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    MUSEOLOGIA E MUSEOGRAFIA

    1O Conceito de Museu. Misso e Vocao de um Museu.

    A Museologia como Cincia.Breve Histria dos Museus.

    Fernando Antnio Baptista PereiraProfessor Associado da Faculdade de Belas-Artes

    da Universidade de Lisboa

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    Definio de Museu segundo o ICOM(Conselho Internacional de Museus , organismo da UNESCO)

    Um museu uma instituio permanente, semfins lucrativos, ao servio da sociedade e do seudesenvolvimento, aberto ao pblico, e queadquire, conserva, estuda, comunica e expetestemunhos materiais e imateriais do homem edo seu meio ambiente, tendo em vista o estudo,a educao e a fruio.

    A definio de museu supracitada deve ser aplicada semquaisquer limitaes resultantes da natureza da entidaderesponsvel, do estatuto territorial, do sistema defuncionamento ou da orientao das coleces da instituioem causa.

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    Para alm das instituies designadas "museus", so abrangidos poresta definio:

    (i) os stios e monumentos naturais, arqueolgicos e etnogrficos e osstios e monumentos histricos com caractersticas de museu pelassuas actividades de aquisio, conservao e comunicao dostestemunhos materiais dos povos e do seu meio ambiente;

    (ii) as instituies que conservam coleces e expem espcimens vivosde vegetais e animais, tais como jardins botnicos e zoolgicos,aqurios e viveiros;

    (iii) os centros cientficos e planetrios;

    (iv) as galerias de arte sem fins lucrativos; os institutos de conservao egalerias de exposio dependentes de bibliotecas e arquivos;

    (v) as reservas naturais;

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    (vi) as organizaes internacionais, nacionais, regionais e locais demuseus, as administraes pblicas que tutelam museus de acordocom a definio supracitada;

    (vii) as instituies ou organizaes sem fins lucrativos quedesenvolvem actividades de conservao, investigao, educao,formao, documentao e outras relacionadas com museus emuseologia;(viii) os centos culturais e outras instituies cuja finalidade sejapromover a preservao, continuidade e gesto dos recursospatrimoniais materiais e imateriais (patrimnio vivo e actividadecriativa digital);(ix) quaisquer outras instituies que o Conselho Executivo, ouvido o

    Conselho consultivo, considere como tendo algumas ou todas ascaractersticas de um museu, ou que proporcione aos museus e aosprofissionais de museus os meios para a investigao na rea daMuseologia, da educao ou da formao.

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    Funes Museolgicas

    Recolher/ Documentar

    Conservar/ Restaurar Investigar/Interpretar

    Expor/Divulgar

    Administrar/Gerir

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    Campos temticos dos Museus

    os museus de arte, os museus de arqueologia/histria, os museus de cincia e tcnicaincluindo os de

    Histria Natural e os museus de etnografia/antropologia

    Existem outros modelos de classificao temtica dosmuseus, que, por exemplo, agrupam as cinciashumanas (histria e etnologia) e separam a histrianatural do grupo dos museus de cincia e tcnica

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    Composio disciplinar do campo temtico

    Museus unidisciplinares(com coleces relativas aum nico dos grupos temticos atrs referidos),

    Museus pluridisciplinares(com coleces relativas adois ou mais desses grupos temticos),

    Museus interdisciplinares(com coleces oriundasde diferentes campos temticos visando acompreenso de um mesmo universo, como umterritrio, uma actividade, uma personalidade ou um

    conceito) Museustransdisciplinares(em que vrias disciplinas

    autnoma e transversalmente concorrem para aclarificao/cruzamento dos vrios pontos de vistasobre um mesmo universo)

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    MISSO DE UM MUSEU

    A declarao sobre a misso de uma instituio

    cultural apresenta a forma de uma afirmao breve,

    objectiva e inspiradora sobre a sua razo de ser ou

    relevncia. Deve dar resposta questo: Porque noshavemos de preocupar com este museu?

    A missodo Museu Regional X preservar ecomunicar s pessoas desta regio e aos turistas a

    histria e o esprito criativo daqueles que aquiviveram desde o princpio dos tempos.

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    VOCAO DE UM MUSEU

    A vocao de uma instituio cultural refere-se ao objecto dededicao da instituio, ou seja, gama da cultura materialpela qual assume determinadas responsabilidades.

