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# lâ* Mnno rt Rio de Janeiro--Domingo, 29 <se fòovemsf© üe 1914 ft 1.054 TE^P0 Temperatura: maxlma3 31_8jj ¦fama. -;'< HOJE ' OS MERCADOS Por £\er domingo zistí (funccionaram. ASSIUNAIUKAS Por anno 22S00O Por semestre 12S00Q NUMERO AVÜXiSO ÍOO RS. Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Officinas, rua Julío Cesap {Capmo., 31 TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, 852 « S2S* (tfaagj8ffig-iBj**i*___g_____^^ ¦iam A6SIUNAIURAS Por anno 22$'J00 Por semestre 12SO00 NUMKRO AVTJEiSO 100 R9. o rompidas a dos aluado BBfl " "l ' ¦Ulili ii ii in n pi ni ii BB^ll ¦¦ i i \r-zr,--;-r-i'^-.i"---.,\-rT~T% cção dos russos na campanha do Oriente FACTOS E DOCUMENTOS Uma confissão Para A NOITE I&9- URIS, 24 tíe outubro de 1914. Pôde causar surpresa que os allemães pen- tua em se defender, perante os neutros, das Kíusa.óes de barbaria lançadas contra elles. iNst acreditam então elles mais na santidade ds fua causa e na perfeita legitimidade dos neios que empregam para garantir o trium- pio ? E, ii elles acreditam, que lhes impor- ia a opinião dos americanos do norte e do sul, do» Italianos e dos hespanhóes, dos persas e dos chinez.es ? Em que pôde influir essa opinião corn relação á força representada pe- !os aiorto.ro3 e pela artilharia' pesada ? En- trstanto, os allemães defendem-se com uma obstinação e uma energia sem eguaes. Cada vez que sc exhibe ao mundo uma violação do direito das gentes, massacres e saques injus- tifieaveis, incêndios de monumentos histori- cos que nenhuma necessidade de ordem mi- lar permitte explicar, fazem-se ouvir vozes suaves e harmoniosas: "Das ist nicht warl (Isto não é ver- te!) Ptderieis tomar de um martello e malhar íonernente sobre essas cabeças e não conse- juiries obtei outra cousa: "Das ist nicht ivar"! Ao subir para o cada falso, onde ia espiai bíus crimes, Avinain fazia aos assassinos, Bíib collegas, uma recommenàaçâo suprema: "Não confesseis nunca!" Isso não o impediu de ser decapitado. Da mesma fôrma, as nega- •¦vas allemãs não parecem exercer influen- eis alguma no e<*oirito doa neutros, isto ê, lio; juizes. "Mesmo que"t...v,. os telegrammas que te. Pios renhido...,. ;..dos .alliados fossem fâl- m~ escreve o "Eveniíig Post", de Nova \oti~- factos como a violação da neutralida- lie dr. Bélgica e o -despreso pelos tratados, .regado pelo chancéller da Allemanha, não liibsistiriam rnc-nos e não continuariam me- >os a servir de base ao julgamento que fa- hinos sobre as origens da guerra." Esía nota encontra-se na maioria dos Jor- naes dos Estados Unidos e dos outros paizes neutros, á excepção dos jornaes turcos, pois .uc 3 Turquia é a unica nação cujos dirigen- Ia se mostram favoráveis á Allemanha. Elles crio, com t-erteza, recompensados; o es- tio mesmo, porquanto aíTirma-se que vários dentre elies souberam fazer uma applicação muito pratica das sommas que a Allemanha poz á sua disposição para a mobilisação. As- tira, exceptuados 09 turcos, ninguém desculpa 11 Allemanha de haver atirado dous milhões ile h.r.nens sobre a infortunada Bélgica e ha- v?r devastado esse paiz neutro. Contra esse ri..,: odieso levanta-se por toda parte un. c!a- mor de reprovação, tanto mais formidável quanto 03 allemães mais se encarniçam em «abar com a sua victima. E isso elles nâo pitem ns-jar: o seu "das ist nicht war" de nada lhes serviria deante da declaração do cianceller Bcthmr.nn-Hollweg: •-¦• Sem duvida, é lamentável que sejamos obrigados a violar a neutralidade da Bélgica; pa; a necessidade nã-o conhece leis. Por haver esquecido a recommendação de Avinain, o Sr. Bethmann-Hollweg tornou im- possi/el a defesa da Allemanha perante o tri- ma! do-? povos neutros. Alguns allemães, aliás, e não dos menores, «aisçam a comprehender que, allegando a ¦'culpabilidade, conseguem ser aceusados «embuste. E então confessam. Fazem Mis: glorificam-se dos acto3 que lhes são imputados como crimes. Bis a confissão; Wz a assignatura de um dos mais notavei» «scripíores allemães, o Sr. Maximiliano Har- ím: "De que lado está o Direito ? Do lado em Çue está a Força. Direito ou não, queremos Vinct-r; g preciso vencermos. Inu.il fanta- Mf, inútil demonstrar, diplomatas de redin- SMe s de óculos, que somos honestos e pacl- ¦w... Matemos o inimigo! A Historia nâo m perguntará pelo3 motivos." «-lamente! Este fala alto e claro. Sim, ' veidade, proclama Herden: matamos, sa- IMamos, incendiamos; zombamos do direito, Wirontamos toda a justiça humana e divina f Sifrintamos tambem a historia, porque lhe wnnecemoa os costumes e a seus olhos 03 ™no: têm razão. Cessemos, pois, de nos ««culpar perante a gente honesta e mostre- «o-noB taes quaes ai mos, O essencial é ven- ítr. Depois dessa confissão, saida do mais Inti- "™ w alma allemã, será necessário insistir j "e os fntiv-i* quc levaram a Inglaterra, a •frança, a Rússia e todos os seus alliados 'uiarem o compromisso de não depor as ar- Jjss sinão depois de haver esmagado com- P «amente, destruído para sempre o Império ¦iiemao, mesmo si preciso fosse, para alcan- W esse resultado, lutar durante muitos an- jr Queremos vencer diz Harden, ¦,i íi.,li;iá03 estão animados do mesmo de- M. Elles acerescentam que têm o dever de ueer para salvar a civilisacão em perigo, P«s impedir que a liumanidade retrograde as énocas barbaras em que o homem, que _j?...ssava a!naf» de um macaco mal des- -itado, não estabelecia distineção alguma C!»re a Força e o Direito. LOUIS CASABONA- 2? hostilidades no mar Um navio norueguez que semeava minas }J-ON'_)RF.s, 29 (Havas) O Almirantado lo-" •1Trar.0 "avio de pesca norueguez "Nes- viJo' d'l)a ír'?ola*t'ão é aceusada de se ter ser- l. j pavilhão neutro para semear minas '•*rí!<\da costa septentrional da Irlanda, ^«iuipagem do "iNestor" foi pres.t.. «•—••^ -mnrrri - rn \i n i ¦ hi»h_i Lum¦iiinmiiii flLTlCOJi.\ &rj<F Ç\ /jr¦ J ,&Ò>J^2l JlJT-.'- \*mJ* ^••Xa1\ -* ¦* x J' -^ ^ y\lt :I x 9/?I I I>g»B0»gfa_{. »**""__.\ I **__J_g_?* W......;i'i'i.%s7i^'KÍ->^i„;.:'*:#K;--i.—.:.-..*¦)_.•,•-¦."*ffiT"*y~''"^mÇ,f"*"*"''y~'\""^"i"'"~Sr*-y\'' --*"'jT__j^f""tf* 5?r te?."| fJ.VIENNfí A RUWA DE UM GRANDE ESTADO BRASILEIRO »g- Como se reduziu o Pará a grosseiros expedientes... __fBf______St*^'-4^--' WÊÊM __Wk>kfmÈm __W<^^m ||M'*-v:-:'-:- ü O Sr. Enéas Martins A campanha do Oriente -—As posições actuaimente oecupadas pelo Exercito russo f\ 7_ussia demonstra o seu grande poder o/fensivo Cento e cincoenta mil al» lemães encontram-se, en- tre o Vistula e o Wartha, na contingência do morrer ou de se constituírem pri- sioneiros PARIS, 29 (A NOITE) Começam a chegar mais detalhadas informações da gran- de victoria alcançada pelos russos entre o Vistvla e o Wartha. Ao que parece, a derrota dos austro-alle- mães náquella região constitue uma formi- davel "debacle". Todos os correspondentes são unanimes em affirmar que o desastre at- tinge principalmente a Allemanha e é muito maior do que faziam prever as primeiras noticias. Tres corpos de exercito allemães, com toda a officialidadt. estão cercados pelos russos nas regiões de Brezin e Strikoff. O cerco das forças russas aperta-se cada vez mais, o que torna desesperada a situação de cerca de 150.000 allemães, que possuem poderosa artilharia e que estão oondemnados ou a correr innloriamente, porque a defesa ne- nhum resultado lhes dará, ou 1 se constitui- rem prisioneiros. Essas forças são commandadas pela gene- ral Mackensen e a situação e.m que se en- contram ó devida unica e exclusivamente ao kaiser, que pessoalmente a ordenou. Os combates dos últimos tres dias LONDRES, 29 (A NOITE) Segundo noticias de Petrograd, está amplamente con- firmado que nos tres últimos dias de com- bate ao norte c ao sul de Lodz, os allemães perderam 17.000 homens além de muita ar- filharia e -munições, sendo que varias divi- sões foram anniquiladas perdendo até al- guns generae*. —) 1 ¦•**?*¦» » mm fl reabertura da Bolsa üe Paris í\ situação inferna úa Allemanha e da PARIS, 29 (A NOITE) Foi fixada para 7 de dezembro ocoxima A reflbert _m_da Boi- :*a de Paris, Áustria A situação horrorosa em que se encontra a Áustria- Hungria PARIS, 29 (A NOITE) O "Times" re- cebeu do seu correspondente em Copenba- gue o seguinte telegramma: "As noticias que chegam aqui sobre a si- tuação interna da Austria-Hungria são as peores possíveis. Pessoas que acabam de checar de Vienna dizem que, tanto náquella capital como em todo o resto do paiz, a mi- seria e o pânico augmentam de uma manei- ra assombrosa. As populações da Bukovina e da Galicia evacuaram quasi completamente essas duas importantes províncias, invadindo todo o resto do paiz, deante da invasão fulminante dos russos. Cracovia foi tambem completa- mente evacuada da sua população civil, a qual chegou na sua maioria a Vienna. A passagem dos refugiados provoca ainda maior terror no centro do paiz. Nas províncias centraes a população pede abertamente a paz. Pessoas de responsabi- lidade no governo, membros dos parlamentos imperiaes e provinciaes, declaram que si a paz não for immediatamente assignada a dissolução do império e a queda da monar- chia dos Habsburgos serão inevitáveis. O partido polaco, que eosa de grande in- fluencia era Vienna, junto do Dro,irio go- ^i;m inípcal, sceusa abertamente a &'le- manha, pelos seus jornaes, dc ser a unica responsável pelas infelicidades que pesam sobre a Áustria. Os polacos austríacos pedem tambem a ruptura immediata de todos os compromis- sos com a Allemanha, fazendo-se ao mesmo tempo todas as concessões á Rússia, á Ru- mania, á Servia e á Itália, afim de se sal- var, si ainda é tempo, o que resta do impe- rio." A possível demissão do chancéller austríaco PARIS, 29 (A NOITE) Um telegram- ma de Roma, com data de 27, informa que noticias ali recebidas de Vienna annunciam que augmenta náquella capital, como em to- das as mais importantes cidades austríacas, a corrente contra o chancéller do império, conde Leopoldo de Berchtold. Alguns jornaes dos mais importantes cri- ticam aoerbamente a orientação politica que o conde de Berchtold tem seguido nestes ul- rimos mezes e pedem a sua Immediata sub- stituicão pelo conde de Tiszaj actual .chefe do gabinete húngaro. A formidável bafeh lha ao littoral A fiscalisação das costas da Bélgica LONDRES, 29 (A NOITE) Vários aero- planos e navios inglezes estão vigiando atten- tamente as forças allemãs que guarnecem a costa da Bélgica. Uma noticia favorável aos allemães LONDRES, 29 (A NOITE)' Noticias procedentes de Berlim dizem que os alie- mães oecuparam as trincheiras dos alliados na região de Apremont, terrivelmente defen- didas pelos alliados. Os allemães vão fazer um es- forço desesperado papa romper as linhas dos aluados LONDRES, 29 (Havas) O "Weekly Despatch" Informa que 700.000 allemães, con- centrados nas proximidades de Arras, prepa- ram-se para num ataque desesperado romper as linhas dos alliados. C-Sftg-S Gasíap sem conta, pedir empréstimos, encaiacrar o Estado e por iim... vendei-o Tal tem sido o governo do Sr. Enéas Martins A divida contrahida a curío praso coníii nua em grande- parte a existir e até a Bri- gada Policial está no desembolso de sol- dos de 191311! Quer isto dizer que, tendo o Sr. Enéaa Martins obtido por vários processos durar**1 te o anno de 1913 a quantia de 24 mil contos, nem siquer chegou a desp«ndex legalmente os 14 mil do orçamento, visto cjue 03 íunecionarios ficaram sem ser pagos! Imaginando, porém, que tivessem sido fei- tas cora rigor todas as despesa? orçamenta- rias ^ que não é verdade —- ha ura vasio onde se sumiram cerca de 10 mil con« tos sem explicação!!! Não ficou, porém, ahi o desastre para não qualificar .de outra forma —¦ financei« ro do Sr. Enéas. O governo do f-Wá des- ceit^ a baixesas repugnantes na praça de Belém para adiar difficuldades tinance.r:i9 creadas pelo seu próprio desbarato e cies- organisação. Além de todos os vergonhosos recursos de seus antecessores, descontando na pra« ça letras como qualquer partieul-r, págan- do em vales, etc. o Sr. Enéas forjou uma formula traficante de pagar aos soldados da Brigada. Contratou com uma casa commer- ciai o serviço. Semanalmente entregava a cada soldado um vale de 36I.000, vale que a referida casa descontava a 25 0/0, - entre- gando 27*000. O Sr. Enéas pagava então a essa casa em notas promissórias do The- souro a quatro mezes. Emquanto não co- meçaram a se vencer essas notas, tudo cor- reu bem. Mas a pouco e pouco foi pco rando a situação e os commerciántes ban- queiros para fazer dinheiro tiveram de re- correr a agiotas que ihes descontavam as promissórias do Thesouro a 3 c 5 0/0 AO MEZ!!! Quanto ao Thesouro, é claro que nenhu. ma vantagem tirava desse processo de adiar por qualrc. mezes um pagamento em tio- ca do caiai se submettia a tantos vexames e torpe&as, além do prejuiso levado aoa soldados! Não temos mais necessidade de inçistii no assumpto. O que aqui ficou dito basta para dai urna idéa do qne está sendo a administra" ção do St .Enéas Martins no Rara. Agora. Como recurso supp-lehnentar. visto -terem.¥a- lhado todos' os planos de émprestíniós (rx* ternos, é uma emissão de 30 contos! Lembre-se que o Sr. Enéas, que leviana- mente comprometteu o Para acceiíando lo- go que chegou ao governo um adeanta- mento a praso curto, infligiu ao Brasil a vergonha de ver as letras do Pará protes- tadas na Europa por falta de pagamento. A que situação deixará elle reduzido o grande Estado do norte? E' uma inte-rro* gação de tenebrosa resposta. Agora, apontando constantemente para a* minas financeiras em que elle mesrn? poz •j F»stacl.o, dellas se serviu como justifica- tiva da organisação desse partido de trai*, ção com que obteve do Sr. Pinheiro Ma- chado a acquiesccncia final ao empréstimo do dinheiro da emissão! Triste e vergonhosa politica! O peor !§. que o Brasil esteja exposto aos botes indivíduos ciessa espécie, que infelicitam ura Estado outr'ora rico, arruinam o seu com-, mercio, infamam o credito do paiz no ta- fcrapgeiro, e por fim, numa deliquescenda infecta, escorrem para uma viscosa politica- gem de traiisacções ignóbeis! Pobre paiz! O Sr. Enéas Martins íoi indicado exousi- vãmente pelo Sr. Lauro Sodré ao eleitorado F!aráense quando, ha dous annos, o povo do Pará queria entregar-lhe a direcçüo su- prema do. Estado. Fartaram-se os amigos sinceros e leaes do Sr,. Lauro Sodré de mos- Irar-lhe oa perigos que ojrria o Estado, na sua moralida- de administrativa, na sua situação po- üica e financeira. Um a um foram se realisando todos os ai*in'os dos ami- ¦tos sinceros do Sr. Lauro Sodré, que aca ba de ver-se traiclo do pelo Sr. Enéas, mancommunado com os peores inimigos do •eu chefe, com um desem!:aa-..o verda- deiramenie aviltante. Para os anrgos do Sr. Lauro Sodre, nào foi, pois, surpresa a felonía do Sr. Enéas Martins. Talvez tinha sido, e muito doloro- sa, para o conhecido senador paraense. Houve, porém, outras realisaçôes ás tris- tes previsões dos que conheciam o Sr. Enéas Martins: foram as relativas á sua administração financeira. Neste particular póde-se asseverar sem hesitação que o Sr. Enéas Martins enterrou definitivamente o Pará. Quando o rechonchudo diplomata se re- solveu a partir do palácio do Itamaraty para Belém, entre as deliberações que tor- nou inabaláveis figurou a de um empres- timo para o grande Estado. De todos os planos de administrarão esse o dominava numa verdadeira obsessão. Chegou ao Pará e encontrou o Estado seriamente aggravado com uma divida tlu- ctuante orçada ern 10.000 contos e um «déficit» orçamentário peorado com a si- tuação de difficuldades a que o emprehen- riim.ento louco da valorisação tinha levado a borracha. Da péssima situação que en- controu tez ium grande alarido e espalna- fato. PivulgOH <M .acieclade que 'o seu an- tecessôr tinha deixado èerca de 10 mil contos de notas promissórias do Thtsouto circulan- do na praça Proclamou a deficiência nota- vel nas rendas do Estado, mas tudo is?o apenas com o fito de preparar o espirito publico no sentido de se lhe conceder au- torisação para o sonhado empréstimo. Ob- tel-o cra seu unico desejo e de tal fôrma ' que não recorreu a nenhum dos expedien- tes de economia a que qualquer mediano administrador recorreria, continuou tranqruil- lamente a emittir notas promissórias e in- novou processos de pagamento e de com- promissos que preferimos não qualificar para nào faltarmos ao respeito devido ao pu- blico quc nos De uma brilhante exposição do Dr. Pe- dro Chermont de Miranda sobre a adminis- tração financeira do Sr. Enéas tiramos os seguintes e preciosos dados: Ao chegar no alto posto de governador o Sr. Eneas Martins encontrou os famosos encargos dc notas promissórias que seu r.n- tecessôr tinha feito no valor de perto de 10.000 contos, afim dc pagar a negocian- tes da praça de Belém. Eram os únicos encargo? extraordinários, porque os demais figuravam no toirçaineiito da despesa geral do Estado. Portanto, em 1913 o Sr. Enéas Martins de\eria ter gasto o seguinte: Encargos de seu anteocs- sor, no valor de. . . . 10.000:000,?000 Despesa annual orçamen- ria ..._.,"-. . 14.500 .-OOOSOOO Total. 24.500:000$000 O martyno da Bélgica Um official inglez conde- coraxllo pelo pei Alberto LONDRES, 29 (A NOITE) O rei .vlber- c, da Bélgica, condecorou o official 'nglez que aconselhou em Nieuport a inundarem-se as trincheiras allemãs próximo do Yser, rom- pendo a terraplanagem da estrada de fe ro em certos pontos e que o estado-maior appro- vou e mandou-executar. í'oram-!he *.:nda concedidas outras honras. A miséria por toda a parte A possibilidade de uma sublevação contra os allemães AMSTERDAM, 29 (Havas) Noticias aqui recebidas do Maestricht annunciam que os commissarios enviados á Bélgica pelo "co- mité" norte-americano de soeconos assigna- Iam o perigo de uma sublevação c. nlra os ai- lemães da pane da população belga, em con- seqüência da fome mais atroz e da maior r?i- fiaria que por toda n parte sc fazem sentir,. Pois bem. Para Fazer face a essas despe- sas o Sr. Enéas dispoz em 1913 de recursos no valor liquido de' 23.758:0925.892 se- jam approximadamente 24 mil contos, para despender 24.500. O «déficit» deveria ter sido apenas de 500 contos. Esses 24 mil contos foram calculados da 'forma que se no quadro abaixo: ENCARGOS RELATIVOS A W13 Notas promissórias e ef- feitos a curto praso da administração João Coe- lho ....... . 10.000:000-5000 Despesa orçamentaria au- torisada. 13.45G:236$720 Previsão de excesso na despesa orçamentaria. . 1.043:7633280 Total. ...... 24.500 RECURSOS OBTIDOS PELO SR. EM 1913 Receita arrecadada (men" sagem, p. 51). ... . 9.154 Adeantamento obtido na Europa, (mensagem, pa-- gina 60). ..!... 3.260 Notas promissórias e em« prestimoE obtidos cm Belém (idem) .... 2.608 Apólices. 10 mil a typo de 9Q. ....... 9.000 •000S&000 ENEA.S .7Q0S962 000.$000 :934$000 000$000 25.033:6358962 1.265:5420120 A descontar, amoríisação e juros do adeanfamen- to feito pelo Ran.ue Française ("ide mensa- gem p. 60), . . _ . Liquido. . . , -. '. 23.758:0920392 O exercicio de 1913 deveria, pois, ter si- do encerrado com um «déficit» insignifican- te. Em vez disso, ao começar o anno de 1914 o Sr. Enéas confessa que o «deficiti de 1913 toi formidável, a divida flucluante que devera estar liquidada -orçava por mui- tos milhares de contos, o funecionalismo em vez de estar em dia era credor de mui- tos mezes de ordenado a Brigada e os tor- necedores àa E-;t-«Ur> Catavam sem. c-aga- . meato! yí-yy Amortedeumheroeda Unificação da Itália Alguns traços da vida de Viscomi Venosta Esta folha publicava hontem, em Je- legramma de seu serviço, a noticia do fal- lecimento em Roma do notável politico italiano marquez de Visconti Venosta. A brilhante carreira do extineto vem des- de os tempos da cam- panha unificadora.eru que Visconti Venosta se bateu pela itnpren-t sa a favor da gran- de aspiração naci>> na!, te dos-do em se. guida nomeado com- missario real junto st Garibaldi. Foi Venosta quem: em Verese assignoü a primeira procla- inação em nome do* rei Victor Emmanuel_ Deve-se-lhe em gran de parte a anncxa- ção da Itália Central^ A.onpan ou em K60 o marquez de Pcpoli na missão especial jun- to aos governos de Paris e Londres. Foi eleito deputado nesse mesmo anno e nomeado membro do «comitê» doCoitenciò- so Internacional, do AÍinisterio dos Estran- geiros. Acompanhou Farim a Nápoles ainda em 1S60, oecupando em seguida o cargo dt- director da Consulta até 1864, indo para Constantinopla como embaixador, mas foi logo em breve chamado a tomar parte no gabinete Ricasoli, como ministro dos Nego- cios Estrangeiro;.; Foi presidente do conselho de ministro«i em 1869. Foi muito saliente a sua attitude cm 1870, por oceasião do concilio quc entro se reuniu pelas suas palavras liberaes e conciliadoras^ Durante uma longa existência, rnilitou Ve- nosta na politica do seu paiz, onde sempre, exerceu uma profunda influencia, tendo sida ainda ministro dos Estrangeiros no gábinetfl Saraceo. O illustre político deixa trabalhos de gran* de valor sobre __ue__tQes de DOÜtica )o.teçi paciotiali O Marquez Visconti Venosta.

