noel rosa 3
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Produzido por
Almir Chediak
F$ Lumiar Editora
Songbook o Noe! Rosa
Volume 1Noel: um gênio modernista Almir Chediak OO eterno jovem Sérgio Cabral OEntrevista: Lindaura Rosa O
MÚSICASA.b.surdo OAo meu amigo Edgar OArranjei um fraseado O
~~~~~i ~~.~~~~~ : : :..: :..:: :::::::::::::::::::::::~
~~~ç1~e .~~~~~: : :::::::::::::::::::::::::::::::: :~C diai d - Oor lCUS sau açoes .Dona Emília OEstamos esperando OEstrela da manhã OFelicidade OFita amarela O
~:~~a~s:~n?s.••••••.••••••.•••...•.••.•.·•.•.••.•.•...•.•..•..•.•.•.••.•••.•••.•••••••••••~Mas como, outra vez? OMentir ; ONa Babia ONão faz, amor O
~~~e~q~ea~~~!~u"::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::BOnde está a honestidade? OPara atender a pedido OPela primeira vez OPor causa da hora OPositivismo OPrimeiro amor OQuando o samba acabou OQuem não dança OQue se dane O
~;'o~:o:~~~~a·· ..: ·•• · ·.··• · ·.·· :: : ::::::::::::gSéculo do progresso OSilêncio de um minuto O
-:TA . O-Ó'U:~~~~o~u·~··fi~··:..::::::::::..::..:.·.· · · ·.:'.': :..: :::..::O
Vai pra casa depressa ~ OVejo amanhecer OVocê vai se quiser O .
Songbook Noel Rosa em disco ODiscografia O
Volume 2Noel: um gênio modernista Almir Chediak OO nome da rosa Mathilda Kóvak OEntrevista: Dorival Caymmi O
MÚSICASAdeus OA-e-i-o-u OA melhor do planeta OAraruta OAté amanhã OCidade mulher OCom mulher não quero mais nada OCor de cinza ODama do cabaré ODe babado OEspera mais um ano OEstátua da paciência OEu vou pra Vila .. OFesta no céu OJoão Ninguém : OMalandro medroso OMeu barracão OMinha viola OMulata fuzarqueira ONão digas ONunca, jamais OO maior castigo que eu te dou OO orvalho vem caindo OPara me livrar do mal OPastorinhas OPela décima vez OPra esquecer OProvei OQuantos beijos! OQue baixo! OQuem dá mais? ORetiro da saudade OSeja breve OSeu Jacinto OSó pode ser você OTriste cuíca OÚltimo desejo OVai haver barulho no chatô OVitória OVocê é um colosso O
Songbook Noel Rosa em disco ODiscografia O
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/ Songbook o NoeJ Rosa
Volume 3Noel: um gênio modernista Almir Chediak 6A lira independente Muni: Sodré 8Entrevistas: Tom Jobim........ 14
João de Barro 18
MÚSICASAmor de parceria 23Ando cismado 26A razão dá-se a quem tem 29Boa viagem 32Cabrocha do Rocha 35Capricho de rapaz solteiro 37Cem mil réis 44Conversa de botequim 40Dona Araci 47E preciso discutir 50Esquina da vida .. 53Eu sei sofrer 56Feitiço da Vila 59
'? Feitio de oração c................................................ 65Filosofia :............................ 62Fui louco 68Mais um samba popular 71
Mão no remo .Meu sofrer .Mulato bamba .Não resta a menor dúvida .O que é que você fazia? .O 'x' do problema .Palpite infeliz .Picilone .Pierrô apaixonado .Pra que mentir? .Prato fundo .Prazer em conhecê-Io .Quem não quer sou eu .Quem ri melhor .Rir .Samba da boa vontade .
~~op~~~~l~~:~as.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.:::::::::::::::Tarzan (o filho do alfaiate) .. .Tipo zero .Você, por exemplo .Você só mente .Voltaste .
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Songbook Noel Rosa em disco 137Discografia 158
• Os copyrights das composiçõesmusicais inseridas neste álbum estãoindicados no final de cada música.
o Diagramaçâc e produção grá1ica:Tonico Fernandes
1991
o Editor responsável:Almir Chediak
o Revisão de texto:Tereza Cardoso
o Coordenação editorial:Sonia Regina Cardoso
o Arle-linal:Mussuline Alves
o Projeto gráfico:Fernando Pena e Almir Chediak
o Confecção e revisão de partituras:Adamo Prince, Fred Martins, GuilhermeMayah, Horondino Reis. Lúcio Duval eRicardo Gilly
o Capa:Bruno Li berati o Supervisão musical:
lan Guest
o Participaram da produção desteSongbook :Leticia Dobbin. Fátima Pereira dos Santos.Marília Mattos Cunha, Jacob Lopes eLou Nogueira
• Reprodução das foi os utilizadas:Adyr, Beti Niemeyer, Márcio RM.Ronaldo, Manhães, Campanella Neto eBrígida
o Composição gráfica dos acordes e -letras com cifras:Multiformas • Direitos de edicão para o Brasil:
Lumiar Editora. R. Elvira Machado, 15CEPo 22280. Rio de JaneiroTel.: (021) 541-4045 e 295-8041
o Composição gráfica das partituras.Didado Azamouja e Edu Mello e Souza
o Fotocomposição:Central Editora Gráfica LIda.
A feitura deste songbook foi bem mais traba-lhosa do que eu esperava. A começar peladefinição do repertório, que a princípio seria
de 80 canções, escolhidas por mim, com a ajuda dopesquisador Jairo Severiano e do jornalista SérgioCabra!. Com o passar do tempo, e à medida que iame aprofundando no estudo da obra de oel, maisvontade tinha de acrescentar músicas ao repertóriooriginal, um desejo que foi ficando incontrolável: de80 canções passou para 92, depois 102, 114 e aca-bou com 120 músicas. distribuídas em três volumes,com 40 canções cada. As mú icas foram escritas apartir das gravações originais, sendo que boa partecantada pelo próprio Noel ou por seus principais in-térpretes, como Araci de Almeida, Francisco Alves,Almirante, Marília Batista, Mário Reis, Sílvio Cal-das e Orlando Silva. Quase todas essas gravações meforam cedidas pelo pesquisador Jairo Severiano, ummaterial riquíssimo que me poupou muito trabalho.
Na notação das músicas para este songbook, fo-ram mantidas a melodia. o ritmo e as harmonias ori-ginais. Tais harmonias são genialmente bem feitas.ricas na condução dos baixos e na utilização dosacordes invertidos e diminutos. Possuem tamanhacriatividade que muitas parecem d finitivas , comopor exemplo Conversa de botequim ou Cem mil-réis, harmonizadas por Vadico e tão bem acabadasque fica difícil criar uma nova harrnonização comresultado semelhante.
Outro aspecto que marca este songbook é o fatode as músicas estarem representadas graficamentede forma diferente dos demais. A começar pela in-clusão de textos que comentam cada música, escri-tos por Sérgio Cabral, que dão ao leitor informaçõesprecisas obre cada canção. Outra inovação é a colo-cação da letra abaixo das notas. Isto se fez necessá-rio porque nas canções em que uma parte da músicaé repetida com letra diferente, oel tende a mudar o
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ritmo ou mesmo a melodia. São pequenas modifica-ções, mas que de alguma maneira teriam de ser ano-tadas, caso contrário o leitor não tocaria exatamentecomo Noel compôs.
Algumas canções são repetidas com novas har-monizações criadas por importantes compositores eintérpretes da nossa música. Mostrando, as im, umNoel revisitado - quase 60 anos depois de sua morte- numa releitura que vai de Tom Jobirn a EduardoDusek.
Noel foi o primeiro compositor modernista damúsica brasileira e continua sendo, hoje, tão moder-no quanto muitos dos nossos compositores contem-porâneos.
Agradeço à dona IJka, viúva de Almirante, queme cedeu um material de pesquisa importantíssimo.passado ao Almirante por dona Marta, mãe de Noel,após sua morte, consistindo de fotos, recort s dejornais. letras de canções manuscritas por oel,
slides. a bengal inha ganha aos nove anos de idade eo tinteiro em forma de automóvel. Agradeço, tam-bém, à Lindaura, viúva de Noel. Ao seu editor origi-nal, o maestro Estevão Mangione, por autorizar apublicação das cançõe . Ao jornalista Sérgio Ca-bral, pela ajuda na escolha do repertório, na ediçãodos texto . na pesquisa de fotos e di cografia.
Enfim, agradeço a todos que colaboraram diretaou indiretamente para que este songbook se tornasserealidade.
Almir Chediak
Songbook o Noel Rosa
Para quem admite a hipótese dareencarnação, esta outra seriabastante provável: Chico Buar-
que é Noel Rosa redivivo. Há quem a issoobjete, entretanto. Estes dirão que a sin-gularidade de Noel é de tal ordem que setorna necessário 'reencontrá-lo' em ou-tros compositores contemporâneos paraque, dos termos da comparação, algumaluz se faça sobre a dinâmica criativa do"poeta da Vila".
Com Chico Buarque, há de fato muitacoisa em comum. Para começar, rarossão os brasileiros que não terão ouvidofalar de Chico ou de Noel. Raro tambémé o pesquisador ou crítico de música po-pular deixar de arriscar associações entreum e outro.
Subjaz a essas referências um lirismotodo especial. Lírico, sabe-se, é o textoem que o 'eu' - a manifestação de umasubjetividade - exprime estados de al-ma, faz cantar a sensibilidade. O afetivoe o íntimo aliam-se para desobjetivar omundo, quer dizer, torná-I o menos defi-nido, mais fluido, mais permeável à am-bivalência do sujeito humano.
No lírico, é a alma que promove a fu-são do sujeito com o objeto do passadocom o futuro. 'Recordação' já foi apon-tada como palavra-chave do lirismo, nosentido radical de devolver as coisas aocoração, abolindo as diferenças entre omundo interno e externo.
ComNoel define-sea cor brasileirada vida na cidade
Na letra e música de Chico Buarque,em sua canção, o 'eu' lírico afirma-se,não pela mera expressão sentimentalistade uma alma individual, mas pela identi-ficação com um espaço social, onde aexistência se reorganiza pela poesia - osamba, para ele. Samba é aí a metáforade saída da angústia gerada por um so-cius e um quotidiano sem plenitude exis-tencial. Neste movimento criativo, há se-riedade crítica, elaboração lingüística ebusca de uma tensão poética, que confe-rem uma certa intransitividade ao textode Chico, mas ao mesmo tempo o colo-cam no lugar próprio aos líricos da boaestirpe modernista.
Com 'intransitivo' queremos designarum 'falar sobre' o mundo: a moça tristena janela, o sabiá, o operário que cai na
contramão atrapalhando o tráfego sãoconstruções de uma subjetividade e nãovivências ou con-vivências externas.
este processo, são interlocutores deChico tanto o homem comum quanto aprópria poesia enquanto projeto de refle-xão sobre o mundo.
oel Rosa, ao contrário, é bastante'transitivo', ou seja, fala a partir de umavivência num certo quotidiano (não fala'sobre'), fala o mundo, como o trabalha-dor quando se refere à operação de traba-lho. Por outro lado, sua veia lírica é for-malmente mais romântica do que moder-na, no sentido de que o espaço externo (acidade, com suas dores e alegrias) acha-se objetivamente estruturada, e o poeta-compositor pode sentir-se à vontade paraassumir os significados correntes.
Nesses significados é que transpareceo cunho modernista de Noel- as indica-ções quanto à especificidade brasileira davida na cidade. De fato, a composiçãonoelina expressa de modo marcante as-pectos da ligação entre a atmosfera afeti-va da integração de grupos sociais diver-sificados no espaço da cidade e o senti-
mento lírico. Ela ajuda a fazer trânsito doethos negro para a classe média, acolhen-do desta maneira a ideologia do populis-mo nacionalista, ascendente em sua épo-ca, a da Primeira República.
Vale a pena lembrar que Noel Rosanasceu pouco mais de uma década depoisda proclamação da República no Brasil.Tratou-se de ato do Exército, não do po-vo. Este assistiu a tudo 'bestializado' (naexpressão de Aristides Lobo), acreditan-do que se tratava de uma parada militar.Nas décadas seguintes, sob a égide do le-ma positivista 'ordem e progresso' e deuma Constituição liberal, mas controla-do de fato por oligarquias estaduais, o re-gime republicano mostrou a sua faceexcludente. Facilitavam-se os negóciosdas empresas nacionais e estrangeiras,dificultavam-se as condições de vida e detrabalho. Em suma, o povo ficava de fo-ra, 'bestializado'.
As canções de Noel não fazem refe-rência direta à ordem político-econô-mica vigente, a não ser quando incorpo-ram, a título de significados correntes,em geral com filigranas irônicas, moti-
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Songbook o Noel Rosa
Arouivo Almirante
Reprodução de manuscriro de Noel com o que ele chamou de "Revista radiofônica". em dois atos. escrita em 1935. intitulada Ladrão de galinha.
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vos temáticos da época. Tome-se Positi-v i smo como exemplo. A doutrinacomtiana é aí posta à distância desde overso inicial- "A verdade, meu amor,mora num poço" - até aquele que man-da o "coração que não vibra" transformar"mais outra libra em dívida flutuante".Na lírica noelina, a ideologia patrona doExército e da República só tem mesmolugar como mote gozador.
Noel pontificavaentre os boêmiose seresteiros da Vila
Quanto mais se ouvem as canções deNoel, mais evidente se torna que o com-positor da Vila não apostava em nada dostatus-quo; que ele tinha plena consciên-cia da distância do povo com relação àordem oficial das coisas. Isto transparecenuma lírica vazada entre o irônico e o di-vertido, capaz de fazer compreender quemesmo a pretensa autoridade, o pequenorepresentante do poder é tão desabrigadoquanto o cidadão comum: "Meu cortina-do é o vasto céu anil/E o despertador é oguarda civil/Que o salário ainda nãoviu!" (O orvalho vem caindo).
Mas o tom pode às vezes mudar para ocorrosivo, como no caso do horário deverão: "Com o adiantamento de uma ho-ra/Como vou pagar agora/Tudo o quecomprei a prazo/Se ando com um mês deatraso?/Eu que sempre dormi durante odia/Ganhei mais uma hora pra descan 0/Agradeço ao avanço/De uma hora noponteiro/Viva o dia brasileiro!" (Porcausa da hora).
O que realmente mobilizava o compo-sitor era a cidade enquanto comunidade,metaforizada no bairro, com destaquepara Vila Isabel. Este bairro é o espaçoexterno de articulação do sentido líricoatribuído por Noel às relações humanas,à festa, ao samba. É um espaço cultural,de resistência, uma 'cidade independen-te', como ele define em Palpite infeliz.
A que se resistia? Ao atordoamentoinicial das inovações, mas também aodomínio colonial interno. Assim, frenteàs duas principais oligarquias da Repú-blica, podia-se cantar: "São Paulo dá ca-fé/Minas dá leite/E a Vila Isabel dá sam-ba" (Feitiço da Vila).
Em última análise, a resistência visa-va mesmo tudo aquilo que ameaçava aCidade de perda da urbanidade tradicio-nal: a transformação de seu centro por re-formas modernizadoras, mas autoritá-rias; a dispersão da comunidade dos bair-ros por pressão das migrações internas; a
coerção no interior das fábricas e empre-sas, onde os empregados podiam ser de-mitidos verbalmente, sem qualquer tipode indenização.
A 'recordação' lírica incide sobre essaCidade-Bairro evanescente. Por isso,Noel reage, lírico-romanticamente, aoaçodamento de algumas das transforma-ções trazidas pela modernização. O cine-ma falado e o rádio poderiam estar come-çando a funcionar, já no final dos anos20, como fatores de unidade nacional (namedida em que a Nação acabava se reco-nhecendo nas catarses comuns); mas ocompositor enxergava as inovações doponto de vista do bairro, da cidade comu-nitária, onde "o samba não tem traduçãono idioma francês" (Não tem tradução).
Ao lado do samba, Vila Isabel era oeixo semiótico das narrativas líricas -minicrônicas, em muitos casos - sobre omodo de existência brasileiro-carioca.Não era, porém, simples produto imagi-nativo do compositor, nem mero campode referências lingüísticas para formaspuras, destituídas de um significado vi-venciável, como pode acontecer numaelaboração poética.
A Vila era um espaço concreto, histó-rico, de trabalho, festa e boemia. A rua28 de Setembro, sua principal artéria, era
Arquivo Almirante
um lugar repleto de bares animados e depasseios noturnos significativos. NoCarnaval, ali havia batalhas de confete edesfiles de escolas de samba. Aos do-mingos, entre as seis e oito horas da noi-te, passeavam habitualmente as filhas defamílias, moças 'presas', de braços da-dos umas com as outras. Tarde da noite,os bares e as calçadas acolhiam os boê-mios, os seresteiros, dentre os quais pon-tificava Noel Rosa.
Noel freqüentava os redutos boêmiosdo centro da cidade, como o famoso CaféNice, mas estava sempre presente noslugares marcantes da Vila. Na ruaMaxwell, perto da fábrica de tecidosConfiança, ficava o colégio de sua mãe,dona Marta. Nesse ambiente de classemédia, conheceu Lindaura, que tinhaapenas treze anos de idade quando se ca-sou com Noel. Já na rua Souza Franco-onde ficava o bar O Ponto Cem Réis - ena Praça Sete, o compositor tocava comfreqüência violão.
O "poeta da Vila" não falava, portantosobre a festa: ele fazia e incentivava 'fu-zarcas' (nesse sentido, teve continuado-res em personagens típicos do bairro).Movia-o tanto a 'força da alegria - "Omundo é um samba que eu danço" -quanto a forte inclinação para o sexo
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Songbook o Noel Rosa
Flagrante de Noel nas noites do Rio. Na Praça da Candelária, juntamente com Custódio Mesquita. William Fais ai e uma "baiana".
oposto, regulada por destino: "De ti, gos-to mais que outra qualquer /Não vou porgosto /0 destino é quem quer ... " (Atéamanhã).
Ainda em vida, ele foi chamado de 'fi-lósofo do samba'. a verdade, reivindi-cava a 'fi Ia afia' (entendida pelo sensocomum) como uma atitude para a convi-vência com O regime de exclusão do po-vo e com o liberalismo político que nãopassava de uma paródia da democraciarepresentativa: "Mas a filosofia/Hoje meauxilia/A viver indiferente/Assim ... "(Filosofia) .
A realidadeatravessada pelaforça líricados pequenos fatos
Será mais apropriado, entretanto, vê-Ia como um cronista - com pensamentopróprio - do Rio e seus bairros. Estes ain-da mantinham uma singularidade cultu-ral não sufocada pela homogeneidade ur-bana, de modo que as características deum lugar podiam ser vistas como irrepe-tíveis em outro: "Você pode crer/Palmeira do mangue/Não nasce na areia/De Copacabana" (O 'x' do problema).
Ou então podiam dar saudade: "Não háquem tenha/Mais saudade lá da Penha/Do que eu - juro que não ... " (Meu bar-racão). Quanto à cidade como um todo,era sentida como "notável, inimitável.maior e mais bela que outra qualquer",algo a que "ninguém resiste", porque era"Cidade do amor, cidade mulher" (Cida-de mulher).
Cronista, sim, que fazia a realidadesocial ser atravessada pela força líricados pequenos acontecimentos. Muitasvezes, eram situações instantâneas, sim-ples flagrantes do quotidiano que instau-ravam o lirismo da narrativa: "Seu gar-çom, faça o favor/De me trazer depressa/Uma boa média/Que não seja requenta-da ... " (Conversa de botequim). Noutras,o assunto socialmente delicado podia serabordado graças a uma verve incompará-vel: "As morenas do lugar/Vivem a selamentar/Por saber que ele não quer/Se apaixonar por mulher. .. " (Mulatobamba).
No alto de tudo isso, reinava o samba,entidade ao mesmo tempo mitica e real-histórica para Noel. Sabe-se que no sécu-lo dezenove ainda se falava no Rio deuma figura mística entronizada pelos ne-gros com o nome de 'Sinhá Samba'.Mesmo que a ela não fizesse referência-
afinal, já se havia entrado no 'século doprogresso' -, Noel parecia cuÍtuá-la naprática, na medida em que fazia do sam-ba um modo de compreensão e redimen-sionamento da existência. Ele sabia que"batuque é um privilégio", que "sambaré chorar de alegria/É sorrir de nostalgia"e que o samba, por "nascer no coração"podia ser cantado como se o compositorestivesse rezando (Feitio de oração).
Noel Rosa é contemporâneo, moder-no, atual. Seria difícil revê-Ia por 'reen-carnação', porque ele é absolutamentesingular. Mas nessa linha hipotética, po-de-se pensar (por que não?), à maneirados cultos negros, em 'santo baixado'. Opoeta da Vila pertence, hoje, à estirpedos ance trais da vida poética da cidadee, como os ancestrais nos cultos cario-cas, é muito bem capaz de 'baixar' emcertos momentos do transe de inspiraçãodos sambistas nacionais. Assim, Noelestá em Chico, Caetano, Gil, João No-gueira, Nelson Cavaquinho, Paulinho daViola, Cartola e tantos outros poetas dopovo e da Nação. Noel Rosa é raiz e fontede brasilidade.
Muniz Sodré
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Songbook o Noel Rosa
Entrevista ITom JobimUmadas facetas menos focaliza-
das de Antonio Carlos Jobim é oseu conhecimento da música po-
pular brasileira. Poucos compositoresdominam tanto a obra de Pixinguinha,Emesto Nazareth, Ary Barroso, Garoto,Custódio Me quita, e outros, quanto es eautor de uma obra que fez dele o mais fa-moso nome da música popular brasileiraem todo o mundo. Um dos seus passa-tempos prediletos é proporcionar aosamigos que o visitam um desfile de músi-cas, por exemplo, de Nélson Cavaqui-nho, ao piano.
Aqui, ele fala de um dos seus compo-sitores prediletos, Noel Rosa. E fala coma autoridade de quem conhece a obranoelesca em todos os seus aspectos, in-clusive abordando, pela primeira vez, al-gumas características musicais própriasdo grande compositor.
Amúsica, umaarte crônicaO acorde,wnapinturaALMIR CHEDIAK - Qual é a suaopinião sobre Noel Rosa?TOM JOBIM - É um gênio. Umapessoa extraordinária para a época. Oque ele já sabia, para o seu tempo, erauma coisa extraordinária.ALMIR - E tudo isso em tão poucotempo de vida.TOM - É verdade. Um homem quemorreu com 26 anos de idade, deixandouma obra tão extensa.ALMIR - Foram 230 produções. Ecada letra maravilhosa!TOM - E, muitas vezes, as melodiastambém são incríveis. As melodias doVadico também são ótimas. Noel é umcara formidável, um cara que marcou aminha vida, determinou minha paixãopela música brasileira. Quando vejo vocêtocando, com essas inversões, melembro do Noel e do Chico.ALMIR - O Chico talvez seja ocompositor que mais se aproxima deNoel.TOM - Pelo estilo. Um cara que faladas coisas que existem mesmo. Ele falado botequim, da Maria, da cachaça, dopovo. Uma coisa muito brasileira, muitoautêntica. Com que roupa?, porexemplo: essas inversões no violão, asétima no baixo, depois a terça no baixo,
sétima no baixo, resolvendo pra terçano baixo ... e vai por aí. Um negóciomuito bom.ALMIR - Você vê que, naquela época,não se trabalhava com dissonâncias,como se trabalhou, principalmente, apartir de suas músicas, das músicas deJohnnyAlfetc. Mas eles faziam umasharmonias muito bonitas. Tinham umacoerência.TOM - Era uma música maishorizontal. Hoje em dia, é mai vertical.O Bach é mais horizontal, o Debussy émais vertical. Quer dizer: o Bach nãoestá preocupado com o acorde; estápreocupado com o passado, presente efuturo. Stravinsky, muitas vezes, estámais preocupado com a verticalidade,com o aqui-agora. A música, como dizStravinsky, é uma arte crônica. Para
você ter uma melôdia, tem que terpassado, presente e futuro. Agora, paratocar um acorde, é instantâneo. É comouma pintura. Para compor uma canção,precisa de tempo, você tem que tercronicidade. É por isso que muitas vezeso plim-plim da televisão não resolve oproblema musical, porque você faz tchá- e isso ainda não é música. É o talnegócio. Como dizia Stravinsky, o piardos pássaros ainda não é música, porquea música precisa de uma cronicidade.Você anda no tempo e, conforme otempo vai passando ... É o que acontececom Bach, Chopin, com Brahms.Depoi , vêm as coisas mais verticais.Evidentemente que Debussy temtambém passado, presente e futuro, masele também tem esse lado vertical, quenão preocupava Bach, nem preocupava
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Arquivo Almirante
Parte para via lance o
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de Noel e Amold Glukmann.. I de A noiva do condutor,
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Entrevista IJoão de BarroC arlos Alberto Ferreira Braga (29-
03-1907), carioca e filho de in-dustrial, pensava em estudar Ar-
quitetura. Mas o talento e as circunstân-cias o levaram para a música popular bra-sileira e ele resolveu adotar o nome deJoão de Barro. Pelos amigos, porém, foisempre chamado de Braguinha (pela fa-mília, de Carlinhos). Um recordista denomes, sem dúvida. E não só de nomes.É o compositor há mais tempo em ativi-dade, o autor que mais contribuiu para amúsica carnavalesca e, provavelmente, oque mais teve músicas gravadas em disco.
Conheceu Noel Rosa na juventude,em Vila Isabel, e foi seu companheiro noBando de Tangarás, um conjunto degrande sucesso, de 1929 a 1933. Além decompositor e cantor, Braguinha exerceuvárias outras atividades artísticas, comoa de roteirista de cinema, dublador e dire-tor artístico de gravadora, atividade, porsinal, que o ajudou a lançar inúmeros no-mes importantes da nossa música.
ALMIR CHEDIAK - Braguinha, vocêé o último remanescente do Bando deTangarás. Você era o cantor do conjunto?JOAO DE BARRO - Não, não, eu sócantarolava. Não sou cantor, nem nuncafui cantor. Tocava um violão no grupo,ainda assim, muito mal.ALMIR - E como você conheceu NoelRosa?
Andávamospor aí, cantandoe fazendoserenatasJOÃO DE BARRO - Conheci o NoeJem Vila Isabel. Eu morava na Rua SouzaFranco, dentro da fábrica de tecidos, daqual meu pai foi diretor. Já o Noelmorava na Rua Teodoro da Silva. A mãedele, Dona Marta, era professora dascrianças do bairro e deu aulas paraminhas duas irmãs. Acabei conhecendoNoel, em Vila Isabel mesmo, e tivemosuma grande amizade. Fizemos algumasmúsicas juntos, de parceria, e uma delas- Pastorinhas - é um grande sucesso eestá aí até hoje.ALMIR - Como era a vida de vocês?Saíam pelos bares, bebendo e cantando,quem era mais boêmio entre vocês?JOÃO DE BARRO-Q Noel era muito
Arquivo Almirante
Noel em 1931.
mais boêmio do que eu, masfreqüentamos os bares juntos, sim,principalmente, em Vila Isabel.ALMIR-Aí, vocês criaram o Bando deTangarás ...
JOÃO DE BARRO - ... muita gentediz Bando dos Tangarás, mas estáerrado. O certo é mesmo como vocêfalou: Bando de Tangarás. Não é dos, éde. Éramos eu, o Noel, o Almirante, oAlvinho e o Henrique Brito. Almiranteera o cantor do grupo e o responsávelpelo ritmo. Tocava pandeiro muito bem.Henrique Brito era um violonistamaravilhoso. Dos melhores que conheciem toda a minha vida. Uma pena que eletenha morri do muito cedo. Noel tambémtocava violão e eu arranhava.Andávamos por aí, cantando, fazendoserenatas, nos apresentando nos clubes e
nas festas. A partir de 1929, gravamosvários discos. -ALMIR - E o Noel, como ele era?JOÃO DE BARRO - Acontece que oNoel era muito boêmio e não davaimportância para dinheiro. Tudo o que
Às vezes, Noelempenhava o violãorecebia gastava logo. Quando estavamuito necessitado, empenhava o próprioviolão. Aí, apelava pra mim, pegando omeu violão emprestado, durante váriosdias. Quando conseguia 'desempenhar'o violão, devolvia o meu e a vidacontinuava. A gente se gostava muito.ALMIR - O Bando de Tangarás era umgrueo profissional?JOAO DE BARRO - Não, éramos
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o Bando de Tangarás está todinho nesta foto que. tarnbcm. registra alguns agregados ao grupo. Estavam todos no estúdio da Parlophon. em 1930 e aparecem SérgioBrito. Oanie! Sirnões. Abelardo Braga. Nocl Rosa. I.upcrcc Miranda. Almirante. Manuel Lino c João de Barro.
amaclores. Fazíamos aquelasapresentações nos clubes. mas semganhar nada, nenhum tostão.Cantávamos também em casas defamília, nos dias de festa. Tanto que oprimeiro convite que a gente recebeupara fazer shows profissionais nocinema, só o Almirante e o Noel Rosa éque foram. Naquela época, os cinemasapresentavam shows , antes de exibir osfilmes em cartaz Almirante e I oe:aceitavam o profissionalisrno, mas eu,não. Éramos profissionais no disco. issosim. Gravávamos e ganhávamos dasgravadoras.ALMIR - Era um Rio de Janeirodiferente. O Rio dos bondes.JOÃO DE BARRO - O bonde foi umfator de aglutinação muito importante.sabia? Os artistas daqueie tempo.
principalmente o. compositores. sereuniam justamente no Café Nice. queficava ali perto de onde era a GaleriaCruzeiro - hoje, edifício AvenidaCentral - ponto final de várias linhas debonde. O pessoal chegava de bonde e Iapara o Café I ice, para conversar, quasesempre, sobre música.
muito e conservar a vicia é o seguinte: seencontrares uma peclra em teu caminho,e ela for pequenininha. chuta. Se forgrande, senta nela e descansa. Eu, porexemplo, estou sentado na pedra. venciaa banda passar. j ião quero que nada meaborreça.ALMIR - E casado com a mesmamulher.JOÃO DE BARRO - Há 54 anos.Somos ainda namorados.ALMIR- voltando ao Noel. como é quevocé se sente sabendo que as músicasdele estão por aí até hoje?JOÃO DE BARRO - Ele não e tá entrenós para fazer a propaganda das músicas.No entanto, elas chegaram até aqui. Sãoimortai . Noel Rosa morreu muitojovem, o que é uma pena, pois poderiater feito ainda mais.
As cançõesde Noel estãoaí até hoje,são imortaisALMIR - Com 84 anos, você conheceumuitas tases da vida do Rio de Janeiro.Qual o seu segredo para continuarfirme. compondo, produzindo. vivendo?JOÃO DE BARRO- O segredo de viver
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Capa da partitura de Eu vau para Vila, com alguns dos personagens mais c-arac[erÍsticos da obra de Noei Rosa
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Songbook o Noe! Rosa
Amor de parceriaNOELROSA
Embora lançada com pretensões de compor o suplemento da Victor do carnaval de 1936,Amor deparceria não tinha nada para ser cantado no carnaval. O próprio rótulo do disco original classifica-ocomo um "samba-choro" e NoeZ Rosa, em entrevista à publicação Voz do Rádio, revelou que pretendiaentregar a música à dupla Ioel e Gaúcho, especialista na interpretação do chamado samba-choro. Foiuma das músicas compostas por Noel durante a sua estada em Belo Horizonte, entre dezembro de 1934e maio de 1935.Primeira gravação lançada em setembro de 1935,por Araci de Almeida, em discos Victor.
(Esta, e as demais notas, são de Sérgio Cabral)
F F#O CjG A7 Dm G7 C C7 G7/B;mllllllllG7/D E7 E/D A7/C# Dm/F D7 B7/D# B7 Em
III IIIIIIIIIntrodução: F F#o )/G A7 Dm G7 c C7 F F#o YG A7 Dm GYB C I
GYD GYBSaiba primeiro que fulana
C / E7 o/D AyC# A7é minha amiga E comigo ela não briga Com ciúme de você
DnyFVocê provoca
F#obriga entre
)/G A7 D7 G7 C / GYD GYB Crivais Para depois ver nos jornais Seu nome e seu clichê Há muito tempo minha amiga me avisava
/ E7 o/D AyC# A7Que ela sempre conversava Com você no seu jardim
DnyFE começou
F#o)/G A7a nossa parceria Eu
D7fui por ela e
G7 C / GYD GYB C / E7 o/D AyC# A7ela foi por mim Você pensou que fomos enga--nadas Marcando encontro em horas alter-nadas E
AyC# A7 Dm/F / BYD# B7 Em A7 D7 G7 C /nós fizemos a sua vontade Dentro daquela escrita Eu e ela não tivemos prejuízo na socie-dade Quando
GYD GYB C I E7 o/D AyC# A7 Dm/F F#Ovocê se atrasava uma hora Eu fingia não saber A razão dessa demora E muita vez você perdeu a
YG A7 D7 G7 C / GYn GYB C / E7fala Quando estava sem tostão E eu pedia bala Nós aturamos os seus modos irritantes Mas filamos bons jantares
o/D AYC#A7Nos melhores restaurantes
Dm/F F#o YG A7 D7 G7 C /Você não sai do nosso pensamento Vo-cê foi negócio e foi divertimento
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Songbook o Noel Rosa
AMOR DE PARCERIA
C/G A7 Dm G7 C C7
F C/G A7 Dm G7/B c
;"'Sai - ba pri-
GW ~/B C
~
mei - ro que fu - Ia na_é mi - nba_a - mi - ga E co - mi - go_e - Ia nãotem - po mi - nba_a - mi - ga me_a - vi sa - va Que_e-Ia sem - pre con - ver -cê se a - tra - sa - va mei - a bo - ra Eu fio - gi a não sara - mos os seus mo - dos ir - ri tan - tes Mas fi Ia - mos bons jao -
E7 EID A7/q A7 DmIF F#o
~~bri - ga Com ci - ú - me de vo - cêsa - va Com vo - cê no seu jar - dimber A ra - zão des - sa de - mota - res Nos me - lbo - res res - tau - rantes
~~.1
vo - cê pro - vo - ca bri- ga_en- Ire li vaisE co - me - çou a nos - sa par - ce ri -
ra E mui - ta vez vo - cê per-deu_a fa IaVo - cê não sai do nos - so pen - sa meu -
11C/G A7 D7 G7 C ;;Jm y Jchê Há mui - to
bala! Nós a tu -
~~Pa - ra de- pois ver nos jor - nais Seu no - me_e seu cliQuan-do es - ta - va sem tos - tão E eu pe - di - a
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Songbook o Noel Rosa
G7/D G7/B c E7 EID
sou que fo - mos en - ga na das Mar - can - do_en - con - tro_em bo - ras aI - ter - na-
A7IC# A7 A7Iq A7 DmIF
~. J ~~
J.~j j
das E nós fi - ze - mos a su - a von ta de Den - tro da -
B71D# B7 Em A7 D7 G7
~9~que - Ia_es - cri - ta Eu e e Ia não ti - ve- mos pre - ju - f - zo na so - ci - e da -
c
I*~J J. j J J WEJ Ao %e Fim
de Quao do vo -
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Songbook o Noel Rosa
Ando cismadoNOEL ROSA E ISMAEL SILVA
Era um dos sambas preferidos por Ismael Silva (1905-1978), parceiro de Noel. É também um dospoucos sambas em que a dupla Noel Rosa-Ismael Silva conseguiu libertar-se da obrigação de incluir onome do cantor Francisco Alves como um dos autores da música, com base num acordo feito desde1928, quando Ismael vendeu ao cantor, por cem mil réis, o samba Me faz carinhos. O acordo foi feito,inicialmente, com os sambas de Ismael e Nilton Bastos e, depois, com a obra da dupla Ismael-Noel.Primeira gravação lançada em outubro de 1932, por Francisco Alves, em discos Odeon.
