newsletter ilgc - junho 2015

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Edição 2015 Junho de 2015 Newsletter produzida pela área técnica do ILGC – Instituto Latino Americano de Gestão Competitiva. Repensando nosso – mind-set – Em uma das definições do Dicionário Aurélio*, a tolerância é a tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir, que diferem dos de um indivíduo ou grupos determinados, políticos ou religiosos”. Os primeiros registros desse termo, dão conta de que os pensadores e filósofos europeus da segunda metade do século XVII, cansados das guerras e discussões religiosas que se travaram a partir da reforma protestante, buscaram encontrar uma al- ternativa aos extremismos e fanatismos dos vários movimentos então prevalentes. Spinoza, Locke e Voltaire foram homens reconhecidamen- te comprometidos com esse movimento e que deixaram “legados” extraordinários sobre o tema. No processo evolutivo da sociedade, a tolerância se tornou uma das virtudes, necessárias para elevar o ser humano à condição de civilidade. Ela faz parte do processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos, cujo objetivo é levá-los a manter a “disposição firme e constante para praticar o bem”. Dada a importância do tema e seu impacto sobre as pessoas, passou a ser utilizado em vários segmentos da sociedade. Na Medicina, por exemplo, criou-se o termo “tolerância medicamentosa” utilizado para designar a capacidade de um individuo para suportar determinados medicamentos. Recentemente foi criada a expressão “tolerância zero”, utilizada para definir o grau de tolerância a um determinado procedimento ou regra, de maneira a impedir a aceitação de alguma conduta que possa desviar o que fora previamente estabelecido. Há vários casos de sucesso na implementação de programas com o título “tolerância zero”, sendo um deles, de repercussão internacional, a drástica redução de crimes na cidade de Nova Iorque, a partir do ano 1994, foram: Mapeamento das ocorrências; Divisão da região por áreas com a responsabilidade de um comandante por área; Análise de tendências/comportamentos das prisões efetuadas; Metas e responsabilidades para os comandantes das áreas; Controle rigoroso das metas e; Reuniões semanais de acompanhamento e monitoramento com os ajustes necessários. Quando olhamos para os líderes, executivos e dirigentes de empresas no Brasil, percebemos, por parte de um grupo relevante, um alto grau de tolerância com práticas que destroem o vigor e o valor das empresas. Admitir desperdícios, sejam eles visíveis ou invisíveis, baixa eficiência operacional, sobreposição de trabalhos, falta de respeito aos clientes, custos fixos desequilibrados, pessoas desintegradas com o proposito da empresa, é o caminho mas curto para a destruição do negócio. É necessário portanto, ter – tolerância zero – para com tudo aquilo que não agrega valor ao negócio. Para reduzir continuamente os “destruidores de valor” do seu negócio, é necessário ter e revisar continuamente: O driver da gestão representado por um orçamento positivo, e metas claras e desafiadoras para todas as pessoas da Cia; Análises e identificação de causas “reais e ou potenciais” que posam impedir as pessoas de alcançar as metas; Planos de ação, simples, práticos, objetivos e eficazes, para – contrapor – às causas identificadas e assegurar os resultados esperados; Fóruns estruturados (diário, semanal, mensal... o que se justificar economicamente) para a avaliação dos resultados, e as devidas “correções” quando estes não forem alcançados. A despeito das dificuldades externas, conjunturais e ou estruturais, o seu negócio está em suas mãos, e cabe a você e seu time conduzi-lo para o sucesso. Avance! Reveja as práticas em execução... Seja vencedor Fonte: Blog do Corretor

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Edição 2015Junho de 2015

Newsletter produzida pela área técnica do ILGC – Instituto Latino Americano de Gestão Competitiva.

Repensando nosso – mind-set –

Em uma das definições do Dicionário Aurélio*, a tolerância é a “tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir, que diferem dos de um indivíduo ou grupos determinados, políticos ou religiosos”. Os primeiros registros desse termo, dão conta de que os pensadores e filósofos europeus da segunda metade do século XVII, cansados das guerras e discussões religiosas que se travaram a partir da reforma protestante, buscaram encontrar uma al-ternativa aos extremismos e fanatismos dos vários movimentos então prevalentes. Spinoza, Locke e Voltaire foram homens reconhecidamen-te comprometidos com esse movimento e que deixaram “legados” extraordinários sobre o tema.

No processo evolutivo da sociedade, a tolerância se tornou uma das virtudes, necessárias para elevar o ser humano à condição de civilidade. Ela faz parte do processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos, cujo objetivo é levá-los a manter a “disposição firme e constante para praticar o bem”.

Dada a importância do tema e seu impacto sobre as pessoas, passou a ser utilizado em vários segmentos da sociedade. Na Medicina, por exemplo, criou-se o termo “tolerância medicamentosa” utilizado para designar a capacidade de um individuo para suportar determinados medicamentos.

Recentemente foi criada a expressão “tolerância zero”, utilizada para definir o grau de tolerância a um determinado procedimento ou regra, de maneira a impedir a aceitação de alguma conduta que possa desviar o que fora previamente estabelecido.

Há vários casos de sucesso na implementação de programas com o título “tolerância zero”, sendo um deles, de repercussão internacional,

a drástica redução de crimes na cidade de Nova Iorque, a partir do ano 1994, foram:

Mapeamento das ocorrências;

Divisão da região por áreas com a responsabilidade de um comandante por área;

Análise de tendências/comportamentos das prisões efetuadas;

Metas e responsabilidades para os comandantes das áreas;

Controle rigoroso das metas e;

Reuniões semanais de acompanhamento e monitoramento com os ajustes necessários.

