nome aspevulgar gfs gfr rf sd fl fr tv8 ctos...

26
Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas na mata ciliar do rio Juruena e de um dos seus afluentes. Em que: GFS grupo funcional para a sucessão (grupo ecológico); GFR Grupo funcional para a restauração; RF Retenção foliar; SD Síndrome de dispersão; FL Época de Floração; FR Época de frutificação; TV Tipologias vegetais que a espécie ocorre. Família Espécie Nome vulgar GFS GFR RF SD FL FR Ocorrência TV 8 Aspectos silviculturais e ecológicos Achariaceae Lindackeria paludosa (Benth.) Gilg NC NC NC NC NC NC AC; AM; MA; MT; PA; RO; RR³. FTF; FO³. NR Anacardiaceae Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl. Cajuaçu. ST NC Sd 4 Zoo 4 Ago a Nov 4 Dez a Abr 4 AC; AM; MA; MT; PA; RO; RR³. FTF³. Planta mesófita, seletiva higrófita, da floresta clímax, porem capaz de se desenvolver em áreas abertas. A árvore cresce bem em áreas abertas e pode ser utilizadas para reflorestamentos 4 . Anacardiaceae Spondias mombin L. Cajá D 5 Zoo¹ Ago a Set¹ Out a Jan¹ AC; AL; AP; AM; BA; CE; DF; ES; GO; MA; MT; MS; MG; PA; PB; PE; PI; RJ; RN; RO; RR; SP; SE; TO³. AA; FC/G; FTF; FES³. Espécie que se regenera espontaneamente por brotações caulinares e por brotações radiciais. Ocorre naturalmente em terrenos úmidos. Essa espécie é muito importante na recuperação de ecossistemas degradados e na restauração de ambientes ripários¹. Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. Peito-de-pombo. Si¹ NC Zoo¹ Out a Jan¹. Mai a jun¹. AC; AL; AP; AM; BA; CE; DF; ES; GO; MA; MT; MS; MG; PA; PB; PR; PE; PI; RJ; RN; RO; RR; SC; SP; SE; TO³. AA; Cls; FC/G; FTF; FES; FO; Re³. A espécie pode atingir 30 m de altura. Apresenta adaptação a solos de extrema acidez, e baixa fertilidade química, apresentando alta tolerância ao alumínio, devido aos mecanismos desenvolvido pela espécie para inibir a toxidez desse elemento. A espécie é esciófila quando jovem e heliófila quando adulta. O seu desenvolvimento em campo é considerado rápido¹. Anacardiaceae Thyrsodium rondonianum J.D.Mitch. NC NC NC NC NC NC AC; AM; MT; PA; RO; RR³. FTF³. NR

Upload: others

Post on 19-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas na mata ciliar do rio Juruena e de um dos seus afluentes. Em que: GFS – grupo funcional para a sucessão (grupo ecológico); GFR – Grupo funcional para a restauração; RF – Retenção foliar; SD – Síndrome de dispersão; FL – Época de Floração; FR – Época de frutificação; TV –

Tipologias vegetais que a espécie ocorre.

Família Espécie – Nome vulgar GFS GFR RF SD FL FR Ocorrência TV8

Aspectos silviculturais e ecológicos

Achariaceae

Lindackeria paludosa

(Benth.) Gilg

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AM; MA; MT; PA; RO;

RR³.

FTF;

FO³.

NR

Anacardiaceae

Anacardium giganteum

W. Hancock ex Engl. –

Cajuaçu.

ST

NC

Sd4

Zoo4

Ago a

Nov4

Dez a

Abr4

AC; AM; MA;

MT; PA; RO;

RR³.

FTF³.

Planta mesófita, seletiva higrófita, da floresta clímax, porem capaz de se desenvolver em áreas abertas. A árvore cresce bem em áreas abertas e pode ser utilizadas para

reflorestamentos 4.

Anacardiaceae

Spondias mombin L. –

Cajá

D5

Zoo¹

Ago a

Set¹

Out a

Jan¹

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PE; PI; RJ; RN; RO; RR;

SP; SE; TO³.

AA;

FC/G;

FTF;

FES³.

Espécie que se regenera

espontaneamente por brotações

caulinares e por brotações radiciais.

Ocorre naturalmente em terrenos

úmidos. Essa espécie é muito

importante na recuperação de

ecossistemas degradados e na

restauração de ambientes ripários¹.

Anacardiaceae

Tapirira guianensis

Aubl. – Peito-de-pombo.

Si¹

NC

Zoo¹

Out a

Jan¹.

Mai a

jun¹.

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PR; PE; PI;

RJ; RN; RO; RR; SC; SP;

SE; TO³.

AA;

Cls;

FC/G;

FTF;

FES; FO;

Re³.

A espécie pode atingir 30 m de

altura. Apresenta adaptação a solos

de extrema acidez, e baixa fertilidade

química, apresentando alta

tolerância ao alumínio, devido aos

mecanismos desenvolvido pela

espécie para inibir a toxidez desse

elemento. A espécie é esciófila

quando jovem e heliófila quando

adulta. O seu desenvolvimento em

campo é considerado rápido¹.

Anacardiaceae Thyrsodium rondonianum

J.D.Mitch. NC NC NC NC NC NC AC; AM; MT;

PA; RO; RR³. FTF³. NR

Page 2: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

& Daly – Breu-de-leite.

Annonaceae

Cardiopetalum

calophyllum Schltdl –

Imbireira.

P4

NC

SD4

Zoo4

Set a

Out4

Mar a

Abr4

AC; AM; DF; GO; MT; MG;

PA; PI; RN;

RO; TO³.

Cls;

FC/G³.

Planta heliófita, seletiva, xerófita. Ocorre preferencialmente em formações secundárias de terrenos arenosos e pobres, rebrota com facilidade após poda ou queima, muito rústica, sendo recomendada para a composição de reflorestamentos heterogêneos destinados a recuperação d e áreas

degradadas4

Annonaceae Duguetia cauliflora

R.E.Fr. - Envira NC NC NC NC NC NC

AC; AM; PA;

RO³. FTF³. NR

Annonaceae

Fusaea longifolia (Aubl.)

Saff. – Araticum.

SI12

NC

NC

Zoo

7

NC

NC

AC; AM; AP;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

FI; FTF;

FV³.

Arvore de pequeno porte que compõe as florestas higrófitas habitando o sub-bosque em solos não periodicamente inundados. O seu fruto é bastante procurado pela

fauna em geral7

Annonaceae Guatteria punctata

(Aubl.) R.A.Howard NC NC NC NC NC NC

AM; AP; MA;

PA; RO³.

FI;

FTF³. NR

Annonaceae

Xylopia sericea A.St.- Hil.

– Embira vermelha.

NC

NC

P4

Zoo

4

Out a

Nov4

Set a

Out4.

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MG; MT; PA; PE; PI;

PR; RJ; RO;

RR³.

Cls;

FC/G;

FTF;

FES;

FO³.

Árvore com 6 a 13 m de altura, heliófita, seletiva, xerófita, ocorrendo muito em solos arenosos bem drenados. Planta adaptada a terrenos secos de baixa fertilidade e produz grande quantidade de frutos

consumidos pela avifauna4

Apocynaceae

Aspidosperma

multiflorum A. DC. –

Pitiá.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

BA; CE; DF;

GO; MA; MG; MS; MT; PA;

PB; PE; PI; SP;

RO; RR³.

Cls³.

NR

Apocynaceae Himatanthus articulatus

(Vahl) Woodson – S4 NC P4 An

4

Ago

a

Mar a

Mai4

AC; AM; AP; GO; MT; RO;

AA; Cls;

A espécie pode atingir 16 m de

altura, apresentando uma copa

Page 3: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

sucuuba. Out4 RR³. FTF;

SA³.

tipicamente piramidal. Planta heliófita, seletiva xerófita, característica da mata de terra firme da Amazônia e da mata higrófila sul-bahiana. A sua ocorrência se dá preferencialmente nas matas primarias e secundárias de terrenos arenosos ou misto bem drenados e profundos. A espécie apresenta

desenvolvimento moderado em

campo4

Apocynaceae

Malouetia tamaquarina

(Aubl.) A. DC.