    A vocao de um museu ter, em primeiro lugar, de serdefinida de acordo com o patrimnio j recolhido nessemuseu e com o que virtualmente a pode continuar a serintegrado no futuro, tendo em conta as inevitveis novasincorporaes, fruto do prosseguimento da aco do museuno seu territrio de actuao, dentro de uma poltica quesaiba definir metas e objectivos. Tradicionalmente, designa-se

    essepatrimnio museolgicopelo termo consagrado decoleces.

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    DEFINIR A VOCAO DE UM MUSEUA vocaode um Museu exprime-se: pela abrangncia territorial (contemplando as categorias de local,

    regional, nacional, internacional, universal ou global); pela caracterizao do campo temtico (partindo dos quatro

    grandes grupos em que se podem classificar tematicamente osmuseus, a saber, os museus de arte, os de arqueologia/histria, osde cincia e tcnica e os de etnografia/antropologia);

    e, ainda, segundo a composio disciplinar do campo temtico,

    distinguindo-se, de acordo com a composio do patrimniomuseolgico, entre museus unidisciplinares(com colecesrelativas a um nico dos grupos temticos atrs referidos),pluridisciplinares (com coleces relativas a dois ou mais dessesgrupos temticos), interdisciplinares(com coleces oriundas de

    diferentes campos temticos visando a compreenso de um mesmouniverso, como um territrio, uma actividade, uma personalidadeou um conceito) ou transdisciplinares (em que vrias disciplinasautnoma e transversalmente concorrem para aclarificao/cruzamento dos vrios pontos de vista sobre ummesmo universo);

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    e segundo a dependncia administrativa,diferenciando-se os museus pblicos dependentes da administrao central do Estado (no caso

    portugus, o Instituto dos Museus e da

    Conservao - IMC - e outros organismosministeriais que tutelam museus)

    da administrao regional autnoma (RegiesAutnomas dos Aores e da Madeira)

    e da administrao local (Cmaras Municipais e

    Juntas de Freguesia) os museus privados (Igreja Catlica, Fundaes,

    empresas, associaes) e, ainda, os de tutela mista (constitudos por

    patrimnio que propriedade pblica mas comgesto privada, como os geridos por Fundaesconstitudas por financiamentos pblicos eprivados, caso do Museu de Serralves);

    e, por fim, pela relao estabelecida com a vocaode outras instituies museolgicascom as quaisest em conexo directa, por proximidade territorial,

    administrativa ou temtica.

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    METAS E OBJECTIVOS As Metasde um museu podem ser definidas como os alvos

    qualitativosde longo alcancea superar pela instituio, no querespeita ao desenvolvimento das coleces, conservao eservios prestados ao pblico. As metas deveriam articular-sesempre por perodos de tempo dados num plano estratgico ouplano directos. Alcanar as metas pode pressupor normalmente

    para qualquer museu um perodo de tempo longo. Em contraste, os Objectivosdo museu podem definir-se como

    as expresses quantitativasde alcance limitadode cada umdos passos que a instituio deve dar em direco aosobjectivos de longo alcance.

    As metas so includas num calendrio ou num programa para oseu cumprimento, sendo amide especficas para um perodopr-estabelecido de um ou dois anos. Tambm podem sercontempladas como parte de um plano de aco ou como partede uma execuo oramental.

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    Museografia e Museologia:da prtica Cincia

    Terminologia: Museografia, Museologia, MuseumSciences and Studies

    O Comit do ICOM para a Museologia, ICOFOM,editou, nos incios dos anos oitenta do sculo XX,

    dois pequenos boletins em que se esboava umaabordagem do estatuto cientfico da Museologia,negando a sua reduo a uma mera prtica musealmas hesitando entre a tradicional classificao decincia prtica, sempre subsidiria dosconhecimentos cientficos referentes aos campostemticos, e a plena aceitao de uma autonomiaepistemolgica.

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    Parece-nos claro que a Museologia, mesmo quenunca deixe de ser tambmuma cinciaprtica ou aplicada, como foi definida em

    meados do sculo XX, ter de ver sercaracterizado o seu estatuto epistemolgiconuma perspectiva transdisciplinar:

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    pertencer grande famlia das cincias da comunicaoe, em especial, aogrupo das disciplinas da comunicao visual(um museu , em primeirolugar, um lugar de comunicao e de encontro, mediante uma linguagemmista, que se serve prioritria, mas no exclusivamente, de

    objectos/testemunhos, materiais, verbais e visuais), inscrevendo-se, pelasua prtica de interveno, no grande universo das cincias sociais; logra circunscrever diferencialmente o seu objecto de estudo:

    recolher/documentar,conservar,investigar/interpretar,expor/divulgar

    e geriros testemunhos do Homem e da Natureza;

    tem uma histriaprpria a da instituio museu, a do que chamaramos a conscincia e a prtica museolgicas(a se incluindo a

    histria das coleces e a da documentao museal) e a da prpria constituio progressiva da museologiacomo saber cientfico;

    e diversifica as suas metodologiase estratgias de intervenoconsoante ostestemunhosde que dispe, as memriasque pretende inventariar e ospropsitosque pretende alcanar.