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Mnno rt Rio de Janeiro--Domingo, 29 <se fòovemsf© üe 1914 ft 1.054

TE^P0 — Temperatura: maxlma3 31_8jj¦fama. -;'<

HOJE

' OS MERCADOS — Por £\er domingo zistí

(funccionaram.

ASSIUNAIUKAS

Por anno 22S00O

Por semestre 12S00QNUMERO AVÜXiSO ÍOO RS.

Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Officinas, rua Julío Cesap {Capmo., 31TELEPHONES: REDACÇÃO. 523, 5285 e official -OFFICINAS, 852 « S2S*

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A6SIUNAIURASPor anno 22$'J00Por semestre 12SO00

NUMKRO AVTJEiSO 100 R9.

o rompidas ados aluado

BB fl

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cção dos russos na campanha do OrienteFACTOS E DOCUMENTOS

Uma confissãoPara A NOITE

I&9-

URIS, 24 tíe outubro de 1914.Pôde causar surpresa que os allemães pen-

tua em se defender, perante os neutros, dasKíusa.óes de barbaria lançadas contra elles.iNst acreditam então elles mais na santidadeds fua causa e na perfeita legitimidade dosneios que empregam para garantir o trium-pio ? E, ii elles acreditam, que lhes impor-ia a opinião dos americanos do norte e do sul,do» Italianos e dos hespanhóes, dos persase dos chinez.es ? Em que pôde influir essaopinião corn relação á força representada pe-!os aiorto.ro3 e pela artilharia' pesada ? En-trstanto, os allemães defendem-se com umaobstinação e uma energia sem eguaes. Cadavez que sc exhibe ao mundo uma violação dodireito das gentes, massacres e saques injus-tifieaveis, incêndios de monumentos histori-cos que nenhuma necessidade de ordem mi-lar permitte explicar, fazem-se ouvir vozessuaves e harmoniosas:

"Das ist nicht warl (Isto não é ver-te!)

Ptderieis tomar de um martello e malharíonernente sobre essas cabeças e não conse-juiries obtei outra cousa:

"Das ist nicht ivar"!Ao subir para o cada falso, onde ia espiai

bíus crimes, Avinain fazia aos assassinos,Bíib collegas, uma recommenàaçâo suprema:"Não confesseis nunca!" Isso não o impediude ser decapitado. Da mesma fôrma, as nega-•¦vas allemãs não parecem exercer influen-eis alguma no e<*oirito doa neutros, isto ê,lio; juizes."Mesmo que"t...v,. os telegrammas que te.Pios renhido...,. ;..dos .alliados fossem fâl-m~ escreve o "Eveniíig Post", de Nova\oti~- factos como a violação da neutralida-lie dr. Bélgica e o -despreso pelos tratados,.regado pelo chancéller da Allemanha, nãoliibsistiriam rnc-nos e não continuariam me->os a servir de base ao julgamento que fa-hinos sobre as origens da guerra."

Esía nota encontra-se na maioria dos Jor-naes dos Estados Unidos e dos outros paizesneutros, á excepção dos jornaes turcos, pois.uc 3 Turquia é a unica nação cujos dirigen-

Ia se mostram favoráveis á Allemanha. Ellescrio, com t-erteza, recompensados; já o es-tio mesmo, porquanto aíTirma-se que váriosdentre elies souberam fazer uma applicaçãomuito pratica das sommas que a Allemanhapoz á sua disposição para a mobilisação. As-tira, exceptuados 09 turcos, ninguém desculpa11 Allemanha de haver atirado dous milhõesile h.r.nens sobre a infortunada Bélgica e ha-v?r devastado esse paiz neutro. Contra esseri..,: odieso levanta-se por toda parte un. c!a-mor de reprovação, tanto mais formidávelquanto 03 allemães mais se encarniçam em«abar com a sua victima. E isso elles nâopitem ns-jar: o seu "das ist nicht war" denada lhes serviria deante da declaração docianceller Bcthmr.nn-Hollweg:

•-¦• Sem duvida, é lamentável que sejamosobrigados a violar a neutralidade da Bélgica;pa; a necessidade nã-o conhece leis.

Por haver esquecido a recommendação deAvinain, o Sr. Bethmann-Hollweg tornou im-possi/el a defesa da Allemanha perante o tri-ma! do-? povos neutros.

Alguns allemães, aliás, e não dos menores,«aisçam a comprehender que, allegando a¦'culpabilidade, só conseguem ser aceusados«embuste. E então confessam. FazemMis: glorificam-se dos acto3 que lhes sãoimputados como crimes. Bis a confissão;Wz a assignatura de um dos mais notavei»«scripíores allemães, o Sr. Maximiliano Har-ím:"De que lado está o Direito ? Do lado emÇue está a Força. Direito ou não, queremosVinct-r; g preciso vencermos. Inu.il fanta-Mf, inútil demonstrar, diplomatas de redin-SMe s de óculos, que somos honestos e pacl-¦w... Matemos o inimigo! A Historia nâom perguntará pelo3 motivos."

«-lamente! Este fala alto e claro. Sim,' veidade, proclama Herden: matamos, sa-IMamos, incendiamos; zombamos do direito,Wirontamos toda a justiça humana e divinaf Sifrintamos tambem a historia, porque lhewnnecemoa os costumes e a seus olhos só 03™no: têm razão. Cessemos, pois, de nos««culpar perante a gente honesta e mostre-«o-noB taes quaes ai mos, O essencial é ven-ítr.

Depois dessa confissão, saida do mais Inti-"™ w alma allemã, será necessário insistirj

"e os fntiv-i* quc levaram a Inglaterra, a•frança, a Rússia e todos os seus alliados'uiarem o compromisso de não depor as ar-Jjss

sinão depois de haver esmagado com-P «amente, destruído para sempre o Império¦iiemao, mesmo si preciso fosse, para alcan-W esse resultado, lutar durante muitos an-

jr Queremos vencer — diz Harden,¦,i íi.,li;iá03 estão animados do mesmo de-M. Elles acerescentam que têm o dever deueer para salvar a civilisacão em perigo,P«s impedir que a liumanidade retrogradeas énocas barbaras em que o homem, que_j?...ssava a!naf» de um macaco mal des--itado, não estabelecia distineção algumaC!»re a Força e o Direito.

LOUIS CASABONA-

2? hostilidades nomar

Um navio norueguez quesemeava minas

}J-ON'_)RF.s, 29 (Havas) — O Almirantadolo-" •1Trar.0 "avio de pesca norueguez "Nes-viJo' d'l)a ír'?ola*t'ão é aceusada de se ter ser-l. j pavilhão neutro para semear minas'•*rí!<\da costa septentrional da Irlanda,^«iuipagem do "iNestor" foi pres.t..

