nersant 2015 em revista
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2015 foi mais um ano desafiante para o tecido empresarial da região do Ribatejo. Um ano que colocou à prova a capacidade de resistência e superação das nossas empresas e da economia. Foram 12 meses de intensa atividade da NERSANT, ao longo dos quais procurámos fazer ainda mais e melhor, sempre com a vontade de responder às necessidades e preocupações das empresas. A atividade da associação está agora espelhada na publicação NERSANT em Revista 2015.TRANSCRIPT
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL
2015 EM REVISTA
Janeiro
ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL
Fevereiro
Março Abril
Maio
Junho
Julho
Setembro
Agosto
Novembro
Outubro
Dezembro
3
2015 foi mais um ano desafi ante para todos nós. Um ano que
colocou à prova a capacidade de resistência e superação das
nossas empresas e da economia. Foram 12 meses de intensa
atividade da NERSANT, ao longo dos quais procurámos fazer
ainda mais e melhor, sempre com a vontade de responder às
necessidades e preocupações das empresas.
Em 2015, a NERSANT percorreu toda a região promovendo
sessões de esclarecimento sobre os Sistemas de Incentivos às
empresas no âmbito do Portugal 2020. Cumprimos um ambicioso
Plano de Formação para desempregados e para os ativos das
empresas. Terminámos com sucesso o projeto do Passaporte
3i, que pretendia facilitar a integração de jovens estagiários nas
empresas da região, e que resultou numa integração de 60%
dos estagiários no mercado de trabalho. Através do sítio do
empreendedor, apoiámos a criação de 115 novas empresas que
geraram 174 postos de trabalho e 1, 8 milhões de investimento
inicial. O nosso projeto de apoio ao empreendedorismo
estendeu-se a toda a região, fruto de parcerias de cooperação
estabelecidas com quase todas as autarquias.
No apoio à internacionalização, organizámos missões
empresariais a Moçambique, Marrocos e ao Brasil (Bahia).
Em Moçambique organizámos, em parceria com a ACIZA
- Associação Comercial e Industrial da Zambézia, e da ACB -
Associação Comercial da Beira o 1º Encontro de Negócios da
Região Centro de Moçambique, onde se realizaram 600 reuniões
empresariais. Este apoio que a NERSANT tem dado às empresas
que estão em processo de internacionalização tem dado os seus
frutos, verifi cando-se que as exportações da região têm crescido
mais do que a média nacional.
2015 foi também um ano de novos projetos. Lançámos um
portal da Regeneração urbana e formalizámos um Cluster para a
Regeneração Urbana. Foram concluídas as obras do novo Centro
de Inovação Empresarial de Santarém, localizado nas instalações
da antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém, para onde se
mudou o Núcleo NERSANT de Santarém e que funciona hoje
como Startup Santarém, um espaço de incubadora de empresas.
Em 2015 a NERSANT reforçou o seu estatuto de liderança
no desenvolvimento empresarial da região, defendendo
intransigentemente os interesses das nossas empresas e da
economia regional.
Maria Salomé Rafael Presidente da Direção da Nersant
NERSANTVárzea dos Mesiões | Apartado 1772354-909 Torres Novas
Tel. 249 839 500 | Fax. 249 839 509e-mail: [email protected]://www.nersant.pt
EDITORIALNERSANT EM REVISTA
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Sítio do Empreendedor
Mais de 50 empresários integram Bolsa de Mentores da NERSANT para apoiar novos empreendedores da região
JANEIRONERSANT EM REVISTA
De forma a dar maior possibilidade de suces-
so às iniciativas de novos empreendedores e
proporcionar aos empresários já no terreno, o
conhecimento de novos projetos, a NERSANT
criou uma Bolsa de Mentores, constituída já
por mais de 50 empresários da região com
know-how na área da gestão e desenvolvi-
mento de negócios que podem, com a sua
experiência, aconselhar e vir a contribuir para
o desenvolvimento das ideias e novos projetos
no Ribatejo.
A bolsa permite à NERSANT estabelecer rela-
ções de mentoria entre empresários e empre-
endedores, facilitando, desta forma, a organi-
zação de sessões de networking, onde serão
apresentados novos projetos, que deverão
merecer a análise dos mentores, através da
apresentação de contributos e sugestões que
potenciem o conhecimento dos empreende-
dores e dos seus próprios negócios. Estas ses-
sões são ainda um espaço privilegiado para o
encontro de possíveis parceiros, sócios ou in-
vestidores nos novos negócios apresentados.
Para os novos empreendedores, a partilha de
conhecimentos e experiência por parte dos
empresários, bem como as indicações, avisos
e sugestões que estas sessões lhes podem
proporcionar, pode revelar-se um contributo
fundamental para a maturação dos seus mo-
delos de negócio e para o desenvolvimento
das suas atividades.
A Bolsa de Mentores da NERSANT é um dos
apoios disponibilizados no âmbito do Sítio do
Empreendedor, programa de apoio à criação
e desenvolvimento de novas empresas que
acompanha os empreendedores desde a fase
de maturação da ideia até ao primeiro ano pós-
início de atividade, passando pela defi nição do
modelo de negócio, elaboração do plano de
negócio, procura de sistemas de incentivos e
fi nanciamento, e ainda consultoria jurídica e
fi scal para constituição e início de atividade.
Aldeia Fiscal inicia certifi cação do sistema de gestão da qualidade com a NERSANT A NERSANT apoiou as empresas do Ribatejo,
através da dinamização de um projeto com
apoio a fundo perdido, para a certifi cação das
empresas. A empresa Aldeia Fiscal certifi cou o
sistema de gestão da qualidade através deste
apoio.
Nuno Lourenço e Leonardo Ferreira são os dois
sócio-gerentes da Aldeia Fiscal, Organização de
Empresas, Contabilidade e Serviços, Lda., que se
encontra a implementar o Sistema de Gestão da
Qualidade através do RibaCertifi ca, projeto com
apoio a fundo perdido que a NERSANT dinamizou
na região do Ribatejo. Sónia Ferreira é a Gestora da
Qualidade da empresa, que trabalhou com a NER-
SANT para a implementação efi caz do sistema.
“A Aldeia Fiscal é hoje uma organização mais
ampla, mais ambiciosa, e em contínua conso-
lidação de processos de inovação, de modo a
poder responder às necessidades dos clientes
e ao mercado onde se insere”, afi rmaram os
responsáveis da empresa, motivo pelo qual a
implementação do Sistema de Gestão da Qua-
lidade “se tornou fundamental”. “A qualidade é
o fator que contribui para a distinção dos vários
serviços, mesmo que sendo o serviço prestado
algo intangível, não palpável, é necessário criar
medidas que permitam avaliar o bom trabalho
desenvolvido pela empresa; a certifi cação do
sistema de gestão da qualidade é a formalização
da qualidade do serviço, do produto da empre-
sa”, concluiu Nuno Lourenço, um dos sócio-ge-
rentes da empresa.
A empresa ingressou neste projeto com alguns
objetivos específi cos, sendo ele a melhoria do
seu processo interno, a uniformização e reor-
ganização dos processos, o aumento da pro-
dutividade na sua atividade e ainda, sustentar
o crescimento a que, a empresa tem assistido.
Os responsáveis pela empresa fi caram muito sa-
tisfeitos com este projeto da NERSANT: “a imple-
mentação da qualidade através do RibaCertifi ca
permitiu-nos repensar procedimentos que já tí-
nhamos, esquematizando-os , obrigando-nos a
refl etir. Temos agora um sistema de gestão mais
dinâmico”, disse Leonardo Ferreira, acrescentan-
do que se tivesse de avaliar a NERSANT pelo seu
desempenho neste projeto, lhe conferia a pon-
tuação de 9, numa escala de 1 a 10.
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A NERSANT concluiu mais uma ação do seu
projeto de formação-ação direcionado a
empresários e gestores de empresas. Desta
vez, a ação concluída foi na área de Gestão
Estratégica e Operacional, tendo os parti-
cipantes fi cado bastante satisfeitos com a
mesma.
Este projeto de formação, dinamizado pela
NERSANT na região do Ribatejo e pelo qual
já passaram mais de 600 empresários da re-
gião, teve como objetivo conduzir e apoiar
as PME a alcançar padrões de desempenho
mais competitivos, recorrendo para o efeito
a metodologias ativas e diversifi cadas de
Formação-Acção, operacionalizadas com
recurso a Formação Teórica, Formação Per-
sonalizada, Workshops e Seminários de Sen-
sibilização. Em ambiente empresarial, a equi-
pa de consultores e formadores trabalhou a
realidade de cada organização desenvol-
vendo, em conjunto com os empresários,
atividades que visaram a implementação de
sistemas de controlo de custos, ferramentas
de avaliação de desempenho, gestão docu-
mental, reestruturação de procedimentos
internos, materiais e meios de comunicação
externa, estruturação da carteira de clientes,
criação de procedimentos de comunicação
interna e elaboração de plano de marke-
ting.
“Nos tempos que correm e na execução dos
serviços que prestamos aos nossos clientes,
este tipo de formações são fundamentais
ao leque de conhecimentos dos técnicos
e colaboradores que fazem parte dos qua-
dros da empresa, pelo que a participação
neste projeto veio enriquecer a produtivi-
dade de trabalho de todos os intervenien-
tes no mesmo, constituindo, por isso, uma
mais-valia para a melhoria global da estru-
tura da empresa em todos os seus setores
de atividade”, revelou Manuel Sardinha,
responsável pela empresa MTA - Gestão de
Empresas, Lda., uma das participantes nesta
ação do Move PME.
Por sua vez, Nuno Carreira, responsável da
empresa Manuel Jesus Carreira, afi rmou
que a participação no Move PME foi “uma
mais-valia em todas as vertentes, quer no
que se refere à formação em sala, pelos
conhecimentos adquiridos nos diferentes
módulos que foram dados, quer no que se
refere à troca de experiências e ideias entre
os empresários participantes”. Em termos de
consultoria, continuou o empresário, “deno-
tamos uma melhoria signifi cativa nas me-
todologias de trabalho, aumentando a pro-
dutividade e efi cácia da estrutura da nossa
empresa, podendo concluir que a nossa
participação benefi ciou muito a empresa. É
de louvar este tipo de iniciativas.” concluiu.
600 empresários já passaram pela formação-ação da NERSANT
A NERSANT convidou os municípios da região
do Ribatejo que já aderiram à rede do Sitio do
Empreendedor para apresentar os resultados
obtidos neste projeto em 2014 e para refl etir
e analisar em conjunto como melhorar ainda
mais o apoio ao empreendedorismo e à criação
de empresas no distrito.
Duas dezenas de representantes de câmaras
municipais da região estiveram presentes nesta
reunião sobre o Sítio do Empreendedor, projeto
dinamizado pela NERSANT partilhado por uma
rede de entidades, nas quais se destacam os
municípios, e que apoia gratuitamente a criação
de empresas na região do Ribatejo.
“Concluímos que onde há mais divulgação e
uma porta de entrada do conhecimento públi-
co, quer através dos nossos núcleos regionais,
quer através de parcerias que já criámos com
algumas câmaras municipais, o número de
projetos apoiados é muito maior, o que conduz
naturalmente a mais investimento, empresas
e postos de trabalho criados. Se tivermos mais
municípios parceiros e melhorarmos a divul-
gação, estes números que obtivemos, poderão
ser exponenciados”, começou por dizer Diogo
Palha, responsável pela área de empreendedo-
rismo da NERSANT.
Além dos números atingidos em 2014 (433
ideias inscritas, 143 planos de negócio elabora-
dos, 104 empresas iniciadas, 146 postos de tra-
balho criados e 1,5 milhões de euros de inves-
timento inicial aplicado) foi ainda demonstrado
como a rede do Sitio do Empreendedor procura
funcionar de forma partilhada maximizando o
apoio prestado aos empreendedores através do
acesso e encaminhamento para as diferentes
competências dos vários membros da rede. Mais
do que cada um tentar desenvolver sozinho um
apoio que será naturalmente incompleto, o que
faz sentido é, trabalhando em parceria, prestar o
apoio para o qual se tem competências e enca-
minhar o empreendedor para o outro ou outros
membros da rede que podem dar resposta às
demais necessidades de apoio de que necessi-
ta. Divulgação, informação sobre licenciamen-
tos e instalação, apoio técnico na elaboração de
modelos e planos de negócio, validação técnica
e tecnológica de novos produtos ou processos,
mentoria, formação, fi nanciamento, consultoria
jurídica e fi scal pré-inicio de atividade, acesso a
equipamentos partilháveis ou disponíveis, apoio
ao controlo de gestão nos primeiros tempos de
atividade, entre outros, são apoios que a rede
do Sitio do Empreendedor está preparada para
prestar apenas porque é composta por diversos
membros (NERSANT, Municípios, Business An-
gels, Escolas Superiores, Grupos de Ação Local)
com competências e funções diversifi cadas e
complementares.
“Se o Sítio do Empreendedor for visto apenas
como um projeto da NERSANT estaremos a de-
saproveitar um programa que permite a todos
os membros da rede maximizar resultados mi-
nimizando recursos e que conjuga um amplís-
simo conjunto de ferramentas que têm vindo a
ser validadas e melhoradas ao longo dos anos.
Queremos por isso que este seja um projeto da
comunidade, ao serviço da economia regional,
pelo que o envolvimento de todos é funda-
mental”, alertou Pedro Félix, vice-presidente da
Comissão Executiva da NERSANT.
Após a apresentação da NERSANT, foram colo-
cadas em discussão várias propostas de inter-
venção para os vários elementos da rede, foram
apresentados pelos técnicos dos municipios
exemplos de como têm vindo a implementar
localmente o Sitio do Empreendedor e foram
sugeridas formas de aumentar a divulgação e
dinamização do programa. Exemplos como os
apresentados pelos municípios de Coruche, Rio
Maior e Sardoal, onde a participação no Sitio do
Empreendedor foi reforçada com protocolos
mais abrangentes de apoio ao empresariado
revelaram-se muito úteis nesta discussão e na
defi nição de melhorias a implementar.
Não satisfeita com os 25 elementos que já fazem
parte da rede, a NERSANT irá continuar a desafi ar
as entidades da região que podem aportar mais
competências ao apoio ao empreendedorismo
para que adiram ao Sítio do empreendedor.
NERSANT e Municípios parceiros no desenvolvimento do ecossistema empreendedor do distrito
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JANEIRONERSANT EM REVISTA
A Blousenses - Animação, Eventos & Turismo,
empresa situada na Golegã, e a empresa Ver-
sátil, complexo de lazer e restauração situado
no Entroncamento, acabam de aderir ao Viver
o Tejo, projeto da NERSANT que tem como ob-
jetivo a promoção das margens ribeirinhas do
Tejo, do Ribatejo e da economia regional.
Sendo o rio Tejo um dos recursos mais ricos
do Ribatejo em termos turísticos, a NERSANT
criou a marca Viver o Tejo, por forma a integrar
a oferta turística da região ribatejana, promo-
vendo a dinamização das diferentes econo-
mias locais e da economia regional como um
todo. Com a adesão ao Viver o Tejo, as empre-
sas passam a integrar automaticamente o por-
tal desta marca (www.viverotejo.pt), podendo,
através deste portal, apresentar os seus produ-
tos e serviços, integrar ofertas turísticas e rotas
previamente delineadas, com possibilidade de
reserva online, e ainda divulgar as suas promo-
ções, que serão adquiridas pelos interessados
através do envio de um voucher.
A empresa Blousenses - Animação, Even-
tos & Turismo, situada na Golegã, promove
e divulga, através dos seus serviços o modo
de viver e ser ribatejano, aliando a oferta de
diversos produtos turísticos com a verten-
te dos eventos. Pelo “Património Cultural”/
“Pelo Caminho de Santiago” / “Pela Azinhaga
com Saramago” /”Pela Rota das Igrejas e das
Capelas” ou passeie pela Golegã de bicicleta
“A ‘Trote”, ou “Pelo Tejo” em barco avieiro,são
apenas alguns dos pacotes oferecidos pela
empresa, que tem, naturalmente, como uma
das atividades primordiais, o turismo equestre.
Situado no Parque do Bonito no Entroncamen-
to, o complexo de lazer e restauração Versátil
disponibiliza três diferentes espaços / ambien-
tes que proporcionam uma experiência única
e completa que estimula os sentidos e apela
à descontração. O espaço Restaurante oferece
um serviço de requinte, onde se podem de-
gustar pratos com raízes na cozinha tradicio-
nal portuguesa, reformulados com um toque
de modernidade, como o Bacalhau recheado
com farinheira e crosta de broa ou o Costele-
tão de novilho assado com ervas, ou opções
mais atuais como o Risotto de cogumelos
silvestres com vieiras ou algumas surpresas
como a Trouxa de Maruca com camarão e sé-
samo preto.
Ao abrigo da dinamização do projeto ExportRibatejo, a NERSANT
criou um portal com o mesmo nome (www.exportribatejo.com),
com o objetivo de ajudar as empresas da região do Ribatejo nos
seus processos de internacionalização. Neste momento, o portal
já conta com mais de 1200 utilizadores, assumindo-se como um
importante impulsionador de negócios além-fronteiras para as
empresas da região.
O portal ExportRibatejo para além de uma vertente informativa,
com acesso a dados económicos sobre 13 diferentes mercados
(África do Sul, Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha,
França, Gabão, Guiné Equatorial, Índia, Moçambique, S. Tomé e
Príncipe e Timor Leste), possui ainda a ferramenta “International
Business Desk”, instrumento completamente inovador que permi-
te a resposta a questões mais práticas e específi cas das empresas
sobre mercados de interesse, através de um serviço de informa-
ção online permanente sobre mercados e apoio à internacionali-
zação de PME, e que já respondeu a mais de 150 questões sobre
processos de internacionalização e informações de mercados. É
também através deste portal que a NERSANT faz a divulgação, aos
utilizadores registados, de concursos públicos e oportunidades
de negócio internacionais, tendo a associação já divulgado mais
de 400 concursos públicos e 60 oportunidades de negócios além-
fronteiras.
De referir que o portal ExportRibatejo tem como objetivos estra-
tégicos a disponibilização de informação e apoio que facilite o
processo de internacionalização / exportação das PME da Região,
o aumento das exportações das PME da região e do grau de aber-
tura destas empresas ao exterior, o aumento da competitividade
das PME da Região por via de uma maior utilização dos fatores
dinâmicos de competitividade, como a internacionalização e a
promoção da imagem e capacidades da Região a nível nacional
e internacional, facilitando a internacionalização das empresas e
dos seus produtos e serviços.
Empresas da Golegã e Entroncamentojuntam-se ao projeto Viver o Tejo
Mais de 1200 utilizadores apoiados nos seus processos de internacionalização
Importador romeno no RibatejoNo âmbito do seu apoio à interna-
cionalização das empresas agroin-
dustriais portuguesas, o AgroCluster
Ribatejo tem dinamizado diversas
ações de suporte a este objetivo,
entre missões empresariais, pre-
senças em feiras estrangeiras e
receções de importadores de dife-
rentes países.Foi com o objetivo de
conhecer produtos como azeites,
vinagres, congelados, compotas,
molhos, condimentos, bacalhau
e fruta desidratada que o impor-
tador Félix Arion, diretor geral do
AgroTransilvania Cluster, esteve em
Portugal. No fi nal da visita, o impor-
tador romeno revelou-se bastante
surpreendido não só com a quali-
dade dos produtos portugueses,
mas também com a organização
das empresas e do país, perspeti-
vando-se boas relações comerciais
entre os dois países.
Em janeiro, foi a vez de um impor-
tador romeno, Félix Aríon, vir co-
nhecer a região do Ribatejo e os
seus produtos, especifi camente
“vinagres, carnes congeladas, so-
bremesas, compotas, molhos, con-
dimentos e bacalhau”, pelo que o
AgroCluster elaborou um plano de
visitas a empresas destes setores de
atividade.
Diversas empresas foram, assim, vi-
sitadas por este importador entre
os dias 20 e 22 de janeiro, onde se
realizaram reuniões com os res-
ponsáveis das empresas e onde se
conheceram os produtos e o pro-
cesso de fabrico, através de visitas
às instalações fabris. O balanço da
presença do importador romeno
em relação a estes contactos, não
poderia ter sido melhor: Félix Arion
mostrou-se surpreendido pela qua-
lidade dos produtos portugueses,
mas também pelo nível de organi-
zação das empresas, e até do país,
que classifi cou como “muito limpo
e seguro”. “Existem oportunidades
de negócio, uma vez que temos
efetivamente interesse em iniciar a
oferta de produtos portugueses na
cidade de Cluj através das lojas pró-
prias que o AgroTransilvania Cluster
possui”, disse o importador no fi nal
da visita a Portugal, perspetivando-
se, por este motivo, diversos negó-
cios entre este importador e as em-
presas visitadas.
De referir que o AgroTransilvania
possui lojas nos principais centros
comerciais da cidade de Cluj (com
uma média diária entre 20 000 a 50
000 visitantes), sendo que se prepa-
ram para alargar a comercialização
dos seus produtos numa nova loja
com 1000 m2 e onde irão oferecer
produtos importados de qualidade
superior.
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Luís Mira Amaral, Presidente do Banco BIC, este-
ve na NERSANT em Torres Novas, a fi m de dar a
conhecer aos empresários da região, as oportu-
nidades de negócio e fi nanciamento à inovação
e internacionalização disponíveis atualmente. A
sessão, inserida no ciclo de seminários da AIP
“Crescer para Expandir”, ao qual a NERSANT se
associou, contou com a presença de cerca de
200 participantes.
O fi nanciamento às empresas lançou o mote
para a realização do seminário empresarial
que se realizou no dia 22 de janeiro na NER-
SANT. Domingos Chambel, Vice-Presidente da
Direção da NERSANT, mostrou-se preocupado
com a diminuição da concessão de crédito à
economia no discurso da sessão de abertura
deste seminário, bem como com a introdução,
pelo Governo, de medidas burocráticas para as
empresas, que vieram complicar o seu funcio-
namento e produtividade, “como as guias de
transporte eletrónicas”.
Ainda na sessão de abertura, foi a vez de José
Eduardo Carvalho, Presidente da AIP, manifestar
as suas preocupações em relação ao tecido em-
presarial, nomeadamente a questão da descida
do preço do petróleo e o impacte do mesmo
no relacionamento das empresas portuguesas
com Angola, e ainda a necessidade de Portugal
atrair investimento estrangeiro. “É fundamental
para a reforma e crescimento do país, que Por-
tugal consiga atrair investimento externo e não
sei se o investimento que temos atraído, é sig-
nifi cativo”, desabafou o Presidente da AIP, que
acrescentou ainda que acontecimentos como
o caso BES, prejudicam o país nesta matéria.
Luís Mira Amaral que começou por fazer a
apresentação do banco BIC e da sua abrangên-
cia nos países de Angola, Brasil e Cabo Verde,
respondeu a algumas das questões levantadas
pelos dirigentes associativos. Em relação ao fi -
nanciamento, o Presidente do banco Bic des-
mistifi cou o poder da banca: “a banca comercial
não consegue resolver os problemas das PME
altamente endividadas”, afi rmou, acrescentan-
do ainda que “o banco de fomento poderia ser
uma alternativa, devido aos fundos de recapi-
talização que pode providenciar, mas que, infe-
lizmente, ainda ninguém sabe quando vai estar
operacional”.
Em relação ao preço do petróleo, “o perigo que
aqui se verifi ca, é a necessidade de ajustes orça-
mentais por parte dos governos, o que vai criar
alguns constrangimentos ao investimento, bem
como vão ser criados alguns problemas comer-
ciais às empresas exportadoras”, reconheceu.
No entanto, continuou, o problema do preço
do petróleo pode criar oportunidades, nomea-
damente em Angola. “Com a crise do petróleo,
Angola deve de uma vez por todas olhar para
a sua necessidade de diversifi car a economia e
apostar no setor primário”, referiu o antigo mi-
nistro da indústria e energia. Relativamente ao
caso BES, o Presidente do BIC desvalorizou a
sua implicação no investimento estrangeiro em
Portugal. “Não acho que o caso BES seja fator de
inibição do investimento direto em Portugal.
A burocracia do Estado português tem muito
mais consequências e é com estas questões
que nos devemos preocupar”, rematou Mira
Amaral.
De seguida, ouviram-se intervenções sobre
“Os Instrumentos de Apoio à Inovação e In-
ternacionalização no Período 2014-2020”, por
Susana Seabra, da SPI, sobre a “Caracterização
dos Mercados e Oportunidades de Negócio e
de Investimento”, por Tiago Abade, da PwC e
ainda sobre “Instrumentos de Financiamento à
Exportação e ao Investimento”, por Telmo Mar-
tins, coordenador do Gabinete de Empresas de
Santarém do Banco BIC Português.
Foi ainda apresentado um exemplo de um pro-
cesso de internacionalização para Angola, com
intervenção da empresa Euroeste, ao qual se
seguiu um debate.
De referir que a realização deste seminário se
inseriu na dinamização dos seminários empre-
sariais “Crescer para expandir”, iniciativa da AIP
com a parceria do Banco BIC e da SPI. A NER-
SANT foi parceira da iniciativa na dinamização
da sessão no Ribatejo
Mira Amaral alertou empresários do Ribatejo para as oportunidades de fi nanciamento à inovação e internacionalização
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A necessidade de cooperação entre empresas
tem vindo a ser severamente defendida pela
NERSANT, que decidiu juntar no dia 28 de ja-
neiro, um grupo de empreendedores, recém-
empresários ou detentores de ideias de negócio
acompanhados no programa Sítio do Empre-
endedor, com empresários experientes e com
provas dadas no mundo dos negócios.
