o bazófias - número 34
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Jornal do Agrupamento de Escolas da PedrulhaTRANSCRIPT
Número34-Junhode2010
Também nesta edição: Dicas de preparação para os exames
DDiiaa ddaa CCrriiaannççaaDDeessccoobbrree ccoommoo ffooii ccoommeemmoorraaddoo nnaa nnoossssaa EEssccoollaa
99ºº aannoo......EE aaggoorraa??
OOss nnoossssooss aattlleettaassppaarrttiicciippaarraamm nnooMMeeggaa SSpprriinntteerr
EquipaEditor/Coordenador
Pedro Amaro
Redacção
Alexandre Minhoto
Ana Laura Martins
Beatriz de Sousa
Hugo Ferreira
Luís Januário
Margarida Campos
Vanessa Catarina Figueiredo
Colaboradores
Cláudio Machado
Joana Minderico
Maria Ester Figueiredo
Maria Luísa Victor
Noémia Oliveira
Fotografias
Carla Marina Ruela
João Aleixo
Margarida Campos
Rui Crespo
Edição Gráfica
Pedro Amaro
cjebrsi@gmail .com
Podes ver esta edição on-line em
http: //www.issuu.com/cjebrsi/docs/n34
Website do Agrupamento
http: //www.aepedrulha.com
Distribuição
Este jornal está disponível numa
edição de baixa resolução para
visual ização on-l ine e numa edição
de alta resolução para impressão.
Poderás encontrar ambas as versões,
em formato PDF, no website do
Agrupamento da nossa escola.
Número 34 - Junho de 201 0
EditorialParticipei pela primeira vez no jornal da nossa escola há quase 19 anos, quandoesta ainda ficava nas instalações antigas na Pedrulha (onde actualmente são aspiscinas). Na altura, era eu aluno do 5ºQ, entreguei o texto à minha professorade Português, Irene Borges (uma das melhores professoras que tive). Hoje, quaseduas décadas depois, estou novamente a escrever um texto para o jornal daescola, desta vez o editorial. É um texto muito especial, não só porque foi muitasvezes redigido pela professora Irene (o que aumenta grandemente a minharesponsabilidade na sua redacção), mas também porque é o editorial da ediçãoque marca o renascimento do jornal.Esta edição representa a maior mudança pela qual passou o nosso jornal desde oseu início. Aproveitando as tecnologias ao nosso dispor, optámos por criar umjornal para distribuição electrónica. Isto permitiu-nos criar uma ediçãocompletamente a cores, próxima do formato revista, tornando o aspecto dojornal mais apelativo e moderno. Permite também fazer com que esta ediçãopossa ser distribuída gratuitamente: todos vocês podem ler o jornal on-line,mostrá-lo aos vossos pais ou amigos, enviá-lo por email, distribuir por torrents,imprimir… todos podem contribuir para a sua divulgação e, consequentemente,fazer a nossa escola chegar onde nunca antes tinha chegado.Modernizar o aspecto do jornal e o método de distribuição não foram, noentanto, as únicas mudanças importantes. Alterámos também o conteúdo. Paraalém da actualidade da escola, passámos também a tratar de outros temas quete interessam. Nesta edição, por exemplo, irás encontrar dicas para tepreparares para os exames e poderás ficar a conhecer as opções que tens paracontinuar os estudos após o 9º ano. Para além disso, poderás igualmenteencontrar secções sobre alguns dos teus divertimentos preferidos: televisão,internet, jogos de computador, etc.Tudo isto não seria possível sem a participação dos elementos do Clube deJornalismo. Apesar de este Clube apenas ter iniciado a sua actividade há 2meses, com o esforço de todos os envolvidos foi possível efectuar esta importanterenovação. Os alunos que integram o Clube assumiram o estatuto de elementosda redacção, passando a ter uma importante responsabilidade no futuro dojornal. E não foi uma tarefa fácil para eles, pois envolveu muito trabalho: ir àsreuniões de redacção, apresentar ideias, sugerir artigos, pesquisar, redigir ostextos… foram muitas as tarefas que eles tiveram de cumprir para que fossepossível criarmos este número. Exibiram um nível de empenho e interesse quecertamente deixaria orgulhosos todos aqueles que trabalharam nas ediçõesanteriores. Merecem os nossos parabéns. Aproveito este espaço para enviartambém um agradecimento especial a todos os que contribuíram para estejornal, mesmo não pertencendo ao Clube de Jornalismo.Para concluir este (já longo) editorial, gostaria de lembrar que esta edição éapenas o primeiro passo para a renovação do nosso jornal. Esperamos podercontar com o teu contributo nas próximas edições, para continuarmos acaminhada aqui iniciada. Pedro Amaro
Nestaed
içãoirás
encontra
r...Actualidade Escolar
Conversas Rápidas
Vida Escolar
Desporto
Tema de Capa
Entrevista
Televisão
Cinema
Informática
Aqui estão as principais notícias da actualidade da tua Escola!
Falámos com a professora Isabel Al len, o Sr. Santos e Natália Minhoto,
ex-aluna desta escola. Descobre o que têm para dizer!
9º ano... E agora?
Se estás prestes a concluír o 9º ano, fica a conhecer as alternativas
que tens para prosseguir os estudos!
Mega Sprinter
A nossa escola participou no Mega Sprinter. Descobre como foi e vê os
óptimos resultados dos nossos atletas!
Prepara-te para os exames!
Fica a conhecer as melhores dicas para preparar os teus exames!
4 a 101112 e 1314 e 1516 e 1718 a 25 Dia da Criança
Recorda as comemorações do Dia da Criança, lê as opiniões de quem
particiou e vê as fotografias da festa.
26 a 29 Entrevistámos Sofia Piçarra, jornalista da Rádio Pax. Fica a conhecer
mais sobre esta profissão!
30 e 3132 e 3334 e 35
Nesta secção poderás ler a análise a três séries: Knight Rider,
Smallvil le e The A-Team.
Os fãs de cinema poderão ler aqui o comentário a três filmes: Gone
with the Wind, Dirty Dancing e Finding Neverland.
Aqui poderás encontrar sites para visitares nos teus tempos livres, em
conjunto com o comentário ao jogo Blur.
Actualidade Escolar
No dia 22 de Maio celebrou-se o dia da
biodiversidade. Como tal, o Jardim
Botânico organizou um “dia aberto ao público”
onde todos os espaços desta maravilha
natural estavam à disposição de quem os
quisesse apreciar sem qualquer custo.
Em representação de toda a escola, a turma
do 8ºB foi fazer uma visita guiada ao referido
espaço acompanhados pelas professoras
Glória Nogueira (Língua Portuguesa), Rute
Barreira (Ciências da Natureza) e Cristina
Almeida (Ciências da Natureza).
No fim da visita, foi oferecido pela
organização um carvalho para plantar na
nossa escola. A árvore encontra-se agora
plantada junto ao portão do pavilhão, onde
terá espaço para crescer l ivremente. Hoje
ainda é pequena, mas Amanhã será
estrondosa. Foi plantada pela turma do 8ºB no
dia 26 de Maio. Que seja a primeira de
muitas, pois os espaços verdes nunca são
demais e se tiverem árvores, ainda melhor!
No fundo, cabe-nos a nós construir um
ambiente mais agradável e dar à escola um ar
mais acolhedor, mais pessoal, que faça
parecer que é realmente “nossa”. São estas
pequenas coisas que a tornam melhor.
● Ana Laura Martins
[ 4 ]
88ººBB vviissii ttaa JJaarrddiimm BBoottâânniiccoo
Actualidade Escolar
Actualidade Escolar Actualidade Escolar
[ 5 ]
Como forma de promover a Literacia
científica, este ano foi real izada na
Bibi l ioteca uma experiência com bichos-da-
seda para que todos possam ficar a conhecê-
los melhor. A experiência tem como objectivos
perceber se á verdade que os machos das
lagartas têm o corpo riscado e as fêmeas
apresentam uma cor branca e uniforme no
corpo. Pretende-se concluir sobre fases e
métodos de identificação do sexo dos bichos-
da-seda.
Em Março começaram a nascer os primeiros
bichos-da-seda. No entanto, aprofessora
Ester, Coordenadora da Bibl ioteca, gostava de
ter uns bichos com mais tempo para que
fossem maiores, pois aqueles que tinha ainda
eram muito pequenos, para que pudesse
antecipar um pouco a experiência. A
professora perguntou aos alunos se tinham
bichos-da-seda maiores, e foi aí que a
Margarida, aluna do 8º B, entregou à
professora mais de 60 bichos-da-seda. A
professora, com a ajuda do João, aluno do
8ºB, colocou 20 bichos brancos numa caixa,
20 bichos riscados numa segunda caixa e 1 0
bichos brancos mais 1 0 bichos riscados numa
terceira caixa.
Todas estas caixas possuiam a mesma forma
e tamanho. Todos os dias, a professora ou a
D.ª São, funcionária da Bibl ioteca, davam-lhes
de comer para que pudessem crescer. Algum
tempo depois, começaram a fazer casulos
com a ajuda da sua seda. Cerca de 20 dias
depois, as borboletas sairam dos casulos e
observámos que acasalaram e ocorreu
postura de ovos em todas as caixas.
Assim, podemos concluir que o seu aspecto
exterior enquanto estão na forma larvar não é
indicativo do seu sexo. Para ficares a saber
mais sobre esta experiência vai até à
Bibl ioteca, com certeza que aprenderás muito
e que ficarás fascinado com a metamorfose
do bicho-da-seda.