«•—••^ -mnrrri - rn \i n i ¦ hi»h_i um ¦iiinmiiii

flLTlCO Ji. \&r j<F Ç\ /jr ¦ J

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"tf* 5?r te?." |

fJ. VIENNfí

A RUWA DE UM GRANDE ESTADO BRASILEIRO»g-

Como se reduziu o Pará agrosseiros expedientes...

__fBf______St*^'-4^--' WÊÊM__Wk>kfmÈm__W<^^m||M'*-v:-:'-:- ü

O Sr. Enéas Martins

A campanha do Oriente -—As posições actuaimente oecupadas pelo Exercito russo

f\ 7_ussia demonstrao seu grande poder

o/fensivoCento e cincoenta mil al»

lemães encontram-se, en-tre o Vistula e o Wartha,na contingência do morrerou de se constituírem pri-sioneirosPARIS, 29 (A NOITE) — Começam a

chegar mais detalhadas informações da gran-de victoria alcançada pelos russos entre oVistvla e o Wartha.

Ao que parece, a derrota dos austro-alle-mães náquella região constitue uma formi-davel "debacle". Todos os correspondentessão unanimes em affirmar que o desastre at-tinge principalmente a Allemanha e é muitomaior do que faziam prever as primeirasnoticias.

Tres corpos de exercito allemães, com todaa officialidadt. estão cercados pelos russosnas regiões de Brezin e Strikoff. O cercodas forças russas aperta-se cada vez mais,o que torna desesperada a situação de cercade 150.000 allemães, que possuem poderosaartilharia e que estão oondemnados ou acorrer innloriamente, porque a defesa ne-nhum resultado lhes dará, ou 1 se constitui-rem prisioneiros.

Essas forças são commandadas pela gene-ral Mackensen e a situação e.m que se en-contram ó devida unica e exclusivamente aokaiser, que pessoalmente a ordenou.

Os combates dos últimostres dias

LONDRES, 29 (A NOITE) — Segundonoticias de Petrograd, está amplamente con-firmado que nos tres últimos dias de com-bate ao norte c ao sul de Lodz, os allemãesperderam 17.000 homens além de muita ar-filharia e -munições, sendo que varias divi-sões foram anniquiladas perdendo até al-guns generae*.

—) 1 ¦•**?*¦» » mm

fl reabertura daBolsa üe Paris

í\ situação infernaúa Allemanha e da

PARIS, 29 (A NOITE) — Foi fixada para7 de dezembro ocoxima A reflbert _m_da Boi-:*a de Paris,

ÁustriaA situação horrorosa em

que se encontra a Áustria-Hungria

PARIS, 29 (A NOITE) — O "Times" re-cebeu do seu correspondente em Copenba-gue o seguinte telegramma:"As noticias que chegam aqui sobre a si-tuação interna da Austria-Hungria são aspeores possíveis. Pessoas que acabam dechecar de Vienna dizem que, tanto náquellacapital como em todo o resto do paiz, a mi-seria e o pânico augmentam de uma manei-ra assombrosa.

As populações da Bukovina e da Galiciaevacuaram quasi completamente essas duasimportantes províncias, invadindo todo oresto do paiz, deante da invasão fulminantedos russos. Cracovia foi tambem completa-mente evacuada da sua população civil, aqual chegou na sua maioria a Vienna. Apassagem dos refugiados provoca aindamaior terror no centro do paiz.

Nas províncias centraes a população pedeabertamente a paz. Pessoas de responsabi-lidade no governo, membros dos parlamentosimperiaes e provinciaes, declaram que si apaz não for immediatamente assignada adissolução do império e a queda da monar-chia dos Habsburgos serão inevitáveis.

O partido polaco, que eosa de grande in-fluencia era Vienna, junto do Dro,irio go-^i;m inípcal, sceusa abertamente a &'le-manha, pelos seus jornaes, dc ser a unicaresponsável pelas infelicidades que pesamsobre a Áustria.

Os polacos austríacos pedem tambem aruptura immediata de todos os compromis-sos com a Allemanha, fazendo-se ao mesmotempo todas as concessões á Rússia, á Ru-mania, á Servia e á Itália, afim de se sal-var, si ainda é tempo, o que resta do impe-rio."

A possível demissão dochancéller austríaco

PARIS, 29 (A NOITE) — Um telegram-ma de Roma, com data de 27, informa quenoticias ali recebidas de Vienna annunciamque augmenta náquella capital, como em to-das as mais importantes cidades austríacas,a corrente contra o chancéller do império,conde Leopoldo de Berchtold.

Alguns jornaes dos mais importantes cri-ticam aoerbamente a orientação politica queo conde de Berchtold tem seguido nestes ul-rimos mezes e pedem a sua Immediata sub-stituicão pelo conde de Tiszaj actual .chefedo gabinete húngaro.

A formidável bafehlha ao littoral

A fiscalisação das costasda Bélgica

LONDRES, 29 (A NOITE) — Vários aero-planos e navios inglezes estão vigiando atten-tamente as forças allemãs que guarnecem acosta da Bélgica.

Uma noticia favorável aosallemães

LONDRES, 29 (A NOITE)' — Noticiasprocedentes de Berlim dizem que os alie-mães oecuparam as trincheiras dos alliadosna região de Apremont, terrivelmente defen-didas pelos alliados.

Os allemães vão fazer um es-forço desesperado papa romper

as linhas dos aluadosLONDRES, 29 (Havas) — O "Weekly

Despatch" Informa que 700.000 allemães, con-centrados nas proximidades de Arras, prepa-ram-se para num ataque desesperado romperas linhas dos alliados.

C-Sftg-SGasíap sem conta, pedir empréstimos, encaiacrar o Estado epor iim... vendei-o — Tal tem sido o governo do Sr.

Enéas MartinsA divida contrahida a curío praso coníii

nua em grande- parte a existir e até a Bri-gada Policial está no desembolso de sol-dos de 191311!

Quer isto dizer que, tendo o Sr. EnéaaMartins obtido por vários processos durar**1te o anno de 1913 a quantia de 24 milcontos, nem siquer chegou a desp«ndexlegalmente os 14 mil do orçamento, vistocjue 03 íunecionarios ficaram sem ser pagos!Imaginando, porém, que tivessem sido fei-tas cora rigor todas as despesa? orçamenta-rias — ^ que não é verdade —- ha uravasio onde se sumiram cerca de 10 mil con«tos sem explicação!!!

Não ficou, porém, ahi o desastre — paranão qualificar .de outra forma —¦ financei«ro do Sr. Enéas. O governo do f-Wá des-ceit^ a baixesas repugnantes na praça deBelém para adiar difficuldades tinance.r:i9creadas pelo seu próprio desbarato e cies-organisação.

Além de todos os vergonhosos recursosde seus antecessores, descontando na pra«ça letras como qualquer partieul-r, págan-do em vales, etc. o Sr. Enéas forjou umaformula traficante de pagar aos soldados daBrigada. Contratou com uma casa commer-ciai o serviço. Semanalmente entregava acada soldado um vale de 36I.000, vale quea referida casa descontava a 25 0/0, - entre-gando 27*000. O Sr. Enéas pagava entãoa essa casa em notas promissórias do The-souro a quatro mezes. Emquanto não co-meçaram a se vencer essas notas, tudo cor-reu bem. Mas a pouco e pouco foi pcorando a situação e os commerciántes ban-queiros para fazer dinheiro tiveram de re-correr a agiotas que ihes descontavam aspromissórias do Thesouro a 3 c 5 0/0 AOMEZ!!!

Quanto ao Thesouro, é claro que nenhu.ma vantagem tirava desse processo de adiarpor qualrc. mezes um pagamento em tio-ca do caiai se submettia a tantos vexamese torpe&as, além do prejuiso levado aoasoldados!

Não temos mais necessidade de inçistiino assumpto.

O que aqui ficou dito basta para daiurna idéa do qne está sendo a administra"ção do St .Enéas Martins no Rara. Agora.Como recurso supp-lehnentar. visto -terem.¥a-lhado todos' os planos de émprestíniós (rx*ternos, é uma emissão de 30 mü contos!

Lembre-se que o Sr. Enéas, que leviana-mente comprometteu o Para acceiíando lo-go que chegou ao governo um adeanta-mento a praso curto, infligiu ao Brasil avergonha de ver as letras do Pará protes-tadas na Europa por falta de pagamento.A que situação deixará elle reduzido ogrande Estado do norte? E' uma inte-rro*gação de tenebrosa resposta.

Agora, apontando constantemente para a*minas financeiras em que elle mesrn? poz•j F»stacl.o, dellas se serviu como justifica-tiva da organisação desse partido de trai*,ção com que obteve do Sr. Pinheiro Ma-chado a acquiesccncia final ao empréstimodo dinheiro da emissão!

Triste e vergonhosa politica! O peor !§.que o Brasil esteja exposto aos botes d»indivíduos ciessa espécie, que infelicitam uraEstado outr'ora rico, arruinam o seu com-,mercio, infamam o credito do paiz no ta-fcrapgeiro, e por fim, numa deliquescendainfecta, escorrem para uma viscosa politica-gem de traiisacções ignóbeis!

Pobre paiz!

O Sr. Enéas Martins íoi indicado exousi-vãmente pelo Sr. Lauro Sodré ao eleitoradoF!aráense quando, ha dous annos, o povodo Pará queria entregar-lhe a direcçüo su-prema do. Estado. Fartaram-se os amigossinceros e leaes do Sr,. Lauro Sodré de mos-

Irar-lhe oa perigosque ojrria o Estado,já na sua moralida-de administrativa, jána sua situação po-üica e financeira.Um a um foram serealisando todos osai*in'os dos ami-¦tos sinceros do Sr.

Lauro Sodré, que acaba de ver-se traiclodo pelo Sr. Enéas,mancommunado comos peores inimigos do•eu chefe, com umdesem!:aa-..o verda-deiramenie aviltante.

Para os anrgos doSr. Lauro Sodre, nàofoi, pois, surpresa afelonía do Sr. EnéasMartins. Talvez tinha

sido, e muito doloro-sa, para o conhecido senador paraense.

Houve, porém, outras realisaçôes ás tris-tes previsões dos que conheciam o Sr.Enéas Martins: — foram as relativas á suaadministração financeira. Neste particularpóde-se asseverar sem hesitação que o Sr.Enéas Martins enterrou definitivamente oPará.

Quando o rechonchudo diplomata se re-solveu a partir do palácio do Itamaratypara Belém, entre as deliberações que tor-nou inabaláveis figurou a de um empres-timo para o grande Estado.

De todos os planos de administrarão sóesse o dominava numa verdadeira obsessão.

Chegou ao Pará e encontrou o Estadoseriamente aggravado com uma divida tlu-ctuante orçada ern 10.000 contos e um«déficit» orçamentário peorado com a si-tuação de difficuldades a que o emprehen-riim.ento louco da valorisação tinha levadoa borracha. Da péssima situação que en-controu tez ium grande alarido e espalna-fato. PivulgOH <M .acieclade que

'o seu an-tecessôr tinha deixado èerca de 10 mil contosde notas promissórias do Thtsouto circulan-do na praça Proclamou a deficiência nota-vel nas rendas do Estado, mas tudo is?oapenas com o fito de preparar o espiritopublico no sentido de se lhe conceder au-torisação para o sonhado empréstimo. Ob-tel-o cra seu unico desejo e de tal fôrma' que não recorreu a nenhum dos expedien-tes de economia a que qualquer medianoadministrador recorreria, continuou tranqruil-lamente a emittir notas promissórias e in-novou processos de pagamento e de com-promissos que preferimos não qualificar paranào faltarmos ao respeito devido ao pu-blico quc nos lê

De uma brilhante exposição do Dr. Pe-dro Chermont de Miranda sobre a adminis-tração financeira do Sr. Enéas tiramos osseguintes e preciosos dados:

Ao chegar no alto posto de governadoro Sr. Eneas Martins encontrou os famososencargos dc notas promissórias que seu r.n-tecessôr tinha feito no valor de perto de10.000 contos, afim dc pagar a negocian-tes da praça de Belém. Eram os únicosencargo? extraordinários, porque os demaisfiguravam no toirçaineiito da despesa geraldo Estado.

Portanto, em 1913 o Sr. Enéas Martinsde\eria ter gasto o seguinte:Encargos de seu anteocs-

sor, no valor de. . . . 10.000:000,?000Despesa annual orçamen-

ria ..._.,"-. . 14.500 .-OOOSOOO

Total. 24.500:000$000

O martyno daBélgica

Um official inglez conde-coraxllo pelo pei AlbertoLONDRES, 29 (A NOITE) — O rei .vlber-

c, da Bélgica, condecorou o official 'nglezque aconselhou em Nieuport a inundarem-seas trincheiras allemãs próximo do Yser, rom-pendo a terraplanagem da estrada de fe roem certos pontos e que o estado-maior appro-vou e mandou-executar.

í'oram-!he *.:nda concedidas outras honras.

A miséria por toda a parteA possibilidade de uma

sublevação contra osallemães

AMSTERDAM, 29 (Havas) — Noticiasaqui recebidas do Maestricht annunciam queos commissarios enviados á Bélgica pelo "co-mité" norte-americano de soeconos assigna-Iam o perigo de uma sublevação c. nlra os ai-lemães da pane da população belga, em con-seqüência da fome mais atroz e da maior r?i-fiaria que por toda n parte sc fazem sentir,.

Pois bem. Para Fazer face a essas despe-sas o Sr. Enéas dispoz em 1913 de recursosno valor liquido de' 23.758:0925.892 — se-jam approximadamente 24 mil contos, paradespender 24.500.

O «déficit» deveria ter sido apenas de500 contos.

Esses 24 mil contos foram calculados da'forma que se vê no quadro abaixo:

ENCARGOS RELATIVOS A W13Notas promissórias e ef-

feitos a curto praso daadministração João Coe-lho ....... . 10.000:000-5000

Despesa orçamentaria au-torisada. 13.45G:236$720

Previsão de excesso nadespesa orçamentaria. . 1.043:7633280

Total. ...... 24.500

RECURSOS OBTIDOS PELO SR.EM 1913

Receita arrecadada (men"sagem, p. 51). ... . 9.154

Adeantamento obtido naEuropa, (mensagem, pa--gina 60). ..!... 3.260

Notas promissórias e em«prestimoE obtidos cmBelém (idem) .... 2.608

Apólices. 10 mil a typode 9Q. ....... 9.000

•000S&000

ENEA.S

.7Q0S962

000.$000

:934$000

000$000

25.033:6358962

1.265:5420120

A descontar, amoríisaçãoe juros do adeanfamen-to feito pelo Ran.ueFrançaise ("ide mensa-gem p. 60), . . _ .

Liquido. . . , -. '.