SI12

NC

NC

Hi12

NC

Mar a

Jun7

AC; AM; MT;

PA; RO; RR³.

FI³.

Espécie arbustiva ou arbórea, podendo atingir 15m de altura, muito comum sua ocorrência ao longo dos rios tambem em terrenos secos e

arenosos7

Araliaceae

Schefflera morototoni

(Aubl.) Maguire et al. –

Morototó.

P12

NC

P4

Zoo

4

Mar a

Mai4.

Ago a

Out4.

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PE; PI; PR;

RJ; RN; RO; RR; SP; SE;

TO³

Cls;

FC/G;

FTF;

FES;

FO³.

Espécie com altura potencial de 30 m, heliófita ou de luz difusa, não apresenta exigências em relação as condições físicas do solo. A espécie

apresenta preferência em se desenvolver em formações secundárias, como capoeiras e capoeirões. Apresenta um rápido desenvolvimento no campo podendo atingir 3 a 4 metros aos dois

anos de idade4.

Arecaceae

Astrocaryum aculeatum

G. Mey. – tucumã.

NC

NC

NC

Zoo

7

Jul a

Ago7

Jan a

Fev7.

AC; AM; MT;

PA; RO; RR³.

AA;

Cls;

FO³.

Palmeira solitária podendo alcançar 20 m de altura. Planta comum de capoeiras com terrenos bem drenados. É encontrada em vários tipos de solos, adaptando-se aos

xeromórficos e hidromórficos7.

Arecaceae Attalea maripa (Aubl.)

Mart. – Inajá. P7 NC P7 Zoo

7

Ago

a

Jan a

Mar7.

AC; AM; MA; MS; MT; PA;

AA; Ca;

FTF;

Palmeira solitária podendo

alcançar 20 m de altura. Planta de

Page 4: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Dez7. RO³. FV³. dossel, heliófita ou de luz difusa.

Ocorre em solos bem drenados, argilo-arenosos, também em solos secos e pobres de nutrientes tolerando solos bastante ácidos. Apresenta um rápido crescimento em clareiras, regenerando-se espontaneamente em florestas

secundárias7

Arecaceae

Attalea speciosa Mart. ex

Spreng. – Babassu.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AM; BA;

CE; GO; MA; MG; MS; MT;

PA; PI; RO;

TO³.

AA;

Cls;

FC/G;

FO; Pa³.

A espécie pode atingir 30 m de altura. A planta possui grande poder de invasão nas áreas perturbadas, ocupando a floresta e o cerrado e apresentando elevado grau de

polimorfismo4.

Arecaceae

Mauritia flexuosa L. f. –

Buriti.

SI12

NC

NC

Hi12

NC

NC

AC; AM; BA;

CE; DF; GO; MA; MG; MS; MT; PA; PI;

RO; SP; TO³.

FC/G;

FV; Pa³.

A espécie pode alcançar 25 m de altura. Ocorre em florestas fechadas ou abertas, em solos mal drenados franco-arenoso. É considerada a palmeira mais abundante do país. A

sua frutificação ocorre no verão4.

Arecaceae

Oenocarpus bataua

Mart. – Patauá.

SI12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AM; PA;

RO³.

FTF³.

Espécie pode atingir 25 m de altura. Apresenta larga distribuição na floresta amazônica, tanto em florestas úmidas de várzea inundadas quanto de terra firme. A

frutificação ocorre no verão4.

Arecaceae

Socratea exorrhiza

(Mart.) H. Wendl. –

Paxiuba.

SI12

NC

NC

Hi12

NC

NC

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR; TO³.

Ca; FI³.

A espécie pode atingir 20 m de altura. Ocorre em florestas periodicamente inundadas ou de terra firme. A sua frutificação

ocorre no inverno4.

Bignoniaceae Handroanthus

serratifolius (Vahl) S. ST12

NC De4

An4

Ago

a

Out a

Dez4

AC; AL; AP; AM; BA; CE;

FTF;

FEP;

Espécie característica da floresta

pluvial densa. É também

Page 5: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Grose – Ipê-amarelo. Nov4

DF; ES; GO; MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PE; PI; PR; RJ; RN; RO;

RR; SP; SE;

TO³.

FO;

FOM³.

largamente dispersa nas formações secundárias, como capoeiras e capoeirões, porém, tanto na mata como na capoeira, prefere solos bem drenados, situados nas encostas. O desenvolvimento da planta no

campo é moderado4

Bignoniaceae

Jacaranda copaia

(Aubl.) D.Don –

Parapará.

P12

NC

Sd4

An12

Ago a

Set4.

Jan a

Fev4.

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

FTF;

FO³.

Árvore com altura potencial de 30 m, característica da mata de várzea alta, planta heliófita apresentando uma alta exigência de luz. Apresenta rápido crescimento em ambientes

abertos4

Bixaceae

Cochlospermum

orinocense (Kunth)

Steud. – Buxixão.

S4

NC

D4

An4

Jun a

Ago4

Nov a

dez4

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR.

FC/G;

FTF³.

A espécie pode atingir 28 m de altura. Planta heliófita, característica da floresta de terra firme, sua maior frequência se dá em capoeiras. Apresenta um eficiente sistema de dispersão e o seu crescimento em campo é considerado

rápido4.

Boraginaceae

Cordia alliodora (Ruiz &

Pav.) Cham. – Freijó.

S4

NC

Sd

4

An

4

Mai a

Ago4

Jul a

Set4.

AC; AP; AM;

GO; MA; MT;

MS; PA; PR;

PI; RO; RR;

TO³.

FES³.

Planta heliófita, seletiva xerófita,

característica de solos salinos

arenosos. Ocorre preferencialmente

sobre terrenos de declive suave de

solos arenosos de boa fertilidade,

profundos e bem drenados. Espécie

recomendada para a composição de

reflorestamentos destinados a

recuperação ou enriquecimento da

vegetação de áreas degradadas4.

Boraginaceae

Cordia sellowiana

Cham. – Freijó branco. P4

NC Sd4 Zoo

4

Jun a

Ago4

Set a

Out4

AL; BA; CE; DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

Cls;

FES;

FO³.

Espécie com altura potencial de 14 m,

com copa densifoliada e estreita.

Planta heliófita, preferindo

Page 6: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

MG; PB; PR; PE; RJ; SP;

SE; TO³.

terrenos secos e profundos, tanto nas formações secundárias como no interior da mata primária. Apresenta

crescimento rápido em campo4.

Burseraceae

Protium unifoliolatum

Engl. – Breuzinho. Cl11

NC

NC

NC

NC

NC AC; AM; MT;

PA; RO; RR;

TO³.

AA;

FC/G;

FO³.

Árvore de sub-bosque de ocorrência em matas de terra firme, inundáveis

ou de transição8.

Burseraceae

Protium sagotianum

Marchand – Breu-

vermelho.

ST12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AP; AM;

CE; MA; MT;

PA; RO; RR³.

FTF;

FO³.

Árvore muito comum no sub- bosque

podendo atingir 15 m de altura8.

Burseraceae

Protium spruceanum

(Benth.) Engl. – Breu.

ST12

NC

Sd4

Zoo4

Set a

Nov4

Jan a

Fev4

AC; AP; AM;

BA; DF; GO;

MT; MS; MG; PA; PI; RO;

RR; SP; TO³.

FC/G;

FTF;

FES;

FO³.

Planta ciófita até heliófita, seletiva, higrófita, característica e exclusiva das matas ciliares onde apresenta frequência elevada. Ocorre preferencialmente em capoeiras e capoeirões de terrenos úmidos e

férteis de várzeas aluviais e beira de rios. As flores são apícolas, os frutos são muito procurados pelos pássaros. Espécie recomendada a recuperação

de áreas ciliares degradadas4

Burseraceae

Tetragastris altissima

(Aubl.) Swart – Breu.

SI12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AP; AM; DF; GO; MA;

MT; PA; RO³.

Cls;

FC/G;

FTF;

FES;

FO³.

Arvore de sub bosque e dossel

podendo atingir até 40 m de altura8.

Burseraceae

Trattinnickia burserifolia

Mart. –

Amescla.

ST12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AM; MA;

MT; PA; RO;

RR³.

