normas da corregedoria geral da justiça

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PROVIMENTO N 50/89

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA- SO PAULO -

NORMAS DE SERVIOOFCIOS DE JUSTIA TOMO I

Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOSCorregedor Geral da Justia

1989

PROVIMENTO N 50/89

O DESEMBARGADOR MILTON EVARISTO DOS SANTOS, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO, no uso de suas atribuies legais e, CONSIDERANDO imprescindvel a atualizao das Normas de Servio da Corregedoria Geral (NSCGJ), dada a multiplicidade de provimentos e outros atos normativos supervenientes a esse diploma, em sua primeira edio; CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de reviso da matria, decorrente da oficializao de todos os Ofcios de Justia do Estado de So Paulo; CONSIDERANDO, finalmente, propcia a oportunidade para no s facilitar a consulta, mas tambm para melhor compreenso do alcance da sistemtica adotada,

RESOLVE:

Artigo 1 - Ficam as NORMAS DE SERVIO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA, que regulam o exerccio da funo correcional e a execuo dos servios auxiliares da justia, dispostas em 20 (vinte) Captulos, numerados do I ao XX, destinando-se os 12 (doze) primeiros aos servios judiciais e os subseqentes aos extrajudiciais. Artigo 2 - Entram em vigor, tanto que publicadas na Imprensa Oficial Estado, as normas relativas aos servios judiciais (Captulos I ao XII). do

Artigo 3 - Enquanto no ultimada a atualizao dos demais captulos que tratam dos servios extrajudiciais, permanecem em vigor os dispositivos das "NORMAS DE SERVIO" de que cuida o Provimento CG 5/81.

So Paulo, 4 de setembro de 1989. MILTON EVARISTO DOS SANTOS CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

APRESENTAOPor ser penosa e difcil a consulta de textos esparsos em numerosos provimentos, reuniam-se, pela primeira vez e num s volume, as normas correcionais emanadas da Presidncia do Tribunal de Justia, do Conselho Superior da Magistratura e da Corregedoria Geral, relativas disciplina da funo correcional e dos servios auxiliares.Nascia, ento, no ano de 1973, com o aplauso do eminente Desembargador JOS CARLOS FERREIRA DE OLIVEIRA, Corregedor Geral, a "CONSOLIDAO DAS NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA". Obra encadernada logo se desatualizou. Crescia o servio judicirio e com ele a necessidade de novos provimentos e novas regras. Coube ao eminente Desembargador ADRIANO MARREY, Corregedor Geral, em 1981, a iniciativa de um novo e alentado trabalho, que culminou com a edio das "NORMAS DE SERVIO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA". Na administrao do eminente Corregedor Geral, Desembargador BRUNO AFFONSO DE ANDR, as "NORMAS DE SERVIO" foram publicadas em folhas soltas, inaugurando aprimorado e prtico instrumento das atividades cartorrias. Colaboraram, nessas realizaes, os Magistrados HLIO QUAGLIA BARBOSA, JOS DE MELLO JUNQUEIRA, JOS WALDECY LUCENA, GILBERTO VALENTE DA SILVA, EGAS DIRSON GALBIATTI, NARCISO ORLANDI NETO, LAERTE NORDI, RENATO CARLOS MASCARENHAS e RUI STOCO, com o prestgio de acatadas entidades de classe. Apesar do reconhecido propsito de mant-las sempre em dia, com uma equipe permanente de trabalho, isso efetivamente no ocorreu. As conseqncias no tardaram. Aquele instrumento, simples e seguro, ao longo do tempo, sofreu um sem nmero de enxertos e mutilaes. No se podia perder, porm, uma obra j consagrada pelo pblico usurio e que tanto enriqueceu os anais forenses. Ao assumir, em janeiro de 1988, o cargo de Corregedor Geral, minhas preocupaes se voltaram para a continuidade desse trabalho. Designei, para a rdua tarefa, o experiente e dedicado Magistrado SEBASTIO OSCAR FELTRIN, que centralizou os estudos. Elaborou-se relatrio circunstanciado, que apontou a necessidade de completa reviso dos captulos em vigor e introduo de outras matrias. Participaram, nessa fase, os Diretores de Diviso LARCIO LACERDA, AKEO ANTONIO TSUTSUI, JOS ROBERTO CANALE GREGRIO e ADAIR BORGES DE CARVALHO, todos com larga experincia cartorria. Os trabalhos se desenvolveram, por dez meses ininterruptos, resultando, a final, na edio de inmeros provimentos, adaptados realidade atual e dinmica judiciria. A oficializao dos cartrios judiciais e a privatizao dos servios notariais e registrrios no mais recomendavam a permanncia, em um s volume, de normas destinadas a uns e outros, sem qualquer especificao. Foram as "NORMAS DE SERVIO" divididas em dois volumes: o primeiro relativo aos servios judiciais e o segundo aos extrajudiciais, conservando-se, quanto possvel, a ordem dos captulos.

Manteve-se, tambm, o sistema de folhas soltas. Contando a Corregedoria Geral, presentemente, com microcomputador e impressora, possvel a pronta remessa ao usurio, de folha atualizada, quando houver modificao. Tudo se fez com o objetivo de dotar o Poder Judicirio Paulista de instrumento eficaz altura de sua grandiosidade. O segundo volume, referente aos servios extrajudiciais, dever ser publicado ainda neste semestre. Agradeo a todos os que colaboraram para o bom xito do trabalho, principalmente, aos meus auxiliares.

So Paulo, 4 de setembro de 1989.

(a) MILTON EVARISTO DOS SANTOS CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOS

COORDENAO: Juiz SEBASTIO OSCAR FELTRIN Juzes Auxiliares ALBERTO GENTIL DE ALMEIDA PEDROSO NETO ANTONIO CARLOS MATHIAS COLTRO AROLDO MENDES VIOTTI CLIO DE MELLO ALMADA FILHO FBIO MONTEIRO GOUVA GASTO TOLEDO DE CAMPOS MELLO FILHO GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO GETULIO EVARISTO DOS SANTOS NETO HLIO LOBO JNIOR JOS FBIO AMARAL VIEIRA KIOITSI CHICUTA LUS SOARES DE MELLO NETO NICANOR DA SILVA BAPTISTA FILHO VITO JOS GUGLIELMI Diretores ADAIR BORGES DE CARVALHO AKEO ANTONIO TSUTSUI JOS ROBERTO CANALE GREGRIO LARCIO LACERDA Departamento da Corregedoria Geral da Justia IRAHY PEREIRA CINTRA DE PAULA Diviso do Gabinete da Corregedoria Geral da Justia REGINA ROSA DAROS FRIGERI APOIO EDITORIAL Associao Paulista de Magistrados Associao dos Serventurios de Justia dos Cartrios Oficializados do Estado de So Paulo Associao dos Serventurios de Justia do Estado de So Paulo Instituto de Estudos de Protesto de Ttulos

TBUA DE ABREVIATURAS

ac. Agr. Pet. Ap. Cv. AR art.

- acrdo - Agravo de Petio - Apelao Cvel - Assento Regimental - artigo

c.c. CC CF CGJ CJE Cd. Com. CPC CPP CSM D. DECRIM DEPRI DIMED DIPO DJU DL DLC DOJ EC EOAB Fed. GDJ HC IIRGD IN j. L.LC LEP LRP MF MLJ Mod. OAB Of. Circ. pg. Port. Pres. Proc. Prov. p.u. RC Reg. Res. RIR RITJ RTJ SF SRF SSP STF TJ

- combinado com - Cdigo Civil - Constituio Federal - Corregedoria Geral da Justia - Cdigo Judicirio do Estado - Cdigo - Comunicado - Cdigo de Processo Civil - Cdigo de Processo Penal - Conselho Superior da Magistratura - Decreto - Depto. Tcnico das Execues Criminais - Depto. Tcnico de Primeira Instncia - Diviso sobre Medicamentos - Depto. Tcnico de Inquritos Policiais e Polcia Judiciria - Dirio da Justia da Unio - Decreto-lei - Decreto-lei Complementar - Dirio Oficial da Justia - Emenda Constitucional - Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil - Federal - Guia de Depsito Judicial - habeas-corpus - Instituto de Identificao "Ricardo Gumbleton Daunt" - Instruo Normativa - julgado - Lei- Lei Complementar - Lei de Execues Penais - Lei dos Registros Pblicos - Ministrio da Fazenda - Mandado de Levantamento Judicial - Modelo - Ordem dos Advogados do Brasil - Ofcio Circular - pgina - Portaria - Presidncia - Processo - Provimento - pargrafo nico - Regimento das Correies - Regimento - Resoluo - Regulamento do Imposto de Renda - Regimento Interno do Tribunal de Justia - Revista Trimestral de Jurisprudncia - Secretaria da Fazenda - Secretaria da Receita Federal - Secretaria da Segurana Pblica - Supremo Tribunal Federal - Tribunal de Justia

TOMO I SUMRIO

CAPTULO I CAPTULO II CAPTULO III CAPTULO IV

- DA FUNO CORRECIONAL - DOS OFCIOS DE JUSTIA EM GERAL - DAS DESPESAS JUDICIAIS - TAXA JUDICIRIA - DAS NORMAS DE SERVIO DO JIC (JUIZADO INFORMAL DE CONCILIAO), DO JEC (JUIZADO ESPECIAL CVEL), DO JECC (JUIZADO ESPECIAL CVEL E CRIMINAL), DO JECRIM (JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL) COM OFCIO ESPECFICO, DAS VARAS E JUIZADOS ESPECIAIS E DO JUIZADO ITINERANTE PERMANENTE 1 - DOS OFCIOS DE JUSTIA CRIMINAL, DO JRI, DAS EXECUES CRIMINAIS E DA CORREGEDORIA DOS PRESDIOS E DA POLCIA JUDICIRIA - DOS OFICIAIS DE JUSTIA - DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR E PARTIDOR - DOS DEPSITOS E LEVANTAMENTOS JUDICIAIS - DO PROTOCOLO INTEGRADO; DO SERVIO ESPECIAL DE ENTREGA DE DOCUMENTOS-SEED; DO SERVIO DE TELEX; DAS CPIAS REPROGRFICAS E AUTENTICAES E DO SERVIO DE ESTENOTIPIA - DO OFCIO DA PORTARIA DOS AUDITRIOS E DAS HASTAS PBLICAS - DOS OFCIOS DA INFNCIA E DA JUVENTUDE E DOS SERVIOS AUXILIARES - DO PLANTO JUDICIRIO

CAPTULO V

CAPTULO VI CAPTULO VII CAPTULO VIII CAPTULO IX

CAPTULO X

CAPTULO XI

CAPTULO XII

1

Prov. CGJ 11/2002 e Prov. CSM 1.670/2009.

TOMO I NDICE SISTEMTICO

CAPTULO I CAPTULO II Seo I Seo II Subseo I Subseo II Seo III Seo IV Subseo I Seo V Seo VI Seo VII Seo VIII

- DA FUNO CORRECIONAL: itens 1 a 18 - DOS OFCIOS DE JUSTIA EM GERAL: itens 1 a 194 - Das Atribuies: itens 1 a 4 - Dos Livros e Classificadores Obrigatrios: itens 5 a 32 - Dos Livros dos Ofcios de Justia em Geral: itens 5 a 31 - Dos Classificadores Obrigatrios: item 32 - Da Ordem Geral dos Servios: itens 33 a 119 - Do Arquivamento de Processos em Geral: itens 120 a 133 - Do Arquivamento de Processos, na Comarca da Capital:itens 125 a 133

- Suprimida - Suprimida - Suprimida - Da Distribuio e dos Ofcios de Justia da Capital Informatizados pelo SAJ/PG: itens 160 a 194

CAPTULO III - DAS DESPESAS JUDICIAIS - TAXA JUDICIRIA: itens 1 a 15 CAPTULO IV - DAS NORMAS DE SERVIO DO JIC (JUIZADO INFORMAL DE CONCILIAO), DO JEC (JUIZADO ESPECIAL CVEL), DO JECC (JUIZADO ESPECIAL CVEL E CRIMINAL), DO JECRIM (JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL) COM OFCIO ESPECFICO, DAS VARAS E JUIZADOS ESPECIAIS E DO JUIZADO ITINERANTE PERMANENTE 1: itens 1 a 166 Seo I - Dos Livros: itens 1 a 6 Seo II - Da Movimentao dos Processos Cveis em Geral: itens 7 a 57 Seo III - Das Intimaes: itens 58 a 63 Seo IV - Das Aes de Acidentes do Trabalho na Comarca da Capital: itens 64 a 80 Subseo I - Da Fase de Conhecimento: itens 64 a 75 Subseo II - itens 76 a 80 (suprimidos) Subseo II - itens 76 a 80 (suprimidos) Seo V - (esta Seo foi totalmente alterada pelos Provimentos CSM n 1.670/2009 e 1.679/2009).2 - Das Normas de Servio do JIC (Juizado Informal de Conciliao), do JEC (Juizado Especial Cvel), do JECC (Juizado Especial Cvel e Criminal), do JECRIM (Juizado Especial Criminal) com Ofcio Especfico, das Varas e Juizados Especiais e do Juizado Itinerante Permanente. 3 - itens 81 a 116 Seo VI - Das Normas de Servio do Setor das Execues Fiscais da Fazenda Pblica da Comarca da Capital/SP: itens 117 a 166 Subseo I - Dos Livros e Classificadores Obrigatrios: itens 117 a 127 Subseo II - Da Ordem Geral dos Servios: itens 128 a 1461 2

Prov. CGJ 11/2002 e Prov. CSM 1.670/2009. Artigo 2 do Prov. CSM 1.670/2009 - Adequao da redao da Seo V do Captulo IV em elaborao. 3 Artigo 2 do Prov. CSM 1.670/2009.

