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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
1. Contexto Operacional
A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade
sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais, sociais e
também na área de saúde.
A Entidade mantém as seguintes Instituições:
a) Na área sustentável:
Santa Casa de Misericórdia do Recife.
Centro Hospitalar Dom Lamartine.
b) Na área de saúde:
Hospital Santo Amaro;
Hospital Regional Fernando Bezerra;
UPA – Torrões Dulce Sampaio;
c) Na área educacional:
Colégio Santa Luiza de Marillac;
Educandário São Joaquim.
d) Na área de assistência social:
Educandário Casa da Providência;
Educandário Magalhães Bastos;
Instituto de Cegos – Antônio Pessoa de Queiroz;
Educandário Santa Tereza;
Centro Geriátrico Padre Venâncio;
Abrigo São Francisco de Assis.
A Entidade é certificada pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS como Entidade
de fins filantrópicos pelo processo n° 00000.089400/1962-00 em 07.01.1963.
Em 03/02/2009 deu-se o deferimento do pedido de renovação do certificado mediante Resolução
007/2009 publicado no DOU – Diário Oficial da União em 04/02/2009 com validade até
13/08/2010. Em 12/08/2010 a IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO
RECIFE protocolizou tempestivamente junto ao Conselho Nacional de Assistência Social –
CEBAS, mediante processo n° 71000.103118/2010-17, que se encontra no aguardo do término da
análise. O protocolo de renovação serve como prova da regularidade da certificação até o
julgamento do referido processo, nos termos do § 2° do art. 24 da Lei n° 12.101 de 27 de
novembro de 2009 e art.8° do Decreto 7.237/2010.
Em 22 de julho de 2015, a Entidade reiterou seu pedido de renovação do CEBAS junto ao
Ministério da Saúde, permanecendo no aguardo pelo término da análise do referido Ministério.
Esta certificação confere a Entidade os benefícios fiscais de imunidade do imposto de renda (com
base no Artigo 150 da Constituição Federal) e isenção da contribuição social sobre o superávit, da
cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – COFINS (com base na Lei nº 8.212/91).
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2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Contábeis
a) Declaração de conformidade
A Entidade adotou a Lei n° 11.638/2007, Lei n° 11.941/09 que alteraram artigos da Lei n°
6.404/76 em relação aos aspectos relativos à elaboração e divulgação das demonstrações
contábeis. As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância às práticas contábeis
adotadas no Brasil, características qualitativas da informação contábil, Resolução CFC nº.
1.374/11 (NBC TG), que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis, Resolução CFC n°. 1.376/11 (NBC TG 26), que trata da Apresentação
das Demonstrações Contábeis, Deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as
Normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em especial a Resolução CFC n°
1.409/12 que aprovou a ITG 2002, para as Entidades sem Finalidade de Lucros, que estabelece
critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros dos componentes e variações
patrimoniais e de estruturação das demonstrações contábeis, e as informações mínimas a serem
divulgadas em nota explicativa das entidades sem finalidade de lucros.
b) Base de mensuração
As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico.
c) Moeda funcional e moeda para apresentação
Todos os valores apresentados nas Demonstrações Contábeis, incluindo os valores inseridos nas
notas explicativas, estão expressos em Reais.
3. Formalidade da Escrituração Contábil Resolução CFC Nº 1.330/11 (NBC ITG 2000)
A Entidade mantém um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos,
por meio de processo eletrônico. O registro contábil contém o número de identificação dos
lançamentos relacionados ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta,
em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
As demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, elaboradas por disposições legais e
estatutárias, serão transcritas no “Diário” da Entidade, e posteriormente registrado no Cartório de
Registros de Pessoas Jurídicas.
A documentação contábil da Entidade é composta por todos os documentos, livros, papéis,
registros e outras peças, que apoiam ou compõem a escrituração contábil. A documentação
contábil é hábil, revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na
legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. A entidade manter em boa
ordem a documentação contábil.
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4. Principais Práticas Contábeis Adotadas
a) Estimativas contábeis
As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como as estimativas de valor
justo de determinados instrumentos financeiros, valor residual de ativo imobilizado, provisão
para contingências, estimativas da vida útil de determinados ativos, provisão de ativos e
passivos relacionados a empregados, e outras similares. A liquidação das transações
envolvendo essas estimativas pode resultar em valores diferentes dessas estimativas e
premissas, em decorrência da imprecisão do processo de sua determinação.
b) Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de
convênios, alugueis a receber, outros recebíveis, assim como valores a pagar a fornecedores,
empréstimos bancários, e outras dívidas. Os instrumentos financeiros estão reconhecidos
inicialmente pelo valor nominal. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos
financeiros são mensurados ao valor justo acrescido de eventuais encargos ou reduzidos por
eventuais diminuições no valor recuperável.
c) Receitas de contratos de gestão
Os recursos recebidos dos convênios de gestão são registrados na receita quando atendidas as
condições contratuais estabelecidas sobre a Entidade e no momento em que as despesas
correspondentes incorrem. Os recursos recebidos dos convênios cujas condições estabelecidas
nos contratos não foram ainda atendidas ou cujas despesas correspondentes ainda não
incorreram, são transferidas para outras obrigações no passivo, e o seu reconhecimento na
receita no resultado do exercício ocorre na proporção em que as despesas correspondentes
incorrem.
