nbr 8095 - es-oc09-05

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nbr 8095

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  • DER/PR ES-OC 09/05

    OBRAS COMPLEMENTARES: FORNECIMENTO E IMPLANTAO DE

    PLACAS LATERAIS PARA SINALIZAO VERTICAL

    Especificaes de Servios Rodovirios Aprovada pelo Conselho Diretor em 29/07/2005 Deliberao n. 138/2005 Esta especificao substitui a DER/PR ES-OC 02/91 Autor: DER/PR (DG/AP)

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran - DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902 Curitiba Paran

    Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130

    www.pr.gov.br/derpr

    Palavras-chave: placas laterais, chapas de ao, suportes metlicos, pelculas refletivas 15 pginas

    RESUMO SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Controle interno de qualidade

    8 Controle externo de qualidade

    9 Critrios de aceitao e rejeio

    10 Critrios de medio

    11 Critrios de pagamento

    Este documento define a sistemtica empregada no fornecimento e implantao de placas laterais componentes da sinalizao vertical rodoviria. Aqui so definidos os requisitos tcnicos relativos aos materiais, equipamentos, execuo, controle de qualidade, manejo ambiental, alm dos critrios para aceitao, rejeio, medio, pagamento dos servios e garantia de durabilidade. Para aplicao desta especificao essencial a obedincia, no que couber, DER/PR IG-01/05.

    12 Garantia de durabilidade

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    0 PREFCIO

    Esta especificao de servio estabelece os procedimentos empregados na execuo, no controle de qualidade, nos critrios de medio e pagamento do servio em epgrafe, tendo como base a especificao DER/PR ES-OC 02/91, NBR 14891/02 e NBR-14962/02. 1 OBJETIVO

    Estabelecer a sistemtica a ser empregada no fornecimento e implantao de placas laterais para sinalizao vertical aplicveis em rodovias sob jurisdio do DER/PR. 2 REFERNCIAS ABNT-NBR 5920/97 - Chapas finas de ao a frio e bobinas finas a frio, de ao de baixa

    liga, resistentes corroso atmosfrica, para uso estrutural - Requisitos

    ABNT NBR 5841/74 - Superfcie pintada - Determinao do grau de empolamento Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 6323/90 - Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Especificao

    ABNT-NBR 6333/80 - Placas de ao-carbono e de ao de baixa liga e alta resistncia - Especificao

    ABNT-NBR 6649/86 - Chapas finas a frio de ao-carbono para uso estrutural ABNT-NBR 6650/86 - Chapas finas a quente de ao-carbono para uso estrutural ABNT-NBR 6972/75 - Sinalizao de trnsito - Classificao ABNT NBR 7008/03 - Chapas e bobinas de ao revestidas com zinco ou com liga zinco-

    ferro pelo processo contnuo de imerso a quente Especificao ABNT-NBR 7013/03 - Chapas e bobinas de ao revestidas pelo processo de imerso a

    quente Requisitos gerais ABNT-NBR 7032/78 - Engenharia de trnsito ABNT NBR 8094/83 - Material metlico revestido e no-revestido - Corroso por

    exposio nvoa salina Mtodo de ensaio ABNT NBR 8095/83 - Material metlico revestido e no-revestido - Corroso por

    exposio atmosfera mida saturada Mtodo de ensaio ABNT NBR 10545/88 - Tintas - Determinao da flexibilidade por mandril cnico

    Mtodo de ensaio ABNT-NBR 10735/89 - Chapas de ao de alta resistncia mecnica zincadas continuamente

    por imerso a quente - Especificao ABNT NBR 11003/90 - Tintas - Determinao da aderncia Mtodo de ensaio ABNT-NBR 11904/ 05 - Placas de ao zincado para sinalizao viria ABNT-NBR 14644/01 - Sinalizao vertical viria Pelculas - Requisitos ABNT-NBR 14890/03 - Sinalizao vertical viria Suportes metlicos em ao para placas

    - Requisitos ABNT-NBR 14891/02 - Sinalizao vertical viria - Placas ABNT-NBR 14962/02 - Sinalizao vertical viria Suportes metlicos em ao para placas

    Projeto e Implantao Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997 Cdigo de Trnsito Brasileiro

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    b)

    c)

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    b)

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    Resoluo n 160, de 22 de abril de 2004 do CONTRAN Manual de Execuo de Servios Rodovirios DER/PR Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias do DER/PR Manual de Sinalizao Rodoviria - DNER/1999 Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias DER/PR 3 DEFINIO 3.1 Sinalizao vertical: o conjunto de sinais de trnsito, laterais pista ou suspensos sobre ela (areos), montados sobre suportes fixos ou mveis e dispostos no plano vertical, por meio dos quais se do avisos oficiais atravs de legendas ou smbolos com o propsito de regulamentar, advertir, indicar ou educar quanto ao uso das vias pelos veculos e pedestres, da forma mais segura e eficiente. 4 CONDIES GERAIS 4.1 As placas so classificadas quanto a sua funcionalidade, de acordo com o Cdigo de Trnsito Brasileiro, conforme descrito a seguir.

