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O aluno DV pode e deve participar das aulas de Ed. Artística de muitas formas diferentes. A aula de Artes é essencialmente importante, por ser um modo através do qual ele pode expressar seus sentimentos e sua percepção do mundo. Ela pode ajudá-lo na formação dos conceitos e das imagens mentais das coisas que ele não vê, no desenvolvimento da sua criatividade e senso estético. É também nesta aula, que ele pode trabalhar, mais especificamente, com a coordenação motora fina e com a mobilidade dos seus dedos e mãos, muito necessários para ele, mas pouco trabalhados devido aos movimentos contínuos e rígidos da escrita Braille. Ele vai precisar dessa mobilidade para aprender a assinar seu nome e para perceber melhor, pelo tato, os objetos. Outro aspecto que pode ser trabalhado na Educação Artística é a exploração de diferentes relevos, formas e texturas, o que lhe é agradável e importante para o aprimoramento das suas capacidades perceptivas e organização mental dos objetos do mundo. Encontra-se, a seguir, uma lista de atividades, que o professor poderá usar como ponto de partida ou referência para o trabalho com seu aluno DV, mas que, certamente, será ampliada através do seu conteúdo e experiência próprias e da intenção com a pessoa com a qual ele pretende, especialmente, trabalhar. a) colagem como por exemplo, bolinhas de papel que ele mesmo amassa, forma já cortadas em isopor, cartolina, papel camurça, etc (você pode contornar um desenho com barbante para que ele preencha os espaços). obs.: para o aluno DV é muito difícil cortar com tesoura, por ser uma atividade que depende muito da visão, por isso as formas devem vir

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 O aluno DV pode e deve participar das aulas de Ed. Artística de muitas formas diferentes.    A aula de Artes é essencialmente importante, por ser um modo através do qual ele pode expressar seus sentimentos e sua percepção do mundo. Ela pode ajudá-lo na formação dos conceitos e das imagens mentais das coisas que ele não vê, no desenvolvimento da sua criatividade e senso estético.    É também nesta aula, que ele pode trabalhar, mais especificamente, com a coordenação motora fina e com a mobilidade dos seus dedos e mãos, muito necessários para ele, mas pouco trabalhados devido aos movimentos contínuos e rígidos da escrita Braille. Ele vai precisar dessa mobilidade para aprender a assinar seu nome e para perceber melhor, pelo tato, os objetos.    Outro aspecto que pode ser trabalhado na Educação Artística é a exploração de diferentes relevos, formas e texturas, o que lhe é agradável e importante para o aprimoramento das suas capacidades perceptivas e organização mental dos objetos do mundo.    Encontra-se, a seguir, uma lista de atividades, que o professor poderá usar como ponto de partida ou referência para o trabalho com seu aluno DV, mas que, certamente, será ampliada através do seu conteúdo e experiência próprias e da intenção com a pessoa com a qual ele pretende, especialmente, trabalhar.    a) colagem como por exemplo, bolinhas de papel que ele mesmo amassa, forma já cortadas em isopor, cartolina, papel camurça, etc (você pode contornar um desenho com barbante para que ele preencha os espaços).    obs.: para o aluno DV é muito difícil cortar com tesoura, por ser uma atividade que depende muito da visão, por isso as formas devem vir cortadas.    b) enfiagem.    c) pintura com giz de cera em espaços delimitados com barbante (* você cola barbante ou "fio urso" no contorno do desenho, que deve ter formas simples para ser mais facilmente percebido pelo aluno).    Obs.: muitos detalhes e figuras complexas são de difícil percepção pelo ato. Na dúvida, feche seus olhos e tateie o desenho que você fez, para ter noção do grau de dificuldade, e consulte o seu aluno.    d) trabalhos com massa de modelar, argila ou barro.    e) construção com toquinhos de madeira (o aluno vai colando um no outro).    f) construção com toquinhos, raspas de madeira e serragem sobre uma base de papelão.    g) construção de formas ou figuras humanas com material de sucata, por exemplo: rolos de papel higiênico para montar um palhaço, cujo olho, boca, chapéu, etc., você já entrega cortado para que ele cole.    h) atividades para trabalhar com o esquema corporal, por exemplo: contornar partes do corpo no papel (mão, pé), confeccionar um boneco, em tamanho natural, com meias finas, enchendo as meias com bolas de jornal amassado, moldando a forma das pernas e quadril numa, noutra o tórax e braços e numa outra a cabeça; vesti-lo com roupas velhas.

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    i) pintura a dedo com tinta guache ( você pode trabalhar as cores com ele, ensinando com o que se relaciona cada cor, qual o contraste, a combinação, etc., até para ajudá-lo na escolha do seu vestuário.    j) mosaico com pedaços de tecido de texturas diferentes.    k) colagem com flores, folhas e galhos secos.    l) explorar uma flor natural, mostrando parte por parte e, depois, trabalhar, com colagem, a reprodução de uma flor no papel.    m) confeccionar objetos de formas diversas, com material variado, por exemplo, porta-copos, quadrinhos, etc.    n) contornar o desenho de um peixe (ou índio, bandeira nacional, etc) com barbante, dar as escamas cortadas em papel para que eles colem, explicando cada parte do peixe.    o) fazer esculturas com colagem de bolas de papel de tamanhos diversos.    p) desenhar com giz de cera sobre uma folha de papel oficio colocada sobre uma prancheta de madeira encapada com tela de mosquiteiro (o que dá um certo relevo - perceptível ao tato - ao que ele desenhou).    O material que pode ser usado é muito rico; o professor deve, antes de iniciar a atividade proposta, explorá-lo bem com seu aluno, enfatizando a riqueza de detalhes, formas, texturas, cores (para os que vêem cores), beleza. Para o aluno cego, a textura é a "cor" do objeto, pois as diferenças percebidas pelo tato fazem um paralelo com as nuances de cor que a lhe proporcionaria, por isso a textura pode ser ricamente explorada nos trabalhos com DV.    Se o aluno tem algum resíduo visual, pergunta à ele suas dúvidas sobre como encaminhar melhor as atividades. Isso é válido também para o aluno cego: juntos, você e seus alunos, podem descobrir mil maneiras de trabalhar durante as aulas.

