notas un arcaÍsmo fraseolÓgico … · criollo palenquero" e, n palenque, cartagena y...
TRANSCRIPT
N O T A S
U N ARCAÍSMO F R A S E O L Ó G I C O HISPÁNICO E N E L Q U E C H U A S A N T I A G U E Ñ O . HACER GENTE
H a c e pocos a ñ o s , J . H a r r i s p u b l i c ó u n inte l igente y agudo trabajo 1
e n e l que , bajo u n tí tulo vo lunta r i amente p a r a d ó j i c o y p r o v o c a d o r y c o n base e n e l anál i s i s de a lgunos f e n ó m e n o s f o n é t i c o s de proc e d e n c i a m e t r o p o l i t a n a existentes tanto e n e l Hiberno-English com o e n var iedades cr io l las c a r i b e ñ a s de l é x i c o ing lé s , r e i v i n d i c a b a l a c o n v e n i e n c i a de u t i l i za r p a r a l a r e c o n s t r u c c i ó n de rasgos - t a n to f o n é t i c o s c o m o gramat ica les 2 , postulables c o m o existentes e n estadios d i a c r ó n i c o s anter iores de de terminadas lenguas europeas - datos procedentes de las transferencias que dichas lenguas h a n p o d i d o generar , p o r contacto , e n c ó d i g o s de c o m u n i c a c i ó n n o re lac ionados g e n é t i c a m e n t e c o n ellas; ya que, e n m u c h o s casos, f e n ó m e n o s l ingü í s t i cos e l i m i n a d o s o evo luc ionados hasta ser básic a m e n t e i r r e c o n o c i b l e s de l a l e n g u a fuente h a n perv iv ido e n l a l e n g u a objet ivo y son, p o r lo tanto, susceptibles de ser recons t ru i dos, e n todo o e n parte, a través de su anál is i s e n esta ú l t i m a m o d a l i d a d de c o m u n i c a c i ó n .
L a m u y favorable v a l o r a c i ó n que m e r e c e n los m e n c i o n a d o s trabajos de J . H a r r i s (correctos y adecuados e n cuanto a l a metod o l o g í a e m p l e a d a y br i l lantes e n su e x p o s i c i ó n ) n o p u e d e , emper o , dejar de i r mezc lada , e n e l caso de sus lectores h i s p á n i c o s , c o n u n a inevitable t e n t a c i ó n , l a de cons iderar que e l autor e n c u e s t i ó n h a "descubier to e l M e d i t e r r á n e o " y e l lo , s in d u d a , a causa de la , desgrac iadamente s i s t emát i ca , t e n d e n c i a p o r parte de los l ingüistas de h a b l a inglesa (exc luyendo, l ó g i c a m e n t e , de esta a p r e c i a c i ó n a los especialistas e n otras lenguas europeas) a i gnora r , c o n o l ím-
1 "On doing comparative reconstruction with genetically unrelated langua-ges", en Papers from the 7th International Conference on Historical Linguistics, eds. A. Giacalone Ramat etal.,]. Benjamins, Amsterdam-Philadelphia, 1987, pp. 267-282.
2 J . HARRIS, "Expanding the superstrate: Habitual aspect markers in Atlantic Englishes", Sheffield Working Papers in Language and Linguistics, 2 (1985), 72-97.
NRFH, XLV (1997), núm. 2, 409-419
410 GERMÁN DE GRANDA NRFH, XLV
p i c a ac t i tud de suf ic ienc ia , l a b i b l i o g r a f í a t é c n i c a que , sobre l a m a t e r i a objeto de su aná l i s i s y c o n s i d e r a c i ó n , p u e d a exist ir (y que de h e c h o existe) redactada e n c ó d i g o s comunica t ivos dist intos a l p r o p i o entre los que se inc luye , desde luego , e l e s p a ñ o l .
E n efecto, numerosos estudios redactados e n nuestra l e n g u a (y t a m b i é n e n ing lé s , a u n q u e sobre f e n ó m e n o s re lac ionados c o n l a l ingüí s t ica h i s p á n i c a ) h a n re iv ind icado , desde hace bastantes decenios , u n a t o m a de p o s i c i ó n m e t o d o l ó g i c a to ta lmente c o i n c i d e n t e c o n l a que e x p o n e e n sus recientes trabajos e l autor c i tado , cent r a n d o c o n c r e t a m e n t e su i n t e r é s e n l a r e c o n s t r u c c i ó n , a par t i r de transferencias d e l e s p a ñ o l persistentes en lenguas a b o r í g e n e s amer icanas 3 , de d e t e r m i n a d o s rasgos d e l l é x i c o y, sobre todo , de l a f o n é t i c a d e l castel lano de los siglos xvi y xvn.
E n l a p r i m e r a de las l í n e a s de i n v e s t i g a c i ó n m e n c i o n a d a s se i n c l u y e n , p o r e j e m p l o , los trabajos de M . A . M o r í n i g o sobre los h i span i smos l é x i c o s detectables e n e l g u a r a n í paraguayo a c t u a l 4
y, m á s m a r g i n a l m e n t e , a l g u n o p r o p i o sobre l a m i s m a t e m á t i c a 5 y e n l a ú l t i m a los e laborados , e n r e l a c i ó n c o n l a fisonomía f o n é t i c a q u e p r e s e n t a n las f o r m a s l é x i c a s castel lanas adoptadas p o r las l e n g u a s i n d í g e n a s d e l á r e a m e x i c a n a o d e l sur de los actuales Estados U n i d o s , p o r W . B r i g h t 6 , W . R. M i l l e r 7 , L . R. C a m p b e l l 8 y otros m u c h o s investigadores entre los que destaca, p o r e l r i g o r de sus p l anteamientos , C . P a r o d i 9 .
