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Uma proposta inovadora de avalição da aprendizagem com a participação do aluno.TRANSCRIPT
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O CONSELHO DE CLASSE COM FUNÇÃO AVALIATIVA BIMESTRAL, COMO EFETIVAÇÃO DE UMA VALIAÇÃO QUALITATIVA E PARTICIPATIVA E DA GESTÃO
DEMOCRÁTICA O.Jr Bentes1
RESUMO
O seguinte trabalho pretende desenvolver uma proposta inovadora, para a avaliação do desempenho da
aprendizagem. O objetivo é aproximar o aluno das avaliações escolares, na realidade torná-lo agente ativo
como sujeito da educação na construção de novos saberes. A reflexão dos sujeitos envolvidos como
intencionalidade subjetiva fornecerá novas perspectivas para o ensino e aprendizagem, valorizando um
pensar crítico e criativo. Esta avaliação apresenta-se um olhar para o desconhecido, para as dificuldades,
impulsionando os sujeitos à pesquisa e a qualificação intelectual. O conselho de classe participativo torna-
se uma ferramenta necessária na construção da cidadania, e da democracia participativa, proporcionando
alternativas de aproximar a comunidade escolar da sociedade.
A presente proposta pretende repensar o significado da ação avaliativa, na qual o aluno participa do
processo avaliativo, em busca de uma alternativa que se contraponha à prática tradicional, respeitando as
diferenças e criando oportunidades para que todos aprendam. Neste contexto, a avaliação é aqui entendida,
como uma prática sócio-educativa, portanto, processo interativo, integrante ao processo de formação que
tem por finalidade o desenvolvimento e o continuo aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem que
possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social.
Esta avaliação tem como objetivo detectar problemas, servir como diagnóstico refinado da realidade em
função da qualidade que se deseja atingir. Não é definitivo nem rotulador, não é algo estanque, e sim algo
dinâmico que vise superar as deficiências.
O aluno que se torna sujeito da educação e da avaliação participa ativamente, sente-se responsável por
seus atos, sugerindo alternativas para melhorar o ensino-aprendizagem coletiva.
PALAVRAS CHAVES: Auto-avaliação, continuada, aluno, monitores, residual.
1Professor Licenciado, lotado, na 5ª Unidade Regional de Educação do Pará
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INTRODUÇÃO
A finalidade de qualquer ação educativa deve ser a produção de conhecimentos que aumenta a consciência
e a capacidade de iniciativa transformadora dos grupos.
Paulo Freire
O estado do Pará apresenta baixos índices de desempenho escolar no ensino básico2,
com altos índices de evasão e repetência, e acentuadas disparidades educacionais entre
as várias regiões. Essa baixa qualidade da educação, principalmente a pública, é ligada a
uma ineficiente administração e gerenciamento educacional, uso insuficiente e impróprio
dos recursos financeiros, e principalmente, às estratégias de ensino e de avaliação do
desempenho escolar inadequadas. No caso da minha cidade os administradores não
sabem como captar recursos e em muitas vezes perdem os prazos do governo federal.
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) esta sempre exigindo novas estratégias
educacionais dos professores gestores, portanto, exigidas para reverter tal situação, mas
faltam aos seus formuladores informações precisas, sistemáticas e padronizadas sobre o
desempenho do sistema educacional. Mesmo por que alguns deles como foi o caso da
diretora Escola de Ensino Fundamental e Médio São Felipe,Santarém –Pa, escola em que
lecionei e apliquei a proposta de avaliação, nem leem os documentos enviados pela
secretaria de educação do estado, como foi o caso do documento sobre a primeira
conferência de educação do estado de 2008, que previa diretrizes, metas e objetivos a
serem alcançados, dentre elas a que determinava a implementação de alunos-monitores
nas escolas, até hoje, não sei que monitoria existe na escola, proposta que inclusive é a
do livro do ensino fundamental adotado pela escola do professor Pedro Santiago, que
propõe que os próprios alunos participem da avaliação. Na realidade a proposta de
avaliação do conselho de classe é um misto entre a proposta de avaliação da Secretaria
de Educação do Estado do Pará (SEDUC) e a proposta do livro didático.
Não existe, na verdade, uma cultura de avaliação no país nem um envolvimento efetivo
da sociedade no aperfeiçoamento do sistema educacional, nem dos alunos e nem muito
menos da comunidade escolar.
Neste sentido, pretendemos neste trabalho fazer reflexões sobre o papel da avaliação do
desempenho escolar como ferramenta de inclusão social, consequência da prática
pedagógica adotada pelo nosso sistema educacional.
Estranhamente, em situação escolar, o que acontece é diferente. Se perguntarmos a
2 Dados em Anexo. Fonte http://www.portalideb.com.br - http://ideb.inep.gov.br/resultado/
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estudantes, professores, pais de alunos ou mesmo a outros profissionais, o que é
avaliação, quase que automaticamente o que vem à memória são as palavras prova e
nota.
A maioria das pessoas não questiona o fato de a avaliação ser parte do processo
desenvolvido pela escola, seja ela de educação infantil, ensino fundamental, médio ou
superior. As compreensões acerca desse processo, no entanto, muitas vezes são
equivocadas, gerando mal-estar em estudantes e professores.
