o botequim | teatro
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O espetáculo “Botequim” foi escrito por Gianfrancesco Guarnieri em 1972, tendo sido encenado e premiado -no Rio de Janeiro e São Paulo uma única vez em 1973.Em 2011 completam-se cinco anos da morte do autore a montagem deste espetáculo tem o objetivo principal de homenageá-lo.TRANSCRIPT
O espetáculo “Botequim” foi escrito por Gianfrancesco Guarnieri em 1972, tendo sido
encenado e premiado - no Rio de Janeiro e São Paulo uma única vez em 1973.
Em 2011 completam-se cinco anos da morte do autor
e a montagem deste espetáculo tem o objetivo principal de homenageá-lo.
Guarnieri é lendário autor e ator de teatro e TV, além de responsável pelo
inesquecível texto que entrou para a história da dramaturgia: “Eles não usam black tie”.
Numa época onde a palavra era a única arma existente,
Guarnieri defendia o teatro e a liberdade de expressão através de sua obra.
É exatamente isto que queremos apresentar pro público nesta nova montagem!
“Botequim” mostra a agonia dos freqüentadores de um bar
que não podiam deixar o local em virtude de uma tempestade que caía lá fora.
A tempestade era a metáfora da ditadura com seus danos éticos, físicos e morais.
Agora são raios e trovões de corrupção, miséria, falta de amor, respeito e oportunidades
que têm causado tantos danos aos cidadãos brasileiros e ao país.
Com um texto vivo, poético, humorado, Guarnieri nos apresenta personagens conduzidos por seus
medos, impulsos, desventuras, ambições, coragem... Refugiados em um botequim!!!
“Botequim” é uma peça musicada, que mistura texto teatral e letras de música do próprio autor.
Pra narrar essa história foram escalados 11 atores-cantores de grande talento. A eles cabe o papel de
viverem e cantarem essa história, revelando segredos e sonhos dos personagens. Texto e música se
juntam pra oferecer uma dramaturgia poética e emocionante. Teatro que vale a pena ser remontado!
Os traumas vividos na ditadura foram amplamente questionados através da poesia, cinema
teatro e música por um grupo de artistas que fazia sua obra engajada política e socialmente.
Artistas como Zé Renato, Augusto Boal, Vianinha, Guarnieri e muitos outros
acreditavam serem capazes de mudar o mundo através da arte.
Em meio à realidade que nos oprime hoje e como forma de comemorar o teatro de Guarnieri
que, depois de sua partida, merece ser revisitado e homenageado, esse é o momento ideal
pra realização de “Botequim” com atores talentosos e preparados pra viverem no palco a
experiência e o aprendizado gerados a partir do estudo da dramaturgia do artista.
O espetáculo irá contar com uma temporada mínima de 3 meses no Rio de Janeiro,
embarcando em seguida para São Paulo, para permanecer por igual período.
Sua estreia está programada para junho de 2011, quando completam-se 5 anos da morte do autor.
O diretor escolhido para esta nova montagem é Antônio Pedro Borges,
o mesmo que dirigiu a primeira e única montagem em 1973.
Conforme os objetivos sociais do projeto, serão desenvolvidas leituras dramáticas
de algumas obras de Guarnieri, com debates e conversas entre elenco, convidados e platéia.
Além disso, serão oferecidos convites para comunidades carentes e alunos do ensino médio
de escolas municipais e estaduais de modo a levar o autor para o âmbito educacional.