ALFABETIZANDO A CRIANÇA CEGA

ALFABETIZANDO A CRIANÇA DEFICIENTE VISUAL INTRODUÇÃO No momento em que nasce uma criança cega ou que uma criança perde a visão, influências psicológicas dela própria e do meio ambiente começam a moldar o seu desenvolvimento. É durante a infância e a adolescência que o indivíduo assenta os padrões de comportamento (atitudes, sentimentos, hábitos) que o acompanharão durante a vida. A sociedade é em grande escala responsável pela integridade desses padrões. A cegueira não representa mera ausência ou imperfeição de um único sentido; ela muda e reorganiza inteiramente a vida mental do indivíduo, pois ela traz uma série de limitações. O mecanismo sensorial e o processo de observação são organizados de maneira diferente do vidente. Não é possível tratar uma criança cega como se ela possuísse o mesmo potencial perceptivo da criança que vê, pois a organização perceptiva no vidente é obtida através de todos os sentidos, ao passo que no deficiente visual ela é obtida através dos sentidos remanescentes. A forma mais objetiva de experiência humana é a visual; só ela dá detalhes que nenhum outro

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sentido pode fornecer. Ao mesmo tempo traz objetos em relações simultâneas de posição, tamanho e forma. Isso é facilmente percebido pela criança vidente o que não acontece com a criança cega, à qual falta a objetividade que a visão dá. A visão é o primeiro sentido, pelo qual, forma, tamanho, altura e largura são distinguidas e, na ausência, a percepção sofre um conseqüente retardamento. Sem a visão, inúmeros detalhes não são percebidos e a percepção da forma, assim, como a extensão, só será obtida pelo desenvolvimento motor. É importante que seja normal este desenvolvimento, pois nenhuma criança é capaz de perceber o tamanho e reconhecer a verdadeira forma de um objeto através do movimento de dedos insuficientemente controlados e sem coordenação. Visto que o objeto tocado é o único que a criança cega conhece, ela deve ser suprida com abundância de material para manusear e explorar. A falta de estimulação tátil pode ocorrer de duas maneiras: - pela apresentação de objetos de padrões táteis demasiadamente complexos; - por objetos que oferecem pouca variedade de forma e solicitam manipulação diminuta. Uma simples bola de borracha, tem muito mais valor educativo para a criança cega do que uma boneca. A forma de bola é cheia de significados para a criança, ela a percebe e a aprecia totalmente ao passo que a boneca nunca poderá, por si mesma, oferecer os significados típicos que tem para criança que enxerga. Primeiramente a criança cega deverá explorar formas simples e aos poucos, gradativamente, outras mais complexas. O reconhecimento de vozes e a repetição de rimas e melodias indicam que audição é o caminho mais objetivo para a estimulação da criança cega, embora ela, inicialmente, por um tempo relativamente longo, ouve de maneira muito subjetiva, pois é muito demorado o processo pelo qual a criança cega aprende as relações diretas entre o som ouvido e o objeto sonoro. Este processo envolve explorações e identificações táteis de objetos, só conseguidas quando a criança alcança leve locomoção. O som que o adulto normal percebe é tão rico em relações espaciais e tão invariavelmente atribuídos ao objeto sonoro, que é difícil para os pais de crianças cegas compreenderem que a audição como tal, tem muito valor objetivo e de orientação. A fim de possuir esta objetividade, percepção do som deve sugerir seu lugar e sua origem. Portanto, uma bóia sonora ou um chocalho tilintante, quando seguros pelas mãos, criam uma realidade espacial e objetiva. São de imenso valor educativo. PERÍODO PREPARATÓRIO Para tornar a criança D.V. (cegos e portadores de V S N) pronta para iniciar a alfabetização é necessário que se faça o “período preparatório”. (Qualquer aprendizado novo requer um período de preparação. Isto não é diferente para os alunos D.V. quando vão aprender a ler e escrever.) o Período preparatório é a fase que antecede a alfabetização.” Neste período damos às crianças, um tratamento especial para que adquiram experiências, técnicas e habilidades necessárias e indispensáveis ao aprendizado sistemático da leitura e escrita Braille. Esta é a fase em que o professor tem que trabalhar o autoconceito dos alunos para que cresçam afetivamente. Aprender a ler e a escrever exige preparo e por isso as atividades oferecidas aos alunos D.V. devem atender aos fatores físicos, intelectuais e sócio-econômicos. A preparação antes da alfabetização é importante, tanto pelas experiências que visam diretamente à correta aprendizagem de ler, escrever e falar, quanto pelas atividades que permitam um conhecimento global da criança. É importante, também, propiciar o desenvolvimento da habilidade de pensar dando à criança condições de

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enfrentar situações novas e usar experiências que já possui, adquirindo informações que necessita. (Ao professor cabe fazer um diagnóstico seguro das dificuldades de seus alunos e prepará-los, planejando e realizando atividades que as predisponham à necessária prontidão. (Para a percepção dos caracteres Braille, que consistem em combinações variadas em relevo, existe uma elaboração mental variável de indivíduo para indivíduo. Vimos então, que além da necessidade de coordenação motora, é indispensável às atividades da leitura e escrita Braille, o desenvolvimento da coordenação motora fina e discriminada, que está diretamente relacionada aos pequenos músculos das mãos e dos dedos.) Prontidão refere-se essencialmente ao tempo, ao momento, à maneira pela qual certas atividades podem ser ensinadas e não às capacidades inatas da criança. Objetivos do período preparatório: - conhecer a base de experiências que a criança já possui; - educar os sentidos; - enriquecer suas experiências; - desenvolver o pensamento e a linguagem; - favorecer a formação de bons hábitos e atitudes. Duração: alterna de acordo com as necessidades das crianças; (as atividades devem ser planejadas de modo que os objetivos sejam atingidos). Considerando o aspecto mecânico da leitura e da escrita Braille vemos a necessidade de desenvolver essencialmente a coordenação motora fina, estabelecendo liberdade e ritmo destes movimentos. A escrita exige ritmo, precisão de movimentos, firmeza de punhos, destreza na manipulação do material, posição correta para escrever e qualidade. Para isso, três pontos importantes devem ser trabalhados: legibilidade, rapidez e estética. O material específico reglete e punção, devem ser introduzidos neste período para que o D.V. se familiarize com eles e aprenda a manipula-los com habilidade. Este material deve ser usado como um recurso para treinar a coordenação motora. Habilidades indispensáveis à alfabetização: A aquisição das habilidades essenciais ao ensino da leitura e da escrita se faz gradualmente, em ordem crescente de dificuldades. 1) Treinamento da percepção e discriminação visual: Os exercícios relacionados a esses aspectos devem ser elaborados, primeiramente, com objetos, depois com desenhos e figuras e, finalmente, com palavras obedecendo às fases do concreto, semiconcreto e semi-abstrato. Tem como finalidade desenvolver as habilidades de perceber semelhanças e diferenças em tamanho, forma, cor, posição, detalhes e conceitos básicos. 2) Treinamento da percepção e discriminação auditiva visando as três fases: Sons não vocais (ruídos, instrumentos musicais, sons graves e agudos produzidos por objetos); Sons vocais (de animais e de pessoas); Sons em palavras (rimas palavras que começam e terminam com o mesmo som); 3) Percepção e discriminação tátil: O sentido tátil é mencionado como o sentido da pele. As mãos e outras partes do corpo podem pegar, apalpar, sentir, puxar e empurrar para obter informações. Este sentido está muito presente na vivência da criança D.V.. É através dele que ela reconhece, localiza e discrimina seu corpo e os objetos que a cercam, pela forma, tamanho, textura, volume temperatura, etc. Sem o treinamento tátil a criança D.V. terá dificuldade para interpretar os caracteres Braille. 4) Coordenação motora: Desenvolvimento dos grandes e pequenos músculos do corpo através de exercícios livres e sistematizados, procurando incentivar a criança a descobrir as possibilidades do seu corpo (consciência do esquema corporal) Pedir à criança que passe o dedo nos orifícios da reglete da direita para a esquerda. (Observar para que ela perceba todos os orifícios.) Reconhecer