Isso se deve, em parte, às diferentes finalidades e às características assumidas pela
avaliação no decorrer dos tempos*. Por outro lado, deve-se ao uso classificatório que a
avaliação assumiu (e continua assumindo) em alguns casos, tais como concursos e
vestibulares. Os estudantes muitas vezes associam a avaliação somente às provas,
sendo que alguns deles desenvolvem até alguns “sintomas”, tais como esquecimento,
sudorese, uso de meios escusos como a “cola” etc. Já os docentes se questionam sobre
qual é a melhor maneira de avaliar a aprendizagem de seus alunos, se o instrumento
utilizado será ou não capaz de captar o nível de aprendizagem da turma, que ações serão
necessárias após a análise dos resultados.
DESENVOLVIMENTO
Para Paulo Freire, “ensinar não é meramente transferir o conhecimento, mas é criar
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Freire, 1996, p.52).
Desta forma, a avaliação deve ser utilizada como um meio de intervenção pedagógica,
buscando a interação para que assim se possa observar, registrar e analisar o
conhecimento construído pelo aluno, bem como as dificuldades, esperando, desta forma,
que estes alunos, através da avaliação, possam superar os obstáculos no processo de
ensino e aprendizagem e, através disto, formar-se como sujeitos críticos e agentes
transformadores da sociedade na qual estão inseridos.
Concordamos com Vasconcellos quando diz que a avaliação: “é um processo abrangente
da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de
captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilita a tomada de
decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.
Assim, a presente proposta, pretende repensar o significado da ação avaliativa, em busca
de uma alternativa que se contraponha à prática tradicional, respeitando as diferenças e
criando oportunidades para que todos aprendam:
“uma avaliação que afere ultrapassando os limites do constatar. Uma avaliação que
julgamos de valor, mas que não somente classifica e ou rotula e não massacra as
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capacidades. Uma avaliação que procura ser objetiva sem dogmatizar as
aparências ou o meramente observável. A avaliação que em vez de excluir, integra;
em vez de fixar-se na unilateralidade da ausência de acertos ou no saber
predeterminado busca ser oportunidade de saber o que já se sabe o que já se
pensa o que já se conseguiu em competência em vez de classificar como produção
em série, permite o direito à diferença, conscientizando e situando na realidade
atualizada”. (BARCELOS, 1987).
Neste contexto, a avaliação é aqui entendida, como uma prática socioeducativa, portanto,
processo interativo, integrante ao processo de formação que tem por finalidade o
desenvolvimento e o continuo aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem que
possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social. Neste
sentido, “é imperativo tomar a avaliação em sua dimensão ética na relação da qual se
define a dimensão técnica. A avaliação precisa ser processo que auxilie e, o quanto
possível, garanta a construção da excelência da educação e da humanidade, por
consequência. Isto significa a busca das qualidades positivas em cada uma das
produções dos alunos, colocando em destaque as possibilidades que tem de mais
aprender. Hoje o desafio maior da educação é o de ensinar como se aprender,
viabilizando, por parte do aprendiz, a apropriar-se dos processos de produção do
conhecimento, incluindo as novas formas e tecnologias da modernidade... “Daí que não
basta ter ensinado e por isso fazer avaliações para legitimar esse ato. É necessário que
esse ato tenha gerado conhecimento, e que este conhecimento tenha seja transformado
em atitudes de vida, tenha produzido competências.” (FALCÃO apud BARCELOS, 1998).
Ainda, “a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da
realidade, tendo em vista uma tomada de decisão” (LUCKESI, 1986).
Assim, a avaliação deverá oferecer subsídios para se rever a prática pedagógica e
nortear o planejamento de uma ação educativa. Desta forma, a avaliação não será um
mero instrumento de “aprovação” e “reprovação”, mas uma referência para o crescimento
pessoal e desenvolvimento de competências visando o desenvolvimento pessoal e
profissionais, assumindo um papel fundamental como recurso para aferir as conquistas,
as potencialidades, a ultrapassagem dos obstáculos, das limitações ou das dificuldades:
Para tanto, os critérios para a avaliação dos professores em formação devem ser
explícitos e compartilhados e que sejam muito bem esclarecidos, possibilitando aos, um
referencial para identificar melhor suas necessidades em cada momento do ano letivo e
para que o próprio aluno possa investir no seu processo seu de aprendizagem,
construindo um percurso pessoal de desenvolvimento. Sendo assim, o conhecimento dos
critérios utilizados, a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação, assim como
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a auto-avaliação é imprescindível.
A revisão e aperfeiçoamento dos critérios avaliativos têm na avaliação um importante
ponto de apoio. São igualmente importantes tanto os processos internos como os
externos de avaliação, sendo que a combinação dessas duas possibilidades permite
identificar as diferentes dimensões do que é avaliado.
O processo de avaliação deve ter como objetivo detectar problemas, servir como
diagnóstico da realidade em função da qualidade que se deseja atingir. Não é definitivo
nem rotulador, não é algo estanque, e sim algo dinâmico que vise superar as deficiências.
A avaliação não aparece na nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) como
recurso classificatório, mas como um instrumento para diagnosticar deficiências a serem
sanadas. Seu resultado constitui um material valioso para a contextualização e atuação
do professor, e do próprio aluno, ajudando a definir as estratégias didático-metodológicas
das aulas e das avaliações seguintes, assim como a estabelecer a que conteúdos pode
ser dada continuidade e que outros devem ser trabalhados novamente. Nesse sentido,
podemos dizer que a avaliação é retrospectiva, mas voltada para o futuro e não definitiva,
pois implica uma ação sequencial para uma nova avaliação para se verificar a eficácia
das mudanças implementadas e propor novas mudanças.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa, com prevalência do qualitativo sobre o
quantitativo; deve ser voltada para a promoção, e não para a estagnação, como já
colocamos antes.