FTF;

FES;

FO³.

NR

Burseraceae

Trattinnickia rhoifolia

Willd.

P4

NC

P4

Zoo

4

Set a

Out4

Mai a

Jun4

AC; AP; AM;

PA; RO; RR³.

FTF;

FO³.

Espécie pode atingir 16 m de altura,

dotada de copa globosa. Planta

heliófita até ciófita, seletiva xerófita, exclusiva da mata de terra

Page 7: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

firme. Sua ocorrência se dá preferencialmente no interior de capoeiras e capoeirões de terrenos elevados, arenosos apresentando média a baixa fertilidade. A árvore

é rústica e de rápido crescimento4.

Calophyllaceae

Calophyllum brasiliense

Cambess. – Guanandi.

ST12

D6

P4

Zo12

Set a

Nov4

Abr a

Jun4.

AC; AM; BA; ES; GO; MT;

MG; PA; PR; RJ; RR; SC;

SP; TO³.

Ca;

FC/G; FI;

FTF; FV;

FES; FO;

Pa; Re³.

Espécie com altura potencial de 20 a 30 m, heliófita ou de luz difusa, exclusiva de solos úmidos e brejosos. Capaz de crescer dentro da água e até em áreas de mangues. O desenvolvimento da planta no

campo é considerado rápido4.

Calophyllaceae

Caraipa densifolia Mart.

subsp. densifolia -

Camaçari.

SI12

NC

NC

An

4

Out a

Nov4

Jan a

Fev4

AC; AL; AP;

AM; BA; GO; MA; MT; PA; PE; RO; RR;

SE; TO³.

AA;

FC/G; FI;

FTF; FV;

Re; SA³.

A espécie pode atingir 20 m de altura, a sua copa é densa e irregular. Planta esciófita ou de luz difusa, seletiva higrófita. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. O desenvolvimento da planta no

campo é moderado, dificilmente

ultrapassando 2 m em 2 anos4.

Caricaceae

Jacaratia digitata

(Poepp. & Endl.) Solms

– Jaracatiá.

P8

NC

NC

Zoo

8

NC

NC

AC; AM; MT;

RO³.

Ca; FC;

FG;

FTF³.

Árvore de dossel considerada indicadora de solos férteis. Produz frutos doces e suculentos muito

procurado pela fauna8.

Chrysobalanaceae Couepia latifolia Standl. NC NC NC NC NC NC AC; AM³. FI³. NR

Chrysobalanaceae

Hirtella gracilipes

(Hook.f.) Prance

NC

NC

NC

NC

NC

NC

BA; DF; GO;

MT; MS; MG; PA; PI; RJ;

RO; SP; TO³.

FC/G;

FES³.

NR

Chrysobalanaceae Licania brittoniana

Fritsch NC NC NC NC NC NC AC; AM; PA³.

FI; FTF;

FO³. NR

Page 8: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Combretaceae

Buchenavia tetraphylla

(Aubl.) R.A.Howard. –

Mirindiba-da-mata.

NC

NC

NC

Zoo²

Set a

Out².

Abr a

Ago².

AL; AM; BA; CE; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG PA; PE; PI;

RJ; RN; RO;

SE; TO³.

Css;

Cls;

FES³.

Árvore de grande porte, podendo

alcançar 35 m de altura. Seus frutos

alimentam aves, mamíferos e

insetos².

Dichapetalaceae

Tapura amazônica

Poepp. & Endl. var.

amazonica

SI12

NC

NC

A12

NC

NC AM; DF; GO;

MA; MT; PA;

RO³.

FTF³.

NR

Ebenaceae

Diospyros inconstans

subsp. psidioides

(Kunth.) B.Walln. –

Envira.

S4

NC

P4

Zoo4

Set a

Nov4

Jan4

AC; MA; MT;

PA; RO; TO³.

AA;

FTF³.

A espécie pode atingir 9 m de altura. Planta heliófita, característica de solos húmidos e pedregosos. A planta apresenta desenvolvimento moderado no

campo4.

Ebenaceae Diospyros poeppigiana

A.DC. – Maria-preta. NC NC NC NC NC NC

AM; MT; PA; RO; RR; TO³..

Ca; FI;

FV³. NR

Elaeocarpaceae

Sloanea guianensis

(Aubl.) Benth. –

Urucurana.

SI12

NC

NC

A12

NC

NC

AC; AP; AM; BA; DF; ES;

GO; MA; MT;

MS; MG; PA;

PR; PE; RJ;

RS; RO; RR; SC; SP; SE;

TO³.

FC/G; FI;

FTF;

FES; FO;

FOM;

Re³.

NR

Elaeocarpaceae

Sloanea pubescens

Benth.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AL; AM;

BA; GO; MT;

MG; PA; PE³.

FC/G;

FTF;

FO³.

NR

Euphorbiaceae

Alchornea discolor

Poepp. – Supiarana.

NC

NC

NC

Dez a

Jan2

Mar2.

AC; AM; BA;

GO; MT; MS;

PA; PE; RO;

RR³.

Ca; CL;

CR; Cls;

FI; FTF;

FV; SA³.

Espécie arbórea podendo alcançar 20 m de altura. Apresenta rápido

crescimento².

Euphorbiaceae Conceveiba guianensis

Aubl. – Urucurana. ST12

NC NC Zo12 NC NC

AC; AP; AM;

MA; MT; PA; FC/G;

FI; NR

Page 9: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

RO; RR³. FTF³.

Euphorbiaceae

Croton matourensis

Aubl. – Sangra-d’água.

P12

NC

P4

A12

Set a

Nov4

Jan a

Mar4

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

Ca;

FC/G; FI;

FTF;

SA³.

A espécie pode atingir 8 m de altura, sua copa é globosa e baixa. Planta heliófita a mesófita, seletiva xerófita, característica da mata de terra firme. Ocorre em capoeirões, e raramente em florestas primárias, onde o solo é argiloso ou pedregoso, de baixa fertilidade e bem drenado. A planta é rústica e apresenta crescimento

rápido4

Euphorbiaceae

Hevea brasiliensis

(Willd) Muell -

Seringueira

ST12

NC

Sd4

A12

Ago a

Nov4

Abr a

Mai4

AC; AP; AM;

MA; PA; RO³.

FC/G;

FV³.

Espécie característica da floresta tropical amazônica de várzeas inundáveis e, em menor frequência, da floresta de terra firme. Ocorre

preferencialmente em solos argilosos e férteis na beira de rios e várzeas. O desenvolvimento das plantas em campo pode ser

considerado de moderado a rápido4

Sapium glandulosum (L.)

Morong – Seringarana.

Out a

Jan4

Jan a

Mar4

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PR; PE; PI;

RJ; RN; RS; RO; RR; SC;

SP; SE; TO³.

Css;

Cls;

FC/G;

FTF;

FO³.

A espécie pode chegar a 20 m de altura. A planta é heliófita ou de luz difusa e apresenta desenvolvimento

rápido em campo4.

Euphorbiaceae NC NC D4 Zoo4

Fabaceae

Abarema jupunba (Willd.)

Britton & Killip var.

jupunba

P4

NC

P4

NC

Out a

Jan4

Fev a

Jun4

AC; AL; AP; AM; BA; CE; ES; MA; MT;

PA; PB; PE;

RO; RR; SE³.

Ca; FTF;

FO; Re³.

Espécie de grande porte podendo

atingir 30 m de altura, dotada de

copa densa e arredondada. Planta

ciófita ou até heliófita, seletiva

xerófita. Tem preferencia por

Page 10: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

ocorrer no interior de capoeiras ou capoeirões de terrenos elevados e

bem drenados4

Fabaceae Abarema jupunba var.

trapezifolia (Vahl) Barneby

& J. W. Grimes

NC

NC P4

NC

NC

NC

AM; PA³. FC/G;

FTF³.

NR

Fabaceae

Andira surinamensis

(Bondt) Splitg. ex

Amshoff

P4

NC

P4

Zoo4

NC

Jun4

AC; AP; AM; BA; CE; MA;

MT; PA; PB;

PI; RO; RR³.

Css;

Cls;

FED;

FES;

FO³.

