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7/21/2019 Nicolau Maquiavel_ Fichamento Da Obra “O PrÃ-ncipeâ€- De Maquiavel
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Nicolau Maquiavel
TERÇA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2010
Fichamento Da Obra “O Príncipe” De Maquia vel
Capítulo I
Classifica-se o Estado em dois tipos: repúblicas e princip ados.
Os principados podem ser hereditários ou fundados recentemente, que podem ser de todo
novos ou anexações.
A repúblic a não é objeto de dis cus s ão na obra.
Capítulo II
Destaca-se a menor dificuldade em manter Estados herdados, visto que os súditos estão
acostumados à família reinante.
Maior dificuldade se encontra em manter monarquias novas. Deve-se evitar, neste caso,
transgredir os costumes tradicionais e saber adaptar-se a circunstâncias imprevistas.
Capítulo III
Fala-se da dificuldade em manter os Estados novos, visto a facilidade com que os homens
mudam de governantes, e, a esperança de melhoria acaba os levando a levantar em
armas contra os atuais.
Para que se estabeleça num Estado novo, deve-se observar alguns pontos.Primeiramente, é necessário o apoio dos habitantes do território para poder dominá-lo.
Note-se que um território nunca volta a ser perdido com a mesma facilidade. A rebelião
pode até trazer resultados positivos como o fortalecimento de sua posição.
De preferência o soberano deve estar presente, pois desta maneira os distúrbios são
rapidamente percebidos e corrigidos.
Capítulo IV
Destaca-se que não haverá rebelião se a linha política for mantida.
No que diz respeito a conquistas, o Estado dirigido por um único soberano é difícil de
conquistar e fácil de manter. Já o Estado governado por muitas pessoas é fácil de
conquistar e difícil de conservar.
No primeiro tipo citado, para conquistar o Estado, basta aniquilar o príncipe e sua família,ao passo que no outro não basta apenas estes, mas também os nobres.
Capítulo V
Segundo o autor ao conquistar um Estado regido por leis próprias, há três modos de
mantê-lo: arruiná-lo, habitá-lo, ou permitir que continuem vivendo com suas próprias leis,
mas pagando tributos e organizando um governo composto por pessoas amigas.
No entanto, o método mais seguro é a destruição, pois os habitantes sempre terão
motivos para lutar em nome da liberdade.
Capítulo VI
Aqueles que s e t ornam prí nc ipe por s eu v alor c onquis t am s eus domí nios c om maior
dificuldade, todavia os mantêm mais facilmente; as dificuldades, então, surgiriam na
introdução de inovações. No caso de introduzir inovações, porém, é mais seguro e
prudente que as faça por meios próprios, pois aqueles que dependem da ajuda de outrem
sempre falham, não chegando a lugar algum. Introduzidas as mudanças, as dificuldades
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7/21/2019 Nicolau Maquiavel_ Fichamento Da Obra “O PrÃ-ncipeâ€- De Maquiavel
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residirão, agora, em mantê-las.
Capítulo VII
Os que se tornam príncipes tão-somente pela sorte têm dificuldade para manter o poder,
embora tenham-no conseguido sem grandes dificuldades. A manutenção do poder ficará
na dependência da mesma sorte que o levou a ele.
Evidentemente que os Estados criados subitamente não têm raízes sólidas, de modo que
são facilmente derrubados, a menos que o príncipe tenha virtudes. A solução é preparar
os alicerces do poder antes de alcançá-lo, pois depois representará grande esforço e
perigo.
Capítulo VIII
Pode-se chegar ao poder a partir ou a favor de atos criminosos. No entanto, deve-se
tomar cuidado, pois atos criminosos podem conduzir ao poder e não à glória. A crueldade
pode ser usada de duas formas: na primeira, usa-se bem quando utilizada toda sorte de
crueldade de uma só vez, para garantir o poder e para que as pessoas se satisfaçam com
as inovações; de outra maneira, utiliza-se mal quando no começo é pouca, mas aumenta
com o tempo.
Capítulo IX
Governo civil vem a ser aquele em que o cidadão se torna soberano por favor de seus
concidadãos; neste caso não dependerá apenas do valor ou da sorte, mas da astúcia
afortunada. Este governo é instituído pelo povo ou pela aristocracia, sendo que aqueles
que são ajudados pelos ricos têm maior dificuldade, uma vez que estes ficam ao lado de
quem oferecer maiores vantagens, não sendo de todo fiéis.