23.758:0920392O exercicio de 1913 deveria, pois, ter si-

do encerrado com um «déficit» insignifican-te. Em vez disso, ao começar o anno de1914 o Sr. Enéas confessa que o «deficitide 1913 toi formidável, a divida flucluanteque devera estar liquidada -orçava por mui-tos milhares de contos, o funecionalismoem vez de estar em dia era credor de mui-tos mezes de ordenado a Brigada e os tor-necedores àa E-;t-«Ur> Catavam sem. c-aga-

. meato!

yí-yy

AmortedeumheroedaUnificação da Itália

Alguns traços da vida deViscomi Venosta

Esta folha já publicava hontem, em Je-legramma de seu serviço, a noticia do fal-

lecimento em Romado notável politicoitaliano marquez deVisconti Venosta.

A brilhante carreirado extineto vem des-de os tempos da cam-panha unificadora.eruque Visconti Venostase bateu pela itnpren-tsa a favor da gran-de aspiração naci>>na!, te dos-do em se.guida nomeado com-missario real junto stGaribaldi.

Foi Venosta quem:em Verese assignoüa primeira procla-inação em nome do*rei Victor Emmanuel_Deve-se-lhe em gran

de parte a anncxa-ção da Itália Central^A.onpan ou em K60

o marquez de Pcpoli na missão especial jun-to aos governos de Paris e Londres.

Foi eleito deputado nesse mesmo anno enomeado membro do «comitê» doCoitenciò-so Internacional, do AÍinisterio dos Estran-geiros. Acompanhou Farim a Nápoles aindaem 1S60, oecupando em seguida o cargo dt-director da Consulta até 1864, indo paraConstantinopla como embaixador, mas foilogo em breve chamado a tomar parte nogabinete Ricasoli, como ministro dos Nego-cios Estrangeiro;.;

Foi presidente do conselho de ministro«iem 1869.

Foi muito saliente a sua attitude cm 1870,por oceasião do concilio quc entro se reuniupelas suas palavras liberaes e conciliadoras^

Durante uma longa existência, rnilitou Ve-nosta na politica do seu paiz, onde sempre,exerceu uma profunda influencia, tendo sidaainda ministro dos Estrangeiros no gábinetflSaraceo.

O illustre político deixa trabalhos de gran*de valor sobre __ue__tQes de DOÜtica )o.teçipaciotiali

O Marquez ViscontiVenosta.

.¦tp¦'.* A.

'_",

% A NOITE —Domingo, 29 de Novembro ae 1914

cos e novidadesO governo não perde opportunidacie em

insistir nos seus propósitos dc economia <.áoutrance». Deus. o conserve assim .Ha, po-rém, no plano governamental, uma medi-tia a cuja execução deve presidir o mais.ri-goroso espirito de justiça c a maior sereni-dade, porque delia depcndie o jiiizo que seformará das intenções do governo, e ellaserá a base do conceito que a opinião pu-blica fetrmará a respeito da sua sinceri-dade,

E melhor do que nós, o Sr. Wencesláodeve saber quanto lhe será útil o apoioda .opinião publica...

A medida a cjue nos referimos, não seprecisa ser muito perspicaz para se verIqun é a 'demissão cm massa de funecionariospublico;.;

Como mais de uma vez temos diio, nin-guem melhor do que nós reconhece c temprofligado ps abusos dos governos passa-dos, ampliando os quadros de funeciona-rios de accordo com os interesses politico**?cio momento, concorrendo para que se ag-gravasse, como se aggravou, a crise do tra-bailio, visto como u aspiração máxima de[noventa por cento dos brasileiros é hoje con-¦quistar lisa im porcamente jun emprega pu-idico,* i ;

Mas, por imais elevadas que sejam as ver-lias orçamentarias despendidas com o func-tionalismo, não foi precisamente por eau-sa dellas que o Brasil chegou ao ponto emique está.* Para não ir muito longe bastalembrar que só no governo do ineff.avel(marechal, o Sr. Frontin gastou, OU antes,'distribuiu «illegalmente» para mais de tre-sentos -mií contos. E as villas proletárias?E a ladroeira da prata? E as grossas bandai-Iheiras nos Telegraphos, na Policia, nas pas-ias militares e em tantas outras reparti-•ções? Uma estatística rigorosa seria de ar-repiar o cabello ao próprio marechal, -queiiliás, em cabellos, como em muitas outrastousas, não é lá dos mais fortes.-

foram essas roubalheiras, assim1 como amegalomania militar que nos atacou desde¦o tempo de Rio Branco, que oceasionarama extrema «quebradfcità» do; cofres publi-cos.; Os funecionarios públicos constituemuma parcella insignificante,- das que me-nos concorreram para o actual estado detousas.;'Mas, si ia situação o exigir, que se 'de-

jmittam centenas de operários c qne se apro-iveitc a oceasião para se reduzir os quadrosíis suas justas proporções, Este recurso, po-rém, deve ser o ultimei a ser tomado. Alemile odiosa e antipathica, essa providenciatem o inconveniente de aggravar a situa:-ção da população, pela grande quantidadede gente absolutamente sem recursos e semtsperanijás, que ella de um momento parabiltrò formará, aiigmeiitando nssustadoramente o já numcrossisimoi exercito de desoc-Cupados.-

O governo que procure conciliar ós inter-esses do Thesouro com os seus própriosinteresses c com os interesses sociaes. Ademissão em massa dos íunccioiiarios feitasem o devido critério, e sem que se tenhatomado outras providencias, poderá àggr-3,-r~ ** .a situação cm vez de melhoral-a.;

* •A' propósito da demissão dc funecionarios

têm surgido vários alvitres tendentes a pro-var que o governo, antes de tomar essamedida, pôde recorrer ,a outros meios parafazer economias. Um delles e dós mais ra-zoaveis é o que lembra a execução da dis-posição 'constitucional sobre accumulações re-•numeradas.- Até agora nenhum governo con-seguiu executal-.a, porque a chicana lançaíiião de uma lei que garante a vitaliciedadeile certo1; empregos, como si pudesse haveruma lei capaz de revogar uni preceito cpn-etitiicional claro c ins.ophismavcl. Emfim, cão•cousas do Brasil..

Si o governo, porém, conseguisse acabarcom as accumulações remuneradas teria dado•um grande passo para a execução do seupiado de economias.* Vários funecionarios,por força de lei, não podem ser demittidose, como tal, terão de ficar addidos, re-cebéndo vencimentos, sem trabalhar, ao p'ns-so que -outros, incoiislitucionalinentc, con-tinuarã.0 a ganhar por dous c tres carrinhosj¦Quantas vagas não (cria o governo para nel-Ias encaixar esses addidos?

Ahi fica mais uma vez a lembrnnçaifiaraser tomada na devida consideração.)

m *Na propaganda da candidatura marecha-

licia salientou-se um grupo que se íncum-Ibiii dos <viva o Hermes» na Avenida.

Esse grupo que a principio tinha por che-fe o Sr. Frontin, passou depois, com o lua*rcchal no governo, a ser dirigido pelo te*mente Pulcherio. A pittoresca lingiigcm po-pulair alcunhou-o o grupo do «Deixa oI k-rme vim?. Quando os adversários seapresentavam em numero maior e elles não[podiam enfrcntal-os, os gritadores limita-rra-m-se á exclamar mais ou menos: — <:Es*foerem! Deixa o Herme vim que vocês ve*?;ão com quantos páos sc faz uma canoa.

E como era '..deixa o Herme vim» p'ra'.qui; 'deixa o Herme vim» pr'aco!á, aAlcunha pegou.

Quasi toda essa gente foi nababescamentelíii.inhoacia. Não ficou nem um na negraniscria cm que quasi todos mourejavam.Ho próprio Cattete ja se chegava a pedirimprego allegando-sc a qualidade de le-gitimo 'deixa o Herme viim».

E durante o quatricnnio foi um jubilcude empregos, negócios e honfanas a cs-pes patriotas. Até as medalhas hiimam.a-ria.; serviram para pagar dedicações po-li ficas.

Um dos derradeiros actos do Sr. Uladis-

Í.-ío foi .a; concessão de uma medalha hu-

nahitaria ao Sr. Paulo José Murta, umdos mais perversos «deixa o Herme vim.-.IO motivo allcgado para essa concessão foiter o Sr. Murta com risco da sua própria[vida «salvado vários autos de um* cario-tio da rua da Carioca, prestes a ser devo-r_ído.*>Nas partes diárias sobre o incêndio,Iquc aliás não foi no edifício do cartório,¦nada consta sobre a abnegação do condeco-rado. Segundo nos disseram o seu pedidoíoi 'baseado apenas em attestados de dousie>:-de!egados que disseram ter ouvido di-zer que c- Sr. Murta praticara prodígiosde bravura para salvar os autos.

Mas, e que assim tenha sido... A leique regula a concessão de medalhas hu-jníanitárias prevê esse caso de salvação de„'Uitcs? Sí prevê, nesse caso, a medalhadeixaria de ser «humanitária», para ser -"au-ioriíaria» ou cousa semelhante.

_ Nn-gucm, porém, se illudiu com a signi-Ticação do acto do Sr. Herculano, que com•certesa quiz apenas provar que durante asua gestão ministerial, nada escapou aodilúvio de dcsmorahsação, nem mesmo asmedalhas humanitárias.

A manifestação de hontemao glorioso brasileiro

Não é possivel deixar-ss sem um registo nosannaes da historia da nossa nacionalidade aimponência c a majestade da manifestaçãofe!ta hontein pêlã capital em poso ao eminente..ornem publici Sr. Ruy Barbosa.

Vendo-a, testemunhando a veheraencia comue a grande multioão acenava ao manifçs-

tado,^ sentindo com ella o bater do coração,f-emindo com o seu mesmo enthusiasmo, vi-ctima da mesma commoção, houve o observa-dor o mais analytico de ser bafejado por umareconfoi-tante onda de Optimismo.

Ditosa pátria que tem um Ruy e que é ca-paz de comprehendel-o e amal-o!

Em nossa árdua e inglória missão de lidar-uotidianamente com os homens públicos per-demos sempre, ainda na mocidade, o melhorda fé, ankylosando-nos logo o mais cruel sce-p*-;e;smo. Era assim, paralysada, ànSsthlsadapor essa descrença, que se nos apresentava a¦isciencia nacional nos momentos iiffiictlvosem que o eminente bahiano, com., *rx deserto,clamava da tribuna parlamentar contra asinenarráveis e inqualificáveis misérias do go-verno cujo advento S. Ex. propheticamentecombatera agitando por um instante lodo ovasto território brasileiro.

Mas a convicção que levou hontem ás ruasas dezenas de milhares de almas que' cm tu-multo foram esvoaçar em torno de Ruy Bar-bosa é uma prova felicíssima, um signal elo-quenle de que nem tudo está perdido, é umamanifestação confortante da nossa vitalidade,um estremecimento de «nergtas promptas parauma acção.

Os sentimentos patrióticos de Ruy Barbosadeviam ter vibrado hontem do mais legitimo enobre contentamento. S. Ex. viu hontem quenão clamara num deserto: a apotheose a queassistia era o reflexo da consciência nacionalcuja vida fora gigantesca, sobrehümana e mi-lagrosamente sustida pela sua palavra na inun-dação do negregado hermismo.

ANTARGTIGA1(1)4)0, garrai a, em toda a pm-tc

de morto pelo amanteA polaca Maria Malinoff, moradora á rua

do Regente «. 135, queixou-se á policia .'.o 4"districto de que era explorada pelo seu aman-U João dos Santos, individuo de mãos costu-mes e desoecupado, o qual além de lhe exi-gir dinheiro, ameaçava-a de morte.

A respeito fo: aberto inquérito.

A "Cresylatine" é o maior inimigo dosbichos.

A "Cresylatine" é o mais poderoso dosdesinfectantes contra todos os micróbios.

A "Cresylatine" é o unico desinfectanteque afugenta todas as epidemias.

PEQUENOS FACTOSA policia do 9.» districto na madrugaria

passada, quando arrombavam as portas dapadaria da rua São Leopoldo n, 223, osladrões José Manoel, residente á rua Bene-dicto Hippolyto n. 152; José Lucas, residentetambem aquella rua n. 57; Miguel Risas,residente á rua Presidente Barroso n. 42,e Lui/. Vincelotc, merador á ru.a dc São Lco-poldo n.: 199.

Contra todos foi lavrado auto dc flagrante.Hontem ;í noile passava pela j;ua

Frei Caneca a t.arroça n. 12'.205, do PareRóyal, guiada por José Alves Raposo,

Ao passar em* frente á casa dc Detenção,atravessou subitamente ria sua frente omenor Jacques, d'c 8 annos dc edade, filhodo Sr. Mauricio Sthukine, residente á niaFrei Caneca n. 'IM.

O carroceiro fez uma rápida manobra,evitando apanhar o menor, o qual, porém,com o susto, caiu, lialcndo com a cabeça emuma pedra, recebendo uni extenso ferimento.

Após ser soecorrido pela Assistência, re-colheu-se á sua residência. A policia do 9."districto soube do facto.

José Attila da Silva, residente á rua deSão José n. 9-1, em Macitircir.a, queixou-sc ápolicia do 23.." districto tle qtie,ao passar jielarua Capitão Macieira, fura aggredido porduas praças do Exerctio, pertencentes aol.o grupo de artilharia.

Attila apresentava um ferimento na mãoesquerda, feito a navalha.

Um sócio da firma A. Valente &C,sita á travessa do Rosário n. ", apreseti.iiuqueixa á po'ücia do 3° districto de que umseu empregado de nome Lauriano Toscahavia abandonado hontem, á tarde, o seuestabelecimento, levando comsigo a quan-tia 1:30()s, que roubara de uma gaveta dobalcão.

Sciente da queixa, o delegado daquelledistricto designou um agente para procu-rar o fugitivo.

Hoje, ás 11 horas, foi Lauriano presoem casa de sua noiva, á rua Itaquaty n. 45,em Madureira, onde havia elle dado o di-nheiro para guardar.

Numa busca, foi o dinheiro encontrado.Lauriano veiu para a

'delegacia do 3° di-síriclo, onde, interrogado, procurou negara sua autoria.

Confra cllc foi instaurado processo.De ha inuito Maria Gonçalves Ri-heiro, residente á rua Joaquim Silva n.35, casa 5, anda muito aborrecida devidoa haver contraindo uma cruel enfermidade.

Hoje, às 14 horas, Maria rusolveu pôriternio á existência, ingerindo sal de aze-das. Soccorrida pela Assistência, íoi postafora de perige.

Elixir de Noqucira—Unico que cura syphiUs

CASA INGLEZAClubs por dezena, de guarda-chuvas, bengalas,

capa-? de borracha e chapéos de ChileOUVIDOR. i3l

NA POLICIA CENTRALPor actos de hontem do chefe de Po-

licia, foram exonerados os escreventes do•necrotério da policia Francisco Medeirose Jacintho Campos.

Dr. Renato de Souza LopesEspecialista em moléstias do flppap-Z-

lho digestivo e da Nutrição. Examespelos raios X-"RuaS. losé- 39-De»-* 2 ás -*1

O arcebispo da Parahybavictima de uma queda

PARAHYBA, 27 (A. A.) (Retardado) —O arcebispo desta diocese foi victima de umlamentável desastre. S. Ex. deu uma quedade que resultou fracturar a perna direita, umpouco acima do tornozelo. Prestou-lhe imme-diatamente os seus cuidados o Dr. GuedesPereira. O estado de S. Ex. não inspira cui-•dados. Tem sido incalculável o numero depessoas que têm ido informar-se do seu est.-.-do de saude.