O objetivo da NERSANT, disse António Campos,
Presidente da Comissão Executiva neste encon-
tro de networking empresarial, “é que os empre-
endedores bebam da experiência dos empresá-
rios e consigam daí tirar mais-valias para os seus
negócios. Para além disso, a criação de uma rede
de contactos no início de atividade de qualquer
negócio, é essencial”, fez saber António Campos,
referindo-se à necessidade de cooperação entre
empresas. Neste âmbito, o gestor da NERSANT
aproveitou a ocasião para desafi ar os presentes
a utilizar as ferramentas que a associação lhes
dá nesta matéria. “O programa Sítio do Empre-
endedor tem apoiado os empreendedores na
criação das suas empresas – 104 empresas fo-
ram criadas em 2014 com o apoio da associação
– e mesmo após o início de atividade, através da
disponibilização de diversas ferramentas” espe-
cialmente para empresas start-ups. “Para além
de informação sobre incubação e fi nanciamen-
tos, e da disponibilização do know-how de em-
presários que integram uma Bolsa de Mentores,
sendo que muitos deles estão aqui hoje, temos
à vossa disposição a bolsa de equipamentos
partilháveis, que diminui as necessidades de
investimento das empresas recém-criadas, e a
Formação Inicial para Empreendedores, que re-
úne cinco módulos essenciais à gestão de qual-
quer negócio.” Para além disso, António Campos
acrescentou que a NERSANT está em constante
busca pela inovação, tentando ser o melhor pos-
sível para as empresas strar-ups. “Desafi amo-los
a desafi ar-nos. Quanto mais forem exigentes
connosco, melhor apoio teremos para vocês”,
disse o Presidente da Comissão Executiva da
NERSANT, que deixou escapar que a associação
está neste momento a preparar uma central de
compras que pode ser uma enorme mais-valia
para as empresas recém-criadas.
Após o almoço, onde empresas e empresários
puderam confraternizar e trocar ideias sobre os
seus negócios, o responsável pelo projeto de
empreendedorismo da NERSANT apresentou
detalhadamente os serviços disponibilizados
pelo Sítio do Empreendedor, e que podem ser
uma mais-valia para estes negócios.
AgroCluster Ribatejo realizou seminário sobre “tendências de consumo em mercados internacionais e novas tecnologias” Com o objetivo de apoiar a internacionalização
das empresas do setor da agroindústria, o Agro-
Cluster Ribatejo levou a cabo um trabalho de
identifi cação das principais tendências de consu-
mo de mercados internacionais, e que apresen-
tou publicamente em toda a região do Ribatejo
e Alentejo.
No dia 27 de janeiro, ao cluster levou a efeito a pri-
meira sessão de divulgação destes estudos, tendo
apresentado as tendências de consumo alimen-
tar de diversos mercados internacionais, como o
Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, União
Europeia e PALOP’s. Nesta sessão, as empresas
participantes, fi caram a conhecer as diversas ten-
dências de consumo nos diferentes territórios, po-
dendo, desta forma, direcionar a sua estratégia de
internacionalização para cada um dos mercados.
Neste seminário, as empresas fi caram a saber, por
exemplo, que que “O fortalecimento da imagem
de Marca”, e a “A aposta nas categorias premium”,
são duas das tendências detetadas para o mer-
cado alimentar na União Europeia, que as “Sensa-
ções, Emoções e Prazer”, e a “Saúde e Bem-estar”
são duas das cinco principais tendências para o
segmento alimentar do Brasil; que no caso dos
Estados Unidos e do Canadá, mercados muito
competitivos, existe tendência para uma cres-
cente valorização da conveniência pelo consu-
midor, a preferência por alimentos saudáveis e
uma maior abertura a produtos étnicos; e que no
caso dos PALOP’s (Angola e Moçambique), exis-
tem constrangimentos na sua rede comercial,
como baixa disponibilidade de bens de primeira
necessidade em situações de escassez e os de-
safi os persistentes no desenvolvimento normal
da concorrência, o que se traduz na formação de
preços desadequados que inibem o acesso aos
consumidores, principalmente no que respeita
aos bens de primeira necessidade. No entanto,
em Angola, devido às previsões de crescimento
do consumo, tem-se verifi cado uma intensifi ca-
ção do setor da distribuição de bens e serviços.
Empreendedores e empresários reunidos para infl uenciar positivamente novos negócios da região
JANEIRONERSANT EM REVISTA
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FEVEREIRONERSANT EM REVISTA
Portal Sítio do Empreendedor renovado e com novas funcionalidades www.sitiodoempreendedor.nersant.pt É este
o endereço do portal do Sítio do Empreende-
dor, programa dinamizado pela NERSANT em
parceria com uma rede alargada de entidades
da Região, que pretende apoiar gratuitamente
os empreendedores do Ribatejo, a iniciarem as
suas atividades empresariais.
O programa de apoio aos empreendedores,
que compreende fases que vão desde a matu-
ração da ideia, à defi nição do modelo de negó-
cio e mentoria, à elaboração do plano de negó-
cios e preparação do lançamento da empresa e
acompanhamento após início de actividade, é
explicado neste portal, que está agora renova-
do, mais apelativo e com novas funcionalida-
des para os empreendedores.
Estes, para além de se poderem inscrever no pro-
grama de apoio através do portal, têm agora on-
line um conjunto de informação ampla e atuali-
zada sobre as questões do empreendedorismo.
Está agora disponível um Guia do Empreende-
dor, ferramenta de trabalho que disponibiliza um
conjunto de informação essencial para quem
tem uma ideia e deseja criar uma empresa ou
expandir a sua atividade no Ribatejo.
A Bolsa de Equipamentos Partilháveis, que tem
como objetivo apoiar as start ups no início da sua
atividade, diminuindo as suas necessidades de
investimento e, e ao mesmo tempo, aumentar a
rentabilidade de empresas já no mercado através
da maximização da utilização da capacidade ins-
talada, é também uma das novas funcionalidades,
onde as empresas podem colocar a sua oferta
de equipamentos, bem como procurar equipa-
mentos. O portal tem ainda disponível a Bolsa de
Mentores, onde estão inseridos os perfi s de to-
dos os empresários parceiros da NERSANT para o
aconselhamento aos novos negócios da região.
No novo Sítio do Empreendedor os interessados
podem também consultar a agenda de eventos
relativos a este programa de empreendedorismo
da NERSANT, podendo inscrever-se online nas
sessões de esclarecimento e/ou eventos previs-
tos, bem como em formação especializada nesta
área.
Road show sobre Portugal 2020 contou com participação de 800 empresáriosA NERSANT realizou em fevereiro um road show
distrital, onde apresentou os sistemas de in-
centivos ao investimento empresarial disponí-
veis no âmbito do Portugal 2020. Cerca de 800
empresários estiveram presentes nas reuniões,
tendo fi cado a conhecer as linhas gerais dos sis-
temas de incentivos que estão para chegar.
As empresas dos 21 concelhos do distrito de
Santarém, foram convidadas pela NERSANT a
marcar presença nas sessões de apresentação
levadas a cabo pela associação e que tiveram
como objetivo dar a conhecer às empresas os
sistemas de incentivos previstos no âmbito do
Portugal 2020. Três equipas distintas da asso-
ciação empresarial dividiram-se para apresentar
o mais depressa possível a todas as empresas
do distrito, os sistemas de incentivos ao inves-
timento empresarial que estão para chegar. Os
empresários aderiram em massa à chamada da
NERSANT, tendo-se registado a presença de
cerca de 800 empresários no conjunto das 21
sessões realizadas ao longo de 4 dias.
De acordo com a Presidente da Direção da
NERSANT, que esteve presente em algumas das
sessões, “apesar dos regulamentos ainda não
serem defi nitivos, e tendo a NERSANT a consci-
ência de que as alterações não serão signifi cati-
vas, a associação decidiu apostar na divulgação
da segunda versão dos mesmos, para que as
empresas se possam preparar atempadamente
para os avisos que vão sair. Trabalhamos por an-
tecipação, para que, na altura em que os avisos
de candidatura sejam publicados, as empresas
já tenham preparada toda a informação e docu-
mentação necessária aos seus investimentos”.
Para além disso, completou ainda, que “este
quadro comunitário está muito mais exigen-
te no que diz respeito ao cumprimento dos
objetivos a que as empresas se propõem nas
candidaturas, pelo que é essencial ter um pla-
no estratégico e de negócios real e bem fun-
damentado”, concluiu a Presidente da NERSANT,
alertando para o facto de as empresas, no âm-
bito deste quadro comunitário, virem a sofrer
penalizações no âmbito do apoio previsto para
cada aviso, caso os objetivos inicialmente deli-
neados não sejam cumpridos. “É necessário que
as empresas tenham conhecimento atempado
para que possam preparar muito bem os seus
investimentos”, concluiu Maria Salomé Rafael.
Em todas as reuniões, foram apresentados os
incentivos no âmbito da “Qualifi cação e Inter-
nacionalização de PME”, “Investigação e Desen-
volvimento Tecnológico”, “Inovação Empresarial
e Empreendedorismo” e “Transformação e Co-
mercialização de Produtos Agrícolas”.
Relativamente aos sistemas de incentivos com
candidaturas já abertos, a associação referiu que
apenas abriram em dezembro candidaturas
para projetos conjuntos, dinamizados por asso-
ciações, para empresas que tenham um objeti-
vo comum. Neste momento, a NERSANT está a
preparar candidaturas conjuntas nas áreas da in-
ternacionalização e da inovação organizacional,
onde as empresas podem benefi ciar de apoios
para a prospeção de negócios em mercados ex-
ternos, ou na consultoria para a implementação
de metodologias de desenvolvimento de novos
produtos ou processos e de otimização dos seus
processos produtivos, culminando na certifi ca-
ção pela ISO 9001 ou FSSC 22000.
Para já, as empresas podem ter a certeza relativa-
mente ao procedimento para a apresentação de
candidaturas, que deverá ser feito online, no Bal-
cão 2020, já disponível para o efeito. Para além
disso, existem algumas diferenças relativamente
ao antigo quadro, nomeadamente no âmbito
dos critérios de elegibilidade, aos quais se jun-
tam a necessidade de a empresa “não ter salários
em atraso para com os seus colaboradores”.
No decorrer das sessões, a NERSANT respondeu
às dúvidas dos empresários e disponibilizou o
endereço eletrónico portugal2020@nersant.
pt para que as empresas possam continuar a
colocar questões no âmbito do Portugal 2020.
Ficou ainda o compromisso da associação vol-
tar a reunir com as empresas, quer na sua sede
em Torres Novas, quer na área de abrangência
dos seus núcleos (Ourém, Abrantes, Santarém,
Cartaxo e Sorraia) com o objetivo de voltar a
explicar os incentivos, assim que comecem a
ser publicados os Avisos de Abertura de Can-
didaturas.
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Lançado portfólio de atividades para 2015Com o objetivo de dar a conhecer os seus pro-
dutos e serviços para tecido empresarial da re-
gião, a NERSANT lançou o seu portfólio de ativi-
dades referente ao ano de 2015.
O catálogo começa por apresentar a associação
empresarial, dando a conhecer a sua missão, ob-
jetivos e organigrama, seguindo-se a apresen-
tação e explicação dos diversos projetos que a
associação está a dinamizar no ano de 2015.
O GesInov Business, plataforma de gestão em-
presarial que tem como objetivo potenciar e
facilitar a realização de negócio entre empresas
associadas da NERSANT, o InovRibatejo, projeto
de apoio ao desenvolvimento de ideias inova-
doras / novos produtos ou processos, um proje-
to de promoção da cooperação entre empresas,
onde se inserem a dinamização de uma Bolsa
de Subcontratação, Bolsa de Equipamentos Par-
tilháveis, apoio a fusões e aquisições e a criação
de um cluster na área da regeneração urbana,
e o RibaCertifi ca, apoio para a certifi cação, são
algumas das actividades que a NERSANT está a
dinamizar.
Para além disso, a publicação apresenta ainda
outros projetos de apoio ao tecido empresarial,
como a Academia NERSANT, conjunto de oferta
formativa disponível para os ativos, o projeto de
apoio à internacionalização NERSANT, onde se
inserem o IntPME e o ExportRibatejo, que dina-
mizam ações como o Encontro de Negócios da
Beira e o NERSANT BUSINESS.
O Challenger NERSANT, atividade outdoor pen-
sada para incrementar o corporativismo e espí-
rito de equipas nas empresas, e o Viver o Tejo,
projeto que pretende dinamizar as margens
ribeirinhas do Tejo, são dois projetos também
disponíveis em 2015
A pensar nos seus associados e no tecido em-
presarial da região, a NERSANT dinamiza tam-
bém a FERSANT - Feira Empresarial da Região de
Santarém, que está também apresentada nesta
publicação. O ClubNERSANT, portal de negócios
exclusivo para associados NERSANT, bem como
a NERSANT Seguros, estão também explicados
no portfólio. Este ano, está também disponível
um espaço para esclarecimentos de dúvidas re-
lativamente ao Portugal 2020, através do e-mail
NERSANT esclarece empresas sobre o Portugal 2020
Portugal 2020. Assim se denomina o novo quadro de apoio que vem substituir
o antigo QREN e que vai permitir que Portugal receba, até 2020, 25 mil milhões de
euros. A NERSANT, percecionando a ausência de canais de comunicação específi cos
para esclarecer estas questões na região, criou um endereço de correio eletrónico,
[email protected], para onde os empresários podem direcionar questões
relativas aos fundos comunitários.
Aprovadas 91% das candidaturas apresentadas ao PAECPE preparadas com o apoio da NERSANTNo âmbito do programa Sítio do Empreende-
dor, a NERSANT tem vindo a apoiar os processos
de candidatura dos empreendedores elegíveis
ao PAECPE , programa do Instituto do Emprego
e Formação Profi ssional que incentiva à criação
do próprio emprego. De todas as candidaturas
apresentadas com o apoio da NERSANT, 91 %
foram aprovadas.
Enquanto entidade acreditada do IEFP para
prestar apoio técnico à consolidação dos proje-
tos empresariais dos empreendedores elegíveis
neste programa, a NERSANT presta este apoio
de forma gratuita quer na fase de preparação da
candidatura quer na fase posterior ao início de
atividade, num acompanhamento durante os
primeiros dois anos.
O apoio técnico e acompanhamento da NER-
SANT enquadram-se no Sítio do Empreendedor,
programa que a NERSANT tem implementado
na região e que já apoia empreendedores com
ideias de negócio no Ribatejo, há vários anos.
Neste contexto, muitos têm sido os empreende-
dores enquadráveis no PAECPE que têm procu-
rado o apoio da NERSANT para a maturação dos
seus projetos, preparação dos seus planos de
negócio e elaboração das candidaturas, tendo
a associação facultado todo o apoio necessário
aos mesmos, de forma completamente gratuita.
De facto, a NERSANT é atualmente líder a ní-
vel nacional na prestação de apoio técnico no
âmbito do PAECPE com mais de 100 empresas
em acompanhamento ativo. Em 2014, foram
analisadas pelo IEFP, 87 candidaturas ao PAECPE
preparadas com o apoio da NERSANT, tendo
90,8% das mesmas sido aprovadas. Os motivos
de reprovação incidiram especialmente em
candidaturas com pedidos de acesso a crédito
(MicroInvest ou Invest+). É de referir no entanto
que 30% das candidaturas apresentadas tenham
incluído o pedido de fi nanciamento no âmbito
das linhas de crédito referidas, tendo 77% destes
pedidos sido aprovados.
De referir que a NERSANT é também líder a nível
nacional no apoio à criação de novas empresas,
tendo ajudado ao nascimento de 104 novas em-
presas durante o ano de 2014.
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FEVEREIRONERSANT EM REVISTA
Empresas do setor da Metalomecânica deslocaram-se à NERSANT para conhecer rede de cooperaçãoA NERSANT está a criar uma rede de coope-
ração para o setor da metalomecânica que
tem como objetivo estabelecer a cooperação
empresarial com vista a tornar as empresas
mais robustas e competitivas. Especialização,
sinergias e escala serão as palavras-chave para
as empresas que integrarão esta rede de coo-
peração. Neste sentido, a rede terá de permitir
a constituição de uma oferta integrada que
permita a exploração de novas oportunidades
de negócio, em particular no mercado de Mar-
rocos.
Foi este projeto que a NERSANT deu a conhecer
às empresas deste setor, que se deslocaram a
Torres Novas para conhecer os objetivos, a es-
tratégia e as vantagens de participação nesta
rede de cooperação. Na reunião, as empresas
fi caram, desta forma, a saber que a rede de co-
operação para o setor da metalomecânica as-
senta numa lógica de abordagem a novos mer-
cados e angariação efetiva de economias de
escala que serão obviamente vantajosas para as
empresas aderentes.
Tendo em conta as enormes potencialidades
do mercado marroquino, no âmbito da meta-
lomecânica, esta é já uma das estratégias de-
fi nidas no âmbito desta rede de cooperação.
Como tal, e por forma a dar a conhecer estas
potencialidades, esteve presente na reunião o
Conselheiro na Embaixada do Reino de Marro-
cos, Mohammed Bouasria, que apresentou as
oportunidades para as empresas metalomecâ-
nicas portuguesas, neste país. “Marrocos tem
diversas oportunidades de negócio na área da
metalomecânica, mais concretamente nos se-
tores automóvel e da construção, bem como
tem a vantagem de ser um mercado emergen-
te e próximo de Portugal”, disse, acrescentando
que “o setor da metalomecânica tem uma taxa
de subcontratação ao exterior de 30 por cento,
o que signifi ca que as empresas portuguesas
têm inúmeras oportunidades em Marrocos e
devem aproveitá-las”, conclui o Conselheiro.
Pedro Félix, Vice-Presidente da Comissão Execu-
tiva da NERSANT, reforçou esta ideia, tendo afi r-
mado que a abordagem ao mercado de Marro-
cos é extremamente importante uma vez que
“a procura do mercado marroquino coincide
com a nossa oferta. Existe uma aposta nas obras
públicas, infra-estruturas, ambiente e compo-
nentes automóveis, áreas em que as empresas
portuguesas podem dar uma boa resposta”, fez
saber, tendo de seguida apresentado a missão
empresarial a Marrocos que a NERSANT vai reali-
zar a este mercado, em junho. “Uma das ativida-
des da rede que vai ser criada é a participação
nesta missão empresarial, uma vez que esta
ação de internacionalização é essencial para o
lançamento da rede”, esclareceu.
A criação desta rede de cooperação insere-
se num projeto mais amplo da associação de
apoio à cooperação empresarial entre empre-
sas (CoopEmpresarial no Ribatejo).
Reuniu em Benavente rede do Sítio do EmpreendedorNa continuação do processo de aprofunda-
mento da relação e comunicação entre as vá-
rias entidades que constituem a rede regional
de apoio ao empreendedorismo do Sítio do
Empreendedor, programa dinamizado pela
NERSANT que apoia o empreendedorismo e
a criação de empresas no Ribatejo, realizou-se
no dia 19 de fevereiro, mais uma sessão de ca-
pacitação, desta vez em Benavente.
Nesta reunião, cuja abertura esteve ao cargo
da vereadora da Câmara Municipal de Bena-
vente, Ana Carla Ferreira Gonçalves, estiveram
presentes técnicos da maioria das entidades
que constituem a rede do Sítio do Empreen-
dedor, nomeadamente Municípios, Escolas
Superiores, Centros de negócios da região e
Clube de Business Angels de Santarém, com
o objetivo de analisar as opções de fi nancia-
mento do investimento empresarial inicial.
Dada a quantidade e diversidade de progra-
mas e linhas de fi nanciamento, fi cou nesta
sessão evidente a necessidade de haver uma
equipa especializada de apoio ao empre-
endedorismo como a que a NERSANT tem
constituída, e que está disponível para prestar
apoio local aos empreendedores e empresá-
rios recentes identifi cados pelos membros da
rede, nos vários concelhos da região.
Ficou também e mais uma vez evidente que
a diversidade de desafi os que o apoio ao
empreendedorismo apresenta só pode ser
devidamente tratada trabalhando em rede e
contando com as diferentes competências e
valências das entidades que fazem parte da
Rede. O objetivo é que qualquer potencial
empreendedor que pretenda empreender no
Ribatejo possa, através da rede do Sítio do Em-
preendedor, encontrar um apoio completo e
efi caz.
A NERSANT aproveitou ainda a ocasião para
dar a conhecer com maior detalhe as novas
funcionalidades do portal Sitio do Empreen-
dedor (www.sitiodoempreendedor.nersant.
pt), que foi recentemente renovado.
De referir que a equipa de empreendedoris-
mo da NERSANT já presta apoio técnico no
âmbito do Sitio do Empreendedor em 16 dos
21 concelhos do distrito.
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Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional deu a conhecer fundos comunitários em jantar debateO road show realizado pela NERSANT em to-
dos os concelhos do distrito de Santarém para
apresentar os novos fundos comunitários às
empresas, culminou no dia 11 de fevereiro, com
a realização de um jantar/debate onde esteve
presente o Secretário de Estado do Desenvol-
vimento Regional, Manuel de Castro Almeida.
A Presidente da NERSANT, que abriu a sessão,
pediu que fossem criados mecanismos que evi-
tem a penalização de empresas que por fatores
externos não atinjam os resultados defi nidos
em candidaturas comunitárias.
“A NERSANT percorreu nos últimos dias todos
os concelhos do distrito de Santarém, em ses-
sões de esclarecimento sobre o Portugal 2020,
onde estiveram 800 empresários, muitos deles
aqui presentes”, começou por dizer a Presidente
da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael,
no seu discurso de abertura, justifi cando esta
iniciativa da associação, que envolveu cerca de
800 empresários, com a necessidade de, apesar
de ainda não se conhecerem os regulamentos
defi nitivos das candidaturas, se poder passar a
informação disponível às empresas para que
estas se possam preparar atempadamente para
os avisos que irão sair. “Trabalhamos por ante-
cipação, para que, na altura em que os avisos
de candidatura sejam publicados, as empresas
já tenham preparada toda a informação e docu-
mentação necessária aos seus investimentos”,
referiu a dirigente associativa.
Relativamente à informação já conhecida, Salo-
mé Rafael alertou as empresas da região para
a necessidade de terem um plano estratégi-
co e de negócios “real e bem fundamentado”,
uma vez que o novo quadro comunitário é
“muito mais exigente no que diz respeito ao
cumprimento dos objetivos a que as empre-
sas se propõem nas candidaturas”, sob a pena
de sofrerem penalizações. “É necessário que as
empresas tenham conhecimento atempado
para que possam preparar muito bem os seus
investimentos”, declarou. “Consideramos mui-
to positiva a intenção de direcionar o Portugal
2020 para a obtenção de resultados. No entan-
to, entendemos que deverão ser criados meca-
nismos, para que as empresas não venham a
ser penalizadas por acontecimentos que lhes
são exógenos e que não se relacionam com
o mérito dos projetos”, apelou a Presidente da
Direção da NERSANT, que pediu ainda ao Go-
verno que não exclua dos apoios as empresas
que, não sendo exportadores, contribuem para
a redução das importações em setores sujeitos
a concorrência internacional.
Por outro lado, Salomé Rafael sugeriu que seja
aligeirada ou eliminada a exigência de garan-
tias bancárias às empresas, que constituem “um
encargo acrescido, em termos de custo e de
redução de “plafond” de crédito, num momen-
to em que o acesso ao mesmo está bastante
limitado”.
Na sua intervenção, o Secretário de Estado do
Desenvolvimento Regional, Manuel de Castro
Almeida, resumiu os novos apoios comunitários
às empresas. “Embora vivamos com muito me-
lhores condições hoje em dia, o problema do
nosso país é que o crescimento económico es-
tagnou. Temos um problema de défi ce de com-
petitividade nas nossas empresas. Há empresas
com excelentes produtos a precisar de melhorar
os seus canais de distribuição e de marketing e
empresas com estas vias já desenvolvidas, mas
cujos produtos podem ser suscetíveis de melho-
ramentos. Temos fundos para ambos os casos”,
referiu o Secretário de Estado, que disse ainda
que o foco dos apoios comunitários está, neste
quadro, ao lado da economia e das empresas, e
não centrado no investimento em infraestrutu-
ras, como aconteceu anteriormente.
Manuel de Castro Almeida explicou de seguida
de que forma o Governo vai apoiar as empresas.
“Como temos um problema de consumo em
Portugal, a internacionalização é o caminho.
Vamos apostar em novas frentes de negócio,
novos mercados. Vamos ter apoios para a in-
ternacionalização, especifi camente para quem
aposta em mercados para onde é mais caro ex-
portar; vamos privilegiar a agroindústria. Somos
um país com défi ce alimentar e com grande
potencial de crescimento nesta área; vamos
apostar na inovação e tecnologia. Temos imen-
so conhecimento nas nossas universidades que
tem que chegar às empresas, pelo que vamos
ter apoios para a inclusão de investigadores na
economia”, resumiu o Secretário de Estado, que
referiu ainda que as empresas não devem cingir-
se exclusivamente aos fundos do Portugal 2020.