É mais difícil satisfazer a nobreza através da conduta justa, sem causar prejuízo aos
outros, uma vez que esta só quer oprimir, ao passo que o povo somente deseja evitar a
opressão. Por isso é mais prudente confiar no povo neste caso; no entanto, nesta
hipótese, deve-se manter a estima do povo, o que se faz unicamente protegendo e não
oprimindo.
Capítulo X
Ao ex aminar as qualidades e av aliar a f orç a dos Es t ados , dev e-s e c onsiderar s e os
príncipes podem se manter no poder por si mesmos ou se só podem se manter no poder
com auxílio alheio.
Note-se que o príncipe que é senhor de uma cidade poderosa, e não se faz odiar, não
poderá ser atacado; e mesmo se o for, o assaltante não sairia glorioso, mesmo porque um
príncipe corajoso e poderoso saberá sobrepor-se a tais dificuldades.
Capítulo XI
Os Estados eclesiásticos são aqueles conquistados por mérito ou sorte, mas não precisa
de nenhum destes para mantê-lo, visto que são sustentados por antigos costumes
religiosos. Somente estes Estados são seguros e felizes.
Capítulo XII
A bas e princ ipal de t odos os Es t ados dev em s er as boas leis e os bons ex ércit os.
As t ropas merc enárias, nes te c ont ex t o, não of erecem pos ição f irme e s egura, pois os
soldados são desunidos, ambiciosos, indisciplinados e infiéis.
Portanto, só os príncipes e as repúblicas armadas, em que respectivamente o príncipe
pessoalmente ou um cidadão da república comandam as forças armadas, obtêm grandes
progressos, pois as forças mercenárias só sabem causar danos.
Capítulo XIII
As t ropas aux iliares podem s er em s i mesmas ef ic az es, mas s ão s empre perigosas para
os que dela se valem. Isto ocorre porque, apesar de unidas, são obedientes a outrem, por
isso não proporcionam conquistas.
As s im, é pref erí vel perder c om t ropas próprias a v encer c om t ropas alheias .
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Capítulo XIV
A guerra dev e s er o objet iv o ou o pens ament o princ ipal do prí nc ipe, pois at rav és dela um
príncipe pode perder sua posição de soberano e também ela torna possível a homens
comuns galgar a posição de soberanos.
Estar desarmado, assim, significa perder a consideração, principalmente por parte dos
soldados. Mesmo em tempos de paz não deve se afastar dos exercícios bélicos.
Capítulo XV
O príncipe deve se ater ao que se faz e não ao que deveria ter sido feito. Ainda, usar a
bondade apenas quando e se necessário. Deve também ter prudência necessária para
evitar escândalo provocado por vícios que poderiam abalar seu reinado e saber quais os
que trazem como resultado o aumento da segurança e o bem-estar.
Capítulo XVI
A liberalidade, quando prat icada de modo a s er v ist a por t odos, prejudic a o prí nc ipe.
Quem quiser ganhar reputação de liberalidade, despenderá de muita riqueza; no entanto,
não deverá esbanjar de seus próprios recursos, pois isso trará prejuízo, o que não
acontecerá se esbanjar a riqueza dos outros. Deve cuidar, ainda, para não ser tido como
miserável.
Note-se que para os que já são príncipes a liberalidade pode ser prejudicial, ao passo que
para os que ainda não são e para os que vivem de roubo, ela se faz necessária.
Capítulo XVII
É preferível ser considerado clemente a ser considerado cruel, porém a reputação de
cruel não deve incomodar se o objetivo for manter o povo unido e leal. Os mais novos no
poder devem ter reputação de cruel, visto que os novos Estados oferecem muitos perigos.
Não se deve ter medo, deve ter prudência, equilíbrio e humanidade, porém na opção
entre ser amado e temido, o príncipe deve optar por ser temido; fazer-se temer, porém
sem ganhar o ódio. Deve-se ainda manter tropas unidas e dispostas com fama de
crueldade.
