nematóides em essências florestais
TRANSCRIPT
“PONTA BRANCA”
EM ARROZ
APHELENCHOIDES
BESSEYI
REPRODUÇÃO
POR ANFIMIXIA
FÊMEA MONODELFA
PRODELFA ( + SUP )
SINTOMA DA “PONTA BRANCA” => COMUM, MAS NÃO OBRIGATÓRIO
PÁLEA LEMA
OVÁRIO
ESTAME
TÚNEL APICAL
ESPÉCIME DE
A. BESSEYI
PENETRANDO
PELO
TÚNEL APICAL
( HUANG & HUANG , 1972 )
VARIEDADES
SUSCETÍVEIS
VARIEDADES
RESISTENTES
BURSAPHELENCHUS COCOPHILUS
O NEMATÓIDE DO ANEL VERMELHO
BURSAPHELENCHUS COCOPHILUS
( O NEMATÓIDE DO ANEL VERMELHO )
PROBLEMA MUITO SÉRIO EM ÁREAS PRODUTORAS
DE PALMÁCEAS DE INTERESSE ECONÔMICO COMO
O COQUEIRO E O DENDEZEIRO LOCALIZADAS EM
PAÍSES DA REGIÃO CARIBENHA ( A. CENTRAL ) E
DA AMÉRICA DO SUL { VENEZUELA , SURINAME E
BRASIL [ NORTE E NORDESTE ], PRINCIPALMENTE } .
BURSAPHELENCHUS
COCOPHILUS
DISPERSÃO DE BURSAPHELENCHUS COCOPHILUS
ENTOMÓFILA
PRINCIPALMENTE PELO
COLEÓPTERO - PRAGA
RHYNCHOPHORUS PALMARUM
NO SOLO ( ÁGUA )
( ATAQUE PELA PARTE AÉREA )
( ATAQUE PELAS RAÍZES )
Distribuição geográfica
do nema B . cocophilus
Distribuição geográfica
do besouro R . palmarum
BURSAPHELENCHUS COCOPHILUS EM COQUEIRO
SINTOMATOLOGIA E DANOS
1. CLOROSE PROGRESSIVA , NEM SEMPRE EVIDENTE
2. QUEDA ANORMAL DE FRUTOS , AINDA IMATUROS
3. FOLHAS PENDENTES AO REDOR DO ESTIPE , SEM
SE DESPRENDER DELE { É A CHAMADA “ SAIA” }
4. MURCHA GENERALIZADA DA PLANTA , QUE FICA
PARDO - ESCURA EM SUA TOTALIDADE
5. SECÇÕES TRANSVERSAIS DO ESTIPE TOMADAS A
0,5 OU ATÉ 1,0 m DE ALTURA REVELAM TÍPICA
CAMADA DE CÉLULAS DESCOLORIDAS , SITUADA
A CERCA DE 5 cm DA BORDA , DE TONALIDADE
AVERMELHADA => O “ ANEL VERMELHO ” ! !
CLOROSE
“ S A I A ”
PLANTA RECÉM - MORTA
ÁREA COM VÁRIAS PLANTAS
MORTAS POR R. COCOPHILUS
“ ANEL VERMELHO ”
ATAQUES DE R. COCOPHILUS A
COQUEIRAIS SÃO FREQÜENTES
NO NORDESTE BRASILEIRO HÁ
DÉCADAS . NO ESTADO DE SÃO
PAULO, HÁ UM ASSINALAMENTO
APENAS , DATADO DE 1985 / 1986 ,
OCORRIDO EM ILHABELA , QUE
FOI DOCUMENTADO NA ÉPOCA.
RHADINAPHELENCHUS COCOPHILUS EM DENDEZEIRO
COMO PRINCIPAL AGENTE DISSEMINADOR
DO NEMATÓIDE , O BESOURO VETOR TEM
DE SER SISTEMATICAMENTE COMBATIDO !
CONTROLE DE R. COCOPHILUS
CONTROLE INTEGRADO
ARMADILHAS FORA DO PERÍMETRO DA CULTURA
ARMADILHAS TIPO “QUEIJO” + INSETICIDA
BALDE CONTENDO MEIO LÍQUIDO ATRATIVO (
MELAÇO DILUÍDO E OUTROS )
FEROMÔNIO SEXUAL
CORTE, QUEIMA E ENTERRIO DE PLANTAS DOENTES
DRENAGEM ( “TRINCHEIRAS” ) DO TERRENO
Nematóides em essências
florestais
Espécies importantes:
Bursaphelenchus xylophilus (nematóide da murcha do pinheiro)
Meloidogyne incognita (nematóide das galhas)
Meloidogyne javanica (nematóide das galhas)
Pratylenchus brachyurus (nematóide das lesões)
Bursaphelenchus xylophilus: perdas e ocorrência
Bursaphelenchus xylophilus: dispersão e manejo
Vetores: cerambicídeos e
escolitídeos
Japão: Monochamus alternatus, M.
nitens, Acanthocinus sp. etc.