    Placas de regulamentao: tm por finalidade informar aos usurios das condies, proibies, obrigaes ou restries no uso das vias. Suas mensagens so imperativas e o desrespeito a elas constitui infrao.

    Placas de advertncia: tm por finalidade alertar os usurios da via para condies potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem carter de recomendao.

    Placas de indicao: tm por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar os condutores de veculos quanto aos percursos, destinos, distncias e servios auxiliares, podendo, tambm, ter como funo a educao do usurio. Suas mensagens possuem carter informativo ou educativo.

    4.2 A eficincia da sinalizao vertical depende, principalmente, das seguintes exigncias:

    colocao correta no campo visual;

    entendimento por parte do usurio;

    propriedade e clareza da mensagem transmitida;

    legibilidade. 4.3 As formas padronizadas para as placas so:

    octogonal exclusivamente para placas de parada obrigatria;

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    c)

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    circular para placas de regulamentao, exceto das vias de acesso via preferencial e de parada obrigatria;

    triangular (com vrtice voltado para baixo) para regulamentao das vias de acesso via preferencial;

    quadrada (com uma das diagonais na posio vertical) para placas de advertncia;

    retangular (com a maior dimenso na vertical ou na horizontal) para placas de indicao em geral;

    cruz para placas de passagem de nvel;

    formas especiais para placas de identificao de rodovias.

    4.4 As cores utilizadas na sinalizao vertical devem obedecer ao Cdigo de Trnsito Brasileiro e suas resolues. 4.5 As dimenses das placas so padronizadas, devendo, para as placas de advertncia e de regulamentao, ser obedecido o mnimo estabelecido na Resoluo n 160 do CONTRAN Anexo II do Cdigo de Trnsito Brasileiro e suas resolues. 4.5.1 As demais placas devem ter dimenses aprovadas pelo DER/PR. 4.5.2 Nas legendas das placas indicativas e educativas devem ser utilizados os alfabetos de sinalizao rodoviria das sries E(M) e D. 4.5.3 Para altura de letra inferior a 20 cm utiliza-se sempre o alfabeto srie D, com letras maisculas. 4.5.4 Para altura de letra igual ou superior a 20 cm, utilizar:

    a) o alfabeto da Srie E (M) com letras minsculas e letra inicial maiscula, para as placas de identificao e de orientao de destino e suas indicaes de distncia.

    b) o alfabeto da Srie D em letras maisculas, para as placas educativas, mensagens

    complementares dos sinais de regulamentao e advertncia, mensagens de sinais de obras, e em todas as demais mensagens onde no se usa o alfabeto da Srie E (M). Utiliza-se o alfabeto da Srie D em letras minsculas nas indicaes de distncia da sinalizao indicativa de obras.

    4.5.5 As alturas mnimas das letras empregadas nas mensagens aplicveis em placas laterais so:

    Velocidade da rodovia Altura da letra At 60 km/h 15 cm

    Acima de 60 km/h at 100 km/h 15 cm a 17,5 cm Acima de 100 km/h 20 cm

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    a)

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    4.5.6 As placas devem conter as seguintes informaes:

    a) identificao ou marca do fabricante; b) identificao do DER/PR; c) data de fabricao (ms/ano).

    4.6 Em funo de suas dimenses, as placas so classificadas em:

    placas simples neste grupo esto includas as placas de regulamentao, advertncia e placas indicativas com largura de at 3,00 metros e/ou altura de 1,20 metros, confeccionadas em chapa nica;

    placas moduladas neste grupo esto includas as placas com largura superior a 3,00 metros e/ou altura superior a 1,00 metro, em montagem modular de chapas.

