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CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE TUTELA COLETIVA
DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO Av. Marechal Câmara 350, 6º andar - Centro – Rio de Janeiro/ RJ
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Nota Técnica 01/2016 – CAO Educação MPRJ
Referência: Aspectos Essenciais em Educação Inclusiva para elaboração de estudo pedagógico em unidades escolares e instituições de atendimento educacional especializado do Estado do Rio de Janeiro. Data: 20/10/2016 Equipe técnica pedagógica do CAO Educação
Introdução
Tomando como base as referências normativas sobre a modalidade
Educação Especial da Educação Básica; o histórico de objetos investigados nas
diligências realizadas no período 2013 -2016 pela equipe técnica do CAO Educação
- Ministério Público RJ em escolas privadas, escolas públicas das redes municipais e
estaduais do Rio de Janeiro, em Centros de Atendimento Educacional Especializado
da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem
fins lucrativos conveniadas com as Secretarias de Educação ou órgãos equivalentes
dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios, e as demandas de análise de
parâmetros de acessibilidade arquitetônica em unidades escolares; apresentamos
orientações técnico- pedagógicas para atender rapidamente, de modo uniforme e
em pareceria com o Grupo de Apoio Técnico Especializado – GATE, às solicitações
de visitas para realização de estudos pedagógicos sobre Educação Especial na
perspectiva inclusiva e Atendimento Educacional Especializado (AEE) das
Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação e demais
Promotorias de Justiça do Estado do Rio de Janeiro com atribuição em Educação.
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Políticas de Educação Inclusiva
A Constituição Federal de 1988 determina em seu artigo 205 “a educação
como direito de todos, dever do Estado e da família, com a colaboração da
sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” e prevê ainda em seu
artigo 208, o direito ao “atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência”.
A Declaração de Salamanca ou o documento “Regras Padrões sobre
Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiências”, construída na
Conferência Mundial de Educação Especial das Nações Unidas, em 1994, aborda
princípios, políticas e práticas para equalizar oportunidades às pessoas com
deficiência e assegurar que a educação desta população seja garantida pelos
sistemas educacionais dos Estados signatários. O documento surgiu a partir das
necessidades e reivindicações de movimentos em prol dos direitos humanos. Trata-
se de um referencial mundial para a inclusão social de pessoas deficientes.
A educação de alunos com deficiência é um direito fundamental e está
amparado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96
no Art. 58 “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação”.
De acordo com o inciso III, do Art. 4º da LDBEN é dever do Estado à garantia
de “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede
regular de ensino”.
Glat e Fernandes (2005) esclarecem que a luta pela ampliação do acesso e
da qualidade da educação das pessoas com deficiência culminou, no início dos anos
90, com a proposta de Educação Inclusiva, hoje amparada e fomentada pela
legislação em vigor, e determinante das políticas públicas educacionais a nível
federal, estadual e municipal.
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As autoras destacam ainda que a Educação Especial não é mais concebida
como um sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de
recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus
alunos.
Dados do Censo Escolar divulgados pelo INEP/ MEC em 2015 indicam o
aumento expressivo das matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na Educação Básica
regular. De acordo com o Censo, o quantitativo de estudantes com deficiência
matriculados em classes comuns da rede regular de ensino passou de 365.796, em
2009, para 655.375, em 2014.
De acordo com levantamento realizado pelo movimento Todos pela
Educação, os dados também apontaram que em relação a matrículas dessa
população em classes exclusivas, houve redução de 10,8% para 3,9% entre 2009 e
2014, e em classes especiais, de 13,7% para 3,4% no período e que em 2014, dos
886.815 alunos com deficiência matriculados na Educação Básica, 79,7% estavam
na rede pública, enquanto na rede privada, 15,9% estavam em escolas
comunitárias, confessionais e filantrópicas, e 4,3% em escolas particulares. Nos
anos iniciais do EF, por exemplo, os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação representavam 2,83% do total
de alunos matriculados nesta etapa em 2014, enquanto no Ensino Médio, a
proporção era de apenas 0,70%. Dessa forma, percebe-se que os alunos com
essas características que entram no Ensino Fundamental, apenas um pequeno
percentual chega ao Ensino Médio.
O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Federal nº 13.005 sancionada em
junho de 2014, determina que o Brasil deve universalizar até 2024 o acesso à
Educação Básica e ao atendimento educacional especializado para a população de
4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino, ou seja,
preferencialmente em classes comuns com alunos sem deficiência.