G#m D#m D#m/A# G#7/B# G#7 C#m
C#m/G# F#7/A# F#7 B E G#7/D#
C#7 D#7/A# A#7/E# D#m/C# C#/E# F#/E
I ~II I I IG#m / / / D#m D#ny A# G#~B# G#7 C#m C#m/ G# F#~ A# F#7 B / /
/ / / / / D#m / / / E / / / G#~D# / G#7 / C#m / F#7Mulher, eu ando cisma--do Que me enganei com você Se algum dia não ficar
/mais a
G#7 / / / C#7 /F#7 / B / / / / / / / D#m / / / E / / /seu lado Não precisa perguntar por quê Mulher, eu ando cisma--do Que me enganei com
G#~D# / G#7 / C#m / F#7você Se algum dia não ficar
/ G#7 / / / C#7 / F#7 / B / / D#~ A#mais a seu lado Não precisa perguntar por quê
G#m / C#7 / F# A#~E# D#mA mentira é fatal Creio que
D#m/ C# G#~B# / C#7 / F# / / / G#mnão é por mal Que a mulher nos faz descrer Mas
/ C#7se é
/ F# A#~E# D#m D#ny C# G#~B# / C#7realidade Sua grande falsi dade Eu hei de ver
/ F# / / / G#m /você sofrer Eu
C#7cismado
/ F# A#~E#espero agora Ver
D#m D#m/ C# G#~B# / C#7 / F# / / / G#m / C#7 / F#você a qualquer hora Dando a outro o coração Quan-do chegar esse dia
A#~E# D#mDeixo sua
D#m/ C# G#~B#.compa--nhia
/ C#7Sem explicar
/por que
F#razão
Co/E# Fo/E F#7 BMulher
/ / /eu ando
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Songbook o Noel Rosa
D#m / / / E / /cisma-do Que
/ G#'YD# / G#7me enganei com você
/ C#mSe algum dia
/ F#7não ficar
/ G#7 /mais a seu lado Não
/ / C#7 / F#7 / B / / / / / / / D#m / / / E / /precisa perguntar por quê Mulher, eu ando cisma--do Que
/ G#'YD#me enganei. com você
/ G#7 / C#m / F#7 / G#7 / / / C#7 / F#7 / B / /Se algum dia não ficar mais a seu lado Não precisa perguntar por quê
G~m D~m
~
FP/A~ FP B ~ B D~m~~ voz '"~*_ê*ê
-- Mu - lher, . eu an- do eis - ma do
E GplD~ G~7 qm.c ~ m y~" m
Que me_en - ga- nei com vo - cê Se ai - gum di a não fi -
B
car mais a seu Ia - do Não pre - ci - sa per - gun - tar por quê
11 J' B D~7/A~ G~m Cp F~ A#71E#
- *y - fif" JEj3 g~ ~Fim
Mu- A men - ti ra é fa - tal Crei - oEu eis - ma - d03s-pe - ro_a - go - ra Ver vo -
quecê
não éa qual
porquer
malho - ra
Que_a mu - lherDan - do_a ou
des - crerra - ção
27
Songbook o Noel Rosa
F#
-§ijf~G#m q7 F#
F=f' m g~'
Mas se é re - a li - da - deQuan do che gar es se di - a
Su aDei xo
D#m D#mlq G#71B#
- ~ ~.gran de fal si da de Eusu a com pa nhi a Sem
1j J J
~
[;' Cj!/E# Fj!/E F#7
- * 1<:::
Cp
hei de verex - pli - car
~#~
vo - cêpor que
so - frer
Ao~e Fim
Mu-
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Songbook o Noel Rosa
A razão dá-se a quem temFRANCISCO ALVES, ISMAEL SILVA E NOEL ROSA
Admirável samba em que Noel Rosa, autor da segunda parte, usa os versos da primeira como umaversão de contracanto bem característica da época e da qual o cantor Luiz Barbosa fora o introdutor.Na verdade, Luiz improvisava frases para intercalar entre os versos escritos pelo compositor, motivo peloqual é considerado o inventor do samba de breque (mais tarde, Moreira da Silva criou outro tipo debreque, parando a música para falar).Primeira gravação lançada em fins de 1932, por Francisco Alves e Mário Reis, em discos Odeon.
D7 G F#7 Bm Gm6 Gm6/Bb
IIII III IIll11 I ;;I ID/A B7 E7 A7 D B7/D#
IIIIIIIntrodução: D7 / G / F#7 / Bm / Gm6 GmrBl:> 'YA B7 E7 A7 D / A7 / D
/ / BYD# E7 / / / A7 / / / D / / / B7 / / / E7 /Se meu amor me deixar Eu não posso me queixar Vou sofrendo sem dizer nada a
/ / A7 / / / D / / / / / / BYD# E7 / / / A7 / / /ninguém A razão dá-se a quem tem Se meu amor me deixar Eu não posso me
D / / / B7 / / / E7 / / / A7 / / / D / / / B7queixar Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém A razão clã-se a quem tem
/Sei que
/ / E7 / / / A7 / / / D / / / B7 / /não posso suportar "Se meu amor me deixar" Se de saudade eu chorar "Eu não posso me queixar" Abandonado
/ E7 / / / A7 / / / D / / /sem vintém "Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém" Quem muito nu, chora também "A razão dá-se a quem
(B7) / / / E7 / / / A7 / / / D / / /tem" Eu vou chorar só em me lembrar "Se meu amor me deixar" Dei sempre golpe de azar "Eu não posso me
B7 / / / E7 / / / A7 / / / D /queixar" Pra parecer que VIVO bem "Vou sofrendo sem dizer nada a ninguém" A esconder que amo alguém "A
/ / D7 / G / F#7 / Bm / Gm6 GmrBb 'YA B7 E7 A7 D / A7 / Drazão dá-se a quem tem"
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Songbook o Noel Rosa
A RAZÃO DÁ-SE A QUEM TEM
Gm6 Gm6/B~ DIA B7 E7 A7 D A7
~~- Fim
D D B71D~
~ •• z:'f~
E7 A7 D
-Se meu a- mar me dei xar Eu não pos - so me quei - xar
B7 E7 A7
~ê~Vou so - fren - do sem di - zer tina da a nin - guém A ra -
B7 t -~§~~:I:"1
D -zão dá- se_a quem tem Sei que não pos
Eu vou cho - rarso su - porsó em lem
tarbrar
E7 A7
( Se( Se
meu a - mormeu a - mor
meme
dei xar)dei - xar )
SeDei
de sausem-pre
da de eugol - pe de
cho - rara - zar
D B7
( Eu( Eu
não poso - so menão pos - so me
quei - xar )quei - xar)
APra
ban- do - napa- re - cer
do semque vi
viu - temvo bem
30
Songbook o Noel Rosa
E7 A7
( Vou( Vou
so - fren - do semso - fren - do sem
didi -
zer na -zer na -
da ada:::a
nin - guém )nin - guém )
QuemA
mui - toes - COll - .
D ~
~~~Ao~e Fim
riu, cho - ra tam - bémder que a-mo_al - guém
(A(A
ra - zão dá- se_a quemra - zão dá- se_a quem
tem)tem)
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Songbook o Noe! Rosa
Boa viagemNOEL ROSA E ISMAEL SILVA
Embora a letra deste samba pareça dirigida a um ex-amor, João Máximo e Carlos Didier revelam, emseu livro Noel Rosa, unia biografia, que, na verdade, Noel e Ismael Silva estavam se referindo aFrancisco Alves, que tratava os dois compositores como empregados e ainda aparecia como autor dossambas que eles faziam. João e Didier lembram até que, na mesma época, Noel compôs uma versãosatírica do foxtrote TeU me tonight, que dizia: "Neste tempo medonho/Canto, tnstonho/Ao microfoneeste prelúdio/O ouvinte risonho/Nem por um sonho/Sabe o que me traz ao estúdio/A ti que ésirmão/Do tal Pão Duro/Meu recibo vai assombrar/De revôlver na mão/Eu vim aqui. .. cobrar". Aletra de Noel recebeu o título de "Paga-me esta noite" e o Pão Duro s6 poderia ser Francisco Alves, quegravara a versão de Orestes Barbosa para a mesma música, com o título de Diga-me esta noite.Primeira gravação lançada em janeiro de 1935, por Aurora Miranda, em discos Odeon.
C A7 Drn F Ffl'° C/G
IIIEIIG7 D7 F/A Frn/AIJ C/BIJ C7/EI I 11I1 IIII I I
Introdução: C / / / A7 / / / Dm / F F#o YG A7 Dm G7
C / A7 / D7 / / / G7 / / / C / / / / / A7 / Dm /Se não mandei você embora Enfim foi porque Me faltou a coragem Mas se você vai dar o fora
I/'A Fm/Ab YG A7 D7 G7 C A7 D7 G7 C / A7 / D7 / / / G7 / /Então, passe bem Boa viagem! Se não mandei você embora Enfim foi porque Me faltou
/ Ca coragem
/ / / / / A 7 / Dm /Mas se você var dar o fora
I/'A Fm/Ab YGA7 D7 G7Então, passe bem Boa
C / / A7viagem! O amor é como a
Dm / G7 / C / A7 / Dm / G7 / YBb / C~E / I/'Achama Tem princípio, meio e fim Se você já não me ama Para que frngir assim? Não mandei você embora
/ Fm/Ab / YG / A7 / D7 / G7 / C A7 D7 G7 C / A7 /Porque sou benevolente Para que você agora Quer sair ocultamente Se não mandei você
D7embora
/ / / G7 / / / CEnfim foi porque Me faltou a coragem
/ / / / / A7 / Dm / I/' A Fny Ab Y G A7Mas se você vai dar o fora Então, passe bem
D7 G7 C / / A7 Dm / G7 / C / A7 / Dm / G7Boa viagem! Seu desejo não me assombra Ofereço o meu auxílio Passe bem, vá pela sombra Acabou-se o
/ YBb / C~E / I/'A / Fm/Ab / YG / A7 / D7 / G7nosso idílio Seu amor e o seu nome Eu também vou esquecer Desta vez juntou-se a fome Com a vontade
/ Cde comer!
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Songbook o Noel Rosa
C A 7 Dm F F#o
intro
[~i1~
. ~ .Se não man - dei vo- cê em- bo - ra En -
G7 c
I~ ~~. *~-~OO).fim foi por - que Me fal - tou a co - ra - gem Mas se vo-
A7 Dm FIA FmlAb C/G A 7 D7 G7
cê vai dar o fo- ra En - tão pas se bem Bo - a vi - a-
c A7 Dm
o a - mor éSeu de se- jo
co - mo_a cha-não me_as - som -
.mabra
Tem prin-O - fe-
G7 c A7 Dm
cí - pio, mei o_e fim Se vo - cê já não me a ma Pa - rare - ço_o meu au - xi - lio Pas - se bem, vá pe Ia som bra A - ca-
G7 ClBb C7/E FIA
.~
que fin - gir as - sim? Não man dei vo - cê em - bo ra Por - quebou - se_o nos - so_i - di - lio Seu a mor e o seu no me Eu tam -
33
Songbook o Noel Rosa
FmlA~ C/G A7 D7
soubém
be - nevou es
vo - lenque - eer _
te Pa - raDes - ta
quevez
vo - cê a - gojun - tou - se_a fo
ra Quer sa - irme Com_a von - ta -
G7 c A7 D7 G7
~
Ao~- casa 2
e FimItv~ª.*~~-- Fim
o - cul - ta - men - te?de de eo - mer
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Songbook o Noel Rosa
Cabrocha do RochaNOEL ROSA E SÍLVIO CALDAS
Este samba permaneceu tão desconhecido que nem Almirante o relacionou na "Musicografia eDiscografia de Noel Rosa", publicada no seu livro No tempo de Noel Rosa. A existência da música foirevelada por Sílvio Caldas, lia gravação de um disco em que contava histórias da música popularbrasileira e cantava as músicas que iriam ilustrá-Ias. Acompanhado do regional de Canhoto, Sílviocontou com a presença de um pequeno público no estúdio, conferindo ao disco um clima degravação ao vivo.Primeira gravação lançado em setembro de 1973, com Sílvio Caldas, em discos CBS.
A E7/G# A/C# F#7/A# Bm O 0#° A/E
1IlIIlVIIIIIF#7 E7 F Bb7 A7 Om7 Bm7 co B711111111111
A / / EYG# o/C# F#YA# Bm / O 0#° o/E F#7 BmEu tenho uma cabrocha que mora no Rocha e não relaxa Sei que ela joga no bicho Que dança maxixe
~ ,.--,E7 A F Bb7 E7
Que dá muita bolachaA
Eu tenho/ / EYG# o/C# F#YA# Bm / Duma cabrocha que mora no Rocha e não relaxa Sei que ela
0#:° o/E F#7 Bm E7 A / O A7 D / Om7joga no bicho Que dança maxixe Que dá muita bolacha (E o Noel?) Tem um filho macho Com cara de tacho E
/ 0/C# / F"Y A# F#7 Bm7 CO 0/C# F#7 ~7 Aalém disso é coxo Ele me faz de capacho Qualquer dia eu racho Esse carneiro mo-cho
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Songbook o Noel Rosa
CABROCHA DO RCX:HA
A A E7/G#
Eu te - nbo u - ma ca -bro - cba que mo - ra no Ro cha e não re - la-
Bm D D#o AlE F#7 Bm E7.,.-xa Sei que_e-Ia jo - ga no bi cbo Que dan - ça ma- xi - xe Que dá mui - ta bo - Ia -
cba -cha Tem um fi - lho ma cbo Com ca - ra de ta-
Dm7
xo E le me faz de ca - pa -
Bm7 CO B7 E7 A
ra chojes-se car - nei-ro mo - cbo
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Songbook o Noel Rosa
Capricho de rapaz solteiroNOELROSA
Quando Noel Rosa fez este samba, ainda não havia o famigerado Departamento de Imprensa ePropaganda - o DIP do Estado Novo --; que passou a pressionar os compositores populares, a fim deque não exaltassem mais a malandragem em suas músicas, mas o trabalho. A pressão foi tão forte queWilson Baptista, o compositor que polemizou com Noel Rosa porque este achara que o colega exagerouna apologia ao malandro, acabou fazendo um samba em que começava-com a afirmação de que "quemtrabalha é que tem razão". Em Capricho de rapaz solteiro, Noel radicaliza na incompatibilidade entrea malandragem e o trabalho.Primeira gravação lançada em maio de 1933, por Mário Reis, em discos Odeon.
A7/C# Dm B7/D# Em F F#o C/G A7111 I I I I WI IIII VID7 G7 C6 C G7/D G#o Am Gm6/BbVlllIl 111I I II I
I t d - A7/C# I D I B7/D# I Em I F F#o C/G A7 D7 G7 C6n ro uçao: / m / /
I Dm A7 Dm I G7 C I Ii I I I AyC# GYDI G7Nunca mais esta mulher Me vê trabalhando! Quem vive sambando Leva a vida para o la--do que quer
I F I F#o I I I YG G#o Am I D7 I G7 IC I Dm A7De fome não se morre Neste Rio de Janeiro Ser malandro é um capricho De rapaz solteiro Nunca mais esta
Dm I G7 Cmulher Me vê trabalhando!
I I I I I I AyC# GYD / G7Quem vive sambando Leva a vida para o la--do que quer
I F IDe fome não se
F#o / / / Y G G#o Am I D7 I G7 I C I I I / GmrBbmorre Neste Rio de Janeiro Ser malandro é um capricho De rapaz solteiro A mulher é um achado Que nos
A7 I Dm I F F#o YG A7 D7 G7 C I / I / GmrBb A7perde e nos atrasa Não há malandro casado Pois malandro não se casa Com a bossa que eu tiver Orgu--lhoso
I Dm I F F#ovou gritando: "Nunca mais esta
YG / AyC# I Dm /mulher Nunca mais esta mulher
G7 I C6Me vê trabalhando!"
/ Dm A7Nunca mais esta
Dm / G7 Cmulher Me vê trabalhando!
I I I I I I Ay C# GYD I G7 I F IQuem vive sambando Leva a vida para o la--do que quer De fome não se
F#o I I / Y G G#o Am I D7 I G7 I C I I / / GmrBb A7morre Neste Rio de Janeiro Ser malandro é um capricho De rapaz solteiro Antes de descer ao fundo Pergun-tei
/ Dm I F F#O YG A 7 D7 G7 C / / I / GmrBb A7ao escafandro Se o mar é mais profundo Que as idéias do malandro Vou, enquanto eu puder, Meu capricho
I Dm I F F#o Y G I Ay C# / Dm / G7 / C6sustentando Nunca mais esta mulher Nunca mais esta mulher Me vê trabalhando!
37
Songbook o Noel Rosa
CAPRICHO DE RAPAZ SOLTEIRO
intro A7Iq Dm B7/D~ Em
I~i~_~
F F~o C/G A7 D7 G7 C6 vozm J@ ~.~
@~ ~*
Nun - ca
~ Dm A7 Dm G7 C
~ ~ W J i:t3. ~ J~. J ~
mais es - ta mu - lher Me vê tra - ba lhan - do! Quem
C A 7/q G7/D G7
rFê'_ ~~"1 fflvi ve sam - ban do que quer De
F#O
.~§ .F
fo me não se mor re Nes - te Ri - o de Ja - nei ro Ser ma-
Am D7 G7
lan ca - pri cho De ra - paz sol - tei ro Nun - ca -
38
Songbook o Noel Rosa
A mu- lher-bosde
quan
é um a cha dosa que_eu ti ver
des - cer ao fim doto eu pu der,
Gm6IBb
J J IQue nosOr guPer gun
Meu ca
cc
An - tes
F~O
I*~Dm F 11 C/GA7 A7 D7 G7
perde_e nos a- tra - sa Não há ma-lan-dro ca - sa do Pois ma - lan - dro não se ca-lho- so vou grí-tan - do "Nun-ca mais es - ta mulher ...tei ao es - ca-fan - dro Se o mar é mais pro- fun do Que_as i - déi as do ma - lan-pri-cho sus - ten-tan - do Nun-ca mais es - ta mu-lher
sa Com aNun - ca mais es-ta mu - lher Me vê tra - ba - lhan-
dro Vou, en-
C6
~rFim
do!
~AO~ casale Fim
Nun - ca
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Songbook o Noel Rosa
Conversa de botequimVADICO E NOEL ROSA
Uma das músicas de Noel Rosa com maior número de gravações, é tida como uma das obras-primas docompositor. Realmente, a boemia carioca poucas vezes foi contemplada com uma crônica tão exata.Curioso, na letra de Noel, é a referência ao futebol, um tema que, aparentemente, jamais empolgou ocompositor. Tanto que nenhum dos pesquisadores de sua biografia conseguiu descobrir qual era o seuclube do coração. Provavelmente, ele não tinha qualquer preferência. Certa vez, respondendo a umrepórter, revelou que torcia pelo time em que atuava Fausto, o clássico center-half que jogou no Vasco eno Flamengo e que morreria jovem, tuberculoso.Primeira gravação lançada em setembro de 1935, por Noel Rosa, em discos Odeon.
F D7/P# C/G A7 D7 G7 C7 C/BD
mm I I I 11I1I 1 IF/A AD c G/P C/E A7/C# Dm7 E7/G#
Am Dm F7/C BD P/ED Bb/D BD7 C7/E
I11IIIIIIntrodução: F nYF# 7"G A7 in G7 C7 7"Bv ~A Av 7"G A7 D7 G7 C
C DYF# o/F 7"E AyC# Dm7 G7 C7Seu garçom faça o favor De me trazer depressa uma boa média que não seja requentada
7"BbUm pão
~A EYG# Am / DYF# / G7 / DYF#quente com manteiga à beça, Um guardanapo E um copo d'água bem gelada Fecha a porta da direita
o/F 7"E AyC# D7 G7 C7 7"Bb ~A Ab 7"Gcom muito cuidado Que não estou disposto A ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado
A7 D7 G7 CQual foi o resultado do futebol
Ayc# Dmvocê ficar limpando a mesa
Fyc Bv /Não me levanto nem pago a
A7 /despesa
D7 / G7 / / / C7 7"Bv ~ A Ay C#Vá pedir ao seu patrão Uma caneta, um tinteiro, um envelope e um cartão Não se esqueça de
Dmme dar palitos
~Ev BIyD Bv7E um cigarro pra espantar
~ / m / m /mosquitos Vá dizer ao charuteiro Que me empreste umas
40
Songbook o Noel Rosa
C7 CYE F / DYF# o/F Y'E AyC# Dm7revistas, um isqueiro e um cinzeiro Seu garçom, faça o favor De me trazer depressa uma boa média que
G7 C7 Y'Bb '/'A EYG# Am / DYF# /não seja requentada Um pão quente com manteiga à beça, Um guardanapo E um copo d'água
G7 / DYF# o/F Y'E Ay C# D7 G7 C7 Y'Bbbem gelada Fecha a porta da direita com muito cuidado Que não estou disposto A ficar exposto ao sol
'/'AVá perguntar
Ab Y' G A7 :D7 . G7 Cao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol
Y'Bb '/'A AyC#Telefone ao menos
Dm FyCuma vez
Bb / A7 /Para Três Quatro Quatro Três Três Três
D7 / G7 / /E ordene ao seu Osório Que me mande um guarda-chuva Aqui pro
/ C7 Y'Bb '/' A Ay C# Dmnosso escritório Seu garçom me empresta algum dinheiro
'/'Eb B~DQue eu deixei
Bb7o meu com o
A7 /bicheiro,
D7 / G7 / C7 C'Y'E F / D'Y'F#Vá dizer ao seu gerente Que pendure esta despesa No cabide ali em frente Seu garçom faça o favor De me
o/F Y'E AyC# Dm7 G7 C7trazer depressa uma boa média que não seja requentada
Y'Bb '/'A EYG# AmUm pão quente com manteiga à beça, Um
/guardanapo
DYF# / G7 / nYF# o/F Y'E Ay C#E um copo d'água bem gelada Fecha a porta da direita com muito cuidado Que não
D7 G7 C7 Y'Bb '/'A Ab Y'G A7 D7 G7 Cestou disposto A ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol
41
F D71F# C/G A7 D7 G7
Songbook o Noel Rosa
CONVERSA DE BOTEQUIM
intro
IU~i~'1_
C7 C IB~ FIA C/G A7 D7 G7
c V
~oz ~~":
Seu gar _ çom. fa _ çao fa 1.') vor : ID' "' _ zer de _
CIE A 7/q
pres sa U - ma bo - a
Dm7 G7 C7 c IBI, FIA E7/G#
1~~~1~*3mé - dia que não se - ja re quen - ta - da Um pão bem quen - te com man - tei- ga_à be -
D71F# ~ G7 ~
~~j~ll_Am
ça_Um guar - da - na- po E_um co - po d'á - gua bem ge - Ia - da Fe- cha_a por- ta da di-
D71F# GIF CIE A 7/q D7 G7
rei - ta com mui - to cui - da do Que não es - tou dis - pos - to A fi - car ex - pos -
C/G A7
sol Vá per - gun - tar ao seu fre - guês do Ia do Qual foi o re - sul -
42
Songbook o Noel Rosa
D7 G7 c c IB~ FIA A 7/C#
~ê~j~~~ªjm *~Iboita - do do fu - te Se
Te -vo -le -
car lim - pan - do_ame - nos u - ma
Dm F7/C B~ A7
me - savez
Não mePa - ra
letrês
van - toqua - tro
nem pa - go_a desqua - tro três três
petrês
sa Vá pe-E or-
D7 G7
seuseu
pa - trãoO - s6
U - ma ca - ne - ta, um tinrio Que me man- de_um guar - da
tei-ro,_um en - ve - 10 - pe e- chu-va_A-qui pro .nos - so es-
I~C7 c IB~ FIA A 7/q Dm F/Eb
um car - tão Não se_es - que - ça de me dar pa li - toscri - t6 rio Seu gar - çom meem : pres- ta_al- gum di nhei - ro
~ ~
E um ci-Que eu dei-
B~ID A7 D7
gar -xei
roo
pra_es - pan -meu com
tar moso bi
quichei
tosro
Vá diVá di
- zer ao- zer ao
chaseu
ru - teige - ren
G 7 C 7 C 7/E F t~~ :~
rote
Que me_em pres- te_u- masQue pen - du- re_es- sa
re - vis-tas, um is-quei-ro_e um cin -des - pe- sa No ca- bi- de_a- li em
zei- ro Seu gar-çom, fa-ça_o fa-fren- te
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F7 C7 A7 Dm Bbmõ/Db D7 Gm E7 Eb7
Songbook o Noel Rosa
Cem mil réisVADICO E NOEL ROSA
Conta Almirante, em seu livro No tempo de Noel Rosa: "No tempo de Rádio Transmissora, em 1936,Casé tomou-se vítima de pitorescas astúcias de Noel Rosa. Casé baixou determinação para que todos osartistas, em cada domingo, apresentassem novos números, em vez de reprisarem seu repertório. Nãoconseguindo seguir à risca a exigência, Noel pôs em prática um processo ardiloso que teve ótimoresultado durante algumas semanas. Em cada domingo, Noel anunciava uma "primeira audição",sempre de nome sugestivo, assim: ''Você me pediu", "Soirée e tamborim", "Barato pra cachorro","Gato do morro", "Não é tão caro assim" e por aí afora. Prosseguiria na sua esperta manobra, se -Casénão estranhasse certas semelhanças melódicas e poéticas nos números de Noel e descobrisse, por fim,que todos aqueles títulos referiam-se a uma única música, feita de parceria com Vadico, o sambaCem milréis,Primeira gravação lançada em abril de 1936, por Noel Rosa e Marília Batista, em discos Odeon.
Bb Fie E7/B Eb7/Bb D7/A G7 C7/E F
• f
Introdução: Bb / / I 'YC E~B Eb~Bb D~A / G7 / C'YE / F / F7 / Bb / / / 'YC / D~A / G7
C~E / F / C7 /
F / A7 / Dm / BbmrDb / 'Y C/ D7 / Gm D~ A Gm / C7 / /Você me pediu cem mil réis Pra comprar um "soirée" E um tamborim O organdi anda barato
/ / / / / / / / / F / C7 / F / A7 / Dm /pra cachorro E um gato lá no morro Não é tão caro assim Você me pediu cem mil réis Pra
BbmrDb / 'YC/ D7 / Gm D~A Gm / C7 / / / / / / /comprar um "soirée" E um tamborim O organdi anda barato pra cachorro E um gato lá no
,---,BbmYDb 'YC/ / / / F / / E7 Eb7 D7 / / / Gm / /
mOrro Não é tão caro assim Não cus-ta nada Preencher formalidade Tamborim pra batucada
D~A Gmr-----t
BbmrDb 'YC D~AC7 F / / E7 Eb7 D7 / / / Gm / /"Soi--rée" pra sociedade Sou bem sen-sato Seu pedido eu atendi Já tenho a pele do gato Falta o
Gm C7 F / C7/ F / A7 / Dm ! BbmrDb / 'YC / D7metro de organdi (Você ... Você ... ) Você me pediu cem mil réis Pra comprar um "soirée" E um
/ Gm DyA Gm / C7 / / / / /tamborim O organdi anda barato pra cachorro
/ / /E um gato lá no morro
/ / /Não é
F /tão caro assim
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Songbook o Noel Rosa
C7 / F / A7 / Om / BbmyOv / 'YC/ 07 / Gm O~A Gm / C7 /Você me pediu cem mil réis Pra comprar um "soirée" Eum tamborim O organdi anda
r--------l
/ / / / / / / / / / F / / E7 Ev7 07 / /barato pra cachorro E um gato lá no morro Não é tão caro assun Sei que v~ê num dia faz um
Bvmyov / 'YC 0~AGm7,----,
/ Gm / C7 F / / E7 Ev7 07 /tamborim Mas ninguém faz um "soirée" Com meio metro de cetim De "so---i--rée" Você num
/ / Gm / Bvmyov / 'YC O~A Gm C7 Fbaile se destaca, Mas não quero mais você Porque não sei vestir casaca
intro B~~Í~~·_FIe E7/B D7IA
G7 e71E F F7 Bb
~~. j FB bf ~ mcr
FIe D7/A
Vo -
A7
f$§~.~~~~_~§%Dm Bbm6IDb
cê me pe -diu cem mil réis Pra com - prar um "so i - rée"
FIe D7 Gm D7IA Gmvr l &f~. ~~~~~I~j ~~~. ~E um tam bo rim o or - gan
45
Songbook o Noel Rosa
C7
-di an - da ba - ra - to pra ca chor - ro ga to lá no mor -
ro Não é tão ca - ro_as - sim Vo- Não cusSei que
ta na -vo - cê
D7
~~~~~~~~. ~1 r:~tEGm
da Pre - en
di acherfaz
for - maum tam
libo
da derim
TamMas nin
bo -guémnum
B~m61D~ F te
~-~ ~.!
rim pra ba tu ca da
faz um "so i - rée" com
D7tA Gm F
~ ~ r"So - i rée" pra 50 cie - da de
me - io me - tro de ce - tim
F E7 E~7 D7 Gm
Sou bemDe "50
sen - sai - rée"
tovo
Seu pe - dicê num bai
ten - dides - ta
Já te - nhoMas nãoca
. j
~~~Iª~~a pe - le do ga - to fal- ta_o me- tro de_or - gan - di
que-ro mais vo - cê Por - que não sei ves - tir ca - sa - ca
~~.
Fim
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Songbook o Noel Rosa
Dona AraciNOELROSA
Marcha gravada por Almirante para o carnaval de 1931 e que fez muito sucesso nos desfiles dos blocosde rua de Vila Isabel. Compreende-se tanto êxito: o autor e o cantor eram moradores do bairro, assimcomo um dos personagens citados numa das quadrinhas escritas por Noel Rosa: "Corno vai o seuMalhado? /Seu marido em certidão". Malhado era o motorista de praça Serafim Vieira da Cunha, quefazia ponto na Praça da Bandeira, mas não saía das rodas de serestas de Vila Isabel. Era um dos trêsmotoristas de táxi que, de tanto servi-lo, viraram amigos do compositor. Os outros eram Valuche eAlegria, todos boêmios e admiradores da obra de Noel.Primeira gravação lançada em janeiro de 1931, por Almirante, em discos Parlophon.
C Cm/Eb G/D E7 A7 D7
II1IIIG G7/B - AmE7/G# E7/B Am/C Em7
I 1.1 I I 1I1 IIntrodução: C I C")/Eb I % I E7 IA7 I 07 I G I G'/'B I C I Crn/Eb I % I E7 I A7 I 07 I G I
G'/'B I C I Crn/Eb I 0/0 I E7 I A7 I 07 I G I G'/'B I CDona Aracy! Dona Aracy! Quero saber: Como anda isso por '? Dona Aracy!ato
I Crn/Eb I 0/0 I E7 I A7 I 07 I G I I I I I I I IDona Aracy! Quero saber: Como anda isso por aí'! Co-rno vai seu Malhado?
/ I I E'/'G# I E7 I Am EYB Am/C EYB Am I C")/Eb I 0/0 I Ern7Seu marido em certidão ln-da está desconfiado (lnda está
I A7 I 07 I G I G'/'B I C I CnyEb I 0/01 E7 I A7 Idesconfiado) Que é lesado pelo irmão? Dona Aracy! Dona Aracy! Quero saber: Como
07 I G I G'/'B I C I CnyEb I % I E7anda ISSO por aí? Dona Aracy! Dona Aracy!
I I I
I A7 I 07 I GQuero saber: Como anda ISSO por aí?
I I I I I I I I E,/,G# ICo-mo vai a sua filha Que
E7 I Amnamora no porão?
E'/'B Am/ C E'/'B Am I Cm/EbSe a senhora
I 0/0 I Ern7 I A7 I 07 I G I GYB I C I CnyEb I 0/0não estrilha (Se a senhora não estrilha) Quero uma apresentação Dona Aracy! Dona Aracy!
/ E7 I A7 I 07 I G I G'/'B I C I CnyEb I 0/0 I E7 I A7Quero saber: Como anda ISSO por '? Dona Aracy! Dona Aracy! Quero saber:ato
I 07 I G I I I I I I I I I I I EYG# I E7 I AmComo anda ISSO por aí? Co-mo vão as suas jóias? Tão bonitas, eu não nego
47
Songbook o Noel Rosa
/ / / E~G# / E7 / Am E~B Am/ C E~B Am / Cm/Ev / o/D / Em7Que .malvado, que troféu Que pisava em meu sapato (Que pisava
E~B Am/C E~B Am / Co/Ev / o/D / Em7 / A7 / D7 / G /Não passavam de pinóias (Não passavam de pinóias) Davam dez tostões no prego
G~B / C / Cm/Ev / o/D / E7 / A7 / D7 / G / G~B / CDona Aracy! Dona Aracy! Quero saber: Como anda ISSO por aí? Dona Aracy!