● Margarida Campos
EExxppeerriiêênncciiaa::BBiicchhooss--ddaa--sseeddaa
[ 6 ]
Actualidade Escolar
No dia 23 de Abri l , a escola
EB1 de Souselas comemorou
o Dia Mundial do Livro. Participa-
ram todas as turmas da escola em
articulação com os alunos da Pré
de Souselas.
Para comemorar esse dia tão
importante realizaram-se várias
actividades: leitura de livros,
dramatizações, declamações, jo-
gos e pinturas. Os alunos do 1 º
ano representaram a história “Os
três jovens tambores”. Os alunos
do 2º ano leram o livro “Rosalinda
foi à feira” e dramatizaram-no. Os
alunos do 3º ano pareciam poetas
e poetisas a declamarem poesias.
Os alunos do 4º ano leram o livro
“O Rato Marinheiro”. Partindo da
viagem do marinheiro conseguiram
colocar todos os alunos em movi-
mento, com diversos atel iers de
actividades: pintura facial, dobra-
gens de barcos e chapéus de mari-
nheiro, pinturas de painéis, jogo da
caça ao tesouro e jogo do rato e da
baleia.
Foi um dia diferente mas interes-
sante, pois os l ivros merecem que
haja um dia dedicado a eles. Não é
a sua leitura o melhor passa-
tempo?
● Alunos da EB1 e Pré de Souselas
DDiiaa MMuunnddiiaallddoo LLiivvrroo
A professora agradece o envolvim-
ento de todos os alunos, os quais
evidenciaram um grande profissiona-
l ismo, que se reflectiu nos resultados
obtidos, logo no 1 º ano de actividade.
Salienta também o bri lhante desempenho
do atleta/aluno João Bento (5ºA) que
representou a escola de forma exemplar
na Final Nacional do Mega Sprinter,
prova esta apadrinhada pelo Campeão
Olímpico do Triplo Salto Nélson Évora.
Bem haja a todos e para o próximo ano
cá vos espero.
● Carla Marina Ruela
BBaallaannççoo ddoo CClluubbee ddee AAttlleettiissmmoo
Actualidade Escolar
Actualidade Escolar
[ 7 ]
Actualidade Escolar
No dia 1 9 de Maio teve
lugar no nosso Agrupa-
mento uma sessão de form-
ação sobre leitura, para Pais e
Encarregados de Educação.
Eram 21 .00 horas. A hora do
início aproximava-se e os pais
espaçadamente dirigiam-se à
Bibl ioteca Escolar. A nossa
formadora, Sónia Fernandes,
aguardava a sua chegada.
Dispostos sobre uma mesa,
aguardavam também, abertos,
alguns l ivros que iriam ilustrar
a sessão. Nas suas capas
risonhas, sobressaíam os títu-
los “O meu pai”, “ A minha
mãe”, “Pê de pai”, “Papá, por
favor, apanha-me a Lua”, entre
muitos outros.
“Eu esperava que esta sessão
me ajudasse em técnicas para
ensinar a leitura”, dizia um dos
pais, quando, questionado pe-
la formadora, se referia às ex-
pectativas que o moveram pa-
ra a Acção. E foram essas
técnicas que nos foram apre-
sentadas ao longo da sessão.
Técnicas de afecto, de parti-
lha, de embalo, de ritmo, que
animaram as palavras dos li-
vros e as ilustrações, com a
voz e a mímica da formadora,
e trouxeram encanto e magia
às leituras e prenderam os
pais que, até às 23.30 horas,
al i permaneceram. As técnicas
que todos os pais podem
aplicar quando, simplesmente,
encontram um tempo e lêem
para os fi lhos.
● Equipa da Biblioteca Escolar
“Gostei muito de ir ao Agrupamentocom os meus pais. Fui ver livros eestava lá uma menina que se chamavaSónia a contar histórias. Das históriasque ela contou as que gostei mais forama história da Tia Miséria e a daCarochinha.”E foi assim que o Diogo, com 7 anos,aluno do 1º ano da EB1 de SantaApolónia, resumiu a sua visita aoAgrupamento de Escolas da Pedrulhapara participar na acção com oobjectivo de incentivar a participaçãoactiva dos pais, enquanto agenteseducativos, na leitura dos livros aosseus filhos. A mediadora Sóniapartilhou, com os presentes, dicas etécnicas para desenvolver hábitos deleitura e, deste modo, estimular aimaginação das crianças.A sessão de leitura foi muito bemacolhida pelos pais que participaram deforma bastante activa na dramatizaçãode alguns excertos das obrasseleccionadas. Torna-se absolutamentenecessário que este tipo de acçõesaumente e se mantenha de uma formacontinuada.
Manuel Lagoa
PPaaiiss ppaarrttiicciippaamm eemmsseessssããoo ssoobbrree lleeiittuurraa
Actualidade Escolar Actualidade EscolarNova biblioteca em Setembro
Em Setembro vais ter uma nova
Bibl ioteca Escolar. Vai ser no Bloco
C, no 1 .º Andar. Vai ter maior área e
ocupar o espaço das salas C7, C8,
átrio e uma parte da C9. Um novo
espaço onde vais ter áreas para
estudar/ler, pesquisar, produzir tra-
balhos e até jogar. Vai ter mobil iário
novo, algum fundo documental (l i-
vros, CD, DVD, etc) novo e mais
computadores para trabalhares.
José Fanha visita Agrupamento
Para festejar o “Dia do Livro e dos
Direitos de Autor”, convidámos o es-
critor José Fanha a visitar o Agru-
pamento de Escolas da Pedrulha.
No dia 30 de Abri l , logo pela manhã,
este tão afamado escritor, poeta e
actor foi recebido pela direcção do
Agrupamento e começou a sua visita
na escola sede – Escola Básica Rai-
nha Santa Isabel, onde foi acolhido
com muito carinho e grande entu-
siasmo pelos alunos. Visitou as EB1
de Santa Apolónia, Eiras e Adémia,
onde a sua presença também cau-
sou grande furor. Falou, declamou,
contou e encantou os alunos, profes-
sores e assistentes operacionais do
Agrupamento.
Oficina para professores
“Contar e criar histórias” foi a de-
signação da oficina para professores
que a mediadora Sónia Fernandes
dinamizou na Escola Básica Rainha
Santa Isabel, no dia 1 9 de Maio. Foi
com muito agrado e participação que
acolhemos as suas propostas para
envolver os alunos no prazer dos
textos e de escrita criativa.
[ 8 ]
Na biblioteca escolar da Escola
Básica Rainha Santa Isabel
têm decorrido sessões de trabalho
em que a professora bibl iotecária
trabalha em articulação com o
professor da discipl ina com o
objectivo de melhorar as apren-
dizagens e, consequentemente, os
resultados escolares dos alunos.
Nestas sessões os alunos apren-
dem as competências da pesquisa
da informação. São-lhes ensina-
das as etapas de um trabalho de
pesquisa de informação de acordo
com o Guião Big 6 e os resultados
são muito encorajadores. Apren-
dem a pesquisar a informação em
todos os suportes (l ivros, CD,
DVD, Web) e a transformar a infor-
mação em conhecimento.
Os alunos das diferentes turmas
têm feito trabalhos bem interes-
santes, pesquisando em dicio-
nários, enciclopédias, publicações
periódicas, outros l ivros, DVD’s,
páginas Web. Têm conhecimentos
para poder avaliar uma página
Web e verificar se a mesma é
segura ou não. Os trabalhos
realizados apresentam uma estru-
tura correcta, que não vulgariza o
copiar e o colar i legítimo, antes
sim recorre a citações correctas.
As fontes bibl iográficas são regis-
tadas nos trabalhos de acordo
com as regras ensinadas.
Nunca antes a BE teve tanta
procura para a realização de tra-
balhos escolares de pesquisa de
informação.
● Equipa da Biblioteca Escolar
AAlluunnooss aapprreennddeemmaa ppeessqquuiissaarr mmeellhhoorr
Os nossos alunos participaram
na fase regional das Olim-
píadas de Química e das Olim-
píadas de Física, disputadas na
Universidade de Coimbra. Nas
Olimpíadas de Química, que tive-
ram lugar a 1 7 de Abri l , fomos
representados pela Ana Laura
Martins e Beatriz Ferreira, do 8ºB,
juntamente com Cátia Rosinha,
Eduardo Figueiredo, Sandro Sal-
tão e Flávia Morais, do 9ºB. Para
as Olimpíadas de Física, que de-
correram no dia 24 de Abri l , a
equipa foi constituída inteiramente
por alunos do 9ºC: Francisco Al-
meida, João Neves, João Pereira,
Rita Roque, Sandra Cardoso e
Rodrigo Queirós. Ambas as equi-
pas foram acompanhadas pelos
professores Paulo Oliveira e Sara
Carrapato.
● Pedro Amaro
OOlliimmppííaaddaass ddeeQQuuíímmiiccaa ee ddee FFííssiiccaa
Actualidade Escolar
[ 9 ]
Actualidade EscolarEncontro com Ana Saldanha
Foi no dia 23 de Abri l que os alunos
do 7º ano, na companhia da profes-
sora Isi lda e de duas professoras da
Bibl ioteca, foram visitar a escritora
Ana Saldanha à Casa da Cultura.
