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Sergio AR Paiva Depto de Clínica Médica Disciplina de Clínica Médica Geral Nutrição Parenteral Unesp

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Sergio AR Paiva

Depto de Clínica Médica

Disciplina de Clínica Médica Geral

Nutrição Parenteral

Unesp

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História

• 1628 → Harvey descreveu sistema circulatório

• 1658 → Wren: infusão de vinho em cachorro

• 1831 → Latta: água e eletrólitos em pacientes com cólera

• 1896 → Beidle & Krauts: glicose• 1937 → Elman: hidrolisado protéico

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História

• 1944 → cateter central• 1961 → Wretlind: intralipid

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Dudrick S. J., Wilmore D. W., Vars H. M. et al.: Long-term total parenteral nutrition with growth, development, and positive nitrogen balance. Surgery 64:134-142, 1968

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História

• 1982 → 1a parenteral em Botucatu

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Solução ou emulsão, de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou a manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas

Definição

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Equipe de Terapia Nutricional

Médico

Farmacêutico Enfermeiro

Nutricionista

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Avaliação do Estado Nutricional

Inanição, Estresse

Insuficiência de Órgãos

Condições do TGI

Riscos e benefícios

Avaliação Clínica

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Avaliação do Estado Nutricional

Observação Clínica

Avaliação da Ingestão Alimentar

Antropometria e Composição do Corpo

Avaliação Laboratorial

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complicações óbito

Freq

üênc

ia (%

)

0

10

20

30

40

50

60 Bem-nutridosDesnutridos

Giner et al. 1995

AEN

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Heyland et al 1998.

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IC (95%)

Redução do risco Aumento do risco

Total *

abc

Ponto Estimado Efeito do tratamento

1,0

* P < 0,05

Metanálise

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Resultado significanteTratamento é melhor que controle

Tratamento Controle

Metanálise

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Heyland et al

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Avaliação do Estado Nutricional

Inanição, Estresse

Insuficiência de Órgãos

Condições do TGI

Riscos e benefícios

Avaliação Clínica

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Resposta Metabólica ao Estresse

Cuthbertson, 1932 (Q J Med)

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EBB

mobilizaçao dosestoques protéicos

recuperaçao dosestoques protéicosga

sto

ener

gétic

o

dias

prioridade

ferida ferida e corpo corpo

Fluxo

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Avaliação do Estado Nutricional

Inanição, Estresse

Insuficiência de Órgãos

Condições do TGI

Riscos e benefícios

Avaliação Clínica

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Metodologia

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Desfechos

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Avaliação do Estado Nutricional

Inanição, Estresse

Insuficiência de Órgãos

Condições do TGI

Riscos e benefícios

Avaliação Clínica

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“If the gut works use it”

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Parenteral TGI funcionante

Enteral

Curta Duração

(< 4sem)

GástricoIntragástrico Pós-pilórico

Pós-pilórico

Longa Duração

(> 4sem)

Jejunostomia local

PEG -Jejunostomia

Jejunostomia PEG Gastrostomia

SimNão

RISCO DE ASPIRAÇÃO

Não Sim Sim Não

Sim Não Sim Não

RISCO DE ASPIRAÇÃO

Risco Cirúrgico Endoscopia possível

Shikora and Blackburn 1996

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Martin, 2004 (CMAJ)

Na Admissão:Paciente deve ser alimentado por via Alternativa?

Tolera dieta oral< 24hs para iniciar dieta via oral

Não

Sim

Dieta enteral pode ser iniciada?

Não

Pancreatite AgudaAnastomose intestinalIsquemia MesentéricaObstrução IntestinalSangramento pelo TGIAlto débito SNGExacerbação grave de DII

A progressão da dieta irá atingir 80% das necessidades até 72hs?

Sim

Sim

Aumentar para 100% das necessidadesNão

Pró-cinéticosSonda pós-pilórica

Sim Iniciar ou Suplementarcom NPP

Não

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Avaliação do Estado Nutricional

Inanição, Estresse

Insuficiência de Órgãos

Condições do TGI

Riscos e benefícios

Avaliação Clínica

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Riscos e Benefícios

Enteral

Parenteral

x

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Enteral x Parenteral

• + barato– dieta enteral R$ 24,00– dieta parenteral R$ 130,00

• + fisiológico– integridade da mucosa

• diarréia• translocação bacteriana

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• + fisiológico– melhora contração da vesícula– não → cálculos, barro biliar

• complicações menos graves– mecânicas– TGI– infecciosas

Enteral x Parenteral

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• Parenteral está mais segura• fornece as necessidades• PEG e passagens constantes de SNE

encarecem a enteral• atrofia mucosa intestinal → 4 meses

Jeejeebhoy, 2001Enteral x Parenteral

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Heyland et al

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Lancet 2006, 367:1101-11

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Indicações• Nutridos → raramente se beneficiam de NP• DEP → dificuldade de receber adequadamente nutrientes pela via

enteral (insuf GI)– SIC– Disfunção GI grave

• Dismotilidade• Má absorção

– Insuf Vascular Mesentérica– Isquemia ou Infarto Intestinal– Obstrução GI– Distenção Abdominal grave– Diarréia grave– Fistula GI de alto débito– Dificuldade de Acesso ao TGI

