FESTAS MARIANAS Aqui destacamos algumas celebraes Marianas definidas no atual calendrio litrgico romano, que foi reformado e promulgado pelo Papa Paulo VI, em 14 de fevereiro de 1969.

ANO MARIANO NO BRASIL Viva a Me de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!

RAINHA DA PAZ TERAPIA OCUPACIONAL O setor de Terapia Ocupacional realizou de 11 a 22 de setembro o II Mutiro de Confeco de rteses de Mo.

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Nmero 180. Ano 17. Outubro 2017.

Caminho Boletim Informativo da Parquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaba - Diocese de Jundia

Pgina 2 Pgina 4 Pgina 8 Boletim Informativo CAMINHO

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

O setor de Terapia Ocupacional realizou de 11 a 22 de setembro o II Mutiro de Confeco de

rteses de Mo. Tnhamos quarenta e cinco atendidos cadastrados em lista de espera e s na primeira semana confeccionamos trinta rteses.

Algumas crianas e jovens atendidos pelo setor possuem comprometimentos relacionados aos membros superiores, e sabemos que as rteses possibilitam-nos manter algumas funes da mo preservadas, evitando contraturas, deformidades e procedimentos cirrgicos.

As mos so um instrumento precioso de ao, por meio delas satisfazemos grande parte de nossas necessidades bsicas, alteramos local e forma dos objetos que esto

a nossa volta e so tambm de grande importncia em nossas atividades de vida diria (comer, vestir, fazer higiene...).

Segundo as terapeutas ocupacionais Zlia Pereira e Rosa Gamboa, que realizaram o Mutiro, confeccionar as rteses gratificante, porque o equipamento possibilita garantir o posicionamento correto dos punhos e das mos e, dessa forma, consegue-se garantir que as atividades cotidianas possam ser realizadas.

Vale lembrar que a realizao dessa ao, que possibilitou oferecer um item to importante para o processo de reabilitao, s foi possvel graas a Fraternidade Feminina Santo Agostinho, que pelo segundo ano consecutivo doa-nos todos os materiais para a confeco das rteses. Tambm agradecemos o olhar to atencioso da Fraternidade

para nossa Instituio, pois tambm tem sido nossa grande parceira doando as cadeiras de rodas para nossos atendidos.

Que possamos continuar fazendo o melhor para aqueles que nos procuram! O sorriso dos nossos atendidos e de suas famlias nosso agradecimento.

Daniele Poppst Swerts. Coordenadora Setor de Terapia Ocupacional. CRFITO/3 6833 TO

http://abcrainhadapaz.org.br/

Associao Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturstica do Suru, 1833 - Santana de Parnaba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

F ixamos o olhar em Maria e reconhecemos nela a imagem perfeita da discpula missionria. Ela pede que faamos o que Jesus nos diz (cf. Jo 2,5) para que Ele possa derramar sua vida em nosso meio. Junto com ela, queremos estar atentos uma vez mais escuta do Mestre,

e ao redor dela, voltarmos a receber com emoo o mandato missionrio de seu Filho: Vo e faam discpulos todos os povos (Mt 28,19). (cf DA 364)

ANO MARIANO NO BRASIL

TERAPIA OCUPACIONAL

Mutiro Confeco das rteses de Mo

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CAMINHO 2

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CAMINHO 7

Ano Mariano2016/2017

Ano Mariano no Brasil

Ano Mariano2016/2017

Pe. Carlos Rafael Casarin

D esde a primeira visita de So Joo Paulo II, enquanto Papa, ao Brasil, destacou-se esse canto do povo

brasileiro a Nossa Senhora Aparecida. Esses versos cantados esto no corao dos devotos da Me Aparecida, e fazem com que muitos, ao entoarem essas palavras com f, sejam tambm, a exemplo de Maria, discpulos missionrios de Cristo. E neste ano, ao celebrarmos, com profunda alegria e gratido a Deus, os trezentos anos do encontro da imagem da nossa Padroeira nas guas do Rio Paraba, podemos cantar louvores e entoar ao de graas por tantas bnos concedidas.