Es bastante s o r p r e n d e n t e que hasta a h o r a n o se haya e m p r e n -
3 En un reciente trabajo ("Sobre una línea de investigación en el estudio del criollo palenquero", en Palenque, Cartagena y Afro-Caribe. Historia y lengua, eds. Y. Moñino , A. Muñera y A. Schwegler, en prensa) he propuesto ampliar el ámbito de apl icación de la metodo log ía mencionada a modalidades criollas, de léxico español , existentes en el área car ibeña y específ icamente al palenquero colombiano.
4 Hispanismos en el guaraní, Buenos Aires, 1931 e "Influencia del e spañol sobre el léxico del guaraní" , FU, 7 (1962), 213-220.
5 "Sobre arcaísmos léxicos en el español del Paraguay", El español en tres mundos. Retenciones y contactos lingüísticos en América y Africa, Universidad, Valladolid, 1991, pp. 55-83.
6 "Notes on hispanisms", IJAL, 45 (1979), 267-288. 7 "Early Spanish and Aztec loan words in the indigenous languages of north-
west México" , en Homenaje a Jorge Suárez, eds. B. Garza y P. Levy, El Colegio de México, México, 1990, pp. 351-365.
8 "Los hispanismos y la historia fonética del español de América" , ACIEA(3) t. 1, pp. 171-179.
9 "Los hispanismos en las lenguas mayances", en Studia Humanitatis. Homenaje a Rubén Bonifaz Ñuño, ed. A. Ocampo, U N A M , México, 1987, pp. 339-349 y Orígenes del español americano, México, 1995.
NRFH, X L V U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 411
d i d o u n a tarea semejante c o n base e n los h i spanismos , extre
m a d a m e n t e n u m e r o s o s 1 0 , existentes e n las di ferentes variedades
dialectales de l a l e n g u a q u e c h u a cuyo i n t e r é s , e n e l sent ido que
a q u í cons ideramos , h a s ido, s in embargo , m u y b i e n va lorado p o r
R. C e r r ó n - P a l o m i n o 1 1 , desgrac iadamente e n observaciones m u y
r á p i d a s y m a r g i n a l e s 1 2 .
C o m o u n a m u y modes ta ( aunque creo que significativa) apor
t a c i ó n a esta l í n e a de e s t u d i o m e o c u p a r é e n estas p á g i n a s de
u n cur io so caso de reaná l i s i s ver i f i cado , e n q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o ,
sobre u n a l o c u c i ó n o e x p r e s i ó n f r a s e o l ó g i c a 1 3 castel lana arca ica
q u e , p o r sus p e c u l i a r i d a d e s de t o d a í n d o l e , r e p r e s e n t a , e n m i
c o n c e p t o , u n excelente e j emplo de l a u t i l i d a d de u n t ipo de inves
tigaciones, centradas e n e l anál is i s de f e n ó m e n o s o rasgos de trans
fe renc ia l ingüí s t i ca los cuales, o r ig inados med iante e l contacto d e l
1 0 Véanse , por ejemplo, los textos quechuas reproducidos por R. VALDERRA-MA y C. ESCALANTE, Gregorio Condori Mamani. Autobiografía, Centro de Estudios Rurales y Andinos "Barto lomé de las Casas", Lima, 1977 y Nosotros los humanos/Nuqanchis runakuna. Testimonios de los quechuas del siglo xx, Cuzco, 1994; y por G. TAYLOR , "Atuq. Relatos quechuas de Laraos, Lincha, Huangáscar y Madeán , provincia de Yauyos", Allpanchis, 29/30 (1987), 249-266. Un estudio concreto de caso se encuentra en la monogra f ía de R. CHUQUIMAMANI VALER ("Una muestra del conflicto lingüístico nacional en el habla de los sollocoteños: el caso del parto", en Pesquisas en lingüística andina, ed. L. E. López , Lima-Puno, 1988, pp. 163-180) mientras que J. C. GODENZZI ("Transferencias lingüísticas entre el quechua y el español" , S8cS, en prensa) representa una adecuada valoración de conjunto del tema.
1 1 "Préstamos, e laboración léxica y defensa idiomática" , Allpanchis, 35/36 (1990), 361-392.
1 2 Son, sin embargo, muy sugestivas sus observaciones sobre los rasgos fonéticos del castellano clásico que son detectables en hispanismos léxicos del quechua como uwisa, shirga, shintil, jacha, jundu (Lingüística quechua, Centro de Estudios Rurales Andinos "Bartolomé de las Casas", Cuzco, 1987, p. 368) y supu-na (p. 374).
1 3 Sobre este tema deben tenerse en cuenta los estudios de A. ZULUAGA ("La fijación fraseológica", BICC, 30, 1975, 225-248 e Introducción al estudio de las expresiones fijas, Frankfurt, 1978) y las abundantes aportaciones al respecto de las especialistas cubanas A. M. TRISTÁ ("La fraseología como disciplina lingüística", L/L, 1976-77, núms. 7/8, 153-160 y "Algunas fuentes de la unidad fraseológica denominada locución", Anuario de Artes y Letras, 2, 1984, 49-54, por ejemplo) y Z . CARNEADO ("LOS fraseologismos en los diccionarios cubanos", Anuario de Artes y Letras, 2, 1984, 42-48; "Notas sobre las variantes fraseológicas", L/L, 1985, n ú m . 16, 269-277 y "Estudio fraseológico del español actual en Cuba", El español en Cuba, La Habana, 1989, pp. 191-207) que han aplicado al español de la isla principios metodológicos , al respecto, procedentes de la tradición lingüística soviética derivada de V. V. Vinogradov. Véase ahora el reciente volumen de G. CORPAS PASTOR, Manual de fraseología española, Gredos, Madrid, 1996..
