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N 0 52 | Julho / Agosto | 2015 | Ano 9 | www.grupolet.com A revista do Grupo LET Recursos Humanos News Conheça os diferenciais de uma entidade que multiplica grandes exemplos e práticas de VOLUNTARIADO e ÉTICA pelo país! – Pág. 12 EDIÇÃO ESPECIAL VOLUNTARIADO EM RH FAZ 50 ANOS COM OS PÉS NO PRESENTE E OLHOS PARA O FUTURO “As pessoas movem o mundo e nós movemos as pessoas” Elaine Saad Vice-Presidente ABRH-Brasil Leyla Nascimento Presidente ABRH-Brasil

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N0 52 | Julho / Agosto | 2015 | Ano 9 | www.grupolet.com

A revista do Grupo LET Recursos Humanos

News

Conheça os diferenciais de uma entidade que multiplica grandes exemplos e práticas de VOLUNTARIADO e ÉTICA pelo país! – Pág. 12

EDIÇÃO ESPECIAL VOLUNTARIADO EM RH

faz 50 anos com os pés no presente e olhos para o futuro

“as pessoas movem o mundo e nós movemos as pessoas”

Elaine SaadVice-Presidente ABRH-Brasil

Leyla Nascimento Presidente ABRH-Brasil

“A marca ABRH a um Brasil que clama por exemplos”

Papo com o leitor

Foto: Zuh Ribeiro / Army Agency

Como professora da rede pública, Heloísa começou cedo seu relaciona-mento com pais e alunos de comuni-dades de baixa renda. Iniciou seu tra-balho como voluntária no Movimento Sorrio, criado logo após a chacina da Candelária, voltado para o atendi-mento à população de rua e ações na Rocinha. Em 1997 participou da fun-dação e assumiu a direção executiva do RIoVoluntáRIo.

Em 2001, no Ano Internacional dos Voluntariados-AIV, o Brasil foi reconhecido pela onu como um dos países que mais havia contribuído nacionalmente para a promoção do voluntariado. Heloisa foi a represen-tante do país na Assembleia Geral co-memorativa do AIV na onu. A nossa entrevistada atualmente ministra aulas Voluntariado no MBA de Responsabi-lidade Social e terceiro Setor, do Ins-tituto de Economia da uFRJ e é a Re-presentante brasileira da International Association for Volunteer Effort (IAVE).

NEWSLET – O que significa “ser VO-LUNTÁRIO”?

Heloisa Coelho – Voluntário é o ator social e agente de transformação que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade, doando seu tempo e conhecimentos. Realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cul-tural, filosófico, político ou emocional (Fundação Abrinq).

NEWSLET – Em tempos de crise, que conotação ganha a causa volun-tária? Heloisa Coelho – Em momentos de crise, as pessoas percebem a impor-tância de contribuir para a superação desta situação. A saída não pode estar apenas em intervenções do governo ou no apoio das empresas. Elas de-vem ser fruto de um esforço coletivo em que cada um pode e deve dar a

“O valor do VOLUNTARIADO cresce em tempos difíceis”

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cia

Heloisa CoelhoFundadora da ong RIOVOLUNTÁRIO e do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial e Diretora de Cidadania e Voluntariado da ABRH-Brasil

Expediente

Grupo LET Recursos Humanos Membro Oficial

Publicação bimestral - Julho / Agosto 2015 Ano 9 – nº 52 - tiragem 2.500 exemplares Jornalista responsável (redação e edição):

Alexandre Peconick (Comunicação Grupo lEt) Mtb 17.889 e-mail para [email protected]

Diagramação e Arte: Murilo lins ([email protected])

Diretor Executivo: Joaquim lauria

Diretor Adjunto: Kryssiam lauria

Conselho Editorial: Alessandra Dantas da Mota lourdes Moreira

Foto da capa: Composição Fredy uehara (foto leyla) / Ana Fuccia (foto Elaine) e Site Sxc.hu (imagem do fundo)

oPoRtunIDADES:Cadastre seu currículo diretamente em nossas vagas clicando www.grupolet.com/vagas/candidato e boa sorte!

GRuPo lEt nAS REDES SoCIAIS: Acesse nossas páginas no Facebook e no linkedIn Impressão: Grupo SmartPrinter Soluções em Impressão

EntrEvistaEntrEvista EspEcial

Grupo lEt obtém manutenção da ABnt nBR ISo 9001/2008

Caros leitores,Em um momento crucial para o destino do nosso Brasil, em que a decadência de valores torna-se um

fator alarmante, a nossa sociedade clama por exemplos que possam nos inspirar. Inspirar a trilhar cami-nhos melhores do que aqueles que estamos vendo diariamente nos noticiários. E um desses caminhos, aquele que é formado pela ética, pela competência, humanidade e senso colaborativo, vem sendo trilha-do pela ABRH-nacional, rebatizada neste ano em que completa 50 anos como “ABRH-Brasil”. Buscando inspirar nossos leitores a multiplicar e a seguir este exemplo de sucesso no voluntariado, nossa repor-tagem de capa traz justa homenagem às cinco décadas que esta organização completa. A ABRH-Brasil que tem reunido tanta gente representativa e talentosa de nossa sociedade e do mercado de trabalho em Gestão de Pessoas.

Por meio dos avanços inequívocos atualmente obtidos pela equipe sagazmente liderada por leyla nascimento e Elaine Saad, Presidente e Vice-Presidente, respectivamente, homenageamos, na verdade, todos aqueles que, desde 1965, deram a sua contribuição, doaram o seu preciso tempo para que os pro-fissionais e a área de Recursos Humanos tivessem o reconhecimento e a força que exibem atualmente.

A ABRH-Brasil vem contribuindo, por meio do maior Congresso de Gestão de Pessoas da América la-tina, o ConARH, para que profissionais invistam em suas carreiras e cumpram os grandes desafios que já estão, há algum tempinho, indo muito além dos ambientes das empresas em que estes atuam. tam-bém vem agregando grandes valores e práticas por meio do trabalho de suas seccionais em todo o país. Em nossa edição, falam aqui os presidentes de cinco delas; uma de cada região desse Brasil continental.

Além da matéria sobre A ABRH-Brasil, que também destaca “a evolução da visão do que é ser vo-luntário em RH”, avaliada por mentes brilhantes como as de luiz Augusto Costa leite e nelson Savioli, entrevistamos Heloisa Coelho, fundadora do RIoVoluntáRIo, que oferece ao leitor uma panorâmica do tema. Afinal, é preciso que as pessoas se doem e deem o seu “algo a mais” para que o nosso amanhã ganhe cores interessantes.

É claro que esta edição de nEWSlEt está recheada de outras reportagens especialíssimas e inéditas — como a de um curso inovador que capacita lideranças informais entre enfermeiros de hospitais — mas peço licença a todos para destacar o valor de uma marca forte como a ABRH-Brasil que faz 50 anos. uma marca que ainda vai dar muitas alegrias, não somente aos profissionais de Gestão de Pessoas, mas a todo o mercado. Parabéns ABRH-Brasil!

Boa leitura! Joaquim lauriaDiretor Presidente do Grupo lEt Recursos Humanos

No Brasil 11% da população realiza trabalhos volun-tários, o que significa 22 milhões de pessoas. Em

números absolutos parece ser gran-de o contingente, mas é insuficiente se considerarmos que só abaixo da linha de pobreza existem 20% da po-

pulação, ou seja, cerca de 40 milhões. Mais do que a quantidade, são ne-cessários processos que qualifiquem estes voluntários com o objetivo de tornar suas ações mais eficientes e efetivas . É o que tem feito, nos úl-timos 35 anos, a educadora carioca Heloísa Coelho.