Fazendo memria: na segunda quinzena de outubro de 1717, trs pescadores, Filipe Pedroso, Domingos Garcia e Joo Alves, ao lanarem sua rede para pescar nas guas do Rio Paraba, colheram a Imagem de Nossa Senhora da Conceio, no lugar denominado Porto do Itaguau. Filipe Pedroso levou-a para sua casa, conservando-a consigo at 1732, quando a entregou a seu filho Atansio Pedroso. Este construiu um pequeno oratrio onde colocou a Imagem da Virgem, que ali permaneceu at 1743. Todos os

sbados, a vizinhana reunia-se no pequeno oratrio para rezar o tero. Devido ocorrncia de milagres, a devoo a Nossa Senhora comeou a se propagar, com o nome dado pelo povo de Nossa Senhora Aparecida.

Em 26 de julho de 1745, foi inaugurada a primeira Capela, e com o passar dos anos, no comportando mais o nmero de devotos, iniciou-se em 1842 a construo de um novo templo inaugurado a 8 de dezembro de 1888. Em 1893, o Bispo diocesano de So Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, elevou-o dignidade de Episcopal Santurio de Nossa Senhora da Conceio Aparecida. A 8 de setembro de 1904, por ordem do Papa Pio X, a Imagem milagrosa foi solenemente coroada, e a 29 de abril de 1908 foi concedido ao Santurio o ttulo de Baslica menor. O Papa Pio XI declarou e proclamou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil a 16 de julho de 1930, para promover o bem espiritual dos fiis e aumentar cada vez mais a devoo Imaculada Me de Deus. A 5 de maro de 1967, o Papa Paulo VI ofereceu a Rosa de Ouro Baslica de Aparecida. Em 1952, iniciou-se a construo da nova Baslica Nacional de Nossa Senhora Aparecida,

solenemente dedicada pelo Papa Joo Paulo II a 4 de julho de 1980. Em 1983, a Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil CNBB declarou, oficialmente, a Baslica de Aparecida como Santurio Nacional. Tambm j visitaram o Santurio Nacional Bento XVI, quando abriu a V Conferncia Episcopal Latino-Americana e do Caribe, em maio de 2007, e o Papa Francisco em 2013, por ocasio das atividades da Jornada Mundial da Juventude, realizada nesse ano, no Rio de Janeiro.

Toda essa riqueza de f, de piedade e tambm histrica do Santurio retrato da f do nosso povo brasileiro, cheio de lutas e de muita caminhada, em que o romeiro de Nossa Senhora Aparecida imagem da Igreja, povo peregrino que anuncia o evangelho. E essa Imagem tambm manifesta nossa vocao missionria, pois se acorremos ao Santurio para rezar, de l ns samos para evangelizar.

Que a celebrao do tricentenrio do encontro da Imagem de Nossa Senhora, e o Ano Mariano, desperte e sustente em ns o desejo de amar e servir a exemplo de Maria e de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amm!

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

ACONTECEU

ESCALADA. Somos convidados a sermos jovens missionrios, ou seja,

sairmos em misso, sermos

discpulos de Cristo. Para crescer, um

bolo precisa de fermento, e ns

necessitamos ser esse fermento para

que mais pessoas recebam a Palavra

e propaguem-Na mundo afora. Com

esse intuito, ns, jovens de

Alphaville, nos reunimos com outros

jovens das localidades de Araras e

Pirituba para mais um Encontro

Escalada, que tem como lema Ser

pessoa em clima de orao. Esse

encontro foi realizado nos dias 1, 2

e 3 de setembro, em Vinhedo - SP.

Ricardo Roccia. Coordenador da Escalada

VAMOS PARTICIPAR

Grupo de Orao

Todas as teras-feiras s 20 horas

Devoo ao Imaculado Corao de Maria

Todo 1o sbado do ms s 10 horas

Tero dos Homens

Toda 1a tera-feira do ms s 20 horas

Missas

Segunda-feira s 7h, tera a sexta-feira s 19h, sbado s 18h e domingos s 9h, 11h e 18h

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

Viva a Me de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!

