nbr-11003

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NBR 11003 ABR 1990 Tintas - Determinação da aderência 7 páginas Palavras-chave: Tinta. Aderência Origem: Projeto 10:01.106-014/1984 CB-10 - Comitê Brasileiro de Química, Petroquímica e Farmácia CE-10:01.106 - Comissão de Estudo de Métodos Gerais e Processos NBR 11003 - Paints and varnishes - Determination of adhesion - Method of test Descriptors: Paint. Adhesion Esta Norma substitui a MB-985/1976 Reimpressão da MB-985, de OUT 1987 Método de ensaio SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Aparelhagem 4 Execução do ensaio 5 Resultados ANEXO - Tabelas 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve os métodos para a determina- ção da aderência em tintas, pelo método A, corte em X e pelo método B, corte em grade. 1.2 Aplica-se para avaliar a aderência sobre substratos metálicos de uma ou mais camadas de tintas. Em caso de sistemas de pintura, o ensaio pode ser executado acom- panhando a aderência de cada demão sobre a anterior. 1.2.1 Para tintas ricas em zinco, à base de silicato de etila ou silicato alcalino, este método somente pode ser aplica- do havendo acordo entre as partes interessadas. 1.2.2 O método A, corte em X, é utilizado para espessuras até 600µm. O método B, corte em grade, é utilizado para espessuras até 125µm. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 10443 - Tintas - Determinação da espessura da película seca - Método de ensaio ASTM D 1000 - Testing pressure - Sensitive adhesive coated tapes used for electrical insulation 3 Aparelhagem 3.1 Para o método A - Corte em X 3.1.1 Dispositivo de corte A: lâmina de aço, de aproxima- damente 10mm de largura e ângulo de corte com cerca de 17°(Figura 1). Nota: É importante manter sempre afiadas as bordas cortantes do dispositivo. Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de NormasTécnicas Printed in Brazil/ ImpressonoBrasil Todososdireitosreservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 RiodeJaneiro- RJ Tel.:PABX(021)210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb

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  • NBR 11003ABR 1990Tintas - Determinao da aderncia

    7 pginasPalavras-chave: Tinta. Aderncia

    Origem: Projeto 10:01.106-014/1984CB-10 - Comit Brasileiro de Qumica, Petroqumica e FarmciaCE-10:01.106 - Comisso de Estudo de Mtodos Gerais e ProcessosNBR 11003 - Paints and varnishes - Determination of adhesion - Method of testDescriptors: Paint. AdhesionEsta Norma substitui a MB-985/1976Reimpresso da MB-985, de OUT 1987

    Mtodo de ensaio

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Aparelhagem4 Execuo do ensaio5 ResultadosANEXO - Tabelas

    1 Objetivo1.1 Esta Norma prescreve os mtodos para a determina-o da aderncia em tintas, pelo mtodo A, corte em X epelo mtodo B, corte em grade.

    1.2 Aplica-se para avaliar a aderncia sobre substratosmetlicos de uma ou mais camadas de tintas. Em caso desistemas de pintura, o ensaio pode ser executado acom-panhando a aderncia de cada demo sobre a anterior.

    1.2.1 Para tintas ricas em zinco, base de silicato de etilaou silicato alcalino, este mtodo somente pode ser aplica-do havendo acordo entre as partes interessadas.

    1.2.2 O mtodo A, corte em X, utilizado para espessurasat 600m. O mtodo B, corte em grade, utilizado paraespessuras at 125m.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 10443 - Tintas - Determinao da espessura dapelcula seca - Mtodo de ensaio

    ASTM D 1000 - Testing pressure - Sensitive adhesivecoated tapes used for electrical insulation

    3 Aparelhagem

    3.1 Para o mtodo A - Corte em X

    3.1.1 Dispositivo de corte A: lmina de ao, de aproxima-damente 10mm de largura e ngulo de corte com cerca de17 (Figura 1).Nota: importante manter sempre afiadas as bordas cortantes

    do dispositivo.

    Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

  • 2 NBR 11003/1990

    Figura 1 - Dispositivo de corte A

    4 Execuo do ensaio

    4.1 Mtodo A - Corte em X

    Notas: a) A preparao dos substratos dos corpos-de-prova de-ve estar de acordo com a especificao do solici-tante.

    b) O tempo mnimo para a execuo do ensaio deve serestabelecido de comum acordo entre as partes inte-ressadas, sendo recomendado um mnimo de dezdias, pois o tempo decorrido desde a aplicao daltima demo tem influncia determinante no resulta-do do ensaio.

    c) O ensaio deve ser realizado temperatura de (25 5)Ce umidade relativa at 70%.

    d) O nmero de ensaios deve ser estabelecido de co-mum acordo entre as partes interessadas, de modo aassegurar uma avaliao representativa da aderncia.

    4.1.1 Selecionar uma rea a mais plana possvel, livre de

    imperfeies, limpa e seca.

    4.1.2 Medir a espessura da rea, onde vai ser determinada

    a aderncia, conforme NBR 10443.

    4.1.3 Executar, com os dispositivos citados em 3.1.1 e

    3.1.4, dois cortes de 40mm de comprimento cada um, in-terceptados ao meio, formando o menor ngulo entre 35e 45, devendo os cortes alcanar o substrato em apenasum movimento uniforme e contnuo.

    3.1.2 Fita adesiva, semitransparente, de 25mm de largu-

    ra, com adesividade de (32 4)g/mm, conformeASTM D 1000.

    3.1.3 Medidor de espessura de pelcula seca.

    3.1.4 Guia ou gabarito para traar o corte.

    3.1.5 Borracha.

    3.1.6 Lupa com aumento de sete vezes.

    3.2 Para o mtodo B - Corte em grade

    3.2.1 Dispositivo de corte, conforme descrito a seguir:

    a) dispositivo de corte B: conjunto de seis gumes,com distncia de 1mm conforme Figura 2;

    b) dispositivo de corte C: conjunto de seis gumes,com distncia de 2mm conforme Figura 2.

    3.2.2 Fita adesiva, semitransparente, de 25mm de lar-

    gura com adesividade de (32 4)g/mm, conformeASTM D 1000.

    3.2.3 Medidor de espessura de pelcula seca.

    3.2.4 Borracha.

    3.2.5 Lupa com aumento de sete vezes.

    3.2.6 Pincel com cerdas macias.

  • NBR 11003/1990 3

    Espessura de pelcula Dispositivo de corte b ade tinta seca mltiplo intervalo entre (mm)

    (m) gumes (mm)

    at 50 B 1 5

    de 50 a 125 C 2 10

    Nota: O gume do dispositivo de corte deve ser reafiado para 0,05mm aps aproximadamente 1000 cortes, ouquando o desgaste alcanar 0,1mm.

    Figura 2 - Dispositivos de corte B e C

    4.1.4 Verificar se o substrato foi atingido, com auxlio de

    uma lupa com aumento de sete vezes, observando-se obrilho nos cortes.

    Nota: Caso o substrato no seja alcanado, escolher outro locale executar novos cortes.

    4.1.5 Remover duas voltas completas da fita no incio de

    cada srie de ensaios e descartar.

    4.1.6 Remover para o ensaio, de maneira uniforme e con-

    tnua, mais 10cm de fita e aplic-la no centro da intersec-o, na direo dos ngulos menores.

    4.1.7 Alisar a fita com o dedo na rea das incises e em se-

    guida esfregar firmemente a borracha no sentido longitu-dinal da fita para se obter uma uniformidade na transpa-rncia da fita aplicada.

    4.1.8 Remover a fita no intervalo de 1min a 2min da aplica-

    o, puxando-a firme e continuamente com uma veloci-dade de 20cm/s, em um ngulo to prximo de 180,quanto possvel.

    4.1.9 Avaliao: Examinar a rea ensaiada, quanto ao des-

    tacamento, logo aps a remoo da fita, classificando aaderncia de acordo com as Tabelas 1 e 2 do Anexo.

    4.2 Mtodo B - Corte em grade

    4.2.1 Selecionar uma rea plana, livre de imperfeies,

    limpa e seca, aps verificao das condies constantesdas notas a, b, c e d, da seo 4.1.

    4.2.2 Realizar medidas de espessura, conforme NBR 10443,

    para se definir o dispositivo de corte (B ou C) a ser utiliza-do.

