o impacto da excessiva... texto revisado

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  • 7/24/2019 O Impacto Da Excessiva... Texto Revisado

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    O impacto da excessiva identifcao projetiva materna nodesenvolvimento in:

    Projective Identification and Psychotherapeutic Technique, Cap. V, London, Karnac, 1992

    Thomaz Ogden

    O conceito de identificao serviu historicamente como um veculo para conceitualizar a interface entre

    relaes de objeto e organizao psicolgica individual. Isso tem envolvido terapeutas e analistas na tarefa dechegar a um acordo sobre as maneiras pelas uais os atributos psicolgicos de uma pessoa passam a fazer partede outra. !"airbairn# $%&'( "raiberg et al.# $%)&( "reud# $%* $%$&b( +untrip# $%,$( -artmann# $%%( /ernberg$%,,# $%),( /night# $%0*( 1oe2ald# $%,'( 3chafer$# $%,45.

    6essa tradio# o presente captulo e7amina a forma de identificao demonstrada por um grupoespecfico de pacientes. 8ssa forma de internalizao ser9 e7plorada para apurar posteriormente o conceito deidentificao e contribuir com o nosso pensamento sobre as interaes da presso materna e o processopsicolgico da criana.

    O foco clnico estar9 num grupo de pacientes ue demonstram certa forma de identificao com suasmes# em particular# com os aspectos conflitivos dela. 8sses pacientes parecem :pegar; a patologia materna#especialmente a viso materna deles# colorida pela prpria patologia !materna5# como um modelo paraidentificao ue < refletido em suas auto=representaes# em suas relaes de objeto e em muitas caractersticasda organizao de seu ego. > histria inicial desses pacientes < dominada pela figura de uma meprofundamente envolvida nos seus prprios problemas ? problemas em relao aos uais ela falhou em protegera criana. 6o grupo de pacientes estudado# e7emplos de tais preocupaes maternas incluem@ uma meconsumida por desejos de ue a criana fosse uma personificao de um aspecto de si prpria ue eraintensamente odiado e altamente idealizado( outra me ue tinha a necessidade de ue o bebA restaurasse seurelacionamento com sua prpria me# ue havia morrido uando ela tinha $* anos( e# finalmente# uma meconsumida por desejos e medos relacionados B se7ualidade da criana# por causa de seus prprios desejos#medos e desapontamentos sobre sua prpria se7ualidade.

    Tais circunstCncias tornam=se patogAnicas uando as tentativas da me de lidar com seus problemasinterferem em sua habilidade de responder empaticamente a seu filho. Tal interferAncia pode ocorrer uando ame# tentando lidar com sentimentos no aceitos conscientemente# desenvolve de forma e7cessiva processospsicolgicos e modos de comportamento como separao# negao# identificao projetiva e atividadeimpulsiva.

    Dma discusso clnica do processo de internalizao do conflituado estado psicolgico da me ser9usada como veculo para formular uma hiptese do processo de desenvolvimento B luz dessa identificao# epara oferecer alguns pensamentos sobre o uso especfico da identificao prim9ria como uma resposta defensivaB e7cessiva identificao projetiva materna.

    HISTORIAL CLNICO

    > senhorita E. < uma mulher solteira de 0 anos nascida em +ales( estava trabalhando como secret9rianuma grande cidade americana uando decidiu procurar psicoterapia. 3ua vida havia se tornado :insuport9vel;#resultado de sua desesperada saudade do e7=namorado ue havia terminado o relacionamento. Incapaz de viversem ele# ela se sentiu B beira do suicdio. > paciente pensava constantemente nesse homem ue a haviadecepcionado. > senhorita E. ruminava sobre as coisas ue ela poderia ter feito para evitar o fim dorelacionamento e o ue ela poderia fazer para ue ele a aceitasse de volta.

    8ssa foi a uarta vez em $' anos ue a paciente se envolvera num intenso e dependente relacionamentoue acabara dessa forma. 8la havia feitopsicoterapia por um ano aps o terceiro desses relacionamentos. 8ssa

    $Os termos imitao# introjeo e identificao sero usados para referir=se aos tipos de internalizao segundoo esuema criado por 3chafer !$%,45. Schafer, R. (1968). The Mechanisms of Defence. Int. J. Psycho-Anal., 49:49-62.