O reconhecimento em receita quando o recurso do convênio foi utilizado para aquisição de
ativo imobilizado, ocorrerá de forma linear e sistemática no mesmo valor e no mesmo
momento do reconhecimento da despesa de depreciação desse bem no resultado.
d) Caixa e equivalentes de caixa
Os valores contabilizados neste grupo representam moeda em caixa e depósitos à vista em
conta bancária, bem como os recursos que possuem as mesmas características de liquidez de
caixa e de disponibilidade imediata ou até 90 (noventa) dias e que estão sujeitos a
insignificante risco de mudança de valor.
e) Aplicação de liquidez imediata
As aplicações financeiras estão demonstradas pelos valores originais aplicados, acrescidos dos
rendimentos pró-rata até a data do balanço.
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f) Ativos circulantes
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado.
g) Provisão para crédito de liquidação duvidosa - PCLD
Esta provisão foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para
suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. Esta provisão foi calculada seguindo os
critérios estabelecidos pela Entidade, e assim atendendo o item 15 da ITG 2002 e o Parecer de
Orientação da CVM 21/90.
h) Estoques
Os estoques foram avaliados pelo custo médio de aquisição. Os valores de estoques
contabilizados não excedem os valores de mercado e referem-se aos produtos e materiais
médico-hospitalares, de conservação e consumo, higiene, lavanderia, gêneros alimentícios e
equipamentos de proteção até a data do balanço. O valor total escriturado em estoques no
exercício de 2015 é de R$ 1.093.117 A provisão para desvalorização dos estoques será
constituída, quando necessário, com base na análise dos estoques e seu tempo de permanência,
a montante de provisão é considerado pela Administração ser suficiente para eventuais perdas.
i) Imobilizado
O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição e deduzido da depreciação acumulada
(calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos
bens, apropriada ao resultado do exercício) e perdas ao valor recuperável, se for o caso. O
custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também pode
incluir os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificadores. Os
encargos financeiros capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida
útil determinados para o item do imobilizado aos quais foram incorporados.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um
ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios
econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com
segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e
manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor
contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o
valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na
demonstração do resultado.
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j) Intangível
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu
reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados
ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos
intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são
capitalizados e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for
incorrido.
A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.
Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e
avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação
de perda de valor econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo
intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social.
Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros
desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização,
conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de
ativos intangíveis com vida definida é reconhecido na demonstração do resultado na categoria
de despesa consistente com a utilização do ativo intangível.
A Entidade deve avaliar para fins de reconhecimento se um ativo intangível gerado
internamente está na fase de pesquisa ou na fase de desenvolvimento. Se houver dificuldade
em classificar se o processo de geração de um intangível está na fase de pesquisa ou na fase de
desenvolvimento, os gastos envolvidos nesse processo devem ser considerados como
decorrentes da fase de pesquisa.
Os gastos incorridos na fase de pesquisa devem se reconhecidas como despesa no resultado do
período, isso porque esses gastos não atendem ás condições de reconhecimento de um ativo,
principalmente no que diz respeito á garantia mínima de provável geração de benefícios
futuros.
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a
entidade puder demonstrar os aspectos: viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de
forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda, intenção de concluir o ativo intangível e
de usá-lo ou vendê-lo, capacidade para usar ou vender o ativo intangível, forma como o ativo
intangível deve gerar benefícios econômicos futuros, disponibilidade de recursos técnicos,
financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o
ativo intangível e capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo
intangível durante seu desenvolvimento.
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença
entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na
demonstração do resultado no momento da baixa do ativo.
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k) Obras em andamento
As construções em andamento são constituídas pelo custo do projeto, mão-de-obra e
aquisições de materiais. Deverá demonstrar o custo do projeto, da mão-de-obra e dos
materiais. Caso não tenha condições de apurar através da contabilidade ou controles
gerenciais estes custos, entendemos que não é prudente a informação em nota explicativa.
l) Impairment de ativos não financeiros
Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de Impairment
sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não
ser recuperável. Uma perda por Impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil
do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de
um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do
Impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de
caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa – UGC). Os ativos não
financeiros, que tenham sofrido Impairment, são revisados subseqüentemente para a análise de
uma possível reversão do Impairment na data de apresentação do relatório.
A administração definiu como Unidade Geradora de Caixa as atividades da Entidade como um
todo.
Na avaliação da Entidade, não há qualquer indicativo de que os valores contábeis não serão
recuperados através de operações futuras.
m) Passivo circulante e não circulante
Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou
calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridas até a data
do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são
registrados com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada
transação. – Provisões – Uma provisão é reconhecida em decorrência de um evento passado
que originou um passivo, sendo provável que um recurso econômico possa ser requerido para
saldar a obrigação. As provisões são registradas quando julgadas prováveis e com base nas
melhores estimativas do risco envolvido.
n) Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram
adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo
circulante se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a
pagar são apresentadas no passivo não circulante.
m) Provisão de 13º salário, férias e encargos
Foram provisionadas com base nos direitos adquiridos pelos empregados até a data do
balanço.
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n) Provisão para contingência
As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e
obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando
há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos
contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) passivos
contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os
montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes
avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos
contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e (iii)
Obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as
probabilidades de êxito, de processos em que a Entidade questionou a inconstitucionalidade
de tributos.
o) Empréstimos
Os empréstimos bancários são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, no recebimento dos
recursos, líquido dos custos de transações. Em seguida são apresentados pelo custo
amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido,
descontado os juros a transcorrer, considerando as taxas definidas no contrato no momento da
captação dos referidos empréstimos bancários.
p) As despesas e as receitas
Estão registradas de acordo com o princípio contábil de competência.
q) Patrimônio líquido
O patrimônio social é apresentado em valores atualizados, acrescido do resultado do exercício
ocorrido, os bens recebidos através de doações patrimoniais e o ajuste de avaliação
patrimonial considerados, enquanto não computados no resultado do período em obediência
ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a
elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação e preço de mercado.
r) Ajuste a valor presente
Os ativos e passivos monetários de curto e longo prazo não estão sendo apresentados pelo seu
valor presente, pois os efeitos relativos aos ajustes conforme calculados pela Administração
da Empresa foram considerados irrelevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas
em conjunto.
s) Taxa de administração
Referem-se a projetos (SAD, RT, NASF, UA, Saúde Bucal) celebrados com a Prefeitura da
Cidade do Recife.