O inciso V do artigo 24 da LDB é o que faz referência mais explícita ao tipo de processo
de avaliação. Diz o texto:
Art. 24 (…)
V. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
O modelo classificatório de avaliação, onde os alunos eram considerados aprovados ou
não aprovados, oficializava a concepção de sociedade excludente adotada pelas escolas
do país, mesmo que estas em tese não se proponham em seu PPP(s) a este tipo de
avaliação, não é o que se observa, por exemplo, em minha cidade, Santarém. Acredito
que nas escolas mais afastadas do interior do país assim também o seja. Este tipo de
escola continua utilizando uma avaliação que avalia somente a assimilação do conteúdo,
e os outros aspectos são deixados de lado. O pior é ver que seus técnicos e gestores,
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nos encontros e seminários continuam discutindo Paulo Freire. Pior ainda, na minha
escola de onde fui removido, continuaram me pedindo paciência. Como assim!? Tive de
explicar a eles que, a LDB, Paulo Freire, começou a ser gestada em 1988, que ela foi
publicada em 1996. Como assim ter paciência!? Quantos anos mais de paciência. O
resultado da avaliação é considerado, portanto, como uma sentença, um veredicto oficial
da capacidade daquele aluno que fica registrado e é perpetuado para o resto de sua vida.
O mais triste, porém é que a publicação dos resultados não revela o que o aluno
conseguiu aprender, é um resultado fictício, definindo um perfil, pela cristalização desse
falso resultado. Por isso proponho que se faça uma auto-avaliação, dos próprios alunos
no final do ano letivo e que ela faça parte da composta do quarto semestre.
A avaliação se dará da seguinte forma: o professor fará a auto-avaliação do aluno e em
seguida pedirá que eles façam a avaliação do professor e depois tirará a média das duas
avaliações e esta fará parte da média do quarto bimestre. É interessante observar que na
auto-avaliação os mais “espertinhos” tendem a distorcer a avaliação e acabam se
supervalorizando em detrimento do professor, quando eles descobrem que será uma
média eles ficam surpresos.
ALUNOS MONITORES
A proposta inicial do trabalho era que o professor escolhesse, de preferência, dois
monitores por turma, um homem e uma mulher, que afinem com a sua matéria, ou que no
mínimo almejassem serem professores desta, porém a realidade da Escola Frei Othmar
era que lá já existia uma avaliação do conselho de classe aferida em conceitos A, B, C, D
e E, que era feita pelos líderes de sala, em número de três. Como entender que na escola
onde trabalhava, São Felipe na Matinha, a escola e a comunidade não conseguissem
formar nem professores para trabalharem na escola, quando se sabe que
preferencialmente os professores da escola devem morar na comunidade. Se nem o
mínimo a escola conseguia fazer, quiçá formar um médico.
A função dos alunos-monitores, ou como no caso da escola Frei Othmar, dos líderes, é
auxiliar o professor no processo de avaliação e o retorno se dá no sentido de que o
professor será co-responsável pelos alunos, este os orientará na caminhada até a
universidade. O professor pode dar um melhor feedback aos pais.
Se cada professor adotar por turma dois alunos a formação destes será mais eficiente. E
o professor não ficará sobrecarregado no seu trabalho, pois os alunos ajudam o professor
em outras atividades dentro e fora de classe, como chamada, fiscalização de atividades,
recepção e distribuição de trabalhos, entre outras.
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No primeiro bimestre o aluno entenderá como ele constrói a sua nota, e no segundo como
ele poderá construir ou desconstruir a nota. O aluno perceberá, com todas as cores e
tonalidades, a realidade avaliativa, portanto a avaliação será um processo construtivo.
O ASPECTO COMULATIVO E CONTÍNUO DA AVALIAÇÃO
A proposta essencial é tornar visível este aspecto da avaliação. Inserindo na composta do
segundo bimestre uma média da nota do primeiro. Por exemplo, se no segundo bimestre
houver cinco compostas, uma das compostas será a nota do primeiro dividido por cinco.
Outro aspecto a se tornar visível será a nota de conselho de classe. No final do ano o
professor pode mostrar para os pais e para o próprio aluno, através de um gráfico. E aqui
eu coloco a urgência de se utilizar o computador na avaliação. Inadmissível os
professores continuarem utilizando somente as cadernetas e a Secretaria do Estado não
disponibilizar os sistema, programa de notas utilizado no estado do Pará, este problema
já foi parcialmente resolvido.
Segundo Masetto (1985) existem alguns princípios importantes a serem considerados por
todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, que são:
1. A aprendizagem deve envolver o aluno, ter um significado com o seu contexto,
para que realmente aconteça;
2. A aprendizagem é pessoal, pois envolve mudanças individuais;
3. Objetivos reais devem ser estabelecidos para que a aprendizagem possa ser
significativa para os alunos;
4. Como a aprendizagem se faz em um processo contínuo, ela precisa ser
acompanhada de feedback, visando fornecer os dados para eventuais correções;
5. Como a aprendizagem envolve todos os elementos do sistema, o bom
relacionamento interpessoal é fundamental.
Eu diria que nos pontos um e dois o professor deve estar atento para a subjetividade de
cada aluno, quais são suas habilidade e inteligências, nos molde propostos por Gardner.
Que por exemplo na nota de trabalho individual seja permitido ao aluno escolher qualquer
atividade proposta no ou nos capítulos, ou propor uma atividade ao professor, criar um
poema, uma música, desenhar ou ampliar um mapa, deixando o aluno mostra suas
habilidades e mais que isso o professor incentivar o desenvolvimento delas.