Subseo III Subseo IV Subseo V Subseo VI Subseo VII CAPTULO V

- Do Arquivamento dos Processos: itens 147 a 149 - Da Distribuio por Meio Eletrnico: itens 150 a 152 - Da Materializao de Processos Eletrnicos: item 153 - Da Consulta ao Processo Eletrnico: itens 154 a 157 - Do Processamento das Execues Fiscais: itens 158 a 166 - DOS OFCIOS DE JUSTIA CRIMINAL, DO JRI, DAS EXECUES CRIMINAIS E DA CORREGEDORIA DOS PRESDIOS E DA POLCIA JUDICIRIA: itens 1 a 194 - Dos Livros do Ofcio de Justia Criminal: itens 1 e 2 - Da Ordem Geral dos Servios: itens 3 a 85 - Das Disposies Gerais: itens 3 a 39 - Dos Mandados e dos Editais: itens 40 a 69 - Das Cartas Precatrias: itens 70 a 80 - Das Folhas de Antecedentes Criminais: item 81 - Da Expedio de Certides para Fins Criminais: itens 82 a 84 - Das Intimaes: item 85 - Da Fiana Criminal: itens 86 a 92 - Do Depsito e Guarda de Armas e Objetos: itens 93 a 106 - Do Depsito de Substncias Entorpecentes, Qumicas, Txicas, Inflamveis, Explosivas e/ou Assemelhadas: itens 107 a 111 - Da Insanidade Mental do Acusado: itens 112 a 119 - Dos Servios do Jri: itens 120 e 120-A - Dos Servios de Execues Criminais: itens 121 a 133 - Dos Servios da Corregedoria dos Presdios: itens 134 a 164 - Dos Servios da Corregedoria da Polcia Judiciria: itens 165 a 184 - Das Disposies Gerais: itens 165 a 177 - Da Cremao de Cadver: itens 178 a 184 - Da Suspenso Condicional do Processo: itens 185 a 194 - DOS OFICIAIS DE JUSTIA: itens 1 a 36 - Das Disposies Gerais: itens 1 a 11 - Das Despesas de Conduo: itens 12 a 36 - Despesas de Conduo - Fazendas Pblicas: itens 28 a 31 - Despesas de Conduo - Cartas Precatrias Originrias de Outros Estados da Federao: itens 32 a 36 - DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR E PARTIDOR: itens 1 a 78 - Da Distribuio - Disposies Gerais: itens 1 a 58 - Da Distribuio Cvel: itens 34 a 46 - Da Certido do Distribuidor Cvel: itens 47 a 49 - Da Distribuio Criminal: itens 50 a 58 - Da Distribuio na Comarca da Capital: itens 59 a 62 - Da Distribuio nas Comarcas do Interior: item 63 - Dos Contadores e Partidores: itens 64 a 78 - Das Contas de Liquidao nas Execues Acidentrias na Capital: item 78

Seo I Seo II Subseo I Subseo II Subseo III Subseo IV Subseo V Subseo VI Seo III Seo IV Seo V Seo VI Seo VII Seo VIII Seo IX Seo X Subseo I Subseo II Seo XI CAPTULO VI Seo I Seo II Subseo I Subseo II

CAPTULO VII Seo I Subseo I Subseo II Subseo III Seo II Seo III Seo IV Subseo I

CAPTULO VIII - DOS DEPSITOS E LEVANTAMENTOS JUDICIAIS: itens 1 a 27 Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 18 Seo II - Das Disposies Especiais - Acidentes do Trabalho na Capital: itens 19 a 27

CAPTULO IX - DO PROTOCOLO INTEGRADO; DO SERVIO ESPECIAL DE ENTREGA DE DOCUMENTOS - SEED; DO SERVIO DE TELEX; DAS CPIAS REPROGRFICAS E AUTENTICA-ES E DO SERVIO DE ESTENOTIPIA: itens 1 a 51 Seo I - Do Protocolo Integrado: itens 1 a 9 Seo II - Do Servio Especial de Entrega de Documentos - SEED: itens 10 a 19 Seo III - Do Servio de Telex: itens 20 a 28 Seo IV - Das Cpias Reprogrficas e Autenticaes: itens 29 a 45-O Subseo I - Das Cpias Reprogrficas: itens 29 a 45-A Subseo II - Da Autenticao: itens 45-B a 45-O Seo V - Do Servio de Estenotipia: itens 46 a 51 CAPTULO X - DO OFCIO DA PORTARIA DOS AUDITRIOS E DAS HASTAS PBLICAS: itens 1 a 11

CAPTULO XI - DOS OFCIOS DA INFNCIA E DA JUVENTUDE E DOS SERVIOS AUXILIARES: itens 1 a 76 Seo I - Dos Servios da Infncia e da Juventude: itens 1 a 5 Seo II - Dos Livros: itens 6 a 16 Seo III - Dos Procedimentos: itens 17 a 22-G Subseo I - Da Execuo de Medidas Scio-Educativas: itens 22-A a 22-G Seo IV - Dos Servios Auxiliares: itens 23 a 40 Subseo I - Do Servio Social e de Psicologia: itens 24 a 28 Subseo II - Centro de Visitas Assistidas do Tribunal de Justia - CEVAT: itens 29 a 32 Subseo III - Do Servio Voluntrio: itens 33 a 40 Seo V - Das Autorizaes para Viagem: itens 41 a 44 Seo VI - Da Adoo: itens 45 a 52 Subseo I - Do Cadastramento em Juzo: itens 45 a 52 Seo VII - Da Distribuio e dos Ofcios de Justia Informatizados das Varas Especiais da Infncia e Juventude da Capital: itens 53 a 72 Seo VIII - Da Fiscalizao das Entidades de Atendimento a Crianas e Adolescentes: itens 73 a 76 CAPTULO XII Seo I Subseo I Subseo II Subseo III Seo II Seo III - DO PLANTO JUDICIRIO: itens 1 a 32 - Das Disposies Comuns: itens 1 a 19 - Competncia: itens 1 e 2 - Das Comarcas que Participam do Sistema: item 3 - Das Disposies Gerais: itens 4 a 19 - Do Planto Judicirio na Comarca da Capital: itens 20 a 28 - Do Planto Judicirio nas Comarcas do Interior: itens 29 a 32

CAPTULO I

DA FUNO CORRECIONAL

1. A funo correcional consiste na fiscalizao das serventias judiciais e extrajudiciais e seus servios auxiliares, da polcia judiciria e dos presdios, sendo exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor Geral da Justia, e, nos limites de suas atribuies, pelos Juzes de Direito. 1 2. O exerccio da funo correcional ser permanente, ou atravs de correies ordinrias ou extraordinrias, gerais ou parciais. 2 2.1. A correio ordinria peridica consiste na fiscalizao normal, prevista e efetivada segundo estas normas e leis de organizao judiciria. 3 2.2. A correio extraordinria consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todos os cartrios e ofcios de justia da comarca, polcia judiciria e presdios, ou apenas algumas destas unidades de servio. 4 3. A Corregedoria Permanente dos ofcios de justia caber aos Juzes Titulares das Varas a que pertencerem; a dos ofcios e setores no subordinados a qualquer das Varas, a do foro extrajudicial, a dos presdios e da polcia judiciria, aos Juzes a que o Cdigo Judicirio do Estado, as leis de organizao judiciria e provimentos cometerem essa atribuio. 5 3.1. O Corregedor Geral da Justia, com aprovao do Conselho Superior da Magistratura, poder, por motivo de interesse pblico, alterar a escala de Corregedores Permanentes nas comarcas com mais de uma Vara. 6 3.2. Tais designaes modificativas sero feitas normalmente no ms de dezembro, prevalecendo, quando no efetuadas, as do ano imediatamente anterior. 7 4. As sindicncias e processos administrativos relativos ao pessoal dos servios de primeira instncia, inclusive das serventias no oficializadas, e a oficiais de justia de qualquer natureza, sero realizados pelos Juzes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, estiverem subordinados os servidores. 8 4.1. O Corregedor Geral da Justia poder avocar as sindicncias ou processos administrativos, em qualquer fase, a pedido ou de ofcio, e designar Juzes Corregedores Processantes, para apurao das faltas disciplinares, coleta de provas e aplicao de penas. 9 4.2. Quando se tratar de avocao solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido respectivo dever ser minuciosamente fundamentado, com explicitao dos motivos que o justifiquem. 10

1 2

CJE, art. 50 e Prov. CGJ 2/84. D. 4.786/30, art. 1 e Prov. CGJ 2/84. 3 Provs. CGJ 24/83 e 2/84. 4 Provs. CGJ 24/83 e 2/84. 5 CJE, art. 51 e Prov. CGJ 2/84. 6 CJE, art. 48, p.u.; Prov. CGJ 2/84 e L. 3.396/82, art. 29. 7 D. 4.786/30, art. 1, p.u.; RITJ, art. 117, p.u. e Prov. CGJ 2/84. 8 Prov. CGJ 2/84. 9 Res. TJ 2/76, art. 78, I e Prov. CGJ 2/84. 10 Prov. CGJ 2/84.

Cap. I4.3. Em qualquer hiptese, determinada a avocao e designado Juiz Corregedor Processante, os servios auxiliares correspondentes ficaro a cargo do Ofcio de Justia da Corregedoria Permanente a que subordinado o servidor, ou, ainda, a qualquer outro Ofcio de Justia que o Corregedor Geral da Justia indicar. 1 5. Instaurado procedimento administrativo em face de servidor j identificado, imediatamente ser remetida cpia do ato inaugural Corregedoria Geral da Justia, por intermdio do DEPE 3.1, onde se processar o acompanhamento. Instaurado procedimento administrativo que vise apurar a autoria de infraes administrativas, imediatamente ser encaminhada cpia do ato inaugural Corregedoria Geral da Justia, por intermdio do DEGE 5.2, onde se processar o acompanhamento.2 6. Ao trmino do procedimento, ser remetida cpia da deciso proferida, com cincia ao servidor do decidido, e certido indicativa do trnsito em julgado. 3 6.1. Em sendo aplicada pena de suspenso, dever constar o perodo da mesma, ainda que convertida em multa, sem necessidade da remessa dos autos originais. 4 7. Eventuais recursos devero ser entranhados nos autos originais e estes remetidos Corregedoria Geral da Justia. 5 8. Sem prejuzo da competncia dos Juzes Corregedores Permanentes, o Corregedor Geral da Justia poder aplicar originariamente as mesmas penas, bem como, enquanto no prescrita a infrao, reexaminar, de ofcio ou mediante provocao, as decises absolutrias ou de arquivamento, impondo tambm as sanes adequadas. 6 9. O Juiz Corregedor Permanente dever, uma vez por ano, efetuar correio ordinria em todas as serventias, reparties e demais estabelecimentos sujeitos sua fiscalizao correcional, remetendo relatrio Corregedoria Geral da Justia. 9.1. Os Juzes de Direito da Grande So Paulo, com exceo dos Juzes das Varas das Execues Criminais, dos Registros Pblicos e da Infncia e da Juventude da Comarca da Capital, ficam dispensados dessa correio, que ser efetuada por Juzes de Direito convocados nos termos do artigo 26 da Lei Complementar n 225, de 13 de novembro de 1979. 7 9-A. No impedimento ocasional dos Escrives das correies, os Juzes de Direito Corregedores Permanentes designaro o Escrivo "ad hoc", obedecido o critrio: 8 I. No caso de correio no nico Ofcio Judicial da Comarca ou de Foro Distrital, ser designado qualquer dos serventurios do cartrio extrajudicial, conforme prescreve o pargrafo 2, do artigo 5 do Regimento das Correies (Decreto Estadual n 4.786, de 03 de dezembro de 1.930). II. No caso de correio onde houver mais de um ofcio de justia ser designado Escrivo "ad hoc" o do ofcio de numerao imediatamente superior da serventia correcionada. III. Na hiptese de correio em ofcio cuja numerao for a nica ou ltima da respectiva srie, ser designado o Escrivo do 1 Ofcio Cvel ou o do 1 Ofcio da mesma natureza, respectivamente. IV. Quando se tratar de correio em ofcio nico privativo do Jri, das Execues1 2

Prov. CGJ 2/84. Com. CGJ 176/87 e Prov. CGJ 41/2001. 3 Com. CGJ 176/87. 4 Com. CGJ 176/87. 5 Com. CGJ 176/87. 6 Res. TJ 2/76, art. 78, III e p.u. e Prov. CGJ 2/84. 7 LC 225/79, art. 25 e p.u. 8 Proc. CG 784/94 e Port. CG 43/94.