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    terapia foi encerrada uando o terapeuta dei7ou a 9rea. Fezoito meses depois# a paciente procurava terapia pelasegunda vez.

    > senhorita E. parecia ser consideravelmente mais velha do ue seus 0 anos e dava a impresso de serantiuadae um poucodescuidada# recusando=se# de alguma forma# a aceitar o fato de ue os tempos haviammudado. 8la parecia esgotada e cansada( seus olhos estavam vermelhos# provavelmente por chorar e nodormir.

    Fesde ue a senhorita E. tinha $4 anos ela possua um desejo consciente de encontrar um homem ue aamasse e pudesse aliviar seus intensos sentimentos :of longing; e de incompletude. Os envolvimentos ue

    dominaram a vida adulta da paciente eram to semelhantes ue a descrio de um serve para os outros uatro.1ogo depois do fim da terapia passada# a paciente se envolveu com um advogado ue havia tido uma

    longa s paciente sabia disso# mas fingiu no verue ele no e7pressava nenhuma afeio por ela. > 3enhorita E. tornou=se cada vez mais e7igente do afeto doadvogado# at< ue ele# aps $0 meses# disse ue ela era :muito para ele; e terminou o relacionamento. >paciente apareceu em seu escritrio implorando para ue ele a aceitasse de volta e telefonou para ele v9riasvezes por dia. 8la chorou no trabalho# tirou licenas m

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    se recusava constantemente a ir vA=la. > fantasia da criana de se tornar uma famosa bailarina omitia a fJria dame# ue a acusava freGentemente de viver num mundo de sonhos.

    > me da paciente repetidamente a ameaava# dizendo ue ia mand9=la para morar com uma tia em1ondres. >os seis anos# e de novo aos nove# a senhorita E. foi mandada para 1ondres por um mAs# uando ame :no podia mais suportar;. Fepois# uando a paciente tinha $$ anos# sem aviso# a me saiu de casa paramorar com um homem $* anos mais jovem. 8la voltou depois de seis meses# decepcionada e derrotada. Loucodepois# a paciente e sua famlia se mudaram para os 8.D.>. Os ataues verbais duraram at< a paciente sair decasa# aos $4 anos. Tendo feito bem a escolasecund9ria# a paciente foi aceita na Dniversidade. 6o entanto# seus

    pais se recusaram a pagar os custos do ensino# mesmo podendo fazA=lo e# por fim# a paciente mudou=se paraoutra cidade# onde comeou a trabalhar como secret9ria. >lguns anos depois# ela se envolveu com o primeirodos uatro relacionamentos ue dominaram os anos seguintes de sua vida.

    > senhorita E. insistiu ue ela achara ue sua terapia anterior a havia ajudado muito e ela faria ualuercoisa para se tratar outra vez. 6a terapia de duas vezes por semana ue ser9 apresentada aui# a paciente logoestabeleceu um padro para ocupar as horas com descries detalhadas dos Jltimos insultos# constrangimentos ehumilhaes ue ela havia sofrido nas mos de seu namorado mais recente. 8sses monlogos eram entrelaadoscom repetitivas narrativas de seu intenso desejo de ter esse homem# e o sentimento de ue ela no poderia viversem ele. >s descries eram feitas em um tom montono e persistente ue no refletiam ualuer habilidadedela tomar distCncia do material ou entendA=lo. >l

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    monlogos da paciente. 8la comeou a falar uase e7clusivamente nas ameaas de abandono ue a me fazia enas trAs diferentes ocasies em ue ela realmente o fez.

    O conhecimento dos temas :transferAncia=contratransferAncia; e seu elo com o tema do abandonolevaram o terapeuta a falar para a paciente@ :3into ue as descries repetitivas ue vocA faz em cada sesso sode alguma forma um ataue a mim# uma provocao para me estimulara atacar vocA# precisamente do mesmomodo como sua me fazia. Talvez assim# vocA encontrasse certo conforto# pois# apesar de tudo# pelo menos vocAsabia ue sua me estava l9 uando ela estava atacando vocA;.