No ponto quatro os monitores se fazem essenciais para perceber os avanços ou os
retrocessos dos alunos não só na aprendizagem com, fundamentalmente, na disciplina,
problema crônico da educação.
Dentro da perspectiva postulada por Novaes (1977):
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“os problemas de aprendizagem devem ser entendidos sob o enfoque múltiplo
considerando os fatores de ordem psicológica, os quais envolvem níveis
maturacionais, habilidades intelectivas, condições psíquicas e ajustamento;
biológica, onde se enquadram as deficiências físicas, distúrbios somáticos,
endócrinos e neurológicos; pedagógica, referente à inoperância metodológica e
curricular e precariedade do ensino; e por último, social, que envolve os contextos,
familiar, escolar, econômico e cultural.”
Segundo a autora, independente de quais sejam as causas associadas à dificuldade de
aprendizagem, o aluno não consegue rendimento escolar adequado e seu relacionamento
com o grupo é insatisfatório, o que o coloca em posição de inferioridade, gerando
insegurança, bloqueios emocionais, timidez, agressividade e, especialmente, auto-
conceito negativo. Com certeza os alunos monitores enxergam muito mais
especificamente estes problemas: psicológico-comportamentais dos alunos, muito mais
que o professor, tendo em vista que estes acompanham e conhecem muito bem seus
amigos de classe, mais que o professor.
Outra proposta é que, no meio do ano o professor faça uma reunião de conselho de
classe para avaliar, especificamente os alunos problemáticos, e construir juntamente com
os monitores, ou líderes, estratégias para a melhora do comportamento destes alunos.
Outro aspecto importante desta avaliação é que em cada bimestre haverá uma nota
residual, e mesmo que o aluno não frequente às aulas, ele possuirá num mínimo uma
nota. No mínimo a resídual, com a qual o professor poderá compor uma nota e não criar
uma artificialmente ou mesmo repetir a do bimestre anterior. Ele irá construir a nota. Por
exemplo, se ele tem uma nota 8,0 no primeiro bimestre e por algum motivo abandonou o
segundo e retornou no terceiro. O professor não lhe dará uma nota aleatória no segundo
e nem tampouco passará um trabalho que valerá a nota do segundo. Ele construirá a nota
do segundo da seguinte forma: composta acumulada do primeiro, no caso 8,0/4 se no
caso o segundo bimestre apresentar quatro compostas, portanto ficara com a nota 2,0, a
nota do conselho de classe do terceiro, no caso 2,5, por exemplo, mais a nota de um
trabalho ou avaliação, por exemplo, 1,0, mais a nota da prova do terceiro, por exemplo
1,5, sua nota no segundo, construída, será 7,0. Isso é muito comum no final do ano, os
pais chegarem à secretaria e atormentarem professores, técnicos, secretários e gestores
cobrando as notas de seus filhos. Este tipo de avaliação alivia muito a pressão sobre a
secretaria da escola no final do ano.
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO:
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AVALIAÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE
Quando se questiona ao professor como ele expressa na nota o aspecto comportamental
do aluno ele na maioria das vezes responde que utiliza principal e fundamentalmente a
frequência, e só.
A avaliação do conselho de classe não utilizará somente um ou dois instrumentos
avaliativos, no primeiro bimestre será utilizado no mínimo quatro instrumentos avaliativos:
assiduidade, realização das atividades, verificável com o caderno de anotações do
professor que será também manipulado pelos monitores, conversa e se leva o livro para a
sala. No segundo bimestre o professor poderá optar por utilizar mais instrumentos
avaliativos.
Rever a concepção de avaliação é rever, sobretudo as concepções de conhecimento, de
ensino, de educação e de escola. Impõe pensar em um novo modelo de avaliação
pautada no projeto pedagógico apoiado em princípios e valores comprometidos com o
desenvolvimento social e psico-social do aluno. Somente após essa consciente revolução
é que a avaliação será vista como função, primeiro, diagnóstica, segundo, transformadora
da realidade e de forma continua e cumulativa.
"Ensinar não é transmitir dogmaticamente conhecimentos, mas dirigir e incentivar, com
habilidade e método, a atividade espontânea e criadora do educando. Nessas condições,
o ensino compreende todas as operações e processos que favorecem e estimulam o
curso vivo e dinâmico da aprendizagem" (SANTOS, 1961).
A concepção de avaliação dominante na minha cidade, por incrível que pareça,é
comumente relacionada a ideia de mensuração da assimilação do conteúdo e quase
nunca de mudanças do comportamento humano para a melhoria da aprendizagem.
Aquela abordagem possibilita fortalecer a ênfase no aspecto quantitativo, gerando
consequentemente uma medida que restringe a percepção da aprendizagem, mesmo por
que não se percebe o todo da sala de aula e nem muito menos do universo escolar, a
avaliação fica muito pontual em cada aluna, e se torna a mensuração de cada aluno e
não do processo.
No entanto, a avaliação vai além da medida. Abrange também os aspectos qualitativos,
que são muito mais difíceis de serem considerados tendo em vista que envolvem
objetivos subjetivos, posturas, e valores de cada aluno, por isso indico aqui o uso de
cadernos diários, que na realidade funcionam como uma espécie de disparate, onde os
alunos colocarão parte de sua subjetividade. Onde o professor pode acompanhar o
psicológico dos alunos.
É importante observar que uma avaliação qualitativa caracteriza pelo máximo de
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instrumentos avaliativos, de parâmetros e médias que vão além da média aritmética, da
utilização de gráficos, de demonstrativos e de relatórios.