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    A museologiapoder ser considerada no s uma cincia, mastambm uma tecnologia da comunicaoe at uma arte.

    Com efeito, por um lado, a linguagem museal pe prova as

    capacidades das diferentes tecnologias da comunicao,especialmente no momento da concepo e realizao deuma exposio, abrindo novos caminhos de explorao dasrelaes entre diversos tipos de linguagem.

    Por outro lado, h, tambm, uma dimenso especificamente

    artsticano s quando se desenham o espao e todos oscorpreos de uma exposio (percurso, painis, plintos,vitrines) ou o seu design de comunicao, o que ser bviopara toda a gente, mas, finalmente, ao longo de todo oprocesso programtico, da escolha, concepoedesenvolvimento do tema e do programa (nomeadamente

    com a selecodos testemunhos) s opes de escritaeencenao plsticada linguagem museal.

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    A Museologia na FBAUL

    Cadeira optativa na licenciatura de cinco anos, desde1978, comum a todos os cursos

    Cadeira optativa nas licenciaturas de Pintura e Designadequadas a Bolonha e obrigatria na licenciatura de

    Cincias da Arte e do Patrimnio (3 ano) Mestrado em Museologia e Museografia, quatro

    edies desde 2002, adequado a Bolonha, mais devinte e cinco teses apresentadas e defendidas,

    presentes na Biblioteca Vrios doutorandos na rea

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    Possibilidades de estudos

    Histria e caracterizao de Coleces e propostas detratamento museogrfico (acondicionamento em reserva,apresentao fsica ou virtual)

    Elaborao de catalogues raisonnes da obra de artistas oudesigners com vista sua apresentao museolgica

    Histria dos Museus Crtica das prticas museolgicas existentes e propostas de

    reestruturao de unidades, de constituio de plos museaise de redes museais

    Crtica de apresentaes museogrficas e propostas de

    renovao do discurso expositivo Estudos de pblicos Propostas de interveno nas reas educativas e de mediao

    social (museus contra a excluso)

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    Bibliografia Fundamental AA. VV. La Musologie selon Georges Henri Rivire, Paris,

    Dunod, 1989.

    AA. VV. La Programmation pour les muses, vol. especial deMuseum, vol. 31 (2), Paris, Unesco, 1979, pp. 70-144.

    LAMEIRAS-CAMPAGNOLO, M.O., CAMPAGNOLO, H., "Un

    exemple de "langage mixte": le langage musal" (fr), Lisboa,Boletim da APOM, II Srie (4), 1996, pp. 16-21; "Um exemplode linguagem "mista": a linguagem museal" (port),Actas doColquio "Museus e Autarquias", Tondela, CMT,1993, pp. 43-48

    LORD, Gail Dexter e LORD, Barry (coord.) The Manual ofMuseum Planning, Londres, HMSO, 1991.

    LORD, Gail Dexter e LORD, Barry Manual de Gestin deMuseos, Barcelona, Ariel, 1998.

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    MAIRESSE, Franois Le Muse Temple Spctaculaire. Unehistoire du projet musal, Lyon, PUL, 2002.

    MARN TORRES, Mara Teresa Histria de la documentacin

    museolgica: la gestin de la memria artstica, Gijn, Trea,2004.

    MERLEAU-PONTY, Claire e ERATI, Jean-Jacques Lexposition,thorie et pratique, Paris, LHarattan, 2005.

    POULOT, Dominique Muse et musologie, Paris, LaDcouerte, 2009 (2 ed.).

    RICO, Juan Carlos Museos, Arquitectura, Arte. Los EspaciosExpositivos, Madrid, Slex, 1999.

    RICO, Juan Carlos Montaje de Exposiciones. Museos,

    Arquitectura, Arte, Madrid, Slex, 2001. RICO, Juan Carlos Los Conocimientos Tcnicos. Museos,

    Arquitectura, Arte, Madrid, Slex, 1999.