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Vantagens• > biodisponibilidade dos nutrientes• Não → TGI funcionando• Não → acesso TGI• Nutrientes → quantidade conhecida• Enteral → contra-indicada

(sangramento ou isquemia GI)• Enteral → ↑ riscos (aspiração,

diarréia, isquemia intestinal)

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Necessidades Nutricionais

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DEP esteatose hepáticaVCO2 → ↑ Trab respiratório↑ Insulina↑ CatecolaminasS. Hiperosmolar

NECESSIDADES

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Energia

• Calorimetria indireta (melhor método)

• Harris- Benedict

• Creatinina urinária de 24 hs

• Fator (20 a 30 kcal/kg/dia)

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Calorimetria Indireta

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Energia

Harris-Benedict GEB =66,5 + 13,8 P + 5,0 E - 6,8 I GEB =655,1 + 9,6 P + 1,8 E - 4,7 I

x fator injuria20% - peritonite

100% - queimado

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Energiakcal/kg20 - 2222 - 2525 - 2727 - 3030 - 3320 – 3030 - 3535 - 40

SituaçãoObesidadeDEP marasmoCirurgiaSepsis, traumaTCE, trauma graveUTIQueimado < 30%Queimado > 30%

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Necessidades Energéticas

Kreymann, 2006(Clin Nutr)

ESPEN

guidelines20-25kcal/kg/dia - Fase Ebb25-30kcal/kg/dia - Fase Flow

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Calorimetria x equações

• Saffle 1990– queimado

Heyland et al 2007

Mortalidade

Calorimetria Indireta

Fórmula Curreri

Calorimetria Indireta

Fórmula Curreri

Mor

talid

ade

(%)

0

5

10

15

20

Tem

po d

e in

tern

ação

(dia

s)

0

20

40

60

80

3/26

2/23

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Recomendações

Macronutrientes na nutrição parenteral: Carboidratos: 40 – 60% Lipídeos: 15 a 30 % Proteínas: 10 a 25%

Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

Presenter
Presentation Notes
Inicialmente 1950 – TCL. Atualmente usa-se mistura de TCM/TCl para melhorar
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Proteínas

OXIDAÇÃO: 15 a 20% do GE

Catabolismo pouco responsivo a AA exógenos

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Proteínasg/dia

0,8 - 1,01,0 - 1,11,2 - 1,51,5 - 1,81,7 - 2,02,0 - 2,5

situaçãoSadio s/ estresseIdoso s/ estresseFase de recuperaçãoEstresse metabólicoEstresse graveQueimado c/ perda

anormal de prot.

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Perda de Nutrientes

Diálise

Má absorção intestinal

Queimado

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Proteínas

Kuhl, 1990(Surgery)

Aminoácidos de cadeia ramificada

Uso limitado na parenteral tanto em

pacientes sépticos quanto em

encefalopatia hepática

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AA de cadeia ramificada

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Glutamina

Suplementada via parenteral

Pacientes críticos em uso de parenteral

Novak, 2002(Crit Care Med) e Wischmeyer, 2006(Curr Opin Crit Care)

Proteínas

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Novak et al 2002

Glutamina e Mortalidade

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Glutamina e Infecção

Novak et al 2002

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Taurina• AA não essencial

– Essencial desenvolvimento– Condicional em certas situações nos

adultos• AA livre → + abundante nos tecidos• Não participa da síntese protéica• Grupo sulfônico (SO3H) no lugar do

grupo carboxila (COOH)

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Taurina - Funções• Osmoregulador

– manutenção da integridade estrutural da membrana

• Regulador do cálcio intracelular• Antioxidante - Imunomodulador

– Taurina + Ác hipocloroso → Taurina cloramina• Imunomodulador: ↓ Formação TNFα, IL-6, IL-8, ↓

produção NO, formação do anion superóxido (O2.-)

• Formação de sal Biliar– taurocolato

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Carboidratos

Principal fonte de energia da parenteral

(40-70%)

Glicose é o carboidrato mais utilizado

Barata e rapidamente metabolizada

Cerra, 1997(Chest)

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Administrada na parenteral na mesma forma

química em que é absorvida pelo intestino

Glicose

Forma anidra

1g – 4,0 kcal

Forma monoidratada

1g – 3,4 kcal

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Encontrada em diversas concentrações para ser utilizada na

parenteralPorcentagem de

glicose (%)Osmolaridade

(mOsm/ kg H2O)Kcal/L

(monoidratada)5 278 17010 523 34015 896 51020 1250 68025 1410 85030 1569 102070 3660 2330

Modern Nutrition - Shils, 2006

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Carboidratos

RDA entre 130 – 160 g/dia

Taxa de infusão máxima

14 mg/kg/min

Pacientes estáveis

Pacientes críticos

Taxa de infusão máxima

5 a 6 mg/kg/min

Modern Nutrition - Shils, 2006

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Pacientes Críticos

Taxa de infusão de glicose > 5 - 6 mg/kg/min

↑ Lipogênese

↑ Gasto energético com QR > 1

Hiperglicemia

Acheson, 1984 (Am J Physiol)

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Carboidratos

Controle glicêmico é fundamental nos

pacientes cirúrgicos

Descontar do cálculo da parenteral a

quantidade de glicose absorvida na diálise

peritoneal e soros de manutenção

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Lipídeos

História: Século XVII – óleo oliva endovenoso Século XX 1961 – TCL - Intralipid;Fresenius-Kabi,Bad