Hora Santa

Toda 1a sexta-feira do ms s 20 horas

N o ltimo dia 8 de setembro, o nosso irmo e amigo Antnio Luiz foi para a casa do Pai.

Casado com Arlete h quarenta e dois anos, pai de trs filhos e av de quatro netos.

Desde o incio de nossa Comunidade Paroquial, junto com sua esposa Arlete, teve um papel importante. Desenvolveu vrias atividades, as quais colaboraram muito para o crescimento da Parquia. Trouxe para c o Movimento de Valorizao Humana, que tem ajudado muitos irmos e irms a superarem problemas e em Deus encontrarem a felicidade. H muitos anos era

Ministro da Sagrada Comunho, funo que desenvolveu sempre com muito empenho, muita dedicao e f.

Um homem justo, ntegro, acolhedor, extremamente amvel, que conquistava a todos. Foi para a nossa comunidade um grande exemplo de f e dedicao s coisas de Deus. Viveu lindamente seu batismo, deixando em todos muita saudade.

Sentiremos sua ausncia, porm temos a certeza de que um dia nos encontraremos na morada do Pai.

nossa irm Arlete, aos filhos e netos, os nossos sentimentos.

Antnio Luiz, um homem

justo, um homem de f

14/09. Celebrao da Festa Exaltao da Santa Cruz

16/09. Encontro para a formao de animadores e leitores

29 e 30/09 e 01/10. Missa de Envio - Encontro de Casais com Cristo

VAI ACONTECER

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CAMINHO 4

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CAMINHO 5

Festas Marianas

Ano Mariano2016/2017

Diac. Antoninho Roberto Matheus

Ano Mariano2016/2017

Natividade de Nossa Senhora 08 de setembro

A Natividade de Maria marca o momento em que a grande promessa de Deus para a salvao da humanidade estava prestes a ser cumprida. Esse evento trouxe para a terra da graa do Reino de Deus, Reino da Verdade, a piedade, a virtude e a vida eterna. Maria revelada a todos ns, pela graa, como uma intercessora misericordiosa, co-redentora e Me, a quem podemos recorrer com devoo filial. O nascimento de Maria tambm foi milagroso. Ela foi concebida sem pecado, como uma graa especial, porque Deus a havia escolhido para ser a me de seu filho (Theotokos Me de Deus). Maria, sem pecado, entrou neste mundo tendo o privilgio de ser Imaculada Conceio, e tambm a primognita dos redimidos. Seu nascimento motivo de grande alegria, pois considerada a "aurora de nossa salvao", como o Papa Paulo VI escreveu no documento Marialis Cultus, em 1972.

Nessa festa, o mundo catlico admira Nossa Senhora como sendo Ela a aurora que anuncia o Sol de justia que dissipa as trevas do pecado. Nela, a Igreja convida a contemplarmos uma menina como todas as outras, e que ao mesmo tempo nica, pois, Ela a bendita entre todas as mulheres (Lc 1, 42), a Imaculada filha de Sio, destinada a tornar-se a Me do Messias. (Joo Paulo II, Audincia de 8/9/2004).

Anunciao do Senhor - 25 de maro

Nesse dia, festejamos solenemente o anncio da Encarnao do Filho de

Deus - o Verbo Divino que assume nossa natureza humana.

Celebramos e contemplamos o mistrio do Deus Todo-Poderoso que, na origem do mundo, cria todas as coisas com sua Palavra, porm, dessa vez escolhe depender da Palavra de um frgil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnao do Filho Redentor (cf. Lc 1,26-38).

Por sua disposio, Maria se tornou a mais perfeita das criaturas humanas, a fonte dos maiores mritos e das melhores graas. Porque a Me de Deus, que acolheu a divindade em si mesma, contm em si toda a eternidade e, nesta, toda a plenitude dos tempos.

