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NOSSA FORÇA AO SEU LADO Projeções Econômicas para 2010 - Forte retomada de crescimento com duas principais fontes de incerteza: as eleições (câmbio e inflação) e crise externa (recaídas?) - Demanda interna aquecida: Massa de salários e Crédito - Inflação pode mostrar alguma aceleração em relação a 2009 e juros vão começar a subir (provavelmente em abril). -Teremos um ano mais homogêneo (no calendário e nos setores) em relação a 2009. - Terminamos 2009 acelerando no RS e no BR!!

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Page 1: NOSSA FORÇA AO SEU LADO Projeções Econômicas para 2010 - Forte retomada de crescimento com duas principais fontes de incerteza: as eleições (câmbio e inflação)

NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Projeções Econômicas para 2010

- Forte retomada de crescimento com duas principais fontes de incerteza: as eleições (câmbio e inflação) e crise externa (recaídas?)

- Demanda interna aquecida: Massa de salários e Crédito

- Inflação pode mostrar alguma aceleração em relação a 2009 e juros vão começar a subir (provavelmente em abril).

-Teremos um ano mais homogêneo (no calendário e nos setores) em relação a 2009.

- Terminamos 2009 acelerando no RS e no BR!!

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Crescimento, Inflação e Contas Externas

- Em 2009 foram gerados 995 mil empregos formais. Menos que os 1,452 milhão de 2008 e menos que a média de 1,414 milhão do período 2004-2008. Ainda assim, é uma expansão significativa do emprego. As maiores contribuições foram, pela ordem, dos setores de Serviços, Comércio e Construção Civil.

- A crise atual foi diferente das anteriores. Não houve disparada do dólar e, conseqüentemente da inflação. Assim, os salários reais ficaram preservados.

- A expansão do emprego e com manutenção dos salários reais gerou uma elevação da massa de salários na economia.

- O crédito continuou em expansão. Em 2009, o saldo das operações de crédito foi de R$ 1,4 trilhão (ou 45% de um PIB estimado em R$ 3,131 trilhões).

- Em 2010, as economias avançadas devem continuar crescendo lentamente limitando a expansão do PIB mundial (estima-se 3%). Assim, o crescimento do país estará ligado a demanda interna.

- A expansão da demanda em uma situação de expansão lenta da oferta (investimentos) deve gerar uma aceleração da inflação. Além disso, os preços no atacado não devem apresentar deflação (como ocorreu em 2009) pois há recuperação no valor das commodities.

- A demanda interna aquecida deve afetar negativamente as contas externas.

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Evolução da Massa Salarial – Bilhões de R$

Fonte: IBGE

Notas: (1) R$ de novembro de 2009 (INPC); (2)Refere-se ao total de regiões metropolitanas incluídas na pesquisa, quais sejam: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Brasil

2008 2009 2010

Var. % 2009/2008

Var. % 2010/2009

Arroz 12.100.946 12.609.060 11.974.229 4,2 -5,0

Feijão 1ª safra 1.641.764 1.642.946 1.936.888 0,1 17,9

Milho 1ª safra 39.962.138 33.864.085 32.779.889 -15,3 -3,2

Soja 59.916.830 57.036.668 65.225.407 -4,8 14,4

Rio Grande do Sul

2008 2009 2010

Var. % 2009/2008

Var. % 2010/2009

Arroz 7.371.467 7.912.676 7.269.100 7,3 -8,1

Feijão 1ª safra 76.126 91.000 88.100 19,5 -3,2

Milho 1ª safra 5.322.052 4.249.000 4.752.400 -20,2 11,8

Soja 7.773.324 7.913.000 8.760.000 1,8 10,7

Prognóstico para Safra de Grãos: Brasil e RS - Toneladas

Fonte: IBGE (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, dezembro 2009)

A safra de grãos brasileira está estimada em 140,7 milhões de toneladas, representando uma elevação de 5,2% em relação ao ano de 2009. Geograficamente, a produção de grãos continua concentrada em três estados, pela ordem Mato Grosso (21,1%), Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (16,7%), que são responsáveis, em conjunto, por 56% do total da safra de grãos.

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

2008 2009Var. % Nomina

Var. % IPCA

Var. % IGP-DI

Janeiro 62.596 61.442 -1,84 -7,26 -9,15Fevereiro 48.144 45.106 -6,31 -11,53 -12,85Março 51.001 53.261 4,43 -1,11 -1,35Abril 59.754 57.698 -3,44 -8,50 -7,80Maio 50.431 49.835 -1,18 -6,06 -4,04Junho 55.747 54.034 -3,07 -7,51 -3,79Julho 61.960 58.672 -5,31 -9,38 -4,34Agosto 53.930 52.053 -3,48 -7,52 -2,95Setembro 55.663 51.470 -7,53 -11,38 -6,93Outubro 65.493 68.760 4,99 0,79 6,87Novembro 54.729 72.090 31,72 26,39 34,08Dezembro 66.229 73.869 11,54 6,92 13,16TOTAL 685.675 698.289 1,84 -2,96 0,11

Evolução da Arrecadação Federal – Milhões de R$

Fonte: Receita Federal

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

PIB RS por Setores – Var. %

Fonte: FEE

- O PIB gaúcho mostrou recuperação no segundo semestre e forte recuperação no último trimestre de 2009. Em 2010, em função dos estímulos de demanda interna, da demanda externa aquecida por produtos primários (China comprando soja) e da base de comparação deprimida, será fácil crescer mais de 5%.