OÓLl_YRIO cl"a a3 intlaiuiiiaçõef|do3

MOURA BRASIL FtuaUru5U°ayaná,37

O 2- delegado auxiliar recebeum officio da Associaçãodos Empregados da E.F. C.

do BrasilA directoria da Associação Geral de Auxi-

lios Mútuos dos Empregados da Estrada deFerro Central do Brasil enviou ao 2" delega-do auxiliar um officio em que a associaçãoagradecia a maneira com que agiu aquella au-toridade, intervindo numa alteração da ordemacontecida, conforme noticiámos, em uma ses-são ha dias realisada.

(( MIK A n O'' eisarros ovaes* paralvllt\r\w \s 200 réis, com brin-Ues Lopes Sá « c

H$€?íi

Portugal na guerraAs primeiras

Um banquete ao majorMaSheâró

LISBOA, 29 (A NOITE) _ A Sociedadede Instrucção Militar offerece hoje um gran-de banquete ao major Malheiro, que é umdos seus directores.

O maior Malheiro parle com a columnaque deixará esta capital no dia 5 de dezem-bro próximo com destino a Angola.

No Gramio RepublicanoPortuguez

No Grêmio Republicano Portuguez, estevehontem á noite o Dr. Ferreira d'Almeida,encarregado dc negócios de Portugal, queali foi communicar officialmente á directo-ria daquelle grêmio, a resolução do governo¦da Republica Portugueza mandando consi-derar o Grêmio Republicano Portuguez, be-nsmerito da Republica pelos serviços presta-dos em favor da causa da pátria.

Foi offerecida ao Dr. Ferreira d'Almeidaa. presidência da sessão, expondo entãoS. Ex. o motivo que o levara ao grêmio e arazão de ser daquella reunião, dando assim,desempenho á commissão, de que o encar-regara o seu governo.

. Falaram depois os Srs. Cruz e Silva, AI-bino Bastos, Corrêa Lopes, José Corte Reale o Sr. Albino Valladas, que apresentou ámesa uma moção referente aos auxílios quedevem ser prestados á Cruz Vermelha por-tugueza.

A sessão terminou cerca das 23 1]2 ho-ras.

—Eleva-se já a 600, o numero dos inseri-ptos junto á commissão organisada pelo Gre-mio Republicano Portuguez, para a forma-ção do batalhão de voluntários portuguezesdo Rio de Janeiro.

Perdeu-se o «Wühelm derf Cor(a.Ja no CarIo3 Gome

Na Allemanha tambem sedeseja a paz

PARTS, 29 '(A NOITE) — O correspon-dente do "Daily Mail" em Copenhague en-viou ao seu jornal um telccramma com inte-ressantes declarações que lhe fez um depu-tado allemão, cujo nome manlém em segre-do a pedido do próprio parlamentar.

Declarou o entrevistado que ha necessi-dade absolut.-. da paz immediata, porque dcoutra maneira a Allemanha será esmagadapara sempre. Accrescentou que o partido mi-litar que se formou na Allemanha e an qualse .deve a guerra, domina ainda os círculosresponsáveis do império, mas é evidente queos partidários dá paz augmentam de dia paradia, porque o povo allemão deseja quantoantes a terminação da guerra.

Commentarios do "DailyTelegraph(< sobre a victoria

dos russosPARIS, 29 (A NOITE) — Todns os ior-

naes inglezes c francezes publicam artigossalientando a importância da victoria alcan-cada pelos russos.

O "Daily Telegraph" publica um artigoenthusiasta, que termina pelas seguintes pa-lavras:"Agora, que a hora da mina da Allema-nha e da Austria-Hungria está próxima, snum milagre oOdérla impedir a invasão da Si-lesia, com todas as conseqüências es-trategicas e políticas que delia decorrem "

Os pormenores que dá ocorrespondente do "-Times1-'

em PetrogradPARIS, 29 (A NOITE) — O correspon-

dente do "Times" em Pelrograd, num tele-grariima enviado no seu jornal etn data cie27, diz que é verdadeiramente desesperadaa sitiuação das forças aiislro-allemãs qujinvadiram a Polônia.

Conta o correspondente que, no dia 1í! docorrente-, a situação sra a seguinte: as (Vireissob o commando directo do general allemãoMackensen, que tinham avançado na dire-cção de Lodz, foram cercadas pelos russos,que atacaram o inimigo de frente e dos flan-cos. Um segundo exercilo russo, vindo donorle, impediu cm Wielun o avanço de umacolumna que pretendia soecorrer as forçasde Mackensen, desbarata..do-a e obrigando-aa recuar sobre a fronteira cnm perdas ennr-mes. Emquanto isso ss passava, um terceiropv«rc:<*n pm«o (•"'<" •i.."T, nff"n*5'va vlnnrn-sissima, sobre as forças austro-allemãs queoecupavam a linha Gz.snstochowa-Cracovininfllglndo-lhes enormissimas perdas e fazen-do grande numero de prisioneiros. As posi-cões mais imoortantes que os allemães caustriacos oecupavam eníre essas duas cida-des foram evacuadas, estando aporá os rus-sos com o caminho abei-lo sobre Cracovia csobre Breslau.

Ainda o s rajsi" dos aviadoresinglezes sobr-^ Frie-

driclishafenPARIS, 29 (A NOITE) - A "Gazetia dei

Populo". de Roma, publica uma carta do seucorrespondente em Berlim, na aual se dizaue o "raid" dos aviadores inglezes sobreFriedrichshafen causou em toda a Allema-nha a maior emoção oue se possa imaginar.

Essa emoção foi ainda augmentadn pelacerteza, apezar dos desmentidos officiaes,de que os aviadores inglezes conseguiraminutillsar completamente com as suas bom-bas vários "Zeppclin" que estavam recolhi-ri--,^ or; "lianTárs", causando ainda oulrosprejuízos importantes nas officinas.

Um "Taube" abatidoLONDRES, 29 (A NOITE) — Um "Tau-

be" que hontem voava por sobre o campodos alliados foi atacado, tendo sido aprio-nados dous dos tripolantes e morrendo' uniterceiro.

Os soldados allemãescontinuam a desertr-t*

PARIS, 29 (A NOITE) — Um correspon-dente do "Telegraaf", de Amsterdam, infor-ma que foram presos em Ostende numero-sos soldados allemães que se recusaram aobedecer aos seus officiaes. Parece que es-ses soldados vão ser fuzilados.

O correspondenle ouviu tambem um sol-dado allemão que lhe declarou confidencial-mente que a vida dos soldados em campanhaera insupportavel e que elle, como muitosoutros camaradas, estavam resolvidos a de-sertar na primeira oceasião propicia que selhes apresentasse.

A scisão no Partido Sócia-lista italiano por causa da

guerraPARIS, 29 (A NOITE) _ Informam de

Roma aos jornaes parisienses:"Causaram péssima impressão em quasitodos os círculos socialistas as deliberaçõestomadas pelo Congresso Socialista Italianoexpulsando do seu seio o conhecido chefeMussolino.

Como represália ás deliberações do Con-gresso. 300 dos seus membros acompa-riharam Mussolino e declararam seguir in-condicionalmente a sua orientação.

Como se sabe. Mussolino (• o director donovo jornal soeialista "Popolo dTtalia", quese bate pela participação da Italia na guer-ra ao lado dos paires alliados" ° '

Grosse'LONDRES, 29 (A NOITE) — Noticias

aqui chegadas de varias origens, dizem queo couraçado "Wilhelm der Grosáe" bateuem uma mina do mar Baltico, indo a piqueimmediatamente.

A marcha dos turcos paraSuez

LONDRES, 29 (A NOITE) — Um radio-telègramma de Berlim diz que 70'J.000 tur-cos marcham sobre o canal de Suez com 500camellos.

Os inglezes barricaram-se no caminho docanal em extensas trincheiras extraordina-riamente artilhadas.

O commandante das tropasturcas que vão operar no

EgyptoLONDRES, 29 (A NOITE) — O minislro

da Guerra da Turquia, Enver-bey, nomeouDjmil-pachá generalissimo das tropas quevão operar no Egypto, que seguiram para aprovíncia de Sinai.

A Guerra Santa na TurquiaLONDRES, 29 (A NOITE) — Noticias de

origem allemã dizem que os turcos fanalisa-dos cm Erzcrum, cm virtude da proclamaçãoda C-ucrr.a Santa, destruíram os clubs, asegrejas, e as escolas armênios, assassinam-dò vários habitantes, incluindo mulheres.

Os russos apprehendemgrande quantidade de

gazolinaLONDRES, 29 (A NOITE) — Dizem de

Petrograd que os russos levaram dc Lodz,numerosos vagões allemães carregados degazolina,*

Um imposto para manteríamüníos!

AMSTERDAM, 29 (Havas) — O "EchoBelge", que se publica nesta cidade, annun-cia que as autoridades allemãs cobram o im-posto de 13 francos por cem kilogrammasde farinha enviada pelos Estados Unidos parasoecorrer os belgas famintos.

TELEGRAMMASDA

Agencia AmericanaLONDRES, 29 — Telegrammas de

Amsterdam informam que a imprensa deBerlim desmente a noticia de reoecupaçãode Dixmude pelas forças dos alliados.

LONDRES. 29 — Um communicado doagente do "comitê" norte-americano de soe-corros aos belgas diz que os habitantes deBcrchem, devido á absoluta falta de aümeti-tos, ameaçam revoltar-se e atacar a guar-nição allemã, acerescentando que a situa-cão dos habitantes dos demais suburbios deAntuérpia ê angusfiosn, estando ameaçadosde padecer todos os horrores da fome. EmLouvain a situação é idêntica.

LONDRES, 29 — Um radiogramma pro-cedente de Berlim annuncia que as forçasallemãs repelliram os ataques dos russosem Mowo e Radom, na Polônia.

LONDRES, 29 — O governo inglez accei-tou o offerecimento que lhe fizeram os liabi-tantes das ilhas Fidji, de enviar um destaca-mento de voluntários para se baterem ao ladodos alliados.

LONDRES, 29 -- Segundo informaçõesfidedignas, o Almirantado "níáiTdòu retiraros grandes canhões do couraçado "Anda-cious", que sossobrou nas costas da Irlan-da. Depois desta operação aquelle navio deguerra foi rebocado para a costa, afim deser posto a nado e reparadas as avarias quesoffreu.

LONDRES, 29 — Pelo inquérito feito porordem do governo sobre a explosão que sedeu a bordo do couraçado "Bulwark", ave-rigüoii-se que o desastre foi devido a desidiat: causado pela queda de uma granada, queexplodiu, fazendo voar os paióes de ihuiçõesque se achavam abertos, pois que nessa oc-casião elles estavam sendo abastecidos denovas munições.

LONDRES, 29 -— Noticias procedentes deBerlim dizem que os jornaes de Turim an-nunciam que os inglezes estão expulsandodo Egypto iodas as altas personagens e fun-ccionarios ínahometanos, o que muito temcontribuído para fazer augmentar a excita-cão popular contra os inglezes.

ROA1A, 29 — 0 jornal' "La Tribuna" an-nuncia que o cruzador "Calábria", da ma-rinha tle guerra italiana, partiu para a Sy-ria, afim de proteger os chris-tãos que aliss acham ameaçados cm seus baveres e vi-r,?n j,,,.j„ /•-¦ „rn„!nrnaf<s0 (ja Ciiiprra Santa.

PETROGRAD, 29 — Um telègramma deOdessa informa que r. proclamação da Guer-Santa provocou grande entluisiasmo em Er-zerun, eníregando-se a população mahometa-ni a toda a soríe de violências, tendo sido des-truidas as egrejas e escolas armênias. O po-pulacho assassinou quatro armênios o umamulher da mesma nacionalidade.

O 'Voitaire" volta ao nossoporto -- Uma esquadra

allemã no sulO transatlântico inglez "Voitaire", que ha-

via saido hontein de nosso porto com destinoa Montevidéo, regressou hoje ás primeiras hn-ras da manhã.

No intuito de sabermos o que sc havia pas-sado pudemos averiguar que o "Voitaire" in-terceptou vários radiogrammas de uma esqua-dra allemã composta de quatro cruzadoresque se acha nas costas de Montevidéo.

O "Alcartara". da Mala Real, tambemestá parado nn porto de Santos, pois teme seraprisionado pela esquadra allema que estáoperando nas costas do Uruguay e Rio Grandedo Sul.

A companhia Alfredo Miranda, que tem,inncgàvéiriiènte, no seu elenco bons elcmeii-ios,"deu-nos hontem unia. nova peça: a re-vista dc Zéaiitonc, «O Cóita-Jaca», cujo ti-ttilo só deínonsínt a sua opportunidade

Na verdade, ;<0 Córta-jaca» tem criticasbastante interessantes a casos recentes.

Ha mesmo muitos numeras engraçados,bem fei los.

<:0 Córta-jaca» tem além disso uma bellamontagem, o que lhe dá mais brilho.

A companhia, que ora trabalha no CarlosGomes, theat ro em que hontem a assistimos,deu cabal desempenho « representação darevista (.0 Córla-Jaca;>.

Olympio Noigucira c Álvaro Diniz, nos com-padres Zé Manso e Propheta, provocaramboas gargalhadas è applausos da platéa.

Julia e Beatriz Martins, em vários papeis,graciosas, como sempre, agradaram dc sobe-jo. Virgínia Aço, Cordalia Reis, Giriá Con-dc, Eduardo Vieira, Alberto Silva o os cie-mais collegas, tambem muito bons.

De modo que tudo cooperou para n agra-do da ..O Córta-jaca:-, que, certamente, farácarreira no Carlos Gomes.

NoticiasCompanhia Lucilia Peres - ._

Ao que sabemos, a companhia nacionalLucilia Péres, quê ora trabalha no thcatíroRepublica, não irá agora fazer nova tem-porada em Nictheroy; como estava annun-ciado.

A homogênea «troupe» dirigida por Leo-poldo Fróes está contratada_ pela Compa-nliia Cinematographica Brasileira para ir tra-bai liar em Santos e São Paulo, em_ thea-tro e para fabricação de «films:> cinema-fographicos para aquella empresa.

A companliia Lucilia Pcits_ deve partirdesta capital no dia S próximo, dircefamentepara Santos, onde vac oecupar o Coliseu.

Amanhã faz o seu beneficio no thea-tro São José a sympathica atiriz do clcn-coda companhia que ali tiabalha_ Bclmira deAlmeida.

O espectaeulo constará da representaçãoda revista «O Cuéra» e dc um variadointermédio.

Continua no Apollo o suecesso ciarevista de Cândido dc Castro c Rego Bar-ros (Preto no liranco».

De esciiptotcs que se escondem sob ospscudonymos dc Wagner c Rcitser foi en-tregue á empresa do theatro Apollo umanova revista, denominada «Depois te ex-plico:*.Espectaculos para hoje: São José,«Mula sem cabeça»; Apollo, «Preto no bran-co>; Recreio, «La tyráha»; Carlos Gomes,«O Córta-jaca»; São Pedro, «Duas por noi-fe..; Polytheama, «O remorso vivo»; Repu-blica, «A restauração de Portugal em 1640*.