Quando olhamos para os líderes, executivos e dirigentes de empresas no Brasil, percebemos, por parte de um grupo relevante, um alto grau de tolerância com práticas que destroem o vigor e o valor das empresas.

Admitir desperdícios, sejam eles visíveis ou invisíveis, baixa eficiência operacional, sobreposição de trabalhos, falta de respeito aos clientes, custos fixos desequilibrados, pessoas desintegradas com o proposito da empresa, é o caminho mas curto para a destruição do negócio.

É necessário portanto, ter – tolerância zero – para com tudo aquilo que não agrega valor ao negócio. Para reduzir continuamente os “destruidores de valor” do seu negócio, é necessário ter e revisar continuamente:

O driver da gestão representado por um orçamento positivo, e metas claras e desafiadoras para todas as pessoas da Cia;

Análises e identificação de causas “reais e ou potenciais” que posam impedir as pessoas de alcançar as metas;

Planos de ação, simples, práticos, objetivos e eficazes, para – contrapor – às causas identificadas e assegurar os resultados esperados;

Fóruns estruturados (diário, semanal, mensal... o que se justificar economicamente) para a avaliação dos resultados, e as devidas “correções” quando estes não forem alcançados.

A despeito das dificuldades externas, conjunturais e ou estruturais, o seu negócio está em suas mãos, e cabe a você e seu time conduzi-lo para o sucesso.

Avance! Reveja as práticas em execução... Seja vencedor

Fonte: Blog do Corretor

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ExpedienteDirigido pelo consultor Raimundo Sousa e um time de especialistas comprometidos com os resultados de seus clientes, o ILGC é um Integra-dor de talentos e habilidades, cujas ações são convergentes para a melhoria permanente da competitividade das pessoas e seus negócios.ILGC - Escritório Central - Av. Nazaré, 1139 - Cj. 203 / Ipiranga - 04263-100 - São Paulo /SP – BrasilTel: +55 11 2948-3336 - [email protected] - www.ilgc.com.brA marca Ser Competitivo é propriedade do ILGC.

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Construindo equipes criativas e de alto desempenho – lições da chef de cozinha para as organizaçõesNa matemática tradicional, 1 + 1 = 2. Porém, em se tratando da união de talentos em uma equipe, ou de ingredientes na preparação de um prato, 1 + 1 pode ser menor ou bem maior que dois, dependendo da capacidade de integração dos elementos do conjunto. Assim como no ambiente corporativo, os restaurantes e suas cozinhas são ambientes onde eficiência e criatividade podem gerar resultados surpreendentes. O objetivo deste artigo é compartilhar alguns aprendizados obtidos em nossas experiências inovadoras de treinamento e jogos de negócios de Liderança e Trabalho em Equipe nas empresas, e conduzidas por uma mestre com um toque todo especial: a chef de cozinha.

Chef Andressa Cabral preparando o Jogo de Negócios na Cozinha.

Começamos a nossa “receita” com a base de qualquer equipe de alto desempenho: um propósito claro e compartilhado. É fato: quan-do as pessoas não conhecem o objetivo esperado no trabalho, elas inventam um. Então, imagine se cada membro de sua equipe criar um objetivo distinto, o resultado final tem grandes chances de não ficar “a moda da casa”. Dialogar sobre um propósito comum para todos é o que irá transformar grupos em equipes, pois estas últimas comparti-lham o tempo e o espaço, mas também o mesmo norte.

Pedido feito e compreendido, é chegado o momento de definir papéis

e responsabilidades, deixando claro para cada membro da equipe qual deve ser a sua atuação para o alcance dos objetivos. Cuide ape-nas para equilibrar os procedimentos e regras de acordo com o gosto do cliente – em excesso podem tornar a equipe muito burocrática, em falta podem tornar caótica a rotina no trabalho.

Em seguida, tempere o dia a dia do trabalho com pitadas de comuni-cação assertiva, focada na solução. Em ambientes criativos, mes-mo as melhores equipes enfrentarão conflitos, e pessoas capacitadas em ferramentas de negociação não deixarão o prato desandar nos momentos de instabilidade. Uma lição importante dos chefs é priorizar o que é mais importante e urgente, pois nem todo problema deve ser levado a ferro e fogo.

Para concluir, cubra a equipe com feedbacks periódicos, deixando claro o que funcionou e o que pode melhorar. Um bom feedback é dado no momento certo, para a pessoa certa, e com fatos e dados, sem diminuir a moral do colaborador. Uma dica é elogiar em públi-co, entretanto sugere-se recomendar melhorias individualmente, para que ninguém se sinta exposto perante o time. O objetivo do feedback é fazer com que o receptor saia melhor do que antes de recebê-lo. Finalmente, a cereja do bolo é celebrar as conquistas, lembrando sempre de brindar os resultados que certamente sua equipe alcançará praticando essa experiência de construção conjunta. Saúde, bom ape-tite e vivam seus talentos!

André Luiz Dametto e Andressa Cabral são os líderes do projeto N.ovo - Jogos de Negócios, uma iniciativa inovadora de desenvolvimento de equi-pes utilizando a cozinha como laboratório. Para mais informações acesse o site da ALD Consultoria (www.aldconsultoria.com).

Gerenciamento de custos na saúde Início 06/07/2015

Inscrições: www.ilgc.com.br

Práticas do PDCA – “Virtual pocket”Início 01/07/2015

Inscrições: www.ilgc.com.br

Contabilidade para Não Contadores – “Virtual pocket” Início 13/07/2015 Inscrições: www.ilgc.com.br

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