natal o verdadeiro culto a deuses pagaos

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  • 7/29/2019 Natal o Verdadeiro Culto a Deuses Pagaos

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    A verdadeira histria do natal

    Origens Pags

    mitra.jpgQuando buscamos a verdadeira histria do Natal, acabamos diante de rituais e deusespagos. Sabemos que Jesus Cristo foi colocado numa festa que nada tinha haver com Ele. Overdadeiro simbolismo de Natal oculta transcendentes mistrios. Esta festividade tem sua origemfixada no paganismo. Era um dia consagrado celebrao do Sol Invicto. O Sol tem suarepresentao no deus greco-romano Apolo e, seus equivalentes entre outros povos pagos sodiversos: Ra, o deus egpcio, Utudos na Babilnia, Surya da ndia e tambm Baal e Mitra.

    Mitra era muito apreciado pelos romanos, seus rituais eram apenas homens que participavam.Era uma religio de iniciao secreta, semelhante aos existes na Maonaria. Aureliano (227-275d.C), Imperador da Roma, estabeleceu no ano de 273 d.C., o dia do nascimento do Sol em 25 dedezembro Natalis Solis Invcti, que significava o nascimento do Sol invencvel. Todo O Impriopassou a comemorar neste dia o nascimento de Mitra-Menino, Deus Indo-Persa da Luz, quetambm foi visitado por magos que lhe ofertaram mirra, incenso e ouro. Era tambm nesta noiteo incio do Solstcio de Inverno, segundo o Calendrio Juliano, que seguia a Saturnalia (17 a 24de dezembro), festa em homenagem Saturno. Era portanto, solenizado o dia mais curto do anono Hemisfrio Norte e o nascimento de um Novo Sol. Este fenmeno astronmico exatamente

    o oposto em nosso Hemisfrio Sul.

    Estas festividades pags estavam muito arraigadas nos costumes populares desde os temposimemorveis para serem suprimidas com a advento do Cristianismo, incluso como religio oficialpor Decreto por Constantino (317-337 d.C), ento Imperador de Roma. Como antigo adorador doSol, sua influncia foi configurada quando ele fez do dia 25 de dezembro uma Festa Crist. Eletransformou as celebraes de homenagens Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa denascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso. Assim, rituais, crenas,costumes e mitos pagos passam a ser patrimnio da Nova F, convertendo-se deuses locaisem santos, virgens em anjos e transformando ancestrais santurios em Igrejas de culto cristo.Deve-se levar em considerao que o universo romano foi educado com os costumes pagos,portanto no poderia ocorrer nada diferente.

    Todavia, o povo cristo do Oriente, adaptou esta celebrao para 6 de janeiro, possivelmentepor uma reminiscncia pag tambm, pois esta a data da apario de Osris entre os egpciose de Dionsio entre os gregos.

    Jesus, o Filho do Sol

    filhodosol.jpgNo quociente Mitrasmo/Cristianismo se observa surpreendentes analogias. Mitraera o mediador entre Deus e os homens. Assegurava salvao mediante sacrifcio. Seu cultocompreendia batismo, comunho e sacerdotes. A Igreja Catlica Romana, simplesmentepaganizou Jesus. Modificou-se somente o significado, mantendo-se idntico o culto. Cristo,substituiu Mitra, o Filho do Sol, constituindo assim um Mito solar equivalente, circundado por12 Apstolos. Alis, curiosa e sugestivamente, 12 (n. de apstolos), coincide com o nmero deconstelaes. Complementando as analogias astronmicas: a estrela de Belm seria a

    conjuno de Jpiter com Saturno na constelao do ano 7 a.C, com aparncia de uma grandeestrela.

    Nova Ordem

    Uma nova ordem foi estabelecida quando o decreto de Constantino oficializa o Cristianismo.Logo, livres de toda opresso, os que ento eram perseguidos se convertem em perseguidores.Todos os pagos que se atrevessem a se opor as doutrinas da Igreja Oficial eram tidos comohereges e dignos de severo castigo.

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    Culto s Mes Virgens

    No Antigo Egito, sempre existiu a crena de que o filho de sis (Rainha dos Cus), nasceuprecisamente em 25 de dezembro. sis algumas vezes Me, outras vezes Virgem que fecundada de maneira sobrenatural e engravida do Deus Filho.

    Tal culto Virgem encontrado entre os Celtas, cujo a civilizao, os drudas (sacerdotes),praticam o culto baseado em um Deus nico, Una Trindade, a ressurreio, a imortalidade daalma e uma divindade feminina: uma Deusa-Me, uma Terra-Me e uma Deusa Terratambm virgem, que se destinava a dar luz a um Filho de Deus.

    Este culto as Deusas Virgens-Mes est reiterado em muitas religies e mitologias, inclusivecivilizaes pr-colombianas, como em numerosas mitologias africanas e em todas as seitasiniciticas orientais.

    A reconfortante imagem do arqutipo ME primordial para existncia humana. Este arqutipopode assumir diversas formas: deusas, uma me gentil, uma av ou uma igreja. Associadas aessas imagens surgem a solicitude e simpatia maternas, o crescimento, a nutrio e a fertilidade.

    Culto ao Deus-Heri

    deusheroi.jpgComo afirmei, a concepo de uma Rainha dos Cus que d luz a um Menino-Deus e Salvador corresponde a um arqutipo bsico do psiquismo humano e tem sua origemnos fenmenos astronmicos. Enviado por um Ser Supremo, que o PAI, o FILHO assumesuprimindo o PAI, como acontece em todas as sagas gregas, indo-europias e diversas culturas.Coincidentemente, existe um padro constante que quase sempre expressa o mesmo propsito:fazer do FILHO um HERI, que cumpre o mandato do PAI, sucedendo-o. Este HERI se fazcausa de um ideal primeiro que se move ao longo da Histria como MODELADOR de umacultura.

