nu - poesias de rosana rosa

8/18/2019 Nu - poesias de Rosana Rosa

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Trolinho

Moleque travesso, indomável Tolo, sábio amalucado,Ingênuo, ignorante, mas mestreNo seu trolinho.

Trolinho?! – É.studa aressado,

"lmo#a a$obado,%onhando acordado com a velocidadeda rua.

&anha o as$alto, sorri decontentamento!É um sucesso seu invento.

'om ernas emoeiradas, arranhadas,(nhas mal cortadas, shortsremendado,%uado, orgulho no eito,%atis$eito... ) um sucesso o brinquedoque ele mesmo inventara!

'onquista a crian#ada, dos seis aoscator*e anos,É uma $arra!+equeno gênio, sábio amalucado, Travesso, ingênuo e mestre no seutrolinho!ivendo um sonho encantado com amolecada


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"ssanhada, interrogando comotormento

- mestre do invento, que,'om ernas emoeiradas arranhadas,(nhas mal cortadas, shortsremendado, suado, orgulho no eito,satis$eito...É um sucesso o brinquedo que elemesmo inventara!!!

/N(

0omens caminham,0omens sorriem,0omens choram,0omens trabalham,

0omens lutam,0omens amam...

- amor ) intranson1vel, magn12co, edeois3e se amar,Nada mais e4iste,

Nada mais sobrevive,"enas o caos, a solid5o, o va*io...

3eois de se amar, nossos coros d5olugar ao nada, orque,3eois de se amarNada e4iste,Nada imorta,


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Nao haverá mais vida!

%e, em uma rua te encontrares, e teucora#5o qual+enumbra de uma noite, sem amor,'ertamente morrerás!

6usque dentro de teu coro uma lu*,

+ara amares, ao menos mais umanoite, enrubescido+or ser um amor,Ine4licavelmente 7rureoNu...!!

/

8uando ) reciso amar...

8uando me nego a ouvir,8uando quero $ugir,8uando sinto vontade de odiar,3ese9o intensamente te amar.

8uero te obrigar, brigar or suaInsistência em duvidar de que )reciso"mar...

u$orias, nostalgia, vis:es, anseios..."M- você, devaneios de algu)m, quendeusa


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(m ser t5o cheio de ternura, e Tantos de$eitos oss1veis.

3e$eitos do er$eito que aenas,N5o concilia, o cora#5o com a vida.

Necessidades de um eito emtemestades,+resa ao inconsciente sagrado,

8ue lhe deu o dom de amar, mas n5o4licou que os homens n5o serecisam3e que ) reciso se dar.../

Numa ;ua...

+ela cal#ada v5o os homens,%onhando, acreditando, eserando,%orrindo, chorando, cantando,5o os homens...

%emre con2ando no amor,"lguns descrendo do erd5o,

-utros, a$oitos, ociosos, temerosos,5o os homens.


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N5o sei se or $or#a ou $raque*a,

%e, or ingenuidade ou grande*a,%e or utoias ou destre*a,5o os homens,

'on2antes em 3eus, outros ateus,%onhando com o amor, outrosdesiludidos,

Mergulhando na bonan#a,-utros $amintos,'om belos sorrisos, mas $alsoses1ritos,5o os homens...

ivendo e e4ercendo a comle4idade

daNature*a humana,5o os homens... e assim, vou eu...!

/3ist=ncia

%onhaste ?!u, sim. 'om você!3ese9avas ter/me no imoss1vel, talqual(m bei9a/>or a querer uma orqu1dea3e uma vitrine" dist=ncia nos imedia de amar/nosno coro,


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%e chorei? %im,+orque, chegaste, me bei9aste,

+rometendo 2car Testemunhas?! %im,- oceano, e as gaivotas,N5o nos searar1amos mais, / ;a*5o?Meu coro era o temlo de tua alma,m mim você se comletava,Nutr1amos da essência e4terna,

%em um, nunca mais 4istir1amos. choraste, or que?!+orque era sonho, acordei e o solsquentava meu coro...!/

"lma

+ode ser um caos, uma sombraalienada,(m reci1cio atraidor,(m ba7 de tesouros incomaráveis,alma...

3e coros er$eitos,

'ora#:es g)lidos,%orrisos melanc@licos,-lhos misteriosos,Aágrimas de um insens1vel,3e )s descal#os de bermudas$uradas,3e alet@ e gravata... alma...