Perda de participação

PIB-BR = -0,26%

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

PIB RS em 2009- Em 2009, a agropecuária respondeu por 11,24% do PIB, a setor industrial por 27,54% e o setor de serviços por 61,23%.- No setor agropecuário, o melhor desempenho ocorreu na pecuária. A produção animal apresentou um crescimento de 4,3% no valor da produção, com destaque para a produção de leite, com expansão de 10,3%. A lavoura registrou um decréscimo de 0,3%, influenciada negativamente pelas quedas nas produções de milho (-20,2%), trigo (-17,0%) e mandioca (-4,3%). A lavoura apresentou um comportamento bastante heterogêneo, com a produção de feijão (22,4%), maçã (8,1%), arroz (7,3%) e soja (1,8%) registrando expansão. - A indústria apresentou o pior resultado da década, com taxa de -5,3%. O desempenho negativo da indústria foi mais homogêneo. Taxas positivas de crescimento são encontradas apenas nos setores de refino de petróleo e álcool (15,9%), celulose, papel e produtos de papel (6,6%), construção civil (6,7%) e eletricidade, gás e água (3,0%).- No setor serviços, tivemos resultados negativos para o comércio (-2,3%) e transportes (-0,3%), que foram compensados pelo crescimento dos serviços de administração pública (2,3%) e o conjunto dos demais serviços (2,1%).- Assumindo-se a previsão (Boletim Focus do BC)de -0,26% para o Brasil em 2009, temos uma redução na participação do RS no PIB nacional.

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Arrecadação de ICMS do Rio Grande do Sul - Mensal

Fonte: Sefaz, Ipeadata

2008 2009 IGP-DI IPCAJaneiro 1.265.623 1.342.779 6,1 -1,81 0,24Fevereiro 1.138.744 1.111.070 -2,4 -9,24 -7,87Março 1.093.966 1.116.238 2,0 -3,61 -3,38Abril 1.200.878 1.282.456 6,8 1,96 1,19Maio 1.204.679 1.249.666 3,7 0,72 -1,39Junho 1.357.237 1.196.963 -11,8 -12,47 -15,85Julho 1.199.087 1.176.311 -1,9 -0,91 -6,12Agosto 1.172.822 1.214.494 3,6 4,10 -0,78Setembro 1.310.804 1.243.154 -5,2 -4,55 -9,11Outubro 1.320.165 1.308.755 -0,9 0,91 -4,83Novembro 1.360.074 1.419.094 4,3 6,20 0,12Dezembro 1.265.623 1.425.691 18,7 20,42 13,80Total 14.825.154 15.086.671 1,8 0,00 -2,99

Arrecadação do ICMS

Nominal no mês (1000 R$)

Variação nominal no

mês (%)

Variação Real no mês (%)

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

Evolução da Arrecadação Estadual

Fonte: Sec. da Fazenda RS, FEE, IBGE.

Nominal (Bilhões de R$)

Var. %IPCA (R$

de dez/09)Var. %

IGP-DI (R$ de dez/09)

Var. %PIB

(Milhões de R$)

Var. Real do PIB (%)

Carga Tributária

(%)

1999 4.660 - 9.189 - 11.388 - 74.016 - 6,3 2000 5.647 21,2 10.407 13,2 12.128 6,5 81.815 4,3 6,9 2001 6.706 18,8 11.570 11,2 13.059 7,7 92.310 2,0 7,3 2002 7.442 11,0 11.808 2,1 12.729 -2,5 105.487 1,7 7,1 2003 8.989 20,8 12.464 5,6 12.556 -1,4 124.551 1,6 7,2 2004 9.638 7,2 12.526 0,5 12.289 -2,1 137.831 3,3 7,0 2005 11.369 18,0 13.829 10,4 13.709 11,5 144.218 -2,8 7,9 2006 11.813 3,9 13.812 -0,1 13.998 2,1 156.827 4,7 7,5 2007 12.258 3,8 13.821 0,1 13.812 -1,3 176.615 6,5 6,9 2008 14.825 20,9 15.821 14,5 15.029 8,8 192.886 3,9 7,7 2009 15.087 1,8 15.349 -3,0 15.029 0,0 202.955 -0,8 7,4

Acumulado 108.433 223,8 140.596 67,0 145.727 32,0 1.489.510 27,0 -

- No longo prazo o ICMS tem crescido acima da taxa de inflação e acima do crescimento do PIB. O ajuste fiscal pode ser feito com elevação de despesa em linha com a inflação, ou mesmo um pouco acima dela. Não é preciso cortar despesa para ajustar as finanças. Basta controlar sua expansão.

- Parece haver uma diferença na carga do ICMS entre 1999-2004 e 2005-2009.

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NOSSA FORÇA AO SEU LADO

CENÁRIO MACROECONÔMICO – 2010

Variáveis 2009 2010

IPCA 4,3% 4,9%

PIB -0,26% (-0,8%) 5,0% (RS 5,4%)

Taxa de Câmbio (R$/US$)1 1,75 1,80

Juros (Selic) final de ano 8,75 11,00

Notas: (1) valor no final do ano;