"ANõítèmunámiANNIVERSARlQs""

— Fazem atmos amanh-J;Mine. Marina Nerrrnrnc i„Mlle. Magci;,.enaClSS }m*»>-O Sr. Dr. Saul dc (iu-*m*7r.

lega d' «A Noticia». " W> n°sso ^

Fazem annos hoje:A Exma. Sra. D. Angelina Tav,essora dc canto. olan,¦ Pi»fessora Ue canto.Mlle. Àurprti ltaha ^k-, rrMaria da Silva. Ua' fll,**> dc DO Sr. Armando tja Sik-eirt „da Caravana Smart. ' Sccrc.í.i.— Faz annos hoje 0 Dr .Santos, lõ vice-presidente di' K?• ¦-¦:

Deputados. Üa L^m ^—Passa hoje o anniversario *.*n.n •• ,fzidi-o Cabral, negocia^ da"3 S° Q&

Uma manifestação de lioHiçnagem fcfeita pelos seus amigos, que lhíTffl- *ll,!um lauto almoço uo «Sa nfede Assúcar. ' (J0 l'_*.

-— Faz annos hoje a Exma* S™ nCarvalhaes Barlo, esposa do Sr ui1P. Barlo, funecionario publico ' 1l0

-- Faz annos hoje a imenina ÁUariir-, pmorte, filha do Sr. Elpidio B- '":'BAPTJSADOS

¦Mmorte.

11Realisou-se hoje ,-i< u imn. ...de S, José baptisado de F.lsa' fi L^iSr. Luiz Antônio Machado e D cZSilva Machado., - ^UiUi

*> ex-presto.¦.-ai,

VIAJANTES

Chegou hontem ar*. iTi,ydo Estado dc Matto Grosso, coronel ^Celestino Con ca da Costa. ü'°

Parte hoje para Bogotá o Dr, Mari»-lerrera, encarregado de ncoocios (?lombia. ***Para Alfenas parte amanhã en, e,.de ferias o sextanmstã de medi..,,,..^

Mippolylo Ribeiro^CONCERTOS

Ficou transferido para o dia 12 dedw-o o concerto 6"~ ' 'Alfredo AndradePELOS CLUBS

bro o^ concerto organisado D.clo .vioncelbsb I

Pôde estarcerto

A casa que annunciatem o que vale a pena

v£_Nãodeixe delerosannúncios nos bondes

Concluiu hontein o ctirsn dc direito na Ficuldade de Sciencias Jurídicas e Sociaes ó,Kio de Janeiro, com distineção em todas íícadeiras, o poeta Rodrigo Octavio F '

Por esse motivo, hontem á noite, seus amigos c collegas d.a Academia de l ctra= oli.recerani-lhc, na Confeitaria CaslellOeü Umitaça de «champagne».*

FALLECIMENTOS

Falleceu hontem a viuva Raphael \\.liam, sogra cio Sr. Elias Elbos, ncwciaiilenesta praça;

Bom caie, chocolate a bonbon., *,ó Moinhode Ouro.—CiUBrta ^o com un imitai j,,

O general Setembrino eseus commandos

CURITYBA, 29 (A. A.) - O general Se.tembrino de Carvalho recebeu as informaçõesque pedira aos comirandantes das forças qu;operam no sertão, sobre a ausência de con-forto das praças, segundo noticias daonitransmittidas á imprensa dessa capital, asse-"tirando todos que nada tem faltado ás praças,quer quanto ao rancho, quer qusnto ao equi-pamento, apezar das difficuldades qne, ás»zes, se apresentam pnra a coiiducção de vi-veres.

J Kíiiley

Dr. Nicoláo CiancioCom pratica dos hospitaes Rrocn, de Paris, s

Policlinlcó, dcl.omr.. R.da Lhpn, 35—Tel, 4.9::C,Cons.: Larfto dá Carioca, il— Tel.,533 C,Resid : Hotel Belle Vue (Santa 'Jiièrez.1) Tel,

5o r C.

UMA SERRARIA

ONDE E COMO PASSARO VERÃO

Para passar o verãoQuem pódc busca as montanhasjOnde hellezas tamanhasO encanto dos olhos são.;

aristocrata PetropolisOc D. Pedro antigo burgoencantadora Friburgo,divina Therezopolis.

•Quem não pódc com a dcspcsalQue é, francamente, bem dtir*-E' mais modesto: procura,Tijuca ou Santa Thercza.Mas quem os montes não _?...cn.Seja lá pelo que fôr,Para fugir do calor IToma cerveja Fidalga...

0E2 CONTOS BE PREJUÍZOSUm curto circuito deu hoje causa a um vio-

lento incêndio que destruiu quasi totaiiucn-te a serraria «Espirito Santo», de Zébc Si-mão t> Irmãos, á rua Coronel Pedro Al-ves n. 5'i.

O fogo irrompeu ás 2 horas*, c em menosde vinte minutos já todo o material exis-tente na parte dos fundos do estabeleci-incuto se havia (ornado cm cinzas,

O pavimento anterior da serraria foi le-vêmeilte altingklo pelas cliairimas, sendo c,ueas madeiras aii existentes pouco soffreram.

Os proprietários Uo negocio residem coma falnilia nos prctlios fronteiros á serra-ria, que têm os us. -'10 e 42.

Logo que aquelles senhores se apercebe-ram do sinistro col-rcram para o cstabele-cimento, dando logo o ataque* ao :o:;o, comserragem molhada, até que chegasse"o Cor-po de Bombeiros, pois já o aviso havia sidodado..

Este compareceu promptamente, sendo osseus trabalhos postos cm execução.

Felizmente havia água cm abundância, oque facilitou a rápida extincciio das cham-mas.;

Na oceasião cm que procuravam abafar ofogo, os dous sócios da firma Cherim eTauii Simões tiveram os braços e as per-nas feridos, por haverem caido sobre uminouie de madeira, sendo soecorridos ua As-sistencia.

A policia do S.o districto compareceu,dando ,'as providências que o caso exigia.

Os prejuízos causados no motor da clc-ctricidadc, onde sc deu o curto circuito,nas madeiras c nas installações clcctricasmontam a lOifinOSOüt).

O predio, que é de propriedade d,a mesmaurina, e o negocio estão seguros na NorthBriíisch, I. MercaritÜe Insurance Coiupanv,;i rua Visconde dc Itauna n. 56, por ruis100:0n0í<000..

Está averiguada a casualidade do fogo,pe.o exame feito pelos engenheiros íia com-panhia de seguros..

Apezar disso foi aberto inquérito na de-legacia do S.<> districto.

Dupla tentativa deassassinato a

garruchaEM JMSAREPA&UA

Ma estrada de Cafundá, em JacaréjMpl,etteontraram-se hontem, á tarde, AveiinoAl*itifcida de Sampaio e |oão Jovino do Nasci*mento, antigos desaffcclos.

Avelino, recordando-sé de velha desava-ça que tivera com Joãn, entrou a discutir,irisilltalido-o fortemente.

João que não cstaVa para a cousa, r-.-pelliu com outros tantos desaforos.

Num dado momento, Avelino, que possuíum gênio arrebatado, sacou dc uma garra*cha e alvejou o seu inimigo com um |in>no ouvido direito, prostrnndo-o por terra.

Avelino, já se dispunha a fugir, q**da appareceu Emiliana Joaquina de Loura-ro, amasia de João, que ienmii embargar-lhe os passos, lio que foi repellitla com umnovo disparo cie garrucha, qne a foi ftf'na mão esquerda.

A policia do 24o districto, tendo conte*'mento do facto, compareceu ao local e íejremover os feridos para o po*-^ centralde Assistência dc onde foram removidos Ia'ra a Santa Casa dc Misericórdia, sendo qMJoão, cm estado de coma.

Isio se passou ií fa.de e iís 20 lior.i?, P¦*policia daquelle districto liavia cleífàtlo. asmãos ao criminoso que ainda permaneci'ua estação dc Jacarépaguá.

lílevisía éo Supremo TrilAssinaturas á rua Seie de Setembro W<

1'andar. Teleph. ^I Central.

Viajantes para o RioPORTO ALEGRK, 28 (A. A.) (Retardado)

— No dia " do próximo mez de dezembro>*¦*>.guirá de Bagc para essa capital o general ^

Tambem seguirá para ahi nesse mesmo diaC3Stro,

Gêneros, alimentíciosBONS E BARATOS

Prnçu José «li1 Alencar Colombo.

iConsultonio MedicoA. — O professor Maurício de Med.i-

Dous coronéis pedemreforma

PORTO ALEGRE, 28 (A. A.) (Retardado)— Pediram reforma os coronéis Olavo Bar-reto Vianna e Manoel Theophilo BarretoVianna.

Elixir de Xi<qiieirn—Cma iheumatisnío.

I 00(1 -T-OVniST 19 do ileícmbro

P.ros.-

N. W. -- Tomar pela manhã, em jejum.Sr. J. da Costa — Provavelmente se tia-la de lraque/n de sangue.-A. C. --Sim, senhor. E é tão serio que oconvidamos a procurar-nos para ía/er o dia-

gnostico da natureza dessa lesão.*M. Ferreira — E' necessário c.\artiÍnal-o.l-loi-c-stal — Poços de Caldas c Caxatiibtt'.Adie./. — hijccçõcs hypoderniicas dc ar-seniato de ferio solúvel. Banhos dc mar Vsrefeições os compostos dc quina.B, nlori — Procure-nos.

Dr, NICOLÁO CIANCIO

o coronel Ildefonso Pires de Moraes e --.^que vae assumir o commando da 1-scoia < ¦

litar de Guerra.

Elixir de Nivuclra-mUnrcs de Attesta^

Um homem atirasse ao0lno cáes Pharoux e

desappareceás 3 horas, da lanchalioje,

cia Poli,ivia se atirado í

Pharoux.

da lancha de ronJa

ao mar do 'para-P«t° 'Jicia Marítima", notaram que um l.10"1^

ha-! -• ¦ 'cáes Pharoux. . • a0 fo-

Immediatamente a lancha se dirig'" ¦

Cal e iodos òs esforços foram balciaow.... _-ni,.„,. ., ,.,,:„:,in

iiiiiiir.ii.iiaiiii ini- ;i jiiuin.i .^^ •¦¦ ¦- , pj.Cal e iodos os esforços foram balciaow i-ia salvar o suicida. . iia Ji

Durante todo o «lia de hoje a •¦*" ^Policia cruza o quadro do Pharoux^ ^dc ver sc consegue encontrar ° caídesconhecido suicida. ^___^_-

LENHflllf5UotalogO ijilione 33S, s"

-r-rr- —-—"

A NOITE — Domingo, 29 ae Novembro de I9U«a

5 col.

' pro.

le ò,

etário

dos•-des

ipSr.,r"ça.oi-llie*ram

1-ào

Una Itonio j

Boa.

^LTlMfi5lNWMÇG55RÁPIDAS t MINUCIOSAS

m- DA WA NOITE"

M V___jL,._— .. '« "._ •' acabar com esta situação"1—ggjg-g o BÉÉ 1—1 «¦-.?*¦»

Iím sacrliiGl® ãiautil de vidas © ü® âhsheiró

is. iW

UM VELHO

gamas opiniões respeitáveis0 Sr. Mauricio de Lacerda mandou hon-

(ernáiücsaa da Camàra uma íiiclicaçíio panl

"triz i1 do"daí

edrol

rlticjjC0.

;oso:SrJ

em*istj

mdo:as

ho,ini-iie.ma

' •. irranqticin da poeira tios arcluvosl"",.:^ projectos sobre o jogo existente93 ,J a casa do Congresso. I:, assim, o

SSdo nini.inci.se lança de novo á agi-"íp-„ narlamentar, e com grande opporím-

I-Tj. ¦,' velha questão cia regulamentaçãoI? foro O S'"- Mauricio pede á commissão1! Voiislitüição e justiça que dè parece-.«cobre osa Iludido; projectos.

Antecipando qualquer resolução dos mem-Lu' da respectiva commissão, achamos 111-

'•-ante ouvir alguns juiisconsultos sobre

ÍSêcto principal'da questão.Deve o jogo ser regulamentado?

O DR. RODRIGO OCTAViO

_ Mão tciilio ainda opinião firmada so-•I 0 assumpto, isto c, si convém ou nãollaincntar o jogo, sendo ciue qualquerSa que se faça será melhor do que o que%' iemos actualmeiittJ.Tenho citado em alguns logares em que

n i0(ro é regulainentadq c sfei que ali mesmo'¦[-c em grande escala ó jogo elaudes-

L Eni França é regulamentado o jogoL cidades de águas, mas apezar da re-Émeiilação. as suas conseqüências sao tão

Lgias que o anno passado o i-arlaiiicii-io francez estudou um projcdjo, que nãol\ si foi convertido cm lei, por força do qual,-a nroliibiclo o jogo num raio de 100 kilo-Lfros cm torno dc Paris, e isto com ointuito dc acabar o jogo;, em Eiigliiln, pc--uc-na cidade, que, por ter um Jago, toi,'ara

o effeito de beneficiar a regulamenta-iodo jogo, arvorada cm cidade dc águas.0 que me parece c que o joga é um mal

-ii* não se poderá extirpar. Cumpre, pois,' 'administração publica agir de modo a

tornar o menos prcjudiciaes possível as con-seqüências desse mal.

O SR. PEDRO LESSA_ E- ou não á favor da rcgiilamcn-

facào do jogo? perguntámos ao Sr. l'e-liié Lessa.

S. Ex, respondeu-nos:-NoCódigo Penal lia disposições muito

claras acerca do jogo, que contém a me-lhor icgulatnentação cpte se poderia adop-jar sobre esta matéria.

0 Código distingue de modo bem cx-plicito os" jogos permittido" dos probibi-des.

Não creio que o legislador possa esta-imr, a pretexto clc regulamentar o jogo,preceitos mais convenientes á sociedade dogue esses do Código Penal a que alludi.

A unica ecusá que cumpre fazer actual-menie é executar essas normas legacs semcdiosas e injustificáveis discriminações en-

,tre clubs ou casas de jogo, freqüentadas'por indivíduos das classes mais abastadasJ.i sociedade, e casas de tavolagem, a qnesó concorrem' pessoas dc classes'inferiores-,

0 Código não tolera nbsolut(Mnenlc_ taesexcessos, riem lia motivo cie ordem jurídica,mirai ou social para os admittir.

Os que reclamam unia regulamentação dojogo, freqüentemente, pretendem sob essa

capa da regulamentação introduzir pre-céitôs que importam na revogação dos cx-cellenles artigos do nosso Código Penalsobree ste assumpto, ou, sophisticaméntè,fazem disíincções tendentes a justificar onâo cumprimento da lei.'

O SR. OLIVEIRA RIBEIRONão coiriprehcndo a regulamentação do

jogo sem a revogação dò Código Pena! tíaRepublica na pa*ie ém que elle pune ojogo cm sus:', clifferchies formas.

Isto pesto não sei conto se ha de auilorisar,regulamentando factos que a lei penai repu-(a crimes, estabelece penas.