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"lmas de oetas, de cantores,3e ol1ticos, de intores,

astores, e lunáticos sonhadores,alma...

...que esconde a morte, e a trai#5o,o amor e a solid5o,o ego1smo e a tirania, alma...

3e tantos coros, tantos mortos,tantos...3e tantos v1cios, tantos estru1cios,tantos...3e tantos romances, tantos luares,tantos ores/do/sol, Tantos...

"lma de desencantos e tormentos,alma... 3e tantos Tombos e conquistas várias, e... tantos,tantos amores lindos,"AM"% tantas.../

"tra#5o !!!É como avistar de um ico, lá embai4o,ntre a n)voa da tardinha, um vulto...stremece quem ousa olhar.N5o de medo ou avor, mas deemo#5o,Nobre emo#5o de quem se dei4aacariciar or


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3oaste/me tua alma em tuas alavrasde amor.

'omo um tu$5o, adversário, te atirastecontra(m rochedo, 1ngreme%olitário em mar aberto.A1rios, orqu1deas, almas,3amas/da/noite, 9untas er$umam meus@t5o,

"legram meu ego,Iluminam meu invis1vel..."o cair da tarde, asiraste a brisa8ue te, $atalmente, trans$ormaria emcavalheiro! Tomaste a $orma dos meus sonhos, eIngressaste em meu abandono, me trans$ormaste em tua

comanheira... at) que(m dia nossos coros $oram achados 9untos,Morremos de amor...Nos eterni*amos elo má4imo,+elo instante de ho9e,(m oema de amor...!

/uro sentimento

uma $rase aenas, mudou minha vida,três alavras doces iluminaram meussonhos,um cavalheiro anEnimo sedu*iu/meelas alavras,


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t5o oucas $oram, t5o $ortes se2*eram,

t5o eternas eu as ve9o, que meembebedaramcomo o vinho mais uro de 6orgonha,como ode meu amor, as alavrasossu1remtamanha $or#a? 'aa* de desertar emmim t5o singelo ra*er?!

3ou/me a ti elas alavras,+orque me 2*este sua elo sentimento,%e três alavras tens ara mim,(ma alavra tenho ra ti,"ma/me!!!/

Au$adas... Tra*ido or uma lu$ada de vento, Teu cheiro, teu gosto, teu bei9o,

%entido or meu eselho, Teu andar, teu olhar, teu toque aovento,

%onhado mesmo dormindo'omo a chuva a molhar o teto

N5o ) um sonho que canto,N5o ) um verso e4resso,%5o alavras de um encantamento que


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Nasceu a temo e mora dentro doeito...

%5o aenas lu$adas de dese9os,8ue tra*er teu cheiro, teu gosto, teubei9o...'omo vento, ra meu eselho.../

CF4taseDÉ como desencar num reci1cio,star $eli* e descobrir que a $elicidadeseráterna, você morreu. dese9ar o sol na noite e a lua no dia...imoss1veis,

-diar a quem s@ se devia amar, querera quem s@ devia odiar.3ese9ar aenas um deserto imenso deareia,3e mar, de mato... n5o oder, tais dádivas s@ s5oo$erecidas a deuses.

ocê ) um inimigo...3ese9ar tua aari#5o e saber que n5ovens,les n5o dei4ar5o... ironias, $arsa dasquais%omos atores, dramaturgia sem 2m...or mero ra*er...Balta/lhes iedade, mas s5o bons,


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- erro ) de quem ousou sonhar...coisas do destino

Talve* de tanto odiar e sonhar, odiar esonhar...(m dia alcancemos o mar... evoaremos, a $elicidade será lena... orquemorremos./

nascimento do amorvem crescendo, como um 2lho,modi2cando cada cent1metro do meucoro,aconchegado em minhas entranhas,suavemente...vem em alavras, em gestos,em eseran#as, em sonhos, se

ro9etando $eto no ventre...como cair, ou >uir de si,mergulhar, ou grita, ou cantar!%ilenciar/se, e enetrar em si...em romendo cada barreira,'ada reconceito, cada medo, elacoragem...

em, como vulc5o, intemestivo,imiedoso,Magn12co, como $ogo... vem, como omar, ro$undo, misterioso, atraidor,imerativo...em, como o amor, suave, bonito,gostoso...'omo morrer e reviver, indescrit1vel...