    4.7 Placas retrorrefletivas: so revestidas com pelculas que retrorrefletem os raios luminosos incidentes dos faris dos veculos, devendo apresentar a mesma visibilidade, forma e cor durante o dia e a noite, e atender a NBR 14644. Estas placas devem obedecer s indicaes de projeto e so aplicveis conforme critrios descritos a seguir.

    Placas com fundo, dizeres, smbolos, orlas, tarjas e setas em pelcula refletiva tipo I-A O fundo da face principal, os dizeres, smbolos, orlas, tarjas e setas devem ser em pelcula refletiva tipo I-A, normalmente nas cores branca, amarela, verde, vermelha, azul, laranja e marrom, exceto os de cor preta, que devem ser em pelcula no refletiva tipo IV-B. Estas placas fixas no solo so utilizadas em rodovias com VDM 3.000 veculos e durabilidade adequada para atender s condies de garantia descritas no item 12.

    Placas com fundo em pelcula refletiva tipo I-A com dizeres, smbolos, orlas, tarjas e setas em pelcula refletiva tipo I-B.

    O fundo da face principal deve ser em pelcula refletiva tipo I-A, utilizando-se as cores indicadas em projeto. Os smbolos, dizeres, orlas, tarjas e setas devem ser feitos com pelcula refletiva tipo I-B, exceto os de cor preta, que devem ser em pelcula no refletiva tipo IV-B. Estas placas fixas no solo so utilizadas em rodovias com 3.000 < VDM < 10.000 veculos e durabilidade adequada para atender s condies de garantia descritas no item 12. Placas com fundo em pelcula refletiva tipo I-B com dizeres, smbolos, orlas, tarjas e setas em pelcula refletiva tipo II.

    O fundo da face principal deve ser em pelcula refletiva tipo I-B com dizeres, smbolos, orlas, tarjas e setas em pelcula refletiva tipo II, exceto os de cor preta, que devem ser em pelcula no refletiva tipo IV-B.

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    a)

    b)

    c)

    Estas placas fixas no solo so utilizadas em rodovias com VDM 10.000 veculos e durabilidade adequada para atender s condies de garantia descritas no item 12. Em segmentos crticos com relao segurana, podem ser utilizadas pelculas refletivas fluorescentes, tipo III-B.

    4.8 No permitida a execuo dos servios objeto desta especificao:

    sem a pr-marcao da localizao dos dispositivos conforme indicaes de projeto;

    sem apresentao pela executante de certificado de anlise por lote de fabricao, emitido por laboratrio credenciado, que ateste a boa qualidade da chapa de ao;

    sem apresentao pela executante de certificado de anlise por lote de fabricao, emitido por laboratrio credenciado, que ateste a boa qualidade das pelculas refletivas;

    sem apresentao pela executante de certificado de anlise por lote de fabricao, emitido por laboratrio credenciado, que ateste a boa qualidade dos suportes metlicos;

    sem o fornecimento pelo DER/PR de nota de servio;

    sem a provao prvia da diagramao dos sinais, pelo DER/PR;

    sem a implantao prvia da sinalizao do servio, conforme Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias do DER/PR;

    em dias de chuva.

    5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 Materiais 5.1.1 Todos os materiais utilizados devem satisfazer s especificaes aprovadas pelo DER/PR. 5.1.2 Chapa de ao

    As chapas de ao devem ser revestidas com zinco pelo processo contnuo de imerso a quente, conforme NBR 7008, grau ZC, revestimento mnimo Z275. Devem, ainda, ser perfeitamente planas, lisas, sem empolamento e isentas de rebarbas ou bordas cortantes, laminadas, resistentes corroso atmosfrica, devidamente tratadas, sem manchas e sem oxidao, prontas para receber o revestimento com pelcula refletiva, e com o verso pintado em preto semifosco.

    As chapas a utilizar devem ter a espessura mnima de 1,25 mm.

    As chapas finas de ao aplicveis devem obedecer s especificaes tcnicas em conformidade com a Tabela 1, a seguir.

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    Tabela 1: Especificaes

    Material Norma tcnica Chapas finas a frio de ao-carbono para uso estrutural NBR 6649 Chapas finas a quente de ao-carbono para uso estrutural NBR 6650 Chapas e bobinas de ao revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo contnuo de imerso a quente NBR 7008

    Chapas de ao de alta resistncia mecnica zincadas continuamente por imerso a quente NBR 10735

    Placas de ao zincado para sinalizao viria NBR 11904 As placas, quando ensaiadas conforme indicado, devem se enquadrar dentro dos valores constantes na Tabela 2.