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t) Apuração do resultado
O resultado foi apurado segundo o Regime de Competência. As receitas de prestação de
serviços são mensuradas pelo valor justo (acordado em contrato - valores recebidos ou a
receber) e reconhecidas quando for provável que benefícios econômicos futuros fluam para a
entidade e assim possam ser confiavelmente mensurados. Os rendimentos e encargos
incidentes sobre os Ativos e Passivos e suas realizações estão reconhecidas no resultado.
5. Caixa e Equivalentes de Caixa
2015 2014
Recursos financeiros livres
Caixa 68.148 42.342
Bancos conta movimento 239.526 302.525
Aplicações financeiras 5.437.231 3.636.004
Títulos e valores mobiliários 18.789 18.789
5.763.694 3.999.660
Recursos financeiros vinculados a convênios de gestão
Caixa 3.186 3.239
Bancos conta movimento 137.313 81.510
Aplicações financeiras 2.594.394 505.225
2.734.893 589.974
8.498.587 4.589.635
6. Subvenção a Receber (com restrição)
A Vencer
2015 2014
Convênio UPA - Secretaria Estadual de Saúde 15.624.904 15.624.904
Convênio Hospital Regional Fernando Bezerra 23.165.715 23.265.208
Ministério da Saúde - 400.000
Casa Civil Contrato n° 7 60.000 -
38.850.619 39.290.112
Vencidos
Convênio UPA - Secretaria Estadual de Saúde - 150.007
Convênio Hospital Regional Fernando Bezerra - -
Déficit Contrato de Gestão - UPA (a) 2.763.699 2.893.339
Déficit Contrato de Gestão - HRFB (a) 3.587.638 2.069.042
CISAPE 18.000 18.000
6.369.337 5.130.388
Total 45.219.956 44.420.500
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(a) Corresponde aos valores que a Irmandade Santa Casa de Misericórdia do Recife pleiteia
receber junto a Secretaria Estadual de Saúde, em decorrência do déficit operacional, no âmbito
dos convênios de gestão do Hospital Regional Fernando Bezerra em Ouricuri - PE e da Unidade
de Pronto Atendimento - UPA em Recife-PE, firmados com essas Entidades Públicas. Os valores
correspondem aos déficits apresentados até o exercício de 2015 nos respectivos convênios de
gestão.
7. Clientes e Outros Recebíveis
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Aluguéis do exercício (a) 1.383.858 - 866.179 -
Aluguéis de exercícios anteriores (b) - - 124.061 -
Parcelamentos (c) 218.682 - 232.301 -
(-) Provisão para crédito liquidação
duvidosa (d)(339.062) - (136.238) -
SUS - Fundo Municipal de Saúde 3.161.480 - 1.483.861 -
Secretaria Saúde PE 2.187.579 - 2.103.201 -
Outros devedores 549.705 - 512.329 -
Ativo com UPA (e) - 759.110 - 1.477.267
Ativo com HRFB (e) - 6.900 - 1.816.507
Foro a receber - 381.376 - -
Aluguel de terreno - 180.702 - -
Cartões de crédito (f) 269.050 - 139.314 -
Convênio Casa Civil - - - -
Mensalidades escolares 5.310 - 1.654 -
Adiantamentos a empregados (g) 262.448 - 358.805 -
Adiantamentos a fornecedores 129.606 - 72.576 -
Impostos a recuperar 11.019 - 4.940 -
7.839.675 1.328.088 5.762.982 3.293.773
2015 2014
(a) Refere-se às receitas de aluguéis, pendentes de recebimento.
(b) Correspondem às receitas de aluguéis incorridas em exercícios anteriores a 2014, ainda não
recebidas.
(c) Compõe os acordos realizados com inquilinos inadimplentes.
(d) Tal saldo é composto pelos títulos vencidos a mais de 180 dias. Além dos títulos que até o
exercício 2015 constam em processos judiciais com probabilidade remota de recebimento.
(e) Compõe as transferências internas entre as partes relacionadas para suprir o déficit operacional
das unidades geridas pela Santa Casa, tendo em vista que esse déficit será ressarcido no exercício
de 2016.
(f) Refere-se a vendas dos estoques com cartão de crédito na Feirinha Solidária.
(g) Refere-se aos adiantamentos de férias de janeiro de 2016.
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8. Estoques
2015 2014
Santa Casa
Lojinha Santa Casa (a) 286.949 203.270
Hospital Santo Amaro
Farmácia 342.741 261.682
Almoxarifado 69.879 76.863
Nutrição 21.482 18.196
Empréstimos de Mercadorias 9.037 -
UPA - Secretaria Estadual de Saúde
Farmácia 75.163 81.542
Almoxarifado 18.688 26.506
Empréstimos de Mercadorias 5.932 4.687
Hospital Regional Fernando Bezerra
Farmácia 299.081 249.580
Almoxarifado 34.944 53.061
Empréstimos de Mercadorias - 5.187
1.163.896 980.574
(a) Corresponde a produtos apreendidos doados pela Receita Federal do Brasil, destinados para
comercialização na Feirinha solidária da entidade.