Homburg, Germany 1984 – TCL/TCM – derivados do óleo coco Atualmente:

óleo de peixe óleo de oliva TCL/TCM na mesma molécula –

Lipídeos estruturados

Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

Presenter
Presentation Notes
Sec 17 oleo de oliva ev – complicações como emboliagordurosa Desnutrição pacientes cirurgicos dec 30 – inspirou realização de novos trabalhos – desenvolvimento solução segura - intralipid – a base de oleo de soja – Por uns 10 anos – utilizada apenas na europa. EUA mantinha o uso de soluções de glicose com alta osmolaridade – evidenciado complicações hiperglicemia esteatose e deficiencia de acidos graxos essenciais e vitaminas soluveis Além da qtde de lipideos - avaliar a composição da gordura ingerida Proporção excessiva de omega 6 oleo de soja no TCL e pouco alfatocoferol – efeitos sobre imunidade TCM/TCL – melhor tolerancia, utilização e eficacia. Degradção mais rapida e menor susceptibilidade a peroxidação lipídica TCL/TCM a principio Europa e após mundo todo Fosfolípides – superfície carregada negativamente – reduz agregação de partículas Eletrolitos, oligoelementos e glicose reduzem pH podem diminuir as forças repulsivas e colaborar para a agregação de partículas. Aminoácidos por sua vez protegem da agregação
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Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

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Lipídeos

Atkinson, 2003(Crit Care Resusc)

Responsáveis 15-30% energia parenteral

São isotônicos (glicerol)

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Lipídeos : sim ou não ? TCL ou TCL/TCM ? Ômega 3 ? Ômega 9 ? Lipídeos estruturados ?

Lipídeos na Nutrição parenteral -controvérsias

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Heyland et al

Lipídeos : sim ou não ?

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Pacientes críticos com trauma – NP com e sem lipídeos

www.criticalcarenutrition.com

Lipídeos : sim ou não ?

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Vantagens de se usar solução lipídica Reduz esteatose hepática Minimiza estresse metabólico Pode reduzir trabalho ventilatório Reduz osmolaridade da solução Permite NP periférica Previne a deficiência de ácidos graxos

essenciais e de vitaminas lipossolúveis

Hasselman M et al. Curr Opin Crit Care 2004;10:449-55Vinars E. et al. Clin Nutr 2004;23;955-62

Lipídeos : sim ou não ?

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Lipídeos : sim ou não ?

Lipídeos devem ser utilizados na terapia nutricional parenteral

Fonte de energia + propriedades imunomoduladoras

Hasselman M et al. Curr Opin Crit Care 2004;10:449-55Vinars E. et al. Clin Nutr 2004;23;955-62

Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84Mayer K. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2006;9:140-8

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•TCL/TCM• Degradação + fácil•Melhor fonte de energia•Não necessita transportadores, quilomicrons•+ solúvel em água•+ resistente a peroxidação lipídica•Auxilia metabolismo proteínas e•Melhora função retículo sarcoplasmático

TCL X TCM/TCL ?

Piper, SN et al . Eur J Anaesthesiol 2008;25:557-65

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• Piora da inflamação • Alteração do surfactante• Prejuízo na função pulmonar

(Lekka et al )

SDRA

TCL X TCM/TCL ?

Presenter
Presentation Notes
Semelhante ao TCL puro e individuos sem SDRA – não piora parâmetros pulmonares TCM/TCL X placebo = solução salina Aumento da fosfolipase A2 e PAF – mediadores inflamatórios, permiabilidade vascular ... Provavlmete TCM- ativa resposta imune de algumas celulas mas ao mesmo tembpo impede outras funções celulares Desta forma poder pró inflamatório de TCM e TCL semelhantes sendo necessário outra forma de lipides no caso omega 3?
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Pacientes críticosTCL X TCM/TCL ?

www.criticalcarenutrition.com

Presenter
Presentation Notes
TCM mais acessível para degradação – melhor forma de energia, mais solúvel em agua e entra nas celulas sem necessidade de transportadores, não necessita de quilomicrons , pode irdireto do intestino para figado pela veia porta Mais resisente a peroxidação lipídica Puro não é possivel pois AGE – são TCL TCM – beneficios – efeitos positivos no metabolismo proteico e função do reticulo sarcoplasmatico, Efeitos negativos aumenta a cetogenese e acidose Alem disso TCM/TCL reduz oxidação da glicose qdo comparado ao oleo de soja sozinho TCM/TCL – melhor tolerancia, utilização e eficacia. Degradção mais rapida e menor susceptibilidade a peroxidação lipídica TCL/TCM a principio Europa e após mundo todo Fosfolípides – superfície carregada negativamente – reduz agregação de partículas Eletrolitos, oligoelementos e glicose reduzem pH podem diminuir as forças repulsivas e colaborar para a agregação de partículas.
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TCL X TCM/TCL ?

Nutrição parenteral com TCM/TCL

Ainda faltam evidências para recomendação

Mayer K et.al. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2008;11 :121-27Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

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ω 6

ω 3

+ inflamação

- inflamação

ω 9 ± inflamação

Mayer K et.al.