    Dma sutil mudana ocorreu nesse ponto. > paciente parecia no se sentir tocada por essa interpretao

    no mais do ue por outras intervenes# mas pela primeira vez uma coisa diferente aconteceu. 6as sessesseguintes# a senhorita E. continuava com suas montonas descries# por paciente no mais cumprimentava o terapeuta com um aceno de cabea ao se encaminhar parasua cadeira no incio da sesso( ela no fazia referAncia ao conteJdo dos encontros anteriores( seus sonhos erammuito vagos e s possuam uma pessoa@ ela mesma. O terapeuta se encontrou lutando preferencialmente paramanter=se como objeto atormentado# ao inv

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    ingenuidade falar ue uaisuer aruivos eram totalmente imunes de vandalismo. > paciente disse:taciturnamente; ue esperava# de alguma forma# ser humilhada publicamente uando ela fosse a ualuerclnica e ue achava ue ela simplesmente teria ue viver com esse perigo.

    >o longo das semanas seguintes de terapia# a paciente foi capaz de abordar o nvel transferencial de suasansiedades. 8la notou ue# embora tivesse medo de m senhorita E. disse odiar esse sentimento estranho e assustador associado Bs memrias# eue podia escutar um som fino# de alta freGAncia e :vazio; ue aparecia junto com o sentimento. > pacientedisse ue o som parecia de um filme de fico cientfica sobre o espao sideral. O som de alguma forma alembrava de um container de ao ino7id9vel grande# limpo e vazio# ue :no tinha nem mesmo impressesdigitais nele;. Os sentimentos de solido como no espao sideral e de vazio ue a paciente sentira com certafreGAncia na presena de sua me foram sentidos fortemente nas sesses durante v9rios meses. >lgumas vezesa paciente disse sentir=se nauseada por essas sensaes e disse ter medo ue# uando acabasse a sesso# ela s selembrasse do terapeuta como um homem em uma sala semi=escura# perdido em pensamentos e inconsciente deue ela havia sentado com ele durante as sesses.

    Nuitas das uestes dominantes nessa fase do trabalho foram esclarecidas aps a paciente ter assistido B

    e7ibio do :O N9gico de Oz; na TQ. 6essa sesso# a senhorita E. descreveu uo aterrorizada ela se sentiraem relao ao filme# em sua infCncia. Fisse ue enuanto assistia ao filme# ficara muito tocada no final# uandoForothR descobre ue o N9gico < um homem peueno e careca e# com raiva pela decepo# grita@ :QocA < umhomem muito malvado;. 8 o N9gico responde :6o# ForothR# eu no sou um m9gico muito bom# mas no souum homem mau;. > paciente# dolorosamente chorando disse@ :8u sou como o N9gico. 8u no era to especialcomo ela precisava ue eu fosse# nem to feia. 3e no fosse uma m9gica# no era nada para ela;.

    6os meses seguintes de terapia# v9rios aspectos desse relacionamento anterior foram e7pressos natransferAncia. 8m um momento# a paciente comeou a sentir ue tinha uma importCncia especial para oterapeuta# talvez como a paciente principal. 6o meio disso# a paciente ficou muito ansiosa e pediu ao terapeutaem uma sesso ue desse a ela atestado de ue ela chegara atrasada em seu trabalho# numa certa manh# devido

    &

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    B consulta. >nalisando o pedido# ela notou ue pedira o atestado apenas por crer ue ela era to irreal para eleue ele no seria capaz de saber seu nome sem olhar em seus aruivos. 8m outras oportunidades# houve intensadesesperana entre as sesses# derivada do sentimento de ue ela no e7istia para o terapeuta uando no estavacom ela.

    8sse material foi discutido em termos dos sentimentos da paciente de ue ela no e7istia para a me ano ser como a criana vil# feia e teimosa ue a me precisava desprezar e atormentar# ou a criana ue podiarefletir o ardor do sentimento da me por si mesma no 9lbum de fotografia.