    Tabela 2: Requisitos Placa Mnimo Mximo Norma tcnica

    Espessura do revestimento 0,025 mm - ASTM D 1005

    Brilho a 60 40 50 ASTM D 523 Flexibilidade 8 e - NBR 10545 Aderncia - Gr 1 NBR 11003 Resistncia ao impacto 18 j - ASTM D 2794 Resistncia nvoa salina 240 h - NBR 8094 Resistncia umidade 240 h - NBR 8095 Intemperismo artificial 300h - ASTM G 153

    5.1.3 Suportes metlicos em ao para placas

    a)

    b)

    c)

    d)

    Os suportes metlicos para fixao de placas podem ser simples, ou duplos, em funo da quantidade de pernas por placa.

    Os materiais para confeco dos suportes metlicos devem atender a NBR 14890.

    O projeto estrutural dos suportes metlicos deve atender ao subitem 4.2, e a implantao ao subitem 4.3 da NBR 14962.

    Para a escolha de suportes metlicos para placas laterais pista em funo das dimenses das placas, considerando uma altura livre mxima de 1,50 metro e limite mnimo de escoamento do ao de 240 Mpa para velocidades bsicas do vento de 35 m/s ou 40 m/s, so utilizadas as Tabelas 3 e 4 a seguir, conforme a NBR 14962.

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    Tabela 3 : Velocidade bsica do vento igual a 35 m/s

    Mdulo mnimo de resistncia cm

    Dimenso da placa

    m Largura x Altura

    Comprimento do suporte

    m Mnimo enterrado

    Nmero de suportes

    Rural Urbana

    0,8 0,80 1 5 5 1,0 0,80 1 9 9 1,2 1,00 1 11 11

    1,5 x 2,15 1,50 2 36 27 2,0 x 1,0 1,00 2 18 13 2,0 x 4,0 1,50 2 111 85 3,0 x 1,5 1,50 2 44 34 3,0 x 2,0 1,50 2 64 49 3,0 x 4,0 1,50 2 166 128 4,0 x 2,0 1,50 2 85 66 4,0 x 3,0 1,50 2 147 113 4,0 x 4,0 1,50 2 221 171 4,0 x 5,0 1,50 2 315 243 4,0 x 6,0 1,70 2 417 321 5,0 x 2,0 1,50 2 106 82

    Fonte: NBR 14962/03, tabela 1

    Tabela 4 : Velocidade bsica do vento igual a 40 m/s Mdulo mnimo de resistncia

    cm Dimenso da

    placa m

    Largura x Altura

    Comprimento do suporte

    m Mnimo enterrado

    Nmero de suportes

    Rural Urbana

    0,8 1,00 1 5 5 1,0 1,00 1 11 11 1,2 1,00 1 16 16

    1,5 x 2,15 1,50 2 46 36 2,0 x 1,0 1,00 2 23 17 2,0 x 4,0 1,50 2 145 112 3,0 x 1,5 1,50 2 58 45 3,0 x 2,0 1,50 2 84 65 3,0 x 4,0 1,50 2 217 167 4,0 x 2,0 1,50 2 111 86 4,0 x 3,0 1,50 2 192 148 4,0 x 4,0 1,50 2 138 107 4,0 x 5,0 1,50 2 412 317 4,0 x 6,0 1,70 2 545 420 5,0 x 2,0 1,50 2 289 223

    Fonte: NBR 14962/03, tabela 2

    e) O mdulo mnimo de resistncia, para diversas sees usuais, pode ser obtido atravs da tabela constante do Anexo I.

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    a) b)

    c)

    Nos suportes metlicos formados por tubos de seo fechada, a parte superior do tubo deve ser vedada para evitar o acmulo de gua.

    5.1.4 Pelculas para sinalizao vertical viria

    As pelculas utilizadas na sinalizao vertical viria devem atender s caractersticas mnimas especificadas na NBR 14644.

    5.2 Equipamentos 5.2.1 Todo o equipamento, antes do incio da execuo do servio, deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pelo DER/PR, sem o que no dada autorizao para o seu incio. 5.2.2 Os equipamentos mnimos utilizados na implantao de sinalizao vertical com placas so:

    caminho carroceria para transporte; ferramentas manuais (trado, foice, enxada, p, picareta, carrinho de mo e jogos de chave de aperto); em casos especiais, eventualmente so necessrios equipamentos para perfurao de rochas ou de pavimento.