Esta escritora explicou aos presen-
tes como tinha ganho o seu primeiro
concurso de escrita. O repto que os
nossos alunos leram à autora foi
simples mas agradou-lhe imenso.
Acompanharam o grupo duas alunas
do 9º ano que decidiram levar os
seus textos à autora para que esta
lhes desse a sua opinião. Esta ati-
tude é louvável e desejamos os me-
lhores sucessos a estas colegas.
5ºA conhece Luísa Ducla Soares
No dia 5 de Março, lá foi o 5.º A à
Casa da Cultura com a professora
de Português, Lúcia Afonso. Foram
também duas professoras da Bibl io-
teca. Ofereceram à autora um livro
de poemas feitos pelos alunos da
turma, mas inspirados na sua obra.
Foi divertido interagir com a escritora
e aprender mais sobre a sua obra.
Semana da Leitura
A semana da leitura foi comemo-
rada pelo Agrupamento de Escolas
da Pedrulha na Escola Básica Rai-
nha Santa Isabel e contou com um
programa recheado de actividades.
Foram convidados a participar alu-
nos do 4.º Ano do Agrupamento. A
recepção foi assegurada por alunos
mais velhos das turmas PCA que os
encaminharam para a primeira activ-
idade, definição de leitura. Enquanto
se inspiravam, algumas professoras
da escola pintaram as faces dos
visitantes e os restantes alunos do
2.º ciclo receberam-nos com música.
Foram várias as actividades ofere-
cidas, umas que exigiam mais esfor-
ço físico: caça ao tesouro e conto in-
teractivo, outras que apenas exigiam
alegria e envolvimento do grupo,
como o conto com pintura, o cinema,
o teatro de fantoches e o teatro 1 0
numa cama. No final todos os alu-
nos visitaram a feira do livro.
IInnaauugguurraaddoo ccaammppooddee jjooggooss ttrraaddiicciioonnaaiissÉ em frente ao bloco C o mais
recente espaço recreativo da
escola: o Parque de Jogos Tradi-
cionais Pinho Dinis. Inaugurado no
Dia da Criança, este parque possui
o espaço e o equipamento neces-
sários para os alunos praticarem
vários jogos tradicionais, como sal-
tar à corda ou jogar ao galo. Estão
actualmente disponíveis cinco jo-
gos, mas foi deixada em aberto a
possibi l idade de expandir o parque
a mais actividades.
O projecto partiu dos professores
Isabel Dias e Nuno Santos, tendo
sido apoiados por vários alunos dos
1 0 aos 1 4 anos, muitos dos quais
ficavam a trabalhar na construção
do parque após o término das
aulas. Foram inspirados pela obra
de Pinho Dinis, que também levou
à produção de mais de 50 peças
pelos alunos, desde quadros até
pequenas esculturas.
A inauguração contou com a pre-
sença, entre outras personalidades,
de Danila Dinis, acompanhada pe-
los fi lhos.
A construção deste parque foi noti-
ciada nos dois principais diários da
cidade. No Diário "As Beiras", na
sua edição de 31 de Maio, foi
efectuada uma antevisão do espa-
ço, tendo sido destacado o esforço
e empenho demonstrado pelos
alunos na realizaçao deste pro-
jecto. Na sua edição de 2 de Ju-
nho, o Diário de Coimbra colocou a
inauguração deste parque como
tema de capa do seu suplemento
"Diário da Turma". Para o título
recorreu às palavras que Mamede
Albuquerque, presidente do Movi-
mento Artístico de Coimbra, profe-
riu na inauguração: "O vosso exem-
plo foi uma grande lição". O traba-
lho desenvolvido pelos alunos foi
igualmente realçado por Dali la Di-
nis que, emocionada, referiu não se
lembrar de "uma homenagem tão
bonita como esta". São igualmente
mencionadas as palavras do direc-
tor do Agrupamento de Escolas da
Pedrulha, Paulo Costa, que consi-
derou ser este "um projecto que
muito engrandece a escola".
● Pedro Amaro
Conversas Rápidas
Fomos ao Oceanário e os meus olhos ficaramlá! Vi estrelas-do-mar e tubarões e comecei asonhar! Lontras, raias e peixes luas conheci,com muita fantasia pareciam querer dizer“olá” com amor e alegria!Senti-me dentro do aquário, nada pareciaestar ao contrário e os cardumes e ossonhadores enchiam o aquário com muitosamores.No Oceanário de Lisboa há peixes bonitos atransbordar, pois o dragão marinho põe amalta a cantar. Sonhando com as amibas,dançando com as estrelas-do-mar, esta visitade estudo é de certeza um dom de amar!
Jéssica
No dia 8 de Junho de 2010 fomos a Lisboa paraver o fantástico Oceanário. Fomos de comboiopara apreciarmos a paisagem. Fomos a conversarharmoniosamente. Chegámos a Lisboa, demosumas voltas passeando, pela rua. Quando chegoua hora de ir ao Oceanário, os nervosaumentaram. Avistámos uma porta e aprofessora disse: "Quando entrarmos por estaporta fazemos silêncio". Avistámos também umaporta que dizia “Casa do Vasco, o mergulhador”.Entrámos no Oceanário e vimos um aquário comdiversos peixes. O aquário que vimos era gigante,parecia mesmo o habitat dos peixes, o mar. Oaquário parecia a 3D. Mas logo percebi que nãoera. Que grandes pérolas de sabedoriaguardámos!
Inês Gonçalves
Actualidade Escolar
Os alunos, das 7 turmas, da EB 1 de Santa Apo-
lónia, duas do 1 ºano , duas do 2º , duas do 3º e
uma do 4º ano, num total de 1 06, real izaram a Visita de
Estudo Anual ao Oceanário de Lisboa.
Esta visita inseriu-se no âmbito do Plano Anual de
Actividades e de acordo com os conteúdos progra-
máticos do 1 º Ciclo, no que se refere ao conhecimento
dos seres vivos nos seus habitats naturais, mais
concretamente os que vivem no meio aquático.
Pretendemos dar a conhecer aos nossos alunos os
diferentes ecossistemas e a grande variedade de
espécies existentes de modo a consolidarem os
conhecimentos obtidos transversalmente nas dis-
cipl inas de Estudo do Meio, Formação Cívica e
consequentemente na Língua Portuguesa.
Para além da visita ao Oceanário, onde percorremos
todos os espaços e em que os alunos se mostraram
observadores, admirados e muito entusiasmados com
tudo o que viam onde liam e reliam as placas infor-
mativas e voltavam a observar as diferentes espécies,
faziam perguntas fascinantes, também houve outro
objectivo: optámos por viajar de comboio, visto que
grande parte dos alunos nunca tinha tido esta
experiência.
Ocupámos uma carruagem e parte de outra. A viagem
decorreu alegremente e em segurança. Na chegada a
Lisboa tivemos acompanhamento policial desde a gare
até ao Oceanário. No regresso, o apoio por parte da
CP, tanto na Gare do Oriente como durante a viagem,
foi excepcional. Chegados a Coimbra a gare estava
“apinhada”. Os pais esperavam ansiosamente os seus
fi lhos, até parecia que estiveram ausentes muito
tempo.
Foi uma experiência muito enriquecedora, valeu a
pena!
● Noémia Oliveira
VViissiittaa aaooOOcceeaannáárriioo
Estudou na
antiga
Escola
Rainha Santa Isabel, na Pedrulha?
Sim, estudei, no ano lectivo 1 983/1 984.
Como era a escola?
Era grande, com muitas salas de aula. Tinha
também uma bibl ioteca e salas de trabalhos
manuais onde tínhamos as discipl inas de
electrotecnia, mecânica, madeiras, trabalhos
com barro, lã e rafia, entre muitos outros.
E ainda se lembra dos funcionários?
Sim, lembro-me em especial de um.
Chamava-se Sr. Alberto e, quando nos via a
fazer disparates, chamava-nos à atenção ou
levava-nos ao Conselho Directivo. Ele
mantinha a ordem naquela escola e muitos
de nós gostávamos dele.
● Alexandre Minhoto
Onde estudou?
Estudei no 1 º ciclo numa
escola oficial , o 2º e o 3º
e secundário no colégio Rainha Santa
Isabel. E fiz o estudo universitário na
Universidade de Coimbra.
Há quantos anos está na escola?
Estou nesta escola há vinte anos.
Porque escolheu esta profissão?
Por ser a profissão que gostava desde
criança e a minha avó ter sido professora.
Que alterações tem notado no ensino?
Durante os 35 anos que ensinei e enquanto
fui aluna passei por profundas alterações,
umas para melhor e outras que achei não
darem qualquer benefício.
Qual a sua parte da matéria preferida?
Da História de Portugal gosto muito de dar
o 6º ano.
● Luís Januário
Quais são as
suas funções
na escola?
Sou o segurança da escola, vigio os alunos
e asseguro o bem estar da escola, como a
segurança.
Como é que os alunos o podem ajudar a
desempenhá-las?
Serem discipl inados, colaborarem com as
ordens que lhes são dadas e cumprirem as
regras da escola.
Há quanto tempo está na escola?
Cinco anos.
Porque escolheu esta profissão?
Gosto de estar em contacto com os alunos.