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em, vencendo timide*, com cuidadoara n5o $erir,

N5o doer, n5o magoar, n5o matar...vem do nada se ro9etando tudo,o tudo se trans$ormando em nada,vem com 1meto sinistro e ingênuo...como le5o, uma águia, uma omba, ouum otro,assim vem...

ela odrid5o de tantos outrosesermas,abortei tantos @vulos $)rteis masvieste,$ecundar/me com teu imaculadosentimento, ro9etandoem minhas entranhas esse $eto...e vem crescendo, com doloroso

cuidado esse ser,e ao nascer, virá me ver, e 9untos aoolhá/loe ele sorrir ara n@s, n5o teremos outronomeara ele sen5o... "M-;!!!/

setáculo!!!

oou e ouso no seio de uma >or...%orou e moveu/se no 1ntimo daalma...+ara 2car rubro, como o sangue...


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(ma ine4licável dádiva de 3eus... o"M-;, ah! - amor,

sse elo de ouro que une dois seresn5o sei orque,ssa doce contus5o de coros, numquê de ura alucina#5ossa er$ei#5o imer$eita de atosimensados" ra*5o equivocada or um senso

eu$@rico deIngênua ironia.- "mor... ah! - amor!!!+art1culas de uma c)lula imortal,8ue transcende o nada,8ue reaviva o cadáver, que rerodu* avida...- CamorD!!!...

+ara seres nobres, obres,"belhas e bei9a/>ores, $ormigas ecigarras.%eres incultos e oetas!%em ra*5o, como imlos5o de coros,mentes, es1ritos e cora#:es'omo $ogo e mato, como ar e vento,

como mar e abismo,In2nitamente... o amor.+ara mim e você, ara n@s,%em ra*5o, sem e4lica#5o, masresente, semre,No abismo de nossos es1ritos$undidos!!!/


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+equenos ncantos(m sonho, um dese9o,

(ma loucura, um devaneio,(m bei9o, um abra#o,(m sorriso, uma lágrima,(m grito, um canto,(m murmurar num ranto,(ma $or#a, uma $raque*a,(m $eio de uma bele*a,

(ma tarde de chuva em ene*a,(m Er/do/sol em Ianema,(m amanhecer em %5o icente,(ma nude* de 1ndio,(m vestido de +aris,Novento e nove anos de vida,3o*e 2lhos, um rancho,ocê e ';I%T-,

ternas maravilhas de uma humildee4istência!!!/

...?!%omente os $ortes sobrevivem asguerras,

%omente os sábios edi2cam colunas degl@rias,%omente os 2lhos herdam genes dosais,%omente os amigos choram em ares,%omente os que creem, odemalcan#ar,


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%omente os que erseveram,conseguem dominar,

%omente os sens1veis en4ergam, semolhar,%omente os que amam, vencem orousar,, somente os $racos vencem os $orte,ela"AM"...

/CÉ recisoD

"inda que os sonhos se9am um escae,É reciso sonhar,Mesmo que n5o lhe se9a ermitidoÉ necessário ousar,8uando uma sombra cin*a lhe vier

assombrarÉ reciso sonhar,

-s sonhos enriquecem a alma,"liviam a mente,"limenta o cora#5o.

8uando sonho, sonhos in2ndos deventura,8uando choro, sonhos in2ndos deamor,8uando esero, sonhos cativos emtemor,-usando sonhar, sonhos in2nitos deamor


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(ma vo* doce no interior sonha,'ativar/me com $ervor,

É reciso sonhar.

%e os sonhos s5o tantos,%e s5o santos,+or que resistir?É reciso sonhar.%e com receios, ou timide*,

%e com reseito, ou insenstate*,%e com temores ou certe*as, quererainda resistir?É reciso sonhar.../

C3ias, e AutasD3ias que eu chorei,3ias que lutei,

3ias que eu assei tentando recobrar,

3ias que eu ensei,3ias que eu gritei,Mas a $or#a n5o estava em mim,

+ensei que a minha vida chegava ao

2m,+ois o meu es$or#o era v5o, Tentei saber orque tudo era ruim, achei a solu#5o,"chei a solu#5o...