A espécie pode atingir 20 m de altura e apresenta copa densa e baixa. A planta é heliófita, seletiva higrófita, frequente em formações secundárias e abertas em várzeas altas ou áreas marginais de rios. A espécie apresenta desenvolvimento

moderado em campo4.

Fabaceae

Dialium guianense (Aubl.)

Sandwith – Jutaí- pororoca.

ST12

NC

P4

Zo12

Nov a

Mai4

Fev a

Out4

AC; AL; AP;

AM; BA; ES;

MA; MT; MG;

PA; PE; PI; RO; RR; SE;

TO³.

FTF;

FV;

FES;

FO³.

Planta heliófita, seletiva xerófita, característica de capoeirões de várzea alta de terra firme das margens de rios. A árvore é indicada para reflorestamentos mistos com fins preservacionistas ou

ecológicos4.

Fabaceae

Dipteryx odorata (Aubl.)

Willd. – Cumaru ferro.

ST12

NC

P4

Zo12

Ago a

Set4

Jan a

Fev4

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

FTF;

FES;

FO³.

A espécie pode atingir 30 m de altura e apresenta copa globosa. Planta ciófita, indiferente quanto as condições do solo, ocorre preferencialmente no interior de matas primárias de terra firme e

produz anualmente elevada

quantidade de sementes viáveis4.

Fabaceae

Hymenaea courbaril L.

ST

9

D5

NC

A;

Zoo9

NC

NC

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS; MG; PA; PB;

PR; PE; PI; RJ;

RO; SP³.

AA; Cls;

FTF;

FO³.

A espécie pode atingir 45 m de altura,

e apresenta uma copa ampla. Espécie

semi-helófita, ocorrendo em solos de

média a alta fertilidade no interior de

florestas primárias. O crescimento

da espécie em

Page 11: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

campo é moderado a lento9.

Fabaceae

Hymenaea parvifolia

Huber – Jutaí

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AM; MA; MT; PA; PI;

RO; RR3.

FTF³.

NR

Fabaceae

Inga marginata Willd. –

Ingá feijão.

NC

Zoo¹

Ago a

Fev¹.

Mar a

Jun¹.

AC; AP; AM;

BA; CE; DF;

ES; GO; MT;

MS; MG; PA;

PB; PR; RJ; RS; RO; SC;

SP³.

AA;

FC/G;

FTF;

FV;

FES;

FO³.

Espécie arbórea, podendo atingir 20

m de altura. Abundante nas margens

de rios, sendo muito ocorrente nas

formaçõessecundárias. Naturalmente

ocorre em diversos tipos de solos,

com textura leve a pesada. Tolera

solos ácidos e mal drenados. A

espécie é heliófila a esciófila. O seu

crescimento é considerado lento¹.

Fabaceae

Macrolobium acaciifolium

(Benth.) Benth.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AP; AM;

MA; MT; MS;

PA; RO; RR³.

FC/G;

FI; FV;

FO³.

Árvore de médio a grande porte, podendo ser de dossel. Planta bastante comum nas matas

ribeirinhas e inundáveis8.

Fabaceae

Schizolobium parahyba var.

amazonicum (Huber ex

Ducke) Barneby

NC

Mai a

Jun¹.

Ago a

Out¹.

AC; AM; MT;

PA; RO³.

AA;

FC/G;

FTF;

FES;

FO³.

Árvore de grande porte, podendo

atingir 40 m de altura, a copa é

galhosa, aberta e obovoide. Ocorre

nas florestas primárias e

principalmente nas secundárias e de

várzea alta. No mato grosso a espécie

ocorre em solos de baixa fertilidade

química. Espécie heliófila, de rápido

crescimento, podendo alcançar 4 m

aos 18 meses de idade¹.

Fabaceae

Senna multijuga (Rich.)

H.S.Irwin & Barneby subsp.

multijuga

P4

P6

D4

NC

Dez a

Abr4

Abril a

jun4

AC; AM; BA;

DF; ES; GO;

MA MT; MG;

PA; RJ; RN;

RO; RR; SP³.

AA; Cls;

FC/G;

FTF;

FV;

FO³.

A espécie pode atingir altura máxima

de 10 m, a sua copa é densa e baixa.

Planta heliófita, indiferente ás

condições físicas do solo,

característica das matas secundárias,

sendo rara no interior

Page 12: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

de matas primárias. O crescimento

da planta no campo é muito rápido4.

Fabaceae

Senna silvestris (Vell.)

H.S.Irwin & Barneby

subsp. silvestres –

Fedegoso-do-mato.

P4

NC

Sd

4

NC

Fev a

Abr4

Abr a

Jun4

AC; AP; AM;

BA; CE; ES;

GO; MA; MT;

MS; MG; PA;

PR; RJ; RO; RR; SC; SP;

TO³.

Cls;

FC/G;

FED;

FO³.

A espécie pode atingir 20 m ao longo de rios e apresenta-se arbustiva em cerrados, atingindo 3 m, sua copa é arredondada e baixa. Planta heliófita, indiferente quanto as condições de umidade do solo. O desenvolvimento da planta no campo é rápido, ultrapassando 2 m

de altura aos 2 anos de idade4.

Fabaceae

Tachigali guianensis

(Benth.) Zarucchi &

Herend. – Tachi-peludo.

P12

NC

NC

An12

NC

NC

AC; AP; AM; MA; MT; PA;

RO; RR³.

FI; FTF;

FV; FES;

FO³.

NR

Fabaceae

Tachigali paniculata

Aubl. – Tachi-pitomba. ST12

NC

NC An12

NC

NC AC; AP; AM; MA; MT; PA;

RO; RR³.

FI; FV;

FO³.

Árvore de médio a grande porte, ocorrendo preferencialmente em

terrenos com solos inundáveis8.

Fabaceae

Zygia latifolia (L.) Fawc. &

Rendle – Ingá do baixo

P12

NC

P4

Hi12

Ago a

Out4

Dez a

Jan4

AC; AP; AM;

BA; ES; GO; MT; MS; MG;

PA; PR; PE; RJ; RO; RR;

SP³.

AA; Ca;

FI; FTF;

FV; FED;

FES;

FO³.

Árvore com altura máxima de 6 m, apresentando copa arredondada e baixa. Planta heliófita, seletiva

higrófita. Ocorre principalmente em formações secundárias, como capoeirões situados em várzeas muito úmidas ou pantanosas. O desenvolvimento da espécie no campo é lento, dificilmente ultrapassando 1,5 m aos 2 anos de

idade4.

Goupiaceae

Goupia glabra Aubl –

Cupiúba.

ST12

NC

Sd4

Zo12

Out a

Nov4

Dez a

Jan4.

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR; TO³.

AA;

FC/G;

FTF;

FV;

FO³.

Planta ciófita até heliófita, seletiva

xerófita, ocorre exclusivamente na

mata de terra firme. Ocorre

preferencialmente no interior da

mata primária localizados em

Page 13: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

aclives suaves de solos arenosos a argilosos bem drenados. Planta de rápido crescimento e tolerante a luz direta, recomendada para reflorestamentos homogêneos e

heterogêneos4

Hypericaceae

Vismia guianensis

(Aubl.) Choisy

P12

NC

NC

Zo12

Nov a

Mar7

Jan a

Jun7

AC; AL; AP; AM; BA; CE;

GO; MA; MT; PA; PB; PE;

PI; RO; RR;

SE; TO³.

Css; Ca;

CR Cr;

Cls;

FC/G;

FTF;

FES; FO;

Re³.

Arvoreta com 4 m de altura, típica de mata tropical úmida, ocorrendo em campos, beira de matas, capoeirões, savanas e cerrados. A planta possui a capacidade de tolerar estress hídricos de longa duração. Ocorre em solos médios a pobres de nutrientes, com textura arenosa e pH

ácido7

Hypericaceae

Vismia macrophylla

Kunth – Lacre.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AM; BA;

MT; PA; RO;

RR³.

FC/G;

FTF;

FV;

FO³.

NR

Lamiaceae

Vitex cymosa Bert ex

Spreng. – Tarumã.

S4

NC

D4

Zoo

4

Set a

Nov4

Nov a

Jan4

AM; BA; MA;

MT; MS; MG; PA; PI; PR;

RO; SP³.