E a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei Federal nº
13.146 sancionada em junho de 2015, que é destinada a assegurar e promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais pela
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pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania, possui um
capítulo dedicado ao Direito à Educação da Pessoa com Deficiência e
esclarecimentos operacionais para garantir a efetivação deste direito.
O artigo 27, Parágrafo único, e 28, incisos I, II e III da LBI, determinam que:
Art. 27 - A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade
escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa
com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência,
negligência e discriminação.
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades,
bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por
meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que
eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento
educacional especializado, assim como os demais serviços e
adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes
com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em
condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de
sua autonomia;
(...)
Referências normativas educacionais:
Neste tópico apresentamos as principais perspectivas e recomendações
legais que foram elaboradas no Brasil e no exterior nas últimas décadas (1988 -
2016), para orientar os sistemas de ensino quanto ao cumprimento das exigências
legais para implementação da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva e garantir os direitos à educação e à cidadania de pessoas com deficiência.
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A Constituição Federal de 1988 afirma em seu artigo 208, Inciso III, que o
dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia do atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino.
A LDBEN nº 9394/1996, em seus artigos 58, 59 e 60 recomenda que a
modalidade Educação Especial deva ser oferecida em todos os níveis, etapas e
modalidades do ensino regular.
Na Resolução CNE/CEB nº 2/2001, que institui as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica, em seu artigo 3º, esclarece que a
educação especial, modalidade da educação escolar, é entendida como um
processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos
e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar,
complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais
comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) de
2006, ratificada no Brasil pelos Decretos n°186/2008 (Poder Legislativo) e n° 6.949,
de 25/8/2009 (Poder Executivo) e aprovada com força de emenda constitucional,
proclama, no artigo 24, o reconhecimento do direito das pessoas com deficiência à
educação e obriga os Estados a assegurarem um sistema educacional inclusivo
em todos os níveis.
Em 2008, foi elaborada e publicada pelo MEC a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva com o objetivo de
sensibilizar os sistemas de ensino para a inclusão escolar de alunos com deficiência.
O documento apresenta aos sistemas de ensino a educação inclusiva como um
referencial de educação, fundamentado na concepção de direitos humanos onde
igualdade e diferença são valores intrínsecos, visando o “debate acerca da
sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da
exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais
inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada,
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implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos
tenham suas especificidades atendidas.” (P.5)
A Nota Técnica MEC/CGPEE/GAB nº 15/2010 que apresenta orientações
sobre Atendimento Educacional Especializado na rede privada, esclarece que a
educação inclusiva compreende uma mudança de concepção política, pedagógica e
legal, que tem se intensificado no âmbito internacional, cujos princípios baseados na
valorização da diversidade são primordiais para assegurar às pessoas com
deficiência o pleno acesso à educação em igualdade de condições com as demais
pessoas.
O Decreto n° 7611/2011 que dispõe sobre a educação especial, o
atendimento educacional especializado e dá outras providências, apresenta no
Art. 1º, Inciso I, que o dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da
educação especial será efetivado com a garantia de um sistema educacional
inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de
oportunidades, ou seja, oferecendo maior abrangência para o acesso ao ensino das
pessoas com deficiência.
A Lei nº 13.005/2014 que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá
outras providências, apresenta em seu artigo 8º, Parágrafo 1º, Inciso III a
recomendação de que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já
aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas
neste PNE estabelecendo, dentre outras estratégias, garantir atendimento das
necessidades específicas na educação especial assegurada o sistema educacional
inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades.
A Lei nº 13.146/2015, que aprova a Lei Brasileira de Inclusão, dispõe a
garantir e requerer, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e liberdades
básicas pelo ser humano com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania
e incumbindo o poder público de assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar os aspectos educacionais essenciais para garantia
do direito à Educação.
A Nota Técnica MEC / SECADI / DPEE nº 20 / 2015, que orienta os sistemas
públicos e privados de ensino, os gestores escolares e autoridades competentes a
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assegurarem a matrícula das pessoas com deficiência, considerando que a
educação constitui direito humano incondicional e inalienável e que a negativa ou
recusa de matrícula será passível de multa e processo administrativo.
E finalmente, a Deliberação CEE RJ Nº 355, de 14 de junho de 2016, que
estabelece normas para regulamentar o atendimento educacional especializado, nas
formas complementar e suplementar, buscando eliminar barreiras que possam
obstar o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, com
transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, no
Sistema de Ensino do Estado do Rio de Janeiro.
