nesta edição

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Nesta Edição Pag. 4 A jovem era devota de Antônio de Pádua. Orava, genuflexa, diariamente, reiterando rogativas: – Abençoa meus familiares, dá- lhes saúde e paz. Quanto a mim, santo querido, peço seus préstimos, ajudando-me a encontrar um companheiro, um bom rapaz que realize meu sonhos de um lar feliz, abençoado por muitos filhos… A família até que ia bem, certamente amparada pelo santo… Quanto ao casamento, nada feito. Ele parecia fazer ouvidos moucos. Entrava ano, saía ano, e nada de aparecer o príncipe encantado. Já quase conformada em ser “titia”, viu-se, certa feita, em sonho, diante do grande pregador do Evangelho. Sem vacilar, cobrou-lhe resposta às reiteradas solicitações. – Meu santo, tenho feito tudo para merecer suas graças, arranjando-me um companheiro, conforme sua especialidade. Guardo recato. Pouco saio, fugindo às tentações. Só vou à igreja… Comungo diariamente, acendo velas em sua homenagem, repito o rosário duzentas vezes, rogo ardentemente… O que está faltando? O santo sorriu: – Minha filha, tenho procurado Chico Xavier. Em nível mais modesto, há familiares, amigos e mentores desencarnados, que atentam às nossas rogativas, a partir de singelas iniciativas. Jamais estaremos desamparados. Contamos, invariavelmente, com o amparo das criaturas de Deus que, em nome do Criador desenvolvem iniciativas que visam nosso bem- estar. Ficaríamos surpreendidos se tivéssemos consciência do permanente empenho de nossos amigos espirituais, buscando ajudar-nos a aproveitar as oportunidades de edificação da jornada humana. E o fazem por amor ao Bem, como é próprio dos Espíritos que vivenciam em plenitude as leis divinas, conscientes de que a felicidade do Céu está em socorrer as necessidades da Terra. Não obstante, é preciso atentar a um detalhe quando rogamos auxílio aos benfeitores espirituais. Eles não são babás, chamados a cuidar de marmanjos. Sua função primordial é nos inspirar a fazer o melhor. Mostram caminhos. A iniciativa de caminhar é nossa. É preciso sair a campo, lutar pelo ideal, trabalhar pela realização de nossos sonhos, para que não nos situemos como a jovem que estava ficando para titia, por fechar-se numa redoma, sem acesso para o “príncipe encantado”. Do Livro Abaixo a Depressão. de Richard Simonetti EXPEDIENTE JORNAL CAMINHO DA LUZ Publicação da Casa Espírita André Luiz Coordenação e Diagramação: Ednilsen C.Martinez Acesse estas e outras informações em nosso site ajudá-la, mas está difícil, porquanto depende de você. Participe da vida social, freqüente uma escola, integre-se em serviços comunitários, amplie seu círculo de relações… Dê uma chance ao amor! André Luiz faz interessante observação, em Ação e Reação, psicografia de Chico Xavier: Deus ajuda as criaturas por intermédio das criaturas. Sempre há Espíritos dispostos a atender nossas rogativas, quando orientadas pelo coração, em empenho contrito de comunhão com a Espiritualidade. Podemos dirigi-las a Deus, a Jesus, aos santos, aos guias, protetores, aos anjos, de acordo com nossas convicções religiosas. Os santos autênticos, Espíritos iluminados que passaram pela Terra, como Francisco de Assis, Antonio de Pádua, Tereza D’Ávila, Maria de Nazaré, Simão Pedro, não têm condições para atender, pessoalmente, às multidões que os procuram, em milhões de preces a eles dirigidas, diariamente. Para tanto, contam com enorme contingente de auxiliares, que em seu nome ajudam os fiéis. O mesmo acontece na área espírita, com veneráveis entidades, como Bezerra de Menezes, Eurípides Barsanulfo, Cairbar Schutel, Batuíra e, hoje, o nosso querido O SANTO CASAMENTEIRO Trecho do livro RETORNO AO PRINCÍPIO- romance psicografado por com a ilusão que nada poderiam ter feito para evitá-las. Percebam que são nossas escolhas e principalmente os sentimentos que as determinam, que possibilitam a sucessão de fatos em nossas vidas, trazendo-nos as experiências pelas quais precisamos passar para crescer. -Sempre que estivermos tomados pela ansiedade, busquemos na oração o equilíbrio necessário para pensar e agir.