I Co/Ev / o/D / E7 / A7 / D7 / G / / / / / / / /Dona Aracy! Quero saber: Como anda ISSO por aí? Que foi feito do Renato
/ A7 / D7 / G / G~B / C / Cm/Ev / o/D / E7 / A7em meu sapato) E cuspia em meu chapéu? Dona Aracy! Dona Aracy! Quero saber:
/ D7 / G / G~B / C / Cm/Eb / o/n / E7 / A7 / D7 /Como anda isso por '? Dona Aracy! Dona Aracy! Quero saber: Como anda isso poraI.
G / /aí?
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Songbook o Noel Rosa
c CmIE~ GID E7 A7. D7 G G7/B cintro
;~ -crnlEb GID E7 A7 D7 G ~
~ voz_ª:1~p~~G7/B c
Do - na_A- ra - ci!
Do - na_A- ra - ci!
;7Que - ro sa - ber: Co- mo_an- da is - so por a í? -í?
crnlEb GID
E7/G# E7
Co -Co -Co -Que
E7/B
mo vai o seu Ma lha-do?mo vai a su - a fi - lhamo vão as su - as jó- ias?foi fei - to do Re na - to .AmlC E7/B Am
SeuQueTãoQue
ma - ri - do_emna - mo - rabo - ni - tas,
mal - va - do,
GID
cer - ti -no por-eu não
que tro-Am CrnIE~
dãorão?
ne-goféuEm7
In -Se_aNãoQue
da_es - tá des - eon - fi - a - do (ln - da_es -se - nho - ra não es - tri lha ( Se_a se
pas - sa - vam de pi - nó ias (Não pas -pi - sa - va_em meu sa - pa to ( Que pi
D7 GA7
tánhosasa -
desra
vamva_em
eon - fi a - do) Que_é le sa - do pe - lo_ir - mão?não es tri- lha) Que - ro_u ma_a - pre - sen - ta çãode pi nó - ias) Da - vam dez tos - tões no pre-go
meu sa pa - to) E cus pi - a_em meu cha péu?
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Songbook o Noel Rosa
"'E preciso discutirNOELROSA
Samba que Noel Rosa compôs especialmente para a dupla Francisco Alves e Mário Reis, dando inicio auma relação com o primeiro que rendeu várias outras gravações e um automóvel que Noel adquiriu epagou com os sambas que ia compondo. Essa música revela, mais uma vez que, além de compositor,Noel Rosa tinha uma grande vocação para textos de espetáculos, o que seria confirmado em suasatividades no rádio. Se houvesse, 110 Brasil, uma tradição de teatro musical (além das revistas,evidentemente), ele e Lamartine Babo poderiam ter sido dois grandes autores desse tipo de espetáculo.A primeira gravação foi lançada em 1932, por Francisco Alves e Mário Reis, em discos Odeon.
C/E Ebo G7/0 CO B7 E/G# E7 Am 0#°
1IIIIllIIII
F7 F#o C/G A7 Om G7 C C/Bb F7/A
1111111111I1
F7 I F#o I YG I A7 I Dm I(Francisco Alves:) Na introdução desse samba Quero, avisar por um modo qualquer Que esta briga é por causa
G7 I C I YBb I FY'A I F#o I YG I A7 I Dmde uma mulher (Mário Reis:) "E eu aviso, também Que neste samba agora me meto Para cantar
I G7 I C I I I C I I I I I I I I I YE Ebocom Francisco Alves em dueto É preciso discutir" Mas não quero discussão "Da discussão sal a
GY'D I G7 I I / I I I I I I I I I I CO I C I Irazão" Mas, às vezes, sai pancada "A questão é complicada" Quero ver a decisão "A mulher tem
A7 Dm I G7 I C I I 87 IYG# I E7 I Am Ique ser minha" A mulher não traz letreiro "Foi comigo que ela vinha" Mas fui eu quem viu primeiro "Ela é
I I Dmminha porque vi"
I I D#oMas quem segurou
A7 I Dm I G7 I C I G7mulher não escolheu "(E podes crerfui eu "A conversa já meti" A
I C Ique) É
I I I I I I I I YE Ebopreciso discutir" Mas não quero discussão "Da discussão SaI a
GY'D / G7 Irazão"
IMas,
I I Iàs vezes, sal
I I I I I I I lCO I C I I A7 Dm I G7 I C Ipancada "A questão é complicada" Quero ver a decisão "Já perdi a paciência" Eu por ela me arrisco "Sou
/ 87 IYG# I E7 I Am / I / Dm / / D#o YE Icapaz de vio-lência" Mas não VaI quebrar o disco "Quanto tempo foi perdido" Perdi tempo pra ganhar "Ganhar
A7 / Dm I G7 / C / G7 / C I / / /I
fama de atrevido" Quem se atreve, quer brigar "(E podes crer que) É preciso discutir. .. "
50
Songbook o Noel Rosa
F7 C/G
- tro - du= ção des- se sam - ba sar de um mo - do qual- quer
A7 Dm G7 c ClBb
~~1 ~~_~* "1~. j!é por cau - sa de_u - ma mu - Iberque es - ta bri- ga E
eu a - vi - so tam - bém Que nes - te sam ba a - go - ra me me-
A7 Dm G7 c
to Pa - ra ean tar com Fran- eis - eo AI ves em du - e to
51
e
Songbook o Noel Rosa
pre - ci
elE
so dis - cu - tir Mas não Daro dis - cus - são dis - cus-que
G7/D G7
são sai a ra - zão Mas, zes, sai pan - ca da A ques-às ve
c e A7
tão é com - pli - ca - da Que- ro
Já per - di a pa - ci ên -
Dm
nha A
cia Eu
E/G#
nha
cia
Dm
ver a de - ci - são A mil - lher tem que ser ml -
G7 e e 87
mu-Ther ro Foi co - mile .: trei Ianão traz VI -
por e Ia me ar - ris co Sou ca - paz de vi o - lên-
E7 Am
Mas fui eu viu pri - mei E - laj mi-nha por - qlle viquem ro
Mas não vai que - brar dis Quan-to tem-po foi per - di-o co
Dm elE A7 Dm
I@~~~êMas quem se - gu - rou fui eu A con - ver
do Per - di
G7
tem-po pra ga - nhar
sa já me - ti A mu-
ma de_a - tre - vi do Quem se_ a-
-~. ~
Ga-nhar fa
e G7
lher não es
tre ve quer
co - lheu E po- des crer que é
bri - gar
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Songbook o Noel Rosa
Esquina da vidaNOEL ROSA E FRANCISCO MA ITOSO
o parceiro de Noel, Francisco Mattoso, era um pianista que atuava em rádio (interpretava EmestoNazareth, Eduardo Souto e outros, e acompanhava os intérpretes) e que também fez carreira decompositor, criando letra e/ou música. Alguns dos seus parceiros, como Nonô e José Maria de Abreu,eram pianistas como ele. Morreu em 1940, aos 28 anos de idade, sem ter visto a gravação da suamúsica de maior sucesso, Eu sonhei que tu estavas tão linda, em parceria com Lamartine Babo,gravada por Francisco Alves em setembro de 1941. Além de Esquina da vida, Mattoso e Noel fizeramtambém o samba Vai pra casa depressa (conhecido ainda com o nome de Cara ou coroa).A primeira gravação foi lançada em 1933, por Mário Reis, em discos Colúmbia.
F F#7 B7 Em C7 Fm
flllllllC/G A7 D7 G7 C Ab7 G7(#5)I IIIII I INI I
Dm C/Bb F7M/A Fm6/Ab Bb7 C/E
Introdução: F I F#7 B7 Em I C7 I Fm I YG A7 07 G7 C Ap7 G7 G7(#5)
c I Ii A7 I I I Dm I G7 I C I 07 G7 C I / /É na esquina da vida Que assisto à descida De quem subiu Faço o confronto Entre o malandro
A7 I I I Dm I D7 G7 C I I YBp F7M/AI FmYAb I YG Ipronto E o otário Que nasceu pra milionário E na esqui---na da vida Observo o
A7 I Om I G7 I B177 I A7 I Dm I Fm I YE YG A7 Ivalor Que o homem dá à mulher e ao amor E é por is-so que ela em qualquer situação
Dm I G7 I CZomba da gen-te, sempre cheia de razão
I G7(#5) I C IÉ
I I A7na esquina da vida
I / I DmQue espero ver você
I G7 I C I D7 G7 C I I I A7 I / I Om I 07 G7 C I I YBpEstenden-do a mão E implorando Já desiludida O meu perdão Para eu dizer que não
F7M/A/ FmYAp I YG I A7 I Om I G7 I Bb7 I A7 I Dm IE na esqui--na da vida Observo o valor Que o homem dá à mulher e ao amor E é
Fm I YE Y G A7 I Dm I G7 / C / /por is-so que ela Em qualquer situação Zomba da gen-te, sempre cheia de razão
53
F B7 Em C7
Songbook o Noel Rosa
ESQUINA DA VIDA
intro
Fm C/G A7 D7 G7 C A~7
I~ F" ~ *
G7 G 7(#5) C A7voz
I~ ~ 1 j m·~
y j@-
É na es qui na da vi da Que_as -É na es - qui na da vi da Que_es -
Dm G7 C D7 G7
sis - to àpe - ro ver
des - eivo - eê
da De quem su - biuEs-ten - den - do_a mão
eon fron-pio - ran-
C A7
todo
En - tre o ma- lan - dro pron - toJá de - si lu - di da
~E o o-tá-O meu per - dão
D7 G7 C C CIB~
1 ~. ~ j@ 11 * I *·r I-
Que nas eeu pra mi - lio ná rio EPa - ra eu di zer que não
Fm6/A~ C/G A7
~~ ~
1 8es - qui - na da vi da_O - b - ser- vo_o va - lor Que o
Dm
rio
FIA
na
54
Songbook o Noel Rosa
Dm G7 B~7
I~ ~. V ~. ~ *bo-mem dá3 mu - lber e ao a - mor
A7 Dm
E é por
Fm CIE C/G A7
is so que e Ia_Em qual- quer si - tua - ção Zom-ba da gen te, sem - pre
G7 c G 7(#5)
chei - a de ra - zão
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Bb7/D Bb7 Eb Eb/Db Eb7/Bb Gm/D Fm/C Bb
Songbook o Noel Rosa
Eu sei sofrerNOELROSA
Samba que começou a ser feito em Friburgo, para onde Noel Rosa viajara na tentativa de recuperar-seda tuberculose. Sua letra é uma das raras oportunidades em que Noel permitiu que a doença refletisseem sua obra musical. Não se entregava, porém, como revelava um dos seus versos: "Mesmo assim, nãocansei de viver". Quando circulou o boato da sua morte (graças a uma falsa notícia transmitida pelaRádio Cruzeiro do Sul), Eu sei sofrer foi um dos sambas que Noel cantou para o repórter da revistaCarioca, que fora em sua casa para fazer aquela que seria a última entrevista.Primeira gravação lançada em junho de 1937, por Araci de Almeida; em discos Victor.
Ab AO Eb/Bb C7/G C7/E F7. F/Eb
Eb/G GbO Fm Bb/Ab EO Bb/F Bb/D
II l!ll1JI I 11IIIBO F7/C F7/A Ab/C Bb7/F Bbm6/Dt:> C7 C/Bb
Introdução: Ab / / AO E~Bb / C:YG C:YE F7 ~Eb Bb:YD Bb7 Eb / ~~Db Eb:YBb Ab / / AO E~Bb
Eb / E~G Gbo GboQuem é que já sofreu mais
Frn / Bb7 /do que eu?
/ / / B~ Ab E~ G / E~Bb /Quem é que já me viu chorar?
Eb / / EO B~F / B~D BO F:Yc / F:YA F7 Bb7 A~C Bb7 / /Sofrer foi o prazer que Deus me deu Eu sei sofrer sem reclamar Quem sofreu
/ / / / / / / / / Bb:YD Bb7 Eb / I E~ G Bb:YF / Bb7Com certeza Deus já me es queceu Mesmo assim não cansei
/demais que eu, não nasceu
Eb / / E~G Bb:YF / Bb7 / Eb / Go/D BbrnrDb C7 / Y'Bb C:YG Fm /viver E na dor eu encontro prazer Saber sofrer é uma ar--te E pondo a
56
Songbook o Noel Rosa
/ / F:YA / F7/C F7 B\:J7 A~C B\:J:YD B\:J7 E\:J / E~G G\:J° Frnmodéstia de par-te Eu pos--so dizer que sei sofrer Quem é que já sofreu mais do que eu?
/ B\:J7 / / / / B~A\:J E~G / E~B\:J / E\:J / / EO B~FQuem é que já me VIU chorar? Sofrer foi o prazer que Deus me deu
/ B~D BO F:yC / F:YA F7 Bb7 A~C B\:J7 / / / / / / / /Eu sei sofrer sem reclamar Quem sofreu mais que eu, não nasceu
/ /Com certeza
/ B\:J:YD B\:J7 E\:J / / E~ G B\:J:YF / Bb7 / /Deus já me es--queceu Quanta gen--te que nun-ca
E\:J / / E~G B\:J:YF /sofreu Sem sentir,
B\:J7/muitos prantos
Eb / Grn/D B\:JrnYD\:J C7 /verteu Já fui
YBb C:YG Frn / / / ~A / F:yC F7 B\:J7amada e engana--da Senti quando fui despreza--da Ninguém padeceu
A~ C Bb:YD B\:J7mais do que eu
C7/G C 7/E F IE~ 11 B~71DF7 E~
-, I
E~ GrnID FmlC2
voz
..' ...•.."'"11
Quem
Fm
~ @j~. ~.~§~~y~J§que já so - freu Mais do que eu? Quemé
E~/G
é que já me viu cho - rar? So - frer foi o pra - zer
57
Songbook o Noel Rosa
BO F7/C F7/A~ F7
~~~!f~~ - ~sem re - ela - marque Deus me deu Eu sei so - frer
~~I~j·~.~~Quem so - freu mais que eu, não nas - ceu
~ª}'f~~~~_~~Com cer - te za Deus
E~
que - ceu
~~}Y-~~~i§Mes - mo_as - simQuan ta gen
não can - seite que nun
de vica so-
verfreu
E~
$@ª, 'f~~~1 ~~~ ~~~ ~1E na dor
Sem sen - tir,eu en con
mui - tos prantro pra - zertos ver - teu
G mID B~rn61D~ C7 C IB~ C7/G Frn
Yê.~E pon - do_a mo -
Sen - ti quan - doSa - berJá fui
so - frera - ma
é u- ma aren- ga - na
tedada e
F7/A F7/C F7
dés - tia de par - te Eu pos - so di - zer que sei so - frerfui des - pre - za da Nin - guém pá-de - ceu mais do que eu
Quem
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Songbook o Noel Rosa
Feitiço da VilaVADICO E NOEL ROSA
Noel Rosa dedicou esta música - uma das mais conhecidas de todo o seu repertório - a Leia Casatle,uma jovem de Vila Isabel que fora eleita Rainha da Primavera, em 1934, e muito badalada na imprensa,onde sua foto ilustrou várias reportagens e páginas de revistas. Numa entrevista ao periódico A Voz doRádio, sobre a temporada passada em Belo Horizonte, para onde viajou em busca de ar puro para osseus pulmões, Noel confessou: "Enterneci-me vivamente quando pressenti que o samba Feitiço da Vilacalara fundo no espírito daquela gente boa. Difundiram-no, popularizam-no e, numa mostra decuriosidade bem feminina, as moças queriam conhecer as razões que lhe inspiraram o título. Traduzi-opor 'Feitiço de minha pátria', pois, como já disse Cícero, 'a pátria é onde se está bem', e nunca me sentimelhor do que no recanto calmo e bonançoso de Vila Isabel. "Primeira gravação lançada em dezembro de 1934, por João Petra de Barros, em discos Odeon.
Em F#m B7 E7 A7 D Bb7111111111F#7 G Bm Gm6 D7 C#7 F7 A7jC#
ImeI I I I I "IIntrodução: Em / E#o / F#m / B7 / E7 / A7 / D Bb7 A7 /
oQuem
/ / / F#7/nasce lá na Vila
/ / G / / / F#7 / / / G / A7 / D / BmNem sequer vacila Ao abraçar o sam-ba Que faz dançar os galhos Do arvoredo
/ E7/e faz a lua
A7 /nascer
D / / /mais cedo
/ / / / F#7 /Lá em Vila Isabel
/ / G /Quem é bacharel
/ / F#7 / / /Não tem medo de bam-ba
G / A7 / D / Bm / E7 / A7 / D / / / A7· / / / / / /São Paulo dá café Minas dá leite E a Vi-Ia Isabel . dá samba A Vila tem Um feitiço sem farofa Sem
/ Gm6 / A7 / D / D7 / G / F#7 / Bm / C#7 / F#m F7vela e sem vintém Que nos faz bem Tendo nome de prmcesa Transformou O samba Num
E7/ A7 / A~C# / D / / / F#7/ / / G / / / F#7 / / /feitiço decente que prende a gen--te O sol na Vila é tris-te Samba não assiste Porque a gente implo--ra:
G / A7 / D / Bm / E7 / A7 / D / í / / / F#7/ /Sol, pelo amor de Deus Não venha agora que as morenas vão lo--go embora Eu sei por onde pas-so Sei
/ G/ / / F#7 / / / G / A7 / D / Bm / E7 / A7 /tudo que faço Paixão não me aniqui-la Mas tenho que dizer: Modéstia à parte, meus senhores, eu sou da
D / / / A7 / / / / / / / Gm6 /Vila! A Vila tem Um feitiço sem farofa Sem vela e sem vintém
A7 / D /D7/G /Que nos faz bem Tendo nome
F#7 / Bm / C#7 / F#m F7 E7 / A7 / A~C# /de princesa Transformou o samba Num feiti-ço decente que prende a gen--te
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Songbook o Noel Rosa
FEITIÇO DA VILA
A7 D D
Quem nasemsolsei
ce láVi - la_1 -da Vipor on
VibeItrispas
Ia
G G
teso
NemQuemSamSei
se- queré ba -
ba nãolu - do
va - cicha - reias - sis
que fa
Ia Ao a - bra - çar o saro ba QueNão tem me - do de bam ba São
te Por - que a gen - te_im - pIo ra: Sol.ço Pai - xão não me_a - ni - qui Ia Mas
A7 D Bm E7
faz dan - çar osPau - 10 dá cape - lo_a- mor dete - nho que di -
gafé
Deuszer:
lhosMi
NãoMo
Do_ar - vonas dáve - nha_adés - tia_à
re - do_elei - tego - rapar - te,
faze
que_asmeus
a lu a nas -a Vi Ia-I - sa -mo - rc Ilas vãose - !lho res, eu
~ª dobaraIa!
A7
cerbel)0
sou
mais cedá sam
go_ero - boda Vi
*5~2 y
LáA Vi- Ia tem um fei - li - ço sem
Eu
Gm6 A7 D D7
fa - TO - fa Sem ve - la_e sem vin - tém Que nos faz bem Ten-
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Songbook o Noel Rosa
G Bm F7 E7
- do no-me de prin- ce sa Trans - for - mau o sam - ba Num fei ti - ço de-
A7 A 7/C#
Ao
%cen - te que pren- de_a gen te o
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Gm A7 Dm Em7(b5) Bb7 D7
Songbook o Noel Rosa
FilosofiaNOELROSA
Era um dos sambas preferidos por Mário Reis, que o lançou e o regravou, muitos anos depois. Foicantado por Orlando Silva durante o programa feito pela Rádio Nacional, em homenagem a Noel,quatro dias depois da sua morte. Mas o grande êxito deste samba foi obtido por Chico Buarque deHolanda, num LP gravado em 1974, com o titulo de Sinal fechado. Foi um disco em que Chicointerpretou músicas de outros autores, porque a censura do regime militar da época vetava todasas suas produções.Primeira gravação lançada em 1933, por Mário Reis, em discos Colúmbia.
m~ I I I I IIntrodução: Gm / A7 / Dm / / / Em7(bS) / A7 / Dm Bb7 A7 /
Dm / A7 / Dm / / A7 Dm / / / A7 / / / / / / / / /O mundo me condena E ninguém tem pena Falando sempre mal do meu nome Dei-xando de saber
/ / / / / / Dm / Bb7 A7 Dm / / A7 Dm / / / D7 / /Se eu vou morrer de sede Ou se vou morrer de fome Mas a filosofia Hoje me auxilia A viver
/ Gm / / / / / A7 / Dm / / / Em7(bS) / A7 / Dm / /indiferente aSSIm Nesta prontidão sem fim Vou fingindo que sou fICO Pra ninguém zombar de mIm
/ A7 / / / / (Bb7) A7 / / / / / D7 / / / Gm / /Não me incomodo Que você me diga Que a sociedade é minha Inimiga Pois cantando
/ Dm / / / A7 / / / Dm / /neste mundo Vivo escravo do meu samba Muito embora vagabundo
/ A7 /Quanto a você
/ / / (Bb7) A7Da aristocracia
/ / / / / D7 / / / GmQue tem dinheiro Mas não compra alegria
/ / / Dm / / / A7 /Há de viver eternamente Sendo escrava dessa gente Que
/ / Dm / A7 /cultiva hipocrisia
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Songbook o Noel Rosa
Gmintro
$1 rA7 Dm Em7(~5)
A7 Dm B~7 A7 Dm
-~ *
o
A7 Dm
mun - do me con - de - na
Dm A7 Dm A7
E nin - guém tem pe na Fa - lan do sem - pre mal do meu no - me
Dei xan do de sa - ber mor - rer de se -
Dm Dm
de Ou se vou mor- rer de fo me Mas
Dm A7 Dm D7
a* ~ m
Ho - je me_au - xi
A7
"{ m * ~
a fi - 10 - so fi li a A vi-
Gm
ver in - di - fe - ren te as - sim Nes-ta pron ti - dão sem fim
Dm Em7(~5) A7
Vou fiu - gin - do que sou ri co Pra nin - guém zom- bar de miin
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Dm A7
Songbook o Noel Rosa
Não mo do Que vo eê me di -
A7 A7
ga so eie - da de é mi - nha ni mi -
D7 Gm Dm
ean mun - doga Pois tan do nes - te
A7 Dm
era vo do meu sam ba Mui - to_em - bc -ra va - ga - bunFim
do
A7 A7
eê to era ei a
A7 • D7
Que tem di - nhei ro Mas não com - pra a le - gri a
Gm Dm
Há de vi - ver e - ter na men te
A7 Dm A7
era - vo des - sa gen- a
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Feitio de oraçãoNOEL ROSA E VADICO
Antes da gravação de um disco de Francisco Alves, O pianista Vadico (que iria acompanhar o cantor)executou uma melodia de sua autoria que encantou o diretor artístico da Odeon, Eduardo Sou to,também compositor e pianista. Até aquele momento =fins de 1932 - Vadico (Oswaldo Gogliano,paulistano do Braz) já havia incluído um samba chamado Deixei de ser otário no filme Acabaram-seos otários, de Luiz de Barros; já havia vencido um concurso de música popular em Poços de Caldas e jáconseguira gravar três músicas de sua autoria. Mas foi aquela melodia que o consagrou comocompositor, pois Eduardo Souto apresentou-o a Noel Rosa, para que providenciasse uma letra para ela.Foi assim que nasceu Feitio de oração.Primeira gravação lançada em agosto de 1933, por Francisco Alves e Castro Barbosa, em discos Odeon.
F C/G A7 D7 G7 c
11I I IIIII I IG7(#5) C#O Dm Fm6/Ab C/E EmI IIIIIIIII I I
C7 Fm Dm7 Bb7 B7/0# EIDIIIIIIntrodução: F I F#o I YG I A7 I 07 I G7 I C I G7(#5) I
c I I I C#o I Dm IQuem a-cha vive se perden-do
07 I I I FrnYAb I G7 IPor isso agora eu vou me defenden do
YE IDa dor
Emtão cruel
I C7 I F I Frn I G7 I C I I I Dm I G7 I C Idesta saudade Que por infelicidade Meu pobre peito invade Por 1SS0 agora Lá na Penha vou mandar
YE Ebo Orn7 I G7 I C I I Bb7 A7 I I I Dm I I I B:YD# IMinha morena pra cantar com satisfação E com harmonia Esta triste melodi-a Que é meu samba
I I EEm feitio de oração
I G7 I C I I I C#o I Dm IBatu-que é um privilé--gio
D7 I I I FmYAb I G7 INinguém aprende samba no colé gio
YEISambar
Em I C7 I F I Frn I G7 I C I / I Dm I G7 Ié chorar de alegria É sorrir de nostalgia Dentro da melo-di-a Por isso agora Lá na Penha vou
C Imandar
YE Ebo Drn7 I G7 I CMinha morena pra cantar com satisfação
I I Bb7 A7 IE com harmonia
I I Dm I IEsta triste melodi-a
IQue é
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Songbook o Noel Rosa
B~ml= / / / E / G7 / C / / / C#o / Dm / D7 / / /meu samba Em feitio de oração O sam-ba na realida--de Não vem do morro Nem lá da
FmYAb / G7 / YE / Em / C7 / F / Fm / G7 / Ccida de E quem suportar uma paixão Sentirá que o samba· então Nasce no co-ra-ção
/ / / F / FW / YG / A7! D7 / G7 / C / / /
G7(#S) evoz %I~,ª~ 'í~
Quem a - cha vi -tu - que é
sam - ba na
Orn 07
ve seum pri -re - a
per - denvi - léli - da
dogioâe
Por is-Nin - guémNão vem
go - ra eupren demor - ro
Frn6/A~ G7 elE Em
vousam -nem
me de -ba nolá da
fenco -ci -
denléda
dogioâe
DaSam
E
dorbar
quem
tãoésu -
cru - elcho - rarpor - tar
des - tade a -u - ma
sau - da-le - gri-
pai - xão
e7 F Frn G7 e
dea
Que por in -E sor - rir
Sen - ti - rá
fe - li - ci - da de Meu po bre pei - to_in - va dede nos - tal - gi a Den-tro da me - 10 - di a
que_o sam - ba_en- tao Nas-ce no co - ra - ção
G7 e elE E~oOrn
Por is - so_a - go ra Lá na Pe-nha vou man - dar Mi-nhamo - re-na pra can - tar
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Songbook o Noel Rosa
Dm7 G7 c c A7
com sa- tis - fa - ção E com har - mo - ni a Es - ta
Dm B71D#I~_·tris- te me - 10- di a Que é meu sam ba em fei - tio de o ra - ção
E G7
D7 G7 C
~ij
~ *- ~
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Songbook o Noel Rosa
Fui loucoNOEL ROSA E ALCEBÍADES BARCELLOS
Este samba nunca foi gravado com o nome de Noel Rosa, mas há testemunhas de que ele é o parceirode Bide (Alcebíades Barcellos). Almirante relacionou Fui louco na discografia e musicografia de Noel.João Máximo e Carlos Didier também colheram depoimentos de pessoas que asseguraram ser o sambade Bide e Noel. De qualquer maneira, trata-se de uma das muitas parcerias do compositor com ossambistas ligados às escolas de samba. Bide, grande compositor e excelente ritmista, foi um dosfundadores do bloco Deixa Falar, identificado como a primeira escola de samba. Segundo depoimentodele mesmo e de outros sambistas, foi inventor do surdo como instrumento de percussão do samba.Primeira gravação lançada em abril de 1933, por Mário Reis, em discos Victor.
F ~ ~ ~ m m C ~111111111E7 Am/G B7 Bb7 A7 Dm7 Dm Am7 C7/GIIII1IIII
Introdução: F / FW / Y G / Am / D7 / G7 / C /
/ / G7 / / / / / / / C COC / E7 / / / / / / / Am / / Am/ G F#o / /Fui lou-co Resolvi tomar juí--zo A ida-de vem chegando e é preci--so Se eu cho--ro
,..-----,/ / / / / C / / B7 Bb7 A7
Meu sentimento é profun-do/ / / Dm7 / / / G7 / / / C
Ter perdido a mocidade na orgia Maior desgosto do mundo!I
/ / G7 / / / / / / / C COC / E7 / / / / / / / Am / / Am/G F#o / /Fui lou-co Resolvi tomar juí--zo A ida-de vem chegando e é preci--so Se eu cho--ro
r----o
/ / / / / C / / B7 Bb7 A7 / / / Dm7 / / / G7 / / / C IMeu sentimento é profun-do Ter perdido a mocidade na orgia Maior desgosto do mundo!
/ / Dm / G7 / C / I / E7 / / / Am7 / CY'G / F / F#o / YG /Neste mundo ingrato e cruel Eu já desempenhei O meu papel . E da orgia então Já
Am / D7/ G7 / C / / / Dm / G7 / C / / / E7 / / / Am7pedi minha de-mis-são Neste mundo ingrato e cruel Eu já desempenhei o meu papel
/ CY'G / F / F#o / YG / Am / D7/ G7 / C / / / G7 / / / / / / / C COCE da orgia então Já pedi minha de-mis-são Fui lou-co Resolvi tomar juí--zo
/ E7 / / / / / / / Am / I Am/ G F#O / / / /A ida-de vem chegando e é preci--so Se eu cho--ro
;-----o
/ / / C / / B7 Bb7 A7Meu sentimento é profun-do
/ / I Dm7 / / / G7 / l/C /Ter perdido a mocidade na orgia Maior desgosto do mundo!
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Songbook o Noel Rosa
C/G Am D7 G7 c
Fui lou co Re- sol - vi to- mar ju -
c E7 Am
zo A i - da de vem cbe - gan - do_e é pre - ci
A m A mlG F#o c
cbo ro Meu sen- ti - men - to_é pro c fun
C B7 Bb7 A7 Dm7 G7
1* J* I * .
~ *I
* ~do Ter per - di-do_a mo - ci - da - de na ar - gi - a Mai -#or
c r I êd2 Dm
1* ~. * I * 1 * J ~. 1 m----des- gos - to do mun - do! Fui lou- Nes - te mun - do in -
Fim
G7 c E7 Am7
gra - to e cru - el
y~~§Eu já de-sem-pé - nhei o meupa - pel
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Songbook o Noel Rosa
C7/G F C/G Am D7
I~~~-~~. ~ ~~*§E da or - gi - a eu tão Já pe - di mi-nha de'--''
G7 C
I~ j§ :~f ~
Ao %J. * 1 e Fim
mis são Fui lou-
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Songbook o Noel Rosa
Mais um samba popularVADICO E NOEL ROSA
Um dos mais belos sambas da dupla Noel Rosa-Vadico e que, estranham ente, permaneceu inéditodurante vários anos, mesmo depois da morte de Noel. Trata-se de uma letra tão bem elaborada queseria difícil destacar um ou outro verso, embora nenhuma antologia possa desprezar a quadrinha "Eu
./" bem sei que tu condenas/O estilo popular/Sendo as notas sete apenas/Mais eu não posso inventar".Noel cantou várias vezes Mais um samba popular, em apresentações públicas, como curiosidade, pelofato de Vadico, autor da melodia, tê-Ia mostrado ao parceiro já com a primeira parte da letra pronta.Sabiamente, Noel recusou-a. Dizia a letra de Vadico: "Eu fiz um samba pra te dar/Feio ou bonito, façaforça pra gostar/Se não gostares/Eu só posso te dizer/Meu benzinho, me perdoe/Que melhornão sei fazer".Primeira gravação lançado em 1954, por Ana Cristina e conjunto de Luiz Bittencourt, em discos Sinter.
F C7 F7 BI> BI>7 A7
1111111D7 Gm7 E7 em7 fi" Gm
11111"'lElF / C7 / F / F7 / Bb / Bb7 / A7 / D7 / Gm7 / E7Fiz um poema pra te dar Cheio de rimas, que acabei de musicar Se por capri-cho Não quiseres
/ F / D7 / Gm7 / C7 / F / Cm7 / F7 / Bbaceitar Eu tenho que Jogar no lixo Mais um samba popular Por motivos bem diversos Escrevi meu
r--o
/ / / / FO / F D7 Gm7 C7 F / D7 Gm /samba assim Fiz o coro após os versos E a introdução eu fIz no fIm (No botequim do Seu Joaquim),.-,
C7 F / C7 / F / F7 / Bb / Bb7 / A7 / D7 / Gm7 / E7Fiz um poema pra te dar Cheio de rimas, que acabei de musicar Se por capri-cho Não
/ F / D7 / Gm7 /jogar no lixo
C7 / F /Mais um samba popular
Cm7Eu bem sei
/ F7 /que tu condenas Oquiseres aceitar Eu tenho que
Bb / / /estilo popular
r / F D7 Gm7 C7 F /Mas sendo as notas sete apenas Mais notas não posso inventar (Pra te agradar,
r-oD7 Gm
pra ter-J
/ C7 Fagradar)
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Songbook o Noel Rosa
MAIS UM SAMBA POPULAR
F C7 F F7
Fiz um po -e - ma pra te dar Cbei - o de ri - mas,
A7 D7 Gm7 E7
bei de mu - si - car Se por ca - pri - cbo Não qui - se - res a- cei - tar
F D7 Gm7 C7 F
Eu te- nho que jo- gar no li xo Mais um sam - ba po - pu - lar Por mo-Eu bem
Cm7 F7 FO
ti - vos bemsei que tu
di-ver -con- de -
sos Es - cre - vi meu sam - baas-simnas O es - ti - 10 po - pu - lar
Fiz oMas sen- do_as
i f f rco-ro_a - pós os ver-no - tas se - te_a - pe-
~sos] E_a in - tro - du- çãonas! Mais no - tas não pos
D7 Gm
~ 1#
C7
f~F D7 Gm7 C7 F
Eu fiz no fimso in - ven - tar
(No bo - te- quim(Pra te,a- gra - dar,
do seu Joa-quim)pra te_a- gra - dar)
Fiz
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Songbook o Noel Rosa
Mão DOremoNOEL ROSA E ARY BARROSO
Melodia de AI}' Barroso, letra de Noel Rosa para a revista teatral Mar de rosas, de Gastão Penalva eVelho Sobrino, que estreou no Teatro Recreio, no dia 24 de julho de 1931, com Margarida Max no papelprincipal. O samba era interpretado por Sílvio Caldas que também cantava Cordiais saudações, demaneira teatral: sentado numa mesa, fingindo escrever a carta que Noel transformara em samba. Mãono remotinha, inicialmente, o nome de Iça a vela.Primeira gravação lançada em novembro de 1931, por Sílvio Caldas. em discos Vietor.