Referências pedagógicas:
No âmbito federal, a Resolução CNE/CEB n°4/2009, que institui as Diretrizes
Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
são considerados recursos de acessibilidade na educação àqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo para alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos
espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação dos transportes e dos demais serviços.
A referida Resolução define em seu Art. 4° o público alvo do AEE:
Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE: I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
A Lei Brasileira de Inclusão define no artigo 28, incisos III ao XVIII, § 1º, § 2º,
e no artigo 30, e seus incisos, quais aspectos pedagógicos necessitam ser
priorizados nos sistemas educacionais inclusivos e para o aprimoramento destes.
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No Estado do Rio de Janeiro, a Deliberação do CEE nº 355/ 2016, define
como o Atendimento Educacional Especializado deve ser oferecido nas unidades
educacionais, o objetivo do Plano de Atendimento Educacional Individualizado, a
formação e qualificação dos Profissionais de Ensino, o papel da equipe
multifuncional e interdisciplinar e dos profissionais de apoio na vida escolar desses
estudantes, e a organização e funcionamento das instituições de ensino para
inclusão de alunos com deficiência nas classes regulares. A normativa institui nos
artigos 1º, § 1º ao § 5º, e 9º, incisos I ao IV:
Art. 1º. Esta norma destina-se a regulamentar o atendimento especializado aos educandos CEE RJ – Deliberação 355 2 de 9 com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades, e na Educação Superior, no Sistema de Ensino do Estado do Rio de Janeiro. §1º. O atendimento aos educandos se fará em todos os tempos e espaços escolares, em todos os níveis, etapas e modalidades, como critério de transversalidade, desde a Educação Infantil à Educação Superior, sendo-lhes assegurado um conjunto de recursos e serviços educacionais especializados, de modo a garantir a educação inclusiva e promover o desenvolvimento de suas potencialidades. § 2º. O Sistema Estadual de Ensino deve garantir a matrícula dos alunos, conforme § 5º desta cláusula, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. § 3º. O atendimento educacional especializado – AEE compreende o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestados das seguintes formas: I. complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento; ou II. suplementar à formação dos estudantes com altas habilidades/superdotação. §4º. O atendimento educacional especializado será oferecido em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos educandos, nas formas complementar e suplementar, e poderá ser realizado em salas de recursos multifuncionais, ou em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, em função das condições específicas dos alunos, identificadas por meio de avaliação pedagógica e, quando necessária, biopsicossocial, de acordo com a estratégia 4.4 do PNE. § 5º. As instituições de ensino deverão atender a demanda de educação especializada, adequando a proporcionalidade de suas matrículas aos dados estatísticos regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e por faixa etária. Art. 9º. Cabe ao Sistema de Ensino garantir:
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I. matrícula dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação em todos os níveis e modalidades de ensino; II. implementação do Atendimento Educacional Especializado na escola deverá ser realizado de acordo com o Programa de AEE previsto no Projeto Político Pedagógico da escola e com os Planos de Atendimento Individualizado aos alunos, que identifiquem suas necessidades educacionais específicas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas; III. adaptações e/ou inovações curriculares visando o desenvolvimento biopsicossocial e cognitivo dos educandos, que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados; IV. a vedação de cobrança de taxa-extra a estudantes com deficiência, conforme a Lei 7.262/2016; (...)
Portanto, a garantia e efetivação do Direito à Educação das Pessoas com
Deficiência e a inclusão nos sistemas de ensino deve considerar aspectos de âmbito
legal, administrativo, pedagógico, social e de acessibilidade, mas principalmente as
necessidades individuais de cada aluno com deficiência.
Aspectos essenciais em Educação Inclusiva para elaboração de estudo
pedagógico:
Neste tópico são apresentados os principais aspectos para orientar as visitas de
estudo pedagógico da equipe técnica do CAO Educação MPRJ, considerando os
objetos a serem investigados em unidades de ensino do Estado do Rio de Janeiro,
conforme detalhamento abaixo.
Número de alunos matriculados por turma;
Censo escolar;
Recusa de matrícula;
Laudo médico;
Atendimento educacional especializado;
Sala de recursos;
Regimento escolar e projeto pedagógico das unidades de ensino;
Profissionais de apoio ou mediadores;
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Formação de professores;
Adaptação de currículo e avaliações.
