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Jornal da Escola Básica Augusto Gil Preço 1 Euro
ENTREVISTA COM ÁLVARO MAGALHÃES páginas 20 e 21
ABRIL 2014 - ANO XVI I - NÚMERO 2
O Gi l inho
NESTA EDIÇÃO:
ATUALIDADE 2
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 11
DESPORTO 12
CULTURA 13
JOVENS ARTISTAS 24
página 9
página 16
TRIATLO MATEMÁTICO
O Gilinho ATUALIDADE
O MATHNASIUM Antas organizou,
entre os dias 4 e 15 de novembro de
2013, mais uma edição do Triatlo
Matemático, aberto a todos os alu-
nos do 2º Ciclo da Escola Básica
Augusto Gil. A 1ª fase realizou-se
na própria escola, tendo sido sele-
cionados 4 alunos por turma, que
disputaram as finais a 30 de novem-
bro, para o 5º ano, e a 7 de dezem-
bro, para o 6º ano, já nas instala-
ções da entidade organizadora do
evento.
Os melhores classificados, nesta
edição, foram:
- no 5º ano, em 1º lugar, o aluno
Pedro Batista, do 5º B; em 2º lugar,
o aluno Bruno Marinho, também do
5º B; e em 3º lugar, o aluno Pedro
Mesquita, do 5º F;
- no 6º ano, em 1º lugar, o aluno
João Liu, do 6º G; em 2º lugar, a
aluna Sofia Cruz, do 6º E; em 3º
lugar, o aluno Guilherme Fortunato,
do 6º A.
O prémio atribuído aos vencedo-
res constava da frequência gratuita
do Programa de Férias de Natal do
MATHNASIUM Antas, Ginásio de
Matemática, que se localiza no
número 432 da Rua Nova de S.
Crispim, no Porto. Este programa,
embora mantenha a componente
de treino do cálculo e do raciocínio,
possui, igualmente, uma vertente
mais lúdica, com a inclusão de
jogos matemáticos. Aos segundos
e terceiros prémios foram atribuí-
dos vales da FNAC, no valor de
15€ e de 20€, respetivamente.
Esta parceria entre o MATHNA-
SIUM Antas e a nossa escola não é
inédita, uma vez que já se realizou
o evento em 2011. Em 2012 foi a
vez de todas as escolas do 1º ciclo
do agrupamento participarem no
Triatlo Matemático. No próximo ano
letivo, é intenção da organização
estender a iniciativa a outros agru-
pamentos.
2
AUDIÇÃO DE NATAL
No dia 17 de dezembro de 2013,
pelas 10 horas, decorreu a Audição
de Natal, na sala Museu da Escola
Básica Augusto Gil. Ao longo das
cerca de duas horas de duração do
espetáculo as turmas A e F do 5º ano,
A, B, D e F do 6º ano, 7º B, 8º A e 8ºC
cantaram e tocaram em flauta de bisel
e instrumentos Orff diversos temas
dedicados à época natalícia e êxi-
tos da música pop perante uma
plateia completamente cheia. As
atuações foram muito aplaudidas,
com destaque para a intervenção
das 4MIX e do grupo de dança
4SHAKES.
Andreia Nogueira e Leonor Rigaud (6º A); Ana
Cardoso (8º C)
O NATAL NAS RUAS DA CIDADE DO PORTO
Abril de 2014 ATUALIDADE 3
No dia 11 de dezembro de 2013, o
Clube de Jornalismo foi para a rua
para procurar saber de que forma o
efeito da crise financeira que o país
atravessa se estava a fazer sentir nas
vendas de Natal. Os nossos repórte-
res percorreram a rua de Santa Cata-
rina e visitaram as lojas dos centros
comerciais Plazza e Via Catarina,
entrevistando 36 lojistas e 42 tran-
seuntes. Questionados relativamente
ao volume de vendas registado nos
anos anteriores, a maioria dos lojistas
entrevistados respondeu que baixou,
esperando maior afluência de público
para compras de última hora. Com
exceção das casas comerciais Mundo
dos Fatos, Agência Abreu, Ensitel,
Bruxelas e Haity, os lojistas conside-
ram que o efeito da crise económica se
fez sentir nas vendas de Natal e afir-
mam que o artigo mais vendido é a
roupa.
Das pessoas que entrevistámos, a
maioria afirmou ainda não ter feito as
compras de Natal, apesar de regra
geral as realizar com antecedência.
Relativamente aos valores que pensa-
vam gastar, a maior parte respondeu
que ia gastar menos do que em anos
anteriores e que ia repensar no tipo de
prendas a oferecer. No que respeita às
iluminações de Natal da cidade do
Porto, os transeuntes disseram que
estavam muito fracas em relação a
anos anteriores.
Andreia Nogueira (6ºA); Victória Fechas (6ºF)
A ESCOLA EM AMBIENTE DE NATAL
Este Natal a Escola Básica foi totalmente decorada com trabalho realizados pelos
alunos do 2º Ciclo durante as aulas de Educação Visual e de Educação Tecnológica,
com recursos à reutilização de materiais recicláveis. Foi, igualmente, exposto na entra-
da um presépio, com o qual a escola participou no Concurso de Presépios, organizado
pela Câmara Municipal do Porto, tendo recebido uma Menção Honrosa.
CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS PRÉMIOS DO QUADRO DE MÉRITO E EXCELÊNCIA
4 O Gilinho ATUALIDADE
No passado dia 6 de dezembro
realizou-se na Sala Museu da nossa
escola a entrega dos prémios aos
alunos que constam do atual Quadro
de Mérito e Excelência. Foram distin-
guidos alunos do 1º, 2º e 3º ciclo,
pela sua dedicação e empenho. Nes-
ta cerimónia estiveram presentes os
elementos da Direção do Agrupa-
mento, assim como docentes, funcio-
nários e familiares dos alunos. Aliás,
o espaço tornou-se exíguo para con-
seguir receber tantas pessoas! Nesta
cerimónia foram também entregues
os prémios aos vencedores das
diversas categorias (tela, maquetes,
desenho e pintura, pirogravura, car-
taz) da Exposição: “Descobrir a Pai-
sagem”.
Após a entrega dos referidos pré-
mios presentearam-nos com diferen-
tes momentos musicais e de expres-
TEATRINHO DE NATAL
são corporal, organizado pelos pro-
fessores de Educação Musical, Maria
Paula Dias e Carlos Graciano, alunos
e estagiários do Curso de Mestrado
da Escola Superior de Educação do
Porto.
Os funcionários Maria do Carmo
Os alunos do Curso Vocacional
de Representação e Multimédia
apresentaram, no dia 16 de
dezembro de 2013, pelas dez
horas, um teatrinho de Natal, no
âmbito da disciplina de Represen-
tação, lecionada pela professora
Elsa Guerreiro. Com texto original,
celebraram a época natalícia,
representando personagens deli-
neadas pelos próprios alunos. Esta
representação foi repetida, no dia
seguinte, ao final do dia, aberta à
comunidade educativa.
Garrido e José Garrido foram mereci-
damente homenageados pela Asso-
ciação de Pais, devido ao seu papel
fundamental no bom funcionamento
da nossa escola.
Este momento ficará para sempre
na minha memória. Foi emocionante!
Senti-me especial e reconhecida.
Sónia Rente, 6ºF
Abril de 2014 ATUALIDADE 5
2ª. ELIMINATÓRIA DAS OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
No dia 15 de Janeiro de 2014, a No dia 15 de Janeiro de 2014, a
Escola Básica Augusto Gil foi a Escola Básica Augusto Gil foi a
anfitriã da 2ª eliminatória da 32ª anfitriã da 2ª eliminatória da 32ª
edição das Olimpíadas da Matemá-edição das Olimpíadas da Matemá-
tica, das 15h:30m às 17h:30m. Os tica, das 15h:30m às 17h:30m. Os
concorrentes foram seis alunos concorrentes foram seis alunos
nossos, mais três alunos do Colégio nossos, mais três alunos do Colégio
Vieira de Castro. A final nacional Vieira de Castro. A final nacional
decorrerá de 3 a 6 de abril de 2014 decorrerá de 3 a 6 de abril de 2014
no Agrupamento de Escolas Dr. no Agrupamento de Escolas Dr.
Mário Sacramento, em Aveiro.Mário Sacramento, em Aveiro.
Recordamos que esta é uma inicia-Recordamos que esta é uma inicia-
tiva que decorre a nível nacional, tiva que decorre a nível nacional,
organizada pela Sociedade Portugue-organizada pela Sociedade Portugue-
sa de Matemática, e que conta com o sa de Matemática, e que conta com o
patrocínio do Ministério da Educação patrocínio do Ministério da Educação
e Ciência, entre outras entidades.e Ciência, entre outras entidades.
CAMPEONATO INTERNACIONAL SUPERTMATIK CÁLCULO MENTAL
Tal como noticiámos na edição de
dezembro de O Gilinho, a nossa
escola participou, pela primeira vez,
no Campeonato Internacional
SuperTmatik Cálculo Mental, que já
vai na 8ª edição. Esta competição,
destinada a alunos das escolas
públicas e privadas do ensino bási-
co, tem por objetivos, entre outros,
“fomentar o interesse pela prática
do cálculo” e “reforçar a componen-
te lúdica da matemática”.
Na Escola Básica Augusto Gil
participaram nesta iniciativa coorde-
nada pelas professoras Elisa Andra-
de e Margarida Godinho alunos do
escalão 5 (5º ano / nível 3) e escalão
6 (6º ano / nível 4).
