o desafio da internacionalização das instituições de ensino superior - o caso do iscap...
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O desafio da internacionalização das instituições de ensino superior – o caso do ISCAP (Politécnico do Porto)
ANABELA MESQUITA – CICE – ISCAP / IPPOLÍMPIO CASTILHO – ISCAP / IPP*INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO.
Anabela Mesquita e Olímpio Castilho
2Autores
Anabela MesquitaCICE –ISCAP / Politécnico do Porto, Portugal
Algoritmi RC, [email protected]
Olímpio CastilhoISCAP / Politécnico do Porto, Portugal
Anabela Mesquita e Olímpio Castilho
3Agenda
Introdução Internacionalização
Definições Desafios Processo
O caso do ISCAP / IPP
Anabela Mesquita e Olímpio Castilho
4Introdução
A internacionalização não é um conceito novo. Basta olhar para a história.
Necessidade actual de internacionalização das IES A internacionalização não acontece toda da mesma forma ou ao
mesmo ritmo em todas as instituições ou países Algumas focam-se nas mobilidades Outras na colaboração ou no desenvolvimento de redes E outras ainda têm dificuldade em iniciar este processo
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Internacionalização
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6Definições
Deve ser vista como Capacidade de uma instituição
para introduzir uma dimensão internacional numa estrutura existente e num modus operandi
Capacidade para se tornar parte de um ecossistema internacional de aprendizagem e de conhecimento, para não só beneficiar mas também contribuir
Papel activo, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento e níveis de educação, formação e aprendizagem
Implica a alteração da estrutura, modus
operandi e mentalidades
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7Estratégias extra-curriculares
(Conselheiros de estudantes internacionais, programas de orientação, eventos sociais e
outros para convidados internacionais, associações de estudantes internacionais, alojamento, outro tipo de facilidades e apoio para convidados internacionais)
Educação(Estudo de línguas estrangeiras, recrutamento de
estudantes estrangeiros para os programas de estudos da IES, oferta de oportunidades de
estudo no estrangeiro, acordos de cooperação internacionais, mobilidade de docentes, duplos
diplomas ou equivalentes, sistema de reconhecimento de créditos, estágios
internacionais. )
Assistência Técnica(Formação de pessoal não docente e estudantes, aconselhamento em relação ao curricula e na
área da gestão de IES, formação em investigação e envio de livros e equipamento para
instituições parceiras.)
Investigação(Centros de investigação de excelência,
incorporação de perspectiva internacional nos programas e actividades de investigação
existentes, colaboração com parceiros internacionais, desenvolvimento de investigação
comparativa, projectos, disseminação de resultados e partilha de conhecimento através de redes internacionais, estabelecimento de redes,
participação em actividades de investigação e desenvolvimento a nível internacional, mobilidade
de investigadores)
Formas de internacionalizaçã
o
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8Desafios à internacionalização
Falta de interesse e motivação dos professores Pode ser devido à falta de reconhecimento ou recompensas
Custos da internacionalização É necessário investir tempo e dinheiro para assinar e operacionalizar um Acordo
A internacionalização é dificil de delegar Implica o envolvimento da direcção da escola (Director, Reitor) da IES, viagens
frequentes para conhecer os parceiros e manter as parcerias vivas. Nº insuficiente de bolsas para mobilidade
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9Desafios à internacionalização
Desafio intercultural Conhecimento internacional, competências internacionais
Língua Qualidade do ensino
IES internacionais não têm obrigatoriamente o mesmo nível de qualidade
Acreditação de programas Reconhecimento de competências Sistema de créditos
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10O que é necessário para implementar uma estratégia de internacionalização?
