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12 / 01 / 2007 Ibama analisa conseqüências de vazamento de lama em Minas Gerais CLIPPING O Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, os órgãos de Defesa Civil e as secretarias de Meio Ambiente de Minas Gerais e do Rio de Janeiro criaram nesta quinta-feira (11) uma comissão para analisar o impacto ambiental do rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, em Miraí (MG). O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (10), e provocou um derramamento de lama no rio Fubá, que transbordou. Diversos bairros de Miraí foram alagados. Na madrugada desta quinta, os moradores sofreram com a possibilidade de novos transbordamentos, devido às fortes chuvas que atingiram a região. O temor, porém, não se confirmou, segundo a Defesa Civil. O número de desalojados e desabrigadas não está definido, mas a Defesa Civil estima que esteja entre 2.000 e 3.000. Os cuidados à população atingida pelo acidente estão concentrados na Câmara Municipal e são coordenados por uma força-tarefa criada pelo governo de Minas. Cestas-básicas, colchões e roupas estão sendo levados para o local. Materiais de limpeza para a retirada da lama foram entregues aos moradores e a Fundação Rural Mineira disponibilizou máquinas para retirada da lama. Outra medida adotada foi o envio de caminhões-pipa e copos de água para garantir o abastecimento, segundo a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais. O DER – Departamento de Estradas de Rodagem enviou equipes para a região para avaliar a necessidade da construção de acessos provisórios onde houve queda de pontes ou interrupção de trechos de estradas. Segundo o secretário do Meio Ambiente de Minas, José Carlos Carvalho, a empresa será impedida de reconstruir a barragem e será multada em R$ 50 milhões. Ibama – De acordo com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha, a instituição foi chamada a analisar o acidente devido à sua extensão. “O que mais importa no momento é a integração dos órgãos envolvidos para fazer uma perícia das causas do vazamento, analisar o volume da água, orientar a população e conter os impactos ambientais.” Outro órgão que irá estudar o vazamento de lama é a ANA – Agência Nacional de Águas. De acordo com uma análise preliminar do Sisema – Sistema Estadual de Meio Ambiente, a lama é composta apenas por água e argila e não é tóxica. O sistema estima que tenham vazado dois milhões de metros cúbicos, o equivalente a dois bilhões de litros da substância. Sem água Na manhã desta quinta, a Cedae – Companhia Estadual de Águas e Esgotos, ligada ao governo do Rio de Janeiro, interrompeu a captação de água na altura das cidades Laje do Muriaé, São José de Ubá e Itaperuna, que são banhadas pelo rio Muriaé, extensão do rio Fubá. O fechamento é uma medida preventiva à chegada da mancha de lama à região. De acordo com a Cedae, a água do rio está 200 vezes mais turva que o normal, por conta da concentração de argila, e é mais rápido interromper a captação e retomá-la após a passagem da mancha que limpar a estação de tratamento. Durante o período em que a captação ficar parada, os moradores contarão com caminhões-pipa. Histórico – Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita – água e argila – atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os Noticias mais Lidas Pesquisa da Ufes mostra como reduzir em 30% o consumo de água posted on fevereiro 24, 2015 UE quer acordo climático mais rígido antes do fim do ano posted on fevereiro 24, 2015 Dados mundiais de satélite indicam que desmatamento está acelerando posted on março 3, 2015 Programa Arpa apoiará novas unidades de conservação posted on fevereiro 25, 2015 Chernobyl: De zona proibida a paraíso da vida selvagem posted on fevereiro 24, 2015 Desmate na Amazônia Legal sobe 40% entre novembro e janeiro, diz Inpe posted on março 3, 2015 PF e Ibama prendem maior desmatador da Amazônia posted on fevereiro 24, 2015 Programa Produtor de Água começa a apresentar primeiros resultados posted on fevereiro 24, 2015 Suíça é o primeiro país a entregar plano climático para acordo da ONU posted on março 3, 2015 Poeira do Saara atravessa oceano e viaja até a Amazônia, mostra Nasa posted on fevereiro 26, 2015 Pesquisar Buscar Anúncios 3 de Março de 2015 Assine a Legislação Ambiental Assine o Jornal Diário Portal Notícias Ambientes Legislação Ambiental Home Ambientes Notícias Blog Concursos Fórum Legislação Jornal Twitter Anuncie no portal Quem somos Contato Página 1 de 3 Ibama analisa conseqüências de vazamento de lama em Minas Gerais 03/03/2015 http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2007/01/12/28874-ibama-analisa-conseque...