● Hugo Ferreira
[ 11 ]
Isabel AllenProfessora
Manuel SantosSegurança
Natália MinhotoExAluna
Conversas RápidasActualidade Escolar
Vida Escolar
[ 12 ]
No 9º ano chegamos ao fim de uma etapa
e ao início de outra. Dentro de todas as
preocupações que surgem nesta altura está a
dúvida de que área devemos seguir, o que
faremos do futuro, para que escola iremos e,
claro, como estudar para os exames de
Língua Portuguesa e
Matemática que nos
mostrarão o quão pre-
parados estamos e
nos ajudam muitas
vezes nas escolhas
através da avaliação
das lacunas exis-
tentes ou dos suces-
sos alcançados. Dei-
xamos aqui algumas
sugestões retiradas
da "Agenda do Estu-
dante 2009/2001 0":
- Estudar exige calma e concentração. Deves
escolher um local sossegado e bem iluminado
e eliminar todas as actividades incompatíveis
com o estudo, como a televisão ou a internet.
- Elaborar um horário de estudo é outra
medida a tomar. O plano de estudos é para
respeitar, sem cedências. Deve fazer-se um
intervalo para recuperar forças mas sem
dispersar e perder a vontade de voltar ao
estudo.
- Deve evitar-se estudar muitas horas se-
guidas antes dos exames, porque, devido á
falta de tempo e consequentes ansiedade e
insegurança, começam as dificuldades de
concentração e de memorização para orga-
nizar toda a informação estudada.
- Expulsar os pensamentos parasitas e
silenciosos, que nos absorvem. Quando da-
mos conta passou-se meia hora e estivemos
em frente a um livro a fazer figura de estátua.
- Ler com atenção, tentando compreender as
mensagens e voltar atrás sempre que neces-
sário. Não serve de nada estar descon-
Vida Escolar
Os nossos conselhos:- Gravar a matéria no leitor MP4 e ouvir deseguida;- Passar os tópicos e definições para umcaderno de estudo ou fazer esquemas damatéria em estudo.
Ana Laura Martins
PPrreeppaarraa--ttee ppaarraa oosseexxaammeess!!
Vida Escolarcentrado esperando que a matéria
se armazene na memória por si
mesma. Podemos sublinhar o mais
importante para nos lembrarmos de
tudo mais facilmente.
- Esquemas e resumos da matéria
são verdadeiras tábuas de salva-
ção. Ajudam a memorizar, a estru-
turar e as respostas e a perceber o
que é importante. Devem ser cla-
ros, curtos e bem estruturados.
No exame:
- Descontrai-te e mostra confiança
perante um exame. Quando esta-
mos descontraídos, o cérebro tem
um raciocínio mais claro e favo-
rece-se a memória.
- A maneira como se escreve e o
que se escreve é muito importante.
A clareza e a apresentação do teste
são factores a considerar.
- Lê com atenção a pergunta.
Muitas vezes não percebemos por-
que simplesmente não prestamos a
devida atenção.
- Caso não consigas resolver uma
questão na primeira tentativa pensa
noutra pergunta. Não percas muito
tempo numa pergunta. Talvez a
resolução das próximas questões
seja uma inspiração para a reso-
lução desta.
- Usa o papel de rascunho para
tentar resolver problemas, mas não
percas muito tempo com ele.
- Apresenta todos os cálculos
necessários. Não deixes os
raciocínios na cabeça ou no
rascunho quando te pedem que os
demonstres.
- Revê o exame quando acabares e
reserva tempo para melhorar as
respostas.
Esperamos ter ajudado. Se tiveres
dúvidas por esclarecer podes falar
com um professor ou dirigir-te à
secretaria da escola onde se
entregam matrizes dos exames de
Matemática e Português com
informação detalhada sobre a
matéria que sairá.
● Vanessa Catarina Figueiredo
Vida Escolar
[ 13 ]
Os nossos conselhos:-Usar expressões usadas no dia-dia para nos recordamos
mais facilmente de uma ou outra da materia(pequenas
canções, melodias, uma forma boa de decorar ecompreender melhor os conteúdos da materia);
-Usar cores mais claras para sublinhar para que nos facilite
o estudo;-Sublinhar sempre o mais importante;
-Fazer esquemas e resumos da matéria.Margarida Campos
Os nossos conselhos:- Estudar num ambiente confortável, calmo e bem iluminado;- Utilizar música calma para facilitar a concentração;- Efectuar pausas a intervalos regulares (por exemplo, 10 minutos acada duas horas), para ajudar a manter a concentração e evitarcansaço excessivo;- Não estudar perto de focos de distracção (computador ou televisão,por exemplo);- Não guardar todo o estudo para a véspera dos exames. Este pontoé frequentemente esquecido por bastantes alunos, mas se vocêsestiverem atentos nas aulas e forem realizando exercícios todos osdias, a preparação para o exame será muito mais fácil.
Pedro Amaro
Vida Escolar
[ 14 ]
99ºº aannoo...... EE aaggoorraa??Ajudar os alunos a tomarem consciência
da importância da escolha vocacional e a
reflectirem de forma global, integrada e
autónoma acerca dos seus interesses, valores
e potencial idades, pretendeu ser o objectivo
do acompanhamento individual e em grupo
efectuado com os alunos do 9º ano de
escolaridade do percurso regular e de edu-
cação e formação. Numa perspectiva abran-
gente em que o conceito estático e uni-
direccional de vocação se tentou esbater,
dando lugar a uma perspectiva mais plural, no
sentido de que não há uma vocação mas sim
vocações. Sendo a realidade humana multi-
facetada e as motivações com inúmeras po-
ssibi l idades de se realizarem através de
interesses diversificados, todos conduzindo na
sua diversidade, para a realização pessoal e
profissional do projecto de vida do presente e
do futuro.
O futuro, é o que cada um de nós quiser e
fizer para que seja e há mesmo quem diga em
tom de brincadeira "Wque o problema dos
sonhos é que às vezes se tornam realidade".
Brincar com a imaginação, o sonho e a
realidade, foi o exercício proposto, sem con-
tudo, nunca esquecer a mensagem veiculada
nas palavras de Charles Chaplin, "Bom mes-
mo é ir à luta com determinação, abraçar a
vida com paixão, perder com classe e vencer
com ousadia, pois o triunfo pertence a quem
se atreveW".
Saber contornar obstáculos, encontrar solu-
ções para os problemas, ter resistência à
frustração, ser persistente perante as adve-
rsidades, não desistir às primeiras dificul-
dades, ter coragem, acreditar que se é capaz
e ter uma atitude positiva e optimista são
alguns dos pré-requisitos básicos e funda-
mentais para que se consigam atingir objec-
tivos e metas quer em termos pessoais quer
em termos profissionais permitindo manter o
equilíbrio emocional (prevenindo o apar-
ecimento de sintomatologias de carácter
psicopatológico) indispensável para a ma-
nutenção de um estado de bem-estar físico e
Vida Escolar
Vida Escolarpsíquico a que se pode denominar
de fel icidade.
Após o terminus do 3º ciclo os
alunos deparam-se com um
momento de escolha com reper-
cussões em termos escolares e
profissionais. Afiguram-se, neste
contexto duas vias:
- o prosseguimento de estudos
através dos cursos científico-huma-
nísticos
- a via profissionalizante através de
cursos profissionais.
A via do prosseguimento de estu-
dos de um modo geral destina-se a
alunos que tenham intenções de
continuar estudos no ensino su-
perior e os cursos profissionais são
cursos predominantemente orien-
tados para o mundo do trabalho
após o 1 2º ano e com uma forma-
ção mais prática e ligada à vida
real do trabalho. Deverão optar por
cursos profissionais os alunos que,
ou pretendam ingressar no mundo
do trabalho após o 1 2º ano ou os
alunos que já se encontrem defini-
dos em termos de escolha pro-
fissional e pretendam seguir estu-
dos Universitários numa área
específica. Ambas as vias permi-
tem o ingresso no ensino superior
mediante a realização dos exames
de ingresso para o curso/os pre-
tendido/os.
● Joana Minderico
Vida Escolar
[ 15 ]
Ciências e TecnologiasTodas as escolas de Coimbra
Artes VisuaisE.S. José FalcãoE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores
Línguas e HumanidadesE.S. D. DinisE.S. Jaime CortesãoE.S. Infanta D. MariaE.S. Quinta das Flores
Ciências Sócio-EconómicasE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores
Construção CívilE.S. Av. Brotero
Electrotecnia/ElectrónicaE.S. Av BroteroE.S. Q.das FloresE.S. Quinta das Flores
Informática de GestãoE.S. Av. BroteroE.S. D.Dinis
SecretariadoE.S. Av. Brotero
Design de ModaE.S. Av. Brotero
Turismo Ambiental e RuralE.S. José Falcão
Conservação e RestauroE.S. José Falcão
FotografiaE.S. José Falcão
Óptica OcularE.S. José Falcão
MultimédiaE.S. José FalcãoE.S. Avelar Brotero
DesportoE.S. D. DinisE.S. Quinta das Flores
CozinhaE.S. D. Duarte
RestauranteE.S. D. Duarte
BarE.S. D. Duarte
Apoio à InfânciaE.S. Jaime Cortesão
Técnico PsicossocialE.S. Jaime Cortesão
Energias RenováveisE.S. Av. Brotero
Frio e ClimatizaçãoE.S. Av. Brotero
Mecânica (manutenção industrial)E.S. Avelar Brotero
Gestão e Programação deSistemas InformáticosE.S. D. DuarteE.S. Avelar BroteroE.S. Quinta das Flores
Recursos Florestais e AmbientaisE.S. D. Duarte
Animador socioculturalE.S. D. Duarte
Processamento e Controlo daQualidade AmbientalE.S. D. Duarte
MúsicaE.S. Quinta das Flores
Design GráficoE.S. Quinta das Flores
GestãoE.S. D. Dinis
Higiene e Segurança no TrabalhoE.S. D. DinisE.S. Av. Brotero
Auxiliar ProtésicoE.S. Jaime Cortesão
Análises LaboratoriaisE.S. Jaime Cortesão
TurismoE.S. Jaime Cortesão
ContabilidadeE.S. Jaime Cortesão
CursosCientífico
Humanísticos
CursosProfissionais
Desporto
No passado dia 1 4 de Abri l (4ª feira), o
Estádio Municipal Cidade de Coimbra
acolheu a prova de atletismo organizada pelo
Desporto Escolar, “Mega Sprinter”. Aqui decor-
reram três tipos de provas, “Mega Sprint”
(40m), “Mega Km” (1 000m) e “Mega Salto”
(salto em comprimento).