“Existem 300 mil milhões de euros nos fundos
concorrenciais de Bruxelas. Só o Horizonte 2020
tem 80 mil milhões de euros”, afi rmou, apelando
ainda para que as empresas cumpram os con-
tratos referentes ao anterior quadro comunitá-
rio. “Embora Portugal seja o país da Europa com
a taxa mais elevada de execução do QREN, há
ainda 14% dos fundos do QREN que ainda não
foram executados”, revelou.
O Secretário de Estado respondeu de seguida
aos apelos feitos pela Presidente da Direção da
NERSANT. “Os fundos vão apoiar o investimento
que as empresas fazem. Mas obviamente que
as empresas têm outros problemas, como a
falta de capitais próprios. Através do IFD - Ins-
tituição Financeira de Desenvolvimento, o cha-
mado Banco de Fomento, pretendemos ajudar
empresas viáveis em difi culdades”, respondeu,
tendo de seguida explicado detalhadamente o
mecanismo que premeia as empresas candida-
tas em função do grau de superação de metas
fi xadas.
Esta sessão contou com a presença de mais de
200 participantes, entre empresários, entidades
institucionais e governamentais. O poder regio-
nal esteve representado através da presença de
diversos presidentes de câmara e das Comu-
nidades Intermunicipais do distrito, com des-
taque para o Presidente da Câmara Municipal
de Almeirim, que acolheu este debate/jantar na
sua cidade, e simultaneamente Presidente da
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo,
Pedro Ribeiro, e para a Presidente da Câmara
Municipal de Abrantes e Presidente da Comu-
nidade Intermunicipal do Médio Tejo, Maria do
Céu Albuquerque. Pedro Ribeiro discursou ain-
da na sessão de abertura, referindo “estar preo-
cupado com o baixo crescimento económico e
que o país precisa destes fundos para conhecer
outro ciclo de desenvolvimento”.
Para além das reuniões realizadas em todos
os concelhos do distrito e da realização deste
jantar/debate, a NERSANT criou um endereço
eletrónico, [email protected], para que
as empresas coloquem as suas questões sobre
os fundos comunitários. Para além disso, a NER-
SANT realizará novas sessões de esclarecimento
“assim que comecem a ser publicados os avisos
de abertura de candidaturas”.
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Administradores e gestores podem ser responsabilizados pelas dívidas das empresasCom o objetivo de esclarecer os empresários so-
bre os processos de reversão fi scal, a NERSANT
realizou na sua sede em Torres, em parceira com
a sociedade de advogados Caiado Guerreiro,
uma sessão de esclarecimento sobre o tema. A
sessão contou com cerca de 60 participantes,
entre empresários, gestores e profi ssionais liga-
dos à área do direito.
Caso a empresa não regularize as suas dívidas e
não tenha bens sufi cientes para liquidar a dívida,
as mesmas serão imputadas, através de um pro-
cesso de reversão, aos responsáveis subsidiários
da empresa, nomeadamente administradores ou
gestores das empresas, poderão responder com
o seu património pessoal. A esta lei se chama
“Reversão Fiscal” e que muitas dúvidas tem susci-
tado junto de empresários da região do Ribatejo.
Tendo em conta a necessidade de esclarecer
o tecido empresarial, a NERSANT decidiu levar
a cabo uma sessão de esclarecimento sobre o
tema, em parceria com a Caiado Guerreiro e As-
sociados - Sociedade de Advogados RL, e que
levou à sede da NERSANT cerca de 60 pessoas.
Domingos Chambel, Vice-Presidente da Direção
da NERSANT, esteve presente no seminário e
abriu a sessão afi rmando que “antigamente, a
legislação era menos exigente, menos penali-
zadora, pelo que era mais fácil a gestão de em-
presas. Essa estabilidade tributária, em termos
de legislação, desapareceu. Todas as semanas
a legislação altera. É extramente difícil para os
gestores, administrarem o seu trabalho no dia-
a-dia com tanta alteração. Neste sentido, aquilo
a que nos propomos é levar a efeito este tipo
de sessões de esclarecimento, por forma a pres-
tarmos acompanhamento ao meio empresarial,
para que as empresas corram o menor risco
possível”.
A explicação do tema fi cou ao cargo de dois ad-
vogados especialistas da Sociedade de Advoga-
dos Caiado e Guerreiro, que deram a conhecer a
reversão fi scal, seu signifi cado e responsabilida-
de subsidiária dos gestores e administradores, as
formas de reação à reversão fi scal (bem como os
prazos), bem como a reversão fi scal nas decisões
jurisprudenciais.
Após a explanação dos temas, os presentes pu-
deram colocar todas as questões que acharam
por bem, tendo sido prontamente esclareci-
mentos em relação às questões apresentadas.
A NERSANT convidou um grupo de empresas
exportadoras da região do Ribatejo, para estar
presente numa sessão de networking empresa-
rial, onde o objetivo foi a partilha de experiências
internacionais de cada uma das empresas. A ses-
são foi iniciada por Vergílio Folhadela, que deu
a conhecer às presentes os preceitos para uma
internacionalização bem sucedida, de acordo
com a larga experiência que adquiriu enquan-
to administrador do Grupo RAR, seguindo-se
a apresentação da rede de cooperação mul-
tissectorial para a internacionalização, projeto
que a NERSANT está a desenvolver e que tem,
precisamente, como objetivo, alavancar a inter-
nacionalização das empresas da região, através
da troca de conhecimentos sobre os diferentes
mercados internacionais. “O objetivo desta rede
não é a realização de negócio, ao contrário do
que acontece com as empresas que já integram
a rede de cooperação para o setor da metalo-
mecânica e que também estamos a dinamizar.
Com esta rede multissetorial pretende-se, sim,
reunir um conjunto de empresas já exportado-
ras e promover a partilha de conhecimentos e
experiências que as mesmas já tenham obtido
nos mercados que abordam, para que estas
possam ser uma infl uência positiva em decisões
futuras das empresas quanto aos processos de
internacionalização”, fez saber António Campos,
Presidente da Comissão Executiva da NERSANT,
acrescentando ainda que “a cooperação empre-
sarial é extremamente importante para o suces-
so dos negócios das empresas, e que por este
motivo tem sido uma luta defendida acerrima-
mente pela NERSANT.”
Após a reunião, as empresas participaram ainda
num jantar, tendo a NERSANT promovido a pre-
sença do empresário João Nogueira, da empre-
sa Probos, que de forma informal e descontraída,
relatou a sua experiência em diversos países da
América Latina, nomeadamente no Brasil, onde
deu a conhecer particularidades importantes
para quem deseja exportar ou instalar-se neste
país. Refi ra-se que a PROBOS, é uma empresa do
Norte de Portugal, que exporta para 67 países,
o que lhe dá um potencial de conhecimento
de mercados externos muito elevado. No fi nal
da sua intervenção, todas as empresas puderam
colocar questões e até completar a informação
dada por João Nogueira, com informações rela-
tivas a outros países.
No jantar e na reunião, a convite de um dos em-
presários participantes, esteve um empresário
brasileiro, com quem esta empresa acabou de
assinar uma parceria para a exportação do seu
produto para o Brasil. Os empresários, agora só-
cios, consideraram esta sessão de networking
muito interessante, tendo o empresário portu-
guês afi rmado no fi nal do jantar que “todas as
dúvidas que tinha pendentes e questionado
ao seu sócio brasileiro, foram esclarecidas nesta
reunião promovida pela NERSANT”, revelou.
As empresas exportadoras interessadas em in-
tegrar esta rede de partilha de conhecimentos,
podem contactar a NERSANT através dos con-
tactos [email protected] ou 249 839 500.
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MARÇONERSANT EM REVISTA
Estudos de Mercado publicados para apoiar internacionalização das empresas
Tendo consciência da cada vez
maior motivação e necessidade
das empresas do Ribatejo interna-
cionalizarem os seus negócios, a
NERSANT tem vindo a intensifi car
os mecanismos de apoio às empre-
sas em relação a estes processos.
Missões empresariais, receções de
delegações estrangeiras, organiza-
ção de encontros de negócio em
solo nacional, mas também já em
solo africano, têm sido atividades
que a NERSANT tem desenvolvido
com frequência e que em muito
têm ajudado as empresas da re-
gião a alcançar outros mercados.
Paralelamente a este tipo de ati-
vidades, a associação tem vindo a
desenvolver outro tipo de ações
que complementa esta oferta.
Para além do lançamento de um
portal que junta informação sobre
diversos mercados, e até acesso a
concursos públicos internacionais,
a NERSANT decidiu publicar qua-
tro estudos, referentes aos mer-
cados de Angola, mais especifi ca-
mente a região de Benguela, ao
mercado do Brasil, concretamente
o Estado da Bahia, ao mercado de
Cabo Verde, e ainda ao mercado
de Moçambique, nomeadamente
a Beira.
Numa primeira parte, para além de
informações gerais sobre cada país,
como a economia, o ambiente de
negócios, a política de desenvol-
vimento (pública e privada), que
permite aos empresários conhe-
cer de forma geral cada um dos
mercados, estes estudos facultam
informações de negócio bastante
importantes para quem deseja ini-
ciar processos de internacionaliza-
ção para estes países. Na segunda
parte de cada estudo, mais focada
no negócio, são explicadas as re-
lações comerciais de cada país, os
setores de atividade relevantes e
ainda os procedimentos de expor-
tação necessários para o mercado
abordado em cada estudo.
NERSANT ensina empreendedorismo a 1600 alunosA NERSANT encontra-se a desenvolver junto da
comunidade estudantil da região, os seus proje-
tos de empreendedorismo escolar. Só este ano
letivo, 1600 alunos estão a aprender a ser empre-
endedores através da NERSANT, crescimento na
ordem dos 15 por cento em relação ao ano letivo
anterior.
Com uma oferta integrada completa ao nível do
ensino pré-universitário, a NERSANT encontra-
se a dinamizar no Ribatejo, os seus projetos de
empreendedorismo escolar, onde se insere o
EmpCriança - Empreender no Ensino Básico e o
EmpreEscola - Empreender no Ensino Secundá-
rio, projetos pioneiros na região e que a NERSANT
já dinamiza há sete anos, e o EmpreenderJovem
- Empreender no 2.º e 3.º Ciclo, que vai na sua se-
gunda edição.
Este ano letivo, a NERSANT notou uma evolu-
ção positiva relativamente ao número de alunos
participantes nestes projetos. Neste momento,
encontram-se a participar 1623 alunos do distrito
de Santarém nos projetos de empreendedorismo
escolar da NERSANT, o que representa um cresci-
mento de 15% no número de alunos participan-
tes relativamente ao ano letivo anterior. No fi nal
deste ano letivo, já terão frequentado os projetos
de empreendedorismo escolar da NERSANT
mais de 6360 alunos, o que faz do projeto
da NERSANT um dos maiores programas de
empreendedorismo juvenil do país.
Sendo consensual a importância do empre-
endedorismo na construção das sociedades, a
NERSANT considera essencial a criação de uma
cultura empreendedora que habilite os futuros
ativos da região e do país, a criar melhores ideias,
empresas e produtos. Esta cultura empreende-
dora, pela qual a NERSANT tem lutado há largos
anos, não pode ser construída sem o contributo
das escolas, motivo que leva a NERSANT a dina-
mizar este projeto nas diversas escolas da região
do Ribatejo. De referir que este ano, a associação
empresarial está a levar a cabo os seus projetos
de empreendedorismo escolar em 54 escolas
da região do Ribatejo, que se localizam em 18
dos 21 concelhos do distrito.
O objetivo destes projetos passa claramen-
te por, de uma forma adaptada a cada ciclo
de ensino, desenvolver um projeto inovador,
que sensibilize as crianças e os jovens para o
empreendedorismo, desenvolva competências
e atitudes empreendedoras, e associe a atividade
empresarial a valores positivos.
17
Alentejo 2020 e NERSANT divulgam novos sistemas de incentivos às empresasNuma sessão conjunta entre a NERSANT e a
CCDR Alentejo, centena e meia de empresá-
rios fi caram a conhecer, no dia 10 de março,
um pouco mais acerca dos novos sistemas de
incentivos às empresas previstos no Programa
Operacional do Alentejo. Este programa ope-
racional tem uma dotação de 1,083 milhões
de euros, o que signifi ca um acréscimo de 42%
face ao anterior quadro comunitário.
Na abertura da sessão, a Presidente da Direção
da NERSANT, Maria Salomé Rafael afi rmou que
estamos a sair “muito tenuemente” de um pe-
ríodo muito difícil e “as empresas precisam de
todos os apoios que possam existir, uma vez
que ainda se debatem com muitos problemas
como a falta de fi nanciamento, difi culdades
de tesouraria, falta de clientes, etc. “A NERSANT
estará disponível para esclarecer todas as dú-
vidas que possam existir sobre os novos siste-
mas de incentivos e avaliar o enquadramento
de um projeto de investimento”.
A abertura das candidaturas à Inovação Produ-
tiva e Empreededorismo no dia 20 de março
foi uma das principais novidades avançadas
por António Costa da Silva, da Comissão Dire-
tiva do Alentejo 2020. Costa da Silva começou
por identifi car os 10 eixos estratégicos para
a região do Alentejo (Competitividade e In-
ternacionalização das PME; Capital Humano;
Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação; Desenvolvimento Urbano Susten-
tável; Emprego e Valorização Económica dos
Recursos Endógenos; Coesão Social e Inclusão;
Efi ciência Energética e Mobilidade; Ambiente
e Sustentabilidade; Capacitação Institucional
e Modernização Administrativa e Assistência
Técnica), explicando quais as áreas de inter-
venção e o tipo de projetos a apoiar. “É impor-
tante que os projetos que venham a ser apre-
sentados pelas empresas sejam enquadrados
nestas prioridades e na Estratégia de Especiali-
zação Inteligente defi nida para o Alentejo, sob
pena de poderem não ser aprovados”.
Neste momento já foi publicado o Calendário
Comum dos Concursos do Portugal 2020 para
os próximos 12 meses, pelo que as empresas
poderão atempadamente planear as candi-
daturas que pretendem apresentar. Após a
submissão da candidatura das empresas no
Balcão 2020, a autoridade de gestão deverá
tomar uma decisão no prazo máximo de 60
dias úteis, a contar da data limite para a apre-
sentação da candidatura. De salientar que só
a partir do momento em que a candidatura
é submetida é que as despesas poderão ser
consideradas elegíveis. Caso a empresa veja a
sua candidatura aprovada, terá dois anos para
executar o projeto, data que poderá ser pro-
longada, mas com penalizações.
O responsável da CCDR Alentejo deixou um
apelo aos empresários para que apresentem
bons projetos, lembrando que os critérios de
avaliação irão incidir sobre a qualidade e perti-
nência do mesmo; contributo do projeto para
a estratégia da empresa; impacto na economia
e adequação às estratégias de convergência
regional.
A diminuição dos subsídios a fundo perdido é
outra das novidades deste quadro comunitá-
rio. “A lógica é a do subsídio reembolsável, de
forma a que o dinheiro esteja permanente-
mente a ser reintroduzido na economia”, afi r-
mou.
No entanto, os empresários poderão ver con-
vertidos em verba não reembolsável (fundo
perdido) uma parte do incentivo recebido (até
um máximo de 50%) caso ultrapassem os ob-
jetivos defi nidos em candidatura.
Novo portal incentiva cooperação empresarial através de uma Bolsa de SubcontrataçãoA NERSANT está a dinamizar o projeto Co-
opEmpresarial no Ribatejo, que tem como
objetivo incentivar a cooperação e concen-
tração entre as empresas. Para isso foi criado
um portal onde estão identifi cados todos os
apoios que existem sobre esta matéria. Um
dos instrumentos disponibilizados é a Bolsa
de Subcontratação.
“Possuo equipamentos que não estão a ser
rentabilizados”, “Necessito de uma linha de
produção alternativa ou complementar e
não pretendo fazer esse investimento de
aquisição”, são alguns dos problemas coloca-
dos pelos nossos empresários, e que a NER-
SANT considerou prioritários. Neste sentido,
foi criada a Bolsa de Subcontratação, que
será agora disponibilizada através do portal
http://coopribatejo.nersant.pt. Esta será uma
ferramenta indispensável para a otimização
dos recursos das empresas e permitirá às
empresas fazer face aos novos desafi os eco-
nómicos.
A Bolsa de Subcontratação permite inserir
uma procura ou oferta de serviço/ produto,
bastando para o efeito um registo prévio. Por
outro lado, é ainda possível responder direta-
mente, por esta via, à empresa a subcontra-
tar. Este será um processo de conhecimento
interempresarial, em que se perspetiva o es-
tabelecimento de parcerias numa perspetiva
win-win.
Para além desta bolsa, e ainda no âmbito da
cooperação, este portal disponibiliza informa-
ção sobre duas novas redes de cooperação
empresarial: a rede de cooperação do setor
da Metalomecânica (rede setorial direcionada
para angariação de escala e para uma abor-
dagem conjunta ao mercado de Marrocos) e
uma rede de cooperação Multissetorial (rede
que tem como objetivo permitir a partilha de
experiências entre empresas exportadoras e
que já operam em mercados internacionais).
Neste Portal é ainda disponibilizada informa-
ção sobre processos de transmissão de negó-
cios nas empresas através da concretização
de operações de fusões e concentrações. De
salientar que a NERSANT disponibiliza uma
equipa especializada para acompanhar de
forma personalizada e confi dencial o desen-
volvimento destes processos, através da me-
diação entre investidores e vendedores.
18
Cerca de uma centena de empresários assisti-
ram, no dia 18 de março, a um seminário promo-
vido pela NERSANT e que teve como orador o
presidente do IAPMEI, Miguel de Campos Cruz.
O objetivo foi dar a conhecer aos empresários os
novos sistemas de Incentivos às empresas e os
cuidados a ter na elaboração das candidaturas,
comparativamente com o QREN.
O Presidente do IAPMEI começou por salientar
que mais de 40% das verbas do novo quadro
de programação dos fundos europeus serão
dedicadas à promoção da competitividade e
internacionalização das empresas, domínios
considerados estratégicos no programa Portu-
gal 2020. Tendo em conta as características do
tecido empresarial português, é necessário que
as empresas desenvolvam “redes colaborativas”
apostando estrategicamente em fatores de
competitividade que as possam diferenciar e
ajudar a reforçar as suas posições no mercado,
com a aposta na inovação, na investigação e
desenvolvimento de novos produtos, serviços,
processos ou formas de comercialização.
No dia 20 de março inicia o período de abertu-
ra de candidaturas para SI Inovação Produtiva e
Empreendedorismo. No dia 30 de março será
a vez dos Projetos Individuais de Qualifi cação
PME, enquanto que as candidaturas aos Vales
I&D; Empreendedorismo; Internacionalização e
Inovação PME iniciam a 1 de maio, em contínuo,
com fases de decisão mensais.
Miguel Cruz lembrou, uma vez mais que o Por-
tugal 2020 está orientado para a apresentação
de resultados e referiu alguns dos aspetos a ter
em atenção: a relação com os benefi ciários as-
senta no princípio da confi ança mas existirão
penalizações, em caso de incumprimento das
obrigações ou falsidade das informações presta-
das. Serão defi nidas metas e resultados e avalia-
do o seu cumprimento. O histórico das empre-
sas (cumprimento ou incumprimento) será tido
em conta na análise de candidaturas.
A facilitação de candidaturas e simplifi cação
administrativa são outras alterações no Portugal
2020, que muito foram solicitadas pelos empre-
sários. Assim, será facilitado o acesso aos dados
na Administração Pública, será eliminada a infor-
mação redundante e existirá um aumento pro-
gressivo dos níveis de inteligência e assistência
no preenchimento dos formulários. Será ainda
adotado um regime de custo simplifi cado (taxa
fi xa para custos indiretos, custos padrão para RH)
e existirão regras e referenciais de elegibilidade
estáveis.
O Presidente do IAPMEI esclareceu ainda todos
os presentes acerca dos diferentes tipos de pro-
jetos que serão enquadrados nos diversos Sis-
temas de Incentivos às Empresas (Investigação
e Desenvolvimento tecnológico; Inovação em-
presarial e empreendedorismo e Qualifi cação e
internacionalização das PME). Quais os critérios
de elegibilidade, despesas elegíveis e despesas
não elegíveis, tipo de incentivo e majorações fo-
ram alguns dos tópicos abordados nesta sessão.
Empresas esclarecidas sobre “Alterações do IRS e do Orçamento de Estado para 2015” Com o objetivo de informar, esclarecer e sen-
sibilizar as empresas para as principais altera-
ções introduzidas pelo Orçamento Estado para
o ano 2015, nomeadamente em sede de IRS,
a NERSANT realizou uma sessão de esclareci-
mentos sobre este tema.
Sob o comando da oradora Lucília Marques, o
seminário abordou temas relacionados com
o Orçamento de Estado para 2015 com im-
plicações para as empresas, nomeadamente
a sobretaxa de IRS e crédito fi scal, alterações
da taxa do IRC, alterações ao IVA e Regime dos
Bens em Circulação, impostos sobre o Patrimó-
nio, Benefícios Fiscais, e alterações ao Código
Contributivo. No âmbito das alterações ao IRC,
foram explicadas as alterações ao conceito de
sociedades de profi ssionais e as tributações au-
tónomas sobre viaturas ligeiras de mercadorias.
Quanto à reforma do IRS, foram dados a co-
nhecer os três grandes vetores da mesma, as
alterações a regras relacionadas com a catego-
ria B, as alterações aos rendimentos prediais, os
rendimentos de mais-valias, e as obrigações
declarativas e acessórias.
Esta sessão teve lotação esgotada, com a inscri-
ção dos 30 participantes previstos, contou com
a presença de empresas, técnicos ofi ciais de
contas, contabilistas e outros profi ssionais liga-
dos à contabilidade, que estão agora mais es-
clarecidos graças a este seminário da NERSANT.
MARÇONERSANT EM REVISTA
NERSANT e IAPMEI promovem Seminário sobre Sistemas de Incentivos Portugal 2020
20
Com o objetivo de apoiar a internacionaliza-
ção das empresas do setor da agroindústria, o
AgroCluster Ribatejo levou a cabo um trabalho
de identifi cação das principais tendências de
consumo de mercados internacionais, e que
apresentou publicamente em toda a região do
Ribatejo e Alentejo. Brasil, EUA/Canadá, União
Europeia e Palop’s são os mercados analisados
por estes estudos.
Estas sessões são classifi cadas pelo AgroClus-
ter como muito importantes para as empresas
do setor agroindustrial, uma vez que permitiu
às mesmas fi car a conhecer as tendências re-
lativamente ao consumo em diversos merca-
dos distintos considerados prioritários pelo
AgroCluster. Nestes seminários, as empresas
fi caram a saber, por exemplo, que que “O forta-
lecimento da imagem de Marca”, e a “A aposta
nas categorias premium”, são duas das tendên-
cias detetadas para o mercado alimentar na
União Europeia, que as “Sensações, Emoções e
Prazer”, e a “Saúde e Bem-estar” são duas das
cinco principais tendências para o segmento
alimentar do Brasil; que no caso dos Estados
Unidos e do Canadá, mercados muito compe-
titivos, existe tendência para uma crescente
valorização da conveniência pelo consumidor,
a preferência por alimentos saudáveis e uma
maior abertura a produtos étnicos; e que no
caso dos PALOP’s (Angola e Moçambique),
existem constrangimentos na sua rede co-
mercial, como baixa disponibilidade de bens
de primeira necessidade em situações de
escassez e os desafi os persistentes no desen-
volvimento normal da concorrência, o que se
traduz na formação de preços desadequados
que inibem o acesso aos consumidores, princi-
palmente no que respeita aos bens de primei-
ra necessidade. No entanto, em Angola, devi-
do às previsões de crescimento do consumo,
tem-se verifi cado uma intensifi cação do setor
da distribuição de bens e serviços.
ABRILNERSANT EM REVISTA
AgroCluster Ribatejo divulgou tendências do mercado alimentar
“Sabia que o seu património pessoal pode responder pelos
seus actos de gestão? A sua empresa está preparada para
ações judiciais e investigações por parte de organismos
governamentais, autoridades, empregados, concorrentes
ou accionistas? Mesmo não havendo responsabilidade, os
administradores terão que se defender e os custos da de-
fesa numa acção podem ser signifi cantes. Como fazer face
a esses custos? Existem responsabilidades diferentes de ser
acionista e de ser administradores/gestor?” É tendo em con-
ta estas questões, que muitas vezes chegam à NERSANT, que
esta associação empresarial, em conjunto com a NERSANT
Seguros, decidiu realizar um workshop sobre este tema. O
seminário aconteceu no dia 23 de abril, em Torres Novas.
“O Risco de Decidir: a responsabilidade de quem gere as empresas”
21
Empreendedorismo escolar da NERSANT levou alunos da Barquinha a conhecer a empresa Mendes GonçalvesNo dia 08 de abril, 26 alunos da Escola Ciência
Viva do Agrupamento de Escolas de Vila Nova
da Barquinha, visitaram a Mendes Gonçalves,
empresa da Golegã responsável pela conhecida
marca de vinagres e molhos, Paladin. A visita in-
seriu-se no âmbito do desenvolvimento do pro-
jeto EmpCriança que se encontra a ser dinami-
zado pela NERSANT - Associação Empresarial da
Região de Santarém em 24 escolas da região.