    5.3 Execuo 5.3.1 A responsabilidade civil e tico-profissional pela qualidade, solidez e segurana do servio da executante. 5.3.2 A diagramao dos sinais deve ser feita por processo eletrnico e sua confeco deve ser feita por corte eletrnico das pelculas. 5.3.3 Previamente, deve ser feita a marcao da localizao dos dispositivos a serem implantados de acordo com o projeto. O posicionamento transversal e longitudinal dos sinais obedece aos critrios estabelecidos no Manual de Sinalizao Rodoviria do DNER edio 1999. 5.3.4 Deve ser feita a limpeza do local de forma a garantir a visibilidade da placa a ser implantada. 5.3.5 Distribuio das placas nos pontos indicados em projeto ou aprovados pelo DER/PR. 5.3.6 Os suportes metlicos devem ser implantados no solo para placas laterais fixas, por processo de percusso ou atravs de escavao com posterior reaterro apiloado e concreto. Nos suportes de seo circular deve ser evitada a rotao do mesmo no solo, atravs de dispositivos de travamento ou processos de ancoragem. 5.3.7 A fundao para os postes no cravados deve ser calculada de acordo com as condies de capacidade de suporte do solo no local de implantao e as cargas atuantes. Entretanto, a base mnima, empregando-se concreto com fck mnimo de 10 Mpa, deve seguir o esquema apresentado na figura 1.

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    Figura I Fundao mnima para postes no cravados Figura I Fundao mnima para postes no cravados

    L = Maior dimenso da seo do perfil L = Maior dimenso da seo do perfil

    L (mm) (m) C (m) H min (m) 250 1,00 1,00 2,00 200 0,80 0,80 1,50 150 0,70 0,70 1,50 130 0,60 0,60 1,50 100 0,50 0,50 1,00

    100 0,50 0,50 1,00 65 0,30 0,30 0,80

    H

    H m

    n.

    C

    CONCRETO

    CONCRETO

    Fonte: NBR 14962/02

    5.3.8 Fixao das placas aos suportes metlicos e s travessas atravs de parafusos, porcas e arruelas, ou outros sistemas de fixao, previstos em 4.3 da NBR 14891. 5.3.9 Implantao da placa de forma que os suportes fixados mantenham rigidez e posio permanente e apropriada, evitando que balancem, girem ou sejam deslocados. 5.3.10 Para as placas laterais fixas, a altura mnima na qual deve ser colocada de 1,20 m, medida a partir do nvel da borda da pista at a borda inferior da placa, e no mximo, com altura livre de 1,50 m. 5.3.11 O posicionamento transversal das placas deve ser tal que garanta um espao livre mnimo entre a placa e a borda da pista de 2,00 m, no caso de pista sem acostamento, e de 1,00 m entre a placa e a borda do acostamento, quando este existir.

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    5.3.12 Normalmente as placas de sinalizao devem ser colocadas em posio vertical, fazendo um ngulo de 90 a 95 com o sentido do fluxo (levemente viradas para fora da via), a fim de no prejudicar a legibilidade da placa. No caso de curvas, no entanto, a determinao desse ngulo de colocao da placa deve levar mais em considerao a posio dos condutores no fluxo que se aproxima do que o ponto onde deve ser colocada a placa. 5.3.13 As placas de regulamentao de estacionamento proibido e de parada e estacionamento proibidos devem ser colocadas formando um ngulo de no mnimo 60 com o sentido do fluxo. 5.3.14 Sempre que possvel, recomendvel que as placas de sinalizao sejam montadas individualmente, utilizando-se postes distintos.

    6 MANEJO AMBIENTAL 6.1 Durante a execuo dos servios devem ser preservadas as condies ambientais, atendendo no que couber s recomendaes constantes no Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias do DER/PR. 7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 7.1 Compete executante a realizao de testes e ensaios que demonstrem a seleo adequada dos insumos e a realizao do servio de boa qualidade e em conformidade com esta especificao. 7.2 As quantidades de ensaios para controle interno de execuo referem-se s quantidades mnimas aceitveis, podendo a critrio do DER/PR ou da executante, ser ampliados para garantia da qualidade do servio. 7.3 Para garantia da qualidade dos servios devem ser apresentados os certificados de anlise conclusivos, emitidos por laboratrio credenciado, com a respectiva aprovao dos lotes dos materiais a serem utilizados. 7.4 Os materiais empregados na sinalizao vertical viria lateral pista devem ser analisados e aprovados, com laudo conclusivo, por laboratrio credenciado, por lote de fabricao, cujos requisitos devem estar em conformidade com o especificado em 5.1. 7.5 As dimenses dos suportes metlicos e das chapas metlicas devem obedecer s indicaes de projeto e aos requisitos previstos nesta especificao. 7.6 A fixao dos suportes metlicos, no caso de placas laterais fixas, deve atender ao especificado em 5.3.6 a 5.3.9. 7.7 O posicionamento transversal deve obedecer atender ao especificado em 5.3.11 a 5.3.13. 7.8 O posicionamento longitudinal deve obedecer s indicaes de projeto.