Cap. ICriminais ou da Infncia e Juventude, servir como Escrivo "ad hoc" o do 1 Ofcio de Justia Criminal. V. Na hiptese de correio no Cartrio do JIC ou JEPEC, nas unidades do Departamento Tcnico de Primeira Instncia (DEPRI), ou no Anexo Fiscal das Fazendas funcionar como Escrivo "ad hoc" o do Ofcio de Justia subordinado hierarquicamente ao Meritssimo Juiz de Direito Coordenador ou Corregedor Permanente respectivo e, quando se tratar do nico Ofcio das Execues Fiscais da Capital ser designado o Escrivo do 1 Ofcio de Justia Cvel do Foro Central. VI. Quando se cuidar de correio, nos seguintes setores, departamentos e cartrios, serviro como Escrives "ad hoc" os em frente identificados: a) Setor de Unificao de Cartas Precatrias Cveis, Famlia e Sucesses e Acidentes do Trabalho b) Setor de Unificao Precatrias Criminais de Cartas 11 Ofcio Criminal 1 Ofcio de Acidentes do Trabalho 2 Ofcio Cvel Diretor de Departamento do DIPO Diretor de Departamento do DECRIM Escrivo do Juizado Especial de Pequenas Causas Central Escrivo respectivo subordinado ao MM. Juiz de Direito da Vara Especial da Infncia e da Juventude, designado pelo Egrgio Conselho Superior da Magistratura.

34 Ofcio Cvel

c) Setor das Execues Acidentrias d) Cartrio dos Auditrios e Hastas Pblicas da Capital e) Departamento de Execues Criminais (DECRIM) f) Departamento de Inquritos Policiais e Polcia Judiciria (DIPO) g) Colgio Recursal da Capital(enquanto nico) h) Unidades da Febem -

10. Ao assumir a Vara ou Comarca de que seja titular, o Magistrado far visita correcional em todos os Ofcios de Justia, Cartrios, Delegacias de Polcia e Presdios sob sua corregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento.1 10.1. Essa visita correcional independer de edital ou de qualquer outra providncia, devendo, apenas, ser lanado sucinto termo no livro de Visitas e Correies, sem prejuzo das determinaes que o Magistrado fizer no momento.2 10.2. Cpia desse termo ser encaminhada Corregedoria Geral da Justia.3 11. Revogado.4 11.1. Os estabelecimentos prisionais e outros destinados ao recolhimento de1 2

Prov. CGJ 23/81. Prov. CGJ 23/81. 3 Prov. CGJ 23/81. 4 Prov. CSM 1570/08.

Cap. Ipessoas, sujeitos atividade correcional do Juzo, devero ser visitados uma vez por ms (art. 66, VII, da LEP). 1 11.2. As visitas aos presdios da rede da COESPE devero ser realizadas pelos respectivos Juzes Corregedores Permanentes, segundo distribuio de atribuies feita pelo C. Conselho Superior da Magistratura, independentemente do local onde se localizem.2 11.2-A. Os juzes responsveis pelas execues criminais e corregedorias dos presdios da rede COESPE, que no disponham de atribuies privativas para tanto, podero obter expressa autorizao da E. Corregedoria para dispensa das visitas mensais aos estabelecimentos prisionais situados fora de sua respectiva Comarca, transferindo a obrigao aos MMs. Juzes encarregados das execues criminais, diretamente ligados situao territorial daqueles.3 11.2-B. Suprimido.4 11.2-C. Suprimido.5 11.2-D. A sistemtica no desobriga a visita mensal s Cadeias Pblicas, sob responsabilidade tanto dos Juzes de Varas Privativas de Execues Criminais como daqueles que acumulem outros servios anexos.6 12. Haver em cada serventia, delegacia de polcia e presdio um livro de visitas e correies onde sero lavrados os respectivos termos. 13. Na ltima folha utilizada dos autos e livros que examinar, lanar o Juiz Corregedor o seu "visto em correio". 14. Poder o Juiz Corregedor Permanente determinar que livros e processos sejam transportados para onde estiver, a fim de serem a examinados. 15. Todos os funcionrios e auxiliares da justia so obrigados a exibir, no incio das correies ou quando exigido pelo Juiz Corregedor Permanente, os seus ttulos e provises. O Corregedor, encontrando-os em ordem, os visar. 16. Ficaro disposio do Juiz Corregedor Permanente ou Juzes Corregedores, para o servio da correio, todos os serventurios e oficiais de justia da comarca, podendo, ainda, ser requisitada fora policial, caso necessrio. 7 17. Os Juzes Corregedores Permanentes cuidaro que os cartrios de Registro Civil de distritos e municpios recebam, atravs do anexo da Corregedoria Permanente, cpias de provimentos e portarias da Corregedoria Geral da Justia. 17.1. A determinao no elide a responsabilidade dos oficiais dos cartrios referidos, que devero manter pasta adequada e atualizada das ordens normativas expedidas. 18. A Seo de Corregedoria Permanente da Administrao Geral do Frum dever conter, obrigatoriamente, os seguintes livros: 81 2

Prov. CGJ 7/92 e Prov. CSM 1570/08. Prov. CGJ 2/99. 3 Prov. CGJ 2/99. 4 Prov. CSM 1494/2008. 5 Prov. CSM 1494/2008. 6 Prov. CGJ 2/99. 7 D. 4.786/30, art. 51 e p.u. 8 Provs. CGJ 15/92 e 25/92.

Cap. Ia) b) c) d) Livro de Registro de Feitos Administrativos; Compromisso de Autoridade e Servidores da Justia; Registro de Portarias do Juzo, com ndice; Livro Tombo, com registros de objetos, mveis e pertences do Estado existentes no edifcio do Frum; e) Ponto dos Servidores no pertencentes aos Ofcios de Justia; f) Suprimido.1 18.1. Tambm dever a Seo ou Diretoria de Administrao Geral do Frum manter duas fichas individuais (modelo prprio) para cada funcionrio da Comarca, facultada a utilizao de sistema informatizado para tanto, uma para controle de freqncia e outra para a transcrio resumida de todas as ocorrncias pertinentes vida funcional, arquivando-se os respectivos documentos, aps conferncia, em arquivo geral, sem prejuzo do disposto no subitem 42.1, do Captulo II.2 18.2. Suprimido.3

1 2

Prov. CGJ 1/2002. Prov. CGJ 1/2002. 3 Prov. CGJ 1/2002.

CAPTULO IIDOS OFCIOS DE JUSTIA EM GERAL SEO I DAS ATRIBUIES 1. Aos ofcios de justia sero atribudos, de acordo com suas respectivas varas, os servios do Cvel, da Famlia e das Sucesses, da Fazenda Pblica, de Acidentes do Trabalho, do Crime, do Jri, das Execues Criminais, da Infncia e da Juventude e da Corregedoria Permanente. 1 2. Aos ofcios de justia competem os servios do foro judicial, includos os do contador e partidor, atribuindo-se-lhes a numerao ordinal e a denominao da respectiva vara, onde houver mais de uma. 2 2.1. Em cada comarca de terceira entrncia h um ofcio de distribuio judicial ao qual incumbem os servios de distribuio cvel e criminal, alm do arquivo geral. 3 2.2. Nas comarcas e foros distritais de segunda entrncia, com mais de uma vara, h uma seo de distribuio judicial. 4 2.3. Nas demais comarcas em que h uma nica vara e um nico ofcio de justia, a este competem as atribuies dos servios de distribuio. 3. As execues fiscais estaduais e municipais e respectivas entidades autrquicas ou paraestatais, na Comarca da Capital, so processadas pelo Ofcio de Execues Fiscais. 3.1. Nas demais comarcas tais execues e ainda as de interesse da Unio, bem como de suas entidades autrquicas ou paraestatais, so processadas pelo Ofcio de Justia ou Servio Anexo Fiscal autorizado pelo Conselho Superior da Magistratura. 3.2. A inutilizao ou incinerao de processos de execues fiscais s poder ocorrer em relao queles arquivados h mais de 1 (um) ano, em virtude de anistia, pagamento ou qualquer outro fato extintivo. 5 Essa autorizao ser precedida de informao prestada pelo Diretor do Ofcio do Anexo Fiscal ou Cartrio Judicial ao MM. Juiz Corregedor Permanente, relacionados todos os feitos, que se encontrem nas condies do subitem 3.2, precedente. 6 Ser formado expediente prprio, que tramitar pelo Cartrio ou Anexo, colhendo-se a manifestao da Fazenda e subseqente publicao de edital, com prazo mnimo de 30 (trinta) dias, para conhecimento de terceiros, decidindo o Juiz Corregedor Permanente acerca de eventual reclamao, cabendo recurso no prazo de 15 (quinze) dias Corregedoria Geral da Justia. 7

3.3.

3.4.

1 2

DLC 3/69, art. 204. DLC 3/69, art. 194. 3 LC 520/87, art. 3. 4 LC 520/87, art. 4. 5 Provs. CSM 584 e CGJ 28/97. 6 Provs. CSM 485 e CGJ 22/92. 7 Provs. CSM 485 e CGJ 22/92.

Cap. II3.5. Esgotado o prazo do edital, sem nenhuma reclamao, ser designado local, dia e hora para o ato de inutilizao ou incinerao, lavrando-se o termo respectivo, minudenciando-se os nmeros dos processos. 1 As fichas de andamento devero ser mantidas em cartrio, anotando-se a causa da extino e o nmero do processo do expediente de incinerao ou inutilizao, servindo de base para futura expedio de certides. O mesmo procedimento dever ser observado pelo Cartrio do Distribuidor.2

3.6.

4. Os escrives-diretores devero distribuir os servios entre os servidores do ofcio de justia, segundo a categoria funcional de cada um.3 SEO II DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS Subseo I Dos Livros dos Ofcios de Justia em Geral 5. Os ofcios de justia em geral devero possuir os seguintes livros:4 a) Normas de Servio da Corregedoria Geral da Justia, apenas para os cartrios que no estejam informatizados; 5 b) Ponto dos Servidores; c) Visitas e Correies; d) Registro Geral de Feitos, com ndice, dispensada impresso no caso previsto no subitem 12.1 deste Captulo; 6 e) Protocolo de Autos e Papis em Geral; f) Cargas de Autos; g) Cargas de Mandados; h) Registro de Sentena, observado o subitem 26.1 deste Captulo; 7 i) Registro de Autos Destrudos. 5.1. Alm dos livros acima enumerados, os Ofcios de Justia devero possuir livro ponto dos oficiais de justia que prestem servio junto s respectivas Varas, livro de Registro de Feitos Administrativos (sindicncias, procedimentos administrativos, representaes, etc.) e, no que couber, aqueles demais pertinentes Corregedoria Permanente, previstos no item 18 do Captulo I.8 5.2. Os livros em geral, inclusive de folhas soltas, sero abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo escrivo-diretor, sempre na mesma oportunidade, podendo ser utilizado, para este fim, processo mecnico de autenticao previamente aprovado pelo Juiz Corregedor Permanente, vedada a substituio de folhas. Uma vez completado o seu uso, sero imediatamente encaminhados para encadernao (quando de folhas soltas).9 5.3. Haver nos ofcios de justia controle, pela utilizao de livros de folhas soltas1 2

Provs. CSM 485 e CGJ 22/92. Provs. CSM 485 e CGJ 22/92. 3 D. 5.129/31, art. 17 e Provs. CGJ 10/76 e 6/85. 4 Prov. CGJ 25/98. 5 Prov. CGJ 9/2007. 6 Prov. CGJ 36/2007. 7 Prov. CGJ 36/2007. 8 Provs. CGJ 15/92 e 25/92. 9 Prov. CGJ 3/96.