ω 3 ?

ω6

Presenter
Presentation Notes
Mediadores lipídicos são sintetizados pela cicloxig e lipoxigenase e citocromo p450 a partir de acido aracdonico cujo - linoleico ou omega 6 Os mediadores chamados eicosanoides são prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanes, lipoxinas epoxi e hidroxi acido graxos. Além de fators ativadores de plaquetas e moleculas de adesão e sinalização cel. Cel. direcionados a processos inflamatórios ou anti-inflamatorios – Particularmente relevante em processos que involvem infecção e inflamação Papel na secreção de citocinas e produção de eros, proteases etc Por exemplo prostaglandinas e tromboxane controlam o tonus vasomotor e e regulam o fluxo sanguineo para varios tecidos O uso do omega 3 utiliza-se do mesmo modelo e enzimas , mas os substrados utilizados são EPA e DHA – formando tromboxane A3, PG serie 3, leucotrieno 5 – com papel menos pro infamatorio Resolvinas – formada apenas a partir do omega 3 – potencial papel em resolver a inflamação Omega 3 modular ativação de neutrofilos e secreção de citocinas Omega 9 por sua vez – oleo de oliva – alfa tocoferol – antioxidante
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Mayer K et.al.

Inflamação excessiva

Imunossupressão excessiva

ω 3 ?

Presenter
Presentation Notes
Síndrome daresposta inflamatória sist~emica menor com Síndrome da resposta compensatória anti-inflamatória melhor e mnos imunossupressora e resolução da infecção mais rápida
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Nutrição parenteral com Óleo de Peixe –ômega 3

Ainda faltam evidências para recomendação

Mayer K et.al. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2008;11 :121-27

Óleo de peixe - ômega 3 ?

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Óleo de oliva : ácido oleico, alfa tocoferol, fitoesteróis, compostos fenólicos , olecantal ...

Óleo de oliva - ω 9 ?

Lloyd DA et al. Jproceedings of the Nutrition Society 2007;66:530-8

Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

Presenter
Presentation Notes
Omega 9 por sua vez – oleo de oliva – alfa tocoferol – antioxidante alem de esqualeno, phitoesterois, triterpenos, compostos fenolicos – antioxidante e antiinflamatorio Olecanthal – inibe cicloxigenase 1 e 2 , mas não lipoxigenase 5
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Benefícios esperadosinibe cicloxigenase 1 e 2 , mas não lipoxigenase 5 antioxidante anti-inflamatório ↑ citocinas anti-inflamatória e ↓ pró-inflamatória

Óleo de oliva – ômega 9 ?

Puertollano MA et al. Brit J Nutr 2007;98:S54-8

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Sala-Vila A. et al. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2007;10:165-74

Estudos ClínicosÓleo de oliva – ômega 9 ?

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Sala-Vila A. et al. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2007;10:165-74

Estudos ClínicosÓleo de oliva – ômega 9 ?

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Nutrição parenteral com Óleo de oliva –ômega 9

Ainda faltam evidências para recomendação

Sala-Vila A. et al. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2007;10:165-74

Óleo de oliva – ômega 9 ?

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SMOFóleo de soja: 30%TCM: 30%óleo de oliva: 25%óleo de peixe: 15%α-tocoferol 200mg/L

Schlotzer E & Kannin U. Ann Nutr Metab. 2004;48:263-8

Indivíduos saudáveis voluntários:bem tolerado, ↓ TG, excreção mais rápida

Pacientes críticos cirúrgicos:bem tolerado, ↓ estresse oxidativo, ↓ inflamação,↓ lesão hepática,

Antébi H, et al.JPEN 2004;28(3):142-8

Ômega 6 + ômega 3 + ômega 9 +TCM +tocoferol ?

Presenter
Presentation Notes
Talvez a adição do tocoferol Pacientes criticos tem capacidade antioxidante total reduzida
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Nutrição parenteral com SMOF

Ainda faltam evidências para recomendação

Ômega 6 + ômega 3 + ômega 9 +TCM +tocoferol ?

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Lipídeos estruturados

Hedemann et al.

Presenter
Presentation Notes
Hidrólise do óleo de soja e resterificação com TG de cadeia média ou curta na posição 1,2 ou 1,3 do glicerol 1,3 specific triglicerides
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•Melhor tolerância ?•Melhor oxidação ?↓Lesão hepática ?↑Balanço nitrogenado ?•↓ TG ?

•Efetivo como fonte calórica•Poucos estudos

Chambrier C. Nutr Clin Pract 2006;21:342-52

Lipídeos estruturados ?

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Lipídeos estruturados ?

Chambrier C. Nutr Clin Pract 2006;21:342-52

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Lipídeos estruturados ?

Chambrier C. Nutr Clin Pract 2006;21:342-52

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Lipídeos estruturados ?

Chambrier C. Nutr Clin Pract 2006;21:342-52

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Piper et al.

Lipídeos estruturados ?