    4.2.3 Executar, com um dos dispositivos de corte citados

    em 3.2, cortes cruzados em ngulo reto, de modo a alcan-ar o substrato, formando-se grade de 25 quadrados.

    Nota: Os cortes devem ser feitos com presso normal e no atra-vs de impulsos, movimento uniforme e contnuo do dis-positivo e com velocidade de 2cm/s a 5cm/s.

  • 4 NBR 11003/1990

    4.2.4 Verificar se o substrato foi atingido, com auxlio de

    uma lupa com aumento de sete vezes, observando-se obrilho nos cortes.

    Nota: Caso no seja possvel atingir o substrato, devido dure-za excessiva da pintura, utilizar o mtodo A.

    4.2.5 Remover os resduos provenientes do corte, antes da

    colocao da fita, com auxlio de um pincel com cerdasmacias.

    4.2.6 Remover duas voltas completas da fita no incio de

    cada srie de ensaios e descartar.

    4.2.7 Remover para o ensaio, de maneira uniforme e con-

    tnua, mais 10cm de fita e aplic-la sobre a rea quadricu-lada em um dos sentidos dos cortes.

    4.2.8 Alisar a fita com o dedo sobre a rea quadriculada e

    em seguida esfregar firmemente a borracha no sentidolongitudinal da fita para se obter uma uniformidade natransparncia da fita aplicada.

    4.2.9 Remover a fita no intervalo de 1min a 2min da apli-

    cao, puxando-a firme e continuamente com velocidadede 20cm/s em um ngulo to prximo a 180, quanto pos-svel.

    4.2.10 Avaliao: Examinar a rea ensaiada quanto ao

    destacamento, logo aps a remoo da fita, classificandoa aderncia de acordo com a Tabela 3 do Anexo.

    5 Resultados

    5.1 Mtodo A - Corte em X

    5.1.1 O resultado deve ser expresso de acordo com as

    Tabelas 1 e 2 do Anexo. Em caso de situaes interme-dirias, considerar como resultado o maior valor encontra-do. Por exemplo, para resultados entre X1 e X2, deve seradotado o maior valor, isto , X2.

    5.1.2 A ocorrncia de destacamento entre camadas, se

    observada, deve ser anotada.

    Nota: Os valores de aderncia das Tabelas 1 e 2 do Anexo noso equivalentes.

    5.2 Mtodo B - Corte em grade

    5.2.1 O resultado deve ser expresso de acordo com a

    Tabela 3 do Anexo. Em caso de situaes intermedi-rias, considerar como resultado o maior valor encontrado.Por exemplo, para resultados entre Gr1 e Gr2, deve seradotado o maior valor, isto , Gr2.

    5.2.2 A ocorrncia de destacamento entre camadas, se

    observada, deve ser anotada.

    /ANEXO

  • NBR 11003/1990 5

    ANEXO - Tabelas

    Tabela 1 - Destacamento na interseco

    Cdigo Figura

    Y0Nenhum destacamento na interseco.

    Y1Destacamento at 2mm em um ou em ambos oslados na interseco.

    Y2Destacamento at 4mm em um ou em ambos oslados da interseco.

    Y3Destacamento at 6mm em um ou em ambos oslados da interseco.

    Y4Destacamento acima de 6mm em um ou em ambosos lados da interseco.

  • 6 NBR 11003/1990

    Tabela 2 - Destacamento ao longo das incises

    Cdigo Figura

    X0Nenhum destacamento ao longo das incises.

    X1Destacamento at 1mm ao longo das incises.

    X2Destacamento at 2mm ao longo das incises.

    X3Destacamento at 3mm ao longo das incises.

    X4Destacamento acima de 3mm ao longo das incises.

  • NBR 11003/1990 7

    Tabela 3 - Destacamento na rea quadriculada

    Cdigo Figura

    Gr0Nenhuma rea da pelcula destacada.

    Gr1 rea da pelcula destacada, cerca de 5% da reaquadriculada.

    Gr2 rea da pelcula destacada, cerca de 15% da reaquadriculada.

    Gr3 rea da pelcula destacada, cerca de 35% da reaquadriculada.

    Gr4 rea da pelcula destacada, cerca de 65% da reaquadriculada.

    licenca: Licena de uso exclusivo para Petrobrs S/A Cpia impressa pelo Sistema Target CENWeb