No dia 28 de janeiro de 2014, pelas
15 horas, teve lugar, na sala 1 o cam-
peonato inter-turma, no qual partici-
param os dois alunos mais bem clas-
sificados de cada uma das turmas
pertencentes ao mesmo escalão.
Ficaram apurados para a GRANDE
FINAL ONLINE, que irá decorrer
entre 21 de abril e 5 de maio de
2014, 2 alunos por escalão, a saber,
no escalão 5 , os alunos Rita Barbo-
sa, nº 22, do 5ºF e Diogo Costa, nº 6,
do 5º E; no escalão 6, os alunos
Daniel Cardoso, nº 7 e Léa Many
Neves, nº 17, ambos do 6º A.
Diogo Santos (6º D)
CONCURSO “A ROSA-DOS-VENTOS MAIS ORIGINAL”
Dirigido aos alunos do 7º ano
de escolaridade, a professora
de Geografia lançou, no segun-
do período, o concurso A Rosa-
dos-Ventos mais Original, que
decorreu até ao dia 7 de feve-
reiro de 2014. Os trabalhos, a
serem desenvolvidos individual-
mente, contam para a avaliação
final de período da disciplina.
Foram atribuídos prémios aos
três melhores trabalhos, perten-
centes aos alunos Rita Freitas, do
7º C (1º prémio), Oualid (2º pré-
O Gilinho ATUALIDADE 6
mio) e Inês Anjos (3º prémio), ambos
do 7º A.
A avaliação dos trabalhos pelo júri
estava sujeita a rigorosos critérios,
como o rigor científico, a diversifica-
ção dos materiais utilizados, a origi-
nalidade e a criatividade, o aspeto
geral do trabalho e o respeito pela
entrega do mesmo dentro do prazo
estipulado. Os trabalhos encontram-
se expostos na biblioteca da escola.
Os prémios serão atribuídos no
próximo dia 7 de maio de 2014, no
Dia da Geografia, que se comemora
na Escola Básica Augusto Gil e na
escola sede.
DIA DOS NAMORADOS / DIA DOS AFETOS
No dia 14 de fevereiro de 2014 o
Cupido veio à Escola com propostas
de partilha de manifestações de
afeto. E os nossos alunos aderiram
entusiasticamente. A proposta de
redação e de troca de cartas foi
muito participada. Nem mesmo fal-
tou a multiplicidade de corações, de
diferentes tamanhos, que decoraram
os vidros das portas das salas e as
janelas da Biblioteca.
No âmbito do projeto que a UMAR
tem vindo a desenvolver na nossa esco-
la, realizaram-se atividades, no recreio,
sensibilizando para a igualdade de
género e para a prevenção da violência
no namoro.
Abril de 2014 ATUALIDADE 7
BIOÉTICA NA ESCOLA
BÁSICA AUGUSTO GIL
No dia 12 de fevereiro de 2014
decorreu na Escola Básica Augusto
Gil uma apresentação, seguida de
debate, sobre Bioética, organizada
pelo Núcleo de Estágio de Biologia e
Geologia. Os alunos participantes
envolveram-se no debate, tendo sido
abordados temas como o aborto, a
eutanásia, a manipulação genética e
os transgénicos, entre outros casos
geradores de problemas éticos. A
atividade teve um balanço positivo
com realce para a importância na
educação dos alunos para valores
determinantes na vida em socieda-
de.
Posteriormente, no dia 25 de feve-
reiro de 2014, pelas 10 horas, a
Escola recebeu a visita do Professor
Rui Nunes, da Faculdade de Medici-
na da Universidade do Porto e teve o
prazer de assistir à sua interessante
palestra sobre Bioética. Entre outros
elementos da comunidade escolar,
assistiram à palestra as turmas de 9º
ano da escola, tendo os alunos parti-
cipado com a colocação de questões
pertinentes no âmbito de assuntos
como o aborto, a eutanásia, entre
outros.
Manuela Lopes (professora de Ciências Naturais)
ORQUESTRA DE FLAUTAS
SURPREENDE PROFESSORES
No dia 14 de março, pelas 10 horas
os alunos da Orquestra de Flautas, sob
a orientação do professor Carlos Gra-
ciano e com a colaboração do estagiário
Moisés Araújo (a realizar o Estágio de
Mestrado da Prática Educativa III da
Escola Superior de Educação do Porto),
reuniram-se na sala de professores e
proporcionaram-lhes uma fantástica
surpresa musical. Do repertório faziam
parte músicas de Hip-Hop, Twist, Reg-
gae e Technomania. Foi um momento
cultural e gracioso, que desejamos que
se repita novamente.
Sónia Rente, 6ºF
CONCURSO DE
MATEMÁTICA PANGEA
No dia 28 de fevereiro de 2014 teve
lugar a primeira eliminatória do Concurso
de Matemática Pangea, evento realizado
a nível mundial, que se destina às esco-
las básicas e secundárias. A segunda
eliminatória irá decorrer a 3 de abril e a
final em data a determinar.
No nosso país, são parceiros desta
iniciativa a Associação Nacional de Pro-
fessores, o Departamento de Matemática
da Universidade de Évora, a Universida-
de de Aveiro, a Universidade Sénior Artes
e Cultura do Porto, a Rutis, o Centro de
Formação Cenforma, as empresas Época
e Futuro, Liderpapel e Edubox e a Funda-
ção Voz Populi.
No dia 6 de março, os alunos
do 9º ano das turmas B e C e, no
dia 18 de março de 2014,a turma
9º A, realizaram uma visita de
estudo ao Instituto Português do
Sangue, na rua do Bolama, no
Porto. Numa interessante apre-
sentação feita pela Dra. Concei-
ção Araújo, foram dados a
conhecer todos os aspetos rela-
cionados com a dádiva de san-
gue e, em laboratório, os alunos
puderam ver como é feita a reco-
lha de sangue com diferentes
objetivos. Foi uma visita muito
interessante e ficou clara, não só
a importância de se ser dador,
mas também a de cuidarmos
bem do nosso corpo para não
necessitarmos de usar as reser-
vas de sangue.
Manuela Lopes (professora de
Ciências Naturais)
O Gilinho ATUALIDADE 8
VISITA AO INSTITUTO
PORTUGUÊS DO SANGUE
VISITA DE ESTUDO
DO SÉTIMO ANO
No dia 11 de março de 2014 os alunos
do 7º ano da Escola Básica Augusto Gil
realizaram uma visita de estudo ao Plane-
tário do Porto e ao Jardim Botânico. No
Planetário foi possível assistir a uma apre-
sentação sobre a constituição do Universo,
num ambiente motivador. Visitamos, ainda,
uma exposição de fotografia de astros e do
céu noturno.
Na visita ao Jardim Botânico, uma guia
fez o enquadramento histórico do jardim,
com referência a Sophia de Mello Breyner
Andresen. Fizemos uma visita ao jardim,
com preenchimento de um guião, tendo
visualizado diferentes espaços que são
descritos em obras desta autora. Passa-
mos pelo Jardim do Rapaz de Bronze, pela
floresta de bambu, pelo lago grande, pela
casa do gato, pelo roseiral, pelo labirinto
com sebes de buxo e por todo o belo jar-
dim que inspirou obras de Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Manuela Lopes (professora de Ciências Naturais)
Na semana de 17 a 21 de
março, os alunos Dulce Pereira,
Emanuel Ferreira, Hugo Men-
des, Magda Ventura, Pedro
Lopes, Rafael Rocha, Ricardo
Pinto e Victor Henriques do
Instituto de Biomédicas de Abel
Salazar (ICBAS), no âmbito da
disciplina de Saúde Comunitá-
ria II, realizaram várias sessões
de sensibilização para as tur-
mas do 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos,
num total de 17 turmas (423
alunos) da Escola Básica
Augusto Gil. Os alunos afixa-
ram no “Mural Saudável” as
suas mensagens saudáveis e
elegeram uma mensagem de
cada turma, a qual foi a concur-
so. Durante a semana de 24 a
28 de março, de forma a eleger
a melhor mensagem de cada
um dos temas abordados
(Alimentação Saudável, Exercí-
cio Físico e Tabagismo), foi
elaborada uma exposição das
mesmas no átrio da escola. A
exposição contou, também,
com as frases elaboradas pelos
alunos da Unidade de Apoio à
Multideficiência. A votação
esteve aberta à participação de
toda a comunidade educativa
(num total de 308 votos). No dia
28 de Março (sexta-feira), a
Semana da Saúde 2014 foi
encerrada com o conhecimento
dos resultados do concurso.
As mensagens vencedoras nas
diferentes categorias foram, as
seguintes:
Alimentação Saudável – Filipa
Cunha, 6ºD: “Come muitas vezes
e não te esqueças de lanchar; a
vida não é só o almoço e depois
o jantar.”
Exercício Físico – Fábio Pin-
to, 6ºF: “Não devemos usar o
químico para melhorar o físico.”
Tabagismo – Pedro Barbosa,
8ºD: “Pára! O tabaco obstrui o
caminho para a tua felicidade. Se
fores dependente, evita. Liberta o
teu caminho.”
Exercício Físico - Unidade de
Apoio à Multideficiência; “Se eu
me mexer vou emagrecer!”
Os alunos vencedores recebe-
rão um prémio em data a desig-
nar.
Muito obrigado pela vossa par-
ticipação!