Aspectos Itens Detalhamento Atos normativos
Administrativo
Nº de alunos com deficiência matriculados na instituição
Verificar PERFIL (faixa etária, nº de alunos no ano da visita, tipos de deficiência). Constatar registro do Educacenso – nº de alunos cadastrados. Solicitar registro de evasão, recusa de matrícula ou lista de espera.
Âmbito federal: Decreto nº 6.425/2008 (Censo Anual) – Art. 5º Lei nº 11.494/2007 (FUNDEB) –Art. 9º, § 2º Portaria Interministerial nº 18/ 2007 (BPC na Escola) – Art. 1º, § 1º, I; § 2º Portaria nº 235/2011 Lei nº 13.005/2014 (PNE) - Anexo, Meta 4, estratégia 4.1 Lei nº 7.853 /1989 – Art. 8º, I Nota Técnica MEC / SECADI / DPEE Nº 20 / 2015. LDBEN nº 9394/1996, Art. 58, § 3º. Decreto Federal n° 7.611/2001, Art.1º. Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.1º, § 2º e § 5º; Art.9º, I. Âmbito municipal: Rio Deliberação CME nº 24/2012 – Art. 2º, Parágrafo Único.
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AEE
Averiguar nº de alunos que recebem AEE na unidade escolar ou no centro especializado.
Âmbito federal: Resolução CNE/ CEB nº 4/2009 – Art. 8º Decreto nº 7.611/2011 – Art. 2º, 3º, 4º e 5º. LBI nº 13.146/2015, Art.2º. Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.1º.
Laudos médicos e avaliação pedagógica
Verificar existência de laudos dos estudantes incluídos e daqueles que recebem AEE na unidade escolar ou no centro especializado.
Âmbito federal: Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 10º, § 3º. Nota Técnica MEC nº 4/2014. LBI nº 13.146/2015, Art. 28, §1°. Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.5º, § 1º e §2º.
Projeto Político Pedagógico (PPP)
Identificar se o documento da escola contempla inclusão e educação especial.
Âmbito federal: Resolução CNE/ CEB nº 4/2009 – Art. 10º; 11. Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 15; 18. Decreto nº 7611/2011 – Art. 2º, § 2º. LBI nº 13.146/2015, Art. 28, Inciso II. Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.12. Âmbito municipal: Rio Deliberação CME nº 24/2012 – Art. 3º
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Centros de Atendimento Educacional Especializado
Conferir a existência de comprovantes institucionais que atendam às exigências legais estabelecidas pelos Conselhos de Educação (credenciamento, autorização de funcionamento e organização) e obter cópias.
Âmbito federal: Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 10º, §1º e Art. 14 Resolução CNE/ CEB nº4/2009 – Art. 11, Parágrafo único Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.6º. Lei Estadual RJ nº 6.713 / 2014.
Verbas e recursos
Confirmar se a escola está recebendo algum recurso municipal, estadual ou federal para oferecer atendimento aos alunos com deficiência.
Âmbito federal:
Lei nº 11.494/2007 (FUNDEB) Resolução CD/FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013 - Art. 1º. Resolução CD/ FNDE, nº 27 de 27 de julho de 201.2 Resolução CNE nº 2/2001 – Art. 3º, Parágrafo Único. Âmbito Estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016, Art. 3º.
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Aspectos pedagógicos
Profissional de apoio
Identificar a relação de alunos com profissionais de apoio. Verificar quem avalia a necessidade deste profissional para o aluno. Certificar se a escola oferece este profissional. Caso não, qual é a forma de atendimento? Instituições privadas: Averiguar o
oferecimento desse profissional e de quem é o seu custeio.
Âmbito Federal:
Resolução CNE/ CEB nº 4/2009 – Art. 10, VI. Resolução CNE nº 2/2001 – Art. 6º e 10º. Nota Técnica MEC/ CGPEE/GAB/ nº 15 2010. LBI nº 13.146/2015, Art. 28, incisos X, XI e XVII. Âmbito Estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.10, a-d. Âmbito Municipal: Deliberação CME nº 24, Art. 8º.
Sala de recursos multifuncionais da instituição
Conferir nas dependências físicas da unidade escolar a existência da sala de recursos multifuncionais, sua localização e se a mesma encontra-se em funcionamento. Identificar o tipo da sala e materiais existentes (mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos, de acessibilidade e outros equipamentos). Solicitar o plano de atendimento aos estudantes do AEE (horário de contraturno). Averiguar a existência de professor para o AEE e outros profissionais especializados. Examinar se o PPP da escola contempla AEE. Requisitar comprovantes de financiamento e dos projetos assinados junto ao MEC/ PDDE ou Programa Escola Acessível para oferta de AEE e organização da sala.