Css; Cr;

Cls;

FC/G;

FES; Re³.

Espécie heliófita, seletiva higrófita, característica de matas de galerias. Sua ocorrência se dá predominantemente em várzeas

aluviais de terrenos úmidos, porém não alagados, onde o solo é fértil e o suprimento de água em profundidade é abundante. Apresenta desenvolvimento moderado quando plantada em

campo4

Lauraceae

Aniba cylindriflora

Kosterm.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AP; AM; MT;

RO³.

FTF;

FV;

FO³.

NR

Lauraceae Mezilaurus itauba

(Meisn) Taub. ex Mez – Cl

4 NC P4

Zoo4

Mar a Jul a

Ago4.

AC; AP; AM; MT; PA; RO;

Cr;

FC/G;

Espécie ciófita até heliófita,

seletiva xerófita, exclusiva da mata

Page 14: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Itaúba. Abr4

RR³. FTF;

FV³.

pluvial de terra firme. Ocorre preferencialmente no interior da mata primária, onde os solos são arenosos ou argilo-arenosos bem drenados e de baixa fertilidade. Apresenta facilidade de se regenerar em áreas abertas. O seu desenvolvimento em campo é

considerado lento4

Lauraceae

Ocotea cujumary Mart. ST12

NC

NC Zo12

NC

NC AM; GO; MT; PA; RO; RR;

TO³.

Ca;

FTF;

FO³.

NR

Lauraceae

Ocotea longifolia Kunth

– Louro-de-cheiro.

ST12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AL; AP;

AM; BA; CE; ES; MA; MT; PA; PE; RJ;

RO; TO³.

FI; FTF;

FV; FES;

FO³.

Árvore grande, ocorrendo em terrenos firmes e arenosos de

capoeira7

Lecythidaceae

Bertholletia excelsa

Bonpl. – Castanha do

Brasil.

NC

NC

Sd

4

Zoo

Nov a

Fev4

Dez a

Mar4

AC; AP; AM; MT; PA; RO;

RR³.

AA;

FTF³.

Árvore de grande porte podendo atingir 50 m de altura e em alguns casos 60 m. Planta heliófita,

característica de florestas não inundáveis de terra firme. Tem preferência por terrenos bem drenados e até cascalhados. A planta apresenta desenvolvimento

moderado em campo4.

Lecythidaceae

Cariniana rubra Gardner

ex Miers – Jequitibá.

Cl

4

NC

Sd

4

An

4

Out a

Dez4

Jul a

Ago4

GO; MT; PA;

TO³.

Cls;

FC/G³.

A espécie pode alcançar 18 m de altura. Planta heliófita até ciófita, seletiva higrófita. Tem preferência por solos argilosos, férteis de várzea aluviais inundáveis. O seu desenvolvimento em campo é

moderado.4

Lecythidaceae Eschweilera albiflora

(DC.) Miers - NC NC NC NC NC NC

AC; AM; MT;

PA³.

FI; FTF;

FV³. NR

Page 15: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Lecythidaceae Eschweilera parvifolia

Mart. ex DC. – Mata-

matá

ST12

NC

NC A12

NC

NC AC; AM; MT;

RO; RR³.

FI³.

NR

Lecythidaceae

Gustavia augusta L. –

Jenipaparana.

SI12

NC

P4

Zo12

Out a

Dez4

Mar a

Mai4

AC; AP; AM;

BA; CE; GO;

MA; MT; PA; PB; PE; RO;

RR³.

FC/G;

FTF;

FO³.

A espécie pode atingir 6 m de altura. Planta esciófita, ocorre preferencialmente nas matas de terra firme que apresentem solos argilosos ou arenosos, tambem podem ocorrer nas várzeas. Ocorre nas matas primárias densas, mas também é encontrada em formações secundárias abertas. O seu

desenvolvimento no campo é

considerado lento4.

Lythraceae

Physocalymma

scaberrimum Pohl – Pau-

de-rosa.

P4

NC

D4

An4

Jun a

Jan4.

Out a

Dez4

AC; AM; DF;

GO; MT; PA;

RO; TO³.

Cls;

FES³.

Árvore com altura potencial de 25

m, porém em terrenos pedregosos e

pobres seu porte é arbustivo¹. Planta heliófita, seletiva xerófita. Ocorre predominantemente em

capoeiras e capoeirões na porção mais elevada do relevo, em solos argilosos de média fertilidade e bem drenados. Apresenta rápido desenvolvimento quando plantada no campo para compor

reflorestamentos4.

Malphigiaceae

Byrsonima crassifolia

(L.) Kunth – Murici.

P4

NC

Sd

4

Zoo

4

Out a

Jan4

Jan a

Mai4

AP; AM; BA; CE; DF; ES;

GO; MA; MT;

MS; MG; PA; PB; PE; PI;

RN; RO; RR;

SP; TO³.

Ca; Cls;

FC/G;

FO; Re;

SA³.

Espécie de pequeno porte podendo atingir 6 m de altura, dotada de copa arredondada e rala. Planta heliófita, seletiva higrófita. A planta apresenta

desenvolvimento lento em campo4.

Malphigiaceae Byrsonima crispa A.Juss.

– Murici-da-mata. ST12

NC NC Zo12 NC NC

AC; AL; AM; BA; ES; MA;

FTF;

FV; NR

Page 16: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

MT; MG; PA; PE; RJ; RO;

RR³.

FO³.

Malvaceae

Apeiba tibourbou Aubl –

Pente-de-macaco.

D6

An¹

Abr a

ago¹.

Ago a

Nov¹.

AC; AL; AP; AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PE; PI; RJ; RN; RO; RR;

SP; SE; TO³.

Cls;

FC/G;

FO³.

Árvore com altura potencial de 20

m, apresentando copa ampla e

irregular. Planta heliófita, ocorre em

solos de baixa fertilidade e textura

arenosa. Apresenta rápido

crescimento em altura¹

Malvaceae

Guazuma ulmifolia Lam.

– Mutamba.

P6

Zoo¹

Set a

Dez¹

Jun a

Nov¹

AC; AL; BA;

DF; GO; MT;

MS; MG; PA; PR; PE; RS;

RJ; RO; SC;

SP; SE³.

Css;

Cls;

FTF;

FED;

FES;

FO;

FOM³.

Arvoreta a árvore podendo atingir 30 m de altura. A planta não é

exigente quanto ao solo, habitando solos secos e húmidos, principalmente de textura arenosa, porem não se desenvolve em solos compactados ou muito argilosos. A espécie é heliófita e cresce muito

rápido quando não tem competição¹.

Malvaceae

Luehea grandiflora Mart. &

Zucc. – Açoita-cavalo.

P4

P5

Sd4

An4

Mai a

Jun4.

Ago a

Out4.

BA; CE; DF; GO; MA; MT;

MS; MG; PA;

PR; RJ; SP³.

Cls;

FC/G³.

Planta com altura potencial de 17 m, apresentando copa piramidal

densa. Heliófita, seletiva xerófita, adaptada a terrenos secos e pobres, ocorre em terrenos altos e de rápida drenagem. O desenvolvimento da

espécie em campo é rápido4.

Malvaceae Lueheopsis rosea (Ducke)

Buiret – Açoita cavalo.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AM; MT;

PA³.

FO³.

NR

Malvaceae

Theobroma speciosum

Willd. Ex Spreng. –

Cacauí. Cl

4

NC

P4 Zoo

4

Ago a

Out4

Fev a

Abr4

AC; AP; AM; MA; MT; PA;

RO³.

FI; FV;

FO³.

A espécie pode atingir 14 m de altura

e sua copa é estreita e rala. Planta

de luz difusa, tendo

Page 17: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

preferência por ocorrer na mata primária de terra firme não inundável. O seu desenvolvimento no campo é considerado lento, dificilmente ultrapassando 1,5 m aos

dois anos de idade4.

Melastomataceae

Bellucia grossularioides

(L.)Triana – Araçá-de-

anta.

P4

NC

P4

Zoo4

Agosa

Out4.

Out4.

AC; AP; AM; BA; MA; MT;

PA; RO; RR³.

AA;

FTF³.

Espécie heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, apresenta ampla dispersão nas formações secundárias de terrenos não

inundáveis4.