    Vagues. Une anthologie de la nouvelle musologie, Lyon,

    MNES/Presses Universitaires, 1992, 2 vols.

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    Breve Histria dos MuseusSumrio

    As origens do acto de coleccionar e de

    apresentar na Pr-Histria e nas Primeirascivilizaes. Coleces e museus na Antiguidade e na Idade

    Mdia.

    O Renascimento e a moderna ideia de Museu. AsGaleras dos Prncipes e o desenvolvimento dainvestigao na Histria da Arte, na Esttica e naCrtica de Arte.

    A Revoluo Francesa e os novos Museus Pblicos. Os Museus nos sculos XVIII e XIX: os comeos da

    diversificao temtica. Os Museus e a Museologia no sculo XXas grandes

    transformaes.

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    As origens do acto de coleccionar e deapresentar na Pr-Histria e nas Primeiras

    Civilizaes

    Preservar para a eternidade os tesouros daidentidade e da memria

    transmitir conhecimentos e tcnicas pintar ou esculpir em suportes duradouros

    Conservar e apresentar os testemunhos em

    lugares do almos tmulos

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    Do Egipto Asia e Amrica Pr-Hispnica

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    ANTIGUIDADE

    Aparecimento da Literatura Artstica: Ekphrasis ou descrio elogiosa de obras de arte na

    literatura; Filostrato, As Imagens

    Plnio-o-Velho, Historia Naturalis

    Pausnias, Descrio da Grcia O Tratado de Arquitecturade Vitrvio

    Pinacotecana Acrpole de Atenas Mouseion de Alexandria

    Coleces Romanas de Escultura Grega

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    IDADE MDIA

    A tratadstica medieval (iluminura, vitral):como fazer

    OsTesourosmonsticos e catedralcios

    Objectos raros e antigos nos testamentosrgios

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    A ORIENTE o mais antigo museu ainda subsistente: o templo

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    A ORIENTE, o mais antigo museu ainda subsistente: o templobudista Shoso-in, no Japo, fundado em 756 DC, que recebeu

    uma doao de 600 objectos da Imperatriz Komyo. Hoje possuimais de 9000 objectos com provenincias asiticas (China,

    ndia, Iro e Japo) mas tambm europeias e africanas (Egipto,Grcia e Roma), obtidos atravs da Rota da Seda.

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    RENASCIMENTO

    Renovao e desenvolvimento da Tratadsticaenquanto teoria de uma prtica artstica:Leo Batista Alberti, Piero della Francesca,Drer, Serlio, Vignola, Palladio

    Os incios da investigao arqueolgica

    Gabinetes de curiosidades de Humanistas e

    de Prncipes (a Kunstkammer ouWunderkammer Cmara de Arte ou Cmarade Maravilhas): antigualhas, objectoscientficos, artefactos provenientes dos

    Novos Mundos

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    SCULOS XVI-XVIII

    Giorgio Vasari e a tradio memorialista: ascoleces de vidas dos artistas

    a pr-histria da Histria da Arte

    As Academias e as Galerias Principescas dePinturas e Esculturas

    Catlogos visuais e escritos O tratadista-perito

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    SCULO XVIII-2 metade Winckelmann e o incio do Discurso Historiogrfico sobre

    a Arte O aparecimento do Crtico de arte (Diderot) e do

    Conservador Incio da Esttica como Disciplina Filosfica

    As novas Galerias de Viena e de Dresden: a apresentaopor Escolas Nacionais e a superao do modeloacadmico

    A primeira grande diversificao temtica dos Museus:Galerias de Artee Museus e Gabinetes Cientficos(Astronomia, Fsica, Qumica, Histria Natural)

    A Revoluo Francesa e os novos Museus Pblicos: oLouvre, o Museum dHistoire Naturellee o Conservatoiredes Arts et Mtiers

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    l id i d d Ci fi

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    Um Dspota Esclarecido criador de Museus Cientficos, oMarqus de Pombal, reconstructor de Lisboa aps o Terramoto

    de 1755

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    O S l XIX

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    O Sculo XIX

    Consequncias das Revolues Liberais na Europa (1789-1848): Transferncia macia de propriedade de bens culturais da Igreja ou

    da Realeza e da Nobreza para o Estado Criao dos museus pblicos estatais O Programa Positivistaclassificar, datar, documentare o desenvolvimento

    das profisses tcnicas nos museus Desenvolvimento cientfico e tcnico Industrializao e proletarizao