O EmpCriança - Empreender no Ensino Básico,
tem como principal objetivo sensibilizar as crian-
ças do primeiro ciclo - 3º e 4º anos - para o em-
preendedorismo e a atividade empresarial. No
âmbito deste projeto, os alunos são familiariza-
dos com diversos conceitos ligados à atividade
empresarial ao mesmo tempo que são estimula-
dos a pensar a sua própria mini-empresa e a for-
ma de a operacionalizarem. A aproximação da
escola às empresas é, desta forma, uma das prio-
ridades deste programa, pelo que a NERSANT
decidiu incluir nas atividades do EmpCriança, a
visita de um empresário à escola, onde os alunos
fazem algumas questões de acordo com os con-
ceitos aprendidos, e uma visita a uma empresa,
onde as crianças podem ver de perto o funcio-
namento de uma empresa.
A Escola Ciência Viva do Agrupamento de Esco-
las de Vila Nova da Barquinha decidiu levar os
seus alunos à Mendes Gonçalves, por ser uma
das mais importantes empresas a nível nacional
e ainda por produzir produtos tão conhecidos
do quotidiano das crianças, como vinagres e
molhos diversos.
A viagem pela Mendes Gonçalves começou
pelo local mais antigo da fábrica, onde atual-
mente está armazenado o fi go para elaborar
este tipo de vinagre. Este local foi o ponto de
partida para uma explicação pormenorizada
sobre o processo de fabrico do vinagre e dos
diversos molhos produzidos pela Mendes Gon-
çalves, tendo os alunos fi cado a conhecer todo o
processo de produção dos diferentes produtos,
desde o início, até à expedição para as diversas
superfícies comerciais.
A visita à empresa foi naturalmente acompa-
nhada pela NERSANT, que foi relembrando, jun-
tamente com as professoras Alexandra Costa,
Clotilde Chouriço e Cecília Salvador alguns dos
conceitos falados na sala de aula aquando da
dinamização do EmpCriança. No fi nal da visita,
cada um dos alunos apontou num pequeno
bloco questões a fazer à empresa Mendes Gon-
çalves, tendo a responsável pelo acompanha-
mento da visita respondido prontamente às
questões dos alunos. Todas as questões levan-
tadas tiveram por base os conceitos aprendidos
no âmbito do EmpCriança. Questões relaciona-
das com o lucro, com a forma de organização
da empresa e até com estratégias de marketing,
surgiram naturalmente da boca das crianças
nesta altura da visita.
A NERSANT considera de grande importância
a visita a empresas por parte das crianças, por-
que através das mesmas, os alunos conseguem
compreender mais claramente os conceitos que
adquiriram durante as aulas. Para além da visita à
Mendes Gonçalves, outras empresas da região já
foram visitadas por grupos de diferentes escolas
básicas da região.
55 ideias de negócio em desenvolvimento através do EmpreEscolaO ano letivo 2014/2015 tem sido profícuo para
o projeto EmpreEscola da NERSANT, que conta
até à data com a participação de 249 alunos de
17 escolas secundárias e profi ssionais. Estes es-
tudantes estão neste momento a desenvolver,
em grupo, 55 ideias de negócio, com o acom-
panhamento da associação empresarial.
Através do EmpreEscola, a atuação da NER-
SANT pretende não só sensibilizar os alunos do
secundário para o empreendedorismo, aproxi-
mando-os do meio empresarial, mas também
criar nestes jovens competências ao nível da
criatividade e da inovação, capacitando-os
para a importância da criação de valor.
É hoje reconhecida a importância do empreen-
dedorismo na renovação do tecido empresarial
e na criação de emprego e cada vez mais se
fala também da importância do intra-empre-
endedorismo, ou seja da capacidade das em-
presas já existentes manterem uma vocação
empreendedora, focada na contínua resolução
de problemas e necessidades e na geração e
aproveitamento de oportunidades. O Empre-
Escola assume-se, assim, como
um projeto importante não só
para os alunos que venham a
enveredar pela criação do seu
próprio negócio mas também
para todos aqueles que, en-
trando no mundo do trabalho
por conta de outrem, terão de ser
capazes de ter uma atitude empre-
endedora e inovadora, focada nas solu-
ções e não nos problemas.
Este projeto, cuja metodologia se baseia no
“aprender-fazendo”, é implementado duran-
te o ano letivo com o acompanhamento de
técnicos especializados da NERSANT e utiliza
ferramentas TIC inovadoras para o acompanha-
mento e desenvolvimento das ideias das várias
equipas, ferramentas estas que combinam o
estímulo à inovação e diferenciação e o desafi o
estratégico com uma abordagem de natureza
económico-fi nanceira para análise da viabili-
dade e potencial do projeto. Esta ferramenta
inclui ainda um tutorial online que permite aos
alunos esclarecer dúvidas e conceitos nos
períodos entre sessões.
As ideias desenvolvidas no âmbito do projeto
serão no fi nal de maio apresentadas pelas equi-
pas numa sessão de Júri, onde os alunos farão
um pitch de apresentação perante um painel
composto por empresários que as avaliarão
tendo como critérios como a inovação, cria-
tividade e originalidade do produto/serviço,
potencial de mercado, viabilidade económica,
qualidade da apresentação e trabalho de equi-
pa. Com base nesta avaliação são atribuídos 3
prémios: Melhor Ideia Empresarial, Ideia Mais
Inovadora e Melhor Trabalho de Equipa.
mo
o
er
pre-
as solu alunos esclarecer dúvidas e conceitos nos
22
NERSANT quer economia social mais competitiva e sustentávelA NERSANT realizou em Torres Novas e no Vale
de Santarém, sessões de esclarecimento relati-
vamente aos apoios comunitários disponíveis
para o terceiro setor. Ao todo, estiveram presen-
tes mais de 150 representantes de diversas enti-
dades da economia social da região, que fi caram
a conhecer os programas operacionais no âmbi-
to do novo quadro comunitário, suscetíveis de
lhes trazer competitividade e sustentabilidade
acrescida.
O Diretor da Segurança Social de Santarém, Tia-
go Leite, esteve presente nas sessões dinamiza-
das pela NERSANT, tendo começado por acon-
selhar as instituições “a repensar o seu modo
de gestão”, tornando-as mais sustentáveis e
efi cientes. Os apoios comunitários, disse o Dire-
tor da Segurança Social de Santarém, assumem
especial importância neste contexto, pelo que
é muito importante que as instituições estejam
informadas dos mesmos. “O novo quadro comu-
nitário diz não ao betão. Não é tempo de cons-
trução, mas sim de capacitação, ou seja, tornar
viável aquilo que já existe”, fez saber Tiago Leite,
apontando os apoios no âmbito da requalifi ca-
ção, nomeadamente no âmbito da efi ciência
energética, e da inclusão social como os apoios
prioritários para as entidades da economia so-
cial neste novo quadro. Eduardo Mourinha,
Presidente da União das IPSS’s de Santarém e
Mário Rebelo, Presidente do Secretariado Re-
gional de Santarém da União das Misericórdias
Portuguesas também presentes nos seminários,
agradeceram à NERSANT a iniciativa de realizar
uma sessão sobre os apoios comunitários para
as entidades da economia social e reforçaram a
importância da utilização destes fundos por par-
te das entidades, em prol, de melhores entida-
des e de melhores apoios prestados aos utentes
das mesmas.
Relativamente aos apoios concretamente ditos,
a NERSANT deu a conhecer os dois programas
operacionais no âmbito dos fundos comunitá-
rios para as entidades da economia social. Nas
sessões, foi apresentado o PO SEUR , Programa
Operacional Sustentabilidade e Efi ciência no
Uso de Recursos 2014-2020, onde estão enqua-
drados os apoios para as entidades no âmbito
da efi ciência energética. Estas candidaturas, foi
divulgado nas sessões, abrem em outubro, o que
permite a cada entidade elaborar um diagnós-
tico energético, que pode ser solicitado à NER-
SANT, que presta este apoio, e preparar atempa-
damente para a apresentação de candidaturas.
Outras das apoios disponíveis é o PO ISE, Pro-
grama Operacional Temático Inclusão Social e
Emprego, que visa o reforço da integração das
pessoas em risco de pobreza e o combate à
exclusão social, assegurando a dinamização de
medidas inovadoras de intervenção social e os
apoios diretos aos grupos populacionais mais
desfavorecidos, as políticas ativas de emprego
e outros instrumentos de salvaguarda da coe-
são social. No âmbito deste programa, existem
diversas tipologias de candidaturas às quais as
entidades da economia social se podem candi-
datar, estando já algumas em aberto no próxi-
mo mês de maio.
Após a explicação dos diversos apoios comu-
nitários disponíveis para a economia social, foi
vez de dar voz às IPSS’s, que puderam colocar à
mesa todas as dúvidas relacionadas com esta te-
mática, e que foram prontamente respondidas
pelos profi ssionais intervenientes. Após o perío-
do de debate, o Montepio Geral deu a conhecer
os apoios da banca para este setor.
António Campos, Presidente da Comissão execu-
tiva da NERSANT que fez toda a moderação dos
seminários, encerrou as sessões afi rmando que
a “competitividade não é um conceito aplicá-
vel exclusivamente às empresas. As instituições
também devem procurá-la, pensando do pon-
to de vista estratégico e económico, a sua ges-
tão. Isto é essencial para a sustentabilidade das
instituições”, concluiu o dirigente da NERSANT.
ABRILNERSANT EM REVISTA
Micro-empresas obrigadas a ter trabalhador designado no âmbito da Segurança e Higiene no TrabalhoA entrada em vigor da Lei nº 102/2009 de 10
de setembro (que revoga o Decreto-Lei n.º
441/91) e a legislação que dele deriva relativa
à Prevenção de Riscos Profi ssionais, obriga as
PME’s portuguesas a realizar um esforço de
adaptação importante no sentido do cumpri-
mento das exigências que a mesma impõe.
Desta forma, toda a empresa, estabelecimen-
to ou conjunto de estabelecimentos distan-
ciados até 50 km’s do de maior dimensão
que empregue no máximo 9 trabalhadores
e cuja atividade não seja de risco elevado, as
atividades de segurança no trabalho podem
ser exercidas diretamente pelo próprio em-
pregador, ou por um ou mais trabalhadores
por este designado, se possuir formação ade-
quada e permanecer habitualmente nos es-
tabelecimentos. A NERSANT presta este tipo
de formação.
A NERSANT encontra-se a alertar as empresas
para esta necessidade, disponibilizando para
o efeito, o curso de Trabalhador Designado,
formação que permite aos trabalhadores das
micro-empresas, desempenhar funções de
prevenção na área de Segurança e Higiene
no Trabalho, de acordo com o estipulado na
lei. Existe oferta formativa disponível na asso-
ciação para colmatar esta necessidade.
24
Mais de 600 reuniões de negócios realizadas no Encontro de Negócios da Região Centro de MoçambiqueTerminou dia 19 de abril o Encontro de Negócios
da Região Centro de Moçambique, iniciativa da
NERSANT em parceira com a ACIZA - Associação
Comercial e Industrial da Zambézia, e da ACB -
Associação Comercial da Beira. No total, o even-
to permitiu a realização de 600 reuniões.
Quelimane e Beira, foram as cidades onde a NER-
SANT marcou presença com um conjunto de
empresários, para a realização da 1.ª edição do
Encontro de Negócios da Região Centro de Mo-
çambique, evento que teve origem no Encontro
de Negócios da Beira, que se realizou em 2014. São
parceiras desta iniciativa as associações de cada
uma das províncias, nomeadamente a ACIZA -
Associação Comercial e Industrial da Zambézia,
e a ACB - Associação Comercial da Beira, que fi -
caram responsáveis pela organização da agenda
de contactos com cada uma das empresas, de
acordo com os objetivos defi nidos de cada um.
Em Quelimane, a delegação foi acompanhada
pelo presidente da ACIZA - Associação Comer-
cial e Industrial da Zambézia, Inusso Ismail, e
ainda pelo Presidente do Conselho Municipal
de Quelimane, Manuel de Araújo, que se têm
mostrado incansáveis no cumprimento deste
objetivo.
A primeira atividade ofi cial do programa do
Encontro de Negócios da Região Centro de
Moçambique, aconteceu no dia 13, no auditó-
rio das fi nanças de Quelimane, onde uma mul-
tidão de empresários e entidades ofi ciais desta
província, esperaram a delegação da NERSANT.
O Presidente do Conselho Municipal de Que-
limane, Manuel de Araújo, iniciou a sessão de
boas-vindas aos empresários portuguesas, ten-
do referido que “temos trabalhado no sentido
de procurar as potencialidades deste território,
bem como promovê-las, no sentido de que as
mesmas se transformem em efetivas oportuni-
dades de negócio. E é isto que vamos fazer nesta
sessão”.
Inusso Ismail, Presidente da ACIZA, iniciou o seu
discurso, começando por dizer que “este é um
marco importante para a província da Zambézia,
e esperamos conseguir, através da Bolsa de Ne-
gócios, uma plataforma de comunicação e iden-
tifi car oportunidades de negócio que poderão
resultar em parcerias e meios de atração de mais
investidores portugueses na província da Zam-
bézia.” Da parte de Santarém, o representante
da delegação, António Campos, Presidente da
Comissão Executiva da NERSANT, fez uma breve
descrição da região do Ribatejo e das suas opor-
tunidades para as empresas moçambicanas.
Na Beira, o encontro contou, para além das reu-
niões e visitas a empresas, com um seminário
sobre as oportunidades de negócio na província
de Sofala. Prakash Prehlad, Presidente da ACB,
começou por dizer que o evento teve como
objetivo promover o setor empresarial da região
centro, e mostrar as oportunidades e potencia-
lidades destas regiões. E continuou, alertando
as dezenas de empresários moçambicanos pre-
sentes no seminário: “cabe-nos transformar as
oportunidades em projetos e contribuir para o
desenvolvimento da região centro do país”, disse
o Presidente da ACB, explicando ainda que a re-
alização deste “networking” entre empresários, é
uma enorme mais valia para os mesmos.
Daviz Simango, Presidente do Município da
Beira, agradeceu a realização deste evento e
enfatizou a sua importância. Aproveitou ainda a
ocasião para falar de um bom plano de negó-
cios, na sua opinião “ferramenta imprescindível
para o sucesso das empresas”. As oportunidades
de investimento foram apresentadas por Aníbal
Nhampossa, Diretor Provincial do Turismo, que
deu a conhecer alguns projetos em marcha para
a região, como o corredor da Beira, que prevê a
construção de rede ferroviária e viária. Falou ain-
da do potencial da região para o agronegócio e
para as pescas, e referiu ainda que Sofala é rica
em recursos minerais e fl orestais. “O agroproces-
samento é um grande desafi o para a província e
para a região centro de Moçambique. Necessi-
tamos de mais frangos e mais ovos”, divulgou, e
continuou, enumerando áreas em que a região
tem défi ce, como a “metalomecânica e materiais
de construção”. Os incentivos ao investimento
foram também explicados no seminário, nome-
adamente o GAZEDA (Gabinete de Apoio às Zo-
nas Económicas Especiais), em especial a zona
económica especial de Mungassa.
No seminário esteve também presente o Cônsul
de Portugal na Beira. António Inocêncio Pereira,
que referiu que “Portugal e Moçambique têm
uma ligação histórico-cultural forte e uma lín-
gua em comum. Esse aspeto é muito importan-
te, também no mundo dos negócios”, pelo que
o investimento português bem estruturado “é
sempre bem-vindo”. Pediu ainda às autoridades
competentes para não burocratizarem o investi-
mento das empresas na região, uma vez que So-
fala é rica em oportunidades a que as empresas
portuguesas podem responder.
ABRILNERSANT EM REVISTA
26
NERSANT convidou empresários radicados no estrangeiro a investir na regiãoNo âmbito do RibatejoExport, a NERSANT con-
vidou empresários portugueses e lusodescen-
dentes radicados no estrangeiro, a marcar pre-
sença num encontro para fazer negócios com
as empresas com sede na região. 200 reuniões
de negócios foi o resultado deste Encontro de
Negócios em Português, no Ribatejo.
Com o objetivo de promover a realização de
negócios em português e de atrair investimento
para a região do Ribatejo, a NERSANT organizou,
entre 11 e 13 de maio, o Encontro de Negócios
em Português, no Ribatejo.
O evento decorreu entre os dias 11 e 13 de maio,
no Hotel Lusitano, na Golegã, local onde foram
realizadas cerca de 200 reuniões de negócio nos
três dias de realização do evento. Na região, es-
tiveram presentes 9 empresários portugueses
ou lusodescendentes radicados no estrangeiro
oriundos de 5 países diferentes (Angola, Cabo
Verde, República Checa, França e Luxemburgo).
“O objetivo do evento passa por trazer à nossa
região empresários de vários mercados que se-
jam portugueses ou lusodescendentes, para que
as empresas que aqui se encontram tenham a
oportunidade de perceber oportunidades de
investimento/entrada no capital na região, atra-
vés da realização de parcerias de negócio. Pre-
tendemos, por um lado, aumentar as nossas ex-
portações e, por outro, captar investimento para
a região”, disse António Campos, Presidente da
Comissão Executiva da NERSANT, na sessão de
abertura do Encontro.
Por este motivo, a NERSANT solicitou aos empre-
sários portugueses radicados no estrangeiro, os
seus objetivos estratégicos com a visita à região,
tendo a associação contactado empresas que
pudessem responder aos mesmos. O objetivo
da NERSANT com esta ação foi, portanto, atrair
investimento estrangeiro no Ribatejo, mas tam-
bém aumentar as exportações das empresas,
apoiando, desta forma, a internacionalização das
suas empresas.
O primeiro dia do evento foi dedicado à realiza-
ção de reuniões B2B, agendadas de acordo com
os objetivos pré-defi nidos pelas empresas. No se-
gundo e terceiro dias do evento, para além de reu-
niões B2B, as empresas estrangeiras tiveram opor-
tunidade de visitar diversas empresas da região.
De referir que o Encontro de Negócios em Por-
tuguês decorreu no âmbito do projeto Ribatejo-
Export, dinamizado pela NERSANT com o objeti-
vo de apoiar a internacionalização das empresas
da região, e tem como entidade fi nanciadora, o
inAlentejo.
Couro Azul vence XIX ChallengerTerminou no dia 16 de maio, a XIX edição
do Challenger NERSANT, prova de despor-
to aventura que a NERSANT organiza anu-
almente, com o objetivo de proporcionar
atividades de lazer aos colaboradores das
empresas da região. A empresa Couro Azul
foi a grande vencedora desta iniciativa.
Ao longo de dois dias, muitos foram os de-
safi os propostos pelo XIX Challenger NER-
SANT, que foi composto por cinco etapas
em que os participantes concluíram com
satisfação as provas propostas pela organi-
zação, com o objetivo de incrementar es-
tratégias de team building, colaboração e
entreajuda entre os colaboradores de cada
equipa / empresa participante.
Todas as provas foram criadas com o ob-
jetivo de reforçar os laços entre os co-
laboradores de cada equipa / empresa
participante, com o objetivo fi nal de que
as empresas tenham colaboradores mais
unidos, com maior espírito de equipa, o
que constitui uma mais valia fundamental
ao mundo dos negócios.
Este ano, e pela segunda vez consecuti-
va, a grande vencedora do Challenger foi
a equipa da Couro Azul, de Alcanena. Em
segundo lugar, fi cou uma das equipas
participantes da Mitsubishi, do Tramagal
e em terceiro, a empresa Cecílio, S.A., de
Coruche.
Para além destes prémios, a NERSANT atri-
buiu o Prémio Concorrente Menos Jovem
ao Jornal O Mirante, e a Melhor Equipa
Feminina à GPower Team, da Garval. Todas
as equipas tiveram oportunidade de votar
para o prémio Fair Play, que acabou por ser
atribuído à equipa Garval Extreme Team.
O espírito de salutar competitividade, espí-
rito de equipa e entreajuda estiveram sem-
pre presentes nesta iniciativa, que reuniu,
na totalidade, cerca de 150 pessoas, entre
colaboradores de empresas das região e
monitores das diversas provas propostas
competindo de forma saudável.
Tendo em conta os inquéritos de satisfa-
ção que a NERSANT distribuiu a todas as
equipas, esta foi uma das melhores orga-
nizações do Challenger da associação e os
participantes fi caram bastante satisfeitos
com o evento.
O evento decorreu nos dias 15 e 16 de
maio, em Coruche, e contou com o apoio
do município.
MAIONERSANT EM REVISTA
29
Fórum da Inovação e Empreendedorismo
Sítio do Empreendedor da NERSANT gerou mais de 100 empresas desde 2014Desde que foi lançado, em 2014, e até março de
2015, o Sítio do Empreendedor, da NERSANT já
acompanhou a criação de 115 novas empresas,
que geraram, 174 postos de trabalho, 1.8 mi-
lhões de euros de investimento inicial e um vo-
lume de negócios de mais de 7,6 milhões de eu-
ros. No total, a Associação Empresarial da Região
de Santarém recebeu e trabalhou mais de 500
ideias de negócio. Todos os dados deste progra-
ma de estímulo à criação do próprio emprego
foram apresentados no primeiro dia do Fórum
Inovação e Empreendedorismo, que decorreu
em Santarém , no Convento de S. Francisco. O
evento contou com a participação do Secretário
de Estado do Emprego, Octávio Oliveira.
“Devo dar os parabéns à NERSANT por se dedi-
car há tantos anos ao empreendedorismo, con-
ceito que só agora está na moda”, começou por
dizer Octávio Oliveira, Secretário de Estado do
Emprego, na sessão de entrega de certifi cados
aos empreendedores que participaram no Sítio
do Empreendedor, acrescentando ainda que “o
empreendedorismo, não sendo uma varinha
mágica, é muito importante para o desenvolvi-
mento das regiões”, afi rmou. E tendo em conta
esta importância, Octávio Oliveira divulgou que
os apoios do Governo vão ser reformulados, no
sentido de prestar “mais e melhor apoio técni-
co àqueles que desejam constituir empresa. A
NERSANT é das instituições do país que melhor
apoio presta no âmbito do empreendedorismo”,
ressalvou.
Para além disso, o Secretário de Estado revelou
que o distrito de Santarém tem 19.200 pessoas
desempregadas “números preocupantes, mas
muito menores do que há um, dois ou três anos
atrás. Há um ano atrás, por exemplo, tínhamos
22.000 pessoas desse pregadas. Por este motivo,
devo dar os parabéns às empresas. Não é o Go-
verno que cria emprego; quem cria emprego são
as empresas, como aquelas aqui constituídas, e
as instituições. Acredito em vós e ao acreditar em
vós, acredito no futuro”, concluiu Octávio Oliveira.
O Sítio do Empreendedor é um programa dina-
mizado pela NERSANT e promovido por uma
rede alargada de entidades do Ribatejo (muni-
cípios, entidades do Sistema Científi co e Tecno-
lógico Nacional, Business Angels e Incubadoras,
associações), que visa promover o empreende-
dorismo e a criação e desenvolvimento de em-
presas na Região. O programa dirige-se a todos
os empreendedores interessados em iniciar
uma atividade ou criar uma empresa num dos
concelhos pertencentes às zonas do Médio Tejo
e da Lezíria do Tejo e teve como objetivos dina-
mizar a criação de empresas na região, capacitar
os empreendedores para os desafi os de iniciar
uma nova atividade e lançá-la no mercado e
proporcionar um ambiente integrado de apoio
ao empreendedorismo na região.
A NERSANT acompanha todas as fases do pro-
jeto: divulgação, receção e encaminhamento
de interessados; maturação da ideia; defi nição
do modelo de negócio e mentoria; plano de
negócios, fi nanciamento e preparação do lança-
mento; licenciamento e instalação; acompanha-
mento pós-início de atividade. Foram criadas
várias ferramentas de suporte: benchmarking
internacional de programas de apoio ao em-
preendedorismo; metodologia de capacitação
de empreendedores; criação de portal sitiodo-
empreendedor; estudo de tendências de novos
negócios com aplicabilidade na região; criação
de guião do empreendedor; criação de bolsa de
equipamentos partilháveis; criação de bolsa de
mentores; criação de ferramenta de apoio aos
novos empresários – kit do empreendedor.
Crescimento das exportações da regiãode Santarém superiores à média nacional entre 2003 e 2013O esforço da NERSANT em matérias de apoio
aos processos de internacionalização das em-
presas do Ribatejo, tem compensado. Desde
2003 que as exportações com origem na região
de Santarém têm tido um crescimento superior
à média nacional.
De 2003 a 2013, as exportações nacionais cres-
ceram 69,48%, tendo a região de Santarém tido
um aumento superior a este, ao apresentar
crescimentos na ordem dos 80,39%. Se compa-
rarmos o período 2009 a 2013, este crescimen-
to foi ainda maior, com a região de Santarém a
alcançar um crescimento muito acima da média
nacional. A nível nacional, registaram-se cresci-
mentos de 48,79%, tendo a região de Santarém
crescido 69,51%. Esta taxa de crescimento repre-
senta mais 12 pontos percentuais, por exemplo,
que a região de Leiria, que apresentou cresci-
mentos de apenas 57,78%.
Este aumento do número de exportações no
período 2009-2013 coincide com o reforço da
aposta da NERSANT nas suas atividades de apoio
à internacionalização das empresas do Ribatejo,
o que signifi ca que este tipo de atividades tem
tido impacte signifi cativo nos negócios realiza-
dos pelas empresas além-fronteiras. Refi ra-se
que a associação organizou, neste período, 23
missões empresariais, 20 receções de delega-
ções estrangeiras e promoveu a região e as suas
empresas em 14 eventos/feiras internacionais,
tendo participado nestas iniciativas mais de 400
empresas.