Assuno de Nossa Senhora ao Cu - 15 de agosto

Dogma proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1 de novembro de 1950, na Constituio Munificentissimus Deus, nos garante que a Me de Deus, ao fim de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma glria celestial.

O mistrio da Assuno da Santssima Virgem Maria ao Cu nos convida a fazer uma pausa na agitada vida que levamos, para refletir sobre o sentido da nossa vida aqui na terra, sobre o nosso fim ltimo: a Vida Eterna, junto com a Santssima Trindade, a Santssima Virgem Maria e os Anjos e Santos do Cu.

O fato de saber que Maria j est no Cu, gloriosa em corpo e alma, como nos foi prometido, desde que faamos a vontade de Deus, nos renova a esperana em nossa futura imortalidade e felicidade perfeita

para sempre.

Imaculada Conceio 8 de dezembro

No dia 8 de dezembro de 1854, atravs da bula Ineffabilis Deus, do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: Maria isenta do pecado original, ou seja, a Igreja declara que a concepo da Virgem Maria foi sem a mancha do pecado original. Desde o primeiro instante de sua existncia, a Virgem Maria foi preservada do pecado pela graa de Deus. Ela sempre foi cheia da graa divina. O dogma declara tambm que a vida da Virgem Maria transcorreu completamente livre de pecado.

Desde os tempos da Igreja primitiva, os fiis sempre acreditaram que Maria, a Me de Jesus, nasceu sem o pecado original. Tanto no Oriente como no Ocidente, h grande devoo Maria enquanto me de Jesus e Virgem sem pecados. No comeo do Cristianismo, o dogma da Imaculada Conceio j era tido como uma verdade de f para os

A prpria Virgem Maria, na sua apario em Lourdes, em 1858, confirmou a definio dogmtica e a f do povo dizendo para Santa Bernadete e para todos ns: Eu Sou a Imaculada Conceio.

Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceio Aparecida 12 de outubro

Importante festa litrgica da Igreja no Brasil, na qual celebramos o milagre alcanado pelos pescadores que, em meados de 1717, saram procura de peixes no Rio Paraba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguau.

Um dos pescadores lanou a rede nas guas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceio sem a cabea. Lanou novamente a rede e apanhou a cabea da mesma imagem. Da em diante, os peixes chegaram em abundncia para os trs humildes

pescadores.

A notcia se espalhou e a devoo foi crescendo no meio do povo, e muitas graas foram alcanadas por aqueles que rezavam diante da imagem. Em 1929, nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua padroeira oficial, por determinao do Papa Pio XI.

A Igreja no Brasil est em festa! Por ocasio do Jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceio Aparecida, a Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano, que ter incio em 12 de outubro de 2016, Solenidade da Padroeira do Brasil, e finalizar no dia 11 de outubro de 2017. um tempo favorvel para contemplar Maria como modelo de f e de seguimento do Cristo.

Dentro das comemoraes desse Jubileu, nossa cidade, Santana de Parnaba, teve a alegria de mais uma vez receber a imagem peregrina de

N. Sra. Aparecida. Com uma programao litrgica e festiva, a imagem ficou em nossa cidade entre os dias 9 e 16 de setembro. Nossa Comunidade Paroquial teve um momento especial no dia 14, quando, no Salo Paroquial da Matriz de Santa Ana, tivemos a orao do tero e a celebrao eucarstica, que contou com a participao de muitos dos nossos paroquianos.

A f e devoo que temos a Nossa Senhora muito forte e bonita, porm no podemos nos esquecer que Ela tudo fez por Cristo, seu Filho, e nos recomendou que devemos fazer tudo que Ele nos mandar. Assim, a nossa f e devoo Maria s tm sentido se nos levar ao Cristo Jesus, caso contrrio ser uma f vazia.

Que Maria, me de Cristo, me da Igreja, nossa me, rogue por ns. Amm!

12/10 Quinta-feira Missa de Nossa Senhora Aparecida, s 10h.

02/11 Quinta-feira Missa de Finados, s 10h.

