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N a noite desta quinta-feira, a NBA House no estacionamento do shopping Eldorado, em São Paulo, deve receber cerca de 2 mil pessoas para acom- panhar ao primeiro duelo da série melhor de sete jogos entre Golden State Warriors e Toronto Raptors para decidir o campeão da temporada da NBA. O público deve representar o maior que já foi visto para assistir a um jogo da liga americana de basquete que não acontece em solo brasileiro. E, no que depender do interesse do torcedor, a história deve se repetir também nas outras partidas que podem dar o título inédito a Toronto ou consagrar a dinastia dos Warriors. Iniciativa exclusiva da liga no Brasil, a NBA House se transformou numa espécie de celebração à cultura do basquete no país. Com maciça divulgação na mídia, o espaço tornou-se desejo do torcedor que acompanha cada vez mais a NBA na TV. O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO NBA House consolida 'lifestyle' do basquete 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1256 - QUINTA-FEIRA, 30 / MAIO / 2019 visitantes deve receber a NBA House durante pelo menos dez dias de funcionamento; a casa abrirá nesta quinta-feira a partir das 19h 25 mil

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Na noite desta quinta-feira, a NBA House no estacionamento do shopping Eldorado, em São Paulo, deve receber cerca de 2 mil pessoas para acom-panhar ao primeiro duelo da série melhor de sete jogos entre Golden

State Warriors e Toronto Raptors para decidir o campeão da temporada da NBA.O público deve representar o maior que já foi visto para assistir a um jogo da liga

americana de basquete que não acontece em solo brasileiro. E, no que depender do interesse do torcedor, a história deve se repetir também nas outras partidas que podem dar o título inédito a Toronto ou consagrar a dinastia dos Warriors.

Iniciativa exclusiva da liga no Brasil, a NBA House se transformou numa espécie de celebração à cultura do basquete no país. Com maciça divulgação na mídia, o espaço tornou-se desejo do torcedor que acompanha cada vez mais a NBA na TV.

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

NBA House consolida 'lifestyle' do basquete

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1256 - QUINTA-FEIRA, 30 / MAIO / 2019

visitantes deve receber a NBA House durante pelo menos dez dias de funcionamento; a casa abrirá nesta quinta-feira a partir das 19h25mil

São Paulo é a quinta cidade a abrigar a casa, que foi criada em Londres, para as Olimpíadas de 2012, voltou em 2014, em Madri, na Copa do Mundo de basquete, chegou em 2015 a Nova York e, em 2016, ao Rio, também durante as Olimpíadas.

O sucesso no Brasil fez a NBA reproduzir, em 2017 e 2018, uma versão reduzida da casa, abrindo apenas em alguns jogos das finais. Agora, porém, o negócio to-mou nova dimensão. Com quatro patrocinadores: Budweiser, Gatorade, Nescau e Vivo, além de quatro parceiros de mídia (ESPN, Band, Sportv e Elemídia), a casa vai abrir não só para as partidas, mas também durante os finais de semana, para que jovens torcedores possam se divertir com várias estações para a prática do jogo.

"A NBA House é hoje, sem dúvidas, a maior ativação da NBA na América Latina, pela estrutura, pelo tempo de ativação, pelas marcas e número de profissionais envolvidos, expectativa de público. Queremos dar a melhor experiência possível para os fãs, criar a mesma atmosfera que o público encontra quando vai a uma arena", disse Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil, à Máquina do Esporte.

Para promover a casa, a NBA criou uma intensa estratégia de divulgação. Além dos parceiros de mídia, a liga nomeou um time de embaixadores, que vão desde figuras do esporte, como Oscar e Janeth, passam por pessoas da mídia (Everaldo Marques, da ESPN, e Marcos Mion, da Record são dois deles) e chega até influen-ciadores digitais, como os youtubers Fred (Desimpedidos) e Felipe Castanhari.

No sábado, a casa abrirá para o público familiar entre 14h30 e 17h30, horário em que é permitido fã de qualquer idade. De noite, o espaço receberá o torcedor aci-ma de 18 anos para o segundo duelo decisivo. Ao todo, a casa ficará aberta pelo menos dez dias. Se as finais forem até o sétimo jogo, serão 12 dias de eventos.

I N G R E S S O S PA R A J O G O S 2 E 4 J Á S E E S G O TA R A M

F E S TA I N A U G U R A L C O N TA C O M Í D O L O S D O E S P O R T E

O interesse do público pela NBA House pode ser medido pelo anúncio feito na quarta-feira pela liga de que os ingressos para as noites do segundo e quarto jogos entre Golden State War-riors e Toronto Raptors se esgotaram.