Com absoluto empenho de todas as áreas desta consultoria, o Grupo lEt Recursos Humanos obteve, neste primeiro semestre de 2015, a manu-tenção de sua certificação ABnt nBR ISo9001/2008. o resultado comprova

que esta organização está absoluta-mente preparada a “aumentar a satis-fação de seus clientes, melhorando continuamente os seus processos”, conforme está descrito em sua Políti-ca da Qualidade, estampada na home

page do grupo lEt e na recepção da matriz Barra. o envolvimento e esfor-ço de todos precisará ser ainda maior para o ano de 2016, quando o Grupo lEt buscará a obtenção de uma nova certificação da ABnt. Fiquem ligados!

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Editorial

Entrevista Especial

“LEr é muuuito bom”

PARA REFlEtIR “Boyhood” po-deria ser a his-tória de vida de qualquer um de nós. na t r anspos ição para o mundo c o r p o r a t i v o , enseja um pro-fícuo debate sobre o talento, superação, criatividade, coragem e assunção de riscos dos realizado-res. Destaca ainda a reflexão sobre a implantação de projetos inovadores nas organizações, um dos maiores desafios para os gestores no mundo atual.

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Por que boa parte dos altos executivos brasileiros resistem a “colocar a mão na massa” e por que devem fazer isso?

W.M. - Durante muito tempo a literatura de gestão e as escolas de negócio transmitiram a ideia equivocada de que o alto staff deve se ater ao planejamento da estratégia de longo prazo. Contudo, boa estratégia não executada não serve para nada. os maio-res dirigentes de uma empresa precisam patrocinar as grandes mudanças e isto só é possível quando caminham pelas áreas e acompanham o trabalho dos liderados mais de perto.

Por que o líder tático é vital no cenário de profundas incerte-zas em que vivemos?

W.M. - As empresas precisam realizar manobras rápidas em pe-ríodos de crise e somente pessoas com capacidade de atuação tática conseguem definir o rumo de curto prazo e dirigir as pesso-as – quase sempre assustadas – no dia a dia. Companhias sem líderes táticos estão adiando decisões ou agindo desesperada-mente, porque são boas para competir em tempos de bonança, mas incompetentes para concorrer em cenários mutantes. o pior é que muitas destas só estão descobrindo isto agora.

De que forma identificar atitudes de um líder tático naqueles que não exercem uma liderança formal?

W.M. - Geralmente são profissionais que têm por hábito buscar responsabilidades crescentes em seu trabalho e também não temem enfrentar situações de incerteza. Se você conta com pes-soas que aceitam riscos que a maior parte das pessoas não quer para si e agem proativamente para resolver problemas, está dian-te de gente com grande potencial tático. Cuide bem delas senão o mercado certamente cuidará.

De Bate-Pronto com Wellington Moreira, autor de “Líder Tático” (Qualitymark Editora)“Fazer a ponte” entre o topo da empresa e o chão de fábrica pode não depender do uso de um cra-chá formal. o consultor Wellington Moreira apresenta em “líder táti-co” resultados de sua vasta expe-riência na formação e as resume conosco neste bate-pronto...

A jornalista Myrna Brandão

Dicas NewsNovo Dicas NEWsLET - cuLTura

“As Melhor Práticas em Gestão com Pes-soas”, do Prêmio Ser Humano ABRH-RJ (Qualitymark Editora) – 3ª ediçãoInspiração, transpiração, ousadia e inteligência. Quatro palavrinhas mágicas dizem, com preci-são, como o conteúdo de cases cada vez mais surpreendentes podem contribuir para o suces-so dos leitores e suas organizações. tal qual um bom vinho, esta edição da bem lograda parceria com a ABRH-RJ está melhor do que as anterio-res. leitura obrigatória para os amantes de um bom benchmark.

Da “Sétima artE”...para oS rHs

sua colaboração. Em momentos de crise o voluntariado ganha mais força e valor.

NEWSLET – Isto influi na forma como empregadores percebem a “trabalhabilidade” das pessoas?

Heloisa Coelho – Sim. É interessante perceber que por meio do volunta-riado cada um, de maneira informal, desenvolve competências muito va-lorizadas e requeridas pelo moderno mercado de trabalho.

NEWSLET – Por que empresas e sociedade ainda estão distantes do nível ideal de engajamento?

Heloisa Coelho – Falta consciência, tanto dos governos quanto do empre-sariado, dos benefícios do trabalho voluntário, o voluntariado é um jogo de ganha-ganha, pois o exercício desta participação cidadã reverte em ganhos para a sociedade, para as em-presas e para os voluntários, além, é claro, dos beneficiários da ação. En-fim, todos saem ganhando!

NEWSLET – Quais são as oportuni-dades atuais mais comuns de traba-lho voluntário?

Heloisa Coelho – A maioria dos vo-luntários atua nas áreas de Educação, Saúde e de Assistência Social. Mesmo pessoas que não sejam especialistas nessas áreas, mas tenham interesse em ajudar, podem se engajar. Além do voluntariado tradicional, hoje tem se proliferado o voluntariado online, ou seja, a pessoa pode ser voluntária sem sair de casa.

NEWSLET – Por exemplo...?

Heloisa Coelho – Você é um profis-sional da comunicação, pode ajudar uma onG a fazer um folder, um texto institucional, um webdesigner pode fazer um site, um designer pode fazer produtos gráficos para a onG, mesmo um advogado pode oferecer orienta-ção jurídica pela internet.

NEWSLET – Já ouvimos muita gente dizer que “a experiência voluntária pode nos ajudar a enxergar os nos-sos problemas de outra forma”. É isto mesmo?

Heloisa Coelho – Este é outro viés atrativo. Você sai de sua zona de con-forto e vai lidar com a realidade de pessoas que tem problemas distintos e muito mais agudos do que os seus. Isto quebra paradigmas como o de ter medo de certas pessoas e situações. os indivíduos, em geral, se isolam em grupos economicamente definidos. A maioria não se oxigena, não se afasta de sua realidade. o voluntariado, nes-se sentido, abre horizontes e quebra preconceitos.

NEWSLET – E é muito mais difícil persistir no voluntariado?

Heloisa Coelho – Sim, fidelizar volun-tários é uma arte. Por isto o volunta-riado das ABRHs é excepcional, fora de série. Eles são longevos, muitos com mais de cinco, 10 e até 15 anos de atuação voluntária.

NEWSLET – E quais são os segre-dos da ABRH para que voluntários tenham cada vez mais brilho nos olhos?

Heloisa Coelho – Há uma dinâmica potente de reconhecimento e valori-zação daqueles que são voluntários.

A ABRH faz com que seus voluntários tenham orgulho de sua atuação. Pes-quisa recente, coordenada pela Dire-toria de Cidadania e Voluntariado da ABRH Brasil, nos deu como retorno que 96,04% dos respondentes afirma-ram que o voluntariado aumenta sua rede de relacionamentos pessoais e profissionais e 95,54% disseram que o voluntariado propicia seu desenvol-vimento intelectual, cognitivo e social.

NEWSLET – Quais são as dicas mais comuns para aquele que almeja in-gressar nesse mundo altruísta?