Importante mencionar que as distâncias acima
referidas foram iguais para todos os escalões
(desde benjamins a Juvenis).
A acompanhar os competidores estiveram a
professora Carla Ruela e o professor José
Eduardom que nos orientaram e aconse-
lharam. Os resultados foram muito bons e há
ainda que acrescentar que muitos dos atletas
nunca tinham participado em algo similar. Foi
uma experiência muito gratificante que
promoveu o convívio e o gosto pela prática
não só da modalidade mas como de desporto
em geral.
A maioria das provas decorreram na norma-
l idade, porém, deparámo-nos com alguns
erros que puseram em causa a qualificação
para a final de algumas provas, como foi o
caso da atleta Sara Gonçalves que não foi
apurada para a final dos 40m por causa de
um erro na qualificação. Depois de ques-
tionado, não conseguimos obter uma resposta
muito clara sobre os critérios de apuramento e
muito menos conseguimos perceber quem
havia sido o autor dos enganos. . . como esta,
muitas outras falhas semelhantes provocaram
polémica entre os responsáveis pelas
diferentes escolas concorrentes.
Apesar disto, podemos concluir que o saldo
foi positivo face aos outros anos. Esperamos
que esta reportagem sirva para vos apaixonar
pelo atletismo ou pelo menos, que sirva de
incentivo à pratica de desporto
● Ana Laura Martins
● Margarida Campos
[ 16 ]
Desporto
MMeeggaa SSpprriinntteerr
Desporto
[ 17 ]
DesportoResultados dos nossos atletas:Benjamins:
João Fil ipe: 6,48s (40m - 1 º lugar na Final)
Hugo David: 7,81 s (40m)
Luís Januario: 3,23m (salto em comprimento - 1 9º lugar na Final)
Cristina Correia: 7,1 8s (40m)
Ângela Calhau: 7,73s (40m)
Infantis:
Cíntia Fernandes: 7,38s (40m) / 3,35m (salto em comprimento - 1 6º lugar na Final)
Ana Assunção: 7,46 s(40m)
João Pinto: 6,33s (40m)
Edgar Costa: 6,22s (40m - 5º lugar na Final) / 3,97m (salto em comprimento - 8º lugar na Final)
Daniel Cardoso: 3m26,95s (1 000m - 5º lugar na Final)
Iniciados:
Sara Gonçalves: 6,53s (40m ) / 4,34m (salto em comprimento - 3º lugar na Final)
Margarida Campos: 6,69s (40m)
Ana Laura Martins: 3min35,69s (1 000m - 3º lugar na Final)
Ariclenes Francisco: 5,61 s (40m - 1 º lugar na Final) / 5.93m (salto em comprimento - 1 º lugar na Final)
Vladyslav Kryvonovsy: 5,95s (40m)
Marcio Gonçalves: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final)
Juvenis:
Oscar Santos: 5,85s (40m)
Miguel Almeida: 5,93s (40m)
Rui Costa: 3 min40,99s (1 000m - 1 9º lugar na Final)
Na 1ª pessoa:Pessoalmente gostei da experiência porque foi um dia diferente, o espírito deentreajuda esteve sempre presente e para além disso, o atletismo é uma das minhasmodalidades preferidas. Lamento apenas as falhas na organização, mas como emtudo, nada é perfeito. Para além disso, tive a oportunidade de dar o meucontributo para o resultado da minha escola. Penso que deve ser um objectivocomum, o interesse e a vontade de fazer da nossa escola, uma escola “com força”!
Ana Laura Martins
Na 1ª pessoa:Pessoalmente achei a experiência interessante. Foi uma actividade diferente ondecada um mostrou o seu talento e onde espírito de equipa esteve sempre presente.O que interessa é participar. Estas provas foram uma forma de mostrarmos onosso empenho e dedicação, dando assim o nosso melhor, sem nunca desistir dealcançar os nossos objectivos.
Margarida Campos
Tema de Capa Tema de Capa
ODia da Criança e Dia do Agrupa-
mento foi comemorado no dia 1
de Junho e envolveu os alunos das 30
escolas do Agrupamento. A juntar-se
aos nossos 400 e tal alunos, chega-
ram 11 34 alunos de 54 turmas do 1 .º
CEB e 1 4 salas do Pré-escolar. Esti-
veram envolvidos na comemoração deste dia
todos os professores do Agrupamento, uns a dina-
mizar actividades e outros a acompanhar os alu-
nos. Algumas empresas das redondezas contri-
buíram com produtos alimentares e brindes para
oferecer aos alunos que visitaram a escola sede
do seu Agrupamento.
Foram realizadas muitas actividades de palco
com danças ciganas, danças do panda, danças
latinas, festival de teatro e o baile do Dia da Crian-
ça decorreu no Ginásio da Escola. As oficinas e
atel iers foram variadas e conquistaram o apreço
dos nossos visitantes. Numas coloria-se, noutras
transformavam-se os alunos em reis
e rainhas por um dia, ouviam uma
história de encantar, faziam jo-
gos matemáticos, experiências
audazes, cozinhavam doces e
comiam uma doce espetada de
gomas. Houve teatro, instrumen-
tos musicais e vieram fazer de-
monstrações os Bombeiros Voluntários de Brasfe-
mes e o Exército. E, porque era dia da criança, até
esteve patente na sala A1 0 uma exposição de
brinquedos antigos.
Todos os alunos comeram uma fatia do bolo
palhaço de cerca de 3m, que foi confeccionado na
escola com ingredientes oferecidos pelos profes-
sores, como forma de agradecer aos alunos a sua
vinda à escola. Aos mais pequeninos foram ofere-
cidos balões e para os mas crescidos (1 º CEB)
foram oferecidos balões modelados.
Parabéns a todos os fantásticos que moveram
este dia.
● Equipa do PAA
[ 18 ]
[ 19 ]
Tema de Capa Tema de Capa
DDiiaaddaa CCrriiaannççaa
Tema de Capa Tema de Capa
[ 20 ]
O Pessoal não docente da Escola Básica Rainha SantaIsabel juntou-se ao resto da comunidade escolar parafestejar este dia tão importante e de imenso valor paraas nossas crianças.Na festa cujo tema foi “Crianças em danças” o pessoal
não docente apresentou o atelier dos pequenoscozinheiros e a tenda de comida tradicional portuguesa.O empenho da comunidade escolar foi fantástico e as
crianças mostraram-se muito felizes.Maria Conceição Carvalho
No dia um de Junho, comemorou-se, cá na Escola, o “Diada Criança”. Houve uma grande festa: concursos, danças,jogos, música…
Nesse dia levantei-me, arranjei-me e fui para a Escola,mas… sem mochila! Quando cheguei, já estava tudomontado. Fui logo para o Bloco B ter com a professora ecolegas. Fomos dar uma volta pela escola, para ver comestava tudo. Às 9h30mm, fomos para o concurso “AHistória é Gira”, em que participei. De seguida, deslocámo-nos ao campo de jogos para participar num evento deInglês “Pancake racing”. A partir daí, andámos livres: unsforam ver as danças, outros ouvir música… nos intervalosfomos petiscando. Após o almoço, assisti às actuações depalco… toda a tarde. Quando cheguei a casa, fui logodescansar pois foi um dia cansativo. Adorei o “Dia daCriança”.
João Filipe Bento
Tema de Capa Tema de Capa
[ 21 ]
O Agrupamento de Escolas da Pedrulha esteve em festa e
juntou centenas de crianças para a mostra de talentos e
várias actividades, entre as quais “os números na corda
bamba”, “laboratório de CN”, “atelier de construção de
espetadas de gomas”, “atelier de construção de coroas –
Rei e Rainha por um dia”. Foi confeccionado um bolo
gigante com cobertura de chocolate e gomas para oferecer
aos alunos, com o nome “A alegria de um palhaço para
adoçar as nossas bocas”.
Somos alunos do 9ºC, frequentamos esta escola há cinco
anos e concluímos que, falando em nome da turma,
podemos afirmar que esta foi das melhores festas que
tivemos nesta escola, muito especialmente pela grande
variedade de actividades em que nos sentimos envolvidos.
Andreia Franco e Beatriz Esperança
Eu achei a festa que se realizou no dia da criança (1 de
Junho) muito engraçada. As danças e os teatros foram
fantásticos porque, além dos alunos dançarem e
representarem bem, fizeram coisas que meteram piada.
Houve várias actividades, tais como dança, pintura,
teatro e salvamento, entre outras. Na pintura houve
ateliers onde as crianças podiam pintar. Na actividade
de salvamento vimos a simulação de como prestar
assistência a uma pessoa que caiu de uma varanda.