Direção | Antônio Pedro Borges
Direção Musical | Gabriel Moura
Cenário e Figurinos | Ney Madeira
Iluminação | Aurélio de Simoni
Elenco:
Marcia do Valle
Camilla Amado
Marcello Escorel
Marcelo Mello
Alexandre Moreno
Anderson Cunha
Fabinho d´Lelis
Marcelo Dias
Nil Neves
Otavio III
Thais Tedesco
Dentre seus trabalhos de maior destaque estão:
A Casa da Mãe Joana | Cinema | AtorApolônio Brasil | Cinema | AtorOs Desafinados | Cinema | AtorMalhação | Televisão | AtorPorcelana Fina | Teatro | DiretorRicardo III de Shakespeare | Teatro | DiretorElectra, de Sófocles | Teatro | DiretorO Elixir do Amor | Ópera | DiretorOs Saltimbancos | Teatro | DiretorBotequim | Teatro | Diretor
Prêmios e Participação no Setor Cultural:
2008 - Prêmio Golfinho de Ouro em Artes Cênicas pelo Conselho Estadual de Cultura1993-1996 – Professor de Direção na Universidade Estadual do Rio de Janeiro1989 – Secretário Municipal de Cultura de Volta Redonda1986 – Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro1973 – Diretor dos Teatros da FUNARTE
Ator, Diretor, Professor, Dramaturgo, Roteirista, Tradutor e Produtor com mais de 50 anos de carreira.
Em 1973, em plena ditadura, a tempestade que assola a cidade era uma metáfora da guerra política.
Hoje, a guerra política se transformou na metáfora da guerra social que assola nossas grandes metrópoles.
Os jovens estudantes perseguidos pela repressão política serão identificados, hoje,
com a juventude encurralada entre a violência e a alienação dos nossos dias.
A guerra está nas ruas e a poesia de Gianfrancesco Guarnieri, retrata,
com grande beleza e contundência, um problema crucial da sociedade brasileira.
Dirigir “Botequim” em 1973 foi um dos momentos mais empolgantes da minha carreira como diretor teatral.
Quando fui convidado para dirigir este mesmo espetáculo em 2011, aceitei imediatamente.
Já estou contando os dias para voltar a este universo extraordinário que é o teatro
que não é nem do passado nem do futuro, mas sempre presente.
Antonio Pedro Borges | Diretor do Espetáculo
Cantor, Compositor, Produtor Musical e Diretor Musical que conta com mais de 40 espetáculos teatrais
em seu currículo, destacando-se entre eles: “Macbeth”, “Sonho de uma noite de verão”,
“Electra, de Sófocles” e ”O incrível encontro” (com 80 canções de sua autoria).
Faz parte do grupo “Farofa Carioca”, indicada ao Prêmio Multishow em 1998 e do grupo “4 Cabeças”,
com Mauricio Baia, Luiz Carlinhos e Rogê, tendo participado também dos CDs
“Habeas Corpus” (com 9 composições) e “Brasil em Brasa” (com 7 composições).
2009 - Foi co-produtor do CD “America Brasil” do Seu Jorge.
2005 – Recebeu o Prêmio Orilaxé de Melhor Cantor, concedido pelo Grupo Cultural AfroReggae.
2006 - Lançou no Brasil e no Japão o CD “Brasis” como compositor.
2002 – Vencedor do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro pela trilha sonora do espetáculo “Noites do
Vidigal” do grupo “Nós do Morro”.
Últimos trabalhos como atriz:
2010 Ariano | Teatro
2009 Os Normais | Cinema
Força Tarefa | TV Globo
Alzira Power e Bodas de Sangue| Teatro
2008 A Favorita e Beleza Pura| Novela | TV Globo
Casos e Acasos | TV Globo
Onde você estava quando eu acordei? | Teatro
2007 Luz do Sol | Novela | Record
Amazônia | Minissérie | TV Globo
Pé na Jaca | TV Globo
Sete Pecados | TV Globo
Diarista| TV Globo
Atriz, Diretora e Produtora
com 23 anos de profissão.
Desde 2001, integra o projeto de teatro-jovem em
parceria com o SESC e o CBTIJ.
Foi professora de interpretação na CAL por 7 anos
e na Escola de Teatro Martins Penna por 3 anos.
Em 2008 dirigiu e escreveu “Roda do Tempo” no
Centro Cultural Light.
Em 2006 dirigiu e supervisionou grupos de teatro
através do projeto “Tempo Livre” em parceria com
o SESC e Nós do Morro.
Atriz, Diretora e Produtora com
mais de 40 anos de carreira.