AI> D7/A EbjBb Db7/Ab C7/G C7 Fm
BI>7 EI>7 Eb Eb/G GbO Bb7/F
Bbrn/Db Abm C7/E F7 Fm7 Fm/Ab Bbm6/Db
Introdução: A1> / Dy A / E~R1> D1>y A1> C7/G C7 Fm / R1>7/ E1>7 / / / A1> / Dy A / E~R1> D1>y A1>
C7/G C7 Fm / Rb7 /
Eb / / / Rb7 / /Nesta vida, nesta vida Cada qual
/ Eb / / / E~G Gbo RbYF Rb7 R1>YFtem um barco que navega E o azar é na-tural Nem há nada
R1>7 R1>YF R1>7mais fatal E a
R1>YF R1>7 E1> / R1>m/D1> / C7 / / / Frn / /Justi ça é ce-ga Mas se os ventos sopram contra Ou se vem a tempestade
AbAbrn E1> A1> E1> CYE F7 R1>7 E1> / / / /Nunca mais o barco encontra O porto da felici-dade Mão no remo! Mão no remo!
/ A1> / E1>Com toda a coragem
/ A1> / E1> / C7 / Frn7 Cy G Foy A1>/ Abm / / E~ G B1>YF E1> / R1>rno/D1>Pra levar vantagem No mar desta vi-da Pois se queres ser fe--liz no a-mor
C7 Frn / R1>YD R1>7 E1> / / / R1>7Tens de remar com ardor Nesta vida, nesta vida
/ / /Cada qual
E1> / / / E~Gtem um barco que navega E o azar é
G1>° R1>YF R1>7 R1>YF R1>7 R1>YF R1>7na-tural Nem há nada mais fatal E
R1>YF R1>7 E1> / R1>m/Ó1> / C7 /a Justi----ça é ce-ga Mas se os ventos sopram
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Songbook o Noel Rosa
/ / Fm / / AbAbm Eb Ab Eb CYE F7 Bb7 Eb / / /contra Ou se vem a tempestade Nunca mais o barco encontra O porto da felici-dade Mete a vela! Mete a
/vela!
/ Ab / EbQuando for a hora
/ Ab / Eb / C7 / Fm7 Cy G Fny Ab / Abm / / E~ GDe ir mar afora Em busca da sor-te Aproveitando a
BbYF Eb / Bbm~Db C7 Fm / BbYD Bb7 Eb / / / Ab / DYA / E~Bb DbYAb Cy Gmaré a fa-vor Te-rás pra sem--pre valor
Ab D7/A EblBb Db7/Ab C7/G C7 Fm Bb7 11 Eb7
~-
C7 Fm / BbYD Bb7 Eb7 / / / Ab / D'YA / E~Bb Db'YAb C'YG C7 Fm / Bb'YD Bb7 Eb
Bb7 Eb /
~-~..Ií~ _-_% B~7tP-= ~Nes - ta vi- da, nes- ta vi- da Ca da qual tem um
Eb Eb/G Gbo Bb7/F Bb7
~g.
~~ m
~bar - co que na - ve - ga E_o a - zar é na tu ral Nem há
Eb
na - da mais fa - tal ce - ga
C7 Fm Fm
ven - tos so - pram con tra Ou se vem a tem - pes - ta de Nun - ca
74
Songbook o oel Rosa
E~ C7/E F7 B~7
mais o bar - co_en - con Ira O por to da fe - li - ci - da - de Mão noMe- te.-:a
-re- mo! Mão nove - Ia! Me-te_a
re -ve -
mo!Ia!
Com to - da co - ra -Quan do for a ho
gemra
PraDe
le- var vanir mar a
ta -fo -
C7 Frn7 C7/G FmlA~ ~ A~rn
~- I * ~
da Pois sete A - pro -
gemra
NoEm
mar des- tabus - ca da
visor
•_~~ê.~E~/G B~71F B~rn61D~C7 Frn
que - res ser fevei - tan - do_a ma
liz no a- morré a fa- vor
Tens de re - marTe - rás pra sem
compre
ar - dorva - lor
~ -~~1~
Nes ta vi - da Nes - ta
Ao~
e •
C7/G C7
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Songbook o Noel Rosa
Meu sofrerHENRIQUE BRITO E NOEL ROSA
oparceiro de Noel, em Meu sofrer, o violonista Henrique Brito, era seu companheiro no Bando deTangarás. Instrnmentista excepcional, saiu do Rio Grande do Norte, ainda menino, porque ogovernador do Estado considerou que, com o seu talento, deveria estudar música no Rio de Janeiro. Naentão capital da República, deslumbrou os seus amigos do Colégio Batista, onde estudava,particularmente um colega chamado Car/os Alberto Ferreira Braga, que, mais tarde, se tomaria famosocom o pseudônimo de João de Barro. Henrique, Braguinha e outros alunos do Colégio Batistaformaram o conjunto Flor do Tempo que se transformaria em Bando de Tangarás. Henrique Britointegrou uma orquestra que tocou nas Olimpíadas de 1932, em Los Angeles e, poucos anos depoismorreu de septicemia. A canção Meu sofrer é também conhecida pelo nome de Queixumes.Primeira gravação lançada em dezembro de 1930, por Gastão Formenti, em discos Parlophon.
Em Bm/D c F#7 Bm G#O C#7 F#7/C#
G7 F#/E B7 Em/G Em6/G Am6/C A7 D
I I 11111111I IIntrodução: Em I I I Bm/D I I I C I F#7 I Bm I I I
Bm I I I G#o I I I F#7 I I I Bm I C#7 F#7 Bm I IiSem estes teus tão lindos olhos Eu/não seria um sofredor Os meus ferinos
Em I F#VC# I G7 I I I F#7 I I I Bm I I I G#o I I I F#7 Iabro--lhos Nasceram do nosso amor Eu hoje sou um trovador E gosto
F~E I Bm/D I B7 I Em I I I B"YD I I I C I F#7 Iaté de assim penar Vou te dizer dos meus queixumes Ciúmes eu tenho do teu
Bm I I I F#7 I I I Bm I I I I I . C#7 F#7 Bm I I I I I I Iolhar Que-ro sempre te ver bem. junto a mim Por que te esquivas aSSlID,
E"YGI Bm I EmYG I F#7 IBm I I I Amyc I B7 I Em I I I A7 I Ico--ração De u-ma paixão? O teu olhar traz alegri--a Mas também traz o
I Damargar
I I I Em I I I B"YD I I I C I F#7 I Bm I I ISem ele então não viveri-a Vida não há sem dor
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Songbook o Noel Rosa
Sem es- tes teus
Bm / Cp Bm
tão lin - dos 0- lbos Eu Dão se - ria um so- fre - dor Os meus fe - ri- DOS a-
Em Fp/q G7 Bm
bro - lbos Nas-ce-ram do nos-se a- mor Eu bo - je sou um tio - va - dor
Fjj/E BmID B7 Em BmID
Vou te di - zer os meus quei - xu - mes: Ci-
c Bm Bm Bm / Cp
~~-~ú - mes eu ~ te - nho do teu o - lhar Que - ro sem- pre te ver bem jUD- to_a
Bm EmlG Bm Em6/G Bm
mim Por que te_es - qui - vas, as - sim, co - ra - ção De u - ma pai- xão?
Am6/C B7 Em A7 D Em
O teu 0- lhar traz a- le - gri - a Mas tam - bém traz o a - mar - gor Sem e-Ieeo- tão
BmID c Bm
~~~- ?lã· . Vi d - ~bá·D o VI - ve - Fl - a I - _ a Dao sem . dor
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Songbook o Noel Rosa
Não resta a menor dúvidaHERVÊ CORDOVIL E NOEL ROSA
Letra que Noel escreveu para uma melodia já pronta, de Hervê Cordovil, a fim de ser cantada peloBando da Lua no filme Alô Alô Carnaval, de Ademar Gonzaga e Wa/lace Downey, lançado com grande
. êxito em 1936, antes do carnaval. João de Barro e Alberto Ribeiro, os roteiristas do filme, pouco tiveramque jazer, pois o que interessava mesmo em Alô Alô Carnaval eram os números musicais. No vendavalque se abateu sobre a história do cinema brasileiro, com o desaparecimento de todas as cópias de filmesimportantes, escapou Alô Alô Carnaval, como um documento da época. Trata-se do único trabalho emque é possível ver, cantando, vários nomes importantes da música popular brasileira.Primeira gravação lançada em janeiro de 1936, pelo Bando daLua; em discos Victor.
I I I
C7 F D7(b9) Gm Bbm FIA
D7 G7 F7 E7 Eb7
C7 I I I I I I I F I I I I I I I C7 I IVocê é uma pequena que não resta a menor dúvida Oh, dúvida! E eu por sua causa já não pago a
I
I F I I I I I I I 07(DIJ) I I I I I I I Gm I I I Bbm I I I ~A 07minha dívida Oh, dívida! Estou só esperando que você me leve o último tostão Pra me dar
G7 C7 Fseu co--ra-ção
I I I C7 I I I I IiPa--ra possuir seu coração
I F I I I IDarei até meu último tostão
F7 E7 Eb7 07 IPe--Io seu
I Iamor
Gm I Bbm I F I C7 I F I I I C7 I ISerei aviador Irei até lamber sa-bão Você
I I I I I F Iié uma pequena que não resta a menor dúvida
I I I I I C7 I IOh, dúvida! E eu
I I I I I F I I I I I I I 07(DIJ) I Ipor sua causa já não pago a minha dívida Oh, dívida! Estou
I Isó esperando
I I I Gm I I I Bbm I I I ~A 07 G7 C7 F I I I C7 I I I I I Ique você me leve o último tostão Pra me dar seu co-ra-ção Se acaso você não quiser
IFazer
F I I I Ipor num aquilo que puder
F7 E7 Eb7 07 I IEu Irei então
I GmTrocar
I Bbm Imeu coração
F I C7Por outro coração
I F I I I C7 I I I I I I I F I I I I I I I C7 I I I I Iqualquer Você é uma pequena que não resta a menor dúvida Oh, dúvida! E eu por sua causa já
I I F IIInão pago a minha dívida Oh,
~ A 07 G7 C7 F IiPra me dar seu co--ra--ção
I I I I 07(DIJ) I I I I I I I Gm I I I Bbm I I Idívida! Estou só esperando que você me leve o último tostão
78
Songbook o Noel Rosa
C7
Vo - cê é_u- ma pe - que- na que não res - ta_a me- nor dú - vi - da Oh,
C7 F
dú - vi - dai E eu por su - a cau- sa já não pa- go_a mi- nha dí- vi-da Oh,
Gm
dí - vi - da! Es - tou só es - pe - ran - do que vo - cê me le- ve_o úl - ti - mo tos -
B~m FIA D7 G7 C7 F C7
-*,-tão Pra me dar seu co - ra ção PaSe
ra pos - su - ir seu co - ra - çãoa - ca - so vo - cê não qui - ser
F F F7 E7 D7
Da- reiFa- zer
a - té meu úl - ti - mo tos - tãopor mim a - qui - 10 que pu - der
PeEu
10 seu a-i - rei en-
Gm B~m F C7 F
- Ao %2 vezese Fim
mor Se - rei a - vi - a - dortão Tro - car meu co- ra - ção
I - rei a - té Iam - ber sa - bãoPor ou- tro co - ra - ção qual- quer
Vo-
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Songbook o Noel Rosa
NOELROSA
Mulato bamba
Noel Rosa compôs este samba - um clássico de nossa música popular - quando excursionava ao Suldo país, em companhia de Francisco Alves, Mário Reis, Nonô e Pery Cunha. Mário Reis interessou-selogo pela música e colocou-se à disposição para gravá-Ia, assim que o grupo retomasse ao Rio deJaneiro. João Máximo e Carlos Didier, examinando o personagem criado pelo compositor, estranharam(no livro Noel Rosa, uma biografia) que o "mulato bamba" fosse malandro, forte e corajoso e, noentanto, não quisesse apaixonar-se por mulher. Para João e Didier, essa malandro é muito parecidocom Madame Satã, o famoso homossexual da Lapa que era capaz de enfrentar (e vencer) quem seaventurasse a brigar com ele, malandro ou policial.Primeira gravação lançada em 1931, por Mário Reis, em discos Odeon.
Ab/C B Eb6 Eb/G Ebm6/Gb Bb7/F Bb/Ab G7
Eb Gm Bbm6/Db Fm Abm6/B Bb7
II1I1IIICm Arn7(bS) A7 D7 Bb(#S) Eb7 Ab
Abm6 Db7 F7 Eb/Db C/Bb F7/A Abm/B Eb/Bb
Introdução: Eb / Gm / Bbmo/Db C7 Fm / / / Abmo/B Bb7 Eb A~ C Eb /
/ / B / Eb / / / Eb6 / E~G Ebmo/Gb Bb?/F Bb7 B~Ab /Este mulato forte É do Salgueiro Passear no tintureiro Era o seu esporte Já nasceu com
G7 / / / Cm / / Am7(bS) Gm / A7 D7 Gm / Bb(#5) / Eb /sorte E desde pirralho Vive à custa do baralho Nunca VIU trabalho E quando tira
B / Eb / / / Eb7 / / / Ab C7 Frn / Abrn6 /samba é novidade Quer no morro ou na cidade Ele sempre foi o bamba As morenas do lugar Vivem
,-------,A~C Eb // / Eb D7 Db7 C7 / F7 / Bb7 / Eb Frn / Bb7 / Eb
a se lamentar Por sa-ber que ele não quer Se apaixonar por mulher O mulato É de fato'
80
Songbook o Noel Rosa
E!YDlJ e7 </BlJ F7/A / BlJ7 / ElJ E!YDlJ . A!Ye AlmI/B E!YBlJ ct F7E sabe fazer frente A qualquer valente, Mas não quer saber de fita Nem com mulher
BlJ7 ElJ / / / B / ElJ / / / E!J6 / E!YG EbrnrGlJ Blfl/F· BlJ7b<r----nita Sei que ele anda agora Aborrecido Porque vive perseguido Sempre a toda hora
B!YAlJ / G7 / / / em / / Am7(lJ5) Gm / A7 D7 Gm / BlJ(#5) / ElJEle vai-se embora Para se livrar Do feitiço e do azar Das more-nas de lá Eu sei
/ B / ElJ /que o morro inteiro Vai sentir
/ / ElJ7 / / . / AlJQuando o mulato partir Dando adeus para o Salgueiro
C7 Fm /As morenas vão
AlmI6 / / / ElJ D7Db7 ct / F7 / BlJ7 / ElJ A!y e ElJchorar Vão pedir pra ele voltar .Ele en-tão diz com desdém: "Quem tudo quer, nada tem!"
Gm Bbm6IDb C7 Fmilltro
~i~
Abm6/B
Es te mu- la- to for-que_e - le anda_a - go-
B
~ 8Jª. y_~..ê*te É do Sal guei - rora A - bor- re ci do
Pas - se - ar no tin - ru - rei - roPor que vi - ve per- se - gui - do
Ebm6/Gb
porho
Bb7 Bb/Ab G7
t ~. ~. tJá nas - ceu com sor teE le vai- se_em - bo ra
E - ra_o seu esSem-pre_a to - da
tera
Cm Cm Gm
~~.1~~~.~-wà ru.~ ~ ~Do fel - ti- ço e do_a
E des- de pir - ra - lhoPa - ra se li - vrar
ra lhozar
Nun-ca viuDas mo - re-
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Songbook o Noel Rosa
A7 D7 Gm Eb
nastra - ba -de lá
lho EEu
quan - do ti - ra sam -sei que_o mor-ro_in - tei-
1~G1~~o/~~~J~d
sem - pre foideus pa - ra_o
o bam - baSal - guei - ro
E~ D7
As mo - reAs mo - re
D~7 C7
nas donas vão
lu - garcho - rar
Vi - vemVão pe-
B
~§.y~. ~y~---ba, é no - vi - da - dero vai sen - tir
Quer no mor-ro ou na ci - da de E - leQuan - do_o mu Ia - to par - tir Dan - do_a -
~~'~~~~y~C7 Frn Abrn6
F7
a se Ia - men - tardir pra3 - le vol - tar
Bb7
PorE
Ab/c
sa - beríeen - tão
Eb
que_e - le não querdiz com des - dém:
Frn
Se_a- pai - xo-"Quem tu - do
Bb7
~~~!imY~~' ~* ~Y ~1~nar por mu - lher O mu - Ia - to É de fa-
quer, na - da tem!"
Eb Ebrob C 7 ClBb F7IA
sa - be fa - zer fren te A qual - quer va - len-
Ab/C C7
te Mas
F7 Bb7
tF=J Jlher bo
não quer sa - ber de fi ta Nem com mu -
ni ta Sei
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Songbook o Noel Rosa
o 'X' do problemaNOELROSA
Em 1935, a comediante Emma D'Ávila estava desesperada porque não encontrava uma música parajustificar a sua participação no espetáculo Rio Follies, e que estrearia dias depois (2 de agosto), noTeatro João Caetano. Caberia a Emma D'Ávila cantar o bairro do Estácio, mas cadê a música?Vendo-a triste, Noel prometeu fazer um samba, especialmente para ela, e que o traria no dia seguinte.E levou exatamente uma das suas obras-primas e, portanto, uma das obras-primas de toda a músicapopular brasileira, O 'x! do problema. Contam João Máximo e Car/os Didier que, dias depois, Noelencontrou a cantora Araci de Almeida que lhe pediu um samba novo. O compositor escreveu O 'x' doproblema num maço de cigarros Odalisca e Araci passou o resto da vida convencida de que viu NoelRosa fazendo o samba.Primeira gravação lançada em outubro de 1936, por Araci de Almeida, em discos Victor.
Gm6 D A7 D7B7 E7
G C#7/G# D/A Gm/Bb D/C Grn F#7/C#ma I I I I llifl IIIIF#7 B7/D# Em Em/GBm Am6/C
Introdução: Gm6 / D B7 E7 A7 D D7 G C#'Y' G# 0/A Gm/Bb 0/A GOYBb 0/A A7 D
G D / o/c D7 G / GOYBb / A7 / /Nasci no Estácio Eu fui educada na roda de bamba E fui diplomada na escola de samba Sou independente,
/ D / / G D / o/c D7 G / Gm / o/Aconforme se vê Nasci no Estácio O samba é a corda, eu sou caçamba E não acredito que haja muamba Que
B7 E7 A7 D / / / F#'Y'C# F#7 / / Bm / / / F#'Y'C# F#7possa fazer eu gostar de você Eu sou diretora da escola do Está-cio de Sá E felicidade maior
/ / B'Y'D# Amo/C B7 / / / / / Em EOYG Gm/Bb /neste mun-do não há Já fui convidada para ser estrela do nosso cine-ma Ser estrela
/ D GO 'x' do problema
G D / o/c D7Você tem vontade Que eu abandone o Largo do
o/A B7 Em / A7é bem fácil Sair do Estácio é que é
D
G / Gm/Bb / A7 / / / D / /Estácio Pra ser a rainha de um grande palácio E dar um banquete uma vez por semana
G DNasci no Estácio
83
Gm6 D 87 E7 A7
Songbook o Noe! Rosa
/ 0/C D7 G / Gm / 0/A B7 E7Não posso mudar minha massa de sangue Você pode crer que palmeira do Mangue Não vive na areia de
A7 D / / / F#yC# F#7 / / Bm / / / F#yC# F#7Copa cabana Eu sou diretora da escola do Está-cio de Sá E felicidade maior
/ /neste mun-do não
BYD# Amo/C B7 / / / / / Em. EnyG Gm/Bb / 0/A B7há Já fui convidada para ser estrela do nosso cine-ma Ser estrela é bem fácil Sair do
Em / A7Estácio é que é
/ D G DO 'x' do problema
D D7 G D/A GmlBb D/A A7
D G D D/C
~'OZ ~
~.
D7
Nas - ci no Es - tã cio Eu fui e - du - ca-de Que eu a - ban - do
da na ro da de bamne o Lar - go do_Es - lá -
G GmlBb A7
~~~ba E fui di - pio - macio Pra ser a ra - i
da na_es - co - Ia de samnha de_um gran- de pa - lá
bacio
Sou in - de - pen- den -E dar um ban- que -
D D G D
te, con - for - me se vête_u - ma vez por se - ma na
Nas - ci no Es- tãNas- ci no Es- tá
cio O sam - ba_é a cor-cio Não pos - so mu - dar
84
Songbook o Noel Rosa
D/C D7 G Gm
da, eu sou a ca- çam - ba E não a - cre - di to que ha - ja mu - am -mi- nha mas- sa de san - gue Vo- cê po- de crer que Pai - mei - ra do Man -.
§~ 3 J J J ~-- --------
D/A B7 E7 A7 D
~-~~Eu sou di - re - to -ba Que pos - sa fa - zer
gue não vi - ve na_a - rei - aeu gos- tar de vo - cê
de Co - pa - ca - ba na
j J ~~J~ -- ~Bm~~-~Y~
E fe - li - ci - da -ra cio de Sá
B 71D# Am6/C B7~~-~~,.~de mai - or nes - te mun do não há Já fui con - vi - da -
Em EmlG GmlBl)
da pa - ra ser es - tre Ia do nos - so ci - ue ma Ser es- tre-la_é bem fá-
D/A B7 Em A7 D G
cil Sa - ir do Es - lá é o "x" do pro- ble ma
D G
Ao 5S
Vo - cê tem vou - ta-
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Songbook o Noel Rosa
o que é que você fazia?HERVÊ CORDOVIL E NOEL ROSA
Essa divertida letra foi elaborada para uma melodia de Hervê Cordovil, num dos muitos encontros quetiveram em Belo Horizonte, quando Noellá esteve tentando recuperar a saúde. Hervê, três anos maisnovo do que o parceiro, era pianista de rádio desde 1931, quando estreou na Rádio Sociedade, etambém compositor de certo prestígio, obtendo grande sucesso no carnaval de 1934, com a marchaCarolina (com o pistonista Bonfiglio de Oliveira), gravação de Car/os Galhardo. Hervê Cordovi/atravessou várias fases da música popular brasileira. Na década de 60, continuava gravando suasmúsicas, então, rocks, twists e iê-iê-iês.Primeira gravação lançada em fevereiro de 1936, por Cannem Miranda, em discos Odeon.
Introdução: Am I D7 I o/B I A7 I o/D I D7 I G I I I
I I I I I I I I I I E7 IAm I I I B7 I I I Em IDeitado no trilho de um trem Estando amarrado e amordaçado Sabendo que o maqui-nista não é
I I A7 I I I D7 I Iseu pa-rente Nem olha pra frente
IAmO que é
I D7 I Gque você fa-zia?
I E7 I A7I D7 IG I I IEu nesse caso nem me mexia O
Amque é
I D7 IGque você fazia?
I E7 I A7 I D7 IG I I I I I I I I IEu nesse caso nem me mexia Sentado, olhando um cachorro
I /Que da tua
I I E7 I Am I I I B7 I I I Em· I I I A7 I I I D7 I Imão tirou seu pão Sabendo que o seu bi-lhete, que está premi-ado Também foi roubado O
I Am I D7 I G I E7 I A7 I D7 IG I I I Am I D7 IG I E7 I A7 Ique é que você fa-zia? Eu nesse caso nem me meXia O que é que você fazia? Eu nesse caso
D7 I G I I I I I I I I I I I I I E7 IAm I I I B7nem me mexia Se um dia a sua sogra bebesse Um gole pequeno de um grande veneno Se por
I I Icapricho da
Em I I I A7 I I I D7 I Isorte ou de algum doutorzinho Ela ficasse mais forte
IAmO que é
I D7 IGque fazia o senhor?
I E7Eu
I A7 I D7 I G I I I Am I D7 IG I E7 I A7 ID7 I G I Inesse caso matava o doutor O que é que você fazia? Eu nesse caso desaparecia
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Songbook o Noel Rosa
Am 07 GIB A7 GID 07 G
Dei -
G E7~
ta - dota- do,
di- a_a
no tri - lhoo - Ihan- do_um
sua so - gra
de_um tremca - cborbe - bes
dorose
Es - tan-do_a-mar - raque da tu - a mãoum go - le pe- que
e_a - mar - da - ça -ti - rou seu pão
de_um gran-de ve - ne -
I~j)~*~fE1 ~q ,-;'--'
no
Am B7 Em
no
Sa - ben - do que o ma- quiSa - beu - do que o seu biSe por um ca - pri - cbo da
nislhesor
ta não éte que_es - táte ou de_ai
seu pa - ren-pre - mi a -gum dou-tor - zi-
~
do
A7 07 Am 07
te Nem o - lha pra fren te O que é que vo - cê fa zi -do Tam - bêrn foi rou - ba do O que é que vo - cê fa zi -
nho_E - Ia fi - cas - se mais for te O que é que fa - zia_o se - nbor?
J ~ ~ §rG E7 A7 07 G Am
~~a? Eu nes - se ca so nem me me - xi a O que éa? Eu nes - se ca so nem me me - xi a O que é
Eu nes - se ca - so ma - ta - va_o dou- tor O que é-tA ~f )11
que vo-que vo-que vo-
07 G E7 A7 07 G
Hcê fa- zi - a? Eu . nes - se ca - so nem me me- xi - a Fim
Ao~;gI2v~ese Fim
cê fa- zicê fa- zi
a?a?
EuEu
nes -nes -
se ca so
se~o
nemde-sa
me me- xipa - re - ci
aa
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PorF Icausa de uma
Songbook o Noel Rosa
Pierrô apaixonadoNOEL ROSA E HEITOR DOS PRAZERES
Um dos clássicos da música carnavalesca, esta deliciosa marchinha reuniu, mais uma vez, Noel Rosacom o compositor vindo das camadas populares. Heitor dos Prazeres, 12 anos mais velho do que Noel,tinha uma biografia muito ligada ao samba das escolas de samba, tendo pertencido a algumas delas,entre as quais, a Portela. Pierrô apaixonado, um dos grandes sucessos do carnaval de 1936,foi uma dasmúsicas de Noel incluída no filme Alô Alô Carnaval (as outras foram Palpite infeliz e Não resta amenor dúvida).Primeira gravação lançada em janeiro de 1936,por Joel e Gaúcho, em discos Victor.
F F/A Fm/Ab ctis A7ElUllIIl I I
Introdução: F I IVA Fm/Ab YG I A7 I Dm I G7 I C I I I F I IVA Fm/Ab YG I A7 I Dm IG7 I C
I I I
I IIII IIIUm pierrô apaixonado
I I A7 I Dm I I IQue vivia só cantando
F I IVA I YE I A7 IDmPor causa de uma co-lom-bina Acabou chorando
I G7 ICAcabou chorando
IIII IIIIUm pierrô apaixonado
I I I I I A7 I DmQue vivia só cantando
I I I
IV A I YE I A7 IDm I G7 IC I I I I I G7 I Cco-lom-bina Acabou chorando Acabou chorando A colombina entrou no bo-te-quim
I I I A7 IBebeu, bebeu, saiu
I I Dm I I I Fassim, assim Dizendo:
I IV A Fm/ Ab YG I A7 I D7 I G~ G7 C"Pierrô ca--cete Vai tomar sorvete com o Ar-le-quim!"
I I I I IUm pierrô
III IIIapaixonado
I I A7 I Dm I I IQue VIVIasó cantando
F I IVA I YE I A7 IDm I G7Por causa de uma co-lom-bina Acabou chorando Acabou
ICchorando
IIII IIIIUm pierrô apaixonado
I I I I I A7 I DmQue vivia só cantando
I I I F I IVA I YEPor causa de uma co-lom-bina
I A7 IDm I G7 IC I IAcabou chorando Acabou chorando
I I I G7 I CUm grande amor tem sempre um triste fim
I I I A7 I ICom o Pierrô aconteceu
I Dm I I I F I IVA Fm/Ab YG I A7 I D7 I G~ G7 C I Iassim Levando esse gran-de chute Foi tomar vermute com amen-do-im!
88
Songbook o Noel Rosa
F FIA FmlAb C/G 3 A 7 Dm. r-3--, r- --,
I@r
Um pier - rô a-
Ar Dm
~
,~ '1
, ) , j J f4p , •..
( I
t J) (I í4JJ I - I i 1 J. I f• ; .~. ~ ~ ~ ~ ~ Ipai - xo- na do Que vi - vi - a só can- tan do Por
F FIA CIE A7 Dm G7 p-
cau- sa de_u-ma co - lom- bi na A- ca - bou cho-ran do A- ca - bou cho-ran do
12C G7 c
-do A co - 10mUm gran - de_a
bi - na_en - trou nomar tem sem - pre_um
bo tetris - te
quimfim
A7 Dm F
I@'_Be - beu,
Com obe -
Pier -beu,rô
sa - iu as-a - con - te -
sim,ceu
asas
simsim
Di -Le-
zen do: "Pier -van - do es - se
FIA FmlAb C/G A7 D7 Gl G7 c
rõ ca - cegran - de cbu
te Vai to - mar sor- vete Foi to - mar ver-mu
te com o Ar - le -te com a - men - do
quim"im
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G#7 G F#m/E G#7/D# C#7/G# F# G#m
Songbook o Noel Rosa
Pra que mentir?VADICO E NOEL ROSA
Última produção da dupla Noel Rosa-Vadico, com uma letra que todos os biógrafos de Noelconcordam que foi dirigida para Ceci, a "dama do cabaré" que causava tantos ciúmes ao compositor.Esta letra inspirou Caetano Veloso para uma "resposta", na qual se colocou na posição da mulhercritica da por Noel. A composição de Caetano recebeu o título de Dom de iludir e, geralmente, écantada em seus shows imediatamente depois de Pra que mentir?: "Não me venha falar/Na malícia detoda mulher/Cada um sabe a dor/E a delícia de ser o que é (. . .) Você diz a verdade/A verdade é seudom de iludir/Como pode querer que a mulher/Vá viver sem mentir?"Primeira gravação lançada em fevereiro de 1939, por Sílvio Caldas, em discos Victor.
F#7/A# Bm C#7 Bm6/D F#m G#m7(b5) D/C F#m/C#
F#/C# DO D#m D#m/C# C' B7 A#7 D7M
11111111Introdução: F#'Y A# / / / Bm / / / C#7 Bmo/D C#7 / F#m / / / F#'Y A# / / / Em / / /
C#7 Bmo/O C#7 / F#m / Bmo/D C#7
F#m /Pra que
G#m7(V5) C#7 F#mmentir
/ o/c / F#m/C# o/c F#m/C# o/c F#nyc#Se tu ainda não tens Esse dom de saber ilu-dir?
/ F#m / / / G#m7(V5) / C#7 / F#m / / / G#7 / Bmo/O / C#7 / / /Pra que, pra que mentir Se não há necessida--de de me trair? Pra
F#m / G#m7(V5) C#7 F#m / o/c / F#'o/C# C#7 F#m/ G / / C#7que mentir Se tu ainda não tens A malí era de to-da mulher? Pra
F#m F#'o/E G#'YD# Bmo/DF#m F#'o/E G#'YD# Bmo/DF#m GO C#'YG# C#7que mentir Se eu sei que gostas de outro Que te diz que não
F#te quer?
/ / / G#m / Bm / F:tyC# / C#7 DO D#m D#m/C# CO /Pra que mentir tanto assim Se tu sabes que eu já sei Que tu não gostas de
B7 / A#7 / D#m / C#7mim?! Se tu sabes que eu te quero Apesar
/ F# / GO / C#'Y G# / 07M /de ser traí-do Pelo teu ódio sincero Ou por teu amor
90
Songbook o Noel Rosa
C#7/ / / F#m / G#m7(bS) C#7 F#m / TYC/ F#nyC# TYc F#nyC#fmgi-do?! Pra que mentir Se tu ainda não tens Esse dom: de saber
TYc F#nyC# / F#m / / / G#m7(bS) / C#7 / F#m / / / G#7 / BmYD / C#7ilu-dir? Pra que, pra que mentir Se não há necessida-de de me
/ / /trair?
F#m /Pra que
G#m7 (bS) C#7 F#mmentir
/ o/c / F#nyC# C#7Se tu ainda não tens A malí cia
F#m/ Gde to-da mulher?
/ / C#7 F#m F#nyEPra que
G#Y'D# BrnYD F#mmentir Se
F#nyE G#Y'D# BrnYD F#rn GO
eu sei que gostas de outro Que te diz
C#Y' G# C#7 F# / /que não te quer?
FP/A# Brn
~illtro ~
~;~-~I~* ~Brn61D 11 C#7
Brn6/DCp ~ F#rn
I~ ;o~~. mPra que men-
G#m7(bS) Cp F#m D/Cr-3----,
~y
~ Jtir Se tu a - in - da não tens Es
F#m/C# D/C
se dom de sa -
F#m/q
~~J~~
D/C F#m G#m7(~5) C#7 F#m
I * jk#-~
,~ m,
Pra que, pra que men - tirber - lu - dir?
Bm61D
Se não há ne - ces - si - da de de me tra ir? Pra
D/C,--3--,
que men - tir Se tu a - in - da não tens a ma-
91
lí cia de to - da mu - Iher? Pra que men -
Songbook o Noel Rosa
G G F#m F#mIE
Bm61D F#mIE Bm61D F#m GO
tir Se_eu sei que gos - tas de ou tro Que te diz
C#7/G# C#7 F# G#m Bm
~p$ m ~ 1 ~. ~,
Fimque não te quer? Pra que men - tir tan - to_as - sim
Ao%e Fim
FIVC# C#7
~~f~~~~Se tu sa- bes que_eu já sei Que tu não gos tas de mim?!