Compromisso e apoio da administração (Diretor, Reitor) Apoio e envolvimento do pessoal docente e não docente Existência de um Gabinete de Relações Internacionais,
Gabinete de Apoio a Projectos Fundos financeiros adequados Incentivos e recompensa para a Escola e o pessoal Existência de canais de comunicação
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O processo de internacionalização de uma IES
O CASO DO ISCAP / IPP
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12Descrição do caso
ISCAP – uma das escolas do Politécnico do Porto 3900 estudantes, 230 docentes, 60 funcionários não
docentes Licenciaturas e mestrados, pós graduações,
especializações, cursos de curta duração Internacionalização começa em 2004 com a criação
do Gabinete de Relações Internacionais (GRI)
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13Marcos
2004 – Início da internacionalização com a criação do GRI 2005 – Membro da Rede Europeia SPACE – www.space-network.org 2006 – 1ª Semana Internacional 2008 – Unidades curriculares em inglês para estudantes; Semana de Orientação para alunos
estrangeiros 2009 – Criação do Gabinete de Apoio a Projectos 2011 – Programa Culturas em Movimento - disseminação da cultura dos estudantes
internacionais; COMAP (estudantes colaboram na recepção dos seus colegas estrangeiros) 2012 – Primeiro duplo diploma 2014 – Primeiro grau / diploma conjunto (joint programme) 2015 – Colaboração com o Brasil – Rede ACINNET
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14Mobilidades - evolução
EU
América do Sul
Rússia + Ucrânia + Bielorrússia e outros países vizinhos
África Outros
Total
2011 120 24 16 84 6 2502012 144 33 19 75 8 2792013 147 33 29 64 10 2832014 138 40 30 61 9 2782015 189 96 23 51 12 371
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15Mobilidades Países de Língua Portuguesa
Países 2011 2012 2013 2014 2015 TotalBrasil 20 28 31 37 94 210Timor Leste 2 1 2 2 7Angola 26 21 11 12 10 80Cabo Verde 54 50 46 41 31 222Guiné-Bissau 1 1 1 1 4Moçambique 1 1 3 4 5 14São Tomé e Príncipe 1 2 3 4 3 13
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16Mobilidades corrente ano lectivo
Mobilidade INcoming Mobilidade OUTgoing
2015 (2ºS 14-15) + (1ºS 15-16) - IN
2015 (2ºS 14-15) + (1ºS 15-16) - OUT
Estudantes 253 72
Docente 49 40
Staff 17 11
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Projectos
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160
2
4
6
8
10
12Evolução no nº de projectos aceites
6 projectos activos. 1
coordenado pelo ISCAP
4 projectos coordenados pelo ISCAP
Total: 36 projectos em 11 anos
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Lições aprendidas
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Começamos com mobilidade de estudantes (mais fácil, acesso a bolsas). Em 11 anos o número de mobilidades IN cresceu de perto de 0 para cerca
de 200. Crição do Gabinete de Relações Internacionais,
nomeação de uma pessoa responsável (com adequada competência e motivação)
Criação do GAP - apoio Apoio forte por parte da direcção da Escola.
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Participação em redes europeias (ex: Rede SPACE). Ajudou a estabelecer e seleccionar contactos, a dar a conhecer a Escola
aos parceiros, a criar uma reputação e imagem fora do país, a construir relações de confiança.
Confiança – muito importante para o estabelecimento de Duplos Diplomas e Programas Conjuntos.
Apoio financeiro (ex. Organização de eventos, viagens para participar nas reuniões da rede ou em outros eventos Internacionais).
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Envolvimento da Associação de Estudantes Acolhimento de estudantes IN, Apoio na integração dos estudantes estrangeiros
Organização de eventos internacionais na Escola com o envolvimento da comunidade e comércio locais (que pôde promover os seus produtos)
Optimização das bolsas para mobilidade de professors e staff de forma a permitir aumentar o nº de mobilidades (há mais professores do que bolsas).
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Desenvolvimento de um programa totalmente em inglês (+ de 60 ECTS).
Oferta de cursos de inglês para professores. Motivação e envolvimento dos professores. Avaliação de desempenho de docentes
Forte “motivação” para começar a investigar, ir a conferências e publicar (extrínseca)
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24Conclusão
Não foi, não é, tarefa fácil Vários factores estão envolvidos no processo
Organizacionais, individuais (intrínsecos e extrínsecos) Parte de uma decisão estratégica Deve ser vista como um investimento no futuro
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27Descrição do caso (2)
Objectivo evolução na internacionalização desta escola identificar os obstáculos e elementos potenciadores da internacionalização
Metodologia entrevista dos principais intervenientes no processo (a pessoa
responsável pelo Gabinete de Relações Internacionais (GRI), Responsável pela Gestão de projectos (GAP) e Vice-presidente responsável pela dimensão da internacionalização da escola)
análise documental dos relatórios produzidos pelos GRI e GAP.