Si o jogo não fosse um delicio punidopelo nosso Código Penal, então todas es-sas diligenciai que a nossa policia realisaha mais de 30 aniiosi invadindo o 'asylodo cidadão', que é a casa, com grandes apa-ratos de forças, apprchendcndo o dinheiroencontrado sobre as bancas, os instrunicn-tos de jogo c multando os jogadores, 'o.lasessas diligencias deveriam áer reputadas grau-des delicias e enprmes áflientados, com abusode poder, praticados pela autoridade pu-blica.

Uma vez feita a revogação do nossocódigo, regulamentar o jogo será o applãusoe a animação do peor de todos os vicio s.,com sacrifício da paz da familia brasileira,pela perspectiva da pobreza que é a cense-quencia immediata desse vicio.

Sinão, encaremos de frente o maior cen-tro do mundo, onde o jogo temi a supremaregulament ação (Mônaco).

E nenhum paiz do inundo quererá tomarpara seu modelo esta cidade famosa, quetem ceifado ,ns esperanças de muitos des-graç.ados.

Fui chefe dc policia de São Paulo, du-ranic quasi Ires annos, e nesta capital einmomento difficil da Republica, -durante umanno, e a minha actividade em lace dascasas dc jogo limitava-se a impedir que alipenetrassem menores, vagabundeis e homenssuspeitos, encarregando dessa fiscalisação, osmais competentes agentes, mas nunca co-gitei de uma regulamentação ou projectocie lei que viesse consagrar como instituiçãoos hábitos do jogador.

O SR. MUNIZ BARRETOCondciiiiio cm absoluto a regtilainen-

tação do jogo. Não creio que o piojeeto seconverta cm lei, pois que elle vem revogaro nosso Código Penal, nesta parte, e re-gulamcnlar o peor dos vidos e o maiormal social.

Ií' um absurdo completo. E' uma mon-struosidade. Não, não pódc ser regulaincn-tado o jogo. Devemos eombatel-o enérgica-mente, não para cxtirpal-o de vez, por-epie isio ú difficiliino, mas, pelo ineiioí,para diminuir as mias conseqüências,'os seusdesastres, a corrupção do caracter.

Entregue-se a* f-keiiiiJsação a competentes,punam-se oa iufiactores do. Código, mas.comenergia e honestidade, e 'teremos' sciii" (lil-vida o jogo cm menor escala, já que, in-felizmente, não possa elle clesapparcccr, devez.

0 primeiro casamentono Vaticano, desáe 136

ij

o 1

>

*

Benedicto XV não faiía á suapalavra

ROMA, 28 (A.A.) -- O papa BefiedictoXVcelebrou hoje, pela primeira vez, desde 1868,um casamento no Vaticano.

Os noivos ersm o principe Ruffo delia Sea-letra e a condessa Bacci. Sua santiilr.de Mlvia promettido abençoar esta união, aindaluahdo era arcebispo de Bologna, e não quizfaltar á sua promessa.

Após a cerimonia, os parentes mais proxi-tios reuniram-sé aos noivos e juntamentecora estes tomaram parte no_ almoço que lhesòffereceu c papa Her.eciieto XV.

NOTICIAS DL PORTUGAL—————«M&4-4-* pu —¦ -- ¦ ¦ —

O almirante Ferreir.

A Inglaterra envia novoscontingentes para a guerra.LONDRES, 2Q (A NOITE) - O generalKitchener, ministro da guerra, declara quea Inglaterra tem promptos á seguir para o

theatro da guerra na França, um milhão eduzentos mil homens, que serão conduzi-do em duzentos transportes.

Um combate em ZeebruggeLONDRES, '20

(A NÒITÈj - Na sexta-feira fetam ouvidos fortes canhoneios nadirecção de Zeebrugge.

A fome tambem entra nosplanos allemães

LONDRES, 20 (A NOITE) — Os ai-lemães depositaram em Bercliem as provi-sões que tomaram quando ioi da posse emAntuérpia. Ema multidão de habitantes dacidade que tem passado todos os horrores ciafome, ameaça atacar a guarnição e apo-dernr-se desses viveres. Parece que os a'-lemães ensaiam um novo systema de cruel-dades preparando a fome.

Uma proeza de Ires pelotõesfrancezes

^LONDRES, 20 (A NOITE) — Tres pelo-toes francezes, depois dc um terrível com-bate que sustentaram com os allemães entreSoissons e Compiégne, conseguiram desíruirum parque cie aeroplanos e automóveis doinimigo.

O heroísmo de... um cão!I ONDRES. 20 (A NOITE) - Uma ordem

do dia do Exercito francez, menciona queum cão chamado «Marquis», pertencente ãínfarntaria franceza, durante a batalha emSairebcurg, levou uni despacho urgente ;>oecnimaudo, mas quasi ao chegar, o cãofoi inofialineiiíc ferido por uma bala; ar-raisicu-se, todavia alé entregar o despa-ciio, • niorrendc em seguida.

Os russos íriumphamdefinitivamente na Galicia?LONDRES, 20 (A NOITE) — Uni com-

municado official de Petrograd, diz que osrussos triumpharam definitivamente na Oa-Iicia, na linha Proschovitzc, Brzcsira, Ho-clloviiiii Visnitcli. Fbfâltl feitos numeroso;prisioneiros austríacos, apprehenclidos trintacanhões, vinte e duas metralhadoras e tam-bem o 31» regimento húngaro, com chefes,bandeira e cs automóveis onde iam os of-ficiaes do estado maior.

As noticias de Berlim, dizem que houvealguns encontros importantes com forças decavallaria russa, entre Rre/.iny c Olowa, nusque uma carga de ihfaniaiia allemã as re-diassott, aprisionando alguns canhões.

Os "Taube'' bombardeamDunkerque

LONDRES, 20 (A NOITE) — Alguns «Talibco; > passaram. .liontem sobre Diiiikerqiie, .J;in-çaiído varias bombas, damniíicando algumascasas e fazendo alguns feridos,

Todos os ataques dosallemães, em Ypres, têm

sido repellidosLONDRES, 20 (A NOITE) -- Têm sido

coiisecuiivamehle réçhassados. todos os ala-cjues que osa llemães têm dirigido coiür,i.as linhas aluadas em Ypres.

-OOO-

Interessante correspondência de Canoinhas paraA NOITE

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B aM«?j-*«Tim-ii*rfirir-wniii*iiiiBi iniiMaml./.ii^«t,MftBW[lll|],

Uma 7'is/a da ciuade dc Canoinhas

Na praia da GáveaA':*, M horas, na praia da Oavca, pereceu

âfcgaclo Pedro Cataldo, brasileiro, de 28anãos, residente á rua frei Caneca n. 1S0.

Cataldo, que ,(• motorista, em compa-

I1""- d; mais tres companheiros, Raul dosSantos, João Campos dc Souza c Virgi-'lt; José da Costa, passeava naquellapraia quando teve a infeliz idéa de tomarll«i banho de mar.

Os seus companheiros, mais prudentes,"ão acccitaiam o convite, vendo a ftina"cm ime ás ondas rebentavam na praia,

Resolutamente, Cataldo atirou-se contra35 ondas, sendo tragado por um redoincu-nlio.

Na delegacia do 21o districto, compare-«ram os companheiros de Cataldo, nue""iriaram

o facto ao commissario de dia.

LISBOA, 29 (A NOITE) — Encontra-segravemente enfermo o almirante Ferreira doAmaral, antigo presidente do conselho cie mi-nistros nn tempo da monarchia e actualmentemembro da Câmara dos Deputados.

UM AMIGO DE PAIVA COU-CEIRO PRI-SO COMO CONSPI-RADOR

DSBOAj 20 (Havas) — Os jornaes in-fíormaim que foi preso, como suspeito dcconspirar contra as instituições, o bacharelGuedes cie Bacellar, amigo cie Paiva Cou-ceiro.

Ymm s©j?á © éTOSter—s+*4 9-Tm~

•Jm lulgamenío de habeas-corpus eni S. íjuíz

.S- LUIZ, 28 (A. A.) (retardado) -- O-'•'P-nor Tribuna! de justiça, reuniu-se hojeí^ji tornar conhecimento da petição dewbeps-corpusa apresentada pelo Dr. An-''-'"o Lobo, que fallou cerca de duas lio-^

defendendo o seu pedido. Após larga'-'ciissào, foi concedida a ordem de ..ha-

hc*i3-corp«5», votando a favor os juizeswnte Figueiredo, Bezerra de Menezes'J;c> da Cunha e contra os juizes Ma-e l.oml

Iii

.' ----- WllllIlU \. V'Hl-1.1 l^.TfiaJ1,il« Üragi. c Aarão Britto.

*te ser promovido o autorda prisão de Antonio

SilvinotocjFE, 29 (A. A.) — Causou grande

!'*¦""¦¦» nesta capital a noticia da prisão dol!:ava nlonio Si'vino, qne ha 18 annos pra-.'"

"faltos e assassinatos. Corre como cer-ç',^ ° i--ier.il Dantas Barreto, governador,c'"de h' promover^ ao P°st0 immediato, porieu.j J*71"-3) o alferes Theophahes Ferraz.linH.cn . Taquaretinga, que re.iiisou a pri-u-oiivmo..

O Sr. Rívadavia custaa responder

A substituição do art uai diredor da In-strucção Publica parece um dos casos dedifficil solução para o actual prefeito.

Ao Sr. barão cie Ramiz Oalvão, que o temconstantemente procurado, mostrando-lhe adifficuldade de sua posição, o Sr. RivadfiviaCorrêa tem dito sempre que espere um pou-co, poiS que elle está lhe procurando umbom substituto; que não se iiicommode,por-quanto c'lc terá toda a autoridade precisaemquànto estiver no exercício do cargo

Ao que sabemos, porém, o prefeito muni-cipal .ainda não resolveu esse caso porque apolitica- com a sua indébita intervenção, lhetem crendo fundos embaraços.

Üm desses candidatos, por exemplo, éo Sr. Hemeterio dos Santos, que, embora to-dos os seus esforços nesse sentido empre-gados, não conseguirá .apanhar esse clese-jado logar.

Em dous nomes, porém, anda se falandoagora para substituir o barão de RamizOalvão: os dos Dr. Francisco Vianna e Car-los Lentz de Araújo.

Aquelle já tem exercido funeções no ma-gisterio de São Paulo e Campinas e hojeé inspector escolar deste disjiricto. O Dr.Carlos de Araiija é autor de alguns livros idi-dacticos c professor em São Paulo.

Desses dous, porém, a, ser um delles,a escolha recairá, certamente, no primeiro,que tem duas qualidades rccommcndavcispara o chefe do_ executivo municipal: é po-sitivista e mineiro.

A tarde sportivade hoje

A's IC lioras, nn estação do Engenho deDentro, o menor Nelson clc Morais, dc IIannos, filho do Sr. Ricardo Vicente dc Mo-raes, quando pretendia tomar um trem emmovimento, caiu, «-enilo apanhado pelas ro-das do ine-rno, que lhe esmagaram ambasas pernas;

Uni estado gravíssimo, foi o infeliz comguia da policia do 20." districlo, inlernadona Santa Casa,;

NO JOCKEY-CLUBFoi este o resultad • das corridas de hoje,

no Jockey-Club:Io pareô — 1.450 metros — Correram:

Stromboli (F. Barroso), Alcyin (D. Vaz),Campo Alegre (D. Croft), Olinda (J. Cou-tinho), Joliette (Tortcrolli), Pequenina (Cuy-pers) e Democrática (\V. de Oliveira).

Venceu Campo Alegre, em 2" Stromboli.Tempo, 94" 3|5.Poules, 10S. Duplas, 18S0Ó0.Ganho com extrema facilidade por quatrocorpos.2" pareô — 1.450 melros — Correram:

Make-Money (D. Ferreira), Fausto (Zaba-Ia), Boulevard (Le Mener), Yama (Mareei-lino). Jurucè (D. Croft), S. Clemente (J.Coutinho) e My Fortune (B. Cruz).

Venceu S. Clemente, em 2" Juruc?Tempo, 95".Poules, 14S60C. Duplas, 343800.Ganho bem por pescoço.3a pnreo — 1.G0Í) metros — Correram:

Magnolia (Zabala), Mistella (ToíterolÜ),Jagunço (Alexandre Fcrnandez), Soneto (D.Vaz), Cacilda (Cuypers) e Ruff (D. Croft).

Venceu Cacilda, em 2° Ruff.Tempo, 104".Poules, 1985100. Duplas. 125S730.Ganho fácil por dous corpos.4° pareô — 1.609 metros — Correrain:

Bekés (Le Mener), Flamengo (D. Croft),Chileno (L. Araya), Bambina (J. Coutinho)e Parade (R. Cruz).

Venceu Chileno, em 2o Flamengo.Tempo. 104" 1|4.

Poules, 50.9600. Duplas, 703500.Ganho com facilidade por um corpo.5° pareô — 1.609 metros — Correram:

Brutus (D. Ferreira). .Maiüií (D. Suarez),Zelle (Le Mener), Dagon (Torterolli) e Bliss(D. Vaz).

Venceu Maipii, em 2* Bliss.Tempo, 103" l|5.Poules, 13S500, Duplas. 323000.Ganho fácil por um corpo.O1 pareô — Clássico Con;o!acão — L850

metros — Correram: Ganay (Lourenço Ju-nior), Caxambu (A. Olmosi, Distúrbio (L.Araya), Dreadnnngiit (Zabala), Dictadura(D. Suarez), Fábula (D. Vaz) e Cascalho(Tortcrolli).

Venceu Distúrbio, em 2" Dreadnought.Tempo, 125" l[5.Poules, 103000. Duplas, 253700.7" pareô — 1.609 metros — Correram:

Sultão (Le Mener), llebréa (Zabala), Sa-xham-Beau (Lourenço Junior). Jandyra(Cláudio Ferreira) e Us Two (D. Ferreira)."Vendeu Sultão, em 2' S.ixham-Beau.

Tempo, 102" 4'5.Poules, 173200. Duplas, 563300.8" pareô — Venceu Volupté Cliásté, em

2'' Ipamery.Tempo. 104" V^.Poules, 56S603. Duplas. 23.3330. 1Movimento geral, 96:2533000. í

Tendo o nosso enviado especial, se retiradodo base das columnas de norte a teste, oraem operações no Contestado, pediu a um dosmais distinetos offieiaes que se encontramCm Canoinhas o substituísse no envio clc cor-respondencias destinadas a narrar com ver-dade os acontecimentos que ali oceorrem.

Eis a primeira caria que recebemos dessebravo official:

"Canoinhas, 22 de novembro cie 1914. -—Escrevo-te com lápis, porque aqui no acàni-pamenlo (-. difficil conseguir tinta. Accuso orecebimento de ma amável caminha de 17 docorrente. Dou-te meus parabéns pelo íactode ires brevemente para o Rio.

Agora, cepois que tenho soffrido tão cruel-mente as vicissitudes da asperrima profissãoque abracei, invejo-te a sont e mil vezes pre-feria estar no teu logar a estar abraçado eaos beijos com os malfadados jagunços.