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Nesta Edição. O SANTO CASAMENTEIRO. ajudá-la, mas está difícil, porquanto depende de você. Participe da vida social, freqüente uma escola, integre-se em serviços comunitários, amplie seu círculo de relações… Dê uma chance ao amor! - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Nesta Edição

Nesta Edição

Pag. 4

A jovem era devota de Antônio de Pádua.Orava, genuflexa, diariamente, reiterando rogativas:– Abençoa meus familiares, dá-lhes saúde e paz. Quanto a mim, santo querido, peço seus préstimos, ajudando-me a encontrar um companheiro, um bom rapaz que realize meu sonhos de um lar feliz, abençoado por muitos filhos…A família até que ia bem, certamente amparada pelo santo…Quanto ao casamento, nada feito. Ele parecia fazer ouvidos moucos.Entrava ano, saía ano, e nada de aparecer o príncipe encantado.Já quase conformada em ser “titia”, viu-se, certa feita, em sonho, diante do grande pregador do Evangelho.Sem vacilar, cobrou-lhe resposta às reiteradas solicitações.– Meu santo, tenho feito tudo para merecer suas graças, arranjando-me um companheiro, conforme sua especialidade. Guardo recato. Pouco saio, fugindo às tentações. Só vou à igreja… Comungo diariamente, acendo velas em sua homenagem, repito o rosário duzentas vezes, rogo ardentemente… O que está faltando? O santo sorriu: – Minha filha, tenho procurado

Chico Xavier.Em nível mais modesto, há familiares, amigos e mentores desencarnados, que atentam às nossas rogativas, a partir de singelas iniciativas. Jamais estaremos desamparados.Contamos, invariavelmente, com o amparo das criaturas de Deus que, em nome do Criador desenvolvem iniciativas que visam nosso bem-estar.Ficaríamos surpreendidos se tivéssemos consciência do permanente empenho de nossos amigos espirituais, buscando ajudar-nos a aproveitar as oportunidades de edificação da jornada humana.E o fazem por amor ao Bem, como é próprio dos Espíritos que vivenciam em plenitude as leis divinas, conscientes de que a felicidade do Céu está em socorrer as necessidades da Terra.Não obstante, é preciso atentar a um detalhe quando rogamos auxílio aos benfeitores espirituais.Eles não são babás, chamados a cuidar de marmanjos.Sua função primordial é nos inspirar a fazer o melhor.Mostram caminhos.A iniciativa de caminhar é nossa.É preciso sair a campo, lutar pelo ideal, trabalhar pela realização de nossos sonhos, para que não nos situemos como a jovem que estava ficando para titia, por fechar-se numa redoma, sem acesso para o “príncipe encantado”.

Do Livro Abaixo a Depressão.de Richard Simonetti 

EXPEDIENTE JORNAL CAMINHO DA LUZ

Publicação da Casa Espírita André Luiz

Coordenação e Diagramação: Ednilsen C.Martinez

Acesse estas e outras informações em nosso site www.cealbp.org.

ajudá-la, mas está difícil, porquanto depende de você. Participe da vida social, freqüente uma escola, integre-se em serviços comunitários, amplie seu círculo de relações… Dê uma chance ao amor! André Luiz faz interessante observação, em Ação e Reação, psicografia de Chico Xavier:Deus ajuda as criaturas por intermédio das criaturas.Sempre há Espíritos dispostos a atender nossas rogativas, quando orientadas pelo coração, em empenho contrito de comunhão com a Espiritualidade.Podemos dirigi-las a Deus, a Jesus, aos santos, aos guias, protetores, aos anjos, de acordo com nossas convicções religiosas.Os santos autênticos, Espíritos iluminados que passaram pela Terra, como Francisco de Assis, Antonio de Pádua, Tereza D’Ávila, Maria de Nazaré, Simão Pedro, não têm condições para atender, pessoalmente, às multidões que os procuram, em milhões de preces a eles dirigidas, diariamente.Para tanto, contam com enorme contingente de auxiliares, que em seu nome ajudam os fiéis.O mesmo acontece na área espírita, com veneráveis entidades, como Bezerra de Menezes, Eurípides Barsanulfo, Cairbar Schutel, Batuíra e, hoje, o nosso querido

O SANTO CASAMENTEIRO

Trecho do livro RETORNO AO PRINCÍPIO- romance psicografado por com a ilusão que nada poderiam ter feito para evitá-las. Percebam que são nossas escolhas e principalmente os sentimentos que as determinam, que possibilitam a sucessão de fatos em nossas vidas, trazendo-nos as experiências pelas quais precisamos passar para crescer.