É muito interessante observar em minha cidade como os professores confundem
avaliação qualitativa com avaliação subjetiva. Muitos professores tendem avaliar o
aspecto comportamental da aprendizagem sem definir instrumentos, apenas do que eles
acham o que é, e o que não é. Tanto que quando perguntados sobre os instrumentos,
eles quando muito fazem referência à assiduidade e a realização das atividades, e nisto
eles usam a própria memória, sem ter registros disto. Estes aspectos se tornam invisíveis
aos pais, pois tudo esta na cabeça do professor. Esse é um problema que acaba com o
uso dos cadernos.
Muitos educadores atribuem o mau desempenho do aluno, o seu insucesso ou fracasso
escolar, em decorrência da dificuldade de aprender e reter conteúdos. A dificuldade de
aprendizagem, portanto, se constitui como um dos principais agravantes para o fracasso
escolar do aluno. Neste trabalho, os termos dificuldade de aprendizagem, dificuldade
escolar, problema de aprendizagem são empregados num mesmo sentido, se referindo a
maneira pela qual o fracasso escolar é expresso. A perspectiva da avaliação em sua
generalidade será no sentido de uma construção, o aluno não tira uma nota ela constrói a
sua nota a partir do primeiro bimestre e ira construir ou desconstruir a sua nota, no
decorrer do ano letivo.
Fazer da avaliação uma simples constatação do nível de aprendizagem do aluno significa
apenas percorrer parte do processo. A avaliação está alicerçada como verificação
contínua, objetivando em vista não simplesmente o resultado final, mas o processo como
um todo. Essa visão processual tem, no sentido de fundamentação, compreender a
educação em uma perspectiva integral, conscientizando o aluno de que é um sujeito
importante para o contexto avaliativo. Tal entendimento desconstrói aquele modelo
autoritário, dedutivo, no qual a avaliação tem somente um valor, um resultado. Essa
desconstrução de modelos avaliativos tradicionais conduz o aluno à consciência crítica
que vai da realidade da sua sala , passando pelo da unidade escolar e alcançando o da
sua comunidade, e do desenvolvimento da cidadania, no meio em que está inserido.
Quando o alunos se sente sujeito da construção de sua avaliação e de sua nota torna-se
um agente responsável por si, como condição humana natura, superando a alienação do
sistema. O desenvolvimento racional transcende o horizonte do conhecimento que até
então era desconhecido, para a busca contínua em sanar as dificuldades que a própria
ação avaliativa fornece. O florescimento dessa potencialidade, inerente à condição
humana, faz do aluno um ser responsável por si, pelos outros e pela própria avaliação.
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De acordo co Santos:
“quando o aluno percorrer os diversos momentos das avaliações, com interesse e
responsabilidade, passando de um sujeito passivo para um ativo, por intermédio
da reflexão sobre seu papel e seus direitos como educando, estará buscando a
qualidade na educação. O sentido da avaliação e sua relação com o agente direto,
o aluno, devem ser completas, interferindo sobre todas as dimensões,
imprescindível para ajudar a responder às demandas da vida, a fim de gerar novos
conhecimentos. O enfrentamento em aprender coisas diferentes em um tempo
curto, demanda aprendizagens contínuas e massivas, nas quais o aluno deve
desenvolver estilos e esquemas valorativos em diálogo com saberes. É nesse
sentido que compreender a avaliação exige do aluno uma desconstrução de cada
momento, percebendo suas dificuldades e orientando nas relações com toda a
comunidade escolar.”
O estudante consciente de sua condição de sujeito, responsável por si e pelo processo de
conhecimento, organiza-se de tal forma que o ensino-aprendizagem se torna a referência
primeira em meio a seu desenvolvimento histórico e social. As tecnologias, nesse caso,
são utilizadas em seu benefício e a avaliação o reportará à reconstrução de novos
saberes, atualizando e complementando aqueles conhecimentos que se apresentam
como dificuldade.
AUTO-AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Com ajuda dos monitores o professor poderá refletir melhor como os alunos conseguem
perceber a avaliação como componente importante para a construção do conhecimento,
reconhecendo que seus colegas, são interlocutores do processo avaliativo que é uma das
alternativas possíveis de significação dos resultados. A construção do valor de si está
relacionada com as expectativas e as representações que o aluno constrói de si, e do
outro. Essas representações são valorativas à medida que a aprendizagem dos saberes
escolares é socialmente valorizada. Essa conexão entre a aprendizagem e os saberes
escolares constrói um valor em si, levando o aluno a melhorar o seu desempenho escolar,
significando avanços nas práticas avaliativas.
Haverá dois momentos para a auto-avaliação e avaliação do professor, um no final do
segundo bimestre e outro no final do quarto. No final do segundo o professor fará
primeiro a avaliação do professor e depois a auto avaliação, tendo em vista que os alunos
tendem a minimizar a avaliação do professor e a supervalorizar a sua auto-avaliação.
Ela se dará da seguinte forma: o professor pede para os alunos tirarem uma folha do
caderno e fazerem o cabeçalho, abriram espaço para a avaliação do professor. O
professor pedirá que eles pensem e escrevam sobre os pontos positivos e negativos da
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atuação do professor, depois pede para que eles atribuam uma nota de zero a dez, ou no
nosso caso de zero a vinte. Depois o professor procederá o mesmo com relação a auto-
avaliação do aluno. A nota será uma média aritmética das duas notas.