A segunda partida acontece no do-mingo (dia 2), enquanto o quarto due-lo, que poderá decidir o campeão, será em uma sexta-feira, dia 7 de junho.

Nos dois dias, a casa será aberta a partir das 19h para o público, que pa-gou R$ 150 pelo ingresso. A lotação máxima do espaço é de 2.500 lugares.

Por enquanto, a liga colocou à ven-da apenas os ingressos para os quatro primeiros jogos da série melhor de sete.

Na última terça-feira a NBA House abriu as portas para uma festa fechada a convidados. O evento, que teve apresentação de Cheerleaders e um show de enterradas, contou com a presença de diversos ídolos do esporte.

Além de Oscar e Janeth, a casa recebeu astros de out-ras modalidades, como Maureen Maggi (atletismo), De-nilson e Moisés (futebol). Outras celebridades, como os apresentadores Marcos Mion (Record) e Milton Neves (Band) também estiveram presentes no evento.

O P I N I Ã O

Falar além do nicho é chave do sucesso

Nesta noite, quando a bola for rolar para o duelo entre o favorito Gol-den State Warriors e o azarão Toronto Raptors, quem estiver na NBA House provavelmente estará de olho também em alguma paquera, ou

brincando de tentar acertar a cesta manuseando pela primeira vez uma bola de bas-quete, ou fazendo compras na loja com artigos da NBA que fica estrategicamente colocada próxima à saída, ou tirando uma selfie do enorme telão para postar nas redes sociais, com uma lista infindável de hashtags para mostrar que ela é alguém de sorte.

O segredo do sucesso da NBA no Brasil não está apenas no produto de alta qua-lidade que os jogadores oferecem em quadra. Ele faz parte de um extenso trabalho de comunicação e marketing para levar o torcedor a consumir o esporte não só pela beleza da disputa dentro de quadra, mas pela atmosfera em torno da competição.

No meio da festa inaugural da NBA House, em São Paulo, na terça, um ca-sal dançava ao som de música eletrônica. Pouco antes, dois amigos conversavam to-mando cerveja e olhando o show de enter-radas, minutos depois que saíram as che-erleaders do Los Angeles Lakers de cena.

Quando acompanhamos um evento esportivo no Brasil que oferece uma gama repleta de entretenimento que vai além da competição esportiva? Há cinco anos que o Rio Open tenta criar essa cultura dentro

do tênis, levando uma série de atrativos para o espaço no Jockey Clube do Rio. A NBA, por conta do estilo americano de ser, conseguiu com muito trabalho

e investimento em construção de marca, levar esse conceito para o torcedor. Ir até a NBA House não é um programa só para aquele que é fanático pelo basquete. Talvez esse torcedor até fique zangado dentro daquele ambiente, já que para ele o mais legal é o jogo em si. Mas esse torcedor não carece de fidelização. O importante é exatamente buscar quem quer um programa diferente para fazer. E isso a NBA faz com maestria.

Quando o esporte consegue sair do nicho de consumo, ele amplia e muito sua capacidade de geração de receitas. A chave do sucesso das ligas americanas está nisso. O evento em si é espetacular. Mas ele não é apenas sobre uma competição esportiva.

Copa do Mundo e Jogos Olímpicos também conseguiram chegar a esse patamar. A Champions League está se aproximando disso. O esporte no Brasil precisa acordar para isso. Para ser grande e gerar receita, não basta mais só ganhar uma disputa. Todo dirigente esportivo brasileiro deveria separar um dia para visitar a NBA House.

NBA consegue se comunicar com um

público totalmente diferente do fã do

basquete e, assim, faturar ainda mais

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

O ex-jogador Elano posa ao lado do troféu da NBA. O cobiçado troféu Larry O’Brien estará exposto na casa para fotos.

A casa conta com diversos espaços para ativação dos patrocinadores. Nescau fez um espaço para o torcedor testar pontaria. Já a Gatorade criou uma quadra onde o atleta tem de fazer dribles e cestas. Vivo e Sportv apostaram nos jogos virtuais.

O espaço montado no shopping Eldorado

tem capacidade para 2,5 mil pessoas. Na noite de terça-feira, recebeu só convidados da liga,

que assistiram a um show das cheerleaders

do Los Angeles Lakers, a uma apresentação de

acrobatas fazendo cestas e curtiu uma balada com

música ao som de DJs. A festa recebeu diversas

celebridades e figuras do esporte, saindo do nicho de só ter fãs do basquete

Sicieriorte, se aucia notabus sum movem quistis viverfecere acepes vis critanum ius At con horbi

DO

E S P E C I A L

N A

Confira como foi a festa de abertura da NBA House, na noite de terça-feira, dia 28 de maio, em evento fechado

Outra atração que agitou o espaço no dia de abertura foi o show de acrobacias e enterrradas de um grupo de atletas que trabalham em times da NBA. Localizada bem próximo ao telão onde passam os jogos, a quadra recria ambiente do ginásio. Foi lá que também aconteceu o show das cheerleaders do LA Lakers. Essas atrações também vão ser abertas ao público.