-Sempre que estivermos tomados pela ansiedade, busquemos na oração o equilíbrio necessário para pensar e agir.

Page 2: Nesta Edição

Ano XIX – no 91

EDITORIAL

CEALCasa Espírita André Luiz

INFORMATIVO – Janeiro/Fevereiro 2014 Depto de Divulgação da CEAL

www.cealbp.org

NESTA EDIÇÃO

PENSE

NISSO!

ÍNDOLE

BRASILEIRA

Pag. 1

O SANTO

CASAMENTEIROANO NOVO

QUAL CRISTIANISM

O?

Na juventude, aprendemos;na maturidade, compreendemos.(Marie von Ebner Eschenbach)

Ao iniciarmos este Novo Ano, gostaríamos de convidá-los a refletir sobre o Cap. XXVII do Evangelho Segundo o Espiritismo. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação.Podemos orar por nós mesmos ou por outra pessoa, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus são ouvidas pelos Espíritos incumbidos da execução de Suas Vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são levadas a Deus, pois nada acontece sem a Vontade do Pai Criador. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos atenda ao nosso apelo, quer no caso em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal situação, precisamos entender o fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, assim como nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que osEspíritos ouvem a prece que Ihes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.Pela prece, obtemos o auxilio dos bons Espíritos e recebemos deles forças para resistir aos maus pensamentosNesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, mas, desviar-nos dos mau pensamentos; eles em nada alteram a cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia, de maneira imperceptível, para não nos subjugar a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los, ou não. Sobretudo aplicar estas palavras: “Pedi e obtereis.”Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a prece resultados imensos?Por exercer a prece uma ação magnética, se poderia supor que o seu efeito depende da força fluídica. Mas, está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento.A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e o mesmo objetivo, porque é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas, que importa seja grande o número de pessoas reunidas para orar, se cada uma atua isoladamente e por conta própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos em Deus, e mais força terá a prece que lhe dirijam do que a das cem outras. (ESE - Cap. XXVIII, nos 4 e 5.) 

Depto. De Divulgação

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Pag. 2

Orson Peter Carrara

Agora que novamente se aproximam as eleições, o compromisso de dignidade há que ser ressaltado para que a índole descontraída, alegre, solidária e diversificada de nossa nacionalidade prevaleça sobre outros interesses que não os da coletividade.Vender votos é crime de lesa humanidade, além dos crimes já previstos pela legislação eleitoral. Quando atendemos a interesses particulares, desprezando o interesse coletivo – que deve prevalecer sobre quaisquer outros, considerando-se a democracia – estamos lesando a Pátria, lesando o povo, a nós mesmos.A formação brasileira, de variedades infinitas nas artes, na cultura, na crença, na criatividade e nos povos que abriga, já diz por si só de nosso compromisso uns com os outros. Na hora de votar, é preciso considerar o interesse da cidade onde moramos – no caso das eleições municipais – e nunca pensar em tirar vantagem ou proveito próprio. Isto é atentar contra a própria dignidade. Afinal o interesse individual pode estar equivocado.O interesse imediato passa, muda de figura, toma novo ângulo, está sujeito a todo tipo de instabilidade que bem nos é própria como seres humanos. O interesse coletivo, este sim, tem o caráter de durabilidade, de permanência, de estabilidade. Por isso o compromisso com a democracia, com o princípio da igualdade e justiça deve prevalecer.Se, em breve análise, buscarmos a realidade brasileira, de norte a sul, desde as baianas com seus largos e longos vestidos, ou a realidade do carnaval de Olinda ou do Rio, o caráter das festas juninas de Caruaru, ou as famosas danças gaúchas, o samba ou o pagode descontraído, a solidariedade espontânea em todo o país, o regionalismo sertanejo, a cultura mais aprimorada nos grandes centros, a expansão cultural em curso ou outro qualquer aspecto que queiramos observar, veremos a enorme diversidade de um país acolhedor e fraterno. Nosso abençoado país, apesar dos desafios imensos aqui enfrentados, é rico de possibilidades, de criatividade, de gente generosa e espontânea.Como esquecer tudo isso? Ou, então, mudando o tom da pergunta: como valorizar tudo isso? No voto temos a possibilidade de eleger pessoas comprometidas com o bem comum e não dar chance de aventureiros de plantão que buscam vantagens pessoais, projeção com outros interesses.Por isso a índole brasileira, o caráter cristão de um povo ordeiro e trabalhador pede consciência nesses momentos históricos de renovação. E a consciência vem correta quando vencemos o interesse individual, o ímpeto egoísta, para pensar sim no quanto precisamos fazer uns pelos outros. Solidariedade e consciência, eis o caminho.Ou ainda somos daqueles que não reconhecem as bênçãos da querida e amada Pátria brasileira, mantendo-nos omissos, indiferentes e interesseiros nas vantagens pessoais?Se nos enquadramos assim, só temos a lamentar a incrível falta de consciência patriótica. Estamos ainda adormecidos pelas paixões que escravizam…