A região de Santarém representava em 2003
apenas 2.44% do total nacional ao nível das ex-
portações, sendo que em 2013 esse valor tinha
crescido, representando agora 2.60%.
30
“Inovação é instrumento fundamental para a competitividade das empresas” garantiu Poiares MaduroApós visitar a exposição de empreendedores e
projetos de inovação nos claustros do Convento
de S. Francisco, onde se realizou o Fórum orga-
nizado pela NERSANT, o Ministro Adjunto e do
Desenvolvimento Regional seguiu para o semi-
nário “Estratégias e Incentivos para a Inovação
Empresarial”, seminário realizado no segundo
dia deste encontro promovido pela NERSANT.
Na sua intervenção, Miguel Poiares Maduro re-
feriu que “a inovação é um instrumento funda-
mental para a competitividade das empresas”,
pelo que as mesmas devem utilizar os incenti-
vos que estão ao seu dispor. Referiu-se ao Portu-
gal 2020, tendo deixado patente que em 2015,
no âmbito deste quadro de apoio “vão ser colo-
cados 4 mil milhões de euros na economia”. No
âmbito do Portugal 2020, quadro comunitário
que dispõe no total de 25 mil milhões de euros
para a economia, a prioridade é, precisamente,
“a competitividade e a internacionalização da
economia, particularmente das empresas, que
irão receber 40 por cento das verbas.” Por este
motivo, continuou Miguel Poiares Maduro, é es-
sencial “apoiar os projetos empresariais de qua-
lidade, sendo a inovação um dos instrumentos
fundamentais para garantir a competitividade
das empresas”, referiu, alertando ainda para
o facto de, este novo quadro comunitário, ser
muito mais exigente que o anterior: “não vamos
simplesmente apoiar projetos, vamos contra-
tualizar resultados, com prémios para quem
superar os resultados contratualizados. Esta é a
grande diferença do Portugal 2020. Para além
de nos preocuparmos com a taxa de execu-
ção dos fundos, a nossa preocupação tem sido
aplicá-los bem”, referiu o Ministro Adjunto e do
Desenvolvimento Regional, que alertou ainda
as empresas para o facto de estas poderem re-
correr também aos fundos europeus, que dis-
põem de 80 mil milhões de euros para apoio
à inovação.
Na sessão de abertura falou também Domingos
Chambel, Vice-Presidente da Direção da NER-
SANT, que começou por resumir a estratégia
de apoio ao empreendedorismo da NERSANT
desde 1998, tendo aproveitado para sensibilizar
o Estado quanto aos apoios disponíveis para o
empreendedorismo. “As ajudas deviam ser mais
signifi cativas. Os novos empresários deveriam
ser encarados como um investimento para o
Estado”, referiu Domingos Chambel.
Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal
de Santarém, Ricardo Gonçalves, deu a conhe-
cer a aposta do município nas empresas, tendo
revelado aos presentes diversas iniciativas da
câmara de apoio ao empreendedorismo, onde
a NERSANT “é o parceiro privilegiado”. Referiu-se,
concretamente, à criação do Centro de Inova-
ção Empresarial que vai abrir portas ainda em
2015 na antiga Escola Prática de Cavalaria, e ain-
da ao recente protocolo assinado para a criação
de um Centro de Excelência para a Agricultura
e a Agroindústria, que vai nascer na Fonte Boa.
“Queremos ser diferenciadores nesta área”, disse
Ricardo Gonçalves.
Após a sessão de abertura, deu-se início às inter-
venções técnicas do seminário. Miguel Laranja,
docente do ISEG, falou sobre a “Inovação Cola-
borativa como Caminho para a Competividade”,
Bibiana Dantas, da Agência Nacional de Inova-
ção, proferiu intervenção sobre a “Inovação
em Portugal - Políticas e Incentivos à Inovação
Colaborativa” e Pedro Cilínio, Diretor de Gestão
de Incentivos e de Créditos do IAPMEI, centrou
a sua comunicação nas questões relacionadas
com o fi nanciamento do I&DT Empresarial no
Portugal 2020. Foram ainda apresentados dois
casos de sucesso empresarial, pelas empresas
Orivárzea, S.A. e Mendes Gonçalves, S.A..
Prémios INOVAGRO 2014 atribuídos às empresas Bee Iellow e Mendes GonçalvesA Bee Iellow, na categoria “Tecnologia/Marke-
ting/Embalagem” e a Mendes Gonçalves, S.A., na
categoria “Produto/Serviço”, foram as vencedo-
ras dos prémios INOVAGRO – Inovação no setor
alimentar. O objetivo das distinções é valorizar as
iniciativas inovadoras no setor alimentar.
A Bee Iellow é uma nova marca de mel, 100%
português com a missão de tornar o seu con-
sumo mais prático. Em vez do tradicional frasco
de vidro, a Bee Iellow veste-se de uma embala-
gem inovadora que permite saborear o doce do
mel de maneira surpreendentemente simples.
Foi precisamente esta embalagem, de unidos
e, próxima do conceito dos pacotes de açúcar
servidos com o café, que valeu à empresa a atri-
buição do Prémio INOVAGRO 2014, na categoria
“Tecnologia/Marketing/Embalagem”. A criação
do piri-piri Sacana, da marca Paladin, valeu à
Mendes Gonçalves, S.A., o prémio INOVAGRO
2014 na categoria “Produto / Serviço”.
A seleção dos premiados foi feita com base
num conjunto de critérios, entre eles o caráter
diferenciador, o potencial de mercado e de cres-
cimento, o potencial de exportação, a sustenta-
bilidade económica, social e ambiental, o desen-
volvimento a partir de conhecimento nacional e
ainda o empreendedorismo. Cada uma das can-
didaturas foi avaliada nestas 6 dimensões por
um júri constituído por nove elementos com
reconhecido mérito no setor agroindustrial ou
na área da inovação.
A entrega dos prémios foi levada a efeito na ses-
são “Estratégias e Incentivos para a Inovação Em-
presarial”, no dia dedicado à Inovação, no Fórum
da Inovação e Empreendedorismo realizado
pela NERSANT em Santarém, no dia 21 de maio.
Maria Teresa Azóia, sócia-gerente da Bee Iellow
e Carlos Gonçalves, Administrador da Mendes
Gonçalves, receberam das mãos do Presidente
do AgroCluster Ribatejo, o prémio correspon-
dente.
De referir que o Prémio INOVAGRO 2014 preten-
de valorizar e distinguir as iniciativas inovadoras
no setor alimentar, tendo como objetivo premiar
empresas que tenham desenvolvido ou coloca-
do no mercado (nacional ou internacional), nos
últimos dois anos, produtos, serviços, tecnolo-
gias e processos diferenciadores com elevado
potencial de mercado e de exportação.
MAIONERSANT EM REVISTA
31
A NERSANT participou numa Missão Empresa-
rial ao Brasil, mais concretamente ao Estado da
Bahia. Do programa fi zerem parte vários encon-
tros de negócios bilaterais, visitas a empresas,
Centros Tecnológicos e uma reunião de trabalho
com o Vice-Governador do Estado da Bahia. A
comitiva da NERSANT integrou várias empresas
da região, algumas já com investimentos em
curso no Estado da Bahia.
Maria Salomé Rafael, presidente da Direção da
NERSANT, considerou a missão um êxito desta-
cando que existem excelentes oportunidades
para as empresas portuguesas, mediante o esta-
belecimento de parcerias com empresas brasi-
leiras em setores que vão desde a agroindústria,
energias renováveis, construção civil e regenera-
ção urbana, telecomunicações e turismo.
Em simultâneo, a NERSANT participou ainda no
VI Encontro de Negócios Bahia Portugal, que se
realizou em Salvador, capital do Estado da Bahia.
O Presidente da AICEP, Miguel Frasquilho foi um
dos participantes neste Encontro, organizado
pela Câmara Portuguesa de Comércio Luso-Bra-
sileira – Bahia, presidida por António Coradinho,
com o apoio da NERSANT. A sede da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia foi o local es-
colhido para os dois dias de trabalho. Neste En-
contro de Negócios, a presidente da direção da
NERSANT, Maria Salomé Rafael aproveitou uma
vez mais para dar a conhecer as potencialidades
da região e alguns dos projetos que têm vindo a
ser desenvolvidos pela NERSANT.
O Vice-governador do Estado da Bahia, João
Leão, apelou a um maior investimento dos por-
tugueses no estado da Bahia, afi rmando que
existem muitos hectares disponíveis e fi nancia-
mento bancário para apoiar novos investimen-
tos. António Coradinho, presidente da Câmara
de Comércio Luso-brasileira na Bahia conside-
rou que o evento de negócios foi um sucesso.
“Conseguimos abrir muitas portas, estabelecer
as pontes para novas parcerias, e esperamos que
as empresas portuguesas venham em força para
a Bahia, onde há muitas oportunidades”.
NERSANT levou empresários da região ao Estado da Bahia
Assembleia Geral aprovou contasNa reunião da Assembleia Geral, que iniciou
pelas 17h30 do dia 28 de maio, a Presidente da
Direção da NERSANT começou por dar a conhe-
cer o Relatório e Contas da associação, onde se
encontra espelhada a intensa atividade da mes-
ma em 2014. Assim, e de forma muito sintética,
Maria Salomé Rafael relatou o dinamismo da
associação empresarial que conseguiu, de novo,
reforçar a sua base associativa. Em 2014, a coo-
peração empresarial teve bastante relevância na
atividade da associação, dando como exemplo
o trabalho desenvolvido pelo Agrocluster e pelo
TBCC - ACE na área da Construção civil, que têm
cada vez mais empresas associadas. Os projetos
de apoio à internacionalização, com a realização
de missões empresariais , participação em feiras
e o NERSANT Business, que cada vez conquista
uma maior participação de empresários estran-
geiros, superaram as expetativas iniciais e con-
tribuíram decisivamente para o aumento das
exportações que se têm registado no distrito. Os
projetos de apoio ao empreendedorismo tive-
ram igualmente grande destaque na atividade
da associação, sendo de realçar que foram cria-
das 108 novas empresas ao abrigo do programa
ApoiarMicro, programa concebido e gerido pela
NERSANT. Também ao nível da qualifi cação dos
recursos humanos, a NERSANT realizou um con-
junto signifi cativo de formações que envolverem
5 667 formandos, incluindo 117 empresários.
Para 2015, Maria Salomé Rafael referiu que a
cooperação e a inovação serão dois eixos prio-
ritários, indo assim ao encontro das orientações
do Portugal 2020 e do Programa Horizonte
2020, que valorizam precisamente a aposta na
inovação e na especialização inteligente. Nesse
sentido, a NERSANT irá apresentar algumas can-
didaturas, em parcerias, em setores importantes
para a região. A Presidente da NERSANT referiu
ainda alguns projetos que vão materializar-se
em 2015, com o Centro de Inovação Empresa-
rial de Santarém, o Centro de Excelência para
a Agricultura e Agroindústria e o Cluster para a
Regeneração Urbana, que será formalizado no
dia 2 de junho.
Respeitando a ordem de trabalhos da convoca-
tória da Assembleia Geral, o Relatório e Contas
referente ao ano de 2014 foi aprovado por una-
nimidade, assim como foi também aprovada a
proposta da direção para a aplicação de resul-
tados.
NERSANT assina protocolo de cooperação com Federação das Indústrias da Bahia
Com vista a estreitar o relacionamento entre o Ribatejo e o Estado da Bahia, a NERSANT assi-
nou um protocolo de colaboração com a Federação das Indústrias do Estado do Brasil (FIEB). A
presidente da NERSANT e o presidente da FIEB formalizaram este acordo de colaboração, que
prevê a realização de algumas iniciativas com vista ao desenvolvimento de parcerias empresa-
riais em setores estratégicos para ambas as regiões e ainda a transferência de conhecimento
e tecnologia. Uma destas iniciativas será a visita de uma delegação de empresários baianos e
representantes institucionais ao Ribatejo ainda este ano.
32
A NERSANT assinou no dia 08 de junho, um protocolo com o Mon-
tepio Geral que vai garantir a empresas e instituições particulares de
solidariedade social, associadas ou parceiras da NERSANT, condições
vantajosas no acesso a produtos e serviços do banco, bem como a
análise preferencial de fi nanciamento.
Sendo a competitividade das empresas da região do Ribatejo a prio-
ridade da NERSANT, esta associação empresarial tem vindo a nego-
ciar com o Montepio Geral, a assinatura de um protocolo, que aca-
bou por se concretizar no passado dia 08 de junho.
O acordo foi formalizado pela presidente da direção da NERSANT, Maria
Salomé Rafael, e pelo presidente do Montepio Geral, António Tomás
Correia, no CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agríco-
las, onde decorre a FERSANT - Feira Empresarial da Região de Santarém.
Na cerimónia de assinatura do protocolo, que antecedeu ao Fórum
EmpreEscola, a Presidente da direção da NERSANT, Maria Salomé Ra-
fael, salientou que “este protocolo dispõe de mecanismos importan-
tes para as micro e pequenas empresas” e destacou ainda o trabalho
do Montepio em Santarém, “em particular na atribuição de crédito a
pequenas e médias empresas”. António Tomás Correia, presidente do
Montepio Geral, afi rmou estar empenhado na efi ciência deste pro-
tocolo, “garantindo as melhores condições a todos os associados e
parceiros da NERSANT que queiram desenvolver trabalho na região
de Santarém”.
No âmbito do protocolo já assinado, o Montepio “assegura o melhor
acompanhamento com uma equipa experiente e qualifi cada para
ajudar na seleção dos produtos e serviços fi nanceiros que melhor
se adaptam aos benefi ciários associados da NERSANT”, bem como
“análise preferencial dos pedidos de fi nanciamento a projetos, pro-
venientes de associados da NERSANT, desde que estejam em sinto-
nia com as prioridades do Montepio Geral e apresentem condições
de sustentabilidade e inovação”.
São benefi ciários deste protocolo as micro, pequenas e médias em-
presas (MPE/PME), empresários em nome individual (ENI´s), com me-
nos de 2 anos de atividade associados da NERSANT. O protocolo é
válido pelo período de um ano a contar da data da sua assinatura,
sendo renovável automaticamente por iguais e sucessivos períodos.
JUNHONERSANT EM REVISTA
A FERSANT – Feira Empresarial da Região de
Santarém, promoveu o tecido empresarial e a
capacidade económica do Ribatejo entre os
dias 06 e 14 de junho.70 empresas da região
estiveram representadas no certame, que se
realizou no CNEMA, em Santarém, paralela-
mente à Feira Nacional da Agricultura.
Este ano, e como tem vindo a ser apanágio da
associação, paralelamente à FERSANT realiza-
ram-se diversas atividades complementares.
No dia 08 de junho, teve lugar pelas 10h00,
sessão de júri do EmpreEscola. Da parte da
tarde, pelas 14h45, a NERSANT assinou um
protocolo com o Montepio Geral, seguindo-
se às 15h00, a realização do Fórum Empre-
Escola, onde foram conhecidos os projetos
vencedores da Lezíria do Tejo no âmbito des-
te programa de empreendedorismo escolar.
No dia 11 de junho, teve lugar uma sessão de
encerramento do Empreender Jovem, com
todos os alunos participantes neste projeto, a
realizarem, na feira, um peddy paper pedagó-
gico. No fi nal desta atividade, todos os alunos
receberam os certifi cados de participação
neste projeto.
O Fórum EmpCriança realizou-se no dia 12 de
junho, pelas 09h00, com a apresentação das
mini-empresas criadas ao abrigo deste pro-
grama de empreendedorismo escolar para
o Ensino Básico. Ainda no dia 12, realizou-se,
pelas 10h00, a sessão “Legislação Europeia do
Comércio da Madeira”, e, pelas 14h30, o Fórum
Agrogarante.
A FERSANT tem vindo a assumir-se de ano
para ano como um importante espaço de tro-
cas comerciais e conhecimento entre as em-
presas da região, que se tem verifi cado quer
pelo número de visitantes, quer pelo núme-
ro de empresas e entidades interessadas em
mostrar os seus serviços ou produtos.
FERSANT – Feira Empresarial da Região de Santarémmostrou vitalidade do tecido empresarial do Ribatejo
NERSANT assinou protocolo com o Montepio Geral
34
O dia 08 de junho foi integralmente dedicado ao
empreendedorismo escolar. Da parte da manhã,
os alunos da Lezíria do Tejo participantes neste
projeto da associação, apresentaram as suas
ideias de negócio perante um júri que as ava-
liou tendo em conta critérios como a inovação
e criatividade, potencial de mercado, viabilidade
económica, grau de desenvolvimento, qualidade
de apresentação e trabalho de equipa.
Após reunião do júri para avaliação das ideias, fo-
ram atribuídos os Melhor Trabalho de Equipa, Ideia
Mais Inovadora e Melhor Ideia Empresarial, para
além de um prémio que não estava previsto mas
que devido à qualidade das ideias apresentadas,
se decidiu atribuir na área de sustentabilidade.
Da parte da tarde, a NERSANT levou a cabo a ce-
rimónia de encerramento do EmpreEscola, onde
os premiados foram divulgados publicamente. O
prémio Sustentabilidade foi atribuído ao projeto
FOR - FUTURE OF RECYCLE, ecoponto doméstico
inteligente, adaptável em termos de capacidade
em função das necessidades do utilizado, da Es-
cola Profi ssional de Rio Maior.
O Melhor Trabalho de Equipa foi atribuído ao
projeto FUTURE SHARKS, da Escola Secundária
de Benavente, que trabalhou na criação de um
site/plataforma para encontrar o presente ideal,
baseado na identifi cação das características da
pessoa a quem se destina o presente, utilizando o
método revolucionário da “hashtag”. A Ideia Mais
Inovadora coube ao projeto TERCEIRA AJUDA, da
Escola Secundária de Coruche, e resume-se à cria-
ção de uma pulseira com SOS e GPS direcionadas
para Idosos, desportistas e crianças (Chamadas
de Helpings). A Melhor Ideia Empresarial da Lezí-
ria do Tejo foi atribuída ao projeto HSG - HYDRO-
PONIC SOLAR GROWTH, da Escola Profi ssional
de Rio Maior, que consiste num produto para o
cultivo de plantas, direcionado para o mercado
gourmet e baseado na autossustentabilidade.
A Presidente da Direção da NERSANT, que pre-
sidiu a esta cerimónia, destacou a importância
da dinamização dos projetos de empreendedo-
rismo escolar da NERSANT, revelando que esta é
uma preocupação da associação há largos anos.
Para além disso, congratulou as equipas vence-
doras, mas afi rmou que, neste tipo de iniciativas,
“somos todos vencedores, uma vez que todos
fi cam a ganhar com este projeto de empreen-
dedorismo. Todos fi cam melhor preparados para
encarar o mercado de trabalho”, revelou Salomé
Rafael, que disse ainda que ser empreendedor
não é necessariamente ser empresário. “Pode-se
ser empreendedor trabalhando por conta de ou-
trem”, referiu.
Este ano, e por opção da NERSANT, foram atribu-
ídas distinções às escolas da Lezíria e do Médio
Tejo. A sessão de encerramento do projeto no
Médio Tejo aconteceu no fi nal de maio, nas insta-
lações da NERSANT em Torres Novas, onde várias
escolas mereceram reconhecimento.
A criação de uma app – TN Travel -, na qual é
possível visualizar pontos turísticos e pontos de
interesse da cidade de Torres Novas, garantiu
à escola Profi ssional de Torres Novas o Melhor
Trabalho de Equipa, enquanto que a Ideia Mais
Inovadora foi atribuída à Escola Básica e Secun-
dária de Mação, pelo projeto MACINNOVATION,
que criou uma touca adaptável com um sistema
de som incorporado para proporcionar a todos
os atletas e amantes dos desportos aquáticos,
a possibilidade de, por exemplo, ouvir rádio en-
quanto praticam o se desporto.
O projeto FERTALCUME, da Escola Secundária de
Alcanena, foi a Melhor Ideia Empresarial do Médio
Tejo e tem como objetivo explorar o aproveita-
mento, como fertilizante, de um resíduo não cur-
tido da indústria dos curtumes, as raspas verdes.
Divulgadas ideias de negócio vencedoras do EmpreEscola
Peddy paper pedagógico pôs à prova conhecimento de empreendedorismoNo dia 11 de junho, a NERSANT levou a efeito, na
FERSANT, um peddy paper empreendedor onde
participaram os alunos do Empreender Jovem,
projeto de empreendedorismo juvenil direcio-
nado para o 2.º e 3.º ciclo. No fi nal da atividade,
e atestado o cumprimento de todas as etapas
da prova, os alunos receberam da NERSANT, os
certifi cados de participação neste projeto.
Os alunos do 2.º e 3.º ciclo da Lezíria do Tejo
particiopantes no Empreender Jovem, projeto
que vai na segunda edição e que tem como
objetivo incrementar nestes alunos conceitos
ligados ao empreendedorismo e à actividade
empresarial, marcaram presença na FERSANT -
Feira Empresarial da Região de Santarém, para
participar no peddy paper empreendedor que
atestou os conhecimentos adquiridos ao longo
do ano.
Inovação, Concorrência, Plano de Negócios,
Mercado Alvo, Desenvolvimento Sustentável
e Financiamento foram as etapas que todos
os alunos tiveram de percorrer pelo recinto da
feira, com a obrigatoriedade de responder cor-
retamente a todas as questões levantadas pela
NERSANT. As questões centraram-se nas carac-
terísticas que uma boa ideia de negócio deve
ter, na importância da inovação nas empresas e
na defi nição do próprio conceito de inovação.
Após a conclusão dos seis desafi os propos-
tos pela NERSANT, os alunos deslocaram-se
ao ponto de chegada da atividade, o stand da
NERSANT, na nave B do CNEMA, local onde a
associação entregou, após a verifi cação dos
carimbos equivalentes às respostas corretas, os
diplomas de participação a todos os alunos.
Este foi o segundo ano em que a NERSANT di-
namizou o EmpreenderJovem, que contou, na
Lezíria do Tejo, com a participação de 7 escolas,
25 professores e 497 alunos.
No Médio Tejo, a NERSANT levou a efeito em
maio esta mesma atividade, em Abrantes, onde
participaram 6 escolas, 15 professores e 198 alu-
nos. No total, o projeto reuniu 695 alunos de 13
escolas da região do Ribatejo.
Torneio de Golfe Empresarial com participação de 15 empresas Na manhã do dia 27 de junho, diversas empre-
sas participaram no IV Torneio Empresarial de
Golfe da NERSANT. O evento, que reuniu 30 em-
presários e colaboradores de 15 empresas em
Benavente, teve como vencedor, na categoria
Par Gross, a equipa “Santo estevão Golfe 4”, em
2.º lugar a “Mundiarroz 3” e em 3.º lugar, a equi-
pa “Protaudi, Lda.” Na categoria Par Net, venceu
a equipa “Mundiarroz 1”, fi cando em 2.º lugar a
equipa “Santo Estevão Golf
JUNHONERSANT EM REVISTA
35
No âmbito da FERSANT - Feira Empresarial da
Região de Santarém, decorreu no auditório do
CNEMA em Santarém, o Fórum Empreendedo-
rismo, que marcou o encerramento do projeto
EmpCriança - Empreender no Ensino Básico que
a NERSANT tem vindo a dinamizar desde 2008.
Nesta cerimónia, que decorreu dia 12 de junho,
estiveram presentes cerca de 400 alunos do En-
sino Básico das escolas participantes da Lezíria
do Tejo.
Devido ao número acrescido de alunos parti-
cipantes neste projeto, foi apresentada apenas
uma miniempresa por escola. Nas suas apresen-
tações, todos os alunos se mostraram familiari-
zados com os diversos conceitos aprendidos
através do EmpCriança, nomeadamente, tipos
e formas de empresas, bem como setores de
atividade das mesmas, formas de promoção dos
produtos e serviços da empresa, a aplicação dos
lucros, entre outros.
Ainda durante a sessão, todas os alunos e pro-
fessores subiram ao palco para receber o certifi -
cado de participação no EmpCriança, entregues
pelo Presidente da Câmara Municipal do Carta-
xo, Pedro Ribeiro, pela Vereadora da Educação
da Câmara Municipal de Santarém, Inês Barroso
e ainda pelo Presidente do Conselho Municipal
de Quelimane (Moçambique), Manuel de Araújo.
Receberam os certifi cados nesta cerimónia ao
alunos e professores do Centro Escolar de Sa-
mora Correia, Benavente, da EB n.º 1 do Cartaxo,
da EB n.º 2 do Cartaxo, da EB n.º 3 do Cartaxo, da
EB n.º 1 de Vila Chã de Ourique, Cartaxo, da EB
n.º 2 de Vila Chã de Ourique, Cartaxo, da EB n.º
1 de Vale da Pedra, Cartaxo, da EB nº 1 da Lapa,
Cartaxo, da EB n.º 1 de Pontével, Cartaxo e, por
fi m, do Centro Escolar de Marinhais, Salvaterra
de Magos.