412 GERMÁN DE GRANDA NRFH, XLV
e s p a ñ o l c l á s i co (de los siglos xvi y xvn especia lmente) c o n lenguas a b o r í g e n e s americanas , h a n persist ido e n és tas m á s o m e n o s transfo rmados mientra s que h a n desaparec ido , p o r e l c o n t r a r i o , d e l resto de las variedades d i a t ó p i c a s actuales de l a l e n g u a fuente .
E l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o , h a b l a d o h o y e n l a z o n a cent ra l de l a p r o v i n c i a a r g e n t i n a de Santiago d e l Estero (entre y e n las m á r g e nes de los r ío s D u l c e y Sa lado) , const i tuye, m u y p r o b a b l e m e n t e desde l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo pa sado 1 4 , u n á r e a l ingü í s t i c a aisl ada caracter izable , t i p o l ó g i c a m e n t e , c o m o u n a var i edad k o i n é 1 5
g e n e r a d a a par t i r de u n proceso de acomodación16 entre las variedades dialectales de q u e c h u a llevadas a este ter r i tor io p r i m e r o p o r mitmas inca icos 1 7 y, c o n pos ter ior idad , p o r los yanaconas o " ind ios a m i g o s " o r i g inar io s en su m a y o r í a de comarcas peruanas , que a c o m p a ñ a r o n a los e s p a ñ o l e s 1 8 e n l a conqu i s t a y c o l o n i z a c i ó n d e l t e r r i t o r i o 1 9 . Desde e l p u n t o de vista soc io l ingüí s t i co , e l q u e c h u a de Santiago d e l Estero representa l a m o d a l i d a d l ingü í s t i ca L de u n a c lara e in tensa s i t u a c i ó n d i g l ó s i c a e n l a que e l e s p a ñ o l n o s ó l o es l e n g u a socia lmente h e g e m ó n i c a 2 0 s ino t a m b i é n c ó d i g o re ferencia l c o m u n i t a r i o , i n c l u s o p a r a los hablantes (todos ellos, s in excepc iones significativas, b i l i n g ü e s ) de l a variante q u e c h u a l o c a l 2 1 .
L a a c e p t a c i ó n colect iva p o r los s a n t i a g u e ñ o s q u e c h u a h a b l a n -tes d e l c ó d i g o l ingü í s t i co castel lano c o m o m o d a l i d a d H ind i scu t i -d a d e l contex to d i g l ó s i c o e n que es e m p l e a d a su p r o p i a l e n g u a a b o r i g e n d e t e r m i n a , l ó g i c a m e n t e , e n esta ú l t i m a , u n i n t e n s í s i m o proceso de a d o p c i ó n de transferencias procedentes de a q u é l entre las cuales las integradas e n e l n i v e l l é x i c o - s e m á n t i c o d e l q u e c h u a
1 4 G. GRANDA, "Quechua y español en el noroeste argentino. Una precisión y dos interrogantes", LexisL, 17 (1993), 259-274.
1 5 J. SIEGEL, "Koines and koineization", LangS, 14 (1985), 357-378. 1 6 H . GILES, 8C P. SMITH, "Accomodation theory: Optimal level of conver-
gence", en Language and socialpsychology, eds. H . Giles 8c R. N. St. Clair, Perga-mon, Oxford, 1979, pp. 45-65.
1 7 A. M. LORANDI, "Mitayos y mitmaqkuna en el Tawantisuyu meridional", Histórica, Lima, 2 (1983), 3-50 y "Evidencias en torno a los mitmaqkuna incaicos en el noroeste argentino", Anthropologica, Lima, 9 (1991), 211-237.
1 8 D . A. BRAVO , "El quichua en la historia y la geograf ía lingüística argentinas", en Origen y expansión del quechua, eds. I. Rojas y D. A. Bravo, Imagen, Lima, 1989, pp. 117-183.
1 9 G. DE GRANDA, "DOS rasgos del sistema casual del quechua sant iagueño y sus posibles factores condicionantes", LexisL (en prensa).
2 0 K. WOOLARD , "Language variation and cultural hegemony", American Eth-nologist, 12 (1985), 738-748.
2 1 D . H . BURNS, y N. T. BURNS, "Las probabilidades de retención, sustitución y desaparic ión del quichua de Santiago del Estero" (manuscrito).
NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 413
l o c a l 2 2 son las m á s visibles, a u n q u e n o las m á s relevantes estruc-t u r a l m e n t e , y p u e d e n estimarse p o r c e n t u a l m e n t e e n u n 3 5 % , com o m í n i m o , d e l v o c a b u l a r i o total de l m i s m o 2 3 .