9. Investimentos
2015 2014
Propriedades para investimentos (a) 55.711.975 56.210.306
55.711.975 56.210.306
(a) Refere-se a propriedades de investimentos para obter rendas ou valorização de capital, gerar
fluxos de caixa independentes dos outros ativos mantidos pela Entidade.
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10. Imobilizado
2014
Taxas a.a
% Custo Adições Baixas Transf.
Depreciação
Acum. Líquido Líquido
Terrenos 13.492.476 - - - - 13.492.476 13.492.476
Edificações 1% 9.361.244 - - - (78.196) 9.283.048 9.361.244
Maquinas e
equipamentos10% 1.107.771 252.056 - (47.426) (202.333) 1.110.067 1.107.771
Equipamento Médico 10% 882.017 367.978 - - (105.930) 1.144.065 882.017
Móveis e Utensílios 10% 711.533 178.515 - (52.895) (97.381) 739.772 711.533
Veículos 20% 87.866 - - - (20.040) 67.826 87.866
Equipamentos de
informática
20% 164.493 22.706 - (320) (55.820) 131.059 164.493
Software 20% 13.121 202.924 - - (20.128) 195.916 13.121
Obras em andamento 997.374 113.612 - (19.208) - 1.091.778 997.374
26.817.895 1.137.790 - (119.849) (579.829) 27.256.008 26.817.895
2015
11. Fornecedores de Bens e Serviços
2015 2014
Fornecedores de bens 1.820.617 1.374.467
Fornecedores de serviços 1.773.270 944.141
3.593.887 2.318.608
12. Obrigações com Empregados
2015 2014
Líquido folha de pagamento 2.566.570 36.185
Sindicato e Associações 10.956 5.745
Empréstimos/Consignações 74.885 58.192
Outras Obrigações 53.850 27.716
2.706.261 127.838
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13. Obrigações Tributárias
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
ISS Retido 19.570 - - -
Refis - Tx. Ocupação terreno 68.806 95.217 91.627 148.100
IPTU - Parcelamento (a) 116.282 106.592 102.107 195.705
IRRF - Cód. 0561 316.545 - 334.309 -
Outras obrigações (b) 291.723 - 353.972 -
812.926 201.809 882.015 343.805
2015 2014
(a) Saldo correspondente a parcelamento do IPTU ocorrido em 2009 e cuja dívida junto a
Prefeitura da Cidade do Recife foi parcelada em 96 meses, contemplando no saldo os acréscimos
de encargos e juros proporcionais ao período incorrido.
(b) Saldo corresponde ao Pis/Cofins/CSLL, DSPU, Taxa de Bombeiro, Pis sobre Folha e INSS s/
Serviços.
14. Provisões e Encargos Sociais
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Santa Casa
INSS 204.165 - 177.246 -
FGTS 262.578 58.474 242.826 83.347
Provisão p/ Férias 2.634.771 - 2.381.867 -
Provisão FGTS s/ férias 210.243 - 190.514 -
Provisão Pis s/ Férias 26.340 - 23.810 -
Contrato de gestão
INSS UPA 40.480 - 41.320 -
INSS HRFB 30.930 - 35.175 -
FGTS UPA 77.793 - 80.103 -
FGTS HRFB 75.844 - 71.251 -
Provisão p/ Férias UPA 812.727 - 757.286 -
Provisão p/ Férias HRFB 770.594 - 658.062 -
Provisão FGTS s/ férias UPA 64.943 - 52.934 -
Provisão FGTS s/ férias HRFB 61.648 - 60.583 -
Provisão Pis s/ Férias UPA 8.126 - 7.571 -
Provisão Pis s/ Férias HRFB 7.704 - 6.615 -
Provisão de encerramento contrato UPA 300.841 - 296.761 -
Provisão de encerramento contrato HRFB 581.929 - 613.323 -
Provisão FGTS multa rescisória UPA 1.436.409 - 1.126.316 -
Provisão FGTS multa rescisória HRFB 861.339 - 544.777 -
Provisão PIS sobre rescisão UPA 70.020 - 56.566 -
Provisão PIS sobre rescisão HRFB 43.191 - 30.275 -
8.582.615 58.474 7.455.181 83.347
2015 2014
23
Os convênios de gestão da Unidade de Pronto Atendimento – UPA e do Hospital Regional
Fernando Bezerra, firmados com a Secretaria Estadual de Saúde, contém cláusulas de
responsabilização da Santa Casa de Misericórdia do Recife pelo recolhimento das obrigações
trabalhistas e previdenciários referentes aos colaboradores destas unidades, contratados durante a
gestão
15. Empréstimos a Pagar
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Banco do Brasil S.A (a) 539.998 - 5.755.000 780.000
Banco Santander S.A (b) 1.420.885 8.667.765 1.227.815 1.541.570
Bradesco S/A - - 141.669 -
BNDES 12.502 8.332 53.600 20.832
1.973.385 8.676.097 7.178.084 2.342.401
2015 2014
(a) Empréstimo para capital de giro e suprimento do caixa, em decorrência do atraso de mais 90
dias, do repasse de convênios e do contrato de gestão com o Estado e Município, com a taxa de
juros de 1,15% ao mês.
(b) Empréstimo obtido em 29.09.2015, no valor de R$ 9.942.436,00 (nove milhões, novecentos e
quarenta e dois mil e quatrocentos e trinta e seis reais), junto ao Banco Santander, para ser pago
em 78 parcelas, a taxa de 50% de TJLP (4,60% a.a) + 50% de SELIC (4,60% a.a) e 3% a.a de
remuneração do agente, com vencimento em 15.10.2022. O Empréstimo teve por finalidade
reestruturar o passivo bancário com a redução dos juros e alongamento das parcelas.