3eus, tentava me a9udar,3i*ia me amar,


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Mas eu 2ngia n5o ouvir,le aqui mandou seu 2lho, so$rer tanto

or mim,nt5o ensei, arei e disseK+erdoa/me,+erdoa/me, a9uda/me... ender or ti.../

C;eviverD(ma gota de orvalho,Na edra da montanhastá desa2ando o calor do sol.

Mas logo o sol se aquece mais, a gota se des$a*,+or)m a gota n5o morreu,

" edra a absorveu...

(ma nuvem se $ormando,Aá no hori*onte,stá anunciandoK chuva...

" tarde cai, e a nuvem vem,

&igante como o c)u,Milhoes de gotas a cair,%a7dam a que reviveu.../

CalavrasD

+alavras s5o e4ress:es,


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8ue revelam emo#:es, $alam de amor aos cora#:es...

+ode ser que amanh5," via venha lhe rovar, as lutas odem aumentar,Mas alavras semre terás,+ra lutar,+orque 3eus, no seu in2nito amor,

Nunca nos abandonou,Mesmo sendo nossas alavras s5ocru)is./

CMarD

- mar... ensas no mar?%uas águas de um verde ro$undo,

com-ndas brancas como nuvens...dominam hinoti*am" areia de uma cor amadeirada, cheira$orte,mbriaga."s águas s5o quentes e geladas,

Trai#oeiras, as ve*es inanimadas,or)m6elas...6elas como a vida...+ro$undas e misteriosas como a almados homens.

"rmadilhas e bele*as s5o o$erecidas,


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8ualquer moribundo se sente rico,3ono do mundo.

- mar... ahhhhh, o mar...sse mundo de águas soberano elindo,+ara1so ara tantos seres, e in2nitoara Tantos coros in$eli*es.

"hhhh, o mar...Mar das lágrimas divinas,Mar das alegrias vividas,Mar que recebes os rios como ai, quelhes dita o curso+or onde vai,Mar dos marinheiros,

mar dos escadores,mar dos ac12cos,mar dos amantes...Mar... o ara1so eterno dos oetas.../

C+erd5oD+erd5o. ra reciso,

'omo nascer e morrer, imrevistos,'omo dese9ar e obter, num misto.Misto de ra*er e loucura, de umin2nito3e mente que maquina e as ve*es ortanto maquinar"lucina, vaidades ro$undas demenina.


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+erd5o. %e $or oss1vel.;a*5o terás em castigar/me,

"o rivar/me de teu amor...Balta/me coragem ara en4ergar, evoar...Nego/me a descer desse altar da almae olhar,er se ainda e4istem $rutos aracolher,

+orque no omar da alma onde estou-s $rutos s5o abundantes meu senhor,+or)m no mundo onde vivo, os seress5o imaturos os $rutos n5o s5o colhidos...+orque n5o nascem.../

C


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0averá solid5o maior que o abandonodos r@rios sonhos?

iverei do nada, aagarei a 7ltimacentelha de lu*,3estruirei as muralhas da eseran#a en5o sentirei,N5o sentirei 9amais... nunca mais./

C&ênesisD(m coro,(m mar,(m vento,(m ar,(m soro,(m grito,(ma er$ei#5o erdida no in2nito,

ou no vento, vou no soro, vou no ar,'om um grito, teu coro acariciar,ou no mar, nas ondas elo in2nito, Tua er$ei#5o banhar...N5o há cria#5o mais bela,N5o há er$ume mais uroN5o há escultura mais rica, que o

coro,Imagem e semelhan#a, I"... n5o hádese9o mais $orte,%er5o ambos uma s@ carne,N5o há encanto maior,stavam nus, e n5o seenvergonhavam.N5o há quadro mais insirador...


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(m coro, teu coro,(m mar,

(m vento,(m ar,(m soro,(m grito... meu.../

8uem me dera...

8uem me dera ouvir agora tua vo*,+ronunciando aenas duas alavras...te amo!8uem me dera saber a hora e4ata darua rendi#5o,3e nosso encontro rimeiro,verdadeiro, 7nico de amor er$eito,8uem me dera,

%uortar ao menos mais um dia tuaausência,%e te necessito agora nu...!?8uem me dera, 9amais ter teencontrado, ores,-rqu1deas e cris=ntemos... lindos,


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Ter ao alcance do cora#5o, teu toque, Teu bei9o, teu in2nito...