Os alunos de Medicina do 3º ano do ICBAS
SEMANA DA SAÚDE NA ESCOLA BÁSICA AUGUSTO GIL
Abril de 2014 ATUALIDADE 9
Ao longo do segundo período, esteve patente, na Biblioteca, uma exposição de artigos de bijutaria confeciona-
dos pelos alunos da Oficina de Expressões, sob a supervisão das professoras Maria João e Branca Mesquita. A
venda dos trabalhos reverteu a favor da compra de material para esta Oficina.
Mais uma vez, a beleza dos artigos expostos conquistou o público que acorreu à Biblioteca.
EXPOSIÇÃO / VENDA DE TRABALHOS DA OFICINA DE EXPRESSÕES
O Gilinho ATUALIDADE 10
A PRIMAVERA CHEGOU!
Embora as condições atmosféricas não o indiquem, já é Primavera. E os professores
e os alunos de Educação Visual e de Educação Tecnológica do 2º Ciclo fizeram ques-
tão de o lembrar a toda a comunidade escolar. Decoraram a escola com flores.
Os alunos e os professores da Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência
também quiseram participar e construíram belíssimos mobiles para decorar a sala.
Resta esperar que São Pedro se aperceba!
Abril de 2014 EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 11
“O MEU PORTO É PATRIMÓNIO MUNDIAL”
A turma do 6ºF encontra-se inscrita
neste projeto dinamizado pela Câmara
Municipal do Porto. Pretendem dar a
conhecer aos jovens o Património Mundial
existente na cidade do Porto. É constituí-
do por quatro sessões, das quais três já
se realizaram.
Na primeira sessão vimos uma apresen-
tação em powerpoint onde aprendemos
algumas noções sobre o que é o patrimó-
nio (cultural e natural). Explicaram-nos
ainda como foi “formada” a nossa cidade,
focando-se nas principais zonas que a
originaram.
Na segunda sessão realizamos um pas-
seio pedonal ao Centro Histórico do Porto.
Durante a nossa visita tivemos oportunida-
de de conhecer pormenorizadamente
alguns dos monumentos emblemáticos:
Casa dos 24; Sé; Igreja de S. Lourenço,
Casa do Infante. Percebemos porque foi
classificado e porque tem tanto valor.
A terceira sessão foi dedicada à visuali-
zação e exploração do contexto de 4 cur-
tas-metragens de animação produzidas
pela UNESCO, que têm como persona-
gem principal o Patrimonito. O Patrimonito
é a mascote da Unesco.
A última sessão realizar-se-á no dia 27
de março, com uma visita de estudo ao
Museu Romântico/Quinta da Macieirinha.
Para a exposição final estamos a prepa-
rar uma “surpresa artística”.
Estamos a adorar participar! Agradece-
mos à nossa Diretora de Turma por nos
inscrever em projetos tão interessantes e
enriquecedores.
Sónia Rente, 6ºF
O Gilinho DESPORTO 12
INICIADOS
MASCULINOS
Issuf (8ºB2);
João Pontes (8ºB1);
Renato Correia (8ºF1).
FEMININOS
Rita Figueiredo (8ºA1);
Jéssica Ferreira (8ºD2);
Marta Figueiró (7ºC1).
JUVENIS
MASCULINOS
Gonçalo Monteiro (10ºE);
Jorge Ferreira (11ºE);
Marcos Borges (8ºD2).
FEMININOS
Joana Natália (10ºA);
Ana Silva (10ºF);
Maria da Paz Carvalho (10ºG).
JUNIORES
MASCULINOS
Carlos Vieira (12ºC);
Públio António (12ºI);
Miguel Ramalho (12ºD).
FEMININOS
Andreia Sofia (12ºB);
Beatriz Teixeira (12ºC).
Gonçalo Salgado (5ºF)
INFANTIS A
MASCULINOS
Bruno Marinho (5ºB);
Ruben Borges (5ºB);
Bruno Correia (4º ano EB Flori nhas).
FEMININOS
Iracema Manarte (4º ano EB Florinhas);
Ana Pereira (4º ano EB Florinhas);
Juliana Pereira (4º ano EB Fontinha).
INFANTIS B
MASCULINOS
Guilherme Ricardo (7ºA1);
Nuno Martins (7ºA1);
Guilherme Salgado (7ºC2).
FEMININOS
Bruna Borges (6ºC);
Catarina Simões (7ºC1);
Luna Figueiredo (6ºA).
No dia 16 de dezembro, às 9:30, realizou-se o corta-mato, no âmbito do programa das ativida-
des do desporto escolar no jardim Paulo Valada.
Fizeram-se apuramentos para a fase distrital divididos pelos escalões infantis A e B, iniciados,
juvenis, juniores e por géneros. Os responsáveis pela realização do corta-mato foram professo-
res de educação física.
Os vencedores foram:
CORTA-MATO ESCOLAR
em Espanha, França, Bélgica, Holanda,
entre outros. Com vários trabalhos dis-
cográficos editados, Jogo de Janelas foi
o primeiro livro que editou, com a chan-
cela da Colibri. Recentemente, editou o
seu segundo livro, Terra da Paciência.
Jogo de Janelas constitui uma incur-
são do autor no campo da poesia, que
nos proporciona um conjunto de qua-
dros que se interligam, trazendo até nós
vários episódios, de épocas e lugares
diversos. Mas é, também, prosa poéti-
ca, onde subjaz um romance que tece a
trama da vida do pastor José Cotovia e
daqueles que com ele convivem.
É um livro que vive da riqueza das
suas personagens, das emoções e dos
afetos que entre estas transpiram, mas,
também da tónica irónica com que
denuncia os compadrios e a corrupção
de que a sociedade enferma. Para José
Jorge Letria, Jogo de Janelas “é um
CULTURA 13 Abril de 2014
Francisco Ceia, ator, compositor e
intérprete de canções, é natural de
Portalegre. Após a conclusão do
curso de teatro, iniciou a carreira
artística como ator profissional no
Centro Dramático de Évora
(CENDREV – Évora). Em 1980,
fundou a companhia de teatro profis-
sional Teatro do Semeador, acumu-
lando funções de ator e encenador.
Deu voz à banda sonora original da
série As aventuras de Tom Sawyer,
na RTP. Participou em vários progra-
mas de televisão e integrou o elenco
do musical Ópera do Malandro, de
Chico Buarque, a convite da Compa-
nhia de Teatro Seiva Trupe. Concor-
reu ao Festival RTP da Canção, em
1999, interpretando a canção
Romanzeira. No seu currículo conta
com várias atuações ao vivo em
vários pontos do país, mas também
“JOGO DE JANELAS” NA ESCOLA BÁSICA AUGUSTO GIL
No dia 13 de dezembro de 2013, numa iniciativa conjunta da direção do Agrupamento de Escolas Aurélia
de Sousa, da coordenação da Escola Básica Augusto Gil e da Associação de Pais e Encarregados de Edu-
cação desta Escola, realizou-se a apresentação do livro Jogo de Janelas, de Francisco Ceia. Esteve presen-
te o autor, bem como o ator António Reis, que declamou excertos da obra.
romance e um longo poema, é uma
memória e muitas memórias, é a
narrativa de um homem que busca
na criação literária a sua plenitude
como ser humano e testemunha
criadora do seu tempo.”
Perante uma assembleia pouco
numerosa, mas interessada, o escri-
tor/cantor foi desfiando histórias e
canções, incluindo aquela com que
participou no Festival, que cantou
em dueto com Vera Rigaud.
14 O Gilinho CULTURA
Nos dias 24 e 31 de janeiro e 7 de
fevereiro de 2014, a equipa da
Biblioteca da Escola Básica Augusto
Gil convidou a ilustradora Manuela
Rocha, coautora do livro O pinguim
Pingalim e o leão Tião, para nos
acompanhar à Escola Básica Fernão
Magalhães e ao Jardim de Infância
Aurélia de Sousa.
Foram momentos animados, uma
vez que, após a leitura da história,
da autoria da escritora Lurdes Breda
e que João Conde musicou e inter-
preta, no Cd que acompanha o livro,
a ilustradora explicou como se reali-
za o processo de conceção da ilus-
tração das personagens, um trabalho
minucioso, que requer uma leitura
atenta do texto, tornando necessário
salientar as características distintivas
de cada uma.
Finalmente, os alunos foram desa-
fiados a realizar uma ilustração, a
partir de pequenos textos construí-
dos com base cartas específicas que
Manuela Rocha utilizou.
Também na Biblioteca da Escola
Básica Augusto Gil teve lugar, no dia
17 de fevereiro de 2014, entre as
8h30 e as onze e meia, um ateliê de
ilustração orientado pela ilustradora,
que se destinou aos alunos das tur-
mas A e B, do 9º ano de escolarida-
de.
Manuela Rocha fez uma palestra
acerca do processo de elaboração
do trabalho de ilustração, mostrando
as suas diferentes fases até obter o
resultado desejado. Realçou a
importância de se pesquisar o traba-
lho de outros autores, na busca do
"traço pessoal", característica distin-
tiva que caracteriza o amadureci-
mento do artista.
Os alunos tiveram oportunidade de
realizar trabalho de ilustração, cujo
resultado final vai ser digitalizado
para posterior encadernação.
CONCURSO A PALAVRA DO
DIA – EDIÇÃO DE NATAL
No dia 12 de fevereiro de 2014 foram
divulgadas as vencedoras da edição de
dezembro do concurso A Palavra do Dia.