A NERSANT encontra-se a dinamizar o EmpCrian-
ça desde o ano letivo 2008/2009, com o objetivo
de sensibilizar os alunos do ensino básico para
a importância da atividade empresarial. Através
deste projeto, os alunos do 3.º e 4.º ano de es-
colaridade devem ser capazes de compreender
o mundo empresarial, transpondo as aprendiza-
gens e conceitos adquiridos, para a criação da
sua própria miniempresa.
Pioneira no país quanto à dinamização
de projetos de apoio ao empreendedo-
rismo nas escolas, a NERSANT assinou
um protocolo com o Município de Que-
limane, no sentido de facultar todo o
apoio e meios necessários para que esta
entidade possa iniciar a implementação
de projetos semelhantes nas escolas
deste município moçambicano.
O acordo foi assinado pela Presidente
da Direção da NERSANT, Maria Salomé
Rafael, e pelo Presidente do Conselho
Municipal de Quelimane, Manuel de
Araújo, que se deslocou à região para
visitar a FERSANT e onde teve o primeiro
contacto com os projetos de empreen-
dedorismo da NERSANT, ao entregar os
certifi cados de participação aos alunos
participantes no EmpCriança.
No âmbito do protocolo já assinado, a
NERSANT compromete-se a disponibi-
lizar, de forma completamente gratuita,
quadros técnicos, material de apoio, for-
mação aos docentes e assistentes dos
projetos, bem como monitorização dos
trabalhos a realizar em Moçambique.
Fórum do Empreendedorismo contou com mais de 400 crianças do Ensino Básico
Empreendedorismo escolar da NERSANT chega a Moçambique
A NERSANT formalizou a criação do cluster de
regeneração urbana para a região, durante a ses-
são-debate “O Futuro da Regeneração Urbana
no Ribatejo”, que decorreu dia 02 de junho, no
auditório da NERSANT, em Torres Novas, e que
contou com a presença do Secretário de Estado
do Ordenamento do Território e da Conservação
da Natureza, Miguel de Castro Neto. O cluster é
uma iniciativa inserida no âmbito do Regenera-
Polis, que surge como um desafi o, quer no tra-
balho de levantamento de oportunidades, quer
na pesquisa da melhor forma de fi nanciá-las,
numa perspetiva de criação de sinergias e de va-
lor para as empresas da fi leira da construção civil.
A presidente da Direção da NERSANT, Maria Sa-
lomé Rafael, afi rmou que o cluster de regenera-
ção urbana é “essencial para o desenvolvimento
económico da região, para as empresas e para
criação de emprego”.
Miguel de Castro Neto, Secretário de Estado do
Ordenamento do Território e da Conservação
da Natureza e responsável pelo encerramento
do evento, sublinhou que o Governo está a criar
um fundo para a regeneração urbana, aberto a
privados, e disse ainda que nas próximas duas
semanas será aberto o concurso para o fi nan-
ciamento dos Planos Estratégicos de Desenvol-
vimento Urbano para os municípios e que este
cluster permite à NERSANT “posicionar-se estra-
tegicamente”.
São 36 as empresas que já aderiram ao cluster,
que vai gerar condições para que as mesmas se
tornem mais competitivas.
Foram assinados dois protocolos: um entre a
NERSANT, a Câmara Municipal de Santarém e a
Santa Casa da Misericórdia de Santarém e outro
entre a NERSANT e a Santa Casa da Misericórdia
de Tomar. A estes dois protocolos juntar-se-á,
em breve, o Montepio Geral.
Teve ainda lugar a apresentação das temáticas
“As oportunidades da regeneração urbana no
Médio Tejo - o caso de Tomar”, pela Presidente
desta Câmara Municipal, Anabela Freitas, e “As
oportunidades da regeneração urbana na Lezíria
do Tejo - o caso de Santarém”, por Ricardo Gon-
çalves, Presidente do Município de Santarém.
Outro tema em destaque foi a apresentação do
Fundo para Financiamento da Reabilitação Ur-
bana no Ribatejo, pela voz de Almeida Guerra,
da empresa Manual/Rockbuilding.
Lançado cluster de regeneração urbana para o Ribatejo
36
A NERSANT conseguiu a colocação de 239 es-
tagiários nas empresas da região, através da di-
namização do Passaportes Emprego 3i, medida
que consiste no apoio ao desenvolvimento de
estágios, a custos reduzidos para as empresas.
Dias 29 e 30 de junho, a associação realizou as
sessões de encerramento destes projetos, em
Santarém e Tomar, respetivamente, onde deu
a conhecer os resultados de participação no
programa e onde entregou os certifi cados de
participação às empresas e aos estagiários par-
ticipantes. 70 por cento dos estagiários tem hoje
contratos de trabalho assinados.
O Passaportes Emprego 3i, iniciativa do Governo,
dirigiu-se às empresas com projetos aprovados
no âmbito dos sistemas de incentivos, dando-
lhes a oportunidade de integrar na sua estrutura,
mão-de-obra qualifi cada, a baixos custos. Neste
processo, a NERSANT desempenhou um papel
de mediador entre as empresas benefi ciárias e
os estagiários, tendo recebido os currículos dos
interessados em realizar os estágios, bem como
as ofertas das empresas, fazendo-os correspon-
der sempre que possível. Na sequência deste
trabalho realizado pela NERSANT, decorreram
239 estágios na região do Ribatejo.
Na Lezíria do Tejo, participaram 45 empresas e
105 estagiários, enquanto que Médio Tejo, in-
tegraram o programa 64 empresas e 134 esta-
giários. As sessões de encerramento do projeto
aconteceram nos dias 29, para a Lezíria, e 30 de
junho, para o Médio Tejo, onde todas as empre-
sas e estagiários receberam os certifi cados de
participação no projeto.
Nestas sessões, a entidade externa responsável
pela avaliação do projeto, fez ainda uma apre-
sentação de resultados relativamente a cada
uma das sub-regiões do Ribatejo. Relativamente
à Lezíria, o nível de satisfação do orientador de
estágio para com o desempenho do estagiário
foi bom (50%) ou muito bom (39%). O mesmo
grau de satisfação foi atingido pelos estagiários,
que se revelaram muito satisfeitos (Bom – 40% e
muito bom – 56%). O elevado grau de satisfação
quer da empresa, quer do estagiário, resultou
num elevado grau de empregabilidade pós está-
gio. Na Lezíria do Tejo, 59% dos estagiários foram
contratados pela empresa no fi nal do mesmo.
Na região do Médio Tejo (que contou com a
participação de 64 empresas e 134 estagiários)
o mesmo grau de satisfação foi atingido, tendo
74% dos estagiários fi cado a trabalhar nas em-
presas. Em termos globais, dos 239 estagiários
que integraram o Passaporte Emprego 3i, 135
realizaram contrato de trabalho com as empre-
sas onde estagiaram, o que signifi ca que o pro-
jeto teve um taxa de empregabilidade na ordem
dos 67% no Ribatejo.
A satisfação de Vítor Rego, administrador da em-
presa Festivo Começo, S.A., situada na Portela
das Padeiras em Santarém, com a integração da
estagiária é de tal ordem, que acabou por con-
fessar que “para além da estagiária estar já a che-
fi ar as vendas a nível internacional, vejo-a, num
futuro próximo, a chefi ar todo o departamento
comercial. O mais importante era conseguir a
pessoa certa e foi isso que aconteceu.”
Uma das empresas do Médio Tejo, refere que
aquisição de novos colaboradores veio trazer
um novo fôlego à empresa. “A aquisição de esta-
giários, com novas ideias, rejuvenesce uma equi-
pa que precisa de uma jovialidade e de novos
conhecimentos, nomeadamente ao nível das
tecnologias”, refere a empresária Ana Coelho, ad-
ministradora da Diamantino Coelho e Filho, S.A.,
empresa situada em Tomar. Quanto aos estagiá-
rios, a opinião é unânime. Todos estão bastante
satisfeitos e realizados e louvam a NERSANT por
esta oportunidade única de entrar no merca-
do de trabalho. “Entrei como estagiário e neste
momento sou responsável pela nova fábrica da
Diamantino Coelho. Tenho muitas responsabi-
lidades e toda uma fábrica a meu cargo”, disse
Nuno Martins, Técnico de Produção da Diaman-
tino Coelho e Filho, S.A..
Nas sessões de apresentação de resultados,
António Campos, Presidente da Comissão Exe-
cutiva da NERSANT, explicou que “valeu a pena
apostar nesta medida. Hoje em dia, formar uma
pessoa numa empresa, demora cerca de seis
meses. É importante que o Estado crie medidas
que possam minimizar este custo para as em-
presas, tornando-as, desta forma, mais compe-
titivas”. E continuou: “A taxa de empregabilidade
foi de cerca de 70 por cento, o que signifi ca que
as empresas contrataram gente jovem e quali-
fi cada, o que é uma evidente mais valia para o
tecido empresarial da região”, revelou.
A medida Passaportes Emprego 3i teve como
objetivo complementar e desenvolver as com-
petências dos jovens que procuram um primei-
ro ou um novo emprego, de forma a melhorar
o seu perfi l de empregabilidade e apoiar a tran-
sição entre o sistema de qualifi cações e o mer-
cado de trabalho; promoveu o conhecimento
sobre novas formações e competências junto
dos empregadores e a criação de emprego em
novas áreas; e fomentou o desenvolvimento de
recursos humanos nas respetivas áreas de abran-
gência. As benefi ciárias deste projeto foram
empresas de qualquer natureza e sob qualquer
forma jurídica com projetos de investimento
aprovados em qualquer sistema de incentivos.
Os estágios foram dirigidos a jovens desempre-
gados inscritos nos Centros de Emprego, deten-
tores de diferentes graus de ensino ou qualifi ca-
ções, perspetivando uma futura integração no
mercado de trabalho.
Empresas do Ribatejo acolhem 70% dos estagiários do Passaportes Emprego 3i
JUNHONERSANT EM REVISTA
Seminário sobre importância da segurança contra incêndiosA NERSANT, em estreita colaboração com o
Comando Distrital de Operações e Socorro de
Santarém - Autoridade Nacional e Proteção Civil,
realizou ações de sensibilização do Regulamen-
to da Segurança Contra Incêndios em Edifícios.
Cerca de 100 empresas marcaram presenças
nestas iniciativas. De forma descentralizada, em
Benavente, Santarém e Torres Novas, a NERSANT
levou a efeito ações de sensibilização para o
cumprimento do DL nº 220/2008 - Regulamen-
to de Segurança contra Incêndios em Edifícios,
direcionadas para as empresas.
Em todas as reuniões, as empresas foram aler-
tadas para o cumprimento deste regulamento
e, logo, das medidas de autoproteção, por ser a
forma mais efi caz de evitar acidentes, mas tam-
bém de minimizar os danos materiais e huma-
nos em caso de incêndio.
Todas as sessões decorreram de forma bastante
dinâmica, com os empresários e responsáveis
pela higiene e segurança no trabalho a levantar
questões pertinentes no âmbito desta matéria.
De acordo com os inquéritos de satisfação reco-
lhidos no fi nal de cada sessão, esta foi considerada
de grande importância pelas empresas presentes.
O distrito de Santarém é o único até ao momen-
to a receber ações de sensibilização sobre estas
matérias, o que denota a proatividade do Co-
mando Distrital, que tem estado a realizar ações
em parceria com diversas entidades, mas tam-
bém da associação empresarial NERSANT, que se
prontifi cou imediatamente a apoiar esta causa.
37
Consciente da necessidade de inovação
e do desafi o que a mesma representa,
a NERSANT, no âmbito do projeto INO-
VRIBATEJO, tem vindo a dinamizar um
conjunto alargado de atividades, que
incidem nos domínios da inovação e do
empreendedorismo, tem como objetivo
a promoção de uma cultura de inovação,
internacionalização e empreendedoris-
mo, como fonte essencial da competitivi-
dade empresarial na Região, envolvendo
diretamente as empresas neste processo.
Uma das atividades previstas ao abrigo
deste projeto foi a publicação de uma pu-
blicação técnica sobre a temática e que
respondesse às questões das empresas
em termos de inovação e que, ao mesmo
tempo, desse conta do trabalho do Siste-
ma Científi co e Tecnológico.
O trabalho da NERSANT em prol deste
objetivo é dado a conhecer na revista,
nomeadamente através da apresentação
da Bolsa de Tecnologias, que pretende
mapear a oferta tecnológica existente
nas Entidades do Sistema Científi co e
Tecnológico com potencial de aplicação
na região do Ribatejo e agregar as solu-
ções identifi cadas numa plataforma para
facilitar o acesso das empresas a estas tec-
nologias e, desta forma, potenciar a sua
transferência e aplicabilidade no contexto
empresarial da região, foi o propósito que
esteve na génese da criação da Bolsa de
Tecnologias
Esta revista é assim o resultado do diálogo
entre o mundo empresarial e o sistema
científi co, onde são dados a conhecer os
testemunhos de diversos especialistas
destas áreas. “A importância da inovação
das empresas num contexto de com-
petição global”, “Usar Inovação Aberta”,
“Processos colaborativos de inovação” e
“Financiamento da IDI”, são apenas alguns
dos artigos técnicos publicados na revista.
Revista sobre inovação e o empreendedorismo no Ribatejo
A reabilitação urbana tem
sido uma das preocupações
da NERSANT, devido aos no-
vos desafi os que hoje em dia
se colocam a esta atividade
e que em muito se relacio-
nam com a difi culdade de
adaptar técnicas da cons-
trução civil à reabilitação.
Neste sentido, a NERSANT ela-
borou um Manual de Síntese
e Práticas em Matéria de Re-
abilitação Urbana, com vista
a informar e clarifi car alguns
conhecimentos em materiais
e técnicas desta área. Foram
elaboradas 17 fi chas especia-
lizadas, patentes nesta publi-
cação, nomeadamente sobre
“Revestimentos areados de cal em paredes antigas”,
“Emboço Ventilado”, “Pavimentos Ventilados”, “Siste-
ma de Águas e Esgotos”, “Reabilitação de Alvena-
rias”, “Sistemas de Capotto”, “Substituição de janelas”,
“Envidraçados”, “Coletores Solares Térmicos”, “Rea-
bilitação de fachadas - Pinturas”, “Reabilitação de
fundação - Microestacas”, “Pregagens com manga
injetada”, “Impermeabilização de coberturas”, “Re-
abilitação de vigas de madeira”, “Consolidação de
alvenarias por injeção”, “Isolamento de coberturas” e
“Isolamento de fachadas”. Em cada uma das fi chas
consta a respetiva caraterização
(vantagens, propósito, fi nalida-
de, contra-indicações, princi-
pais difi culdades), aplicabilida-
de, materiais e equipamentos
necessários, e execução técni-
ca (resultado fi nal, exceções e
recomendações de aplicação).
O lançamento desta publicação
está inserido na atividade Rege-
nerapolis – Uma oportunidade
de desenvolvimento económi-
co, na qual foi fomentado um
novo cluster para as empresas
do setor da construção civil, di-
recionado para a regeneração
urbana, bem como, no apoio à
criação de um novo fundo de
ativos de fi nanciamento para
essas obras. Outros objetivos são a identifi cação de
novas oportunidades de negócio, através da pes-
quisa de novas áreas a intervencionar; divulgar os
mecanismos de fi nanciamento para a reabilitação
urbana disponíveis; difundir através de uma bolsa
os concursos a obras nacionais e internacionais,
bem como, delinear projetos conjuntos de inter-
venção urbana com a participação dos diferentes
parceiros (NERSANT, Comunidades Intermunicipais,
Municípios e empresas). O projeto está disponível
em http://regenerapolis.nersant.pt/.
NERSANT lança Manual de Boas Práticas e Técnicas em matéria de Reabilitação Urbana para apoiar fi leira da construção
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Alemanha, Bélgica, Canadá China, Estados Unidos
da América, Marrocos, Roménia e Ucrânia são os
países identifi cados pelo AgroCluster Ribatejo,
com maior potencial de negócio para as empresas
agroindustriais do Ribatejo. O estudo elaborado
pelo cluster está disponível para distribuição.
Consciente de que a internacionalização é um de-
sígnio incontornável para as empresas, que se de-
param normalmente com mercados domésticos
saturados, e tendo em conta a especifi cidade do
setor agroalimentar e falta de informação existen-
te para o apoio à internacionalização deste setor, o
AgroCluster Ribatejo elaborou um estudo estraté-
gico para a identifi cação dos mercados internacio-
nais prioritários para a fi leira agroindustrial.
Este estudo, que pretende a defi nição de estratégia
de internacionalização para a fi leira agroindustrial
do Ribatejo, sistematiza a informação levantada
relativamente a oito mercados internacionais po-
tencialmente interessantes para o setor, nomea-
damente Alemanha, Bélgica, Roménia e Ucrânia,
na Europa, Canadá e Estados Unidos da América,
na América do Norte, Marrocos, em África e China,
no continente asiático. No documento, disponibili-
zado gratuitamente pelo AgroCluster, por cada um
dos países prioritários apresentados, é feita uma ca-
racterização geral do mercado, é apresentada a ba-
lança comercial do mesmo, assim como são dados
a conhecer os regulamentos e demais informações
aduaneiras e canais de distribuição.
AgroCluster indica mercados internacionais prioritários para a fi leira agroindustrial
38
JULHONERSANT EM REVISTA
Banco de Fomento apoia recapitalização das empresasO Presidente da Instituição Financeira de Desen-
volvimento, vulgarmente conhecido como Ban-
co de Fomento, esteve na NERSANT em Torres
Novas, com o objetivo de esclarecer as empre-
sas sobre os instrumentos fi nanceiros que vai
operar. A recapitalização das empresas é uma
das prioridades desta instituição.
A Presidente da Direção da NERSANT, Maria Sa-
lomé Rafael, fez o acolhimento aos cerca de 100
empresários que estiveram na sessão, come-
çando por dizer que “há muito que a NERSANT
defende soluções paralelas de capitalização e
crédito para as empresas”, pelo que recebe com
grande expetativa, as propostas da Instituição
de Desenvolvimento Financeiro (IFD).
Na sessão de esclarecimentos, José Fernando de
Figueiredo avançou que a Instituição Financeira
de Desenvolvimento “pretende encontrar solu-
ções de capitalização para as empresas que col-
matem falhas existentes no mercado, através de
uma oferta mais inteligente, mais efetiva e mais
efi caz para as empresas”, complementando, por
isso, a oferta da banca tradicional. A ambição da
IFD, complementou, “é capitalizar PME’s viáveis em
setores transacionáveis ou áreas relevantes, bem
como apoiar investimentos de longo de prazo”.
Nesta primeira fase, a IFD tem um curso dois
projetos com interesse para as empresas e que
deverão ser lançados em breve: a Linha de Capi-
talização Mezzanine IFD 2015, com 100 milhões
€, uma solução powered by IFD, e ainda o lança-
mento de dois Fundos de Fundos IFD destina-
dos a Instrumentos Financeiros co-fi nanciados
por Fundos Europeus Estruturais e de Investi-
mento – FEEI. “O nosso objetivo é que os fundos
de fundos que estamos a criar sejam lançados
até ao fi nal de agosto”, revelou o responsável
pela IFD, que garantiu que a instituição “preten-
de colocar o dinheiro na economia até ao fi nal
do 3.º trimestre do ano”.
Foi ainda apresentada às empresas, a oferta com-
pleta que o Banco de Fomento prevê: atividade
de On-Lending com entidades Multilaterais e
Bancos de Desenvolvimento nacionais: Linhas
de crédito obtidas “por grosso” e distribuídas às
PME mediante acordos com a banca comercial
e arrangement, idêntico a on lending mas fora
do balanço da IFD (só depois de autorização da
CE); subscrição do Fundo de Contragarantia Mú-
tuo (FCGM), destinados a cobrir parcialmente o
risco de operações das Sociedades de Garantia
Mútua (SGM); Bonifi cação de taxa de juro/co-
missões de garantia em empréstimos a conce-
der por bancos comerciais a PME, garantidos
por SGM; subscrição de Fundo para aquisição de
obrigações PME e do FCGM para garantia a esses
títulos, através do SNGM; subscrição de instru-
mentos de titularização destinados à aquisição
(para voltar a fi nanciar PME com esse dinheiro),
ou à criação de portfólios de fi nanciamentos de
Bancos comerciais a PME; subscrição de Fundos
Específi cos de Capital de Risco, ou mesmo Fun-
dos de Fundos, em co-investimento com agen-
tes privados e outros, destinados a investir em
PME, essencialmente nas fases de Seed Capital,
Start Ups e Early Stage; Financiamentos à ativi-
dade de Business Angel, mediante a realização
de co-investimentos em operações de BA ou in-
vestimento em veículos de BA, destinados a em-
presas inovadoras; criação de um Fundo Espe-
cial de Capital Reversível, para capitalização de
PME com retornos “normais”, tentativamente em
com co-investimento com o BEI/FEI, a banca e
outros investidores; criação de um Fundo Espe-
cial de Private Equity para Suporte de Processos
de Sucessão nas Empresas Familiares, destinado
a apoiar processos de transmissão de empresas
entre herdeiros e outros, em co-investimento
com investidores privados; Criação de uma Li-
nha de Investimento/Financiamento a platafor-
mas de Equity crowdfunding, destinada a opera-
ções onde também haja intervenção de outros
operadores especializados, como BA e SCR; Na
vertente quase-capital, Linhas de Mezzanine
Financing, Operações de fi nanciamento com
produtos Convertíveis em Capital, ou de Dívida
Subordinada, Suprimentos de acionistas.
Até ao momento, a IFD já colocou no merca-
do a Linha PME Crescimento 2015, com 1,4 mil
milhões €, em funcionamento desde março, a
Linha Revitalização, com 50 milhões €, em fun-
cionamento desde abril e a Linha Tesouraria
para Empresas com Exposição Angola, com 500
milhões €, em funcionamento desde junho.
No fi nal da sessão, todos os empresários pude-
ram esclarecer-se em relação ao trabalho e ofer-
ta da IFD. O Presidente do Banco de Fomento
ouviu atentamente os empresários, auscultando
os mesmos relativamente à pertinência desta
oferta. “A IFD só tem cabimento se proporcionar
hipótese de instrumentos fi nanceiros para as
empresas que estejam alinhadas com as suas ex-
petativas”, concluiu José Fernando de Figueiredo.
Diversos formandos no âmbito do Vida Ativa
terão, no fi nal do curso, direito a formação em
contexto de trabalho. As empresas interessa-
das em receber os estagiários devem contac-
tar a NERSANT.
“Técnico/a Auxiliar de Saúde” e “Técnico/a
de Comércio Internacional”, em Santarém,
“Técnico/a Comercial”, em Torres Novas,
“Técnico/a Auxiliar de Saúde”, em Tomar,
“Técnico/a de Comércio Internacional”, em Al-
ferrarede e “Agente em Geriatria”, em Ourém,
são as formações que vão arrancar já em se-
tembro, no âmbito da medida Vida Ativa.
No fi nal de cada uma destas ações, existem
vagas para a dinamização de estágios nas
empresas. Os cursos Vida Ativa, do IEFP, têm
como público-alvo desempregados inscritos
nos serviços de emprego (subsidiados ou não
subsidiados), que poderão, caso sejam ad-
mitidos aos cursos de formação, ter direito a
uma bolsa de formação (apoio não atribuído a
desempregados benefi ciários de subsídio de
desemprego, subsídio social de desemprego
e rendimento social de inserção), e encargos
com alimentação e com transportes.
Com a dinamização desta medida, a NERSANT
pretende proporcionar, para além das situa-
ções simuláveis em sala de aula, formação prá-
tica em contexto de trabalho com o objetivo
de permitir a consolidação das competências
adquiridas e o fomento do networking, pro-
movendo as condições de empregabilidade e
a inserção de desempregados na vida ativa.
NERSANT procura empresas com vagas para estagiários
39
NERSANT e IEFP assinam aditamento do protocolo Vida AtivaA NERSANT assinou com o IEFP um aditamento
ao protocolo em vigor referente à dinamização
da Medida Vida Ativa e que já possibilitou à asso-
ciação, a dinamização de 11 ações de formação
para desempregados.
No âmbito do alargamento da Medida Vida Ati-
va, vão assim nascer pela mão da NERSANT mais
seis ações de formação: “Técnico/a Auxiliar de
Saúde” e “Técnico/a de Comércio Internacional”,
em Santarém, “Técnico/a Comercial”, em Torres
Novas, “Técnico/a Auxiliar de Saúde”, em Tomar,
“Técnico/a de Comércio Internacional”, em Alfer-
rarede e “Agente em Geriatria”, em Ourém.
João Artur Rosa, da direção da NERSANT, assinou
o aditamento do protocolo em representação
da associação empresarial, tendo afi rmando que
“a realização destas ações permitirá aos partici-
pantes a aquisição ou reforço das competências
dos formandos, contribuindo de forma ativa
para uma mais rápida e efetiva integração socio-
profi ssional dos mesmos”. A medida potencia,
continuou João Artur Rosa, “o regresso ao mer-
cado de trabalho por parte dos desempregados,
através de uma rápida integração em ações de
formação de curta duração, que permitam a
aquisição de competências relevantes, ou a va-
lorização das competências já detidas”, esclare-
ceu o responsável da associação.
O alargamento da Medida Vida Ativa vai permitir
acrescentar seis ações de formação às 11 já re-
alizadas no distrito pela associação empresarial,
num total de cerca de 425 formandos / desem-
pregados envolvidos e 5100 horas de formação
realizadas. O protocolo em vigor com o IEFP é o
segundo assinado pela NERSANT para a dinami-
zação da Medida Vida Ativa. Em números totais,
e tendo em conta o primeiro protocolo assinado
com o IEFP no âmbito desta medida, a associa-
ção já dinamizou 35 ações de formação e envol-
veu cerca de 800 formandos / desempregados.