Presenter
Presentation Notes
Alfa glutationa S transferase GGT, TGO e TGP 45 pacientes com expectativa de usar parenteral por mais de 5 dias e iam ser submetidos a cirurgia abdominal – alocados em 3 grupos de 15 - TG estruturados, TCL/TCM, TCL. Alfa glutationa S transferase – enzima citosólica do hepatócito com alta sensibilidade e especificidade para lesão celular principamnete induzida por drogas
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Nutrição parenteral com lipídeos estruturados

Ainda faltam evidências para recomendação

Piper et al. Eur j Anaesthesiol. 2008;25;57-65

Wanten & Calder. Am J Clin Nutr 2007;85:1171-84

Lipídeos estruturados ?

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Lipídeos: 15 a 30 % das calorias totais

Não fornecer emulsões lipídicas a pacientes com TG > 350 mg/dL

Reduzir infusão em pacientes com TG de 190 a 260 mg/dL

Não infundir > 2,5 g/kg/d – Ideal < 1,5g/kg Velocidade TCL – 0,1g/kg/h e TCL/TCM<0,15g/kg/h

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Novas soluções lipídicas são seguras eficácia – fonte de energia poucos estudos custo X benefício não há evidências para recomendação de

seu uso rotineiro

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Eletrólitos na Nutrição Parenteral

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Eletrólitos• Perdas

Diarréia 10-90 10-80 10-110 15-50Gástrica 20-80 5-20 100-150 0Pancreática 120-140 5-15 40-80 110-115Int Delgado 100-140 5-15 90-130 30-40Bile 120-140 5-15 80-120 40Ileostomia 45-135 3-15 20-115 30Sudorese 30-65 0 30-65 0Urina 20-100 ~40 ~115 0

Origem Na+mEq/L K+mEq/L Cl-mEq/L HCO3-mEq/L

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Hipopotassemia Hipomagnesemia Hipofosfatemia

Síndrome de realimentação

Deficiência de tiamina

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Potássio

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Localização

Sódio

L. Extracelular

Osso

Potássio

L. Intracelular

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Concentração

Potássio

Líquido Extracelular

Plasma: 4-5 mEq/l

Líquido Intracelular ~ 160

mEq/L

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Potássio

↓ Concentração no LEC

Alteração do Potencial Elétrico Transmembrana

Arritmias Cardíacas

Alterações Eletrocardiográficas

Fraqueza Muscular Hipotonia

Paralisia Muscular Paralisia

Musculatura Lisa: ↓ Motilidade

Intestinal

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Deficiência

Potássio

Perdas pelo Aparelho Digestivo

VômitosDiarréia

AgudaCrônica

FístulasPerdas Renais

Diabetes Mellitus Descompensado

Diuréticos

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Manifestações Clínicas

• Hipopotassemia– Coração

• Alterações ECG• Taquiarritmias –TSV,TV, FV• Condução

– Distúrbios outros órgãos• rabdomiólise• Alcalose metabólica• ↓ secreção de insulina

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Onda T invertidaonda U "gigante"< 2,5 mEq/l

Onda T achatadaonda U proeminente< 3,0 mEq/l

Onda U normal

ECGPotássio sérico

Alterações eletrocardiográficas na hipopotassemia

Normal

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Manifestações Clínicas• Hiperpotassemia

– Coração• Alterações ECG• Bradicardia• Ritmo (arritmias)• Condução

– Distúrbios outros órgãos• Fraqueza mm• Parestesias• Hiporeflexia

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Potássio

Necessidade diária: 40-70 mEq/dia

Necessidades dos ELETRÓLITOS

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Soluções

• KCl 19,1% → 2,5 mEq/ml

• Fosfato ácido de potássio → 2,0 mEq/ml

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Como prescrever eletrólitos na NP?

Schmidt Nutr Clin Pract 2000

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1. Escolha o eletrólito que vai serajustado

2. Selecione a coluna com ocorrrespondente nível séricoencontrado

3. Prescreva a quantidade indicada doeletrólito

4. No dia seguinte, cheque o nível séricose aumentou, normalizou ou diminuiu eprescreva a quantidade indicada.

Guias para manejo de eletrólitos na solução de Nutrição Parenteral

1.6-1.8

16

H N L

8 16 24

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Potassium maintenance1-3.9-10

Cautions: Acid-base disorders, renal failure, trauma

<2.9*

80

H/N L

80 #80+

3.0-3.4* 3.5-4.7* 4.8-5.2* >5.2*

60 40 20 0

H N L

40 60 80 20 40 60 0 20 40 0 20

H N L H N L H/N L

H N L H N L

40 60 8060 80 #80+

H N L

60 80 #80+

H N L

0 20 40

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Gluconato de Cálcio e Fosfato de Potássio

Newton Am J Health Syst Pharm 2008

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Valores máximos permitidos

• Fosfato de potássio → 10 mmol/L• Gluconato de Cálcio → 8 mEq/L• Sulfato de Magnésio → 12 mEq/L

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Doses recomendadas de vitaminas

NAG-AMA FDAVitamina A (UI) 3300 3300Vitamina D (UI) 200 220Vitamina E (UI) 10 10Vitamina B1 - tiamina (mg) 3 6Vitamina B2 – riboflavina (mg) 3,6 3,6Vitamina B3 – nicotinamida (mg) 40 40Vitamina B6 – piridoxina (mg) 4 6Vitamina B12 – cianocobalamina (µg) 5 5Vitamina C - ácido ascórbico (mg) 100 200Biotina (µg) 60 60Ácido Fólico (µg) 400 600Vitamina