  Trecho do livro PRECES DO CORAÇÃO de Lourival Lopes

Ó Deus! Como criatura que nasceu da Tua vontade, estou perfeitamente capacitado a vencer os empecilhos da vida , bastando-me haurir forças em Ti. Por isso, peço-te me dês a força a ser usada perante as dificuldades. E gostaria de começar a vencê-las a partir desta que tenho peça frente. Esta dificuldade desafia a minha capacidade, impacienta-me, retira o meu equilíbrio. Mas, com a força que vem de Ti, superarei. Se este for daquele tipo de problema cuja solução demanda tempo, suplico-te a calma. Só de possuir a calma resolvo a maior parte dele. Manifesto a Ti, mesmo com esforço, o meu agradecimento por estar perante entraves difíceis, porque são eles que me treinam a personalidade e me engrandecem o caráter. Agradeço-Te, sobretudo, a compreensão que adquiri sobre como se manifesta a Tua vontade a meu respeito. Obrigado! Obrigado!.

PAINEL DE ATIVIDADES DA CEALSEGUNDA-FEIRA

> 14:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual,P4 p/crianças.

19:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual, P4 e P4/4 para crianças.

Escola de Evangelização Infantil (19:30hs às 21:00 hs).

TERÇA-FEIRA

> 19:30 hs – Evangelho, Passes: Espiritual, A3, P1/P2. Entrevistas (DEPOE).

QUARTA-FEIRA

> 19:30 hs – Evangelho, Passes: P3E, P3M .

QUINTA-FEIRA

>14:30 hs – Clube de Mães (Assistência Social).

20:00hs – Escola Espírita (Grupo de Estudos Doutrinários).

SEXTA-FEIRA19:15h –Evangelho e Passes A2

PERANTE AS FÓRMULAS SOCIAIS

Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias ritualísticas de qualquer natureza. O ESPÍRITA NÃO SE PRENDE À EXTERIORIDADES!!!!!

Page 4: Nesta Edição

Nesta Edição

Pag. 3

QUAL CRISTIANISMO??? Paulo R. Santos

O cristianismo que nos é apresentado pelas diversas religiões, crenças, seitas e crendices possui tantas disparidades de interpretações que, com certeza, não estão falando do mesmo cristianismo, aquele originário dos ensinamentos e exemplos de Jesus de Nazaré. Para alguns, Jesus é filho de Deus, o que leva presumir que tem também mãe, sendo ele mesmo, um deus. Isso mais confunde que esclarece. Para outros, o Jesus histórico se resume àquele profeta, ou messias, contemporâneo de outros profetas e de revolucionários como Barrabás (Joshua bar Aba). Há politeísmo nessa visão, ou no mínimo monolatria, isto é, a supremacia de um deus sobre outros deuses e semideuses. Outros se limitam a Joshua ben Joseph (Jesus, filho de José), carpinteiro filho de outro carpinteiro, cuja mãe se chamava Maria (ou Míriam), que tinha irmãos e irmãs consanguíneos (Marcos; 6-3).

Para as ortodoxias ainda em vigor, isso consiste uma visão herética, já que para certos segmentos, Jesus é unigênito (o único gerado) e filho de uma virgem. Eis que a confusão fica estabelecida quando se tenta, lá pelo século IV, quando da criação da Igreja Romana (Concílio de Nicéia, em 325), trazê-lo (Jesus de Nazaré) como sucedâneo dos deuses tidos como pagãos. Fato que tentava atrair para a nova crença os seguidores de outras religiões mais antigas. Jesus seria a versão latina do deus egípcio Horus ? Com o passar dos séculos, pesquisadores procuravam apontar a data correta do nascimento de Jesus. Tarefa difícil já que os calendários usados naqueles tempos variavam conforme os povos. Convencionou-se o 25 de dezembro, segundo o calendário juliano. Hoje, Jesus de Nazaré não se reconheceria nos cristãos da atualidade. Seus ensinos e exemplos foram esquecidos ou deturpados. Seu nome mais parece uma logomarca, e ele é – na prática – um ilustre esquecido no dia convencionado para a celebração de seu aniversário natalício e consequente 

  reunião da família e troca de presentes, em memória dos poucos presentes que ganhou ao nascer , segundo reza a tradição.