A h o r a b i e n , es evidente que e l contacto , p e r m a n e n t e , d e l quec h u a s a n t i a g u e ñ o c o n e l e s p a ñ o l de l a z o n a desde e l siglo xv i hasta l a ac tua l idad y l a i n t e n s i f i c a c i ó n y p r o f u n d i z a c i ó n de este proceso d u r a n t e e l siglo x i x y e l actual , p o r m e d i o , p r i n c i p a l m e n te, de l a a c c i ó n d e l s istema educat ivo y de l a i n c i d e n c i a cada vez m á s v io lenta y extensa de los med ios de c o m u n i c a c i ó n masiva cond i c i o n a n , de m a n e r a m u y negativa, l a pos ib le pers i s tencia e n e l s a n t i a g u e ñ o de rasgos, e lementos o estructuras gramaticales y, t a m b i é n , de formas l éx i ca s procedentes de f e n ó m e n o s de transf e r e n c i a desde e l e s p a ñ o l desarrol lados e n los siglos xv i y xvn, que h a n i d o s in d u d a r e e s t r u c t u r á n d o s e y r e l e x i f i c á n d o s e , respectivam e n t e , de m o d o mayor i t a r io e n d i r e c c i ó n a los m o d e l o s castellanos vigentes e n cada p e r í o d o t e m p o r a l d a n d o lugar , as í , a u n proceso s i s t e m á t i c o de m o d e r n i z a c i ó n (gramat ica l y l éx i ca ) de los h i span i smos adoptados p o r e l q u e c h u a l o c a l e n todos los niveles l i n g ü í s t i c o s , proceso que n o se h a dado , p o r razones obvias, en otras variedades a b o r í g e n e s de c o m u n i c a c i ó n que h a n coex i s t ido c o n e l castel lano de m o d o m e n o s í n t i m o e in tenso y / o m á s interm i t e n t e y d i s c o n t i n u o .
A pesar de este c o n d i c i o n a m i e n t o restrictivo, de i n d u d a b l e i m p o r t a n c i a , p e r m a n e c e n a ú n e n e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o actual bastantes hispanismos léx icos que son susceptibles de ser considerados, si n o p l e n a m e n t e c o m o a r c a í s m o s 2 4 , sí, al menos , c o m o claras retenciones , e n este n ive l , de e lementos d e l vocabular io e s p a ñ o l de l a é p o c a c lás ica que h a n desaparecido h o y de l a mayor parte de las variedades d ia tóp ica s , americanas y europeas, de l a l engua e s p a ñ o l a .
2 2 Proporciona una excelente clasificación de los diferentes factores condi-cionadores del prés tamo léxico en situaciones sociológicas similares a la existente en Santiago del Estero el trabajo de C. R. TABER ("French loanwords in Sango: The motivations of lexical borrowing", en Readings in creóle studies, ed. I. F. Hancock, Ghent, 1979, pp. 189-197), referido al sango (hablado en la República centroafricana) en contacto con el francés.
2 3 Es muy conservador el cálculo al respecto presentado por D . A . BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño, Universidad Nacional del T u c u m á n , Tucu-m á n , 1965, pp. 125-127.
2 4 T é n g a n s e presentes sobre este punto tanto las muy adecuadas observaciones contenidas en el ya clásico trabajo de J . M . LOPE BLANCH , "El supuesto arcaísmo del español americano", ALM, 7 (1968-69), 85-109, como las posteriores, en el mismo sentido, de G. ARAYA, "Sobre arcaísmos del español de Chile a propós i to de un libro reciente", BHi, 80 (1978), 303-309.
414 GERMÁN DE GRANDA NRFH, XLV
D e m o d o m u y r á p i d o y, desde luego , s in l a m í n i m a p r e t e n s i ó n
de exhaus t iv idad p o d e m o s m e n c i o n a r los s iguientes h i span i smos
l é x i c o s existentes e n q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o que const i tuyen, e n m i
o p i n i ó n 2 5 , e jemplos evidentes b i e n de r e t e n c i ó n f o r m a l , b i e n de
r e t e n c i ó n s e m á n t i c a o de c o n t e n i d o , v a l i é n d o s e de l a úti l d i s t in
c i ó n que a l efecto h a p ropues to C . Cor ra l e s Z u m b a d o 2 6 .
Se i n c l u y e n e n e l p r i m e r g r u p o formas c o m o almud27, alcucu 'al
c u z c u z ' 2 8 , maja blan- cu 'manjar b l a n c o ' 2 9 , dansay 'ba i lar ' 3 0 , dejuru ' c o n
segur idad ' 3 1 , altor ' a l tu ra ' 3 2 , itikaw 'delgado, enfermizo picote' t ipo
de t e l a ' 3 4 , o laya 'de tal m a n e r a , tanto ' (cf. DCECH). Y e n e l segun
do , casos c o m o los de pastel ' empanada de c a r n e ' 3 5 , corona ' c o r o n i
l l a ' 3 6 , malu'diablo', virtur [virtud] ' p o d e r m á g i c o ' ojusgar'opinar'37.
N o es, s in embargo , de estos mater ia les l é x i c o s 3 8 ( interesantes
desde luego p e r o de va lor m u y relat ivo e n r e l a c i ó n c o n e l t e m a
2 5 Son muy útiles las prevenciones que, para la identificación de los préstamos léxicos existentes en una lengua determinada, establece J. A. SUÁREZ, "Loan etymologies in historical method", IJAL, 51 (1985), 574-576.
2 6 "T ipología de los arcaísmos léxicos", en Actas del III Simposio de Lengua Española, ed. M. Alvar, Las Palmas de Gran Canaria, 1984, pp. 131-143.
2 7 "Es la mitad de una hanega, que por otro nombre se llama media hanega, medida conocida y ordinaria", S. DE COVARRUBIAS, Tesoro de la lengua castellana o española [1611], Turner, Madrid, 1977. (En adelante Tesoro.)