No final do ano, no final do quarto bimestre, o professor incluirá a nota de avaliação
recíproca dos alunos. Que será dará da seguinte forma: o professor colocará num saco o
número dos alunos e os alunos irão tirar por sorteio quais de seus colegas eles irão
avaliar. O restante do procedimento será idêntico ao do final do primeiro semestre.
Estas avaliações ficarão com o professor que durante as férias as utilizará como
subsídios na melhora da qualidade do seu ensino.
De acordo com Souza (1991), “o aluno tendia a se adaptar às normas definidas pela
escola e acabava não tendo um compromisso com a aprendizagem, e sim com a
possibilidade de garantir pontos que lhe assegurem o “sucesso escolar””.
Essa é uma das grandes preocupações pertinentes no contexto da avaliação. O aluno
concentrava muito mais sua atenção nos resultados do que na construção de seu
conhecimento. Essa concepção de pensamento conectada a uma razão instrumental,
transformava o aluno em objeto do conhecimento, muitas vezes não sanando as
dificuldades de aprendizagem encontradas, mas sim reproduzindo um modelo que
incentivava a competição irracional, no qual a avaliação era um dos pressupostos
desgastantes e sem valor humano afetivo.
Pensar na avaliação é envolver-se, buscando uma relação profunda com seus saberes e
suas dificuldades e sua interação com o meio.
CONCLUSÃO
O aluno que se torna sujeito da educação e da avaliação participa ativamente nos
conselhos de classe, nesta nova perspectiva, sente-se responsável por seus atos,
sugerindo alternativas para melhorar o ensino-aprendizagem coletiva. As avaliações
ganham um novo sentido, pois o espaço de coletividade motiva o debate e a reflexão, e, o
conhecimento que não foi apreendido o suficiente, ganha força para ser retrabalhado.
Esse processo se intensifica na relação aluno e professor tanto em sala de aula quanto
também na relação familiar, pois os pais podem perceber melhor o andamento de seu
filho no processo ensino-aprendizagem e poderão estimulá-lo em seu ambiente familiar
no aprofundamento das questões necessárias. As tarefas propostas pelo professor
ganham a observância e o incentivo dos pais. O aluno desenvolve uma relação mais
profunda com seu estudo, com a avaliação e com seu próprio conhecimento.facebook
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O conselho de classe como instância coletiva da avaliação, nesta proposta com um
sentido mais amplo, do que o usualmente praticado, que ocorre somente no final do ano,
é um espaço para um excelente exercício participativo. Proporciona o diálogo e a
interação entre os participantes e uma reflexão a respeito dos trabalhos pedagógicos,
apontando alternativas viáveis para que o aluno possa envolver mais com o ensino
aprendizagem, inclusive com as avaliações em larga escala. O diálogo assume um papel
de extrema importância, desenvolvendo verdadeiramente um senso crítico, auxiliando na
interpretação de políticas públicas, na conquista da autonomia e na análise do processo
pedagógico sob o olhar da participação.
O aluno que participa das decisões cria um senso de responsabilidade moral, assumindo
seus atos, reconhecendo-se sujeito da avaliação, disposto a refletir a respeito dos índices
alcançados pelos seus outros colegas. Pressupõe um sujeito que age, ativo, que, na
coletividade, empreende ações em benefício da cidadania, pois ele passa ser de modelo
para os outros alunos. Sem contar que a comunidade começa a construir desde cedo, no
mínimo, professores, que irão atuar na escola da própria comunidade. O atual modelo
não consegue forma nem sequer estes professores, quanto mais médicos, enfermeiros,
psicólogos, assistentes sociais, necessários ao desenvolvimento social.
Por últimos retomamos Santos quando ele diz que:
“Recuperar essa subjetividade perdida pelo modelo técnico-científico de
racionalidade instrumental que afastou o aluno de sua condição de sujeito de si e
da avaliação, torna-se condição fundamental para a participação coletiva e
responsável do aluno nos espaços escolares. É perceptível na atualidade que o
estudante parece desacreditar de suas potencialidades, colocando-se como
sujeito que omite as várias responsabilidades que lhe são próprias da idade.
Muitas vezes reproduz as ideologias midiáticas, que o faz deixar de lado a
responsabilidade, os valores, a ética e o bem comum, tendo dificuldade de
enfrentar seus próprios problemas. É nessa ordem estabelecida e globalizada que
o aluno precisa perceber as ideologias do mercado, investindo na capacidade
auto-reflexiva natural de ser humano, para torná-lo verdadeiramente consciente,
crítico e emancipado, sujeito da educação, da avaliação e de si mesmo.”
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RFERÊNCIAS
BARCELOS, E. A experiência de avaliação como prática de vida. Contexto &
Educação. 1987.
FALCÃO FILHO, J.L.M. As dimensões da qualidade na escola pública. Educação
Brasileira. Revista do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Brasília.
vol.20, 1998.
FALCÃO FILHO, José Leão M. Avaliação, classificação e frequência na nova LDB.
Texto apresentado no II Encontro Mineiro de Educação, SINEP-MG, 11 a 14 de outubro
de 1997. Disponível em: http://www.eduline.com.br/amae/ldb.htm.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e
Terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
Coleção Leitura. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MASETTO, Marcos T. O professor universitário em aula. Mg. Ed. Associados. 4ª
ed.1985.
PERRENOUD, Philippe. Não mexam na minha avaliação! Para uma abordagem
sistêmica da mudança pedagógica. In: ESTRELA, Albano & NÓVOA, Antônio.
Avaliações em educação. Lisboa: Educa, 1992.