Fato é que o ensinamento original de Jesus se perdeu em meio aos interesses humanos e mundanos.

Quem pregou a paz, a simplicidade, a compaixão e a humildade estranharia a ostentação dos templos erguidos em seu nome. E ainda as muitas guerras originárias de interpretações parciais, tendenciosas ou claramente deturpadas para atender a interesses mesquinhos de pseudo-religiosos e falsos profetas, aos quais ele próprio se refere, conforme foi recolhido por Mateus, e descrito no capítulo 24 de seu Evangelho. O Sermão do Monte e sua síntese doutrinária (Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo) talvez sejam pálidos reflexos de seu pensamento original. O resto corre por conta dos seus interpretadores.

Página extraída do Jornal OLHAR ESPÍRITA. Trecho do livro

O AMOR ENXUGA AS LÁGRIMAS pelo espírito de IRMÃO IVO psicografia de Sonia Tozzi

PRECES DO CORAÇÃO Lourival Lopes

Como criatura que nasceu da tua Vontade, estou perfeitamente capacitado a vencer os empecilhos da vida, bastando-me haurir forças em Ti.

Muitas vezes acreditamos estar completamente sós, e, no entanto, temos mais companhias do que podemos imaginar. Se nosso coração se nutre de sentimentos generosos, bons e edificantes, é natural que atraia para junto de si espíritos também generosos e bons, que são sensíveis a esses sentimentos. É a lei da afinidade. Estas companhias, esta proximidade de espíritos elevados, que sentem e espalham o bem por onde passam, traz-nos uma sensação gostosa de paz e tranqüilidade. Inspiram-nos pensamentos nobres, conduzindo-nos sem que possamos perceber, para atitudes dignas, elevadas e fraternas. Os bons espíritos nos aconselham sempre o bem e lamentam, tentando nos ajudar quando estamos prestes a cair em atos inconsequentes. Nosso comportamento digno frente à vida faz com que conquistemos a simpatia dos bons espíritos. Mas também é verdade que, assim como atraímos os bons espíritos com nossa prudência e amor, atraímos os levianos, os inconsequentes e os maus, quando praticamos ações desastrosas, levianas e inconsequentes. Todos os encarnados recebem de Deus a bênção de ter ao seu lado espíritos protetores que o auxiliam. Cabe a cada um atrair a companhia que se afina com sua maneira de pensar e agir. Os bons espíritos não aconselham senão o bem; cabe a nós distinguir. Os espíritos imperfeitos são os instrumentos destinados a experimentar a fé e a constância dos homens de bem. Somos espíritos e devemos progredir na ciência do infinito, e é por isso que passamos pelas provas do mal até chegar ao bem. Quando as más influências agem sobre nós, somos nós quem a chamamos. Se somos inclinados ao assasínio, teremos uma nuvem de espíritos que entreterão esse pensamento em nós, mas também teremos outros que tratarão de influenciar para o bem, o que faz com que se reequilibre a balança. É assim que Deus deu à nossa consciência a escolha da rota que devemos seguir, e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós. (Livro dos Espíritos – Cap. IX – item 464 e 466)

Hoje mais do que nunca é clara a importância da união entre as criaturas. Não que hoje seja menos importante que em outro tempo, longe disso, mas aos olhos de muitos, vivemos em um período conturbado e que a cada dia nos testa ao limite, exercitando nossos sentimentos, nos ajudando a alcançar o objetivo de nos conectarmos a Deus. E nesse aspecto, vale ressaltar a importância que JESUS dá ao trabalho em grupo, visando o bem coletivo e nosso crescimento espiritual.

Por isso, atuar, movimentar-se, agir, principalmente em grupo, é uma das mais respeitáveis formas de se alcançar isso, agir dessa maneira aos olhos de Deus é como uma oração. Quando estendemos a mão ao companheiro necessitado, quando socorremos um amigo em dificuldades, quando proporcionamos a paz através de uma atitude reconciliadora, estamos nos conectando às altas esferas da Espiritualidade, ESTAMOS ORANDO.

Sozinhos mudamos nossa realidade. Unidos, mudamos a sociedade, o mundo.

Onde houver criaturas com nobres propósitos, atuando de forma edificante e em conjunto, lá estará JESUS e seus mensageiros, fortalecendo, instruindo, apoiando, esclarecendo.....

Pense nisso! DEPTO. DIVULGAÇÃO