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12 / 01 / 2007 Ibama analisa conseqüências de vazamento de lama em Minas

Gerais

CLIPPING

O Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, os órgãos de Defesa Civil e

as secretarias de Meio Ambiente de Minas Gerais e do Rio de Janeiro criaram nesta quinta-feira (11) uma comissão

para analisar o impacto ambiental do rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, em Miraí

(MG).

O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (10), e provocou um derramamento de lama no rio Fubá, que

transbordou. Diversos bairros de Miraí foram alagados. Na madrugada desta quinta, os moradores sofreram com a

possibilidade de novos transbordamentos, devido às fortes chuvas que atingiram a região. O temor, porém, não se

confirmou, segundo a Defesa Civil.

O número de desalojados e desabrigadas não está definido, mas a Defesa Civil estima que esteja entre 2.000 e

3.000. Os cuidados à população atingida pelo acidente estão concentrados na Câmara Municipal e são

coordenados por uma força-tarefa criada pelo governo de Minas. Cestas-básicas, colchões e roupas estão sendo

levados para o local.

Materiais de limpeza para a retirada da lama foram entregues aos moradores e a Fundação Rural Mineira

disponibilizou máquinas para retirada da lama. Outra medida adotada foi o envio de caminhões-pipa e copos de

água para garantir o abastecimento, segundo a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais.

O DER – Departamento de Estradas de Rodagem enviou equipes para a região para avaliar a necessidade da

construção de acessos provisórios onde houve queda de pontes ou interrupção de trechos de estradas.

Segundo o secretário do Meio Ambiente de Minas, José Carlos Carvalho, a empresa será impedida de reconstruir a

barragem e será multada em R$ 50 milhões.

Ibama – De acordo com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha, a instituição foi

chamada a analisar o acidente devido à sua extensão. “O que mais importa no momento é a integração dos órgãos

envolvidos para fazer uma perícia das causas do vazamento, analisar o volume da água, orientar a população e

conter os impactos ambientais.”

Outro órgão que irá estudar o vazamento de lama é a ANA – Agência Nacional de Águas.

De acordo com uma análise preliminar do Sisema – Sistema Estadual de Meio Ambiente, a lama é composta

apenas por água e argila e não é tóxica. O sistema estima que tenham vazado dois milhões de metros cúbicos, o

equivalente a dois bilhões de litros da substância.

Sem água

Na manhã desta quinta, a Cedae – Companhia Estadual de Águas e Esgotos, ligada ao governo do Rio de Janeiro,

interrompeu a captação de água na altura das cidades Laje do Muriaé, São José de Ubá e Itaperuna, que são

banhadas pelo rio Muriaé, extensão do rio Fubá. O fechamento é uma medida preventiva à chegada da mancha de

lama à região.

De acordo com a Cedae, a água do rio está 200 vezes mais turva que o normal, por conta da concentração de

argila, e é mais rápido interromper a captação e retomá-la após a passagem da mancha que limpar a estação de

tratamento. Durante o período em que a captação ficar parada, os moradores contarão com caminhões-pipa.

Histórico – Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos

de tratamento de bauxita – água e argila – atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os

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moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à

possibilidade de contaminações.

Em 2003, uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e

provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos – desta vez, tóxicos – nos rios Pomba e Paraíba do Sul,

atingindo o norte e o noroeste fluminenses. (Folha Online)

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