Capítulo XVIII
Os príncipes que não respeitam a palavra podem superar os que respeitam; assim, o
príncipe não deve agir de boa-fé se isso for contra seus interesses, por isso além de forte
deve ser astuto. Não se faz necessário que o príncipe tenha qualidades, mas deve
aparentar ter, principalmente a aparência de religiosidade. O príncipe deve evitar se
desviar do bem e praticar o mal se necessário.
Capítulo XIX
O príncipe deve evitar ser odiado e desprezado. O que mais faz o príncipe ser odiado é a
usurpação dos bens e mulheres do súdito. Um homem esquece mais rápido uma morte do
que a perda de um bem.
Deve-se acautelar quanto aos súditos e as potências estrangeiras. A situação interna
permanecerá tranqüila se não for perturbada por conspirações e um dos mais poderosos
remédios contra as conspirações é não ser odiado pela massa popular; o conspirador
acredita sempre que a morte do soberano satisfará o povo.
As s im, o prí nc ipe, embora não pos sa ev it ar de s er odiado por algumas pes soas , dev e
buscar em primeiro lugar evitar o ódio das massas e se não conseguir, evitar o ódio dos
poderosos.
Capítulo XX
O príncipe não pode desarmar seus súditos, pelo contrário, estando eles desarmados,
deve armá-los, pois esses braços armados pertencerão ao monarca. Além do mais,
desarmar os súditos pode ofendê-los. O desarmamento deve ocorrer apenas no caso de
anexação.
Note-se que quando o inimigo se aproxima, a fração mais fraca aderirá a ele. Superar
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P o s t a d o p o r R o b e r s o n M a r c o m i n i à s 1 0 : 1 3
M a r c a d o r e s : F i c h a m e n t o d a O b r a " O P r í n c i p e "
oposições e inimizades gera e incrementa a grandeza.
O autor destaca que o príncipe que temer aos seus súditos deve construir fortalezas, no
entanto, mais vale a amizade e a estima dos cidadãos, que fortalezas.
Capítulo XXI
O príncipe deve ser estimado, dar grandes exemplos e prometer grandes
empreendimentos. Deve procurar em todas as suas ações conquistar fama, grandeza e
excelência, ser amigo ou inimigo declarado, evitando a neutralidade. Devem, também,
demonstrar apreço pelas virtudes, dar oportunidade aos mais capazes e honrar osexcelentes em cada arte, além de incentivar os cidadãos a praticar pacificamente sua
atividade.
Capítulo XXII
A es c olha dos minis t ros por part e do prí nc ipe é de grande importânc ia. Dev e es colher
homens eficientes e fiéis, que compreendam as coisas por si só. Evitar os ministros ruins,
ou seja, aqueles que se preocupam mais consigo mesmo.
Capítulo XXIII
Deve-se evitar aduladores. Os conselheiros escolhidos devem ser sábios que dizem complena liberdade a verdade, quando forem e sobre o que forem consultados; os aduladores
fazem com que o príncipe aja precipitadamente. Note-se que o príncipe que não é sábio
por si só, não poderá ser bem aconselhado.
Capítulo XXIV
Os príncipes novos têm sua conduta observada muito mais que um antigo; por isso devem
fortalecer o Estado com boas leis, boas armas e bons exemplos, além de serem
simpáticos ao povo e garantir-se contra os nobres.
Destaque-se que só são boas, seguras e duráveis aquelas defesas que dependem
exclusivamente de nós, e do nosso próprio valor.
Capítulo XXV
Não se deve deixar que o acaso decida; basear-se apenas na sorte pode trazer a ruína
quando esta mudar.
Deve-se agir de acordo com as circunstâncias. Cada época e cada lugar requerem um
caminho diferente a seguir para alcançar determinados objetivos; assim, mudança de
circunstâncias e tempos requer uma adequação para não trazer a ruína.
Capítulo XXVI
Por fim, não há nada melhor do que erguer-se das ruínas para mostrar sua força e seu
valor.
SANDRA VAZ DE LIMA - Perfil do Autor:
Nascida no município de Telêmaco Borba -Paraná. Graduada em Letras/ Inglês.
Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clinica/institucional. Atua na área
de Educação Especial e Educação Infantil.
Fonte: Art igonal
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3 comentários:drica santos disse...
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Anônimo disse...
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