B7 Cp F#
te que ro A - pe - sar de ser tra - í - do
Pe- 10 teu 6- dio sin - ce - ro Ou por teu a - mor fin - gi - do?1
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Songbook o Noel Rosa
PiciloneNOELROSA
Eis mais uma manifestação do cronista Noel Rosa, sempre atento às novidades. Um acordo ortográficoassinado pela Academia Brasileira de Letras com a Academia de Ciências de Lisboa, em 1931, retiroudo alfabeto português as letras K, We Y. Diante disso, Noel se preocupou com a menina Yvone (irmãdo seu amigo Sebastião Ferreira da Silva), que teria o nome escrito com uma letra cassada, compondoeste "samba fonético".Muitos anos depois, outro compositor extraordinário, Antonio Carlos Jobim, diria numa entrevista que oBrasil é "um país tão maluco" que a avenida principal de Brasília, a capital da República, fundada em1960, seria chamada de W-3, ou seja, com uma letra cassada.Primeira gravação lançada em 1931, pelo Bando de Tangarâs, em discos Par/ophon.
F" DO Ab Fl/A Fl BbrnI I ,vtlIIII I IBb7 Eb7 AbO Ab/Gb Db/F Dbm/Fb Ab/Eb
I I I ~II I IIntrodução: Fy \ F7 Bbm / Bb7 Eb7 Ab / / / F"
Bb7 Eb7· Ab Eb7 Ab
Eb7 Ab / F7 / Bbm / / / Eb7 / / / Ab Abo Ab / / / F7Y--vone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvonel) Eu ando roxo pra te dizer um picilone! Yvone! (Y-vone!)
/ Bbm / / / Eb7 / / / Ab / A!YGb / D!YF / Dbo/Fb /Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone! Já reparei outro dia Que o teu nome, ó
A!YEb / F7 / Bb7Yvone Na nova ortogra-fia
/ Eb7Já perdeu o
/ Ab / / / / / F7 / Bbm / / / Eb7pici-lone Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo
/ / / Ab Ab" Ab / / / F7 / Bbm / / / Eb7 / / / Ab /pra te dizer um picilone! Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone! É
A!YGb / D!YF / Dbm/Fb / A!YEb / F7 / Bb7 / Eb7 / Abpra ganhar simpa-tia Que todo mundo se a-baixa Pra te fazer corte-sia Com os olhos fora da caixa
/ / / / / F7 / Bbm / / / Eb7 / / / Ab Abo Ab / / / F7Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone! Yvone! (Y-vone!)
/ Bbm / / / Eb7 / / / Ab / A!YGb / D!YF / Dbo/FbY-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone! Tem uma vida folgada Não faz mais nada a
/ A~Eb/ F7 / Bb7 / Eb7 / AbY-vone Até já tem empre-gada Para atender tele-fone
/ / / / / F7 / Bbm / / /Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando
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Songbook o Noel Rosa
Eb7 / / / Abroxo pra te dizer um picilone!
AbO Ab / / / F7 / Bbm / / / Eb7 / /Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um
/ Ab / A~Gb / D~F / Db"YFb / A~Eb / F7 / • ." /picilone! Cansei de andar só de tanga Já perdi a paci-ência Fui te encontrar na Ka-naBIa Mas não
Eb7 / Ab / / / / / F7 / Bbm / / / Eb7 / / / Abme deste audi-ência Yvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone!
Eu an - do ro xo pra te di -
/ / / F7 / Bbm / / / Eb7 / / / AbYvone! (Y-vone!) Y-vone! (Yvone!) Eu ando roxo pra te dizer um picilone!
B~7 Ew ~ - r A~ E~7 AI, E~7 % A~tFw *- )
* *VOZ--j.
~.
*Iç
y vo ne
F7 B~m
~ * 9r- ~.
y vo - oe
~l
AI, A~o A~
- i§. * 1*zer um pi - ci - 10 - De y - vo- -ne Já re pa -
É. pra ga -Tem u - maCan - sei de_an-
nbmIFbAb/Gb nblF
~. ~ ~rei ou - tro di a Que_o teu
nhar sim - pa ti a Que to - dovi - da foi ga da Não faz mais
dar só de tao - ga Já per - di
no - me 6_ Y vo -muo - do se_a bai -na da_a Y vo -a pa - ci ên -
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Songbook o Noel Rosa
nexanecia
F7 Bb7 Eb7
egr ~.
~
~.
Na no va or - to - gra per - deu o pi - ciPra te fa zer cor - te si a Com_os o - lhos fo - ra daA - té já tem em- pre ga da Pa - ra_a - ten - der te - le
Fui te_en - con - trar na Ka nan ga Mas não me des- te_au - di
Ia -cai-fo -ên -
nexanecia
y - vo-
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AO / / / E~Bb C'YG / Fm / F7 Bb7 Eb Db7 Cb7 Bb7Por um simples dever da sociedade No momento de uma apresentação Se
Eb /eu soubesse que
Songbook o Noel Rosa
Prazer em conhecê-IoNOELROSA
Noel Rosa foi a uma festa na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, e lá encontrou Clara, uma ex-namoradaque se acompanhava de Jorge, o seu novo namorado. A dona da casa, sem saber dos antecedentes dosdois jovens, fez as devidas apresentações. Clara cumprimentou-o, de maneira formal:- Prazer em conhecê-lo.Noel respondeu:- O prazer foi todo meu.O compositor saiu da festa, em compania do amigo e alfaiate Amaldo Araújo, e foi para o Café PontoChie, ao lado da antiga estação de bondes do Boulevard 28 de setembro, e escreveu os versos de Prazerem conhecê-lo que, depois, ganhou melodia de Custódio Mesquita.Primeira gravação lançada em 1932, por Mário Reis, em discos Odeon.
Fm7 Bb7 Eb Db7 Cb7 AO Eb/Bb
Eb/G C7 C/Bb Fm/Ab C7/G Fm F7
I I IIIII I 11IIntrodução: Fm / Bb7 / Eb Db7 Cb7
Bb7 Eb /Quantas vezes
AO / E~Bb / E~G / C7 / / YBb Fo/Ab C'YG Fm /nós sorrimos sem vontade Com o ódio a transbordar no cora-ção
AO / E~Bb / E~G / C7 / / YBb Fo/Ab C'YG Frn / AO I / Iem tal festa te encontrava Não iria desmanchar o teu prazer Porque, se lá não
E~Bb / C'YG/ Fm I F7 Bb7 Eb / I / Bb7 I / / E~Gfosse, eu não lembrava Um passado que tanto nos fez sofrer Lá no canto vi o meu rival antigo
/ C7 / F7 / Bb7 / Eb / / / Bb7 / / / E~G / C7 I Frn IEx-amigo que aguardava o escândalo fatal Fiquei branco, amarelo, furta-cor De terror, sem achar uma
F7 Bb7 Eb / / / Bb7 / / I E~ G / C7 / F7 / Bb7 / Ebidéia geni-al Ainda lembro que ficamos de repente Frente a frente Naquele instante, mais frios do que gelo
/ / / Bb7 / / / E~G / C7 / Frn / F7 Bb7 Eb Db7 Cb7 Bb7Mas, sorrindo, apertaste minha mão Dizendo então: "Tenho muito prazer em conhecê-Io" Quantas
Eb / AO / E~Bb / E~G / C7 / / YBb Frn/Ab C'YG Frn / AOvezes nós sornmos sem vontade Com O ódio a transbordar no cora-ção Por um
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Songbook o Noel Rosa
/ / / EJyBb / CY'G / Fm / F7 BI:>7 EI:> / / / BI:>7 / /simples dever da sociedade No momento de uma apresentação Mas eu notei que alguém
/ EJyG / C7 / F7 / BI:>7 / EI:> / / / BI:>7 / / / EJyG /impaciente, descontente Ia mais tarde te repreender Tão ciumento que até nem quis saber Que mais
C7 / Fm / F7 BI:>7 EI:>prazer eu te-ria em não te conhecer
Frn7 B~7 d7 B~7voz
Wê~~I*~~,Quan - tas ve -
AO
zes nós sor - ri-se que_em tal fes
mos sem von - tata te_en - eoo - tra -
deva
Com oNão i
óri -
C7 CIB~ FmlA~ C7/G Fm AO
dio_a trans - bor - dar noa des - man - char o
co - ra - çãoteu pra - zer
Por umPor - que,
C7/G
Frn F7
da so cie - da dese,eu não lem bra va
B~7
~
D~7 d7 B~7
~ * I *j§--
pre-sen ta ção Se_eu sounos fez so - frer
todo
de_u- ma aque tan - to
97
Eb/G
Songbook o Noel Rosa
I~~· ~ê~~' ~~vi O meu
que fi - caque ai - guém
Lá no can -
Mas eu no -
to-brotei
ri - vaimos deim - pa
an - tire - pencí - en
gote,te,
ex - a -fren - te_ades - con -
C7 F7 Eb
rilifrenten
go Que a - guar - date Na - que-Ie_ins - tante I - a mais tar
vate,de
o_es - cânmais fri
te
da - 10os dore - pre
fa - talque ge- 10en - der
Eb/G
FiMas,Tão
9~êúê~quei bransor rin-ciu - men -
co,do,to
a - ma - rea - per - tas
que a té
10, fur tate mi nha
nem quis sa
•Bb7
cor De ter-mão Di -zen - do_enber Que mais
II Eb
~ l~~j~~~~g---- ª~mª*I~'1H ~ Fimror, sem a char u - ma_i déi a ge ni aitão: 'Te - nho muí to pra zer em co nhe cê 10"pra - zer eu te ria em não te co nhe cer
C7 Frn F7
Ao %sem repetiçõese Fim
/2 Eb
tP~Jy ~1 ~ª. * ~I * J=EfIA - in - da lem- Quan - tas ve-
10"
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Songbook o Noel Rosa
Palpite infelizNOELROSA
Outra obra-prima de Noel Rosa, através da qual respondeu a um dos ataques desferidos (também emsamba) por Wilson Baptista contra Vila Isabel. Foi um sucesso que resistiu à passagem do tempo. Ocronista Rubem Braga conta, numa de suas crônicas antolôgicas, que visitou a quadra da Mangueira, nadécada de 30, e foi testemunha do prestígio de Noel e de Palpite infeliz. "O preto Cartola fez cantar ossambas da escola. E o único samba 'lá de baixo', o único samba não produzido na própria escola queali se cantou foi Palpite infeliz. O morro respeitando Noel (.. .) Só quem conhece uma escola desamba com o seu imenso orgulho exclusivista pode conceber o valor de uma homenagem como essaprestada a Noel."Primeira gravação lançada em janeiro de 1936, por Araci de Almeida, em discos Victor.
Ab Abm N Eb/Bb C7 C/Bb F7/AIV;; NlI NI I IUI I llilBb7 Eb G7 em Bb7/F
IJ I I IIII I IBb7/D G7/B F7 Bb/Ab Eb/G Eb7 Abm6
rui I I I I m IIntrodução: Ab / Abm AO E~Bb / e7 YBb FYA /Bb7 / Eb / /
Bb7 E~Bb / AO/ E~Bb / Eb G7 Cm / EO/ BbY'F / BbY'D /Quem é você que não sabe ° que diz? Meu Deus do céu, que palpite infeliz! Salve
GY'B / G7 / em / / / F7 / FY'A / Bb7 / / / Eb /Está--cio, Salgueiro, Mangueira Oswaldo Cruz e Matriz Que sem-pre souberam muito bem Que a Vila não
/ / e7· / YBb / F7/ A / B~ Ab / E~ G / Ebquer abafar ninguém Só quer mostrar que faz sam--ba também
/ Bb7 / / /Fazer poema lá na Vila é um
Eb /brinque-do
/ / Eb7 / / / Ab / /Ao som do samba dança até o arvore-do
/ / / Abm6Eu já chamei você pra ver
/ E~BbVocê não VIU
/ ct YBb FY'A / B~Ab / E~G / Ebporque não quis Quem é você que não sabe o que diz?
Bb7 E~Bb / AO/Quem é você que não sabe o que
EIyBb / Eb G7 em / EO/ BbY'F / BbY'D / GY'B/ G7 / em /diz? Meu Deus do céu, que palpite infeliz! Salve Está---do, Salgueiro, Mangueira Oswaldo
/ / F7 / I<~A / Bb7 / / / Eb/ / / C7 / YBb /Cruz e Matriz Que sem-pre souberam .muito bem Que a Vila não quer abafar ninguém Só quer
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Songbook o Noel Rosa
FYA / B~Ab / E~G / Eb / Bb7mostrar que faz sam--ba também A Vila é
/ / / Eb / / / Eb7 /uma cidade independen-te Que tira samba mas não
B~Ab / E~G / Ebsa--be o que diz?
Bb7 E~BbQuem é você
/ AO/ E~Bb / Ebque não sabe o que diz?
G7Meu Deus do
emcéu,
/que
/ / Ab / / / / / Abm6 / E~Bb / ct YBb F'YA /quer tirar paten-te Pra que ligar a quem não sabe Aonde tem o seu nariz? Quem é você que não
EOJ Bb'YF / Bb'Yn / G'YB/ G7 / em / / / F7 / F7/A /palpite infeliz! Salve Está--cio, Salgueiro, Mangueira Oswaldo Cruz e Matriz Que sem-pre
Bb7 / / / Eb/ / / e7 / YBb / F'YA / B~Ab /souberam muito bem Que a Vila não quer abafar ninguém Só quer mostrar que faz sam--ba
E~G/ Eb / Ab / Abm AO E~Bb / ct YBb FYA / Bb7 /Eb / /também
Quem é vo - cê que não
F7/A
AO G7 Cm EO
sa - be_o que diz? Meu Deus do céu, que paI - pi - te_in - fe - liz
G7/B G7 Cm
cio, Sal - guei - ro, Man - guei - ra Os - wal - do
F7 F7/A
~~yjS. ~--Cruz e Ma - triz Que sem - pre sou - be - rarn mui - to bem
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Songbook o Noel Rosa
E~ C7 CIB~ FIA
Ia não quer a- ba - far nin - guém Só quer mos- trar que faz
Bb/Ab Eb/G E~
~Fa - zer po - e - ma lá na Vi - la_é um brio - que-A Vi Ia é I~a ci - da - de_in - de - pen - den-
sam - ba tam - bém
Eb
dote
Ao som do sam -Que ti - ra sam -
baba
dan - ça_a - témas não quer
o ar - vo - reti- rar pa - ten
dote
Abm6
Eu jáPra que
cha- meili - gar
vo - cêa quem
pra ver Vo - cê não viunão sa - be a - on - de tem
~
por - que não quiso seu na - riz
C7 ClBb F7/A Bb/Ab E~/G Eb
Ao )S2 vezese •
Quem é vo - cêQuem é vo - cê
• Eb Abinstrumental
tP' *y
~
que nãoque não
sa - be_o que diz?sa - be_o que diz?
Quem é vo-cê
AO C7 ClBb
F7/A
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/ / / Cm / C#o / B~D / Bb / F7 / / / Bb / /E depois disso Leva sempre a dar palpite Toma chumbo derretido Para abrir o apetite
C~EF7 /Se como tanto
Songbook o Noel Rosa
Prato fundoNOEL ROSA E JOÃO DE BARRO
Noel Rosa, como se sabe, não ingeria sólidos na frente de ninguém (talvez, só na presença da suafamília), pois não queria que as pessoas percebessem a dificuldade em mastigar, em decorrência doproblema no queixo. Mas nem por isso o ato de comer deixou de ser tema de suas músicas, como secomprova nesta marchinha feita em parceria com o seu companheiro do Bando de Tangarâs, João deBarro, para o carnaval de 1933.Primeira gravação lançada em janeiro de 1933, por Almirante, em discos Victor.
Eb Bb C7 F7 C7jE Cm C#O Bb/DI I I I 11II11II11lI1Introdução: Eb / / / Bb / / / C7 / F7 / Bb / / / Eb / / / Bb / / / C7 / F7 / Bb /
/ C~EF7 / / / Bb / / C~E F7 / / / Bb / / C~ESe como tanto Aprendi com a minha avó Na minha casa Só se come em prato fun-de-o-dó Se como
F7/ / / Bb / / C~E F7 / / / Bb / / / Cm /tanto Aprendi com a minha avó Na minha casa Só se come em prato fun-de-o-dó A minha mana Para
C#O / B~D / Bb / F7 / / / Bb / / / Cm / C#o / R~Dinteirar o almoço Come casca de banana Depois engole o caroço E o meu titio Faz vergonha a todo instante
/ Bb / F7 / / / Bb / / C~E F7 / / / Rb / /Foi ao circo com fastio E engoliu o elefante Se como tanto Aprendi com a minha avó
C~E F7 /Na minha casa Só
/ / Bb / / C~E F7 / / / Bb / /se come em prato fun-de-o-dó Se como tanto Aprendi com a minha avó
C~E F7 / /Na minha casa Só se come em
/ Bb / / / Cm / C#o / B~D / _ Bb / F7 / / / Bbprato fun-de-o-dó A minha tia Já engoliu uma fruteira Estou vendo ainda o dia Que ela almoça a cozinheira
/ / Bb / / C~E F7 / / / Bb / / CYE F7 / /Aprendi com a minha avó Na minha casa Só se come em prato fun-de-o-dó Se como tanto Aprendi com
/ Bb / / C~E F7 / / / Bb / /a minha avó Na minha casa Só se come em prato fun-de-o-dó
/ CmMeu bisavô
/Que era
/ B~Díndio botocudo
/ Bb / F7 / / / Bb / / / Cm / C#o / B~D / Bb /Devorou a tribo inteira Com pajé, cacique e tudo E a minha avó Que comia à portuguesa Reduziu dois bois
F7 / / / Bb / / C~E F7 / / / _Bb / / CYE F7 / /a pó E ainda quis a sobremesa Se como tanto Aprendi com a minha avó Na minha casa Só se come em
/ Bb / /prato fun-de-o-dó
C~E F7 / /Se como tanto Aprendi
/ Bb/ /com a minha avó
C~E F7 / / /Na minha casa Só se come em prato
Bb / /.-/ fun-de-o-dó
102
Songbook o Noel Rosa
Ebintro Bb ct
rp'i _~t?ª§~F7
e7 F7 B" ~nb
$ht ~~
I: '{
Se co- mo
nb
$TI~*ê "I
vó . Na mi - nha ca - sa Só se . co - me_em pra - to fu Il - de - o - dó
em qo
~ J J ~ J j JJ JA mi nha ma - na Pa ra in tei rar o_aI
E_o meu ti ti - o Faz ver go - uba_a to - do_iusA mi uha ti - a Já_eu go tiu u ma fruE de pois dis - so Le va sem - pre_a dar paI
Meu bi sa vô Que_e ra_um ín dio bo toE_a mi - uba_a vó Que co mi a3 por tu
nblD nb F7
- J j J ~ J J Imo - ço Co - me cas ca de ba ua - ua De poistan - te Foi ao cir co com fas ti o E_eu gotei - ra Es - tou ven do_a iu da_o di a Que3 Ia_aIpi - te To - ma cbum bo der re ti - do Pa ra_acu - do De vo rou a tri bo_iu tei - ra Com pa
gue - sa Re du ziu dois bois a pó E_a in da
tV'TI J ~. .~ Ao
J 3 ~en go le_o ca ro - çoliu o e Ie-- -fan - temo - ça_a co zi nbeí - rabrir o a pe-- -ti - tejé. ca ci que_e tu - do
quis a so bre- -me - sa
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/ / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am /Agora quem não quer sou eu Quando eu queria o teu a--mor Não davas atenção ao meu Pra
Songbook o Noel Rosa
Quem não quer sou euNOELROSA
Mais uma parceira de Noel Rosa com Ismael Silva. Até a publicação do livro Noel Rosa, umabiografia, de João Máximo e Carlos Didier, acreditava-se que essa parceria não teria rendido mais denove músicas. O próprio Ismael Silva contribuía para essa crença pois, em toda entrevista que concedia,relacionava aquelas mesmas nove obras. João Máximo e Didier, porém, investigaram com profundidadeo trabalho dos dois grandes compositores e acabaram descobrindo mais /love músicas feitas por eles.Primeira gravação lançada em setembro de 1933, por Francisco Alves, em discos Odeon.
Am G F E7 Dm
I I E I IDm/F Am/E F7 B7 Dm6/f
I II I IIntrodução: Am / G / F / E7 / Dm Dm/F Am/E / F7 E7 Am /
/ / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am /Quando eu queria o teu a--mor Não davas atenção ao meu Pra mim tu não tens mais va-Ior
/ / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am /va-lor Agora quem não quer sou eu
/ / B7 /Observo que hoje em dia Quem nãomim tu não tens mais
E7 / Am / / / DrnrF / E7 / Am /quis diz que me quer Cabe muita hipocrisia Num capricho de mulher
/ / B7 /Vou viver desiludido Sem amor,
E7
/ Am / / / DrnrF / E7 / Am /sem ideal Pra não ser submetido A desejo tão banal
/ / F7 / E7 / Am / /Quando eu queria o teu a--mor Não davas
/ F7 / E7 / Am / / / F7 / E7/ Am / / / F7 / E7 / Am / / /atenção ao meu Pra mim tu não tens mais va-lor Agora quem não quer sou eu Ao ouvir tuas
B7 / E7 / . Am / / / DrnrF/ E7 / Am / /propostas Com tão falsas frases juntas Achei uma só resposta Que responde mil perguntas Hás de ter
/ B7 / E7 / Am / / / DmrF / E7 / Am / /em tua vida Um destino igual ao meu Podes Ir desiludida Hoje quem não quer sou eu Quando eu
/
/ F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am / / / F7 / E7 / Am / / /queria o teu a--mor Não davas atenção ao meu Pra mim tu não tens mais va-lor Agora quem
F7 / E7 Amnão quer sou eu
104
Songbook o Noel Rosa
Am G F E7 Dm DmIF
:<;:::7~ª~Y~
Quan -do_eu que- ria o teu
E7 Am
a - mor Não
F7 E7 Am F7
~~~g"f~da - vas a - ten - ção ao meu Pra mim tu não tens mais
E7 Am
~ m "fva lor
F7 E7 11 Am
~~~ .. @~"fEA - go- ra quem não quer sou eu Fim Quan-
~.:~m~1~~
do_eu que - ria o teu "---" O - b - ser - vo que_ho - je_em diAo ou - vir tu - as pro - pos -
B7
atas
Quem nãoCom tão
E7 Am
I~ ~ 3~ 0/ jquis diz que me quer Cafal - sas fra - ses jun - tas A
Dm61F
be mui - ta_hi - po - cri - si -chei u - ma só res - pos -
ata
Num ca-Que res-
E7 Am B7
pripon
cho de mu - lherde mil per -tas gun
Vou vi - verHás de ter
de - si luem tu --a
divi
doda
Sem a-Um des-
105
E7 .A m Dm61F
Songbook o Noel Rosa
mor, sem 1
ti - no_i - gualde - aiao meu
Pra nãoPo- des
serir
su - bde - si
me - tilu di
doda
A de-Ho - je
E7 Am
I·~~~l~se - jo tão ba - nar--' Quan- do_eu
quem não quer sou eu
1" vez ao ~ si rep.
2" vez ao ~e Fim
que - ria o teu
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Songbook o Noel Rosa
Quem ri meUtor ...NOELROSA
Trechos do livro Noel Rosa, uma biografia, de João Máximo e Car/os Didier: "É na (rádio) Clube doBrasil que, certa noite, Noel atenta para uma morena que canta de olhos fechados um sucesso do anopassado. (... ) É pequena, magra, o rosto mal se podendo verpor trás do imenso microfone RCAcolocado a meio palmo de distância. Jovem, 17anos no máximo, alguém diz que foi trazida por JacobBittencourt, o do bandolim. Noel ficou ouvindo a moça em silêncio atrás do vidro do aquário. Onúmero termina; ela sai do estúdio:- Você tem uma voz bonita. (. . .) Mas me diz uma coisa: por que diabos você canta música dorepertório de Cannem Miranda?- Ainda não tenho meu repertório.- Vem cá. . .. Vou te ensinar um samba. É novo. Se você quiser, pode lançá-to no próximo programa.(. .. ) Noel escreve a letra de Quem ri melhor numa folha de papel e entrega à moça. (... )- Como é que você se chama?A moça, tímida, responde:- Elizeth. .. Elizeth Cardoso."Primeira gravação lançada em dezembro de 1936, por Marilia Batista e Noel Rosa, em discos Victor.
Dm A7 Bb/D Bbm/Db F/C Gm C7/G Bbm
Introdução: Bb / / / F / D7 / G7 / C7 / F / /
/ / / C7 / F F" F C#O Dm /Pobre de quem já sofreu neste mun-do A dor
/ / C7 / / / A7 / / / Dm /de um amor profun-do Eu VIVO bem sem amar a
/ninguém
/ G7 / / / C7 / / / F / / / D7 / B~D Bbm/Db IVC / G7 C7Ser infeliz é sofrer por alguém Zombo de quem sofre assim Quem me fez chorar hoje chora
D7por mim
/ / / Gm / G7 C7Quem n melhor é quem n
Fno fim!
Bb F / C-y G / / C7 F / /Felicidade é o vil metal quem dá
/ A7Honestidade
/ / / Dm / / / Bb / / Bbmninguém sabe onde está Acaba mal quem é
F / / / G7 / C7 / D7 /ruim Pois quem me fez chorar hoje chora por mim
/ / Gm / G7 C7Quem fi melhor é quem n
F / / / / / C7 / F li'" F C#O Dm /no fim! (Pobre de quem) Pobre de quem já sofreu neste mun-do A dor
/ / C7 / / / A7 / / / Dm / / / G7 / / / C7 / / / F /de um amor profun-do Eu VIVO bem sem amar a ninguém Ser infeliz é sofrer por alguém Zombo de
/ / D7 / B~D Bbm/Db IVc / G7C7 D7 / / / Gm / G7 C7 Fquem sofre aSSIm Quem me fez chorar hoje chora por num Quem n melhor é quem n no fim!
107
Songbook o Noe! Rosa
Bb F / C'YG / / C7 F / /Sabendo disso eu não quero nr pnmeiro
/ A7 / / / Dm/ /Pois o feitiço vira contra o feiticeiro
/ Bb / /Eu vivo bem
Bbm F / / / .G7 / C7 / D7 / / / Gm / G7 C7 Fpensando assim Pois quem me fez chorar hoje chora por mim Quem ri melhor é quem ri no fim!
/ /
F D7 G7
F 1 F c t
~~.~, ~!-~Po- bre de quem já so - freu
e7
nes te mun-
F FO Dm e7 A7
do A dor de um a - mor pro - fun do Eu vi- vo
Dm G7 e7
bem sem a - mar a nin- guém Ser in- fe - liz é so - frer por al- guém
F D7 Fie~~. ta ~~~~~Zom - bo de quem so - fTe_as - sim Quem me fez cho Tar ho - je
G7 e7 D7 Gm G7 e7
~. ~ F=EêE'~ ~ ~S
cho ra por mim Quem ri me - lhor é quem ri no fim!
108
Songbook o Noel Rosa
F F C7/G C7/G C7 F
Fe - liSa-ben
ei - dado dis
deso
é o vil me- taleu não que - ro rir
quem dápri - meí-ro
A7 Dm
Ho - nesPois o
tifei
dati
deço
nin - guémvi - ra
sa be on -eon - tra_o fei
de_es - táti - cei-ro
B~m F
AEu
cavi
ba malvo bem
quempen
é ru imsao - do_as - sim
Pois quemPois quem
me fezme fez
cho - rarcho '- rar
G7 C7 D7 Gm G7 C7
ho- je choho- je eho
rara
por mimpor mim
QuemQuem
riri
me - lhorme - lhor
é quem rié quem n
nono
fim!f· Iuno
F
(Po- bre de quem) Po - bre de quem
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109
F#m Am/C E7/B Eb7/Bb D7/A C#7/G# B7(#5)
Songbook o Noe! Rosa
RirNOEL ROSA, FRANCISCO ALVES E CARTOLA
A autoria deste samba ficou tão complicada que levou João Máximo e Carlos Didier a darem o seguinteesclarecimento, em seu livro Noel Rosa, uma biografia: "No selo do disco e na partitura impressa,editada por Irmãos Vitale, é atribuída a um certo José Oliveira. Mas o único em Mangueira - e não há
.dúvida de que o samba é de lá - que tinha este nome era o Zé Criança, que morreu em 1939 semjamais ter reivindicado o samba para si. Carlos Cachaça acha que o autor é Zé Com Fome. FemandoPimenta, grande memória do morro, garante que é o Gradim. Mas Harmonia, jornal de modinhas queNoel e Hélio Rosa editaram por curto período em 1932, é bem claro. Publica a letra sobre os seguintescréditos: coro de Agenor (sic) de Oliveira, versos de Francisco Alves e Noel Rosa. Para quem acreditaem 'prova de estilo' -participação de Chico à parte - como é possível duvidar de que Rir seja mesmode Cartola e Noel?"Primeira gravação lançada em 1932, por Francisco Alves e Mário Reis, em discos Odeon.
A ~ ~ ~ ~ m E
I1IIIIIE7/G# C#7/E# B7/F# Bm/D E7 G#m/B
I I NINI I IIntrodução: A A#o JYB C#7 F#7 B7 E E'Y G# A A#o JYB C#7 F#7 B7 E C#'YE# B'YF# B7
E / / / /Ri,
/ /não se TI
/ F#7 / / / B7 / / / /de quem pade--ce So----fr e,
/ / / Emeu coração sabe dizer
/ / / BnyD / / / E7Ri,
/ / / A / / / A#o / / / G#nyB / C#7 / F#m / / /quando vê alguém chorar Deus é justo e verdadeiro Por quem eu tenho chorado Tenho fé em me
B7 / E / A / / / / / / / Am/C / / / JYB E'YB Eb'YBb D'YA C#'YG#vingar Às vezes é um sorriso Que acompanha uma esperança
/ C#7 / F#7 / / / B7 / / / E / B7(#5) / E / / / / / / /Outras vezes é o riso Que provoca uma vingança Ri, não se TI de quem
F#7 / / / B7 / / / / / / / E / / / Bm/D / / / E7 / / / A / / / A#opade--ce So----fre, meu coração sabe dizer Ri, quando vê alguém chorar
/ / / G#m/B / C#7 / F#m / / / B7 / E/A / / / /Deus é justo e verdadeiro Por quem eu tenho chorado Tenho fé em me vingar Meu juízo se revolta
/ / / Am/C / / / JYB E'YB .Eb'YBb D'YA C#'YG# / C#7 / F#7 / / / B7Quando vejo alguém zombar O mundo dá muita volta
/ / / E /Quem zombou pode chorar
110
Songbook o Noel Rosa
B7 E B71F# B7 Evoz
Ri, não se
B7
ri de quem pa- de ce So fre, meu co- ra - ção sa- be di - ·zer
E BmID E7 A
Ri, quan-do vê aI- guérn cbo - rar _
A#O G#mIB q7
- ij* r r ~ ~ ~Deus é jus to_e ver - da - dei ro Por quem eu te- nho cho - ra-
B7 E A
do Te- nho fé em me vin - gar _ Às ve - zes é um sor - ri -Meu ju - í - zo se re - vol-
AmlC E/B E 7/B Eb7/Bb D 71A
sota
Que_a-com - pa- nha_u- ma_es - pe - ran - çaQuan - do ve- jo_aI - guém zom- bar _
111
Songbook o Noel Rosa
Cp/G~ B7
I ~
Que pro-Quem zom-
~
Ou - trasO mun
ve - zes édo dá mui
o fita vai
sota
E
vo - ca_u - mabou po - de
vin - gancho - rar
ça
'--" FimI j
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Songbook o Noel Rosa
·São coisas nossasNOELROSA
Samba inspirado no filme Coisas nossas,produzido por Alberto Byington Ir. e dirigido por WallaceDowney, reunindo o seresteiro paulista Paraguaçu, as cantoras Zezé Lara e Alzirinha Camargo, o atorProcópio Ferreira, o poeta Guiiherme de Almeida; o ventríloquo Batista Ir. (pai de Linda e DircinhaBatista) e outros. Apesar de apresentar uma história desconexa e números artísticos sem muitaexplicação, obteve grande êxito popular. O hábito de dar às músicas títulos de filmes, mesmo que nãohaja nada em comum entre eles, é comum na música popular brasileira (Divina dama, Amar foi minharuína, ele).Primeira gravação lançada em março de 1932, por Noel Rosa, em discos Colúmbia.
F7 Bb C7 F Db/Cb F/C D7 G7 A7
III tl11III111Dm F/Eb Bb/D Bbm/Db D7/F# G/F C7/E Bbm F/A
Introdução: F7 / Bb / C7 / F / Bb D~ ce JYC D7 G7 C7
F / / / A7 / Dm / A7 / Bb / D~Cb / JYC/ JYEb / B~DQueria ser pandeiro Pra sentir o dia inteiro A tua mão na minha pele a batucar Saudade
/ Bbm/Db / JYc / D'YF# / G7o/F C'YE / F / F7 / Bb / Bbm /do violão e da palhoça Coisa nossa, COlsa nossa O samba, a prontidão e outras
JYA· / D7 / G7 / C7 / F / F7 / Bb / C7 / F / Bb DJy Cb JYC D7 G7 C7 F /bossas São nossas coisas, são coisas nossas!
/ / A7 /Malandro que não bebe Que não
Dm / A7 / Bb / D~Cbque não abandona o samba Pois o samba
/ JYc / JYEb /mata a fomecome,
B~D / BbnyDb / JYC/ D'YF# / G7o/F C'YE / F / F7 / Bb / BbmMorena bem bonita lá da roça Coisa nossa, coisa nossa O samba, a prontidão e
/ JYA / D7 / G7 / C7 / F / F7 / Bb / C7 / F / Bb DJyCb JYc D7 G7 C7 F /outras bossas São nossas coisas, são COlsas nossas!
/ / A7Baleiro, jornaleiro
/ DmMotorneiro,
/ A7 /Bb / DJyCbcondutor e passageiro Prestamista
/ JYc / JYEb /e vigarista
B~D /E o bonde que
BbnyDb / JYC / D'YF# / G7 o/F C'YE / F / F7 / Bb / Bbmparece uma carroça Coisa nossa, muito nossa O samba, a prontidão
/ JYAe outras bossas
/ D7 / G7São nossas coisas,
/ C7 / Fsão COIsas nossas!