Heloisa Coelho – A pessoa tem que desejar muito realizar a ação voluntá-ria. Depois, olhar para dentro si e iden-tificar onde melhor pode contribuir. o que te move e tira da inércia? Se não der prazer, não faz sentido. Em segui-da, deve olhar para o seu entorno e definir por onde começar.

NEWSLET – Esta edição celebra os 50 anos do voluntariado em RH por meio da ABRH-Brasil. Como você tem visto a evolução desse trabalho voluntariado dos RHs?

Heloisa Coelho – o voluntariado da ABRH foi ficando cada vez mais profis-sional, ou seja, buscando os melhores resultados possíveis. A ABRH tem a nata do RH e isto faz com que o volun-tariado se torne, de fato, mais relevante.

NEWSLET – O que é indispensável para que o voluntariado cresça no país?

Heloisa Coelho - Pessoas inspirado-ras; líderes como Mahatma Ghandi, que disse “seja você a mudança que você quer ver no mundo”; Betinho que afirmou que “cada um tem que fazer a sua parte”, ou o Papa Francisco com suas posições e atitudes transforma-doras. A ABRH tem em leyla nasci-mento uma líder hiper-inspiradora, com a habilidade natural de cobrar com doçura e aglutinar pessoas dife-rentes e complementares, em prol do bem comum.

Myrna Brandão, jornalista especializada em Cinema, nos sugere a reflexão sobre o filme “Boyhood – (Da Infância à Juventude)”, de Richard linklater. o filme, que ganhou o urso no Festival de Berlim e foi indicado ao oscar, é a história de Mason (Ellar Coltrane), filmado desde a infância até a idade adulta. Quando as filmagens começaram, ele tinha seis anos e hoje tem 20. todos os anos o diretor reunia o elenco para filmar um novo capítulo da vida do menino, que resultou no filme.

“O que te move e tira da inércia? Voluntariado, se não der prazer, não faz sentido”

4 Julho/ Agosto | 2015 | | 2015 | Julho / Agosto | 5

Seguindo tradição de diversifi-car a busca por candidatos e de ir até eles onde quer que estejam, o Grupo lEt conso-

lida uma parceria de sucesso com a feira de oportunidades Emprega Rio. o evento, que oferece chances de empregos aos moradores de comu-nidades do Rio de Janeiro, já enca-minhou quase 70 mil pessoas a um trabalho digno.

Ao contrário de outras feiras, não acontece apenas uma vez ao ano: entre janeiro de 2013 e julho deste ano já foram realizadas 44 edições. Profissionais de RH do Grupo lEt, por exemplo, já estiveram na Roci-nha, Rio das Pedras e Manguinhos. Em 2015 cadastraram currículos dos moradores do Morro do turano e de milhares de cariocas que foram ao Porto Maravilha. Cidade de Deus, Jacarezinho, Vidigal e Complexo do Alemão também são outras comuni-dades que já receberam eventos.

“Por WhatsApp tenho um grupo ligado ao Emprega Rio com quase 25 mil pessoas; quando avisei sobre o evento do Porto Maravilha o retor-no deles foi impressionante”, conta Felippe Marques, organizador da Emprega Rio (ver quadro).

Vale registrar o aumento do público com nível superior ou com ensino técni-co muito qualificado. Feira de emprego não é mais sinônimo apenas de juventu-de. Há muita gente com perfil mais expe-riente buscando recolocação. no evento do Porto Maravilha um engenheiro de automação lamentou ter sido desligado de uma empresa de óleo e gás após 18 anos e mostrava-se ansioso por nova oportunidade. Ele e muito mais gente qualificada que luta por trabalho já estão no banco de currículos do Grupo lEt à disposição do mercado.

Bate-papo com Felippe Marques – “ um Empreendedor Social”

Carioca, 31 anos e pai de uma filha, Felippe Marques atua na área de consultoria em gestão de projetos. Eles nos conta um pou-co mais sobre a Emprega Rio...

Por qual motivo ir às comunidades?Felippe - É muito difícil acessar essas pessoas em projetos de emprego com as ferramentas usuais e elas são uma mão de obra com qualidade.

Qual é a satisfação quando vê a feira lo-tada de pessoas em busca de trabalho?Felippe – A nossa satisfação é a de saber que, ao final do projeto, houve emprega-bilidade de boa parte dessas pessoas.

O momento difícil do país contribui para que o número de feiras seja maior?Felippe - não. Para que seja menor, pois as empresas contratam menos. Porém, encaramos esse desafio de forma diferen-te do governo, que corta custo. nós, ao contrário, temos que fazer do limão uma limonada, aumentando o número de en-contros entre empresas e profissionais.

E qual é o segredo?Felippe - Entendemos que os indicadores são ruins, mas já eram assim. Em 2012 e 2013 quando se falava em “emprego pleno” havia muita gente desempregada ou subempregada. “Emprego pleno” foi um termo eleitoreiro. É claro que agora o nosso trabalho é diversificar a busca por empresas que possam oferecer va-gas. Em cada lugar em que vamos fazer a feira há blocos de empresas diferentes, dependendo do entorno do local do even-to. É uma tendência de qualidade de vida e redução de custo empresas admitirem pessoas próximas à sua sede.

Grupo LET amplia seu “banco de candidatos”

na feira EMPREGA RIO Não se trata apenas de argu-mentação espiritual: está cientificamente comprova-do que a prática contínua

da meditação altera a fisiologia da massa cerebral, aliviando as dores, es-tresse, melhorando a nossa capacida-de de concentração, atenção, humor, memória e de gerar novas ideias.

Com alta credibilidade, estudos recentes em universidades america-nas e chinesas, utilizando modernas tecnologias, revelaram que quatro se-manas de prática (cerca de 11 horas) aumentam a densidade de axônios (fibras nervosas que conectam as di-ferentes regiões cerebrais) e a quan-tidade de mielina, substância que pro-tege essas fibras. Esses efeitos foram vistos no córtex cingulado anterior do cérebro, região responsável pela re-gulação do comportamento humano.

Em meio ao caos que se encontra a vida vale a pena encontrar na me-ditação uma maneira simples, eficaz e conveniente para solucionar proble-mas e harmonizar a relação entre o corpo e a mente.

Explicamos neste, passo a pas-so, como e meditação é muito mais acessível do que se imagina. E não é preciso você ser um monge budista em uma montanha e nem se vestir de branco.

Como meditar...sozinho e em qualquer lugar

Preparando - Reserve tempo e lu-gar calmo. Certifique-se que não será incomodado ou interrompido.

Sente-se - A posição mais acessí-vel para a meditação é sentado, ereto. Sinta-se confortável. Imagine um fio que se estende do topo de sua cabe-ça, puxando suas costas, pescoço e cabeça para cima, em direção ao teto. Esta postura traz sua consciência para o agora.

Relaxe cada parte do corpo, fe-chando os olhos. Comece com os de-dos dos pés, pés, tornozelos, pernas e continue por todo o seu corpo. não se esqueça dos ombros, pescoço, olhos, face, mandíbula e língua, que são áre-as comuns para a tensão.

Fique quieto e silencioso, ciente de seus arredores, o seu corpo, os sons ao seu redor. não reaja, nem tente mudar nada. Basta estar aten-to. Concentre-se em apenas uma coisa: relaxar.