Ter ao alcance dos sonhos, tudo,Nada ) roibido... Ter ao alcance da ra*5o, uma loucuranum grito, Ter ao alcance de mim, você,Beito ara1so.../

8ueres?

8uerer bei9ar/me como esero?8ueres abra#ar/me como quero?8ueres ouvir/me como reciso?8ueres voar 9unto comigo?8ueres o que quero, sem ter mos dito?

8ueres amar/me escondido?8ueres um bei9o desmedido?+or que quer tudo que quero?%erá destino?.../

C+oetisaD

Talve* se9a or amar, Talve* se9a or recisar, Talve* se9a or con2ar, acreditar no sernascido,Nos genes escolhidos+ode ser or e4travagancia oucaricho,


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8ueres mesmo? 6om, se tensescolhido!...

+arece uma $esta, uma miragemMas ) lindo!+osso at) vê/lo, $eito águia,Beito gente, $eito amigo... Tens vindo reencher todo va*io, comtua essência, com teu es1rito!!!em mesmo amigo, vem e 2ca ra

semre,Mora nesse coro ele te ercente,amos 9untos encantar as gentes,'om tuas alavras, t5o sábias, t5olindas, T5o ro$undas e eloquentes,Bica amigo, reine inteiramente,Ba* das minhas m5os teu instrumento

+re$erido $a* de minha mente teuarquivo vivo assim, amigo, saberei que queresIsto que eu se9a tua +oetisa.

L-$ertado a C


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" lu* estava er$eita... mas n5o era arimeira ve* que via o mar.

" tarde ca1a lentamente... n5o ouvianada"l)m do rouco ronco do mar...imonente, ma9estoso, soberano.

" brisa era suave. "calmava.'onvidativa.

3esa2ador... as montanhas areciamse aro4imar do marMe senti min7scula... miudinha...

- c)u sorria com sua cor avermelhadaNo hori*onte, debochando!?

;esirei $undo. Me levanteideterminada.Aentamente, muito lentamente, $ui'aminhando ara ele.%ua vo* era t5o $orte e enetrante queme envolvia e $ortalecia...

-s )s se molharam... arreios.-s torno*elos...-s 9oelhos...

;esirei $undo... %egui em $rente.'ora#5o acelerado.


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Jgua ela cintura, are que a alma mevai sair do coro.

Mergulhei... +ela rimeira ve*!!!mo#5o, lágrimas, alegria,%em alavras...Mergulhei! +ela rimeira ve*!

- sol silenciou e dormiu!

/É choro

É como um aerto dentro do eito,É choro...É como um arreio ercorrendo todo ocoro,É choro...

É como a montanha que te chama aotoo,É choro...É o grito entalado na garganta,É choro...É o *umbido ensurdecedor no ouvido,É choro...

É o medo que te abra#a e su$oca,É choro...nt5o $echa os olhos e liberta alágrima.3ei4a que ela cante a can#5o de cura...'hora, ) choro, ) rio lavando!!/


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- vencedor " noite, quando os ingos estridentes

caem insistentemente ao ch5oromendo o silencio gritante daescurid5o do subconsciente,em o medo e bate G orta, Tentando sedu*ir a mente.

svaindo como a terra $o$a arrastada

ela chuva8uase se esgotam as $or#as,8uase nos a$ogamos em d7vidas.

" sedu#5o das águas, a $or#a do vento, o encanto dos raios, or mil1metrosn5o sugam o es1rito.

&ritamos or socorro, na verdade )"enas um sussurro...(m murm7rio do ser, que se agarra aoMilagre acreditando no que n5o se vê...

dá/se G lu* a determina#5o!

n2m, um resirar de came5o., lá no hori*onte, o sol amanhece./

saudade ) divina

8uando cai a chuva,3eus ) bom.


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8uando vem a temestade, 3eus )bom!

8uando dá a vida, 3eus ) bom!8uando vem a morte, 3eus ) bom!8uando a in9usti#a reina, 3eus ) bom!8uando a bondade revalece, 3eus )bom!8uando tudo está t5o calmo, 3eus )bom!

Na maior das temestades, 3eus )bom!

Brente Gs nossas mis)rias, 3eus ) bom!"o olhar nossos maiores $racassos,3eus ) bom!No momento de maior incerte*a, 3eus) bom!