16. Outras Contas a Pagar
2015 2014
Repasses dos honorários AIH 597.547 204.674
Repasses dos honorários ambulatoriais 687.747 380.989
Repasses dos honorários UTI 104.021 85.354
Passivo da UPA com a Santa Casa (a) 759.110 1.477.267
Passivo do Hospital Regional Fernando Bezerra com Santa Casa (a) - 1.816.506
Outras obrigações 323.876 435.020
2.472.301 4.399.810
(a) Compõe as transferências internas entre as partes relacionadas para suprir o déficit operacional
das unidades geridas pela Santa Casa, tendo em vista que esse déficit será ressarcido no exercício
de 2016.
24
17. Subvenções Assistenciais a Realizar (com restrição)
2015 2014
Ministério da Saúde 768561 (a) 1.069.745 1.008.918
Ministério da Saúde 815663 (a) 101.568 300.000
Ministério da Saúde 816028 (a) 100.504 100.000
Convênio ZHB 188.615 249.897
Secretaria de Saúde PE/UPA/HRFB (b) 37.511.364 35.898.564
Secretaria Casa Civil - PE 60.000 -
39.031.796 37.557.379
(a) Convênios oriundos de emendas parlamentar dos deputados federais da bancada
pernambucana, tem por objeto dar apoio técnico e financeiro para aquisição de equipamento e
material permanente para estruturação da rede de serviços de atenção especializada em saúde,
visando ao fortalecimento do SUS.
(b) Refere-se ao provisionamento do valor do contrato de gestão celebrado com Estado.
18. Provisão para Contingências
2015 2014
Provisão para contingências trabalhistas 30.451 38.603
Provisão para contingências cíveis 58.487 63.566
88.938 102.169
19. Patrimônio Líquido
a) Patrimônio social
Compostos pelas doações, subvenções e contribuições patrimoniais recebidas em anos anteriores.
b) Superávit/Déficit
Composto pelos superávits ou déficits apurados anualmente desde a data da constituição da
Entidade. Após formalização do processo de aprovação dos superávits e déficit anteriores e o
Superávit do exercício corrente, os mesmos serão incorporados ao Patrimônio social como
preceitua a ITG 2002.
25
c) Ajustes de exercícios anteriores
Conforme Lei 6.404, artigo 186, foram escriturados no Patrimônio Líquido, conta Ajustes de
Exercícios Anteriores, os saldos decorrentes de efeitos provocados por erro imputável a exercício
anterior ou mudança de critérios contábeis que vinham sendo utilizados pela Entidade.
d) Ajuste de avaliação patrimonial
Em consonância com a Resolução 1.159/09 (CTG 2000) e a Lei 11.638/07 a criação da conta
Ajuste de Avaliação Patrimonial faz parte do Patrimônio Líquido como um grupo especial, uma
vez que os valores nela contabilizados não transitaram pelo resultado e são oriundos de aumento
de valores atribuídos a elementos do ativo, em decorrência de sua avaliação a preços de mercado.
20. Receitas de Convênios de Gestão
2015 2014
Convênio de gestão - UPA - Secretaria Estadual de Saúde 14.025.771 14.353.366
Convênio de gestão - HRFB - Secretaria Estadual de Saúde 23.382.902 20.484.095
37.408.673 34.837.461
21. SUS
2015 2014
Ambulatório HSA 10.594.748 10.211.834
Internamentos AIH 3.401.785 3.398.929
Serv. Assistência Domiciliar 2.300.413 2.451.395
Núcleo Assistência Familiar 6.772.972 7.450.269
Residência Terapêutica 4.504.682 4.297.780
Sáude Bucal 514.075 565.483
Unidade de acolhimento 1.244.365 218.711
Incentivos a pequenas cirurgias 222.617 -
(-) Glosa (202) -
29.555.455 28.594.401
26
22. Subvenções Órgãos Públicos
2015 2014
Produção ortopedia - Convênio retaguarda 3.063.720 2.926.991
Incentivo ortopedia - Convênio retaguarda 3.942.000 3.942.000
Produção multirão - Convênio retaguarda 33.321 -
Incentivo multirão - Convênio retaguarda 66.600 -
Ministério da saúde - Convênio 815663 200.000 -
Fundo Nacional de Saúde - Convênio n° 757577 - 81.360
Fundo Nacional de Saúde - Convênio n° 757578 - 80.000
Fundo Nacional de Saúde - Convênio n° 766310 - 212.488
Fundo Nacional de Saúde - Convênio n° 757874 - 199.000
Casa Cívil - Convênio 16/2013 - 28.135
Casa Cívil - Convênio 17/2013 - 46.204
Secretaria Politicas Sociais Palmares 61.200 11.350
( - ) Glosa (1.300) (10.305)
7.365.541 7.517.223
23. Faturamento UTI
2015 2014
Faturamento Estado 828.430 -
Faturamento Municipio 3.152.280 3.986.091
3.980.710 3.986.091
Convênio firmado com o Fundo Municipal de Saúde objetivando a disponibilização de 10 (dez)
leitos de UTI Adulto- Unidade de terapia intensiva para adultos – aos usuários do sistema SUS,
especialmente para os residentes nos municípios da 1ª Regional de Saúde.
24. Tratamento Prolongado
2015 2014
Tratamento prolongado 2.140.147 2.182.599
2.140.147 2.182.599
Convênio firmado com o Governo do Estado de Pernambuco através da sua Secretaria Estadual
de Saúde objetivando a execução de ações voltadas para o atendimento de pacientes sob cuidados
prolongados, regulados pela Central de Regulação Hospitalar.