Respire em silêncio, três vezes, ainda profundamente. Envolva o seu diafragma e encha os pulmões, mas não force a respiração. observe como a respiração se sente no nariz, gar-ganta, peito e barriga à medida que flui para dentro e para fora.

Estabeleça um mantra, ou seja, som, palavra ou frase repetida em toda a sua meditação que podem ter benefícios espirituais, vibracionais e transformadores, ou simplesmente fornecer ponto de foco durante a me-ditação. Pode ser falado em voz alta ou silenciosamente. um mantra sim-ples e fácil é dizer, a cada respiração: “estou respirando”.

Acalme sua mente - Enquanto você se concentra em sua respiração, sua mente se acalma e tornar-se presente. Enquanto pensamentos vêm a você, reconheça-os, coloque-os de lado e volte sua atenção para a respiração ou mantra.

Como acabar - Quando estiver pronto para terminar a sua prática, tra-ga a sua atenção consciente de volta para o entorno. Reconheça sua pre-sença no espaço ao seu redor e mexa os dedos das mãos e pés. Comece a mover suas mãos, pés, braços e per-nas. Abra os olhos. Mova-se devagar e tome um tempo para se levantar.

A prática leva à perfeição - A con-sistência é mais importante do que a quantidade. Meditar por cinco minu-tos a cada dia vai recompensá-lo com mais benefícios do que durante duas horas, um dia por semana.

Pratique em todos os lugares - A maioria acha mais fácil meditar em casa, mas quando você, com o tempo, se tornar mais confortável e seguro de si, explore novos lugares. Meditar ao ar livre na natureza pode ser muito pacífico, bem como meditar no ônibus ou na sua cadeira de escritório pode ser excelente calmante.

MeditaçãoRemédio “limpo”, econômico e rápido para o cérebro e a vida

6 Julho/ Agosto | 2015 | | 2015 | Julho / Agosto | 7

Responsabilidade Social Saúde

“PROTAGONISMO SOCIAL”

No Porto Maravilha quase 30 mil pessoas em oito

horas: muito desemprego e trabalho de orientação

para os profissionais do Grupo LET

OPORTUNIDADE “MÃO-DUPLA”Nos eventos do Turano e de

Manguinhos profissionais do Grupo LET também aprenderam

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Foto: Divulgação

Não é novidade que existem complexos desafios na área de Saúde no Brasil. A boa notícia é que gestores

como os da Rede D´or São luiz, maior administradora privada de hospitais do país, não ficam esperando as so-luções virem dos governos. utilizando o somatório de suas capacidades e, sobretudo, de suas ideias e sensibili-dades, eles desenvolveram um curso que aprimora a visão e as práticas de liderança entre enfermeiros nas 29 uni-

dades hospitalares nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal.

o nome “Gestão do negócio em Saúde”, já dá indícios da amplitude de conhecimentos oferecida e eles, os enfermeiros, “a linha de frente” no cui-dados aos clientes de hospitais.

lideranças hospitalares de alto nível de credibilidade como Jorge Moll, Helidéa lima, Paulo laranjeira, Arnaldo Prata, entre outros, forma-taram o curso com carga horária de

quase 28 horas, ministrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. “o gestor que procuramos na área da Saúde deve ter como primeira competência uma lide-rança natural, proativa, capacidade de mobilizar outras pessoas a fazer o que é preciso. Quem atua o tempo todo com o risco, como é o nosso caso, precisa saber tomar decisões rápidas, precisas e assertivas”, pontua a Dra. Helidéa lima, Diretora de Qualidade Assistencial da Rede D´or São luiz, uma das idealizadoras do curso.

Com este foco, as aulas proporcio-naram um raio-X da empresa, deta-lharam a estrutura hospitalar, a orga-nização dos sistemas de qualidade e acreditação e as gestões econômico-financeiras, operacional e de projetos, além de gestão de pessoas e susten-tabilidade. Segundo os criadores do curso, é imprescindível um enfermeiro dominar os números e as finanças da organização para a qual atua. A capa-cidade de conectar o trabalho imedia-to com o todo, dimensionando todos os impactos, tem sido decisiva em hospitais do mundo inteiro para me-lhorar o atendimento aos pacientes.

A necessidade da aplicação do cur-so ficou latente quando, ao mapear o quadro funcional, a Rede D´or São luiz percebeu que entre seus cargos de média liderança, figuram enfermei-ros com sede por desenvolver compe-tências.

Entre os 55 alunos da primeira turma, realizada entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano, estão Wagner Schiavini, Enfermeiro da Qualidade do Barra D´or e Marcia Rodrigues, Enfermeira Coordenadora da Pediatria do Rios D´or. São dois profissionais apaixonados pelo que fazem e que já vivenciam em suas ro-tinas de atendimento os benefícios do conhecimento adquirido.

“Aprendi muito sobre fluxo de caixa e planejamento de mercado; entendi também porque uma má prática as-sistencial tem um impacto não apenas diretamente ao paciente, mas em toda estratégia de mercado da Rede; por quais motivos a gestão de qualidade não pode nunca estar dissociada da questão de segurança; e criei ampla consciência do valor da conexão entre as áreas e o papel do enfermeiro den-tro dessa logística”, revela Wagner. Há 11 anos no Barra D´or, ele assegura nunca ter visto ou ouvido falar de nada semelhante a este curso.

o enfermeiro sentia necessidade de debater questões de lideranças, mas admite nunca ter tido oportunida-de (nem na universidade); razão pela qual não tinha noção de até onde po-deria alcançar. Ele e Marcia ficaram

encantados com a chance de conver-sar com os níveis mais altos da ges-tão e conhecer as estratégias da Rede para os próximos anos. “Foi muito bom descobrir que eles não buscam mais apenas o profissional técnico, mas prioritariamente aquele enfermei-ro que pensa a sua profissão”, desta-ca Wagner. “o que mais me marcou foi ouvir, de forma clara, todos os ob-jetivos; o que me estimula a contribuir cada vez mais”, completa Marcia, que diz ter adorado também o network com os colegas enfermeiros, compartilhan-do problemas e aprendendo formas de solucioná-los. As aulas promoviam debates envolvendo experiências do dia a dia do atendimento hospitalar de cada aluno e professor.

Wagner e Marcia se sentem seguros em tomar decisões e responsáveis por multiplicar todo o conhecimento rece-bido. “trouxe muitas coisas novas à minha equipe para lidar com situações de pressão, de gestão, de padroniza-ção e unificação dos serviços de en-fermagem”, esclarece Marcia, que atua há 16 anos na Rede. “o desenho da profissão está mais amplo e dinâmico; e, a partir desse curso, se for preciso, participaria com tranquilidade de al-gumas discussões mais abrangentes dentro do hospital, percebendo quais as principais áreas para as quais posso contribuir”, considera Wagner.

Hoje com 32.122 mil funcionários, sendo 3.580 enfermeiros, a Rede D´or São luiz diz que pretende oferecer ou-tras edições do “Gestão do negócio em Saúde”, além de continuar a inves-tir em demais treinamentos internos e simpósios. Para a Dra. Helidéa lima o trabalho educativo em Saúde não deve parar, mesmo porque ela alerta que o “grave apagão de liderança” nesta área vai se acentuar, pois não existe na academia a preparação para que médicos e enfermeiros entendam e atuem na gestão do negócio. “um hospital é constituído de várias unida-des de negócio, que juntas, agregam valor no atendimento ao cliente; o pro-fissional se vê como excelência, mas precisa se ver como uma parte de um todo”, argumenta a gestora.