2 8 Lo define como "cierto género de hormiguillo que hazen los moros de massa deshecha en granos redondos" (Tesoro, s.v. "alcuzcuzu"). T é n g a s e debidamente en cuenta que esta forma léxica desaparec ió del español después de la expuls ión de los moriscos en 1610 (y por su identificación con ellos) y sólo se reintrodujo en él en época moderna por el contacto, político o militar, de España con poblaciones musulmanas del norte de África. La forma sant iagueña es, sin duda, de fechación antigua como lo confirma su total adaptac ión a pautas fonéticas del quechua (acentuación en la sílaba penúl t ima) .
2 9 "Manjar blanco, por ser de leche, azúcar y pechuga de gallina... agora se vende públ icamente con la tablilla a la puerta que dize: aquí se venden tortas y manjar blanco" (Tesoro).
3 0 Cf. COROMINAS-PASCUAL, Diccionario crítico-etimológico castellano e hispánico, Gredos, Madrid, 1980, 6 ts. En adelante, DCECH.
3 1 Cf. DCECH Al parecer se emplea actualmente en Andalucía y Colombia. 3 2 Cf. DCECH, que la considera "muy anticuada". 3 3 De hético, definido por Covarrubias como "el enfermo con la calentura...
porque se hace consuetudinaria o continua" (Tesoro). 3 4 "Es una tela basta de pelos de cabra, y porque es tan áspera que tocándola
pica, se dixo picote" (Tesoro). 3 5 "Es como una empanadilla hojaldrada que tiene dentro carne picada o
pistada" (Tesoro). 3 6 "Summo de la cabeca... y suelen llamarla coronilla" (Tesoro). 3 7 "Dezir lo que uno siente" (Tesoro). 3 8 Todos ellos han sido extraídos de los textos (procedentes de trabajo de
NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 415
que a q u í nos interesa) de los que deseo o c u p a r m e e s p e c í f i c a m e n
te e n estas p á g i n a s s ino de o t ro e l e m e n t o , que se p u e d e i n c l u i r en
e l m i s m o n i v e l g ramat i ca l l é x i c o - s e m á n t i c o , p e r o que p o r sus
caracter í s t icas e spec í f i cas posee, p o r e l cont rar io , u n a notable rele
vanc ia y s igni f icac ión d e n t r o d e l á m b i t o t eór i co que consideramos:
se trata de l a u n i d a d f r a s e o l ó g i c a d e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o gente-
ta ru(w)a-y39 t raducib le h o y al castellano c o m o ' r e u n i r u n g r u p o de
personas ' .
Es de todo p u n t o evidente que tal l o c u c i ó n n o es s ino u n calco
de l a e x p r e s i ó n castel lana hacer gente, ya que ru(w)a-y es equivalen
te a l verbo e s p a ñ o l ' h a c e r ' 4 0 . A h o r a b i e n , ¿ c u á l es l a p r o c e d e n c i a
y cuá le s f u e r o n e l c o n t e n i d o s e m á n t i c o y e l contexto de uso de esta
u n i d a d f r a s e o l ó g i c a e n e l e s p a ñ o l c lá s ico? Sabemos, p o r C o v a r r u -
bias, que su s ignif icado e n l a é p o c a c lás ica era e l de ' levantar a l g ú n
c a p i t á n soldados ' , l o que nos l leva l ó g i c a m e n t e a r e l a c i o n a r l a c o n
e l l é x i c o m i l i t a r , c o m o lo c o n j e t u r a t a m b i é n W . O e s t e r r e i c h e r 4 1 .
P e r o u n a lec tura p o r m e n o r i z a d a de los textos de los siglos xvi y xvn
campo) transcritos en D. A. BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño y del Diccionario quichua santiagueño-castellano (Universitaria, Buenos Aires, 1975) del mismo autor. No modifico las grafías (que considero poco adecuadas) utilizadas por este autor.
3 9 "Gobernador Ibarra Kachasa kara maskachiq cha mesón de orotá genteta ruwaspa", D. A. BRAVO, Estado actual del quichua santiagueño, p. 147. He normalizado la transcripción fonética del texto según la grafía quechua actualmente vigente (cf. R . CERRÓN-PALOMINO, "Sobre el uso del alfabeto oficial quechua-aimara", en El quechua en debate. Ideología, normalización y enseñanza, ed.J. C. Godenzzi, Cuzco, 1992, pp. 121-155) aunque conservo las peculiaridades morfológicas del quechua santiagueño como, por ejemplo, el uso de Kachasa (ka-chasqa). Su traducción al castellano es la siguiente: "El gobernador Ibarra, reuniendo un grupo de personas, había mandado buscar el mesón de oro". La locución que analizamos (gente-ta ruwa-spa) se encuentra, en el pasaje aducido, como oración subordinada. El sufijo -spa (que en quechua santiagueño se presenta, mayoritariamente, en su alomorfo reducido -s) es el denominado por los especialistas en lingüística quechua subor-dinador aproximativo (cf. R . CERRÓN-PALOMINO, Lingüística quechua, pp. 195-196 y 278-279) que indica la coincidencia de sujetos de la oración principal y la subordinada. La marca-ta es la correspondiente al llamado caso acusativo (ibid., pp. 270-271) de la flexión casual quechua. En santiagueño no sólo se aplica al objeto directo oracional sino también al indirecto (cf. G. DE GRANDA, "Dos rasgos del sistema casual del quechua santiagueño y sus posibles factores condicionantes").