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MicronutrientesVitaminas e oligoelementos

Recomendado pela FDA

↑ Necessidades de zinco e potencial efeito

anti-oxidante do selênio

Cuidado com cálcio e fósforo

Shenkin, 2006(Postgrad Med J)

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Micronutrientes

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Selênio

Heyland, 2005(Intensive Care Med)

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Outros produtos• Heparina

– Prevenir a trombose venosa e obstrução de cateter

• Insulina– Promove a entrada de glicose nas células,

regulando a glicemia do paciente– Dose recomendada = 0,1 UI / g de glicose (a

dose recomendada deve levar em consideração a perda por aderência ao vidro e ao PVC da bolsa, de 20 a 30%)

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Prescrição da Terapia Nutricional Parenteral

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Quais são os componentes das

soluções de Nutrição Parenteral?

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Componentes das Soluções

Glicose

Principal fonte

energética

1 g de glicose anidra = 4 kcal; 1 g de glicose monohidratada = 3,4

kcal

Soluções a: 25% (100ml – 25g de

glicose); 50% (100ml –50g de glicose)

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Componentes das Soluções

Lipídios*

*É isotônico, podendo ser administrado em vaso periférico

Fonte energética e prevenção de deficiência de ácidos graxos

essenciais

1 g de lipídio = 9 kcal

1 – 2g/kg/dia Soluções a: 10% = 1,1 kcal/ml 20% = 2,0 kcal/ml

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Componentes das Soluções

AMINOÁCIDOS

Solução de aminoácidos (aa) a

10% (100ml – 10g de aa)

1 g de aa = 4 kcal

Solução de aa de cadeia ramificada a 8%

(100ml – 8g de aa) Encefalopatia

hepática*

Solução de aa essenciais a 10%

(100ml – 10g de aa) Insuficiência renal em

tratamento conservador – baixo catabolismo

*Indicação relativa

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Componentes das Soluções

Micronutrientes

Vitaminas* (polivitamínicos)**

Minerais***

Eletrólitos (sódio, potássio,

magnésio, cálcio e fósforo, de acordo com

os níveis séricos)

Oligoelementos (1 ampola/dia atinge as

necessidades)**

* Algumas situações clínicas podem exigir suplementação de vitaminas específicas, além dopolivitamínico; em neoplasias não se deve administrar folato e cianocobalamina

** Conforme a Recommended Dietary Allowances de 1989 (RDA).

*** O nível sérico de ferro e ferritina devem ser monitorados para decidir sobre a reposição empacientes com NP exclusiva, uma vez que este não está presente na solução de parenteral.

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A.M.S., sexo masculino, 40 anos, P = 70 kg, E =1,80 m, com diagnóstico de pancreatite agudanecrohemorrágica, com piora do quadro clínico elaboratorial com a administração de nutriçãoenteral e já com 8 dias de jejum. Qual o tipo deterapia nutricional você indica? Prescreva.

Caso Clínico

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Passos para o cálculo da Nutrição Parenteral

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1o passo: Estimar a necessidade energética

a) Fórmula de Harris-Benedict

Homens = 66,5 + (13,7 x peso atual) + (5 x estatura) – (6,8 xidade)

Mulheres = 655 + (9,6 x peso atual) + (1,8 x estatura) – (4,7 xidade)

• GER = 1653,5 kcal

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ESPEN

guidelines20-25kcal/kg/dia - Fase Ebb25-30kcal/kg/dia - Fase Flow

• GET = 23 x 70 kg = 1610 kcal/dia

b) Tabela kcal/kg/dia

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2o passo: Estabelecer a necessidade protéica

• NP = 1,5 x 70 = 105 g/dia

Injúria Proteína/kg/dia (g) Insuficiência renal aguda ou crônica em tratamento

conservador, encefalopatia hepática

0,6 – 0,8

Eutrofia, sobrepeso, obesidade 0,8 – 1,2

Desnutrição, sepsis, trauma, infecção 1,2 – 2,0

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3o passo: Distribuir a necessidade energética entre os macronutrientes

a) Proteína (15-25%)1 g 4 kcal 1610 kcal 100%105 g x 420 kcal xx = 420 kcal x = 26%

b) Lipídio (25-30%)1610 kcal 100%x 25% x = 402 kcal

c) Glicose (40-60%)1610 kcal 100%x 50% x = 805 kcal

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4o passo: Transformar kcal para gramaa) Proteína

420 kcal 105 gb) Lipídio*

1 mL 2 kcalx 402 kcalx = 201 ≅ 200 mL400 kcal 200 mL

• Glicose1 g 4 kcalx 805 kcalx = 201 g805 kcal 201 g

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5o passo: Transformar grama para mLa) Proteína

Solução de aa 10%:100 mL 10 gx 105 g

x = 1050 mL ≅ 1000 mLb) Lipídio

x = 200 mL• Glicose

Solução de glicose 50%:100 mL 50 gx 201 g

x = 402 mL ≅ 400 mL

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Prescrição de Macronutrientes

• Solução de aminoácidos a 10%:1000 mL

• Solução de glicose a 50%: 400 mL

• Solução de lipídios a 20%: 200 mL

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6o passo: Prescrever os micronutrientes

a) Vitaminas

Polivitamínico A: 10 mL

Polivitamínico B: 10 mL

ou

Polivitamínico A+B: 5 mL

Obs.: Depende da apresentação dasolução

RDI’s, 2000-2002.