Cap. IIou outro meio idneo, da remessa e recebimento de feitos aos Tribunais. 1 5.3.1. Implementado no sistema informatizado oficial controle eletrnico da remessa e retorno dos autos aos Tribunais, fica dispensado o controle fsico pelos cartrios de primeira instncia. 2 5.4. Nos Ofcios de Justia integrados ao sistema informatizado oficial, os registros de remessa e recebimento de feitos e peties ao Cartrio Distribuidor devero ser formalizados exclusivamente pelas vias eletrnicas. 3 5.5. Os livros e classificadores obrigatrios sero submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por ocasio das correies ordinrias ou extraordinrias e sempre que forem por este requisitados. 4 6. O livro Ponto dever ser assinado diariamente por todos os servidores, excetuandose aqueles que registram o ponto em relgio mecnico, consignando-se horrios de entrada e sada. 6.1. O encerramento do livro Ponto dever ser dirio, mediante assinatura do escrivo-diretor ou de seu substituto legal. 7. No ser permitido aos servidores, na assinatura do livro Ponto: a) o uso de simples rubricas; b) o emprego de tinta que no seja azul ou preta, indelvel. 8. Por ocasio das ausncias ou afastamentos, de qualquer ordem, dos servidores, dever o escrivo-diretor, ou seu substituto legal, efetuar as anotaes pertinentes, consignando o motivo do afastamento ou a natureza da falta. 9. No livro de Visitas e Correies sero transcritos integralmente os termos de correies realizadas pelo Juiz Corregedor Permanente ou pelo Corregedor Geral da Justia. 9.1. Este livro, cumprindo os requisitos dos demais livros obrigatrios, dever ser organizado em folhas soltas em nmero de 50 (cinqenta). 10. Nos Ofcios de Justia no informatizados ou que, apesar de informatizados, no estejam integrados ao sistema informatizado oficial, ser elaborado um FICHRIO POR NOME DE AUTOR, o qual servir como memria permanente do Cartrio. 5 10.1. O fichrio ser composto por fichas abertas em nome dos autores, organizadas em ordem alfabtica, com as seguintes excees:6 a) nos ofcios de justia criminais, do JECRIM, do jri e das execues criminais, somente sero abertas fichas em nome dos rus; b) suprimido;7 c) nos ofcios de justia de execues fiscais somente sero abertas fichas em nome dos executados; d) nos casos de litisconsrcio, poder o Juiz Corregedor Permanente, em razo do grande nmero de litigantes, limitar a quantidade de fichas a serem abertas, quando ser aberta necessariamente uma para o primeiro autor;8 e) fica dispensado o fichrio em nome de autor para as Cartas Precatrias, entretanto, ser aberta ficha em nome do embargante na hiptese de1 2

Provs. CGJ 3/96 e 36/2007. Prov. CGJ 36/2007. 3 Prov. CGJ 36/2007. 4 Prov. CGJ 36/2007. 5 Provs. CGJ 4/99, 24/2001 e 15/2007. 6 Provs. CGJ 4/99 e 24/2001. 7 Prov. CGJ 24/2001. 8 Prov. CGJ 24/2001.

Cap. IIhaver Embargos de Terceiro interpostos no juzo deprecado;1 f) nos ofcios de justia da infncia e juventude as fichas sero abertas em nome das crianas e/ou adolescentes envolvidos; nos processos em que no se faa meno s crianas e/ou adolescentes, as fichas sero abertas em nome do autor, ou, se este for o Ministrio Pblico, em nome do ru.2 10.2. As fichas que compem o fichrio em nome do autor devero conter as principais informaes a respeito do processo, de forma a possibilitar a extrao de certides.3 10.2.1. Nos processos cveis, de famlia e sucesses, da fazenda pblica, da infncia e juventude, de acidentes do trabalho e anexo fiscal, dever ser anotado nas fichas: o n do processo, o nome, RG e CPF do autor, a natureza do feito, a data da distribuio, o n, livro e fls. do registro geral de feitos, o n, livro e fls. do registro da sentena, a suma do dispositivo da sentena, anotaes sobre recursos, a data do trnsito em julgado, o arquivamento e outras observaes que se entender relevantes.4 10.2.2. Nos processos criminais, do Jri e do JECRIM, deve ser anotado nas fichas: o n do processo, o nome e qualificao do ru, o n, livro e fls. do registro geral de feitos, a data do fato, a data do recebimento da denncia, o artigo de lei em que o ru foi incurso, a data da suspenso do processo (art. 366 do CPP e JECRIM), a data da priso, o n, livro e fls. do registro de sentena, a suma do dispositivo da sentena, anotaes sobre recursos, a data da deciso confirmatria da pronncia, a data do trnsito em julgado, a data da expedio da guia de recolhimento, de tratamento ou de internao, o arquivamento e outras observaes que se entender relevantes. 5 10.2.3. Nos processos de execuo criminal, deve ser anotado nas fichas: o nome e qualificao do executado, as guias de recolhimento registradas, a discriminao das penas impostas em ordem seqencial, os incidentes de execuo da pena, anotaes sobre recursos, a suma dos julgamentos, as progresses de regime, os benefcios concedidos, as remies de pena e outras observaes que se entender relevantes.6 10.2.4. Preferencialmente ser escriturada, at o momento do arquivamento dos autos, a ficha do primeiro autor, lanando-se em todas as demais, eventualmente abertas em razo de litisconsrcio, alm do n do processo, do nome da parte, seu RG e CPF, indicao da ficha em que consta a completa escriturao.7 10.2.5. Nos Ofcios de Justia no integrados ao sistema informatizado oficial as fichas que compem o fichrio por nome do autor podero ser emitidas e escrituradas, at o momento do arquivamento dos autos, por sistema informatizado, oportunidade em que devero ser materializadas em papel. 8 10.3.1 2

Os Ofcios de Justia integrados ao sistema informatizado oficial devero nele cadastrar os mesmos dados mencionados no item anterior e seus

Provs. CGJ 14/99 e 24/2001. Prov. CGJ 27/2003. 3 Provs. CGJ 4/99 e 24/2001. 4 Provs. CGJ 4/99 e 24/2001. 5 Provs. CGJ 4/99, 24/2001 e 10/2006. 6 Provs. CGJ 4/99 e 24/2001. 7 Provs. CGJ 4/99, 14/99 e 24/2001. 8 Provs. CGJ 4/99, 14/99, 24/2001 e 15/2007.

Cap. IIrespectivos subitens. 1 10.4. Os Ofcios de Justia integrados ao sistema informatizado oficial devero conservar o fichrio at ento materializado em papel e de que cuida o item 10 e respectivos subitens. 2

10-A. Nos Ofcios de Justia ainda no informatizados ou que, apesar de informatizados, no estejam integrados ao sistema oficial, ser elaborado um FICHRIO INDIVIDUAL, destinado ao controle e registro da movimentao dos feitos, devendo ser aberta uma ficha para cada processo. O fichrio ser organizado pelo nmero do processo, em ordem crescente (1/99, 2/99, 3/99, etc.) e com subdiviso por ano. 3 10-A.1. As anotaes feitas nas fichas devem ser fidedignas, claras e atualizadas, de forma a refletir o atual estado do processo.4 10-A.2. Quando do arquivamento dos autos do processo, a ficha individual dever ser grampeada na contracapa, devendo ser reaproveitada no caso de desarquivamento e novo andamento dos autos. Quando da devoluo de Cartas Precatrias cumpridas ou da redistribuio de feitos a outras varas, as fichas individuais respectivas devem ser inutilizadas.5 10-A.3. Nos Ofcios de Justia no integrados ao sistema informatizado oficial o fichrio individual poder ser substitudo por sistema informatizado de controle e registro da movimentao processual, desde que dele constem informaes fidedignas, claras e atualizadas, de forma a refletir o atual estado do processo, extraindo-se uma cpia destas informaes, para que acompanhem o processo quando for arquivado. 6 10-A.4. Nos Ofcios de Justia de Falncias e de Recuperaes ou nas sees respectivas dos Ofcios de Justia em geral, onde houver, o fichrio individual, caso no informatizado, ser composto por fichas abertas em nome dos empresrios e das sociedades empresrias, organizadas em ordem alfabtica. 7 10- B. Nos Ofcios de Justia integrados ao sistema informatizado oficial, o controle e registro da movimentao dos feitos ser realizado exclusivamente pelo mencionado sistema, ficando vedada a utilizao de fichas individuais materializadas em papel ou constante de outros sistemas informatizados. 8 10-B.1 As fichas individuais sero encerradas e mantidas em local prprio no Ofcio de Justia, at a extino dos processos a que se referem e sero grampeadas na contracapa dos autos, por ocasio de seu arquivamento. 9 11. No livro Registro Geral de Feitos sero registrados todos os feitos distribudos ao ofcio de justia, exceto as execues fiscais e os inquritos judiciais falimentares que sero registrados em livros especiais. 12. facultada a organizao do Registro Geral de Feitos em folhas soltas,1 2

Prov. CGJ 15/2007. Prov. CGJ 15/2007. 3 Provs. CGJ 4/99 e 15/2007. 4 Prov. CGJ 4/99. 5 Provs. CGJ 4/99 e 14/99. 6 Provs. CGJ 4/99 e 15/2007. 7 Provs. CGJ 4/99 e 11/2005. 8 Prov. CGJ 15/2007. 9 Prov. CGJ 15/2007.

Cap. IIdatilografadas, sempre porm protegidas por capa dura e encadernadas ao trmino do livro formado (modelo prprio). 12.1. Nos cartrios integrados ao sistema informatizado oficial fica dispensada a impresso do livro de registro geral de feitos. As anotaes pertinentes a este livro sero cadastradas no sistema. 1 13. Os Ofcios de Justia elaboraro balano anual relativo a seus feitos, do qual constar o seguinte:2 1) Feitos distribudos no ano; 2) Feitos vindos de outros anos; 3) Feitos liquidados no ano; 4) Feitos que passam para o ano seguinte; 5) Feitos desarquivados no ano, que voltem a ter efetivo andamento. 13.1. O balano anual de feitos ser mantido em classificador prprio, para guarda de dados estatsticos, como memria permanente do cartrio.3 14. As precatrias recebidas sero lanadas no livro Registro Geral de Feitos, com indicao completa do juzo deprecante e no apenas da comarca de origem, dos nomes das partes, da natureza da ao e da diligncia deprecada; , porm, dispensvel a consignao textual do juzo deprecado. 15. Na coluna "observaes" do livro Registro Geral de Feitos, devero ser anotados o nmero da caixa de arquivamento dos respectivos processos, bem como as circunstncias de devoluo de precatrias ou de entrega ou remessa de autos que no importem em devoluo. 15.1. Nas Comarcas em que a distribuio encontra-se informatizada, ocorrendo determinao judicial para redistribuio, entrega e devoluo de autos ou retificao, o escrivo-diretor providenciar, de imediato, o cumprimento da ordem, independentemente do recebimento de folhas soltas para composio do livro de Registro de Feitos ou do fornecimento de etiqueta de autuao. O lanamento devido no respectivo livro ser efetuado oportunamente.4 15.2. Suprimido.5 16. Devero ser evitadas anotaes a lpis no livro Registro Geral de Feitos, mesmo que a ttulo provisrio (remessa de autos aos Tribunais); s as sadas de autos, com destino definitivo, devero ser lanadas no livro, ao passo que as remessas em tal carter sero simplesmente anotadas nas fichas usuais de movimentao processual. 17. No deve ser admitido, quando se trate de entrega de autos s partes, ou de remessa atravs de via postal, que os correspondentes recibos sejam assinados ou os comprovantes colados no livro Registro Geral de Feitos, ainda que na coluna "observaes"; esses atos sero adequados ao livro Protocolo de Autos e Papis em Geral. 18. Haver livro Protocolo, com tantos desdobramentos quantos recomendem a natureza e o movimento do ofcio de justia, destinando-se ao registro de casos de entrega ou remessa, que no impliquem devoluo. 19. Os livros de Cargas de Autos devero ser desdobrados, segundo a sua destinao, a saber, para o juiz, para o representante do Ministrio Pblico, para advogados, para contador, etc.1 2

Prov. CGJ 36/2007. Provs. CGJ 40/2001 e 30/2009. 3 Prov. CGJ 30/2009. 4 Prov. CGJ 20/92. 5 Prov. CGJ 19/2003.