“É objetivo da NERSANT proporcionar aos forman-
dos o contato com as empresas da região, pro-
porcionando, para além das situações simuláveis
em sala de aula, formação prática em contexto
de trabalho com o objetivo de permitir a conso-
lidação das competências adquiridas e o fomen-
to do networking, promovendo as condições
de empregabilidade”, fi nalizou João Artur Rosa.
As ações de formação, dinamizadas no âmbito
da Medida Vida Ativa do IEFP, têm como públi-
co-alvo desempregados inscritos nos serviços
de emprego (subsidiados ou não subsidiados).
Os formandos admitidos aos cursos de forma-
ção poderão ter direito a uma bolsa de forma-
ção (apoio não atribuído a desempregados be-
nefi ciários de subsídio de desemprego, subsídio
social de desemprego e rendimento social de
inserção), e encargos com alimentação e com
transportes. No fi nal da formação, existem algu-
mas vagas para a dinamização de estágios.
Até dia 28 de julho, a NERSANT percorreu a re-
gião do Ribatejo com o objetivo de apresentar
às empresas recém-criadas, os programas de
apoio e fi nanciamento que têm à disposição.
Nestas reuniões, para as quais foram convida-
das exclusivamente empresas criadas há me-
nos de 18 meses, a NERSANT tem apresentado
diversos programas de apoio e até fi nancia-
mento para este tipo de empresas, com o ob-
jetivo de as sensibilizar para o tipo de apoios
de que podem usufruir.
O Portugal 2020 dispõe de diversas oportu-
nidades para as startups, tendo sido um dos
assuntos a abordar nestas sessões. No âmbito
deste novo quadro comunitário, a NERSANT
tem destacado o Projeto Simplifi cado Vales,
que dispõe de uma tipologia específi ca para
novas empresas (Vale Empreendedorismo).
Uma vez que o recém-empresário é também,
muitas vezes, o gerente, contabilista e até
comercial da empresa, a NERSANT entendeu
apresentar a este tipo de empresas, diversas
ferramentas de apoio à gestão podem vir a
ser úteis. O Gesinov Corporate, que pretende
fomentar a utilização das TIC’s nas empre-
sas e que dispõe de uma funcionalidade que
permite “ter o escritório em qualquer lugar”;
o Gesinov Negócios, portal de compras que
pretende mais e melhores negócios entre as
empresas do Ribatejo e ainda a Bolsa de Equi-
pamentos Partilháveis, que, tal como o nome
indica, permite às empresas colocar e aceder
a infraestruturas / equipamentos cujos custos
podem vir a ser partilhados por diversas em-
presas.
Ainda nestas reuniões, a NERSANT tem apre-
sentado também um serviço que presta ao
abrigo do PAECPE - Programa de Apoio Empre-
endedorismo e à Criação do Próprio Emprego.
No âmbito deste programa do IEFP, a NERSANT
presta consultoria e apoio técnico especializa-
do às empresas durante a fase de arranque e
nos primeiros anos de atividade da empresa.
Apoios para novas empresas divulgados no Ribatejo
40
AGOSTONERSANT EM REVISTA
Com o objetivo de melhorar a
competitividade das empresas
e organizações, a NERSANT tem
como missão o desenvolvi-
mento de atividades forma-
tivas que contribuam para o
desenvolvimento e qualifi cação daqueles ativos.
Neste sentido, o Departamento de Formação e
Qualifi cação desta associação tem à disposição
das empresas da região, um plano de formação
completo em diversas áreas do saber.
Ciências informáticas, Comércio, Desenvolvi-
mento pessoal, Empreendedorismo, Enquadra-
mento na Organização/Empresa, Gestão e Ad-
ministração, Línguas, Marketing e Publicidade,
Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho, Serviço
de Apoio a Crianças e Jovens e Trabalho Social e
Orientação são, desta forma, as áreas formativas
que a NERSANT tem disponíveis, podendo reali-
zar-se diferentes ações de formação específi cas
em cada uma destas áreas.
As inscrições são feitas no portal da associação,
www.nersant.pt, onde os interessados poderão
ainda consultar todos os cursos disponíveis, lo-
cais e horários de realização, bem como outras
informações pertinentes. As inscrições podem
ser feitas tanto por empresas que estejam já a
preparar o seu plano de formação interno, bem
como pelos colaboradores das organizações da
região, de forma completamente autónoma.
Refi ra-se que, através destas ações de formação
as empresas têm à disposição a ferramenta ideal
para respeitar as 35 horas de formação profi s-
sional que têm que facultar a cada um dos seus
trabalhadores.
Todas as ações de formação podem ser facul-
tadas nas instalações da sede da NERSANT, em
Torres Novas, ou na área de abrangências dos
seus núcleos, em Ourém, Abrantes, Santarém,
Cartaxo e Benavente. Em casos específi cos, a
NERSANT pode dar a formação diretamente nas
instalações das empresas, caso se verifi quem in-
fraestruturas adequadas.
Para as necessidades de formação específi cas
que não estejam contempladas no plano de
formação, a NERSANT pode realizar o serviço de
formação à medida.
A NERSANT liderou um consórcio composto por
49 entidades públicas e privadas, reconhecido
como Estratégia de Efi ciência Coletiva PROVE-
RE- Mercados do Tejo, cujo plano de ação visava
levar a cabo atividades inerentes à dinamização,
coordenação, acompanhamento, monitoriza-
ção, gestão e animação desta parceria, incluindo
a sua estratégia de promoção.
Este plano incidiu na valorização do Tejo como
agente percursor da estratégia de desenvolvi-
mento económico de um território alvo, tendo
como fator chave o seu potencial turístico dife-
renciado e de excelência. Relançando o papel do
Rio Tejo como eixo estratégico de dinamização
e elemento identitário da região, este plano en-
globou um conjunto diversifi cado de atividades
inovadoras, tendo o seu foque temático no Tu-
rismo e Lazer com Sustentabilidade Ambiental.
Embora com um potencial irrefutável, esta re-
gião possuía um handicap na estruturação de
oferta de produtos e serviços, pelo que o desa-
fi o de criação de uma rede integrada foi desde
logo colocado no plano. Também a ausência de
uma marca identitária também constituiu um
desafi o. Assim, com o envolvimento dos par-
ceiros, com todas as dinâmicas estabelecidas, a
NERSANT criou a marca VIVER O TEJO - Turismo,
Cultura e Animação, que tem vindo a dinamizar
com o objetivo de despoletar a criação de pólos
de atratividade que, aliados à preservação e va-
lorização do património natural histórico e hu-
mano promovessem o crescimento económico,
colocando em prática uma estratégia de valori-
zação económica deste recurso endógeno, Rio
Tejo, com identidade e especifi cidade.
A dinamização desta marca, inserida na Estratégia
de Efi ciência Coletiva PROVERE Mercados do Tejo,
está agora explicada numa brochura editada pela
NERSANT e que aborda, para além das principais
ações do Provere, a estratégia de marketing da
marca VIVER O TEJO, dando a conhecer a impor-
tância de criação do portal, bem como as rotas e
pacotes turísticos disponibilizados pelo mesmo.
De referir que em termos de enquadramento
territorial esta estratégia foi levada a cabo em
Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento,
Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar, Torres Novas e
Vila Nova da Barquinha, no Médio Tejo; Almeirim,
Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Coruche,
Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santa-
rém, na Lezíria do Tejo; e Gavião, no Alto Alentejo.
Serviço de formação da NERSANT permite às empresas cumprirem 35 horas de formação anual por colaborador
Descubra o projeto VIVER O TEJO
a
s
daqueles ativos.
o de Formação e
em à disposição
no de formação
saber.
cio, Desenvolvi-
ismo, Enquadra-
sa Gestão e Ad-
42
O AgroCluster Ribatejo elaborou um estudo so-
bre as tendências do mercado alimentar brasilei-
ro para apoiar a internacionalização das empre-
sas da região para este país.
O Brasil apresenta hoje uma forte similitude das
tendências de consumo de alimentos com as en-
contradas em outros países do mundo, o que se
deve principalmente à posição de relevo que o
país tem vindo a assumir no cenário económico,
comercial e cultural mundial e à presença no país
de muitas empresas multinacionais do segmen-
to alimentar, fortemente indutoras do consumo,
que “importam” novos conceitos.
Partindo de uma série de relatórios estratégicos e
casos práticos produzidos e documentados por
vários organismos e entidades de renome mun-
dial, e cruzando os com estudos particularizados
para o mercado brasileiro, o AgroCluster Ribatejo
elaborou um estudo sobre as tendências do mer-
cado alimentar do Brasil.
Este relatório, que está a ser distribuído gratuita-
mente às empresas da região, pretendeu, numa
primeira parte, identifi car as principais macro ten-
dências que infl uenciam o consumo, o produto,
a distribuição e a comunicação de bens alimen-
tares no Brasil. Concluiu-se que as cinco princi-
pais tendências para o segmento alimentar do
Brasil são “Sensações, Emoções e Prazer”; “Saúde
e Bem-estar”; “Conveniência”; “Fiabilidade e Quali-
dade” e “Sustentabilidade e Ética”.
Na segunda parte deste relatório, o objetivo
do AgroCluster é identifi car de que forma estas
macro-tendências infl uenciam, de modo mais
particular, as tendências do consumidor, de pro-
duto, da distribuição e da comunicação de cinco
categorias de produtos: azeite, molhos & condi-
mentos, enlatados/conservas, carnes & charcuta-
ria e vegetais & frutas. No global, concluiu-se que
apesar da desaceleração esperada do crescimen-
to do consumo interno no Brasil, ainda existem
várias oportunidades para a entrada no mercado
de empresas portuguesas capazes de posicionar
os seus produtos em linha com as principais ten-
dências apresentadas.
Este estudo faz parte integrante de um conjunto
de publicações do AgroCluster Ribatejo sobre di-
versos mercados.
AgroCluster Ribatejo reúne “Tendências do Mercado Alimentar do Brasil” em publicação
Empresas do Ribatejo podem candidatar-se a projeto fi nanciado com o apoio gratuito da NERSANTAs empresas que queiram candidatar-se ao Pro-
jeto Simplifi cado Vales ainda na segunda fase,
têm até dia 31 de agosto para o fazer. O proje-
to, que garante fi nanciamento a fundo perdido
de 75 por cento, conta com o apoio gratuito da
NERSANT.
O Projeto Simplifi cado Vales tem diversas tipolo-
gias às quais as empresas se podem candidatar.
Estão disponíveis as áreas de Internacionalização;
Qualidade; Economia digital e TIC’s; Inovação e
transferência de tecnologia; Empreendedoris-
mo; Consultoria de gestão; Planos de negócios
e planos de marketing, num limite de incentivo
de 15.000,00€, o que representa um máximo de
20.000,00€ de despesa elegível. São benefi ciárias
dos Vales as PME, sob qualquer natureza e forma
jurídica, com pelo menos três postos de trabalho
(à exceção do Vale Empreendedorismo).
A elaboração de estudos de mercado (Vale Inter-
nacionalização), implementação e certifi cação
de diversos sistemas de gestão (Vale Qualidade),
a criação de site, loja e catálogo online (Vale Eco-
nomia Digital), elaboração do plano de negó-
cios e plano de marketing (Vale Organização e
Gestão), o registo de marcas (Vale Propriedade
Industrial) e o desenvolvimento de novos pro-
dutos, processos ou serviços (Vale Investigação
e Desenvolvimento Tecnológico), são alguns
dos serviços que a NERSANT pode prestar às
empresas, caso a candidatura ao projeto venha
aprovada. No caso do Vale Empreendedorismo,
cujas empresas podem ter apenas um trabalha-
dor para concorrer, o mesmo contempla pres-
tação de serviços imprescindíveis ao arranque
do negócio, como consultoria na organização
e gestão (planos de negócios e de marketing; e
criação de sites e lojas online, por exemplo).
A NERSANT, por forma a facilitar o acesso das
empresas da região a este projeto fi nanciado a
75% a fundo perdido, encontra-se a apoiar as
gratuitamente as empresas na submissão da sua
candidatura.
AGOSTONERSANT EM REVISTA
O cheque formação é já uma realida-
de para as empresas do Ribatejo, que
poderão utilizar este incentivo para
fi nanciar as 35 horas de formação
obrigatórias por lei a cada um dos
seus colaboradores.
O cheque-formação é um fi nan-
ciamento direto que visa reforçar a
qualifi cação e a empregabilidade
através da concessão de um apoio
às empresas, aos trabalhadores e aos
desempregados que frequentem
ações de formação ajustadas às ne-
cessidades das empresas e do mer-
cado de trabalho.
As candidaturas dos ativos podem
ser apresentadas pelas empresas
ou pelos próprios trabalhadores. O
apoio, a atribuir pelo Instituto do
Emprego e Formação Profi ssional
(IEFP), considera o limite de 50 horas
no período de dois anos e um valor
hora de quatro euros, num montante
máximo de 175 euros, sendo o fi nan-
ciamento máximo de 90% do valor
total da ação de formação, compro-
vadamente pago.
Os desempregados que frequentem
a formação, com uma duração máxi-
ma de 150 horas em dois anos, têm
direito a um apoio fi nanceiro corres-
pondente ao valor total da ação de
formação até ao montante máximo
de 500 euros. No caso dos desem-
pregados, o percurso de formação
deve responder às necessidades que
constam dos respetivos Planos Pes-
soais de Qualifi cação, determinados
por um Centro para a Qualifi cação e
o Ensino Profi ssional.
O cheque-formação é atribuído a
ativos empregados, independente-
mente do nível de qualifi cação, cujas
candidaturas são apresentadas pelo
próprio ou pela entidade emprega-
dora. Também podem aceder os de-
sempregados detentores de nível 3
a 6 de qualifi cação (do ensino secun-
dário à licenciatura) inscritos há, pelo
menos, 90 dias consecutivos.
Após a publicação da Portaria que
cria a medida Cheque-Formação,
aguarda-se a aprovação do respetivo
regulamento específi co por parte do
IEFP, para que seja possível a reali-
zação de candidaturas. A NERSANT
está a facultar esclarecimentos.
Cheque-formação fi nancia horas de qualifi cação obrigatórias das empresas
44
SETEMBRONERSANT EM REVISTA
Núcleo NERSANT de Santarém muda
de instalações para o CIES
O Núcleo NERSANT de Santarém mudou de
instalações, estando agora situada no Cen-
tro de Inovação empresarial de Santarém
(CIES), na antiga Escola Prática de Cavalaria.
A mudança estava prevista há muito e, com a
conclusão das obras do CIES, foi agora concre-
tizada. As novas instalações estão agora situadas
numa zona central da cidade, facilitando assim o
acesso ao público em geral e a todos os associa-
dos da NERSANT. O Núcleo passa também agora
a dispor de salas de formação, sala de reunião,
auditório e um espaço para atendimento aos
empreendedores.
O contato telefónico mantem-se inalterado (243
321 999), assim como o endereço de email (nu-
ANTES... ...E AGORA
45
A equipa ICROP Team foi a grande vencedora
do XVI Grande Prémio Empresarial de Karting
da Nersant, uma prova de resistência, que
decorreu no sábado, 12 de setembro, no Kar-
tódromo de Almeirim.
Durante as seis horas de prova, esta equipa
concluiu 370 voltas, mais 11 do que a se-
gunda classifi cada, a equipa da Microágua.
A volta mais rápida ao circuito pertenceu
também à empresa Icrop Team, com 56, 583
segundos.
Participaram nesta prova 10 equipas em re-
presentação de empresas e instituições da
região. Além da competição dentro da pista,
este foi um dia de convívio e de diversão en-
tre os participantes. A organização da prova
esteva a cargo da Nersant que, como habitu-
al pretende, desta forma, estimular o espírito
de equipa entre os elementos das empresas
e proporcionar aos participantes momentos
de descontração e confraternização fora do
ambiente normal de trabalho.
Além dos vencedores já referidos, participa-
ram equipas da Micromineiro, Equitejo, NER-
SANT, Os dragões, Rações Zêzere, O Ribatejo,
CH Consulting e KWL.
ICORP TEAM vence Grande Prémio Karting
A NERSANT dinamizou por toda a região ses-
sões informativas sobre os projetos que está
a desenvolver. Para além de esclarecimen-
tos sobre o cheque formação e a forma de
acesso às candidaturas, nestas sessões são
ainda prestadas todas as informações sobre
os apoios e incentivos com interesse para o
tecido empresarial e para as IPSS’s, no âmbito
do Portugal 2020. O projeto Vale Inovação é
outros dos temas que tem suscitado o inte-
resse das empresas participantes, bem como
os apoios disponibilizados pela NERSANT
para a internacionalização, nomeadamente
informação sobre as missões empresariais e
o Encontro Internacional de Negócios (NER-
SANT Business). De caráter mais operacional
para empresas e entidades, estão também a
ser divulgadas duas ferramentas de apoio à
gestão que a associação empresarial criou, o
Gesinov Negócios e o Gesinov Social.
NERSANT dinamiza sessões de esclarecimento por toda a região
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46
OUTUBRONERSANT EM REVISTA
AgroCluster Ribatejo foi case study em seminário sobre clusters
O Regulamento Específi co que esclarece o
processo de candidatura ao Cheque-For-
mação, foi dado a conhecer no dia 06 de
outubro, o que signifi ca que as empresas ou
profi ssionais que pretendam benefi ciar do
apoio fi nanceiro da medida para ações de
formação, já se podem candidatar.
A medida Cheque-Formação, criada pela
Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto, cons-
titui uma modalidade de fi nanciamento
direto da formação a atribuir aos utentes
inscritos na rede de Centros de emprego e
de Centros de emprego e formação profi s-
sional do Instituto do Emprego e Formação
Profi ssional, I.P. (IEFP, I.P.), nomeadamente en-
tidades empregadoras, ativos empregados e
desempregados.
Esta medida tem como objetivo princi-
pal o incentivo à formação profi ssional,
constituindo-se como um instrumento
potenciador da criação e da manutenção
do emprego e do reforço da qualifi cação
e empregabilidade. O Regulamento Espe-
cífi co, aplicável no território Continental,
defi ne o regime e as condições de aces-
so aos apoios concedidos pelo IEFP, I.P. no
âmbito da medida Cheque-Formação.
Esta medida pode servir também para fi nan-
ciamento das 35 horas de formação anuais
obrigatórias. O apoio a atribuir considera o
limite de 50 horas de formação, a cada dois
anos, até um montante máximo de 175,00€
por colaborador, sendo o fi nanciamento
máximo de 90% do valor total da ação de
formação.
A NERSANT continua a responder às exigên-
cias do mercado da formação profi ssional, es-
tando neste momento a percorrer as empre-
sas da região para esclarecer esta medida. A
associação dispõe ainda de um plano de for-
mação que poderá responder às necessida-
des das empresas e dos seus trabalhadores.
O NERSANT Business 2015 fechou no fi nal do se-
gundo dia o ciclo de reuniões de negócio no Ho-
tel dos Templários, em Tomar. No total foram re-
alizados mais de 650 reuniões entre empresários
portugueses e empresários dos 17 países que se
fi zeram representar no encontro internacional de
negócios. O evento encerra hoje com a realização
de visitas às empresas da região. É organizado
pela Associação Empresarial da Região de Santa-
rém e já vai na sua quarta edição, sendo uma das
maiores mostras de networking internacional
em Portugal e uma referência no que diz respei-
to ao apoio à internacionalização das empresas.
A Presidente da NERSANT, Salomé Rafael, deixa
um cumprimento especial à “participação e en-
volvimento dos empresários portugueses e das
comitivas internacionais presentes no evento” e
destaca a importância da iniciativa para a inter-
nacionalização das empresas portuguesas e ex-
portação dos produtos e serviços do nosso país.
“Este encontro internacional tem crescido de
ano para ano e ganho preponderância nacional.
O seu modelo é muito objetivo e centrado na
realização efetiva de reuniões de negócio. Espe-
ramos, com esta iniciativa, contribuir para dar a
conhecer as potencialidades da região e do país,
bem como a qualidade das empresas portugue-
sas, dos seus produtos e serviços, abrindo assim
portas de negócio e entrada nos diferentes mer-
cados internacionais”, declara a responsável.
O NERSANT Business tem um cariz muito prag-
mático, focado no encontro entre empresários e
na realização de negócios. África do Sul, Alema-
nha, Angola, Brasil, Canadá, Colômbia, Espanha,
EUA, França, Irão, Marrocos, Moçambique, Namí-
bia, Peru, São Tomé e Príncipe, Suíça e Vietname.
São estes os países que marcam presença na
edição de 2015. No total, são 17 países e 38 os
setores de atividade representados, com desta-
que para a agricultura e agroindústria, hotelaria e
turismo, calçado e têxtil, construção civil e obras
públicas, energia e combustíveis, logística e trans-
portes, metalomecânica, saúde, entre outros.
Para além dos empresários interessados em es-
tabelecer parcerias de negócio com as empresas
portuguesas, também entidades institucionais e
governamentais fazem parte das comitivas in-
ternacionais que marcam presença no evento,
fundamentais para agilizar contactos e as parti-
cularidades das negociações internacionais. As
reuniões de negócio foram agendadas de acor-
do com os objetivos específi cos de cada um dos
países e empresários presentes. Tal como as visi-
tas programadas a diversas empresas.
O NERSANT Business tem como objetivos pro-
porcionar a realização de negócios entre os em-
presários da Região do Ribatejo e os empresários
estrangeiros, promover a internacionalização das
empresas e dos produtos da Região e dar a co-
nhecer aos investidores presentes as potenciali-
dades do Ribatejo, nomeadamente as infraestru-
turas de acolhimento existentes, entre as quais
se incluem Centros Tecnológicos, cinco novos
Parques de Negócios e escolas profi ssionais que
trabalham em cooperação com empresas e insti-
tuições de ensino superior.
O cluster agroindustrial do Ribatejo é já um exem-
plo a nível nacional no que diz respeito àquilo
que deve ser a criação e dinamização de um
cluster com sucesso. Foi por este motivo que o
Governo Regional do Açores convidou esta en-
tidade para apresentar o seu exemplo num se-
minário sobre “Os clusters na região Autónoma
dos Açores - Do conceito à operacionalização”, e
que decorreu no dia 16 de outubro, em S. Miguel.
A par do AgroCluster Ribatejo, que foi representado
pelo seu Presidente, Carlos Lopes de Sousa, foram
dados a conhecer outros casos de sucesso, nome-
adamente o Cluster do Mar e o Turistec: Cluster de
Turismo das Baleares.
No programa do seminário contam-se ainda inter-
venções sobre os fundamentos e importância dos
processos de clusterização (a experiência europeia),
bem como um espaço próprio para debate, mode-
rado por Augusto Medina, e uma mesa redonda.
Cheque-Formação já tem candidaturas abertas
NERSANT Business promoveu mais de 650 reuniões de negócios com empresários de todo o mundo
48
NOVEMBRONERSANT EM REVISTA
Duas novas IPSS’s apostam no sistema de gestão da qualidade
NERSANT lidera implementação na regiãoFoi a pensar na qualidade da prestação de servi-
ços das IPSS’s da região que a NERSANT criou um
projeto específi co para estas entidades e que tem
como objetivo preparar e implementar o sistema
de gestão da qualidade nas entidades da econo-
mia social. Através deste projeto, a NERSANT pre-
tende que estas entidades possam responder da
melhor forma às solicitações dos seus utentes,
através da implementação de um Sistema de
Gestão da Qualidade, que vai ao encontro das
pretensões dos Manuais da Segurança Social,
enquanto referenciais normativos que permi-
tem regular positivamente as respostas sociais
e avaliar a qualidade dos serviços prestados por
cada uma das instituições, sejam elas Instituições
Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou outras
instituições públicas ou privadas.
Neste momento, acabam de aderir mais duas
entidades da economia social: a Associação de
Socorros Mútuos Montepio Nossa Senhora da
Nazaré de Torres Novas e ainda o Lar de S. Mateus,
situado na freguesia de Junceira, Tomar.
Quanto às vantagens de aderir a um projeto
deste tipo, a NERSANT destaca a implemen-
tação de um sistema de intranet - rede in-
terna de acesso restrito - que disponibiliza o
acesso aos manuais, aos processos chave, às
instruções de trabalho, aos impressos previstos
nos Manuais da Segurança Social para cada uma
das respostas sociais, fazendo ainda uma gestão
mais cuidadosa de armazéns e economatos,
compras, avaliação de fornecedores, registo de
viaturas (controlo de quilómetros e consumos),
fi chas de colaboradores (registo de férias, agenda,
formação interna, banco de horas), entre outras
funcionalidades. Com este projeto, a gestão das
entidades da economia social passa a ser mais
profi ssional e rigorosa, o que signifi ca que cada
entidade com o sistema de gestão implementa-
do passa a ser, automaticamente, mais rentável.
O IAPMEI está a realizar por todo o país ações
de sensibilização sobre os instrumentos de revi-
talização e transmissão empresarial. A NERSANT
recebeu este instituto no Ribatejo, tendo pro-
movido a realização de duas sessões de escla-
recimentos para as empresas, uma na Lezíria do
Tejo, em Santarém, e outra no Médio Tejo, em
Torres Novas. Estiveram presentes mais de 50
empresários da região.