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formas de letras Braille feitas em tamanho grande, em espuma. Para o controle motor da escrita Braille: - Os pontos serão dados na ordem de dificuldade. - Repetir muitas vezes cada ponto do conjunto, até a automatização. - O movimento da escrita é feito da DIREITA para a ESQUERDA PONTOS: ESCRITA LEITURA - Depois de um treinamento intensivo poderá ser dado um ditado de pontos. Mais tarde ela associará o conjunto de pontos às letras e algarismos. ******************* alfabetizando a criança cega parte2 5) A orientação temporal-espacial: O movimento é a base para a percepção do espaço e do tempo. Ao lado da percepção é, igualmente importante a percepção do tempo. Estas duas noções estão intimamente ligadas. Para à criança D.V. o tempo é o espaço vivido, cada movimento no espaço tem um ponto de partida e um ponto de chegada, implicando numa duração. As noções de velocidade, de duração e de sucessão (passado, presente e futuro -- antes, agora e depois), em cima, embaixo, à direita, à esquerda. Formar figuras com palitos de fósforos, observando os exemplos: Reconhecer formas iguais. Mostrar um cartão como modelo e pedir a criança que identifique a forma numa série. Dominó com símbolos em Braille feitos em espuma. 6) Classificação: Operação que consiste agrupar objetos em classes ou categorias (de acordo com a espécie, forma, função, tamanho, cor). 7) Seqüenciação: Solução de problemas que envolvem a identificação do próximo elemento (numa série, identificar o elemento que continua). 8) Ordenação temporal: Operação que serve para organizar as ações que se sucedem no tempo, e estabelecer relações de causa e efeito. Saber o começo, meio e fim de uma história. Ordenação de cenas que se sucedem no tempo utilizando cartões. 9) Análise e síntese: Operação que compõe objetos, figuras e palavras. 10) Memorização: Operação que consiste em treinar a memória. Exemplo: Decorar poesias, músicas, recados, etc. 11) Concentração, observação e atenção: Os exercícios indicados para o desenvolvimento da percepção, discriminação, memória visual e auditiva servem também para desenvolver a capacidade de observação da criança. Transmitir recados; Executar jogos que tenham regras; Obedecer a ordens e instruções. 12) Capacidade de estabelecer relações (associação das idéias): Essa habilidade é necessária à criança mesmo no início da aprendizagem. Se a criança tiver iniciativa na solução de pequenos problemas, certamente caberá estabelecer relações entre os fatos e isto lhe facilitará a interpretação dos textos de leitura. Exemplos: concluir histórias inacabadas. Agrupar figuras que relacionem (punção, reglete – sapato, pé – chapéu, cabeça). 13) Linguagem oral: Objetivo: Realizando qualquer atividade, do “período preparatório”, a criança encontra oportunidade para ouvir e se expressar. No entanto, determinadas atividades poderão favorecer particularmente o desenvolvimento da linguagem oral. Proporcionar a socialização da criança e estimulação da linguagem oral: Atividades sugeridas: Conversa informal, hora da história, dramatização, declamação, relato de ocorrências, recados e avisos, ouvir sons mecânicos (fitaas, cd, etc), coro falado, canto, visita às diversas dependências da escola e leitura incidental. 14) Vivências e experiências: Contribui para o desenvolvimento da capacidade intelectual, das possibilidades de expressão e do conhecimento das crianças. Atividades sugeridas: Excursões, organização de coleções, cuidados com plantas e animais, participação em festas cívicas e sociais, atividades criadoras. 15) Hábitos de classe: Para que a criança D.V. adquira esses hábitos o professor

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deve incentivá-lo a trabalhar em grupo, a ter senso de responsabilidade e o respeito pelo próximo. Atividades sugeridas: Cooperar com os colegas, guardar sempre o material, aguardar a vez na fila, usar formas de cortesia: por favor, com licença, obrigado. 16) Desejo de ler: Para desenvolver na criança o desejo de ler, é aconselhável que o professor lhe ofereça oportunidades para que encontre sentido em todo material de leitura. Exemplo: Colocar etiquetas no material da classe. 17) Esquema corporal A criança orienta-se em relação a posição que seu corpo toma no espaço. Fazendo-a ter consciência das diferentes posições que seu corpo pode tomar, ela adquire a sensação de estabilidade corporal. Colocando a criança de pé, deitada ou inclinada ela facilmente compreenderá os planos verticais, horizontais e oblíquos. Muito usados, também, deverão ser os exercícios de esquema corporal sem movimentos, afim de que seja despertada na criança a sensibilidade articular, fazendo-a adquirir uma correta imagem do seu próprio corpo. Isto irá facilitar a mobilidade e postura do deficiente visual. - Conhecimento das partes do corpo e localização dessas partes. - A criança mostra seus membros, movendo-os ao mesmo tempo em que toca as próprias articulações, assim; - “Mexa com o seu ombro... com o seu cotovelo ... com o seu pulso.” A criança coloca a mão na articulação para sentir o movimento. - Mandar executar movimentos simples. (Coloque a mão na cabeça) Os exercícios de Gnosia Digital (Conhecimento dos dedos) devem ser feitos quando se desenvolve o esquema corporal, assim: - Opor o polegar a todos os dedos; - Pegar objetos pequenos, colocar na mesa, com o polegar e o indicador em movimento, de pinça. Montar as partes do corpo de um boneco feito de papelão ou de madeira. (Modelo anexo) Durante este período o professor já percebeu as diferenças que os alunos apresentam quanto aos interesses, habilidades, meio social e experiências anteriores, saberá portanto, o momento oportuno de como e quando iniciar o ensino sistemático, da leitura e escrita, seja qual for o método e processo escolhidos. Cabe ao professor especializado adaptar-se ao processo, preparando o aluno e o material a ser utilizado. PREPARO PARA LEITURA Para o aluno cego adquirir bons hábitos de leitura, o professor especializado deve, além dos exercícios para coordenação motora fina, usar material com pontilhos braille. Podemos dar uma folha de papel com linhas cheias para exercitar a técnica da leitura, linhas constituídas de combinações iguais de pontos, intercalados com outras diferentes para que o aluno as identifique. Exemplos: l l l l x l l l l x l l l l x llll Exercícios com versos, frases ou palavras conhecidas da criança. Exemplo: -- Parabéns para você”, escrito várias vezes, uma em cada linha. Dar uma folha de papel com vários nomes escritos, entre os quais o nome da criança para que ele o encontre. OBSERVAÇÃO: No Jardim da infância ou no Período Preparatório, todos os objetos da criança deverão conter o seu nome em Braille e mesmo em cima de sua carteira. Os brinquedos como boneca, bola, carro deverão Ter etiquetas em Braille assim como os diversos objetos da sala de aula: carteira, quadro de giz, mesa, etc. A sala deverá ser ornamentada com objetos e gravuras em relevo de conhecimento das crianças penduradas à altura delas e com os respectivos nomes colocados em Braille. A criança cega só terá oportunidade de se familiarizar com seu material de leitura se isto for fornecido pelo professor especializado, o que é muito restrito. Por isso faz-se necessário que ela se familiarize com o sistema de pontos logo que tiver condições. TÉCNICA DE LEITURA Faça com que o aluno use as mãos