/ F7 / Bb / C7 / F / Bb DJycs JYC D7 G7 C7 F / .IMenina que
113
F B~ Dbid F/C D7 G7 C7 F
Songbook o Noel Rosa
A7 / Dm / A7 /Bb / DJ;yCb / 'YC/ 'YEb / BJ;yD /namora Na esquina e no portão rapaz casado com dez filhos, sem tostão Se o paI descobre o
Bb"YDb / 'YC/ DY'F# / G7 o/F CY'E / F / F7 / Bb / Bbm / 'YAtruque, dá uma coça Coisa nossa, muito nossa O samba, a prontidão e outras bossas
/ D7 / G7São nossas COisas,
/ C7 / Fsão coisas nossas!
/ F7 / Bb / C7 / F / Bb DJ;yce 'Y C D7 G7 C7 F /
inlroF!HF7
%
~
B~ C7
- ~Fim '
Que-Ma-Ba-Me-
F A7 Dm A7
ri - alan - drolei - I'O,ni - na
ser pan - deique não bejor - na - leique na - mo
ro Pra sen tir o di - a_ll - tei ro_Abe Que não co - me, que não a banro Mo tor nei ro, con - du - tor era Na es qui - na_e no por - tão ra
D~/d F/C
tu - a mãodo - na_o sampas - sa geipaz ca - sa
FIE~
~~,~~~. ~*~I *ªY#i@na mi - nha pe le_a ba - tu car Sau -ba Pois o sam ba ma - ta_a fo me Mo -ro Pres - ta mis ta_e vi - ga ris ta E_odo Com dez fi lhos sem tos tão Se_o
B~ID F/C D71F#
~ê~§, *1~Y~1~da ele do vio - lãore na bem bo - ni
bon - de que pa - repai des- co - bre_o tru
e data lá
ce_u-maque, dá_u -
pa - lhoda rocar - roma co
çaçaçaça
Coi - sa nos-Coi - sa nos-Coi - sa nos-Coi - sa nos-
114
Songbook o Noel Rosa
G7 GIF C7/E F F7 B~
sasasasa
Cai - saCai - saMui - toMui - to
nos -nos -nos -nos -
sasasasa
o sam ba, a pron - ti-
FIA D7 G7
dão e ou - tras sas São nos - sas cai sas
C7 Finstrumental
tfEt· ~~. ~y wgI~São cai - sas nos sasl
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Songbook o Noel Rosa
Só pra contrariarNOEL ROSA E MANUEL FERRElRA
o parceiro de Noel neste samba, Manuel Ferreira, era um daqueles compositores das nascentes escolasde samba que encontravam em Noel Rosa uma grande oportunidade de se aproximarem do mundoprofissional da música popular. O compositor de Vila Isabel contribuía com os seus conhecimentos e,principalmente, com o seu talento, escrevendo a segunda parte das músicas desses sambistas. ManuelFerreira manteve-se sempre ligado às escolas de samba, tendo sido um dos ilustres integrantes da ala decompositores da Império Serrano.Primeira gravação lançada em 1931, por Almirante e o Bando de Tangarás, em discos Parlophon.
86 F#7 G#7 C#m C#7
I B6 I I I I I I Ii I I IO prazer que tu sentes é quando Estás me contrariando Sem
F#7 I I I I I I I I Irazão Enquanto estou a sornr Tu
I I I I I I B6 I I I I I I I I I I I Ichoras sem sentir Só por contradição O prazer que tu sentes é quando Estás me contrariando
I ISem
I F#7razão
IIII I Ii IiEnquanto estou a sornr
I I I I I I B6 I ITu choras sem sentir Só por contradição
I F#7 I I I B6Não pos-so mais sofrer assim
I I I G#7Tudo tem de ter seu fim
I I I C#m I I I F#7 INão existe eternidade É
I I B6 I G#7 I C#7melhor viver sozinho Sem dinheiro sem carinho
I F#7 I B6 I F#7 I B6 I I I I I I I I I I I F#7Com sossego e liberdade (Ai, o prazer) E o prazer que tu sentes é quando Estás me contrariando Sem razão
I I I I I I I I I I I I I I I B6 I I I I I I I IEnquanto estou a sornr Tu choras sem sentir Só por contradição O prazer que tu sentes é quando
I I I I I I I F#7 I I I I I I I I I I I I I I I B6Estás me contrariando Sem razão Enquanto estou a sornr Tu choras sem sentir Só por contradição
I I I F#7 IAndando
I I B6 I I I G#7em tua companhia Já peguei essa mama
I I I C#m I I I F#7 IDas vinganças imprudentes E
I Iquando o Jejum
B6 I G#7I C#7 I F#7 I B6 I F#7 I B6 I I I I Ime come Pra contrariar a fome Fico mastigando os dentes (E o prazer) E o prazer que tu sentes é quando Estás
I I Ime contrariando
I ISem
I F#7 I I I I I I I I I I I I I I I B6 I I Irazão Enquanto estou a sornr Tu choras sem sentir Só por contradição O
I I I I I I I. I I I Iprazer que tu sentes é quando Estás me contrariando Sem
I F#7 I I I I I I I I I Irazão Enquanto estou a sornr Tu choras
I II IIB611sem sentir Só por contradição
116
Songbook o Noel Rosa
o pra - zer que tu sen - tes é quan - do Es- tás me con- tra - ri - an - do
Sem ra - zão a sor - rir
I
* I *
En - quan- to_es - tou Tu
cho- ras sem sen - tir S6 por con - tra - di - ção o pra - zer
~J~286
~~.Fim
86
NãoAn
posdan-do
so mais so - frer as - simem tu - a com - pa - nhi - a
Tu - do tem de terJá pe - guei es- sa
seu fimma - Il l >
aNão e - xis- te_e- ter - ni - daDas vin - gan - ças im - pru- den
detes
ÉE
me - lhorquan - do_o
vi- verje- jum .
so - zi-me co-
nbome
Sem di - nhei - ro_e semPra con - Ira ri - ar
ca - ri -a fo-
nbome
Com sos -Fi - co
se - go_e li ber - da-mas - ti - gan - do_os den-
Ao %2 vezese Fim
o pra - zer)(E_o pra - zer)
E oE o
pra - zerpra - zer
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Songbook o Noel Rosa
Samba da boa vontadeNOEL ROSA E JOÃO DE BARRO
Uma letra noelesca de 1931, mas de extrema atualidade. É uma resposta às convocações do GovernoProvisório de Getúlio Vargas para que o povo mantivesse o otimismo, mesmo enfrentando sériasdificuldades. "É melhor apertar agora para que a fartura venha depois", diziam os governantes, numacantilena muito conhecida dos brasileiros de todas as épocas. Quando Noel Rosa escreveu "Que iremosà Europa/Num aterro de café", referia-se à decisão governamental de queimar ou jogar no mar trêsmilhões de sacas de café, a fim de valorizar o preço do produto.Primeira gravação lançada em 1931, por Noel Rosa e João de Barro com o Bando de Tangarás, emdiscos Parlophon. -.
F#O GOl A7 0111 Bl:>Ol/Ob F/C E7/B A7/C#
BO F 07 G7 C7 F7 F/A C7/G
Introdução: BO / / / F / D7 / G7 / C7 / F7
/ / / BO / / / F / D7 / G7 / C7 / F C7 F / / / C7 / F(Campanha da Boa- Vontade!) Viver alegre hoje é preciso
/ ~A C/'G F / / F#o G7/ / / C7 / / / / / / / GmConserva sempre o teu sorn-so Mesmo que a vida esteja feia E que VIvas na pinimba
/ C7 / FO / F / / / C7 / F / ~A C/'G F / / F#o G7/ / /Passando a pirão de are-Ia Viver alegre hoje é precIso Conserva sempre O teu sorri-so
C7 / / / / / / / Gm / C7 / FO / F / A7 / /Mesmo que a vida esteja feia E que vivas na pinimba Passando a pirão de are-ia Gastei o teu dinheiro
/ Dm / / / D7 / / / Gm / / / Bbm/Db / / / ~CMas não tive compaixão Porque tenho a certeza Que ele volta à tua mão E, se ele acaso não voltar
/ D7 / E/'B / A/,C# / Dm / / / C7 / F / C7 /Eu te pago com sorriso E o recibo hás de passar (Nesta questão solução sei dar!) Viver alegre hoje é
F / ~A C/'G F / / F#o G7/ / / C7 I / / / / / / Gmpreciso Conserva sempre o teu sorn-so Mesmo que a vida esteja feia E que vivas na pinimba
/ C7 / F" / F / A7 / / / Dm / / / D7Passando a pirão de are--ia Neste Brasil tão grande Não se deve ser mesquinho Pois quem ganha na
/ / / Gm / /avareza Sempre perde no carinho
/ Bb"YDb /Não
/ / ~C/admito ninharia
D7 / E/'B / A/,C#Pois qualquer economia Acaba sempre em
118
Songbook o Noel Rosa
/ Dm / / / C7porcaria (Minha barriga não está vazial)
/F / C7 / FViver alegre hoje é preciso
/ ~ A Cy- G F / / F#oConserva sempre o teu
G7 / / / C7 / / / / / / / Gm / C7 / F' / F / A7sorri-so Mesmo que a vida esteja feia E que vivas na pinimba Passando a pirão de are--ia Comparo O
/ / / Dm / / / D7 / / / Gm / / / BbnyDb /meu Brasil A uma criança perdulária Que anda sem vintém Mas tem a mãe que é milionária E que
/ / ~C / D7 / EY-B / Ay-C# / Dm / / / C7 / F / C7jurou, batendo o pé Que iremos à Europa Num aterro de café (Nisto, eu sempre tive fél) Viver alegre
/ F / ~ A Cy- G F / / F#o G7 / / / C7 / / / / / / /hoje é preciso Conserva sempre o teu sorri-so Mesmo que a vida esteja feia E que vivas na
Gm / C7 / FO / F / BO / / / F / D7 / G7 / C7 / F7 / / / BO / / / F / D7 /pinimba Passando a pirão de are-Ia
G7 / C7 /
D7 G7 C7
-Falado: (Carn- pa- nha da Bo-a - Von-ta-de)
C7 F C7 F 1
~~·-Fim*D7 G7
C 7 F F IA C 7/G F
~~~~. ~*I~- ~~Vi- ver a- le pre - ci - so Con - ser - va
sem sor - ri so Mes mo
119
Songbook o Noel Rosa
Gm
fei E que vi pi - nim ba Pas - san -vi - da_es - te - ja
C7 FO
,~ I- .~
do_a pi - rão de_a - rei
A7
a vas na
I 1 FI
FI
2
a -a GasNesCom
teitepa -
Dm
teu disil tão
meu Bra
nheigransi!
oBra
xão_qui - nholá - ria
Gm
ro Masde Não
A_u - ma
tide
veve
com - paiser mes-per - du
nãosecri an ça
D7
Por quePois quem gaQue an
~ ~F=t
nbo_a cer te za Que_e le vol -na_a - va re za Sem pre per -sem VID tém Mas tem a mãe
tenhada
tu - a mão __
no ca - ri - nhomi-Iio ná - ria
BbmIDb
'. te � ~,
E se_e - le_a - ca so não vol tarNão a d mi to !li - nha n -
E que ju - rou ba - ten do_o pé
F tC D7, r~
Eu te paPois qual - querQue i - re
E7/B
S f§ \5Ié~
go com sor ri so_E o re -
e - co no mi a_A ca - bamos à Eu ro pa Num a -
a
120
Songbook o Noel Rosa
~
~~~~s;m~\~A 7/C# Dm -3
cisemter
bo_bás depre. em por
ro de
pascaca
sarri a
(Nes - ta(Mi - nha(Nis - to
ques -bar
tão so - lu ção seiri - ga não_es - tá va-
sem - pre__ ti - vefé eu
C7
t;* Jdar!)
zifé!)
2 vezesAo%direto à casa 2II intro e Fim
a!)
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Songbooko oel Rosa
Tarzan (O filho do alfaiate)VADlCO E NOEL ROSA
Quem viu Alô Alô Carnaval há de ter percebido que o cantor Francisco Alves canta o tempo inteiro coma barriga encolhida e o peito estufado, tentando insinuar um físico de halterofilista. É que, na época, abeleza masculina inspirava-se na estética de Tarzan, o que significava manifestação de saúde, umaespécie de anti-tuberculose. Contribuindo para tudo isso, a moda masculina criava os paletós comombreiras e um corte que acentuava os peitos largos e as cinturas finas. É claro que Noel Rosa nãopoderia ficar indiferente a tudo isso e registrou a moda em Tarzan (o filho do alfaiate), também incluídono filme Cidade mulher, onde foi interpretado pelo comediante José Vieira.Primeira gravação lançada em setembro de 1936, por Almirante, em discos Victor.
F Ab c/G A7 Dm G7 C
ENEIIIIIFm/C G/B Gm6/Bb E7 Am D7 F#O C7
I111IIIIC#O F/Eb F7 Bb Gm Db Fie11I1I I IIJlIl I I
Introdução: F / Ab / YG / A7 / Dm / G7 / C FrryC C G7
C o/BQuem foi que disse que
GmYBbeu era forte?
A7 Dmunca pratiquei esporte
G7 Cem conheço futebol ...
/ E7O meu parceiro
/ Am / D7 / G7 / C o/B GmYBbsempre foi o travesseiro E eu passo um ano inteiro Sem ver um rala de sol A minha força bruta reside Em
A7 Dm G7 C / E7 / Am F#o YGum clássico cabide Já cansado de sofrer Minha armadura é de casimira dura Que me dá musculatura Mas que
G7 C C7 C#O / Dm / '/'Eb F7 Bbpesa e faz doer Eu poso pros fotógrafos E distribuo autógrafos A todas as pequenas lá da praia de manhã Um
/ D7 / Gm Db 'YC C7 F G7 Cargentino disse, me vendo em Copacabana: "No hay fuerza sobre-humana Que detenga este Tarzan!" De lutas
o/B GmYBb A7 Dm G7 C / E7 /não entendo abacate Pois o meu grande alfaiate Não faz roupa pra brigar Sou incapaz de machucar uma
Am / D7 / G7 /formiga Não há homem que consiga Nos meus músculos pegar
C o/B GmYBb A7Cheguei até a ser contratado Pra subir em
122
Songbook o Noel Rosa
Dm G7 C /um tablado Pra vencer um campeão
E7 / Aro F#o YGMas a empresa, pra evitar assassinato Rasgou logo o meu contrato Quando
G7 C C7 C#O / Dm / 'YEb F7 Bbme VIU sem roupão Eu poso pros fotógrafos E distribuo autógrafos A todas as pequenas lá da praia de manhã Um
/ D7 / Gm Db 'YC C7 F G7 Cargentino disse, me vendo em Copacabana: "No hay fuerza sobre-humana Que detenga este Tarzan!" Quem foi
o/B Gmo/Bb A7 Dm G7 C / E7 /que disse que eu era forte? Nunca pratiquei esporte Nem conheço futebol ... O meu parceiro sempre foi o
Aro / D7 / G7 / C o/B Gm.,rBb A7travesseiro E eu passo um ano inteiro Sem ver um raio de sol A minha força bruta reside Em um clássico
Dm G7 C /cabide Já cansado de sofrer
E7 / Aro F#oMinha armadura é de casimira dura Que me dá
YG G7musculatura Mas que pesa e faz
Cdoer
F
Dm G7 c FrnlC c G7
Quem foi
123
Songbook o Noel Rosa
GIB Gm61B~
rA7
~
que dis - se que_eu e - ra for-nba for - ça bru ta re - si-tas não en - ten do_a - ba - ca
a té a ser con - tra - ta
Dm G7 e
te?detedo
NunEmPoisPra
- caumosu -
pra - ti -clãs - simeu gran-bir em
queico
de_aium
es -ca -fai -ta -
E7
','Nem co - nhe - ço fu - te - boI... O meu par - ceí - ro sem - pre. foi o tra - ves -
Já can - sa - do de 50 - frer Mi nba_ar - ma - du - ra é de ca - si - mi - raNão faz rou - pa pra bri - gar Sou in - ca - paz de ma - chu - car u - ma for-Pra ven - cer um cam - pe ão Mas a em - pre - sa, pra_e - vi - tar as - sas - si -
7
1E eu pas - so_um a - no_in tei ro Sem ver um ra - ia de
por - tebi - dea - te
bla - do
sei - ro sol A mi-
mi - ga Não há ho - mem que con- si - ga Nos meus mús- eu - Ias pe - gar Che - gueiJLj_____ Fr ctc G 7
~
du ra Que me dá mus - eu Ia - tu - ra Mas que faz do
nae
to Ras gou 10 go_o meu con - tra to Quan do me viu sem rouc i er Dm
Fimer Eu po - so pros fo - tó - gra - fos E dis - tri - bu - o_au - tó - gra - fos A to- das as pc-
pão
FlEb F7 Bb D7
~
que - nas lá da pra - ia de ma - nhã Um ar- gen - ti - no dis - se, me ven- do_em Co - pa - ca -
Gm Db Fie e7 F G7
ba - na: "No bay fuer - za so- bre_bu - ma - na Que de - ten - ga_es - te Tar - zan" De lu-Quem foi
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Songbook o Noel Rosa
Tipo zeroNOELROSA
Samba feito por Noel Rosa para uma espécie de opereta que escreveu com o maestro AmoldGluckmann, chamada A noiva do condutor,para ser cantado pelo personagem Doutor Henrique, logodepois de uma fala assim: "Isso de palestra é jogo para São Paulo ... ! Você é um tipo que está emparte alguma! Você é capaz de trair um amigo por causa de 200 réis e de matar uma família inteira porcausa de uma média com pão e manteiga. Você é um tipo que não existe nem nas tipografias. Você éum tipo que não tem tipo. É um tipo desclassificado. O seu nome deveria ser 'Tipo Zero'."No título da música, uma maliciosa brincadeira de Noel, repetindo as molecagens da garotada queutilizavam palavras de duplo sentido para se desmoralizarem uns aos outros. Tipo zero tem um somsemelhante a "Te puseram".Primeira gravação lançada em 1954, por Marília Batista, em discos Musidisc.
p G7 c A7 Dm C7
tllllllD7 C/E 8/D# C#o E7 Am D7/P#I VI ~I 1lI1 I I I
~~M 8 m ~ ~ ~
IIII I II I IIntrodução: F G7 C A7 Dm G7 C C7 F G7 C A7 D7 G7
C / S/E 'YD# S/E/ C C#o Dm / E7 /Você é um tipo que não tem tipo Com todo tipo você se parece E sendo um tipo que assimila tanto,.--,
Am/ D7 / G7 / / D'/'F# G7 S/E 'YD#tipo Passou a ser um tipo que ninguém esquece (Tipo Zero não tem tipo) Você é um tipo que não tem
S/E/ C C#o Dm / E7 / Am / D7 /tipo Com todo tipo você se parece E sendo um tipo que assimila tanto tipo Passou a ser um tipo que
Fmo/Ab G7 F G7 C C7 F7 / E7 / A7 /ninguém esquece Quando você penetra no salão E se mistura com a multidão Esse seu tipo é logo
Dm / 87 / Em / F F#o S/G A7 D7observado E admirado todo mundo fica E o seu tipo não se classifica E você passa a ser um tipo
G7 C /desclassifi-cado
125
F G7 e A7 Oro G7
Songbook o oel Rosa
TIPO ZERO
Vo-cê é um
e c t F G7 e A7 07 G7 e t
I*~elE BID~ elE
~ ~ m.---ti po que não tem ti
e
jlj-
E ti - po que_as - si - mi - Ia tan - to ti - po Pas - sou a
po Com to - do ti - po vo - cê se pa - re-
E7 Am
=r--7
'!FI
ser um ti - po que nin - guém es - que - ce (Ti - po ze - ro não tem ti - po) Vo - cê é um
2 Fm6/Ab G7 F G7 e e7 F7
que - ce Quan - do vo - cê pe - ne- tra no sa-Ião E se mis - tu - ra com a mul - ti - dão
E7 A7 Om B7
I~J~_Es - se teu do E_a-d- mi - ra- do To- do mun- do fi-
126
Songbook o Noel Rosa
Em F C/G A7
ea E o seu ti - po não se elas - si - fi
D7 G7 c
ti - po des - elas - si - fi - ca do
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127
Songbook o Noel Rosa
Você, por exemploNOELROSA
Marchinha carnavalesca para o carnaval de 1934, ano em que os foliões manifestaram a sua preferênciapor outra música de Noel Rosa, o samba O orvalho vem caindo. As duas músicas foram gravadas porAlmirante. O carnaval de 1934, por sinal, produziu várias músicas que nunca deixaram de ser cantadas,como O correio já chegou (Ary Barroso), Se a lua contasse (Custódio Mesquita), Ride palhaço(Lamartine Babo) e Linda lourinha (João de Barro). O maior sucesso, porém, foi Agora é cinza (Bidee Armando Marçal). .Primeira gravação lançada em janeiro de 1934, por Almirante, em discos Victor.
A E B7 B7/F# F#m C#7 G#7 C#7/G# C#7/E#
IIII fll~IIIIntrodução: A / / / E / / / B7 / / / E / B'Y'F#
B7 E / / / F#m / / /Há muita gente que apesar do pincenê Passa
B7 / / / E / / / C#7 /por nós, dá esbarrão e não nos vê Anda depressa, mas
/ / F#m / / /E / / /B7 / / / E A E / B7 / / /vai sempre com atraso Você, por exemplo Você, por .exemplo Está neste caso! Há muitas santas no
E / / / G#7 / / / A / C#'Y'G# / F#m / / /E / / / B7 / /mun-do Que vivem fora do tem-pio Santas de olhar bem profundo Você, por exemplo Você, por
/E C#'Y'E# B'Y'F# B7 E / / / F#m / / / B7 / / / Eexemplo! Quanto barbado que não paga engraxate Muda de casa e deixa mudo O alfaiate
/ / / C#7 / / / F#m /Quanto barbado que Jejua mais que o Gandhi
/ /E /Você, por exemplo
/ /B7Você, por exem pio
/ / /Não tem barba
Egrande!
A E / B7 / / / E / / / G#7 / / / A / C#'Y' G# / F#m / /Há muitas santas no mun-do Que vivem fora do tem-pio Santas de olhar bem
/E / / /B7 / / /Eprofundo Você, por exemplo Você, por exemplo
C#'Y'E# B'Y'F# B7 E / / / F#m / / /Quanta menina por ouvir no telefone Uma
B7 / / / E / / / C#7 / / / F#m /voz grossa feito solo de trombone Pega automóvel, vai parar não sei aonde
/ /E / /Você, por exemplo Você, por
/B7 /exemplo
/ / ENão anda de bonde!
A E / B7 / / / E / / / G#7 / / / A / C#'Y' G# /Há muitas santas no mun-do Que vivem fora do tem-pio
F#m / / /E / / /B7 / / /ESantas de olhar bem profundo Você, por exemplo Você, por exemplo
C#'Y'E# B'Y'F# B7 E / /Há muita gente que só sabe
/ F#m / / / B7 / / / E / / / C#7 / / / F#m / /dar palpite Pois tem cabeça, mas já teve meningite E muita gente vive bem sem um pulmão Você, por
/E / / /B7 / / /E A E / B7 / / / E / / / G#7 / / /exemplo Você, por exemplo Não tem coração! Há muitas santas no mun-do Que vivem fora do
A / C#'Y' G# / F#m / / / E / / /B7 / / /Etem-pio Santas de olhar bem profundo Você, por exemplo Você, por exemplo
128
Songbook o Noel Rosa
A E B7 E
*B71F#
~ voz
~ªY~p~B7 E
Há mui - ta gen - te que_a - pe sar do pin - ce - nê Pas - sa porba - do que não pa- ga en - gra - xa- te Mu - da deni - na por ou vir no te - le - fo- ne U - ma voz
gen - te que só sa - be dar pai - pi - te Pois tem ca -
B7 E q7
nós, dá es - bar - rão e não nos vê An - da de pres - sa mas vaica - sa_e dei - xa mu - do_o ai - fai a - te Quan - to bar - ba - do que je -
gros - sa fei - to so - 10 de trom - bo- ne Pe - ga_au - to - mó - vel vai pa -be - ça, mas já te - ve me - nin gi- te E mui - ta gen - te vi - ve
F#m E B7
B 7 E G#7
~~-
sem - pre com a tra - soju - a mais que_o Gan-dhirar não sei a ou- de
bem sem um pul mão
E A E
Vo - cê, por e-xem pio Vo - cê, por e-xem pio Es-Vo - cê, por e-xem pio Vo - cê, por e-xem pio NãoVo - cê, por e-xem pio Vo - cê por e-xem pio NãoVo - cê, por e-xem pio Vo - cê, por e-xem pio Não
tã nes - te catem bar - ba granan - da de bon
tem co - ra - cão
A q7/G# F#m
~
solde!de!
Há mui - tas san tas no mun - do Que vi- vem fo -
E
-ra do tem po San - tas bem pro - fun - do Vo-
B 7 3 E q71E# B 71F# B 7
~~.~cê, por e - xem- pio Vo - cê, por e - xem - pIo
Quan - to bar-Quan - ta me-
Há mui- ta
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129
NOELROSA
Songbook o Noel Rosa
Você só ...mente
o autor da melodia, Hélio Rosa, irmão de Noel, foi violonista de boa reputação, mas não se dedicou àmúsica. Segundo João Máximo e Cartas Didier, os dois irmãos fizeram juntos apenas esta música euma outra, intitulada Qual a razão?, que se perdeu. Quanto à melodia de Você só... mente, João eDidier recomendam que se ouça "a gravação original da orquestra americana de Paul Whiteman paraNobody's Sweetheart e logo ficará sabendo em que Hélio se inspirou".Primeira gravação lançada em agosto de 1933, por Francisco Alves e Aurora Miranda, em discos Odeon.
D B7 E7 A7 C7 Bb7
I I I Iml IEm7 A7(#5) Am6jC D7 G Gm Gm6jBb
I 1"1 Iml1mIl IIntrodução: D I B7 I E7 I A7 I D C7 B7 Bb7 Em7 I A7(#5) I
D I I Amo/C B7 I I I E7 I I I I I I I B7 I I INão espero mais vo)-----cê Pois você não apare-ce Creio que você se
I I I I E7esque-ce Das
I I I A7 I A7(#5) I D I I Amo/C B7 I I I E7 I I I I I I I B7 Ipro/mes/sas=: E depois vem dar des--cul-pas Inocentes e banais É porque
1_. ) I E7 I I I A7 I A7(#5) I D7 I I I I I I Ivocê bem sabe Que em você desculpo Muita coisa maIS... O que sei somente É que você é um
I I I I G / I I I Gm I I I D C7 B7 I E7 I I I I ! I I A7 I Ien-te Que mek inconsciente-men-te Mas final-mente, não sei por que Eu gosto imensamente de você
JID71 I Ii I Ii IIII
O que sei somente É que você é um en-teG I I I Gm I I I D C7 B7 I E7
Que mente inconsciente-men-te Mas final-mente, não
I I I D I Gmo/Bb A7 D I A7(#5) I D I I Amo/C B7 I I I E7 I Isei por que Eu gosto imensamente de você E invariavel--men-te Sem ter o menor
I I I I I B7 I I I I I I I E7 I Ii A7 I A7(#5) I Dmoti-vo Em um tom de voz alti-vo Você quando fala, men-te Mesmo
I I Amo/C B7 I I I E7 I I I I I I I B7 I I I II I J E7 I I Iinvoluntaria men-te Faço cara de conten-te Pois sua maior mentira É dizer à gente Que você não
A7 I A7(#5) I D7 I I I I I I I / I I Imen-te O que sei somente É que você é um en-te
G I I I Gm I I I DQue mente inconsciente-men-te Mas
C7 B7 I E7 I I I D I Gmo/Bb A7 Dfinal-mente, não sei por que Eu gosto imensamente de você
130
Songbook o Noel Rosa
D 87 E7 A7 D C7 87 Em7 A 7(#5)
inlro,_.~ D
~~~~.*Am6/C 87 E7
Não es - pe - ro mais voE in - va - ri - a - vel
eêmen te
PoisSem
vo - cê não a - pater o me - nor mo
re - eeti - vo
87 E7 A7 A7(#5)
C·~ • - ~ D f ~~Erei - o : que vo - ee se_es - que - ee ~s pro - mes - sas que me az
Em um tom de voz. aI ti vo Vo - cê quan - do fa - Ia men - te Mes-
D Am6/C 87 E7
~~ .*~--eul - pas I - no - eeu- tes e ba - nais Émen te Fa - ço ea - ra de eon - ten te Pois
de - pois vem dar desmo_in - vo - lun - ta - ria
87 E7
$or - que vo - cê bem sa - be Que em vo - cê des - eul - po Mui - ta eoi - satu - a mai - or men - ti - ra É di - zer a - gen - te Que vo - eê não
A7 D7
mais ...meu
o que sei so men - te en -te
131
11 E7 A7
1\ ~
~ • -';-' .' -,;-, -';-' • -';-' • -';-' .' -,;- --Não sei por que Eu gos - to_i - meu - sa - meu - te de vo - cê
2 E7 D Gm6IBb A7 D A 7(#5)
I ~ ~Ao-)5
Não sei por - que Eu gos - to_i - meu - sa - meu te de vo - cê
Songbook o Noel Rosa
G Gm D C7 B7
te Que meu - te_in- coos- ci - eo - te- meu te Mas fi - nal - meu te
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Songbook o Noel Rosa
VoltasteNOELROSA
o botequim, o guarda noturno, o açougueiro e o prestamista são os personagens deste esplêndidosamba-crônica em que, mais uma vez, Noel Rosa descreve o Rio de Janeiro. Desta vez, o Rio de Janeirovisto apenas pelos bairros onde vive a população pobre, o subúrbio, "ambiente de completa liberdade".Voltaste é uma daquelas jóias de Noel Rosa que permaneceram inéditas, inexplicavelmente, por tantosanos. Editada em 1934, só foi gravada em 1955.Primeira gravação lançada em 1955, por Araci de Almeida, em discos Continental.
~
Dm7 G7 c Am7 Bb7 A7 Fm6
IIIIIIIC/G D7(9) F7 E7 Am Am(7M)
I 'VI I I I IB7 E7(b5) Eb7(b5) A7/C# Fm Em7 C6
I I I "I IJ I "I,...-,
Dm7 G7 Dm7Voltas--te
r-----oG7 Dm7 G7 Dm7
novamente pro subúr-bioG7 Dm7 /
Vai haver muito distúr-bioG7 / C
Vai fechar o botequimr--o
Am7 Dm7 G7 Bp7 A7 / / /Vol-taste e o despeito te
/ / /'--I
Dm7 G7 Dm7O guar-da
G7que apitava
Dm7 / Fm6 / YG Am7 D7(9) / G7acompa-nha E te guia na campa--nha Que tu fazes contra mim
r---lDm7 G7 Dm7 G7 / Dm7/ G7 / C
ressonan-do Anda alerta envergan-do O seu capote de lã,....--,
Am7 Dm7 G7 Bp7 A7 / / / Dm7/ Fm6 / YG Am7 D7(9) G7 C6 F7 E7 /Vol-taste para fabricar defun-to Para fornecer assun-to Aos diários da manhã
Am Am(7M) Am7 / 87 / E7(PS) / Ep7(PS) / A7 /Voltas-te novamente .sem dinheiro Tapean--do o açouguei--ro Que não tem golpe de
AyC#/ Drn7 / Frn / / / C / Em7 A7 Drn7/ G7 / C6 /vis ta Voltas-te com um cão muito valente Que só tiras da corren-te Quando chega o prestamista
G7 /r---l
Dm7 G7 Dm7Voltas-o-te
G7r---i
Drn7 G7 Dm7 G7 Drn7/ G7Que não há nada de no-vo
/Lá no centro da
Ccidade
Am7 Drn7
pra mostrar ao nosso po--vo.---,
G7 Bp7 A7 /Vol-taste
/ / Dm7 / Fm6 / Y G Am7demonstrando claramen-te Que o subúrbio é ambien--te
D7(9)De completa
133
Songbook o NoáRosa
/ G7 / / /liberda-de
r--JDrn7 G7 Drn7
Voltas-te,
r--lG7 Drn7G7 Drn7 G7 Drn7 / G7
mas falhou o teu proje-to Não te dou mais meu afe-to Quando eu
rr/ C Am7 Drn7 G7 Bb7 A7 / / / Drn7 / Frn6
quero eu sou ruim Vol-taste confessando sem vaida-de/ Y'G Am7
Que a tua liberda--deD7(9)
É viver
G7 C6 F7 E7 / Am Am(7l\1) Am7 / B7 / E7(bS) / Eb7(bS) /bem preso a mun Voltas-te novamente sem dinheiro Tapean--do o açouguei-c=-ro Que
A7 / AyC#/ Drn7 / Frn / / / C / Em7 A7 Dm7/ G7 /não tem golpe de vis ta Voltas-te com um cão muito valente Que só tiras da corren-te Quando chega
C6 /o teu prestamista
% Dm7
I~~i~1~J~W·VaI - tas
G7
G7 Dm7 G7 Drn7Dm7 G7
te-<ia-te-te
te prova resao nos -o teu
su - búrso - nanso po
pro - je
biodovoto
VaiAnQueNão
no va - menque_a - pi ta
pra mos trarMas fa - lhou
Dm7 G7 C Am7
ver mui-ler - tahá na-
dou o
dis - túrver- gande noa - fe
toen -da
meu
Dm7 G7 Bb7
VaI tasVaI - tasVaI - tasVaI - tas
- bio- do
voto
Vai fe -O seuLá no
Quan - do_eu
char o bo - te - quimca - po - te de lã
cen - tro da ci - da - deque - ro_eu sou ru - im
A7 Dm7
tetetete
e_o des - peipa ra fade - mons - tran
con - fes - san
com - pade - funra - menvai - da
nhatotede
to te3 -bri - cardo elado sem
Fm6 11 C/G A m7 D7(9) G 7
I~!~~E te gui - a na cam - pa - nha Que tu fa - zes con - tra mimPa - ra for - ne - cer as-
Que_o su - búr- bio_é am - bi - en - te De com - pie - ta li - ber- da - deQue a tu - a li - ber-
134
Songbook o Noel Rosa
o guar-sun - to Aos di_á - rios da ma - nhã
Vol - tas-da de_b vi - ver bempre - so_a mim
Am Am(7M) Am7 B7 E7(~5)
Vol-
tas - te no- va- men - te sem di - nhei ro Ta - pe - an do o a - çou-
A7 A 7te" Dm7 Frn
~j9~'
~
ta Vol - tas te com umguei ro Que não tem gol - pe de vis
e Em7 A7 Dm7
cão mui- to va - len - te Que s6 ti- ras da cor - ren te quan- do
G7 e6 G7
;g ~.* I *
y J B~o~Fim
Vol tas -o pres ta - mis tache - ga
Copyrighr by MANGIONE, FILHOS E eIA LTDA.Rua Ramalho Ortigão, 38/1° andar - Gr. 17 a 19 - Rio de Janeiro - Brasil. Todos os direitos reservados.