    8nuanto a profunda tristeza dessas id paciente tamb senhorita E. pode tamb

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    internalizadas pela paciente'. > histria < repleta de e7emplos da dificuldade da me em responder a taisaspectos das necessidades# desejos e interesses da paciente ue no eram simplesmente e7tenses do ue a meprecisava ue a paciente fosse.

    > paciente comoventemente retratou na transferAncia aspectos do impacto de suas primeirase7periAncias com a me. > paciente esteve notoriamente rela7ada nas sesses por v9rias semanas no incio dosegundo ano de terapia e pareceu e7perimentar consider9vel prazer e satisfao nos encontros. 6a sesso uemarcou o fim desse perodo# a paciente entrou# sentou=se e imediatamente comeou a chorar. O terapeutaperguntou=lhe o ue estava errado. 8la e7plicou ue havia sido 7ingada por seu patro. 8nto# disse ao terapeuta

    para ir em frente com o ue ele tinha em mente para a sesso do dia# acrescentando ue no ueria interferir noue ele havia planejado para o encontro.

    O terapeuta ficou chocado com o ue ouvira e disse@ :QocA est9 dizendo ue sente ue tenho umplanejamento para cada sesso e ue eu tenho ue cumpri=lo a ualuer custo# e ue meus planos no tAmabsolutamente nada a ver com o ue vocA est9 sentindoP;. > paciente disse ue era isto mesmo# e ue estavacuriosa porue o terapeuta havia chamado auilo de :um sentimento dela; uando ela pensava ue auilo eraum fato.

    8sse tema veio B tona v9rias vezes# mas em formas diferentes. Dma vez ue o terapeuta estavarazoavelmente certo de ue no estava sendo insensvel com a paciente# o material podia ser entendido comouma s paciente estavagradativamente apta a en7ergar tais interaes com o terapeuta como uma recriao de seu relacionamento com

    a me# onde a satisfao de necessidades maternas especficas foi um substituto a respostas emp9ticas ao estadointerior da criana.

    > histria ue a senhorita E. apresenta e a relao terapAutica ue ela estabeleceu oferecem amplaevidAncia da presena de uma intensa e circunscrita interdependAncia me=filha. 8ssa interdependAncia pode serentendida como tendo sido baseada na projeo da patologia materna# de tal modo# ue aspectos altamenterestritos da relao com a criana assumiram uma importCncia crtica# dei7ando a me virtualmente esuecida einsensvel a ualidades e aspectos da criana ue apareciam fora do foco da patologia materna projetada!+reenacre# $%&%5. Momo descrito acima# a me da senhorita E. oscilava entre intensos sentimentos degrandiosidade irradiante e# igualmente intensos sentimentos de desvalia e dio a si mesma. >mbos ossentimentos se tornaram a base para a poderosa identificao projetiva# tendo a paciente como receptora.8nuanto a paciente estava agindo em congruAncia com essas identificaes projetivas# aspectos da paciente

    eram terrivelmente importantes para a me# mas o alcance dessas identificaes projetivas era limitado. >paciente sentia ue# nauelas ocasies em ue ela era incapaz de ser a personificao dos aspectos projetados dame# ela dei7ava de e7istir para a mesma.

    Eesumindo# a senhorita E. apresentou a figura de sua me como uma mulher poderosa ue precisava uesua filha fosse o refle7o de um aspecto especfico de sua prpria patologia ? o malvado ou o maravilhosoN9gico. Nais especificamente# a patologia da me parecia ser caracterizada pela ciso das representaes doself = e do objeto = em partes idealizadas e denegridas. 8ssa separao era mantida pela identificao projetiva eera refletida num vai e vem da idealizao de si e do objeto para sentimentos de desvalia e desespero. >san9lises da transferAncia e da contratransferAncia sugeriram ue a paciente se sentia real para a me somenteuando estava num relacionamento atormentado=atormentador# e ue aderira a essa forma de se relacionar paraevitar a sensao de no e7istir para ela. Dma ansiedade b9sica da paciente com a me# com seus namorados e

    na terapia era um medo de ser e7posta como diferente dauilo ue ela era nas fantasias projetivas da me. >senhorita E temia ue isso acontecesse# porue assim# ela estaria fora da esfera do ue era significativo para ame e estaria sem maternagem e desprotegida. Kualuer reconhecimento de estar separada da fantasia da me