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corretamente, para que não adquira hábitos errôneos que depois de instalados será difícil corrigir. OBSERVE BEM A POSIÇÃO DAS MÃOS. As duas mãos juntas na linha, com os dedos indicadores deslizando sobre linhas pontilhadas ou sobre as letras das palavras. Seguir até dois terços da linha, Depois a mão esquerda volta pela mesma linha até o início. Passe para a linha seguinte enquanto a mão direita continua lendo até o fim. A mão direita volta ao encontro da esquerda na linha seguinte, repetindo os movimentos. Os exercícios de leitura deverão ter uma duração de 15 a 20 minutos. PREPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS Os exercícios da fase de alfabetização, precisam ser variados e devem obedecer uma gradação no nível de dificuldades que vão surgindo. Os exercícios devem favorecer a autonomia do alfabetizando. O professor, deve mesclar no decurso do processo da alfabetização, atividades escritas e leituras. NO começo da realização das tarefas, o professor deverá deixar uma linha em branco entre os exercícios. BIBLIOGRAFIA - Edições Melhoramentos – DÉCOURT, Paulo – Anatomia e Fisiologia Humana - Editorial Verbo. A Visão. Texto de Jannet Raiinwater, Tradução de Tomé Santos Júnior. Lisboa – Portugal - MAY, CHARLES H. - Manual de Doenças dos Olhos - Revista – Olho no Olho – Ribeirão Preto – Hospital das Clínicas - 2000 - Revista Braille – Fundação Hilton Rocha – 1985 - GUIA PARA OS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS CEGAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR – por Gertrude Van Den Brock, Tradução por: Syomara Cajado – Tradução Autorizada pela COMISSION FOR THE BLIND OF THE NEW YORK STATE DEPARTAMENT OF SOCIAL WELFARE – FUNDAÇÃO PARA O LIVRO DO CEGO NO BRASIL – SÃO PAULO - Ensaio Sobre a Problemática da Cegueira – Fundação Hilton Rocha – Prevenção – Recuperação e Reabilitação – 1985 - EUCAÇÃO – INFORMATIVO DA APPMG – ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES PÚBLICOS DE MINAS GERAIS – JUNHO/JULHO -2001(as atividades devem ser planejadas de modo que os objetivos sejam atingidos). Considerando o aspecto mecânico da leitura e da escrita Braille vemos a necessidade de desenvolver essencialmente a coordenação motora fina, - educar os sentidos, - desenvolver o pensamento e a linguagem, - enriquecer suas experiências, - favorecer a formação de bons hábitos e atitudes. Duração: alterna de acordo com as necessidades das crianças, - Pegar objetos pequenos, - por objetos que oferecem pouca variedade de forma e solicitam manipulação diminuta. Uma simples bola de borracha, - “Mexa com o seu ombro... com o seu cotovelo ... com o seu pulso.” A criança coloca a mão na articulação para sentir o movimento. - Mandar executar movimentos simples. (Coloque a mão na cabeça) Os exercícios de Gnosia Digital (Conhecimento dos ded, 3) Percepção e discriminação tátil: O sentido tátil é mencionado como o sentido da pele. As mãos e outras partes do corpo podem pegar, a criança encontra oportunidade para ouvir e se expressar. No entanto, a percepção sofre um conseqüente retardamento. Sem a visão, a ter senso de responsabilidade e o respeito pelo próximo. Atividades sugeridas: Cooperar com os colegas, adquirindo informações que necessita. (Ao professor cabe fazer um diagnóstico seguro das dificuldades de seus alunos e prepará-los, afim de que seja despertada na criança a sensibilidade articular, agora e depois), aguardar a vez na fila, além dos exercícios para coordenação motora fina, ALFABETIZANDO A CRIANÇA DEFICIENTE VISUAL INTRODUÇÃO No momento em que nasce uma criança cega ou que

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uma criança perde a visão, altura e largura são distinguidas e, ao passo que no deficiente visual ela é obtida através dos sentidos remanescentes. A forma mais objetiva de experiência humana é a visual, ao momento, apalpar,assim, assim: - Opor o polegar a todos os dedos, até a automatização. - O movimento da escrita é feito da DIREITA para a ESQUERDA PONTOS: ESCRITA LEITURA - Depois de um treinamento intensivo poderá ser dado um ditado de pontos. Mais tarde ela associará o conjunto de pontos às letras   , atividades criadoras. 15) Hábitos de classe: Para que a criança D.V. adquira esses hábitos o professor deve incentivá-lo a trabalhar em grupo, atividades escritas e leituras. NO começo da realização das tarefas, à maneira pela qual certas atividades podem ser ensinadas e não às capacidades inatas da criança. Objetivos do período preparatório: - conhecer a base de experiências que a criança já possui, à direita, à esquerda. Formar figuras com palitos de fósforos, à qual falta a objetividade que a visão dá. A visão é o primeiro sentido, bola, cabeça). 13) Linguagem oral: Objetivo: Realizando qualquer atividade, cada movimento no espaço tem um ponto de partida e um ponto de chegada, canto,carro deverão Ter etiquetas em Braille assim como os diversos objetos da sala de aula: carteira, cd, certamente caberá estabelecer relações entre os fatos e isto lhe facilitará a interpretação dos textos de leitura. Exemplos: concluir histórias inacabadas. Agrupar figuras que relacionem (punção, CHARLES H. - Manual de Doenças dos Olhos - Revista – Olho no Olho – Ribeirão Preto – Hospital das Clínicas - 2000 - Revista Braille – Fundação Hilton Rocha – 1985 - GUIA PARA OS PAIS E EDUCADORES DE CRIANÇAS CEGAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR   , colocar na mesa, com palavras obedecendo às fases do concreto, com licença, com o polegar e o indicador em movimento, com objetos, com os dedos indicadores deslizando sobre linhas pontilhadas ou sobre as letras das palavras. Seguir até dois terços da linha, como a extensão, cor, cor). 7) Seqüenciação: Solução de problemas que envolvem a identificação do próximo elemento (numa série, coro falado, criam uma realidade espacial e objetiva. São de imenso valor educativo. PERÍODO PREPARATÓRIO Para tornar a criança D.V. (cegos e portadores de V S N) pronta para iniciar a alfabetização é necessário que se faça o   , cuidados com plantas e animais, da leitura e escrita, das possibilidades de expressão e do conhecimento das crianças. Atividades sugeridas: Excursões, de duração e de sucessão (passado, de pinça. Montar as partes do corpo de um boneco feito de papelão ou de madeira. (Modelo anexo) Durante este período o professor já percebeu as diferenças que os alunos apresentam quanto aos interesses, declamação,deitada ou inclinada ela facilmente compreenderá os planos verticais, Depois a mão esquerda volta pela mesma linha até o início. Passe para a linha seguinte enquanto a mão direita continua lendo até o fim. A mão direita volta ao encontro da esquerda na linha seguinte, depois com desenhos e figuras e, destreza na manipulação do material, detalhes e conceitos básicos. 2) Treinamento da percepção e discriminação auditiva visando as três fases: Sons não vocais (ruídos, determinadas atividades poderão favorecer particularmente o desenvolvimento da linguagem oral. Proporcionar a socialização da criança e estimulação da linguagem oral: Atividades sugeridas: Conversa infor, deve mesclar no decurso do processo da alfabetização, devem ser introduzidos neste período para que o D.V. se familiarize com eles e aprenda a manipula-los com habilidade. Este material