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

T odos ns Catlicos Apostlicos Romanos temos um amor especial por Maria Santssima, me de Cristo, me da Igreja, nossa me! Desde o Conclio de feso (431), deseja-se honrar Maria como a Me da humanidade do Filho de Deus, Me de Deus, e a Ela dedicada a Baslica de Santa Maria Maior, em Roma.

Por isso, o atual calendrio litrgico romano, que foi reformado e promulgado pelo Papa Paulo VI, em 14 de fevereiro de 1969, prev diversas celebraes Marianas, das quais iremos, a seguir, destacar algumas.

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CAMINHO 6

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CAMINHO 3

PERFIL - Famlia Monteiro

Ano Mariano2016/2017 Ano Mariano2016/2017

Ricardo Roccia

I nicialmente, esclarecemos que o termo bem-aventurado tem como sinnimo a palavra feliz.

As bem-aventuranas

As bem-aventuranas esto no cerne da pregao de Jesus e constituem a sntese de seu ensinamento. Seu anncio retoma as promessas feitas ao povo eleito desde Abrao, e perpassa todo o Antigo Testamento. Jesus as completa, ordenando-as no mais felicidade na terra, mas ao Reino dos Cus (vide Mt 5, 3-12).

O desejo de felicidade

As bem-aventuranas respondem ao desejo natural de felicidade. Esse desejo de origem divina: Deus o colocou no corao do homem, a fim de atra-lo a si, pois s Deus, o Bem Supremo, pode satisfazer plenamente esse desejo. Vivendo as bem-aventuranas, o homem entra na glria de Cristo e no gozo da vida trinitria.

No entanto, as bem-aventuranas nos colocam diante de escolhas morais decisivas. Convida-nos a purificar nosso corao de seus maus instintos e a procurar o amor de Deus acima de tudo.

Ensina que a verdadeira felicidade no est nas riquezas ou no bem-estar, nem na glria humana ou no poder, nem em qualquer obra humana, por mais til que seja, como a cincia, a tcnica e as artes, nem em outra criatura qualquer, mas apenas em Deus, fonte de todo o bem e de todo o amor. Uma viso que difere bastante da lgica puramente humana e que domina a sociedade atual.

Liberdade e responsabilidade

Deus criou o homem dotado de razo, e conferiu-lhe a dignidade de uma pessoa agraciada com a iniciativa e o domnio de seus atos, ou seja, com a liberdade.

A liberdade o poder, baseado na razo e na vontade, de agir ou de no agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. A liberdade , no homem, uma fora de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade, e alcana sua perfeio quando est ordenada para Deus, nossa verdadeira bem-aventurana (felicidade).

Enquanto peregrinamos neste mundo, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeio ou de definhar e pecar. Torna-se fonte de louvor ou de repreenso, de mrito ou demrito.

para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1). Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa se torna livre. No h verdadeira liberdade a no ser a servio do bem e da justia. A escolha da desobedincia e do mal um abuso de liberdade, e conduz escravido do pecado.

A liberdade torna o homem responsvel por seus atos, na medida em que forem voluntrios. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domnio da vontade sobre seus atos.

A imputabilidade e a responsabilidade de uma ao podem ficar diminudas ou suprimidas pela ignorncia,

inadvertncia, violncia, medo, hbitos, afeies imoderadas e outros fatores psquicos ou sociais.

A liberdade humana na economia da salvao

Liberdade e pecado - A liberdade do homem finita e falvel. De fato, o homem falhou. Pecou livremente. Recusando o projeto de amor de Deus, enganou-se a si mesmo e tornou-se escravo do pecado. Desde as suas origens, a histria comprova os infortnios e opresses nascidos no corao do homem por causa do mau uso da liberdade.

Ameaas liberdade - O exerccio da liberdade no implica o direito de dizer e fazer tudo. falso pretender que o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfao de seu prprio interesse no gozo dos bens terrenos. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua prpria liberdade; acorrentando-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.