Destrinchando esse “todo”, o pri-meiro módulo do curso abordou o fun-cionamento do Hospital de uma forma geral; o segundo Qualidade e Acredi-tação, o terceiro gestão operacional e Projetos, o quarto Gestão Econômico-Financeira e o quinto, a Sustentabili-dade do negócio.

A cada módulo realizado, a área de Marketing da Rede D´or São luiz aplicava aos alunos questionários de avaliação. “Quisemos investigar se o conteúdo do curso fez sentido para eles e o que pode ser melhorado”, es-clarece a Dra. Helidéa. ligados com o que acontece no mundo inteiro no tema gestão hospitalar, os gestores da Rede já identificam a tendência de que o profissional de enfermagem (que, em primeira análise, é aque-le que passa mais tempo e está em maior número no hospital) deve de-senvolver múltiplas funções e visões. Mais: tem o dever enxergar na palavra mudança o seu “cliente número um”.

Feliz com os resultados, a Dra. Helidéa lima, ex- Subsecretária de Saúde do Governo de Minas Gerais, acredita que se cada gestor doar um pouco de si, isto fará muita diferença para a humanização do atendimento. A sensação dos alunos Wagner e Mar-cia de um “brilhante despertar” indica que o caminho é esse mesmo.

O EMBRIÃO de novos LÍDERES em ENFERMAGEM

8 Julho/ Agosto | 2015 | | 2015 | Julho / Agosto | 9

Gestão de Pessoas / Case Gestão de Pessoas / Case

MARCIA RODRIGUES “A nossa necessidade de

atualização é intensa. Depois desse curso

minha rede de contatos ficou bem maior, ganhei

mais capacidade de me atualizar e conhecer novidades. Podemos

adaptar soluções que deram certo em outras

áreas à nossa realidade.”

WAGNER SCHAVINI “Sou inquieto e não aceito muito as coisas como elas são. O curso me

deu motivação para contribuir a uma qualidade assistencial segura que não necessariamente impacte em aumento de custos. Foi um

despertar para um mundo que vai desvendar outros desafios.”

A Dra. Helidéa Lima

Fotos: Alexandre PeconickFoto: site Sxc.hu

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Alta qualidade no atendimento, tecnologia e práticas de RH para a busca, colocação e capacitação dos melhores

e mais adequados profissionais à sua organização.

BUSCA DE NOVOS TALENTOSFalando a linguagem dos jovens e buscando casar expectativas deles com as das empresas podemos levar grandes talentos à sua organização.

TREINAMENTOConseguir resultados eficazes, gerenciar conflitos e administrar diferentes gerações são alguns desafios atuais que podem ser cumpridos por meio de nossos treinamentos.

Matriz – RioCentro Empresarial Barra Shopping Avenida das Américas, 4.200 – Bl.9 – salas 302 A e 309 Barra da tijuca – (RJ) – CEP 22640-102 telefax: (55 21) 3416-9190

Centro – Rio de JaneiroAvenida Rio Branco, 120 – Grupo 607 – salas 14 e 15 Centro – (RJ) – Cep: 20040-001 tel.: (55 21) 2252-0780 ou (55 21) 2252-0510

São PauloRua 7 de Abril, 127, Conj. 42 Centro – (SP) – CEP 01043-000 telefax: (55 11) 2227-0907 ou (55 11) 5506-4299

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O passado está em nossa mente e é referência para entendermos e valorizarmos onde chegamos, enquanto

o futuro passeia em nossas mãos: é do tamanho e está ao alcance da ousadia daqueles que não temem em construí-lo com ética, talento e altivez. Dessa forma, ao longo de cinco décadas, centenas de profissionais que atuam em Gestão de Pessoas se voluntariaram à associação que hoje leva o nome ABRH-Brasil, do-ando tempo e ideias em prol do aprimo-ramento das relações de trabalho e ge-ração de valores a todos os que atuam nas empresas.

A longa caminhada voluntária de RH começou poucas semanas depois de baixado o AI-2 que extinguia partidos e eleições. no dia 13 de novembro de 1965, de certa forma, era um desafio a criação da Associação Brasileira de Administração de Pessoal (APAPE), durante a 1ª Convenção nacional de

Administração de Pessoal. Siegfried Hoyler foi o primeiro presidente. o ter-mo Recursos Humanos não existia e a “valorização das pessoas” passaria por um árduo aprendizado para o qual as ações voluntárias seriam decisivas.

no período de 1965-2015 o proces-so de retomada dos direitos e a rede-mocratização do país também contri-buíram para a ampliação do papel dos profissionais que “cuidam de gente” nas organizações. todo o sobe-e-des-ce de expectativas e situações vividas pelos profissionais agregaram signifi-cados diferentes ao voluntariado que, de apenas assistencialista, ganhou matiz de profissionalismo hoje ex-pressa por leyla nascimento e Elaine Saad, Presidente e Vice-Presidente, respectivamente, da entidade.

A ABRH está presente, por meio das seccionais, em 22 estados do país (com 15 mil associados) e promove o ConARH (Congresso nacional So-

bre Gestão de Pessoas), maior even-to deste segmento na América latina e um dos maiores do mundo. A cada ano o evento se supera em oferecer modelos de pensar e agir “fora da cai-xinha”. A edição 2015, de 17 a 21 de agosto, vai tratar do tema “A Arte da Gestão de Pessoas – desafios, incer-tezas e complexidade”. o técnico mul-ticampeão do vôlei Bernardinho fará a magna de abertura.

“o voluntariado da ABRH-Brasil une a boa vontade do sentimento de humanidade, com a responsabilidade, o cumprimento de metas e o plane-jamento; porque precisamos, assim como nas empresas, mostras resulta-dos; e agora, cada vez mais, se trata de voluntariar-me para ajudar o Brasil em uma causa que envolve a minha profissão”, define leyla, voluntária desde muito jovem.

Este sentimento é comungado por sua vice-presidente. “o voluntariado

em RH vem crescendo e se qualifi-cando acentuadamente, pois nossa comunidade quer contribuir para que esta área influa nas grandes decisões das organizações; além disso, o sim-ples exercício do voluntariado tem sido muito valorizado na grade curricular de qualquer profissional”, considera Elaine Saad, outra apaixonada “desde sempre” pelas ações voluntárias.

A tendência cada vez necessária de atuar com a diversidade, segun-do leyla, é vivida com intensidade na ABRH. São líderes de diferentes segmentos, formatos de empresa, concepções de mundo e linhas de formação acadêmica. “Gostamos das diferenças e sabemos que se as unirmos alcançaremos excelência de resultados em prol de uma causa”, ar-gumenta a Presidente da ABRH-Brasil.

Para a ABRH, celebrar os 50 anos significa olhar para o futuro. A nova vi-são começa pela mudança do nome:

de “nacional” para “Brasil”, deixando claro que a Associação debate e bus-ca soluções que ajudem o país a ca-minhar à frente. A logomarca também mudou e remete a uma ABRH ousada, vislumbrando os próximos 50 anos. “As pessoas movem o mundo e nós movemos as pessoas”, diz o slogan

criado para os 50 anos. Além do nome e slogan, a ABRH-Brasil está produ-zindo um documentário (aprovado pela lei Rouanet) abordando as trans-formações do RH nos últimos 50 anos de Brasil. A previsão de lançamento é para o mês de novembro.

os 50 anos de associativismo em RH contaram com uma grande ace-leração nos anos 90 quando o Brasil abriu suas portas ao mundo, trocando práticas com outros países. “As em-presas e os líderes respiram diálogo e sabem que sozinhas não vão chegar a lugar algum. A partir dessa abertura, ficou mais fácil as pessoas se motiva-rem a se voluntariar, a se unir a gru-pos, também para disseminar conhe-cimento”, avalia leyla.