Brente Gs maiores vit@rias, 3eus )bom!"o nos conceder


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(sa tua $or#a na educa#5oNa cultura, na ciência

Na evolu#5o de teus irm5os!

-u#a o sussurro gigante,Mostra tua ginga, teu mole9o trabalha ra tua r@ria edi2ca#5o

-u#a o sussurro, &igante,

mostra tua grande*a na $) constr@i uma verdadeira uni5o, e $a*/te na#5o!/

- torcedor6ate no eito um cora#5o brasileiro,Bestivo, so$rido, guerreiro

6ate no eito um cora#5o brasileiro,&igante, valenteerde e "marelo

6ate no eito um quê de esortivo,'ometitivo, vitorioso,

(m cora#5o came5o,"*ul e 6ranco...(m cora#5o brasileiro!/

- bei9o de reente nossos olhos seencontram,


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%e erscrutam e dialogam Timidamente.

3esretensiosamente os lábiosesbo#am(m sorriso lindo," ele atrai outra ele ra mais erto,como 1m5... o er$ume do dese9o se esalha no

clima...m silêncio as m5os voluntariosas3an#am $ervorosamente o bal) dascar1cias...

%uavemente nossas cabe#asserenteiam e se aro4imam,

" 7nica m7sica que se ouveÉ nossa resira#5o o$egante!

3elicadamente nossos lábios se tocam,%e rovocam%e desa2am... ent5o se rendem G batalha

inescruulosa do dese9o, a vit@ria ) do 6ei9o./

" ure*a do teu olhar," ternura do seu $alar" humildade do teu agir" sabedoria do seu viver constante,


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Me renderam a ti,-h ser amado e galante.

%e um universo tens ara ti%e uma constela#5o dás a mim8ue mundo me renderia,m que limite viverias? Teu amor aenas me basta.

N5o rias amado ser+or que endeusa/me assim%e 9á me tens ara tim teu universo sem 2m?

iveria eu de amor?6rilharia nossa estrela ser no negro(niverso do amor?

Iluminado or constela#:es tantas decarinho, car1cias e surresas?!

"s rosas n5o se en$adariam deabrirem/seNa eterna rimavera de nosso viver?

És ra mim um unic@rnio,Aenda de sonhos banais,Mas en$eita minha vida,'omo rosas, cravos e l1rios em meu;ubro 9ardim de amor, nus!

- entardecer tra* ara n@s a'have de ouro nos raios do sol,


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ent5o amado galante, a lua+rateia na areia dois coros nus,

&)lidos im@veis que aenas Tiveram um nascer do sol ara"mar e um or do sol+ara olhar

%em oderem contemlar o luar...slendidamente rateado!

/Minha equena %ara

"quela tarde estava esecialmenteAinda+orque você estava vindo...

"quela noite tinha uma m7sicasecial+orque você estava vindo

N5o havia medo, n5o havia dorN5o havia desesero,+orque você estava vindo...

u sentia a*, alegria, lenitude+orque você estava vindo...

ent5o amanheceu... era o dia maislindo,+orque você tinha nascido!/


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6endito entre

Mam5e, recebeste uma miss5omaravilhosa"conchegar em teu ventre- maior resente que 3eusAhe concedeu!

M5e ao ver aquele rostinho3e um coro t5o miudinhostremeceste com tanto carinho

"quela vida t5o $rágil e deendente3os teus seios sagrados, o leitesugava, o temo $oi assando raidamente.

+or isso ho9e, mam5e, e#o a 3eus(ma ve* mais8ue te cubra de amor8ue te sustente em a* alimente com a lenitude3a %abedoria.

/ 3or de m5e(ma lágrima solitária8uente, rola involuntária'orta como vidro a alma o es1rito

" boca 2ca seca


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o coro $oge...

3a ra*5o n5o se tem a vo*"enas o sino do va*io da alma%oa $orte no eito em dor,

É mais uma m5e solitária...;eresentando a velha cena3e dor...!

/É assim...

0á coisas que a gente n5o ede araacontecerMas or mais que a gente 2n9a ougrace9e

las insistem em ser.

0a sentimento que agente n5o edera acontecer or mais que a gente corrale está ali insiste em nos dominar

0á sonhos que tentam nos roubarMas conseguimos lutar e mantê/losuros, intactos.