27
25. Outras Receitas
2015 2014
Negociação folha de pagamento (a) 700.000 -
Receitas diversas 10.649 47.746
Feira solidária 305.341 217.857
Estacionamento Sanpark 79.141 54.517
Video Conferência - 50.754
Residentes Contribuintes 663.206 700.755
Eventos/Serviço em Braille 117.442 136.409
Aluguel de quadra/Arrendamento rural 50.011 52.184
1.925.790 1.260.222
(a) Refere-se a venda da folha de pagamento ao Banco Santander no mês de Setembro/15.
26. Despesa com Pessoal
2015 2014
Salários e encargos (a)
Salários 30.520.707 27.821.508
INSS 14.298 11.725
FGTS 3.945.856 3.849.099
PIS 431.800 384.754
Férias 4.737.377 4.423.586
13º salário 3.427.577 3.124.421
Provisão de férias e encargos 6.847.007 6.233.314
Indenizações trabalhistas 425.679 345.290
Benefícios
Vale transporte 558.352 551.256
Seguro de vida 25.346 24.352
Vestuário e uniformes 95.385 66.227
Treinamento 1.450 7.764
Vale alimentação 1.601.150 2.122.851
Plano de saúde 587.621 793.546
Auxílio creche 82.175 58.261
Provisão encerramento contrato - 12.881
53.301.780 49.830.835
28
(a) As despesas de salários podem ser apresentadas como segue:
2015 2014
Hospital Santo Amaro 15.301.801 13.365.599
Santa Casa de Misericórdia 1.246.316 1.281.024
Centro Hospitalar Dom Lamartine 120.505 129.833
Colégio Santa Luiza Marillac 485.851 455.518
Educandário Casa da Providência 308.996 294.543
Educandário Magalhães Bastos 345.078 340.956
Educandário Santa Tereza 311.172 321.462
Educandário São Joaquim 477.395 440.666
Instituto Antônio Pessoa de Queiroz 418.063 426.361
Unidade Pronto Atendimento - UPA 5.540.617 5.437.817
Hospital Regional Fernando Bezerra 5.166.241 4.560.026
Centro Geriátrico Padre Venâncio 570.648 573.355
Abrigo São Francisco de Assis 228.024 194.348
30.520.707 27.821.508
27. Serviço Voluntário
Conforme Resolução CFC nº 1.409/12 que aprovou a ITG 2002 item 19, a Entidade reconhece
pelo valor justo a prestação do serviço não remunerado do voluntariado o montante de R$ 40.567,
que é composto essencialmente por pessoas que dedicam o seu tempo e talento uma importante
participação em várias ações realizadas pela entidade.
28. Outras Despesas
2015 2014
Despesas com viagens 36.460 55.582
Pensão Vitalícia 51.220 47.060
Condominio Edf. Azteza 17.660 13.843
Congrua 23.185 15.982
Assistência Religiosa 189.947 183.917
Despesas diversas 14.838 9.914
333.310 326.298
29
29. Simulação do Encerramento do Contrato de Gestão
UPA - Unidade de Pronto Atendimento Hospital Regional Fernando Bezerra
Caixa e equivalentes de caixa 486.958 Caixa e equivalentes de caixa 633.645
Subvenção a receber Subvenção a receber
Secretaria de Saúde 1.201.916 Secretaria de Saúde 77.339
Investimentos 329.601 Investimentos 549.956
Deficit operacional 2.380.267 Deficit operacional 2.964.291
Outros 66.799 Outros 95.601
Adiantamentos 67.585 Adiantamentos 41.671
Impostos a recuperar 53 Impostos a recuperar 3.737
Estoques Estoques
Farmácia 75.163 Farmácia 299.081
Almoxarifado 18.689 Almoxarifado 34.944
Empréstimos de Mercadorias 5.932 Empréstimos de Mercadorias -
Despesa Antecipada 19.505 Despesa Antecipada 4.799
Ativo com SCM - Mútuo - Ativo com SCM - Mútuo 6.900
Total 4.652.468 Total 4.711.964
Fornecedores de bens e serviços 376.847 Fornecedores de bens e serviços 1.544.156
Obrigações com empregados 530.641 Obrigações com empregados 508.441
Obrigações tributárias 238.996 Obrigações tributárias 285.388
Emprestimos a pagar 4.914 Emprestimos a pagar 6.521
Provisões e encargos sociais 2.693.066 Provisões e encargos sociais 2.326.405
Passivo com SCM - Mútuo 759.110 Passivo com SCM - Mútuo -
Outras Obrigações 48.894 Outras Obrigações 41.053
4.652.468 4.711.964
2015
30. Subvenções e/ou Convênios Públicos Resolução CFC N° 1.305/10
Objetivo principal operacionalizar projetos e atividades pré-determinadas. Periodicamente, a
Entidade presta conta de todo o fluxo financeiro e operacional aos órgãos competentes, ficando
também toda documentação a disposição para qualquer fiscalização. Os convênios firmados estão
de acordo com o estatuto social da Entidade e as despesas de acordo com suas finalidades.
Para a contabilização de suas subvenções governamentais, a Entidade, atendeu a Resolução nº.