_____________________. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: porto
editora. 1995.
SANTIAGO, Pedro. Por dentro da História: Ensino Fundamental. São Paulo: Escala
Editorial, 2007.
SANTOS, Almir Paulo dos. Aluno sujeito da avaliação: conselho de classe
participativo como instância de reflexão. 2010. Disponível em:
ineditora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/download/235/304
SANTOS, Theobaldo Miranda. Noções de prática de ensino. 6 ed. SP: Companhia
Editora Nacional, 1961.
SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. A Prática Avaliativa na Escola de 1º grau. In:
SOUZA, Clarilza Prado de (Org). Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas:
Papirus, 1991.
ANEXOS
ANEXO I
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO ESCOLARPOR O.JR BENTES
Bimestre 01
Compostas
Nome: Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova Trabalhos Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
18 25 25 25 - 98
Eliane Monte
13 20 20 25 - 78
Eliete da 20 25 20 25 - 90
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Silva
Francisco José
10 10 10 15 45
Túlio Pereira
25 25 25 25 - 100
Antônia Maria
10 10 10 10 40
Bimestre 02
Compostas
Nome: Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova Trabalhos Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
20 20 20 20 20 100
Eliane Monte
15 20 15 15 16 81
Eliete da Silva
15 20 15 20 18 88
Francisco José
15 10 - 10 09 44
Túlio Pereira
20 20 20 20 20 100
Antônia Maria
05 05 05 10 08 33
Bimestre 03
Compostas
Nome: Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova Trabalhos Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes
20 20 10 20 20 90
Eliane Monte
18 20 10 15 16 84
Eliete da Silva
15 15 10 20 17 82
Francisco - - - - 09 09
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José
Túlio Pereira
20 20 10 20 20 90
Antônia Maria
15 20 15 - 07 57
Bimestre 04
Compostas
Nome: Conselho de classe
Avaliação pesquisada
Prova Trabalhos Avaliação continuada
Avaliação Bimestral
Amanda Lopes *
10 20 - 20 18 68
Eliane Monte
20 20 15 20 17 92
Eliete da Silva
10 10 10 15 16 61
Francisco José
- - - - 02 02
Túlio Pereira
20 20 15 15 18 88
Antônia Maria
15 15 15 15 12 72
* A aluna abandonou os estudos por motivo de gravidez. A aluna fez o trabalho individualmente, mesmo sendo de equipe, e realizou a avaliação pesquisada em casa e não precisou fazer a prova.
* O aluno Francisco José abandonou no segundo bimestre, antes de fazer a prova. A nota do bimestre será residual, mesmo ele não frequentando a escola.
* A aluna Antônia Maria faltou muito no segundo bimestre, e abandonou no terceiro bimestre, retornando no quarto bimestre. O professor não irá simplesmente passar lhe um trabalho que equivalerá à nota do terceiro bimestre. O professor irá construir a nota da aluna Antônia da seguinte forma: passará um trabalho, repetirá a nota da prova do quarto bimestre, dará a nota do trabalho pesquisado do terceiro bimestre, repetirá a nota de conselho de classe do quarto bimestre e a aluna ficará sem a nota de trabalho em equipe. (Esta é só uma possibilidade).
OBS: A nota do primeiro bimestre só constará de quatro instrumentos avaliativos, pois não há nota da qual derivar.A nota de avaliação continuada será calculada dividindo-se a nota do primeiro bimestre por cinco, que é a quantidade dos instrumentos avaliativos do segundo bimestre.
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ANEXOII
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NA SALA DE AULA(Nota do conselho de classe)
POR O.JR BENTES
ESCOLA: DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO FELIPE
MATÉRIA: HISTÓRIA
SÉRIE: 1º ANO – TURMA: 102 – TURNO: TARDE – SALA: 102
BIMESTRE 01
CRITÉRIOS AVALIATIVOS:1. ASSIDUIDADE2. DEALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES3. CONVERSA4. PARTICIPAÇÃO POSITIVA
OBS: CADA PONTO POSITIVO (+) = +05CADA PONTO NEGATIVO (-) = -05NEM (+), NEM (-); (/) = 00
CLASSE 01 Critérios Avaliativos
Nome: NOTA DE PARTIDA
1 2 3 4 NOTA FINAL
Túlio Pereira 80 + + + + 100
Amanda Lopes 80 + / + + 95
Eliete da Silva 80 + - - + 80
Eliane Monte 80 + + - + 90
CLASSE 02 Critérios Avaliativos
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Nome: NOTA DE PARTIDA
1 2 3 4 NOTA FINAL
Aline 70 + + + + 90
Luana 70 + - - - 60
Delberson 70 + - + - 70
Moisés 70 + + - - 80
CLASSE 03 Critérios Avaliativos
Nome: NOTA DE PARTIDA
1 2 3 4 NOTA FINAL
Laura Moreira 60 + + + + 80
Laura Risele 60 + + + - 70
Francinara 60 + + - - 60
Antônia Maria 60 + - - - 50
CLASSE 04 Critérios Avaliativos
Nome: NOTA DE PARTIDA
1 2 3 4 NOTA FINAL
Adriano Gama 50 + + + + 70
Cristiane da Mota 50 + + + - 60
Edivailson 50 + + - - 50
Noane 50 - - - - 30
A avaliação consiste no seguinte:
Convoca-se um conselho de com os monitores ou com os lideres, no final de cada bimestre.
Numa perspectiva mais complexa escolhem-se dois alunos por turma para cada disciplina, de preferência um homem e uma mulher.