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deve ser usado como um recurso para treinar a coordenação motora. Habilidades indispensáveis à alfabe, deverão ser os exercícios de esquema corporal sem movimentos, discriminação, do “período preparatório”, dramatização, e estabelecer relações de causa e efeito. Saber o começo, ela a percebe e a aprecia totalmente ao passo que a boneca nunca poderá, ela adquire a sensação de estabilidade corporal. Colocando a criança de pé, ela deve ser suprida com abundância de material para manusear e explorar. A falta de estimulação tátil pode ocorrer de duas maneiras: - pela apresentação de objetos de padrões táteis demasiadamente complexos, ela muda e reorganiza inteiramente a vida mental do indivíduo, em cima, em espuma. Para o controle motor da escrita Braille: - Os pontos serão dados na ordem de dificuldade. - Repetir muitas vezes cada ponto do conjunto, em ordem crescente de dificuldades. 1) Treinamento da percepção e discriminação visual: Os exercícios relacionados a esses aspectos devem ser elaborados, embaixo, embora ela, entre os quais o nome da criança para que ele o encontre. OBSERVAÇÃO: No Jardim da infância ou no Período Preparatório, escrever e falar, escrito várias vezes, estabelecendo liberdade e ritmo destes movimentos. A escrita exige ritmo, etc), etc. A sala deverá ser ornamentada com objetos e gravuras em relevo de conhecimento das crianças penduradas à altura delas e com os respectivos nomes colocados em Braille. A criança cega só terá oportunidade de se familiarizar com seu mat, etc. 11) Concentração, etc. Sem o treinamento tátil a criança D.V. terá dificuldade para interpretar os caracteres Braille. 4) Coordenação motora: Desenvolvimento dos grandes e pequenos músculos do corpo através de exercícios livres e sistematizados, Executar jogos que tenham regras, existe uma elaboração mental variável de indivíduo para indivíduo. Vimos então, é aconselhável que o professor lhe ofereça oportunidades para que encontre sentido em todo material de leitura. Exemplo: Colocar etiquetas no material da classe. 17) Esquema corporal A criança orienta-se em relação a posição que seu corp, é indispensável às atividades da leitura e escrita Braille, fazendo-a adquirir uma correta imagem do seu próprio corpo. Isto irá facilitar a mobilidade e postura do deficiente visual. - Conhecimento das partes do corpo e localização dessas partes. - A criança mostra seus membros, figuras e palavras. 10) Memorização: Operação que consiste em treinar a memória. Exemplo: Decorar poesias, finalmente, firmeza de punhos, forma, frases ou palavras conhecidas da criança. Exemplo: -- Parabéns para você”, função, gradativamente, guardar sempre o material, habilidades, hábitos) que o acompanharão durante a vida. A sociedade é em grande escala responsável pela integridade desses padrões. A cegueira não representa mera ausência ou imperfeição de um único sentido, hora da história, horizontais e oblíquos. Muito usados, identificar o elemento que continua). 8) Ordenação temporal: Operação que serve para organizar as ações que se sucedem no tempo,igualmente importante a percepção do tempo. Estas duas noções estão intimamente ligadas. Para à criança D.V. o tempo é o espaço vivido, implicando numa duração. As noções de velocidade, influências psicológicas dela própria e do meio ambiente começam a moldar o seu desenvolvimento. É durante a infância e a adolescência que o indivíduo assenta os padrões de comportamento (atitudes, inicialmente, instrumentos musicais, intelectuais e sócio-econômicos. A preparação antes da alfabetização é importante, intercalados

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com outras diferentes para que o aluno as identifique. Exemplos: l l l l x l l l l x l l l l x llll Exercícios com versos, inúmeros detalhes não são percebidos e a percepção da forma, linhas constituídas de combinações iguais de pontos, localiza e discrimina seu corpo e os objetos que a cercam, meio e fim de uma história. Ordenação de cenas que se sucedem no tempo utilizando cartões. 9) Análise e síntese: Operação que compõe objetos, meio social e experiências anteriores, memória visual e auditiva servem também para desenvolver a capacidade de observação da criança. Transmitir recados, mesa, movendo-os ao mesmo tempo em que toca as próprias articulações, músicas, na ausência, o momento oportuno de como e quando iniciar o ensino sistemático, o professor especializado deve, o que é muito restrito. Por isso faz-se necessário que ela se familiarize com o sistema de pontos logo que tiver condições. TÉCNICA DE LEITURA Faça com que o aluno use as mãos corretamente, o desenvolvimento da coordenação motora fina e discriminada, o professor deverá deixar uma linha em branco entre os exercícios. BIBLIOGRAFIA - Edições Melhoramentos – DÉCOURT, Obedecer a ordens e instruções. 12) Capacidade de estabelecer relações (associação das idéias): Essa habilidade é necessária à criança mesmo no início da aprendizagem. Se a criança tiver iniciativa na solução de pequenos problemas, obrigado. 16) Desejo de ler: Para desenvolver na criança o desejo de ler, observação e atenção: Os exercícios indicados para o desenvolvimento da percepção,observando os exemplos: Reconhecer formas iguais. Mostrar um cartão como modelo e pedir a criança que identifique a forma numa série. Dominó com símbolos em Braille feitos em espuma. 6) Classificação: Operação que consiste agrupar   , oferecer os significados típicos que tem para criança que enxerga. Primeiramente a criança cega deverá explorar formas simples e aos poucos, organização de coleções, outras mais complexas. O reconhecimento de vozes e a repetição de rimas e melodias indicam que audição é o caminho mais objetivo para a estimulação da criança cega, ouve de maneira muito subjetiva, ouvir sons mecânicos (fitaas, para que não adquira hábitos errôneos que depois de instalados será difícil corrigir. OBSERVE BEM A POSIÇÃO DAS MÃOS. As duas mãos juntas na linha, participação em festas cívicas e sociais, Paulo – Anatomia e Fisiologia Humana - Editorial Verbo. A Visão. Texto de Jannet Raiinwater, pela forma, pelo qual, percepção do som deve sugerir seu lugar e sua origem. Portanto, pé – chapéu, planejando e realizando atividades que as predisponham à necessária prontidão. (Para a percepção dos caracteres Braille, pois nenhuma criança é capaz de perceber o tamanho e reconhecer a verdadeira forma de um objeto através do movimento de dedos insuficientemente controlados e sem coordenação. Visto que o objeto tocado é o único que a criança cega conhece, pois a organização perceptiva no vidente é obtida através de todos os sentidos, pois ela traz uma série de limitações. O mecanismo sensorial e o processo de observação são organizados de maneira diferente do vidente. Não é possível tratar uma criança cega como se ela possuísse o mesmo potencial perceptivo da criança que vê, pois é muito demorado o processo pelo qual a criança cega aprende as relações diretas entre o som ouvido e o objeto sonoro. Este processo envolve explorações e identificações táteis de objetos, por si mesma, por um tempo relativamente longo, posição,posição correta para escrever e qualidade. Para isso, precisam ser variados e devem obedecer uma gradação