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6o passo: Prescrever os micronutrientes

b) Minerais

Oligoelementos: 2 mL (01 ampola)

Composição: Zn, Cu, Mn, Cr

Eletrólitos: de acordo com os níveisséricos*

* Seguir o guideline !

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1. Escolha o eletrólito que vai serajustado

2. Selecione a coluna com ocorrrespondente nível séricoencontrado

3. Prescreva a quantidade indicada doeletrólito

4.No dia seguinte, cheque o nívelsérico se aumentou, normalizou oudiminuiu e prescreva a quantidadeindicada.

Guidelines para manejo de eletrólitos na solução de Nutrição Parenteral

Total1.6-1.8

16

H N L

8 16 24

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• Solução de aa 10%: 1000 mL• Solução de Glicose 50%: 400 mL• Solução de Lipídios 20%: 200 mL• Oligoelementos: 2 mL• Polivitamínico A + B: 5 mL• Cloreto de Potássio 19,1%: 10 mL• Cloreto de Sódio 20%: 20 mL• Fosfato de Potássio 2 mEq/mL: 4

mL• Sulfato de Mg 10%: 10 mL• Gluconato de cálcio 10%: 10 mL

Volume Total: 1656 mLInfusão mL/h: 69 mL/h

Prescrição Final da Nutrição Parenteral

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Cálculo da Osmolaridade da Nutrição Parenteral

(L) final volumefinal volno mOsm mOsm/L =

grama de aminoácido x 10 = 1000 mOsm

Kcal de glicose x 1,5 = 1200 mOsm

Kcal de lipídio x 0,15 = 60,0 mOsm

Eletrólitos: + 200 mOsm

2460 mOsm / 1,65 L = 1485 mOsm/L

Obs.: Deverá ser realizado quando a nutrição parenteralfor periférica, não devendo ser superior a 900 mOsm/l.

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Prescrição → Farmácia

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Avaliação Farmacêutica

• Checados os valores máximos de eletrólitos e outros componentes– Fosfato de potássio – 1mmol/100 ml– Gluconato de cálcio - 0,8 mEq/100 ml– Sulfato de Magnésio – 1,2 mEq/100 ml– Relação água/lipídeos < 10

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Avaliação Farmacêutica• Verificar existência de incompatibilidades• Verificar osmolaridade da formulação e via

de administração• Verificar possíveis divergências entre

volumes prescritos e volume final da formulação

• Verificar volumes prescritos de eletrólitos, oligoelementos e macronutrientes (principalmente lipídios)

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Sistema 2 em 1

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Sistema 3 em 1

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Soluções 3:1 Estabilidade dos lipídeos: triglicérides envoltos por

fosfolípides pH acima de 5 Filtro 1,2µm

Observar aspecto da solução: camada densa na superfície, gotículas, camada oleosa

Cuidados com soluções lipídicas

Sobotka L. Bases da Nutrição Clínica – 3ª edição.

Presenter
Presentation Notes
Creme na superfície ainda é possível utilizar após leve homogeneização – Houve mudança no tamanho das partículas. Se houver gotículas desprezar pois irreversível
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Alterações de cor

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Precipitação• Precipitado imediato: Claramente visível durante a

manipulação da NPT, forma um precipitado amorfo branco, em flocos, cuja estrutura corresponde ao fosfato cálcico, Ca3(PO4)2

• Precipitado mediado pelo tempo: Pode ou não ser visível, ocorre pela cristalização do fosfato cálcico dibásico, CaHPO4; que se apresenta como cristais semitransparentes e bem definidos, normalmente aderidos às paredes da bolsa de NPT, mas que também podem se formar na linha de infusão do catéter, obstruindo-o.

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NP → Enfermaria

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Enfermagem• Verificar :

– Integridade da embalagem– Presença de partículas– Precipitações– Alteração da cor– Separações de fases– Rótulo e comparar com prescrição

médica

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Escolha do acesso vascular

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Classificação de Acessos venosos

Periférico Dissecção

Central Punção

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Implantação de Cateteres

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Material dos Cateteres:

• PVC• Polietileno• Poliuretano• Sylastic• Teflon• Silicone• siliconizado

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Acesso periférico

Cateteres agulhados

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Parenteral periférica

Curta duração (5-7dias)

Hiperosmolaridade

Acrescentar H2O

↑ Lipídeos

Utilizar glicose 10%

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Acesso CentralCateteres:

Portocath

Broviac

Hickman

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Acesso Central

Classificação quanto a implantação dos Cateteres centrais:

•Não Implantáveis

•Implantáveis

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Cateter de Hickman

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Cateter de Hickman

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Cateter Totalmente Implantável

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Cateter Totalmente Implantável

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Cateter Totalmente Implantável

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Cateter Totalmente Implantável

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Cateter Totalmente Implantável

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Cateter Totalmente Implantável

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Complicações do Cateter

Utilização de

cloroexcedina alcoólica e

de assepsia adequada para

inserção do cateter

Mcgee, 2003(N Engl J Med )

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Acessos centrais

Problemas:

• hematoma, • trombose venosa,• fragmentação, • embolia do cateter e gasosa, • hidro, pneumo e hemotórax• septicemias -90% cateterização central

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• Conectar a NP ao equipo• Conectar equipo ao paciente• Controle de gotejamento

Enfermagem

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Atkinson, 2003(Crit Care Resusc)

NP com lipídeos: Utilização

de filtros com 1,2 µm

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Toxicidade e Estresse oxidativo bolsas multilaminadas proteção da luz equipos alaranjados, armazenamento sob

refrigeração

Cuidados com soluções lipídicas

Sobotka L. Bases da Nutrição Clínica – 3ª edição.