OBS: O professor pode optar por fazer o primeiro conselho de classe, coletivamente, com todos os alunos, para eles perceberem como é o processo.
Totalizam-se os alunos e depois os divide em quatro classes.
OBS: se a divisão não for exata as primeiras classes serão as maiores.
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Adotam-se as notas de partida: 80, 70, 60, 50.
Escolhem-se os critérios avaliativos, os dois primeiros serão escolhidos pelo o professor e os outros dois pelos alunos. Cada ponto positivo equivalerá a +05 pontos, e os negativos -05, no final totalizam-se os positivos e os negativos.
Os alunos usam a chamada para verificar quem esta frequentando às aulas e o caderno de classe para verificar ou tirar dúvidas.
Nos bimestres posteriores as notas de partidas serão as do bimestre anterior.
Importante: O professor não só pode como deve mudar os critérios avaliativos nos bimestres subsequentes, se possível consulte ou os monitores ou a própria classe para saber que critérios usar.
È importante que os alunos monitores não sejam os monitores de outras disciplinas, para que o máximo de alunos da sala sejam contemplados com a orientação de um professor. A intenção aqui é que cada professor forme no mínimo, no jogo social, um professor da sua disciplina para atuarem na escola de sua comunidade. Esses alunos irão ajudar o professor não só no processo avaliativo. Eles poderão atuar em pesquisas dentro da escola, ou fora dela na comunidade e na cidade.
OBS: No primeiro bimestre a menor nota de um aluno matriculado, que tenha uma freqüência mínima, será 30, que irá sendo reduzida nos bimestres posteriores.
ANEXO III
ROTEIROS
ROTEIRO PARA FICHAMENTO E RESUMO DOS CAPÍTULOSPASSOS:
1. Copiar a introdução e o primeiro parágrafo dos tópicos;2. Copiar a introdução o primeiro e o último parágrafo dos tópicos, copiar o último
parágrafo na integra;3. Copiar a introdução e resumir os parágrafos dos tópicos , fazendo referência às
palavras em destaque.4. Fazer um esquema sintético do capítulo no estilo esquema de aula.
ROTEIRO PARA LEITURA PREGUIÇOSAPASSO:
1. Visualizar todas as imagens do texto.2. Visualizar todas as imagens do texto e ler todas as legendas e referências;3. Ler a introdução e o primeiro parágrafo de todos os tópicos;4. Ler a introdução , o primeiro e o último parágrafo dos tópicos e o último tópico
integralmente; ler todos os parágrafos que contiverem palavras em destaque.5. Fazer a leitura integral do capítulo.
ROTEIRO PARA RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOSPASSOS:
1. Ler as questões do exercício;2. Fazer leitura preguiçosa 1, 2 e 3;3. Localizar nos tópicos onde estão as resposta das questões;4. Recortar dos tópicos as possíveis respostas;
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5. Resumir com suas palavras as respostas das questões.ROTEIRO PARA TRABALHOS E PESQUISASPASSOS:
1. Procurar o significado dos conceitos no dicionário2. Pesquisar em um livro didático3. Pesquisar em uma enciclopédia4. Pesquisar em um livro específico da biblioteca5. Pesquisar na internet
ANEXO VI
IDEB - Resultados e Metas
IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o BRASILAnos Iniciais do Ensino Fundamental Anos Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio
IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas
2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021
TOTAL 3,8 4,2 4,6 3,9 4,2 6,0 3,5 3,8 4,0 3,5 3,7 5,5 3,4 3,5 3,6 3,4 3,5 5,2
Dependência Administrativa
Pública 3,6 4,0 4,4 3,6 4,0 5,8 3,2 3,5 3,7 3,3 3,4 5,2 3,1 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9
Estadual 3,9 4,3 4,9 4,0 4,3 6,1 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 5,3 3,0 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9
Municipal 3,4 4,0 4,4 3,5 3,8 5,7 3,1 3,4 3,6 3,1 3,3 5,1 2,9 3,2 - 3,0 3,1 4,8
Privada 5,9 6,0 6,4 6,0 6,3 7,5 5,8 5,8 5,9 5,8 6,0 7,3 5,6 5,6 5,6 5,6 5,7 7,0
Fonte: Saeb e Censo Escolar. 3.3
IDEB – Pará - 4ª série / 5º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEstado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Pará 2.8 2.8 3.7 2.8 3.2 3.6 3.8 4.1 4.4 4.7 5.1IDEB – Pará - 8ª série / 9º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEstado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Pará 3.1 2.9 3.1 3.2 3.3 3.6 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2
IDEB – Pará - 3ª série EM
Ideb Observado Metas ProjetadasEstado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Pará 2.6 2.3 3.1 2.7 2.7 2.9 3.2 3.5 4.0 4.2 4.9IDEB – Santarém - 4ª série / 5º ano
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Ideb Observado Metas ProjetadasCidade 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Santarém3.5 3.6 4.4 3.6 3.9 4.3 4.6 4.9 5.2 5.5 5.8IDEB – Santarém - 8ª série / 9º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasCidade 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Santarém3.6 3.3 3.3 3.6 3.8 4.1 4.5 4.8 5.1 5.3 5.8IDEB –E.E.E.F.M São Felipe - 4ª série / 5º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEscola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
S.Felipe 3.7 - - 3.8 4.1 4.5 4.8 5.1 5.4 5.6 5.9IDEB –E.E.E.F.M São Felipe - 8ª série / 9º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEscola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
S.Felipe 3.3 2.6 3.0 3.3 3.5 3.8 4.2 4.5 4.8 5.1 5.3