30/5 • JOGO 1 Abertura a partir das 19h

1°/6 • FAN DAY 14h30 às 17h30 (sessão 1) e 18h às 21h (sessão 2)

2/6 • FAN DAY E JOGO 2 14h30 às 17h30 (sessão 1) e a partir das 19h (jogo 2)

5/6 • JOGO 3 Abertura a partir das 19h

7/6 • JOGO 4 Abertura a partir das 19h

8/6 e 9/6 • FAN DAY 14h30 às 17h30 (sessão 1) e 18h às 21h (sessão 2)

10/6 e 13/6 • JOGOS 5 e 6 (se houver) Abertura a partir das 19h

15/6 • FAN DAY 14h30 às 17h30 (sessão 1) e 18h às 21h (sessão 2)

16/6 • FAN DAY E JOGO 7 14h30 às 17h30 (sessão 1) e a partir das 19h (se houver)

PROGRAMAÇÃO NBA HOUSE

Para tentar aproximar o público do que é o ambiente de um ginásio em dia de jogo o torcedor terá interação com alguns dos personagens que estão presentes nos jogos que são disputados nos EUA. O mascote do Atlanta Hawks, "Harry, The Hawk", é uma dessas atrações. Ele já esteve no Brasil em duas outras ocasiões e foi aclamado pelo público, especialmente as crianças.

DAZN une clubes para combate à

pirataria de sinal

A ESPN anunciou que comprou os direitos exclusivos de transmissão da Copa América em inglês e por-tuguês para os Estados Unidos. E os jogos da competição serão exibidos apenas pelo aplicativo ESPN+.

A decisão reforça a aposta do Grupo Disney no streaming. Desde o ano passado, quando foi lançado, o ESPN+ tem mais de 2 milhões de assinantes e tem colocado cada vez mais o futebol dentro do espaço.

Além da Copa América, é pelo ESPN+ que se transmite a Serie A italiana, a FA Cup inglesa e até mesmo a Major League Soccer.

"Nós construímos uma casa para o fã do futebol", disse Russel Wolf, vice-presidente da ESPN.

E S P N C O M P R A C O PA A M É R I C A E X C L U S I VA PA R A O A P P N O S E U A

O Boca Juniors decidiu lançar uma concorrência para definir o novo

fornecedor de material esportivo do clube, que desde 1996 veste Nike.

A decisão foi tomada depois que venceu o prazo de exclusividade que

a marca americana tinha para renego-ciar o contrato, que acaba este ano.

Segundo o diário Clarín, Adidas, Puma e New Balance mostraram

interesse e propuseram um contrato menor do que dez anos. A Nike ainda

pode igualar a oferta e permanecer.

BOCA JUNIORS DECIDE ABRIR

CONCORRÊNCIA POR NOVO UNIFORME

POR REDAÇÃO

O DAZN uniu os times brasileiros que jogam a Copa e a Re-copa Sul-Americana para fazer uma campanha de educação ao torcedor contra a pirataria do sinal dos jogos das compe-tições, que são exibidas com exclusividade na plataforma.

Athletico, Atlético, Botafogo e Corinthians iniciaram uma campanha para incentivar o torcedor a assinar o serviço do DAZN e não recorrer a links de transmissão piratas para as-sistir de graça às partidas de suas equipes. Nesta quinta-fei-ra, o Athletico decide a Recopa contra o River Plate, em jogo que apenas poderá ser visto dentro da plataforma.

"Acessos dessa natureza não apenas trazem enormes da-nos aos clubes brasileiros, que não conseguem medir corre-tamente a audiência e o engajamento de seus jogos, como podem arruinar a experiência do torcedor durante a trans-missão da partida", diz a nota divulgada pelos clubes.

No material, os clubes afirmam que uma pesquisa da con-sultoria britânica Muso mostrou que o Brasil é o quarto país no mundo em consumo de conteúdo ilegal na internet. Além disso, os clubes incentivam a assinatura do DAZN, que tem custo mensal de R$ 37,90, mas o primeiro mês é gratuito.

"No caso da Copa Sul-Americana e da final da Recopa, a utilização dos links piratas é ainda mais questionável. O DAZN oferece um mês grátis para todos os novos assinantes acompanharem seus clubes com a melhor experiência em transmissão, sem nenhum risco e com toda a praticidade e conveniência da plataforma", afirma a nota.