4 0 El orden de los constituyentes de la expres ión quechua que consideramos (OV) es el requerido por las pautas vigentes, en este punto, en la lengua quechua.
4 1 "El español en textos escritos por semicultos. Competencia escrita de impronta oral en la historiografía indiana", en El español de América en el siglo xvi, ed.J. Lüdtke , Iberoamericana, Madrid, 1994, pp. 155-190.
416 GERMÁN DE GRANDA NBFH, X L V
n o s ó l o c o n f i r m a , s in lugar a dudas , su p e r t e n e n c i a a lo que p o d r í amos d e n o m i n a r jerga militar d e l S ig lo de O r o e s p a ñ o l s ino tamb i é n l a i n c l u s i ó n e n d i c h o l é x i c o especia l izado (o de g r u p o ) de de terminadas acepciones de sus e lementos c o m p o n e n t e s , es d e c i r de gente y hacer.
E n efecto, e n e l e s p a ñ o l p e n i n s u l a r l a apas ionante autobiog r a f í a d e l so ldado p r o f e s i o n a l A l o n s o de Contrera s , redactada e n 1 6 3 0 4 2 (que m e r e c i ó , p o r c ier to , u n e s p l é n d i d o c o m e n t a r i o a d m i rativo y d e s l u m h r a d o de J o s é O r t e g a y Gasset) , fac i l i ta t e s t imonio i r rebat ib le de este h e c h o . U n g r a n n ú m e r o de pasajes de e l l a demuest ran sin lugar a dudas que , e n e l ambiente soldadesco españ o l de los siglos e n c u e s t i ó n , gente p o s e y ó e l c o n t e n i d o s e m á n t i c o de ' t ropa , c o n j u n t o de s o l d a d o s ' 4 3 y hacer el de 'alistar, rec lu i tar ' 4 4 . Y, p o r o t ra parte , e l v o l u m e n d e d i c a d o , e n 1599, a l a tác t ica y l a v i d a m i l i t a r e n Indias p o r B e r n a r d o de Vargas M a c h u c a ("cabal l e r o castel lano, n a t u r a l de l a v i l l a de S imancas " p e r o que vivió y a c t u ó c o m o jefe m i l i t a r e n l a A m é r i c a h i s p á n i c a durante m u c h o s a ñ o s ) 4 5 c o n f i r m a que ambos usos f u e r o n generales , d e l m i s m o m o d o , entre l a t r o p a i n d i a n a de d i c h a é p o c a 4 6 .
E n cuanto a l a l o c u c i ó n o e x p r e s i ó n fija47 hacer gente, su e m p l e o e n tierras amer icanas p o r soldados (profes ionales o no) a l l á actuantes e n los siglos xvi y xvn es i n d u d a b l e , ya que n o s ó l o l a usa e n a b u n d a n c i a u n o f ic ia l de car rera c o m o Vargas M a c h u c a 4 8 , s ino
42 Discurso de mi vida [1630], Madrid, 1988. 4 3 " M i gente comenzó a desmayar" (p. 98); "echamos la gente en tierra para
ir marchando por unos arenales que hay hasta la ciudad" (p. 150); "abrióse la puerta, por donde entró toda la gente excepto la del escuadrón que estaba fuera" (p. 151); "La gente de a caballo, que estaba en la huerta con algunos de los de a pie, rompió con los que estábamos en la marina" (p. 152); "Toda esta gente que estábamos en la marina, unos se echaron al agua y otros a la tierra... Ahogóse mucha gente que no sabían nadar" (p. 153). Los textos citados, salvo el primero, se refieren a la desastrosa expedición española dirigida contra la localidad norteafricana de la Mahometa.
4 4 "Dejaron de traer la infantería que habían enviado a hacer a Ñapóles y a Roma" (ibid., p. 131).
4 5 Véase, sobre su vida y hazañas, el estudio de M . L. MARTÍNEZ DE SALINAS, La trayectoria indiana del Gobernador Bernardo Vargas Machuca, Valladolid, 1991.
4 6 "Ofreceráse al caudillo enviar gente fuera algunas veces a la ligera, y a esta gente tomar por el camino ríos que no se puedan vadear", B . VARGAS MACHUCA, Milicia y descripción de las Indias [1599], Victoriano Suárez, Madrid, 1892, t. 1, p. 205; "...También para poca gente es buen ardid... ranchearse en un bejucal espeso" (p. 216).
4 7 Cf. A. ZULUAGA, Op. CÜ. 4 8 "El capitán o caudillo que a su cargo tome la ocasión, él se hace la gente
NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 417
t a m b i é n , d e l m i s m o m o d o , lo h a c e n cronistas de Indias que part i c i p a r o n a n t e r i o r m e n t e c o m o soldados e n e x p e d i c i o n e s de conquista c o m o A l o n s o B o r r e g á n 4 9 o Franc i sco de J e r e z 5 0 .
D e b e notarse, s in embargo , que si ( c o m o es obvio) las acepciones a t r ibuidas p o r e l v o c a b u l a r i o m i l i t a r a gente y hacer durante los siglos m e n c i o n a d o s (y, p r o b a b l e m e n t e , t a m b i é n durante los p r i m e r o s a ñ o s d e l siglo XVIII) n o f u e r o n s ino usos especializados de g r u p o que , a l caer e n o l v i d o , n o afectaron e n absoluto a los restantes e m p l e o s de ambas formas l éx i ca s , n o o c u r r i ó l o m i s m o c o n la l o c u c i ó n hacer gente, l a cua l , p o r su ut i l i zac ión exclusiva e n l a j e r g a mi l i t a r , a l desaparecer é s t a 5 1 d e j ó de igua l m a n e r a de ser ut i l i zada e n e l e s p a ñ o l genera l de m o d o ( p r á c t i c a m e n t e ) total y def ini t ivo .