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no nível de dificuldades que vão surgindo. Os exercícios devem favorecer a autonomia do alfabetizando. O professor, precisão de movimentos, preparando o aluno e o material a ser utilizado. PREPARO PARA LEITURA Para o aluno cego adquirir bons hábitos de leitura, presente e futuro -- antes, primeiramente, procurando incentivar a criança a descobrir as possibilidades do seu corpo (consciência do esquema corporal) Pedir à criança que passe o dedo nos orifícios da reglete da direita para a esquerda. (Observar para que ela perceba todos os orifí, propiciar o desenvolvimento da habilidade de pensar dando à criança condições de enfrentar situações novas e usar experiências que já possui, puxar e empurrar para obter informações. Este sentido está muito presente na vivência da criança D.V.. É através dele que ela reconhece, quadro de giz, quando seguros pelas mãos,quanto pelas atividades que permitam um conhecimento global da criança. É importante, que está diretamente relacionada aos pequenos músculos das mãos e dos dedos.) Prontidão refere-se essencialmente ao tempo, que além da necessidade de coordenação motora, que consistem em combinações variadas em relevo, que é difícil para os pais de crianças cegas compreenderem que a audição como tal, rapidez e estética. O material específico reglete e punção, recados, recados e avisos,reglete – sapato, relato de ocorrências, repetindo os movimentos. Os exercícios de leitura deverão ter uma duração de 15 a 20 minutos. PREPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS Os exercícios da fase de alfabetização, saberá portanto, seja qual for o método e processo escolhidos. Cabe ao professor especializado adaptar-se ao processo, semiconcreto e semi-abstrato. Tem como finalidade desenvolver as habilidades de perceber semelhanças e diferenças em tamanho, sentimentos, sentir, Sons em palavras (rimas palavras que começam e terminam com o mesmo som), sons graves e agudos produzidos por objetos), Sons vocais (de animais e de pessoas), só ela dá detalhes que nenhum outro sentido pode fornecer. Ao mesmo tempo traz objetos em relações simultâneas de posição, só será obtida pelo desenvolvimento motor. É importante que seja normal este desenvolvimento, só conseguidas quando a criança alcança leve locomoção. O som que o adulto normal percebe é tão rico em relações espaciais e tão invariavelmente atribuídos ao objeto sonoro, tamanho, tamanho e forma. Isso é facilmente percebido pela criança vidente o que não acontece com a criança cega, também, tanto pelas experiências que visam diretamente à correta aprendizagem de ler, tem muito valor objetivo e de orientação. A fim de possuir esta objetividade, tem muito mais valor educativo para a criança cega do que uma boneca. A forma de bola é cheia de significados para a criança, textura, técnicas e habilidades necessárias e indispensáveis ao aprendizado sistemático da leitura e escrita Braille. Esta é a fase em que o professor tem que trabalhar o autoconceito dos alunos para que cresçam afetivamente. Aprender a ler e, todos os objetos da criança deverão conter o seu nome em Braille e mesmo em cima de sua carteira. Os brinquedos como boneca, Tradução de Tomé Santos Júnior. Lisboa – Portugal - MAY, Tradução por: Syomara Cajado – Tradução Autorizada pela COMISSION FOR THE BLIND OF THE NEW YORK STATE DEPARTAMENT OF SOCIAL WELFARE – FUNDAÇÃO PARA O LIVRO DO CEGO NO BRASIL – SÃO PAULO - Ensaio Sobre a Problemática da Cegueira – Fundação Hilton Ro, três pontos importantes devem ser trabalhados: legibilidade, um tratamento especial para que adquiram

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experiências, uma em cada linha. Dar uma folha de papel com vários nomes escritos,uma bóia sonora ou um chocalho tilintante, usar formas de cortesia: por favor, usar material com pontilhos braille. Podemos dar uma folha de papel com linhas cheias para exercitar a técnica da leitura, visita às diversas dependências da escola e leitura incidental. 14) Vivências e experiências: Contribui para o desenvolvimento da capacidade intelectual, volume temperatura

Dicas para o ensino de aluno com deficiência visual: orientação e não regra!

Observe que as divisões aqui feitas por disciplina (ou disciplinas) são meramente de cunho ilustrativo, devendo cada professor ter acesso a todas as orientações, visto que seu conteúdo perpassará cada uma das matérias.

Língua portuguesa ou estrangeira

O Professor de língua portuguesa ou estrangeira, em cuja salas estudam alunos com deficiência visual, deve se lembrar de que:• o aluno com deficiência visual, com antecedência, deverá receber escrito em Braille, o vocabulário que irá ser dado na aula;• os vocábulos apresentados em classe deverão ser soletrados;• o aluno deverá ser incentivado a soletrar as palavras, cujas grafias sejam significativamente mais difíceis;• os desenhos, esquemas, as figuras, gravuras e demais imagens (inclusive as mostradas em vídeo) deverão ser apresentadas antecipadamente ao aluno, devendo, ainda, serem descritos em português;• a áudio-descrição deverá ser acompanhada da exploração tátil, da figura ou do desenho, sempre que isso for possível;• as anotações de sala, feitas pelo aluno deverão ser revistas/corrigidas diariamente, para evitar os “erros” de ortografia decorrentes da diferença entre a pronúncia da língua portuguesa ou estrangeira e sua grafia;• a matéria escrita no quadro deverá ser fornecida ao aluno, preferivelmente em Braille, antes da aula, ou depois dela, em situações excepcionais;• o professor deverá oferecer momentos educacionais suplementares ao aluno com deficiência, em horário que não o retire da sala de aula. As aulas ou momentos suplementares com o aluno com deficiência são importantes para preparação das aulas e exploração do material a ser usado pelo professor e demais alunos. No entanto, esses momentos suplementares não podem retirar o aluno do momento pedagógico da classe;• o Professor de Português ou de língua estrangeira deve lembrar-se de que em situação de teste as perguntas que impliquem recorrer aos textos para ilustrar as respostas devem ser comedidas, pois isto requer do aluno com deficiência muito tempo, o que os pode pôr em desvantagem;

História e Geografia

• Os mapas, gráficos e esquemas em testes de História, Geografia e outras disciplinas devem ser oferecidos em relevo e acompanhados de perguntas as quais, sozinhas, possam ser respondidas sem o auxílio da visão;• Os textos mais curtos e diretos são mais acessíveis e podem ser apresentados escritos em Braille ou oralmente;• É preferível apresentar dois ou mais textos menores, sobre o assunto do qual se

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estiver ensinando, a fazer uso de um texto longo e/ou cheio de figuras (sem áudio-descrição ou em relevo), ainda que ele tenha vindo no livro adotado;• Por vezes, perguntas e testes terão de ser adaptados. O aluno se beneficiará de perguntas que permitam a oferta de resposta direta e não requeira recurso de produção de mapas, tabelas, gráficos e demais figuras em relevo, uma vez que tais produções exigem maior tempo e prática (nem sempre disponíveis ao aluno, em momento de avaliação, teste ou similares);• Dever-se-á tirar uma ou mais perguntas ou dar mais tempo, para o aluno poder fazer o teste. As perguntas tiradas podem ser feitas durante as aulas. Não se trata de fazer testes mais fáceis ou com menor qualidade, porém, contemplar a necessidade educacional do aluno com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem.