Presenter
Presentation Notes
Aminoácidos e TCM – reduzem a chance de peroxidação lipídica
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Contaminação da NP

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Cuidados com a administração de

Nutrição Parenteral

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Início da NP

↑ lentamente a oferta energéticas por uma semana, devido ao > risco de síndrome de

realimentação

Controle radiológico do

catéter

Cateter virgem e exclusivo

Paciente hipometabólico

em inanição grave

1/3 das necessidades

energéticas nos dois primeiros

dias

NP e equipo devem ser

protegidos da luz e do calor

Administrar NP em temperatura

ambiente

Paciente hipermetabólico

em estresse

Atingir necessidades

energéticas em 48-72 horas,

devido às rápidas perdas

nutricionais

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Término da NP

↓ Gradativamente a NP no período entre 48-72 horas

Administrar soro glicosado a 10% por 12 horas, e retirada do cateter, se

indicado

Retirada brusca da NP

Evita hipoglicemia, devido ao elevado nível de insulina

circulante

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Hipoglicemia

Interrupção abrupta da infusão da parenteral

Necessidade de 20 - 50 minutos para o clearance da

insulina da circulação

Interrupção gradativa da parenteral

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Speerhas, 2003 (Nutr Clin Pract)

Níveis de glicose controlados e infusão de glicose entre 5 a 7

mg/kg/min – interrupção abrupta sem complicações

(Nirula, 2000 Am Surg/ Eisenberg, 1995 Dis Colon Rectum/ Wagman, 1986 Ann Surg)

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Speerhas, 2003 (Nutr Clin Pract)

Níveis de glicose não controlados e infusão de glicose > 7

mg/kg/min – interrupção gradativa da parenteral

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Monitoração

HGT 4/4hs ou 6/6hs

Eletrólitos diários quando estáveis 2/2 dias

Enzimas hepáticas e colestáticas 3/3 dias

Lípides séricos e albumina semanalmente

Atkinson, 2003(Crit Care Resusc)

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Efeitos adversos da hiperglicemia

• Depressão da função imune– Hiperglicemia (efeito direto)– Perda de zinco (efeito indireto)

• Distúrbios eletrolíticos (PO4,Mg, K)• Diurese osmótica• Hipertrigliceridemia

• Distúrbios da motilidade do TGI• Depressão da contratilidade cardíaca

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Van Den Berghe, 2001(N Engl J Med )

Controle glicêmico pacientes cirúrgicos ↓34% mortalidade

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Van Den Berghe, 2006(N Engl J Med )

Controle glicêmico pacientes clínicos quando ≥ 3 dias internados

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Efeitos da parenteral no TGI

• Atrofia da mucosa• ↓ da secreção de hormônios GI• ↓ φ sangüíneo GI• ↓ absorção intestinal• ↓ barreira GI (muco, secreção IgA, GAIR, motilidade)• Alteração da microflora• ↑ aderência das bactérias• translocação bacteriana• ↑ permeabilidade intestinal após insulto• ↓ secreção gástrica, intestinal e pancreática• ↓ cicatrização da anastomose• ↑ apoptose • ↑ disfunção hepática• ↑ litíase biliar e estase

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Barro Biliar

Chen, 2001 (N Engl J Med )

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Síndrome da Hiperalimentação

Pacientes receberam sobrecarga de energia

↑ Glicemia, ↑ triglicérides, ↑ CO2

Colestase e Esteatose hepática

Klein, 1998(J Am Diet Assoc)

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Síndrome de Realimentação

↑ Hiperinsulinemia ↓ K+, P+ e Mg+2

↑ Retenção de Na+ e H2O

↑ Glicemia

Pacientes com quantidade adequada de energia

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Futuro

• Identificar subgrupos de pacientes → NP

• “Timing” ótimo• Novos substratos e composições

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Substratos

• Não• Não• Sim• Não*• Não• ↓• Sim• Não• Não• ↑ n6• Não*

Parenteral Enteral

• Proteína intacta• Proteína hidrolisada• AA• Glutamina• Cisteína• Arginina• Carboidrato simples• Carboidratos complexo• Ácido nucléico• Lipídeos• MCT/LCT

• Sim• Sim• Sim• Sim• Sim• Nl ou ↑• Sim• Sim• Sim• Balanceada• Sim

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NUTRIÇÃO PARENTERAL

VALORES ( em ML) :

1- 99 R$ 37,16

100- 299 R$ 53,16

300 – 500 R$ 62,30

501 – 800 R$ 78,70

801 - 1000 R$ 95,08

1001 - 1300 R$ 114,34

Emulsão Lipídica 10% R$0,13

Emulsão Lipídica 20% R$0,23

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Obrigado!