    A verso do nascimento e infncia de Jesus uma repetio da histria de muitos outrosSalvadores e Deuses da humanidade. Ilustra bem a figura do Arqutipo Heri, comuns emqualquer cultura e que seguem sempre a mesma frmula. Nascidos em circunstncias

    misteriosas, logo exibe fora ou capacidade de super-homem, triunfa na luta contra o mal e,quase sempre, morre algum tempo depois.

    Este arqutipo reflete o tipo de amadurecimento sugerido pelos mitos: nos alerta para f icarmosatentos as nossas foras e fraquezas internas e nos aponta o conhecimento como caminho parase desenvolver uma personalidade saudvel.

    Anexo a nossa conscincia imediata, escreveu Carl Jung, existe um segundo sistema psquicode natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idntico em todos os indivduos.Povoando este inconsciente coletivo, afirmava, havia o que chamava de arqutipos, imagensprimordiais ou smbolos, impressos na psique desde o comeo dos tempos e, a partir de ento,transmitidos humanidade inteira. A ME, o PAI e o HERI com seus temas associados, soexemplos de tais arqutipos, representados em mitos, histrias e sonhos.

    Eis que nasce Papai Noel

    saonicolau.jpgCom o passar do tempo, de geraes que foram sucedendo-se, veio oesquecimento e nem Mitra, nem Apolo ou Baal faziam mais parte do panteo de algum povo.

    Acabou restando somente smbolos: a rvore, a guirlanda, as velas, os sinos e os enfeites. Atque no sc. IV, mais exatamente no ano de 371, uma nova estrela brilha em nosso cu e naTerra nasce Nicolau de Bari ou Nicolau de Mira. A generosidade a ele atribuda granjeou-lhe sreputao de mgico milagreiro e distribuidor de presentes. Filho de famlia abastada, doou seusbens para os pobres e desamparados. Entretanto, tecia um grande amor pelas crianas e foi

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    atravs delas que sua lenda se popularizou e que Nicolau acabou canonizado no corao detodas as pessoas.

    No fim da Idade Mdia, ainda espiritualmente vivo, sua histria alcanou os colonosholandeses da Amrica do Norte onde o bom velhinho toma o nome de Santa Claus. Aoatravessar os Portais do Admirvel Mundo, muito sobre o que ele foi escrito lhe rendeu vriosapelidos, como: Sanct Merr Cholas, Sinter Claes ou Sint Nocoloses, e considerado semprecomo padroeiro das crianas.

    O Papai Noel Ocidental

    At aproximadamente 65 anos atrs o Papai Noel era, literalmente, uma figura de muitasdimenses. Na pintura de vrios artistas ele era caracterizado ora como um elfo, ora como umduende. O Noel-gnomo era gorducho e alegre, alm de ter cabelos e barbas brancas.

    papainoel.jpgNo final do sculo XIX, Papai Noel j era capa de revistas, livros e jornais,aparecendo em propagandas do mundo todo. Cartes de Natal o retrataram vestido devermelho, talvez para acentuar o esprito de natal. A partir da o personagem Papai Noel foiadquirindo vrias nuances at que em 1931 a The Coca-Cola Company, contrata um artista etransforma Papai Noel numa figura totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi

    definitivamente adotada como o principal smbolo do Natal.

    A imagem do Noel continuou evoluindo com o passar dos anos e muitos pases contriburampara sua aparncia atual. O tren e as renas acredita-se que sejam originrias da Escandinvia.Outros pases de clima frio adicionaram as peles e modificaram sua vestimenta e atriburam seuendereo como sendo o Plo Norte. A imagem da chamin por onde o Papai Noel escorregapara deixar os presentes vieram da Holanda.

    Hoje, com bem mais de 1700 anos de idade, continua mais vivo e presente do que nunca.Alcanou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em filmes, shoppings,cinemas, no estacionamento e na rua. Ao longo desses dezessete sculos de existncia, mudouvrias vezes de nome, trocou inmeras de roupa, de idioma e hbitos, mas permaneceu semprea mesma pessoa caridosa e devotada s suas crianas. E, embora diversas vezes acusado de

    representar um veculo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas, preciso reconhecer que ele encerra valores que despertam, revivem e fortalecem os nossossentimentos mais profundos. Sua bondade to contagiante que atinge tipo flecha de cupido,qualquer pessoa, independente de crena ou raa, o que evidencia a sua magia e seu grandepoder de penetrao no mundo.

    Espero que todos tenham um feliz dia de Mitra!

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    3 Pings to "A verdadeira histria do natal"BLOGARTE Blog Archive A verdadeira histria do Natal disse:dezembro 23rd, 2008 em 11:00

    [...] Esse artigo eu suguei na ntegra do site Ceticismo.net. [...]Krampus, o auxiliar de Papai Noel Ceticismo.net disse:dezembro 14th, 2009 em 15:51

    [...] saber mais: A Verdadeira Histria do Natal SHARETHIS.addEntry({ title: Krampus, o

  • 7/29/2019 Natal o Verdadeiro Culto a Deuses Pagaos

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    auxiliar de Papai Noel, url: [...]Repensando a religiosidade Kurbiswelt disse:dezembro 27th, 2011 em 18:24