Fomos também ver e praticar como apagar fogos.
Penso que todas as crianças que assistiram à festa
gostaram deste dia. Ana Beatriz
Tema de Capa
[ 22 ]
Tema de Capa
Tema de Capa
[ 23 ]
Tema de Capa
[ 24 ]
Tema de Capa Tema de Capa
[ 24 ]
Tema de Capa
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Tema de Capa
[ 25 ]
[ 26 ]
Entrevista Entrevista
O nosso pequeno jornal está a crescer.
Para que nós ("jornal istas de serviço")
possamos aprender, tal como tu, mais sobre o
4º poder, nada melhor que falar com quem
lida com isto todos os dias. Portanto, deci-
dimos ir falar com uma jornalista, Sofia
Piçarra.
Porque decidiste ser jornalista? Quais os
principais motivos?
Escolhi ser jornal ista quando entrei no ensino
secundário. Não posso dizer que foi uma
decisão, ou sequer uma escolha até, uma vez
que foi algo que sempre tomei como certo
para mim. Gostava da área da comunicação,
de discutir e argumentar, e sabia, sim-
plesmente, que o caminho certo seria no
jornal ismo. Apesar disso, optei por seguir por
pela área de ciências, por julgar que as
línguas não ofereciam empregabil idade. Ao
fim de dois anos, acabei por me render ao
facto de que preferia trabalhar naquilo que me
fazia fel iz em vez de algo que me permitisse
apenas ganhar um melhor salário.
Em que orgão de comunicação social
trabalhas?
Actualmente trabalho na Rádio Pax, em Beja,
e colaboro com alguns órgãos regionais do
Alentejo.
Qual é que, na tua opinião deve ser o papel
do jornalista?
Essa é uma discussão muito férti l , exa-
ctamente porque toca em opiniões pessoais.
Julgo que, acima de tudo, o jornal ista deve
informar. Sempre de forma clara e tentando o
melhor possível trazer a verdade até ao leitor/
ouvinte/ telespectador. Com a consciência, à
partida, que a verdade não é linear, e o que é
certo hoje, amanhã, com outros dados, pode
já não o ser. Mas o bom profissional tem que
saber equil ibrar o que é de interesse público e
do interesse do público, porque são coisas
diferentes. Muitas vezes, há que trazer até ao
consumidor de informação notícias que talvez
não sejam mediáticas, mas que é importante
dar a conhecer para termos também uma
sociedade mais informada e participativa nos
SSooffiiaa PPiiççaarrrraa,, JJoorrnnaalliissttaa
[ 27 ]
Entrevista Entrevistaprocessos de decisão. O jornalista
funciona um pouco como um filtro,
que pesquisa e trabalha os dados,
para depois seleccionar e apre-
sentar um resultado simplificado
que traduza o melhor possível
aquela realidade.
Pessoalmente, acredito que o
jornal ista deve também servir para
denunciar e expor situações menos
correctas, uma vez que tem acesso
privi legiado a fontes, pessoais ou
documentais, e está na posição
ideal para aceder a informação que
o público em geral desconhece,
tornando-se no escrutínio do poder
político, económico, financeiro ou
outro. Mas também tem o dever de
mostrar as coisas positivas e que
por vezes esquecemos de olhar.
Qual o percurso académico para
chegar a esta profissão?.
Formei-me em jornalismo na Facul-
dade de Letras da Universidade de
Coimbra, em 2008. Estagiei no
Correio da Manhã, em Lisboa, na
secção de Política e Economia, e
segui depois para o Diário de
Coimbra, onde integrei a redacção
durante um estágio profissional de
um ano. No fim do estágio regres-
sei a Beja, onde me encontro a
trabalhar na Rádio Pax. Mas a
parte mais importante da minha
formação foi paralela à faculdade.
No primeiro ano entrei na Rádio
Universidade de Coimbra, e no
segundo ano fui para a Secção de
Jornalismo, ambas da Associação
Académica de Coimbra. Foi aí que
aprendi de facto o que é o trabalho
do jornal ista, de rádio e imprensa.
Sem essa experiência, a entrada
no mercado de trabalho teria sido
muito mais difíci l , e aconselho a
todos os jovens, independente-
mente da área que queiram seguir,
que procurem esse tipo de ofertas
para lá do que a escola tem.
Como é o dia-a-dia? Que prefe-
res, artigos longos ou curtos?
As rotinas de um jornalista são um
pouco diferentes, consoante a área
em que se está. No meu caso,
entro por volta das oito para fazer o
noticiário da manhã. Após a emis-
são, preparam-se os temas que
vamos trabalhar para o dia seguin-
te. Alguns já estão em agenda,
outros resultam de pesquisas junto
de várias fontes, sejam entidades,
documentos, ou pessoas que já
colaboram com a rádio. Procura-
mos também desenvolver um tema
ao longo do dia, através de entre-
vistas com algum interveniente que
explore algumas questões em
directo nos vários noticiários.
Depois, escrevemos o texto e
tratamos os sons que vão passar
durante as peças e trabalhamos o
alinhamento, ou seja, escolhemos
a ordem de entrada de cada
notícia, consoante a sua relevâ-
ncia. À medida que se desenvolve
este trabalho, vamos actual izando
a página online da rádio com as
notícias mais recentes ou desen-
volvimentos. Muitas vezes, o traba-
lho implica também ir para o
terreno, sair para recolher sons,
imagens, testemunhos ou simples-
mente fazer a cobertura de algum
acontecimento.
Quais são as tuas partes pre-
feridas da profissão?
O melhor da minha profissão é o
contacto com pessoas muito dife-
rentes, o que nos permite ter uma
visão do mundo mais abrangente e
que nem todas as profissões ofe-
recem. No mesmo dia, é possível
entrevistar uma famíl ia muito ca-
renciada e que passa por muitas
dificuldades e terminar a jantar
num hotel de cinco estrelas com
ministros e governantes.
Como é o trabalho de campo?
O trabalho de campo depende
muito do que estejamos a tratar.
Pode simplesmente implicar ir
assistir a uma conferência e uti l izar
as declarações dos intervenientes,
mas também pode significar estar
todo o dia a bater a portas de
desconhecidos à procura de al-
guém de quem se sabe muito
pouco, ou esperar todo o dia à
porta de um tribunal apenas para
uma declaração de breves segu-
ndos que mais nenhum órgão quis
esperar por ter, para conseguirmos
um exclusivo. A profissão de jor-
nal ista passa por saber esperar.
Muito.
Já encontraste situações fora do
comum?
Cada notícia vale uma história que
fica nos bastidores, mas recordo-
me, por exemplo, que poucos dias
antes de umas eleições, recebi
uma carta de alguém que tinha
uma disputa no tribunal com um
candidato a um cargo, e que queria
denunciar uma situação. Fez-me
chegar cartas, documentos, e até
um “artigo”, já feito e preparado, a
que me pedia apenas que eu
desse o título. Confrontei o can-
didato com as acusações e percebi
que aquele era claramente um
caso em que o jornal ista estava a
ser usado como arma de arre-
“O melhor da minhaprofissão é o contactocom pessoas muitodiferentes, o que nospermite ter uma visãodo mundo maisabrangente„
messo para ajustar contas, apro-
veitando as eleições, para pres-
sionar uma das partes a favorecer
a outra. Decidi não publicar a his-
tória, com o apoio do editor, mas
durante dias ainda recebi telefo-
nemas em que nos acusavam de
estarmos “na mão” daquele po-
lítico. Felizmente, para mim, esta
ainda é uma situação fora do co-
mum e que não deve passar a
regra. Percebi que muitas vezes,
as percepções que ficam do nosso
trabalho dependem dos interesses
de quem nos lê.
Quais são os teus tipos de re-
portagem preferidos?
Todas as que envolvam pesquisa e
investigação. Dá-nos tempo para
ver a história crescer e ter dese-
nvolvimentos com que os prazos
do trabalho diário não se compa-
decem. E trabalhos mais pessoais
e intimistas, como entrevistas de
vida ou perfi l .
Qual a reportagem que mais
gostaste de fazer?
Um dos trabalhos que mais gostei
de fazer foi uma entrevista a um
casal de pais com cinco fi lhos,
todos eles doutorados em áreas
científicas, e com percursos profis-
sionais e académicos muito rele-
vantes. Aqueles pais entendiam a
educação dos fi lhos como algo
essencial e merecedor de todo o
sacrifício, que os fi lhos deveriam
devolver com o seu esforço nos
estudos. E entendiam isso como
parte do seu trabalho de pais, e por
isso nada de extraordinário ou
merecedor de elogios.
Mas também gostei bastante de
uma reportagem em que acom-
panhei uma equipa de apoio a um
grupo de sem-abrigo, durante a
noite, e um dos primeiros trabalhos
que fiz, quando o aborto ainda era
ilegal, e percorri várias farmácias a
tentar perceber se alguém me
venderia pílulas abortivas sem
receita médica. Eu não consegui,
mas houve quem o conseguisse
para mim.
A televisão é hoje um dos
principais meios de comuni-
cação. Sentes que os jornais têm
os dias contados? (espero que
não!)
É difíci l fazer futurologia, mas
todos os novos meios surgiram
com a promessa de tornar os
anteriores obsoletos e ditar o seu
desaparecimento, e isso até hoje
não se confirmou. Julgo que os
jornais devem ser reformulados e
reestruturados, ter em conta novos
públicos e nichos, e perceber que a
informação já não pode ser
“guardada” para o dia seguinte.