    As Exposies Industriais Expanso colonial

    Tomada de conscincia de um mundo que se perdeua criao dosmuseus de etnografia e de antropologia (museus centrais e regionais);

    As Exposies Universais e os novos museus industriais;

    O desenvolvimento dos estudos de geologia e arqueologia e a emergncia dosmuseus cientficos de mineralogia e Paleontologia e dos museusarqueolgicos;

    O aparecimento da Fotografia Os primeiros museus de arte contempornea

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    O Sculo XX As Revolues Metodolgicas do Sculo XX: crtica da

    forma, crtica da imagem, crtica dos signos e crtica dasmotivaes;

    o ecletismo metodolgico dos nossos dias

    Principais campos temticos dos Museus: Arte,Histria/Arqueologia, Etnografia/Antropologia eCincia e Tcnica (incluindo a Histria Natural)

    Multiplicao, diversificao e renovao dos Museus

    de Arte (novas museografias) A Nova Museologia e os museus interdisciplinares e

    transdisciplinares Museus, Centros e Galerias de Arte Moderna e

    Contempornea

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    O l i i i t d d l XX

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    Os museus e a museologia na primeira metade do sculo XX:as respostas dos profissionais aos desafios colocados pela

    transformao rpida das sociedades entre as duas Guerras.

    Ao redor de 1914 os grandes museusestatais de arte, arqueologia e

    antropologia na Europa e Amrica estoconstitudos.

    Movimento de constituio dos museus

    regionais e locais contra o centralismocultural do Estado-Nao: tomada deconscincia das identidades regionais.

    O MODERNISMO CONTRA O MUSEU TRADICIONAL

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    O MODERNISMO CONTRA O MUSEU TRADICIONAL

    Nas duas primeiras dcadas do sculo XX os movimentos

    modernistas (futurismo, dada, surrealismo) contestam omuseu como expresso de uma cultura burguesa eretrgrada. Alguns desses movimentos propem umregresso ao primitivo, ao originrio ou ao quotidiano.

    As primeiras grandes exposies de Arte Moderna nosanos 20 e 30, por influncia do design (Grupo Holands DeStjl, a Bauhaus)e da arquitectura moderna (Le Corbusier),introduzem novos mtodos de apresentao que recusama acumulao e a redundncia.

    Em consequncia foi necessrio criar as reservas para osbens no expostos, porque o museu no tem de mostrartudo.

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    A AFIRMAO DOS PROFISSIONAIS E DAS

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    ORGANIZAES INTERNACIONAIS

    Primeiras grandes discusses sobre a programao dos museusdefinio das funes museolgicas e da sua espacializao:

    Recolher, conservar, estudar, apresentar e divulgar.

    A importncia das exposies temporrias.

    Pouco depois da I Guerra Mundial, por influncia da Sociedade dasNaes, so adotadas pela comunidade internacional medidas paraproteger os bens culturais, seja na recuperao de monumentos estios (Carta de Atenas) seja nas tarefas de conservao e restaurode bens mveis (aplicao de mtodos cientficos de diagnstico

    como os Raios X). Publica-se a primeira Revista Internacional de Museologia

    Mouseion.

    Egipto e outros pases do Mdio Oriente impedem a continuao da

    pilhagem dos seus bens culturais.

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    Os museus e a museologia depois da II Guerra

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    g pMundial: as respostas dos profissionais aos desafios

    da transformao acelerada das sociedades

    Criao da Unesco e do ICOMConselhoInternacional dos Museus, com os seus distintosComits temticos e regionais: grande apoio formao dos profissionais sobretudo na Europae Amrica do Norte mas tambm na sia,Amrica Latina e em frica.

    Edio de uma nova revista

    Museum

    e deoutras publicaes (Noticias do Icom, Manuais,Actas de Encontros e Congressos).

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    Por influncia do desenvolvimento dascincias sociais nos anos 60, 70 e 80 dosculo XX e por presso dos povos noeuropeus e das comunidades locais, a

    Museologia deixa de ser considerada umacincia prtica, como at ento eraconsiderada, e ganha um novo estatuto

    terico como cincia social e dacomunicao.

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    O alargamento dos conceitos de Patrimnio, de Memria

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    O alargamento dos conceitos de Patrimnio, de Memriae de Identidade a partir da segunda metade do sculo XX

    O conceito clssico de patrimnio foi-nos legado pelo sculo

    XIX e inclui o patrimnio construdo e o artstico, o naturale o geolgico, o arqueolgico e o etnogrfico e ainda ocientfico e tecnolgico.