Para o consultor luiz Augusto Costa leite, voluntário histórico, a ABRH tor-nou-se exemplo de “cidadania associa-tiva”. “Seus voluntários estão cientes de que não basta cumprir funções na empresa; sabem que têm papel maior na sociedade e uma das melhores al-ternativas para exercê-lo tem sido par-ticipar das ações e do crescimento da ABRH, associação cujos atrativos mo-bilizam muita gente”, traduz.

o Comitê de Criação do ConARH é, para o luiz, um exemplo de atrati-vo. um grupo composto por líderes de empresas, executivos do primeiro ní-vel, consultores e acadêmicos discu-te, durante vários meses, a realidade do país e da Gestão de Pessoas. “A profundidade alcançada nos leva a um aprendizado fantástico cujo produto é

VOLUNTARIADO histórico em...50 aNoS Da abrH-braSiL

12 Julho/ Agosto | 2015 | | 2015 | Julho / Agosto | 13

Capa-Especial Capa-Especial

Imagem: Fotomontagem Shutterstock Images, Ana Fuccia e Alexandre Diniz / Divulgação ABRH-Brasil

O CONARH inovou (e agradou) com um palco em formato de arena circular

Outra novidade do maior congresso das Américas: o Espaço Geração +

As mulheres ganharam mais destaque nas últimas edições do CONARH

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levado não apenas às conferências do Congresso, mas sobretudo aos novos espaços criados a cada ano”, desta-ca luiz Augusto. De fato, ao longo de mais de 40 edições, o ConARH cons-truiu grande reputação de network.

“Como o ConARH atende desde presidentes de empresas, passando por líderes de RH a analistas, técnicos e estudantes, precisamos correspon-

der às expectativas de todos eles”, justifica leyla nascimento. Além de Espaço Mulher, Espaço Carreira, Geração +, entre alguns outros, hou-ve as inovações do palco em formato de arena circular, do tema da gamifi-cação, do e-commerce, a da tV ABRH e tV Melhor (conteúdo ontime pela internet) e a criação de um Fórum de Presidentes.

também com atuação marcante e igualmente apaixonado pelo Sistema ABRH, o gaúcho Cássio Mattos dedi-ca parte de seu tempo ao voluntaria-do desde 1991. Ex-presidente e atual Diretor Financeiro da Associação, conta que a renovação de ideias é in-cessante na entidade porque, embora mudem as ferramentas tecnológicas, a paixão por ser voluntário é comum a todos. “não tenho como não dizer que a ABRH-Brasil é uma entidade privile-giada com a presença de tantas pes-soas talentosas do mundo da Gestão de Pessoas. Além dos 25 diretores, que apoiam o planejamento e as re-alizações, no ConARH nunca menos de 30 executivos pensam e executam o conteúdo e todas as atividades”, re-vela Cássio.

Com a credibilidade de uma marca forte, a Associação Brasileira de Re-cursos Humanos (ABRH) conquistou não apenas status de referência para a mídia e universidades, mas também de suporte para ações, parceria e até decisões de governos municipais e estaduais. Para nelson Savioli, Supe-rintendente Executivo da Fundação Roberto Marinho, voluntário e também Diretor da ABRH-Brasil, o ponto cha-ve para a consolidação dessa marca tem sido o “forte exemplo de uma li-derança unânime como é a leyla”. “A capacidade dela em antever situações complexas ajuda a atrair voluntários de alto gabarito”, explica Savioli, que exerce trabalhos voluntários, coinci-dentemente, há quase cinco décadas.

Segundo luiz Augusto Costa leite, a ABRH-Brasil poderá contribuir muito a este momento crítico que o Brasil vive se for proativa nas ações de formação dos profissionais de RH. E é pensando nesse futuro que leyla nascimento recomenda aos gestores cuidado com as pessoas, evitando cortes precipitados de pessoal, pois haverá o momento da retomada. Afi-nal, como diz o pensador Victor Hugo, autor de les Misérables, “o futuro tem vários nomes. Para os fracos e covar-des chama-se Impossível. Para os co-modistas, Inútil. Para os pensadores e valentes, Ideal”.

Sudeste – Paulo Sardinha – o Rio de Janeiro tem sido palco de importantes eventos idealizados com a participação expressiva de voluntários. Seja através de profissionais reconhecidos que par-ticipam da diretoria, dos conselhos e outros grupos de trabalho, ou através de centenas de pessoas anônimas ou não, a ABRH-RJ tem construído resul-tados expressivos através de um volun-tariado amadurecido e organizado, que executa projetos importantes para so-ciedade. Em todos os eventos, o traba-lho voluntário tem demonstrado grande evolução em sua essência e organiza-ção. o voluntariado se tornou alternati-va imprescindível para vários empreen-dimentos de sucesso. É um fenômeno ininterrupto e ascendente!

Centro Oeste – Dilze Percilio – na Região Centro-oeste passamos por momento de consolidação de represen-tatividade e credibilidade, com a missão de integrar e compartilhar conhecimen-to. Padecemos de cultura associativista, mas estamos crescendo, assim como as empresas privadas. Quando falamos de “ voluntariado em Gestão de Pesso-as” podemos pensar no nível micro, no profissional que compartilha práticas, ou fica um tempo extra no trabalho au-xiliando pessoas e no médio, dos Esta-dos, aquele que representa a “classe” dos profissionais de RH, como os Con-selhos e Associações. Como associa-ção, formada por profissionais de RH e que a eles representa, a ABRH-Brasil está num nível macro de voluntariado.

Sul – Orian Kubaski – Presidente ABRH-Rio Grande do Sul - Fazer parte desta his-tória de 50 anos é orgulho para Rio Gran-de do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em nome dos três estados, asseguro que temos prestado grandes contribuições à evolução do trabalho voluntário por meio da disseminação de conhecimento das práticas do mundo do trabalho. Re-alizando congressos, seminários, fóruns e cursos, eventos de reconhecimento para pessoas, empresas e instituições, eventos sociais como a ABRH na Praça, grupos de estudo, debates e encontros de líderes que investem no “ser huma-no”, estamos cumprindo nobre missão. obrigado ABRH-Brasil por nos inspirar a este voluntariado que não é pago porque não tem preço.

Região Norte – Roberto Chagas – Presidente ABRH- Amazonas – Com a ABRH ganhamos network e aprendi-zado, o que facilita o nosso dedicado trabalho. Queremos deixar um legado, temos esta responsabilidade. A Região norte tem uma motivação natural para o trabalho voluntário. Promovemos, por exemplo, um Fórum de Presidentes es-pecífico das empresas amazonenses. Para desenvolvermos uma gestão volta-da ao futuro devemos focar em novas competências e profissões. o olhar para o futuro deve significar ações que unam as lideranças. Por isto mesmo, em nos-so Congresso deste ano enfatizaremos Inovação, Criatividade, Espiritualidade e Ética, tema este, meio abandonado pela sociedade e governos.