Ciências, Física e Química

Os Professores de Ciências, Física e Química devem lembrar-se de que:

• a exploração de esquemas, gráficos, manuseio de material do Laboratório devem ser feitos com o aluno, inclusive antecipadamente, sempre que possível;• as observações ao microscópio, os eventos químicos observados exclusivamente pela visão, entre outros, sempre que não puderem ser substituídos por vias sensoriais tátil, auditiva, olfativa ou gustativa devem ser fornecidas ao aluno pelo professor, de maneira oral, ou ainda descritas por um colega ou auxiliar no laboratório;• na exibição de um filme, transparência ou "slides" o professor deverá oferecer ao aluno com deficiência visual, a áudio-descrição, podendo o professor, valer-se de um colega do aluno para fazer tal atividade, de modo que ambos aprendam juntos. Por exemplo, o professor poderá recorrer a um aluno que talvez não viesse prestar muita atenção ao filme, caso não tivesse colaborando com o colega;• os esquemas e mapas muito densos, com relevo inadequado e sem áudio-descrição não são de grande valia para os alunos;• os gráficos, mapas, tabelas etc. devem ser oferecidos em partes, sempre que forem grandes, em Braille ou apenas em relevo. O tato faz uma leitura seqüencial da informação, assim, muitas informações em um pequeno espaço, ou mesmo que poucas em um espaço muito grande, dificultará a aquisição e/ou processamento das informações, logo, dificultando a compreensão desses gráficos, tabelas, mapas, desenhos, esquemas e demais configurações bidimensionais;• no laboratório ou em qualquer outra situação em que se puder propiciar a experiência concreta ao aluno, isso deverá ser feito, tanto permitindo que ele faça a experiência diretamente, como colaborando com ela indiretamente, por exemplo, anotando os dados observados pelos colegas etc. A observação, a experimentação e a exploração do concreto, do tridimensional, do palpável é muito importante para os alunos. Garanti-las ao aluno com deficiência contribuirá com sua participação plena no cotidiano da escola, em todas as atividades e lugares, tendo como conseqüência sua verdadeira inclusão na escola.

Matemática

O Professor de Matemática, em cujas salas estudam alunos com deficiência visual, deve se lembrar de que:• os exercícios escritos no quadro devem ser lidos em voz alta;• é preferível se obter um único exercício bem executado, pelo aluno, do princípio ao fim, e devidamente corrigido pelo Professor, a se ter muitos exercícios, por acabar e

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sem correção;• deve-se oferecer esquemas/exercícios menos densos e mais significativos;• deve-se ajudar o aluno a treinar cálculo mental e aprender a recorrer a ele para a solução dos problemas;• o Professor deve favorecer, ao aluno, a leitura , em voz alta, dos exercícios que resolveu;• cálculos muito "complicados", que envolvam muitas contas longas (demasiado grandes) devem ser oferecidos ao aluno, apenas quando já estiver resolvendo as operações menores e menos complexas, com maior desenvoltura;• o professor deve ter consigo, nas aulas, o código Braille para Matemática, de modo a poder ajudar o aluno quando não souber um sinal, ou símbolo novo, ou, ainda, para quando o aluno precisar lembrar-se de um código já aprendido;• o material concreto, tridimensional, palpável, deve estar à mão do Professor de modo a poder servir-se dele, quando a explicação ou compreensão da matéria assim o exigir.

Educação Artística

O Professor de artes, de educação Visual ou de Desenho deve lembrar-se de que:• os alunos com deficiência visual podem fazer muitas das coisas que se faz com a visão, valendo-se do tato e dos demais sentidos, embora nenhum deles, ou eles em conjunto substituirão a visão.• os alunos cegos não podem ver as cores. Estas são modalidade específica da visão. Todavia, é importante que as cores sejam ensinadas às pessoas cegas, por exemplo falando de suas variações de tonalidade, azul claro, verde escuro, onde aparecem, na maçã vermelha, no cabelo amarelo do amiguinho etc.; que elas se combinam quando juntas, por exemplo, na blusa e na sandalinha rosas da amiguinha;• os alunos terão grande proveito ao usarem diferentes materiais, com diferentes texturas, que permitam diferentes temperaturas, que provocam diferentes odores etc, devendo esses materiais fazer parte dos trabalhos de toda a turma na classe;• o trabalho que não for possível fazer, sem a visão, deverá contemplar o aluno cego, por exemplo permitindo com que ele participe de fases do trabalho, cortando, dobrando colando ou dando idéias;• todos se beneficiarão, quanto mais o professor propiciar o trabalho em grupo, o trabalho participativo na sala;• o desenho e o desenhar devem fazer parte do ensino do aluno com deficiência, com prioridade para as orientações de como representar as coisas na maneira que se as vê, perspectiva, frente, atrás etc.• colagens e outras técnicas devem ser ensinadas, cuidando para que o aluno cego possa oferecer ao seu trabalho, a mesma beleza visual que oferecerá com a estética tátil; a beleza e a estética visual precisam ser ensinadas e estarem presentes nas produções dos alunos para que sejam apreciadas, também nesse particular;• elogios e similares sempre desempenham um papel favorável na educação das crianças, porém, o excesso e elogios quando o trabalho merece maior cuidado poderá ser danoso, uma vez que o aluno pode, de fato, achar que o que fez já está bom mesmo, assim não buscando aprimorar-se. Não se trata de fazer do aluno um artista, mas se for essa sua habilidade, ajudá-lo a tirar o máximo dela;• para a produção dos trabalhos escolares, o aluno deverá receber informações que, por vezes, já estão disponíveis para as pessoas que enxergam. A observação e a exploração de objetos, animais, flores, ambientes reais, concretos e/ou sua descrição devem compor a educação artística e visual do aluno com deficiência.

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Educação Física

O Professor de educação física deve lembrar-se de que:• os alunos com deficiência visual deverão ter a oportunidade de participar de todas as atividades propostas para a classe;• quando uma atividade requerer a visão e não puder ser adaptada ou substituída por outra, dever-se-á propiciar com que o aluno participe dessa atividade junto com seu colega, ou colegas;• as atividades propostas devem estar em consonância com o objetivo educacional do professor, assim ele deverá pensar quais atividades cumprem esses objetivos;• a competição, muitas vezes promovida nas atividades em educação física, deve ser substituída pela cooperação, participação, colaboração de cada um para o bem-estar e a aprendizagem de todos;• as atividades que exigem deslocamento em maior velocidade deverão ser praticadas em ambientes propícios e esses devem ser apresentados/explorados pelo aluno com deficiência antes da aula;• o professor deverá valer-se de seu próprio corpo, ou do corpo do aluno, para mostrar os movimentos necessários ao cumprimento do exercício proposto;• o professor deverá propiciar ao aluno o máximo de liberdade e possibilidade de exploração do espaço físico da quadra de esportes e dos demais ambientes da escola;• o aluno deverá ser incentivado a deslocar-se pela escola, com ou sem bengala (preferencialmente com esta), em todos os espaços escolares;• lembrando que educação física é antes de mais nada educação, o professor deverá aproveitar para ensinar não só os limites e regras pertencentes aos jogos, mas também a própria relação social que advém do contato com o outro;• cada aluno deverá ter a oportunidade de trabalhar com o outro, descobrindo suas potencialidades, limites e habilidades;