1.305 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC que aprovou a NBC TG 07 – Subvenção e
Assistência Governamentais e a Resolução do CFC Nº 1.409/12 que aprovou a ITG 2002. A
entidade recebeu no decorrer do período as seguintes subvenções do Poder Público Federal,
Estadual e Municipal:
Exercício Concedente N° Convênio R$ Recebido R$ Realizado R$ Devolução
2014 Fundo Nacional Saúde 768561 1.000.000 - -
2014 Ministério da Saúde 815663 300.000 199.999 -
2014 Ministério da Saúde 816028 100.000 - -
30
31. Ativos e Passivos Contingentes Resolução CFC N° 1.180/09
Em atendimento a Resolução CFC nº 1.180/09, que aprova a NBC TG 25, e respaldado por um
documento recebido da Assessoria Jurídica, constando os processos administrativos e/ou judiciais
(fiscais e/ou trabalhistas e/ou tributários) que a Entidade possui, totalizando em contingências
ativas R$592.699, passivas: cíveis R$63.566 e trabalhistas R$38.603.
32. Do Resultado do Período
O superávit do período de 2015 será incorporado ao Patrimônio Social em conformidade com as
exigências legais, estatutárias e a Resolução n° 1.409 de 2012 que aprovou a ITG 2002 - Entidade
sem Finalidade de Lucros O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio
Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser reconhecido em conta
específica do Patrimônio Líquido.
33. Demonstração do Fluxo de Caixa
A Demonstração do Fluxo de Caixa foi elaborada em conformidade com a Resolução CFC nº
1.152/2009 que aprovou a NBC TG 13 e também com a Resolução do CFC Nº. 1.296/10 que
aprovou a NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa.
O Método na elaboração do Fluxo de Caixa que a Entidade optou foi o INDIRETO.
34. Cobertura de Seguros
A Entidade mantém seguro do prédio principal da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do
Recife e de alguns dos imóveis dados em aluguel. Os demais bens do ativo imobilizado não
possuem seguros contratados, em razão da administração entender que a natureza das suas
atividades não representem riscos significativos.
35. Imunidade Tributária
A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade
sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais, sociais e
também na área de saúde. É imune à incidência de impostos por força do art. 150, Inciso VI,
alínea”C” e seu parágrafo 4º e artigo 195, parágrafo 7° da Constituição Federal de 05 de outubro
de 1988.
31
36. Característica da Imunidade
A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma Entidade
sem fins lucrativos, que tem como atividade a prestação de serviços educacionais, sociais e
também na área de saúde, previsto no artigo 9º. do CTN, e por isso imune, no
qual usufrui das seguintes características:
A Instituição é regida pela Constituição Federal;
A imunidade não pode ser revogada, nem mesmo por emenda constitucional;
Não há o fato gerador (nascimento da obrigação tributária);
Não há o direito (Governo) de instituir, nem cobrar tributo.
37. Requisitos para Imunidade Tributária
A única Lei Complementar que traz requisitos para o gozo da imunidade tributária é o Código
Tributário Nacional (CTN).
O artigo 14 do Código Tributário Nacional estabelece os requisitos para o gozo da imunidade
tributária, esses estão previstos no Estatuto Social da Entidade e seu cumprimento
(operacionalização) pode ser comprovado pela sua escrituração contábil (Demonstrações
Contábeis, Diário e Razão), no qual transcrevemos:
a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
c) mantêm a escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes
de assegurar sua exatidão.
38. Requisitos para Manutenção da Isenção Tributária
A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RECIFE é uma entidade
beneficente de assistência social (possui CEBAS) e para usufruir da Isenção Tributária
determinada pelo artigo 29 da Lei nº. 12.101/09, cumpri os seguintes requisitos:
ESTATUTÁRIOS
Não percebe a seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores,
remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou
título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos
respectivos atos constitutivos;
Aplica suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território
nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;
32
Não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu
patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;
Atende o princípio da universalidade do atendimento, onde não direciona suas atividades
exclusivamente para seus associados (as);
Tem previsão nos seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, a destinação
do eventual patrimônio remanescente a entidade sem fins lucrativos congêneres ou a
entidades públicas;
Consta em seu estatuto social a natureza, objetivos e público-alvo compatíveis com a Lei
n°. 8.742/93 (LOAS) e Decreto nº. 6.308/07.
OPERACIONAIS E CONTÁBEIS
Possui certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos
aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de
regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
Mantêm sua escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a
aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas
do Conselho Federal de Contabilidade;
Conserva em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, os
documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos
ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial;
Cumpre as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;
Elabora as demonstrações contábeis devidamente auditadas por auditor independente
legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade.
39. Isenção de Contribuições Sociais
Conforme o artigo 29 da Lei nº 12.101/09 entidade beneficente certificada fará jus à isenção do
pagamento das contribuições de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212/91. Abaixo
demonstraremos as contribuições sociais usufruídas, a forma de contabilização e o montante do
período que não é pago.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS USUFRUÍDAS
20% sobre folha de salários e serviços de autônomos e individuais;
RAT/SAT (2%)
TERCEIROS (5,8% - Saúde) e (4,50% Educação e Social)
33
COFINS – (3%)
FORMA DE CONTABILIZAÇÃO E OS VALORES CONTABILIZADOS
Levando em consideração as Normas Brasileiras de Contabilidade (Resolução do CFC nº
1.185/09) vigentes em consonância com as Normas Internacionais (NIC 1), a Entidade não pode
compensar ativos com passivos e nem receitas com despesas, salvo alguma Norma Específica,
demonstraremos a forma de contabilização e seus respectivos valores das isenções usufruídas
pela Entidade no ano de 2015:
Registro da despesa:
D – despesa com contribuições sociais – R$ 15.947.933
Registro na obrigação: Grupo: Isenção Contribuições Sociais no passivo circulante
C – contribuições sociais – R$ 15.947.933
Baixa na obrigação: Grupo: Isenção Contribuições Sociais no passivo circulante
D – contribuições sociais – R$ 15.947.933
C – receita de contribuições sociais – R$ 15.947.933
40. Atendimento ao SUS
Em atendimento a legislação vigente Lei sob nº 12.101/09 e decreto nº 7.237/10 a entidade
apurou o percentual de atendimento SUS de 100%.