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    7.9 A altura livre compreendida entre o bordo da pista e a poro inferior da placa deve satisfazer aos limites estabelecidos em 5.3.10. 7.10 A medida de retrorrefletncia inicial, para fins de aceitao, deve ser avaliada at dez dias aps a implantao da sinalizao vertical, em todas as placas implantadas. 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 8.1 Compete ao DER/PR a realizao aleatria de testes e ensaios que comprovem os resultados obtidos pela executante, bem como, formar juzo quanto aceitao ou rejeio do servio em epgrafe. 8.2 O controle externo de qualidade executado atravs de coleta aleatria de amostras, por ensaios e determinaes previstas no item 7, cuja quantidade mnima corresponde pelo menos a 10% dos ensaios e determinaes realizadas pela executante no mesmo perodo. 8.3 Compete exclusivamente ao DER/PR efetuar o controle geomtrico que consiste na realizao de medidas para verificao das dimenses das placas implantadas. 9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 9.1 Aceitao dos materiais empregados 9.1.1 Devem ser aceitos os materiais empregados que atendam s condies estabelecidas nesta especificao. 9.2 Aceitao das placas 9.2.1 Quanto geometria, se as dimenses, posicionamento, altura livre e localizao satisfizerem s indicaes de projeto e desta especificao. 9.2.2 Quanto ao tipo de sinal, se obedecer ao indicado em projeto e aprovado pelo DER/PR. 9.2.3 Quanto refletividade e cor, se em funo da pelcula indicada em projeto e aplicada, os valores dos coeficientes de retrorreflexo satisfizerem aos valores especificados em 3.2 e 3.3 da NBR 14644. 9.2.4 Quanto ao acabamento, se as placas implantadas oferecerem condies adequadas de segurana relativa sua fixao, apresentarem superfcie limpa, sem avarias, sem obstruo que impea a adequada visibilidade da sinalizao pelo trnsito. 9.3 Rejeio dos servios 9.3.1 O no atendimento a qualquer dos requisitos estabelecidos nesta especificao implica na correo ou substituio da placa instalada, a exclusivo critrio do DER/PR.

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    10 CRITRIOS DE MEDIO 10.1 Os servios so medidos pela rea efetivamente implantada expressa em m, distinguindo-se o tipo de pelcula empregada. 11 CRITRIOS DE PAGAMENTO 11.1 Os servios aceitos e medidos s so atestados como parcela adimplente, para efeito de pagamento, se, juntamente com a medio de referncia, estiver apenso o relatrio com os resultados dos controles e de aceitao. 11.2 O pagamento feito, aps a aceitao e a medio dos servios executados, com base no preo unitrio contratual, o qual representa a compensao integral para todas as operaes, transportes, materiais, perdas, mo-de-obra, instalao, equipamentos, controle de qualidade, encargos e eventuais necessrios completa execuo dos servios. 12 GARANTIA DE DURABILIDADE 12.1 Independentemente dos ensaios, inspees e do volume de trfego, deve ser garantida a durabilidade de sete anos para pelculas tipo I-A, I-B e IV-B e de dez anos para as pelculas tipo II e III-B, em exposio normal, vertical e estacionria. Ao final deste perodo, as partculas refletivas devem possuir uma retrorrefletncia residual de, no mnimo, 80% do valor inicial para pelculas tipo II e III-B e de 50% para pelculas tipo I-A e I-B.

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    ANEXO I

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    DER/PR ES-OC 09/05OBRAS COMPLEMENTARES: FORNECIMENTO E IMPLANTAO DE PLACAS LATERAIS PARA SINALIZAO VERTICAL Especificaes de Servios RodoviriosRESUMO

    Prefcio5 CONDIES ESPECFICAS Figura I Fundao mnima para postes no cravados 6 MANEJO AMBIENTAL

    7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 10 CRITRIOS DE MEDIO