Conclusão

Mais que oferecer um conjunto de orientações de como ensinar ao aluno com deficiência, a presente comunicação objetivou trazer princípios com os quais o professor pode fortalecer-se com o ensino de todos os seus alunos assim como no trato das particularidades apresentadas por eles. Esses princípios, norteadores da escola para TODOS, devem ser vividos, mais do que aprendidos. Será,pois, no exercício do respeito à diversidade que o professor poderá ,com seus exemplos, ensinar bem mais e com suas palavras.Então, é importante que todos os professores e demais atores da educação na escola se conscientizem de que a educação não pode ser vista como algo destituído de contexto, de objetivo, de humanidade. Ela é, em essência, o íntimo de cada um de nós e de nós na coletividade.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

· Explorar os objetos com mãos, pés, corpo, descobrindo sua textura e consistência· Fazer uso de esquemas motores secundários: bater, puxar, sacudir, empurrar e levantar objetos de diferentes texturas e consistências· Explorar os objetos, fazendo movimentos circulares com as mãos para reconhecer o formato e adquirir

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a noção do todo, associada à indicação visual· Achar orifícios, detalhes, diferenças nos objetos, através da exploração visual ou tátil· Oferecer objetos significativos como: talco, desodorante, xampu, embalagens, para reconhecimento e descoberta de uso e função· Procurar objetos que caíram do lado, embaixo, na frente, atrás do corpo· Propiciar experiências táteis e auditivas com objetos que façam o aluno sentir-se produtor do som ou do movimento: molas, canudos, bexigas· Encaixar copos, latas, tampas, empilhar objetos de formatos e tamanhos diferentes, construir formas com esses objetos· Oferecer objetos para reconhecimento e indicação do seu uso e função: telefone, escova, pente, sapato, carro, boneca, etc.· Imitar ações e expressões· Ajudar a descobrir as diferentes maneiras de usar os objetos. Por exemplo: colher serve para comer, sacola serve para colocar compras, brinquedos e roupas· Explorar simultaneamente a forma, o tamanho e os detalhes dos objetos· Vivenciar relações espaciais com o corpo e com objetos: entrar e sair de caixa, pneus, tubos· Puxar, arrastar, empurrar objetos de tamanhos e peso diferentes· Subir em caixas, cadeiras, mesa, banco, escadas, descobrindo as diferenças de altura, largura, profundidade· Realizar movimentos atendendo ordens simples: abaixar, subir, pular· Passar por dentro de arcos, de tubos, de cima para baixo, de baixo para cima, nomeando as posições· Orientar-se em relação aos colegas: colocar-se à frente do colega na fila, às costas, ao lado· Deslocar-se em direção ao som, em linha reta, fazendo o trajeto de ir e vir· Posicionar-se em relação aos colegas, descobrindo pela voz, quem está perto e longe· Descobrir objetos escondidos em diferentes posições, marcando com som quando está longe ou perto (está frio... está quente .... está esfriando.... está esquentando· Orientar-se em relação a um objeto: colocar-se ao lado, dentro, fora, em cima· Localizar e guardar objetos e brinquedos em armário· Andar sobre cordas em linha reta: cordão de comprimentos diferentes· Estabelecer sempre os mesmos horários e locais para a rotina desenvolvida, para que a criança possa antecipar, organizar-se e construir o mapa mental· Vivenciar sequência de ações enfatizando o começo, o meio e o fim· Andar em passos lentos/ rápidos com marcação rítmica do som· Caminhar de acordo com duração de apito: curto/longo. Variar com tambor e chocalhos· Descrever oralmente acontecimentos passados e futuros· Realizar experiências enfatizando o antes e o depois· Organizar caixas com sequência de atividades utilizando objetos que representam a ação que vai ser realizada, vivenciando o “agora, antes e depois”· Familiarização da escola com sondagem do ambiente para identificar “pontos de referências e pistas”· Utilizar brinquedos como pré-bengala (carrinho de boneca, cavalo de pau, raquete de tênis, etc) para localizar obstáculos· Localizar janelas, portas e mobiliários da sala· Caminhar entre os móveis e brinquedos em diferentes direções· Caminhar no pátio, entre cordas paralelas, colocadas à altura da criança· Caminhar entre obstáculos (construir caminhos, labirintos, com bloco de madeira, sacos de areia, etc)· Informar ao aluno se as pessoas, os animais e os carros se aproximam ou se afastam do local comentando o que fazem· Aproximar-se e afastar-se do aluno falando para que ele perceba se o professor ou colegas estão perto ou longe· Sentir o calor do sol e os pingos da chuva· Imitar movimentos e posições do corpo: caminhar, parar, abaixar, levantar, ajoelhar, engatinhar, flexionar braços, mãos e dedos· Reconhecer objetos por semelhanças e diferenças, fazer pareação· Separar massas, moedas, pedrinhas, descobrindo atributos semelhantes ou diferentes dos objetos· Descrever as semelhanças entre os atributos· Iniciar pequenas “coleções” com todas as crianças criando oportunidades de contagem· Organizar “sacos surpresas” com objetos variados para que a criança verbalize os atributos desses objetos

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· Fazer construções com objetos, sucatas grandes e pequenos· Vestir e retirar roupas de bonecos de tamanhos diferentes· Brincar com jogos simbólicos onde a criança vivencie várias situações do cotidiano mudando os papéis (feirinha, supermercado, escola, cabelereira, etc...)· Preparar a mesa para o lanche, distribuindo os utensílios· Preparar jogos como: memória com objetos e figuras (diferentes texturas)· Realizar atividades que permitam à criança nomear objetos, pessoas, animais, plantas, etc...· Participar de adivinhações simples ( o que é, o que é, através de pistas ou jogos orais)· Criar histórias a partir de objetos concretos e fatos vividos e ajudar a criança a reproduzi-las· Cantar músicas que descrevam ações e contenham gestos· Planejar a rotina diária em conjunto, dando ênfase no que será feito ANTES e DEPOIS· Fazer massinha de modelar· Usando as mãos: passar manteiga no pão, torradas, descascar algumas frutas· Descascar frutas e legumes e identificá-los através de atributos, semelhanças de tamanhos, cores, etc· Identificar os diferentes tipos de alimentos durante a refeição· Usar o guardanapo· Identificar o direito e o avesso das roupas· Lavar o rosto e pentear os cabelos· Uso adequado do sanitário· Aprender a assoar o nariz· Brincar de tomar banho, ensaboar-se identificando as partes do corpo· Abotoar e desabotoar botões, colchetes, primeiro em situações lúdicas como despir e vestir bonecos· Brincadeiras de roda, jogos de tradições orais tais como: cantigas, parlendas, rimas, etc· Brincadeiras de execução de ordens simples do tipo: O chefinho mandou colocar as mãos no pescoço, cotovelo, joelho, tornozelo, etc...· Brincar de esconde-esconde onde a criança escondida será identificada por algumas pistas orais· Jogos com rimas· Elaborar brinquedos sonoros com sucatas, grãos, sementes .