De acordo com o regulamento, os con-
correntes deveriam elaborar um texto
criativo, no qual utilizassem 10 das pala-
vras previamente divulgadas. O concurso
divide-se em 3 modalidades: Modalidade
A, destinada a alunos do 2º ciclo; Modali-
dade B, na qual podem participar alunos
do 3º ciclo; Modalidade C, que contem-
pla outros elementos da comunidade
escolar. Nesta edição concorreram ape-
nas participantes das modalidades B e
C. Os textos vencedores pertencem às
alunas Francisca Rodrigues e Marta
Silva, do 9º C (modalidade B) e à Dra.
Manuela Lopes (modalidade C).
O PINGUIM PINGALIM E O LEÃO TIÃO VÃO À ESCOLA
A turma 6º A participou num concurso que tem por obje-
tivo a construção de uma história e ilustração. As professo-
ras Maria Antónia Magalhães (Português) e Branca Mes-
quita (EV e ET), ajudaram a turma na realização do livro.
“O PEQUENO GRANDE ©’’
CULTURA 15 Abril de 2014
O concurso designa-se
por ‘’O Pequeno Grande ©’’
e é uma iniciativa da co-
autoria da AGECOP –
Associação para a Gestão
da Cópia Privada e da Fun-
dação Calouste Gulbenkian
e é dirigido é dirigido às
escolas do 1º e do 2º Ciclo
do Ensino Básico, no âmbi-
to da participação de uma
turma.
Os trabalhos devem ser
enviados até ao dia 18 de
Fevereiro de 2014, sendo
válida a data de envio
registada pelos CTT.
Embora exista grande liber-
dade quanto à escolha dos
temas, dos formatos, das
técnicas e dos materiais, o
livro não pode exceder as
medidas correspondentes ao
formato A3 nem a narrativa
ultrapassar as 2000 palavras.
Além disso, o trabalho tinha
de ser acompanhado de uma
ficha técnica com o nome
dos autores e a identificação
da turma, bem como a sinop-
se do livro.
Os trabalhos vencedores
serão divulgados até ao dia 2
de maio de 2014.
Ana Cardoso (8ºC); Mafalda Cunha
(7ºC)
PASSATEMPO TRIÂNGULO JOTA
No segundo período a Biblioteca da Escola Básica
Augusto Gil lançou mais um passatempo dedicado a
outra coleção do escritor Álvaro Magalhães. Desta
vez, foi selecionada a coleção Triângulo Jota. Os
participantes tinham de ler um livro da coleção, soli-
citar o impresso da ficha de leitura na biblioteca,
preenche-la com os dados exigidos e redigir um
pequeno resumo e um comentário à obra lida.
A vencedora do passatempo foi a aluna Sónia
Rente, do 6º F, que recebeu o prémio diretamente
das mãos do autor da coleção. Aos restantes con-
correntes foram, igualmente, entregues prémios de
participação.
O PINTAS VISITOU O AGRUPAMENTO
Nos dias 12 e 18 de fevereiro de 2014, pelas 9 horas, a Equi-
pa da BE Augusto Gil dinamizou mais uma série sessões de
leitura e levou o escritor João Cunha Silva, autor de A Maria da
Lua e de O Pintas e o Osso de dinossauro à Escola Básica
Fernão Magalhães e à Escola Básica da Fontinha.
Segundo o escritor, o Pintas, personagem central desta histó-
ria, poderia ser o animal de estimação que qualquer um de nós
poderia ter em sua casa, um cachorro normal, como tantos
outros. A escolha de um cão, em detrimento de outro animal,
liga-se ao facto de João Cunha Silva gostar muito de cães e de
sempre ter havido cães na sua casa, desde a infância. A ideia
para a história surgiu durante uma aula de inglês, enquanto
abordava vocabulário com os seus alunos. Com esta narrativa
o autor pretende que os pequenos leitores aprendam o valor da
partilha e as vantagens associadas a esta qualidade, que nos
torna generosos para com os outros.
João Cunha Silva lembrou, à interessada assembleia, que os
alunos que leem possuem um superpoder porque a leitura,
para além de desenvolver o cérebro, leva-nos a colocar muitas
questões e a procurar saber sempre mais.
Encorajou, igualmente, os alunos a que frequentassem
as bibliotecas com regularidade e a tornarem-se amigos
destas porque, nas suas próprias palavras, "as bibliotecas
são concentrados de energia para o cérebro". Como refe-
riu, "precisamos de fazer ginástica mental com os livros" e,
quando lemos, "estamos a praticar halteres" de leitura.
Foram momentos especiais, uma vez que os alunos
conheciam perfeitamente a história de "O Pintas e o osso
de dinossauro e recontavam-na, completando as frases do
autor, respondiam e interagiram ativamente com o escritor.
16 O Gilinho CULTURA
CONCURSO FAÇA LÁ UM POEMA
O Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa participou, este ano, na 6ª edição
do concurso Faça lá um poema 2014, uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de
Leitura e do Centro Cultural de Belém, que visa incentivar a leitura e a escrita de
poesia. Os alunos participantes foram: Carolina Figueiredo Cunha, do 4º ano de
escolaridade, que frequenta a Escola Básica Fernão Magalhães, autora do poema
A Horta; Léa Many Castro Neves, do 6º ano de escolaridade, com o poema O
Cavalo, e Luís David Martins de Sousa, do 9º ano de escolaridade, autor do poema
Sou alguém, ambos a frequentar a Escola Básica Augusto Gil.
SEMANA DA LEITURA 2014
Entre 17 e 21 de março de 2014 decorreu a 8ª edição da Semana da Leitura, cujo tema este ano era a Língua Portu-
guesa. Aproveitando a data, cruzaram-se atividades que aliaram a leitura às comemorações do Dia do Pai e do Dia
Mundial da Poesia.
Encontro com autores – Rosa Cruz
No dia 17 de março, pelas nove horas e trinta minutos, realizou-se o
encontro com a escritora flaviense Rosa Cruz. A escritora leu excertos de Rita
– a minhoca da Amazónia, com ilustrações de Rui Oliveira, e apresentou o
livro, baseado na sua filha mais velha, Rita, à assembleia atenta de alunos do
1º Ciclo da Escola Básica de Fernão Magalhães. Os melhores amigos da
personagem principal, Rafael e Ana Luísa, correspondem, igualmente, aos
melhores amigos da sua filha. Este é o segundo livro infantil da autora. A
primeira incursão no universo da literatura para crianças surgiu com Vanina, a
estrelinha do mar.
Rita, a minhoca da Amazónia conta a história de uma pequena heroína,
uma minhoca, que salva uma criança do ataque de uma surucucu, a espécie
de cobra mais mortal que existe. Com este ato corajoso, a pequena minhoca
consegue, igualmente, impedir que a sua casa seja destruída, uma vez que a
menina que salvou era filha do chefe dos lenhadores que iriam abater as
árvores da zona da floresta onde viviam.
Com dois livros já editados, ainda antes do Verão, está prevista a publica-
ção de um policial. A escritora concluiu, entretanto, mais três livros infantis,
que se encontram em fase de ilustração.
CULTURA 17 Abril de 2014
Oficina de Escrita Criativa
No âmbito da Semana da Leitura, a professora Elza Ramalhosa dinamizou, no dia 17 de março, pelas 15 horas, uma Oficina de
Escrita Criativa com alunos das turmas A, B e C do 6º ano de escolaridade. Esta atividade, realizada na biblioteca da Escola Básica
Augusto Gil, consistiu num desafio lançado aos participantes: após a leitura de O Brincador, de Álvaro Magalhães, os alunos foram
convidados a produzir textos sobre o tema Quando for grande quero ser brincador. Os trabalhos foram reunidos numa colectânea
que se ofereceu ao escritor Álvaro Magalhães, aquando da sua visita à escola, no dia 20 de março. Farão, igualmente, parte inte-
grante da participação da Escola Básica Augusto Gil no Projeto de Animação Comum, promovido pela Biblioteca Almeida Garrett.
“O Desfiladeiro dos Segredos” – Um original do 6º A
No dia 18 de março, pelas dez horas e dez minutos, os alunos do 6º A apre-
sentaram na Biblioteca o trabalho com o qual participaram no Concurso Peque-
no Grande ©, promovido pela Fundação Gulbenkian. Explicaram o processo de
elaboração do conto, desde a fase de pesquisa associada à caracterização de
cada personagem e à época retratada, passando pela conceção do texto origi-
nal, até à ilustração. Este trabalho, supervisionado pelas professoras Maria
Antónia Magalhães e Branca Mesquita, contou, ainda, com a colaboração da
professora Maria João e com o apoio dos encarregados de educação para a
aquisição de materiais.
Scriptorium – Encenação do 5º B
Scriptorium refere-se a um pequeno espaço nas
bibliotecas dos mosteiros medievais, onde os monges
copistas escreviam os manuscritos. Foi exatamente o
que um grupo de alunos do 5º B aceitou recriar e, numa
iniciativa da professora Fátima Vieite, envergaram hábi-
tos de monge, preparando-se para pintar iluminuras
com tintas ecoline e pincéis, um trabalho minucioso e
demorado.
“O Mundo dos Livros” – Antero Braga
Nesse dia, pelas 15 horas, o convidado para os nossos encontros foi o livreiro Antero Braga, um dos sócios proprietários daquela
que é considerada uma das mais belas livrarias do mundo: a Livraria Lello ou Livraria Chardron, nomes pelos quais é mais frequen-
temente identificada. O senhor Antero Braga, eleito o Livreiro do Ano, em 2014, acedeu a vir falar-nos daquilo que conhece melhor:
o mundo dos livros. Numa exposição clara e concisa reconheceu a atividade que desenvolve, e que nunca tinha esperado abraçar, o
enriqueceu interiormente, por lhe ter permitido o contacto com diferentes personalidades, que com ele trocaram as suas experiên-
cias de vida. Sublinhou a importância da cultura como ato praticado com amor, dedicação e enquanto processo de procura contínuo
na tentativa de nos tornarmos melhores.