Liberdade e salvao - Por sua gloriosa cruz, Cristo obteve a salvao de todos os homens. O Esprito Santo nos foi dado, e onde se acha o Esprito do Senhor, a est a liberdade (2Cor 3,17). Desde agora, participamos da glria dos filhos de Deus (Rm 8,21).

CATECISMO DA IGREJA CATLICA John Hoe, catequista

Bispo Dom Vicente Costa

Proco

Pe. Carlos Rafael Casarin

Dicono Dic. Antoninho Roberto

Matheus

Edio Luci Simone Ribeiro Alves

Reviso Maria Lcia P O Gonzalez

Fotos Jos Wilson

Albanira Zadra C. da Silva

Comercial Anglica Matheus

Pascom

Julieta Luz Eduardo Loureiro

Ricardo Roccia

PARQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaba - SP Diocese de Jundia - SP

Telefone (11) 4153-1114

E-mail bompastor@interair.com.br

Site www.bompastoralphaville.org.br

Missas

2 feira s 7h 3 a 6 feira s 19h sbado s 18h e

domingo s 9h, 11h e 18h

A famlia Monteiro a entrevistada desta edio. O casal, Andr Ricardo de Almeida Monteiro (50) e

Flvia Helena Silva Monteiro (46), recebeu o Sacramento do Matrimnio no dia 3 de dezembro de 1994, na Parquia Santa Luzia Recife/PE. Dessa unio, vieram os trs filhos: Joo Pedro (18), Mariana (16) e Tiago (14).

H quanto tempo moram em Alphaville e h quanto tempo participam de nossa comunidade?

Somos de Recife e nos mudamos para c em 2014, desde ento participamos de nossa comunidade. Sentimo-nos muito felizes e abenoados com a acolhida do padre Rafael, o que faz toda a diferena; de onde viemos, no tnhamos isso.

Em quais atividades ou pastorais atuaram e atuam em nossa comunidade?

Eu, Flvia, sou catequista de Primeira Comunho e fao parte do Apostolado da Orao. Meus filhos, Mariana e Tiago, fizeram parte do grupo Perseverana, Coroinhas e hoje so Aclitos, alm de fazerem parte do grupo Escalada, assim como o Joo.

Vocs teriam algum sonho para realizar ou verem realizado em nossa Parquia?

Para ns, achamos importante ter mobilizaes voltadas para a caridade. Temos muitas atividades na igreja, para todas as idades; temos que aproveitar isso. Tambm chamar mais jovens que no frequentam mais nossa Parquia,

estimulando-os. Um desafio para a gente conscientizar as pessoas que vem Igreja, porque muitos vm e no entendem o que se passa na celebrao. E que possamos ter mais momentos de crescimento espiritual dentro das pastorais.

Mensagem da famlia

Aqui trazemos os problemas e Deus nos mostra a direo; Ele nos conforta. Criamos uma fortaleza, intimidade com o Pai para superar as dificuldades da vida. Igreja no s essa construo, muito mais que isso. Jesus o caminho, temos que estar nesse caminho; Ele a verdade e a vida. Estamos na casa de Deus, do Pai, recebendo Jesus, tudo de que precisamos para estarmos de p. A vida difcil, mas viver sem Deus muito mais. Eucaristia o maior alimento, a fora de que necessitamos. Se no fosse por isso, no aguentaramos passar por tudo que passamos. S Deus basta; s temos a agradecer. Eu, Flvia, tive dois abortos por vontade Dele e, entrando em um quadro depressivo, meu Pai me mostrou a fora necessria para seguir.

Como pai, eu, Andr, posso dizer que estou realizado em ver meus filhos envolvidos com atividades da Igreja. Que eles se mantenham firmes!

Para mim, Joo, depois do Escalada, comecei a entender realmente a importncia da missa, o que Deus. Estou aqui com minha famlia e, enquanto estivermos juntos, vamos superar todos os problemas.

Jesus minha fortaleza, minha rocha, meu sustento pa-ra guiar o barco (Flavia Monteiro)

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

Nmero 180. Ano 17

Outubro 2017

NOSSA VOCAO S BEM-AVENTURANAS