135
A série de canções a seguir registra as harmonias originaisdas músicas do Songbook Noel Rosa em disco (álbum duplo),compact disc e cassete (duas fitas) com o selo da Lumiar,produzidos por Almir Chediak:. Vários artistas da músicapopular brasileira interpretam as canções.
• Cem mil réis • O 'x' do problemaHarmonia: Luís Cláudio Ramos Harmonia: Carlos LyraIntérpretes: Chico Buarque e Intérpretes: Carlos Lyra e
Luisa Buarque Luiz Melodia• Com que roupa? • Palpite infelizHarmonia: Gilberto Gil Harmonia: Maestro Severino FilhoIntérprete: Gilberto Gil Intérprete: Os Cariocas• Conversa de botequim • Pela décima vezHarmonia: Almir Chediak: Harmonia: Jaime AlemIntérprete: João Nogueira Intérprete: Maria Bethânia• Cor de cinza • Pra que mentir?Harmonia: Jards Macalé Harmonia: CassianoIntérprete: Jards Macalé Intérprete: Cassiano• Feitio de oração • Tarzan (o filho do alfaiate)Harmonia: Neco Harmonia: DjavanIntérpretes: João Nogueira e Intérpretes: Djavan
Luiz Melodia• Meu barracãoHarmonia: Caetano VelosoIntérprete: Caetano Veloso
Obs.: 1) Por motivo de força maior, as harmonias das músicas Feitiço da Vi/a e Pra esquecer, em sua versão original para o discoSongbook Noel, não serão aqui apresentadas. Sendo assim, foram feitas novas harrnonizações pelo violonista e editorAlmir Chediak. Esperamos que numa próxima edição a versão original possa ser impressa.
2) A publicação de todas as harmonias (em acordes cifrados) foi graciosamente autorizada pelos respectivosautores das mesmas.
Songbook o Noel Rosa
Cem mil réisVADICO E NOEL ROSA
A7M G#7(b13) C#m7(bS) F#7(b13) Bm7(9) Dmo/F A7M/EI IVfI IVI I I I IF#7 Bm7 E7 A6 G#<> F#m7 A7M(9)/E
ti ttD I 1VI I ttI IF#7(. h) E7(9) G7(,,:,) F#7(l3) Bm7(9)/F# E7(~~) G#7(~h)
mm I {liI I Ir IV!IIntrodução: A7M I G#7(b13) I C#m7(bS) I F#7(b13) I Bm7(9) I Dm6/ FI A7M/E F#7 Bm7 E7 A6 I I I
A7M I G#o I F#m7 I Dm6/F I A7M(9)/E I F#7(~13) I Bm7 I I I E7(9)Você me pediu cem mil réis Pra comprar um "soirée" E um tamborim O organdi
I I I I I I I I I Ii A6 I Ii A7M I G#OIanda barato pra cachorro E um gato lá no morro Não é tão caro assim Você me pediu cem mil
F#m7 I Dm6/F I A7M(9)/E I F#7(~13) I Bm7 I I I E7(9) I I I I Iréis Pra comprar um "soírée" E um tamborim O organdi anda barato pra cachorro E
I I I I I I A6 I G7(~11) I F#7(13) I F#7(b13) I Bm7(9)/ F# Ium gato lá no morro Não é tão caro assim Não custa nada Preencher formalidade
Dm6/F I A7M/E I E7(~ n I A7M I G#7(t ~3) I C#m7(b5) I F#7(b13) I Bm
Tamborim pra batucada "Soirée" pra sociedade Sou bem sensato Seu pedido atendi
I Dm6/F I A7M/E F#7 Bm7 E7 A6 I I I A7M I G#0 IJá tenho a pele do gato Falta o metro de organdi Você Você Você me pediu cem mil
F#m7 I Dm6/F I A7M(9)/E I F#7(~13) I Bm7 I I I E7(9) I I I I Iréis Pra comprar um "soirée" E um tamborim O organdi anda barato pra cachorro
I I I I I I A6 I Ii A7M I G#0 I F#m7 I Dm6/F
E um gato lá no morro Não é tão caro assim Você me pediu cem mil réis Pra comprar
139
Songbook o Noel Rosa
I A7M(9)/E I F#7(tJ3 )E um
I Bm7 I Itamborim
I E7(9) I IO organdi anda barato
I I I I IE um gato lá noum "soírée" pra cachorro
I I I I A6 I G7(~1l) Imorro Não é tão caro assim Sei que
F#7(13) I F#7(b13)você Num dia faz um
I Bm7(9)/F# Itamborim Mas ninguém
I A7M/E I E7(~ ~) I A7M I G#7(t ~3) I C#m7(b5) I F#7(b13) I Bm7 Ifaz um "soirée" Com meio metro de cetim De "soirée" Você num baile se destaca
Dm6/F I A7M/E F#7 Bm7 E7 A6 I Ii A7M I G#" IMas não quero mais você Porque não sei vestir casaca Você Você Você me pediu cem mil
F#m7 I Dm6/Fréis Pra comprar um
I A7M(9)/E I F#7(~!3) I Bm7 I I"soirée" E um tamborim
I E7(9) I IO organdi anda barato
I I Ipra cachorro
E umI I
gato lá noI I I I A6 I I I A7M I G#o I
assim Você me pediu cemF#m7 I Dm6/F
Pra comprarmorro Não é tão caro mil réis
umI A7M(9) / E I F#71(tn )
"soirée" E umI Bm7 I I
tamborimI E7(9) I I
O organdi anda baratoI I I
pra cachorroI I
E um gato lá no
I I I I A6 Imorro Não é tão caro assim
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Songbook o Noel Rosa
Com que roupa?NOELROSA
A~/C# F#m7 B7 Em C7 Gm/Bb E7(#9)/B
E7(9)/B Bbm6 F#7 E7(9) A7 Em/A D7(9) G6 G#o
IIIIIIWIIIEO/Bb Bm7 Em7(9) Am7 D7(b9) G D/A B7(#9) E7
I II VTIIIIrI 11IfmrrIrTIllIr Im /
Agora vou mudarAyC# / D~
minha conduta/ AyC# / D~ /
Eu vou pra lutaF#m7 B7 Em / C7 B7 Em
Pois eu quero me aprumar Vou
/ Gm/Bb / E7(#9YB / / / E7(9VB / Bbm6 / F=II=7B7 E7(9) A7 D~tratar você com a força bru ta Pra poder me rea-bili-tar Pois esta vida não está sopa E
/ AYC=II= / D~ / AYC=II= / D~ / F=II=m7 B7 Em / C7 B7 Em /eu pergunto: com que roupa? Com que roupa que eu vou Pro samba que você
GnyBb / EnyA / D7(9) / G6/ G=II=° / DYA / B7 / E7(9) / A7(9)me convidou? Com que roupa que eu vou Pro samba que você me
/ D~ / / / / / / / / / Ay C# / D~ / Ay C# / D~ / F=II=m7B7 Emconvidou? Agora, eu não ando mais fagueiro Pois o dinheiro Não é fácil de ganhar
/ C7 B7 Em / GnyBb / E7(=II=9YB/ / / E7(9YB / Bbm6Mesmo eu sendo um cabra trapacei ro Não consigo ter
/ F#7 B7nem pra gastar Eu já
E7(9) A7 m / AYC=II= / m / AYC=II= / D~ / F#m7corn de vento em po--pa Mas agora com que roupa? Com que roupa
B7 Em / C7 B7que eu vou
Em /Pro samba que você
GnyBb / EnyA / D7(9)me convidou?
/ G6 / G=II=°Com que roupa
/ DYA/ B7 / E7(9)que eu vou Pro samba que
141
Songbook o Noel Rosa
/ A7(9) / m / o/A / / / / / D / A7<r3) / D / A7<r3) / D /você me convidou? Eu hoje estou pulando como sapo Pra ver se escapo Desta
B~(9) / Em7 / Cm / Em7 / GnyBb / EnyB / E7(#9VB / Em/B / E/Bb / F#m7praga de urubu Já estou coberto de farra--po Eu vou acabar ficando nu
Bm7 Em7(9)Meu paletó
A7 D / A7<r3)virou estopa E eu nem sei
/ Dmais com que roupa
/ A7<r3) / D / B!(9) / Em7Com que roupa que eu vou
/ Cm / Em7 /Pro samba que você
Gm/Bb / Am7 / D7(b9)me convidou?
/ G / G#OCom que roupa
/ o/A/ B7(#9) /que eu vou Pro
E7 / A7 / Dsamba que você me convidou?
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142
Songbook o Noel Rosa
Conversa de botequimVADICO E NOEL ROSA
Eb7M Ebm6 Dm G7 C7(9) F7 Fm Bb7(9)
IIIIIIEIEO Bb7M G7(b13) Bbí C7 G7(13) 07(9) Gm7
I I I I I lUllVI IF Bb/D Bb7(13) em7 Ab7M Bb7
Introdução: Eb7M Ebm6 Dm G7 C7(9) F7 Fm Bb7(9) Eb7M EO Bb7M G7(b13) C7(9) F7 Bbí
/ C7 F7 Bbí G7(13)Seu garçom faça o favor De me trazer depressa Uma
C7(9) F7 Fm Bb7(9)boa média que não seja requentada Um pão bem
Eb7M 07(9) Gm7 / C7 / F / C7quente com manteiga à beça Um guardanapo E um copo d'água bem gelada Fecha a porta da direita com
F7 Bbí G7(13) C7(9) F7 Fm Bb7(9) Eb7M Ebm6 B~Dmuito cuidado Que não estou disposto A ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado
G7(b13)Qual foi
C7(9)o resultado
F7 Bb7M Bb7(13) Eb7Mdo futebol Se
G7(b13)você ficar
Cm7 A7(#11)limpando a mesa Não me
Ab7Mlevanto
/ G7(13) /nem pago a despesa
C7(9) /Vá pedir
F7 / / /ao seu patrão Uma caneta, um tinteiro, um envelope e um
Bb7M / Eb7Mcartão Não
G7(b13)se esqueça de
Cm7/ Ab7Mme dar palitos E um cigarro
/ G7(13) / C7(9) /pra espantar mosquitos Vá dizer ao
F7 / Bb7 / Ebí / C7 F7charuteiro Que me empreste umas revistas, um isqueiro e um cinzeiro Seu garçom faça o favor De me trazer
Bbí G7(13)depressa Uma
C7(9) F7 Fm Bb7(9)boa média que não seja requentada
Eb7M 07(9)Um pão bem quente com manteiga
Gm7à beça Um
/ C7 / F / C7 F7 Bbí G7(13)guardanapo E um copo d'água bem gelada Fecha a porta da direita com muito cuidado Que não estou
C7(9) F7 Frn Bb7(9) Eb7M Ebm6 B~O G7(b13) C7(9)disposto A ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do
143
Songbook o oel Rosa
F7 Bb7M Bb7(13) Eb7M G7(b13)futebol Telefone ao menos
Cm7 A7(#11) Ab7M / G7(13) /uma vez Para Três Quatro Quatro Três Três Três E
C7(9) / F7 / / / Bb7 / Eb7Mordene ao seu Osório Que me mande um guarda-chuva Aqui pro nosso escritório Seu
G7(b13)garçom me em presta
Cm7 / Ab7M / G7 / C7(9) / F7 /algum dinheiro Que eu deixei o meu com O bicheiro Vá dizer ao seu gerente Que pendure esta
Bb7 / Eb~ / C7 F7 Bb~ G7(13) C7(9) F7despesa No cabide ali em frente Seu garçom faça o favor De me trazer depressa Uma boa média que não seja
Fm Bb7(9)requentada
Eb7M D7(9) Gm7 / C7à beça Um guardanapo
/ FE um copo d'água bem geladaUm pão bem quente com manteiga
/ C7 F7 Bb~ G7(13)Fecha a porta da direita com muito cuidado Que
C7(9) F7 Fm Bb7(9)não estou disposto A ficar exposto ao sol Vá
Eb7Mperguntar
Ebm6ao seu freguês
BIyD G7 (b13)do lado Qual foi
C7(9)o resultado
F7 Bb7Mdo futebol
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Songbook o Toei Rosa
Cor de cinzaNOELROSA
C7M B7 A7 A7(b13) G~(9) G~ (b9) A~(9) D7(b9)
Dm7(?) G7(13) c; F#m7(bS) Ab~ (9) G7(9) C" Gm7
mlma I III IID7(9) Db7(9) Dm7 Em7 Ebm7 G7(b9) c C7 Bb7(9)
C7M I B7 I A7 I A7(bI3) ICom o seu aparecimento Todo o céu ficou
Gl (9) I Gl (b9) Icinzen-to E São Pedro
AJ (9) 07 (b9)zangado
Om7(9) G7(13) C~ I B7 I A7 I I I F#m7(b5) I B7 I Al (9)
Depois, um carro de pra-ça Partiu e fez fuma---ça Com destino ignora--
Abl (9) G} (9) G7(9) C7M I c- I C7M I I I Gm7 I C7(I3) I F7M
-----<do Não durou muito a chuva E eu achei uma luva Depois que ela desceu
F6 F7M F6 Fm6 II I C~ I C/Bb I F7M F6 Ab7 G7 C~A luva é um documento Com que provo o esquecimento Daquela que me esqueceu
A7(b9) 07(9) Ob7(9) C~ I B7 I A7 II I Om7 II Fm6 C~ IAo ver um carro cinzento Com a cruz do sofrimento Bem vermelha na porta
07(9) Ob7(9) C~ I B7 I A7 I I I 07(9) I B7 I Em7 Ebm7 Om7Fugi impressionado Sem ter pergunta-----<io Se ela estava viva ou mor-ta
G7(b9) C~ I B7 I C II I Gm7 I C7 I F7M F6 F7M F6 Fm6 I Bb7(9)A poeira cinzenta Da dúvida me atormenta Nem sei se ela morreu ... A lu-va é
I Gm7/ C7 / F7M / Ab7 G7 Cum documento De pelica e bem cinzento Que lembra quem me esqueceu
145
Songbook o Noel Rosa
Feitiço da VilaVADICO E NOEL ROSA
G7M G6 F#m7(bS) B7(b13) Em7(9) A7(13) F#m7(bS)* B7(b9) Am6
Ab7(#S) F7 E~ E7 A7(13) A7(b13) D~(9) D7(b9)
~.flIIIIVIIVIIIEm7(9) Am7
E7(b9) Cm7 Cm6 F7(#11) C#m7(bS) F#7(b13) Bm7 A7 D7(9) Ab7(#11)
ImI}I~Ifie I~ImmG7M I G6 IQuem nasce lá na
F#m7(bS) I B7(b13) IVila Nem sequer
Em7(9) I A7(13) Ivacila Ao abra-----çar
F#m7(bS)*1 B7(b9) I C/Bb I Am6o sam ba Que faz
Ab7(#S) G6 F7 Eá E7 A7(13) A7(b13) D~ (9) D7(b9) G6 I D7(b9) I G7M I G6dançar os galhos Do arvoredo E faz a lua nascer mais cedo Lá em Vila
I F#m7(bS) I B7(b13) I Em(6 M) Em7(9) A7(13) I F#m7(bS)* I B7(b9) I C/Bb I Am6 Ab7(#5)Isabel Quem é bacharel Não tem medo de bam ba. São Paulo dá
G6 F7 E~ E7 A7(13) A7(b13) Dá (9) D7(b9) G6 Ii I Am7 I E7(b9) I Am7café Minas dá leite E a Vila Isabel dá samba. A Vila tem Um feitiço sem farofa
I I I Cm7 ISem vela e sem vintém
Cm6 I G7M I F#m7(b5) F7(#1l) Em7(9) I F#m7(bS) B7(b13) Em7(9)Que nos faz bem Tendo nome de princesa
I C#m7(bS) F#7(b13) Bm7 ITransformou o samba
A7 I D7(9) I Ab7(#1l) I G7M I G6 INum feiti-ço decente que prende a gen--te O sol da Vila é
F#m7(bS) I B7(b13) I Em7(9 Itris--te Samba não assiste
A7(I3) I F#m7(b5)* I B7(b9) I C/Bb I Am6 Ab7(#S)Porque a gente implo ra: Sol, pelo amor de
. G6
Deus
F7 E~ I E7 A7(13) A7(b13) m (9) D7(b9) G6/ D7(b9) I G7M I G6 INão venha agora Que as morenas vão logo em--bora Eu sei tudo o que
F#m7(b5) Ifa co
B7(b13)Sei por
I Em( ~ M) Em7(9) A7(I3) I F#m7(b5)* I B7(b9) C/Bb I Am6 Ab7(#5)onde pas--so Paixão não me aniqui Ia Mas tenho que
G6 F7 El E7 A7(13) A7(b13) Am7 D7(b9) G6dizer: Modéstia à parte, meus senhores eu sou da Vila!
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Songbook o oel Rosa
Feitio de oraçãoNOELROSAE VADICO
C7M Em7(l:>5) Gm6/Bl:> A7(13) A7(l:>13) Dm7(9) Fm6 G7(13)
11I111111111I1C7M(9) F#m7(l:>5) B7(l:>13) Bl:>7(13) Ab7(13) C~ G7(#5) EbO
Dm7 G7(i3) G7(bi3) C6 A7(b5) F#m7(11) Em7(9) D7(9)IlIImllIIIIlIllwllvlwlC7M / / / Em7(b5) Gmr8b A7(13) A7(b13) Dm7(9) / / / Fm6 /
Quem acha vive se perden--do Por ISSO agora eu vou me defenden-do
G7(13) / C7M(9) / F#m7(b5) 87(1713) 8177(13) / A7(b13) / Ab7(13) / G7(13)Da dor tão cruel desta saudade Que por infe--licidade Meu
/ C~ / G7(#5) / C7M(9) / / / Em7(b5) Gmr8b A7(b13) / Dm7(9) /pobre peito invade Batuque é um privilé glO Ninguém aprende
/samba
/ Fm6 / G7(13) /no colé-gio
C7M /Sambar
F#m7(b5)é chorar
87 (b13) 8b7(13) /de ale--gria
A7(b13) /É sorrir de
Ab7(13) / G7(13)nostalgia
/ C7M / A7m3) / Dm7(9) / G7(13) C7M(9) / EboDentro da melodia Por isso agora Lá na Penha vou mandar
/ Dm7 / G7(?3) G7(~r3) C7M / C6 /Minha morena pra cantar com satisfação E
Em7(b5) / A7(b5)com harmonia
/Esta triste
Dm7(9) / / / F#m7(1l) / 87(1713)melodia Que é meu samba Em
/ Em7(9) A7(b13) Dm7(9) G7(#5)feitio de oração
C7M(9) / /O samba
/ Em7(b5) / A7(b5) /na realida--de
Dm7(9)Não vem
/ / / Fm6 / G7(13) / C7M /do morro Nem lá da cida--de E quem
F#m7(b5)suportar
87(b13)uma
8177(13)paixão
/ A7(b5)Sentirá que Nasce no
/ C7Mcoraçãoo
/samba
Ab7(13)então
/ G7(13)
/ A7(b13) / D7(9) / G7(~r3) / Em7(b5) / A7(b13) / D7(9) G7(~r3) Em7(b5).
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Songbook o Noel Rosa
Meu barracãoNOELROSA
A7M Bm7 E7(9) A FO F#m7 C#m7(b5) Gm6
I liI I I fi ~IIF#7(b13) F#7 E7 C#7(b9) B7 Dm7 Bm7(1l) Bb7(#1l).11111111
CO E'Y'n A/C# E7(13) E7(b13) C#m7 F7
I I "11I I ~IJ11A7M / Bm7 E7(9)
Faz ho----je quase um ano Que eu nãoA FO F#m7 / C#m7(bS) / Gm6 F#7(b13)vou visi-tar Meu barracão lá da Penha Que me
Bm7 F#7faz so-frer E até mesmo
Bm7 / E7cho-rar Por lembrar
/ F#m7a ale-gria Com
C#7(b9) F#m7que eu sen-tia O
/ fi7 /forte la-ço de
Dm7 / Bm7(1l) / Bb7(#Il) / A7M / CO / E'YB / Em7 E7a-mor que nos pren-dia Não há quem te--nha Mais sau-<la-des 1ft da
A/C# / Gm6 F#7 Bm7 / E7(13) E7(b13) A1M / co / E'Yn / fim7Pe-nha Do que eu, juro que não Não há quem pos-sa Me fa-zer
E7 C#m7 F#7 1i'7 E7 A / / / A7M / Bm7 E7(9) A FO F#m7per-der a bossa: Só a sau-dade do barra-cão Mas veio lá da Penha Hoje u-ma pes-soa
C#7(b9) F#m7 / B7 / Dm7Sa-iu do lu-gar Eu descon-fio Que ele foi
/ nm7(1l) / Bb7(#11) / A1M / C ° /me procu-rar Não há quem
/ C#m7(bS)Que trouxe
/ Gm6no-tícia
F#7(b13) Bm7Do meu barra-cão Que não
F#7 Bm7 /foi nada boa:
E7Já cansado de
/ F#m7espe-rar,urna
E'YB / Bm7 E7 A/C# / Gm6 F#7 Bm7 / E7(13) E7(b13) A7M /te-nha Mais sau-da--des lá da Pe-nba Do que eu, juro que não Não
co / EYB / Bm7 E7 C#m7 F#7 F7 E7 Ahá quem pos-sa Me fa-zer per-der a bossa: Só a sau-<lade do barra-cão
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Songbook o Noel Rosa
o 'X' do problemaNOELROSA
F#m7(b5) B7(b9) Gm7 C7(9) F#7(13) B7(9)
!VII II II IE7(13) A7(9) Bb016 D7M A7(#5) Am7 D7(9) G7Mlul vI vI vI VIIVI I
A7(13) F#7(b13) B017(9) Em7 E7(b13) A7(b9)
vI I 1111111Introduçâo: O~ / / / F#m7(b5) / B7(b9) / Gm7 / C7(9) F#7(13) B7(9) E7(13) A7(9) Dí Bbm6 07M
A7(#5)Nasci
m / Aro7no Estácio Eu fui educada na
07(9)roda
G7M / G6de bamba E fui diplomada
/ A7(13)na escola de samba Sou
/ A7(#5) / oí / A7(#5) / Oí / Aro7 07(9) G7M /independente, conforme se vê Nasci no Estácio O samba é a corda, eu sou a caçamba E não
Gm6 / F#7(13) B7(9) E7(13) A7(9) Oí Bbm6 D7M / F#7(13) /acredito que haja muamba Que possa fazer eu gostar de você Eu sou diretora da escola
F#7(b13) /do Estácio
Bm7(9) / E7(13)de Sá
/ F#7(13)E felicidade
/ F#7(b13)maior neste mundo
/ B~(9) / B7(9)não há Já fui
/ F#m7(b5)convidada
/ B7(b9)para ser estrela
/ Em7 / C7 (9) / F#7 (13)do nosso cinema Ser estrela é bem fácil
B7(9)Sair
E7(13)do Estácio é que
E7(b13) A~(9) A:7(b9)é O 'x'
Dí / / / F#m7(b5)do problema Já fui convidada
/ B7(b9)para ser estrela
/ Gm7 / C7(9)do nosso cinema Ser
/ F#7(13)estrela é bem fácil
87(9)Sair
E7(13) E7(b13) A~(9)do Estácio
A7(b9)é que é O 'x'
oído problema
8bm6 D7M A7(#5)Você
m / Aro7 07(9) G7M / G6 / A7(13)tem vontade Que eu abandone o Largo do Estácio Pra ser rainha de um grande palácio
/ A7(#5)E dar um banquete
/ m / A7(#5)uma vez por semana
/ Oí / Am? 07(9) G7M / Gm6Nasci no Estácio Não posso mudar minha massa de sangue Você pode crer que
/ F#7(13) B7(9) E7(13)palmeira do Mangue Não vive na areia
A7(9) Dí Bbm6 07Mde Copa cabana
/ F#7(13)Eu sou diretora
/da escola do
149
Songbook o Noel Rosa
F#7(b13)Estácio
/ Bm7 (9) / E7 (13)de Sá
/ F#7(13)E felicidade
/ F#7(b13)maior neste mundo
/ B!(9) / B7(9)não há Já fui
/ F#m7(bS) / B7(b9) / Em7 / C7(9) / F#7(13) B7(9) E7(13)convidada para ser estrela do nosso cinema Ser estrela é bem fácil Sair do Estácio é que
E7(b13) A1(9) A7(b9) D~ / / / F#m7(bS) / B7(b9) / Gm7 / C7(9)é O 'x' do problema Já fui convidada para ser estrela do nosso cinema Ser
/ F#7(13)estrela é bem fácil
B7(9)Sair
E7(13) E7(b13) A~(9) A7(b9)do Estácio é que é O 'x'
D~ Bbm6 D7M Bbm6 Dído problema
Bbm6 D7M Bbm6 m Bbm6 D7M /
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Songbook o Noel Rosa
Palpite infelizNOELROSA
C Bb7M/C ~/C Abo/C CH9) C7(b9) F7M/C FO/C111111111B7(#5) E7(9) A7(#5) D7(9) G7(13) F6 Ab7(13) Am7(ll)
D7(b9)
WI It I I fi I "111Bm7 E7 Am7 Fm7(9) Em7(9) A7(:' ) Dm7
Ab7(#11)
Ir m 111 11 I VfI milGm7 C7(9) Gb7(#1l) F7(9) Eb7(9) Am7(9)
G7(b13) Db7(#1l) Cm7 F7(b9) Bb6 Cm7(9) B7(#9) Bbm6
• meti ri fi I I I IA7(13) A7(b13) Db7(9) Eb6 E6 F;111!ID1111
Introdução: C / Bb7M/c / F~/C / Abo/C / C~(9) / C7(b9) / F7M/C / FO/ C / C / Bb7M/C / F~/C /
AbO/C / C~(9) / C7(b9) / F7M/C / FO/C / B7(#5) E7(9) A7(#5) D7(9) G7(13) C~(9) F6
C7(b9) F6 / Ab7(13)Quem é você que não sabe
G7(13) F6 / Bb7M/ C /o que diz? Meu Deus
Am7(ll) /do céu, que
D7(b9) / Bm7palpite infeliz!
151
E7 Am7 Fm7(9) Em7(9) / Dm7 / Dm7/ C Am7 G7(13) / Dm7 G7(13)
Songbook o Noel Rosa
Salve Está--cio, Salguei-ro, Mangueira Oswaldo Cruz e Matriz Que sem--pre
Gm7 / C7(9) Gb7(#11) F7(9) / E7(9) Eb7(9) D7(9) / Am7(9) Ab7(#11) G7(13)
souberam muito bem Que a Vila não quer aba--far ninguém Só quer mostrar
G7(b13) ci (9) C7(b9) F6 / Db7(#11) / C7(9) / Gm7 C7(9) F6/ Gb7(#11) /que faz sam--ba também Fazer poema lá na Vila é um brinquedo Ao som do
Cm7 / F7(9) F7(b9) Bb6/ Cm7(9) B7(#9) Bb6 / Bbm6 / A7(13) A7(b13)
samba dança até o arvo-re---do Eu já chamei você pra ver Você não viu porque
nãoD7(9) D7(b9) G7(13) G7(b13) C7(9)
quis Quem é você que não sabeDb7(9) Eb6 E6 F6 C7(b9) F6
Quem é você/ Ab7(13)
não sabeo que diz? que
G7(13) F6 / Bb7M/C / Am7(1l) / D7(b9) / Bm7 E7 Am7 Fm7(9) Em7(9) /
o que diz? Meu Deus do céu, que palpite infeliz! Salve Está--<:io,
A7(~3) / Dm7 / Dm7/C Am7 G7(13) / ·Dm7 G7(13) Gm7 / C7(9)
Salguei-ro, Mangueira Oswaldo Cruz e Matriz Que sem-pre souberam muito bem
Gb7(#11) F7(9) / E7(9) Eb7(9) D7(9) / Am7(9) Ab7(#11) G7(13) G7(b13) C~ (9) C7(b9)
Que a Vila não quer aba--far ninguém Só quer mostrar que faz sam--ba
F6 / Db7(#11) / C7(9) / Gm7 C7(9) F6 / Gb7(#11) / Cm7 / F7(9)
também A Vila é uma cidade indepen-dente Que tira samba mas não quer
F7(b9) Bb6 / Cm7(9) B7(#9) Bb6 / Bbm6 / A7(13) A7(b13) D7(9) D7(b9)
tirar paten-te Pra que ligar a quem não sabe Aonde tem o seu nariz? Quem é
G7(13) G7(b13) C7(9) Db7(9) Eb6 E6 F1você que não sabe o que diz?
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Songbook o oel Rosa
Pela décima vezNOELROSA
E A7 E(add9) B7 Eí C#7(#9) C#7(b9) F#m F'
IIIIIIIIIIIIF#m/E B7/D# F#m7(1l) B7(13) 0° B~ A7(9) Bm7(1l) E~(9)
11111"1"1IIE7(b9) A(add9) O#O(b13) A#o E6/B 07(9) F#7(13) F#7(b13) B7(b13)
II'"IIINIIIIE / A7 / E(add9) / B7 / E~ / C#7(#9)
Jurei não mais amar Pela décima vez Jurei não perdoarC#7(D9)
O que elaF#m F' F#m
me fez O
/ / / F#nyE / BYD# / B7 / F#m7(1l)costume é a força Que fala mais forte Do que a natureza E que
/ B7(13) /nos faz dar pro----vas de
GO / B~ / E / A7(9) /fraqueza Joguei meu cigarro no chão
Eí / F#m7(1l) /e pisei
Bin7(1l) /Sem mais nenhum
E~(9)Aquele mesmo
E7(D9) A(add9)apa--nhei
G#O(b13) F#me fumei
F#m/E A(add9)Através da fumaça
/ A#o / Eo/B D7(9) C#7(#9)Neguei minha raça Chorando, a repe-tir
/ F#7(13)Ela é o veneno
/ B7(13)Que eu escolhi
/ Eí / / /Pra morrer sem sentir
E / A7(9) /Senti que o meu coração
E~quis parar
/ F#m7(1l) / Bm7(1l) / E~(9) E7(D9)Quando voltei E escutei a vizinha
A(add9) G#O(b13) F#mfalar
/ A(add9)Que ela só de pirraça
/ A#O /Seguiu com um praça
Eo/B D7(9)Ficando lá
C#7(#9)no xadrez
/ F#7(13)Pela décima vez
F#7(b13)Ela está
B7(13)inocente Nem
B7(b13)sabe
Eí / / /o que fez
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Songbook o Noel Rosa
Pra esquecerNOELROSA
G7M Am7GO G6 Dm7(9) G~(9) G/IO Am(7M)
fi RI 1mml 1m 11 I ICm7 Cm6 Bm7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am7(bS) D7(b9)
F#m7(bS) B7(b9) Em7(9) Em7(9)/D C#m6 G7M/B F:7(b13) A7(9)
fi I I I IUffmt I I 11107(9) Bm7(bS) Em7 G7(13) F#7(13) B7 Em(add9) Ab7(#11)
/ G7M / GO / G7M/ G6/ Dm7(9) / Gl (9) G#O Am(7M) /
Naquele tempo Em que você era po-bre Eu vivia como no-bre A gastar meu vil metal
Am7 / Cm7/ Cm6 / Bm7/ E7(b9) / A7(13) A7(b13) Am7(bS)E por minha vonta_de Você foi para a cidade Esquecendo a solidão E a miséria daquele
D7(b9) G6 / F#m7(bS) B7(b9) Em7(9) / Em7(9VD / C#m6 / Cm6 / G7M/B
barra-s-cão Tu--do passou tão depres--sa Fiquei sem nada de meu E
E7(b13) A7(9) D7(9) Bm7(bS) / E7(b9) / Am7 F#m7(bS) Em7
esquecendo a promessa Você me esqueceu E partiu Com o primeiro que apare ceu Não
G7(13) F#7(13) B7 Em(add 9) / Ab7(#11) / G7M / Go / G7M /querendo ser pobre como eu E hoje em di-a Quando por mim você pas-sa Bebo
G6 / Dm7(9) / m(9) G#o Am(7M) / Am7 / Cm7/ Cm6 /mais uma cacha~a Com meu último tostão Pra esquecer a desgra--ça Tiro mais uma
Bm7/ E7(b9) / A7(I3) A7(bI3) Am7(bS) D7(b9) G6
fumaça Do cigarro que eu filei De um ex-amigo que outrora susten-tei
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Songbook o Noel Rosa
Pra que mentir?VADICO E NOEL ROSA
Dm7(9) Bb7M Bm7(b5) Bbm7(9) Eb7(13) Dm(7M) Dm7.
G7(9) G/ B G7(:1l ) F#m7 ci (9) B7M(9) E~(9)
I VII I I I I ID7M(9) Gm6 F#7(b13) Bm7(l,) Bb7(13) G(add9)/B F7M
IV. ti ti I ri ltfI IPra
Dm7(9) / / / Bb7M / / /que mentir Se
Bm7(bS) / Bb7Mtu . ainda
/não
Bbm7(9) / Eb7(13) /tens Esse
Dm(7M) / Dm7 /dom de
Gl (9) / / / Cl (f3) / / / / / / /saber iludir ? Pra
Bm7(bS) / / / Bb7M /quê "! Pra
/ / Bm7(b5) / / / E7(b13) / / / /que mentir Se
não/ / / Bb7(9) / / / Al (9)
há necessidade de me/ / / Eb7(~1l) / / / Dm7(9) / / /
trair? Pra queBb~ / / /
mentirBm7(b5) /
Se tu
Bb7M / llbm7(9) / Eb7(13) / Dm(7M) / Dm7 / G7(9) / / / G/ B / / / / j / / Dm7(9) / G7(~11)ainda não tens A malí cia de to-----------<lamulher? Pra que
/ E7(b13) / Al (9) / Dm7(9) / G7(~11) / E7(b13) / Al (9) / F#m7 / / / Cl (9) / / /mentir, se eu sei Que gostas de ou--tro Que te diz que não
ll7M(9) / / / El (9) / A~ (9) / D7M(9) / / / Gm6 / F#7(b13) /te quer? Pra que mentir tanto
Bm7(~1) / / / Gm6 /assim Se tu sa-bes
F#7(b13) / Bm7(~1) / /que eu já sei Que tu
/ Bm7(~d / / / Cl G3) /eu te quero Apesar de
/ / Eb7(~11) / / / / / / /amor fingido?!