Estados Unidos: Monochamus
carolinensis, M. titillator, M. obtusus
etc.
Pinus densiflora, P. thunbergii. P.
nigra, P. sylvestris e P. radiata são
suscetíveis e sensíveis (Japão)
Pinus excelsa, P. banksiana, P.
taeda, P. elliottii, P. caribaea e P.
resinosa são resistentes (Japão)
Quarentena
Pinus e Meloidogyne
Pinaceae
Pinus caribaea var.
caribaea, P. elliottii e P.
oocarpa são resistentes e
tolerantes a Meloidogyne
incognita e M. javanica
(Ferraz & Lordello, 1982)
Eucalipto (Eucalyptus alba e E. saligna) e
Pratylenchus brachyurus
Myrtaceae
Avermelhamento das folhas
mais velhas e seca completa da
planta causados por
Pratylenchus brachyurus, 2
meses de plantio em Santa
Maria da Serra, SP
Aparentemente Corymbia
citriodora (sin. Eucalyptus
citriodora) é resistente
(Lordello, 1967)
Eucalipto e Meloidogyne
Myrtaceae
Corymbia citriodora (sin.
Eucalyptus citriodora) é suscetível
e sensível a Meloidogyne
incognita e suscetível e tolerante
a M. javanica (plântulas, Pi =
2.500)
Eucalyptus grandis, E. saligna e
E. urophyla são resistentes e
tolerantes a M. incognita e M.
javanica (Ferraz & Lordello, 1982)
Teca (Tectona grandis)
Verbenaceae
25 a 35 m de altura
Ocorre em florestas do sul e
sudeste asiático; grandes
plantios em países tropicais; no
Brasil, MT apresenta as maiores
áreas
Suscetível a Meloidogyne
javanica [foto: Nova Maringá, MT
(Silva et al., 2003)]
Fitonematóides
Meloidogyne spp., Pratylenchus spp
Teca – Tectona grandis
Meloidogyne javanica
Manejo
Evasão – áreas livre de fitonematóides.
Exclusão – Uso de mudas sadias
Orelha-de-negro, timburi, timboúva (Enterolobium
contotisiliquum)
Família Mimosaceae
15 a 30 m de altura
Espécie secundária inicial, ocorre do
PA ao RS
Usada para reflorestamento e como
ornamental
Suscetível a Meloidogyne incognita
(Pf/Pi = 17 após 190 dias) e
Pratylenchus brachyurus (Pf/Pi = 4
após 190 dias) [Borges et al., 2002;
Souza et al., 2002]
Ipê roxo (Tabebuia avallanedae)
Bignoniaceae
20 a 35 m de altura
Espécie secundária inicial
Usada como ornamental e medicinal
Suscetível a Meloidogyne incognita (Pf/Pi = 6 após 190 dias) [Borges et al., 2002]
Copaíba (Copaifera langsdorffii)
Caesalpinaceae
10 a 15 m de altura
Espécie secundária inicial/tardia, ocorre em quase todo o Brasil
Suscetível a Meloidogyne incognita (Pf/Pi = 2 após 190 dias) [Borges et al., 2002]
Pau brasil (Caesalpinia echinata)
Caesalpinaceae
8 a 12 m (30 m) de altura
Ocorre na Mata Atlântica
Usada como ornamental
Suscetível a Meloidogyne javanica
e M. arenaria [Pf/Pi = 1,3 e 2,4 ;
sensível a M. javanica (Tondati &
Inomoto, 1999)]
Recomendações de manejo em florestais
Quarentena:
Evita entrada de novos nematóides
Muda sadia:
Evita danos a curto-médio prazo (nas florestais) e longo prazo
(dispersão para outras culturas)
Substrato desinfestado (canteiro com solo desinfestado)
Água de irrigação de poços profundos
Análise nematológica para testar sanidade das mudas
Escolha do local de plantio:
Não utilizar áreas agrícolas antigas ou com histórico de ocorrência
de nematóides
Análise nematológica para identificar nematóides na área