Cap. II20. Haver tambm livro Carga de Mandados, que poder ser desdobrado em nmero equivalente ao dos oficiais de justia em exerccio, destinando-se um para cada qual. 20.1. No sero feitas cargas aos oficiais de justia nos 15 (quinze) dias antecedentes s suas frias marcadas na escala; nesse prazo cumpriro eles os mandados anteriormente recebidos, s podendo entrar em frias sem nenhum mandado em mos, vedada a baixa para redistribuio.1 21. Dever ser mantido rigoroso controle sobre os livros em geral, sendo que os de carga sero submetidos a visto por ocasio das correies ordinrias ou extraordinrias e sempre que forem requisitados pelo Juiz Corregedor Permanente, que se incumbir de coibir eventuais abusos ou excessos. 2 22. Todas as cargas devem receber as correspondentes baixas, assim que restitudos os autos ou mandados, na presena do interessado sempre que possvel, ou por este exigido; da restituio deve ser lanada certido nos autos, com meno do dia, em consonncia com a baixa registrada. 23. Sero tambm registradas, no livro Carga de Mandados, as peties que, por despacho judicial, sirvam como tal. 24. O livro Registro de Sentenas, nos Ofcios de Justia informatizados com o sistema da PRODESP, ser formado com as vias emitidas para tal fim, e que devero ser autenticadas pelo Diretor do Oficio de Justia que, valendo-se da f pblica, certificar sua correspondncia com o teor da sentena constante dos autos.3 24.1. O registro a que alude este item dever ser procedido em at 48 horas aps a baixa dos autos em cartrio pelo juiz.4 24.2. Quando no for possvel colher a assinatura do juiz sentenciante, porque no se encontra exercendo suas funes na Comarca, Foro Regional ou Distrital por onde tramita o feito, a via destinada ao livro Registro de Sentenas deve ter as respectivas folhas autenticadas pelo Diretor do Ofcio de Justia que, valendo-se da f pblica, certificar sua correspondncia com o teor da sentena constante dos autos.5 24.3. Nos Ofcios de Justia ainda no contemplados com o sistema informatizado da PRODESP, o livro Registro de Sentenas ser formado com segunda via da sentena, assinada pelo juiz de direito, ou com a respectiva cpia reprogrfica.6 24.4. A deciso relativa a embargos de declarao e a que liquidar sentena condenatria cvel, proferida no mbito do Poder Judicirio do Estado de So Paulo, devero ser averbadas ao registro da sentena embargada ou liquidada, com utilizao do sistema informatizado. Por exceo, a deciso que liquidar outros ttulos executivos judiciais (v.g. sentena penal condenatria) dever ser registrada no livro de registro de sentena, porquanto impossvel, neste caso, a averbao. 7 25. As sentenas registradas devero ser numeradas em srie anual renovvel (1/80, 2/80, 3/80, ... , 1/82, 2/82 etc.). 26. Todas as sentenas, cveis em geral, criminais, mesmo as extintivas de punibilidade, e trabalhistas, devero ser registradas.1 2

Prov. CGJ 12/83. Prov. CGJ 36/2007. 3 Provs. CGJ 1/2006 e 16/2009. 4 Prov. CGJ 40/2001. 5 Prov. CGJ 1/2006. 6 Prov. CGJ 1/2006. 7 Prov. CGJ 16/2006.

Cap. II26.1. As sentenas registradas no sistema informatizado oficial com assinatura digital, ou com outro sistema de segurana aprovado pela Corregedoria Geral da Justia e que tambm impea a sua adulterao, ficam dispensadas de registro em livro prprio. 1 27. Suprimido.2 28. Suprimido.3 29. Suprimido.4 30. Suprimido.5 31. Suprimido.6 Subseo II Dos Classificadores Obrigatrios 32. Os ofcios de justia possuiro os seguintes classificadores: 7 a) para atos normativos, decises e comunicados do Conselho Superior da Magistratura; 8 b) para atos normativos, decises e comunicados da Corregedoria Geral da Justia; 9 c) para atos normativos e decises da Corregedoria Permanente; d) para cpias de ofcios expedidos; e) para ofcios recebidos; f) para GRD - guias de recolhimento de diligncias do oficial de justia;10 g) para guarda da Folha do Dirio Oficial correspondente publicao das intimaes do respectivo ofcio de justia, apenas para os cartrios que no estejam informatizados.11 h) para guarda dos balanos anuais e outros dados estatsticos porventura adotados para as Unidades.12 32.1. Os classificadores previstos nas alneas "a", "b" e "c" reuniro apenas os atos e decises de interesse do ofcio de justia, com ndice por assunto, podendo os classificadores previstos nas alneas a e b ser substitudos por sistema informatizado de arquivamento e indexao.13 32.2. O classificador a que alude a alnea "d" destina-se ao arquivamento, em ordem cronolgica, das cpias de ofcios, que no se refiram a feito do prprio ofcio de justia.14 32.3. Os classificadores indicados nas alneas d, e e "f" devero ser mantidos em cartrio pelo prazo de dois anos, e aquele indicado na alnea g por seis1 2

Prov. CGJ 36/2007. Prov. CGJ 25/98. 3 Prov. CGJ 25/98. 4 Prov. CGJ 39/2000. 5 Prov. CGJ 39/2000. 6 Prov. CGJ 39/2000. 7 Provs. CGJ 16/84 e 1/2002. 8 Prov. CGJ 18/2005. 9 Prov. CGJ 18/2005. 10 Prov. CGJ 25/98. 11 Provs. CGJ 25/98 e 9/2007. 12 Prov. CGJ 30/2009. 13 Provs. CGJ 16/84 e 18/2005. 14 Prov. CGJ 16/84.

Cap. IImeses. Decorrido o prazo estabelecido podero ser inutilizados nos termos do item 42.1 e 42.2 deste Captulo.1 32.4. Suprimido.2 SEO III DA ORDEM GERAL DOS SERVIOS 33. Os ofcios de justia devero possuir e escriturar todos os livros regulamentares, observadas as normas especficas de cada um. 34. Os papis utilizados para escriturao de atos, termos, certides ou traslados, excludas as autuaes e capas, tero fundo inteiramente branco. 34.1. Nos ofcios e cartas precatrias expedidos devero constar a Comarca, a Vara, o endereo completo do Frum remetente, inclusive com o n do cdigo de endereamento postal e telefone, bem assim o e-mail institucional. 3 35. A escriturao, nos livros e papis, deve ser sempre feita em vernculo, com tinta preta ou azul, indelvel. 35.1. vedado o uso de: a) tinta de cor diferente da prevista no item anterior; b) borracha, detergente ou raspagem por qualquer meio, mecnico ou qumico. 36. Na escriturao dos livros e autos, devero ser evitados erros, omisses, emendas, rasuras, borres ou entrelinhas, efetuando-se, quando necessrio, as devidas ressalvas, antes da subscrio do ato, de forma legvel e autenticada. 37. As anotaes de sem efeito devero sempre estar datadas e autenticadas com a assinatura de quem as haja lanado nos autos.4 38. Dever ser evitado o uso de espao nmero um nos atos datilografados. 39. Nos autos e nos livros, devero ser evitados e inutilizados os espaos em branco. 40. Ao expedir certido, o escrivo-diretor dar a sua f pblica do que constar ou no dos livros, autos ou papis a seu cargo, consignando a designao, o nmero e a pgina do livro ou processo onde se encontra o assentamento. 40.1. As certides em breve relatrio ou de inteiro teor sero expedidas no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data do recebimento em cartrio do respectivo pedido.5 40.2. Sero atendidos em 48 horas os pedidos de certides de objeto e p formulados pelo e-mail institucional de um cartrio judicial para outro. A certido ser elaborada, materializada, e encaminhada pelo cartrio judicial diretamente para a unidade solicitante. 6 40.3. Dentre as obrigaes dos senhores diretores dos cartrios judiciais est a de

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Prov. CGJ 25/98. Prov. CGJ 25/98. 3 Provs. CGJ 12/2000 e 32/2008. 4 Prov. CGJ 40/2001. 5 Prov. CGJ 16/99. 6 Prov. CGJ 36/2007.

Cap. IIabrir diariamente os seus e-mails institucionais. 1 41. Os recibos de correspondncia devero ser arquivados em pastas prprias dos ofcios de justia, aps os devidos lanamentos. 42. Os livros e papis em andamento ou findos devero ser bem conservados e, quando for o caso, encadernados, classificados ou catalogados.2 42.1. Aps revisados e decorridos 2 (dois) anos do ltimo registro efetuado, os livros de carga e demais papis, desde que reputados sem utilidade para conservao em arquivo, podero ser, por qualquer modo, inutilizados mediante prvia autorizao do Juiz Corregedor Permanente.3 42.2. O pedido ser feito pelo escrivo-diretor, que consignar os elementos indispensveis identificao do livro ou papis, arquivando-o, a seguir, em classificador prprio, com certido da data da inutilizao.4 43. As certides, alvars, termos, precatrias, editais e outros atos de sua atribuio sero subscritos pelos escrives-diretores, logo depois de lavrados. 44. Devero ser colhidas as assinaturas do juiz, dos procuradores, das partes, das testemunhas e dos escreventes, em livros, autos e papis, imediatamente aps a prtica do ato. 44.1. Fica vedada a utilizao de chancela e de qualquer recurso que propicie a reproduo mecnica da assinatura do juiz. 5 45. Na capa ou autuao do processo, sero sempre consignados o nmero correspondente ao livro Registro de Feitos, o nmero do processo, seguido de barra e meno do ano, bem como a data e a folha em que se acha o registro. 45.1. Nas execues fiscais ser anotado na capa, em moeda nacional corrente, o valor de alada recursal (artigo 34, caput e 1, da Lei n 6.830/80), apurado segundo critrio divulgado pela Corregedoria Geral da Justia, por comunicado, em no havendo outro critrio de atualizao definido pelo juiz do processo.6 Quando da reiterao de embargos de declarao reconhecidamente protelatrios (art.538, pargrafo nico, do CPC), a multa imposta, cujo recolhimento condio de procedibilidade de qualquer outro recurso, dever ser anotada pela Serventia na capa dos autos, indicando a folha onde foi aplicada essa penalidade. 7 Havendo recurso tramitando no Tribunal competente, e encontrando-se os autos principais em Primeira Instncia, no caso de imposio de multas previstas no artigo 798, 3 e no artigo 855 do Regimento Interno do Tribunal de Justia, comunicadas estas pelo respectivo Tribunal, dever a Serventia anotar a sua imposio na capa dos autos, indicando a folha onde foi aplicada a correspondente penalidade. 8 Nos cartrios integrados ao sistema informatizado as anotaes do item 45

45.2.

45.3.

45.4.

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Prov. CGJ 36/2007. D. 4.786/30 e RC, art. 11, III. 3 Prov. CGJ 20/90. 4 Prov. CGJ 20/90. 5 Prov. CGJ 03/2009. 6 Provs. CGJ 47/89, 17/2001 e 26/2003. 7 Prov. CGJ 7/2000. 8 Prov. CGJ 7/2000.

Cap. IIno precisam ser lanadas na capa dos autos. 1 46. Os escrives-diretores ou, sob sua superviso, os escreventes faro a reviso das folhas dos autos que devam subir a despacho ou ser remetidos Superior Instncia. 2 46.1. Em caso de erro na numerao, certificar-se- a ocorrncia, sendo vedada a renumerao. 3 46.2. Na hiptese de numerao repetida, acrescentar-se- apenas uma letra do alfabeto em seqncia (188-a, 188-b, 188-c etc.), certificando-se. 4 46.3. Somente sero formados autos suplementares quando da remessa dos autos segunda instncia se o processo envolver questo de alto risco conforme determinao judicial. 5 46-A. Nos feitos vinculados rea infracional da Infncia e Juventude, a representao ter numerao prpria, apondo-se o nmero da folha, seguido da letra r (1-r; 2-r; 3-r...). 6 46-A.1. A numerao da comunicao do ato infracional ser sempre aproveitada de forma integral. 7 46-A.2. Em caso de erro na numerao, certificar-se- a ocorrncia, sendo vedada a renumerao. 8 46-A.3. Na hiptese de numerao repetida, acrescentar-se- apenas uma letra do alfabeto em seqncia (188-a, 188-b, 188-c etc.), certificando-se. 9 46-B. Antes da subida dos recursos Instncia Superior, dever o escrivo-diretor certificar nos autos eventuais suspenses de expediente havidas no perodo que vai da data da intimao s partes da sentena ou do despacho que provocou o inconformismo, at a data em que foi protocolada a petio que contm o recurso, com as especificaes e motivaes respectivas. 10 47. Os autos de processos no podero exceder de 200 (duzentas) folhas em cada volume, excetuados os casos especiais, decididos pelo juiz. 47.1. Em nenhuma hiptese ser seccionada pea processual com seus documentos anexos, mesmo a pretexto de ter o volume atingido 200 (duzentas) folhas, podendo, neste caso, ser encerrado com mais ou menos folhas. 11 47.2. Poder, entretanto, formar-se um s volume para encerrar uma nica pea processual que contenha mais de 200 (duzentas) folhas. 47.3. O encerramento e a abertura de novos volumes sero efetuados mediante a lavratura das respectivas certides, em folhas regularmente numeradas, prosseguindo sem soluo de continuidade no volume subseqente. 121 2

Prov. CGJ 12/2009. Prov. CSM 1490/2008. 3 Prov. CSM 1490/2008. 4 Prov. CSM 1490/2008. 5 Prov. CSM 1591/2008. 6 Prov. CSM 1490/2008. 7 Prov. CSM 1490/2008. 8 Prov. CSM 1490/2008. 9 Prov. CSM 1490/2008. 10 Provs. CGJ 10/91 e CSM 1490/2008. 11 Prov. CGJ 12/92. 12 Prov. CGJ 3/89.