O percentual foi obtido utilizando a Metodologia de Cálculo do Somatório de Serviços assim
prestados na aérea de Saúde e de verificação do percentual de Serviços Prestados ao SUS.
41. Cumprimento de Metas com o SUS
Conforme determinação do artigo 18 do Decreto n°. 7.237/10 e artigo 9º item 1 c. da Portaria do
MS 1.970/11, a Entidade cumpriu as metas quantitativas e qualitativas de internação ou de
atendimentos ambulatoriais estabelecidas no convênio e/ou contratualização, e estas foram
atestadas pelo Gestor Local do SUS.
34
42. Demonstrativo do Cumprimento do Mínimo de Bolsas Integrais
Em atendimento ao artigo 13 da Lei nº 12.101/09 (Educação Básica), a instituição Colégio Santa
Luiza Marillac e Educandário São Joaquim, concedeu 1 bolsa integral para cada 5 estudantes
pagantes no exercício de 2015, conforme demonstração abaixo:
Educação Básica Colégio Marillac Educandário São Joaquim
Total de alunos matricuados 118 100
Bolsas 100% CEBAS 77 100
Bolsas 100% Convenção 2 -
BASE 1x5 8 -
EXCEDENTE 69 100
43. Da Concessão dos Recursos em Assistência Educacional – Básica
A ENTIDADE, em conformidade com o artigo 13 da Lei nº. 12.101/09 e artigo 25 do Decreto nº.
7.237/10 oferece bolsas educacionais para alunos carentes, na forma da Lei (artigo 14 da Lei n°.
12.101/09), e também não cobrou taxa de matrícula ou custeio de material didático dos alunos
bolsistas. Na concessão de bolsas educacionais a Entidade utilizou o seguinte critério de renda:
A bolsa de estudo integral será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita
não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo.
A bolsa de estudo parcial será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita
não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.
44. Formalização dos Projetos Sociais
A Entidade no desenvolvimento de suas ações sócio assistenciais formaliza em cada Projeto
Social: os objetivos do mesmo; origem de recursos; infraestrutura; tipificando os serviços a serem
executados (conforme Resolução do CNAS nº. 109/09 e Decreto nº. 6.308/07); público-alvo,
capacidade de atendimento, recurso financeiro utilizado, recursos humanos envolvidos,
abrangência territorial e demonstração da forma de participação dos usuários e/ou estratégias que
serão utilizadas para esta participação nas etapas de elaboração, execução, avaliação e
monitoramento do projeto.
Através dos seus serviços, a Entidade se tipifica como de atendimento e oferta, conforme abaixo:
35
Unidades Objetivo Geral Público Alvo Número
Usuários Resultados Alcançados
Educandário Casa da
Providência
Apoiar e assistir as
crianças e sua família no
âmbito social
Crianças de 07 a
12 anos de idade,
ambos os sexos
96
Melhoria da escrita,
desenvoltura e postura
às situações emocionais,
motivação das crianças
nas suas atividades,
crescimento e
desenvoltura no campo
da arte, expressão
corporal e comunicação,
desenvolvimento
escolar, assiduidade,
mudança
comportamental,
interesse pela leitura,
participação na família
Educandário Magalhães
Bastos
Contribuir para o
desenvolvimento pessoal,
social e religioso de
crianças/adolescentes em
situação de vulnerabilidade
social
Crianças de 07 a
12 anos de idade,
ambos os sexos,
em situação de
vulnerabilidade
100
Educandário Santa Tereza
Oferecer atendimento as
assistidas, incentivando-as
na construção do senso
individual e coletivo
Crianças de 05 a
16 anos de idade,
apenas sexo
feminino, em
situação de
vulnerabilidade
100
Instituto Antônio Pessoa
Queiroz
Promover a habilitação de
pessoas com deficiência
visual, proporcionando sua
autonomia à vida
comunitária
Ter acuidade
visual zero ou
baixa visão
comprovada por
laudo médico, na
faixa etária de 0 a
80 anos de idade
163
Locomoção com
autonomia e segurança,
autoestima,integração e
socialização,
aprendizado do braile
Abrigo São Francisco
Acolher idosos em situação
de vulnerabilidade, com ou
sem vínculos familiares
Idosos com idade
igual ou superior
a 60 anos
31 Melhoria na autoestima,
prolongamento da
independência nas
atividade diárias,
integração e maior bem
psicológico
Centro Geriátrico Padre
Venâncio
Acolher idosas em situação
de vulnerabilidade social,
com ou sem vínculos
familiares
Idosas com idade
igual ou superior
a 60 anos
68
36
45. Instrumentos Financeiros
i. Gerenciamento de riscos
A Entidade efetua operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas
patrimoniais, que se destinam a atender a suas necessidades operacionais. A administração destes
riscos é realizada por meio de definição de estratégias e estabelecimento de sistemas de controle.
Não são realizadas operações envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa.
ii. Risco de crédito
Esses riscos são administrados por normas específicas de escolha de instituições financeiras
sólidas.
iii. Valores de mercado
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os valores de mercado das aplicações financeiras
aproximam-se dos valores registrados nas demonstrações contábeis devido a natureza de curto
prazo destes saldos.
Fernando Luiz Costa
Superintendente Executivo
Cleto Ferraz Xavier
Contador
CRC-BA Nº4.406/T-PE