Antero Braga referiu, igualmente, que quando pensa no objeto livro, o primeiro pensamento que ocorre é o seu criador. Realçou o
trabalho imenso que implica o ato de criar e que nem todos somos criadores, pelo que a figura do criador lhe inspira enorme respeito
porque é aquele que escreve, que tenta transmitir aos outros o seu pensamento, aquele que se interroga. Na sua opinião, os autores
são quem move a vida, o ser humano, quem faz com que o ser humano possa ser melhor.
Seguidamente, abordou a figura do editor como aquele que determina se um original é ou não publicável. Tal reveste-se de algu-
ma subjetividade, o que implica que, por vezes, se percam autores porque a decisão do editor foi contrária à publicação dos seus
textos.
Carta ao Pai – Oficina de Escrita
Dia 19 de março, Dia do Pai; uma data que não foi
esquecida na biblioteca e no alinhamento da Semana da
Leitura. Durante uma oficina, dinamizada pela professora
Elza Ramalhosa, os alunos que visitaram o espaço tiveram
oportunidade de redigir uma carta para os respetivos pais.
O material necessário, papel, esferográfica e sobrescrito,
foi disponibilizado, a fim de que a expressão do carinho
pelos pais fosse uma realidade. Os participantes levaram
consigo as cartas escritas para entregarem aos seus desti-
natários.
Página 18
O Gilinho CULTURA 18
Encontro com autores – Isabel Magalhães
Pelas 14 horas e 30 minutos, a escritora Isabel Magalhães e o
ilustrador Orlando Paiva, autores do conto Os Outros, encontraram
-se com os alunos do Pré-escolar da Escola Básica Fernão Maga-
lhães para a apresentação do seu livro.
Licenciada em Comunicação pelo ISLA – Gaia, a escritora inte-
gra, atualmente, o Departamento Municipal de Educação da Câma-
ra Municipal do Porto. Isabel Magalhães começou a escrever por
considerar que a oralidade é uma riqueza que se está a perder.
Pretendeu, pela escrita, registar as histórias que o avô lhe contava.
Confessa guardar na gaveta muitas mais histórias. Escrever é,
para a escritora, uma forma de viver a vida, que prefere escrever
para crianças por constituírem um público mais ávido por saber.
O ilustrador Orlando Paiva assume-se como um autodidata e um
pintor realista que recorre a técnicas tão diversas como o óleo
sobre tela, o acrílico ou o vitral. Para a ilustração da personagem
principal do conto, Almiro, tentou ir ao encontro das indicações da
escritora e criar um desenho de traço simples, fácil de reproduzir e
com o qual qualquer criança se identificasse. Foi isso que mostrou
aos meninos do Pré-escolar, que seguiram, atentos, as suas instru-
ções e desenharam, também a personagem. “O Gosto pelas Palavras”
Projeto colaborativo do 6ºD e do 6º E
No dia 20 de março, pelas 11h50, as turmas D e E do 6º
ano de escolaridade apresentaram um trabalho colaborativo
dinamizado pelas professoras Maria de Jesus Cunha e Mar-
garida Godinho. O Gosto pelas Palavras foi uma apresenta-
ção oral, com apontamentos multimédia, da descoberta do
encantamento que a palavra produz em cada um de nós. O
discurso lírico foi partilhado através de um vídeo realizado
pelas turmas com a orientação da professora Margarida
Godinho e pela declamação de poemas por alguns alunos,
duma seleção feita pela professora Maria de Jesus Cunha.
CULTURA 19 Abril de 2014
Encontro com autores – Álvaro Magalhães
Na tarde desse dia, o escritor Álvaro Magalhães visitou a escola.
As turmas A e F do 6º ano e o 9º B prepararam-lhe uma homena-
gem pelos seus 30 anos de carreira literária e declamaram poemas
do autor. O escritor mostrou-se disponível para responder às ques-
tões da assistência. Explicou que, para escrever livros com qualida-
de literária, o criador tem de se transcender, o que exige trabalho,
concentração e que, contrariamente ao que pensa o senso comum,
escrever é muito mais produto de transpiração do que de inspira-
ção. O escritor reconheceu que faz parte de um círculo muito restri-
to de pessoas que faz da escrita a sua profissão, porque exige
vender muitos livros para usufruir do rendimento necessário para
viver. E considera-se afortunado por ter muitos leitores em vários
pontos do País e estrangeiro. Dia Mundial da Poesia
Dia 21 de março, cerca do meio-dia, ouviu-se declamar poe-
sia na biblioteca. Pela voz dos alunos do 5º B, do Curso Voca-
cional de Representação e Multimédia, do 9º B e do aluno Luís
Sousa, do 9º A, foi feita uma retrospetiva da lírica portuguesa,
desde a Idade Média aos nossos dias. Foi um momento cultu-
ral de grande sensibilidade, para comemorar o Dia Mundial da
Poesia, preparado pelas professoras Elsa Guerreiro e Fátima
Vieite. A encerrar ouviu-se o poema Balada da Neve, da auto-
ria de Augusto Gil, patrono da escola.
Workshop de Encadernação
As alunas do Clube da Floresta realizaram, neste dia, mais
uma atividade inovadora. Anteriormente, tinham aprendido a
fazer papel reciclado, que foi utilizado nas lembranças oferecidas
aos convidados que passaram pela escola ao longo da Semana
da Leitura; desta vez, ficaram a par de alguns segredos da arte
de encadernar e de como se cosem os cadernos. Uma experiên-
cia que se revelou algo laboriosa. Encontro com autores – Richard Zimler
O final do dia 21 de março e da Semana da Leitura contou
com a presença do escritor norte-americano, Richard Zimler.
Durante a sessão, o escritor falou dos motivos que o trouxe-
ram para Portugal e do interesse que certos aspetos da
nossa história lhe despertaram para o levar a escrever O
Último Cabalista de Lisboa ou Meia-noite ou o Princípio do
Mundo. Explicou, igualmente, o que o fez começar a escre-
ver livros para crianças e revelou que, para si, o ato de
escrever é um processo bastante demorado.
Após responder às questões colocadas pelo público, sem-
pre com extraordinário sentido de humor, prestou-se a uma
inevitável sessão de autógrafos.
20 O Gilinho CULTURA
ENTREVISTA COM ÁLVARO MAGALHÃES
Clube de Jornalismo – O que gosta-
ria de ser quando era pequeno?
Álvaro Magalhães – Quando era
pequeno queria ser escritor. Diziam
que não existia essa profissão, mas
arranjei maneira de provar que sim.
Temos é de acreditar!
CJ – No Jornal de Letras de Feverei-
ro de 2014 afirmou que, para escre-
ver os seus livros tenta, à semelhan-
ça de um famoso dramaturgo russo,
proceder como se escrevesse para
adultos, mas fazendo melhor. Acha
que as crianças são um público
mais exigente?
AM – Acho que são muito mais exigen-
tes do que os adultos, sobretudo, por-
que são mais difíceis de enganar. Os
adultos enganam-se muito facilmente.
Basta escrever uma coisa muito com-
plicada, que não percebam nada; como
têm vergonha de passar por estúpidos,
dizem que gostaram muito. Nunca
Álvaro Magalhães, natural da freguesia de Paranhos, no Porto, nasceu no dia 14 de março de 1951. Poeta, escritor,
brincador. Atribui ao pai, confeiteiro, a responsabilidade pela sua vocação. Gosta de escrever porque é como brincar, pro-
porciona prazer. Contudo, o autor nasceu mais tarde; somente há 30 anos. A realidade assim o exigiu e Álvaro Magalhães,
quando cresceu, licenciou-se em Direito e tornou-se funcionário público, no Ministério da Justiça. Mas o apelo da escrita,
da poesia, era demasiado forte, irresistível. Teve de obedecer. E foi pela poesia que se deu a conhecer, nos anos 80. Em
1982, publicou o seu primeiro livro para crianças, História com muitas letras, e nunca mais parou. Tornou-se uma das figu-
ras mais importantes da literatura dita infanto-juvenil.
Aquando da sua visita à nossa escola, o Clube de Jornalismo pediu ao escritor que nos concedesse uma entrevista.
dizem “não compreendo”, não gosto”,
não são honestos, não são sinceros.
Os mais novos são mais sinceros;
dizem “gosto / não gosto”,
“compreendo / não compreendo”.
Expõem mais os defeitos das coisas
do que os adultos.
CJ – “Escrever não é mais do que
brincar”. Por que razão associa o
ato de escrever à brincadeira?
AM – Porque, no fundo, não passa
de brincar com as palavras e as suas
associações. Se tu vires, os poemas,
por exemplo, resultam de brincadei-
ras entre as palavras. Escrever é
brincar porque é o reencontro com a
minha própria infância. É como se
fosse uma recriação das brincadeiras
que eu tinha quando era miúdo e que
agora não posso ter, porque sou
adulto.
CJ – O poeta Manuel António Pina
surge como personagem em mais
do que um dos seus livros. Que
importância atribui à escrita deste
autor?