Âmbito Federal: Resolução CNE/ CEB nº 4/2009 – Art. 1º, 5º, 9º, 10º e 12º. Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 8º, V; Art. 18, § 1º, § 2º e § 3º. Decreto nº 7.611/2011 – Art. 2º, § 2º; Art. 5º, § 2º, II e III, § 3º. Resolução CD/ FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013. Resolução CD/ FNDE nº 27 de 27 de julho de 2012. Âmbito Estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.6º, do §1º ao § 5º.
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Classe Especial
Verificar se a escola possui classe especial e quantos alunos estão sendo atendidos Indagar se a classe especial é transitória para inserção dos alunos na classe regular. Como a unidade escolar trata a terminalidade específica.
Âmbito Federal: Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 9º. LDBEN nº 9394/96 – Art. 58, § 2º; Art. 59, II Âmbito Estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.1º, § 4º. Resolução SEEDUC RJ nº 4778/2012, Anexo III.
Professor e formação
Identificar a existência de professor do AEE e classe especial. Constatar se o professor da turma regular possui formação específica, complementar ou continuada. Conferir se o professor do AEE possui formação específica ou complementar. Verificar de que maneira a Rede tem se organizado para oferecer formação continuada. Averiguar se a unidade de ensino ou centro especializado promove ou incentiva a formação ou a atualização pedagógica periódica dos docentes. Instituições privadas do município do Rio de Janeiro: Detectar a
existência de profissional orientador das adequações do trabalho ao aluno com deficiência.
Âmbito federal: Resolução CNE nº 2/2001 – Art. 18, § 2º e § 3º). Nota Técnica nº 55/ 2013 Resolução CNE nº 4/2009 – Art. 12, 13 Resolução CNE nº 2/2001 – Art. 18 LBI nº 13.146/2015, Art. 28, incisos X, XI e XVII. Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2006– Art.10. Âmbito Municipal: Deliberação E/CME nº 24, de 03/12/2012 – Art. 5º
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Adaptação do currículo e Avaliação de aprendizagem
Indagar se existe adaptação do currículo e como é feita a avaliação.
Âmbito Federal: Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 3°, 6°, 9°, 10, 13, 15, 16, 17 Resolução CNE/ CEB nº 2/2001 – Art. 8º, III,VII Âmbito estadual: Deliberação CEE RJ nº 355/2016– Art.15.
Tecnologia assistiva e outros recursos pedagógicos
Averiguar se a metodologia está utilizando estes materiais e se as atividades estão favorecendo integração do estudante no ensino regular e no acesso aos demais espaços educativos da unidade (biblioteca, sala de informática, auditório, quadra de esportes, laboratórios, teatro, pátios, brinquedoteca, etc.).
Âmbito Federal: Resolução CNE/ CEB nº 4/2009 – Art. 13, VII. LBI nº 13.146/2015, Art. 74.
Aspectos comunitários
Comunidade Escolar
Verificar se os estudantes e familiares estão enfrentando dificuldades (transporte escolar, frequência e tratamento médico). Conferir se há transporte oferecido pela rede para atendimento dos alunos em outras unidades no horário do contraturno. Questionar se a escola ou Centro Especializado estão dialogando com CRAS, Conselhos Tutelares e outros serviços assistenciais em caso de maus tratos ou violência sofridos pelo aluno com deficiência. Conferir se os estudantes estão sendo integrados em atividades, culturais, laborais ou incentivados à formação profissional para inclusão no mundo do trabalho. Constatar se a escola realiza programas ou desenvolve iniciativas de formação e sensibilização dos seus funcionários sobre deficiência.
Âmbito federal: Resolução CNE/ CEB nº 2/2001, Art. 12; 14; 17 § 2º. Resolução CNE nº 4/2009 – Art. 2º, Parágrafo Único.
LBI nº 13.146/2015, Art.
46.
Aspectos arquitetônicos de
acessibilidade
Serão definidos e verificados pelos técnicos do GATE - MPRJ
Verificar se os espaços físicos da unidade escolar ou do centro de atendimento especializado estão adaptados para receber público com deficiência e se estes espaços estão
Âmbito Federal: LBI nº 13.146/2015, Art. 53 a 55; 63 a 67.
