o brincar e o desenvolvimento infantil para winnicott
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Trabalho da disciplina Desenvolvimento Humano I - Psicologia UNIME - O Brincar e o desenvolvimento infantil para Winnicott.TRANSCRIPT
Seminário de Desenvolvimento Humano I
Psicologia UNIME
Novembro 2013
A Criança e O Brincar : A Criança e O Brincar : O Desenvolvimento Infantil O Desenvolvimento Infantil
segundo Donald W. segundo Donald W. WinnicottWinnicott
Equipe Heric
Luara
Maylu
Monaelle
Nilma
Donald Woods Winnicott
Plymouth, Inglaterra (1896 – 1971)
Nascido em uma família rica e aparentemente feliz
Pediatra (40 anos de prática) e Psicanalista inglês
Discípulo de Melanie Klein
O Brincar e o Desenvolvimento
Os conceitos de criança e de infância já foram diferentes do que
conhecemos hoje. Por muito tempo acreditava-se que a criança era
apenas um “adulto em miniatura”, daí a necessidade de trabalhar para
ajudar a família desde cedo.
O Brincar para Winnicott
Winnicott trabalhava com crianças separadas de suas famílias em
conseqüência da Segunda Guerra Mundial. Ele constatou a importância do brincar e dos primeiros anos de vida na construção da identidade
pessoal.
O Brincar para Winnicott
Winnicott redimensionou o conceito da brincadeira, situando o brincar do analista e o valor que essa atividade
possui em si, instituída como uma atividade infantil, e que também faz
parte do mundo adulto.
O Brincar para Winnicott
Para ele os analistas infantis por se ocuparem tanto dos possíveis
significados do brincar não possuíam um claro enunciado
descritivo sobre o brincar. Para ele “Brincar é algo além de imaginar e
desejar, brincar é o fazer.
O Brincar para Winnicott
Para a criança, o brincar é a sua linguagem (expressa suas alegrias,
frustrações, habilidades e dificuldades). É a maneira
encontrada para se expressar no mundo e comunicar a sua realidade
interior.
O Brincar para Winnicott
Winnicott aproximou a sessão de psicanálise à noção do brincar. Para ele, a sessão se dá mediante a sobreposição de duas áreas do brincar — a do paciente e a do analista.
O Brincar para Winnicott
O Brincar para Winnicott
Se o paciente não pode brincar, o trabalho do analista é ajudá-lo a sair desta impossibilidade para a situação
do que brinca. Se o analista ele mesmo não pode brincar, neste caso simplesmente não
serve para o ofício
O Brincar para Winnicott
Winnicott considera a criança em processo contínuo de constitui-se
sujeito em um corpo que se desenvolve, amadurece e cresce em
inter-relação permanente com o ambiente, em sua teoria versa que
pelo brincar a criança se apropria de experiências com e através de um
espaço situado entre o real e a fantasia.
“A criança joga (brinca) para
expressar agressão, adquirir
experiência, controlar
ansiedades, estabelecer
contatos sociais como integração da
personalidade e por prazer”.
(Winnicott)
O Brincar para Winnicott
Ao brincar é necessário para a criança focar sua atenção na
brincadeira e desenvolver a sua criatividade, curiosidade,
autoconfiança, motivação, empatia, cooperação.
Aprende a lidar com as frustrações, as regras, ganhar e perder nos jogos e outros conhecimentos e habilidades
em relação ao seu comportamento necessários para o cotidiano.
O Brincar para Winnicott
O espaço que o brincar winnicottiano ocupa fica na fronteira
da subjetividade, e é chamado de espaço potencial.
O brincar facilita a comunicação, tanto consigo como com os outros.
O Brincar para Winnicott
Quando a criança brinca ela está dando sinais de sua vivacidade, está se socializando com outras crianças e ao mesmo tempo consigo (eu). Ao mesmo tempo que brinca a criança
cria relações.
O Brincar para Winnicott
Para o psicanalista, enquanto brinca a criança revela relatos íntimos que
são falas reveladoras para a realização do trabalho terapêutico.
O Brincar para Winnicott
O brincar como o concebe Winnicott não se limita às crianças apenas, mas se
estende aos adultos também.
O Brincar para Winnicott
“É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem
sua liberdade de criação.”
(Winnicott).
O Brincar para Winnicott
A mãe “brinca” com seu bebê mesmo antes
do seu nascimento, pois ela fica
imaginando/idealizando como será ser mãe e
associa as lembranças de sua infância, quando
brincava com sua boneca.
O Brincar para Winnicott
Após o nascimento do bebê já há uma relação criada da mãe para com o bebê e do bebê para com a mãe, pois esse já reconhece
sua voz que ouvia desde o útero. No início, essa relação acontece
como se o bebê fosse o brinquedo (a boneca) de sua
mãe, a partir dessa interação a criança vai aprendendo a linguagem do brincar e se
apropriando dela.
“… a brincadeira que é universal e que é própria da saúde: o brincar
facilita o crescimento e,
portanto, a saúde…”
(Winnicott)
Obrigado!
Referências
Educar para crescer - http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/donald-winnicott-427693.shtml
O Brincar e a experiência analítica - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-14982003000100003&script=sci_arttext
O Brincar em Winnicott - http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/33505/o-brincar-em-winnicott
O Brincar segundo Winnicott e Aucouturier - http://www.avm.edu.br/monopdf/7/PAULINA%20DE%20ALMEIDA%20MARTINS%20MICELI.pdf
Pediatria Brasil - http://www.pediatriabrasil.com.br/2013/09/importancia-brincar-crianca-desenvolvimento-infantil.html
Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Woods_Winnicott