N o s u c e d i ó así , s in embargo , e n e l á r e a de Santiago d e l Estero, d o n d e e l q u e c h u a loca l (que d e b i ó de integrar e n su p r o p i a modal i d a d dia lecta l l a transferencia l éx ica e n cues t ión e n é p o c a anter ior a l siglo XVIII) h a preservado hasta hoy, a través de u n f e n ó m e n o de calco s intáct ico , l a u n i d a d f r a s e o l ó g i c a h i s p á n i c a hacer gente (hoy notoriamente arcaica e n castellano) mediante la locuc ión genteta ru(w)ay que l a r e p r o d u c e , s intáct ica y l é x i c a m e n t e , c o n absoluta fidelidad.
B i e n es c ier to , p o r o t r a parte , que d i c h a l o c u c i ó n q u e c h u a h a s ido objeto de u n evidente proceso de reanálisis o, m á s concreta-
y la sustenta y paga" (Milicia y descripción de las Indias, t. 1, p. 46); "Quien sabe hacer gente con pocos habrá hecho muchos" (p. 92); "Si fuere jornada por algún socorro, castigo... nombrará un caudillo, el cual nombrará su alférez y sargento y hará la gente necesaria con cuidado y, si fuere posible, sea toda gente diestra y baquiana porque será de gran inconveniente llevar gente chapetona" (p. 115); "Y advierto que a estos tiempos de hacer gente hay muchos ladrones que gozan de la coyuntura que, como dicen, del río revuelto..." (p. 176); "...y si a lgún d ía tuviere necesidad de hacer otra gente hallará muy pocos de estos [soldados agraviados] que le sigan" (t. 2, p. 40).
4 9 "Francisco H e r n á n d e z hizo quanta gente pudo y vínose hazia Quito con ella" (Crónica de la conquista del Perú, ed. y pról. R. Loredo, Escuela de Estudios Hispánicos , Sevilla, 1948, p. 66). Sobre el interés del texto de Borregán para el estudio del español popular del siglo xvi véase OESTERREICHER, "Kein sprachlicher Alltag. Der ¡Conquistador Alonso Borregán schreibt eine Chronik", en Sprachlicher Alltag. Linguistik, Rhetorik, Literaturwissenschaft. Festschrift für Wolf-Dieter Stem-pel, eds. A. Sabban y C. Schmitt, Tüb ingen , 1994, pp. 379-418.
5 0 "A Pedradas fue forzado consentir que [Almagro] hiciese gente" (Verdadera relación de la conquista del Perú y provincia de Cuzco, ed. J. L. Moure, en Crónicas iniciales de la conquista del Perú, Buenos Aires, 1987, p. 152).
5 1 Muy posiblemente por la sustitución de la modalidad de recluta de tropas (basada en el enganche o enrolamiento voluntario) utilizada durante la é p o c a de los Austrias por otra nueva (leva obligatoria) impuesta por la dinastía borbónica en el transcurso del siglo XVIII.
418 GERMÁN DE GRANDA NRFH, XLV
mente , de reformulaciónPL¿ que h a m o d i f i c a d o pa rc i a lmente su c o n t e n i d o s ignif icat ivo, que pasa de ' r e u n i r o rec lu tar soldados ' , a ' r e u n i r u n g r u p o de personas ' . E l l o , s in e m b a r g o , a l n o i m p l i c a r m o d i f i c a c i o n e s e n l a es t ructura super f ic ia l de l a m e n c i o n a d a exp r e s i ó n fija, n o a n u l a o restr inge , e n m i o p i n i ó n , l a a d e c u a c i ó n e m p í r i c a de nuestras cons iderac iones respecto a l a c o n c e p t u a l i -z a c i ó n , g e n é t i c a y f u n c i o n a l , que a l a m i s m a h e m o s v e n i d o atr ib u y e n d o e n estas p á g i n a s .
D e b e m o s e x a m i n a r finalmente, c o m o ú l t i m o p u n t o d e l presente es tudio , c u á l e s h a n p o d i d o ser los factores c o n t e x t ú a l e s que , al actuar e n e l pasado h i s tór i co d e l á r e a de Santiago d e l Estero, h a n d e t e r m i n a d o e n e l la los c o n d i c i o n a m i e n t o s precisos para p r o p i c i a r la transferencia , d e l e s p a ñ o l al q u e c h u a loca l , de u n a e x p r e s i ó n fija tan c o n d i c i o n a d a restr ict ivamente e n su á m b i t o de uso castel lano c o m o lo fue, hasta e l siglo xv in , l a l o c u c i ó n hacer gente. C r e o que l a d e t e r m i n a c i ó n de estos factores n o ofrece excesivas di f icultades .