Nordeste – Ana Claudia Athayde da Costa – Em todo o nordeste as iniciativas de trabalho e de envolvimento voluntário vêm crescendo. na ABRH-BA verificamos aumento de pessoas, líderes em seus segmentos, que se engajam em projetos e ações. Somos uma Associação que já chegou a realizar cerca de 30 eventos em um ano. Há muita identidade de cada voluntário com as ações desenvolvidas. A transparência da gestão, credibilida-de, seriedade e qualidade técnica dos conteúdos disseminados, têm atraído a afiliação de profissionais e estudantes. tivemos crescimento superior a 250% nos três últimos anos. Desafios sempre surgem. Para tanto, o exercício pleno da liderança e a gestão pelo exemplo são imperativos.

3 DESTAQUES no “VOLUNTARIADO ABRH” que comprovam: O PAÍS TEM JEITO!

• Com êxito de conteúdo e resultados financeiros, realizou em 2004 o Congresso Mundial de RH em tempo recorde de nove meses, pois Cinga-pura com problemas pela gripe aviaria declinou de realizar;

• Em 50 anos de atividades ininterruptas sempre houve disponibilidade financeira capaz de suportar projetos, custos fixos e variáveis. Como a ABRH não recebe verbas federais ou qualquer outra receita compulsória, sobrevive graças à competência do voluntário em RH em “fazer resultados”;

• Entidade sempre manteve postura apartidária e critica das atitudes dos governos, quando estas criam impactos negativos ao mundo do trabalho.

Visão BRASIL

Paulo Sardinha (RJ), orian Kubaski (RS), Ana Claudia Athayde (BA), Dil-ze Percilio (Go) e Roberto Chagas (AM) são presidentes de seccionais ABRH que destacam características do voluntariado em suas regiões...

14 Julho/ Agosto | 2015 |

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A Liderança pelo EXEMPLO

Cássio Mattos Leyla Nascimento

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Além do horizonte / turism“VaLEu a pENa!”

três participantes do “team building da escola de samba” descrevem a experiência de “mergulhar” nesta atividade e no jeito Club Med.

Mario Simonato, agente de turismo – da “equipe de compositores do samba”“Vivi uma situação de superação total. Imaginei que não fosse conseguir contribuir. não foi o que

aconteceu. Quando vive a situação e se contagia com a dinâmica da atividade, começa a ter consciência da sua capacidade. Qualquer atividade aqui no Club Med representa aprendizado.”

Cláudia Santos – promoter de turismo – foi a porta-bandeira“Faz oito anos que eu não vinha ao Club Med e vejo que há novas e surpreendentes oportunidades

para trazer empresas. Quando vemos uma porta-bandeira na tV achamos que tudo é fácil, mas ao parti-cipar de um treinamento o quanto de atenção, dedicação e paixão são vitais.”

Franciele Felício, promoter de eventos foi a “madrinha da bateria“Fiquei impressionada em fazer essa tarefa em um tempo muito curto. Aprimora muito a nossa capaci-

dade de organização e de trabalhar em equipe. Recomendo essa atividade para empresas que precisam quebrar a timidez de suas equipes para que elas atuem de forma sincronizada.”

Club Med Rio das PedrasmaNgaratiba (rJ)

FELiCiDaDE Com VErSatiLiDaDE aoS EVENtoS CorporatiVoS

Além Do Horizonte / turismo & rh

16 Maio/ Junho | 2015 | | 2015 | Maio / Junho | 17

O objetivo da vida é ser feliz. o lugar para ser feliz é aqui. o tempo para ser feliz é ago-ra”. Cada forma de entender

esta filosofia do francês Gérard Blitz, fundador da cadeira de resorts Club Med, pode ser percebida, por exemplo, no Club Med de Rio das Pedras, em Mangaratiba, região sul do Estado do Rio, um de seus 80 villages espalhados por 27 países. Com capacidade para até 800 pessoas, este espaço lança holofo-tes sobre os clientes fazendo-os mergu-lhar em uma experiência transformadora onde nem o céu é o limite. A parceria com a Hel Consultoria – treinamento

e Desenvolvimento, um dos braços do Grupo HEl (parceiro do Grupo lEt para esta seção especial) pode proporcionar à área de Recursos Humanos das em-presas eventos que podem aprimorar as competências de líderes e colabo-radores, como o que mostramos nesta reportagem: o team building de escola de samba.

Além da localização estratégica en-tre o Rio e São Paulo, das instalações fascinantes e da diversidade de ativi-dades e serviços oferecidos – todos incluídos no pacote - um grande dife-rencial do Club Med está no formato carinhoso do atendimento. Sessenta

jovens – muitos graduados em hotela-ria – fazem de tudo para que o visitan-te se sinta não apenas “em casa”, mas viva uma experiência única. os “Gos”, ou “Gentis organizadores” lhes dão as boas vindas, servem comidas e bebidas nos bares, orientam práticas esportivas, cuidam das crianças, dão suporte aos eventos e, são os mes-mos, literalmente, que agitam aulas de danças, fazem personagens de peças de teatro e shows de música noturnos, que acontecem todos os dias.

o “tempo para ser feliz” está bus-cando agora oferecer às organizações modelos “além do horizonte” para li-

dar com suas equipes. Estrutura não falta. Há um centro de convenções com bela decoração e seis salas mo-duláveis onde acompanhamos a di-nâmica do team Building oferecido a um grupo de diretores de empresas de eventos pela Escola de Samba unidos da tijuca e HEl Consultoria – treinamento e Desenvolvimento. Em cerca de duas horas apenas, seguin-do os mesmos procedimentos que uma escola de samba cumpre du-rante um ano, o grupo se dividiu em times que seriam “responsáveis” por compor um samba enredo e a harmo-nia, tocar uma bateria e confeccionar

as fantasias; tudo isto com mestre sala e porta bandeira, passistas e ma-drinha de bateria.

Durante a dinâmica sentimos o quan-to foi desafiante para cada um vencer aquilo que eles consideravam suas limi-tações para se adaptar a uma situação nova a todos eles (ver quadro). “As coi-sas simples são as que funcionam, ao agirmos com simplicidade, trabalhando com as nossas essências, ajudamos os RHs a serem mais inovadores aqui no Club Med”, considera Marco oliva, Dire-tor Comercial do Club Med Brasil. Ficar imerso faz parte da vida de oliva, que já viveu por exemplo a experiência de

estar com mulher e filhos em um reality show na Indonésia.

Segundo oliva, no Club Med há a possibilidade de customizar um even-to de acordo com as cultura e as ne-cessidades de qualquer empresa. não apenas a diversidade do ambiente, mas a da mente das pessoas que ali atuam, facilitam esta flexibilidade.

Estar imerso em uma experiência, sem rotular as coisas, sem preocupa-ção com o trânsito, com a segurança do entorno ou com a família faz parte de uma visão moderna para eventos corporativos que está bem próxima de cada um de nós.

