o dever e a virtude
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Esta apresentação pertence a Dr. Sergio Menezes e ao Grupo Espirita Conceição de Jacarei.TRANSCRIPT
O DEVER E A VIRTUDE
SEDE PERFEITO - ESE
O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma,e , em seguida, para com os outros.
O dever é a lei da vida.
O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.
É ao mesmo tempo juiz e escravo em causa própria.
Lázaro. (Paris, 1863.) E.S.E
A Virtude
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso.
S. Vicente de Paulo era virtuoso Praticava o bem com
desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmo.
Toda criatura que possui virtudes não as ostenta. Tal qual a violeta, simplesmente espalha seu discreto perfume e se esconde entre a folhagem farta.
O vós todos a quem a fé espírita aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem, jamais esbarreis em colher elogios, porque
Mais vale pouca virtude com modéstia, do que muita com orgulho. Pelo orgulho é que as humanidades sucessivamente se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se hão de redimir.
François-Nicolas-Madeleine. (Paris, 1863.)
Dever e Trabalho Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no
dicionário da realidade.
Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove as tarefas consideradas maiores.
* A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho
nos retrata por dentro.
Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.
* Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o
trabalho se transforma na alegria do trabalhador. Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.
DEVER - MOMENTO ESPÍRITA
Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso? Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais
ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes. A evolução é uma conquista individual, por meio
da qual se transita da ignorância para a sabedoria. Em suas primeiras experiências terrenas, os
espíritos são grandemente guiados pelos instintos. De modo gradual, desenvolvem a vontade e
conquistam a liberdade de optar. Em decorrência de sua ignorância, as opções que
fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes (o amadurecimento do senso moral).
DEVER E FANTASIA
Em sua busca pela felicidade, o homem não raro embrenha-se em caminhos tortuosos.
É frequente a confusão entre ser feliz e realizar fantasias.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa
Para a criatura irrefletida pode parecer necessário que todos os seus sonhos se concretizem para que ela se considere plena.
Realizado um projeto, surge logo outro, mais ambicioso.( casas, carros , sucesso...)
Se for necessário realizar todos os sonhos para o homem se sentir pleno, a frustração será sua constante companheira.Por outro lado, ao desavisado pode parecer que tudo é legítimo para alcançar suas metas.
Talvez toda dificuldade seja considerada uma desgraça, um obstáculo a ser removido a qualquer preço.
Se o casamento não vai bem, pode parecer melhor terminá-lo de vez, para encontrar outra pessoa que seja perfeita.
O familiar doente ou de difícil convívio quiçá se afigure alguém a ser evitado a todo custo, sob o falso pretexto de preservar a própria.
A VIRTUDE DA DISCIPLINA
A disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo.
O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem.
Por exemplo, o pai que disciplina seu filho ou o comandante que conduz suas tropas sob um regime disciplinar severo
Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras.
Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual.
A criatura indisciplinada permanece como sempre foi.
A disciplina atua no plano da vontade Ela estabelece regras e define como deve ser o
comportamento futuro. O homem disciplinado diz a si mesmo que deve
fazer e se mantém firme no propósito. A disciplina consiste em uma força interior que
permite a alteração de velhos hábitos. Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas
de colocar em prática o que se decidiu. Certamente há vacilos, mas logo o homem
disciplinado retoma seu projeto inicial. Ele não se permite desistir, quando percebe a
viabilidade da meta que elegeu para si.
A destinação do Espírito humano é excelsa. Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de
hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento.
Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança.
Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós.
Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados.
O abandono de vícios é lento e doloroso. Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento.
Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade.
O progresso é uma das leis da vida e o homem é sempre chamado a burilar-se, aperfeiçoar-se, tornar-se melhor e mais forte.
As dificuldades têm a finalidade de ajudar a desabrochar o anjo que em todos reside, mediante o exercício das virtudes cristãs.
Felicidade não é sinônimo de cofres cheios, vaidades satisfeitas, absoluta ausência de problemas e desafios.
Felicidade, pois, não é ter tudo o que se quer mas estar em harmonia com a própria consciência e com as Leis Divinas.
Não há felicidade sem paz e não há paz sem deveres rigorosamente cumpridos.
Qual o caminho mais curto para alcançar a plenitude da vida?
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
O Cristo, Modelo e Guia da Humanidade, é exemplo de virtude :
A piedade é a virtude que mais nos aproxima dos anjos.
A felicidade nossa está no dever cumprido.
Emmanuel