Melastomataceae

Henriettea granulata

Berg ex Triana

NC

NC

NC

NC

NC

NC AM; PA; RO;

RR³.

Ca;

FTF;

FV³.

NR

Melastomataceae

Mouriri apiranga Spruce

ex Triana – Gurguí SI12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AM; PA;

RO; MT³

FI; FTF;

FV; SA³.

Arvore de até 10 m de altura, ocorre em matas inundáveis, de transição e

campinarana8.

Melastomataceae Mouriri nigra (Dc.)

Morley NV NC NC NC NC NC

AC; AP; AM;

MT; PA; RO³.

FI;

FTF³. NR

Menispermaceae

Abuta grandifolia

(Mart.) Sandwith –

Catuabinha

NC

NC

NC

Zoo7

NC

NC

AC; AP; AM;

CE; GO; MA; MT; MS; PA;

RO; RR; TO³.

Ca; Cls;

FI; FTF;

FV³.

Espécie relativamente tolerante a inundações. Encontrada em solos arenosos ou argilosos com pouca ou

muita matéria orgânica e ácidos7.

Moraceae

Bagassa guianensis

Aubl. – Tatajuba.

P4

NC

Sd

4

Zoo

4

Abr a

Ago4

Set a

Fev4.

AP; MA; MT;

MS; MG; PA;

RO; RR³.

FTF;

FO;

SA³.

Espécie heliófita até ciófita, seletiva xerófita, característica e exclusivamente da floresta pluvial amazônica. Tem uma boa

regeneração em áreas abertas e em capoeiras, apresentando preferência por terrenos bem drenados e férteis. Seus frutos são muito apreciados pela fauna em geral. Apresenta desenvolvimento rápido no seu

habitat natural4.

Page 18: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Moraceae

Clarisia racemosa Ruiz &

Pav. – Guariúba.

Cl4

NC

Sd4

NC

Dez a

Fev4

Jul a

Set4

AC; AP; AM;

BA; ES; MA;

MT; MG; PA;

PE; RJ; RO;

RR; SP³.

FTF;

FES;

FO³.

A espécie pode atingir 30 m de altura e possui uma copa arredondada. Planta esciófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, sua ocorrência é mais frequente em solos argilosos. O desenvolvimento da planta em

campo é considerado moderado4.

Moraceae

Ficus clusifolia Schott –

Figueira-vermelha.

P4

NC

P4

Zoo4

Mar a

Mai4

Jun a

Jul4

AC; AM; BA;

ES; GO; MT; MG; PA; PE;

RJ; RR; SC;

SP; SE³.

FES; FO;

Re³.

Espécie arbórea que pode chegar a 18 m de altura, sua copa é densa e frondosa. Planta heliófita e seletiva higrófita, produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. A espécie possui crescimento rápido e

fornece boa sombra4.

Moraceae

Ficus gomelleira Kunth

– Apuí preto.

P4

NC

Sd

4

Zoo

4

Nov a

Dez4

Fev a

Mar4

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

ES; GO; MA;

MT; MS; MG;

PA; PB; PR;

PE; PI; RJ; RS; RO; RR;

SC; SP; SE;

TO³.

AA;

Css;

Cls;

FTF;

FES;

FO³.

Espécie dotada de copa ampla e densa podendo atingir 18 m de altura. Planta heliófita e seletiva higrófita. A espécie apresenta rápido desenvolvimento em campo, podendo atingir 2 m de altura aos 2

anos de idade4.

Moraceae

Helicostylis tomentosa

(Poepp. & Endl.) Rusby

– Inharé-paina

Cl4

NC

P4

Zoo4

Set a

Dez4

Jan a

Mar4

AC; AL; AM; BA; ES; MA;

MT; MG; PA; PE; RJ; RO;

RR³.

Ca;

FC/G;

FTF;

FO³.

Árvore de grande porte podendo alcançar 26 m de altura. Espécie esciófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, sua ocorrência só se dá na

mata primária densa4.

Moraceae

Maquira coriacea

(H.Karst.) C.C.Berg –

Envireira.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AP; GO;

MA; MT; PA;

RO³.

FTF³.

NR

Moraceae Perebea mollis (Poepp. &

Endl.) Huber NC NC NC NC NC NC

AC; AM; MA; MT; PA; RO;

FTF;

FO³. NR

Page 19: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

RR³.

Moraceae

Pseudolmedia laevigata

Trécul. – Pama.

SI12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AM; BA;

DF; GO; MT; MG; PA; RO;

RR; SP; TO³.

FC/G;

FTF;

FO³.

NR

Moraceae

Soroceae bonplandii

(Baill) W. C. Burger et al.

– Soroco.

Cl¹

NC

Zoo¹

Mai a

Ago¹

.

Out a

Dez¹.

DF; ES; GO;

MT; MS; MG;

PR; RJ; RS;

SC; SP³.

FC/G;

FES;

FO³.

Arbusto ou árvore podendo atingir 15 m de altura, apresenta copa larga,

densifoliada. Espécie esciófila,

ocorre em diversos tipos de solos,

mas principalmente em solos de

várzea (Organossolos). Apresenta

crescimento lento¹

Myristicaceae

Iryanthera juruensis

Warb. – Sangue-de-boi.

ST12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

FTF³.

Árvore de grande porte podendo chegar aos 25 m de altura. Ocorre em florestas primárias, em terrenos não inundados, com solos ácidos e pobres de nutrientes, rico em matéria orgânica e bem drenados, entretanto tolera alagamento

temporário7.

Myristicaceae

Virola calophylla Warb. SI12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AP; AM;

MT; PA; RO;

RR³.

FTF;

FV³.

NR

Myristicaceae

Virola elongata (Benth.)

Warb. – Uiquí.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AP; AM;

MT; PA; RO;

RR³.

FC/G; FI;

FTF;

FV³.

NR

Myristicaceae

Virola sebifera Aubl. –

Ucuúba.

P4

NC

Sd4

Zoo4

Dez a

Fev4

Abr a

Mai4

AC; AP; AM;

BA; DF; GO;

MA; MT; MS; MG; PA; RJ;

RO; RR; SP;

TO³.

Cls;

FC/G; FI;

FTF; FV;

FES;

SA³.

A espécie pode atingir 16 m de altura. Planta heliófita, característica de Cerrados e formações secundária, raramente encontradas no interior de matas

primárias. Espécie rustica, com crescimento bastante lento em

campo4.

Page 20: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Myrtaceae Eugenia omissa

Mc Vaugh. P12

NC NC Zo12 NC NC

AC; AP; AM;

PA; RO RR³. FTF³. NR

Myrtaceae

Myrcia splendens (Sw.)

DC.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AL; AP; AM; BA; CE;

ES; GO; MT;

MS; MG; PA;

PB; PR; PE; RJ; RN; RS;

RO; RR; SC;

SP; SE; TO³.

CR; Cls;

FC/G;

FTF;

FEP;

FES;

FO³.

NR

Nyctaginaceae Neea oppositifolia Ruiz &

Pav. – João mole. P12

NC NC Zo12 NC NC

AC; AM; MT;

PA; RO; RR³.

FTF;

FV³. NR

Olacaceae

Cathedra acuminata

(Benth.) Miers

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AM; GO;

MT; PA; RO;

TO3

FC/G; FI;

FTF3

NR

Peraceae

Chaetocarpus

echinocarpus (Baill.)

Ducke – Pitomba-de-

espinho.

NC

NC

P4

Zoo4

Jun a

Jul4

Jan a

Fev4

AL; AP; AM;

BA; GO; MA; MT; MS; MG;

PA; PE; RO;

SP; TO³.

Ca; CL; Cls;

FC/G;

Re³.

Árvore de médio porte podendo atingir 14 m de altura. Planta heliófita ou esciófita, seletiva xerófita, ocorrendo preferencialmente em terrenos arenosos e altos onde a drenagem é rápida. A árvore apresenta

crescimento rápido4.

Phyllanthaceae

Hyeronima alchorneoides

Allemão – Goiabeira-brava.

Si

4

NC

P4

Zoo

4

Out a

Dez4.