Mas a “ameaça” dos novos meios
deve ser vista como uma oportu-
nidade. Se os meios digitais po-
dem dar, na hora, a notícia, então
o jornal deve pensar-se como o
campo privi legiado para a inves-
tigação exaustiva, que requer tem-
po e paciência, algo pouco con-
cretizável num órgão que vive do
instantâneo, como os jornais on-
l ine.
É difícil fazer uma reportagem
sendo completamente impar-
cial?
A imparcial idade não existe, e é
bom que o jornal ista o assuma à
partida, caso contrário não está a
ser intelectualmente honesto. Nou-
tros países, como o Reino Unido
ou os EUA, essa questão não se
coloca porque os jornais são
declaradamente de esquerda ou
direita, contra ou a favor dete-
rminados assuntos. Em Portugal,
no entanto, isso não acontece. E
ser o mais imparcial possível não
significa apenas ouvir as duas
partes, algo que até está consa-
grado no código deontológico. Mas
temos a obrigação de ser objecti-
vos, ouvir as todas as partes
interessadas. Se o jornal ista não
se sentir preparado para tal, ou se
souber que, por exemplo, uma
opinião ou relação pessoal com um
facto ou fonte pode influenciar a
sua notícia, deve assumi-lo aber-
tamente e passar a outro esse
trabalho.
Na reportagem, no entanto, é
Entrevista
[ 28 ]
“Aqueles paisentendiam a educaçãodos filhos como algoessencial e merecedorde todo o sacrifício, queos filhos deveriamdevolver com o seuesforço nos estudos„
“a informação já nãopode ser guardadapara o dia seguinte„
“o jornal deve pensarsecomo o campoprivilegiado para ainvestigação exaustiva,que requer tempo epaciência„
Entrevista
Entrevista
pedido que o jornal ista transmita
parte das suas emoções e sen-
sações. Uma reportagem sobre
uma mostra de gastronomia não
faz sentido sem sabermos se o
que o repórter provou é bom ou
mau, doce ou salgado. Ou num
cenário de guerra, é importante
que o jornal ista transmita se há
factores que também o tocam
pessoalmente, ou se pelo contrá-
rio, os confrontos, naquela loca-
l ização em particular, nem sequer
incomodam a população.
Quais as vantagens e desvan-
tagens da tua profissão?
As vantagens da minha profissão
são as possibi l idades de conhecer
muita pessoas e locais que de
outra forma me estavam vedados e
a camaradagem entre colegas de
trabalho. As desvantagens. . . bem.. .
essas são mesmo muitas. Os
salários são péssimos, temos
horários de polícia, médico e
bombeiro, a progressão na carreira
não existe mas a exigência pa-
tronal não acompanha essa falta, o
mercado de trabalho está lotado e
mesmo os bons profissionais não
conseguem entrar. Para além das
pressões sobre a profissão, que
estão presentes em todo o lado.
Aconselhavas os indecisos a
seguir jornalismo?
Não aconselhava. De momento, é
mesmo uma profissão muito ingra-
ta e madrasta. Sei que, actual-
mente, dizê-lo é quase um cliché,
mas um jornalista recebe o salário
mínimo por 1 2 horas de trabalho,
sem qualquer tipo de compen-
sações, muitas vezes a recibos
verde, o que lhe retira todos os
direitos, sejam férias, folgas, ou
subsídio de desemprego. A forma-
ção académica não é recom-
pensada no mercado de trabalho e
qualquer l icenciado, de qualquer
área, pode exercer, sem estudos
específicos.
Para além disso, as redacções
estão completamente saturadas e
não conseguem absorver as
centenas de licenciados que todos
os anos deixam as faculdades. É
preciso ter a consciência de que o
jornal ismo não é aquela profissão
romântica em que se viaja muito,
todos vamos ser pivots do tele-
jornal ou descobrir grandes escâ-
ndalos económico-políticos. E não
tendo uma visão negativista, há
que compreender que se deve aliar
o que se gosta de fazer àquilo que
nos garanta um futuro profissional
e económico viável, e que o equi-
l ibro entre os dois factores é
essencial.
No entanto, e apesar de todos
estes “contras”, ainda acredito
também que os profissionais sé-
rios, competentes e dedicados, dis-
postos a muitos sacrifícios, encon-
tram sempre espaço e oportuni--
dade para crescer. Mas é preciso
muito estômago, uma carapaça
dura e, sobretudo, muita persis-
tência e paixão.
● Ana Laura Martins
Entrevista
[ 29 ]
“ainda acredito tambémque os profissionaissérios, competentes ededicados, dispostos amuitos sacrifícios,encontram sempreespaço e oportunidadepara crescer„
[ 30 ]
Televisão Televisão
A série trata de um antigo soldado do
Vietname e polícia à paisana, Michael
Arthur Long, que caiu numa emboscada
enquanto estava a investigar um caso de
espionagem industrial em Las Vegas. Traído
pela sua colega, foi atingido com um disparo
na face. Foi salvo por um mil ionário chamado
Wilton Knight. Michael foi levado ainda vivo
para mansão Knight, onde o melhor cirurgião
plástico do país, o Doutor Ralph Wesley,
conseguiu salvá-lo. Michael Long só não
faleceu porque tinha no seu crânio uma placa
de metal que lhe foi implantada durante uma
cirurgia para tratar um ferimento de combate,
tendo desviado a bala que ia para a sua
cabeça, fazendo-a sair pelo rosto. Wilton
decidiu reconstruir o rosto de Michael Long
para que ficasse semelhante ao seu fi lho
renegado, dando-lhe o nome de Michael
Knight, deixando Michael Long de existir.
Michael começou então a trabalhar para a
Fundação Knight, que lhe dá um novo
instrumento de trabalho para combater o
crime: um carro Pontiac Firebird Trans-Am,
computadorizado e com uma liga molecular
que o torna praticamente indestrutível, à
prova de fogo e de balas, para além de ter
incorporado o computador K. I .T.T (Knight
Industries Two Thousand) que comanda todas
as suas funções e que também fala.
Gosto da série por causa da história, da
acção e por ver um carro que podia falar e
fazer todas as manobras espectaculares, tais
como o turbo boost e o ski mode, assim como
na ultima temporada depois de ter sido
reconstruído, sempre que preciso podia ficar
descapotável e quando necessário tinha a
habil idade de poder transformar para andar
mais rápido (Super Pursuit Mode). Gosto
também por contar a história de um homem
que todos julgavam morto mas que lhe deram
uma oportunidade de ter uma nova vida. A
série evoluiu ao longo das temporadas, tendo
a última temporada sido a melhor. Para
terminar, recomendo esta série clássica
porque acho que todos aqueles que são fãs
de séries de acção devem vê-la.
● Hugo Ferreira
KKNNIIGGHHTT
RRIIDDEERR
[ 31 ]
Televisão TelevisãoSmallvi l le relata a história do mais
conhecido super herói da DC Comics,
o Super-Homem, contando os primeiros
anos de vida de Clark Kent e tudo o que
ele viveu até se tornar o Super-Homem. Ao
longo da história conhece também outros
super heróis com quem mais tarde irá
formar uma equipa chamada Liga da
Justiça, em que ele será o líder.
Gosto da série porque sou fã das histórias
e também porque conta a história de como
ele se torna o Super-Homem. A série
evoluiu ao longo das temporadas tendo
sido esta temporada (9ª) a melhor até
agora, indo estrear ainda este ano a 1 0ª
temporada.
Recomendo porque acho que é boa série e
por que acho que todos aqueles são fãs do
Super-Homem deveriam ver.
● Hugo Ferreira
Esta série conta a história de três mil itares que foram acusados de um crime que
não cometeram. Condenados, eles escapam duma penitenciária de segurança
máxima e permanecem fugitivos. E enquanto fugitivos eles ajudam as pessoas com
a ajuda de um amigo chamado Murdock. Passaram a ser perseguidos pelo coronel
Lynch, e logo depois pelo coronel Decker, mas eles conseguem escapar-lhes.
Nas várias missões cada membro do grupo tinha a sua função específica. O lema da
série era ”se tiver um problema e ninguém poder ajudar, talvez
possa contratar os soldados da fortuna”.
Gosto da série porque tem muita uma acção. Gosto também
das cenas de comédia que uma das personagens,
Murdock, fazia. A série evoluiu ao longo das temporadas,
tendo a último sido a melhor. Neste ano de 201 0 vai
estrear o no cinemas o fi lme que foi adaptado da série.
Para terminar, recomendo esta série a todos os que
gostam de acção.
● Hugo Ferreira
[ 32 ]
Cinema
Hoje em dia, com a “indústria
cinematográfica” que é Hollywood,
deparamo-nos todos os dias com filmes
novos para todos os gostos. Desde
fi lmes de época a ficção cientifica. São
tantos que lhes perdemos a conta e a
sua maioria acabam esquecidos em
lojas de videoclube. Porém, há sempre
aqueles que é impossível apagar da
memória! São intemporaisW conquistam
fãs de todas as idades. Desde os teus
avós até aos teus amigos, ou mesmo até
ti próprio(a). Já tinhas pensado nisso?
Vamos dar-te um exemplo acompanhado
de uma breve sinopse.