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atendendo às normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Referências:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
______ . Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência,
sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência –
Corde - institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do
Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.
_______. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN.
_______. Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB.
_______. Portaria Interministerial nº 18/ 2007 (BPC na Escola)
_______. Decreto nº 6.425, de 4 de abril de 2008. Dispõe sobre o censo anual da educação. _______. Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências.
_______. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras
providências.
_______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).
CNE - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes
Curriculares para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília/DF, 2001.
_______. Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília/DF, 2010.
FNDE – FUNDO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Resolução nº 19, de 21 de maio de 2013. – Dispõe sobre
a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), a escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal da educação
básica, com matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes comuns do ensino regular, que
tenham sido contempladas com salas de recursos multifuncionais. Brasília/DF, 2013.
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_______. Resolução nº 27, de 27 de julho de 2012. Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos
moldes e sob a égide da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais, estaduais e do
Distrito Federal da educação básica, com matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes
comuns do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas de recursos multifuncionais em 2010 e
2011 e integrarão o Programa Escola. Brasília/DF, 2012.
MEC. Programa Escola Acessível. Brasília/DF, 2011.
_______. Manual de Orientação: Programa de Implantação de sala de Recursos Multifuncionais. Brasília/DF,
2010.
_______. Nota técnica n° 11/2010 MEC/SEESP/GAB. Brasília/DF, 2010.
_______. Nota técnica n° 15/2010/ MEC/ CGPEE/GAB. Brasília/DF, 2010.
_______. Portaria INEP nº 235/2011. Estabelece parâmetros para a validação e a publicação das informações
declaradas ao Censo Escolar da Educação Básica com vistas ao controle de qualidade e define as atribuições
dos responsáveis pela declaração das informações.
_______. Nota técnica n° 055 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE. Brasília/DF, 2013.
_______. Nota técnica nº 20/ 2015 / MEC / SECADI / DPEE, 2015.
RIO DE JANEIRO. Lei Estadual nº 6713, de 14 de março de 2014 – Torna Obrigatória a Disponibilização de
Mobiliário Adequado para Alunos com Deficiência Física ou Mobilidade Reduzida em Estabelecimentos de
Ensino no Âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
_______________. Deliberação E/ CME nº 24, de 03 de dezembro de 2012. Fixa normas para atendimento na
Educação Especial em instituições de Educação Infantil, e dá outras providências.
_______________. Deliberação CEE RJ nº 355, de 14 de junho de 2016. Estabelece normas para regulamentar
o atendimento educacional especializado, nas formas complementar e suplementar, buscando eliminar barreiras
que possam obstar o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, com transtornos
globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, no Sistema de Ensino do Estado do Rio de
Janeiro.
_______________. Resolução SEEDUC RJ nº 4778, de 21 de março de 2012. Regulamenta a Estrutura Básica
das Unidades Escolares da Rede Pública Estadual de Ensino e dá outras providências.
GLAT, Rosana e FERNANDES Edicléa Mascarenhas. Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma
Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira. Artigo
publicado na Revista Inclusão nº 1, 2005, MEC/ SEESP.
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Referências eletrônicas:
AQUINO, Yara. Falhas da educação inclusiva ainda deixam 140 mil jovens fora das escolas. Disponível na
Internet http://www.inclusive.org.br/?p=27019
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO BÚBLICO. Guia de atuação ministerial: pessoa com deficiência e o
direito à acessibilidade, ao atendimento prioritário, de acesso ao concurso público, à educação inclusiva, ao
apoio na curatela. Disponível na internet:
http://www.cnmp.gov.br/portal/images/noticias/COMPLETO_Guia_Ministerial_CNMP_14.11_WEB.pdf
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Disponível na internet:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Roteiro de Atuação na Ação de Interdição: Uma
Releitura a partir da Convenção sobre os Direitos da Pessoa om Deficiência– MPRJ/ GATE. Disponível na
Internet.http://www.mprj.mp.br/documents/112957/1520807/livro_v5_web.pdf
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Disponível
na internet: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
SENADO FEDERAL. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Disponível na internet.
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=162026&tp=1
TODOS PELA EDUCAÇÃO. Matrículas de alunos com deficiência na Educação cresceram 38,6% em 5 anos.
Disponível na Internet. http://www.todospelaeducacao.org.br/sala-de-
imprensa/releases/33768/matriculas-de-alunos-com-deficiencia-na-educacao-cresceram-386-em-
5-anos/