AM – Tem muita importância para
mim porque ele foi um pioneiro na
literatura infantil. Publicou o primeiro
livro em 1974, chamado O País das
Pessoas de Pernas para o Ar e,
depois, Gigões e Anantes. Nessa
altura, foram livros fundamentais. Foi
aí que nós percebemos que era pos-
sível escrever bem para crianças e
adultos e com qualidade literária. Foi
com o Manuel António Pina que eu e
outros escritores percebemos isso.
CJ – A literatura infanto-juvenil
(sabemos que não gosta de rótu-
los) ocupa a maior parte do seu
tempo. Porquê?
AM – Quando comecei a escrever,
queria ser poeta; pensava que ia
escrever poesia, só poesia. Mas
depois, quando a minha filha tinha
seis anos, comecei a escrever histó-
rias para ela, e aí, descobri que
escrever para os mais novos, tal
como eu penso, não era muito dife-
rente de escrever poesia. Era exata-
mente a mesma coisa. Não estava a
escrever poesia, mas estava no terri-
tório do poético. Então, foi por ter
descoberto que havia uma afinidade
tão grande entre a literatura infantil e
a poesia que decidi que iria escrever,
sobretudo, livros para crianças e
adultos.
CJ – A escrita ocupa uma grande
parte da sua vida, principal-
mente a partir da tarde, noite
fora. É assim que estabelece a
ponte entre a realidade e o
imaginário?
AM – É, sim. Mas, sabes, eu sou
do signo Peixes; nasci a 14 de
março. Os peixes são criaturas
lunares, funcionam melhor debai-
xo da lua do que debaixo do sol.
O sol é a realidade porque neste
momento está a entrar [a entre-
vista decorreu durante a tarde] e
mostra-nos tudo. Nos olhamos
para ali [para as estantes] e
vemos os títulos dos livros, etc.
Mas, imagina que já tinha escure-
cido; sabes, aquela hora em que
não é escuro ainda, em que
escurece, mas nem é noite, nem
é dia: já não conseguias ver os
títulos e, talvez nem soubesses
que eram livros ou outra coisa
qualquer. E é nesse momento,
quando tudo é mais misterioso,
que o real e o imaginário se con-
fundem.
CJ – Continuam as sessões de
sexta-feira do Clube dos Ami-
gos à Espera do Pina?
AM – Sim, continuamos a encon-
trar-nos. Ainda na sexta-feira
estivemos lá porque eu fiz anos.
Mas é sempre uma saudade
muito grande e uma tristeza.
Estamos sempre a olhar para a
porta, à espera que ele apareça,
porque ele chegava sempre atra-
sado.
CONCURSO O MAIS BELO POEMA
Abril de 2014 CULTURA 21
Este foi o título de um concurso
que lançámos, no âmbito da
Semana da Leitura e da comemo-
ração do Dia Mundial da Poesia.
O regulamento era simples: cada
aluno participante deveria escre-
ver um poema original, devida-
mente identificado, e entregá-lo
na Biblioteca, podendo concorrer
com um número indeterminado
de poemas. O prazo para entre-
ga dos poemas terminava no dia
21 de março de 2014, Dia Mun-
dial da Poesia. O poema selecio-
nado e o aluno vencedor serão
divulgados no dia 23 de abril de
2014, Dia Mundial do Livro e dos
Direitos de Autor.
A Equipa da Biblioteca está
a procurar responder ao
desafio que a Dra. Teresa
Miranda, Subdiretora do
Agrupamento de Escolas
Aurélia de Sousa, lhe lançou:
tornar o espaço mais dinâmi-
co. Nesse sentido, é propósi-
to dos elementos que a cons-
tituem promover a biblioteca
enquanto pólo de cultura,
através da realização de
eventos de índole diversa,
dirigidos à comunidade edu-
cativa, como exposições,
debates ou encontros com
autores. Mas, também, pre-
tende sair da escola e levar o
nome do agrupamento para o
exterior, mediante a organiza-
ção de parcerias com outras
entidades culturais.
Foi o que aconteceu no dia
22 de Março de 2014, pelas
dezassete horas e trinta
minutos; fruto de uma parce-
ria com o Pelouro da Cultura
da Câmara Municipal de Gaia,
foi possível apresentar o livro
O pinguim Pingalim e o leão
Tião, da autoria de Lurdes
Breda e Manuela Rocha, na
Casa Barbot. Este audiolivro
conta, ainda com música e
narração pela voz de João
Conde. O CD permite o aces-
so de crianças invisuais ao
livro, pelo que possui, igual-
mente, propósitos inclusivos.
A parceria entre a escritora
e a ilustradora resulta de um
conhecimento via Web. Foi
Manuela Rocha quem con-
tactou a escritora Lurdes
Breda e a convidou a colabo-
rar na realização de um livro,
no âmbito do seu Curso de
Mestrado. Paralelamente, o
músico João Conde, que
colabora regularmente com a
escritora, pretendia também
musicar algo dirigido à infân-
cia. Foi, assim, que nasceu o
projeto.
A questão da interculturali-
dade está presente no texto
de O pinguim Pingalim e o
leão Tião, como realçou
Domingas Amaral, a escritora
angolana convidada para
apresentar o livro. A noção do
respeito pelas diferentes cultu-
ras é um tema muito importan-
te e é bem conseguido na
abordagem feita no texto.
A sessão de apresentação
do livro começou tal como
iniciou: com um ilusionista,
Amâncio Coelho, que fazia
desaparecer e aparecer estra-
nhamente objetos e que ensi-
nou alguns truques ao público
presente na sala. Concluiu a
apresentação mostrando de
que forma um mágico dese-
nha e ilustra um caderno em
branco… por magia.
O Gilinho CULTURA 22
A BIBLIOTECA AUGUSTO GIL NA CASA BARBOT
ESPETÁCULO SOLIDÁRIO
O Clube de Teatro da Escola
Básica Augusto Gil organizou,
no dia 28 de Março de 2014,
Dia Mundial do Teatro, pelas
21horas e 30 minutos, no Audi-
tório da Escola Secundária
Aurélia de Sousa um espetáculo
solidário, a fim de angariar fun-
dos para a concretização do
projeto de realização de um
filme, O Principezinho no Século
XXI, para o qual conta com a
colaboração de várias entida-
des.
Este espetáculo, bastante
concorrido, contou, para além
da participação dos alunos do
Clube de Teatro, com a decla-
mação de poesia por alunos
do 9º B e com a atuação das
alunas do Clube de Ginástica
Acrobática. Foram convidados
especiais, os músicos do gru-
po de rock português Cavalei-
ros de Negro, que atuaram
gratuitamente.
De 2 a 6 de dezembro de 2013, a Biblioteca Escolar orga-
nizou a Feira do Livro e convidou o escritor Inácio Pignatelli a
visitar a nossa escola, no dia 6 de dezembro.
Inácio Pignatelli nasceu na freguesia do Bonfim, na cidade
do Porto. Professor e escritor, lecionou na Cooperativa Árvo-
re e na UATIP (Universidade do Autodidata e da Terceira
Idade do Porto). Tem diversas obras publicadas no domínio
da literatura infantil: O Pastor de Nuvens e Outras Histórias,
Um Roubo na Véspera de Natal, O Sobe-Montanhas, O Aba-
de de Priscos, Lembranças da Chuva, etc.
Todas as turmas do 1º Ciclo
e do JI trabalharam dois con-
tos muito engraçados deste
escritor: O pastor de nuvens e
O fotógrafo do passarinho.
Fizeram-se ilustrações e dra-
matizações.
O escritor, com muito humor,
contou a história A bruxa ama-
rela ou a bruxa das rosas.
O escritor Inácio Pignatelli
gostou imenso de conhecer a
nossa escola e nós adorámos
as suas histórias, pois “a litera-
tura serve para emocionar…”
Teresa Soares (Professora Bibliotecária da
Escola Básica da Fontinha)
O escritor Inácio Pignatelli visita a EB da Fontinha
UMA AVENTURA… LITERÁRIA 2014
A Escola Básica da Fontinha participou, uma vez mais, na edição deste ano do concurso Uma Aventura… Literária, promovido
pela Editorial Caminho, concorrendo nas modalidades Olimpíadas da História e Desenho, com as turmas do 2º ano (A e B), do 3º
ano (A e B) e do 4º ano (A, B e C).
deram uma moeda de ouro. Mui-
to zangado, começou a tocar
outra melodia na sua flauta, hip-
notizando todas as crianças de
Hamelin que desapareceram
num ápice.
Os habitantes perceberam o
erro que tinham feito, ficaram
tristes pois nunca mais viram as
suas crianças.
Abril de 2014 CULTURA 23
O flautista de Hamelin
Certo dia, a cidade de Hamelin foi
invadida por uma praga de ratos que
devorou tudo o que havia nos celei-
ros e nos campos. As pessoas fica-
ram esfomeadas e cheias de medo.
Numa bela manhã de sol, apareceu
um homem que tocava muito bem
flauta, alegrando as ruas de Hamelin.
Ele propôs tocar uma linda melodia
para afastar os ratos da cidade.
O presidente da Câmara ofereceu-
lhe um saco cheio de moedas de
ouro se ele resolvesse este proble-
ma.
O flautista tocou uma bela música,
levando os ratos para fora da cidade.
Quando regressou, em vez de rece-
ber essa recompensa, apenas lhe
O flautista de Hamelin”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo 2º A,, E.B/JI da Fontinha. Ilustração: Bernardo André
Professor: Pedro Bastos
24 O Gilinho JOVENS ARTISTAS
Era uma vez uma cabra que tinha três cabritinhos.