"Gone with the Wind" ("E tudo o vento
levou", na edição portuguesa) é um filme
do início do século XX (1 939) que contou
com a participação de Vivien Leigh,
Clark Gable, Olivia de Havil land e Leslie
Howard entre outros. A protagonista,
Scarlett O’Hara (Vivien), é fi lha de um
rico fazendeiro do sul dos E.U.A. Perdida
de amores por Ashley Wilkes (Lesl ie)
que casa com Melanie Hamilton (Olivia),
decide fazer-lhe ciúmes, casando com o
irmão de Melanie, Charles Hamilton
(Rand Brooks).
Pouco depois de terem casado, Ashley e
Charles partem para a guerra, onde este
último acaba por falecer deixando
Scarlett viúva. A jovem decide partir para
Atlanta para ir viver com a cunhada
enquanto ansiavam a chegada do
cunhado. No entanto, Scarlett acaba por
rumar ao Sul como enfermeira para
ajudar a tratar dos feridos da Guerra da
civi l Americana. Isto vai levá-la a sentir o
que é realmente a pobreza, o
sofrimento. Porém, acaba por decidir
voltar para casa. Quando regressa, o
cenário não podia ser pior. Uma
autêntica tragédia.
Não te vamos relatar o fi lme todo, pois
isso perdiria a graça toda. Se quiseres
saber o desenlace final vais mesmo ter
de ver o fi lme. . .
Um romance dramático que prendeu
gerações. Se gostas de fi lmes antigos,
aqui tens um bom exemplo.
● Ana Laura Martins
Cinema
[ 33 ]
Cinema
O filme começa com o insucesso da
mais recente peça de James Matthew
Barrie (Johnny Depp) e a sua notória
insatisfação perante a relação com a
mulher.
Em busca de uma nova história, J.M.
Barrie encontra novamente a inspiração
que procurava há tanto tempo quando
conhece Sylvia Davies (Kate Winslet), uma
viúva com quatro pequenos fi lhos. Tornando-
se um substituto para o falecido pai dos
rapazes, Barrie é aceite por todos excepto
Peter, que ainda não aceitou a
morte do pai. Contudo, entre
os dois
cresce
uma amizade inigualável e, baseado no dia-a-
dia dos Davies, J.M. começa a escrever a sua
enormemente aplaudida obra-prima. E é Peter
Davies que dará o nome à personagem
principal: Peter Pan.
O que não é do conhecimento do público, pois
trata-se de uma história no início século XIX, é
que Wendy representa Sylvia e Peter será a
encarnação jovem de James. Com um fim
inesperado, esta é uma história repleta de
magia que nos leva à imaginação de J.M.
Barrie e à criatividade do realizador Marc
Forster.
Um filme fantástico, capaz de fazer qualquer
um sonhar.
● Beatriz de Sousa
Se gostas de musicais tens uma enorme variedade por
onde escolher, desde os mais antigos aos mais
recentes fi lmes. Este género cinematográfico é
basicamente um composto de música, dança e uma
história de fundo misturados de forma eficaz e divertida
que têm conquistado cada vez mais fãs ao longo do
tempo, tendo atingido o auge da popularidade logo
após a I I Guerra Mundial até aos primeiros anos da
década de 1 960.
Deixamos aqui um dos melhores musicais de todos os
tempos, protagonizado por Jennifer Grey e Patrick
Swayze: Dirty Dancing ("Dança Comigo" na versão
portuguesa).
O fi lme passa-se no Verão de 1 963 e centra-se numa
famíl ia de alta sociedade que se instala numa estância
de Verão para passar umas férias calmas e relaxadas
com amigos do mesmo meio social. Numa noite,
enquanto passeia, Baby (Jennifer Grey), uma
adolescente de 1 7 anos vista por todos como uma
criança, é atraída pelo som da música dos
empregados e acaba por conhecer o professor de
dança Johnny Castle (Patrick Swayze), que se
torna no seu primeiro amor. Quando a parceira
de dança de Johnny engravida, Baby fica no seu lugar
e faz um enorme sucesso juntamente com o
empregado de quem os pais a querem afastar por o
considerarem de classe inferior. Porém, nem o
preconceito dos pais da rapariga conseguirá impedir
um amor tão grande.
Aconselho vivamente este fi lme pois não só marcou
uma geração como possui um elenco excelente e um
enredo bastante envolvente que
consegue atrair fãs de todas as
idades mesmo nos dias de hoje.
● Vanessa Catarina Figueiredo
Cinema
Informática Informática
Sítio dos Miúdos
O Sitiodosmiudos.pt é o sítio das crianças na
Internet. Podes navegar em segurança e
aprender enquanto brincas com os jogos e
histórias interactivas. Aprende as profissões,
descobre curiosidades do meio ambiente,
explora ideias para festas e faz
novos amigos.
http: //www.sitiodosmiudos.pt
Smart Kids
O Smartkids.com.br é um site edu-
cativo direccionado para as crianças
aprenderem enquanto se divertem.
Repleto de jogos educativos, muitos
desenhos para colorir, imensos pas-
satempos e um vasto conteúdo
educativo, o Smartkids.com.br é
um site especial ista para os mais
novos.
http: //www.smartkids.com.br
Tek
No Tek podes encontrar muita infor-
mação sobre tecnologia. Descobre
reviews dos melhores gagdets, as
últimas notícias e novidades do mundo
da tecnologia, comparativos entre equipamentos informáticos e muito mais. Um
bom site para quem gosta de estar a par das últimas novidades da tecnologia.
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Links Interessantes
Neste blog podes en-
contrar uma grande
compilação de links
muito interessantes. É
actual izado diariamente com a colaboração dos seus visitantes,
sendo um blog muito rico em links para sites que vão despertar
a tua atenção e interesse.
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Mais Futebol
O Maisfutebol é um jornal desportivo
on-l ine com muita informação des-
portiva, onde podes encontrar notícias
de última hora sobre desportos variados.
http: //www.maisfutebol.iol.pt/
● Cláudio Machado
[ 34 ]
Informática Informática
[ 35 ]
Quando carregamos Blur pela
primeira vez, ficamos com a
sensação de estar perante um jogo
de condução no esti lo das versões
Underground da série Need for
Speed. A apresentação gráfica é
bastante similar e os carros dispo-
níveis, baseados em modelos
reais, também são o que espera-
ríamos ver num Need for Speed.
Esta sensação mantém-se ao en-
trarmos na pista, mas dissipa-se
rapidamente assim que percor-
remos os primeiros metros. Apesar
de os gráficos in-game continua-
rem a lembrar um Need for Speed
(ou até mesmo um Burnout), a
jogabil idade traz imediatamente à
memória Mario Kart. O motivo é
simples: power ups.
Existem 8 power ups que podem
ser recolhidos durante a corrida,
podendo ser acumulados. Há
power ups defensivos, como o es-
cudo de protecção (de curta dura-
ção) ou o nitro para aumentar de
velocidade, e power ups ofensivos,
como o shunt (uma espécie de
bola de fogo teleguiada) ou os
bolts (que precisam de alguma
pontaria para ser usados a longa
distância). A uti l ização adequada
destes power ups pode alterar por
completo o rumo da corrida, pois
uns power ups uti l izados no mo-
mento adequado podem levar-nos
rapidamente à liderança mesmo
que estejamos em último lugar (ou
fazer-nos perder a l iderança, se
forem usados pelos nossos adver-
sários).
As corridas são bastante caóticas,
com 20 carros em pista na maior
parte dos modos de jogo. As pistas
são geralmente bastante largas e
possuem vários atalhos que po-
demos tomar, mas mesmo assim é
fácil juntarem-se 7 ou 8 carros em
determinada zona da pista. Adicio-
nem a esta equação os power ups
e ficam com uma ideia da confusão
que daí pode resultar.
O modo para um só jogador é
relativamente fácil . O jogador vai
percorrendo vários eventos, obten-
do novos veículos à medida que
ganha fãs – o que se consegue
vencendo corridas ou cumprindo
determinados objectivos. Ocasio-
nalmente defronta alguns pilotos
especiais em corridas de um contra
um. Apesar de existir alguma
variedade, pode tornar-se monóto-
no, pois os adversários não colo-
cam grande desafio.
Fel izmente, Blur inclui também um
componente multi-jogador, tanto
pela Internet como no mesmo com-
putador (com ecrã dividido). É este
o ponto forte do jogo, pois a im-
previsibi l idade dos condutores hu-
manos aumenta ainda mais o caos
existente no jogo, tornando-o subs-
tancialmente mais divertido.
Em conclusão, Blur é um razoável
jogo de corridas quando jogado
sozinho. Possui um esti lo de con-
dução marcadamente arcade e
uma boa variedade de carros e
pistas, assim como um elevado nú-
mero de adversários em cada
corrida. No entanto, se tiverem
alguns amigos com quem o jogar,
torna-se bastante mais interessan-
te. Não chega ao nível de diversão
de um Mario Kart, pois a jogabi-
l idade não é tão boa (e falta-lhe
também o carisma do título da
Nintendo), mas é suficientemente
divertido para valer a pena
organizar umas sessões de jogos
com os amigos.
● Pedro Amaro
Para os pais:
Blur possui a clas-
sificação ESRB de
M/1 0. A única vio-
lência existente no
jogo reside nos aci-
dentes, sendo mui-
to minimizada pelo
irreal ismo destes. O
modo para vários
jogadores no mes-
mo sistema pode
ser uma boa aposta
para passar algum
tempo a jogar em
famíl ia.
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