0á medos que veem nos desencora9arMas conseguimos lutar e ermanecerna guerra.


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0á aenas uma coisa em que insisti

que $osse,+edi ara me dominar'onseguiu me uri2carMe encora9ou a lutar, 9amais mecon$undiu, ) muito, muito mais $orte que eu- amor que eu sinto or você.

/ 3oce certe*a!!

N5o há mais sombras, n5o há mais dor,3es$e*/se a d7vida,;eina o amor, ) t5o envolvente quanto navegar emmar bravio,

-u banhar/se numa cachoeira,É t5o doce quanto o mel, T5o suave como um carinho, ou umbei9o..."mo você, orque rimeirovocê me amou.../

desaba$o!" realidade ) semre cin*a,3ura, nua- sonho sim, ) l7dico," saudade ) colorida, sens1vel." imagina#5o ) er$eita,Invenc1vel e ingenuamente comleta!


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/

"#5o

" a#5o ) surreendente, assusta,comove, liberta e rende..."gir ) como dar G lu*, 2camos ara%emre resos Gquele 2lho,- ato.

Tarde ra se arreender,Ironia de um desli*e..." a#5o, tra* alegrias in2nitas,6elas, leves," a#5o nos dá oder, nos dáseguran#a, eseran#a."gir te ensoberbece, te entristece, Te humilha, te e4alta... te enobrece...

" a#5o te enriquece ou te emobrece,%e torna um $ardo ou um al1vio,"gir te leva ao in$erno ou ao ara1so.../

" cor da alma!8ual a cor?

3a m5o que a$aga, que liberta,3a m5o que acarinha com a$eto?3a m5o que aonta o caminho certo?

8ual a cor?3a m5o que a$asta o medo,3a m5o que alimenta o r)robo


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8ue acalenta o so$rido8ue deserta o adormecido?

8ual a cor? 3os seios que amamentama nobre vida que chega,3os )s que caminham em dire#5o aotriun$o,8ual a cor? 3o abra#o caloroso destemido?

8ual a cor da alma8ue chora em ranto?8ual a cor da alegria e da vit@ria?

8ual a cor da $ome e da sede?8ual a cor da 9usti#a e dos oderes?

8ual a cor do caráter e da dignidade,3a mentira e da verdade?8ual a cor da vida e da morte? 8ual acor3a alma que em ti habita?!.../

transarência) transarente o vidro$rio, 2no.

" transarência ) lu*es8ue o$usca ,mas brilha

É transarente o ar


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3á vida, e mata.

" transarência ) o som%edu*, e envolve.

É transarente a m7sica Tra* a*, alegria

" transarência ) o amor

É tudo, semre.../

+ia!'orre moleque, olha o vento3á linha, dá linhaIsso, bele*a.

que bele*ura aquela"*ul ali'orta, corta,;uuuuuuuu! 8uase reiu,+assou erto!

3á linha, dá linha

ai... 2rme*a,"gora dois soquinhos,Isso,

"lá a vermelha, vai!...3ei4a cair um ouquinho,"gora sobe, deressa,ai...!


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Isso, valeu moleque

'orre, corre, sen5o erdeu,

É minha, ) minhaÉ minha, ) minha...

Ihuuuuu! +eguei!u que cortei, uai!

/ o tremAá vem o trem%acole9ando, aitando"lvoro#ando os moradores ao redordos trilhos

Aá vem o trem

legante, magistral"inda, que o temoN5o lhe $avore#a mais...

Aá vem o trem"itando, sacole9ando"lvoro#ando os cora#:es

3os saudosistas.../

ca$)

%orvo o n)ctar dos oetas,- licor dos sonhadores,8ue embriaga os sentidos do homem


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+elo er$ume que e4ala da orcelana

Nos erdemos no emaranhado deemo#:es e ensamentos,Nesse instante de introsec#5o&ole a gole constru1mos uma atitudede nobre*a,Na simlicidade do cora#5o

Nas chamas das 2nas toras demadeira, tremula a lembran#a dain$=ncia,3o doce aroma que subia3o velho coador de ano.

