminui o trabalho de respiração (aumenta a
complacência) por meio da redução da tensão superficial alveolar
Os alvéolos menores tem maior tendência ao colapso
O surfactante, a “interdependência” e o tecido pulmonar fibroso
são importantes para a estabilização das dimensões dos alvéolos
Os volumes pulmonares, somados em conjunto, perfazem o
volume máximo a que os pulmões podem ser expandidos
Volume Corrente (Vc) é o volume de ar (± 500 ml) inspirado, ou expirado, em cada
ciclo respiratório normal
Volume de Reserva Inspiratória (VRI) é o volume extra de ar (± 3000 ml) que pode ser
inspirado além do volume corrente normal
Volume de Reserva Expiratória (VRE) é o volume extra de ar (± 1100 ml) que pode ser
expirado, por expiração forçada, após o final da expiração do volume corrente normal
Volume Residual (VR) é o volume de ar (± 1200 ml) que permanece nos pulmões ao
final da mais vigorosa expiração
As capacidades pulmonares são combinações de dois ou mais
volumes pulmonares
Capacidade Inspiratória (CI)
soma do Vc + VRI: ± 3500 ml
Capacidade Funcional Residual
(CFR)
soma do VRE + VR: ± 2300 ml
Capacidade Vital (CV)
soma do VRI + Vc + VRE: ± 4600 ml
Capacidade Pulmonar Total (CPT)
é o maior volume que os pulmões
podem alcançar, com o maior
esforço inspiratório possível (±
5.800 ml) – é a soma da CV + VR
É a quantidade de ar total do novo ar que se movimenta pelas vias aéreas a cada minuto. Representa o volume de ar corrente multiplicado pela freqüência ventilatória
Volume minuto
respiratório
Durante a inspiração, parte do ar jamais atinge as áreas de trocas gasosas, porém preenche as vias respiratórias: ar do
espaço morto
Ventilação
alveolar
Anatômico > é o ar existente nas
vias condutoras que não participa das trocas
Alveolar > é o ar que não
participa das trocas existente
nas áreas de trocas gasosa dos
pulmões: é próximo a zero nos
indivíduos normais
Fisiológico > é a soma do
espaço morto anatômico e
espaço morto alveolar
Espaço morto Traquéia, Brônquios e Bronquíolos
O ar distribui-se para os
pulmões por meio da traquéia, dos brônquios e
dos bronquíolos
As paredes dos
brônquios e bronquíolos são musculares
A maior resistência ao
fluxo aéreo não ocorre nos bronquíolos menores
e terminais, mas, sim, nos brônquios maiores
A epinefrina e a
norepinefrina causam dilatação da árvore
bronquiolar
O sistema nervoso
parassimpático constringe os bronquíolos
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O muco das vias aéreas e a ação dos cílios
Todas as vias aéreas são mantidas umedecidas por a camada de muco
Toda a superfície das vias respiratórias é revestida por epitélio ciliado
Anatomia Fisiológica do Sistema Circulatório Pulmonar
As três circulações do Pulmão
Pulmonar
Brônquica
Linfática
Pulmonar > a. pulmonar = paredes delgadas e distensíveis = grande complacência (acomodam 2/3 do débito sistólico do VE); as veias pulmonares tem distensibilidade similar às das veias sistêmicas
Brônquica > o volume de sangue que flui pela circulação brônquica é de 1 a 2% do débito cardíaco total; alimenta o tecido
conjuntivo, os septos e os grandes e pequenos brônquios pulmonares
Linfática > se encontram linfonodos em todo o pulmão (limpam
o material maior que chega aos alvéolos, além de proteínas plasmáticas)
A unidade respiratória é composta por um
bronquíolo respiratório, ductos alveolares, átrios e
alvéolos
As paredes alveolares são muito delgadas, com
extensa rede de capilares interconectados
As trocas gasosas ocorrem através das membranas de todas as porções terminais dos pulmões, e não apenas
dos alvéolos
As membranas são conhecidas coletivamente por membrana respiratória (ou membrana pulmonar)
A membrana respiratória é composta por várias camadas diferentes
A membrana respiratória é otimizada para as trocas de
gases
O oxigênio é transportado
em combinação com a
hemoglobina para os
capilares teciduais
Nos capilares é liberado para
uso nas células
Nas células, reage com
vários nutrientes
dando origem ao dióxido de
carbono
O dióxido de carbono é
lançado nos capilares
teciduais e transportado
de volta para os pulmões
Cerca de 97% do oxigênio são transportados para os tecidos em combinação química com a hemoglobina
A curva de dissociação da oxihemoglobina mostra o percentual de saturação da hemoglobina representado graficamente como função da PO2 (percentual de saturação da hemoglobina)
PO2 arterial = 95 mmHg /// PO2 venoso = 40 mmHg
Cada molécula de hemoglobina pode ligar-se a quatro moléculas de oxigênio
A quantidade máxima de oxigênio transportada pela hemoglobina é certa de 2o ml de oxigênio para cada 100 ml de sangue
A hemoglobina mantém a PO2 constante nos tecidos
O monóxido de carbono interfere com o transporte de oxigênio (afinidade pela hemoglobina 250 vezes maior)
Em condições de repouso, para cada 100 ml de sangue, cerca de 4 ml de
dióxido de carbono são transportados dos tecidos para os pulmões, sob as
seguintes formas:
Transporte sob forma de íons bicarbonato
(70%)
Transporte em combinação com a hemoglobina e
proteínas plasmáticas (23%)
Transporte no estado dissolvido
(7%)
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Centro RespiratórioControle Químico da
Respiração
Papel do Oxigênio no
Controle da Respiração
Composto por três tipos de neurônios
O grupo respiratório dorsal (porção distal do bulbo)
O centro pneumotáxico (área superior da ponte)
O grupo respiratório ventral (área ventromedial do bulbo
Reflexo de Hering-Breuer: Impede as insuflações pulmonares excessivas – se inicia pelos receptores nervosos das paredes de brônquios e bronquíolos – na insuflação excessiva, enviam sinais pelo grupo respiratório dorsal e vagos –interrompe-se a inspiração
A finalidade última da ventilação é manter as concentrações de O2, CO2 e dos íons H+ nos tecidos
O aumento da PCO2 ou da concentração de íons H+ estimula a área quimiossensível do centro respiratório
O aumento da concentração sangüínea de CO2 exerce potente efeito agudo que estimula o centro respiratório, mas apenas débil efeito crônico