Jan a

Abr4

AC; AL; AP;

AM; BA; DF;

ES; GO; MT;

MS; MG; PA;

PR; RJ; RS; RO; RR; SC;

SP³.

CV;

Cls;

FC/G; FI;

FTF; FV;

FO³.

Árvore com altura potencial de 20 a 30 m. Heliófita ou esciófita, levemente higrófita apresentando adaptações a solos mediamente úmidos, O seu maior desenvolvimento foi observado nas formações secundárias. Apresenta

desenvolvimento moderado em

campo4

Polygonaceae

Triplaris americana L –

Pau-formiga..

NC

NC P4

NC Ago

a

Out4

Nov a

Jan4.

AC; AM; GO; MT; MS; PA;

PR; RO; SP³.

Cls;

FO³.

Árvore com altura potencial de 20

m, heliófita, seletiva higrófita,

característica da vegetação ripária.

Page 21: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Tem preferência por solos muito úmidos e até alagadiços. A espécie apresenta crescimento rápido no campo podendo atingir 3 m aos dois

anos de idade4

Quinaceae Lacunaria macrostachya

(Tul.) A. C. Sm. NC NC NC NC NC NC

AC; AP; AM;

MT; PA; RO³. FTF³. NR

Rubiaceae

Amaioua guianensis

Aubl. – Cedro bravo

SI12

D6

P4

Zoo

4

Set a

Nov4

Abr a

Jun4.

AC; AL; AP;

AM; BA; ES; GO; MT; MS;

MG; PA; PR;

PE; SC; SP³.

Cls;

FES;

FO³.

Planta de luz difusa, indiferente quanto as condições de umidade do solo, exclusiva de sub-bosques de matas ciliares, cerradões de altitudes e de florestas pluviais. Preferencialmente ocorre no interior de matas primárias e capoeirões sobre terrenos inclinados de solos arenosos. Os frutos são muito

disputados pelos pássaros. Planta indicada para reflorestamentos com fins ecológicos, porem apresenta

desenvolvimento lento4

Rubiaceae Duroia longiflora Ducke NC NC NC NC NC NC AP; PA³. FI; FV³. NR

Rubiaceae

Genipa americana L.

Genipapo.

P12

D6

Sd

4

Zoo

4

Out a

Dez4

Nov a

Dez4

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PR; PE; PI;

RJ; RN; RO; RR; SC; SP;

SE; TO³.

AA;

Css;

CV;

Cls;

FC/G; FI;

FV; FED;

FEP;

FES; FO;

Re³.

Espécie de médio porte, podendo atingir 14 m de altura. Planta heliófita, seletiva higrófita, característica das florestas situadas em várzeas úmidas e brejosas. É

encontrada tanto no interior de matas primárias como em matas secundárias. Árvore muito útil para o plantio em áreas brejosas, apresentando crescimento rápido

podendo atingir 2,5 m em 2 anos4.

Rubiaceae Isertia hypoleuca Benth. P4 NC P4

NC Mar a Mai a

Jun4

AC; AM; MT;

PA; RO; RR³.

FTF;

FEP;

Planta pioneira rústica,

colonizadora e de crescimento

Page 22: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Mai4 FO³. bastante rápido, recomendada para a

composição de reflorestamentos destinados a restauração de áreas degradadas. Espécie heliófita até ciófita, seletiva xerófita, abundante na vegetação secundária, porém ausente no interior da mata

primária4.

Rubiaceae

Palicourea guianensis

Aubl.

NC

NC

NC

NC

NC

NC

AC; AL; AP; AM; BA; CE; ES; MT; PA;

PE; RO; RR;

SE³.

FC/G;

FTF;

FEP;

FES; FO;

Re³.

NR

Randia armata (Sw.) DC. –

Esporão de galo.

Set a

Dez7

Jul a

Dez4

AC; AL; AM; BA; CE; DF;

ES; GO; MA;

MT; MS; MG;

PA; PB; PR;

PE; PI; RJ;

RN; RS; RO; RR; SC; SP;

SE; TO³.

Css; CR;

Cr;

Cls;

FC/G;

FTF;

FES;

VR³.

Arbusto pequeno podendo atingir até 4 metros de altura. Espécie xerófita, encontrada em matas com

solos argilosos ou arenosos7.

Rubiaceae NC NC NC Zoo4

Rutaceae

Metrodorea flavida K.

Krause – Casca grossa.

NC

NC

NC Zoo8

NC

NC AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO³.

FTF;

FO³.

Árvore de pequeno a grande porte

podendo atingir 25 m de altura8.

Rutaceae

Zanthozylum rhoifolium

Lam. – Mamica-de- porca.

NC

Sd¹

Zoo¹

Dez a

Fev¹.

Nov a

Jul¹.

AC; AL; AP;

AM; BA; CE; DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB;

PR; PE; PI; RJ; RN; RS;

RO; RR; SC;

SP; SE; TO³.

AA;

Cls;

FC/G;

FTF;

FEP;

FES; FO;

Re³.

Árvore, arvoreta ou arbusto

podendo atingir 23 m de altura. A

copa é alta, densifoliada. A espécie

é comum em formações secundárias

ou em áreas de agricultura

abandonada. Ocorre nos mais

variados tipos de solos, desde os

fracos até os férteis, terrenos de

várzea a montanhosos, com textura

arenosa a areno- argilosa.

Page 23: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Apresenta plasticidade em relação aos níveis de luminosidade. O seu crescimento e m c a m p o é

considerado moderado1.

Salicaceae

Casearia grandiflora

Cambess.

NC

NC

NC

NC

Fev a

Set10

Jul a

Out10

AC; AP;

AM;BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS; MG; PA; PB;

PE; PI; RO;

RR; SP; TO3.

Css; Ca; CR; Cls;

FES;

FO3.

NR

Salicaceae

Casearia javitensis

Kunth – Mata calado.

SI12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AL; AP; AM; BA; CE;

ES; GO; MA;

MT; MG; PA; PB; PE; PI;

RJ; TO³.

Css; Ca;

Cls; FES;

FO³.

NR

Sapindaceae

Cupania scrobiculata

Rich. – Pitombarana.

P4

NC

Sd

4

Zoo

4

Mai a

Jun4

Out a

Nov4

AC; AP; AM;

BA; MA; MT;

PA; RO; RR³.

Ca;

FTF;

FO³.

Espécie de pequeno a médio porte, podendo alcançar 14 m de altura. Espécie heliófita, seletiva higrófita, ocorrendo em terrenos bem drenados. A planta apresenta rápido

desenvolvimento em campo4

Sapindaceae Talisia obovata

A.C.Smith – Pitomba. NC NC NC NC NC NC

AC; AM; MT;

RO³.

FTF;

FV³. NR

Sapindaceae

Toulicia guianensis

Aubl.

SI12

NC

P4

Hi4

Out a

Nov4

Jul a

Ago4

AC; AP; AM;

CE; MA; PA; PI; RO; RR;

TO³.

FC/G;

FTF;

FV³.

Árvore de pequeno a médio porte

podendo alcançar 11 m de altura.

Espécie heliófita ou de luz difusa,

seletiva higrófita, característica da

floresta que apresenta terrenos

periodicamente inundados, ocorre

preferencialmente na beira de rios e

córregos, no interior de matas

primárias ou capoeirões. O

desenvolvimento da planta em

Page 24: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

campo é considerado rápido4.

Sapotaceae

Micropholis guyanensis subsp. duckeana (baehini)

T. D. Penn. - Abiu-

balatarana.

ST12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AP; AM;

MT; RO³.

FTF³.

NR

Sapotaceae Pouteria cladantha

Sandwith. – Caramuri-

preto.

ST12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AP; AM;

MT; PA; RO.

FTF;

SA³.

NR

Sapotaceae

Pouteria guianensis

Aubl. - Abiurana.

ST12

NC

NC

Zo12

NC

NC

AC; AP; AM; BA; ES; GO;

MT; PA; RJ;

RO; RR³.

FI; FV;

FEP;

FES;

FO³.

NR

Sapotaceae

Pouteria ramiflora

(Mart.) Raldk. - Abiu-

carriola.

ST12

NC

Sd

4

Zo12

Ago a

Out4.

Jan a

Fev4.