16 Julho/ Agosto | 2015 | | 2015 | Julho / Agosto | 17

“GENTILEZA SUSTENTÁVEL”Com certificação ecológica

EarthCheck, o village de Rio das Pedras (vista aérea) se

destaca por espaços como o da “piscina calma” mas também

pelo multiatendimento dos “GOs”, em ação no espetáculo

musical “Alice no País das Maravilhas”

“Tem samba no RH?”Colaboradores de empresas se transformam em integrantes de escola de samba, quebram paradigmas e melhoram o relacionamento em equipe

Marco Oliva (à direita, ao lado do parceiro Fabrício Granito do Grupo HEL): “Em meu trabalho e na vida, adoro surpreender as pessoas”

O Centro de Convenções é um espaço privilegiado para eventos

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A paixão por ouvir com pa-ciência e atenção as pes-soas, sem impor filtros ou fazer pré-julgamentos, veio

desde cedo na vida da carioca Glória Braga e ganhou muito corpo nos úl-timos 18 anos em sua gestão à fren-te da Superintendência Executiva do Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais, Ecad — uma orga-nização guardiã do valor da criação de milhares de músicos e composito-res em todo Brasil. “É preciso deixar a pessoa à vontade para que ela diga qualquer coisa; mesmo críticas duras à gestão ou sugestões totalmente inesperadas podem gerar ações ino-vadoras que jamais tínhamos pen-sado”, argumenta Glória que, aos 50 anos, esbanja uma juventude no olhar e na firmeza das palavras inspi-radoras ao seu RH.

“Acredito muito na força do RH; por isto estou sempre com eles abordan-do formas de investir não apenas no conhecimento técnico, mas também no comportamental”, revela. Glória entende que o número 1 de uma or-

ganização, seja o Ecad ou qualquer outra, deve transitar pelas áreas e es-tar acessível às pessoas, seja fisica-mente, pelo telefone ou virtualmente (o Ecad criou, por exemplo, o canal Fale com a Superintendente no qual já se deu eco até mesmo a denúncias). “Sempre fiz questão de ser assim; e não tem essa coisa de isto não pode ser dito ou discutido”, assegura.

também não tem essa de não va-lorizar práticas de outras empresas. Glória estimula o seu RH a fazer le-vantamentos constantes das melho-res práticas de mercado. Quando é preciso, ele e suas equipes contratam consultorias externas. oxigenar ideias é vital em uma empresa com 900 fun-cionários em todo o Brasil que atuam com o capital intelectual.

Quando você está “na posição do outro”, segundo Glória, seus próprios problemas ficam minimizados. Isto aprimora a sua capacidade de refletir. Como líder ela percebe que as pes-soas estão querendo acertar e, por vezes, erram de tanto desejarem al-cançar um acerto. o poder da escuta,

na visão da Superintendente do Ecad, proporciona ao líder a percepção de que ele deve ajudar o colaborador a achar o melhor caminho (a solução).

E oportunidades para esta busca não faltam. no Ecad, há a Semana do Conhecimento, a Semana da Saúde, o recém-criado projeto Café com os Executivos, programa para inclusão de deficientes, além de uma diversida-de de treinamentos para as áreas.

o que torna a gestão de Glória Braga mais envolvente, para ela e seus colaboradores, passa também pelo fato de ela gostar muito do ne-gócio em que está envolvida. Criada em uma família que sempre valorizou a música em todas as suas celebra-ções, Glória, que é formada em Direito e pós-graduada em Gestão de Empre-sas, iniciou carreira atuando na área Jurídica do Sindicato dos Músicos. Fã da MPB tradicional mineira, ela to-mou contato com todos os estilos e ao chegar ao Ecad ficou feliz em ter responsabilidades cada vez maiores com esses profissionais que alegram a vida de tanta gente.

Além de Superintendente Executiva do Ecad, Glória é também membro da Comissão de Direitos Autorais,

Direitos Imateriais e Entretenimento da oAB/RJ e da Comissão de Pro-

priedade Intelectual do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB/RJ)

Glória Braga Amplificando os reflexos do “poder da escuta”Superintendente-Executiva do Ecad

Notas acoNNotas - acoNtecimeNtos

POR AGORA...De Alexandre Peconick

e-mails para esta seção: [email protected]

Envelhecimento ativo: debate maduro sobre tema urgENtE“Precisamos acabar com essa his-tória de conflito de gerações”, pe-diu a pesquisadora e autora do livro “trabalho e longevidade”, Márcia tavares na palestra de abertura do seminário sobre o tema, realizado dia 9 de julho no auditório do Cepe – Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento, no bairro da Gá-vea, Rio de Janeiro. Moderado por Alexandre Kalache, Presidente do IlC-BR e co-presidente da Aliança Global de Centros Internacionais de longevidade, o evento trouxe como debatedora Rosana de Rosa, Geren-te de Desenvolvimento de Pessoas na Bradesco Seguros e Diretora da ABRH-RJ. Dizendo-se “apaixonada” pelo tema da longevidade no traba-lho, Rosana considera que “o jovem

precisa pensar e planejar a sua pre-vidência desde cedo e que os RHs já estão sofrendo com esta questão, mas muitos nem estão se dando conta ainda”. Além de profissionais de diversos segmentos do merca-do, o seminário contou com as ilus-tres presenças de Jorgete lemos, Diretora de Diversidade da ABRH-Brasil e Saidul Mahomed, Editor da Qualitymark Editora. leia matéria so-bre este evento no Site do Grupo lEt (www.grupolet.com).

abrH-rio promove “encontro olímpico”A iniciativa da Prefeitura do Rio em mostrar o impacto positivo que os Jogos olímpicos trarão para a ci-dade do Rio de Janeiro encontrou eco e apoio na ABRH-Rio, que rea-lizou no último dia 16 de junho um importante encontro entre diretores de empresas, representantes de segmentos da economia fluminen-se e autoridades políticas da cidade e estado do Rio. Destaque para as participações de Augusto Ribeiro, Secretário Municipal de trabalho e Emprego; Andrea Bello, Superinten-dente de ocupação, Renda e Cré-dito da Secretaria de Estado de tra-balho e Renda (SEtRAB), e Carlos Monjardim, Presidente da Câmara de Dirigentes lojistas do Rio de Janeiro (CDl-RIo). Entre os diver-sos pontos levantados, a revolu-ção na mobilidade foi apontada por Augusto Ribeiro como o fator que mais trará retorno para as empresas e legados à população.

Enquete: “FaÇa a Sua NEWSLEt”! Que nova seção você gostaria de ver em nossa publicação?( ) Educação Corporativa( ) “Colocando o dedo na ferida” – temas polêmicos da Gestão de Pessoas( ) Vaivém do Mercado( ) Como me tornei um RH...( ) Curiosidades sobre o Processo Seletivo( ) outra – citando ou sugerindo (por e-mail) qual nome devemos incluir...

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Personalidade de Gestão

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Da esquerda para a direita: Jorgete lemos, Alexandre Kalache, Rosana de Rosa, Márcia tavares e Saidul Mahomed

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ladeados por Paulo Sardinha e Isaque Farizel, da ABRH-Rio (à esquerda e à direita); Augusto Ribeiro e leonardo Maciel, este, Diretor de operações da Empresa olímpica Municipal (EoM)

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JOGOS CORPORATIVOS

TREINAMENTOS MOTIVACIONAIS

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RIO DE JANEIROAv. Almirante Barroso, 63, Sl. 1403Centro - RJ - CEP 20031.001Tel.: 21 2240-1981 / Fax: 21 2240-1972

SÃO PAULOAv. Paulista, 807, Sala 1015

Centro - SP - CEP 01311.100Tels.: 11 3571-5113 / 11 3571-5105

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VISÃO SISTÊMICA, TEAM BUILDING, COMUNICAÇÃO, GESTÃO DE TEMPO.

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