    Hoje considera-se tambm o patrimnio intangvel, assim

    como asdiversidades culturais.Nos ltimos anos, procedeu-se reviso dos conceitos de

    patrimonializao e de emblematizao, a propsito noapenas de monumentos e stios histricos mas tambm

    para certos bens alimentares, como o arroz ou o vinho, quepodem constituir-se num emblema para o turismo, noapenas num apelo ao consumo mas tambm numacomponente da histria e do desenvolvimento local

    sustentvel.

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    Documentos fundadores da Nova Museologia

    Seminrio Regional da UNESCO sobre aFuno Educativa dos MuseusRio de Janeiro,1958

    Mesa Redonda de Santiago do Chile, 1972,

    I Atelier Internacional da Nova Museologia,Qubec, Canad, 1984,

    Reunio de Oaxtepec, Mxico,1984 Reunio de Caracas, Venezuela, 1992

    A AFIRMAO DAS COMUNIDADES

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    O Movimento dos Museus Comunitrios no

    mundo global desde os anos 80 Do Canad Europa, por toda a Amrica Latina, na

    ndia e na frica, as comunidades locais organizadas,contando quase sempre com o apoio de facilitadores(tcnicos que trabalham com as comunidadese noapenaspara elas), tomam em mos, num gigantescomovimento de empoderamento, o reconhecimento dos

    testemunhos do seu passado e a valorizao da suaidentidade e dos seus saberes, criando museuscomunitrios adequados especificidade dos valorespatrimoniais que reconhecem.

    CAMPOS DE INTERVENO NA

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    PERSPECTIVA DOS MUSEUS

    COMUNITRIOS Investigao arqueolgica e/ou etnogrfica

    sistemtica que conduz formao de museus

    polinucleados (modelo francs e canadense deecomuseu) e procura implementar odesenvolvimento sustentvel de comunidades at

    ento muito deprimidas ou em risco de extinodevido emigrao para as grandes cidades ou parao estrangeiro

    Trabalho com as comunidades urbanas

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    Trabalho com as comunidades urbanasindustriais ou suburbanas multiculturais queconduz formao de museus que se tornamespaos de dilogo e encontro e de intervenosocial que procuram implementar a inclusosocial

    Projetos de pesquisa, sedeados ou no emmuseus, que procuram resgatar memrias etestemunhos de saberes, tcnicas e indstriasque foram importantes para comunidades em

    acelerada transformao econmica e social eque visam criar espaos de revitalizao,encontro e creatividade ao servio das

    comunidades

    Respostas da Museologia Tradicional: a

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    Respostas da Museologia Tradicional: aMuseologia Espectculo

    O Grand Louvre

    O Museu-Franchising

    Guggenheim

    Louvre

    Hermitage

    As grandes exposies internacionais

    Os novos comissrios ou curadores dasexposies de Arte Contempornea

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    O NOVO MUSEU TER DE SER

    Museu-problema: coloca problemas, no se limitaa exibir objetos

    Museu-periscpio: sempre atento ao que se passa

    no seio da comunidade, investiga o que a preocupa e

    interessa e aborda esses temas

    Museu de interveno: responsabilidade social;

    tomada de posies; discute e enfrenta a

    controvrsia

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    Concluso

    Os Museus so e foram, ao longo da Histria,instrumentos de poder

    Os quatro grandes momentos da histria dos

    museus e da museologia: Gnese e afirmao do gosto coleccionista

    Construo da memria e afirmao do Estado-Nao

    Afirmao dos Profissionais Afirmao das Comunidades

    Perfis acadmico-profissionais da Museologia

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    e da Curadoria Conservador

    Conservador Restaurador

    Investigador

    Muselogo Comissrio

    Curador

    Designers

    Educadores

    Tcnicos de Comunicao

    Questes Actuais

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    Questes Actuais

    GOB, Andr e DROUGUET, Nomie La Musologie.Histoire, dveloppements, enjeux actuels, Paris, 2008(2 ed.).

    CHAUMIER, Serge e JACOBI, Daniel Exposer des ides.

    Du muse au Centre dinterprtation, Paris,Complicits, 2009.

    HEINICH, Nathalie Faire Voir. LArt lpreuve de sesmdiations, Paris, Les Impressions Nouvelles, 2009.

    MAIRESSE, Franois e DESVALLES, Andr Vers uneredfinition du muse? Paris, LHarmattan, 2007.