Cap. II48. Os escrives-diretores enviaro os autos ao juiz ou ao rgo do Ministrio Pblico no dia em que assinar o termo de concluso ou de vista, no sendo permitida, sob qualquer pretexto, a permanncia de autos em cartrio com tais termos.1 48.1. Nenhum processo ser entregue com termo de vista, a promotor de justia ou advogado, sem prvia assinatura no livro de carga e descarga.2 48.2. Ser feita carga, igualmente, dos autos conclusos ao juiz e que no receberem despacho ou no forem sentenciados at o final do expediente do dia.3 48.3. Se o juiz se recusar a assinar, ficar isto consignado no assentamento da carga.4 49. Os termos de movimentao dos processos, regularmente datados, devero ser preenchidos com os nomes, por extenso, dos juzes, representantes do Ministrio Pblico, advogados, ou daqueles a quem se refiram. 50. No ser permitido o lanamento, nos autos, de cotas marginais ou interlineares, ou o uso de sublinhar palavras ou expresses, tinta ou a lpis, devendo o escrivo-diretor ou escrevente, ao constatar irregularidade tal, comunic-la incontinenti ao Juiz Corregedor Permanente. 51. As intimaes de despachos, decises e sentenas devem consumar-se de maneira objetiva e precisa, assim quando efetuadas atravs de publicao, como de carta registrada.5 51.1. As publicaes e as cartas devem conter, alm dos nomes das partes, dos seus advogados com o nmero da respectiva inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil.6 51.2. Da publicao ainda constar o nmero e espcie do processo ou procedimento e o resumo da deciso judicial publicanda, que seja suficiente para o entendimento de seu contedo.7 52. Caber aos escrives-diretores velar pelo adequado cumprimento das normas atinentes s publicaes ou s intimaes por carta, conferindo diariamente seu teor, sem prejuzo da fiscalizao ordinria dos Juzes Corregedores Permanentes.8 52.1. Suprimido.9 52.2. A remessa dos despachos, sentenas e certides de atos ordinatrios para publicao no Dirio da Justia Eletrnico, bem como as publicaes, propriamente ditas, devem ser documentadas na mesma folha, ao p ou, se no houver espao, no verso do despacho, sentena ou certido.10 53. A afixao de editais de qualquer natureza ser certificada nos autos.11

1 2

Provs. CSM 31/67 e CGJ 33/89. Prov. CSM 31/67. 3 Prov. CSM 31/67. 4 Provs. CSM 31/67 e 356/89. 5 Provs. CGJ 4/78, 23/93 e 40/2001. 6 Prov. CGJ 40/2001. 7 Prov. CGJ 40/2001. 8 Provs. CGJ 4/78 e 24/2008. 9 Provs. CGJ 29/89, 40/2001 e 24/2008. 10 Provs. CGJ 36/2007 e 24/2008. 11 Prov. CGJ 24/2008

Cap. II54. Suprimir.1 55. Extrado o edital, conferido e assinado, sero autenticadas as respectivas folhas com a chancela do ofcio de justia, devendo o escrivo-diretor rubricar cada uma delas. 55.1. As publicaes de edital feitas no Dirio da Justia Eletrnico comprovam-se mediante certido, independentemente da juntada do exemplar impresso.2 55.2. A publicao de edital em jornal de ampla circulao local ser providenciada pela parte ou por agncia de publicidade de sua escolha e comprovada nos autos mediante a juntada do exemplar original.3 56. A entrega da minuta, para fins de publicao, sempre mediante recibo, poder ser feita a estagirio ou advogado com procurao nos autos. 4 56.1. Suprimido. 5 57. Suprimido. 6 57.1. Suprimido. 7 57.2. Suprimido. 8 58 a 61. Suprimidos. 9 62. Suprimido. 10 63. Os instrumentos de ordens, requisies, precatrias, ofcios e autorizaes judiciais, bem como dos demais atos e termos processuais (sentenas, decises e despachos), devem conter, de forma legvel, os prenomes, nomes, e cargo ou funo da autoridade judiciria e dos servidores que os lavrem, confiram e subscrevam, a fim de permitir rpida identificao. 11 63.1. O escrivo-diretor certificar a autenticidade da firma do juiz que subscreveu o documento, indicando-lhe o nome, o cargo e o exerccio no Juzo. 12 63.2. A certificao da autenticidade da assinatura do juiz pelo diretor do cartrio somente ser realizada nos casos de alvar de soltura, mandado e contramandado de priso, requisio de preso, nas demais hipteses em que a lei exigir ou quando houver dvida a respeito da sua veracidade. 13 64. Os mandados, as cartas postais, as requisies e ofcios gerais de comunicao, expedidos em cumprimento de ato judicial, em no havendo determinao do juiz em sentido contrrio, podero ser assinados pelos escrives-diretores, declarando que o fazem por ordem do juiz. Excetuam-se, em qualquer caso, aqueles:14 a) para os quais a lei ou estas Normas expressamente exigem a subscrio pelo1 2

Provs. CGJ 17/95 e 24/2008. Provs. CGJ 28/89, 23/2005 e 24/2008. 3 Prov. CGJ 24/2008. 4 Provs. CGJ 17/95 e 24/2008. 5 Prov. CGJ 17/95. 6 Prov. CGJ 17/95. 7 Prov. CGJ 17/95. 8 Prov. CGJ 17/95. 9 Prov. CGJ 17/95. 10 Provs. CGJ 28/89 e 24/2008. 11 Prov. CGJ 6/89. 12 Prov. CGJ 16/84. 13 Provs. CSM 504, CGJ 12/94 e 36/2007. 14 Provs. CGJ 4/89 e 24/2003.

Cap. IIjuiz (por exemplo: busca e apreenso cautelar; priso, contramandado de priso e alvar de soltura; alvars em geral; levantamento de depsito judicial; ordem de arrombamento, explcita ou implcita); b) para desconto de penso alimentcia; c) dirigidos a autoridades (por exemplo: membros do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e do Poder Legislativo; chefe do Poder Executivo; delegados de polcia; comandantes da Polcia Militar e unidades das Foras Armadas), que devero ser assinados pelo juiz expedidor.

64.1. Desde que haja expressa autorizao da Corregedoria Permanente, facultado que nos processos de execuo fiscal a prpria exeqente, aps a distribuio do pedido inicial e a ordem de citao, individual ou coletiva, providencie a expedio da carta de citao, com o endereo do juzo para devoluo do comprovante. A expedio da carta de citao e sua data sero comunicadas ao juzo por meio de relao, que ser arquivada em classificador prprio. 1 64.2. A emisso das cartas postais mencionadas no item 64 acima, observadas as excees das alneas a a c, em no havendo determinao do juiz em sentido contrrio, e considerando-se a possibilidade, inclusive, da expedio por meio eletrnico, independer de assinatura dos escrives-diretores e escreventes, desde que do documento conste o nome, o cargo do funcionrio emitente e seja observado o disposto no item 86.1. deste Captulo. 2 Sero, no entanto, assinados: a) mandados e ofcios para os quais a lei ou estas Normas expressamente exigem a subscrio pelo juiz (por exemplo: busca e apreenso cautelar; priso, contramandado de priso e alvar de soltura; alvars em geral; levantamento de depsito judicial; ordem de arrombamento, explicita ou implcita); b) ofcios e mandados para desconto de penso alimentcia; c) ofcios dirigidos a autoridades (por exemplo: membros do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e do Poder Legislativo; chefe do Poder Executivo; delegados de polcia; comandantes da Polcia Militar e unidades das Foras Armadas), que devero ser assinados pelo juiz expedidor. 65. Os mandados que devam ser cumpridos pelos oficiais de justia sero distribudos, na forma regulada pela Corregedoria Geral da Justia, aos que estiverem lotados ou disposio das respectivas comarcas ou varas, em exerccio. 65.1. Os mandados de priso no sero entregues aos oficiais de justia, mas encaminhados ao Instituto de Identificao Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD). 3 66. vedada a indicao de oficial de justia pela parte ou por seu procurador, bem como a prtica de se atriburem os mandados do dia ao oficial de justia de planto, ressalvadas, nessa ltima situao, as hipteses de evidente urgncia e em que haja expresso deferimento pelo juiz da causa.4 67. Os mandados devero ser entregues pessoalmente, aos encarregados das diligncias, mediante a respectiva carga.1 2

Prov. CGJ 36/2007. Prov. CGJ 18/2009. 3 Res. TJ 8/84 e Provs . CGJ 8/85 e CSM 1190/2006 . 4 Prov. CGJ 40/2001.

Cap. II68. Nos mandados de citao, devero constar todos os endereos dos rus, declinados ou existentes nos autos, inclusive o seu local de trabalho. 68.1. Aplicam-se aos mandados e contramandados de priso e alvars de soltura, no que couberem, as disposies constantes em Seo prpria do Captulo V.1 68.2. Nas hipteses em que o mandado ou carta precatria anterior no consignar elementos essenciais para o cumprimento da nova diligncia, ser dispensado o seu desentranhamento e aditamento, expedindo-se novo mandado ou carta precatria. 2 69. Devero estar anotados, em todos os mandados expedidos, o nmero do respectivo processo, o nmero de ordem da carga correspondente registrada no livro prprio e, de modo visvel, os textos completos dos itens 4 e 5 do captulo VI destas Normas de Servio.3 70. Nas certides de expedio e de entrega dos mandados, devero constar o nome do oficial de justia a quem confiado o mandado e a data da respectiva carga. 71. O escrivo-diretor s far carga do mandado passado de um oficial de justia a outro, e certificar a ocorrncia nos autos, mediante ordem do juiz do feito. 4 72. Mensalmente, o escrivo-diretor relacionar os mandados em poder dos oficiais de justia, alm dos prazos legais ou fixados, comunicando ao Juiz Corregedor Permanente, para as providncias cabveis. 73. Inexistindo prazo expressamente determinado, os mandados sero cumpridos dentro de 15 (quinze) dias. Quando se cuidar de intimao para audincia, os mandados devero ser devolvidos at 15 (quinze) dias antes da data designada, caso no haja determinao judicial em contrrio. 5 73.1. Todos os mandados expedidos em processo-crime de ru preso devero ser cumpridos no prazo de 3 (trs) dias. 6 73.2. Devolvido o mandado cumprido, integral ou parcialmente, ser dada baixa da carga no livro prprio e anotado na relao elaborada, consoante o subitem seguinte. 7 73.3. Nos dias 10, 20 e 30 de cada ms, ou no primeiro dia til subseqente, o Escrivo-diretor remeter ao estabelecimento bancrio, para crdito em conta corrente de cada oficial de justia, devidamente assinada pelo MM. Juiz Corregedor Permanente e pelo Escrivo-diretor, relao conforme modelo prprio, correspondente aos mandados devolvidos no perodo anterior. 8 73.4. A terceira via da GRD recolhida dever ser arquivada em classificador prprio, juntamente com cpia da autorizao para crdito em conta, devidamente assinada pelo MM. Juiz Corregedor Permanente e pelo Escrivo-diretor, quando do pagamento, em nome de cada oficial de justia. 9 73.5. A quarta via do GRD ser entregue ao oficial de justia para controle, nas1 2

Prov. CGJ 24/89. Prov. CGJ 36/2007. 3 Prov. CGJ 3/2001. 4 Prov. CGJ 8/85. 5 Prov. CGJ 8/85. 6 Prov. CGJ 8/85. 7 Prov. CGJ 8/85. 8 Prov. CGJ 8/85 e Proc. CG. 1.276/96. 9 Prov. CGJ 8/85 e Proc. CG. 1.276/96.