Um dia, ela decidiu ir buscar comida à floresta e avisou os seus filhos que não abrissem a porta a ninguém.
Os filhos mais velhos eram mais cabeças no ar e o mais novo era mais esperto.
- Só abrem a porta quando ouvirem a minha voz a cantar esta canção! - avisou a mãe cabra.
- Está bem, está bem, nós portamo-nos bem! – responderam os filhotes.
O lobo ouviu esta conversa e quis comer os cabritinhos.
Na segunda vez que o lobo regressou a casa dos cabritinhos, estes abriram-lhe a porta… ele comeu os dois
cabritinhos e o mais novo salvou-se, escondendo-se na chaminé.
A mãe cabra ficou muito triste, inconsolável, jurou vingança: cozinhou deliciosos petiscos durante toda a noite,
encheu a lareira de lenha molhada para arder devagar, cobriu-a de ramos grossos e colocou uma camada de
cera, em feitio de banco, por cima.
No dia seguinte, ela convidou o lobo guloso para ir a sua casa e ofereceu-lhe um suculento almoço. O lobo,
muito satisfeito, comeu os petiscos todos, sentado no banco de cera, que foi derretendo com o calor da lareira.
O lobo morreu queimado. «Olho por olho, dente por dente. “A cabra e os cabritinhos”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
A cabra e os cabritinhos
Era uma vez uma cabra que tinha três cabritinhos.
Um dia a mãe dos três cabritinhos queria ir buscar comida à floresta, mas estava preocupada porque tinha que
deixar os seus filhos sozinhos em casa. Ela pediu-lhes que não abrissem a porta a ninguém. Quando ela regres-
sasse a casa, cantava-lhes uma cantiga como aviso, assim eles saberiam que era a sua mãe que acabava de
chegar. Os cabritinhos concordaram com estas ternurentas precauções e trancaram-se em casa.
O lobo ouviu a conversa e imitou a mãe cabra a cantar a canção com uma voz muito grossa. Os cabritinhos
não lhe abriram a porta. O lobo decidiu afiar a língua e os dentes para conseguir enganá-los. Desta vez, depois
de muita discussão, os cabritinhos abriram-lhe a porta. O lobo comeu os dois irmãos, só o mais novo é que se
salvou, escondido na chaminé.
A mãe cabra ficou muito triste e resolveu montar uma armadilha para castigar o lobo: colocou na lareira ramos
molhados e por cima um banco de cera. Fez um banquete enorme com deliciosos petiscos e convidou o lobo a ir
lá a casa jantar.
O lobo sentou-se no banco de cera e fartou-se de comer! O banco derretia devagar e o lobo morreu queimado.
“A cabra e os cabritinhos”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
A cabra e os cabritinhos
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 2º E, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Lídia Sun Xu
Professora: Anabela Delgado
Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen nasceu a 2 de abril de 1805, na Dinamarca.
A família era muito pobre. O pai era sapateiro e partiu para a guerra, deixando o menino que tinha oito anos
de idade muito triste. Ele teve que trabalhar arduamente para ajudar a sua família.
Certo dia, encontrou uma feiticeira que previu-lhe um futuro risonho e promissor, lendo-lhe as linhas da mão.
O pequeno Hans ficou entusiasmado e pediu à mãe que o deixasse ir trabalhar para Copenhaga.
Os primeiros dias passados na capital dinamarquesa foram dolorosos, arranjou empregos mal pagos e duros
que exigiam grande esforço. Trabalhou também no Teatro Real, onde dois poetas famosos se interessaram por
ele, pagando-lhe os estudos num dos melhores colégios da Dinamarca.
Escreveu livros de poemas, peças de teatro, romances, mas o que o tornou um escritor famoso foram os livros
para crianças: O valente soldadinho de chumbo, A sereiazinha, O fato novo do imperador, A menina dos fósfo-
ros, O patinho feio, O abeto, A princesa e a ervilha, etc.
Nós gostamos muito destas histórias!
“Hans Christian Andersen”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 3º A, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Diana Lima
Professora: Gabriela Matos
A dama pé de cabra
Era uma vez um cavaleiro nobre chamado D. Diogo Lopez. Ele vivia num castelo e adorava caçar, em
qualquer época do ano, javalis, lobos, ursos e veados. Numa dessas caçadas, ouviu um belo cantar. Aproxi-
mou-se desse som maravilhoso e viu uma bela dama. Apaixonou-se imediatamente!
Ele pediu-a em casamento. A dama exigiu-lhe que abandonasse a religião cristã e que nunca mais fizesse
o sinal da cruz. D. Diogo aceitou e levou a sua amada para o seu castelo.
Uma noite, o cavaleiro reparou que a sua esposa tinha pés de cabra, mas não deu importância porque ela
era muito bonita e tinha a pele muito branquinha. Ele amava-a muito!
Durante alguns anos, foram felizes e tiveram dois filhos: o Inigo e a Sol. A família reunida jantava na enor-
me sala de jantar. O cão de D. Diogo dormia junto à lareira. A cachorra, que pertencia à mulher, não parava
quieta, farejando todos os cantos da sala de jantar. O dono atirou um osso ao cão que foi atacado violenta-
mente pela cachorra desassossegada.
D. Diogo zangou-se e, repleto de espanto, benzeu-se. Nesse momento, a esposa ficou com a pele negra e
muito feia. Elevou-se no ar, levando a filha com ela. O pai salvou o Inigo.
- A minha mulher é o diabo! – exclamou o cavaleiro.
D. Diogo viveu muito triste pois nunca mais viu a sua amada nem a sua filha e decidiu ir para a guerra.
Deixou as suas terras e o seu castelo ao cuidado de Inigo.
“A dama pé de cabra”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 3º B, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Maria Francisca
Professora: Helena de Castro
25
Joana D´Arc
Era uma vez uma família que vivia numa pequena vila francesa chamada Domrémy.
Joana era a única filha da família e ajudava nas lides domésticas e no campo.
Nesta época, travava-se a Guerra dos Cem Anos na Europa.
Certo dia, apareceu em Domrémy um soldado chamado Bertrand que, durante a ceia, contou várias histó-
rias sobre a guerra, deixando a Joana D´Arc empolgada e curiosa.
Em outubro de 1428, quando fez dezanove anos, apresentou-se no palácio do governador e disse-lhe que
tinha sido encarregada de expulsar os ingleses da cidade de Orleães para que Carlos VII fosse coroado.
Todos ficaram espantados com esta revelação, uma mulher a comandar um exército?!!!...
Depois da insistência de Joana D´Arc, dizendo que ouvia vozes de anjos e santos que lhe ordenaram a
libertação de França, o governador e o rei acabaram por ceder, enviando-a para o campo de batalha.
Joana D´Arc lutou com valentia, libertando a cidade de Orleães em 1429, tornando possível a coroação de
Carlos VII, na catedral de Reims.
Esta guerreira destemida quis dar terminada a sua missão, mas o rei insistiu na libertação de Paris e, con-
trariada, esta jovem seguiu viagem.
Joana D´Arc sofre várias derrotas, tendo sido capturada pelos ingleses, seus rivais. Foi julgada por um
tribunal religioso, acusada de bruxaria e condenada à morte queimada numa fogueira, na Praça do Mercado
Velho, em Rouen.
A sua coragem foi valorizada pelos seus compatriotas vinte e cinco anos mais tarde.
Quinhentos anos depois foi canonizada.
“Joana D´Arc”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 4º A, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Mónica Mendes
Professora: Gisela Tavares
JOVENS ARTISTAS Abril de 2014
Kitty Corcoran e a fada vermelha
26
Collodi
Collodi chamava-se Carlo Lorenzini e nasceu a 24 de novembro de 1826, em Florença. Foi jornalista,
escritor e inventou a personagem Pinóquio.
Uma personagem muito pequenina vivia na cabeça deste autor italiano e constantemente pedia-lhe para
dar vida a uma história.
A primeira personagem que surgiu foi o velho Gepeto, carpinteiro de profissão. Collodi decidiu criar uma
nova personagem, um menino de madeira pintada que se chamaria Pinóquio e faria companhia ao velho
Gepeto.
As manchas de tinta, caídas na folha de papel branco, formaram um grilo de cartola, um grilo falante que
tinha como função ser a voz da consciência do Pinóquio.
Esta história infantil foi editada a 7 de julho de 1881 e continua a ser famosa até aos nossos dias.
O escritor faleceu em Florença, a 26 de outubro de 1890.
Obrigado, Carlo Collodi, nós adoramos ler a história do Pinóquio! “Collodi”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 4º C, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Rafaela de Sousa
Professora: Iolanda Neves
Era uma vez um casal irlandês que se chamava Kitty e Paddy Corcoran.
A Kitty estava sempre adoentada. Todo o tipo de trabalho custava-lhe muito a fazer, ela era uma rapariga
magra e frágil. O marido preocupava-se com a sua saúde e levava-a a vários médicos e curandeiros, mas
nenhum a conseguia curar.
A Kitty decidiu fazer um horário diário para conseguir fazer as suas tarefas domésticas: ao nascer do sol
limpava o quarto, ao meio dia preparava o almoço, ao fim da tarde lavava o chão e antes do pôr-do-sol des-
pejava o balde de água suja para o jardim.