E l p r i m e r o y m á s impor tan te de ellos debe ser ident i f icado c o n la c o n d i c i ó n de z o n a de f r o n t e r a m i l i t a r que p o s e y ó e l t e r r i t o r i o s a n t i a g u e ñ o , desde e l siglo xv i hasta l a s egunda m i t a d de l a centur ia pasada, p o r su enc lavamiento g e o g r á f i c o , que co locaba a esta c o m a r c a e n contacto d i recto c o n las belicosas tribus c h a q u e ñ a s , e n p e r p e t u o estado de g u e r r a c o n sus pob ladores e s p a ñ o l e s y c r io l lo s p r i m e r a m e n t e y d e s p u é s c o n los argent inos asentados e n e l l a 5 3 . E l s egundo ( f recuentemente m a r g i n a d o p o r u n a b u e n a parte de los h i s tor iadores ) , l a i m p o r t a n c i a que l a in s t i tuc ión m i l i t a r tuvo e n l a A m é r i c a e s p a ñ o l a n o s ó l o e n las á r e a s fronter izas ( c o m o Sant iago d e l Estero) s ino e n toda e l l a a u n q u e , c o m o es na tura l , c o n c a r á c ter m á s in tenso , p r o f u n d o y relevante e n aquellas zonas que , p o r la p r o x i m i d a d de " indios de guerra" , d e p e n d í a n b á s i c a m e n t e , p a r a su p r e s e r v a c i ó n y desarro l lo , d e l adecuado m a n t e n i m i e n t o de estructuras castrenses e n las que t o m a b a parte , p o r l o regular , l a p r á c t i c a to ta l idad de su p o b l a c i ó n m a s c u l i n a e n e d a d de prestar servicios de a rmas 5 4 .
5 2 R . W. LANGACKER, "Syntactic reanalysis", Mechanisms of syntactic change, ed. C. N. Li, Austin, 1977, pp. 57-139.
5 3 Cf. J . BEVERINA, El Virreinato de las Provincias del Río de la Plata. Su organización militar, Buenos Aires, 1935; E. O. ACEVEDO, La Intendencia de Salta de Tucumán en el Virreinato del Río de la Plata, Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, 1965; A. R . BAZÁN, Historia del noroeste argentino, Buenos Aires, 1987 y J . FARBERMAN, Migrantes y soldados. Los pueblos de indios de Santiago del Estero en 1786y 1813, Buenos Aires, 1992.
5 4 Sobre este importante aspecto de la realidad hispanoamericana durante
NRFH, XLV U N ARCAÍSMO HISPÁNICO EN QUECHUA 419
E n o t r o trabajo m í o 5 5 he destacado d e b i d a m e n t e las huel las que en e l l é x i c o d e l e s p a ñ o l e m p l e a d o e n o t ra á r e a de fuerte pers o n a l i d a d castrense d u r a n t e los siglos co lonia le s (y t a m b i é n desp u é s ) , l a paraguaya, h a d e t e r m i n a d o esta c i rcuns tanc ia . L a a d o p c i ó n p o r e l q u e c h u a s a n t i a g u e ñ o de u n a l o c u c i ó n e s p a ñ o l a c o m o hacer gente, pe r tenec iente c o n exc lus iv idad a l l é x i c o espec ia l i zado de ins t i tuc iones y un idades h i s p á n i c a s de í n d o l e mi l i t a r , es, e n m i o p i n i ó n , u n f e n ó m e n o para le lo a l que d e t e r m i n ó , en t e r r i t o r i o paraguayo, e l uso ( a ú n en l a actual idad) de l ex í a s c o m o oficial y sargento de compañía, comisario departido, desertor, caja, fogueado, baqueta, rancho, e t c é t e r a .
E n ambos contextos , caracterizables s o c i o l ó g i c a m e n t e d u r a n te m á s de tres siglos p o r su i n i n t e r r u m p i d a act iv idad combat iente, l a p e n e t r a c i ó n - t a n t o en el l é x i c o c o m ú n d e l e s p a ñ o l loca l c o m o e n l a de las lenguas a b o r í g e n e s : g u a r a n í e n Paraguay, quec h u a e n Santiago d e l Es tero , ut i l izadas p o r l a p o b l a c i ó n i n d i a o mest iza h i s p a n i z a d a - , de un idades l éx ica s o l ocuc iones de proced e n c i a castrense h i s p á n i c a n o constituye s ino u n proceso claram e n t e der ivable de los c o n d i c i o n a m i e n t o s e s p e c í f i c o s que h a n d e t e r m i n a d o h i s t ó r i c a m e n t e , e n e l sent ido m e n c i o n a d o , u n a parte m u y i m p o r t a n t e de las pautas colectivas de c o m p o r t a m i e n t o vigentes, hasta e l siglo x ix , en las á r e a s terr i tor ia les s a n t i a g u e ñ a y paraguaya.
GERMÁN DE GRANDA Universidad de Valladolid
la é p o c a colonial véanse los excelentes estudios de conjunto de J. ALBI , La defensa de las Indias, 1764-1799, Instituto de Cooperac ión Iberoamericana, Madrid, 1989 yj . MARCHENA FERNÁNDEZ, Oficiales y soldados en el ejército de América, Escuela de Estudios Hispánicos Americanos de Sevilla, Sevilla, 1983 y Ejército y milicias en el mundo colonial americano, Mapfre, Madrid, 1992. También el, más específico territorialmente, de L . G . CAMPBELL, The military and society in Colonial Perú, 1750-1800, American Philosophical Society, Philadelphia, 1978 y la monografía , repleta de curiosos pormenores, de J. MARCHENA FERNÁNDEZ y C. GÓMEZ PÉREZ, La vida de guarnición en las ciudades americanas de la Ilustración, Madrid, 1991.
5 5 "Condicionamientos históricos de un fenómeno lingüístico (léxico de origen militar en el español del Paraguay)", en G. de Granda, Sociedad, historia y lengua en el Paraguay, Instituto Caro y Cuervo, Bogotá , 1988, pp. 332-365.