Cap. IImesmas pocas fixadas no subitem 73.3.1 73.6. Se o valor depositado for superior quele a ser recebido pelo oficial de justia ou em caso de cumprimento parcial do mandado, o escrivo-diretor expedir mandado para levantamento judicial do valor integral do excesso, em favor de quem fez o depsito, nos perodos fixados no subitem 73.3, se este o requerer.2 74. A carta precatria e de ordem sero confeccionadas em 3 (trs) vias, servindo, uma delas, de contraf. A taxa judiciria devida em razo do cumprimento e seu pagamento dever ser demonstrado, at o momento da distribuio, mediante a juntada da 1 via original do respectivo comprovante de recolhimento.3 74.1. Quando o ato deprecado for a citao, ser instruda com tantas cpias da petio inicial quantas sejam as pessoas a citar.4 74.2. O juzo deprecado poder devolver a carta precatria, independentemente de cumprimento, quando no devidamente instruda.5 74.3. Para permitir a retirada no juzo deprecado, conter os nomes dos advogados de quem tiver interesse no cumprimento do ato.6 74.4. Retornando cumprida a precatria, o escrivo-diretor juntar aos autos principais apenas as peas contendo as diligncias necessrias, especialmente as certides de lavra dos Oficiais de Justia e os termos do que foi deprecado, salvo determinao judicial em contrrio.7 74.5. Havendo urgncia, transmitir-se-o a carta de ordem e a carta precatria por fac-smile (fax), telegrama, telex, telefone, radiograma ou correio eletrnico (e-mail), observando-se as cautelas previstas nos artigos 206 e 207, do Cdigo de Processo Civil, nos artigos 354 e 356, do Cdigo de Processo Penal. A via original da carta no ser encaminhada ao juzo deprecado e dever ser encartada aos autos, juntamente com a certido de sua transmisso, to-logo ocorra o pedido de confirmao de seu teor por parte do juzo destinatrio.8 74.6. As cartas precatrias ficam dispensadas de autuao, servindo os encartes remetidos pelo juzo deprecante como face das mesmas, neles inserindo, o ofcio deprecado, a etiqueta adesiva remetida pelo Ofcio do Distribuidor, que servir de identificao das partes e da natureza do feito, cuidando tambm anotar no alto, direita, o nmero do processo. Outrossim, ficam os Juzes de Direito autorizados, quando possvel, a servir-se das mesmas como mandado.9 74.7. Constatado que o ato pode ser cumprido em endereo de jurisdio diversa daquela constante da carta precatria, ou ainda, que o endereo originrio pertence a outra jurisdio, dever o Juzo deprecado encaminh-la ao juzo competente, comunicando tal fato ao juzo deprecante, nos termos da lei.10

75. A designao de audincias atribuio exclusiva e indelegvel do juiz, salvo nos1 2

Prov. CGJ 8/85. Prov. CGJ 8/85. 3 Provs. CGJ 14/86, 32/2005 e 12/2006. 4 Provs. CGJ 14/86 e 32/2009. 5 Prov. CGJ 14/86. 6 Prov. CGJ 14/86. 7 Provs. CGJ 14/86, 10/92 e 31/2001. 8 Provs. CGJ 5/95, 21/95, 40/2001 e 22/2008. 9 Provs. CSM 759/2001 e CGJ 31/2001. 10 Prov. CGJ 36/2007.

Cap. IIJuizados Especiais.1 76. Quando houver adiamento, ou nova designao para continuao, a nova data ser marcada no prprio termo, com cincia imediata aos comparecentes. 76-A. Os acordos extrajudiciais, desistncias e os pedidos de suspenso podero ser homologados ou deferidos independentemente da realizao da audincia j designada, com aproveitamento da data para ato diverso. 2 77. Os termos de audincia, lavrados sob ditado do juiz, contero em resumo, todo o ocorrido durante a audincia, inclusive, por extenso, os despachos e a sentena, quando proferida no ato. 3 77.1. facultado aos Juzes de Direito do Estado de So Paulo o emprego de fitas magnticas de udio e audiovisual como meio de documentao de depoimentos prestados em audincia. 4 77.2. A adoo desses meios de documentao ser objeto de anotao no termo de audincia, lanando-se, por escrito e em separado, as qualificaes dos depoentes, que sero repetidas verbalmente quando da gravao, de modo a no deixar dvidas quanto identidade da pessoa ouvida. 5 77.3. As fitas magnticas, aferida a qualidade da gravao quando do incio e ao trmino dos trabalhos, sero identificadas e conservadas pela ordem numrica dos autos. 6 77.4. Quando houver recurso da sentena ou, noutras hipteses, quando houver determinao judicial, de ofcio ou a requerimento da parte, a transcrio ser feita na forma ordenada pelo juiz, permanecendo a fita em cartrio, sob a responsabilidade do Diretor, mas sem prejuzo de determinao diversa de um dos integrantes da Cmara Julgadora, inclusive quanto forma de transcrio. 7 77.5. Depois do trnsito em julgado, a fita poder ser arquivada com os autos do processo, se assim o determinar o juiz da causa, facultando-se, em qualquer caso, sua reutilizao aps o decurso do prazo para o ajuizamento de ao rescisria. 8 77.6. Havendo solicitao, a parte interessada receber cpia do termo de audincia, que ser impresso logo aps a concluso do ato. 9 78. O juiz rubricar todas as folhas do termo de audincia, ordenando que sejam encadernadas em volume prprio. 10 79. Subscrevero o termo o juiz, os advogados, o rgo do Ministrio Pblico e o escrevente. 11 80. O escrivo-diretor trasladar para os autos cpia autntica do termo de audincia, facultando-se o uso de cpias reprogrficas, sempre autenticadas. 121 2

Prov. CGJ 36/2007. Prov. CGJ 36/2007. 3 CPC, art. 457. 4 Provs. CSM 886/04 e CGJ 23/04. 5 Provs. CSM 886/04 e CGJ 23/04. 6 Provs. CSM 886/04 e CGJ 23/04. 7 Provs. CSM 886/04 e CGJ 23/04. 8 Provs. CSM 886/04 e CGJ 23/04. 9 Prov. CGJ 36/2007. 10 CPC, art. 457, 1. 11 CPC, art. 457, 2. 12 CPC, art. 457, 3.

Cap. II81. Todas as assinaturas colhidas nos termos de audincia devero ser identificadas, com o lanamento datilografado, dos nomes ou cargos das pessoas a que pertencem. 82. Em todos os depoimentos ou declaraes tomados nos autos, aqueles que os prestam devero ser qualificados fazendo-se constar: nome, filiao, nacionalidade, data e local de nascimento, estado civil, profisso, endereo residencial e do local onde exerce a profisso, nmero do respectivo R.G. ou de outro documento hbil de identificao. 1 83. Dever sempre o servidor encarregado dos registros e audincias examinar, 10 (dez) dias antes das datas designadas para audincias, os respectivos processos, para verificar se todas as providncias de intimao ou requisio de partes e testemunhas foram tomadas; havendo irregularidade ou omisso, far imediata comunicao ao servidor responsvel para as medidas necessrias. 84. No se dever juntar nenhum documento ou petio aos autos, sem que seja lavrado o respectivo termo de juntada. 84.1. Recebidas peties via fac-smile diretamente no Ofcio Judicial ou na Vara, ao ser feita a juntada dever ser certificada a data da recepo do material, para oportuno controle do prazo do artigo 2 e pargrafo nico da Lei n 9.800, de 26.05.1999.2 84.2. Suprimido. 3 84-A. Recebida petio inicial ou intermediria acompanhada de objetos de invivel entranhamento aos autos do processo, o escrivo dever conferir, arrolar e quantific-los, lavrando certido, na presena do interessado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade at encerramento da demanda. 4 85. Ressalvado o disposto no item 52.2 do Captulo II, vedado lanar termos no verso de peties, documentos, guias etc., devendo ser usada, quando necessria, outra folha, com inutilizao dos espaos em branco. 5 86. Todos os atos e termos devem ser certificados nos autos. 86.1. A certido de que trata o caput dispensada com relao emisso de documento que passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos, por original ou por cpia, rubricado pelo emitente. A data constante do documento dever corresponder de sua efetiva emisso. 6 86.2. Suprimido. 7 87. Dever ser sempre certificado, nos autos, o registro da sentena, com indicao do nmero de ordem que recebeu, do livro e da folha em que procedido o registro. 87.1. A certido de que trata este item dever ser lanada na ltima folha da sentena registranda, em campo deixado especificamente para aposio da mesma.8 88. Aps feitas as intimaes devidas, ser certificado o decurso de prazo para

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Prov. CGJ 27/92. Prov. CGJ 35/99. 3 Provs. CGJ 36/2007 e 31/2008. 4 Prov. CGJ 08/2009. 5 Prov. CGJ 36/2007. 6 Provs. CGJ 17/2007, 36/2007 e 31/2008. 7 Provs. CGJ 36/2007 e 31/2008. 8 Prov. CGJ 40/2001.

Cap. IIinterposio de recurso contra quaisquer decises. 1 88.1. Suprimido.2 89. Dever ser feita concluso dos autos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e executados os atos processuais no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 3 90. Nenhum processo dever permanecer paralisado em cartrio, alm dos prazos legais ou fixados; tampouco devero ficar sem andamento por mais de 30 (trinta) dias, no aguardo de diligncias (informaes, respostas a ofcios ou requisies, providncias das partes etc.). Nessas ltimas hipteses, cumprir ser feita concluso ao juiz, para as providncias cabveis. 90.1. Em todos os Ofcios de Justia o controle dos prazos dos processos dever ser efetuado mediante o uso de escaninhos numerados de 01 a 31, correspondentes aos dias do ms, nos quais devero ser acondicionados os autos de acordo com a data de vencimento do prazo que estiver fluindo. No clculo dos prazos dever ser includo o prazo do Protocolo Integrado.4 90.2. Os prazos devero ser verificados diariamente, de acordo com as datas de vencimento.5 90.3. Devero ser acondicionados nos escaninhos de prazo os autos dos processos que aguardam o cumprimento de diligncias, tais como o cumprimento e a devoluo de cartas precatrias, respostas a ofcios expedidos, o cumprimento de mandados e a realizao de inspees e percias. Os autos dos processos em que houver algum ato pendente de execuo pelos serventurios no podero ser colocados nos escaninhos de prazo.6 90.4. Os Ofcios Judiciais podero manter escaninhos destinados a acondicionar autos de processos que aguardam a publicao de despachos e sentenas no Dirio Oficial (imprensa j remetida), organizados por data de remessa, bem como escaninhos destinados a autos de processos que aguardam a realizao de audincias, desde que inteiramente cumpridos, organizados por data.7 90.5. Os autos dos processos devero ser acondicionados nos escaninhos na posio vertical, em ordem numeral crescente, de forma a permitir rpida localizao e perfeita identificao e visualizao.8 90.6. O controle de prazos poder ser efetuado por sistema informatizado que permita a emisso de relatrios dirios dos processos com o prazo vencido.9 90.7. Mensalmente, at o dcimo dia do ms subsequente ou til seguinte, o diretor-escrivo relacionar os procedimentos e processos em que h ru preso, por priso em flagrante, temporria ou preventiva, bem como menor internado provisoriamente, em razo da prtica de ato infracional, indicando seu nome, filiao, nmero do processo, data e natureza da priso, unidade prisional, data e contedo do ltimo movimento processual, enviando relatrio Corregedoria Geral da Justia.101 2

Prov. CGJ 11/89. Prov. CSM 968/2005. 3 CPC, arts. 190, p.u. e 194 e CPP, art. 799. 4 Prov. CGJ 40/99. 5 Prov. CGJ 40/99. 6 Prov. CGJ 40/99. 7 Prov. CGJ 40/99. 8 Prov. CGJ 40/99. 9 Prov. CGJ 40/99. 10 Provs. CSM 1662/2009 e 1759/2010.