    'Deve-se ter em mente que as falhas da resposta materna que apreendemos atravs de nosso trabalho comnossos pacientes so necessariamente reflexos da experincia subjetiva do paciente e no necessariamente

    apresentam correspondncia direta real capacidade de empatia da me. pesar de sempre vermos o passadodo paciente pelas lentes da subjetividade do mesmo! a reconstru"o continua sendo uma parte importante do

    trabalho anal#tico.

    )

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    era e7perimentado como uma ameaa B relativa segurana do euilbrio em ue a paciente era para sua me oue sua me necessitava ue ela fosse.

    O DESENVOLVIMENTO DE UMA IDENTIFICAO DEFENSIVA

    Olhando a internalizao da patologia materna de uma perspectiva de desenvolvimento# a discusso deveser centrada imediatamente ao redor da mudana de padro dos modos como a me e a criana compreendemuma a outra. 6o incio# a me suficientemente boa e seu bebA sentem um ao outro como se fossem um s.

    !Nahler#$%,4( 3pitz# $%,&( Sinnicott# $%&,5. 6o h9 :dentro; nem :fora;# self ou outro. O papel da me senhorita E. nos d9 algumas indicaes de ue sua me era a :me suficientemente boa; nesseprimeiro est9gio# ue pode tirar prazer genuno em cuidar de seu bebA e em atender as necessidades deleTambsenhorita E. foi perita em criar um ambiente de :holding; ao terapeuta por um breve perodo de tempo enuantoele estava doente@ de modo solcito e divertido# a paciente e7pressava sua preocupao em relao a ele# em umcarto no ual parodiava os rem habilidade da 3ra. E. em ajudar a paciente acriar uma 9rea transicional de e7periAncia foi perturbada pela intruso de sua patologia nos seus esforos deempatia. > paciente dava=nos evidAncia de ue sua me dei7ara de ser meio responsivo fle7vel !um espelho5 e#ao inv internalizao da patologia da me por parte da senhorita E. pode ser entendida nos termos de um

    modo especfico de defesa# empregado pela criana# na sua tentativa de proteger a si mesma de umreconhecimento prematuro da separao imposta a ela pela e7cessiva identificao projetiva materna. > crianalutava para manter a iluso de ue era ela prpria# e no um objeto e7terior# com motivos e desejos diferentesdos seus# ue ela sentia nos impactos maternos. > criana tentava criar a iluso de ue seus gestos espontCneoseram caracterizados especificamente por auelas caractersticas da patologia da me ue eram comunicadospela identificao projetiva. 8la lutava para manter a insustent9vel iluso de ue fora ela uem criara oshumores e sentimentos conflituados ue ela estava percebendo# mesmo ue estivesse em desacordo com asensao ue ela estava encontrando algo ue nada tinha a ver com ela.

    8ssa iluso defensiva no < de forma alguma euivalente B criao do objeto transicional normal# ue peculiar identificao defensiva em discusso pode ser entendida como surgindo do fracasso da meem proteger adeuadamente a criana de sua patologia# e7pondo=a# ento# a uma prematura consciAncia daseparao do objeto. > mistura da representao internalizada do conflito materno em tantos aspectos dasestruturas e organizaes psicolgicas em desenvolvimento# reflete o imenso esforo em negar a separao e amale9vel e incompleta natureza da psiue da criana no est9gio em uesto. O propsito no < modelar o selfatrav

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    $henomena X$%&$Y.Mhapter ZQIII.Sinnicott# F.S. !$%)&5. Through Lediatrics to LsRcho=>nalRsis.$rimar% /aternal $reoccupation

    X$%&,Y.Mhapter ZZIQ.

    Traduo@ +abriel -eller !modificada por Mristina +ondim para uso do 6Jcleo Lsicanaltico de3alvador5

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