“Hoje em dia existe muito mais instabilidade do
que antigamente e as empresas têm que ter ní-
veis de fl exibilidade e adaptação à mudança. Por
este motivo, é necessário que as empresas fa-
çam uma avaliação permanente no seu posicio-
namento no mercado e repensem o seu modelo
de negócio, se necessário”, começou por dizer na
sessão de abertura dos seminários Luís Roque,
da Comissão Executiva da NERSANT, e justifi can-
do assim a existência dos diversos instrumentos
para a revitalização e transmissão de empresas.
O IAPMEI esteve presente com uma equipa téc-
nica altamente especializada para apresentar
os instrumentos e soluções disponíveis para as
empresas. No âmbito da restruturação empre-
sarial, Manuel Arsénio, do Departamento de
Revitalização Empresarial do IAPMEI deu a co-
nhecer os instrumentos de revitalização ao dis-
por das empresas e as soluções que promovem
a antecipação dos processos de reestruturação
empresarial, com destaque para a utilização da
ferramenta de Diagnóstico Prévio, acessível a
partir do site do IAPMEI. Seguiu-se apresenta-
ção de André Março, da Direção de Capacita-
ção Empresarial, que apresentou o apoio deste
instituto na dinamização de processos de fusão,
aquisição e sucessão enquanto solução para as
empresas que pretendam incrementar o nível
de competitividade dos seus negócios através
de processos de aquisição, para as que enfren-
tam constrangimentos no desenvolvimento da
sua atividade e para as empresas que, por outros
motivos, equacionam a alienação total ou par-
cial do seu capital.
Para além da apresentação dos diversos meca-
nismos, a sessão contou ainda com um espaço
de atendimento personalizado. Desta forma, to-
dos os empresários presentes puderam efetuar
inscrição para reunir de forma individual e expor
o caso da sua empresa aos técnicos do IAPMEI.
Muitas foram as empresas a benefi ciar destas
reuniões, onde o IAPMEI prestou aconselha-
mento a cada um dos casos expostos.
Tendo a NERSANT efetuado já trabalho na área
da Transmissão Empresarial, todos os presentes
tiveram acesso a documentação da associação
sobre este tema. Para mais informações sobre
processos de reestruturação, revitalização ou
transmissão de empresas, os interessados po-
dem contactar o Departamento de Apoio Téc-
nico, Inovação e Competitividade da NERSANT
através dos contactos 249 839 500 ou datic@
nersant.pt.
De referir que as sessões de esclarecimentos
decorreram no dia 12 de novembro. De manhã,
realizou-se ação de sensibilização em Santarém,
e de tarde, em Torres Novas.
Instrumentos de revitalização e transmissão empresarial explicados no Ribatejo
49
O auditório da NERSANT acolheu no dia 19 de
novembro, duas sessões de esclarecimento so-
bre as novas funcionalidades da Segurança So-
cial Direta, onde estiveram, no total, mais de 250
participantes.
Na sessão de abertura esteve presente o Diretor
da Segurança Social Direta, Tiago Leite, que se
congratulou pela vasta assistência e referiu a im-
portância deste atualização, que está agora mais
perto dos cidadãos e das empresas.
De seguida, iniciou-se a apresentação das alte-
rações propriamente ditas. Através destes se-
minários, os participantes fi caram a saber que,
com a nova Segurança Social Direta, as entida-
des empregadoras e seus representantes terão
novas funcionalidades que permitem entregar
a Declaração Mensal de Remunerações, solicitar
ou aceitar a relação de representação, consultar
os trabalhadores ao serviço das entidades em-
pregadoras e registados na Segurança Social.
No âmbito da entrega de declaração mensal de
remunerações, esta passa a ser feita por um ca-
nal único na Segurança Social Direta, através de
autenticação. Será atualizado e disponibilizado
para download o software necessário para gerar
offl ine o fi cheiro de entrega da Declaração Men-
sal de Remunerações no Portal da Segurança
Social.
Quanto à solicitação ou aceitação da relação
de representação, os representantes terão que
ser designados pela Entidade Empregadora e
podem aceitar essa designação. Existem diver-
sos níveis de acesso à informação disponível na
Segurança Social Direta, tais como a entrega,
consulta e substituição da Declaração Mensal
de Remunerações e/ou; a consulta de comuni-
cação de admissão de trabalhadores e comuni-
cação de cessação de vínculo e sua suspensão e
ainda a consulta de trabalhadores ao serviço das
entidades empregadoras e taxas contributivas
associadas.
A nova Segurança Social Direta permite agora
também consultar os trabalhadores ao serviço
das entidades empregadoras e registados na
Segurança Social, mo que permitirá a verifi cação
das situações de não comunicação de admissão
e cessação de atividade dos trabalhadores, bem
como a possibilidade das Entidades Empregado-
ras ou seus representantes consultarem as taxas
contributivas existentes no Sistema de Informa-
ção da Segurança Social. As Entidades podem
ainda exportar a informação consultada para
fi cheiro autónomo. As funcionalidades disponí-
veis nas aplicações DRI - Declaração Mensal de
Remunerações por Internet e DRO - Declaração
Mensal de RemuneraçõesOn-line passam agora
a estar integradas na Segurança Social Direta.
s duas principais normas de Sistema de Gestão
de Qualidade e Ambiental reconhecidas glo-
balmente sofreram uma ampla revisão recen-
temente. O Sistema de Gestão da Qualidade
ISO 9001 e o Sistema de Gestão Ambiental ISO
14001 foram atualizados e integraram diversas
mudanças. A NERSANT explicou as alterações
às empresas e tem apoios para quem pretenda
fazer as transições.
“Somos todos responsáveis”, começou por dizer
Ricardo Ferro, Diretor do Bureau Veritas Certifi ca-
tion, no seminário que a NERSANT organizou na
sua sede, em Torres Novas. De facto, acrescentou
o responsável pela empresa líder mundial na ava-
liação de conformidade e certifi cação, “as normas
estão mais fl exíveis e menos burocráticas”, o que
permite aos empresários e trabalhadores focar-
se naquilo que são as prioridades do negócio.
Perante uma plateia composta por mais de 150
empresários e responsáveis da qualidade, todas
as alterações às normas foram explicadas. De
forma resumida, as alterações, que já estão em
vigor, permitem agora organizações menos bu-
rocráticas, com uma forte aposta na capacitação
e responsabilização dos recursos humanos, com
mais responsabilização da gestão de topo e da
gestão intermédia. Desta forma, os sistemas de
gestão passam a ser responsabilidade de todos
e não só do diretor da qualidade, fi gura, aliás,
que desaparece nesta revisão das normas.
Ainda relativamente a alterações, o contexto
da organização passa a assumir grande impor-
tância, pelo que o mesmo terá de ser tido em
conta no planeamento do sistema de gestão.
Desta forma, a organização passa agora a poder
contemplar no planeamento aspetos importan-
tes para uma gestão efi caz dos negócios, como
“mudanças, tendências, governação, prioridades
estratégicas, políticas e compromissos assumi-
dos pela empresa”.
Mais de 250 participantes em sessões sobre a Nova Segurança Social Direta em Torres Novas
NERSANT realizou seminário sobre as alterações à 9001 e 14001
Normas ISO mais orientadas para o negócio
Pedro Félix, Vice-Presidente da Comissão Exe-
cutiva da NERSANT, esteve nesta sessão, tendo
aproveitado o momento para divulgar que a
associação empresarial está disponível para
ajudar as empresas neste processo de transi-
ção. A associação dispõe de técnicos especiali-
zados que podem monitorizar estes processos.
De referir que 36 meses após a publicação das
normas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 (por
volta de outubro de 2018), a norma antiga dei-
xará de ser reconhecida e todos os certifi cados
acreditados de acordo com a antiga norma se-
rão invalidados e cancelados. Considerando o
prazo defi nido para a transição, todos os certifi -
cados ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004 emitidos
após a publicação da norma revista terão a data
de validade de outubro de 2018. Organizações
certifi cadas de acordo com as antigas normas e
que não efetuem a transição para o novo refe-
rencial a esta data, perderão a sua certifi cação e
terão de começar um novo ciclo de certifi cação.
NERSANT apoia empresas na transição das normas
50
Todas as instituições da economia social da
região do Ribatejo estão representadas no
portal www.nersantsocial.pt, iniciativa da
NERSANT que pretende agregar, no mesmo
espaço, todas as instituições do terceiro setor.
Através deste portal, as Instituições da Rede
Solidária ou da Rede de Economia Social do
distrito de Santarém são apresentadas por
concelho, tendo cada uma das instituições
uma página onde apresenta os seus contac-
tos, bem como as valências disponíveis.
O portal é uma mais-valia para quem procura
equipamentos sociais na região de Santarém,
uma vez que através do mesmo, está paten-
te toda a oferta ao nível do terceiro setor do
distrito de Santarém. Para além disso, o portal
apresenta ainda as vagas de equipamentos
sociais disponíveis, bem como os locais onde
existem essas vagas. Os interessados poderão
desde logo efetuar pré-reserva em qualquer
equipamento social com vagas.
Para além da evidente vantagem para quem
procura equipamentos sociais, o portal é
ainda uma ferramenta ao dispor da Rede de
IPSS’s do distrito. Para além de poderem, a
qualquer momento, editar os seus contactos
e vagas disponíveis, todas as instituições po-
dem ainda colocar online neste site ofertas de
emprego e enviar informações para a área de
notícias e para a área de agenda.
Para que este portal seja mais dinâmico e útil
para quem procura instituições e para as pró-
prias entidades, a NERSANT apela a todas à
Rede de Economia Social do distrito que pos-
sam enviar sempre que possível, atualizações
de contactos, informações, agenda de even-
tos, vagas disponíveis, ofertas de emprego,
entre outros. Para tal, basta que contactem o
Departamento de Formação e Qualifi cação
da NERSANT ([email protected] ou 249 839 500).
A NERSANT usa ainda este portal para colocar
todas as informações referentes à área social,
não só notícias e atualização de legislação,
mas também oferta de ações de formação
disponíveis nesta área.
O portal da Economia Social do Ribatejo rece-
be mais de 2000 visitas por mês. Pode conhe-
cê-lo em: www.nersantsocial.pt.
Estudantes e docentes da área do Turismo e da
Hospitalidade arrancaram com o projeto Tou-
rism Train Experiences com o objetivo de rein-
ventar o turismo ferroviário e a região da Beira
Baixa e regiões adjacentes através de projetos
de empreendedorismo e inovação. A marca Vi-
ver o Tejo está a ser trabalhada por dois grupos
da Universidade Europeia.
A Tourism Train Experiences, iniciativa da Univer-
sidade Europeia, é uma incubadora de ideias que
nasceu com o objetivo de promover e valorizar
o comboio como meio de transporte turístico
de excelência e as regiões adjacentes da Beira
Baixa, contando para isso com o contributo dos
estudantes para o seu reposicionamento e relan-
çamento através de projectos empreendedores.
O projeto Viver o Tejo, criado pela NERSANT, está
a colaborar com a Universidade Europeia, dan-
do apoio a dois grupos de alunos que estão a
trabalhar esta marca em dois projetos distintos,
sendo um deles o desenvolvimento de pacotes
turísticos contemplado os serviços e produtos
da Companhia das Lezírias. O segundo projeto
consiste no desenvolvimento de uma aplicação
com vista a promover alguns monumentos e/
ou locais emblemáticos. Ou seja, a ideia consiste
em identifi car pontos estratégicos e no próprio
local fazer uma reconstituição da época retroce-
dendo, por exemplo: 100 ou 1000… anos. Os
alunos estão neste momento a aplicar esta app
ao Convento de Cristo em Tomar, que vai ser o
caso piloto deste projeto, que pode ser adapta-
do a um número infi nito de monumentos.
Embora o arranque ofi cial da iniciativa tenha
acontecido efetivamente dia 11 de novembro,
com a realização de uma conferência no audi-
tório do Campus de Lisboa da Universidade Eu-
ropeia onde os parceiros do projeto se apresen-
taram e trabalharam com alunos no sentido de
conferir valor acrescentado aos seus projetos,
o ponto alto desta iniciativa terá lugar nos dias
18 e 19 de dezembro, com a realização de uma
viagem a bordo do “Tourism Train”, para apre-
sentação e seleção dos projetos desenvolvidos
pelos alunos da Escola de Turismo, Desporto de
Hospitalidade da Universidade Europeia. Este
comboio personalizado, cedido pela CP - Com-
boios de Portugal, levará estudantes e docentes
da Universidade Europeia até aos territórios das
várias “marcas-destino” envolvidas, onde serão
apresentadas ideias e estratégias para a maximi-
zação da sua atratividade turística.
A primeira edição do “Tourism Train Experien-
ces” terminará em março de 2016, em plena
Bolsa de Turismo de Lisboa, na qual serão
anunciados, apresentados e premiados os pro-
jetos vencedores, ainda que o grande prémio
desta iniciativa seja devolver o protagonismo
ao Comboio e às regiões onde estratégias de
excelência turística marcam as agendas das
suas comunidades.
Entre os dias 16 e 20 de novembro, o Agro-
Cluster Ribatejo recebeu a visita de um im-
portador romeno, que teve como objetivo de
negócio conhecer os produtos alimentares
portugueses.
Dando continuidade ao apoio à internaciona-
lização das empresas agroindustriais da região,
o AgroCluster organizou a receção de um im-
portador romeno. A empresa - Darinne Dis-
tribution - embora importe produtos alimen-
tares e não alimentares, esteve em Portugal
com o objetivo de conhecer e fazer negócio
na área alimentar, procurando, essencialmen-
te, azeites (aromatizados e em spray), patês de
azeitona, sal, conservas (de peixe, vegetais e
fruta) e ainda mel, tendo sido visitadas diver-
sas empresas durante a receção empresarial.
De acordo com Anelore Sipridon, Executive
Manager da Darinne Distribution, a aprecia-
ção da missão empresarial a Portugal foi bas-
tante positiva, tendo a importadora fi cado
bastante agradada não só com a qualidade
dos produtos portugueses, mas também
com a organização das empresas portugue-
sas e dedicação e afeto com que foi recebida
por parte dos empresários.
Após o regresso da empresária à Roménia, o
AgroCluster foi contactado pela Darinne Dis-
tribution, que se mostrou bastante interes-
sada em incluir no seu portfólio alguns dos
produtos portugueses analisados na visita.
Neste momento, a importadora já está em
contacto com uma das empresas visitadas
para realização da 1.ª encomenda.
A Darinne Distribution é uma empresa espe-
cializada na importação e distribuição de pro-
dutos alimentares e não alimentares, venden-
do para diversos clientes, alguns deles bem
conhecidos tais como Metro Cash&Carry,
Selgros Cash&Carry, Carrefour, Kaufl and, Cora,
Billa, Profi e a Mega Image (Delhaize group).
Está sediada em Bucareste, possuindo um ar-
mazém moderno, personalizado e equipado
de acordo com os requisitos da UE, uma área
de cerca de 2.000 m2, com uma capacidade
de armazenamento de cerca de 1.500 paletes.
Esta foi uma das muitas ações de internacio-
nalização levadas a cabo pelo AgroCluster
Ribatejo, que tem já previstas receções de
importadores da Bélgica e da Alemanha, e
para as quais já está a receber pré-inscrições
de empresas. Para além das missões inver-
sas, encontra-se ainda prevista a realização
de mostras promocionais de produtos nos
mercados belga e alemão. Os interessados
podem contactar o AgroCluster Ribatejo
através dos contactos 249 839 500 ou geral@
agrocluster.com.
Produtos alimentares portugueses rumo à Roménia
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52
DEZEMBRONERSANT EM REVISTA
Shark Tank “caçou” projetos no RibatejoA produtora do Shark Tank realizou no CIES -
Centro de Inovação Empresarial de Santarém,
a convite da NERSANT, uma sessão de apre-
sentação de pitchs de vários empreendedores
e empresas do Ribatejo. A qualidade dos pro-
jetos apresentados surpreendeu a produção
do programa, que vai regressar à região no dia
25 de janeiro.
Após passar pelo Ribatejo no dia 19 de dezem-
bro, onde vários projetos foram aprovados para
a fase de casting, a produção do programa
Shark Tank fi cou entusiasmada com a qualida-
de e o potencial dos projetos ribatejanos, ten-
do desafi ado a NERSANT, para a realização de
uma nova sessão de análise de pitchs para em-
presários e empreendedores que pretendam
levar as suas empresas/projetos ao programa.
Estas sessões, organizadas pela NERSANT em
parceria com a produtora do programa, per-
mitem aos empresários/empreendedores
“trocar” o vídeo solicitado pela produção no
processo de candidatura ao programa, pela
realização de uma apresentação ao vivo, re-
servada aos produtores do programa.
A RENOVA, S.A. foi anunciada Empresa do Ano
2014 pela NERSANT e pelo jornal O Mirante, no
Galardão Empresa do Ano que decorreu no Cine-
Teatro de Benavente. O evento, que já vai na 15ª
edição, tem como objetivos premiar o êxito e re-
conhecer o dinamismo empresarial do Ribatejo.
“É com muita satisfação que mais uma vez a
NERSANT e o jornal O MIRANTE uniram esforços
para organizar este evento cujo objetivo é pre-
miar as empresas e os empresários que mais se
destacaram em 2014. Algumas das empresas
galardoadas são relativamente recentes e nas-
ceram de uma forte vontade empreendedora
das mulheres e homens que decidiram arriscar
e embarcar nesta aventura que é ser empresá-
rio. Outras são sobejamente conhecidas e o seu
sucesso é um motivo de orgulho para o nosso
distrito e para o nosso país” começou por dizer
Maria Salomé Rafael, Presidente da Direção da
NERSANT, na sessão de abertura da cerimónia.
A RENOVA, S.A. é claramente um destes últimos
casos. Fundada em 1939, a empresa de Torres No-
vas é uma marca europeia de produtos de grande
consumo presente em mais de 60 países, tendo
alcançado grande notoriedade através do fabri-
co e comercialização do papel higiénico preto.
Pelo seu trabalho, foi anunciada a justa vencedo-
ra do Galardão Empresa do Ano referente a 2014.
João Gorjão Clara recebeu a distinção em repre-
sentação da empresa, tendo afi rmado que “são
as pessoas que fazem a diferença nas empresas”.
A entrega dos galardões às melhores performan-
ces económico-fi nanceiras de 2014 não se fi cou
por aqui. O Galardão PME de 2014 foi entregue a
Nicole Carocha, fi lha de João Carocha, responsável
pela empresa La Verde, empresa de Coruche que
atua no mercado da Cosmética e Higiene Cor-
poral há 16 anos e o Galardão Microempresa de
2014 foi entregue a Duarte Silvestre, da empresa
DS Systems, também de Coruche, mas que opera
na área da formação e certifi cação de mergulho.
Quantos aos prémios de nomeação, o prémio
Jovem Empresário foi atribuído a Ricardo Soa-
res, da Samogreen Lda., empresa de Benaven-
te da área de energias renováveis e segurança
eletrónica. O Galardão Mulher Empresária foi
atribuído a Celeste Dias, sócia-gerente da Igno-
ramus, empresa de Samora Correia responsável
pelas marcas Cem Por Cento, Da Terra, Forma+ e
Golden Silk. Quanto ao prémio Carreira Empre-
sarial, o mesmo foi atribuído a Fernando Caldas,
pelo trabalho na empresa José Marques Agos-
tinho e Filhos e Comtemp, do Entroncamento.
“Esta pequena amostra do tecido empresarial da
região é a prova que temos no distrito algumas
das melhores empresas do país, que lideram os
seus setores, e que se distinguem pela inovação
e qualidade”, disse a Presidente da Direção da
NERSANT, Maria Salomé Rafael, após a atribuição
dos prémios.
Na cerimónia intervieram ainda o Diretor Geral
do Jornal O Mirante, Joaquim António Emídio e
o Presidente da Câmara Municipal de Benaven-
te. O Galardão Empresa do Ano é uma iniciativa
conjunta da NERSANT e do jornal O Mirante que
pretende dar destaque ao tecido empresarial da
região, presenteando e reconhecendo o mérito
das empresas e empresários que se destacaram
ao longo do ano.
Galardão RENOVA é a Empresa do Ano
54
Sendo a concorrência cada vez mais feroz, com
políticas de preço cada vez mais baixas, as em-
presas não têm outra solução senão lutar por
obter produtos diferenciados e a custos mais re-
duzidos. Mas como conseguir isto? A NERSANT
tem um projeto a fundo perdido que apoia as
empresas na introdução de metodologias LEAN,
que permitem otimizar processos e reduzir des-
perdícios no processo de fabrico.
Este projeto, de nome RING - Ribatejo Inovação
Na Gestão, foi apresentado em Santarém peran-
te uma plateia de três dezenas de empresários
que se mostraram bastante interessados.
O RING, foi explicado na sessão, visa apoiar as
empresas participantes na contratação de con-
sultoria especializada para o desenvolvimento,
modernização e melhoramento dos seus pro-
cessos de gestão e da otimização de processos,
recorrendo a metodologias LEAN, que assentam
na otimização dos fl uxos de produção através
do aumento da efi ciência e da produtividade do
trabalho. Uma fi losofi a LEAN considera desper-
dício toda e qualquer mobilização/movimenta-
ção de recursos para fi ns que não a criação de
valor na cadeia de produção, e aposta, portanto,
na sua eliminação/minimização. Um dos instru-
mentos utilizados também no âmbito das me-
todologias LEAN é a certifi cação das empresas,
uma vez que permite às mesmas uma maior or-
ganização e, logo, menor desperdício de recur-
sos. Por este motivo o projeto RING Inclui a cer-
tifi cação (ou atualização) dos sistemas de gestão
a implementar entre as opções ISO9001:2015
(Qualidade), FSSC22000 (Segurança Alimentar) e
NP4457:2007 (IDI), pelo que as empresas pode-
rão certifi car-se ou actualizar a sua certifi cação,
com recurso a fi nanciamento a fundo perdido.
A par da introdução de metodologias Lean, o
projeto RING permite ainda a implementação
do sistema de gestão da inovação nas empre-
sas, para que os desafi os da inovação possam
ser tratados de forma sistemática e sistemati-
zada, com o objetivo fi nal de criar novas ideias
e novos produtos na região. No seminário da
NERSANT foi apresentado o caso prático da em-
presa MCG no que diz respeito à introdução de
metodologias LEAN.
Aumente a produtividade e reduza os custos da sua empresa com a ajuda da NERSANT
Três dezenas de empresários estiveram presen-
tes numa sessão de apresentação organizada
pela NERSANT sobre as oportunidades de ne-
gócio do mercado colombiano. A Associação
Empresarial da Região de Santarém organiza em
fevereiro uma missão empresarial a este país.
A dimensão do mercado da Colômbia - 48
milhões de habitantes - bem como o seu al-
cance no mundo, através dos diversos acordos
comerciais que permitem que este mercado
chegue a 45 países e a 1.500 milhões de con-
sumidores, fez da Colômbia um dos países
com maiores taxas de crescimento, sendo hoje
a 8.ª economia mundial. Tem-se verifi cado, por
este motivo, um aumento signifi cativo do con-
sumo privado e um crescimento da classe mé-
dia, e que atinge percentagens na ordem dos
50 por cento, mas com espaço para crescer.
Este crescimento, aliado a uma população
jovem (55% da população tem menos de 30
anos) e classe média com poder de compra,
motivou a NERSANT a realizar uma sessão de
esclarecimento sobre este mercado, devido
às evidentes oportunidades para as empresas
portuguesas.
A convite da NERSANT, esteve presente no
seminário Rosário Marques, Presidente Exe-
cutiva da Câmara do Comércio e Indústria
Luso-Colombiana, que revelou que o país é
uma das principais economias mundiais e
tem crescido de forma sustentada ao longo
das últimas décadas. Quanto a setores de ati-
vidade com maiores oportunidades para as
empresas portuguesas, a profi ssional referiu
o setor alimentar, especifi camente enchidos,
vinho e azeites e ainda pêra rocha, o setor do
vestuário e calçado e o setor da construção
civil, “onde o Governo pretende investir cerca
de 83,6 mil milhões de dólares nos próximos
5 anos”, revelou. Em destaque também o setor
da energia e ambiente, com grande potencial
de crescimento neste país, bem como o setor
das Tecnologias de Informação e Comunica-
ção, devido ao boom tecnológico que tem
assolado o país.
Na sessão, esteve também Pedro Silva, Coorde-
nador da América Latina no Novo Banco, que
apresentou o mercado fi nanceiro colombiano,
“reconhecido na América do Sul pela solidez
das suas instituições”. Na sua intervenção, o
responsável desta entidade bancária especifi -
cou em detalhe um conjunto de mercadorias
em défi ce na Colômbia e com capacidade de
produção e exportação por parte de Portugal,
com especial destaque para medicamentos,
polímeros de etileno em formas primárias,
partes e acessórios para tratores, para veículos
para transporte, automóveis de passageiros,
veículos automóveis, instrumentos e apare-
lhos para medicina e cirurgia, torneiras e vál-
vulas e dispositivos semelhantes, entre outras
mercadorias. Foi ainda assunto os apoios ao
investimento e à exportação em vigor neste
país, bem como o apoio do Novo Banco nestes
processos de internacionalização.
Mercado colombiano é oportunidade para empresas ribatejanas
DEZEMBRONERSANT EM REVISTA