BA; CE; DF;

GO; MA; MT; MS; MG; PA;

PE; PI; RJ; RO;

SP; TO³.

Cls; Re³.

A planta apresenta altura potencial de 30 m, é uma espécie heliófita, seletiva, xerófita, característica das matas de transição, apresentando adaptações a ambientes abertos. O

seu crescimento em é moderado4

Simaroubaceae

Simarouba amara Aubl.

– Marupá.

SI12

NC

Sd

4

Zo12

Ago a

Set4.

Nov a

dez4.

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MG;

PA; PB; PE;

PI; RJ; RN; RO; RR; SE;

TO³.

FC/G;

FTF;

FEP;

FES; FO;

Re³.

Espécie com altura potencial de 25 m, heliófita, tolerante a luz direta, seletiva higrófita. Pode ser encontrada no interior da mata densa ou em formações secundárias. Apresenta rápido desenvolvimento, podendo alcançar

3 m de altura aos dois anos de idade4.

Siparunaceae

Siparuna guianensis

Aubl – Negramina.

NC

NC

NC

Zoo

7

NC

NC

AC; AL; AP;

AM; BA; CE;

DF; ES; GO;

MA; MT; MS;

MG; PA; PB; PR; PE; PI;

RJ; RN; RO;

RR; SP; SE

TO³.

Cls;

FC/G

FTF;

FES;

FO³.

Arvoreta de 4 a 6 m de altura. Espécie tolerante a sombra, comum em florestas ao longo dos rios, podendo crescer também em sub- bosques de capoeirões e florestas secundárias. O seu crescimento é

rapido7

Page 25: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

Strelitziaceae Phenakospermum

guyannense (A. Rich)

Endl ex Nig

P11

NC

NC

NC

NC

NC AC; AM; MT;

PA; TO³.

FTF;

FV³.

NR

Styracaceae

Styrax guyanensis A.DC.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AP; AM;

MT; PA; RR³.

FC/G;

FTF;

FV³.

NR

Urticaceae

Cecropia distachya

Huber – Imbaúba

vermelha.

P12

NC

NC Zo12

NC

NC AC; AP; AM

MT; PA; RO;

RR³.

FTF;

FV³.

NR

Urticaceae

Cecropia sciadophyla

Mart – Imbaúba-gigante.

P12

NC

P4

Zoo

4

Ago a

Nov4

Nov a

Fev4

AC; AP; AM;

MA; MT; PA;

RO; RR³.

FC/G;

FTF³.

Espécie com altura potencial de 15 m, dotada de copa corimbosa. Planta heliófita, indiferente quanto ao teor de umidade do solo, com grande ocorrência em capoeiras e capoeirões tanto de terra firme quanto de várzea inundáveis.Ocorre preferencialmente em solos arenosos de boa

fertilidade4.

Urticaceae

Coussapoa trinervia

Spruce ex Mildbr.

SI12

NC

P4

Zo12

Mar a

Mai4

Jun a

Jul4

AC; AM; MA;

MT; PA; RR³.

FTF;

FV³.

Espécie arbórea podendo atingir 18 m de altura dotada de copa frondosa e densa. Espécie heliófita, seletiva higrófita. Produz anualmente grande

quantidade de sementes viáveis. Seu desenvolvimento em campo é rápido, podendo ultrapassar 2 m aos dois

anos de idade4.

Violaceae

Rinoreocarpus ulei

(melch.) Ducke – Pau

estralador.

NC

NC

NC

NC

NC

NC AC; AP; AM;

MT; PA; RO;

RR³.

FC/G;

FTF;

FO³.

Árvore de sub-bosque podendo

atingir até 15 m de altura8.

Vochysiaceae

Erisma bracteosum

Ducke

NC

NC Sd4

NC Jan a

Mar4

Out a

Nov4

AM; RO³.

NC Espécie de médio a grande porte

podendo atingir 30 m de altura. Planta

heliófita ou esciófita, seletiva

higrófita. Ocorre

preferencialmente no interior de matas

primárias densa, preferindo solos

Page 26: Nome Aspevulgar GFS GFR RF SD FL FR TV8 ctos ...petra.eco.br/wp-content/uploads/2017/08/lista-de-especie.pdf · Tabela 1. Identificação e caracterização das espécies inventariadas

arenosos, mas sempre em várzeas. A espécie apresenta crescimento

lento4.

Vochysiaceae Qualea ingens Warm. var. ingens

NC NC NC NC NC NC MT³. FC/G³. NR

Vochysiaceae

Qualea paraensis Ducke

Cl4

NC

P4

An4

Ago a

Out4.

Fev a

Abr4.

AM; MT; PA³.

FTF³.

Espécie ciófita até heliófita, seletiva xerófita. Planta comum em matas de terra firme e ocasional em lugares de várzeas raramente inundáveis. Sua ocorrência se dá preferencialmente em terrenos bem drenados no interior de matas primárias. O seu desenvolvimento em campo é

moderado4.

Vochysiaceae Vochysia floribunda

Mart. – Quaruba. NC NC NC NC NC NC

AC; AM; MT;

PA³. CV³. NR

Grupo funcional para a sucessão (grupo ecológico): P – espécie pioneira; Cl – espécie clímax; CL – espécie climáx exigente de luz; CS – espécie clímax tolerante à sombra; S – Secundária; ST – Secundária tardia; SI – Secundaria inicial e NC – espécie não classificada.

Grupo funcional para a restauração: D – diversidade; P – Preenchimento; NC – não Classificada.

Retenção foliar: P – Perenifolia; Sd – Semidecídua; D – Decídua.

Síndrome de dispersão: Zoo/Zo – zoocoria; A – autocoria; An – anemocoria; Hi – Hidrocoria e NC –não classificada. Época de floração das espécies: Jan – Janeiro; Fev – Fevereiro; Mar – Março; Abr – abril; Mai – Maio; Jun – Junho; Jul – Julho; Ago – Agosto; Set – Setembro; Out :

Outubro; Nov – Novembro; Dez – Dezembro.

Época de frutificação: Jan – Janeiro; Fev – Fevereiro; Mar – Março; Abr – abril; Mai – Maio; Jun – Junho; Jul – Julho; Ago – Agosto; Set – Setembro; Out – Outubro; Nov –

Novembro; Dez – Dezembro.

Estados em que a espécie ocorre: AC – Acre; AL – Alagoas; AP – Amapá; AM - Amazonas; BA – Bahia; CE – Ceará; DF – Distrito Federal; ES – Espirito Santo; GO –

Goiás; MA – Maranhão; MT – Mato Grosso; MS – Mato Grosso do Sul; MG – Minas Gerais; PA – Pará; PB – Paraíba; PR – Paraná; PE – Pernambuco; PI – Piauí; RJ – Rio de

Janeiro; RN – Rio Grande do Norte; RS – Rio Grande do Sul; RO – Rondônia; RR – Roraima; SC – Santa Catarina; SP – São Paulo; SE – Sergipe; TO – Tocantins.

Tipo de vegetação: FTF – Floresta de terra firme; FO – Floresta ombrófila; AA – Área antrópica; FC/G – Floresta ciliar ou galeria; FES – Floresta estacional semidecidual;

Cls – Cerrado (Lato sensu); Re – Restinga; FI – Floresta de igapó; FV – Floresta de Várzea; SA – Savana amazônica; Ca – Campinarana; Pa – Palmeiral; FEP – Floresta

estacional perenifólia; FOM – Floresta ombrófila mista; Css – Caatinga (Stricto sensu); CL – Campo limpo; CR – Campo rupestre; FED – Floresta estacional decidual; Cr –

Carrasco; CV – Campo de várzea; VR – Vegetação sobre afloramentos rochosos; NC – Não classificado.

Aspectos ecológicos e silviculturais: NR – Não registrado.

¹ Carvalho (2006; 2008; 2010). ² Filho; Sartoreli (2013). ³ Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2015). 4

Lorenzi (2008; 2009; 2010). 5

Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro

(2015). 6 Bufo (2008).

7 Viana et al (2011).

8 Sasaki et al., (2010).

9 Costa et al., (2011).

10 Junior; Pereira (2009).

11 Soares et al (2011).

12 Amaral et al., (2009).