O seu marido oferecia-lhe belos petiscos e muitos mimos, mas, infelizmente, ela não tinha apetite! O
Paddy ficava cada vez mais gordo e a Kitty cada vez mais franzina…
Certo dia apareceu, junto ao leito da Kitty, uma fada muito bonita, minúscula, envolta num manto verme-
lho. Esta propôs-lhe que a curava se ela deixasse de despejar a água suja para o jardim, pois era o cami-
nho das fadas do “bom povo”. Ela aceitou e a fada retirou-se.
No dia seguinte, o Paddy ficou muito admirado e feliz, a sua esposa acordou alegre e faminta e que bem
lhes souberam as costeletas de carneiro!
“Kitty Corcoran e a fada vermelha”, do livro “Histórias e Lendas da Europa” das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Participação no concurso Uma aventura...literária 2014
Modalidade: Olimpíadas da História e Desenho
Trabalho coletivo realizado pelos
alunos do 4º B, EB/JI da Fontinha
Ilustração: Jorge Santos
Professora: Liseta Alves
A Biblioteca Escolar da Fontinha vai comemorar, este ano letivo, os 30 anos de carreira
do escritor Álvaro Magalhães, com o apoio da Biblioteca Municipal Almeida Garrett –
Porto. Neste sentido, o SABE - Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares através do
Projeto de Animação Comum (PAC) que, anualmente explora a obra literária de um ou
mais autores específicos, irá apostar na divulgação e análise da obra literária deste
escritor prestando, assim, homenagem à extensa e riquíssima carreira literária do autor.
Se não acreditamos no livro, não acreditamos no prazer da leitura…” (Jorge Luís Borges)
A Biblioteca da EB/JI da Fontinha está a construir-se e a expandir-se a toda a comunidade escolar.
Começámos com a Hora do conto e com o tratamento técnico preliminar dos livros existentes na Escola da Fontinha: o registo, a carimbagem
e a etiqueta com a cota, seguido da catalogação com o sistema Bibliobase.
Este trabalho técnico, urgente e precioso, tem o apoio da Coordenadora das Bibliotecas Dra. Luísa Mascarenhas e do Dr. José Portugal, da
BE da Escola Secundária Aurélia de Sousa. (continua na página seguinte)
O Gilinho JOVENS ARTISTAS
Abril de 2014 JOVENS ARTISTAS 27
O cavalo
Nas sombras agoniadas,
Onde só penetra o vento
Tal criatura correndo, embatendo,
escondendo o medo,
Para vislumbrar.
Ao longe é avistada grande força,
O enorme e forte mas,
Que destrói quem o enfrentar.
Mas não abandona a luta,
Que força, muita e bruta,
Agilidade, não é mútua
Mas não foi esforço perdido,
Agora, ouve-se o grito.
Gigantes rochas castanhas,
Grandes e longas montanhas.
Saltando de pedra em pedra
Sua vontade implacável.
Que força não vulnerável.
Só ele e a sua força,
Vai até onde o vento urra,
A mais perfeita criatura
Que se ousou criar.
Da noite das estrelas,
Até onde vai o embalo
Avançando destemido,
O poderoso Cavalo.
Léa Many Castro Neves, 6º A
Escola Básica Augusto Gil
A horta
Na horta da minha escola
Faço compostagem,
Sacho a terra com a sachola,
E lá ponho a vagem.
Com a Lipor a liderar
Pomos a horta
A brilhar
E vamos ter legumes à porta!
A sachola e as plantas
São os símbolos da horta,
Temos tantos e tantas
Que dos legumes vamos fazer uma torta!
E preciso limpar e regar
Temos muito em que trabalhar,
No fim do ano é só apanhar
E com o Almoço Verde vamos festejar.
Carolina Figueiredo Cunha
4º ano Turma E1
Escola Básica Fernão de Magalhães
Sou alguém
Sou simples
Mas sou alguém
Não faças diferenças
Pela roupa, pela cor…
Ninguém é mais que ninguém
Sou simples
Mas sou alguém
Não te estiques
Para não seres tu esticado…
Sou simples
Mas sou alguém
Não me trates mal
Porque não sou bonito …
Não tenho dinheiro …
Sou simples
Mas sou alguém
Chamas-me alma de diabo
Mas eu tenho sentimentos
Sou simples
Mas sou alguém.
Luís David Sousa, 9º A
Escola Básica Augusto Gil
“Desejas um tapete mágico que, num abrir e
fechar de olhos, te leve aos confins da terra?
Uma máquina de viajar no tempo, para o futuro a
haver, desconhecido, para o passado histórico ou
para aquele em que os animais falavam?
Companheiros para correrem contigo a aventura
de mares ignorados e de ilhas que os mapas não
registam?
Conhecer mundos para além do nosso sistema
solar, a anos-luz da nossa galáxia, sem necessidade
de foguetão?
Saber a idade de uma pedra ou os mistérios da
realidade, das águas, dos bichos, dos pássaros e
das estrelas?
Descobrir a arca encantada, onde se guardam os
vestidos “cor do tempo” das princesas de era uma
vez, aquelas que se transformavam em pombas ou
(continuação)
No 2º Período, iniciámos o Empréstimo
Domiciliário, atividade em que o hábito
da leitura desperta e estimula a imagina-
ção infantil, fomenta e educa a sensibili-
dade, provoca e orienta a reflexão e
cultiva a inteligência. (José Manuel Cru-
chinho)
Em Março, de 17 a 21 de março de
2014, vamos realizar a Semana da Leitu-
ra com o tema “Língua Portuguesa”,
envolvendo a participação dos alunos e
suas famílias e alguns escritores. É de
realçar, a criatividade de alguns alunos,
que criaram as suas próprias histórias e
que as vão partilhar com os seus cole-
gas. Maravilhoso!
príncipe viesse despertá-las?
Desfolhar as pétalas do sonho no país da noite?
Abre um livro.
Um livro é tudo isso de cada vez e, às vezes, ao mesmo tempo. Um livro permite-nos contactar com outras imaginações,
outras sensibilidades. É a possibilidade de estares noutros lugares, sem abandonares o teu chão, de ouvires pulsar outros
corações, de vestires a pele humana de outro ou outro sem deixares de ser tu.
E com o livro a varinha de condão não está na mão das fadas, está em teu poder. É do teu olhar, de cada vez que te
dispões a ler, que nascem aqueles mundos, caleidoscópicos, de maravilha – e só desaparecem quando fechas o livro. Mas
a um gesto do teu querer, voltarão a surgir sempre, sempre, sempre…” (Luísa Dacosta – História com Recadinho).
Teresa Soares (Professora Bibliotecária na Escola Básica da Fontinha)
A Árvore A Árvore era alta, uma grande espertalhona. E quando alguém a via, exclamava: -Ai, que grande brincalhona! Ela era muito elegante, muito, muito extravagante. E quando alguém lá passava, ficava emocionada. Os meninos tratavam dela, com amor e carinho. Mas quando o jardineiro lá ia, arrancava sempre um raminho. Ela era simpática, e adorava ajudar. E nos dias de muito calor, Gostava de se abrigar. A Árvore crescia, e os meninos também, E isso era sinal de que estava tudo bem.
Maria Freitas Melo, 5º C Escola Básica Augusto Gil
Propriedade: Escola Básica Augusto Gil
Rua da Alegria, 351
4000-044 Porto
Edição: Clube de Jornalismo
Redação: Ana Cardoso (8º C); Andreia Nogueira (6º A); Diogo Santos (6º D); Gonçalo Salgado (5º F); Leonor Rigaud (6º A); Madalena
Nunes (5º F); Mafalda Cunha (7º C); Vera Rigaud; Victoria Fechas (6º F)
Colaboradores: Turmas – 1º B, 2º A, 2º B, 2º E, 3º A, 3º B, 4º A, 4º B, 4º C (Escola Básica da Fontinha); 4º E1 (Escola Básica Fernão
de Magalhães); 7º B; Sónia Rente (6º F); alunos do 3º ano de Medicina do ICBAS; Professora Anabela Delgado (EB Fontinha); Profes-
sora Gabriela Matos (EB Fontinha); Professora Gisela Tavares (EB Fontinha); Professora Helena de Castro (EB Fontinha); Professora
Iolanda Neves (EB Fontinha); Professora Liseta Alves (EB Fontinha); Professora Manuela Lopes (Ciências Naturais); Professora Olga
Bastos (EB Fontinha); Professor Pedro Bastos (EB Fontinha); Professora Teresa Soares (professora bibliotecária da EB Fontinha);
Professora Margarida Maria (EB Fernão de Magalhães)
Revisão: Elsa Guerreiro (Português); Dina Pereira (Português)
Arranjo gráfico: Ana Sousa Venâncio (EV / ET)
Edição online: Vera Rigaud (Biblioteca)
Tiragem: 100 exemplares
Periodicidade: Trimestral
FICHA TÉCNICA
O Gilinho JOVENS ARTISTAS 28
Pobreza Olhei e fitei
O rosto de uma senhora Chorando, o rosto envelhecido pela vida
Em péssimo estado estava Cabelo gadelhudo…
Unhas grandes… Suja, muito mal vestida
De chinelos… Chorando…
Nada pedia, sentia-se perdida Mendigando…
Pobre criatura, já é de idade Não me movi…
Fitei aquele rosto Pensei… Que mundo é este de miséria
Com tantos sem abrigo Quantos têm vergonha
… de pedir esmola Porque nunca pediram nada
… não sabem pedir… De lágrimas no rosto
Mais um dia de barriga vazia Olhai para os mais pobres
Os pobres mesmo pobres…
Luís David Sousa, 9º A Escola Básica Augusto Gil