/ Bb7(13) / / / ci (!3) / / / G(add9)/B / F#7(b13)
não gostas de mim "! Se tu sa bes . que
/ / Bm7(~1) / / / CH~3) / / / F7M / / / Bb7M /ser traído Pelo teu ódio since-ro Ou por teu
Copyright by MANGIONE, FILHOS E eIA LIDARua Ramalho Ortigão, 38/10 andar - Gr. 17 a 19 - Rio de Janeiro - Brasil. Todos os direitos reservados.
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Songbook o Noel Rosa
Tarzan (O filho do alfaiate)VADICO E NOEL ROSA
C7M(9) B7(#9) Bb7M(9) A7(bS) Dm7(9)/A G7 C~ Bm7(bS)
I I I WIIIII I I IE7(#9) Am(add9) Am7(9) D7(9)/A G~(9) G7(Of3) B7(#9)/F# Bb7M(9)/F
II vlWllll1F#o Em7 C#O Dm7 F7(9) Bb7M Am7 D7(b9)
I 111I1I I I I WIGm7 Db7 C7(9) F7M F#7 E7(b13) A7 c
II1IIIIIC7M(9) / B7(#9) / Bb7M(9) / A7(b5) / Om7(9VA / G7 / C7M(9) / cs
. Quem foi que disse que eu era forte? unca prati-quei esporte Nem conheço futebol. . . O
/ Bm7(b5) / E7(#9) / Am(add9) / Am7(9) / 07(9VA / / / G~(9)meu parceiro sempre foi o travesseiro E eu pa so um ano inteiro Sem ver um raio de sol
/ G7(b?3) / cí / B7(#9VF# / Bb7M(9VF / A7(b5) / Om7(9VA / G~(9) / cí / /A minha força bruta reside Em um clássi-co cabide Já cansado de sofrer
/ Bm7(bS) / E7(#9) / Am7(9) / F#o / Em7 / G!(9) / C7M(9) /Minha armadura é de casi-mira dura Que me dá musculatura Mas que pesa e faz doer Eu
/ / C#O / / / Om7 / / / F7(9) / / / Bb7M / / / Am7 /poso pros fotógrafos E distribuo autógrafos A todas as pequenas lá da praia de manhã Um argentino disse, me
07(b9) / Gm7 / Ob7 / Am7 / C7(9) / F7 I F#7 G7 / C7M(9) /vendo em Copacabana: "No hay fuerza sobre-humana Que detenga este Tarzan!" De lutas não
B7(#9) / Bb7M(9) / A7(b5) / Om7(9VA / G~(9) / C7M(9) / cí / Bm7(bS)entendo abacate Pois o meu grande alfaiate Não faz roupa pra brigar Sou incapaz
/ E7(b13) / Am(add9) / Am7(9) / 07(9VA / / / G~(9) / G7(bi3) /de machucar uma formiga Não há homem que consiga Nos meus músculos pegar
Cí / B7(#9VF# / Bb7M(9VF / A7(b5) / Om7(9VA / G!(9) / C7M(9) / /Cheguei até a ser contratado Pra subir em um tablado Pra vencer um campeão
/ Bm7(bS)Mas a empresa,
/ E7(b13)pra evitar
/ Am7(9) / F#o / Em7 A7 Om7 G7 Cassassinato Rasgou logo o meu contrato Quando me viu sem roupão
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Songbook o Noel Rosa
Discografia
• O poeta da Vila(RLongPlayRadio, 1952)O Lado 11. Feitio de oração (Noel Rosa eVadico) 2. Até amanhã (NoelRosa) 3. Quando o samba acabou(Noel Rosa) 4. Pra esquecer(Noel Rosa)
O Lado 21. Com que roupa? (Noel Rosa)2. Quem ri melhor. .. (Noel Ro-sa) 3. Pela primeira vez (NoelRosa e Armando Reis) 4. Damado cabaret (Noel Rosa)
~• Noel Rosa(Continental, 1954)O Lado 11. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. Pra que mentir (NoelRosa e Vadico) 3. Último dese-jo (Noel Rosa) 4. Silêncio deum minuto (Noel Rosa)O Lado 21. X do problema (NOF.1Rosa)2.Conversa de botequim (NoelRosa e Vadico) 3. Não tem tradu-ção (Noel Rosa) 4. Palpite infeliz(Noel Rosa)
• Canções de NoelRosa cantadas porNoel Rosa(Continental, 1955)O Lado 11. Vejo amanhecer (Noel Rosa)2. Devo esquecer (GilbertoMartins) 3. Coisas nossas (NoelRosa) 4. Mentiras de mulher(Noel Rosa)O Lado 21. Gago apaixonado (Noel Ro-sa) 2. Mulher indigesta (Noel Ro-sa) 3. Positivismo (Noel Rosa eOrestes Barbosa) 4. Felicidade(Noel Rosa e René Bittencourt)
• Noel Rosa na vozromântica deNelson Gonçalves(RCA Victor, 1955)O Lado 11. Último desejo (Noel Rosa)2. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 3. Com que roupa?(Noel Rosa) 4. Coração (NoelRosa)O Lado 21. Quando o samba acabou(Noel Rosa) 2. Palpite infeliz(Noel Rosa) 3. Silêncio de umminuto (Noel Rosa) 4. Só podeser você (Noel Rosa e Vadico)
• Canções deNoel Rosa comAracy de Almeida(Continental, 1955)O Lado 11. Meu barracão (Noel Rosa) 2.Voltaste (Noel Rosa) 3. Sãocoisas nossas (Noel Rosa) 4. Fi-ta amarela (Noel Rosa)O Lado 21. Cor cinza (Noel Rosa) 2. Eusei sofrer (NoeI Rosa) 3. A me-lhor do planeta (Noel Rosa) 4.Já cansei de pedir (Noel Rosa)
• Polêmica(Odeon, 1956)O Lado 11. Lenço no pescoço (WilsonBaptista) 2. Rapaz folgado(Noel Rosa) 3. Mocinho de vila(Wilson Baptista) 4. Palpite in-feliz (Noel Rosa)O Lado 21. Fran.kstein (Wilson Baptis-ta) 2. Feitiço da Vila (Noel Ro-sa e Vadico) 3. Conversa fiada(Wilson Baptista) 4. João Nin-guém (Noel Rosa) 5. Terra decego (Wilson Baptista)
~~~~
I :I 'A'l~~~,«'• Noel Rosa e suaturma da Vila(Odeon, 1958)O Lado 11. Conversa de botequim (Vadi-co e Noel Rosa) 2. João Ninguém(Noel Rosa) 3 . Arranjei um phra-seado (Noel Rosa) 4. Onde está ahonestidade (Noel Rosa) 5. Pro-vei (Noel Rosa e Vadico) 6. Vocêvae, si quizer (Noel Rosa)O Lado 2J. Sentinela alerta (Ary Barro-so) 2. Duro com duro (Ary Bar-roso) 3. Feitiço da Vila (Vadicoe Noel Rosa) 4. Sou jogador(Luiz Barbosa) 5. Bumba no ca-neca (Getúlio Marinho e Orlan-do Vianna) 6. Um sorriso igualao teu (Kid Pepe e GermanoAugusto Coelho)
• Noel Rosa(Odeon, 1962)O Lado 1J. Feitio de oração (Noel Rosa eVadico) 2. Mulato bamba (NoelRosa) 3. Fita amarela (Noel Ro-sa) 4. Rapaz folgado (Noel Ro-sa) 5. Feitiço da Vila (Noel Ro-sa e Vadico) 6. Último desejo(Noel Rosa)O Lado 21. Até amanhã (Noel Rosa) 2.Pastorinhas (Noel Rosa e Joãode Barro) 3. Gago apaixonado(Noel Rosa) 4. Eu vou pra Vila
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Songbook o Noel Rosa
Discografia(Noel Rosa) 5. Pra esquecer(Noel Rosa) 6. Conversa de bo-tequim (Noel Rosa e Vadico)
• Noel Rosa vinte ecinco anos depois ...(Copacabana, 1962)O Lado 11. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. O orvalho vem cain-do (Noel Rosa e Kid Pepe) 3.Último desejo (Noel Rosa) 4.Conversa de botequim (NoelRosa e Vadico) 5. Até amanhã(Noel Rosa)O Lado 2J. Feitio de oração (Noel Rosa eVadico) 2. Fita amarela (NoelRosa) 3. Pastorinhas (Noel Rosae João de Barro) 4. Palpite infe-liz (Noel Rosa) 5. Balão apagado(Noel Rosa e Marília Batista)
• História musicalde Noel RosaEm dois volumes(Nilser, 1963)
VOLUME 1O Lado 11. Pra que mentir (Noel Rosa eVadico) / Feitio de oração (NoelRosa e Vadico) / Só pode servocê (Ilustre visita) (Noel Rosae Vadico) / Silêncio de um mi-nuto (Noel Rosa) / Voltaste
(Noel Rosa) 2. Vai haver baru-lho no chateau (Walfrido Silvae Noel Rosa) / Onde está a ho-nestidade? (Noel Rosa) / Vitó-ria (Noel Rosa e Nonôr/ Eu voupra Vila (Noel Rosa) 3. Cor-diais saudações (Noel Rosa) /Positivismo (Noel Rosa e Ores-tes Barbosa) / O maior castigoque eu te dou (Noel Rosa) / Risode criança (Noel Rosa) / Parame livrar do mal (Noel Rosa eIsmael Silva)
O Lado 21. Rapaz folgado (Noel Rosa) /Coração (Noel Rosa) / Quandoo samba acabou (Noel Rosa) /Prazer em conhecê-I o (Noel Ro-sa e Custódio Mesquita) / Peladécima vez (Noel Rosa) 2. Sé-culo do progresso (Noel Rosa) /Dama do cabaret (Noel Rosa) /Três apitos (Noel Rosa) / Esqui-na da vida (Noel Rosa) / X doproblema (Noel Rosa) 3. Eu seisofrer (Noel Rosa) / Filosofia(Noel Rosa) / Pela primeira vez(Noel Rosa e Christóvão deAlencar) / Fita amarela (NoelRosa) / O orvalho vem caindo(Noel Rosa e Kid Pepe)
VOLUME 2O Lado 11. Coisas nossas (Noel Rosa) /Gago apaixonado (Noel Rosa) /Julieta (Noel Rosa e Eratóste-nes Frazão) / Não tem tradução(Noel Rosa e Vadico) / Amor deparceria (Noel Rosa) 2. JoãoNinguém (Noel Rosa) / Últimodesejo (Noel Rosa) / Poema po-pular (Mais um samba popular)(Vadico e Noel Rosa) / Para es-quecer (Noel Rosa) / Cor de cin-za (Noel Rosa) 3. Tarzan (O fi-lho do alfaiate) (Noel Rosa eVadico) / Conversa de bote-quim (Noel Rosa e Vadico) / DeBabado (Noel Rosa e João Mi-na) / Com que roupa? (Noel Ro-sa) / Até amanhã (Noel Rosa)
O Lado 21. Verdade duvidosa (Noel Ro-sa) / Para atender a pedido(Noel Rosa) / Meu barracão(Noel Rosa) / Cara ou coroa(Noel Rosa e Francisco Matto-so) / Mentir (Noel Rosa) 2. Fei-tiço da Vila (Noel Rosa e Vadi-
co) / Palpite infeliz (Noel Rosa)/ Provei (Noel Rosa e Vadico) /Quem ri melhor ... (Noel Rosa)/ Quantos beijos (Noel Rosa eVadico) 3. Cidade mulher(Noel Rosa) / Você por exem-plo (Noel Rosa) / Pierrot apai-xonado (Heitor dos Prazeres eNoel Rosa) / A. E.1. O. U. (La-martine Babo e Noel Rosa) /Pastorinhas (Noel Rosa e Joãode Barro).
• Noel Rosa(E a sua "Turma da Vila")(M1S/0deon, 1965)O Lado 11. Conversa de botequim (NoelRosa e Vadico) 2. João Nin-guém (Noel Rosa) 3. Arranjeium fraseado (Noel Rosa)4. Onde está a honestidade?(Noel Rosa) 5. Provei (NoelRosa e Vadico) 6. Você vai sequiser (Noel Rosa)O Lado 2J. Com que roupa? (Noel Ro-sa) 2. Quem dá mais? (NoelRosa) 3. Cordiais saudações(Noel Rosa) 4. Mulata fuzar-queira (Noel Rosa) 5. Coração(Noel Rosa) 6. Minha viola(Noel Rosa)
(9- •.••..)
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• Noel Rosa(RCA Camden, 1967)O Lado 11. Menina dos olhos (Noel Ro-sa) 2. Feitiço da Vila (Noel Ro-sa e Vadico) 3. Rapaz folgado(Noel Rosa) 4. Pra que mentir(Vadico e Noel Rosa) 5. Cidademulher (Noel Rosa) 6. Últimodesejo (Noel Rosa) 7. Quando osamba acabou (Noel Rosa)O Lado 21. Silêncio de um minuto(Noel Rosa) 2. Pela primeiravez (Noel Rosa e Cristovão deAlencar) 3. Com que roupa(Noel Rosa) 4. Queixumes(Noel Rosa e Henrique deBritto)5. A.E.1.0.U. (Lamarti-ne Babo e Noel Rosa) 6. Séculodo progresso (Noel Rosa) 7.Palpite infeliz (Noel Rosa)
• Noel Rosa na vozde Araci de Almeida(Continental, 1967)O Lado 11. Meu barracão (Noel Rosa) 2.São coisas nossas (Noel Rosa)3. Fita amarela (Noel Rosa) 4.Cor de cinza (Noel Rosa) 5. Amelhor do planeta (Noel Rosa eAlmirante) 6. Palpite infeliz(Noel Rosa)O Lado 21. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. Pra que mentir (Noel
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Songbook o Noel Rosa
Discografia
Rosa e Vadico) 3. Último dese-jo (Noel Rosa) 4. Conversa debotequim (Noel Rosa e Vadico)5. Não tem tradução (Noel Ro-sa) 6. Silêncio de um minuto(Noel Rosa).
NOELROSA• A bossa dos bambas-Noel Rosa &Vassourinha(Continental - DiscoLar, 1969)O Lado 1J. Gago apaixonado (Noel Ro-sa) 2. Mulher indigesta (NoelRosa) 3. Positivismo (Noel Ro-sa e Orestes Barbosa) 4. Felici-dade (René Bittencourt) 5. Coi-sas nossas (Noel Rosa) 6. Devoesquecer (Noel Rosa e GilbertoMartins)O Lado 21. Seu Libório (João de Barro eAlberto Ribeiro) 2. Juracy (Anto-nio Almeida e Ciro de Souza) 3.Emilia (Haroldo Lobo e WilsonBaptista) 4. Mentira de mulher(Noel Rosa) 5. Vejo amanhecer(Noel Rosa e Francisco Alves)
• Noel Rosa(Moto Discos - BMGArio Ia, 1971)O Lado 11. Por causa da hora (Noel Ro-sa) 2. Cansei de pedir (Noel Ro-sa) 3. Dama do cabaré (NoelRosa) 4. Prato fundo (Noel Rosae João de Barro) 5. Triste cuíca(Noel Rosa e Hervê Cordovil)6. Maria Fumaça (Noel Rosa)O Lado 21. Nunca ... jamais ... (Noel Ro-sa) 2. Tarzan (Noel Rosa) 3. Omaior castigo que te dou (NoelRosa) 4. O orvalho vem caindo(Noel Rosa e Kid Pepe) 5. Eu seisofrer (Noel Rosa) 6. Quem rimelhor. .. (Noel Rosa e Vadioo
• Noel por Noel(Imperial, 1971)O Lado 11. Cem mil réis (Noel Rosa e Va-dico) 2. Malandro medroso (NoelRosa) 3. Com que roupa? (NoelRosa)4. Seu Jacinto (Noel Rosa)5. Quem dá mais? (NoeI Rosa) 6.Quem não dança (Noel Rosa)O Lado 21. De babado (Noel Rosa e JoãoMina) 2. Mulata fuzarqueira(Noel Rosa) 3. Coração (NoelRosa) 4. João Ninguém (NoelRosa) 5. Cordiais saudações(Noel Rosa) 6. Conversa de bo-tequim (Noel Rosa e Vadico)
STLI~"KI
MOEI.ROSlx WILSON BAPnSTA
ROBERTO P'AlVA JORGE VB6A
• Noel Rosa x WilsonBaptista(Studio Hara, 1974)O Lado 1J. Lenço no pescoço (WilsonBaptista) 2. Rapaz folgado(Noel Rosa) 3. Mocinho da Vila(Wilson Baptista) 4. Palpite in-feliz (Noel Rosa) 5. Feitiço daVila (Noel Rosa e Vadico) 6.Conversa fiada (Wilson Baptista)O Lado 2J. João Ninguém (Noel Rosa)2. Frankestein (Wilson Baptis-ta) 3. Eu vou pra Vila (Noel Ro-sa) 4. Terra de cego (WilsonBaptista) 5. Vitória (Noel Rosa eNonô) 6. Meu mundo é hoje(Wilson Baptista e José Baptista)
• Noel Rosa- Série Ídolos MPB, n? 12(Continental, 1975)O Lado 11. Gago apaixonado (Noel Ro-sa) 2. Felicidade (René Bitten-court) 3. Mentiras de mulher(Noel Rosa) 4. Mulher indiges-ta (Noel Rosa) 5. Vejo amanhe-cer (Noel Rosa e Francisco Al-ves) 6. Positivismo (Noel Rosae Orestes Barbosa)O Lado 21. Conversa de botequim (NoelRosa e Vadico) 2. Feitiço daVila (Noel Rosa e Vadico) 3. O"X" do problema (Noel Rosa)
4. Silêncio de um minuto (NoelRosa) 5. Com que roupa? (NoelRosa) 6. Fita amarela(Noel Rosa)
• A musrca deNoel Rosa(Fontana Special, ]976)O Lado 11. Fita amarela (Noel Rosa) /Palpite infeliz (Noel Rosa) /Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. Filosofia (NoeJ Ro-sa) 3. Com que roupa (Noel Ro-sa) 4. Pra mc livrar do mal(NoeJ Rosa e Ismael Silva) 5.Gago apaixonado (Noel Rosa)6. Adeus (Ismael Silva, NoelRosa e Francisco Alves) 7. Atéamanhã (Noel Rosa)O Lado 2I. Três apitos (Noel Rosa) / Praque mentir (Noel Rosa e Vadi-co) 2. Quando o samba acabou(Noel Rosa) 3. Você é um colos-so (Noel Rosa) 4. Minha viola(Noel Rosa) 5. Onde está a ho-nestidade (Noel Rosa) 6. Feitiode oração (Vadico e Noel Rosa)
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Songbook o Noel Rosa
Discografia
• Noel Rosa especialcom Marília BatistaEm dois volumes(Musidisc, 1977)
VOLUME 1O Lado 1J. Pra que mentir (Noel Rosa eVadico) I Feitio de oração (NoelRosa e Vadico) I Só pode servocê (Ilustre visita) (Noel Rosae Vadico) I Silêncio de um mi-nuto (Noel Rosa) I Voltaste(Noel Rosa) 2. Vai haver baru-lho no chateau (Walfrido Silvae Noel Rosa) I Onde está a ho-nestidade? (Noel Rosa) I Vitó-ria (Noel Rosa e Nonô) I Eu voupra Vila (Noel Rosa) 3. Cor-diais saudações (Noel Rosa) IPositivismo (Noel Rosa e Ores-tes Barbosa) I O maior castigoque eu te dou (Noel Rosa) I Risode criança (Noel Rosa) I Parame livrar do mal (Noel Rosa eIsmael Silva)O Lado 2J. Rapaz folgado (Noel Rosa) ICoração (Noel Rosa) I Quandoo samba acabou (Noel Rosa) IPrazer em conhecê-Io (Noel Ro-sa e Custódio Mesquita) I Peladécima vez (Noel Rosa) 2. Sé-culo do progresso (Noel Rosa) IDama do cabaret (Noel Rosa) ITrês apitos (Noel Rosa) I Esqui-na da vida (Noel Rosa) I X doproblema (Noel Rosa) 3. Eu seisofrer (Noel Rosa) I Filosofia(Noel Rosa) I Pela primeira vez(Noel Rosa e Christovão deAlencar) I Fita amarela (NoelRosa) I O orvalho vem caindo(Noel Rosa e Kid Pepe)
VOLUME 2O Lado 1I.Coisas nossas (Noel Rosa) IGago apaixonado (Noel Rosa) I
Julieta (Noel Rosa e Eratóste-nes Frazão) I Não tem tradução(Noel Rosa e Vadico) I Amor deparceria (Noel Rosa) 2. JoãoNinguém (Noel Rosa) I Últimodesejo (Noel Rosa) I Poema po-pular (Mais um samba popular)(Vadico e Noel Rosa) I Para es-quecer (Noel Rosa) I Cor de cin-za (Noel Rosa) 3. Tarzan (O fi-lho do alfaiate) (Noel Rosa eVadico) I Conversa de bote-quim (Noel Rosa e Vadico) / Debabado (Noel Rosa e João Mi-na) I Com que roupa (Noel Ro-sa) I Até amanhã (Noel Rosa)
O Lado 2
J. Verdade duvidosa (Noel Ro-sa) I Para atender a pedido(Noel Rosa) I Meu barracão(Noel Rosa) / Cara ou coroa(Noel Rosa e Francisco Matto-sol I Mentir (Noel Rosa) 2. Fei-tiço da Vila (Noel Rosa e Vadi-co) I Palpite infeliz (Noel Rosa)I Provei (Noel Rosa e Vadico) IQuem ri melhor. .. (Noel Rosa)I Quantos beijos (Noel Rosa eVadico) 3. Cidade mulher(Noel Rosa) I Você por exem-plo (Noel Rosa) I Pierrot apai-xonado (Heitor dos Prazeres eNoel Rosa) / A.E.I.O.U. (La-martine Babo e Noel Rosa) IPastorinhas (Noel Rosa e Joãode Barro)
• Noel Rosa - SérieNova História da Música Po-pular Brasileira
(Abril Cultural, 1977)O Lado 1J. Onde está a honestidade(Noel Rosa) 2. Quando o sambaacabou (Noel Rosa) 3. Três api-tos (Noel Rosa) 4. Conversa debotequim (Noel Rosa e Vadico)
O Lado 2J. Palpite infeliz (Noel Rosa) 2.Você vai se quiser (Noel Rosa)3. Feitio de oração (Noel Rosa eVadico) 4. Último desejo (NoelRosa)
• O melhor de NoelRosa(Gala, 1979)O Lado 1J. Último desejo (Noel Rosa) 2.Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 3. Com que roupa(Noel Rosa) 4. Feitio de oração(Noel Rosa e Vadico) 5. Fitaamarela (Noel Rosa) 6. Para melivrar do mal (Noel Rosa, Is-mael Silva e Francisco Alves)O Lado 2I. Conversa de botequim (Noel
Rosa e Vadico) 2. João Nin-guém (Noel Rosa) 3. O X doproblema (Noel Rosa) 4. Eu seisofrer (Noel Rosa) 5. Silênciode um minuto (Noel Rosa) 6.Até amanhã (Noel Rosa)
• A grande música deNoel Rosa(Copacabana, 1979)O Lado 1CONCERTO PARA NOELROSA a) As pastorinhas (NoelRosa e João de Barro) I b) Emfeitio de oração (Noel Rosa eVadico) / c) Conversa de bote-quim (Noel Rosa e Vadico)O Lado 2J. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. Último desejo (NoelRosa) I Três apitos (Noel Rosa)3. Fita amarela (Noel Rosa) ISilêncio de um minuto (NoelRosa) 4. De babado, sim (NoelRosa e João Mina) IAté amanhã(Noel Rosa)
• Noel RosaEm dois volumes
(Fenab, 1982)
VOLUME 1
o Lado 1I. Festa no céu (Noel Rosa) 2.Eu vou pra Vila (Noel Rosa) 3.Nuvem que passou (Noel Rosa)
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Songbook o Noel Rosa
Discografia
4. Prazer em conhecê-lo (NoelRosa) 5. Cem mil réis (NoelRosa e Vadico) 6. João Nin-guém (Noel Rosa) 7. Feitiço daVila (Noel Rosa e Vadico)O Lado 21. Capricho de rapaz solteiro(Noel Rosa) 2. Para me livrardo mal (Noel Rosa, Ismael Sil-va e Francisco Alves) 3. Provei(Noel Rosa e Vadico) 4. Con-versa de botequim (Noel Rosa eVadico) 5. Pela décima vez(Noel Rosa) 6. Depoimento deJoão de Barro sobre "Pastori-nhas" 7. Linda pequena (NoelRosa e João de Barro)
VOLUME 2
O Lado 11. Pra que mentir? (Noel Rosa eVadico) 2. Filosofia (Noel Ro-sa) 3. Pra esquecer (Noel Rosa)4. Não tem tradução (Noel Ro-sa) 5. Mulato bamba (Noel Ro-sa) 6. Tarzan (O filho do alfaia-te) (Noel Rosa e Vadico)O Lado 21. Dama do cabaré (Noel Rosa)2. Só pode ser você (Noel Rosae Vadico) 3. Cor de cinza (NoelRosa) 4. Uma jura que fiz (NoelRosa, Ismael Silva e FranciscoAlves) 5. Mais um samba popu-lar (Noel Rosa e Vadico) 6.Último desejo (Noel Rosa)
• Noel Rosa inédito edesconhecido(Estúdio Eldorado, 1983)O Lado 11. Samba da boa vontade (NoelRosa e João de Barro) 2 . Esperamais um ano (Noel Rosa) 3. Ju-lieta (Noel Rosa e EratósthenesFrazão) 4. Feitio de oração (NoelRosa e Vadico) 5. Com mulhernão quero mais nada (Noel Rosa
e Silvio Pinto) 6. Choro (NoelRosa) 7. Não faz, amor (NoelRosa e Cartola) 8. Retiro dasaudade (Noel Rosa e Nássara)9. Até amanhã (Noel Rosa)O Lado 21. Mão no remo (Noel Rosa eAry Barroso) 2. Estátua da pa-ciência (Noel Rosa e JerônimoCabral) 3. Quem não quer soueu (Noel Rosa) 4. Na Bahia(Noel Rosa e José Maria deAbreu) 5. Araruta (Noel Rosa eOrestes Barbosa) 6. A. B. Sur-do (Noel Rosa e Lamartine Ba-bo) 7. Fita amarela (Noel Rosa)
MARILlA PERA E."",.' GRANDEO-m~LO, ~TA INÉDITA DE
NO~ ROS!~~.~
r.. ~
., ~~~.~ r~~• A noiva do condutor(Estúdio Eldorado,1985)O Lado 11. A noiva do condutor (Prelú-dio) (Arnold Gluckmann) 2.Tudo pelo teu amor (ArnoldGluckmann e Noel Rosa) 3.Cansei de implorar (Noel Rosa)4. Boas tensões (Arnold Glu-ckmann e Noel Rosa) 5. Para obem de todos nós (Amold Glu-ckmann e Noel R-osa)O Lado 21. Joaquim é condutor (AmoldGluckmann e Noel Rosa) 2.Perdoa este pecador (ArnoldGluckmann e Noel Rosa) 3. Ti-po zero (Noel Rosa) 4. Tudonos une (Arnold Gluckmann eNoel Rosa) 5. Finaleto (AmoldGluckmann e Noel Rosa)
• Uma rosa para Noel(Continental, 1987)O Lado 11. Positivismo (Noel Rosa eOrestes Barbosa) 2. Mentirasde mulher (Noel Rosa) 3. Coi-sas nossas (Noel Rosa) 4. Devoesquecer (Gilberto Martins)O Lado 21. Vejo amanhecer (Noel Rosae Francisco Alves) 2. Mulherindigesta (Noel Rosa) 3. Felici-dade (René Bittencourt) 4. Ga-go apaixonado (Noel Rosa)
• Feitiço carioca(Continental, 1987)D Lado 11. Pierrot apaixonado (NoelRosa e Heitor dos Prazeres) 2.Quem ri melhor (Noel Rosa) 3.Não tem tradução (O cinema fa-lado) (Noel Rosa) 4. Pela déci-ma vez (Noel Rosa) 5. Quem dámais (Noel Rosa)O Lado 2J. Com que roupa (Noel Rosa)2. Filosofia (Noel Rosa e AndréFilho) 3. Feitio de oração (NoelRosa e Vadico) 4. Conversa debotequim (Noel Rosa e Vadico)5. Pout pourri: a) Último dese-jo (Noel Rosa) b) Fita amarela(Noel Rosa) c) O orvalho vemcaindo (Noel Rosa e Kid Pepe)d) Até amanhã (Noel Rosa) e)Felicidade (René Bittencourt)
GELU A
• Noel Rosa - SérieGrandes Autores(Polygram, 1989)O Lado 1J. Filosofia (Noel Rosa) 2. Trêsapitos (N oel Rosa) 3. Pra quementir? (Noel Rosa e Vadico) 4.Feitio de oração (Noel Rosa e Va-dico) 5. Conversa de botequim(Noel Rosa e Vadico) 6. Tristecuíca (Noel Rosa e Hervê Cordo-vil) 7. Gago apaixonado (NoelRosa) 8. Com que roupa? (NoelRosa) 9. Adeus (Ismael Silva,Noel Rosa e Francisco Alves)O Lado 2I. Último desejo (Noel Rosa) 2.As pastorinhas (Noel Rosa eJoão de Barro) 3. Palpite infeliz(Noel Rosa) 4. Provei (NoelRosa e Vadico) 5. Feitiço daVila (Noel Rosa e Vadico) 6.De babado (Noel Rosa e JoãoMina)
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Songbook o Noel Rosa
Discografia
• Noel Rosa-Feitiço da Vila(EMI,1990)O Lado 11. Feitio de oração (Vadico eNoeJ Rosa) 2. Pra que mentir(Vadico e Noel Rosa) 3. Con-versa de botequim (Noel Rosa eVadico) 4. Filosofia (Noel Ro-sa) 5. Três apitos (Noel Rosa)6. Gago apaixonado (Noel Ro-sa) 7. O orvalho vem caindo(N oel Rosa e Kid Pepe) 8.Último desejo (Noel Rosa)O Lado 21. Feitiço da Vila (Noel Rosa eVadico) 2. Pra esquecer (NoelRosa) 3. Não tem tradução(Noel Rosa, Francisco Alves eIsmael Silva) 4. Palpite infeliz(Noel Rosa) 5. João Ninguém(Noel Rosa) 6. Pastorinhas(Noel Rosa e João de Barro) 7.Até amanhã (Noel Rosa) 8. Fitaamarela (Noel Rosa) 9. Comque roupa (Noel Rosa)
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Outros lançamentosda Lumiar Editora
• Harmonia e improvisação - em doi volumesAutor: Almir Chediak(Primeiro livro editado no Brasil sobre técnica de improvisação e harmonia funcional aplicadaem mais de 140 músicas populares)
• Songbook de Caetano Veloso - em dois volumesProduzido e editado por Almir Chediak(135 canções de Caetano Veloso com melodias, letras e harmonias revistas pelo compositor)
• O livro do músicoAutor: Antonio Adolfo(Harmonia e improvisação para piano, teclado e outros instrumentos)
• Songbook da Bossa Nova - em cinco volumes (Português/Inglês)Produzido e editado por Almir Chediak(Mais de 300 canções da Bossa Nova com melodias, letras e harmonias na sua maioriarevistas pelos compositores)
• Escola moderna do cavaquinhoAutor: Henrique Cozes(Primeiro método de cavaquinho solo e acompanhamento editado no Brasil nas afinações ré-sol-si-ré e ré-sol-si-rni)
• Songbook de Tom Jobim - em três volumes (Português/Inglês)Produzido e editado por Almir Chediak(Mais de 100 canções de Tom Jobim com melodias, letras e harmonias revistas pelo compositor)
• Songbook de Rita Lee - em dois volumesProduzido e editado por Almir Chediak(Mais de 60 canções de Rita Lee com melodias, letras e harmonias revistas pela compositora)
• Songbook de Cazuza - em dois volumesProduzido e editado por Almir Chediak(64 músicas de Cazuza e parceiros, com melodias, letras e harmonias)
• Batucadas de sambaAutor: Marcelo Salazar(Como tocar os vários instrumentos de uma escola de samba. Em seis idiomas)
• Songbook de Gilberto Gil- em três volumes (Português/Inglês)Produzido e editado por Almir Chediak(Mais de 100 canções de Gilberto Gil com melodias, letras e harmonias revistas pelo compositor)
• Songbook de Vinicius de Moraes - em três volumes (Português/Inglês)Produzido e editado por Almir Chediak(Mais de 100 canções de Vinicius e parceiros com melodias, letras e harmonias)
• A arte da improvisaçãoAutor: Nelson Faria(O primeiro livro editado no Brasil de estudos fraseológicos aplicados na improvisaçãopara todos os instrumentos)
• Método Prince - leitura e percepção do ritmoAutor: Adamo Prince(Considerado por professores e instrumentistas como o que há de mais completo, moderno eobjetivo para o estudo do ritmo)
• Método Prince - leitura e percepção do somAutor: Adamo Prince(Primeira obra completa lançada no Brasil sobre o sistema relativo de solfejo)
• Método de arranjo - em quatro volumesAutor: Ian Guest(Primeiro método de arranjo editado no Brasil)
• Série SongbooklPiano - Tom JobimPartituras escritas por Paulo Iobim(30 músicas com melodia, cifra, letra e arranjo para piano revistas pelo compositor)
• Série SongbooklPiano - Francis HimePartituras escritas por Francis Hime(20 músicas com melodia, cifra, letra e arranjo para piano escritas pelo compositor)