Cap. II90.8. Sem prejuzo de observncia do item 90, os inquritos e processos de ru preso e menores internados provisoriamente, paralisados em seu andamento h mais de trs meses, sero levados anlise do magistrado, que informar Corregedoria Geral da Justia por meio de relatrio.1 91. A retirada de autos judiciais e administrativos em andamento no Cartrio reservada unicamente a advogados ou estagirios regularmente inscritos na O.A.B., constitudos procuradores de algumas das partes, ressalvado, nos processos findos, a retirada por advogado mesmo sem procurao, pelo prazo de dez (10) dias. 2 92. Suprimido. 3 93. Na hiptese de os processos correrem em segredo de justia, o seu exame, em cartrio, ser restrito s partes e a seus procuradores. 93.1. As entidades que reconhecidamente prestam servios de assistncia judiciria podero, por intermdio de advogado com procurao nos autos, autorizar a consulta de processos que tramitam em segredo de justia em cartrio pelos acadmicos de direito no inscritos na OAB. Referida autorizao dever conter o nome do acadmico, o nmero de seu RG e o nmero e/ou nome das partes do processo a que se refere a autorizao, que ser juntada posteriormente aos autos.4 94. No havendo fluncia de prazo, os autos somente podero ser retirados mediante requerimento. 94.1. Na fluncia de prazo, os autos no podero sair de cartrio, salvo nas hipteses expressamente previstas na legislao vigente, ressalvado, porm, em seu curso ou em outras hipteses de impossibilidade de retirada dos autos, o direito de requisio de cpias quando houver justificada urgncia na extrao respectiva, mediante autorizao judicial e observando-se o disposto na Seo IV, do Captulo IX, destas Normas.5 94.2. Na fluncia de prazo, cingindo-se a requisio a cpia de sentena, a extrao respectiva dever ser feita do Livro de Registro de Sentenas. 6 94-A. Quando houver fluncia de prazo comum, s partes ser concedida, pelo Diretor de Servio do Ofcio de Justia ou pelo Escrevente responsvel pelo atendimento, a carga rpida dos autos pelo perodo de 1 (uma) hora, mediante controle de movimentao fsica, conforme formulrio a ser preenchido e assinado por advogado ou estagirio de direito devidamente constitudo no processo. 7 94-A.1. Os pedidos a que alude este item sero recepcionados e atendidos desde que formulados at as 18h, ficando vedada a reteno de documento do advogado ou estagirio de direito na serventia, para a finalidade de mencionado controle, nos termos da Lei n 5.553/68. 8 94-A.2. O formulrio de controle de movimentao fsica ser juntado aos autos no exato momento de sua devoluo serventia, certificando-se o respectivo perodo de vista. 91 2

Provs. CSM 1662/2009 e 1759/2010. Provs. CSM 85/74-A e CGJ 22/2000. 3 Prov. CGJ 5/91. 4 Prov. CGJ 23/2003. 5 Provs. CGJ 1/89 e 34/2001. 6 Prov. CGJ 34/2001. 7 Provs. CGJ 4/2006 e 20/2009. 8 Provs. CGJ 4/2006 e 15/2008. 9 Provs. CGJ 4/2006 e 15/2008.

Cap. II94-A.3. Na hiptese dos autos no serem restitudos no perodo fixado, competir ao Diretor de Servio do Ofcio de Justia representar imediatamente ao MM. Juiz de Direito Corregedor Permanente, inclusive para fins de providncias competentes junto Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB, arts. 34, XXII, e 37, I). 1 95. Suprimido. 2 96. A vista dos autos ser em cartrio, quando, havendo dois ou mais rus com procuradores diversos, haja prazo comum para falarem ou recorrerem. 97. A vista dos autos poder ser fora do cartrio, se no ocorrer a hiptese do item anterior, mas exclusivamente ao advogado constitudo ou dativo. 98. Somente o escrivo-diretor, o oficial maior ou escrevente especialmente designado que poder registrar a retirada e a devoluo de autos no livro prprio, sempre rigorosamente atualizado. 99. No livro ser sempre anotado o nmero da carteira profissional e respectiva seo, expedida pela O.A.B., facultado ao funcionrio, na dvida, solicitar sua exibio. 100. Suprimido. 3 101. Sempre que receber autos com vista ou para exame, o advogado assinar a carga respectiva, ou dar recibo que o escrivo-diretor colar imediatamente no registro da carga.4

101.1. O cartrio, ao receber autos de advogados e peritos, dar baixa imediata no livro de carga, vista do interessado, devendo o funcionrio, se assim o exigir o interessado, assinar recibo de autos, previamente confeccionado pelo interessado e do qual devero constar designao da unidade judiciria, nmero do processo, tipo de demanda, nome das partes e data da descarga. A cada auto processual dever corresponder um recibo e a subscrio pelo funcionrio no implica reconhecimento da respectiva regularidade interna. 5 101.2. O Juiz Corregedor Permanente poder determinar a utilizao do livro de carga para a entrega de autos a outros profissionais (Juzes, Promotores de Justia, etc.). 6 102. O advogado deve restituir, no prazo legal, os autos que tiver retirado de cartrio. No o fazendo, mandar o juiz, de ofcio: a) notific-lo para que o faa em 24 (vinte e quatro) horas; b) cobrar, decorrido esse prazo, os autos no restitudos, mediante expedio de mandado, para imediata entrega ao oficial de justia, encarregado da diligncia; c) comunicar o fato seo local da Ordem dos Advogados do Brasil (O.A.B.). 103. Ao advogado que no restituir os autos no prazo legal, e s o fizer depois de intimado, no ser mais permitida a vista fora do cartrio at o encerramento do processo. 7 104. Alm disso, e no sendo o processo de natureza criminal, o juiz, de ofcio,1 2

Prov. CGJ 4/2006. Prov. CGJ 7/2005. 3 Prov. CGJ 7/2005. 4 Prov. CSM 98/76. 5 Provs. CGJ 17/86 e 12/2004. 6 Prov. CGJ 17/86. 7 CPC, art. 196 e EOAB, art. 89, 2, IV.

Cap. IImandar riscar o que nele houver o advogado escrito, e desentranhar as alegaes e documentos que apresentar. 1 105. Mensalmente, at o dcimo dia til do ms subseqente, o escrivo-diretor relacionar os autos em poder das partes, alm dos prazos legais ou fixados; essa relao, em duas vias, ter a primeira encaminhada, sob forma de representao, ao Juiz Corregedor Permanente, para as providncias necessrias; a segunda via, para acompanhamento e controle, ser arquivada em pasta prpria. 106. O desentranhamento de documentos dever ser efetuado mediante termo ou certido nos autos, constando o nome e documento de identificao de quem os recebeu em devoluo, alm do competente recibo.2 106.1. Os documentos desentranhados podero ser substitudos por cpias simples.3 106.2. A substituio acima tratada poder, a critrio do juiz do processo, ser dispensada, quando os documentos de que se pretenda o desentranhamento no tenham servido de base para fundamentao de qualquer deciso nos autos proferida ou para a manifestao da parte contrria.4 106.3. Transitada em julgado a sentena, os objetos juntados em companhia das manifestaes processuais sero devolvidos s partes ou seus procuradores, mediante solicitao ou intimao para retirada em at 30 dias, sob pena de destruio. 5 107. Dever ser colocada uma folha em branco no lugar das peas ou documentos desentranhados, anotando-se a folha dos autos em que lanada a certido de desentranhamento; quando ocorrer desentranhamento, no sero renumeradas as folhas do processo. 108. Salvo motivada determinao judicial em sentido contrrio, fica dispensada a certificao do nmero do processo nas peas e documentos desentranhados dos autos. Nos ttulos de crdito desentranhados dever ser certificado o nmero do processo em que se achavam juntados. 6 109. Nos mandados, certides e ofcios destinados aos Cartrios de Registro de Imveis para averbaes, registro, cancelamentos, anotaes, etc., alm dos requisitos constantes dos itens 63 e 63.1 deste Captulo e 41, 54, 54.1 e 54.2, do Captulo IV, devero conter, no corpo ou instrudos com cpias reprogrficas, mais: 7 a) tratando-se de pessoa fsica: nome, domiclio, estado civil, nacionalidade, profisso e nmero da inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda ou Registro Geral da cdula de identidade, ou, faltante este, sua filiao; b) tratando-se de pessoa jurdica: nome, sede social e nmero de inscrio no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministrio do Estado da Fazenda; c) a descrio do imvel, com suas caractersticas, confrontaes e localizao, bem como a indicao do distrito em que situado; d) cuidando-se de imvel urbano, logradouro para o qual faa frente; se edificado, o nmero da edificao; tratando-se de terreno no edificado, se o imvel fica do lado par ou mpar do logradouro, em que quadra e a qual distncia mtrica da construo ou esquina mais prxima; se possvel, dever mencionar-se a1 2

CPC, art. 195. Prov. CGJ 12/2003. 3 Prov. CGJ 12/2003. 4 Prov. CGJ 12/2003. 5 Prov. CGJ 08/2009. 6 Prov. CGJ 36/2007. 7 Prov. CGJ 17/89.

Cap. IIdesignao do cadastro municipal; versando-se acerca de imvel rural, sua denominao e a designao cadastral do INCRA, se houver; f) sua especificao (penhora, arresto, seqestro, etc.); g) o valor da execuo. e) 110. As custas devero ser recolhidas, processo por processo, na forma e oportunidades previstas na legislao vigente. 1 111. Todas as quantias devero ser recolhidas pelo interessado s reparties arrecadadoras competentes, juntando-se o comprovante aos autos. 112. Suprimido. 2 113. Suprimido. 3 114. Quando da remessa dos feitos em grau de recurso segunda instncia dever ser observada a partilha legal e regimental de competncia das Cmaras do Tribunal de Justia, fazendo-se a remessa dos autos aos seguintes endereos: 4

CMARA COMPETENTE 1 a 10 Direito Privado e Cmara de Falncias 11 a 24 Direito Privado

ENDEREAMENTO Servio de Entrada de Autos de Direito Privado I SEJ 2.1.1 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 45 Servio de Entrada de Autos de Direito Privado II SEJ 2.1.2 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 44

25 a 36 Direito Privado

Servio de Entrada de Autos de Direito Privado III SEJ 2.1.3 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 46

CMARA COMPETENTE 1 a 13 Direito Pblico e Cmara de Meio Ambiente 14 e 15 Direito Pblico

ENDEREAMENTO Servio de Entrada de Autos de Direito Pblico SEJ 2.1.4 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 38 Servio de Entrada de Autos de Direito Pblico SEJ 2.1.4 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 38

16 e 17 Direito Pblico

Servio de Entrada de Autos de Direito Pblico SEJ 2.1.4 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 38

1 a 14 Direito Criminal

Servio de Entrada de Autos de Direito Criminal SEJ 2.1.5 Complexo Judicirio do Ipiranga sala 40

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L. 4.952/85 e Prov. CGJ 17/89. Prov. CGJ 7/93. 3 Prov. CGJ 7/93. 4 Provs. Pres. TJ 51/98, CGJ 23/98 e CGJ 10/2007.

Cap. IIrgo Especial Servio de Entrada e Distribuio de Feitos Originrios e de Recursos da Cmara Especial e rgo Especial SEJ 1.2 Palcio da Justia sala 145 Cmara Especial Servio de Entrada e Distribuio de Feitos Originrios e de Recursos da Cmara Especial e rgo Especial SEJ 1.2 Palcio da Justia sala 145

115. A classificao recomendada no exaure todas as hipteses. 116. Suprimido. 1 117. Suprimido. 2 118. Suprimido. 3 119. Suprimido. 4 119.1. Suprimido. 5 119.2. Suprimido. 6

SEO IV DO ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS EM GERAL

120. Os processos s podero ser arquivados 05 (cinco) dias aps a publicao da deciso judicial que assim o determinou, realizadas as anotaes e atos necessrios. 7 120.1. Quando o cumprimento da sentena condenatria cvel se der em juzo diverso daquele que a proferiu (art. 475-P, pargrafo nico, do CPC), o arquivamento dos autos, no mbito do Poder Judicirio do Estado de So Paulo, dever ser promovido pelo juzo da execuo, que realizar todos os cadastramentos pertinentes extino do processo, quando for o caso. 8 121. Todos os processos devero conter, obrigatoriamente, correspondente da caixa, escrito na autuao, de forma bem legvel. 91 2

o

nmero

Prov. CGJ 7/93. Prov. CGJ 10/2007. 3 Prov. CGJ 10/2007. 4 Prov. CGJ 23/2007. 5 Prov. CGJ 23/2007. 6 Prov. CGJ 23/2007. 7 Provs. CSM 182/84 e CGJ 21/2009. 8 Prov. CGJ 16/2006. 9 Prov. CGJ 7/81.

Cap. II121.1. Na autuao dever constar a denominao completa do ofcio de justia e, quando houver necessidade de fazer nova capa, ser conservada a denominao originria. 1 122. O arquivo de processos ser organizado em caixas padronizadas, devendo o volume ter dimenses que no ultrapassem a capacidade das "caixas de arquivo". 2 123. As caixas de arquivo sero numeradas, independentemente do nmero do feito, pelo critrio ordinal crescente e sem interrupo quando da passagem de um ano para outro, mudando-se somente o ano em que ocorreu o arquivamento. Ex.: admitindo-se q