6em aos oucos, com are#oou degustando o ca$)

&ole a gole, at) o 2m. aquele mágico momento Termina assim,3ocemente...Numa 41cara de ca$)!/

BelicidadeBelicidade ) uma noite deencantamentom que a crian#a adormecida"corda dentro do eito

É aquela inquieta#5o da in$=ncia


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3omina toda a mente,- riso sai $ácil e ) $requente

Todo o teu coro 2ca leve


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- 5o que mata a $ome,

Tem nome


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"mor./

Inocência

'omo nuvem cin*enta a chorarnche o rio que segue ara o mar'omo o sol que ao se Er dei4a láNo hori*onte vermelho seus raios

'omo orvalho, que sedu* as $olhas3ei4a água cristalina em bolhas'omo o vento que assora do sul Tra* a calma eserada or todos

Minha alma se :e a cantar,islumbrando um $uturo de >ores!

/

- velho- velho estava assentado(m tronco servia de bancoNa orta do casebre de barro,

- olhar arecia erdidoNa linha do hori*onteMas era um velho costume do velho- e4erc1cio de sua mente

'omo era enrugado o velho" te* alta e negra, revelava"s marcas da vida, e at) no sorriso


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3o velho, se via sabedoria.

" vis5o era magn12ca e simles."quele s1tio t5o cuidado, aquele velho t5o belo, T5o enrugado, dava da vida(ma imagem simles e cheia devirtudes

Aá ermanecia o velho, $eli*"bsorvendo o temo.No seu coro de rugas, Todas as tardes./

um diaum dia seremos como o vento

que sora uma leve brisa nocre7sculoinerte e uro,misterioso e santo.(m dia seremos como o mar,Imenso e oderoso,Invenc1vel e imiedoso.

(m dia seremos um,No ato do amor, na $or#a do querer,Na certe*a do ser.(m dia seremos nossos, tu serás demim e eu3e você!/


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ucalitos

Num descamado avistei,Imenso, imonente"quela árvore, magricela e lisa.Jrvore de tantos camos, e encantos...ivem em bandos, unidas... ara maior$este9o3os ássaros via9antes.

(ma sin$onia 7nica ) regida elo vento,'omanheiro insearável dessasdelgadas altivas da nature*a!'omo s5o er$umadas! como n5o o seriam? %5o 2lhas davaidade.

-h, nature*a mestra, com que carichoas $ormaste, e de que orgulho asrevestiste?!N5o d5o $ruto essas árvores,+ara que assim, n5o se9am saboreadas.

%5o altas e lisas, ara imossibilitar

que os homens as escalemnaturalmente'omo s5o nobres e erversas"s árvores que avistei...

Num descamado humilde e l1ricolas 2*eram o caricho de nascer,+ara subumbir/lhe aos )s


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" nature*a do derredor que,'om enorme enlevo as criou, ara

3eois lhes ser submissa...!/

"nabela

;ua estreita, casa singela(ma equena 9anela esconde dois

olhos negros," noite escura, veludo triste,"luna dos oetas, revela uma estrela,Au* de uma eseran#a+ra menina "nabela,8ue n5o ) bela como o nomeN5o brilha como uma estrela,Mas con2a que a noite,

T5o bela e misteriosa,0á de gerar um oeta.8ue assará na rua estreita,Brente G casa singela,'om uma >or mui bela.8ue dará G menina, que n5o ) belaMas que se chama "nabela

/"mbi#5o

%ede de você, sede de te ser,%ede de oder+oder quer tem a ver'om a insistente mania de te querer,ocê que tem saber


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ocê que tem querer, você que temMania de oder.

ocê bem er$eito, com um enormede$eitoN5o se ermitir errarocê quase irreal, como um e4tintoanimal%@ um sonho talve*.

Talve* te 2* assim,+orque dentro de mim,;eina uma alma rebelde na verdade,8ue dese9a a qualquer re#o dominar.

Talve* te 2* assim+orque dentro de mim,

"mbi#5o e amor lutam+elo direito de reinar/

3esarendi...

3esarendi de olhar,

3e tocar,3e sentir,3e $alar...

N5o sei bem quando isso aconteceu,%e de reente ou devagar,Mas ho9e eu ercebi,3esarendi...


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há tanto que se ver, ouvir,

%entir, tocar...

0á tanto ra alma go*ar,Mesmo num mundo de eda#os 1mares,

8uero voltar a olhar...

+ara melhor amar!/BIM

nu - poesias de rosana rosa

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