Últimos trabalhos como atriz:
Copacabana | Cinema | 2009
O homem vivo | Teatro | 2008 e 2007
Amélia | Cinema | 2007
Calúnia | Teatro | 2006
Sitio do Picapau Amarelo | TV Globo | 2006
As Meninas | Cinema | 2006
Marguerite Duras | Teatro | 2005
Édipo Unplugged | Teatro | 2004
Carga Pesada | TV Globo | 2004
Parceiros de Aventura | Cinema
Quem tem medo do Lobisomem | Cinema
O casamento | Cinema
Foi diretora de teatro dos espetáculos:
Divinas, Dom Quixote de La Pança Grande
Otelo One Man Show, Hamlet e O Banquete.
Como produtora, assina os espetáculos: O
homem vivo, Trivial Simples, O voo dos
pássaros selvagens, A dama das camélias e
Desgraças de uma criança.
Últimos trabalhos como ator:
2010 Poder Paralelo | Novela | Record
2009 A lei e o crime | Minissérie | Record
2008 Sem vergonhas | Teatro
Amor e intrigas | Novela | Record
Otelo | Teatro
2007 Cheiro de Chuva | Teatro
2006 Tropa de Elite | Cinema
A grande viagem de Tchekhov | Teatro
Belíssima | Novela | TV Globo
2005 Gatão de Meia Idade | Cinema
2004 Senhora do Destino | Novela | TV Globo
Carandiru | Cinema
Foi indicado como melhor ator pelo Prêmio
Shell e Prêmio APTR por seu trabalho no
espetáculo “Cheiro de Chuva” em 2007.
COTAS DE PATROCINIO
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 249.593,50
COTA UNICA: Valor integral do projeto
COTA OURO: R$ 150.000,00
COTA PRATA (2 UNIDADES): R$ 50.000,00
PLANO DE MÍDIA E CONTRAPARTIDAS PARA PATROCINADOR
(de acordo com cota definida)
Sessão exclusiva para patrocinadores no Rio de Janeiro e em São Paulo
Cota de convites para ambas as estreias
Ações de merchandising no espetáculo
Anúncios em Jornal de grande circulação
Spot em rádio de grande audiência no Rio de Janeiro e em São Paulo
Programas a serem distribuídos no início das temporadas
Convites enviados para jornalistas, artistas e formadores de opinião
Cartazes e Filipetas distribuídos conforme público-alvo do espetáculo
Fachada do Teatro impressa em plotter de grande formato
Agradecimento gravado no início do espetáculo
Assessoria de imprensa e press kit com material do patrocinador
CONTRAPARTIDA SOCIAL
O Projeto pretende oferecer leituras e ensaios abertos ao público direcionados para jovens carentes,
comunidades de baixa renda, ONGs, jovens estudantes de Instituições de ensino público e privado e escolas de
teatro, etc. Após estas apresentações especiais, serão feitos debate com a presença do diretor do espetáculo e
do elenco e com a participação ativa do público presente.
Serão destinadas cotas de convites durante toda a temporada para a continuidade de ações sociais.
O projeto encontra-se aprovado
na Lei Rouanet [Pronac: 08-0522] e na Lei do ICMS [SEC no. E-18/002.421/2007].
O valor total do projeto é de R$ 276.969,00.
Sua empresa pode se tornar parceira neste espetáculo de sucesso!
Entre em contato conosco para que possamos desenvolver juntos uma proposta
de acordo com seus objetivos culturais e sociais.
Empresa Proponente: Artefrança Cultura e Desenvolvimento | CNPJ: 05099291/0001-30
Marcia do Valle | (21) 22395743 | 92395239 | [email protected]
“Dentro do ambiente de um botequim eu procurei mostrar uma sociedade dividida em classes, proibida de se
movimentar. Até que chegam uns caras do serviço de higiene e começam a retirar dali os mais perigosos. Pô,
precisa dizer mais alguma coisa? Era a metáfora de tirar as pessoas consideradas perigosas do seu meio, para
que fossem mortas ou excluídas da sociedade.” (Gianfrancesco Guarnieri – 2004)