Que gente má! Não nos deixa nem siquera tranquillidade pura dormir: sempre nosdesperta ás horas cm que o somno é melhor,com um despertador infernal, qne fere nos-sos ouvidos com mil estalidos seccos, quecortam os ares, lançando o terror em te dos!Oh! não imaginas como as noites aqui sãoescuras. E como chove nesta terra! Ha diasem que a gente não enxerga um melro paradeante. Aproveitando esta escuridão os ja-gunços nos atacam sempre nos dias temp.es-tuOsos. Podes bem imaginar o quanto é des-agradável acordar uma pessoa ir para alinha de fogo- lutar! Depois que cheguei jão l*z umas oito vezes. Hontem elies trouxe-ram um ataque ao nosso acampamento. Suaimpetuosidade deixou bem patente a rèso-lução em que estavam de tomar a villa a ío-dc transe, pois,começaram a assalto. ;is-2.ho-ras da ..madrugada n só o,,vt.e.rmii;ando, is,7,horas da manhã (sou do antigo1 fuso). -•

Tirotearam comnosco toda a noite e pelamanhã, em vez de se retirarem, como sem-pre faziam, permaneceram nas mattas quocireumdam a villa, a cincòenta metros cienossas trincheiras, bem oceultos e abrigadosatrás de embuias e pinheiros colossaes^ tre-pados em arvores, dentro de casas abando-nadas, etc; mas nós, com somos "soldadosvelhos e por isso não namoramos na gtia-rita", ficámos vigilantes, apezar delles te-rem simulado uma retirada habilmente, comgritos longínquos na direegão da estrada.

Foi nossa sorte, porque, quando o diaclareou, começaram de novo iim violentoataque que attingiu ao apavorante especta-culo de uma caçada humana! Viarnos nossoscompanheiros cahir feridos em pleno aca-m-pamonto, sem podermos atinar a situaçãodos malfeitores sinão vagamente pela direcçãodo som. As trincheiras recebiam balas em to-das as direcções e os soldados que as guarne-ciam, bravamente, encaravam para a frente,sem avistar em quem atirar, soffrendo, pela"disciplina do fogo", a dura contingência de,bem armados e municiados, ficarem de braçoscruzados, como se diz, sem poderem traduzir,pela boca de seus fuzis, a violência d; suacólera.

Então impoz-se, eloqüentemente, pela si-tuacão, a passagem da defensiva á offensiva.O 1" tenente Arminio B. dc Moura, compe-tente e bravo, á frente de vinte denodadossoldados do 56", batalhão que defendia o se-ctor do vigoroso ataque, stiitòli as trincheirase marchou resolutamente em direcção aomatte para fazer um reconhecimento offensi-vo. Depois de perigosos lances, feitos debai-xo da fuzilaria inimiga, descobriu os mal-feitores, que resolutamente e bem entrinchel-rados o receberam com vigor.

Como o inimigo fosse em numero avultadoo referido tenente, já tendo perdido no cami-nho alguns companheiros e gasto grande par-te da munição que levara, pediu reforço eengajou a acção.

Avançaram então a Ia companhia, sob ocompetente commando do 2" tenente Luiz An-tunes Vianna, e parte da 2:l companhia, com-mandada pelo 2° tenente Alfredo Lucio Fer-reira. O flanco esquerdo foi defendido pela3* companhia, sob o commando do 1" tenenteAníonip Cândido Viveiros, auxiliado pelo va-lorosos aspirante enrique Lot Pinto, e o di-reito pelo P pelotão da 2a companhia, por mimcommandado.

A secção de artilharia do 20" grupo, com-mandada pelo 1° tenente Alzir Mendes, tam-bem entrou em acção, para desalojar o ini-migo do inferior das casas que oecupava.

Commandava o bizarro 56" o denodado ca-pitão Fábio Fabrizzi, auxiliado pelos valorososcapitão Jeremias Fróes Nunes, como fiscal, c2" tenente Ascendino de Mattos, com ajudante.

Na linha de fogo dirigiu o conjunto daacção, hábil e corajosamente, de accordo comas instrucções dadas pelo tenente-coronel Ono-fre Ribeiro, commandante da columna, seuintrépido assistente 1° tener.le Corbiniano Car-doso.

Graças á intelligente direcção destes bra-vos ofieiaes e ao valor indcscriptivel dos sol-dados, o inimigo, que no começo da acçãovaiava a força federal com uma série de adje-ctivos qt;e sempre usam quando a ella se que-rem referir (peiIudo>, pés redon los, caras riscavallo. etc.) batia em retirada, pela primeirave.:, silencioso, com grande numero de feri-dos t alguns mortos. Come sempre ncOniece,não pudemos saber o numero de suas baixas,porque elles só se retiram depois de lerem Ie-vado os companheiros mortos e feridos; masprezumimos que suas perdas fossem grandes,não só porque o local por elles abandonadoestava cheio de sangue, como tambem porquediversos dos que tomaram parte na refregaattestam que viram muitos delles cahir. Só otenente Arminio presenciou a fluéJa, por fe-rimemos, cie cinco.

IJ' realmente assombrosa n rapidez com queelles carregam o.s companheiros victlma-âos,

Fmfim. meu amigo, a cousa, como vês, éassombrosa e não tão sem importância comonh: é julgadi. Fomos felizes, como até agoratem acontecido, por graça de Deus. Assimmesmo, tivemos tres feridos e dous mortos.

Encontrámos só Um jagunço morto, que nãosei por que milagre foi deixado pelo inimigo,talvez sem tempo para carregai-o, dada a vio-lchcia do ataque e sua conseqüente precipita-ção nà retirada.

O que eu te posso garantir c que os bandl-dos éstãó bem armados e municiados, possuiu-do toda sorte de armamento, inclusive grandequantidade de Mansa com a respectiva mu-nição.

De tudo quanto eu tenho visto concluo oseguinte: pela natureza do terreno, é impôs-sivel, impossibilissimBj pela força, acabar comesta situação. Qualquer pessoa que aqui ve-uha se convencerá disto. Insistir é sacrificarmuitas vidas, desmornlisar o Exercito, au-gnvníar a anarchia e o perigo, armando cadavez mais os bandidos.

Quanto maior for a força empregada, maisconsiderável é o perigo, isto por causa dagrande profundidade que oecupará em suamarcha por estes caminhos, intermináveis des-filadeiros, cheios de sinuosidades e margeadospor optimas trincheiras naturáes, constituídasiior eolossaes embuias que nem os projectisde_Mauser varam. Mesmo estas estradas es-tréitas ás vezes estão impraticáveis, pelas fre-quentes chuvas e irregularidade do terreno.Qualquer ponto dellas é apropriado para umaemboscada.porque sempre permittem a reti-rada pelos tlancos, sem perigo de uma perse-guição. Trinta homens bem dispostos, .cornoos jagunços são, lançam o pânico e destro-cam uma força considerável, pondo cm deban-dada os cargueiros, com gêneros e munição,dos quaes ciepois fatalmente se apoderarão...

Eis justamente o que se deve evitar, parair aos poucos extinguindo tão grande mal;

Para formares uma concepção do perigo queha metter-se a força no matto basta que con-siclereS o seguinte: os sertões aqui são inter-miiiávéis e densos, só cortados por algumasdas estradas referidas;as poucas clareiras queexistem são, geralmente, reduetos. Os jagiin-ços são moveis "qual piuma ai vento", dahia incerteza dos pontos em que teremos decombatel-os e a impossibilidade de unia acçãodefinitiva como cm Canudos. Demais, sendotoda estu zona inculta e despovoada, balda derecursos para o abastecimento das forças, se-ria perigoso afastal-as das bases de operações,pelo risco de lhes ser cortada a retaguarda,como está provado ser fácil acontecer. Melhorseria, pois, reduzil-os pela fome, que já lhesdeve estar apertando as ilhargas como provao estado de depauperamento em que foi en-contrado o morlo em nosso ultimo combate.

Ha ainda um muro meio: o empregado pelaItalia na extineção dns seus bandidos, quevem a ser: licença ás populações ruraespor elles prejudicadas de jxterminal-os semresponsabilidades proeessuaes, ou então cer-car a zona por elles oecupada peia guarniçãodo Paraná, convenientemente apparelhada depessoal c material, nos pontos ora oecupados,considerando esta parte do território nacionalcomo não existindo na communlião, até queos bandidos, sem recursos, se rendam pelafome. Seria, porém, necessário que o governocentral mantivesse uma vigilância severa nasAlfândegas dos dous Estados e fronteiras paraevitar por completo a entrada de armas e mu-nições e outros recursos que ora recebem detoda parte por intermédio de negociantes pou-co escrupulosos, e. especialmente, pela fron-teira argentina do "Barracão" e foz do"Iguassu".

Cieio mesmo que a obediência pelos-dousEstados ao laudo do Supremo Tribunal Fe-deral já não resolve a questão, pois a causapartidária já degenerou em commodo bandi-tismo por aquelles que preferem a vida fácildas espoliações ao trabalho honesto e árduo.

Eis o que eu, com a maioria dos companhei-ros, penso sobre o assumpto. O mais égastar rios de dinheiro com a manutenção dastropas, sem nenhum resultado, enchendo asalgibeiras de improvisados negociantes.

Já nesta brincadeira a União despendeu atéagora, segundo estou informado, mil e qui-•nlientos contos e o Congresso já votou egualquantia, da qual já foi gasta boa parte em cer-ca cie dous mezes; tudo isto só para esta ex-pedição. Em torno destas idéas, alinhava-das na labuta do acampamento, poderá:, des-envolver tua bella intellectualidade de modoa bem servir nossa desventurada pátria, urien-tando o governo para uma acertada solução docaso, que tanto nos afflige.

Mando-te a titulo de curiosidade, para quevejas até que ponto estão fanaíisados estespobres diabos pelos espertalhões, uma oraçãoencontrada num breve appenso ao pescoço dojagunço morto no ultimo combate.

Como vês, bateste em má porta, porque, ape-zar do esforço enorme que fiz para te servir,creio que muito pouco te adeantei,'visto comotudo o que digo está naturalmente no sensode todos, menos na comprehensão dos que,das capitães, querem dirigir acções em sertão,onde até os commandantes de pelotões per-dem o commando de suas unidades, por nãopoderem abrangel-as com a vista nos com-bales.

Não conter, muiio commigo, ciue nem sempretenho tempo para tentar um esforço neste sen-tido, pois ás vezes passo a noite inteira a pos-los, nas trincheiras, e durante o dia estou deserviço, sem ternpo nem para dormir umsomnosinho.

E' horrível isto aqui! Estou farto de tudoquanlo se relaciona com o Contestado c lou-co para daqui sair, convencido como estou dainutilidade uo nosso sacrifício.

Está no Rio o Dr. EloyChaves

Chegou hoje a esta capital n Dr. Eloy Cha*ves, secretario da Justiça e Segurança' Publi-ca do Estado de S. Paulo,

S. S. veiu ho Rio rara assistir ao embarquede um seu filho que vae estudar nos EstadosUniJcs.

Teremos mesmo umacâmara de representantes

do povo ?

Um candidato, contra limitodas oligarcliias do norteA ascensão ao poder, do Sr. Wcficés-

lae Braz, vem despertar o animo adornie-.cido ã muita fíèhtÉ qiic, no passado qua-tnenriio, não se animaria a apreseníar-seeaindidaíoi a nenhum cargo publico tm ele-ct\*o.

Fiados nas promessas do actual píesi*dente da Republica, muitos candidatoudisputarão, nas próximas eleições federaes,cs loghrcs garantidos ou promettidos ámi ron a.

1-Vm todos os Estados, as eleições serãodisputadas e cada um dos candidatos semostra mais animado e confiado na suavictoria,

Até ã Parahyba, a bemaventurada terrado monsenhor Walfrcdo Leal, vae agorater necessidade de realisar, de facto, elei-ções ique serão íiscalisadas a rigor. Por esseEstaido, e disputando o logar' destinado" irminoria, é candidato á deptitacüo federalo Dr. Durite Dantas, que conta* certo coma sua victoria.

Sabendo da sua candidatura c de que se-achava nesta cidade, procurámol-o e pe*dlimos-lhe qíie nos dissesse alijo sobre asua ipretenção e os elementos de que dis[poe, no seu Fstado, para a obtenção dr»seu diploma de representante do povo seu*ça-estaiauano,

O Dr. Dantas, respondendo ás nossasperguntas, disse-nos o seguinte:-- Sou candidato, sim, á uma cadeira tiaCâmara Federal, por oceasião do pleito alènr-se à 31 üe janeiro futuro. Apresento-meao eleitorado da Parahyba do Norte, meuEstado natal, disputando, como opposicio-insta que sou á situação politica ali do-mmante, o logar expressamente garantidopela Constituição da Republica á

'represen-tação da minoria. ;

Dá lealdade, do espirito dc independênciae do devoianiento diligente do não peque-no numero dc correlioionarios politicos queuo referido Estacio, conte-, e dos qiiaes te-.'nho sempre recebido as provas mais eloquen-tes de dedicação, espero obter suffragiosque me assegurem o ingresso na represen-taçao nacional.

Para tanto, é convicção minha, basíiaraque se tornem effeetivas as promessas fei-tas, reiteradas, vezes, ein documentos publi-cos da máxima responsabilidade, pelo actual1presidente da Parahyba, Sr. Dr. Castro Pintjo,de que dará absolutas garantias á liber-dade do voto, reagindo contra os habit-oainveterados de suborno e fraude das admi-'nistrações anteriores.

Quanto ao reconhecimento, nutro a maiorconfiança de que os votos que espero ter ahonra de receber dos meus amigos não hãode sossobrar no cahos dos cambalachos demomento, dada a orientação liberal das cor-rentes poüticas qtie ora apoiam o presidentecja Republica, e as fórmaes declarações, porS. Ex. formuladas, já em sua plataforma, jácm seu manifesto inaugural sobre este de-licado assuiupto.

Relativamente á condueta que segui rei, siconseguir a minha eleição, declaro nâo nu-iIrir iutiiitios de fazer opposição svstema- -tica c intolerante. Combaterei energicamen- *te todas as irregularidades, todas as trans-gressões da lei, todos os abusos, todas asarbitrariedades, partam cie quem partirem.Não negarei, porem, o mou apoio, leal edecidido, á todas as medidas que se meafigurarem uieis ao interesse nacional c par-iicularmente ao interesse de meu Estado,pelo simples motivo de serem pleiteadas pe-Íos meus adversários politicos.»

_ Cofno se vê c mais um que confia plena-mente na verdade eleitoral e no respeitoque ella vae merecer dos poderes publi-ces.

Os nossos votos são para que não hajadesillusões a respeito e que, ao contrario,as esperanças sc transformem em realidaJde e em factos.

FOÕT6ALLA' prova eliminatória jogada entre o Villa

ísabel e o Paulistano

Com uma numerosa assistência, reálisolí-sehoje ás 15 horas, no «ground» do AmericaFootbali Club, á rua Campos Salles, um im-portanle «match» entre o Villa Isabel FootbaliClub, campeão da terceira divisão, e ClubAthlclico Paulistano, collocado em' ultimologar dos clubs alistados na segunda divi-são. ]*-

O jogo terminou as 18 horas. Ganhou oVilla Isabel por 6 <gols» contra 1.

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